icms - substituição tributária - regras gerais · 2019-06-27 · fundamentos de aplicação da...
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Apresentação:
Fernanda Silva
Helen Mattenhauer
ICMS - Substituição Tributária -
Regras Gerais
1
A substituição tributária do ICMS é um regime jurídico em que a
responsabilidade pelo ICMS devido em relação às operações ou
prestações é atribuída a outro contribuinte que não realizou a
operação que originou o fato gerador, mas que tem relação
indireta com ele.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Forma preferida de tributação
Facilidade de Fiscalização
Diminuição na Sonegação
Fundamentos de aplicação da Substituição Tributária
Artigo 150, § 7° - Constituição Federal
Lei Complementar nº 87/1996 (art. 150, § 2°, XII, “b’ da CF)
Lei Estadual – SP -Lei nº 6.374/1989
Simples Nacional
Lei Complementar nº 123/06 Art. 13, § 1°, XIII, “a’:
Resolução CGSN n° 140/18, art. 28.
RICMS/SP: art. 263 e art. 268.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Sujeitos da operação
• Contribuinte substituto – é aquele que a legislação
determina como responsável pelo recolhimento do ICMS, cujo
fato gerador não deu causa.
Também é chamado de sujeito passivo por substituição.
• Contribuinte substituído – é aquele que dá causa ao fato
gerador, mas não recolhe o ICMS decorrente, pois a
legislação atribui ao substituto a obrigação de recolher referido
imposto.
Pode ser o substituído intermediário ou final.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Modalidades
• Antecedentes/diferimento
• Concomitante – mercadoria/transporte
• Subsequente/para trás
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Substituição tributária das operações antecedentes
• Denominada também de substituição tributária “para trás”, é a
modalidade em que a lei transfere a responsabilidade do
recolhimento do ICMS para determinado contribuinte paulista
que participe de uma das subsequentes etapas da circulação
da mercadoria.
• Nesta hipótese há a alteração do contribuinte responsável pelo
recolhimento do imposto, e a postergação do momento do
recolhimento.
• Normalmente denominada de diferimento.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Diferimento
Remetente
SP
Saída com aplicação do diferimento
Nota fiscal sem destaque do ICMS
• Interrupção do diferimento na entrada
• “Destinatário” recolherá o ICMS devido
na operação do remetente
• Pagamento escritural (regra)
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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Destinatário
SP
Diferimento
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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Remetente
SP
Saída com aplicação do diferimento
Nota fiscal sem destaque do ICMS
• Interrupção do diferimento na saída
• “Destinatário” recolherá o ICMS devido
na operação anterior e o ICMS da sua
operação de saída
Destinatário
SP
Substituição tributária das operações concomitantes
• Nesta modalidade de substituição tributária a lei atribui a
responsabilidade pelo recolhimento do imposto incidente sobre
a operação e a prestação a um contribuinte.
• Esta substituição tributária foi implementada com o intuito de
facilitar o controle e a fiscalização das prestações de serviço
de transporte que acontecem concomitantemente com
operações de circulação de mercadorias.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Tomador
do serviço
SP
Destinatário
SP ou
outro Estado
Recolherá dois ICMS (para o Estado de São Paulo):
• ICMS decorrente da venda da mercadoria
• ICMS decorrente da prestação de serviço de transporte
Não recolherão ICMS por conta
da prestação de serviço de transporte
Operações concomitantes – Art. 316 do RICMS
Nota fiscal da mercadoria – ICMS
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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TRANSPORTE DE CARGAS
Contribuinte de outro Estado ou Autônomo
Substituição tributária das operações subsequentes
Também conhecida como substituição tributária “para frente” ou progressiva, é
a modalidade em que a lei determina que o estabelecimento substituto
tributário deve recolher o ICMS das operações futuras, que se presume a
ocorrência.
Desta forma, o contribuinte substituto deverá recolher dois ICMS:
“ICMS próprio”, que se refere à sua operação de circulação de mercadoria;
e
“ICMS ST”, referente às operações futuras (de ocorrência presumida), cujos
fatos geradores outros contribuintes praticarão.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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VarejoAtacado Consumidor ICMS
Indústria ICMS ICMS
VarejoAtacado Consumidor
ICMS
Indústria
ICMS ST
+
Operação sem aplicação da substituição tributária
Operação com aplicação da substituição tributária
Comparativo:
ICMS ICMS
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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VarejoAtacado Consumidor ICMS
Indústria ICMS ICMS
VarejoAtacado Consumidor
ICMS
Indústria
ICMS ST
+
Operação sem aplicação da substituição tributária
Operação com aplicação da substituição tributária
Comparativo:
ICMS ICMS ICMS ICMS
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Características da substituição tributária das operações subsequentes
• Recolhimento de dois valores de ICMS: “ICMS próprio” e “ICMS ST”
• Recolhimentos independentes - uma guia para cada valor de ICMS
• Apurações individualizadas
• Saldos (credor ou devedor) individualizados e incomunicáveis
• Valor do ICMS ST é somado ao valor total da NF – “repasse” para o
destinatário
• Parcela do Imposto Retido – representa o valor do ICMS devido em cada
operação, ainda que não destacado
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Cláusula primeira . Os acordos celebrados pelas unidades federadas para fins de
adoção do regime da substituição tributária do Imposto sobre Operações Relativas à
Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte
Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) devido nas operações
subsequentes observarão o disposto neste convênio.
§ 1º O disposto no caput desta cláusula aplica-se também ao imposto
correspondente à diferença entre a alíquota interna da unidade federada de
destino e a alíquota interestadual incidente sobre as operações interestaduais com
bens e mercadorias destinadas ao uso, consumo ou ativo imobilizado do
destinatário contribuinte do imposto.
§ 2º As referências feitas ao regime da substituição tributária também se aplicam ao
regime da antecipação do recolhimento do ICMS com encerramento de tributação.
Cláusula segunda . A adoção do regime de substituição tributária nas
operações interestaduais dependerá de acordo específico celebrado pelas
unidades federadas interessadas.
Convênio ICMS 142/2018
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§ 3º Compete à unidade federada que instituir o regime de substituição tributária, nas
operações interestaduais a ela destinadas instituir também, em relação às
operações internas, aplicando-se, no que couber, o disposto neste convênio.
§ 4º Os acordos firmados entre as unidades federadas poderão estabelecer
normas específicas ou complementares às estabelecidas neste convênio.
Cláusula terceira. Este convênio se aplica a todos os contribuintes do ICMS,
optantes ou não pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e
Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte -
Simples Nacional, nos termos da alínea a do inciso XIII do § 1º do art. 13 da Lei
Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006.
Cláusula quarta. O sujeito passivo por substituição tributária observará as
normas da legislação tributária da unidade federada de destino do bem e da
mercadoria.
Convênio ICMS 142/2018
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Cláusula sexta Para fins deste convênio, considera-se:
I - segmento: o agrupamento de itens de bens e mercadorias com características assemelhadas de
conteúdo ou de destinação, conforme previsto no Anexo I deste convênio;
II - item de segmento: a identificação do bem, da mercadoria ou do agrupamento de bens e
mercadorias dentro do respectivo segmento;
III - especificação do item: o desdobramento do item, quando o bem ou a mercadoria possuir
características diferenciadas que sejam relevantes para determinar o tratamento tributário para fins
do regime de substituição tributária;
IV - CEST: o código especificador da substituição tributária, composto por 7 (sete) dígitos, sendo
que:
a) o primeiro e o segundo correspondem ao segmento do bem e mercadoria;
b) o terceiro ao quinto correspondem ao item de um segmento de bem e mercadoria;
c) o sexto e o sétimo correspondem à especificação do item.
Convênio ICMS 142/2018
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Cláusula sétima...
§ 2º As reclassificações, agrupamentos e desdobramentos de códigos da NCM/SH não
implicam em inclusão ou exclusão de bem e mercadoria, classificados no código da
referida nomenclatura, do regime de substituição tributária.
Cláusula oitava. O contribuinte remetente que promover operações interestaduais
com bens e mercadorias especificadas em convênio ou protocolo que disponha sobre o
regime de substituição tributária poderá ser o responsável, na condição de sujeito
passivo por substituição, pela retenção e recolhimento do ICMS relativo às
operações subsequentes devido à unidade federada de destino, mesmo que o
imposto tenha sido retido anteriormente.
Parágrafo único. A responsabilidade prevista no caput desta cláusula aplica-se
também ao imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna da unidade
federada de destino e a alíquota interestadual incidente sobre as operações
interestaduais com bens e mercadorias especificadas em convênio ou protocolo que
disponha sobre o regime de substituição tributária e destinadas ao uso, consumo ou
ativo imobilizado do destinatário.
Convênio ICMS 142/2018
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Do Documento Fiscal
Cláusula vigésima. O documento fiscal emitido nas operações com bens e
mercadorias listados nos Anexos II a XXVI deste convênio, conterá, além das
demais indicações exigidas pela legislação, as seguintes informações:
I - o CEST de cada bem e mercadoria, ainda que a operação não esteja sujeita
ao regime de substituição tributária;
II - o valor que serviu de base de cálculo da substituição tributária e o valor do
imposto retido, quando o bem e a mercadoria estiverem sujeitos ao regime de
substituição tributária;
III - caso o documento fiscal acoberte operação com bens e mercadorias fabricados
em escala industrial não relevante:
a) no campo informações complementares, a declaração:
"Bem/Mercadoria do CEST ______, fabricado em escala industrial não relevante.";
b) em campo específico, o número do CNPJ do respectivo fabricante.
Convênio ICMS 142/2018
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Do Documento Fiscal
Cláusula vigésima.
§ 1º As operações que envolvam contribuintes que atuem na modalidade
porta a porta devem aplicar o CEST previsto no Anexo XXVI deste
convênio, ainda que os bens e as mercadorias estejam listados nos Anexos
II a XXV deste convênio.
§ 2º Nas hipóteses de inaplicabilidade do regime de substituição tributária
tratadas na cláusula nona deste convênio, o sujeito passivo indicará, no
campo "Informações Complementares" do documento fiscal que acobertar a
operação, o dispositivo em que se fundamenta a referida inaplicabilidade.
§ 3º A inobservância do disposto no caput desta cláusula implica
exigência do imposto nos termos que dispuser a legislação da unidade
federada de destino.
Convênio ICMS 142/2018
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Dos Bens e Mercadorias Fabricadas em Escala Industrial não Relevante
Cláusula vigésima segunda. Os bens e mercadorias relacionados no Anexo XXVII deste
convênio serão considerados fabricados em escala industrial não relevante quando
produzidos por contribuinte que atender, cumulativamente, as seguintes condições:
I - ser optante pelo Simples Nacional;
II - auferir, no exercício anterior, receita bruta igual ou inferior a R$ 180.000,00 (cento e oitenta
mil reais);
III - possuir estabelecimento único;
IV - ser credenciado pela administração tributária da unidade federada de destino dos bens e
mercadorias, quando assim exigido.
§ 1º Na hipótese de o contribuinte não ter funcionado por todo o exercício anterior, inclusive no
caso de início de suas atividades no decorrer do exercício, para fins do disposto no inciso II
desta cláusula, considerar-se-á a receita bruta auferida proporcionalmente aos meses de efetivo
funcionamento.
Convênio ICMS 142/2018
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Dos Bens e Mercadorias Fabricadas em Escala Industrial não Relevante
Cláusula vigésima segunda...
§ 2º Não se consideram fabricados em escala industrial não relevante os bens e mercadorias
importados do exterior ou que possuam conteúdo de importação superior a 40% (quarenta por
cento), nos termos da Resolução do Senado Federal nº 13, de 25 de abril de 2012.
§ 3º O contribuinte que atender as condições previstas nos incisos I a III desta cláusula e
desejar que os bens e mercadorias que fabricam, devidamente listados no Anexo XXVII deste
convênio, não se subsumam ao regime de substituição tributária, deverá solicitar seu
credenciamento à administração tributária da unidade federada de destino dos bens e
mercadorias, mediante a protocolização do formulário previsto no Anexo XXVIII deste convênio
devidamente preenchido, quando for exigido o credenciamento.
§ 4º A relação dos contribuintes credenciados, bem como as informações especificadas no
Anexo XXIX deste convênio, serão disponibilizadas pelas respectivas administrações tributárias
em seus sítios na internet bem como no sítio eletrônico do CONFAZ.
Convênio ICMS 142/2018
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Nota Técnica 2015/003 - Versão 1.94
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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Cupom Fiscal Eletrônico – CF-e - Portaria CAT-147/2012
Artigo 33-B - Nas operações com mercadorias ou bens listadas em convênio específico
firmado entre as unidades federadas, o contribuinte deverá preencher obrigatoriamente
o respectivo Código Especificador da Substituição Tributária - CEST, conforme segue:
I - campo ID I18 (xCampoDet): preencher com “Cod. CEST”;
II - campo ID I19 (xTextoDet): utilizar o Código Especificador da Substituição Tributária -
CEST, conforme definido no convenio ICMS-92, de 20-08-2015.
Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica - NFC-e - Portaria CAT 12/2015
Artigo 4° - A NFC-e deverá ser emitida conforme leiaute estabelecido em Ato COTEPE,
observadas as seguintes formalidades:
§ 5º - Nas operações com mercadorias ou bens listadas em convênio específico firmado
entre as unidades federadas, o contribuinte deverá preencher obrigatoriamente o
respectivo Código Especificador da Substituição Tributária - CEST.24
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Análise da aplicação da substituição tributária – produto
Artigos do Regulamento do ICMS/SP
NCM
Descrição – confronto entre a descrição comercial e a descrição legal
Decisões Normativas CAT:
• 12/2009 – regra geral – descrição e NCM
• 05/2009 – segmento – autopeças
• 06/2009 – segmento – construção civil
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Produtos sujeitos à substituição tributária dentro do Estado de SãoPaulo – “Produtos antigos”
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Arts. 289 e 290 - Fumo ou seus sucedâneos
manufaturados
Arts. 301 a 302 - Demais veículos automotores
Arts. 291 e 292 - Cimento Arts. 303 a 308 - Faturamento do veículo
diretamente ao consumidor
Arts. 293 e 294 - Refrigerante, cerveja, inclusive
chope e água
Arts. 310 e 311 – Pneumáticos e afins
Arts. 295 e 296 - Sorvete Arts. 312 e 313 - Tintas, vernizes e outros
produtos
Arts. 299 e 300 - Veículo automotor de duas rodas
Arts. 411 a 418 - Petróleo, combustíveis ou
lubrificantes, dele derivados, e álcool carburante
Artigo 313-A – Medicamentos Artigo 313-W – Produtos Alimentícios
Artigo 313-C – Bebidas alcoólicas, exceto
cerveja a chope
Artigo 313-Y – Produtos de construção civil
Artigo 313-E - Produtos de perfumaria Artigo 313-Z3 - Ferramentas
Artigo 313-G - Produtos de higiene pessoal Artigo 313-Z5 – Bicicletas
Artigo 313-I – Ração animal (“pet”) Artigo 313-Z11 - Máquinas e aparelhos
mecânicos, elétricos, eletromecânicos e
automáticos
Artigo 313-K – Produtos de limpeza;
Artigo 313-Z13 – Produtos de papelaria;
Artigo 313-O – Autopeças Artigo 313-Z15 - Artefatos de uso doméstico
Artigo 313-S – Lâmpadas elétricas Artigo 313-Z17 - Materiais elétricos
Artigo 313-U – Papel; Artigo 313-Z19 - Produtos eletrônicos,
eletroeletrônicos e eletrodomésticos 27
Produtos sujeitos à substituição tributária dentro do Estado de São Paulo – “Produtos novos”
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Substituto tributário – regra geral
• Estabelecimento de fabricante ou de importador ou arrematante de mercadoria
importada do exterior e apreendida, localizado neste Estado;
• Qualquer estabelecimento localizado em território paulista que receber mercadoria
referida neste artigo diretamente de outro Estado sem a retenção antecipada do
imposto;
• Estabelecimento localizado em outra unidade da Federação, conforme definido em
acordo celebrado por este Estado;
• Qualquer estabelecimento contribuinte paulista que realizar operações cujo
destinatário é contribuinte localizado em outro Estado, e que exista
Protocolo/Convênio ICMS determinando a aplicação da substituição tributária nesta
operação, e colocando-o como o responsável pelo recolhimento do ICMS ST em
favor da Unidade de Federação destinatária.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Substituído tributário
Comércio, atacadista ou varejista, que recebem suas
mercadorias, seja em operação interna como em interestadual,
com a retenção antecipada do ICMS.
Um mesmo estabelecimento poderá em uma situação em
específico ser substituído e em outra substituto, ou ser ambas as
figuras ao mesmo tempo.
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Substituição Tributária – Operação Interestadual
Nova operação
Recolhimento da operação interna não se aplica à operação
interestadual
Aplicação somente quando houver convênio ou protocolo entre os
Estados
Recolhimento do ICMS das operações até o consumidor final que
serão realizadas no Estado de destino
Regra geral fixada no Convênio ICMS 52/2017
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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Convênio e Protocolos
• CONVÊNIO: Constitui um acordo entre os Estados, cujo
elaboração tem por objetivo a concessão de incentivos fiscais,
tem previsão no texto constitucional e na lei complementar,
constituindo-se, por força dessas referidas disposições legais,
como instrumento obrigatório para efeito de aprovação dos
benefícios e favores fiscais concedidos pelos Estados.
• PROTOCOLO: Baseado em regimento interno do Confaz
destina-se a estabelecer procedimentos fiscais comuns entre
as Unidades da Federação, visa otimizar o controle e
fiscalização de determinadas operações e não pode dispor
sobre benefícios fiscais.31
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Convênio e Protocolos
Unilateral (“mão única”)
Bilateral (“mão dupla”)
Regras específicas – complementares ao Convênio 142/2018
Atribuição da condição de responsável tributário ao remetente
Aplicação pode depender de ratificação
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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Convênio e Protocolos
Pode fixar MVA ou indicar o uso do percentual previsto na
legislação interna do destinatário
Pode fixar o pagamento do diferencial de alíquotas na
sistemática da substituição tributária
Base de cálculo do ICMS ST calculada por dentro é previsão
do Convênio ICMS 52/2017 – regra suspensa – análise da
operação interna de cada Estado
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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Substituição tributária – Operação Interestadual – Aplicação
Existência de Convênio ou Protocolo entre os Estados
Mercadoria relacionada no Convênio ou Protocolo por NCM, descrição e
CEST
Aplicação da alíquota interestadual na base de cálculo da operação própria
Base de cálculo da substituição tributária será definida conforme as regras
do convênio, protocolo ou conforme a legislação do Estado de destino
Aplicação de alíquota interna da mercadoria no destino sobre a base de
cálculo da substituição tributária
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
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O contribuinte paulista que realizar operações para
outro Estado que NÃO mantenha Convênio ou
Protocolo com o Estado de São Paulo, deverá realizar
operação normal, sem retenção do ICMS-ST em sua
nota fiscal.
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SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
• INDÚSTRIA
• IMPORTADOR
• ATACADISTA
• VAREJO
SP
NÃO CONTRIBUINTE
Outra UF
CONTRIBUINTE
CONSUMIDOR FINAL
Outra UF
CONTRIBUINTE
INSUMO DE PRODUÇÃO
Outra UF
CONTRIBUINTE
REVENDEDOR
Outra UF 36
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA• Não há cálculo da ST
• DIFAL EC nº 87/2015
• ICMS próprio
• ICMS próprio
• Diferencial - somente se
houver previsão em Conv/Prot
• Em regra não há
cálculo da ST
• ICMS próprio
• ICMS ST
• ICMS próprio
Crédito do ICMS
• Mercadoria de revenda - Substituído – operações
internas sem crédito e sem débito – artigo 278 do
RICMS/SP
• Insumos de produção - estabelecimento industrial –
aquisição de substituído – crédito artigo 272 do
RICMS/2000
• Serviço de Transporte – mercadorias abrangidas pela
ST crédito pelo substituído - Decisão Normativa CAT
nº 07/2015
37
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
A substituição tributária não se aplica (art. 264 do RICMS/SP):
I - integração/consumo em processo industrialização;
II - estabelecimento paulista, operação subsequente isenta ou não-
tributada;
III - outro estabelecimento do mesmo titular, exceto varejista;
IV - outro responsável pelo pagamento da ST, exceto importador, em
relação à mesma ou outra mercadoria – mesma modalidade ST;
V - estabelecimento situado em outro Estado;
VI - estabelecimento ao qual for atribuída, por regime especial, a
condição de sujeito passivo por substituição tributária;
- Destinatário é consumidor ou usuário final da mercadoria. (Decisão
Normativa CAT nº 15/2009 )
38
Não aplicação do regime de substituição
39
Não aplicação do regime de substituição
Art. 264- I - integração/consumo em
processo industrialização;
ICMS próprio
Empresa AVenda
Empresa B
Isenção
Venda
40
Não aplicação do regime de substituição
Art. 264 -II - estabelecimento paulista,
operação subsequente isenta ou não-
tributada;
264, III - Outro estabelecimento do mesmo titular, desde que não varejista.
Matriz - Indústria de pneu Filial - Atacadista de
pneu
Transferência
41
Não aplicação do regime de substituição
§ 2º - O disposto nos incisos III e IV não autoriza o estabelecimento
destinatário atacadista a receber, sem a retenção antecipada do imposto,
mercadoria de outro contribuinte responsável por tal retenção.
§ 1º - Nas hipóteses dos incisos III, IV e VI, a responsabilidade pela retenção
do imposto será do estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância
ser indicada no campo "Informações Complementares" do respectivo
documento fiscal.
264, III - Outro estabelecimento do mesmo titular, desde que não varejista.
42
Não aplicação do regime de substituição
264, IV - Outro estabelecimento responsável pelopagamento do imposto por sujeição passiva porsubstituição, em relação à mesma mercadoria ou a outramercadoria enquadrada na mesma modalidade.
Indústria de bebidasIndústria de bebidas que
também revende outros tipos
de bebidas pelas quais não
industrializa
Nota: O fisco paulista entende como, mesma modalidade de substituição
tributária, a mercadoria que consta no mesmo artigo que prevê a ST.
43
Não aplicação do regime de substituição
§ 2º - O disposto nos incisos III e IV não autoriza o estabelecimento destinatário
atacadista a receber, sem a retenção antecipada do imposto, mercadoria de outro
contribuinte responsável por tal retenção.
§ 1º - Nas hipóteses dos incisos III, IV e VI, a responsabilidade pela retenção do imposto
será do estabelecimento destinatário, devendo tal circunstância ser indicada no campo
"Informações Complementares" do respectivo documento fiscal.
• IV - outro estabelecimento responsável pelo pagamento do imposto por
sujeição passiva por substituição, em relação à mesma mercadoria ou a outra
mercadoria enquadrada na mesma modalidade de substituição;
§ 3º - O disposto no inciso IV não se aplica na hipótese em que o estabelecimento
destinatário da mercadoria tenha a responsabilidade tributária atribuída pela legislação
apenas pelo fato de receber mercadoria de outro Estado.
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Não aplicação do regime de substituição
264, V - Estabelecimento situado em outro Estado em que não tenha sido estabelecido Convênio ou Protocolo.
ICMS próprio
Indústria de papel
SP
Venda
Comércio
MG
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Não aplicação do regime de substituição
264, VI Estabelecimento ao qual for atribuída, por regime especial, a condição de sujeito passivo por substituição
tributária.
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Não aplicação do regime de substituição
Quando o produto for destinado a Uso e Consumo
Decisão Normativa CAT nº 15/2009 - ICMS - Substituição tributária
(produto importado diretamente do exterior - atacadista substituto) - Saída
interna de mercadoria, promovida por estabelecimento atacadista que a
importou diretamente do exterior, com destino a estabelecimento industrial
ou comercial ou a consumidor final - Aplicabilidade do artigo 264 do
ICMS/2000.
“10. Quanto às saídas internas com destino a consumidor final, não
estão abrangidas pela retenção antecipada do imposto em vista de,
nesse caso, ocorrer a última etapa de circulação da mercadoria (ou
seja, não há saída subsequente).”
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Não aplicação do regime de substituição
1ª) Será o preço final a consumidor, único ou máximo, autorizado ou fixado por
autoridade competente (Art. 40-A, RICMS/SP);
2ª) Na falta do art. 40-A, será o preço praticado pelo sujeito passivo, incluídos os
valores correspondentes a frete, carreto, seguro, impostos e outros encargos
transferíveis ao adquirente, acrescido do valor resultante da aplicação de
percentual de IVA ou MVA (Art. 41, RICMS/SP);
3ª) Preço final a consumidor sugerido pelo fabricante ou importador, adotar-se-á
esse preço, desde que (Parágrafo único do art. 41):
1 - a entidade representativa do fabricante ou importador apresente pedido
formal, nos termos de disciplina estabelecida pela Secretaria da Fazenda,
devidamente documentado por cópias de Notas Fiscais e demais elementos que
possam comprovar o preço praticado;
2 - na hipótese de deferimento do pedido referido no item 1, o preço sugerido
será aplicável somente após ser editada a legislação correspondente.48
Base de Cálculo – Substituição tributária
Indústria Atacadista Varejista Consumidor
final
Indústria vende Manta de Sobcobertura aluminizada- CEST- 10.068.00
Valor da mercadoria R$ 1.000,00
IPI R$ 50,00
ICMS devido pela indústria
R$ 1.000,00 x 18% = R$ 180,00 (operação Própria)
R$ 1.050,00
Substituição Tributária – Exemplo - RPA
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Cálculo – Substituição Tributária
Indústria Atacadista Varejista Consumidor
final
Contribuintes SubstituídosContribuinte
Substituto
Produto – Manta de Sobcobertura aluminizada- NCM- 7607.19.90
CEST- 10.068.00 - SEGMENTO MATERIAS DE CONSTRUÇÃO
IPI = 5%
IVA = 75%
ICMS= 18%
Artigo 313-Y, § 1º , “30” do Decreto nº 45.490/2000
Obs.: Alíquota do IPI – ver na TIPI - Decreto nº 8.950/2016
IVA – § 2º, da Portaria CAT nº 113/2014
Portaria CAT nº 32/2019 – DOE/SP de 26.06.2019- Art. 1º No período de 01.07.2019 a31.03.2021 CONSTANTE ANEXO ÚNICO- O IVA a partir de 01.07.2019- 103% 50
IndústriaAtacadista
Varejista
Consumidor final
BC do ICMS-ST = R$ 1.000,00 + R$ 50,00(IPI) + 75%(IVA)
R$1.050,00 x 75% = R$ 787,50
BC ICMS-ST = R$ 1.050,00 + R$ 787,50 = R$ 1.837,50
R$ 1.837,50 x 18% = R$ 330,75
ICMS-ST = R$ 330,75 – R$180,00 = R$150,75
R$ 1.050,00 R$ 1.837,50
Substituição Tributária – Cálculo - RPA
51
Indústria Atacadista Varejista Consumidor
final
Indústria vende Manta de Sobcobertura aluminizada-
Valor da mercadoria R$ 1.000,00
IPI R$ 50,00
R$ 1.050,00
Substituição Tributária – Exemplo - SN
52
ICMS próprio devido pela indústria optante pelo Simples Nacional
Cálculo previsto na Resolução CGSN nº 94/2011, Anexo II (indústria)
R$ 1.000,00 x 18% = R$ 180,00 (ICMS para abatimento do ICMS-ST)
Obs.: O Simples Nacional calcula o ICMS-ST como se fosse RPA, inclusive o ICMS
próprio para abater do ICMS-ST deve ser calculado como se fosse RPA, art. 268, § 2º,
1 RICMS/SP.
IndústriaAtacadista
Varejista
Consumidor final
BC do ICMS-ST = R$ 1.000,00 (IPI cálculo dentro do DAS) + 75%(IVA)
R$1.000,00 x 75% = R$ 750,00
BC ICMS-ST = R$ 1.000,00 + R$ 750,00 = R$ 1.750,00
R$ 1.750,00x 18% = R$ 315,00.
ICMS-ST = R$ 315,00 – R$180,00 = R$ 135,00,
Obs.: O Simples Nacional calcula o ICMS-ST como se fosse RPA, inclusive o
ICMS próprio para abater do ICMS-ST deve ser calculado como se fosse RPA,
art. 268, § 2º, 1 RICMS/SP.
O ICMS próprio do SN será calculado e recolhido no DAS.
R$ 1.050,00 R$ 1.837,50
Substituição Tributária – Cálculo - SN
53
CONVÊNIO ICMS 142, DE 14 DE DEZEMBRO DE 2018
Cláusula décima primeira Inexistindo o valor de que trata a cláusula décima, a
base de cálculo do imposto para fins de substituição tributária em relação às
operações subsequentes, nos termos do art. 8° da Lei Complementar n° 87/96,
corresponderá, conforme definido pela legislação da unidade federada de destino,
ao:
III - preço praticado pelo remetente acrescido dos valores correspondentes a frete,
seguro, impostos, contribuições e outros encargos transferíveis ou cobrados do
destinatário, adicionado da parcela resultante da aplicação sobre o referido
montante do percentual de Margem de Valor Agregado (MVA) estabelecido na
unidade federada de destino ou prevista em convênio e protocolo, para a
mercadoria submetida ao regime de substituição tributária, observado o disposto
no §§ 1° a 3° desta cláusula.
§ 1° Nas hipóteses em que o contribuinte remetente seja optante pelo
Simples Nacional, será aplicada a MVA prevista para as operações internas
na legislação da unidade federada de destino ou em convênio e protocolo.
Substituição Tributária – SN- IVA
54
RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 18341/2018, de 21 de Setembro de
2018. Disponibilizado no site da SEFAZ em 25/09/2018.
Ementa
ICMS – Substituição tributária – Operação interestadual – Substitutotributário optante pelo regime do Simples Nacional – IVA-ST.
I. O contribuinte optante pelo regime do Simples Nacional situado emoutro Estado, que assuma a condição de substituto tributário emoperação destinada a São Paulo, deve utilizar o “IVA-ST original” paradeterminação da base de cálculo do imposto retido antecipadamenteem razão do regime da substituição tributária, com base na Cláusulaprimeira do Convênio ICMS-35/2011, tendo em vista que a cláusuladécima primeira do Convênio ICMS-52/2017 teve seus efeitossuspensos por força da decisão liminar do Supremo Tribunal Federal(STF) na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5866.
Substituição Tributária – SN- IVA
55
Nos campos próprios:
• Base de cálculo do ICMS da operação própria
• Destaque do ICMS da operação própria
• Base de Cálculo do ICMS da ST
• ICMS-ST, IPI, frete, seguro, outras despesas e total da NF.
No Campo Dados adicionais a expressão:
• "O destinatário deverá, com relação às operações com mercadoria
ou prestações de serviço recebidas com imposto retido, escriturar o
documento fiscal nos termos do artigo 278 do RICMS “.
(Art. 273 III § 1º RICMS/SP)
NF DO SUBSTITUTO - RPA
56
Nos campos próprios:
• BC e ICMS da operação própria, e IPI não tem destaque;
•Base de Cálculo do ICMS-ST;
• ICMS-ST, frete, seguro, outras despesas e total da NF.
No Campo Dados adicionais a expressão:
• "O destinatário deverá, com relação às operações com mercadoria
ou prestações de serviço recebidas com imposto retido, escriturar o
documento fiscal nos termos do artigo 278 do RICMS”.
(Art. 273 III § 1º RICMS/SP e Resolução CGSN nº 94/2011 – art. 57
§ 2, II)
NF DO SUBSTITUTO - SN
57
Na nova versão não haverá alteração no leiaute do DANFE.
A sua empresa deverá de atendar as seguintes informações;
Em relação a alíquota será colocada em campo próprio, e o FCP vai ter
TAG o campo “Informações Adicionais do Produto, tag: nfAdProd",
Conforme disposto na nota técnica 2016/02 versão 1.61, pagina 76, em
relação ao DANFE na nova versão não haverá alteração no Leiaute.
No campo “Informações Adicionais do Produto, tag: nfAdProd", os
valores informados por item nos campos (vBCFCP, pFCP, vFCP,
vBCFCPST, pFCPST, vFCPST), quando existirem.
Fundo de combate Pobreza
58
Os valores de totais do FCP (id: W04b e W06a) devem ser informados em "Informações
Adicionais de Interesse do Fisco, campo “infAdFisco", quando existirem."
O valor do ICMS-ST deverá ser calculado com 18% e informado no campo próprio da
Danfe e os 2% FCP deverá ser preenchido nas tag especificas, consequentemente ao
preencher esses tag o valor será somado no total da nota.
No Danfe o FCP deverá aparecer somente nos dados adicionais do itens e na observação da
nota.
Em relação a aliquota tag da ST colocar aliquota de 18%;
Em relação ao FCP colocar o percentual de 2%.
Para cada produto na Aba:
- a valor de base de cálculo do FCP retido por ST;
- percentual do FCP retido por ST; e
- Valor do FCP retido por ST..
Fundo de combate Pobreza
59
Em dados específicos sua empresa deverá abrir a ABA Informações Adicionais
do Produto, no qual será colocado:
- a valor de base de cálculo do FCP retido por ST;
- percentual do FCP retido por ST; e
- Valor do FCP retido por ST.
Em dados específicos sua empresa deverá abrir a ABA Informações Interesse
do Fisco colocado:
- a valor de base de cálculo do FCP retido por ST;
- percentual do FCP retido por ST; e
- Valor do FCP retido por ST
O sistema não coloca automaticamente em informações complementares os dados
em informações complementares, sua empresa deverá colocar a informação
manualmente.
Fundo de combate Pobreza
60
Fundo de combate Pobreza
61
Fundo de combate Pobreza
62
Deverá ser emitida sem destaque do ICMS, art. 274 RICMS/SP;
- CFOP 5.405, CST 60;
- No campo de Informações Complementares “Imposto recolhido por
Substituição - Artigo….do RICMS”
Caso o destinatário seja contribuinte que dará saída subsequente
constará também:
1 - a base de cálculo sobre a qual o ICMS foi retido e o valor da
parcela do imposto retido cobrável do destinatário;
2 - para a cada mercadoria, discriminar as indicações.
NF do Substituído
63
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Imposto retido É o valor informado pelo remetente, quando a mercadoria tiver
sido recebida diretamente do sujeito passivo por substituição é o
ICMS-ST. (art. 268 RICMS/SP)
Parcela do imposto retidoÉ o valor resultante da aplicação da alíquota interna sobre a
diferença entre a base de cálculo da retenção e o valor da base
de cálculo que seria atribuída à operação própria do contribuinte
substituído do qual foi recebida a mercadoria, caso estivesse
submetida ao regime comum de tributação. (art. 269, § 4º, 2
RICMS/SP)
64
Valor do ICMS ST - RICMS/SP – RPA – OP INTERNA
65
65
Valor do ICMS ST - RICMS/SP – RPA – OP INTERNA
66
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
NF-e versão 4.0 e as Rejeições 906 e 938, da NT 05/2018A partir de 07.05.2019, entraram em produção as alterações no leiaute e as
regras de validação de preenchimento da NF-e versão 4.0 da Nota Técnica
(NT) 05/2018 versão 1.30. A referida NT foi disponibilizada em dezembro de
2018, em que os prazos iniciais para o uso do ambiente de homologação
(teste) era 25.02.2019 e para o ambiente de produção 29.04.2019, e,
posteriormente, os prazos foram prorrogados, até que para o ambiente de
produção passou a ser 07.05.2019.
Dentre as rejeições que mais causam preocupação pelos contribuintes estão
as rejeições 906 e 938, referentes às informações que o contribuinte
substituído tributário do ICMS deve realizar na NF-e. Ambas as rejeições
tratam sobre informações que o substituído tem que lançar no documento
fiscal, quando emitir documento fiscal com o Código de Situação Tributária
(CST) 60 ou Código de Situação da Operação no Simples Nacional (CSOSN)
500. Tais regras de validação são de implementação opcional a critério de cada
Unidade da Federação. 67
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Os campos validados que geram a rejeição 938 da NF-e foram incluídos pelas
NT 04/2011 e 02/2016, com seguinte leiaute:
Base de Cálculo ICMS Retido na operação anterior (vBCSTRet);
Alíquota suportada pelo Consumidor Final (pST);
Valor do ICMS próprio do Substituto (vICMSSubstituto); e
Valor do ICMS ST Retido na operação anterior (vICMSSTRet).
68
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Assim como é exigida na NF-e versão 4.0, o art. 274, § 3º do RICMS/SP
determina:
§ 3º - O contribuinte substituído que realizar operações destinadas ao
território paulista, com a finalidade de comercialização subseqüente, ou
prestação de serviço vinculada a operação ou prestação abrangida pela
substituição tributária, deverá, no campo "Informações Complementares" do
documento fiscal:
1 - indicar a base de cálculo sobre a qual o imposto foi retido e o valor da
parcela do imposto retido cobrável do destinatário;
2 - relativamente a cada mercadoria, discriminar as indicações previstas no
item anterior.
69
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Assim como é exigida na NF-e versão 4.0, o art. 274, § 3º do RICMS/SP
determina:
Ou seja, nas informações exigidas para que não ocorra a rejeição 938 da NT
05/2018, não há grandes novidades, apenas o detalhamento das informações
em campos próprios no arquivo XML da NF-e.
O detalhamento dessas informações na NF-e pode criar alguma dificuldade na
emissão da NF-e pelo substituído, mas trata-se de informações que constam
na NF-e do fornecedor substituto tributário ou substituído intermediário
70
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Para o Estado de São Paulo, a rejeição 906 está inativa, conforme se verifica
no site da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo(https://portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/nfe/Paginas/Regras-de-validacao.aspx),
porém a regra de validação da rejeição 938 está ativa e tem barrado a emissão
dos documentos fiscais modelo 55.
71
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
Quando for emitida uma NF-e (modelo 55) com produto tributado pelo ICMS 60
ou CSOSN 500, para operações que não sejam para consumidor final (tag:
indFinal=0, Normal) e não informado os campos abaixo, haverá a rejeição 938
- Não informada vBCSTRet, pST, vICMSSubstituto e vICMSSTRet.
Campos esperados:
Base de Cálculo ICMS Retido na operação anterior (tag: vBCSTRet)
Alíquota suportada pelo Consumidor Final (tag: pST)
Valor do ICMS próprio do Substituto (tag: vICMSSubstituto)
Valor do ICMS ST Retido na operação anterior (tag: vICMSSTRet)
72
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
73
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
74
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
75
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
76
SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA
77
Escrituração – ICMS-ST - Substituto
78
Apuração e pagamento separados das operações
próprias
Art. 281 RICMS/SP
- RPA:
- GIA
- EFD- ICMS/IPI
Simples Nacional
- DeSTDA – Portaria CAT nº 23/2016
79
Art. 278 RICMS/SP
O substituído escriturará os Registros de Entradas e o de Saídas, com
utilização da coluna "Outras", respectivamente, de "Operações ou
Prestações sem Crédito do Imposto" e "Operações ou Prestações sem
Débito do Imposto".
- O valor do imposto retido ou de parcela do imposto retido, indicado no
documento fiscal:
1 - não será incluído na escrituração da coluna "Outras";
2 - será indicado na coluna "Observações", ressalvado o disposto no
parágrafo seguinte.
Obs.: Sem prejuízo da escrituração prevista neste artigo, a Secretaria da
Fazenda poderá estabelecer disciplina para o lançamento de outros
elementos inerentes à substituição tributária nos livros fiscais.
Escrituração – ICMS-ST - Substituído
Recolhimento do ICMS – Artigo 268 RICMS/SP
GARE de substituição tributária– 146-6
Decreto nº 59.967/2013- Prazos Especiais de
Recolhimento
A partir de outubro de 2016: recolher até o dia 25 do mês
subsequente.
Recolhimento – ICMS-ST - RPA
80
Artigo 268, § 2°, 3 do RICMS/SP
- o valor do imposto devido na condição de sujeito
passivo por substituição tributária deverá ser recolhido
por guia de recolhimentos especiais, até o último dia
do segundo mês subsequente ao da saída da
mercadoria ou da prestação do serviço.
GARE de recolhimentos especiais – 063-2
81
Recolhimento – ICMS-ST – Simples Nacional
82
4. EM QUAL CÓDIGO PAGAR OS DÉBITOS DE SUBSTITUIÇÃO
TRIBUTÁRIA NA CONDIÇÃO DE SUBSTITUTO?
O contribuinte sujeito às normas do Simples Nacional, na condição de sujeito
passivo por substituição tributária, recolherá o valor do imposto devido por
substituição tributária por meio da Gare-ICMS, preferencialmente com
utilização do código de recolhimento 146-6.
Considerando os fatos geradores a partir de janeiro de 2014, o vencimento
ocorre até o último dia do 2º mês subsequente ao da saída da mercadoria ou
da prestação do serviço. (RICMS-SP/2000, art. 268, § 2º, item 3; Resposta à
Consulta nº 20/2011)
https://portal.fazenda.sp.gov.br/servicos/simples/Paginas/perguntas-
frequentes.aspx
Recolhimento – ICMS-ST – Simples Nacional
82
83
RESPOSTA À CONSULTA TRIBUTÁRIA 19609/2019, de 26 de Abril de
2019.Disponibilizado no site da SEFAZ em 30/04/2019
Ementa
ICMS – Substituição tributária – Obrigações acessórias – Substituto
tributário optante pelo regime do Simples Nacional – Código de receita.
I. O imposto devido na condição de sujeito passivo por substituição
tributária, relativo à saída de mercadoria destinada a estabelecimento
situado em território paulista, promovida por contribuinte localizado no
Estado de São Paulo optante pelo regime do Simples Nacional, deve ser
recolhido por meio de Guia de Arrecadação Estadual (GARE-ICMS) com a
utilização do código de receita 146-6.
Recolhimento – ICMS-ST – Simples Nacional
Relato
1. A Consulente, que exerce a atividade principal de “fabricação
de outros produtos têxteis não especificados anteriormente”
(CNAE 13.59-6/00), optante pelo regime de tributação do
Simples Nacional, questiona se a GARE, referente ao
recolhimento do imposto devido em razão do regime da
substituição tributária, na condição de substituto tributário, deve
ser preenchida com o código 063-2 (“Outros recolhimentos
especiais”) ou 146-6 (“Substituição tributária (Contribuinte do
Estado de São Paulo)”). Expõe seu entendimento, com
fundamento no artigo 268 do RICMS/2000, que o correto é a
utilização do código 063-2.O
84
Recolhimento – ICMS-ST – Simples Nacional
Interpretação2. Inicialmente, informamos que a Portaria CAT-126/2011, que disciplina a
arrecadação de tributos e demais receitas estaduais, apresenta, em sua
Tabela I (Impostos), os códigos 063-2 (“Outros recolhimentos especiais”) e
146-6 (“Substituição tributária (Contribuinte do Estado de São Paulo)”), entre
outros.
3. Conforme entendimento já expendido por este órgão consultivo na
Resposta à Consulta Tributária nº 5425/2015, publicada no sítio desta
Secretaria da Fazenda (www.fazenda.sp.gov.br), módulo “Consultoria
Tributária” / ”Consultoria Tributária Eletrônica (e-CT)” / ”Respostas
Publicadas” (pesquisa em 25/04/2019), o imposto devido na condição de
sujeito passivo por substituição tributária na saída de mercadorias destinadas
a estabelecimento situado em território paulista, promovida por contribuinte
localizado no Estado de São Paulo (optante ou não optante pelo Simples
Nacional), deve ser recolhido através de GARE com a utilização do código de
receita 146-6 (substituição tributária - contribuinte do Estado de São Paulo).
85
Recolhimento – ICMS-ST – Simples Nacional
4. Esclarecemos que, como regra geral, havendo código específico para a
receita tributária a ser recolhida, este deve ser utilizado em preferência ao
código de receita mais genérico, se existente.
5. Por oportuno, observamos que, para os contribuintes optantes pelo
Simples Nacional, o prazo de recolhimento é até o último dia do segundo mês
subsequente ao da saída da mercadoria ou da prestação do serviço. (item 3
do § 2º do artigo 268 do RICMS/2000).
6. Desse modo, está equivocado o entendimento da Consulente exposto
na consulta no sentido de que deveria utilizar o código 063-2.
Ressaltamos que a Consulente poderá se dirigir ao Posto Fiscal ao qual se
encontram vinculadas as suas atividades para solicitar a retificação do código
de receita das GAREs eventualmente preenchidas incorretamente.
A Resposta à Consulta Tributária aproveita ao consulente nos termos da
legislação vigente. Deve-se atentar para eventuais alterações da legislação
tributária86
Recolhimento – ICMS-ST – Simples Nacional