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1 Cristina Luna 01. (FGV – TJ/PA - 2007) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 deve ser classificada como: (A) material, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; histórica, quanto ao modo de elaboração; promulgada, quanto à origem; flexível, quanto à estabilidade. Classificação das Constituições a) Quanto à forma C. Não-escrita C. leis costumes jurisprudências C. Escrita órgão constituinte b) Quanto à origem C. Promulgada C. > Representantes (ANC) C. Outorgada C. > Sem representação popular C. Cesarista C. > Consulta popular

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Cristina Luna

01. (FGV – TJ/PA - 2007) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 deveser classificada como:

(A) material, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; histórica, quanto ao modo de q qelaboração; promulgada, quanto à origem; flexível, quanto à estabilidade.

Classificação das Constituiçõesa) Quanto à forma

C. Não-escrita C.

leiscostumesjurisprudências

C. Escritaórgão constituinte

b) Quanto à origemC. Promulgada

C. Representantes (ANC)

C. Outorgada C. Sem representação

popular

C. Cesarista C. Consulta popular

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c) Quanto ao conteúdo

C. de conteúdo materialC. nc de conteúdo

material

C. de conteúdo formalC. nc de conteúdo

material e

formal

C. Rígida C. conteúdo / proc. legisl.

=lei conteúdo / proc. legisl.

C. Flexível C. proc. legisl./ conteúdo

==lei proc. leg./ conteúdo

C. Semi-rígidaproc. legisl.

C.proc. legisl.

=lei proc. legisl.

(B) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; dogmática, quanto ao modo de elaboração; promulgada, quanto à origem; semiflexível, quanto à estabilidade.

(C) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; histórica, quanto ao modo de elaboração; outorgada, quanto à origem; rígida, quanto à estabilidade.

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(D) material, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; dogmática, quanto ao modo de elaboração; outorgada, quanto à origem; semiflexível, quanto à estabilidade, haja vista as inúmeras emendas constitucionais existentes.

(E) formal, quanto ao conteúdo; escrita, quanto à forma; dogmática, quanto ao modo de elaboração; promulgada, quanto à origem; rígida, quanto à estabilidade.

02. (FGV – SEFAZ/RJ – 2008) O Brasil é uma república, a indicar o governo como:

(A) sistema. (B) forma.(C) regime. (C) regime. (D) paradigma.(E) modelo.

Forma de Governo relação do poder entre governantes e governados.

CE: Monarcaa) Monarquia Constitucional

HereditariedadeVitaliciedade

CE : Presidente da Repúblicab) República

TemporariedadeEletividade Prestação de contas

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03. (FGV – SEFAZ/MT – 2006) Não constitui cláusula pétrea:

(A) a forma federativa do Estado.(B) a separação de poderes.(C) os direitos e garantias individuais.(C) os direitos e garantias individuais.(D) o voto secreto.(E) o sistema político

Regime Político de Governo relação do poder entre governados.

a) Direta

Democracia b) Indireta (Representativa)

c) Semidireta(Participativa)

Autocracia

04. (FGV – TCM/RJ – 2008) Mutação constitucional é:

(A) o mesmo que reforma da constituição.(B) o mesmo que emenda da constituição.(C) o processo não-formal de mudança de (C) o processo não formal de mudança de

constituição flexível.(D) o processo não-formal de mudança de

constituição rígida.(E) o processo formal de alteração do texto

constitucional.

f) Quanto à estabilidadeImutável

usos e costumes sociaisMutação

jurisprudências

rígidaModificável

flexívelReforma

semi-rígida

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05. (FGV – TCM/RJ – 2008) É conseqüência da rigidez constitucional:

(A) o princípio do Estado Democrático de Direito.

(B) o princípio da Supremacia da Constituição.( ) p p p ç(C) a inalterabilidade do texto constitucional.(D) o controle concentrado da constituição.(E) a presença, em seu texto, de normas

fundamentais.

Limitação procedimental

Rigidez constitucional

Supremacia formal

Controle da constitucionalidade

06. (FGV – TCM/PA – 2008) A respeito do tema da interpretação constitucional, assinale a afirmativa correta.

(A) Pelo princípio da unidade da Constituição, as normas constitucionais devem ser interpretadas em conjunto, para evitar possíveis contradições com outras normas da própria Constituição.

(B) O princípio da concordância prática estabelece que a Constituição, para manter-se atualizada, deve ser interpretada no sentido de tornar sempre atuais os seus preceptivos, os quais devem acompanhar as condições reais dominantes numa d t i d it ãdeterminada situação.

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Princípio da concordância prática ou da harmonização: os bens constitucionalmente protegidos, em caso de conflito ou concorrência, devem ser tratados de maneira que a afirmação de um não implique o sacrifício do outro, o que só se alcança na aplicação ou na prática do texto.

Princípio do efeito integrador: na resolução dos problemas jurídico-constitucionais, deve-se dar primazia aos critérios ou pontos de vista que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política, posto que essa é uma das finalidades primordiais da Constituição.

(C) O princípio da força normativa da Constituição estabelece que os bens jurídicos, constitucionalmente protegidos, devem ser coordenados com vistas à resolução dos problemas concretos.

Princípio da força normativa da Constituição: na interpretação constitucional devemos dar primazia às soluções que, densificando as suas normas, as tornem eficazes e permanentes.

Princípio da concordância prática ou da Princípio da concordância prática ou da harmonização: os bens constitucionalmente protegidos, em caso de conflito ou concorrência, devem ser tratados de maneira que a afirmação de um não implique o sacrifício do outro, o que só se alcança na aplicação ou na prática do texto.

(D) O princípio do critério da correção funcional estabelece que, se a Constituição propõe criar e manter a unidade política, os pontos de vista, incumbidos de interpretar as suas normas, diante dos problemas jurídico-constitucionais, devem promover a

t ã d t l id dmanutenção de tal unidade.

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Princípio da conformidade funcional: o órgão encarregado da interpretação constitucional não pode chegar a resultados que subvertam ou perturbem o esquema organizatório-funcional constitucionalmente estabelecido, como o da separação de poderes e funções do Estado.

Princípio do efeito integrador: na resolução dos problemas jurídico-constitucionais, deve-se dar primazia aos critérios ou pontos de vista que favoreçam a integração política e social e o reforço da unidade política, posto que essa é uma das finalidades primordiais da Constituição.

(E) O princípio da legalidade coincide com o da reserva legal, ambos expostos no art. 5, XXXIX, da CRFB/88.

Princípio da Legalidade Princípio da reserva legal

LeiLei: ”lato sensu“ LeiLei: ”stricto sensu“sentidos sentidos

formal material formalEC ECLC MP LCLO AN LOLD LDDL DLR R

07. (FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Ao estabelecer que “a lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário nenhuma lesão ou ameaça a direito”, o inciso XXXV, do artigo 5º, da Constituição Federal está:

(A) conferindo aos juízes em geral o poder de controle concentrado de constitucionalidade.

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(B) conferindo a todos os membros do Judiciário o poder de derrogar uma lei que lese ou ameace um direito fundamental.

(C) conferindo aos juízes e tribunais o controle difuso de constitucionalidade.

(D) conferindo apenas aos tribunais o controle difuso de constitucionalidade.

(E) conferindo tanto aos juízes de primeira instância, como aos tribunais, apenas o controle concentrado de constitucionalidade.

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08. (FGV – SEFAZ/MT – 2006) Direito líquido e certo, em tema de mandado de segurança, é aquele:

(A) fundado em fatos que não demandam exame jurídico de grande complexidade.

(B) fundado em fatos passíveis de prova na etapa processual dilatóriaetapa processual dilatória.

(C) fundado em fatos comprovados de plano.(D) fundado em fatos que independem de prova

testemunhal.(E) fundado em fatos economicamente

apreciáveis.

09. (FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Na esfera das competências legislativas concorrentes, estabelecidas pelo artigo 24 da Constituição Federal, analise as afirmativas a seguir:

I. A competência da União para legislar sobre p p gnormas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

CF, art. 24, § 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.

II. Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

CF, art. 24, § 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a gcompetência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.

III. A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende integralmente a eficácia da lei estadual.

CF, art. 24, § 4º - A superveniência de lei federal sobre normas gerais suspende a g peficácia da lei estadual, no que lhe for contrário.

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Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.(B) se somente a afirmativa II estiver correta.(C) se somente a afirmativa III estiver correta.(D) se somente as afirmativas I e II estiverem (D) se somente as afirmativas I e II estiverem

corretas.(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

10. (FGV – TJ/PA - 2007) No que tange à intervenção do Estado em seus Municípios, é correto afirmar que:

(A) só poderá intervir caso não forem prestadas as contas devidas, na forma da lei, e se o Tribunal de Justiça der provimento à representação para assegurar a observância de princípios indicados nas Constituições Estadual e Federal, ou, ainda, para prover a execução da lei, de ordem ou de decisão judicial.

CF, Art. 35. O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:

I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada;

II - não forem prestadas contas devidas, na forma da lei;

III - não tiver sido aplicado o mínimo exigido da l ãreceita municipal na manutenção e

desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde

IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

(B) sob pena de ofensa ao princípio federativo, o Estado não pode intervir em Município caso este não tenha aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento de ensino e nas ações e serviços públicos de saúde, pois são assuntos d i t l l d tê i i i lde interesse local, de competência municipal.

CF, art. 35, III.

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(C) o Estado pode intervir em seu Município quando o Tribunal de Justiça der provimento à representação para assegurar a observância dos princípios indicados na Constituição Estadual e na Constituição Federal, ou para prover a execução de lei nacional e federal, d d d d i ã j di i l N t t de ordem ou de decisão judicial. No entanto, o decreto interventivo, nesses casos, terá que ser apreciado pela Assembléia Legislativa, sob pena de nulidade.

CF, art. 35, IV - o Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.

CF, art. 36, § 3º - Nos casos do art. 35, IV, dispensada a apreciação pela Assembléia Legislativa, o decreto limitar-se-á a suspender a execução do ato impugnado, se essa medida bastar ao restabelecimento da normalidade.

(D) o Estado pode intervir em seu Município quando o Tribunal de Justiça der provimento à representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução da lei, de ordem ou de decisão judicial. Nesses

tá di d i ã d casos, está dispensada a apreciação do decreto interventivo pela Assembléia Legislativa.

CF, art. 35, IV e art. 36, § 3º.

(E) o Estado pode intervir no seu Município quando este violar princípio indicado na Constituição Estadual; quando o Município deixar de pagar, sem motivo de força maior, por quatro anos consecutivos, ou dois alternados, a dívida fundada; e quando não f t d t d id f forem prestadas as contas devidas, na forma da lei.

CF, art. 35, I - deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada.

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11. (FGV – SEFAZ/RJ – 2010) Nas alternativas a seguir, as afirmativas são corretas e a segunda vincula-se à primeira, À EXCEÇÃO DE UMA. Assinale-a.

a) Os Estados federados poderão instituir regiões metropolitanas e microrregiões. / As regiões metropolitanas são dotadas de personalidade enquanto as microrregiões são órgãos.

b) Os Municípios dispõem de competência privativa sobre os temas de interesse local. / É hostil à Constituição a lei do Estado que fixa o tempo de espera em fila de banco.

c) A competência suplementar dos Municípios se exerce para regulamentar as normas legislativas federais e estaduais. / A superveniência de lei federal ou estadual contrária à municipal suspende a eficácia desta.

STF1. “É competente o Município para fixar o

horário de funcionamento de estabelecimento comercial.” (Súmula 645)

2. “O Município tem competência para legislar sobre a distância mínima entre postos de

írevenda de combustíveis.” (RE 566.836-ED/2000)

3. "O Município tem competência para legislar sobre o atendimento ao público e tempo máximo de espera na fila."(RE 432.789/2007.)

4. "Os Municípios têm autonomia para regular o horário do comércio local, desde que não infrinjam leis estaduais ou federais válidas, pois a Constituição lhes confere competência para legislar sobre assuntos de interesse l l " (AI 622 405 A R/2007 )local." (AI 622.405-AgR/2007.)

5. "Autonomia municipal para legislar sobre a distância entre farmácias.“ (RE 203.909/1998.)

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6. "Os Municípios são competentes para legislar sobre questões que respeitem a edificações ou construções realizadas no seu território, assim como sobre assuntos relacionados à exigência de equipamentos de segurança, em imóveis destinados a atendimento ao público." (AI 491.420-Ag/2006.)

d) Não existe superioridade hierárquica das leis federais sobre as leis estaduais. / Há inconstitucionalidade tanto na invasão de competência da União pelo Estado-membro como na hipótese inversa.

áe) Não há hierarquia entre os entes que compõem a Federação. / Mas pode-se falar em hierarquia de interesses, em que os mais amplos (da União) devem preferir aos mais restritos (dos Estados).

12. (FGV – SEFAZ/RJ – 2010) O poder de reformar a Constituição está sujeito, conforme a Constituição Federal de 1988

a) restrições temporais, sendo vedadas emendas durante o período de quatro anos de promulgação do texto constitucional.

b) à iniciativa popular de proposta de emenda, composta de, no mínimo, dois terços do coeficiente eleitoral.

c) ao voto favorável de três quintos dos membros de cada Casa do Congresso Nacional, e em dois turnos de votação em cada uma.

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d) à reapresentação, na mesma sessão legislativa, de proposta de emenda nela rejeitada ou tida por prejudicada.

e) a restrições de ordem material que se exaurem no respeito ao direito adquirido, à

ícoisa julgada e ao ato jurídico perfeito.

13. (FGV – SEFAZ/RJ – 2010) Da disciplina constitucional sobre o Poder Legislativo, seus membros e suas comissões, infere-se que

a) as comissões parlamentares de inquérito da Câmara dos Deputados e do Senado Federal

ópossuem poderes próprios das autoridades policiais e judiciais.

b) a imunidade material do Deputado Federal é idêntica à do Vereador, com alcance em todo o território nacional.

c) o Vereador possui imunidade parlamentar em sentido material, mas não lhe é atribuída a imunidade formal ou processual.

d) o Vereador possui imunidade parlamentar em sentido material e também em sentido formal ou processual, desde que na circunscrição do Município.

e) as comissões parlamentares de inquérito da âCâmara dos Deputados e do Senado Federal

podem ser criadas por prazo indeterminado.

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14. (FGV – SEFAZ/RJ – 2010) A proteção constitucional dos direitos humanos decorre do respeito à dignidade humana e preleciona que

a) o direito à vida e à liberdade só pode ser condicionado e limitado por interesse da coletividade, jamais por outros interesses individuais, ainda que dignos de tutela jurídica.

b) apenas o direito à vida é absoluto e ilimitado; logo, todos os outros direitos humanos podem sofrer limitações e condicionamentos por interesses individuais ou coletivos.

àc) em virtude do direito à liberdade, os direitos humanos são suscetíveis de renúncia plena e limitação temporária.

d) a autonomia privada das associações não está imune à incidência dos princípios constitucionais que asseguram o respeito aos direitos humanos de seus associados.

e) em decorrência da proteção constitucional do àdireito à vida, a pena de morte apenas

poderia ser introduzida por meio de emenda constitucional ou de processo de revisão constitucional.

15. (FGV – SEFAZ/RJ – 2010) Considere as afirmativas abaixo:

I Admite-se mandado de segurança contra leis que concedem isenções fiscais, mas não contra os decretos que fixam tarifas.

II Tratando-se de caso de urgência, é permitido impetrar mandado de segurança por telegrama ou outro meio eletrônico de autenticidade comprovada, desde que observados os requisitos legais.

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III Não é cabível mandado de segurança contra lei ou ato normativo em tese, admitindo-se, todavia, que seja impetrado contra lei ou decreto de efeitos concretos.

IV O mandado de segurança abrange todo e qualquer direito subjetivo público sem q q j pproteção específica, ou seja, não amparado por habeas corpus ou mandado de injunção.

V O mandado de segurança não pode ser impetrado para a defesa de interesses não caracterizáveis como direito subjetivo.

Estão corretas somente as afirmativasa) I e III. b) I e IV. c) II e III. d) II, III e V. e) II, IV e V. e) II, IV e V.

16. (FGV – SEFAZ/RJ – 2009) Assinale a alternativa que defina corretamente o poder regulamentar do chefe do Executivo, seja no âmbito federal, seja no estadual.

(A) O poder regulamentar confere ao chefe doExecutivo a atribuição para criar direitos eobrigações, dentro de sua respectiva esfera decompetência.

(B) O poder regulamentar confere ao chefe doExecutivo a competência legislativa exclusiva parareparar inconstitucionalidades realizadas pelolegislador ordinário.

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(C) O poder regulamentar confere ao chefe doExecutivo a competência para assegurar a fielexecução da Constituição.

(D) O poder regulamentar é uma forma atípica decompetência legislativa conferida ao chefe doExecutivo para suprir omissões do Poderp pLegislativo.

(E) O poder regulamentar confere ao chefe doExecutivo a competência para assegurar a fielexecução das leis, não podendo inovar o mundojurídico.

17. (FGV – SF – 2008) Assinale, dentre as matérias abaixo relacionadas, incluídas na competência legislativa do Congresso Nacional, aquelas em que não se exige a sanção do Presidente da República.

(A) organização administrativa, judiciária, doMinistério Público e da Defensoria Pública daUnião e dos Territórios.

(B) tratados, acordos ou atos internacionais queacarretem encargos ou compromissos gravososao patrimônio nacional.p

(C) matéria financeira, cambial e monetária,instituições financeiras e suas operações.

(D) criação, transformação e extinção de cargos,empregos e funções públicas.

(E) concessão de anistia.

18. (FGV – SF – 2008) A respeito do processolegislativo, analise as afirmativas a seguir:

I. Podem apresentar proposta de emenda àConstituição Federal: o Presidente da República;um terço, no mínimo, dos membros da Câmara dosDeputados ou do Senado Federal; e mais dametade das Assembléias Legislativas das unidadesgde federação, manifestando-se, cada uma delas,pela maioria relativa de seus membros. A propostade emenda à Constituição será submetida àdiscussão e votação em cada casa legislativa, emdois turnos, considerando-se aprovada se obtivertrês quintos de votos favoráveis dos membros decada casa.

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II. Em caso de relevância e urgência, o Presidente da República poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao Congresso Nacional. As medidas provisórias perderão eficácia, desde a edição, se não forem convertidas em lei no prazo de trinta dias. O Presidente da República poderá reeditar medida

i ó i ã h id i d lprovisória que não tenha sido apreciada pelo Congresso Nacional, desde que ainda estejam presentes os requisitos da relevância e urgência, Após a quinta reedição, a medida provisória não apreciada será havida como rejeitada, cabendo ao Presidente da República, por decreto, regular as relações jurídicas dela decorrentes.

III. Os projetos de lei de iniciativa do Presidente da República com pedido de urgência na tramitação devem ser apreciados, inicialmente pela Câmara dos Deputados, e depois pelo Senado Federal, no prazo sucessivo de quarenta e cinco dias. Ultrapassado tal prazo, ficam sobrestadas as demais deliberações legislativas da respectiva casademais deliberações legislativas da respectiva casa, com exceção das que tenham prazo constitucional determinado, até que se ultime a votação. Os prazos de quarenta e cinco dias não correm nos períodos de recesso do Congresso nacional.

IV. O projeto de lei que tenha sido aprovado nas duas casas legislativas será encaminhado ao Presidente da República para sanção. Se o chefe do Poder Executivo considerar o projeto inconstitucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento A Constituição proíbe o veto parcial dorecebimento. A Constituição proíbe o veto parcial do projeto, em razão do risco de desvirtuamento decorrente da supressão de apenas alguns artigos da lei aprovada. O veto poderá ser derrubado em sessão conjunta das casas legislativas, pelo voto secreto da maioria absoluta dos Deputados e Senadores.

Assinale:(A) se apenas as afirmativas I, II e III estiverem

corretas.(B) se apenas as afirmativas I, II e IV estiverem

corretas.(C) se apenas as afirmativas II, III e IV estiverem

corretas.(D) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.(E) se apenas a afirmativa I estiver correta.

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19. (FGV – SF – 2008) A respeito das comissõesparlamentares de inquérito, assinale a afirmativacorreta.

(A) As comissões parlamentares de inquérito dispõemde competência constitucional para ordenar aquebra do sigilo bancário, fiscal e telefônico daspessoas sob investigação do Poder Legislativo, masdevem fundamentar adequadamente a decisão dequebra.

(B) As comissões parlamentares de inquérito podemdecretar monitoramento telefônico, desde quepresentes os requisitos da lei 9296/96. A decisãoserá fundamentada, sob pena de nulidade,indicando também a forma de execução dadiligência, que não poderá exceder o prazo dequinze dias, renovável por igual tempo, uma vez

d i di bilid d d i dcomprovada a indispensabilidade do meio de prova.

(C) As comissões parlamentares de inquérito podemdecretar a indisponibilidade de ativos financeirosdas pessoas investigadas, por voto da maioriaabsoluta de seus membros.

(D) O direito de não se auto-incriminar não se aplicaàs comissões parlamentares de inquérito. Todas aspessoas convocadas devem prestar compromissode dizer a verdade aos membros da comissão,antes do início do depoimento.

(E) As decisões tomadas por maioria absoluta dosmembros das comissões parlamentares de inquéritonão estão sujeitas a controle judicial, em razão doprincípio constitucional da independência dospoderes.

20. (FGV – SF – 2008) A imunidade parlamentarmaterial prevista no art. 53, caput, da ConstituiçãoFederal assegura:

(A) que os Deputados e Senadores não sejamprocessados civil e criminalmente por opiniões,palavras e votos proferidos exclusivamente dentrodo parlamento, desde que haja conexão entre aofensa irrogada e o exercício do mandato.

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(B) que os Deputados e Senadores não sejamprocessados civil e criminalmente por opiniões,palavras e votos proferidos dentro ou fora doparlamento, desde que haja conexão entre a ofensairrogada e o exercício do mandato.

(C) que os Deputados e Senadores não sejam( ) q p jprocessados criminalmente por opiniões, palavras evotos proferidos dentro ou fora do parlamento,desde que haja conexão entre a ofensa irrogada e oexercício do mandato. A prerrogativa não impedeque os parlamentares sejam civilmente processadospela vítima da ofensa.

(D) que os Deputados e Senadores sejamprocessados criminalmente apenas pelos crimes deinjúria e difamação. A prerrogativa não impedeprocesso criminal por calúnia, mesmo que a ofensatenha sido irrogada dentro do parlamento e estejarelacionada com o exercício do mandato.

(E) que processos cíveis e criminais decorrentes deopiniões, palavras e votos proferidos pelosDeputados e Senadores dentro do parlamentofiquem automaticamente suspensos enquanto duraro mandato legislativo, ficando também suspenso ocurso do prazo prescricional.

21. (FGV – SF – 2008) A respeito da composição ecompetência legislativa do Senado Federal, analiseas afirmativas a seguir:

I. Compete privativamente ao Senado Federalprocessar e julgar o Presidente e o Vice-Presidenteda República nos crimes de responsabilidade, bemcomo os Ministros de Estado e os Comandantes daMarinha, do Exército e da Aeronáutica nos crimesda mesma natureza conexos com aqueles. Presidiráa sessão de julgamento o Presidente do SupremoTribunal Federal e a condenação à perda do cargocom inabilitação, por oito anos, para o exercício defunção pública, somente será proferida por doisterços dos votos dessa casa legislativa.

II. O Senado Federal compõe-se de representantesdos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo oprincípio majoritário. Cada Estado e Distrito Federalelegerão três Senadores, com mandato de oitoanos.A representação de cada Estado e do DistritoF d l á d d t tFederal será renovada de quatro em quatro anos,alternadamente, por um e dois terços.

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III. Compete privativamente ao Senado Federalaprovar previamente, por voto secreto, apósarguição pública, a escolha de Magistrados, noscasos estabelecidos na Constituição, Ministros doTribunal de Contas da União indicados peloPresidente da República, Governador de Território,Presidente e diretores do Banco Central, ProcuradorG l d R úbli i l dGeral da República e titulares de outros cargos quea lei determinar.

IV. Compete privativamente ao Senado Federalautorizar operações externas de naturezafinanceira, de interesse da União, dos Estados, doDistrito Federal, dos Territórios e dos Municípios.

Assinale:(A) se somente a afirmativa I estiver correta.(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.(C) se somente as afirmativas I e III estiverem

corretas.(D) se somente as afirmativas II e III estiverem( )

corretas.(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

22. (FGV – SF – 2008) A respeito dos direitos políticosregidos na Constituição Federal de 1988, assinale aafirmativa correta.

(A) Lei complementar poderá estabelecer outroscasos de inelegibilidade além dos previstos naConstituição.

(B) Apenas os brasileiros natos são elegíveis, nãopodendo se candidatar a cargos eletivos osestrangeiros residentes no Brasil e os brasileirosnaturalizados.

(C) Os analfabetos podem se alistar como eleitores ese candidatar apenas a cargos eletivos no âmbitodo Poder Legislativo.

(D) A soberania popular será exercida pelo sufrágiouniversal e pelo voto direto e secreto, com valorigual para todos, e, nos termos da lei, apenasmediante plebiscito e referendo popular.

(E) Serão admitidas candidaturas de brasileiros quenão sejam filiados a partidos políticos,excepcionalmente, na forma de lei complementar.