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tributarioparaconcursos.wordpress.com Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 1 1) PROCURADOR LEGISLATIVO – CÂMARA DE SÃO PAULO/SP - 2014 Na seção denominada das “limitações constitucionais ao poder de tributar” o texto constitucional dispõe sobre (A) capacidade tributária para cobrar tributos. (B) imunidades e isenções tributárias. (C) todos os institutos tributários que atuam no campo da cobrança dos tributos instituídos na Constituição Federal. (D) princípios e regras que disciplinam o exercício da competência para instituir e modificar tributos. (E) o rol taxativo dos impostos instituídos pela Constituição Federal para os entes federados, que não têm poder de instituir, mas apenas para cobrar. 2) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2013 O art. 150, I, da Constituição Federal, estipula que, sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Este dispositivo enuncia o Princípio da (A) Uniformidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a redução e o restabelecimento por ato do Poder Executivo da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico − CIDE relativa às atividades de importação de petróleo. (B) Legalidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a fixação das alíquotas máximas e mínimas do ISS por meio de Resolução do Senado Federal, aprovada por 1/3 dos Senadores. (C) Inafastabilidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, o aumento da base de cálculo do IOF por meio de decreto do Poder Executivo Federal. (D) Uniformidade Tributária, e não admite exceções. (E) Legalidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a redução e o restabelecimento por ato do Poder Executivo da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico − CIDE relativa às atividades de comercialização de álcool combustível. 3) ANALISTA DE PROCURADORIA/APOIO JURÍDICO – PGE/BA – FCC – 2013 É matéria reservada à lei, salvo (A) fixação da alíquota do tributo e sua base de cálculo. (B) cominação de penalidades para as ações e omissões contrárias a seus dispositivos. (C) hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários. (D) definição do fato gerador da obrigação tributária principal e seu sujeito passivo. (E) atualização monetária da respectiva base de cálculo do tributo. 4) PROCURADOR – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC - 2008 Um Prefeito Municipal, através de Decreto, corrige a base de cálculo do IPTU em 45% (quarenta e cinco por cento), em 31 de dezembro de 2007, para que seja aplicada a nova base de cálculo a partir de 01 de janeiro de 2008. Esta medida é

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 1

1) PROCURADOR LEGISLATIVO – CÂMARA DE SÃO PAULO/SP - 2014

Na seção denominada das “limitações constitucionais ao poder de tributar” o texto constitucional dispõe sobre

(A) capacidade tributária para cobrar tributos.

(B) imunidades e isenções tributárias.

(C) todos os institutos tributários que atuam no campo da cobrança dos tributos instituídos na Constituição Federal.

(D) princípios e regras que disciplinam o exercício da competência para instituir e modificar tributos.

(E) o rol taxativo dos impostos instituídos pela Constituição Federal para os entes federados, que não têm poder de instituir, mas apenas para cobrar.

2) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2013

O art. 150, I, da Constituição Federal, estipula que, sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios exigir ou aumentar tributo sem lei que o estabeleça. Este dispositivo enuncia o Princípio da

(A) Uniformidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a redução e o restabelecimento por ato do Poder Executivo da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico − CIDE relativa às atividades de importação de petróleo.

(B) Legalidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a fixação das alíquotas máximas e mínimas do ISS por

meio de Resolução do Senado Federal, aprovada por 1/3 dos Senadores.

(C) Inafastabilidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, o aumento da base de cálculo do IOF por meio de decreto do Poder Executivo Federal.

(D) Uniformidade Tributária, e não admite exceções.

(E) Legalidade Tributária, e admite exceções. Dentre estas, a redução e o restabelecimento por ato do Poder Executivo da alíquota da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico − CIDE relativa às atividades de comercialização de álcool combustível.

3) ANALISTA DE PROCURADORIA/APOIO JURÍDICO – PGE/BA – FCC – 2013

É matéria reservada à lei, salvo

(A) fixação da alíquota do tributo e sua base de cálculo.

(B) cominação de penalidades para as ações e omissões contrárias a seus dispositivos.

(C) hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários.

(D) definição do fato gerador da obrigação tributária principal e seu sujeito passivo.

(E) atualização monetária da respectiva base de cálculo do tributo.

4) PROCURADOR – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC - 2008

Um Prefeito Municipal, através de Decreto, corrige a base de cálculo do IPTU em 45% (quarenta e cinco por cento), em 31 de dezembro de 2007, para que seja aplicada a nova base de cálculo a partir de 01 de janeiro de 2008. Esta medida é

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 2

(A) constitucional, porque correção monetária de base de cálculo é exceção ao princípio da legalidade, por não se caracterizar como majoração, apesar de dever obediência ao princípio da anterioridade anual.

(B) constitucional, porque além de poder ser feita por decreto a correção da base de cálculo, por ser exceção ao princípio da legalidade, é também exceção ao princípio da anterioridade anual.

(C) inconstitucional, porque a correção monetária depende da indicação de índice de correção monetária, enquanto no fato apresentado houve verdadeira majoração da base de cálculo, violando, portanto, o princípio da legalidade.

(D) inconstitucional, porque a correção monetária de base de cálculo depende de lei, visto que acarreta a majoração do tributo, e também porque não foi observado o princípio da anterioridade nonagesimal.

(E) inconstitucional, porque correção monetária de base de cálculo do IPTU deve obediência ao princípio da anterioridade nonagesimal, apesar de ser exceção ao princípio da legalidade.

5) PROCURADOR JUDICIAL – PREF. RECIFE/PE - 2014

A Secretaria de Finanças do Recife, pretendendo aumentar a arrecadação municipal, propõe algumas iniciativas legais a serem levadas ao conhecimento tanto do chefe do executivo municipal, como à Câmara dos Vereadores da cidade. Em dúvida, contudo, sobre a adequação legal de suas propostas, formula consulta à Procuradoria Judicial do Município, para que ela emita parecer sobre o assunto. De

acordo com os preceitos legais do Código Tributário Nacional

(A) a expressão "legislação tributária" compreende, em relação ao Município do Recife, a partir de 01 de janeiro de 2014, somente as leis, os decretos e as normas complementares que versem, no todo ou em parte, sobre tributos e relações jurídicas a eles pertinentes.

(B) deve-se proceder, por Decreto do Executivo, à atualização do valor monetário da base de cálculo do ISSQN incidente no Município do Recife.

(C) deve-se cominar, por Decreto de Executivo Municipal, novas penalidades para ações ou omissões contrárias a dispositivos legais definidos na lei ordinária instituidora do ISSQN no Município do Recife.

(D) deve-se majorar, por Portaria Municipal, a base de cálculo do IPTU para os imóveis localizados em setores do perímetro urbano, onde se localizam cidadãos de maior poder aquisitivo.

(E) não se permite que tratados internacionais, eventualmente celebrados, revoguem ou modifiquem a legislação tributária municipal do Recife, quando as prescrições normativas dos tratados forem no sentido de diminuição do valor da tributação municipal.

6) JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO – TJ/CE – FCC – 2014

Atendidas as condições e os limites estabelecidos em lei, o IPI, o ICMS, as taxas municipais pelo poder de polícia, as contribuições de melhoria e o Imposto de Exportação podem ter suas alíquotas aumentadas, respectivamente, por:

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 3

(A) lei ordinária, decreto, lei ordinária, decreto e lei ordinária.

(B) lei complementar, lei ordinária, decreto, decreto e lei complementar.

(C) decreto, lei ordinária, lei ordinária, lei ordinária e decreto.

(D) lei ordinária, decreto, lei ordinária, lei ordinária e lei complementar.

(E) decreto, lei ordinária, decreto, decreto e lei ordinária.

7) ANALISTA LEGISLATIVO – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE PERNAMBUCO – FCC - 2014

Somente a lei pode estabelecer

(A) instituição e extinção de tributos, elevação de alíquotas ou sua redução, concessão e revogação de isenções para os impostos estaduais e municipais.

(B) definição do fato gerador da obrigação principal, cominação de penalidades para as ações ou omissões contrárias a seus dispositivos, bem como a disciplina dos parcelamentos de débitos fiscais.

(C) elevação de alíquotas, modificação da base de cálculo do ICMS e postergação do prazo de vencimento da respectiva dívida tributária.

(D) concessão de isenções aos impostos estaduais e municipais, disciplina dos prazos recursais no processo administrativo tributário, hipóteses de exclusão, suspensão e extinção de créditos tributários ou de dispensa ou redução de penalidades.

(E) definição dos critérios para a fixação das margens de valor agregado para o cálculo do ICMS devido no regime de antecipação com substituição tributária,

elevação de alíquotas e modificação da base de cálculo do ICMS.

8) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2006

Considere o seguinte fato, em relação ao instituto da Substituição Tributária com Retenção Antecipada do Imposto no Estado de São Paulo.

Em relação a esse instituto, a Constituição Federal, no art. 150, § 7o , diz que “fica assegurada a imediata e preferencial restituição da quantia paga, caso não se realize o fato gerador presumido”. Entendendo que esse dispositivo queria dizer que o preço da operação final efetivamente praticado pelo contribuinte substituído era o preço referencial para o cálculo da substituição tributária, o Fisco paulista entendeu de cobrar imposto complementar, quando a base de cálculo presumida fosse menor que o efetivamente praticado na operação final, e dar o ressarcimento, quando aquela base de cálculo fosse maior. Em ambas as situações há dispositivo expresso da legislação. Para o complemento do ICMS, o dispositivo está no Regulamento que diz, no art. 265:

“Art. 265 − A retenção do imposto na forma deste capítulo não exclui o pagamento de complemento, pelo contribuinte substituído, na hipótese de o valor da operação ou prestação final com a mercadoria ou serviço ter sido maior que o da base de cálculo utilizada para a retenção, ...”

Para o ressarcimento, o dispositivo está na própria Lei no 6.374/89, art. 66-B, que reza:

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 4

“Art. 66-B − Fica assegurada a res tuição do imposto pago antecipadamente em razão da substituição tributária:

I − ...

II − caso se comprove que na operação final com mercadoria ou serviço ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida.”

Ocorre que, em diversas ações que chegaram ao STF, com incidentes de inconstitucionalidade (não ADINs, ou seja, decisões válidas apenas para as partes), o STF entendeu que o dispositivo da Constituição não se aplicava a hipóteses de vendas a consumidores finais por preços menores.

Assim, para se adequar ao entendimento da Suprema Corte, o Estado de São Paulo interpôs ADIN (Ação Direta de Inconstitucionalidade), com pedido de liminar, contra o dispositivo da Lei no 6.374/89. Sabe-se que até o momento o STF não concedeu liminar a favor do Estado de São Paulo.

Usando dos princípios que regem a instituição do tributo, competência ativa, princípio da legalidade, princípio da hierarquia das leis, princípio da atividade vinculada dos agentes fiscais e outros do seu conhecimento, é correto afirmar que,

(A) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei, conclui-se que o Fisco Paulista não pode cobrar o complemento do imposto e, portanto, deve o contribuinte substituto tributário interpor Ação Judicial correspondente e depositar em juízo o valor do complemento do ICMS, quando o valor da operação final a consumidor do substituído for maior em relação ao que

serviu de base para a substituição tributária.

(B) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei e considerando que há ADIN pendente de julgamento no STF, o contribuinte substituto deve deixar de aplicar a sujeição passiva por substituição nas operações que praticar, posto que “sub judice” as disposições da Lei Paulista sobre a substituição tributária.

(C) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei, o Fisco Paulista não deve fazer o ressarcimento do imposto retido a maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida.

(D) desde que não haja concessão da medida liminar à ADIN interposta por São Paulo, deve o Fisco Paulista ressarcir o contribuinte substituído do imposto retido a maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida, face à existência de Lei estadual nesse sentido.

(E) como conseqüência das reiteradas decisões do STF de que a base de cálculo da substituição tributária é a presumida pela Lei, o Fisco Paulista não deve fazer o ressarcimento do imposto retido a maior nas vendas a consumidores finais, caso se comprove que ficou configurada obrigação tributária de valor inferior à presumida, porque se o fizer, configura benefício fiscal concedido ao contribuinte não-amparado em Convênio CONFAZ,

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 5

celebrado nos termos do Art. 155, § 2o , XII, “g”, da Constituição Federal.

9) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2009

Conforme o art. 3o do CTN, Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.

Partindo da premissa de que o conceito de tributo previsto no Código Tributário Nacional foi recepcionado pela Constituição Federal de 1988 e fazendo uma interpretação sistemática do Código Tributário Nacional inserido na ordem constitucional vigente, é correto afirmar que no conceito legal de tributo é possível identificar alguns dos denominados “princípios constitucionais tributários”. São identificáveis no conceito legal de tributo os princípios

(A) da capacidade contributiva e da uniformidade geográfica.

(B) da isonomia e da liberdade de tráfego.

(C) da capacidade contributiva e da anterioridade.

(D) da anterioridade e da irretroatividade.

(E) da legalidade e da vedação ao efeito de confisco.

10) JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO – TJ/CE – FCC - 2014

De acordo com a Constituição Federal, a alíquota da contribuição de intervenção no domínio econômico relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e de seus

derivados, de gás natural e de seus derivados e de álcool combustível − CIDE-COMBUSTÍVEL − poderá ser

(A) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo da União, aplicando-se à tributação do gás natural e de seus derivados os princípios da legalidade, noventena e anterioridade.

(B) aumentada e restabelecida por ato do Poder Legislativo da União, não se lhe aplicando o princípio da legalidade.

(C) reduzida e aumentada por ato do Poder Legislativo da União, não se lhe aplicando o princípio da noventena.

(D) reduzida e aumentada por ato dos Poderes Executivos dos Estados e do Distrito Federal, não se lhe aplicando o princípio da irretroatividade.

(E) reduzida e restabelecida por ato do Poder Executivo da União, não se lhe aplicando o princípio da anterioridade.

11) ANALISTA JUDICIÁRIO – TRF 3ª – FCC – 2014

A partir da noção acerca das limitações constitucionais ao poder de tributar,

(A) a legalidade é uma regra absoluta quando se trata de instituição, majoração e redução de tributos, por alteração de base de cálculo ou de alíquota, salvo as exceções constitucionais.

(B) na alteração que implique redução de tributo, beneficiando o contribuinte quer por alteração de base de cálculo, quer por alteração de alíquota, não se aplicam as regras da legalidade, anterioridade e irretroatividade.

(C) a irretroatividade da lei tributária é uma regra absoluta, quer para criar,

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 6

majorar ou reduzir tributos, independente de benefício ou prejuízo para o contribuinte.

(D) a anterioridade da lei tributária é uma regra que sempre deve ser aplicada no caso de modificação da lei que veicula tributo, salvo as exceções constitucionais.

(E) limitam o exercício da capacidade tributária ativa para instituir ou modificador tributos, sendo considerados verdadeiros direitos fundamentais do contribuinte.

12) JUIZ SUBSTITUTO – TJ/RR – FCC- 2008

Diante da majoração da contribuição social sobre o lucro líquido das empresas através de decreto presidencial, para que tenha eficácia no mesmo exercício financeiro da sua publicação, é possível afirmar que é

(A) ilegal, pois depende de medida provisória, com eficácia de 60 dias, prorrogáveis por igual período uma única vez.

(B) inconstitucional, pois depende de lei tal majoração, ainda que tenha eficácia no mesmo exercício financeiro ao da sua publicação.

(C) inconstitucional, pois a majoração depende de lei e só pode entrar em vigor no exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei.

(D) constitucional, por se tratar de tributo extrafiscal, sendo exceção aos princípios da legalidade e da anterioridade.

(E) legal, por ser uma contribuição de intervenção no domínio econômico, admitindo alíquota majorada por decreto e vigência no mesmo exercício financeiro.

13) AUDITOR-FISCAL DA RECEITA ESTADUAL– SEFAZ/MG – ESAF - 2005

Considerando os temas “limitações constitucionais ao poder de tributar”, “competência tributária”, “princípios constitucionais tributários” e “imunidades”, marque com (V) a assertiva verdadeira e com (F) a falsa, assinalando ao final a opção correspondente.

( ) Decreto que reduz o prazo de recolhimento de imposto é inconstitucional, porque o prazo integra as exigências do princípio da legalidade.

( ) A competência tributária não exercida por um ente da Federação poderá ser delegada a outro.

( ) O imposto sobre produtos industrializados – IPI e o imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação – ICMS estão sujeitos ao princípio da não cumulatividade, em função da essencialidade do produto.

( ) É vedado aos Estados instituírem contribuição de melhoria.

(A) V, F, F, F

(B) V, F, F, V

(C) F, V, F, F

(D) F, F, V, F

(E) F, F, F, F

14) AUDITOR FISCAL DA FAZENDA ESTADUAL – SEFAZ/PI – FCC – 2015

De acordo com a Constituição Federal, o princípio nela consagrado e conhecido como Princípio da Irretroatividade é

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 7

aquele que veda a cobrança de tributos em relação a

(A) lançamentos tributários ocorridos antes da publicação da lei que os houver instituído ou aumentado.

(B) lançamentos tributários ocorridos antes da publicação da lei que os houver instituído, aumentado ou reduzido.

(C) fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado.

(D) fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído, aumentado ou reduzido.

(E) fatos geradores ocorridos antes da publicação da lei que os houver instituído ou aumentado.

15) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2009

Da verificação de que o lançamento é o procedimento administrativo destinado a constituir o crédito tributário e que o lançamento reporta-se à data da ocorrência do fato gerador da obrigação e rege-se pela lei então vigente, ainda que posteriormente modificada ou revogada, é possível identificar o cumprimento do princípio constitucional da

(A) irretroatividade tributária.

(B) anterioridade anual.

(C) anterioridade nonagesimal.

(D) isonomia tributária.

(E) capacidade contributiva.

16) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC – 2007

A aplicação da lei a ato ou fato pretérito

(A) não ocorrerá em hipótese alguma.

(B) ocorrerá sempre que houver previsão para sua retroatividade, em lei ordinária, e forem observados os princípios da anterioridade e da “noventena”.

(C) ocorrerá sempre que houver previsão para sua retroatividade, em lei complementar, e forem observados os princípios da anterioridade e da “noventena”.

(D) ocorrerá, em qualquer caso, quando deixar de definir o ato como infração.

(E) ocorrerá, tratando-se de ato não-definitivamente julgado, quando deixar de defini-lo como infração.

17) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC – 2012

Uma lei hipotética do município de São Paulo reduziu de 50% para 30% o percentual da penalidade aplicável ao sujeito passivo que descumpriu uma determinada obrigação tributária.

Esse novo percentual de penalidade se aplica

(A) em relação a todas as infrações cometidas depois da entrada da lei em vigor e, em relação àquelas cometidas antes dessa data, somente em relação aos processos não definitivamente julgados e desde que a nova lei mencione expressamente produzir efeitos retroativos.

(B) apenas às infrações cometidas após a data em que essa lei entrou em vigor.

(C) apenas às infrações cometidas antes da data em que essa lei entrou em vigor.

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 8

(D) em relação às infrações cometidas tanto antes, como depois, da data em que essa lei entrou em vigor.

(E) em relação a todas as infrações cometidas depois da entrada da lei em vigor e, em relação àquelas cometidas antes dessa data, somente em relação aos processos não definitivamente julgados.

18) JUIZ DE DIREITO SUBSTITUTO – TJ/AP – FCC – 2014

Estado pretende dar aplicação a ato ou fato pretérito em face de lei nova tributária de caráter expressamente interpretativo com a finalidade de prescrever penalidade à infração dos dispositivos normativos por ela interpretados. Com base no Código Tributário Nacional, considere as seguintes afirmações:

I. Correto o entendimento do Estado, tendo em vista que a lei aplica-se a ato ou fato pretérito em qualquer caso, quando seja expressamente interpretativa.

II. Equivocado o entendimento do Estado, pois a possibilidade de aplicação pretérita só ocorreria tratando-se de ato não definitivamente julgado.

III. Equivocado o entendimento do Estado, pois nesse caso deve ser excluída a aplicação de penalidade à infração dos dispositivos interpretados.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) II e III.

(B) I.

(C) II.

(D) III.

(E) I e III.

19) ANALISTA TRIBUTÁRIO – RECEITA FEDERAL – ESAF – 2009

Entre outras limitações ao poder de tributar, que possuem os entes políticos, temos a de cobrar tributos em relação a fatos geradores ocorridos antes do início da vigência da lei que os houver instituído ou aumentado. Sobre essa limitação, analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros ou falsos. Depois, escolha a opção que seja adequada às suas respostas: I. a irretroatividade da lei tributária vem preservar o passado da atribuição de novos efeitos tributários, reforçando a própria garantia da legalidade, porquanto resulta na exigência de lei prévia, evidenciando-se como instrumento de otimização da segurança jurídica ao prover uma maior certeza do direito; II. o Supremo Tribunal Federal tem como referência, para análise da irretroatividade, o aspecto temporal da hipótese de incidência, ou seja, o momento apontado pela lei como sendo aquele em que se deve considerar ocorrido o fato gerador; III. a mesma lei que rege o fato é também a única apta a reger os efeitos que ele desencadeia, como a sujeição passiva, extensão da responsabilidade, base de cálculo, alíquotas, deduções, compensações e correção monetária, por exemplo; IV. a lei instituidora ou majoradora de tributos tem de ser, como regra, prospectiva; admite-se, porém, a sua retroatividade imprópria. (A) Todos os itens estão corretos.

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 9

(B) Estão corretos apenas os itens I, II e III. (C) Estão corretos apenas os itens I, III e IV. (D) Estão corretos apenas os itens I, II e IV. (E) Estão corretos apenas os itens I e III.

20) PROCURADOR JUDICIAL – PREF. RECIFE/PE - 2014

Preocupada com o trânsito caótico no Município do Recife e visando à melhoria das condições de trafegabilidade, especialmente para aqueles que precisam se locomover profissionalmente no centro do município, a Secretaria de Finanças Municipal pretende fazer sugestões com vistas a mitigar ou até eliminar o problema do trânsito no centro da cidade. Estudos por ela realizados indicam que muitos dos veículos que transitam em Recife não são de residentes na cidade, mas sim, dos municípios circunvizinhos e que fazem parte da região metropolitana do Grande Recife. Algumas propostas foram submetidas à análise da Procuradoria Judicial do Recife a fim de verificar sua constitucionalidade. De acordo com os preceitos normativos da Constituição Federal de 1988, é indicativa de proposta:

(A) Aumento por Lei Municipal da base de cálculo do ISSQN dos estabelecimentos prestadores de serviço de recuperação de pneumáticos localizados no centro do Município do Recife, a ser publicada sua instituição no mês de dezembro de 2013 e com cobrança a partir de janeiro de 2014.

(B) Aumento por meio de Decreto do Executivo Municipal da alíquota de IPTU

para as concessionárias de veículos localizadas no Município do Recife.

(C) Cobrança de IPVA dos veículos, no Estado de Pernambuco, de propriedade de instituições religiosas com sede em Recife e utilizados em suas atividades de prestação de serviço religioso.

(D) Cobrança de ISSQN nas prestações de serviços educacionais das instituições de educação de ensino superior sem fins lucrativos, de acordo com os preceitos legais, e que estejam estabelecidas no Município do Recife, com o propósito de diminuir a quantidade de veículos de alunos em circulação na cidade.

(E) Aumento por Lei Municipal da alíquota do ISSQN sobre os serviços prestados por estabelecimentos prestadores de serviço de guarda de veículos localizados no centro do Município do Recife, a ser publicada sua instituição no mês de dezembro de 2013 e com cobrança a partir de maio de 2014.

21) ANALISTA LEGISLATIVO – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE PERNAMBUCO – FCC - 2014

O princípio da anterioridade, na feição que lhe foi dada pela Emenda Constitucional no 42, de 2003

(A) estabelece que os impostos estão sujeitos à anterioridade anual e nonagesimal, de forma cumulativa.

(B) aplica-se no caso de prorrogação do prazo da vigência de tributos instituídos para vigorar por prazo temporário ou limitado.

(C) aplica-se também à prorrogação do prazo previsto em lei complementar para outorga do direito de crédito sobre as aquisições de materiais de uso e consumo

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Direito Tributário – Lista de Questões – ICMS/SP (Parte 2) Página 10

referentes ao regime da não-cumulatividade do ICMS.

(D) aplica-se à antecipação dos prazos de vencimento dos tributos.

(E) aplica-se às taxas.

22) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC – 2007

O imposto “A” foi instituído por lei publicada no dia 05 de julho de 2004 e a taxa “B” foi instituída por lei publicada no dia 16 de novembro de 2004. Esses tributos já poderiam ser cobrados

(A) desde a data de suas respectivas publicações.

(B) em 02 de janeiro de 2005 e 02 de janeiro de 2005, respectivamente.

(C) em 05 de outubro de 2004 e 15 de fevereiro de 2005, respectivamente.

(D) em 02 de janeiro de 2005 e 15 de fevereiro de 2005, respectivamente.

(E) em 05 de outubro de 2004 e 02 de janeiro de 2005, respectivamente.

23) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2006

De acordo com o princípio constitucional da anterioridade, é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou. O referido princípio tributário NÃO se aplica aos impostos sobre

(A) serviços de qualquer natureza, propriedade de veículos automotores e transmissão causa mortis e doação, de quaisquer bens ou direitos.

(B) importação, exportação, produtos industrializados, operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários e imposto extraordinário instituído em caso de guerra ou sua iminência.

(C) a renda e proventos de qualquer natureza, produtos industrializados e propriedade predial e territorial urbana.

(D) importação, exportação, produtos industrializados, renda e proventos de qualquer natureza e propriedade territorial rural.

(E) propriedade territorial rural, circulação de mercadorias e serviços, renda e proventos de qualquer natureza e imposto extraordinário instituído em caso de guerra ou sua iminência.

24) AUDITOR CONSELHEIRO SUBSTITUTO – TCM/GO – FCC – 2015

A Constituição Federal, no inciso I do seu art. 156, estabelece:

“Art. 156. Compete aos Municípios instituir impostos sobre:

I − propriedade predial e territorial urbana;”

De acordo com a Constituição Federal, o IPTU está sujeito aos princípios da legalidade,

(A) exceto no que diz respeito à fixação de sua base de cálculo, que pode ser estabelecida por decreto, irretroatividade, anterioridade, mas não está sujeito ao princípio da anterioridade nonagesimal (noventena).

(B) exceto no que diz respeito à variação de sua alíquota, que pode ser aumentada por decreto, irretroatividade,

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anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena).

(C) irretroatividade, exceto no que diz respeito ao desmembramento de um município em dois ou mais municípios, anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena).

(D) irretroatividade, anterioridade e anterioridade nonagesimal (noventena), sendo que o princípio da noventena não se aplica a fixação da base de cálculo do IPTU.

(E) irretroatividade, anterioridade nonagesimal (noventena), não se aplicando o princípio da anterioridade ao exercício em que houver desdobramento de um município em dois ou mais municípios.

25) PROCURADOR AUTÁRQUICO – MANAUSPREV – FCC – 2015

O Município de Manaus, desejando promover o aumento da base de cálculo do IPTU incidente sobre a propriedade de imóveis localizados em seu território, deverá elaborar norma jurídica que atenda, dentre outros, aos princípios constitucionais da

(A) legalidade, noventena (ou anterioridade nonagesimal) e irretroatividade.

(B) legalidade, anterioridade e noventena (ou anterioridade nonagesimal).

(C) anterioridade, noventena (ou anterioridade nonagesimal) e irretroatividade.

(D) legalidade, anterioridade e irretroatividade.

(E) legalidade, anterioridade, noventena (ou anterioridade nonagesimal) e irretroatividade.

26) JUIZ SUBSTITUTO – TJ/PE – FCC- 2013

Prefeito Municipal que entrou em exercício no dia primeiro de janeiro de 2013 baixou um decreto corrigindo monetariamente, conforme índice de correção lá indicado, a Planta Genérica de Valores utilizada para apuração da base de cálculo do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana − IPTU e sobre o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis por ato inter vivos a título oneroso − ITBI. Fez constar o Prefeito que a vigência do decreto é imediata, a partir da data da publicação, já valendo para o exercício de 2013. Inconformados com esta medida, que acabou por majorar a base de cálculo do IPTU e do ITBI, alguns proprietários ingressaram em juízo questionando a constitucionalidade do decreto.

Considerando-se os fatos relatados, é correto afirmar que esse decreto é

(A) inconstitucional porque não atendeu à regra da legalidade pois, apesar de se tratar de exceção à regra da anterioridade, deveria ter sido feito por lei.

(B) inconstitucional porque não atendeu à regra da anterioridade nonagesimal, embora seja exceção à regra da legalidade.

(C) inconstitucional porque não atendeu às regras da anterioridade anual e nonagesimal, embora seja exceção à regra da legalidade.

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(D) constitucional porque majoração de base de cálculo de IPTU e ITBI é exceção às regras da legalidade e da anterioridade.

(E) constitucional porque a correção monetária da base de cálculo não equivale a majoração, razão pela qual não se submete às regras da anterioridade e da legalidade.

27) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2009

Dispõe o § 2o , do art. 62, da Constituição Federal, que medida provisória que implique instituição ou majoração de impostos, exceto os impostos de importação, exportação, sobre operações de câmbio, crédito, seguro e valores mobiliários, produtos industrializados e extraordinário, só produzirá efeitos no exercício financeiro seguinte, se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada. Por sua vez, dispõe o §1o do art. 150, in fine, da Constituição Federal, que a anterioridade mínima de 90 dias para a incidência de leis instituidoras ou majoradoras de tributos não se aplica aos seguintes tributos: empréstimos compulsórios para atender a despesas extraordinárias; imposto de importação; imposto de exportação; imposto de renda; imposto sobre operações de câmbio, crédito, seguro e valores mobiliários; e imposto extraordinário. Uma medida provisória editada em março de 2009 que venha a majorar o imposto de importação e o imposto de renda

(A) terá eficácia imediata em relação a ambos os impostos.

(B) terá eficácia imediata apenas em relação ao imposto de importação, devendo ser convertida em lei até o último dia do exercício de 2009 para que

tenha eficácia a partir de 01 de janeiro de 2010, em relação ao imposto de renda.

(C) só produzirá efeitos noventa dias a contar do exercício seguinte, se for convertida em lei até o último dia do exercício de 2009, em relação a ambos os impostos.

(D) só produzirá efeitos noventa dias a contar da sua edição, em relação ao imposto de importação, e no exercício seguinte se for convertida em lei até o último dia do exercício de 2009, em relação ao imposto de renda.

(E) só produzirá efeitos noventa dias a contar do exercício seguinte, se for convertida em lei até o último dia do exercício de 2009, em relação ao imposto de renda, e noventa dias a contar da sua edição em relação ao imposto de importação.

28) AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – SEFAZ/PB – FCC - 2006

A medida provisória que implique em instituição e majoração de impostos só produzirá efeito

(A) imediato, a partir da sua publicação, excluindo-se os tributos criados em caso de guerra e os impostos relacionados com o comércio exterior, porque esses impostos devem respeitar o princípio da anterioridade.

(B) após noventa dias a contar da data em que foi editada, excluindo-se os impostos sobre a renda, patrimônio e serviços.

(C) imediato, a partir de sua publicação, excluindo-se os impostos sobre o comércio exterior, renda e proventos de qualquer natureza, operações financeiras e imposto extraordinário, criado em caso de guerra ou sua iminência.

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(D) no exercício financeiro seguinte se houver sido convertida em lei até o último dia daquele em que foi editada, não se aplicando tal regra ao imposto extraordinário criado em caso de guerra ou sua iminência e os impostos sobre importação, exportação, produtos industrializados e operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

(E) após sessenta dias a contar da sua edição, exceto em relação aos impostos sobre importação, exportação, produtos industrializados, operações financeiras e empréstimo compulsório criado em caso de guerra ou calamidade.

29) AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL – SEFAZ/PE – FCC – 2014

Sobre os princípios constitucionais tributários, é correto afirmar:

(A) Revogada a isenção de um tributo, não se restabelece imediatamente a sua exigibilidade, pois deve-se observar o princípio da anterioridade.

(B) A substituição legal dos fatores de indexação de correção monetária dos tributos não se submete ao princípio da anterioridade.

(C) As contribuições devidas aos conselhos profissionais não possuem natureza tributária e, por isso, a sua instituição e majoração não devem observar o princípio da legalidade tributária.

(D) A instituição dos emolumentos cartorários pelo Tribunal de Justiça, por não possuir natureza tributária, não viola o princípio da legalidade tributária.

(E) A definição de vencimento das obrigações tributárias sujeita-se ao princípio da legalidade tributária.

30) PROCURADOR DO ESTADO – PGE/RN – FCC – 2014

Em relação ao princípio constitucional da anterioridade, é correto afirmar:

(A) Por sua natureza de remuneração de serviços públicos, a instituição ou majoração das taxas não está sujeita à aplicação do princípio da anterioridade.

(B) A elevação de alíquota de tributo pela própria Constituição Federal ou Emenda à Constituição prescinde da observância do princípio da anterioridade.

(C) A edição de lei que prorroga a aplicação de lei temporária que prevê a aplicação de alíquota majorada de ICMS não está sujeita ao princípio da anterioridade.

(D) A exigência de tributo uma vez revogada uma isenção está sujeita ao princípio da anterioridade.

(E) A prorrogação, por meio de lei complementar, do termo inicial para que contribuintes se beneficiem do creditamento amplo de ICMS relativo às aquisições de materiais de uso e consumo deve ser formalizada com o mínimo de 90 dias antes do término do ano-calendário para que possa surtir efeito a partir de 1o de Janeiro do ano-calendário seguinte.

31) ADVOGADO JÚNIOR – PETROBRÁS – CESGRANRIO – 2012

De acordo com o sistema tributário nacional, a imposição e a cobrança do tributo, ressalvadas as hipóteses previstas no ordenamento jurídico tributário, observam o princípio da anterioridade tributária porque o(a)

(A) STF já decidiu que a redução ou a extinção de um desconto para pagamento

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de um tributo sob certas condições previstas em lei, com o pagamento antecipado em parcela única, equiparam-se à majoração de tributo.

(B) STF já decidiu pela inaplicabilidade do princípio da anterioridade tributária quanto à norma que se limita a alterar o prazo para pagamento do tributo, mesmo antecipando-o.

(C) impacto causado nos contratos comerciais internacionais com o aumento da alíquota do IOF, mediante decreto pelo Poder Executivo Federal, deverá observar o princípio da anterioridade tributária.

(D) atração por novos polos industriais e comerciais, o aumento e a diminuição da alíquota do ISSQN dispensam a aplicação do princípio da anterioridade tributária.

(E) Medida Provisória que venha a instituir empréstimo compulsório para atender a despesas extraordinárias decorrentes de guerra externa deverá observar o princípio da anterioridade tributária.

32) ANALISTA DE PROCURADORIA – PGE/BA – FCC – 2013

Lei X de um determinado Estado-membro majorou a alíquota do Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), entrando em vigor na data de sua publicação. É certo que referido tributo poderá ser cobrado

(A) no exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei, desde que decorridos 90 dias da publicação, já que o ITCMD observa a noventena e a anterioridade anual.

(B) no mesmo exercício financeiro ao da publicação da lei, mas antes de decorridos 90 dias já que o ITCMD não observa a noventena e a anterioridade anual.

(C) no mesmo exercício financeiro ao da publicação da lei e após decorridos 90 dias da publicação já que o ITCMD observa a noventena e é exceção à anterioridade anual.

(D) antes de decorridos 90 dias e no exercício financeiro seguinte ao da publicação da lei, já que o ITCMD é exceção à noventena, mas observa a anterioridade anual.

(E) após decorridos 90 dias e após dois exercícios financeiros ao da publicação da lei, já que o ITCMD observa a noventena e a anterioridade anual.

33) AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – SEFAZ/PB – FCC - 2006

Aplica-se o princípio da anterioridade nonagesimal (noventena criada pela Emenda Constitucional no 42 de 19/12/2003) ao imposto sobre

(A) operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.

(B) operações de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos ou valores mobiliários.

(C) renda e proventos de qualquer natureza.

(D) importação de produtos estrangeiros.

(E) exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados.

34) JUIZ SUBSTITUTO – TJ/AL – FCC- 2007

A alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços incidente sobre combustíveis foi aumentada no dia 30 de dezembro de determinado exercício. A Fazenda Pública Estadual pretende cobrar

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o tributo com o respectivo aumento a partir de 1o de janeiro do exercício seguinte. Nesta hipótese,

(A) nada obsta a pretensão, pois observado o princípio da anterioridade.

(B) o imposto não pode ser cobrado antes de 90 dias da data da publicação da lei que o aumentou.

(C) o aumento constitui uma burla ao princípio da prévia autorização orçamentária e por isso não pode ser cobrado no exercício seguinte.

(D) nada obsta a pretensão, pois não se aplica à espécie o período nonagesimal.

(E) a nova alíquota somente será aplicada nas operações interestaduais.

35) PROCURADOR AUTÁRQUICO – ARCE – FCC - 2012

Foi promulgado decreto presidencial que veiculou aumento de 30% na alíquota de IPI incidente sobre a importação, para a indústria automotiva.

O decreto entrou em vigor na data de sua publicação, aplicando-se o aumento da carga tributária imediatamente aos contribuintes.

Nesse contexto, o referido decreto

(A) é legítimo, pois o IPI é tributo extrafiscal e a Constituição Federal, em seu art. 153, § 3o prescreve que o imposto será seletivo em função da essencialidade do produto, de maneira que é exceção ao Princípio da Anterioridade, podendo a sua carga tributária ser majorada a qualquer tempo.

(B) não é legítimo, pois o IPI é exceção ao Princípio da Anterioridade Anual, porém não da Anterioridade Qualificada

(Noventena), conforme o art. 150, § 1o da Constituição Federal.

(C) não é legítimo, pois a Constituição Federal estabelece como limitação constitucional ao poder de tributar, a cobrança de tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou.

(D) não é legítimo, pois a Constituição Federal estabelece dentre as limitações constitucionais ao poder de tributar o Princípio da Legalidade, que determina que é vedada a exigência ou aumento de tributo sem lei que o estabeleça.

(E) não é legítimo, pois de acordo com a Constituição Federal, qualquer aumento da carga tributária do IPI incidente sobre a importação, deverá ser submetido à aprovação da Organização Mundial de Comércio, como condição de sua validade.

36) PROCURADOR DO ESTADO – PGE/MT – FCC - 2011

A Constituição Federal fixa regras que limitam o exercício da competência tributária. Dentre elas podem ser citadas as regras da anterioridade anual e da anterioridade nonagesimal. Estas regras não são absolutas, comportando exceções.

NÃO se submete às regras da anterioridade anual e nonagesimal, ao mesmo tempo, a majoração de alíquota do imposto sobre

(A) produtos industrializados (IPI).

(B) a renda e proventos de qualquer natureza (IR).

(C) operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF).

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(D) a propriedade territorial rural (ITR).

(E) circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ICMS).

37) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2006

NÃO se aplica o princípio da anterioridade nonagesimal (noventena criada pela Emenda Constitucional no 42/2003) ao imposto sobre

(A) propriedade territorial rural (ITR) e o imposto sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU).

(B) serviços de qualquer natureza e à fixação da base de cálculo do imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS) e do imposto sobre propriedade territorial rural (ITR).

(C) circulação de mercadoria e serviços (ICMS) incidente sobre as operações com lubrificantes e combustíveis derivados de petróleo e à contribuição de intervenção no domínio econômico (CIDE) relativa às atividades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados.

(D) renda e proventos de qualquer natureza (IR) e à fixação da base de cálculo dos impostos sobre propriedade de veículos automotores (IPVA) e sobre propriedade predial e territorial urbana (IPTU).

(E) produtos industrializados (IPI) e aos impostos sobre exportação (IE) e importação (II).

38) AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS – SEFIN/RO – FCC – 2010

O Estado de Rondônia majorou a base de cálculo do IPVA para o exercício de 2010, em 20 de novembro de 2009, conforme lei publicada no diário oficial do Estado naquela data. Considerando que a lei entrou em vigor na data de sua publicação, é correto afirmar que esta lei terá eficácia

(A) 90 dias a contar do início do exercício de 2010, tendo em vista a anterioridade nonagesimal.

(B) na data de sua publicação, podendo ser aplicada imediatamente, ainda no exercício de 2009, por ser exceção à anterioridade.

(C) 90 dias a contar da publicação, por dever obediência apenas à anterioridade nonagesimal.

(D) a partir do início do exercício financeiro de 2010, por ser exceção à anterioridade nonagesimal, mas se submeter à anterioridade anual.

(E) 90 dias da publicação, desde que já no outro exercício financeiro, por dever obediência às regras de anterioridades nonagesimal e anual.

39) PROCURADOR JUDICIAL – PREF. RECIFE/PE - 2008

Lei municipal publicada em 20 de dezembro de 2007 majorou as alíquotas do ITBI de 2% para 4% e a base de cálculo do IPTU em 20%. As novas faixas de valores serão aplicadas

(A) em noventa dias a contar da publicação da lei para o ITBI e no primeiro dia do exercício seguinte ao da publicação da lei para o IPTU.

(B) no primeiro dia do exercício seguinte ao da publicação da lei, para os dois casos.

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(C) no primeiro dia do exercício seguinte ao da publicação da lei para o ITBI e no primeiro dia do exercício seguinte ao exercício do vencimento de noventa dias da publicação da lei para o IPTU.

(D) noventa dias a contar da publicação da lei, para os dois casos.

(E) em noventa dias a contar do primeiro dia do exercício seguinte ao da publicação da lei, para os dois casos.

40) AUDITOR FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – SEFAZ/RJ – FCC – 2014

Relativamente aos tributos estaduais que podem ser instituídos pelo Estado do Rio de Janeiro, NÃO está sujeito ao princípio da anterioridade nonagesimal, também chamada de princípio da “noventena”,

(A) o aumento da alíquota do ITD, nas doações de bens localizados no exterior.

(B) a fixação da base de cálculo e da alíquota do IPVA.

(C) a majoração da alíquota do ICMS, relativamente às prestações de serviços de comunicação, quando esse imposto tiver de ser retido antecipadamente, por substituição tributária.

(D) a instituição de taxa para atender a despesas extraordinárias urgentes, decorrentes de calamidade pública, ocasionada por convulsões sociais.

(E) a inclusão de determinadas operações com mercadorias na sistemática da retenção antecipada do ICMS por substituição tributária.

41) DEFENSOR PÚBLICO – DPE/SP – FCC – 2007

A Constituição Federal, em seu artigo 150, I e II, ao afirmar que os tributos não

poderão ser aumentados ou exigidos sem lei que o estabeleça e que os contribuintes em situação equivalente não terão tratamento desigual está dispondo sobre os princípios da

(A) anterioridade e da isonomia.

(B) capacidade contributiva e da anterioridade.

(C) legalidade e da isonomia.

(D) legalidade e da anterioridade.

(E) legalidade e da capacidade contributiva.

42) PROCURADOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO – TCE/SP – FCC – 2011

É aplicação do princípio da igualdade sob o aspecto material, em âmbito tributário, a disposição constitucional segundo a qual

(A) os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte.

(B) o Governo poderá estabelecer critérios especiais de tributação, com o objetivo de prevenir desequilíbrios da concorrência.

(C) a União poderá instituir impostos para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência.

(D) cabe à lei complementar estabelecer normas gerais sobre definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e empresas de pequeno porte. (VER JURISPRUDÊNCIA STF NO RA)

(E) compete à União estabelecer normas gerais sobre a instituição de contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como

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instrumento de sua atuação nas respectivas áreas.

43) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2009

Sobre os princípios que regem nosso Sistema Tributário Nacional é correto afirmar:

(A) Não se aplica o Princípio da Anterioridade a: Imposto sobre Importação de Produtos Estrangeiros, Imposto sobre Produtos Industrializados, Imposto de Renda e Proventos de Qualquer Natureza e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis.

(B) O princípio da Vedação de Confisco tem por objetivo estabelecer a tributação justa e livre de arbitrariedade, não se aplica, porém, a todas as espécies tributárias, mas somente aos tributos de natureza vinculada à atuação estatal.

(C) Em razão do princípio da Isonomia Tributária, é vedada à União a concessão de incentivos fiscais destinados a promover o equilíbrio do desenvolvimento socioeconômico entre as diferentes regiões do País.

(D) O princípio da Capacidade Contributiva não se aplica às taxas e às contribuições de melhoria, mas tão somente aos impostos.

(E) Em razão do princípio da Imunidade Recíproca é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios tributar o patrimônio, a renda ou serviços, uns dos outros, inclusive aqueles relacionados com exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em que haja contraprestação

ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário.

44) DEFENSOR PÚBLICO – DPE/SP – FCC – 2006

“O primeiro caminho para a reconstrução dos Direitos Humanos da Tributação é o da efetiva, direta e ativa participação de todos os segmentos da sociedade na elaboração, fiscalização e controle das regras tributárias. A idéia básica é de eliminar os excessos e injustiças da carga tributária, de modo a torná-la equânime e efetiva, em harmonia com os princípios da justiça e da racionalidade”. (Nogueira, Alberto. A reconstrução dos Direitos Humanos na Tributação. Rio de Janeiro: Renovar. 1997. p. 411)

O princípio da capacidade contributiva

(A) tem por destinatário imediato o legislador ordinário das pessoas políticas. É ele que deve imprimir, nos impostos que cria in abstracto, um caráter pessoal, graduando-os conforme a capacidade econômica dos contribuintes.

(B) dirige-se aos poderes públicos, aos legisladores, aos aplicadores da lei, às autoridades e aos juízes e aplica-se a toda espécie de tributos previstos na Constituição Federal.

(C) deve observar o valor da taxa, seja de serviço, seja de polícia, correspondendo ao custo, ainda que aproximado, da atuação estatal específica, demonstrando, assim, uma razoabilidade entre a quantia cobrada e o gasto que o poder público teve para prestar aquele serviço público.

(D) aplica-se apenas aos tributos cuja progressividade estiver expressa no texto da atual Constituição Federal.

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(E) leva em conta os princípios da igualdade, a função social da propriedade e da dignidade da pessoa humana, e por isso atinge todos os tributos, conforme expressa disposição constitucional.

45) JUIZ SUBSTITUTO – TJ/GO – FCC- 2012

Determinado Município institui ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) incidente sobre serviço notarial e de registro. A lei instituidora traz como fato gerador a prestação do serviço notarial e de registro. O valor do imposto é fixo para este serviço tributado no Município, equivalente a cinco mil reais por ano. O valor anual pode ser parcelado sem juros em até três vezes ou, com juros e correção pela taxa SELIC, em até doze vezes. Sobre este imposto é correto afirmar que

(A) não é competência do Município a instituição de imposto sobre serviço notarial e de registro.

(B) é inconstitucional este imposto municipal, por ser fixo, o que afronta o princípio da capacidade contributiva, já que não graduado de acordo com as condições econômicas do contribuinte.

(C) é inconstitucional este imposto municipal porque o STF tem entendimento já pacífico no sentido de que não incide ISSQN sobre serviço notarial e de registro, por se tratar de serviço público.

(D) é inconstitucional este imposto municipal porque, ainda que seja fixo o seu valor, deveria variar de acordo com o serviço notarial e de registro levado a efeito, não podendo ser fixado em valor igual para todas as serventias.

(E) é constitucional este imposto municipal por atender a todos os requisitos necessários para sua instituição de forma a respeitar as condições econômicas do contribuinte.

46) ANALISTA LEGISLATIVO – ASSEMBLEIA LEGISLATIVA DE PERNAMBUCO – FCC - 2014

Respeita o princípio da isonomia

(A) a concessão de isenção, em favor do Ministério Público e aos membros e servidores do Poder Judiciário, inclusive inativos, de custas processuais, notariais, cartorárias, e quaisquer taxas e emolumentos.

(B) a isenção de imposto de renda sobre a verba de representação percebida especificamente pelos magistrados.

(C) o regime diferenciado, e mais benéfico, em relação ao IPVA relativo a veículos de propriedade de motoristas cooperados a cooperativas de trabalho contratadas pela Administração Municipal para o transporte público de escolares.

(D) o regime de recolhimento diferenciado a determinadas categorias de profissionais liberais, em relação ao ISSQN, para o fim de aproximar suas condições de trabalho e competitividade às das empresas de maior porte.

(E) a isenção do IPVA em favor de proprietários de veículos que se mantêm associados a determinadas associações de interesse público.

47) PROCURADOR JUDICIAL – PREF. RECIFE/PE - 2008

Município do interior pernambucano institui isenção de IPTU para pais adotivos. Esta medida é

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(A) inconstitucional, por violar o princípio da igualdade, além de não ter o critério adotado qualquer relação com os aspectos da hipótese de incidência.

(B) constitucional, já que estimula a adoção, tendo caráter nitidamente extrafiscal e social.

(C) ilegal, por violar dispositivo constante do Código Civil que veda discriminação entre filhos adotivos e biológicos.

(D) constitucional, mas ilegal, por não ser da autonomia do Município políticas públicas de planejamento familiar, aí incluído o estímulo à adoção.

(E) constitucional, porque a Constituição Federal não veda qualquer discriminação decorrente da filiação e legal de acordo com o Código Civil.

48) ANALISTA MINISTERIAL – MPE/PE – FCC - 2006

Em relação ao Sistema Tributário Nacional, considere:

I. Vedação de utilizar tributo com efeito confisco.

II. Todo aquele que praticar o fato gerador da obrigação tributária deverá pagar o tributo respectivo, salvo casos expressos de isenção fiscal outorgada em lei que especifique as condições e os requisitos para sua concessão.

Tais situações referem-se, respectivamente, aos princípios gerais da

(A) proporcionalidade razoável e da universalidade.

(B) personalização dos tributos e da igualdade tributária.

(C) capacidade contributiva e da generalidade.

(D) não-cumulatividade e da uniformidade tributária.

(E) seletividade tributária e da não diferenciação tributária.

49) PROMOTOR DE JUSTIÇA – MPE/CE – FCC - 2009

É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios

(A) exigir tributo com base em fato gerador presumido, ainda que a presunção se realize.

(B) instituir isenções de tributos da competência uns dos outros, inclusive, no que se refere à União, em sede de tratados internacionais.

(C) utilizar tributo com efeito confiscatório, efeito esse cuja identificação deve ser feita em função da totalidade da carga tributária, mediante verificação da capacidade de o contribuinte suportar a incidência de todos os tributos que ele deverá pagar, dentro de determinado período, à mesma pessoa política que os houver instituído.

(D) instituir tributos sobre patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros.

(E) instituir tributos sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão, o que abrange outros insumos como tintas, filmes ou papéis fotográficos necessários àquelas publicações.

50) FISCAL DA RECEITA ESTADUAL – SEAD/AP – FGV – 2010

Analise as afirmativas a seguir.

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I. A anterioridade nonagesimal foi estendida à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a fim de vedar-lhes a cobrança de tributos antes de decorridos noventa dias da data em que tenha sido publicada a lei que os instituiu ou aumentou, comportando, dentre suas exceções, o imposto sobre a renda.

II. À União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios é vedada ainda a instituição de impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades sindicais dos empregadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, atendidos os requisitos da lei.

III. A vedação à instituição de tributos com efeito de confisco não atinge as multas moratórias ou punitivas, que podem ser fixadas em qualquer patamar conforme admitido pela jurisprudência.

Assinale:

(A) se somente a afirmativa I estiver correta.

(B) se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.

(C) se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.

(D) se somente as afirmativas II e III estiverem corretas.

(E) se todas as afirmativas estiverem corretas.

51) PROCURADOR MUNICIPAL – PREF. JABOATÃO/PE – FCC – 2006

Quanto às limitações do poder de tributar estabelecidas pela Constituição Federal, é correto afirmar que

(A) é vedado à União cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que aumentou o imposto sobre importação de produtos estrangeiros e o imposto sobre exportação, para o exterior, de produtos nacionais.

(B) os Municípios poderão estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de mercadorias, por meio de tributos intermunicipais.

(C) os Estados poderão estabelecer limitações ao tráfego, no território nacional, de mercadorias e de pessoas, por meio de tributos interestaduais.

(D) a União poderá instituir isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios.

(E) os Estados, o Distrito Federal e os Municípios não poderão estabelecer diferença tributária entre bens de qualquer natureza, em razão da sua procedência ou do seu destino.

52) PROCURADOR DO ESTADO – PGE/RN – FCC – 2014

Por meio do Convênio ICMS n. 94/2012 os Estados e o Distrito Federal foram autorizados a instituir a isenção de ICMS sobre operações com bens e mercadorias destinados à implantação de projetos de mobilidade urbana de passageiros relativos ao modal metroferroviário. No Estado de São Paulo, a isenção foi incorporada à legislação estadual por meio dos Decretos n. 58.492/2012, o qual prevê a isenção para as operações internas de mercadorias em geral destinadas à manutenção de trens, locomotivas e vagões, e n. 58.491/2012, o qual prevê a isenção para as operações internas de trens, locomotivas e vagões

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destinadas às redes de transportes sobre trilhos de passageiros. Empresa situada no Rio Grande do Norte sente-se prejudicada com a restrição, pois ao adquirir tais mercadorias de fornecedores paulistas, não será beneficiada com a isenção fiscal. A limitação da isenção fiscal às operações internas é:

I. Constitucional, o ente federativo pode conceder isenções limitando-se apenas às operações realizadas em seu território.

II. Inconstitucional, pois por meio da restrição às operações internas, o Estado de São Paulo estabeleceu diferença tributária entre bens em razão de sua procedência e destino.

III. Constitucional, pois é admitido que União, Estados e Municípios instituam incentivos fiscais que não sejam uniformes ao território nacional com o objetivo de promover o equilíbrio do desenvolvimento socio-econômico entre as diferentes Regiões do País.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I.

(B) II.

(C) III.

(D) I e III.

(E) II e III.

53) FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/RJ – FGV - 2009

A Constituição Federal de 1988 atribui competência tributária aos entes da Federação. Com relação à União, é correto afirmar que:

(A) encontra-se autorizada a tributar a renda de obrigações da dívida pública dos Estados, Distrito Federal e Municípios.

(B) tem competência para instituir isenções de tributos cuja competência foi constitucionalmente assegurada aos Estados, Distrito Federal e Municípios.

(C) pode estabelecer tributo não uniforme no território nacional.

(D) pode estabelecer, por meio de lei complementar, outros tributos além dos expressamente mencionados na Constituição Federal, desde que não sejam cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados constitucionalmente.

(E) não tem competência, em Território Federal, sobre impostos estaduais.

54) FISCAL DE TRIBUTOS – PREF. SANTOS/SP – FCC – 2006

A imunidade distingue-se da isenção porque a primeira

(A) é sempre de caráter subjetivo, ao contrário da isenção que é exclusivamente objetiva.

(B) constitui uma limitação constitucional ao poder de tributar, enquanto a isenção pode ser concedida por lei ordinária ou complementar.

(C) existe somente em relação a pessoas jurídicas de direito público, ao passo que a isenção também pode beneficiar pessoas de direito privado.

(D) não libera o contribuinte do cumprimento de obrigações acessórias, diversamente do que ocorre com a isenção, que possui natureza mais abrangente.

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(E) existe em relação a todos os tributos, enquanto que a isenção restringe-se apenas aos impostos.

55) PROCURADOR JUDICIAL – PREF. RECIFE/PE - 2008

Dentre as várias diferenças existentes entre imunidade e isenção, é correto afirmar que a imunidade

(A) vem fixada em lei complementar e a isenção em lei ordinária.

(B) pode ser concedida por prazo indeterminado e a isenção pode ser concedida por prazo certo ou indeterminado.

(C) pressupõe a existência de capacidade tributária e a isenção pressupõe ausência de capacidade tributária.

(D) equivale à incompetência tributária e só pode vir prevista na Constituição e a isenção pressupõe competência tributária e vem fixada em lei.

(E) só alcança os impostos e a isenção pode ser concedida para qualquer tributo.

56) JUIZ SUBSTITUTO – TJ/PE – FCC- 2011

O art. 155, § 2o , inciso X, letra “d”, da Constituição Federal, enuncia que o ICMS “não incidirá” sobre prestação de serviços de comunicação nas modalidades de radiodifusão e transmissão de imagens. Bem observado, o dispositivo consagra, segundo a melhor doutrina do direito,

(A) hipótese de não-incidência tributária.

(B) imunidade tributária.

(C) isenção de nível constitucional.

(D) isenção pura e simples.

(E) remissão fiscal.

57) ANALISTA JUDICIÁRIO/ÁREA JUDICIÁRIA – TRF 2ª – FCC – 2012

Em matéria tributária, de modo geral, NÃO pode ser considerada imunidade constitucional, dentre outras situações:

(A) a proibição à tributação de livros, dos jornais e dos periódicos, bem como do papel destinado à sua impressão.

(B) o conjunto de favores concedidos por lei, dispensando o pagamento de um tributo devido, compreendendo todos os contribuintes do território da entidade tributante ou de determinada região.

(C) a vedação à instituição de tributos interestaduais ou intermunicipais, objetivando estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou de mercadorias, com exclusão da cobrança de pedágio.

(D) o não cabimento de tributação entre si das pessoas jurídicas de Direito Público interno sobre o patrimônio, a renda ou os serviços, com exclusão de situações específicas.

(E) a impossibilidade de tributação sobre o patrimônio, a renda ou serviços das instituições de educação ou assistência social, com exclusão de situações específicas.

58) ANALISTA EM PLANEJAMENTO, ORÇAMENTO E FINANÇAS – SEFAZ/SP – ESAF – 2009

As imunidades tributárias são classificadas em:

(A) ontológicas e políticas.

(B) proporcionais e progressivas.

(C) diretas e indiretas.

(D) cumulativas e não cumulativas.

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(E) vinculadas e não vinculadas.

59) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2009

Sobre as prescrições constitucionais insertas na seção ‘Das limitações do poder de tributar’, é correto afirmar:

(A) O princípio da anterioridade não admite qualquer tipo de exceção, uma vez que se trata de garantia dos contribuintes.

(B) As operações interestaduais devem ser imunes a qualquer tributação em obediência ao princípio da vedação de se estabelecer limitações ao tráfego de pessoas ou bens por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais, ressalvada a cobrança de pedágio.

(C) Em razão da vedação da utilização do tributo com o efeito de confisco, a União não pode instituir o Imposto sobre grandes fortunas.

(D) As imunidades ali previstas aplicam-se somente aos impostos.

(E) É defeso cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que os houver instituído ou aumentado, devendo essa lei ser publicada sempre com um prazo de 90 dias antes do término do exercício financeiro anterior àquele em que o tributo será cobrado ou aumentado.

60) DEFENSOR PÚBLICO – DPE/SP – FCC – 2006

A Constituição Federal, em seu art. 150, inciso VI, traz um preceito que “estimula” a sociedade civil, sem fins lucrativos, a agir em benefício das pessoas carentes, suprindo as insuficiências das pessoas políticas no campo da assistência social.

Esse “estímulo” traduz-se no instituto denominado

(A) anistia tributária, eis que isenta determinadas pessoas do pagamento.

(B) isenção tributária parcial, porque dispensa do pagamento de impostos.

(C) remissão tributária, já que faz desaparecer o crédito tributário. (D) isenção tributária total, porque atinge toda espécie de tributo.

(E) imunidade tributária de impostos, conferindo aos beneficiários direito de não ser tributado.

61) ADVOGADO – NOSSA CAIXA – FCC - 2011

Haverá imunidade tributária para

(A) impostos incidentes sobre o patrimônio, renda e serviços de autarquias e fundações instituídas e mantidas pelo Poder Público, desde que relacionados com suas finalidades essenciais ou delas decorrentes.

(B) tributos incidentes sobre patrimônio, renda e aos serviços relacionados com exploração de atividades econômicas de empresas públicas e sociedades de economia mista.

(C) contribuições devidas por pessoas jurídicas de direito público interno, incidentes sobre folha de salários de empregados públicos.

(D) tributos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços das instituições de educação e assistência social, sem fins lucrativos.

(E) tributos incidentes sobre operações que destinem mercadorias para o exterior

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e sobre serviços prestados a destinatários no exterior.

62) PROCURADOR MUNICIPAL – PREF. MANAUS/AM – FCC – 2006

Em nosso sistema tributário, é vedado ao Município instituir

(A) ISS sobre serviços de transporte municipal.

(B) IPTU com alíquotas progressivas em função do valor do imóvel.

(C) contribuição para o custeio dos serviços de iluminação pública.

(D) alíquotas diferenciais para o IPTU, segundo a localização e uso do imóvel.

(E) ISS sobre serviços prestados aos entes públicos.

63) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2013

É uma das limitações constitucionais do poder de tributar:

(A) A imunidade recíproca entre os Entes da Federação − União, Estados, Distrito Federal e Municípios que garante a isonomia na distribuição de receitas tributárias.

(B) A imunidade aos impostos que gravem o patrimônio, a renda ou os serviços das entidades de assistência social, sem fins lucrativos, desde que não distribuam qualquer parcela do seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título.

(C) O princípio da anualidade, vigente na atual ordem constitucional, que impõe a necessidade, para a cobrança de determinado tributo, de sua previsão na lei orçamentária aprovada na legislatura

no ano calendário anterior, salvo as exceções constitucionalmente previstas.

(D) A legalidade tributária estrita, incluída na Constituição Federal de 1988 pela Emenda Constitucional 42, de 19 de dezembro de 2003.

(E) A imunidade aos impostos, taxas e contribuições de melhoria dos templos de qualquer culto.

64) DEFENSOR PÚBLICO – DPE/SP – FCC – 2009

A respeito das limitações do poder de tributar, assinale a opção INCORRETA.

(A) A imunidade prevista sobre a tributação do patrimônio, renda ou serviços das instituições de assistência social inclui as rendas recebidas dos imóveis alugados, quando aplicadas em suas finalidades essenciais.

(B) A concessão da imunidade sobre livros, jornais e periódicos independe da prova do valor cultural ou pedagógico da publicação.

(C) À União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios é vedado instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, inclusive nas hipóteses em que o patrimônio, a renda ou os serviços estejam relacionados com explorações de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados.

(D) É vedado aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios estabelecer diferença tributária entre bens e serviços, de qualquer natureza, em razão de sua procedência ou destino.

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(E) Segundo entendimento consolidado no Supremo Tribunal Federal, a imunidade tributária recíproca se estende à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos, ECT, por se tratar de empresa pública prestadora de serviço público de prestação obrigatória e exclusiva do Estado.

65) AUDITOR FISCAL DE TRIBUTOS ESTADUAIS – SEFIN/RO – FCC – 2010

Considerando as regras constitucionais sobre tributação de uma empresa pública, é correto afirmar que terá

(A) o mesmo regime tributário dos entes federados.

(B) isenção de tributos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços relacionados com suas atividades essenciais.

(C) terá isenção sobre tributos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços relacionados com a prestação de serviços públicos essenciais.

(D) imunidade sobre tributos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços relacionados com exploração de atividade econômica.

(E) imunidade sobre impostos incidentes sobre patrimônio, renda e serviços relacionados com a prestação de serviços públicos essenciais.

66) AGENTE FISCAL DE RENDAS – SEFAZ/SP – FCC – 2013

A imunidade tributária

(A) conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos pela Constituição Federal somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada se não houver contribuição dos beneficiários.

(B) recíproca é aplicável às autarquias e empresas públicas que prestem inequívoco serviço público, desde que distribuam lucros e tenham por objetivo principal conceder acréscimo patrimonial ao poder público.

(C) não abrange renda obtida pela instituição de assistência social, por meio de cobrança de estacionamento de veículos em área interna da entidade, destinada ao custeio das atividades desta.

(D) não abrange a renda obtida pelo SESC na prestação de serviços de diversão pública, mediante a venda de ingressos de cinema ao público em geral, e aproveitada em suas finalidades assistenciais.

(E) não abrange IPTU de imóvel pertencente a entidades sindicais dos trabalhadores, quando alugado a terceiros, mesmo que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades.

67) ANALISTA JUDICIÁRIO – TRF 3ª – FCC – 2014

Em relação às limitações constitucionais ao poder de tributar, considere:

I. A renda auferida pelas igrejas com dízimo (doação em dinheiro feita pelos fiéis) é imune de imposto de renda.

II. Em razão da imunidade recíproca, os Municípios são imunes ao imposto sobre a propriedade de veículo automotor, desde que os veículos estejam afetados a uma finalidade pública.

III. As autarquias e fundações públicas não são alcançadas pela imunidade recíproca de tributos quando prestadoras de serviço público remunerado por taxa ou tarifa.

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IV. A norma constitucional que prevê concessão de imunidade para as instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos é de eficácia contida ou restringível, pois pode ser regulamentada por lei complementar que irá definir os requisitos para a concessão da imunidade.

Está correto o que consta APENAS em

(A) I e IV.

(B) II e III.

(C) I e II.

(D) III e IV.

(E) I, II e IV.

68) AUDITOR FISCAL DO TESOURO ESTADUAL – SEFAZ/PE – FCC – 2014

Em relação às imunidades tributárias, é correto afirmar:

(A) A imunidade tributária conferida a instituições de assistência social sem fins lucrativos somente alcança as entidades fechadas de previdência social privada, se não houver contribuição dos beneficiários.

(B) A imunidade tributária sobre livros, jornais, periódicos e o papel destinado à sua impressão não se aplica ao álbum de figurinhas.

(C) Os serviços notariais e de registro, por serem exercidos em caráter público, por delegação do Poder Público, sujeitam-se à imunidade tributária recíproca.

(D) A sociedade de economia mista prestadora de serviço público de água e esgoto não é abrangida pela imunidade tributária recíproca.

(E) As sociedades de economia mista prestadoras de ações e serviços de saúde, ainda que seu capital social seja majoritariamente estatal, não gozam da imunidade tributária recíproca.

69) AUDITOR DE TRIBUTOS – PREFEITURA DE JABOATÃO DOS GUARARAPES/PE – FCC – 2006

Um Município do Estado de Pernambuco lançou Taxa de Fiscalização Sanitária em relação a um prédio de propriedade da União Federal, localizado no referido município, onde funciona uma repartição pública federal. Essa taxa é

(A) indevida, pois o Município não pode fiscalizar a União Federal.

(B) inconstitucional, em face da imunidade tributária da União Federal.

(C) ilegal porque a União Federal é imune de taxas.

(D) válida e a União Federal deve pagá-la, salvo se houver isenção por lei municipal.

(E) ilegal, porque somente o Estado tem competência para criar taxas.

70) PROCURADOR – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC - 2008

Em relação às imunidades e isenções tributárias, é correto afirmar:

(A) o Município não paga IPVA e taxa de licenciamento de veículo em relação aos veículos automotores de sua propriedade em razão da imunidade recíproca.

(B) os serviços comunitários prestados por igreja evangélica são isentos de ISS por disposição expressa na Constituição Federal.

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(C) é constitucionalmente devida a taxa de expediente para expedição de certidão em repartição pública municipal, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal do requerente.

(D) a União e o Estado não podem ser sujeitos passivos, na qualidade de contribuintes, de contribuição de melhoria devida em razão de obra pública municipal que gera valorização de seus imóveis, por existir imunidade recíproca.

(E) o promitente comprador de imóvel de propriedade de autarquia municipal não se exonera da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel objeto da aquisição.

71) JUIZ SUBSTITUTO – TJ/PE – FCC- 2013

Sobre imunidade e isenção, analise os itens abaixo.

I. A Constituição Federal assegura isenção no pagamento de taxa para obtenção de certidões em repartições públicas e privadas que prestam serviço público, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.

II. A imunidade sobre o templo de qualquer culto apenas alcança os impostos, sendo devidas, portanto, as taxas e contribuição de melhoria incidentes sobre o imóvel destinado ao templo.

III. Há isenção de imposto sobre comercialização de livro, jornal, periódico e sobre a comercialização de papel destinado a impressão destes produtos.

IV. Possui imunidade de contribuição social para seguridade social a entidade beneficente de assistência social que atenda às exigências estabelecidas em lei sobre a folha de salários e demais

rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício.

Está correto o que se afirma APENAS em

(A) I e II.

(B) II e IV.

(C) I e III.

(D) I, II e III.

(E) II, III e IV.

72) AUDITOR FISCAL TRIBUTÁRIO MUNICIPAL – PREF. SÃO PAULO/SP – FCC – 2012

A Igreja Mundial do Imposto Sagrado, tendo em vista a ampliação de suas atividades religiosas, começou a cobrar de seus fiéis o valor de R$ 100,00 por batismo realizado. Responsáveis pela entidade religiosa regularmente constituída formulam consulta ao órgão competente do município de sua localização, para saber se devem, ou não, recolher o ISS pelos serviços religiosos prestados. Formulam consulta, também, ao fisco federal, para saber se a renda auferida com os batismos deve ser declarada como tributada pelo Imposto sobre Renda e Proventos de Qualquer Natureza − Pessoa Jurídica − IRPJ da en dade religiosa.

Nesse caso,

(A) o IRPJ não deve ser cobrado, pois a renda auferida com os batismos resta alcançada por imunidade tributária; porém, sobre o serviço de batismo deve ser cobrado o ISS, tendo em vista a ausência de dispositivo normativo em sentido contrário.

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(B) o ISS e o IRPJ devem ser cobrados, em razão do princípio da igualdade, pois os templos de qualquer culto devem ser tratados tributariamente como qualquer pessoa jurídica que realize um serviço tributável e que aufira rendas.

(C) o ISS não deve ser cobrado, tendo em vista que o serviço de batismo é atividade relacionada às finalidades religiosas da entidade, porém, o IRPJ deve ser cobrado, pois a renda auferida com qualquer serviço prestado pelo templo é tributada.

(D) tanto o ISS como o IRPJ devem ser cobrados, pois não há dispositivo normativo que exima o templo de qualquer culto de quaisquer cobranças tributárias.

(E) nem o ISS, nem o IRPJ devem ser cobrados, tendo em vista que, tanto o serviço de batismo, como a renda respectivamente auferida, estão relacionados às finalidades essenciais da entidade religiosa.

73) PROCURADOR DO MUNICÍPIO – PREF. CUIABÁ/MT – FCC – 2014

No intuito de aumentar a arrecadação municipal, a Secretaria de Finanças de Cuiabá elaborou estudo propondo medidas viáveis a tal mister. Considere as seguintes propostas, em relação à cobrança de IPTU

I. de instituições religiosas, cujos imóveis estejam localizados no perímetro urbano do município de Cuiabá e que não estejam relacionados com suas finalidades essenciais;

II. de instituições de educação que estejam localizadas no perímetro urbano do município de Cuiabá, com ou sem fins lucrativos, independentemente do

atendimento aos requisitos referidos no artigo 14 do Código Tributário Nacional;

III. relativo a imóveis de pessoas físicas ou jurídicas localizados no perímetro urbano de Cuiabá e que estejam locados a órgãos públicos da União ou do Estado.

É constitucionalmente possível o que se afirma APENAS em:

(A) II e III.

(B) I e III.

(C) II.

(D) III.

(E) I.

74) PROCURADOR – TCM/RJ – FGV – 2008

Assinale a assertiva correta.

(A) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, a imunidade do papel destinado à impressão de livros, jornais e periódicos é restrita ao papel, não sendo por isso extensiva aos filmes e papéis fotográficos necessários à publicação de jornais e periódicos.

(B) Segundo entendimento do STF, os imóveis alugados das instituições religiosas, por exteriorizarem capacidade econômica, perdem a imunidade, ainda que a renda seja revertida para a atividade-fim.

(C) A União pode instituir, desde que por lei complementar, isenções de tributos da competência dos Estados, do Distrito Federal ou dos Municípios, desde que com a finalidade de estimular as relações internacionais e a integração dos países do Mercosul.

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(D) A isenção, quando não concedida em caráter geral, é efetivada, em cada caso, por despacho da autoridade administrativa, em requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos requisitos previstos em lei ou contrato para concessão.

(E) Segundo o CTN, a isenção, ainda que concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, pode ser revogada ou modificada por lei, a qualquer tempo, já que se trata de um benefício fiscal.

75) ADVOGADO DO SENADO FEDERAL – FGV – 2008

Em determinado município houve a cobrança de IPTU sobre área que a Sociedade da Igreja de São Jorge utiliza como cemitério. Essa cobrança:

(A) é legal, pois a norma imunizante inscrita no artigo 150, VI, b refere-se tão-somente aos templos de qualquer natureza.

(B) é constitucional, pois a imunidade do artigo 150, VI, “b” só compreende os templos e a casa do celebrantes.

(C) é inconstitucional, por ferir o disposto no artigo 150, VI, “b”, que protege a liberdade de expressão religiosa.

(D) é válida, se ficar provado que há recursos arrecadados com a exploração do cemitério.

(E) é ineficaz, em face da isenção de que os templos gozam, bem como todas as atividades relacionadas à liberdade religiosa.

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GABARITO

1 – D 23 – B 45 – B 67 - A

2 – E 24 – D 46 – D 68 - A

3 – E 25 – D 47 – A 69 - D

4 – C 26 – E 48 – A 70 - E

5 – B 27 – B 49 – C 71 - B

6 – C 28 – D 50 – A 72 - E

7 – B 29 – B 51 – E 73 - B

8 – D 30 – C 52 – B 74 - D

9 – E 31 – B 53 – A 75 - C

10 – E 32 – A 54 - B

11 – B 33 – A 55 - D

12 – B 34 – B 56 - B

13 – E 35 – B 57 - B

14 – C 36 – C 58 - A

15 – A 37 – D 59 - D

16 – E 38 – D 60 - E

17 – E 39 – A 61 - A

18 – D 40 – E 62 - ANULADA

19 – B 41 – C 63 - B

20 – E 42 – D 64 - C

21 – E 43 – D 65 - C

22 – D 44 – A 66 - A