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COMANDO DA AERONÁUTICA OPERAÇÕES ICA 55-36 AUTORIZAÇÃO DE VÔO NO ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO 13 DEZ 2002

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COMANDO DA AERONÁUTICA

OPERAÇÕES

ICA 55-36

AUTORIZAÇÃO DE VÔO NO ESPAÇOAÉREO BRASILEIRO

13 DEZ 2002

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COMANDO DA AERONÁUTICAESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA

OPERAÇÕES

ICA 55-36

AUTORIZAÇÃO DE VÔO NO ESPAÇOAÉREO BRASILEIRO

13 DEZ 2002

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PORTARIA No 929/GC3, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2002.

Aprova a edição da Instrução que dispõe sobreAutorização de Vôo no Espaço Aéreo Brasileiro e dáoutras providências.

O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de conformidade com o previsto no art. 19 da LeiComplementar no 97, de 9 de junho de 1999, tendo em vista o disposto no art. 12 da Lei no 7.565, de 19 dedezembro de 1986, e no inciso VI, do art. 30, da Estrutura Regimental do Ministério da Defesa, aprovadapelo Decreto no 3.466, de 17 de maio de 2000, e considerando o que consta do Processo no 01-01/02740/02,resolve:

Art. 1o Aprovar a edição da ICA 55-36 “Autorização de Vôo no Espaço Aéreo Brasileiro”, quecom esta baixa.

Art. 2o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.Art. 3o Revoga-se a Portaria no 444/GM3, de 23 de junho de 1989, publicada no Diário Oficial

da União no 121, de 28 de junho de 1989, Seção I, página 10.491.

CARLOS DE ALMEIDA BAPTISTA Comandante da Aeronáutica

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13 DEZ 2002 ICA 55-36

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.................................... 71.1 FINALIDADE.............................................. 71.2 CONCEITUAÇÃO............................................ 71.3 ÂMBITO.................................................. 10

2 DO ESPAÇO AÉREO E SEU USO PARA FINS AERONÁUTICOS............ 11

3 DA SOLICITAÇÃO.............................................. 133.1 DAS AERONAVES MILITARES E CIVIS PÚBLICAS ESTRANGEIRAS 133.2 DAS AERONAVES CIVIS PRIVADAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS 153.3 DAS AERONAVES CIVIS NACIONAIS EQUIPADAS COM SENSORES

E/OU EQUIPAMENTOS PARA AEROLEVANTAMENTO................. 173.4 DAS AERONAVES MILITARES E CIVIS ESTRANGEIRAS EQUIPADAS

COM SENSORES E/OU EQUIPAMENTOS PARA AEROLEVANTAMENTO OUOU PESQUISA CIENTÍFICA............................... 17

4 DA AUTORIZAÇÃO.............................................. 194.2 DO EMAER................................................ 194.3 DO SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL............................. 19

5 DA VALIDADE................................................. 21

6 DAS RESTRIÇÕES.............................................. 23

7 DAS AERONAVES EM EMERGÊNCIA................................. 25

8 DO CONTROLE................................................. 278.1 ATRIBUIÇÕES............................................. 27

9 DISPOSIÇÕES GERAIS.......................................... 29

10 DISPOSIÇÕES FINAIS.......................................... 31

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................. 33

ÍNDICE ..................................................... 35

ANEXO 1 - FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO E POUSO

ANEXO 1A - CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO EPOUSO

ANEXO 1B - CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO EPOUSO

ANEXO 1C - CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO EPOUSO

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ANEXO 1D - CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO EPOUSO

ANEXO 1E - CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO EPOUSO

ANEXO 1F - CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO EPOUSO

ANEXO 1G - CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO EPOUSO

ANEXO 2 - FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO DE ACEITAÇÃOPARA AERONAVE RECÉM-FABRICADA

ANEXO 2A - CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔODE ACEITAÇÃO PARA AERONAVE RECÉM-FABRICADA

ANEXO 3 - FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO DE ACEITAÇÃOPARA SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

ANEXO 3A - CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔODE ACEITAÇÃO PARA SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

ANEXO 4 - MENSAGEM DE AUTORIZAÇÃO AVOEM

ANEXO 4A - CONTINUAÇÃO DE MENSAGEM DE AUTORIZAÇÃO AVOEM

ANEXO 4B - CONTINUAÇÃO DE MENSAGEM DE AUTORIZAÇÃO AVOEM

ANEXO 4C - CONTINUAÇÃO DE MENSAGEM DE AUTORIZAÇÃO AVOEM

ANEXO 5 – MENSAGEM DE AUTORIZAÇÃO AVODAC

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1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

A presente Instrução tem por finalidade regular osprocedimentos relacionados com a solicitação, a autorização e ocontrole do vôo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso noterritório subjacente, das aeronaves militares, civis públicas eprivadas estrangeiras, das aeronaves civis nacionais eestrangeiras que estiverem equipadas com sensores e/ouequipamentos para aerolevantamento ou pesquisa científica, emmissão de aquisição de dados ou não, e das aeronaves civisnacionais e estrangeiras que estiverem transportando cargasperigosas, com finalidade militar, e/ou material bélico.

1.2 CONCEITUAÇÃO

1.2.1 AEROLEVANTAMENTO

Conjunto de operações aéreas para obtenção e registro dedados da parte terrestre, aérea ou marítima do territórionacional, bem como das águas jurisdicionais brasileiras, com oemprego de sensores ou equipamentos instalados em plataformaaérea, complementada por operações técnicas decorrentes e adistribuição desses dados.

1.2.2 AERONAVE

Para efeitos desta Instrução, considera-se aeronave todoaparelho manobrável em vôo, tripulado ou não, que possa sustentar-se e circular no espaço aéreo, mediante reações aerodinâmicas, eapto a transportar pessoas ou coisas.

1.2.2.1 As aeronaves classificam-se em militares e civis.

1.2.2.1.1 São consideradas aeronaves militares todas as integrantesdas Forças Armadas e as civis utilizadas para missões militares.

1.2.2.1.2 As aeronaves civis compreendem as aeronaves públicas e asaeronaves privadas:

a) as públicas são as destinadas ao serviço do PoderPúblico, inclusive as requisitadas na forma da lei; e

b) todas as demais aeronaves são civis privadas.

1.2.2.1.3 As aeronaves a serviço de entidades da administraçãoindireta, seja federal, estadual ou municipal, são consideradasaeronaves privadas.

1.2.3 AUTORIDADES AERONÁUTICAS

São consideradas autoridades aeronáuticas, para efeito devôo de aeronaves no espaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso noterritório subjacente:

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a) o Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica (CEMAER),quando se tratar de autorização de vôo para aeronavesmilitares e civis públicas estrangeiras, paraaeronaves civis nacionais e estrangeiras que estiveremequipadas com sensores e/ou equipamentos paraaerolevantamento ou pesquisa científica, em missão deaquisição de dados ou não, e para aeronaves civisnacionais e estrangeiras transportando cargasperigosas, com finalidade militar, e/ou materialbélico;

b) o Diretor-Geral do Departamento de Aviação Civil(DGAC), quando se tratar de autorização de vôo paraaeronaves civis privadas estrangeiras, à exceçãodaquelas abrangidas pela alínea “a” deste item;

c) o Comandante de Defesa Aeroespacial Brasileiro, quandose tratar do controle dos vôos acima mencionados, bemcomo da adoção de Medidas de Policiamento do EspaçoAéreo (MPEA); e

d) o Diretor-Geral do Departamento de Controle do EspaçoAéreo (DGCEA), quando se tratar dos serviços detráfego aéreo a serem prestados às aeronaves.

1.2.4 AUTORIDADES GOVERNAMENTAIS

Para efeitos desta Instrução, são consideradasautoridades governamentais os Chefes de Estado, os Chefes deGoverno, ou seus prepostos diretos, bem como os Ministros deEstado.

1.2.5 AUTORIZAÇÃO DE VÔO DO ESTADO-MAIOR DA AERONÁUTICA (AVOEM)

Nome dado à autorização de vôo no espaço aéreobrasileiro, com ou sem pouso no território subjacente, emitidapelo Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), às aeronaves militares ecivis públicas estrangeiras, às aeronaves civis nacionais eestrangeiras que estiverem equipadas com sensores e/ouequipamentos para aerolevantamento ou pesquisa científica, emmissão de aquisição de dados ou não, e às aeronaves civisnacionais e estrangeiras transportando cargas perigosas, comfinalidade militar, e/ou material bélico.

1.2.6 AUTORIZAÇÃO DE VÔO DO DEPARTAMENTO DE AVIAÇÃO CIVIL (AVODAC)

Nome dado à autorização de vôo no espaço aéreobrasileiro, com ou sem pouso no território subjacente, emitidapelo próprio Departamento de Aviação Civil (DAC), ou porintermédio das Seções de Aviação Civil (SAC), às aeronaves civisprivadas estrangeiras, à exceção daquelas abrangidas pelo item1.2.5 desta Instrução.

1.2.7 CARGAS PERIGOSAS

São consideradas como tal as cargas explosivas,corrosivas, radioativas, biológicas e outras que possam acarretarriscos à aeronave, aos seus tripulantes e passageiros, a terceirosou ao meio ambiente adjacente.

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1.2.8 ESPAÇO AÉREO BRASILEIRO

Para efeitos desta Instrução, compreende a região onde oBrasil exerce completa e exclusiva soberania acima de seuterritório e mar territorial, possuindo os seguintes limites:

a) limite vertical superior – ilimitado;b) limite vertical inferior – solo ou água;c) limites laterais – indicados nas Cartas de Rota

("Enroute Charts" - ERC).

1.2.9 HOTRAN

É o documento aprovado e emitido pelo DAC que formalizaas concessões para a exploração de linhas aéreas regularesinternacionais e domésticas de passageiros e/ou de carga, bem comoda rede postal, pelas empresas de transporte aéreo, com osrespectivos horários, número de vôos, freqüências, tipos deaeronaves e oferta de assentos.

1.2.10 MAR TERRITORIAL

O mar territorial brasileiro compreende uma faixa de 12(doze) milhas marítimas de largura, medidas a partir da linha debaixa-mar do litoral continental e insular brasileiro, tal comoindicada nas cartas náuticas de grande escala, reconhecidasoficialmente no Brasil.

1.2.11 NACIONALIDADE DA AERONAVE

A aeronave possui a nacionalidade do Estado em queestiver matriculada.

1.2.12 ORGANIZAÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL INTERNACIONAL (OACI)

Agência especializada das Nações Unidas que tem porobjetivo desenvolver os princípios e técnicas da navegação aéreainternacional e fomentar a organização e o desenvolvimento dotransporte aéreo internacional.

1.2.13 SEÇÃO DE AVIAÇÃO CIVIL

Órgão do DAC que tem por atribuição básica o trato dosassuntos de Aviação Civil nos aeroportos onde forem estabelecidas.

1.2.14 SERVIÇOS AÉREOS

Os serviços aéreos compreendem os serviços aéreosprivados e os serviços aéreos públicos.

1.2.14.1 Serviços Aéreos Privados

São os realizados sem remuneração, em benefício dopróprio operador, compreendendo as seguintes atividades aéreas:

a) de recreio ou desportivas;

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b) de transporte reservado do proprietário ou operador daaeronave; e

c) de serviços aéreos especializados, realizados embenefício exclusivo do proprietário ou do operador daaeronave.

1.2.14.2 Serviços Aéreos Públicos

Abrangem os serviços especializados públicos e osserviços de transporte aéreo público de passageiros, de cargas oumala postal, regular ou não-regular, doméstico ou internacional.

1.2.15 VÔO DE FORMAÇÃO

Vôo de formação ou vôo em grupo é aquele previamenteautorizado pela autoridade competente, realizado por aeronaves quemantêm um espaçamento reduzido entre si, através da contínuaobservação das outras aeronaves do grupo, em que:

a) os movimentos do grupo são comandados pela aeronavelíder; e

b) a responsabilidade de manter as separações dentro daformação compete ao piloto de cada aeronave.

1.3 ÂMBITO

1.3.1 A presente Instrução aplica-se a todos os Órgãos do Comandoda Aeronáutica (COMAER) envolvidos com a autorização, o controle,a fiscalização, a supervisão e o apoio pertinentes ao vôo noespaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso no territóriosubjacente.

1.3.2 Aplica-se, também, a outras organizações não-pertencentes aoCOMAER, por lhes requerer procedimentos a serem adotados, comreferência ao vôo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso noterritório subjacente.

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2 DO ESPAÇO AÉREO E SEU USO PARA FINS AERONÁUTICOS

2.1 O Brasil exerce completa e exclusiva soberania no espaço aéreosobrejacente ao seu território e mar territorial.

2.2 Toda aeronave proveniente do exterior, com destino ao Brasilou em trânsito, fará o primeiro pouso e a última decolagem emaeroporto internacional.

2.3 No tráfego de aeronaves no espaço aéreo brasileiro, observam-se as disposições estabelecidas nos Tratados, Convenções e AtosInternacionais de que o Brasil seja parte, no Código Brasileiro deAeronáutica e na legislação complementar.

2.3.1 Nenhuma aeronave militar ou civil a serviço de Estadoestrangeiro, ou por este diretamente utilizada, poderá, semautorização, voar no espaço aéreo brasileiro ou aterrissar noterritório subjacente.

2.3.2 É livre o tráfego de aeronaves dedicadas a serviços aéreosprivados internacionais, mediante informações prévias sobre o vôoplanejado, conforme disposto no item 3.2.3 desta Instrução.

2.3.3 A entrada e o tráfego no espaço aéreo brasileiro de aeronavesdedicadas a serviços aéreos públicos dependem de autorização,ainda que a situação esteja prevista em acordo bilateral.

2.3.4 A utilização do espaço aéreo brasileiro, por qualqueraeronave estrangeira, fica sujeita às normas e às condiçõesestabelecidas nos Tratados, Convenções e Atos Internacionais deque o Brasil seja parte, no Código Brasileiro de Aeronáutica e nalegislação complementar.

2.4 Por questão de segurança da navegação aérea ou por interessepúblico, é facultado à autoridade aeronáutica competente:

a) fixar zonas em que se proíbe ou se restringe o tráfegoaéreo;

b) estabelecer rotas de entrada ou saída; ec) suspender total ou parcialmente o tráfego, assim como

o uso de determinada aeronave ou a realização decertos serviços aéreos.

2.5 Salvo com autorização de autoridade competente, nenhumaaeronave poderá voar no espaço aéreo brasileiro, aterrissar noterritório subjacente ou dele decolar, a não ser que tenha:

a) marcas de nacionalidade e matrícula e esteja munidados respectivos certificados de matrícula eaeronavegabilidade;

b) equipamentos de navegação, de comunicação e desalvamento, instrumentos, cartas e manuaisnecessários à segurança do vôo, ao pouso e àdecolagem;

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c) tripulação habilitada, licenciada e portadora dosrespectivos certificados, do diário de bordo, dalista de passageiros, do manifesto de carga ou darelação de mala postal que, eventualmente,transportar; e

d) especificamente para as aeronaves civis, portar abordo seguro de responsabilidade para com terceirosna superfície.

2.5.1 Pode a autoridade aeronáutica, mediante regulamento,estabelecer as condições para vôos experimentais, realizados pelofabricante da aeronave, assim como para os vôos de traslado.

2.6 Salvo com autorização de autoridades competentes, nenhumaaeronave poderá transportar cargas perigosas, material bélico,equipamentos destinados a aerolevantamentos, ou, ainda,transportar quaisquer outros objetos ou substâncias consideradasperigosas à segurança pública, ao meio ambiente, à própriaaeronave ou aos seus ocupantes.

2.6.1 O porte de sensores ou de equipamentos paraaerolevantamentos, ou, ainda, de aparelhos fotográficos,cinematográficos, eletrônicos ou nucleares, a bordo da aeronave,poderá ser impedido quando a segurança da navegação aérea ou ointeresse público assim o exigir.

2.7 Poderá a autoridade aeronáutica deter a aeronave que, em vôono espaço aéreo ou aterrissada no território brasileiro, em casode flagrante desrespeito às normas de direito aeronáutico, detráfego aéreo ou às condições estabelecidas nas respectivasautorizações, coloque em risco a segurança da navegação aérea oude tráfego aéreo, a ordem pública e a paz interna ou externa.

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3 DA SOLICITAÇÃO

3.1 DAS AERONAVES MILITARES E CIVIS PÚBLICAS ESTRANGEIRAS

3.1.1 A solicitação de vôo no espaço aéreo brasileiro paraaeronaves militares e civis públicas estrangeiras, com ou sempouso no território subjacente, deverá ser apresentada ao EMAERpelo Adido Aeronáutico acreditado junto ao governo brasileiro, oupelo Adido Militar que acumule essa função, ou, ainda, noimpedimento desses, por autoridades estrangeiras credenciadasjunto ao EMAER.

3.1.1.1 Essa solicitação poderá ser apresentada ao EMAER porintermédio do Ministério das Relações Exteriores (MRE) brasileiro,quando não houver representação diplomática no Brasil.

3.1.2 A solicitação de vôo no espaço aéreo brasileiro paraaeronaves militares e civis públicas estrangeiras, com ou sempouso no território subjacente, deverá ser apresentada ao EMAERcom antecedência mínima de 4 (quatro) dias úteis em relação à datade entrada da aeronave no referido espaço aéreo (ressalvados oscasos de acordos multilaterais ou bilaterais), utilizando-se osmodelos constantes dos ANEXOS 1 a 1G.

3.1.2.1 Esse prazo poderá ser reduzido quando se tratar de:a) transporte de autoridades governamentais;b) missão de busca, assistência e salvamento; ec) vôos por motivos sanitários ou humanitários.

3.1.3 Nos casos em que a aeronave militar ou civil públicaestrangeira esteja conduzindo cargas perigosas, com finalidademilitar, e/ou material bélico, a solicitação de vôo deverá serapresentada ao EMAER com antecedência mínima de 15 (quinze) diasem relação à data pretendida de entrada no espaço aéreobrasileiro, utilizando-se, também, os modelos constantes dosANEXOS 1 a 1G.

3.1.4 Nos casos em que a aeronave militar ou civil públicaestrangeira esteja conduzindo tropa, ou venha a compor grupamentoou contingente de Força Armada, enquadrando-se, portanto, nodisposto na Lei Complementar nº 90, de 01 OUT 1997, a solicitaçãode vôo deverá ser apresentada ao EMAER com antecedência mínima de20 (vinte) dias em relação à data pretendida de entrada no espaçoaéreo brasileiro, a fim de que o respectivo processo sejaencaminhado à Presidência da República, utilizando-se, ainda, osmodelos constantes dos ANEXOS 1 a 1G.

3.1.5 Os vôos de aceitação de aeronave militar ou civil pública dematrícula estrangeira recém-fabricada no Brasil, em área definidapara tal finalidade, deverão ser solicitados ao EMAER pelo setorcompetente da empresa fabricante da aeronave, com antecedênciamínima de 2 (dois) dias em relação à data pretendida para arealização dos citados vôos, utilizando-se os modelos constantesdos ANEXOS 2 a 2A.

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3.1.6 Os vôos de aceitação de serviços de manutenção de aeronavesmilitares e civis públicas de matrícula estrangeira, partindo deoficinas brasileiras ou de Parques de Material Aeronáutico (PAMA)do COMAER, deverão ser solicitados ao EMAER, com antecedênciamínima de 2 (dois) dias em relação à data pretendida para arealização dos vôos, de maneira análoga à prevista no item 3.1.1desta Instrução, utilizando-se os modelos constantes dos ANEXOS 3a 3A.

3.1.7 A solicitação para o vôo de traslado de aeronaves militares ecivis públicas de matrícula estrangeira, partindo de fábricasbrasileiras ou de PAMA do COMAER para outros países, deverá serfeita ao EMAER, com antecedência mínima de 4 (quatro) dias emrelação à data pretendida para a realização do referido vôo, demaneira análoga ao previsto no item 3.1.1 desta Instrução),utilizando-se, também, os modelos constantes dos ANEXOS 1 a 1G,mas sem o preenchimento dos campos 14 e 15.

3.1.8 A solicitação para vôos de demonstração de aeronavesmilitares e civis públicas estrangeiras deverá atender ao previstonos itens 3.1.1, 3.1.2 e 3.1.3 desta Instrução.

3.1.9 A solicitação de vôo para aeronaves militares e civispúblicas estrangeiras em operações conjuntas ou combinadas comquaisquer das Forças Singulares ou órgãos governamentaisbrasileiros deverá ser apresentada ao EMAER pelas respectivasautoridades competentes dessas Forças ou órgãos governamentais,utilizando-se, também, os modelos constantes dos ANEXOS 1 a 1G.

3.1.9.1 Devido às peculiaridades de tais vôos, faz-se necessária aentrada no EMAER do respectivo Plano de Operações e/ou dedocumentos equivalentes, com antecedência mínima de 20 (vinte)dias em relação à data prevista para o início das operações.

3.1.9.1.1 Será emitida apenas uma AVOEM para todo o exercício ouoperação, abrangendo os deslocamentos de entrada e saída do espaçoaéreo brasileiro. A autorização deverá ser solicitada ao EMAER demaneira análoga ao previsto nos itens 3.1.1, 3.1.2 e 3.1.3 destaInstrução.

3.1.9.1.2 A comunicação prévia ao Comando de Defesa AeroespacialBrasileiro (COMDABRA) dos vôos previstos nesse Plano de Operaçõesou nos documentos equivalentes é de responsabilidade da ForçaSingular ou do órgão governamental brasileiro que o elaborou.

3.1.10 Os vôos de aeronaves militares estrangeiras nãoenquadrados no item anterior, operando de porta-aviões ou deconvés de vôo de navios de superfície estrangeiros, deverão sersolicitados à Marinha do Brasil pelo Adido Aeronáutico acreditadojunto ao governo brasileiro, ou pelo Adido Militar que acumuleessa função, ou, ainda, no impedimento desses, por autoridadesestrangeiras credenciadas por aqueles Adidos junto ao EMAER, demaneira análoga ao previsto nos itens 3.1.1, 3.1.2 e 3.1.3 destaInstrução, utilizando-se, também, os modelos constantes dos ANEXOS1 a 1G.

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3.1.10.1 Caberá à Marinha do Brasil obter do EMAER a AVOEMnecessária à missão, informando ao interessado os dados constantesda mesma.

3.2 DAS AERONAVES CIVIS PRIVADAS NACIONAIS E ESTRANGEIRAS

3.2.1 ENGAJADAS EM SERVIÇO AÉREO PÚBLICO REGULAR INTERNACIONAL

As aeronaves civis privadas nacionais e estrangeiras,quando engajadas em serviço aéreo público de transporte aéreoregular internacional, dependerão da emissão de um HOTRAN para ovôo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso no territóriosubjacente.

3.2.2 ENGAJADAS EM SERVIÇO AÉREO PÚBLICO NÃO-REGULAR INTERNACIONAL

3.2.2.1 As aeronaves civis privadas nacionais e estrangeiras,quando engajadas em serviço aéreo público de transporte aéreo não-regular internacional, dependerão da emissão de uma AVODAC para ovôo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso no territóriosubjacente.

3.2.2.1.1 No caso das aeronaves matriculadas em Estado-membro daOACI, as solicitações para os vôos deverão ser requeridasdiretamente ao DAC pelo transportador ou pelo seu preposto, comantecedência mínima de 2 (dois) dias úteis em relação à data emque for previsto o vôo ou, em caso de pouso, da chegada daaeronave ao primeiro aeroporto internacional brasileiro. Caso ointeressado prefira a via diplomática, a antecedência mínimadeverá ser de 5 (cinco) dias úteis.

3.2.2.2 No caso das aeronaves matriculadas em Estado não-membro daOACI, todo e qualquer vôo não-regular, remunerado ou não,dependerá sempre de uma autorização prévia, devendo o pedido serencaminhado ao DAC, por via diplomática, com antecedência mínimade 10 (dez) dias úteis.

3.2.2.3 Nos casos em que a aeronave esteja conduzindo cargasperigosas, com finalidade militar, e/ou material bélico, asolicitação de vôo deverá ser apresentada ao EMAER comantecedência mínima de 15 (quinze) dias em relação à datapretendida de entrada no espaço aéreo brasileiro, utilizando-se,também, os modelos constantes dos ANEXOS 1 a 1G.

3.2.2.4 Nos casos em que a aeronave estrangeira esteja conduzindotropa, ou venha a compor grupamento ou contingente de ForçaArmada, enquadrando-se, portanto, no disposto na Lei Complementarnº 90, de 01 OUT 1997, a solicitação de vôo deverá ser apresentadaao EMAER com antecedência mínima de 20 (vinte) dias em relação àdata pretendida de entrada no espaço aéreo brasileiro, a fim deque o respectivo processo seja encaminhado à Presidência daRepública, utilizando-se, também, os modelos constantes dos ANEXOS1 a 1G.

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3.2.3 ENGAJADAS EM SERVIÇO AÉREO PRIVADO INTERNACIONAL

3.2.3.1 As aeronaves civis privadas estrangeiras realizandoserviços aéreos privados internacionais (atividades aéreas derecreio ou desportivas, de transporte reservado do proprietário oudo operador da aeronave), bem como as realizando serviços de táxiaéreo não necessitam de autorização prévia para a entrada noespaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso no territóriosubjacente, observando, contudo, que:

a) será necessária a apresentação de plano de vôo com 2(duas) horas de antecedência em relação à horaprevista de entrada no espaço aéreo brasileiro; e

b) caso a aeronave pouse no território brasileiro, deveráobter junto à SAC, no próprio aeroporto internacionalde entrada, a devida AVODAC, para prosseguimento dovôo.

3.2.4 A solicitação para vôos de demonstração de aeronaves civisprivadas estrangeiras, com características militares ou comequipamentos de uso militar, deverá atender ao previsto nos itens3.1.1, 3.1.2 e 3.1.3 desta Instrução.

3.2.5 O vôo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso noterritório subjacente, de aeronaves civis privadas estrangeirasrealizando missão de Busca e Salvamento, por iniciativa de outroEstado, deverá ser solicitado, diretamente ao EMAER, pelaautoridade competente do país interessado.

3.2.6 A solicitação de vôos de demonstração de aeronaves civisprivadas estrangeiras no espaço aéreo brasileiro deverá serrequerida diretamente ao DAC pelo representante legal dosreferidos vôos, com antecedência mínima de 5 (cinco) dias úteis emrelação à data em que for prevista a chegada das aeronaves aoprimeiro aeroporto internacional brasileiro.

3.2.6.1 Caso o interessado prefira a via diplomática ou, ainda, seas aeronaves forem matriculadas em Estado que não seja membro daOACI, a antecedência mínima para encaminhar a solicitação será de30 (trinta) dias.

3.2.7 Os vôos de aceitação de aeronave civil privada de matrículaestrangeira, recém-fabricada, em área definida para tal, serãoefetuados conforme previsto nos Regulamentos Brasileiros deHomologação Aeronáutica (RBHA).

3.2.8 O vôo de traslado de aeronaves civis privadas de matrículaestrangeira, partindo de fábricas ou oficinas brasileiras paraoutros países, bem como das procedentes do exterior, com destino aessas instalações, deverá ser solicitado pelo interessado ao DACcom antecedência mínima de 2 (dois) dias úteis.

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3.3 DAS AERONAVES CIVIS NACIONAIS EQUIPADAS COM SENSORES E/OUEQUIPAMENTOS PARA AEROLEVANTAMENTO

3.3.1 A solicitação de vôo no espaço aéreo brasileiro, com ou sempouso no território subjacente, para aeronaves civis nacionaisequipadas com sensores e/ou equipamentos para aerolevantamento, emmissão de aquisição de dados, deverá dar entrada no EMAER, viaDepartamento de Ciência e Tecnologia do Ministério da Defesa, comantecedência mínima de 4 (quatro) dias úteis em relação à datapretendida para o início da referida missão.

3.3.2 O EMAER poderá requerer esclarecimentos do solicitante damissão, ou do seu representante legal, a fim de obter detalhes quenão tenham constado na solicitação de vôo.

3.4 DAS AERONAVES MILITARES E CIVIS ESTRANGEIRAS EQUIPADAS COMSENSORES E/OU EQUIPAMENTOS PARA AEROLEVANTAMENTO OU PESQUISACIENTÍFICA

A solicitação de vôo no espaço aéreo brasileiro, com ousem pouso no território subjacente, para aeronaves militares ecivis estrangeiras equipadas com sensores e/ou equipamentos paraaerolevantamento ou pesquisa científica, em missão de aquisição dedados, deverá ser apresentada ao EMAER, via Departamento deCiência e Tecnologia do Ministério da Defesa, com antecedênciamínima de 20 (vinte) dias em relação à data pretendida para oinício da missão, de maneira análoga ao previsto nos itens 3.1.1 e3.1.2 desta Instrução, utilizando-se, também, os modelosconstantes dos ANEXOS 1 a 1G.

3.4.1.1 Caso a missão não seja para a obtenção de dados, asolicitação deverá ser apresentada diretamente ao EMAER, se aaeronave for militar, salvo se houver enquadramento nos itens3.1.9 e 3.1.10 desta Instrução, ou ao DAC, se a aeronave forcivil, cabendo a este Departamento encaminhar a referidasolicitação ao EMAER para a obtenção da AVOEM, observado o prazode 10 (dez) dias úteis em relação à data pretendida para a entradada aeronave no espaço aéreo brasileiro ou, se a mesma estiverembarcada, para a realização da missão.

3.4.1.2 O EMAER poderá requerer esclarecimentos do solicitante damissão, ou do seu representante legal, a fim de obter detalhes quenão tenham constado na solicitação de vôo.

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4 DA AUTORIZAÇÃO

4.1 O vôo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso noterritório subjacente, por aeronaves militares, civis públicas eprivadas estrangeiras, por aeronaves civis nacionais eestrangeiras que estiverem equipadas com sensores e/ouequipamentos para aerolevantamento ou pesquisa científica, emmissão de aquisição de dados ou não, e por aeronaves civisnacionais e estrangeiras que estiverem transportando cargasperigosas, com finalidade militar, e/ou material bélico, serácondicionado à prévia emissão de autorização do COMAER, aplicando-se às referidas aeronaves as disposições do Código Brasileiro deAeronáutica, no que couber.

4.2 DO EMAER

O EMAER é o órgão responsável pela emissão de AVOEM àsaeronaves militares e civis públicas estrangeiras, às aeronavescivis nacionais e estrangeiras que estiverem equipadas comsensores e/ou equipamentos para aerolevantamento ou pesquisacientífica, em missão de aquisição de dados ou não, e às aeronavescivis nacionais e estrangeiras que estiverem transportando cargasperigosas, com finalidade militar, e/ou material bélico.

4.3 DO SISTEMA DE AVIAÇÃO CIVIL

4.3.1 O DAC é o órgão responsável pela emissão de AVODAC àsaeronaves civis privadas nacionais e estrangeiras engajadas emserviço aéreo público regular e não-regular internacional, àexceção daquelas englobadas no item 4.2 desta Instrução.

4.3.2 A SAC é o órgão responsável pela emissão da autorizaçãoAVODAC às aeronaves civis privadas estrangeiras engajadas emserviço aéreo privado internacional, quando do seu primeiro pousoem aeroporto internacional.

4.4 Mesmo após ter sido concedida uma autorização de vôo, o COMAERse reserva o direito de poder efetuar alterações, tais como:

a) datas;b) horários;c) rotas;d) níveis de vôo;e) velocidade;f) local de pouso; eg) outras julgadas necessárias.

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5 DA VALIDADE

5.1 As AVOEM terão validade por um prazo de 4 (quatro) dias, acontar da data/hora do início autorizado para a missão,ressalvando-se os casos de acordos bilaterais ou multilaterais.

5.1.1 Qualquer solicitação para alteração no pedido inicial deveráser submetida à aprovação do EMAER.

5.2 As autorizações de vôo emitidas pelo próprio DAC e pelas SACterão o prazo de validade expresso no documento de autorização.

5.2.1 Qualquer solicitação para alteração no pedido inicial deveráser submetida à aprovação do DAC.

5.3 A não-realização do vôo no período de validade da autorizaçãoimplicará a necessidade de nova solicitação.

5.4 Não será permitida a entrada no espaço aéreo brasileiro antesda data e da hora para a qual foi concedida a autorização.

5.5 O prazo máximo para a permanência das aeronaves civis privadasestrangeiras no território brasileiro é de 60 (sessenta) dias. Emcasos especiais e com motivos justificáveis, esse prazo poderá serprorrogado mediante solicitação ao DAC, com antecedência mínima de5 (cinco) dias úteis do vencimento do referido prazo.

5.5.1 Caso não seja autorizada a prorrogação, a aeronave deveráabandonar o País, por aeroporto internacional, até a data dovencimento da autorização.

5.5.2 Vencido o período da autorização, a aeronave ficará retida noaeroporto onde se encontra e dali só poderá sair mediante novaautorização.

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6 DAS RESTRIÇÕES

6.1 O COMAER, por meio do EMAER ou do DAC, se reserva o direito denegar o vôo no espaço aéreo brasileiro, com ou sem pouso noterritório subjacente, quando se tratar de aeronaves militaresestrangeiras e civis nacionais e estrangeiras que conduzam:

a) cargas perigosas;b) material bélico;c) equipamentos ou sistemas sensores ativos ou passivos,

imageadores ou não, que permitam qualquer tipo deaerolevantamento; e

d) carga considerada de alguma forma comprometedora àsegurança nacional, à própria aeronave, aos seustripulantes, a terceiros ou ao patrimônio nacional.

6.2 A autorização para cumprir determinados tipos de missõespoderá ser condicionada à presença a bordo da aeronave de umobservador designado pelo COMAER.

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7 DAS AERONAVES EM EMERGÊNCIA

7.1 Quando uma aeronave estrangeira autorizada a voar no espaçoaéreo brasileiro declarar-se em emergência, deverá ser-lheprestado todo o apoio de proteção ao vôo que a situação exigir. Sefor necessário o pouso, a seleção do aeródromo de destino deveráobedecer à seguinte prioridade:

a) aeródromo já previsto na autorização concedida;b) aeroporto internacional;c) outro aeródromo civil público;d) aeródromo civil privado; ee) aeródromo militar.

7.2 Quando uma aeronave estrangeira não autorizada a voar noespaço aéreo brasileiro declarar-se em emergência e necessitarcruzar ou pousar no território nacional, deverá ser-lhe prestadotodo o apoio de proteção ao vôo que a situação exigir. Se fornecessário o pouso, a seleção do aeródromo de destino deveráobedecer à seguinte prioridade:

a) aeroporto internacional;b) outro aeródromo civil público;c) aeródromo civil privado; ed) aeródromo militar.

7.3 Tão logo o órgão de controle de tráfego aéreo tomeconhecimento da situação de emergência, deverá informar ao ComandoAéreo Regional (COMAR), ao Órgão de Controle de Operações AéreasMilitares (OCOAM) e ao Serviço Regional de Aviação Civil (SERAC)com jurisdição na área da ocorrência, quando se tratar deaeronaves civis privadas nacionais e estrangeiras.

7.4 Sempre que a situação exigir o pouso em um aeródromo militar,o órgão de controle que estiver prestando os serviços à aeronaveem emergência deverá, o quanto antes, cientificar o Comandante daOrganização Militar (OM) responsável por aquele aeródromo.

7.5 Caso a aeronave tenha que pousar em aeródromo não-enquadradona categoria internacional e este venha ser o primeiro pouso emterritório nacional, o órgão de controle de tráfego aéreo queestiver prestando o serviço durante a emergência deverá, o quantoantes, cientificar a administração do aeródromo em questão, oSERAC da área, bem como o COMAR que tiver jurisdição sobre a área,visando ao acionamento das autoridades da Imigração, da Aduana, daVigilância Sanitária e da Saúde dos Portos.

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8 DO CONTROLE

As atribuições dos órgãos envolvidos no controle dasaeronaves estrangeiras em vôo no espaço aéreo brasileiro, com ousem pouso no território subjacente, são estabelecidas com afinalidade de assegurar a realização desses vôos de acordo com alegislação em vigor.

8.1 ATRIBUIÇÕES

8.1.1 DO EMAER:a) a atuação como autoridade na deliberação de

irregularidades relativas aos vôos no espaço aéreobrasileiro, com ou sem pouso no territóriosubjacente, das aeronaves militares e civis públicasestrangeiras, das aeronaves civis nacionais eestrangeiras que estiverem equipadas com sensorese/ou equipamentos para aerolevantamento ou pesquisacientífica, em missão de aquisição de dados ou não, edas aeronaves civis nacionais e estrangeiras queestiverem transportando cargas perigosas, comfinalidade militar, e/ou material bélico; e

b) a comunicação das autorizações emitidas à Secretariade Inteligência da Aeronáutica (SECINT) e ao Centrode Operações de Defesa Aeroespacial (CODA), ao(s)OCOAM e ao Centro de Controle de Área(ACC) da área aser sobrevoada, à(s) OM e Torres de Controle(TWR)/Estação de Telecomunicações Aeronáuticas dosaeródromos de origem, destino e alternativa, comantecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas, afim de que sejam tomadas as medidas de controle, decoordenação, de apoio e de assessoria necessárias,salvo os casos constantes no item 3.1.2.1 destaInstrução, utilizando-se o modelo constante no ANEXO4.

8.1.2 DO DAC:a) a atuação como autoridade aeronáutica na deliberação

de irregularidades relativas aos vôos no espaço aéreobrasileiro, com ou sem pouso no territóriosubjacente, das aeronaves civis privadas nacionais eestrangeiras, exceto as abrangidas pela alínea “a” doitem 8.2 desta Instrução;

b) a comunicação das autorizações emitidas ao CODA, ao(s)OCOAM e ao ACC da área a ser sobrevoada, ao SERAC eàs SAC envolvidas, à Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (INFRAERO), às TWR dosaeródromos de origem e destino, oportunamente, a fimde que sejam tomadas as medidas de controle, decoordenação e de apoio necessárias, utilizando-se omodelo constante no ANEXO 5; e

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c) a comunicação, por intermédio das SAC, ao próprio DAC,ao CODA e ao SERAC ao qual a SAC estiver subordinada,das autorizações emitidas de conformidade com aalínea “b” dos itens 3.2.2.1.2 e 3.2.3.1, antes que aaeronave efetue a decolagem do aeroportointernacional de primeiro pouso, a fim de que sejamtomadas as medidas de controle, de coordenação e deapoio necessárias, utilizando-se, também, o modeloconstante no ANEXO 5.

8.1.3 DO DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO (DECEA):- a verificação, por intermédio dos órgãos de controle detráfego aéreo e dos OCOAM, sobre o fiel cumprimento dosvôos autorizados por AVOEM e por AVODAC.

8.1.4 DO COMDABRA:a) a supervisão sobre o fiel cumprimento dos vôos das

aeronaves estrangeiras, de acordo com as respectivasautorizações de vôo;

b) a modificação das autorizações de vôo em curso, quandofor necessário, em função de motivos operacionais e/oude segurança nacional, comunicando o fato ao EMAER ouao DAC;

c) a aplicação das MPEA às aeronaves que, no territórioou no espaço aéreo brasileiro, venham a desrespeitaras condições estabelecidas nas autorizações de vôoconcedidas; e

d) a comunicação, via Relatório de Autorização de Vôo(AVOREL), ao EMAER ou ao DAC e à SECINT, dependendo docaso, das irregularidades relativas às autorizações devôo concedidas.

8.1.5 DA SECINT:a) a análise das AVOEM concedidas, a fim de prestar o

assessoramento necessário junto aos órgãos envolvidosno tema em questão; e

b) o acompanhamento das possíveis irregularidades nasAVOEM que envolvam atividades de aerolevantamento.

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9 DISPOSIÇÕES GERAIS

9.1 As penalidades previstas no Código Brasileiro de Aeronáuticaserão aplicadas pelo EMAER, às aeronaves militares e civispúblicas estrangeiras, e pelo DAC, às aeronaves civis privadas.

9.2 Caso uma aeronave estrangeira seja detida em territórionacional, tal ocorrência deverá ser comunicada ao EMAER, se aaeronave for militar ou civil pública, ao DAC, se a aeronave forcivil privada e ao COMDABRA, em todos os casos, prestando asseguintes informações:

a) tipo de aeronave;b) matrícula;c) país de origem;d) número da autorização;e) proprietário / operador;f) local da detenção;g) data/hora da detenção;h) motivo da detenção;i) finalidade do vôo;j) pessoas a bordo; el) tipo de carga.

9.3 Os vôos de aeronaves militares ou civis públicas estrangeiras,quando executando missões de transporte remunerado de passageirosou de carga, em serviço aéreo internacional não-regular, deverãoser solicitados tanto ao EMAER quanto ao DAC. Tais solicitaçõesdeverão ser feitas, respectivamente, conforme previsto nos itens3.1 e 3.2 desta Instrução.

9.3.1 O DAC deverá informar ao EMAER o número da suaautorização.

9.3.2 Fica explícito que o vôo só poderá ser realizado depoisde recebidas as autorizações de ambos os órgãos (EMAER e DAC),devendo constar no item 18 do plano de vôo da aeronave o número daAVOEM concedida pelo EMAER.

9.4 As autorizações de vôo para aeronaves conduzindo autoridadesgovernamentais deverão ser emitidas pelo EMAER e terão otratamento que a situação exigir, liberando-as, tanto quantopossível, das exigências reguladas nesta Instrução.

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10 DISPOSIÇÕES FINAIS

10.1 As autoridades aeronáuticas referenciadas nesta Instruçãodeverão baixar, dentro das suas respectivas áreas de competência,as Normas e/ou Instruções necessárias ao fiel cumprimento dosprocedimentos estabelecidos neste documento.

10.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos, porintermédio da cadeia de comando, à apreciação do Exmo. Sr. Chefedo Estado-Maior da Aeronáutica.

DISTRIBUIÇÃO: G

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, de 05 out.de 1988.

______. Decreto nº 97.464, de 20 de janeiro de 1989. Estabeleceprocedimentos para a entrada no Brasil e o sobrevôo de seuterritório por aeronaves civis estrangeiras, que não estejam emserviço aéreo internacional regular. Diário Oficial [da União].Brasília, p. 001225, 23 jan. 1989.

______. Decreto nº 2.278, de 17 de julho de 1997. Regulamenta oDecreto-Lei nº 1.177, de 21 de junho de 1971. Diário Oficial [daUnião]. Brasília, DF, p. 015202, 18 jul. 1997.

______. Decreto-Lei nº 1.177, de 21 de junho de 1971. Dispõe sobreaerolevantamento no território nacional. Diário Oficial [daUnião]. Brasília, DF, p. 004698, 21 jun. 1971.

______. Lei nº 7.565, de 19 de dezembro de 1986. Dispõe sobre oCódigo Brasileiro de Aeronáutica.

______. Lei Complementar nº 90, de 1º de outubro de 1997, quedetermina os casos em que forças estrangeiras possam transitarpelo território nacional ou nele permanecer temporariamente.Diário Oficial [da União]. Brasília, DF, p. 021998, 02 out. 1997.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Portaria nº 190/GC-5, de 20 demarço de 2001. Aprova as instruções reguladoras para autorização efuncionamento de empresas de táxi aéreo e de serviço aéreoespecializado e dá outras providências. Diário Oficial [da União].Brasília, DF, p. 5 e 6, 21 mar. 2001.

BRASIL. Estado-Maior das Forças Armadas. Portaria nº 2.692/FA-61,de 3 de outubro de 1984. Revoga e acrescenta dispositivos naPortaria nº 4.171/FA-51, de 3 de dezembro de 1980, que dispõesobre o controle de aerolevantamento no território nacional.Diário Oficial [da União]. Brasília, p. 014666, 08 out. 1980.

______. Portaria nº 0637 SC-6/FA-61, de 05 de março de 1998.Aprova as instruções reguladoras de aerolevantamentos noterritório nacional. Diário Oficial [da União] Nº 44. Brasília,DF, p. 39, 06 mar. 1998.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Portaria nº 393/GM3, de 12 deabril de 1995. Altera dispositivos das instruções reguladoras deaerolevantamentos realizados pela Força Aérea Brasileira. DiárioOficial [da União]. Brasília, DF, p. 005338, 13 abr. 1995.

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ÍNDICE

DA AUTORIZAÇÃOdo EMAER, 19do sistema de aviação civil, 19

DA SOLICITAÇÃOdas aeronaves civis nacionais equipadas com sensores e/ouequipamentos para aerolevantamento, 17das aeronaves civis privadas nacionais e estrangeiras, 15das aeronaves militares e civis estrangeiras equipadas comsensores e/ou equipamentos para aerolevantamento ou pesquisacientífica, 17das aeronaves militares e civis públicas estrangeiras, 13

DA VALIDADE, 21DAS AERONAVES EM EMERGÊNCIA, 25DAS RESTRIÇÕES, 23DISPOSIÇÕES FINAIS, 31DISPOSIÇÕES GERAIS, 29DISPOSIÇÕES PRELIMINARES âmbito, 10 conceituação, 7 finalidade, 7DO CONTROLE atribuições, 27DO ESPAÇO AÉREO E SEU USO PARA FINS AERONÁUTICOS, 11REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 33

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ANEXO 1

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO E POUSOI MODELO

1 AVOEM No (A SER PREENCHIDO PELO EMAER): ___________/__________

2 PAÍS SOLICITANTE: ____________________________________________

3 NACIONALIDADE DA(S) AERONAVE(S): _____________________________

__________________________________________________________________

4 OPERADOR DA(S) AERONAVE(S): __________________________________

__________________________________________________________________

5 QUANTIDADE E TIPO DA(S) AERONAVE(S) TITULAR(ES): _____________

__________________________________________________________________

6 MATRÍCULA(S) DA(S) AERONAVE(S) TITULAR(ES): __________________

__________________________________________________________________

7 INDICATIVO DE CHAMADA DA AERONAVE TITULAR OU DA FORMAÇÃO: ____

__________________________________________________________________

8 TIPO(S) DA(S) AERONAVE(S) RESERVA(S): ________________________

9 MATRÍCULA(S) DA(S) AERONAVE(S) RESERVA(S):____________________

__________________________________________________________________

10 INDICATIVO DE CHAMADA DA(S) AERONAVE(S) RESERVA(S):___________

__________________________________________________________________

11 COMANDANTE DA(S) AERONAVE(S) TITULAR(ES): ____________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

12 COMANDANTE RESERVA DA(S) AERONAVE(S) TITULAR(ES): ____________

__________________________________________________________________

13 NÚMERO DE TRIPULANTES DA(S) AERONAVE(S): _____________________

__________________________________________________________________

14 NÚMERO DE PASSAGEIROS POR AERONAVES(S): ______________________

__________________________________________________________________

15 PROPÓSITO DETALHADO DA MISSÃO: _______________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

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ANEXO 1A

CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO E POUSO

16 DADOS DA(S) ROTA(S) NECESSÁRIOS PARA O VÔO NO ESPAÇO AÉREO

BRASILEIRO - PROCEDÊNCIA, PONTO DE ENTRADA, TRAJETÓRIA DO VÔO,

PONTO DE SAÍDA, DESTINO:

ROTA 1 - _________________________________________________________

__________________________________________________________________

ROTA 2 - _________________________________________________________

__________________________________________________________________

ROTA 3 - _________________________________________________________

__________________________________________________________________

ROTA 4 - _________________________________________________________

__________________________________________________________________

17 ALTERNATIVA(S) DE CADA ROTA: _________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

18 A AERONAVE ESTÁ EQUIPADA COM SENSORES QUE POSSIBILITAM A

REALIZAÇÃO DE RECONHECIMENTO ELETRÔNICO OU AEROLEVANTAMENTO?

SIM NÃO

EM CASO DE RESPOSTA AFIRMATIVA, SEGUIR O PREVISTO NO CAMPO

“INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO”.

19 A AERONAVE TRANSPORTA SENSORES QUE POSSIBILITAM A REALIZAÇÃO

DE RECONHECIMENTO ELETRÔNICO OU AEROLEVANTAMENTO?

SIM NÃO

EM CASO DE RESPOSTA AFIRMATIVA, SEGUIR O PREVISTO NO CAMPO

“INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO”.

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ANEXO 1B

CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO E POUSO

20 A AERONAVE TRANSPORTA QUALQUER TIPO DE CARGA DE NATUREZA

PERIGOSA?

SIM NÃO

EM CASO DE RESPOSTA AFIRMATIVA, SEGUIR O PREVISTO NO CAMPO

“INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO”.

21 A AERONAVE TRANSPORTA MATERIAL BÉLICO?

SIM NÃO

EM CASO DE RESPOSTA AFIRMATIVA, SEGUIR O PREVISTO NO CAMPO

“INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO”.

22 A AERONAVE TRANSPORTA TROPA?

SIM NÃO

EM CASO DE RESPOSTA AFIRMATIVA, SEGUIR O PREVISTO NO CAMPO

“INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO”.

23 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:___________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

BRASÍLIA-DF, DE DE 20XX.

________________________________________

ASSINATURA DO SOLICITANTE

NOME COMPLETO/POSTOCARGO/FUNÇÃO

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ANEXO 1C

CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO E POUSO

II INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

1 Número da AVOEM expedida pelo EMAER.

2 Nome do país que solicitou a missão.

3 Nome do país que corresponde à nacionalidade da aeronave

(quando em vôo isolado) ou das aeronaves (quando em vôo de

formação).

4 Operador da(s) aeronave(s): Força Armada (Força Aérea,

Marinha, Exército), Governo, Empresa, etc.

5 Quantidade e tipo da(s) aeronave(s) titular(es): quantidade e

tipo estabelecido pelo fabricante da(s) aeronave(s) e/ou Força

Armada.

6 Matrícula da(s) aeronave(s) titular(es): caracteres

alfanuméricos que identificam a aeronave titular (quando em vôo

isolado) ou as aeronaves que integram a formação.

7 Indicativo de chamada da aeronave titular ou da formação

(“call sign”): identificação a ser utilizada para comunicações com

os órgãos de controle de tráfego aéreo.

8 Quantidade e tipo(s) da(s) aeronave(s) reserva(s): quantidade

e tipo estabelecido pelo fabricante da(s) aeronave(s) e/ou Força

Armada.

9 Matrícula(s) da(s) aeronave(s) reserva(s): caracteres

alfanuméricos que identifica(m) a(s) aeronave(s) reserva(s).

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ANEXO 1D

CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO E POUSO

10 Indicativo de chamada da(s) aeronave(s) reserva(s) (“call

sign”): identificação a ser utilizada para comunicações com os

órgãos de controle de tráfego aéreo.

11 Nome completo e posto (se militar) do comandante da aeronave

titular (quando em vôo isolado) ou dos comandantes de cada

aeronave que compõem a formação.

12 Nome completo e posto (se militar) do tripulante que

eventualmente poderá substituir o comandante da aeronave.

13 Número total de tripulantes a bordo da aeronave (quando em

vôo isolado), incluindo-se o comandante da aeronave, ou de cada

aeronave (quando em vôo de formação).

14 Número total de passageiros a bordo da aeronave (quando em

vôo isolado) ou de cada aeronave (quando em vôo de formação).

15 Propósito detalhado da missão, definido de forma clara. Ex.:

transporte de material; transporte de pessoal; transporte de

autoridades, definindo a autoridade transportada; traslado;

transporte de material bélico, especificando a quantidade e o tipo

do material transportado; transporte de carga perigosa,

especificando a quantidade e o tipo do material transportado;

transporte de tropa, especificando a quantidade de militares e o

tipo do material transportado, exemplo 150 militares equipados com

fuzil AK-47; etc.

16 Descrição da(s) rota(s) pertinente(s) a cada entrada da

aeronave no espaço aéreo brasileiro. Desse modo, a Rota 1

corresponderá ao primeiro ingresso; a Rota 2, ao segundo; e assim

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ANEXO 1E

CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO E POUSO

sucessivamente, ainda que em dias distintos. Para cada rota,

deverão ser informados: a PROCEDÊNCIA - nome do último aeroporto e

do respectivo indicador de localidade do qual a aeronave decolará

antes de ingressar no espaço aéreo brasileiro; o PONTO DE

ENTRADA (fixo ou coordenadas geográficas correspondentes ao ponto

de entrada no espaço aéreo brasileiro), informando inclusive a

data/hora (UTC) de passagem por aquele fixo ou coordenadas

geográficas; a TRAJETÓRIA DO VÔO, informando as aerovias a serem

utilizadas, o(s) indicador(es) de localidade(s) correspondente(s)

ao(s) local(is) de pouso(s) no Brasil, com a(s) respectiva(s)

estimada(s) de pouso(s) (ETA) e de decolagem(ns) (ETD), todos com

data/hora UTC; o PONTO DE SAÍDA (fixo ou coordenadas geográficas

correspondentes ao ponto de saída do espaço aéreo brasileiro),

informando inclusive a data-hora (UTC) de passagem por aquele fixo

ou coordenadas geográficas; o DESTINO, informando nome do primeiro

aeroporto e do respectivo indicador de localidade no qual a

aeronave terá como destino após deixar o espaço aéreo brasileiro.

Obs: Se em algumas das rotas houver modificação nos dados

informados, como, por exemplo, no número de tripulantes e/ou de

passageiros, essas alterações deverão constar no item 23, citando

a rota onde ocorreram as referidas alterações.

17 Nome(s) do(s) aeroporto(s) e indicador(es) de localidade(s)

correspondente(s) à(s) alternativa(s) de pouso(s) pertinente(s) a

cada rota. Por exemplo: Rota 1 - Aeroporto Internacional do Galeão

(SBGL); Rota 2 – Aeroporto Internacional Augusto Severo (SBNT); e

assim sucessivamente.

18 Responder se a aeronave está equipada com sensores que

possibilitam a realização do reconhecimento eletrônico ou

aerolevantamento. No caso de resposta afirmativa, descrevê-lo(s),

sucintamente, em lista a ser anexada à solicitação, informando:

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ANEXO 1F

CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO E POUSO

nome, tipo, modelo, fabricante, número de parte e número de série

do(s) mesmo(s).

19 Responder se a aeronave transporta sensores que possibilitam

a realização do reconhecimento eletrônico ou aerolevantamento. No

caso de resposta afirmativa, descrevê-lo(s), sucintamente, em

lista a ser anexada à solicitação, informando: nome, tipo, modelo,

fabricante, número de parte e número de série do(s) mesmo(s).

20 Responder se haverá transporte de carga considerada de

natureza perigosa, como, por exemplo: cargas corrosivas,

radioativas, biológicas ou outras similares. No caso de resposta

afirmativa, especificar o tipo de carga a ser transportada,

descrevendo-a, sucintamente, em lista a ser anexada à solicitação,

informando, ainda, a quantidade, o destino da mesma e a sua

classificação internacional (padrão Organização das Nações Unidas

- ONU), bem como outros dados julgados úteis.

21 Responder se haverá transporte de material bélico durante o

vôo no espaço aéreo brasileiro. No caso de resposta afirmativa,

especificar o(s) tipo(s) de material a ser(em) transportado(s),

descrevendo-o(s), sucintamente, em lista a ser anexada à

solicitação, informando ainda a quantidade, o destino do(s)

mesmo(s) e a sua classificação internacional (padrão ONU), bem

como outros dados julgados úteis.

22 Responder se a aeronave transportará tropa. No caso de

resposta afirmativa, informar, em lista a ser anexada à

solicitação, o local de destino da tropa, a finalidade do

transporte, o tipo de armamento e a munição utilizada pelos seus

integrantes.

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ANEXO 1G

CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO E POUSO

23 Reservado para quaisquer outros esclarecimentos referentes à

missão, como, por exemplo: solicitação de utilização de pátio

militar para estacionamento da aeronave; reabastecimento;

necessidade de GPU; etc.

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ANEXO 2

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO DE ACEITAÇÃOPARA AERONAVE RECÉM-FABRICADA

I MODELO

AVOEM N° (a ser preenchido pelo EMAER): ___/___, de ___/___/___

1 FÁBRICA SOLICITANTE: _________________________________________

2 PAÍS COMPRADOR: ______________________________________________

3 TIPO DE AERONAVE: ____________________________________________

4 MATRÍCULA DA AERONAVE: _______________________________________

5 INDICATIVO DE CHAMADA DA AERONAVE (“CALL SIGN”): _____________

__________________________________________________________________

6 COMANDANTE DA AERONAVE: ______________________________________

7 NÚMERO DE TRIPULANTES: _______________________________________

8 LOCAL DE DECOLAGEM: __________________________________________

9 ALTERNATIVA: _________________________________________________

10 ÁREA(S) A SER(EM) UTILIZADA(S): ______________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

11 PERÍODO DO VÔO:

DATA HORÁRIO (UTC)DE ATÉ DE ATÉ

UTC UTCUTC UTCUTC UTCUTC UTC

12 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: __________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

_____________LOCAL

____/____/____DATA

___________________________Assinatura do solicitante

Nome Completo/PostoCargo/Função

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ANEXO 2A

CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔODE ACEITAÇÃO PARA AERONAVE RECÉM-FABRICADA

II INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

1 Nome da fábrica solicitante do vôo.

2 Nome oficial do país comprador da aeronave.

3 Tipo da aeronave: aquele estabelecido pelo fabricante da

aeronave e/ou Força Armada.

4 Matrícula da aeronave: caracteres alfanuméricos que

identificam a aeronave.

5 Indicativo de chamada da aeronave (“call sign”): identificação

a ser utilizada para comunicações com os órgãos de controle de

tráfego aéreo.

6 Nome completo e posto (se militar) do comandante da aeronave.

7 Número total de tripulantes a bordo, incluindo-se o comandante

da aeronave.

8 Local de onde a aeronave partirá para o vôo de aceitação.

9 Nome do(s) aeroporto(s) e indicador(es) de localidade(s)

correspondente à(s) alternativa(s) de pouso(s).

10 Área(s), delimitada(s) por coordenadas geográficas, onde será

efetuado o vôo de aceitação.

11 Data(s) e horário(s) de realização dos vôos de aceitação.

12 Reservados para quaisquer outros esclarecimentos julgados

úteis.

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ANEXO 3

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔO DE ACEITAÇÃOPARA SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

I MODELO

AVOEM N° (a ser preenchido pelo EMAER): ___/___, de ___/___/___

1 PAÍS SOLICITANTE: ___________________________________________

2 NACIONALIDADE DA AERONAVE: __________________________________

3 TIPO DE AERONAVE: ___________________________________________

4 MATRÍCULA DA AERONAVE: ______________________________________

5 INDICATIVO DE CHAMADA DA AERONAVE (“CALL SIGN”): ____________

6 COMANDANTE DA AERONAVE: _____________________________________

7 NÚMERO DE TRIPULANTES: ______________________________________

8 LOCAL DE DECOLAGEM: _________________________________________

9 ALTERNATIVA: ________________________________________________

10 ÁREA(S) A SER(EM) UTILIZADA(S): _____________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

11 PERÍODO DO VÔO:

DATA HORÁRIO (UTC)DE ATÉ DE ATÉ

UTC UTCUTC UTCUTC UTCUTC UTC

12 INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES: _________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

__________________________________________________________________

_____________LOCAL

____/____/____DATA

___________________________Assinatura do solicitante

Nome Completo/PostoCargo/Função

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ANEXO 3A

CONTINUAÇÃO DE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE VÔODE ACEITAÇÃO PARA SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO

II INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

1 Nome do país solicitante do vôo e/ou pouso.

2 Nome do país que corresponde à nacionalidade da aeronave.

3 Tipo da aeronave: aquele estabelecido pelo fabricante da

aeronave e/ou Força Armada.

4 Matrícula da aeronave: caracteres alfanuméricos que

identificam a aeronave.

5 Indicativo de chamada da aeronave (“call sign”): identificação

a ser utilizada para comunicações com os órgãos de controle de

tráfego aéreo.

6 Nome completo e posto (se militar) do comandante da aeronave.

7 Número total de tripulantes a bordo, incluindo-se o comandante

da aeronave.

8 Local de onde a aeronave partirá para o vôo de manutenção.

9 Nome do(s) aeroporto(s) e indicador(es) de localidade(s)

correspondente à(s) alternativa(s) de pouso(s).

10 Área(s), delimitada(s) por coordenadas geográficas, onde será

efetuado o vôo de aceitação.

11 Data(s) e horário(s) de realização dos vôos de manutenção.

12 Reservados para quaisquer outros esclarecimentos julgados

úteis.

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ANEXO 4

MENSAGEM DE AUTORIZAÇÃO AVOEM

1 DESTINATÁRIOS DA MENSAGEM:

SECINT, CODA, OCOAM e ACC da(s) área(s) abrangidas pelasautorizações, OM e Torres de Controle, (TWR)/Estações deTelecomunicações Aeronáuticas dos aeródromos de origem, destino ealternativa.

2 CONTEÚDO DA MENSAGEM (CAMPO E DESCRIÇÃO DO ITEM):

A Número da autorização expedida pelo EMAER.

B Nome do país que solicitou a missão.

C Nome do país que corresponde à nacionalidade da aeronave(quando em vôo isolado) ou das aeronaves (quando em vôo deformação).

D Operador da(s) aeronave(s): Força Armada (Força Aérea, Marinha,Exército), Governo, Empresa, etc.

E Quantidade e tipo da(s) aeronave(s) titular(es): quantidade etipo estabelecido pelo fabricante da(s) aeronave(s) e/ou ForçaArmada.

F Matrícula da(s) aeronave(s) titular(es): caracteresalfanuméricos que identificam a aeronave titular (quando em vôoisolado) ou as aeronaves que integram a formação.

G Indicativo de chamada da aeronave titular ou da formação (“callsign”): identificação a ser utilizada para comunicações com osórgãos de controle de tráfego aéreo.

H Quantidade e tipo da(s) aeronave(s) reserva(s): quantidade etipo estabelecido pelo fabricante da(s) aeronave(s) e/ou ForçaArmada.

I Matrícula(s) da(s) aeronave(s) reserva(s): caracteresalfanuméricos que identifica(m) a(s) aeronave(s) reserva(s).

J Indicativo de chamada da(s) aeronave(s) reserva(s) (“callsign”): identificação a ser utilizada para comunicações com osórgãos de controle de tráfego aéreo.

K Nome completo e posto (se militar) do comandante da aeronavetitular (quando em vôo isolado) ou dos comandantes de cadaaeronave que compõem a formação.

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ANEXO 4A

CONTINUAÇÃO DE MENSAGEM DE AUTORIZAÇÃO AVOEM

L Nome completo e posto (se militar) do tripulante queeventualmente poderá substituir o comandante da aeronave.

M Número total de tripulantes a bordo da aeronave (quando em vôoisolado), incluindo-se o comandante da aeronave, ou de cadaaeronave (quando em vôo de formação).

N Número total de passageiros a bordo da aeronave (quando em vôoisolado) ou de cada aeronave (quando em vôo de formação).

O Propósito detalhado da missão, definido de forma clara. Ex.:transporte de material; transporte de pessoal; transporte deautoridades – definindo a autoridade transportada; traslado;transporte de material bélico – especificando a quantidade e otipo do material transportado; transporte de carga perigosa -especificando a quantidade e o tipo do material transportado;transporte de tropa; etc.

P Descrição da(s) rota(s) pertinente(s) a cada entrada daaeronave no espaço aéreo brasileiro. Desse modo, a Rota 1corresponderá ao primeiro ingresso, a Rota 2 ao segundo, eassim, sucessivamente, ainda que em dias distintos. Para cadarota deverão ser informados: a PROCEDÊNCIA - nome do últimoaeroporto e do respectivo indicador de localidade do qual aaeronave decolará antes de ingressar no espaço aéreobrasileiro; o PONTO DE ENTRADA - fixo ou coordenadasgeográficas correspondentes ao ponto de entrada no espaço aéreobrasileiro, informando inclusive a data/hora (UTC) de passagempor aquele fixo ou coordenadas geográficas; a TRAJETÓRIA DO VÔO- as aerovias a serem utilizadas, o(s) indicador(es) delocalidade(s) correspondente(s) ao(s) local(is) de pouso(s) noBrasil, com a(s) respectiva(s) estimada(s) de pouso(s) (ETA) ede decolagem(ns) (ETD) - todos com data/hora UTC; o PONTO DESAÍDA - fixo ou coordenadas geográficas correspondentes aoponto de saída do espaço aéreo brasileiro, informando inclusivea data-hora (UTC) de passagem por aquele fixo ou coordenadasgeográficas; o DESTINO - nome do primeiro aeroporto erespectivo indicador de localidade no qual a aeronave terá comodestino após deixar o espaço aéreo brasileiro. Se em algumasdas rotas houver modificação nos dados informados, como porexemplo no número de tripulantes e /ou de passageiros, essasalterações deverão constar na Letra R, citando a rota ondeocorreram as referidas alterações.

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ANEXO 4B

CONTINUAÇÃO DE MENSAGEM DE AUTORIZAÇÃO AVOEM

Q Nome(s) do(s) aeroporto(s) e indicador(es) de localidade(s)correspondente(s) à(s) alternativa(s) de pouso(s) pertinente(s)a cada rota. Por exemplo: Rota 1 - Aeroporto Internacional doGaleão (SBGL); Rota 2 – Aeroporto Internacional Augusto Severo(SBNT); e assim sucessivamente.

R Reservados para quaisquer outros esclarecimentos referentes àmissão, como por exemplo: solicitação de utilização de pátiomilitar para estacionamento da aeronave; reabastecimento;necessidade de GPU; etc.

Obs: Quando não existirem informações a serem prestadas, o campodeverá ser preenchido com o termo NIL.

3 MEIOS DE TRANSMISSÃO:

Fac-símile, telex e correio eletrônico.

4 EXEMPLOS DE PREENCHIMENTO:

(INDICATIVO DE REFERÊNCIA) - INFO (VEX) A: AVOEM-205/02; B:URUGUAI; C: URUGUAI; D: FORÇA AÉREA URUGUAIA; E: 01 C-120; F: FAU-550; G: FAU-550; H: 01 C-130, 01 C-95, 01 C-212; I: FAU-591, FAU-592, FAU-580, FAU-583, FAU-585, FAU-531, FAU-532, FAU-533; J: FAU-591, FAU-592, FAU-580, FAU-583, FAU-585, FAU-531, FAU-532, FAU-533; K: MAJ RUBENS JOSÉ MATTOS; L: CAP ANDERSON RODRIGUES AGUIAR;M: 04; N: 25; O: TRNP MAT; P: ROTA 1 - SUMU, UGURA 2105 1040Z,UA309 ETA SBPA 2105 1110Z ETD SBPA 2105 1210Z UW20 CTB UW6 ETASBBR 2105 1505Z ETD SBBR 2205 1605Z UW6 CTB UW20 ETA SBPA 22051930Z ETD SBPA 2205 2030Z UA309 PTS UA305, UGELO 2205 2150Z, SUMU;Q: ROTA 1 - SBCT, SBFL, SBGO; R: SOL PROV ESTAC PÁTIO MIL SBBR;DÚVIDAS MSG RD CONTACTAR FONES (61) 225-3298, 313-2241, 945-6190,TF3 (911) 490, RTCAER 6717; SOL (VEX) OBS ICA 55-36. SUBEMAER2

(INDICATIVO DE REFERÊNCIA) - INFO (VEX) A: AVOEM-050/02; B:URUGUAI; C: RÚSSIA; D: EAST LINE AIRLINES; E: 01 TU 154M; F:RA85689; G: ESL 9681; H: 01 TU154M; I: RA85846; J: ESL 9681; K:SR. VLADIMIR ZOTOV; L: NIL; M: 20; N: 108; O: TRNP TROPA – ONU; P:ROTA 1 - GOOY, NEURA 1002 0900Z, UN857 ETA SBRF 1002 0950Z ETDSBRF 1002 1040Z UN857 NUQ UA314 MRC UA425 POR UA309 PTS UA305,UGELO 1002 1515Z, SUMU; ROTA 2 SUMU, UGURA 1202 1315Z, UA309 PORUA425 MRC UA314 NUQ UN857 ETA SBRF 1202 1705Z ETD SBRF 1202 1905ZUN857, NEURA 1202 1955Z, GOOY; Q: ROTA 1 - SBNT, SBCF, SBKP, SBGR,SBPA; ROTA 2 - SBPA, SBGR, SBKP, SBCF, SBNT; R: DÚVIDAS MSG RDCONTACTAR FONES (61) 313-2241, 225-3298, 945-6190, TF3 (911) 490OU RTCAER 6717; SOL (VEX) OBS ICA 55-36. SUBEMAER2

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13 DEZ 2002 ICA 55-36

ANEXO 4C

CONTINUAÇÃO DE MENSAGEM DE AUTORIZAÇÃO AVOEM

(INDICATIVO DE REFERÊNCIA) - INFO (VEX) A: AVOEM-701/02; B:FRANÇA; C: FRANÇA; D: FORÇA AÉREA FRANCESA; E: 05 MIRAGE 2000D; F:FUGAD, FUGWA, FUGAR, FUGSO, FUGMT; G: JAGUAR; H: 01 MIRAGE 2000D;I: FUGVA; J: JAGUAR ; K: FUGAD - MAJ VICENT VERNEY, FUGWA - MAJALBERT VERMEERCH, FUGAR - CAP JULIAN MEYER, FUGSO - CAP EDERYKONCEIWIEZ, FUGMT - TEN PIERRE LEROYER; L: NIL; M: FUGAD - 02,FUGWA - 01, FUGAR - 02, FUGSO - 02, FUGMT - 01; N: NIL; O: TRASANV - OP MISTRAL; P: ROTA 1 - SOCA, OIAPOQUE 2105 0940Z, UA555 BELUZ7 OPSUS DCT ETA SBNT 2105 1130Z ETD SBNT 2905 1230Z UN873, INTOL2905 1650Z, GCLP; Q: ROTA 1 - SBRF, SBFZ, SBBE; R: SOL PROV ESTACPÁTIO MIL SBNT; ANV PARTICIPARÃO OP MISTRAL (BRASIL-FRANÇA);DÚVIDAS MSG RD CONTACTAR FONES (61) 225-3298, 313-2241, 945-6190,TF3 (911) 490, RTCAER 6717; SOL (VEX) OBS ICA 55-36. SUBEMAER2

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ANEXO 5

MENSAGEM DE AUTORIZAÇÃO AVODAC

1 DESTINATÁRIOS DA MENSAGEM:

CODA, OCOAM e ACC da área a ser sobrevoada, Serviço Regionalde Aviação Civil (SERAC) e SAC envolvidas, INFRAERO e TWR dosaeródromos de origem, destino e alternativa.

2 CONTEÚDO DA MENSAGEM (CAMPO E DESCRIÇÃO DO ITEM):

A Número da autorização

B País de origemC Nome do proprietário ou operador da aeronaveD Tipo da autorizaçãoE Data previstaF Validade da autorizaçãoG Número do vôoH RotaI Tipo da aeronaveJ Marcas da aeronaveK ObservaçõesL Número de série da aeronaveM Endereço do proprietário ou operador da aeronave

3 MEIOS DE TRANSMISSÃO:

Fac-símile, telex e correio eletrônico.

4 EXEMPLO DE PREENCHIMENTO:

(INDICATIVO DE REFERÊNCIA) – INFO (VEX) A: AVODAC 1537/PL4/300701;B: USA; C: EMP xxxxxxxxxxx; D: ATZD OP UNO VOO FRET CRG; E: 02 AGO01; F: 48 HS; H: KMIA//SGES/SBKP/SKBO/KMIA; I:747; J: N-742/3/4SA;K: SEM DIREITOS COMERCIAIS TRECHO SGES/SBKP/SKBO. SUPLAC

Obs: No exemplo acima, as letras "L" e "M" foram intencionalmenteomitidas, em razão de não serem aplicáveis ao mesmo.