ica 100-4 (regulamento de tráfego aéreo para helicópteros)

Upload: daniel-tognon

Post on 05-Apr-2018

219 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    1/31

    MINISTRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONUTICA

    TRFEGO AREO

    ICA 100-4

    REGRAS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE

    TRFEGO AREO PARA HELICPTEROS

    2007

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    2/31

    MINISTRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    TRFEGO AREO

    ICA 100-4

    REGRAS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DETRFEGO AREO PARA HELICPTEROS

    2007

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    3/31

    MINISTRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PORTARIA DECEA No 26 /SDOP, DE 29 DE ABRIL DE 2009.

    Aprova a edio da modificao Instruodo Comando da Aeronutica que trata dasRegras e Procedimentos Especiais de TrfegoAreo para Helicpteros.

    O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DODEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO, no uso das atribuies quelhe confere o art. 1o, inciso III, alnea g, da Portaria DECEA no 1-T/DGCEA, de 02 de

    janeiro de 2009,

    R E S O L V E:

    Art. 1o Aprovar a edio da modificao ICA 100-4, " Regras e ProcedimentosEspeciais de Trfego Areo para Helicpteros que com esta baixa.

    Art. 2o Fixar a data de 02 de julho de 2009, para entrada em vigor destamodificao.

    (a) Maj Brig Ar JOS ROBERTO MACHADO E SILVAChefe do Subdepartamento de Operaes do DECEA

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    4/31

    BRASIL ICA 100-4DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO MODIFICAODIVISO DE INFORMAES AERONUTICASAV. GENERAL JUSTO, 160 2 ANDAR SUBSTITUTIVA20021-340-RIO DE JANEIRO - RJ 08 JUN 2006 02 JUL 2009

    TEL: (21)2585-3202 R.363 AFTN:SBRJYGYI ADM: PAME FAX: (21)25853202 R.362 TELEX: 2137113 COMAERBR

    ICA 100-4 REGRAS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE TRFEGO AREO PARAHELICPTEROS, DE 2007

    1 SUBSTITUIO DE PGINAS:INSERIR DESTRUIR

    PGINA DATA PGINA DATA23 02 JUL 2009 23 20 DEZ 200724 02 JUL 2009 24 20 DEZ 2007

    2 CORREO:

    PGINA ITEM SUBITEM ALNEA

    23 6 6.1.6 (alterado) e 6.1.8 (inserido) _

    3 ARQUIVO: Depois de efetuar as substituies, inserir esta folha aps a pgina de rostoda publicao original.

    4 APROVAO: Portaria DECEA n 26 /SDOP, de 29 de abril de 2009 e publicado noBCA n 086 , de 13 de maio de 2009.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    5/31

    MINISTRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PORTARIA DECEA n 37/SDOP, de outubro de 2007.

    Aprova a edio da modificao Instruo

    do Comando da Aeronutica que trata deRegras e Procedimentos Especiais de TrfegoAreo para Helicpteros.

    O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DODEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO, no uso das atribuies quelhe confere o art. 1o, alnea g), da Portaria DECEA no 34-T/DGCEA, de15 de maro de 2007,

    R E S O L V E:

    Art. 1 - Aprovar a modificao Instruo do Comando da Aeronutica, ICA 100-4"REGRAS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE TRFEGO AREO PARAHELICPTEROS ", que com esta baixa.

    Art. 2 - Fixar a data de 20 de dezembro de 2007 para a entrada em vigor destapublicao.

    (a) Brig Ar JOS ROBERTO MACHADO E SILVAChefe do Subdepartamento de Operaes do DECEA

    (Publicado no BCA n 208, de 31 de outubro de 2007)

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    6/31

    BRASIL ICA 100-4DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO MODIFICAODIVISO DE INFORMAES AERONUTICAS

    AV. GENERAL JUSTO, 160 2 ANDAR SUBSTITUTIVA20021-340-RIO DE JANEIRO - RJ 08 JUN 2006 20 DEZ 2007

    TEL: (21)2585-3202 R.363 AFTN:SBRJYGYI ADM: PAME FAX: (21)25853202 R.362 TELEX: 2137113 COMAERBR

    ICA 100-4 REGRAS E PROCEDIMENTOS ESPECIAIS DE TRFEGO AREO PARAHELICPTEROS, DE 2007

    1 SUBSTITUIO DE PGINAS:

    INSERIR DESTRUIRPGINA DATA PGINA DATA

    23 20 DEZ 2007 23 30 AGO 2007

    2 CORREO:

    PGINA ITEM SUBITEM

    23 6 6.1.2 e 6.1.5

    (modificado)

    3 ARQUIVO: Depois de efetuar as substituies, inserir esta folha aps a pgina de rostoda publicao original.

    4 APROVAO: Portaria DECEA n 37 /SDOP, de 18 de outubro de 2007 e publicado noBCA n 208 , de 31 de outubro de 2007.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    7/31

    MINISTRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONUTICA

    DEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO

    PORTARIA DECEA N 16 /SDOP, de 30 de maio de 2007.

    Aprova a edio da Instruo que disciplinaas Regras e Procedimentos Especiais deTrfego Areo para Helicpteros.

    O CHEFE DO SUBDEPARTAMENTO DE OPERAES DODEPARTAMENTO DE CONTROLE DO ESPAO AREO, no uso das atribuiesque lhe confere o art. 1o, alnea g), da Portaria DECEA no 34-T/DGCEA, de15 de maro de2007,

    RESOLVE:Art. 1 - Aprovar a edio da ICA 100-4, REGRAS E PROCEDIMENTOS

    ESPECIAIS DE TRFEGO AREO PARA HELICPTEROS, que com esta baixa.

    Art. 2 - Fixar a data de 30 de agosto de 2007 para entrada em vigor destapublicao.

    Art. 3 - Revoga-se a IMA 100-4, Regras Especiais de Trfego Areo paraHelicpteros, de 31 de maio de 1991, publicada no Boletim Interno n 082, de 30 de abril de1991, da DEPV.

    (a) Brig Ar JOS ROBERTO MACHADO E SILVAChefe do Subdepartamento de Operaes do DECEA

    (Publicado no BCA n 112 , de 13 de junho de 2007)

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    8/31

    PREFCIO

    Esta publicao foi editada, basicamente, com o objetivo de:

    a) substituir a IMA 100-4, Regras Especiais de Trfego Areo para Helicpteros, de 31de maio de 1991, com suas modificaes (1 5) correspondentes e errata;

    b) adotar a estrutura prevista na atual ICA 5-1, Confeco, Controle e Numerao dePublicaes, do CENDOC;

    c) promover as revises editoriais pertinentes para melhorar o entendimento das regras eprocedimentos especiais de trfego areo para helicpteros em vigor;

    d) organizar as normas e os procedimentos relativos s operaes de helicpteros, deforma a facilitar a utilizao dessa publicao pelos usurios do SISCEAB;

    e) inserir o modelo para sugestes dos usurios do SISCEAB;f) realizar as seguintes melhorias normativas:

    - insero das definies e abreviaturas nacionais e internacionais pertinentes;- incluso de norma para operao em reas de pouso eventual;- incluso de norma sobre esteira de turbulncia;- nfase sobre a obedincia s regras e aos procedimentos aplicados s aeronaves em

    geral para os casos no previstos nesta publicao.- atualizao da altura mnima de sobrevo em estabelecimentos penais;- retirada das regras e dos procedimentos referentes s operaes areas policiais e de

    defesa civil, considerando que tal assunto j est contemplado, para as aeronavesem geral, em outras publicaes;

    - retirada das regras e dos procedimentos referentes s medidas de segurana parahelicpteros contra aes de interferncia ilcita, considerando que tal assunto jest contemplado, para as aeronaves em geral, em outras publicaes;

    - adoo de procedimentos (fraseologia) para helicpteros pousando/decolandoem/de pontos fora da rea de manobras do aerdromo em que a TWR possua umaboa viso desse local e, tambm, em/de pontos no, adequadamente, visveis pelaTWR (ex: rea remota, pouco iluminada noite, etc.);

    - adoo de procedimentos (fraseologia) para o taxiamento areo de helicpterosobre a superfcie do aerdromo;

    - adoo de procedimentos (fraseologia) para o deslocamento areo de helicptero

    sobre a superfcie do aerdromo;- insero de figuras relativas s separaes empregadas durante o pouso/decolagemde helicptero;

    - atualizao da regra sobre os procedimentos para assegurar a separao entre pousoe decolagem simultnea de helicpteros;

    - flexibilizao sobre a posio dos objetos ou pontos de referncia utilizados nasRotas Especiais de Helicpteros;

    - alterao do requisito sobre o emprego da capacidade de navegao autnomapela capacidade de navegao de rea para os vos de helicpteros com destinos Plataformas Martimas;

    - flexibilizao do uso compulsrio do Plano de Vo Completo para as operaes nas

    Plataformas Martimas; e- incluso de exemplos de fraseologia especfica, relacionada operao dehelicpteros.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    9/31

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    10/31

    SUMRIO

    1 DISPOSIES PRELIMINARES.................................................................................. 9

    1.1 FINALIDADE.............................................................................................................. 91.2 MBITO....................................................................................................................... 91.3 DEFINIES............................................................................................................... 91.4 ABREVIATURAS ..................................................................................................... 11

    2 REGRAS E PROCEDIMENTOS GERAIS ................................................................. 12

    2.1 OBEDINCIASREGRASEPROCEDIMENTOS................................................ 122.2 ESTEIRADETURBULNCIA................................................................................. 122.3 TXI........................................................................................................................... 122.4 POUSOEDECOLAGEM.......................................................................................... 12

    3 REGRAS DE VO VISUAL ......................................................................................... 14

    3.1 CRITRIOSGERAIS ................................................................................................ 143.2 ALTURASMNIMASPARAVOVFR.................................................................. 143.3 MNIMOSMETEOROLGICOS............................................................................. 153.4 CONDIESPARAREALIZAODEVOVFR ............................................... 16

    4 REGRAS DE VO POR INSTRUMENTOS............................................................... 17

    4.1 CRITRIOSGERAIS ................................................................................................ 174.2 MNIMOSMETEOROLGICOS............................................................................. 174.3 CONDIESPARAREALIZAODEVOIFR................................................. 17

    5 PROCEDIMENTOS DE TRFEGO AREO............................................................. 195.1 PROCEDIMENTOSEMLOCAISPROVIDOSDETWR........................................ 195.2 PROCEDIMENTOSEMLOCAISDESPROVIDOSDETWR................................. 215.3 PROCEDIMENTOSESPECIAIS .............................................................................. 215.4 ROTAESPECIALDEHELICPTERO(REH) ........................................................ 22

    6 OPERAO EM PLATAFORMAS MARTIMAS.................................................... 23

    6.1 CRITRIOSGERAIS ................................................................................................ 236.2 CONDIESPARAREALIZAODEVOIFR................................................. 23

    7 FRASEOLOGIA ............................................................................................................. 24

    7.4 FRASEOLOGIAGERAL .......................................................................................... 24

    8 DISPOSIES FINAIS ................................................................................................. 26

    REFERNCIAS....27

    Anexo A Modelo para sugestes........28

    Anexo B Controle de modificaes........29

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    11/31

    ICA 100-4/2007

    1 DISPOSIES PRELIMINARES1.1 FINALIDADE

    A presente Instruo tem por finalidade estabelecer regras e procedimentos

    especiais de trfego areo para a operao de helicpteros.1.2 MBITO

    As regras e procedimentos aqui descritos, de observncia obrigatria, aplicam-se aos helicpteros que utilizam o espao areo sob jurisdio do Brasil e aos rgos ATS doSISCEAB.

    1.3 DEFINIESAERDROMO

    rea definida sobre a terra ou gua destinada chegada, partida e

    movimentao de aeronaves.NOTA: Para efeito desta publicao, a expresso aerdromo no inclui os helipontos, os

    locais no homologados ou registrados para pouso e decolagem de helicpteros, bemcomo as reas de pouso eventual dessas aeronaves.

    REA DE POUSO EVENTUAL

    uma rea selecionada e demarcada para pouso e decolagem de helicptero,possuindo caractersticas fsicas compatveis com aquelas estabelecidas pela ANAC parahelipontos normais, que pode ser usada, esporadicamente, em condies VMC, porhelicptero em operaes areas policiais ou de defesa civil, de socorro mdico, de inspees

    de linhas de transmisso eltrica ou de dutos transportando lquidos ou gases, etc.

    DESLOCAMENTO AREO

    Movimento de helicptero sobre a superfcie de um aerdromo, permanecendoabaixo de 100 ps e com velocidade relativa ao solo superior a 37 km/h (20 kt).

    EFEITO DO SOLO

    Situao de aumento de desempenho (sustentao) devido interferncia da superfciecom o padro do fluxo de ar oriundo do sistema de rotor, quando um helicptero est operando perto do

    solo.NOTA: Para a maioria dos helicpteros, a eficcia do rotor aumentada pelo efeito do solo

    at uma altura de cerca de um dimetro de rotor.

    HELIPONTOS

    Consideram-se os aerdromos destinados exclusivamente a helicpteros.

    NOTA: Para efeito desta publicao, a expresso heliponto no inclui os locais nohomologados ou registrados para pouso e decolagem de helicpteros, bem como asreas de pouso eventual dessas aeronaves.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    12/31

    10 ICA 100-4/2007

    NAVEGAO DE REA

    Mtodo de navegao que permite a operao de aeronaves em qualquertrajetria de vo desejada dentro da cobertura de auxlios navegao, ou dentro dos limites

    das possibilidades dos equipamentos autnomos de navegao, ou de uma combinao deambos.

    PISTA DE TXI ACIMA DO SOLO

    Trajetria definida na superfcie para o taxiamento areo de helicpteros, realizadopouco acima da superfcie.

    NOTA: Uma pista de txi acima do solo destina-se ao movimento de um helicptero acima dasuperfcie, a uma altura normalmente correspondente ao efeito do solo e a umavelocidade relativa ao solo inferior a 37 km/h (20 ns).

    PISTA DE TXI DE HELICPTEROS

    Pista de taxiamento no solo utilizada exclusivamente por helicpteros.

    NOTA: Uma pista de txi de helicpteros destina-se ao movimento na superfcie de umhelicptero provido de rodas, movido pela sua prpria potncia.

    POSIO DE ESTACIONAMENTO DE HELICPTERO

    Uma posio de estacionamento de aeronave adequada para o posicionamentode um helicptero e onde operaes de taxiamento areo so permitidas para o toque eelevao inicial de um helicptero.

    ROTA DE DESLOCAMENTO AREO

    Trajetria definida na superfcie, estabelecida para o deslocamento areo dehelicpteros no aerdromo.

    NOTA: Uma rota de deslocamento areo destina-se ao movimento de um helicptero acimada superfcie, normalmente em alturas no superiores a 30 m (100 ps) acima donvel do solo e em velocidades relativas ao solo superiores a 37 km/h (20 ns).

    TAXIAMENTO AREO

    Movimento de um helicptero sobre a superfcie de um aerdromo, em umavelocidade referente ao solo, normalmente, menor do que 37 km/h (20 kt) e com efeito dosolo.

    NOTA: A altura real pode variar, pois alguns helicpteros podem requerer taxiamento areoacima de 8 m (25 ps) AGL para reduzir a turbulncia devido ao efeito do solo ouprover espao livre para as cargas suspensas.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    13/31

    ICA 100-4/2007 11

    1.4 ABREVIATURASACC Centro de Controle de rea

    AGL Acima do Nvel do SoloANAC Agncia Nacional de Aviao Civil

    ATC Controle de Trfego Areo

    ATS Servio de Trfego Areo

    ATZ Zona de Trfego de Aerdromo

    CTR Zona de Controle

    DA Altitude de Deciso

    DECEA Departamento de Controle do Espao Areo

    HEL Helicptero

    ICA Instruo do Comando da Aeronutica

    IFR Regras de Vo por Instrumentos

    KT Ns (unidade de velocidade)

    LDG Pouso

    PAR Radar de Aproximao de Preciso

    RCC Centro de Coordenao de Salvamento

    REH Rota Especial de HelicpteroSAR Busca e Salvamento

    SISCEAB Sistema de Controle do Espao Areo Brasileiro

    TMA rea de Controle Terminal

    TWR Torre de Controle

    VFR Regras de Vo Visual

    VHF Freqncia Muito Alta

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    14/31

    12 ICA 100-4/2007

    2 REGRAS E PROCEDIMENTOS GERAIS2.1 OBEDINCIA S REGRAS E PROCEDIMENTOS2.1.1 Exceto quando disposto de outra forma nesta publicao, a operao de helicpteros,

    em vo ou em manobras na superfcie, dever ser realizada em obedincia s regras e aosprocedimentos previstos nas demais legislaes em vigor aplicados s aeronaves em geral.

    2.1.2 Adicionalmente, a operao de helicpteros civis dever ser realizada em observnciaao disposto nas regulamentaes emitidas pela ANAC.

    2.2 ESTEIRA DE TURBULNCIAHelicpteros em operao de planeio (deslocamento areo) ou de taxiamento

    areo devem permanecer distantes de aeronaves classificadas como leves.

    NOTA: Helicpteros produzem vrtices que causam turbulncia quando em vo e h algumasevidncias de que, por quilograma de massa bruta, tais vrtices so mais intensos do

    que aqueles produzidos pelas aeronaves de asa fixa.2.3 TXI2.3.1 Em qualquer caso, o movimento do helicptero no poder colocar em risco asegurana de outras aeronaves, pessoas, veculos e instalaes.

    2.3.2 O txi de helicptero no , normalmente, obrigatrio; quando necessrias, asoperaes de txi podero ser realizadas sobre ou nas pistas de txi do aerdromo ou, ainda,sobre outras reas especficas previstas nesta publicao.

    2.3.3 Os helicpteros devero evitar o sobrevo em outras aeronaves, veculos e pessoas

    durante as operaes de deslocamento areo.

    2.3.4 O piloto em comando dever evitar a operao de taxiamento areo se for provvelque o fluxo de ar oriundo do sistema de rotor possa causar danos s aeronaves estacionadas oupossa suspender partculas do solo (neve, areia, etc.) que resultem no obscurecimento davisibilidade.

    2.4 POUSO E DECOLAGEM2.4.1 As operaes de pouso e decolagem devero seguir trajetrias sobre superfcies livresde obstculos.

    2.4.2 O helicptero no dever sobrevoar outras aeronaves, pessoas, edificaes ou veculosat uma altura e/ou velocidade de segurana em funo do tipo do mesmo.

    2.4.3 Os pousos e decolagens de helicpteros podem ser realizados em/de helipontos, pistasde pouso, pistas de txi, pontos de estacionamento ou outras reas, de acordo com as regras eos procedimentos constantes nesta publicao.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    15/31

    ICA 100-4/2007 13

    2.4.4 O piloto em comando dever manter-se atento separao de obstculosprincipalmente quando decolando ou pousando de/em locais no homologados ou registradospara pousos e decolagens de helicpteros, bem como de/em pontos no aerdromo que notenham sido designados, primariamente, para a decolagem ou o pouso dessas aeronaves.

    2.4.5 LOCAL NO HOMOLOGADO OU REGISTRADO

    2.4.5.1 O pouso e/ou a decolagem em/de locais no homologados ou registrados podem serrealizados, como operao ocasional, sob total responsabilidade do operador e/ou do pilotoem comando da aeronave, conforme aplicvel, desde que sejam satisfeitas as condiesestabelecidas pela ANAC.

    2.4.5.2 As operaes de pouso e decolagem em rea no homologada ou registrada, a fim deatender a eventos programados, tais como: festas populares, festivais, shows, competiesesportivas, filmagem, etc. somente sero realizadas mediante o atendimento das condies

    estabelecidas pela ANAC e prvia autorizao do rgo regional do SISCEAB envolvido.2.4.5.3 O rgo ATS contatado durante o pouso/decolagem de helicptero em/de local nohomologado ou registrado considerar que j foram satisfeitas as condies estabelecidas pelaANAC para tal operao.

    NOTA: A autorizao expedida pelos rgos regionais do SISCEAB tem como finalidadeexclusiva garantir a coordenao e o controle do trfego areo, bem como asegurana de vo, no estando implcita qualquer autorizao para a realizao daatividade tcnica especfica da operao.

    2.4.6 REAS DE POUSO EVENTUAL

    2.4.6.1 Nenhum helicptero poder operar em uma rea de pouso eventual, a menos que essaoperao:

    a) atenda s exigncias dispostas nas regulamentaes emitidas pela ANAC; e

    b) seja conduzida em contato rdio bilateral com o rgo ATC correspondente, caso ovo esteja sujeito ao servio de controle de trfego areo.

    2.4.6.2 O rgo ATS contatado durante o pouso/decolagem de helicptero em/de reas depouso eventual considerar que j foram satisfeitas s exigncias dispostas nas

    regulamentaes emitidas pela ANAC para tal operao.

    2.4.7 SEGURANA DAS OPERAES AREAS2.4.7.1 Os vos de helicpteros devem ser planejados com critrio. de fundamentalimportncia o conhecimento sobre a localizao das reas Proibidas, Perigosas e Restritas eseus significados. Outras reas sensveis, mesmo que no estejam classificadas nessascategorias, tais como: refinarias, plataformas de explorao de petrleo, depsitos decombustvel e reas militares, no devem ser sobrevoadas sem a prvia autorizao dasautoridades competentes.

    2.4.7.2 Quando necessrio, a circulao e os procedimentos de helicpteros envolvidos emvos panormicos, de filmagens, agrcolas, etc. sero estabelecidos em legislao especfica.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    16/31

    14 ICA 100-4/2007

    3 REGRAS DE VO VISUAL3.1 CRITRIOS GERAIS3.1.1 Dentro de espao areo controlado, o vo VFR de helicptero realizar-se- somente

    quando, simultnea e continuamente, puderem ser cumpridas as seguintes condies:

    a) manter-se em condies de visibilidade de vo iguais ou superiores a 3000 m;

    b) permanecer, no mnimo, a 1500 m horizontalmente e 500 ps verticalmente denuvens ou qualquer outra formao meteorolgica de opacidade equivalente; e

    c) manter referncia com solo ou gua, de modo que as formaes meteorolgicas,abaixo do nvel de vo, no obstruam mais da metade da rea de viso do piloto.

    3.1.2 Fora do espao areo controlado, acima de 3000 ps de altitude ou 1000 ps de alturasobre o terreno, o que resultar maior, o vo VFR de helicptero realizar-se- somente quando,

    simultnea e continuamente, puderem ser cumpridas as seguintes condies:a)manter-se em condies de visibilidade de vo iguais ou superiores a 3000 m;b)permanecer, no mnimo, a 1500m horizontalmente e 500 ps verticalmente de

    nuvens ou qualquer outra formao meteorolgica de opacidade equivalente; e

    c)manter referncia com solo ou gua, de modo que as formaes meteorolgicas,abaixo do nvel de vo, no obstruam mais da metade da rea de viso do piloto.

    3.1.3 Fora do espao areo controlado, abaixo de 3000 ps de altitude ou 1000 ps de alturasobre o terreno, o que resultar maior, o vo VFR de helicptero realizar-se- somente quando,simultnea e continuamente, puderem ser cumpridas as seguintes condies:

    a)manter-se em condies de visibilidade de vo iguais ou superiores a 1000 m,desde que a velocidade de vo seja suficiente para ser visto e evitado o trfegoou qualquer obstculo com tempo suficiente para se prevenir uma coliso; e

    b)permanecer afastado de nuvens e manter referncia com solo ou gua.3.2 ALTURAS MNIMAS PARA VO VFR3.2.1 Exceto em operaes de pouso e decolagem, ou quando autorizado pelo rgo regionaldo SISCEAB com jurisdio sobre a rea em que seja pretendida a operao, o vo VFR dehelicptero no se efetuar sobre cidades, povoados, lugares habitados ou sobre grupo depessoas ao ar livre, em altura inferior a 500 ps acima do mais alto obstculo existente em umraio de 600 m em torno da aeronave.

    3.2.2 Em lugares no citados em 3.2.1, o vo no se realizar em altura inferior quela quelhe permita, em caso de emergncia, pousar com segurana e sem perigo para pessoas oupropriedades na superfcie.

    NOTA: Essa altura deve ser de, no mnimo, 200 ps.

    3.2.3 Visando atender a operaes especiais de helicpteros, tais como: vos panormicos,de filmagem, de inspeo de redes eltricas etc., podero ser autorizados vos VFR, abaixo daaltura mnima especificada em 3.2.1, mediante autorizao do rgo regional do SISCEAB

    com jurisdio na rea em que seja pretendida a operao.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    17/31

    ICA 100-4/2007 15

    NOTA: As autorizaes expedidas pelo rgo regional do SISCEAB, citadas nos itens 3.2.1 e3.2.3, tm como finalidade exclusiva garantir a coordenao e o controle do trfegoareo e a segurana de vo, no estando implcita qualquer autorizao para arealizao da atividade tcnica especfica da operao.

    3.2.4 Exceto quando expressamente solicitado por autoridade governamental competente,ser proibido o sobrevo de estabelecimentos penais por helicpteros em altura inferior a 300metros (1000 ps), tendo como referncia a estrutura mais elevada da parte edificada.NOTA: rea sujeita ao policial.

    3.3 MNIMOS METEOROLGICOSOs mnimos meteorolgicos predominantes nos aerdromos ou helipontos

    envolvidos devero ser iguais ou superiores aos valores especificados nos subitens a seguir.

    3.3.1 OPERAO EM AERDROMO OU HELIPONTO QUE DISPONHA DEPROCEDIMENTO DE APROXIMAO POR INSTRUMENTOS

    3.3.1.1 Durante o dia:

    a) TETO, o maior valor entre:

    - 600 ps; ou- 100 ps acima do menor teto estabelecido nos procedimentos de aproximao

    por instrumentos de no preciso.

    b) VISIBILIDADE: - 1500 m

    3.3.1.2 Durante a noite:a) TETO, o maior valor entre:

    - 1000 ps; ou

    - 100 ps acima do menor teto estabelecido nos procedimentos de aproximaopor instrumentos de no preciso.

    b) VISIBILIDADE: - 3000 m

    3.3.2 OPERAO EM AERDROMO OU HELIPONTO QUE NO DISPONHA DEPROCEDIMENTO DE APROXIMAO POR INSTRUMENTOS

    3.3.2.1 Durante o dia:a) TETO: - 600 ps; e

    b) VISIBILIDADE: - 1500 m

    3.3.1.2 Durante a noite:

    a) TETO: - 1000 ps; e

    b) VISIBILIDADE: - 3000 m

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    18/31

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    19/31

    ICA 100-4/2007 17

    4 REGRAS DE VO POR INSTRUMENTOS4.1 CRITRIOS GERAIS4.1.1 A aproximao IFR de helicptero ser conduzida de acordo com os procedimentos de

    aproximao por instrumentos estabelecidos para aeronave categoria A.4.1.2 Excetua-se do item anterior a aproximao realizada em aerdromo ou heliponto quedisponha de procedimento de aproximao especfico para helicpteros (HEL ONLY), a qualser conduzida de acordo com tal procedimento.

    4.2 MNIMOS METEOROLGICOS4.2.1 O procedimento de aproximao por instrumentos categoria A, quando executado porhelicptero, ter as redues nos seus mnimos descritas nos subitens a seguir.

    4.2.1.1 Nos procedimento de aproximao IFR de no preciso

    - VISIBILIDADE: 50% da estabelecida.

    4.2.1.2 Nos procedimentos de aproximao ILS CAT I e PAR

    - DA: 100 ps abaixo da estabelecida;

    - TETO: 100 ps abaixo do estabelecido; e

    - VISIBILIDADE: 50% da estabelecida.

    4.3 CONDIES PARA REALIZAO DE VO IFR4.3.1 PERODO DIURNO

    4.3.1.1 Os aerdromos ou helipontos de partida, destino e alternativa devero estarhomologados ou registrados para operao IFR diurna.

    4.3.1.2 As condies meteorolgicas predominantes nos aerdromos ou helipontos departida, destino e alternativa devero ser iguais ou superiores aos mnimos estabelecidos paraoperao IFR diurna, de acordo com os procedimentos de aproximao por instrumentosespecficos para helicpteros, quando publicados ou, na inexistncia, de acordo com osprocedimentos de aproximao por instrumentos estabelecidos para aeronave categoria A,com as redues citadas em 4.2.1.

    4.3.1.3 Em determinados aerdromos, poder ser utilizado o mnimo de decolagem IFR

    inferior ao disposto em 4.3.1.2, desde que tal procedimento esteja previsto em Publicao deInformao Aeronutica pertinente e que sejam cumpridas as exigncias estabelecidas nacitada publicao.

    4.3.1.4 O helicptero dever estar em condies de estabelecer e manter comunicaobilateral com os rgos ATS responsveis pelos aerdromos ou helipontos de partida, destinoe alternativa, bem como pelos espaos areos que forem sobrevoados.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    20/31

    18 ICA 100-4/2007

    4.3.2 PERODO NOTURNO

    4.3.2.1 O aerdromo ou heliponto de partida dever estar homologado ou registrado paraoperao IFR noturna; caso contrrio, o vo dever ser iniciado no perodo diurno, atendidas

    as exigncias para o vo IFR diurno.4.3.2.2 Os aerdromos ou helipontos de destino e de alternativa devero estar homologadosou registrado para operao IFR noturna; caso a hora estimada de chegada ao destino ocorrano perodo diurno, bastar que esse aerdromo ou heliponto esteja homologado ou registradopara operao IFR diurna; idntico critrio se aplicar alternativa, se a hora estimada sobreesta (via aerdromo ou heliponto de destino ou ponto de desvio) ocorrer no perodo diurno.

    4.3.2.3 As condies meteorolgicas predominantes nos aerdromos ou helipontos departida, destino e alternativa devero ser iguais ou superiores aos mnimos estabelecidos paraoperao IFR noturna, de acordo com os procedimentos de aproximao por instrumentos

    especficos para helicpteros, quando publicados ou, na inexistncia, de acordo com osprocedimentos de aproximao por instrumentos estabelecidos para aeronaves categoria A,com as redues previstas em 4.2.1.

    4.3.2.4 Em determinados aerdromos, poder ser utilizado o mnimo de decolagem IFRinferior ao disposto em 4.3.2.3, desde que tal procedimento esteja previsto em Publicao deInformao Aeronutica pertinente e que sejam cumpridas as exigncias estabelecidas nacitada publicao.

    4.3.2.5 O helicptero dever estar em condies de estabelecer e manter comunicaobilateral com os rgos ATS responsveis pelos aerdromos ou helipontos de partida, destino

    e alternativa, bem como pelos espaos areos que forem sobrevoados.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    21/31

    ICA 100-4/2007 19

    5 PROCEDIMENTOS DE TRFEGO AREO5.1 PROCEDIMENTOS EM LOCAIS PROVIDOS DE TWR5.1.1 Se a decolagem ou o pouso ocorrer fora da rea de manobras, fora do campo de viso

    da TWR ou se esse rgo no tiver uma viso adequada dessa rea (ex: rea pouco iluminada noite) ou, ainda, fora do aerdromo, o controlador de trfego areo contatado dever utilizara fraseologia respectiva para cada situao mencionada, descrita no captulo 7 destapublicao.

    5.1.2 Quando o helicptero solicitar ou necessitar seguir em baixa velocidade sobre asuperfcie, normalmente, a menos de 37 km/h (20 kt) e com o efeito do solo, poder serautorizado o taxiamento areo pelas pistas de txi.

    5.1.3 Quando o helicptero solicitar ou necessitar seguir sobre a superfcie de umaerdromo, permanecendo abaixo de 100 ps e com velocidade relativa ao solo superior a 37

    km/h (20 kt), poder ser autorizado o deslocamento areo pelas rotas de deslocamento areo.5.1.4 OPERAO DE POUSO E DECOLAGEM

    5.1.4.1 A operao de helicptero em pistas de pouso e decolagem de aerdromo poder serautorizada a pedido do piloto em comando e, quando necessrio, estar definida emprocedimentos especiais de trfego areo, conforme previsto em 5.3.

    NOTA: Na medida do possvel, os helicpteros sero instrudos a evitar as trajetrias dasdemais aeronaves, visando eliminar possveis atrasos no fluxo de trfego areo doaerdromo.

    5.1.4.2 Com a finalidade de aumentar a fluidez do trfego, aps consulta ao piloto, a TWRpoder autorizar operaes de pouso/decolagem em/de helipontos, pistas de txi ou pontos deestacionamento.

    5.1.5 SEPARAO NA DECOLAGEM E/OU POUSO

    Um helicptero ser autorizado a decolar ou pousar em um ponto ou rea de pouso edecolagem, que no uma pista de pouso e decolagem, quando o helicptero que estiverdecolando ou pousando a sua frente houver abandonado a rea de pouso e decolagem,conforme figuras 1, 2, 3 e 4.

    Figura 1 Decolagens consecutivas de helicpteros

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    22/31

    20 ICA 100-4/2007

    Figura 2 Decolagem, aps o pouso e o txi de outro helicptero

    Figura 3 Pouso aps o pouso e o txi de outro helicptero

    Figura 4 Decolagem seguida do pouso de outro helicptero

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    23/31

    ICA 100-4/2007 21

    5.1.6 SEPARAO ENTRE POUSO E DECOLAGEM SIMULTNEA

    Os pousos ou decolagens simultneas envolvendo dois helicpteros somentepodero ser autorizados se:

    a) as trajetrias de vo no forem conflitantes;b) os pontos de pouso ou decolagem usados pelos dois helicpteros estiverem

    afastados lateralmente de, pelo menos, 60 metros; e

    c) os helicpteros forem instrudos a manter-se afastados, pelo menos, 60 metrosentre si.

    Figura 5 Pousos ou decolagens simultneas de helicpteros

    5.2 PROCEDIMENTOS EM LOCAIS DESPROVIDOS DE TORRE DE CONTROLENos locais desprovidos de TWR, responsabilidade do piloto em comando

    executar os procedimentos de trfego para aproximao, pouso e decolagem, com segurana,devendo:

    a) evitar aproximaes e decolagens em proas convergentes com os eixos das pistas depouso e decolagem;

    b) executar o circuito de trfego padro para aeronaves em geral, altura de 500(quinhentos) ps, curvas esquerda ou direita em funo de posio do ponto ourea de pouso, no sendo permitido o cruzamento de trajetrias de aproximao

    final das pistas de pouso e decolagem; ec) executar o circuito de trfego padro, conforme mencionado acima, tambm para

    pontos ou reas de pouso e decolagem isolados.

    NOTA: No se aplicam os procedimentos descritos em b) e c) acima nos locais em que oshelipontos possuam trajetrias de aproximao e pouso especficas.

    5.3 PROCEDIMENTOS ESPECIAISNos locais onde a operao de helicpteros parte efetiva do movimento

    dirio do aerdromo e em outros locais onde a intensidade do trfego o exigir, o rgoATC dever estabelecer procedimentos especficos de trfego que agilizem e possibilitem

    as operaes com segurana, atravs de entendimento com os operadores de helicpteros.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    24/31

    22 ICA 100-4/2007

    Na elaborao desses procedimentos devero ser empregadas trajetrias que conduzam oshelicpteros para posies que permitam aproximaes diretas e sadas com proa compatvelcom a rota de vo.

    NOTA: Os procedimentos especiais sero executados, quando a intensidade do trfego oucritrios de segurana assim o exigirem.

    5.4 ROTA ESPECIAL DE HELICPTERO (REH)5.4.1 Em funo do volume e da complexidade do trfego, o DECEA determinar aimplantao de REH, a fim de disciplinar a circulao de helicpteros dentro de umaCTR/TMA.

    NOTA: A REH implantada ser inserida nas publicaes de informaes aeronuticascorrespondentes.

    5.4.2 Quando houver REH implantada na CTR/TMA, os vos de helicpteros, em princpio,

    devero ser realizados dentro dessas rotas, utilizando os nveis de vo ou altitudesestabelecidos de acordo com o sentido do vo.

    5.4.3 O helicptero em vo na REH dever ter sempre sua direita os pontos de refernciadessa rota, exceto quando for previsto de outra forma em Publicao de InformaoAeronutica especfica.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    25/31

    ICA 100-4/2007 23

    6 OPERAO EM PLATAFORMAS MARTIMAS6.1 CRITRIOS GERAIS6.1.1 Exceto quando autorizado de outra forma pelo DECEA, compulsria a apresentaode Plano de Vo Completo,quando o vo for realizado entre o continente e as plataformas evice-versa.

    6.1.2 As operaes de helicpteros em vo sobre o mar, com destino s plataformasmartimas, somente sero autorizadas se essas estiverem dentro da rea de cobertura deauxlio homologado pelo DECEA e/ou as aeronaves tenham capacidade de empregarnavegao de rea. (NR)-Portaria DECEA n 37/SDOP DE 18 / OUT/2007

    6.1.3 Na realizao do vo, conforme 6.1.2, alm dos equipamentos de navegaocompatveis, necessrio que o helicptero possa, a qualquer momento, durante o vo,estabelecer comunicao direta, ou atravs de uma Estao de TelecomunicaesAeronuticas, com o rgo ATC responsvel pelo espao areo sobrevoado.

    6.1.4 compulsrio o encaminhamento de mensagem de pouso nos helipontos situados emplataformas martimas ao rgo ATS responsvel pelo espao areo a ser voado ou ao rgo

    ATS de origem do vo.6.1.5 A exigncia estabelecida em 6.1.4, de responsabilidade do piloto em comando dohelicptero, poder ser atendida tambm por meio do encaminhamento da mensagem depouso pelo Radioperador da Plataforma Martima correspondente, quando o heliponto dedestino for desprovido de rgo ATS. (NR)-Portaria DECEA n 37/SDOP DE 18/OUT/2007

    6.1.6 Em heliponto situado em plataforma martima, somente permitida a operao entre opr e o nascer do sol para helicptero em misso/treinamento com vistas misso SAR oumisso/treinamento de transporte de enfermos ou feridos graves.(NR)-Portaria DECEA n26/SDOP de 29/04/2009.

    NOTA: Nos casos de risco iminente ou real que possam acarretar perigo de vidas humanas, oresponsvel pela plataforma dever acionar os meios SAR adequados (SALVAMAR).

    6.1.7 As misses SAR realizadas entre o pr e o nascer do sol sero autorizadas, desde quesejam coordenadas por um Centro de Coordenao de Salvamento (RCC) e que os helipontosdas plataformas estejam equipados para operao noturna.

    6.1.8 As operaes noturnas de treinamento de transporte de enfermo ou ferido grave,somente podero ser realizadas quando solicitadas pelo interessado Gerencia Regional daANAC.(NR)-Portaria DECEA n 26/SDOP de 29/04/2009.

    6.2 CONDIES PARA REALIZAO DE VO IFR6.2.1 As operaes IFR de helicpteros nas plataformas martimas estaro condicionadas,adicionalmente, aos seguintes requisitos:

    a) o heliponto da plataforma martima dever ser homologado para operaes IFR; eb) as condies meteorolgicas predominantes no heliponto da plataforma martima

    devero ser iguais ou superiores aos mnimos indicados nos procedimentos deaproximao por instrumentos da respectiva plataforma.

    6.2.2 Caso o heliponto de plataforma martima no esteja homologado para operaes IFR,quando partindo do continente, o aerdromo ou heliponto de destino poder ser o prprioaerdromo ou heliponto de partida, devendo constar no item 18 do Plano de Vo a intenode pouso, segundo as VFR, no heliponto da plataforma.

    Ex:RMK/ LDG (NOME ou INDICATIVO da Plataforma), CASO VFR6.2.3 Para os vos IFR das plataformas para o continente, a alternativa dever ser umaerdromo ou heliponto situado no continente.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    26/31

    24 ICA 100-4/2009

    7 FRASEOLOGIA7.1 A expresso txi ser utilizada para o movimento do helicptero na superfcie doaerdromo, via pistas de txi ou outras trajetrias previstas. Tal expresso usada,primariamente, para helicpteros equipados com rodas ou em resposta a uma solicitao do

    piloto. Esse tipo de procedimento dever ser utilizado, preferencialmente, pelos helicpterossempre que for necessrio minimizar os efeitos de turbulncia causados pelos mesmos.

    7.2 A expresso taxiamento areo ser usada para o movimento de helicptero em baixavelocidade sobre a superfcie do aerdromo, normalmente a menos de 37 km/h (20 kt) e como efeito do solo.

    7.3 A expresso deslocamento areo ser usada para o movimento de helicptero sobrea superfcie do aerdromo e em rota de deslocamento areo, quando as operaes de solo e ascondies assim o permitirem. Nessa situao, os helicpteros permanecem abaixo de 100 pse com velocidade relativa ao solo superior a 37 km/h (20 kt).

    7.4 FRASEOLOGIA GERALNOTA 1:Os exemplos a seguir so apresentados nos idiomas portugus, na primeira coluna,

    e ingls na segunda coluna.

    NOTA 2: O smbolo * dos exemplos a seguir representa uma mensagem transmitida pelopiloto.

    7.4.1 Solicitao de taxiamento areo

    * PT HAL, solicito taxiamento areo do

    hangar principal para o ptio nmero 5.

    *PT HAL, request air-taxiing from main

    hangar to apron number 5.PT HAL, autorizado taxiamento areo viataxiway B para o ptio nmero 5. Cauteladevido aos homens trabalhando prximo ataxiway B.

    PT HAL, air-taxi approved via B taxiwayto apron number 5. Caution, personnelworking near taxiway B.

    7.4.2 Solicitao de deslocamento areo

    * PT HAX, solicito deslocamento areo parao ptio da PETROBRS.

    *PT HAX, request air-transiting toPETROBRS apron.

    PT HAX, autorizado deslocamento areo via

    rota R para o ptio da PETROBRS.

    PT HAX, air-transit approved via R route

    to PETROBRS apron.

    7.4.3 Autorizao de decolagem

    PT YOZ, autorizado decolagem da presenteposio (ou da taxiway C, da pista 35L,etc).

    PT YOZ, cleared for take-off from presentposition (or from taxiway C, from runway35L, etc).

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    27/31

    ICA 100-4/2007 25

    7.4.4 Autorizao de decolagem/pouso de/em ponto fora da rea de manobras do aerdromoem que a TWR possua uma boa viso desse local.

    * PT YDP, ptio 5, pronto para decolagem,

    solicito instrues.

    *PT YDP, apron 5, ready for departure,

    request instructions.PT YDP, prossiga a seu critrio, observeveculos a sua direita, reporte para ocruzamento da pista 17R.

    PT YDP, proceed at your discretion, observevehicles on your right, report for crossingrunway 17R.

    * PT HAX, solicito pouso no heliponto Velox *PT HAX, request landing at Velox helipad.PT HAL, prossiga conforme solicitado,informe no solo.

    PT HAL, proceed as requested, report on theground.

    7.4.5 Autorizao de decolagem/pouso de/em ponto no, adequadamente, visvel pela TWR(ex: rea remota, pouco iluminada noite, fora do aerdromo, etc.)

    * PT HLL, ptio 2, solicito decolagem dapresente posio (ou heliponto,estacionamento, etc.).

    *PT HLL, apron 2, request taking off frompresent position (or helipad, apron, etc.).

    PT HLL, decolagem por sua conta e risco dapresente posio (ou heliponto,estacionamento, etc.).

    PT HLL, take-off will be at your own riskfrom present position (or helipad, apron,etc.).

    * PT YOL, solicito pouso no ptio militar. *PT YOL, request landing at military apron.PT YOL, pouso por sua conta e risco no ptiomilitar informe no solo.

    PT YOL, land will be at your own risk atmilitary apron, report on the ground.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    28/31

    26 ICA 100-4/2007

    8 DISPOSIES FINAIS8.1 As sugestes para o aperfeioamento desta publicao podero ser encaminhadas aoDepartamento de Controle do Espao Areo, Subdepartamento de Operaes, Diviso de

    Gerenciamento de Trfego Areo Av. General Justo, 160 Rio de Janeiro RJ CEP20021-130, utilizando o modelo constante no Anexo A.

    8.2 Os casos omissos sero resolvidos pelo Exm Sr Chefe do Subdepartamento deOperaes do Departamento de Controle do Espao Areo.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    29/31

    ICA 100-4/2007 27

    9 REFERNCIAS- Anexo 2, Regras do Ar, Conveno de Aviao Civil Internacional, editado pela

    Organizao de Aviao Civil Internacional - OACI.

    - Anexo 11, Servios de Trfego Areo, Conveno de Aviao Civil Internacional,

    editado pela Organizao de Aviao Civil Internacional - OACI.

    - DOC. 4444 ATM/501, Procedimentos para os Servios de Navegao Area relativos ao

    Gerenciamento de Trfego Areo, editado pela Organizao de Aviao Civil

    Internacional - OACI.

    - Manual de Informao Aeronutica (AIM) editado pela Federal Aviation

    Administration - FAA.

    - Publicao de Informao Aeronutica (AIP) dos Estados Unidos da Amrica.

    - ICA 5-1, Confeco, Controle e Numerao de Publicaes, editado pelo Comando -

    Geral do Pessoal - COMGEP.

    - ICA 100-12, Regras do Ar e Servios de Trfego Areo, editada pelo Departamento de

    Controle do Espao Areo - DECEA.

    - RBHA 01,Objetivo, Contedo e Forma dos RBHA, editado pela Agncia Nacional de

    Aviao Civil - ANAC.

    - RBHA 91 Regras Gerais para Operao de Aeronaves Civis editado pela Agncia

    Nacional de Aviao Civil - ANAC.

    - Minuta RBHA 163, Helipontos desenvolvida pela Agncia Nacional de Aviao

    Civil - ANAC.

    - AIC 06/06 Operaes Areas de Segurana Pblica ou de Defesa Civil editada pelo

    Departamento de Controle do Espao Areo - DECEA.

    10

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    30/31

    28 ICA 100-4/2007

    11 Anexo A Modelo para sugestesMODELO PARA SUGESTES

    ASSUNTO:

    N DO ITEM: PGINA:

    1) A PRESENTE SUGESTO REFERE-SE A:( ) ORTOGRAFIA

    ( ) COMPATIBILIZAO COM OUTRAS PUBLICAES (NACIONAIS E

    INTERNACIONAIS)

    ( ) CLAREZA DO TEXTO

    ( ) INTRODUO DE NOVO TEXTO NORMATIVO

    ( ) PALAVRA OU EXPRESSO MAIS ADEQUADA

    ( ) FIGURAS OU GRFICOS

    ( ) OUTRAS SITUAES

    2) JUSTIFICATIVA DA PROPOSTA (INCLUIR, TAMBM, SE FOR O CASO, ASITUAO EM QUE O ATUAL TEXTO PODERIA SE TORNAR FATOR

    CONTRIBUINTE DE INCIDENTE DE TRFEGO AREO).

    3) NOVO TEXTO PROPOSTO.

  • 7/31/2019 ICA 100-4 (Regulamento de Trfego Areo para Helicpteros)

    31/31

    ICA 100-4/2007 29

    12 Anexo B - Controle de modificaesNmero

    da

    Portaria

    Data de Efetivao Data da Insero Inserida por