ica 3-7 - relatório confidencial para segurança de vôo - 02out02
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COMANDO DA AERONÁUTICA
INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
ICA 3-7
RELATÓRIO CONFIDENCIAL PARA SEGURANÇA DE VÔO
02 OUT 2002
COMANDO DA AERONÁUTICA CENTRO DE INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
INVESTIGAÇÃO E PREVENÇÃO DE ACIDENTES AERONÁUTICOS
ICA 3-7
RELATÓRIO CONFIDENCIAL PARA SEGURANÇA DE VÔO
02 OUT 2002
PORTARIA No 764/GC3, DE 03 DE OUTUBRO DE 2002.
Aprova a reedição da Instrução que dispõe sobre o Relatório Confidencial para Segurança de Vôo.
O COMANDANTE DA AERONÁUTICA, de conformidade com o previsto no art. 19 da Lei Complementar no 97, de 9 de junho de 1999, tendo em vista o disposto no inciso I, do art. 79, do Decreto no 60.521, de 31 de março de 1967, resolve: Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 3-7 “Relatório Confidencial para Segurança de Vôo”, que com esta baixa. Art. 2º A vigência desta Portaria retroage a 2 de outubro de 2002. Art. 3º Revoga-se a Portaria no R-815/GM3, de 24 de outubro de 1997, publicada no Boletim Externo Reservado do Estado-Maior de Aeronáutica no 55, de 7 de novembro de 1997.
CARLOS DE ALMEIDA BAPTISTA Comandante da Aeronáutica
SUMÁRIO
PREFÁCIO ................................................7
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES.................................9
1.1 FINALIDADE ..........................................9 1.2 OBJETIVOS............................................9 1.3 APLICABILIDADE.......................................9 1.4 ÂMBITO
2 SISTEMÁTICA DE UTILIZAÇÃO...............................11
2.1 FORMULÁRIO..........................................11 2.2 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO.........................11 2.3 CONFIDENCIALIDADE...................................11 2.4 TRAMITAÇÃO..........................................11
3 GERENCIAMENTO DO PROGRAMA...............................13
3.1 GRUPO CONSULTIVO....................................13 3.2 GRUPO EXECUTIVO.....................................14
4 DISPOSIÇÕES FINAIS......................................15
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..............................17 ÍNDICE..................................................19 ANEXO ANEXO 1 – MODELO DE FORMULÁRIO DO RCSV (FRENTE) ANEXO 1A - MODELO DE FORMULÁRIO DO RCSV (VERSO)
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
PREFÁCIO
O Relatório Confidencial para Segurança de Vôo (RCSV) foi
implantado pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) em 1997, como resultado dos estudos realizados pelo Comitê Nacional de Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CNPAA), que julgou necessário disponibilizar para a comunidade aeronáutica mais um instrumento destinado à prevenção de acidentes.
Os resultados obtidos nesses anos surpreenderam sob dois
aspectos distintos. Por um lado, a quantidade de relatos se mostrou modesta, aquém das expectativas iniciais, quando considerado o volume expressivo do movimento aéreo brasileiro. Por outro ângulo, a qualidade dos relatórios permitiu, de fato, obter-se uma maior abrangência e conhecimento das áreas de risco potencial ou real à atividade aérea. Hoje, o RCSV apresenta-se como ferramenta de incontestável valor à identificação e à correção de desvios operacionais.
Faz-se necessário, contudo, que as campanhas de
divulgação do RCSV tenham continuidade, com vistas à maximização do seu uso e à conseqüente evolução dos índices de segurança de vôo da aviação nacional.
A reedição desta Instrução tem por objetivo o
aprimoramento e a atualização da legislação anterior.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 FINALIDADE
A presente Instrução tem por finalidade orientar todo
pessoal militar ou civil, independentemente de sua qualificação ou tipo de envolvimento com a atividade aérea, sobre a correta sistemática de utilização do Relatório Confidencial para Segurança de Vôo (RCSV).
1.2 OBJETIVOS
Com a utilização do RCSV, podem ser alcançados os seguintes objetivos:
a) a otimização da prevenção de acidentes aeronáuticos; b) a identificação de áreas com potencial de risco à
atividade aérea; c) a adoção de medidas corretivas pertinentes; e d) a coleta de informações necessárias à alimentação de
um banco de dados que permita a realização de análises de tendências que venham a auxiliar na realização do trabalho de prevenção de acidentes aeronáuticos.
1.3 APLICABILIDADE
O RCSV destina-se tão somente ao registro das
circunstâncias que constituam, ou possam vir a constituir, áreas de risco à atividade aérea, com vistas à prevenção de acidentes aeronáuticos. Portanto, é vedado o seu uso para relato de fatos que constituam crime ou contravenção penal de qualquer natureza. O Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (SIPAER) assegura o anonimato do relator somente nos casos em que os eventos reportados se refiram à prevenção de acidentes aeronáuticos.
1.4 ÂMBITO
A aplicação da presente Instrução é estendida a todo
setor militar ou civil, público ou privado, que esteja envolvido, direta ou indiretamente, com a atividade aérea. O RSCV pode ser preenchido por qualquer pessoa, independentemente de sua qualificação ou tipo de envolvimento com a atividade.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
2 SISTEMÁTICA DE UTILIZAÇÃO
2.1 FORMULÁRIO
O formulário adotado para o RCSV é apresentado no Anexo 1
a esta Instrução.
2.2 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
As instruções para o preenchimento do RCSV são
apresentadas no próprio formulário.
2.3 CONFIDENCIALIDADE
Toda e qualquer informação relativa à identificação do
relator de um RCSV será restituída tão logo as informações da ocorrência sejam processadas, não sendo mantida em arquivo qualquer informação de cunho pessoal, garantindo-se, assim, o anonimato da fonte.
2.4 TRAMITAÇÃO
Cabe ao Grupo Executivo a destinação dos RCSV e dos
demais documentos gerados no seu processamento.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
3 GERENCIAMENTO DO PROGRAMA
O gerenciamento do Programa RCSV é feito por dois grupos,
designados como Grupo Consultivo e Grupo Executivo.
3.1 GRUPO CONSULTIVO 3.1.1 CONSTITUIÇÃO
O Grupo Consultivo é constituído por representantes dos
seguintes órgãos: a) Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos (CENIPA); b) Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA); c) Instituto de Fomento e Coordenação Industrial (IFI)
do Centro Técnico Aeroespacial (CTA); d) Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária
(INFRAERO); e) Divisão de Investigação e Prevenção de Acidentes
Aeronáuticos do Departamento de Aviação Civil (DIPAA);
f) Entidades de classe convidadas diretamente, ligadas à atividade aérea; e
g) órgãos especialmente convidados.
Obs: Os representantes do DECEA, do IFI e da INFRAERO deverão possuir formação no SIPAER.
3.1.2 ATRIBUIÇÕES
O Grupo Consultivo tem as seguintes atribuições: a) a verificação dos resultados obtidos com o RCSV; b) o estabelecimento de soluções para os problemas que
porventura surjam no gerenciamento do programa; c) a indicação do piloto de empresa aérea que comporá o
Grupo Executivo; d) a decisão sobre o estabelecimento de procedimentos
adicionais necessários; e) a sugestão de mudanças na constituição do Grupo
Executivo; f) a elaboração de propostas de otimização do programa;
e g) a avaliação anual, ou em periodicidade excepcional,
quando necessário, da eficácia do programa.
3.1.3 PRESIDÊNCIA
O Grupo Consultivo é presidido pelo representante do
CENIPA, podendo haver delegação de função a qualquer um dos outros membros que possuam formação no SIPAER.
3.2 GRUPO EXECUTIVO 3.2.1 CONSTITUIÇÃO
O Grupo Executivo tem a seguinte constituição:
a) um oficial superior do Quadro de Oficiais Aviadores
da Aeronáutica, da ativa, não incluído em categoria especial, com qualificação de Oficial de Segurança de Vôo (OSV);
b) um oficial especialista em controle de tráfego aéreo, ou civil de qualificação técnica equivalente;
c) profissionais especialmente convidados; e d) um piloto de empresa aérea com qualificação de Agente
de Segurança de Vôo (ASV), ou Elemento Credenciado – Prevenção (EC-PREV).
Obs: O piloto de empresa aérea deverá ser voluntário e
apontado pelo Grupo Consultivo. A sua convocação dar-se-á apenas quando julgada necessária para os trabalhos de análise.
3.2.2 ATRIBUIÇÕES
O Grupo Executivo tem as seguintes atribuições:
a) a análise e o processamento do RCSV; b) o acompanhamento das ações que visam à correção dos
problemas levantados; c) a convocação das reuniões anuais do Grupo Consultivo;
e d) a solicitação de reuniões extraordinárias do Grupo
Consultivo. 3.2.3 PRESIDÊNCIA O Grupo Executivo é presidido pelo oficial superior do Quadro de Oficiais Aviadores que o compõe. 3.2.4 LOCALIZAÇÃO O Grupo Executivo ficará sediado no CENIPA.
4 DISPOSIÇÕES FINAIS
4.1 O Comando da Aeronáutica encoraja a crítica ao Programa do Relatório Confidencial para Segurança de Vôo, objetivando a obtenção de elementos importantes para o seu aprimoramento, tanto em termos de coleta de dados como no aspecto de sua reestruturação.
4.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão estudados pelo Grupo Consultivo.
DISTRIBUIÇÃO G
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Decreto nº 87.249, de 7 de junho de 1982. Dispõe sobre o Sistema de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Diário Oficial da União. Brasília, p. 010473, col. 1, 09 jun. 1982. BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos. Regulamento do CENIPA = RMA 21-17. Brasília, 1995. ______. Prevenção de Acidentes e Incidentes Aeronáuticos = NSMA 3-3. Brasília, 1996. ______. Recomendações de Segurança Emitidas pelo SIPAER = NSMA 3-9. Brasília, 1996. ______. Formulários em Uso pelo SIPAER = NSMA 3-11. Brasília, 1996. ______. Relatório Confidencial para Segurança de Vôo = IMA 3-7. Brasília, 1997.
INTENCIONALMENTE EM BRANCO
ÍNDICE
ÂMBITO, 9 APLICABILIDADE, 9 ATRIBUIÇÕES, 13, 14 CONFIDENCIALIDADE, 11 CONSTITUIÇÃO, 13, 14 DISPOSIÇÕES finais, 15 preliminares, 9 FINALIDADE, 9 FORMULÁRIO, 11 GERENCIAMENTO DO PROGRAMA, 13 GRUPO CONSULTIVO atribuições, 13 constituição, 13 presidência, 13 GRUPO EXECUTIVO atribuições, 14 constituição, 14 localização, 14 presidência, 14 INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO, 11 OBJETIVOS, 9 PREFÁCIO, 7 RELATÓRIO CONFIDENCIAL PARA SEGURANÇA DE VÔO (RCSV), 9, 11 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS, 17 SISTEMÁTICA DE UTILIZAÇÃO, 11