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    MINISTRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONUTICA

    SADE

    ICA 160-23

    INSTRUES PARA A PRESTAO DAASSISTNCIA DE SADE AOS BENEFICIRIOS DO

    FUNDO DE SADE DA AERONUTICA

    2011

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    MINISTRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONUTICA

    DIRETORIA DE SADE

    SADE

    ICA 160-23

    INSTRUES PARA A PRESTAO DAASSISTNCIA DE SADE AOS BENEFICIRIOS DO

    FUNDO DE SADE DA AERONUTICA

    2011

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    MINISTRIO DA DEFESACOMANDO DA AERONUTICA

    DIRETORIA DE SADE

    PORTARIA DIRSA N 6/SECGAB, DE 30 DE MARO DE 2011.

    Aprova as Instrues para a Prestao daAssistncia de Sade aos Beneficirios doFundo de Sade da Aeronutica.

    O DIRETOR DE SADE DA AERONUTICA, no uso das atribuies quelhe confere a ICA 5-1, aprovada pela Portaria COMGEP n 82/5EM, de 12 de maio de 2004,

    resolve:

    Art. 1 - Aprovar a ICA 160-23 Instrues para a Prestao da Assistnciade Sade aos Beneficirios do Fundo de Sade da Aeronutica, que com esta baixa.

    Art. 2 - Esta Instruo entra em vigor na data de sua publicao.

    Art. 3 - Revoga-se a Portaria n 001/GABDS, de 26 de fevereiro de 1993.

    Maj Brig Md JOS ANTONIO MONTEIRODiretor de Sade da Aeronutica

    (Publicado no BCA n 075, de 19 de abril de 2011)

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    SUMRIO

    1 DISPOSIES PRELIMINARES .....................................................................................9

    1.1 FINALIDADE ................................................................................................................... 9

    1.2 MBITO ........................................................................................................................... 9

    1.3 CONCEITUAES .......................................................................................................... 9

    2.TRATAMENTOS PSIQUITRICOS .............................................................................. 13

    3 CIRURGIAS PLSTICAS REPARADORAS ................................................................ 14

    4 REABILITAO FSICA E CIRURGIAS ORTOPDICAS ....................................... 15

    5 TRATAMENTOS ONCOLGICOS ............................................................................... 17

    6 ASSISTNCIA ESPECIALIZADA AOS PORTADORES DE NECES-SIDADES ESPECIAIS ........................................................................................................... 18

    7 TRATAMENTOS GERITRICOS E GERONTOLGICOS ...................................... 22

    8 TRATAMENTOS ODONTOLGICOS .......................................................................... 25

    8.11 PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PARA OSTRATAMENTOS ORTODNTICOS .................................................................................... 26

    9 TRATAMENTOS FONOAUDIOLGICOS .................................................................. 29

    9.9 DENTRE AS ALTERAES DE LINGUAGEM PODEM-SE DESTACAR ............. 29

    9.11 DENTRE AS ALTERAES DA DEGLUTIO PODEM-SE DESTACAR ......... 30

    10 PRTESES AUDITIVAS E APARELHOS DE AMPLIFICAO

    SONORA INDIVIDUAIS ..................................................................................................... 32

    11 TRATAMENTOS EM SERVIOS DE ALTO GRAU DE ESPECIALIZAO .....34

    12 ATENDIMENTOS DE URGNCIAS ........................................................................... 35

    13 EXAMES COMPLEMENTARES PARA DIAGNSTICO E TRATAMENTO ....... 37

    14 REMOES .....................................................................................................................38

    15 ASSISTNCIA DOMICILIAR........................................................................................ 40

    16 ENCAMINHAMENTOS DE PACIENTES ...................................................................43

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    17 PROCEDIMENTOS PARA O RESSARCIMENTO DE DESPESASCOM A ASSISTNCIA MDICO-HOSPITAR E ODONTOLGICA ...........................42

    18 FORMAS DE CREDENCIAMENTOS E CONTRATOS ............................................48

    19 ENCAMINHAMENTOS DAS CONTAS .........................................................................50

    20 PROCEDIMENTOS PARA SUPERVISO TCNICA DO FUNSANAS OSA E AUDITORIA TCNICA E ADMINISTRATIVA NA SARAM ..................47

    20.1PROCEDIMENTOS PARA A SUPERVISO TCNICA NAS OSA .............................52

    20.2PROCEDIMENTOS PARA A AUDITORIA TCNICA EADMINISTRATIVA NA SARAM ................................................................................... 53

    21 DISPOSIES GERAIS ....................................................................................................55

    22 DISPOSIES FINAIS ...................................................................................................... 58

    ANEXO A - Guia de Apresentao de Beneficirio (GAB)

    ANEXO B Requerimento de Ressarcimento

    ANEXO C Relatrio Analtico

    ANEXO D Guia de Encaminhamento para Assistncia Mdico-Hospitalar (GEAM)

    ANEXO E Sumrio de Hospitalizao

    ANEXO F Conta de Despesas Hospitalares

    ANEXO G Conta de Despesas Ambulatoriais

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    1 DISPOSIES PRELIMINARES

    1.1- FINALIDADEA presente Instruo tem por finalidade estabelecer os procedimentos e instrues a

    serem observadas pelas Organizaes Militares da Aeronutica, quando da prestao daAssistncia Mdico-Hospitalar aos militares do Comando da Aeronutica, na ativa e nainatividade, aos pensionistas dos militares e aos seus dependentes, assim definidos pelo Estatutodos Militares.

    1.2- MBITOA presente instruo, de observncia obrigatria, aplica-se a todas as Organizaes

    de Sade do Comando da Aeronutica, em seus diversos escales de atendimento.

    1.3 - CONCEITUAES

    1.3.1- ALTA HOSPITALARCompreende todas as modalidades de encerramento da assistncia prestada ao

    paciente internado em Organizao de Sade, por deciso mdica ou administrativa.

    1.3.2- AMBULATRIO a unidade mdico-assistencial integrante de uma organizao de sade ou isolada,

    com funcionamento autnomo que se destina ao diagnstico e ao tratamento do paciente externo.

    1.3.3 - ASSISTNCIA MDICO-HOSPITALAR COMPLEMENTAR (AMHC) a assistncia mdico-hospitalar parcialmente indenizvel pelo Comando daAeronutica com recursos financeiros de arrecadao prpria, oriunda de contribuiesobrigatrias dos militares da ativa e na inatividade, e dos pensionistas dos militares.

    1.3.4- ASSISTNCIA MDICO-HOSPITALAR (AMH) o conjunto de atividades relacionadas com a preveno de doenas, com a

    conservao ou recuperao de sade e com a reabilitao dos pacientes, abrangendo os serviosprofissionais mdicos, odontolgicos e farmacuticos, o fornecimento e a aplicao de meios, oscuidados e os demais atos mdicos e paramdicos necessrios.

    1.3.5 - ATENDIMENTO a ateno dispensada pela organizao de sade ao paciente ou seu responsvel, no

    sentido da prestao da assistncia mdico-hospitalar, encaminhamento ou notificao deocorrncia mdica.

    1.3.6 - BENEFICIRIOS DA ASSISTNCIA MDICO-HOSPITALARSo os dependentes dos militares, da ativa e na inatividade, de acordo com as

    condies e limitaes definidas no Estatuto dos Militares e nas situaes estabelecidas na ICA160-24.

    1.3.7- BENEFICIRIOS DA ASSISTNCIA MDICO-HOSPITALAR COMPLEMENTARSo os militares, da ativa e na inatividade, os pensionistas, todos contribuintes daAMHC, e os seus dependentes nas condies e limitaes definidas na ICA 160-24.

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    1.3.8 - CENTRO GERITRICO o servio ou clnica especializada destinada a prestar assistncia mdico-hospitalar

    e social s pessoas idosas.

    1.3.9 - CLNICA ESPECIALIZADA a unidade mdico-assistencial, integrante de outra Organizao de Sade ou

    isolada com funcionamento autnomo, destinada ao atendimento especfico de pacientes de umaespecialidade, em regime de internao ou ambulatorial.

    1.3.10 - CONSULTA a entrevista do profissional de sade com o paciente para fins de exame,

    diagnstico e tratamento.

    1.3.11 - CONTRIBUINTES DA ASSISTNCIA MDICO-HOSPITALAR COMPLE-MENTAR

    So os militares da ativa e na inatividade e os pensionistas dos militares que, nascondies definidas na ICA 160-24 contribuem com percentuais sobre seu soldo, ou cota partedo soldo (pensionista) e de acordo com o nmero de seus dependentes, como beneficirios daAMHC.

    1.3.12 - CONTRIBUINTE RESPONSVEL o militar da ativa e na inatividade, e o Pensionista do Militar, que promovem a

    incluso e a excluso de dependentes, bem como so responsveis pelo ressarcimento das

    despesas decorrentes da assistncia mdico-hospitalar prestada.

    1.3.13 - DEPENDENTES DE MILITARSo os assim definidos no Estatuto dos Militares, sendo obedecido, para fins de

    aplicao no cadastro de beneficirios da assistncia mdico-hospitalar, o que preceitua a ICA160-24.

    1.3.14 - DIRIA DE ACOMPANHANTE a importncia a ser indenizada para cobrir as despesas inerentes ao alojamento e as

    despesas de alimentao do acompanhante.

    1.3.15 - DIRIA DE HOSPITALIZAO a importncia a ser indenizada para cobrir as despesas inerentes ao alojamento e

    alimentao, por dia de internao, em Organizaes de Sade das Foras Armadas, do militarna inatividade que no tenha direito a AMH gratuita e dos dependentes dos militares.

    1.3.16 - EMERGNCIASituao crtica, dolorosa ou perigosa, de surgimento imprevisto e sbito como

    manifestao de enfermidade ou traumatismo que obriga ao atendimento de urgncia.

    1.3.17 - EVACUAO

    a transferncia do paciente por razes de ordem mdica, para uma organizao desade, ou desta para outra, localizada em outro municpio, estado ou pas.

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    1.3.18 - EXAMES COMPLEMENTARESSo os procedimentos necessrios ao esclarecimento do diagnstico e ao

    acompanhamento do tratamento tais como: exames radiolgicos, laboratoriais, histopatolgicos,eletrocardiogrficos, eletroencefalogrficos, endoscpicos, funcionais e outros.

    1.3.19- FATOR DE CUSTOS DO ATENDIMENTO MDICO-HOSPITALAR o valor estipulado por militar das Foras Armadas - da ativa ou na inatividade - e

    por dependente dos militares, fixado pelo Ministrio da Defesa, que servir de base para oclculo de recursos financeiros da Unio destinados AMH.

    1.3.20 - GUIA DE APRESENTAO DE BENEFICIRIOS (GAB) o documento hbil para o encaminhamento de beneficirios da AMHC s

    entidades de sade conveniadas ou contratadas pelo Comando da Aeronutica para atendimentomdico-hospitalar e odontolgico e para a realizao de exames complementares de diagnsticoe terapia, sendo sua emisso especfica para os militares, os pensionistas dos militares e os seusdependentes.

    1.3.21 - GUIA DE ENCAMINHAMENTO PARA ASSISTNCIA MDICO-HOSPITALAR(GEAM)

    o documento hbil para o encaminhamento de beneficirios da AMH s entidadesde sade conveniadas ou contratadas pelo Comando da Aeronutica, para atendimento mdico-hospitalar e odontolgico e para a realizao de exames complementares de diagnstico eterapia.

    1.3.22 - HOSPITALIZAO a internao do paciente em Organizao de Sade, para fins de tratamento.

    1.3.23 - INTERNAO a admisso de um paciente para ocupar um leito em Organizao de Sade.

    1.3.24 - ORGANIZAO HOSPITALAR a Organizao de Sade aparelhada de pessoal e material com a finalidade de

    receber pacientes para diagnstico e/ou tratamento, seja em regime de internao ouambulatorial.

    1.3.25 - ORGANIZAO PARA-HOSPITALAR a instalao ou rgo com funes paralelas ou correlatas s desempenhadas pelo

    hospital, no chegando a totalizar a finalidade hospitalar, tais como: policlnica, ambulatrio,dispensrio, posto de sade e clnica.

    1.3.26 - ORGANIZAO DE SADE a denominao genrica, dada aos rgos de direo ou de execuo do servio de

    sade, inclusive hospitais, divises e sees de sade, ambulatrios, enfermarias e formaessanitrias de Corpo de Tropa, de estabelecimento de navio, de base, de arsenal ou de qualquer

    outra Unidade Administrativa, ttica ou operativa das Foras Armadas, bem como as congneresda rea civil, oficiais ou particulares.

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    1.3.27 - ORGANIZAO DE SADE DA AERONUTICA (OSA) a organizao da Aeronutica apropriada e com a finalidade de prestar assistncia

    mdico-hospitalar.

    1.3.28 - ORGANIZAO DE SADE ESPECIALIZADA OU HOSPITAL ESPECIALI-ZADO o servio capacitado a assistir predominantemente, o paciente de uma

    especialidade

    1.3.29 - PENSIONISTA o beneficirio do militar das Foras Armadas falecido ou extraviado quando na

    ativa ou na inatividade que, em conformidade com os dispositivos da legislao especfica e doEstatuto dos Militares, torna-se habilitado penso militar.

    1.3.30 - PERCIA MDICO-LEGAL o exame tcnico-especializado por meio do qual so prestados esclarecimentos

    administrao ou justia.

    1.3.31 - REMOO a transferncia do paciente, por razo de ordem mdica, para uma organizao de

    sade, ou desta para outra, localizada dentro do permetro urbano ou suburbano.

    1.3.32 - TAXA DE REMOO a importncia a ser indenizada para cobrir as despesas decorrentes da remoo do

    paciente em viatura apropriada.

    1.3.33 - TAXA DE SALA DE CIRURGIA a importncia a ser indenizada para cobrir as despesas decorrentes do uso da sala

    de cirurgia, excludos o material e os medicamentos aplicados no paciente.

    1.3.34 - TRATAMENTO o conjunto de meios teraputicos utilizados pelos profissionais habilitados para a

    cura ou alvio do paciente.

    1.3.35 - URGNCIA

    o atendimento que se deve fazer to logo seja possvel, por imperiosa necessidade,para que se evitem males ou perdas conseqentes de maiores delongas ou protelaes.

    1.3.36 - USURIOSSo aqueles que recebem a assistncia mdico-hospitalar prestada pelo Sistema de

    Sade da Aeronutica, tanto os beneficirios da AMH, como os beneficirios da AMHC.

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    2 TRATAMENTOS PSIQUITRICOS

    2.1- Os atendimentos dos pacientes psiquitricos em regime de internao sero realizados porentidades credenciadas/contratadas nas localidades em que o Comando da Aeronutica(COMAER) no possuir condies para efetu-los.

    2.2 - Os tratamentos psiquitricos em regime de internao devero ser prescritos pelasOrganizaes de Sade da Aeronutica (OSA). Nos locais onde no exista OSA sero prescritos

    por mdicos psiquiatras ou clnicas credenciados/contratados, sendo referendados por mdicopsiquiatra do COMAER, quando possvel.

    2.3 - Ao encaminharem pacientes para tratamento psiquitrico em entidadescredenciadas/contratadas, as OSA devero comunicar a Diretoria de Sade(DIRSA)/Subdiretoria de Aplicao dos Recursos da Assistncia Mdico-Hospitalar (SARAM)as datas da baixa e da alta hospitalar.

    2.3.1 As OSA devero, ainda, encaminhar DIRSA/SARAM parecer psiquitricoespecializado com a indicao da internao psiquitrica.

    2.4 - A Superviso do tratamento dos pacientes psiquitricos em regime de internao serrealizada por mdico psiquiatra do COMAER.

    2.5 - O paciente, cuja internao ultrapassar a um perodo de 30 (trinta) dias, dever ser

    reexaminado por mdico psiquiatra do COMAER para avaliao da necessidade de ser mantidosob o mesmo regime. Caso seja necessrio, ser prorrogada por perodos sucessivos de 30(trinta) dias, devendo os pareceres serem enviados para apreciao da DIRSA/SARAM.

    2.6- Os valores e a forma de pagamento dos tratamentos psiquitricos em regime de internaoconstam dos termos de credenciamento/contrato.

    2.7 A SARAM no indeniza as sesses, entrevistas ou consultas psicanalticas e similares.

    2.8 A SARAM indenizar as consultas com psiclogos quando indicadas por Psiquiatra ouPsiclogo do COMAER, mediante relatrio especializado encaminhado, para apreciao da

    SARAM.

    2.9 - Os pacientes portadores de transtornos psiquitricos, que requeiram tratamentoambulatorial com mdicos ou entidades credenciados/contratados devero obedecer uma

    programao estipulada por mdico psiquiatra do COMAER, em especial, no que tange aonmero e periodicidade de consultas e a tabela de honorrios em vigor na SARAM.

    2.10 - Caber aos servios psiquitricos das Organizaes de Sade da Aeronutica manterentendimentos com os familiares dos pacientes, visando preparar os mesmos para a reintegraofamiliar dos pacientes.

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    3 CIRURGIAS PLSTICAS REPARADORAS

    3.1- Conceitua-se como cirurgia plstica reparadora para fins desta Instruo, os procedimentoscirrgicos que visem a recuperao e forma, com a finalidade de restabelecer total ou

    parcialmente a funo. No se incluem como cirurgia plstica reparadora, as cirurgias puramentecosmticas e que visem apenas esttica.

    3.2 - As cirurgias plsticas reparadoras so realizadas sempre nas Organizaes de Sade daAeronutica.

    3.3 - Quando a OSA no dispuser de recursos humanos e materiais para a sua realizao, opaciente ser removido para a OSA mais prxima que dispuser dos recursos necessrios.

    3.4 - O paciente que necessitar de cirurgia plstica reparadora ser submetido inspeo desade, devendo ser examinado por especialista em cirurgia plstica e de outra especialidadeenvolvida, que emitiro seus pareceres, para servirem de base ao julgamento do caso pela Juntade Sade.

    3.5 - A inspeo de sade de que trata o item anterior independer de requerimento doresponsvel, sendo providncia administrativa da prpria Organizao de Sade.

    3.6 - Em casos especiais, devidamente justificada a impossibilidade de realizao de cirurgiacom os prprios meios, as seguintes providncias sero tomadas pelas OSA para onde forem

    removidos os pacientes:

    3.6.1- Convite a especialista para realizar a interveno na prpria OSA, utilizando os recursos einstalaes da OSA; ou

    3.6.2 - Encaminhamento do paciente a uma entidade especializada que sejacredenciada/contratada pelo COMAER.

    3.7- Quando o beneficirio do Fundo de Sade da Aeronutica (FUNSA) optar pelo regime delivre escolha, correro por sua conta as despesas decorrentes das internaes e demais atosligados cirurgia.

    3.8 - Ficar caracterizada a livre escolha quando o paciente procurar mdico ou clnicaparticular, sem prvio encaminhamento por mdico especialista do COMAER e sem aautorizao prvia da SARAM.

    3.9 - A cirurgia de septo nasal acompanhada de rinoplastia ser considerada como cirurgiaesttica.

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    4 REABILITAO FSICA E CIRURGIAS ORTOPDICAS

    4.1 - Entende-se por reabilitao fsica a aplicao de um conjunto de medidas especiais, denatureza mdica, que visem a recuperar atravs da utilizao de processos fsicos (Fisioterapia) afuno dos membros ou parte dos mesmos, assim como a correo de deformidades fsicascongnitas ou adquiridas.

    4.2 - O beneficirio do FUNSA portador de deficincia fsica de qualquer natureza dever seratendido inicialmente, e em carter obrigatrio, na Organizao de Sade da Aeronutica, paraavaliao inicial e estabelecimento do plano e durao do tratamento.

    4.3- Quando o tratamento no puder ser realizado na OSA, o beneficirio ser encaminhado entidade que seja credenciada/contratada pelo Comando da Aeronutica, devendo ser solicitada DIRSA/SARAM autorizao para incio de tratamento.

    4.4 - O tratamento de reabilitao fsica dever ser realizado preferencialmente em regimeambulatorial. Quando for indicado o regime de internao, este dever ser o mais curto possvel,tendo por objetivo a rpida reintegrao do deficiente fsico comunidade.

    4.5 - Em casos excepcionais, o tratamento de reabilitao fsica s poder ser efetuado naresidncia se forem cumpridas as seguintes exigncias:

    4.5.1 - parecer especializado de mdico e de assistente social do COMAER, justificando a

    necessidade do tratamento; e

    4.5.2- autorizao prvia da DIRSA/SARAM.

    4.6- Ao trmino de cada perodo autorizado, que no poder exceder de 180 (cento e oitenta)dias, a OSA responsvel pelo encaminhamento do paciente enviar DIRSA/SARAM umrelatrio analtico indicando os progressos obtidos e a necessidade ou no de dar continuidade aotratamento, devendo, se for o caso, emitir nova Guia de Apresentao de Beneficirio (GAB),conforme modelo do anexo A, anotando no campo observaes, 1, 2, 3, prorrogao.

    4.7 - A avaliao peridica tem por finalidade determinar o grau de aptido total do paciente

    portador de deficincia fsica e dever considerar:

    4.7.1- As alteraes objetivas, fsicas e psquicas;

    4.7.2- A repercusso funcional; e

    4.7.3- A repercusso nas esferas mental, social e econmica.

    4.8- A avaliao dever determinar:

    4.8.1- O estado inicial do paciente;4.8.2- O seguimento do programa de reabilitao, comparando-o com os dados anteriores; e

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    4.8.3 - Determinar a mxima reabilitao possvel que marcar o final do processo detratamento, assinalando o grau de invalidez residual definitiva.

    4.9 - Aps o trmino do tratamento fisioterpico ou de reabilitao proposto, a OSA, dever,obrigatoriamente, comunicar DIRSA/SARAM.

    4.10 - Alcanando o ponto mximo de reabilitao, o tratamento dever visar reintegrar opaciente comunidade.

    4.11 A SARAM indenizar, na modalidade de ressarcimento, os seguintes aparelhosortopdicos na forma que se segue:

    4.11.1- Prtese para amputao: 01(uma) prtese a cada 03 (trs) anos;

    4.11.2- rtese de marcha: 01(uma) a cada 03(trs) anos;

    4.11.3 - Muletas: para uso de amputados com inadaptao a prtese, paralticos, excludos osfraturados com prognstico favorvel;

    4.11.4 - Cadeiras de rodas para amputados de membro inferior, que no iro fazer uso deprteses, paraplgicos, particos ou excepcionais.

    4.11.5- Botas, sapatos ou palmilhas, desde que prescritos por mdico ortopedista do COMAER,

    e que visem recuperao funcional e motora de crianas at os 07 (sete) anos de idade,devidamente justificada, fazendo jus a 01 (um) par de botas ou sapatos, ou palmilhas, a cada 12(doze) meses.

    4.11.6- Os coletes ortopdicos s sero indenizados se houver justificativa detalhada de seu usopor medico especialista do COMAER, mediante autorizao prvia da DIRSA/SARAM.

    4.12 - Todas as aquisies de prteses e rteses devero ser justificadas por mdicosespecialistas do COMAER, mediante parecer especializado encaminhado a DIRSA/SARAM.

    4.13- Os tratamentos fisioterpicos sero realizados nos Servios de Fisioterapia das OSA.

    4.14- Caso no seja possvel a realizao dos tratamentos fisioterpicos nas OSA, estes poderoser realizados em entidades credenciadas/contratadas, mediante solicitao e autorizao prviada DIRSA/SARAM.

    4.15 - Nas localidades em que no exista OSA ou entidade credenciada/contratada, ostratamentos fisioterpicos podero ter seu pagamento realizado pela SARAM na modalidade deressarcimento, mediante solicitao e autorizao prvia da DIRSA/SARAM.

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    5 TRATAMENTOS ONCOLGICOS

    5.1- A assistncia ao beneficirio do FUNSA, portador de doena neoplsica, que necessite deprocedimento teraputico especial (radioterapia, cobaltoterapia, radioterapia, radiaesionizantes, quimioterapia e outros) no cirrgico, proporcionada obedecendo s presentesinstrues.

    5.2 - Por ser tratar de procedimento que deve ter acompanhamento contnuo, o portador dedoena neoplsica dever ter seu tratamento conduzido pela OSA que dispuser de oncologista edas condies tcnicas e fsicas adequadas ao tratamento oncolgico.

    5.3- Em circunstncias excepcionais, a DIRSA/SARAM poder autorizar o acompanhamento dotratamento por profissionais mdicos de reconhecida experincia.

    5.4 - Quando a OSA no dispuser de condies para realizar o tratamento, encaminhar opaciente para entidade credenciada/contratada.

    5.5- Os pacientes que necessitem de procedimentos cirrgicos devem ser removidos para OSAque disponha de recursos para o tratamento cirrgico.

    5.6- As condies de atendimento so as estabelecidas nos termos de credenciamento/contrato.

    5.7- O encaminhamento de paciente para tratamento no exterior somente ser autorizado pelo

    Diretor de Sade, baseado em parecer mdico especializado consubstanciado, no qual fiquedefinitivamente afastada a possibilidade do tratamento ser realizado no Brasil.

    5.8 - Nos casos previstos no artigo 5.7, o parecer dever ser traduzido para a lngua inglesa eacompanhado das lminas, radiografias, exames laboratoriais, e outros, que justifiquem anecessidade do tratamento no exterior e seguiro com o paciente para a entidade que ir realizaro tratamento indicado.

    5.9- Nos casos julgados necessrios, o Diretor de Sade poder submeter o paciente a uma juntaespecialmente convocada para esta finalidade, podendo dela fazer parte mdicos civis dereconhecida capacidade tcnica.

    5.10 Em caso de tratamento em entidades credenciadas/contratadas, a SARAM poder realizarauditoria tcnica por meio de oncologistas do COMAER, acerca das especificaes sobre oestadiamento clnico/cirrgico, fatores prognsticos e referncias bibliogrficas queconsubstanciem a proposta teraputica.

    5.11 A SARAM somente indenizar tratamentos oncolgicos realizados com procedimentos emedicamentos registrados na Agncia Nacional de Vigilncia Sanitria (ANVISA), doMinistrio da Sade, no sendo cobertos tratamentos e procedimentos experimentais ou semcomprovao cientfica.

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    6 ASSISTNCIA ESPECIALIZADA AOS PORTADORES DE NECESSIDADESESPECIAIS

    6.1 - So pacientes portadores de necessidades especiais aqueles com deficincias fsicas oumentais de causa neuropatolgica central, que exijam uma srie de medidas especiais conjuntas,com o objetivo de incrementar as capacidades residuais e promover o ajustamento ao meiosocial. O tratamento visar reabilitao.

    6.2 - Entende-se por reabilitao a aplicao de um conjunto de medidas, de naturezabiopsicossocial, que tenha por objetivo a integrao dos portadores de necessidades especiais aomeio social.

    6.3- Os portadores de necessidades especiais de 03 (trs) meses a 21 (vinte e um) anos de idade,beneficirios do FUNSA, faro jus assistncia de sade pelo Sistema de Sade da Aeronutica.

    6.4- Para efeito das presentes instrues, consideram-se portadores de necessidades especiais ospacientes portadores de:

    6.4.1- GRUPO Ia - disfuno cerebral motora (paralisia cerebral);

    b - disfuno cerebral intelectual (retardo mental); ec - disfuno cerebral de conscincia (desordem convulsiva)

    6.4.2- GRUPO IIa - disfuno cerebral sensorial (viso e audio); eb - disfuno cerebral perceptual (viso e audio)

    6.4.3- GRUPO IIIa. disfuno cerebral de comportamento (distrbios da psicomotricidade)

    6.5 - Antes de iniciar o tratamento, os pacientes sero obrigatoriamente objeto de exame paraavaliao, a fim de ser estabelecida sua elegibilidade para o tipo de tratamento adequado, oudeterminar a impraticabilidade de qualquer tipo de tratamento.

    6.6- Consideram-se elegveis para o tratamento de reabilitao, os casos para os quais estetratamento for imprescindvel a sua integrao ao meio social e ao aproveitamento de suas

    potencialidades ou capacidades residuais, para atingir ou ultrapassar a meta mnima dereabilitao.

    6.7- Entende-se por meta mnima de reabilitao a obteno, pelo paciente, de auto-suficinciapara as atividades da vida diria.

    6.8- Consideram-se inelegveis para reabilitao e, portanto, no tero o apoio do FUNSA comoportadores de necessidades especiais:

    6.8.1- Os casos que no exijam a aplicao conjunta das medidas especiais de que trata o item6.2; e

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    6.8.2 - Os casos que no apresentam qualquer possibilidade de atingirem a meta mnima, sejadevido ao grave comprometimento do sistema nervoso central, seja devido s condies

    psicopatolgicas.

    6.9- A assistncia aos portadores de necessidades especiais ser feita em regime de externato, desemi-internato ou de internato.

    6.10 Para efeito dessas Instrues, entende-se por:

    6.10.1- Regime de Externato - a assistncia global prestada durante um perodo mnimo diriode 04 (quatro) horas consecutivas ao paciente portador de deficincia motora associada ou no adeficincia mental devida disfuno do sistema nervoso central, assim como ao paciente

    portador de deficincia mental, sem evidncias significativas de outras limitaes.

    6.10.2 - Regime de Semi-Internato - a assistncia global prestada diariamente ao paciente,durante 08 (oito) horas do dia consecutivas, incluindo-se o fornecimento de refeies.

    6.10.3- Regime de Internato- a assistncia global prestada ao paciente nas 24 (vinte e quatro)horas do dia, incluindo-se refeies, hospedagem, assistncia mdica e de enfermagem.

    6.11 - O tratamento em regime de internato far-se- exclusivamente nos casos em que sejainvivel as modalidades de externato e semi-internato e desde que indicado por mdico

    psiquiatra do COMAER.

    6.12 - A assistncia aos portadores de necessidades especiais ser feita por serviosespecializados credenciados/contratados pela DIRSA/SARAM e que preencham os padresexigidos a adequada assistncia de sade.

    6.13- O responsvel pelo paciente pagar 20% sobre o valor mensal do tratamento, seja pagandoa parte que lhe devida diretamente clnica credenciada/contratada, seja por meio do descontoem folha de pagamento.

    6.14- O prazo de durao da assistncia a ser prestada ser fixado com base na anlise do caso,ficando na dependncia dos progressos obtidos.

    6.15- Qualquer que seja a durao do tratamento, a assistncia prevista nestas Instrues, serautomaticamente suspensa quando o paciente completar 21 (vinte e um) anos de idade, passando,da por diante, a beneficiar-se do tratamento psiquitrico prestados pelas OSA ou encaminhadosa Centros de Aprendizagem Ocupacional e/ou Centros de Treinamento Profissionalcredenciados/contratados, podendo, contudo, permanecer em tratamento nas clnicas de origem,desde que as mesmas possuam estes centros especializados.

    6.16 - Quando o paciente, aps os 21 anos de idade, for encaminhado a um Centro deAprendizagem Ocupacional ou a um Centro de Treinamento Profissional

    credenciados/contratados, as despesas decorrentes sero pagas pelo Fundo de Sade naproporo de 80% (oitenta por cento), cabendo ao responsvel a cobertura dos 20% (vinte porcento) restantes.

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    6.17 - Caber ao Supervisor Tcnico do FUNSA da OSA acompanhar o desenvolvimento docaso solicitando, anualmente da entidade credenciada/contratada, um relatrio pormenorizado do

    tratamento realizado constando os progressos alcanados pelos pacientes.

    6.17.1 - O relatrio da entidade credenciada/contratada ser encaminhado pelo SupervisorTcnico do FUNSA DIRSA/SARAM, acompanhado do seu parecer sobre o caso, assim comoindicando a necessidade de prosseguimento do tratamento, devendo ser emitida nova GAB,colocando no campo de OBSERVAES RENOVAO DE GAB.

    6.18 - O tratamento de portadores de necessidades especiais ser orientado no sentido deproporcionar um tratamento global, atendendo-os fsica e mentalmente, bem como incluindo aorientao aos responsveis.

    6.19- A DIRSA/SARAM no assumir responsabilidade pela utilizao de recursos mdicos dequalquer natureza, quando a entidade credenciada/contratada no encaminhar o paciente a umaOSA, por motivo de molstias intercorrentes.

    6.20 - O uso e o fornecimento de medicamentos, material de penso e demais materiaisnecessrios aos pacientes, nos casos de tratamento em regime de externato e semi-internato,correro por conta do responsvel pelo paciente.

    6.21- No sero passveis de pagamento pela SARAM:

    6.21.1- Aquisio e aplicao de aparelhos de prteses, no enquadrados nesta Instruo;

    6.21.2- Entrevistas com os responsveis; e

    6.21.3- Aplicao de mtodos pedaggicos no relacionados diretamente com a reabilitao dopaciente.

    6.22 A SARAM somente se responsabilizar pelo pagamento de tratamento realizado ementidades credenciadas/contratadas.

    6.23- O responsvel pelo paciente dever, obrigatoriamente, remeter ao Diretor de Sade ou ao

    Subdiretor da SARAM requerimento solicitando o incio do tratamento, acompanhado deavaliao clnica, com parecer especializado, realizada por mdico, psiquiatra ou neurologista doCOMAER, devendo constar no parecer a indicao do tratamento a ser realizado, assim como aentidade credenciada/contratada indicada para o tratamento;

    6.23.1 Caso no seja possvel a avaliao de mdico psiquiatra ou neurologista do COMAER,esta poder ser feita por mdico psiquiatra ou neurologista da entidade credenciada/contratada.

    6.24 -No ter cobertura financeira do Fundo de Sade, no sendo passvel de pagamento pelaSARAM, a escolaridade, assim compreendida as tcnicas ligadas ao ensino primrio (1Grau),

    secundrio (2 Grau) e superior.6.25- Os principais objetivos da reabilitao dos portadores de necessidades especiais so:

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    6.25.1- Identificar a seqela e avaliar a incapacidade;

    6.25.2- Identificar e desenvolver, ao nvel mximo, o potencial individual;

    6.25.3- Favorecer a adaptao famlia e aos demais grupos sociais;

    6.25.4- Promover auto-suficincia nas atividades de vida diria e a capacitao para o trabalho.

    6.26 - Caber aos Servios de Psiquiatria e Neurologia das OSA o acompanhamento dospacientes nos locais de tratamento, devendo controlar a freqncia dos pacientes e analisar otratamento prestado.

    6.27 Caber aos Servios de Assistncia Social das OSA o acompanhamento do tratamentomultidisciplinar dos portadores de necessidades especiais, devendo remeter DIRSA/SARAM,relatrio semestral, ou quando solicitado, sobre a evoluo do paciente.

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    7 TRATAMENTOS GERITRICOS E GERONTOLGICOS

    7.1 Os tratamentos geritricos e gerontolgicos aos beneficirios do FUNSA no COMAERsero realizados nas OSA, na Casa Gerontolgica de Aeronutica Brigadeiro Eduardo Gomes(CGABEG) ou em Instituies de Longa Permanncia para Idosos (ILPI)credenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM, utilizando-se a GAB, conforme modelo doanexo A, ou por meio da modalidade de ressarcimento ao titular responsvel.

    7.2 - Esses tratamentos geritricos e gerontolgicos podero ser realizados em regime deinternao ou externato, aps avaliao do mdico assistente ou, preferencialmente, por equipemultidisciplinar.

    7.2.1 - Entende-se como equipe multidisciplinar, para efeito de tratamentos geritricos egerontolgicos, aquela composta de, no mnimo, 01 (um) mdico e outro profissional da rea desade (enfermeiro, assistente social, psiclogo, fisioterapeuta, nutricionista, terapeutaocupacional, odontlogo ou farmacutico).

    7.3 - So considerados elegveis para o tratamento geritrico ou gerontolgico em regime deinternao na CGABEG os pacientes com idade igual ou superior quela determinada noRegimento Interno e demais normas daquela Organizao.

    7.4 - So considerados elegveis para o tratamento geritrico ou gerontolgico, em regime deinternao nas ILPI credenciadas/contratadas, os pacientes com idade igual ou superior a 65

    anos, desde que autorizado pelo mdico assistente ou, preferencialmente, pela equipemultidisciplinar da OSA que realizou seu atendimento.

    7.5 Alm do critrio idade, so critrios de elegibilidade para o tratamento geritrico ougerontolgico em regime de internao, tanto na CGABEG, quanto nas ILPIcredenciadas/contratadas:

    7.5.1 - Pacientes portadores de quadros demenciais, com distrbios de comportamento,incompatveis com a permanncia na residncia ou nas OSA.

    7.5.2- Pacientes com tetraplegia, paraplegia, paraparesia, hemiplegia, hemiparesia e Doena de

    Parkinson, que necessitem de assistncia especializada e permanente, incompatvel com oatendimento pelas OSA.

    7.5.3 - Outros casos excepcionais que, pelas mesmas caractersticas ou gravidade, obriguem otratamento em regime de internao.

    7.5.4 No se incluem nessas situaes os pacientes psiquitricos.

    7.6 So, ainda, considerados elegveis para o tratamento geritrico ou gerontolgico osbeneficirios idosos do FUNSA que apresentem privao psicossocial e/ou comprometimento

    orgnico que prejudique a autonomia e/ou a independncia, aps avaliao do mdico assistente,ou, preferencialmente, da equipe multidisciplinar da OSA que realizou o atendimento.

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    7.7- Para efeito dessas Instrues, entende-se por:

    7.7.1 Privao Psicossocial: situao na qual o indivduo no dispe de rede derelacionamentos familiares e/ou sociais, afetivamente significativas, capazes de mant-lointegrado socialmente ou prestar-lhe apoio em caso de necessidade ou dependncia.

    7.7 2 Autonomia: capacidade de mando e deciso sobre a prpria vida.

    7.7.3 Independncia: capacidade de atender s suas prprias necessidades e determinaes semo auxlio de outra pessoa.

    7.8 - Caber OSA atendente examinar detalhadamente o paciente, realizando a AvaliaoGlobal do Idoso e emitir parecer circunstanciado que justifique a internao em ILPI,encaminhando-os a DIRSA/SARAM para anlise e autorizao da internao.

    7.8.1 - A Avaliao Global do Idoso compreende a avaliao dos componentes fsicos,psquicos, sociais e ambientais que afetem a sade do idoso.

    7.9 Caber, ainda, OSA atendente realizar visitas s ILPI credenciadas/contratadas para aemisso dos Relatrios Analticos necessrios emisso das GAB, bem como realizar visitas desuperviso semestrais.

    7.10 A GAB para internao em ILPI credenciadas/contratadas ser emitida pela OSA

    atendente somente aps autorizao prvia da DIRSA/SARAM.

    7.11 Na rea do Rio de Janeiro, a CGABEG ser a OSA de referncia para realizar asavaliaes dos pacientes quanto indicao de internao em ILPI credenciadas/contratadas,devendo adotar os seguintes procedimentos:

    7.11.1 realizar a Avaliao Global do Idoso e a avaliao clnica por equipe multidisciplinar,emitindo parecer circunstanciado que justifique a internao, indicando a necessidade dainternao na prpria CGABEG, em ILPI credenciada/contratada, ou na modalidade deressarcimento, encaminhando-os a DIRSA/SARAM para anlise e autorizao da internao.

    7.11.2 realizar visitas s ILPI credenciadas/contratadas e entidades onde estejam internadospacientes geritricos do COMAER, para a emisso dos Relatrios Analticos necessrios emisso das GAB, bem como realizar visitas de superviso semestrais.

    7.12 A CGABEG somente emitir a GAB relativa internao em ILPI credenciada /contratada aps autorizao prvia da DIRSA/SARAM.

    7.13 - O Supervisor Tcnico do FUNSA da OSA atendente dever comparecer s ILPIcredenciadas/contratadas a fim de verificar o atendimento que est sendo prestado, devendoconstar do Relatrio Analtico que acompanhar a fatura para pagamento.

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    7.13.1 Devero ser verificadas as condies das ILPI credenciadas/contratadas, em especial,quanto capacidade tcnica dos profissionais e a qualidade do atendimento e das instalaes e

    equipamentos mdico-hospitalares.

    7.14 - Quando o paciente, internado em ILPI credenciadas/contratadas, apresentarintercorrncias no seu caso de sade, no ligadas assistncia geritrica, a ILPIcredenciada/contratada dever comunicar imediatamente OSA que encaminhou o paciente, aqual providenciar as medidas necessrias.

    7.15 A SARAM no assumir a responsabilidade pelos recursos mdicos de qualquer natureza,nem reembolsar despesas com medicamentos e exames complementares, que no estejamligados ao tratamento autorizado.

    7.16 - Quando o paciente internado adquirir condies de retornar ao meio familiar, estaprovidncia dever ser determinada pelo Supervisor Tcnico do FUNSA da OSA atendente.

    7.17- No se enquadram nas presentes instrues os asilos ou similares, para os quais, no hcobertura financeira do FUNSA.

    7.18 - Os tratamentos geritricos em regime de internao em ILPI credenciadas/contratadastero carter global, abrangendo todos os procedimentos necessrios reabilitao do paciente.

    7.19- No ser passvel de pagamento, nem ressarcimento das despesas pela SARAM, caso a

    internao for efetivada em entidade no credenciada/contratada, sem a autorizao prvia daDIRSA/SARAM.

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    8 TRATAMENTOS ODONTOLGICOS

    8.1 Os tratamentos odontolgicos sero realizados nas OSA.

    8.2- Caso as OSA no disponham de condies tcnicas, de pessoal ou de material necessrios realizao dos tratamentos odontolgicos ou no exista OSA na localidade, os mesmos podemser realizados em entidades credenciados/contratados pela DIRSA/SARAM devendo,obrigatoriamente, serem solicitados pelas OSA a SARAM, acompanhados de diagnstico,indicao clnica, plano e oramento do tratamento para anlise e autorizao prvia daquelaSubdiretoria.

    8.3 Em situaes excepcionais, nos casos em que as OSA no disponham de condiestcnicas, de pessoal ou de material necessrios realizao dos tratamentos odontolgicos, noexista OSA nem entidade credenciada/contratada na localidade, a SARAM poder autorizar o

    pagamento aos beneficirios do FUNSA na modalidade de ressarcimento, desde que solicitadospelas OSA ou pelo paciente a SARAM, devidamente acompanhados de diagnstico e indicaoclnica, plano e oramento do tratamento para anlise e autorizao prvia daquela Subdiretoria.

    8.3.1 Os tratamentos odontolgicos a serem pagos na modalidade de ressarcimento somentedevero ser iniciados aps a aprovao da SARAM.

    8.4 Nos casos dos beneficirios da AMHC a SARAM custear 80% (oitenta por cento) dovalor dos tratamentos odontolgicos nas Organizaes de Sade da Aeronutica, cabendo ao

    responsvel pelo paciente o pagamento dos 20% (vinte por cento) restantes diretamente s OSA.

    8.5 Nos casos dos beneficirios da AMH o responsvel pelo paciente arcar com o pagamentodo valor integral dos tratamentos odontolgicos (100% - cem por cento) diretamente s OSA.

    8.6 A SARAM custear os tratamentos odontolgicos constantes em Tabela aprovada peloMinistrio da Defesa.

    8.7 - Os preos dos tratamentos odontolgicos realizados nas OSA sero estabelecidos emTabela aprovada pelo Ministrio da Defesa.

    8.7.1 Em situaes excepcionais, nos casos de tratamentos odontolgicos no constantes naTabela aprovada pelo Ministrio da Defesa, os valores a serem custeados pela SARAM serocalculados pelo justo valor do material consumido, fornecido ou aplicado no tratamento (com

    base nos preos mdios do mercado regional e nacional da sade), aps anlise, aprovao eautorizao prvia da SARAM.

    8.8 As OSA devero elaborar e manter em arquivo a Ficha Buco-Dentria, conforme modeloem vigor no SISAU, para cada paciente ao iniciar o tratamento odontolgico, para fins deauditoria odontolegal.

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    8.9- Mensalmente, a OSA atendente enviar DIRSA/SARAM, mediante ofcio, fatura com ostratamentos odontolgicos realizados no ms para anlise e auditoria da SARAM. Aps

    auditados e aprovados pela SARAM sero pagos OSA os 80% (oitenta por cento) previstospara pagamento pelo FUNSA

    8.9.1 - Nesta fatura dever constar obrigatoriamente o nome do beneficirio, nome, posto ougraduao do responsvel e grau de dependncia, cdigo dos tratamentos odontolgicosrealizados e o valor total em USM.

    8.10 A SARAM somente indenizar os tratamentos odontolgicos realizados no exteriorquando em carter de urgncia, devidamente justificada por meio de relatrio do Odontlogoassistente encaminhado para anlise da SARAM, junto ao processo de ressarcimento, conformemodelo de requerimento constante do anexo B, o qual ser realizado, quando aprovado pelaSARAM, de acordo com a equivalncia do procedimento no territrio nacional.

    8.11 PROCEDIMENTOS A SEREM ADOTADOS PARA OS TRATAMENTOSORTODNTICOS:

    8.11.1 - Os tratamentos ortodnticos de beneficirios do Fundo de Sade somente serocusteados pelo FUNSA, de acordo com a legislao em vigor, quando enquadrados em um oumais dos itens abaixo relacionados:

    a) Discrepncia sseo dentria, em qualquer dos arcos dentrios maior que 4 mm;

    b) Sobremordida exagerada nos casos em que ocorre interferncia dos dentes anterioresinferiores na mucosa do palato;

    c) Trespasse horizontal do arco superior em relao ao inferior (overjet) igual ou maior que 4mm;

    d) Malocluso do tipo classe III de Angle;

    e) Diastemas mltiplos que importem em problemas periodontais com conseqente perda ssea;

    f) Mordida cruzada cuja situao interfira nos movimentos mandibulares e no possam sercorrigidos clinicamente (desgaste, etc.);

    g) Tratamento ortodntico para fins protticos e/ou cirrgicos, motivado por traumatismo dequalquer espcie;

    h) Mordida aberta maior que 3 mm, e

    j) Deformidades crnio-faciais severas, que resultem em disfuno mastigatria.

    8.11.2 Os tratamentos ortodnticos sero indenizados quando realizados nas OSA, sendo pagosda seguinte forma:

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    a - Nos casos dos beneficirios da AMHC:

    - a SARAM custear 80% (oitenta por cento) do valor do tratamento quando da colocao daaparatologia necessria ao tratamento e sua ativao.

    - o responsvel pelo paciente pagar 20% (vinte por cento) do valor do tratamento sendodiretamente s OSA.

    b - Nos casos dos beneficirios da AMH os responsveis pelos pacientes pagaro o valor integraldo tratamento (100% - cem por cento) diretamente s OSA.

    8.11.3 Em situaes excepcionais, nos casos de pagamento aos beneficirios do FUNSA namodalidade de ressarcimento, os tratamentos ortodnticos sero pagos at o limite de 80%(oitenta por cento) dos valores pagos pelo beneficirio, aps anlise e autorizao prvia daSARAM e ao final do tratamento.

    8.11.4 Nos valores dos tratamentos ortodnticos a serem ressarcidos j estaro includas amanuteno e a remoo do aparelho ortodntico.

    8.11.5 Nos casos de tratamentos ortodnticos fora da OSA, o plano de tratamento dever serencaminhado previamente SARAM, para avaliao tcnica, e somente aps sua anlise eaprovao ser autorizado o incio do tratamento.

    8.11.6 - Para a anlise do plano de tratamento dever ser enviada a SARAM seguintedocumentao:

    a - detalhamento do tratamento, especificando os materiais a serem usados (Tcnica preconizadapela DIRSA);

    b - Custo operacional;

    c - Tempo provvel de durao;

    d - Radiografias; e

    e - Diagnstico de acordo com as indicaes previstas nestas Instrues.

    8.12- Os pacientes podero se necessrio, ser submetidos a uma percia odontolgica nas OSA ehavendo aprovao de seu plano de tratamento podero instruir processos de ressarcimento junto SARAM.

    8.13- No sendo possvel a realizao da referida percia, o processo ser enviado diretamente aSARAM para apreciao e aprovao.

    8.14- Caso o paciente tiver que acompanhar o militar para misso permanente, com obrigaode mudana de sede para o exterior, o tratamento ficar suspenso at o regresso do militar. ASARAM no custear tratamentos ortodnticos iniciais ou continuaes no exterior.

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    8.15 Problemas ortodnticos so causas de incapacidade para o ingresso no COMAER, caso ocandidato, quando da sua incluso na Fora, faa uso de aparelho ortodntico, o fato dever ser

    registrado em sua ficha de inspeo de sade, com a indicao de que o mesmo deve terminar otratamento sob sua responsabilidade.

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    9 TRATAMENTOS FONOAUDIOLGICOS

    9.1 Os tratamentos fonoaudiolgicos compreendem a Logopedia, Foniatria e Terapia daPalavra.

    9.2- Os tratamentos fonoaudiolgicos amparados pelo FUNSA so aqueles que visam correoda linguagem, palavra, voz e surdo-mudez.

    9.3 Os tratamentos fonoaudiolgicos sero realizados nas OSA.

    9.4- Caso as OSA no disponham de condies tcnicas, de pessoal ou de material necessrios realizao dos tratamentos fonoaudiolgicos ou no exista OSA na localidade, os mesmos

    podem ser realizados em entidades credenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM devendo,obrigatoriamente, serem solicitados pelas OSA SARAM, acompanhados de relatrio demdicos ou fonoaudilogos do COMAER com diagnstico e indicao clnica para anlise eautorizao prvia daquela Subdiretoria.

    9.5 Em situaes excepcionais, nos casos em que as OSA no disponham de condiestcnicas, de pessoal ou de material necessrios realizao dos tratamentos fonoaudiolgicos,no exista OSA nem entidade credenciada/contratada na localidade, a SARAM poder autorizaro pagamento aos beneficirios do FUNSA na modalidade de ressarcimento, desde quesolicitados pelas OSA ou pelo paciente SARAM, devidamente acompanhados de relatrio demdicos ou fonoaudilogos com diagnstico e indicao clnica para anlise e autorizao prvia

    daquela Subdiretoria.

    9.6 Caso no seja possvel a avaliao de mdico ou fonoaudilogo do COMAER, por falta doespecialista na OSA ou pela inexistncia de OSA na localidade, a indicao e justificativa para ouso e a solicitao do ressarcimento poder ser feita por mdico ou fonoaudilogocredenciado/contratado pela DIRSA/SARAM.

    9.7 Os tratamentos fonoaudiolgicos a serem pagos na modalidade de ressarcimento somentedevero ser iniciados aps a aprovao da SARAM.

    9.8 Os tratamentos fonoaudiolgicos amparados pelo FUNSA so os referentes a alteraes da

    linguagem oral e escrita, da voz, da fala e da deglutio.

    9.9 DENTRE AS ALTERAES DE LINGUAGEM PODEM-SE DESTACAR:

    9.9.1 Atraso ou Distrbio na Aquisio e Desenvolvimento da Linguagem: crianas queapresentem atraso de linguagem ainda que precocemente, na fase pr-verbal (dislalia alteraesfonolgicas), por um ano, prorrogvel aps indicao de especialista da Aeronutica;

    9.9.2 Atraso ou Distrbio de Leitura e Escrita: crianas que apresentem inadequaeslingusticas que inviabilizem o processo de aprendizagem escolar, incluindo a dislexia, por 01

    (um) ano, prorrogvel aps indicao de especialista da Aeronutica;

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    9.9.3 Afasias: distrbios da linguagem decorrentes de quadros neurolgicos, por tempoindeterminado;

    9.9.4 Disfemias: gagueira, taquifemia e outros distrbios da fluncia, por 01 (um) ano,prorrogvel aps indicao de especialista da Aeronutica;

    9.9.5 Disfonias: crianas, adolescentes, adultos ou idosos que apresentem alteraes funcionaisou orgnico-funcionais da voz, encaminhados pro mdico otorrinolaringologista, por 06 (seis)meses, prorrogvel aps indicao de especialista da Aeronutica; e

    9.9.6 Fala: alteraes da fala em crianas alteraes fonticas, por no mximo 01 (um) ano,prorrogvel aps indicao de especialista da Aeronutica;

    9.10 Dentre as alteraes neurognicas da fala podem-se destacar: distartrias e dispraxias orais.

    9.11 DENTRE AS ALTERAES DA DEGLUTIO PODEM-SE DESTACAR:

    9.11.1 alteraes miofuncionais que dificultem ou impeam a alta do tratamento ortodnticorealizado no mbito do Comando da Aeronutica, durante 06 (seis) meses, prorrogvel apsindicao de especialista da Aeronutica; e

    9.11.2 alteraes neurognicas da deglutio em crianas, adultos ou idosos, que apresentemrisco de broncoaspirao, por 01 (um) ano, prorrogvel aps indicao de especialista da

    Aeronutica;

    9.12 Dentre os tratamentos fonoaudiolgicos amparados pelo Fundo de Sade se inclui aReabilitao Labirntica, indicada para alteraes do equilbrio, por indicao do fonoaudilogoou otorrinolaringologista.

    9.13 Os tratamentos fonoaudiolgicos a serem prestados aos usurios do FUNSA soconsiderados de acordo com a classificao abaixo:

    9.13.1 Perturbao da Linguagem:

    a Afasias qualquer idade, durante o mximo de 02 (dois) anos;

    b Psicofonias dos 03 (trs) aos 12 (doze) anos, durante o mximo de 12 (doze) meses; e

    c Transtornos especficos do desenvolvimento da linguagem oral e escrita dos 03 (trs) aos12 (doze) anos, durante o mximo de 2 anos.

    9.13.2 Transtorno da palavra:

    a Disartrias aps 03 (trs) anos, durante o mximo de 12 (doze) meses;

    b Disfemias aps os 06 (seis) anos, durante o mximo de 06 (seis) meses; e

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    c Dislalias dos 03 (trs) aos 12 (doze) anos, durante o mximo de 12 (doze) meses.

    9.13.3 es da voz: Endocrinofonias, disfonias e outros - aps os 06 (seis) anos, durante omximo de 06 (seis) meses.

    9.13.4 mudez: Incio at os 10 (dez) anos, durante o mximo de 24 (vinte e quatro) meses,dependendo do programa adotado.

    9.13.5 auditivo no uso de prtese: mximo de 06 (seis) meses;

    9.13.6 para laringectomizado: Qualquer idade, por prazo indeterminado, dependendo daevoluo do tratamento; e

    9.13.7 Reabilitao Labirntica no mximo 08 (oito) sesses.

    9.14- A SARAM somente se responsabilizar pelo pagamento dos tratamentos fonoaudiolgicosdentro dos previstos nestas Instrues.

    9.15 - Os tratamentos para deglutio atpica faro parte dos tratamentos ortodnticos, noestando previsto no presente captulo.

    9.16 - O paciente que estiver sendo submetido a tratamento fonoaudilogo em entidadecredenciada/contratada dever ser avaliado semestralmente pelo mdico ou fonoaudilogo do

    COMAER que indicou o tratamento, o qual emitir parecer sobre a qualidade da terapia eevoluo do quadro clnico.

    9.16.1 Caso no seja possvel a avaliao de mdico ou fonoaudilogo do COMAER, por faltado especialista na OSA ou pela inexistncia de OSA na localidade, esta avaliao poder serfeita por mdico ou fonoaudilogo credenciado/contratado pela DIRSA/SARAM.

    9.17- Os exames complementares necessrios ao diagnstico e acompanhamento do tratamentofonoaudiolgico devero ser executados nas OSA ou, caso a OSA no disponha de condiestcnicas, de pessoal ou de material necessrios realizao dos exames complementares ou noexista OSA na localidade, os mesmos podero ser realizados em entidades

    credenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM devendo, obrigatoriamente, serem solicitadospelas OSA a SARAM, com diagnstico e indicao clnica para anlise e autorizao prviadaquela Subdiretoria.

    9.18 Em situaes excepcionais, nos casos em que as OSA no disponham de condiestcnicas, de pessoal ou de material necessrios realizao dos exames complementares, noexista OSA nem entidade credenciada/contratada na localidade, a SARAM poder autorizar o

    pagamento aos beneficirios do FUNSA na modalidade de ressarcimento, desde que solicitadospelas OSA ou pelo paciente a SARAM, devidamente acompanhados de relatrio de mdicos oufonoaudilogos com diagnstico e indicao clnica para anlise e autorizao prvia daquela

    Subdiretoria.

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    10 PRTESES AUDITIVAS E APARELHOS DE AMPLIFICAO SONORAINDIVIDUAIS

    10.1 A SARAM indenizar prteses auditivas e Aparelhos de Amplificao Sonora Individuais(AASI), sob a forma de ressarcimento, para portadores de deficincia auditiva unilateral ou

    bilateral, desde que indicado e justificado por Oficial Mdico Otorrinolaringologista doCOMAER.

    10.2 Caso no seja possvel a avaliao de Oficial Mdico Otorrinolaringologista doCOMAER, por falta do especialista na OSA ou pela inexistncia de OSA na localidade, aindicao e justificativa para o uso e a solicitao do ressarcimento poder ser feita porOtorrinolaringologista credenciado/contratado pela DIRSA/SARAM.

    10.3 A avaliao especializada dever estar fundamentada em exames complementares(audiometria, BERA, entre outros julgados necessrios) que comprovem a deficincia auditiva,os quais acompanharo a solicitao para autorizao prvia a DIRSA/SARAM.

    10.4 A solicitao da autorizao prvia da DIRSA/SARAM para a aquisio de AASI deverser acompanhada da avaliao especializada do Otorrinolaringologista com a indicao e

    justificativa da necessidade do uso do aparelho e oramento de firma especializada para anlise eaprovao daquela Subdiretoria.

    10.5 O relatrio do Otorrinolaringologista dever avaliar o comprometimento da comunicao

    e seu impacto nas atividades do paciente, justificando o ressarcimento pela SARAM tendo emvista a relao custo-benefcio.

    10.6 As aquisies de prteses auditivas e AASI a serem pagas na modalidade deressarcimento somente devero ser efetivadas aps a aprovao da SARAM.

    10.7- Sero ressarcidos pela SARAM prteses auditivas e AASI nas seguintes condies:

    10.7.1- usurios com at 13 (treze) anos de idade, mono ou bi-aural, com deficincia auditiva eque no tenha adquirido linguagem ou para estimulao auditiva quando justificado peloOtorrinolaringologista;

    10.7.2- usurios com idade acima de 13 (treze) anos, mono ou bi-aural, quando a protetizao(aps avaliao do Otorrinolaringologista) concluir que o AASI poder trazer benefcioslaborativos, sociais e familiares aos pacientes; e

    10.7.3 - usurios que tenham sofrido acidente de servio com perda auditiva unilateral oubilateral subseqente (trauma acstico ou perda auditiva induzida por rudo), desde queocasionem prejuzo social ou laborativo e que o uso do AASI possa trazer benefcios laborativos,sociais e familiares aos pacientes. Nestes casos devem, obrigatoriamente, ser acompanhados doAtestado Sanitrio de Origem (ASO).

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    10.8 A tecnologia do AASI a ser adquirido pelo usurio e ressarcido pela SARAM, bem comoas suas caractersticas eletroacsticas (ganho, sada, faixa de freqncia, entre outras) devem ser

    indicadas pelo Otorrinolaringologista e conferidas aps a aquisio do mesmo, por meio daapresentao do resultado do ganho de insero apresentado pela empresa fornecedora doaparelho no momento da adaptao do paciente.

    10.9 As substituies dos AASI somente sero autorizadas pela SARAM mediante relatrio doOtorrinolaringologista justificando a necessidade da substituio, encaminhado para avaliao eautorizao prvia da SARAM.

    10.10 A SARAM no indenizar as despesas com manuteno ou reparos dos AASI.

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    11 TRATAMENTOS EM SERVIOS DE ALTO GRAU DE ESPECIALIZAO

    11.1 Os tratamentos em servios de alto grau de especializao, tais como Oftalmologia,Cirurgia Cardaca, Cirurgias Vasculares, Neurocirurgias, Hemodilise, tratamento da Sndromede Imunodeficincia Adquirida, entre outros, sero realizados nas OSA que dispuserem dosrecursos tcnicos em equipamentos, instalaes e pessoal adequados e necessrios.

    11.2 Caso a OSA atendente no disponha dos recursos tcnicos em equipamentos, instalaes epessoal adequados e necessrios para a realizao do tratamento, o paciente dever sertransferido para a OSA de maior Escalo de Atendimento que o possua o servio de alto grau deespecializao.

    11.3 - Caso o COMAER no disponha do servio de alto grau de especializao necessrio situao de sade do paciente ou no seja possvel a transferncia do paciente para uma OSA demaior Escalo de Atendimento, o tratamento poder ser realizado em um servio de alto grau deespecializao credenciado/contratado pela DIRSA/SARAM.

    11.4 A autorizao prvia para o tratamento em um servio de alto grau de especializaocredenciado/contratado pela DIRSA/SARAM (consultas, exames, procedimentos, internao eoutros) dever, obrigatoriamente, ser solicitada pela OSA atendente a SARAM, acompanhada derelatrio mdico circunstanciado que justifique o tratamento, contendo diagnstico, indicaoclnica, tratamento indicado, tempo provvel de internao e custo, se for o caso, para anlise eautorizao prvia daquela Subdiretoria.

    11.5 Aps a autorizao da DIRSA/SARAM, esta Subdiretoria comunicar OSA maisprxima do servio de alto grau de especializao credenciado/contratado para onde foiencaminhado o paciente, a qual passar a gerenciar o acompanhamento do caso (marcao deconsultas, encaminhamentos, apoio de transporte, hospitalizao, entre outros), informando OSA solicitante e a DIRSA/SARAM.

    11.6 Na anlise e avaliao das solicitaes, com vistas autorizao do tratamento em umservio de alto grau de especializao credenciado/contratado, a DIRSA/SARAM poderconsultar servios de referncia nas diversas especialidades tanto no COMAER quanto ementidades civis com reconhecida capacitao tcnica.

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    12 ATENDIMENTOS DE URGNCIAS

    12.1- So consideradas urgncias para fins destas Instrues as condies que ponham em riscoa vida do paciente, sejam elas causadas por doenas ou traumas externos.

    12.2- O beneficirio do FUNSA, na vigncia de uma urgncia, dever procurar, em princpio, aassistncia mdica na Organizao de Sade da Aeronutica mais prxima de sua residncia.

    12.3 Caso a OSA atendente no disponha dos recursos tcnicos em equipamentos, instalaes epessoal adequados e necessrios para a realizao do tratamento de urgncia, o paciente deverser transferido imediatamente para a OSA de maior Escalo de Atendimento que possuacondies de realizar o tratamento.

    12.4 Caso a OSA atendente no disponha dos recursos tcnicos em equipamentos, instalaes epessoal adequados e necessrios para a realizao do tratamento de urgncia, nem exista OSA demaior Escalo de Atendimento na localidade, o paciente dever ser transferido imediatamente

    para um servio de urgncia credenciado/contratado pela DIRSA/SARAM.

    12.5 Quando, face extrema gravidade do caso ou quando no houver OSA na localidade dobeneficirio, este dever dirigir-se ao servio de urgncia credenciado/contratado pelaDIRSA/SARAM mais prximo.

    12.6 Quando, face extrema gravidade do caso, no havendo OSA ou servio de urgncia

    credenciado/contratado na localidade do beneficirio, este dever dirigir-se a um servio deurgncia mais prximo.

    12.7 Nas situaes em que o paciente dirigir-se diretamente a um servio de urgnciacredenciado/contratado ou no, o mesmo, seu responsvel ou familiar dever, obrigatoriamente,informar OSA prxima ou diretamente a DIRSA/SARAM em um prazo mximo de 48(quarenta e oito) horas.

    12.8 A OSA, ao encaminhar um paciente para um servio de urgncia credenciado/contratadoou for informada da internao de um beneficirio do FUNSA em um servio de urgnciacredenciado/contratado ou no, dever, obrigatria e imediatamente, designar seu Supervisor

    Tcnico do FUNSA ou um Oficial Mdico para comparecer entidade de sade onde estiverinternado o paciente para avaliar a sua situao de sade e a possibilidade da transferncia parauma OSA ou servio de urgncia credenciado/contratado, assim que as condies de sade do

    paciente permitirem e se for o caso.

    12.9- No caso de recusa do responsvel pelo paciente de transferi-lo para uma OSA ou serviode urgncia credenciado/contratado, dever ser comunicado o fato DIRSA/SARAM e alertadoao responsvel que a partir daquela data a SARAM no mais se responsabilizar pelas asdespesas com o tratamento, do qual ser caracterizado como livre escolha pelo responsvel.

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    12.9.1 - Nestes casos, o responsvel pelo paciente dever assinar um Termo deResponsabilidade, elaborado pela OSA ou OM do COMAER, aps receber as devidas

    orientaes e tendo cincia de que est optando pelo seu direito de livre escolha, o qual serencaminhado pela OSA DIRSA/SARAM.

    12.10 Caso o paciente seja atendido em um servio de urgncia no credenciado/contratadopela DIRSA/SARAM, o mesmo ou seu responsvel dever realizar o pagamento das despesasdecorrentes do atendimento de urgncia diretamente entidade atendente, solicitando

    posteriormente o ressarcimento das despesas a SARAM, conforme previsto nestas Instrues.

    12.11 No requerimento para o ressarcimento das despesas decorrentes de um atendimento deurgncia dever, entre outros documentos previstos nas presentes Instrues, ser anexadoRelatrio Analtico do Supervisor Tcnico do FUNSA, conforme modelo da anexo C, ou doOficial Mdico que compareceu entidade de sade onde esteve internado o paciente,

    justificando a urgncia do atendimento e a necessidade da permanncia do paciente na referidaentidade de sade.

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    13 EXAMES COMPLEMENTARES PARA DIAGNSTICO E TRATAMENTO

    13.1 Os exames complementares para o diagnstico e tratamento sero realizados nas OSA.

    13.2- Caso as OSA no disponham de condies tcnicas, de pessoal ou de material necessrios realizao dos exames complementares para o diagnstico e tratamento ou no exista OSA nalocalidade, os mesmos podem ser realizados em laboratrios credenciados/contratados pelaDIRSA/SARAM devendo, obrigatoriamente, serem solicitados pelas OSA SARAM,acompanhados de diagnstico e indicao clnica, para anlise e autorizao prvia daquelaSubdiretoria.

    13.3 Em situaes excepcionais, nos casos em que as OSA no disponham de condiestcnicas, de pessoal ou de material necessrios realizao dos exames complementares para odiagnstico e tratamento, no exista OSA nem entidade credenciada/contratada na localidade, aSARAM poder autorizar o pagamento aos beneficirios do FUNSA na modalidade deressarcimento, desde que solicitados pelas OSA ou pelo paciente SARAM, devidamenteacompanhados de diagnstico e indicao clnica, para anlise e autorizao prvia daquelaSubdiretoria.

    13.4 Nos casos dos beneficirios da AMHC a SARAM custear 80% (oitenta por cento) dovalor dos exames realizados nas Organizaes de Sade da Aeronutica, cabendo ao responsvel

    pelo paciente o pagamento dos 20% (vinte por cento) restantes diretamente s OSA.

    13.5 Nos casos dos beneficirios da AMH o responsvel pelo paciente arcar com o pagamentodo valor integral dos exames (100% - cem por cento) diretamente s OSA.

    13.6- Os preos dos exames realizados nas OSA sero estabelecidos pelo Ministrio da Defesa.

    13.7- Mensalmente, a OSA atendente enviar DIRSA/SARAM, mediante ofcio, fatura com osexames complementares realizados no ms para anlise e auditoria da SARAM. Aps auditadose aprovados pela SARAM sero pagos OSA os 80% (oitenta por cento) previstos para

    pagamento pelo FUNSA.

    13.7.1 - Nesta fatura dever constar obrigatoriamente o nome do beneficirio, nome, posto ou

    graduao do responsvel e grau de dependncia, cdigo dos exames realizados e o valor totalem USM.

    13.8 - As OSA devero estabelecer normas com a finalidade de evitar solicitaes de examesdesnecessrios e repeties no indicadas nos mesmos pacientes.

    13.9- As OSA devero manter arquivadas nos pronturios dos pacientes cpias dos resultadosdos exames realizados.

    13.10 - Os preos dos exames realizados pelas entidades credenciadas/contratadas sero os

    estabelecidos nos respectivos termos de credenciamento/contrato.13.11 A SARAM no indenizar os exames destinados pesquisa cientfica.

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    14 REMOES

    14.1 As remoes que visam o transporte de paciente de uma OSA para outra ou de uma OSApara sua residncia sero realizadas com os meios de transporte prprios das OSA, no sendoindenizadas pela SARAM.

    14.2 As remoes que visam o transporte de paciente de uma OSA para outra ou para hospitalou entidade de sade credenciada/contratada para a realizao de consultas, exames ou

    procedimentos sero realizadas com os meios de transporte prprios das OSA, no sendoindenizadas pela SARAM.

    14.3 A SARAM somente indenizar as remoes de pacientes quando solicitadas por umaOSA e devidamente justificada por meio de relatrio analtico do Supervisor Tcnico do FUNSAda OSA contendo a indicao e justificativa da remoo, o qual ser encaminhado a SARAM

    para anlise e autorizao prvia daquela Subdiretoria.

    14.4 Aps autorizado pela SARAM a OSA emitir a devida GAB ou GEAM, respectivamentepara os beneficirios da AMHC e AMH, cujas cpias sero entregues ao responsvel pelopaciente e entidade credenciada/contratada pela DIRSA/SARAM para a realizao da remoo.

    14.5 Quando, face extrema gravidade da situao de sade do paciente, no seja possvel asolicitao da autorizao prvia a SARAM, o responsvel pelo paciente poder realizar aremoo do paciente, solicitando posteriormente o pagamento pela SARAM na modalidade de

    ressarcimento.

    14.5.1 Nestes casos, o Supervisor Tcnico do FUNSA da OSA atendente dever elaborarRelatrio Analtico, conforme modelo do anexo C, contendo a indicao e justificativa daurgncia e necessidade da remoo, o qual ser encaminhado para anlise da SARAM, em anexoao requerimento de ressarcimento, conforme modelo do anexo B, do responsvel pelo paciente.

    14.6 As remoes sero realizadas por meio de entidades credenciadas/contratadas pelaDIRSA/SARAM.

    14.7 A SARAM somente indenizar remoes de pacientes realizadas no permetro urbano ou

    suburbano, ou seja, dentro do municpio e sede da OSA solicitante.

    14.8- As remoes interurbanas no sero indenizadas pela SARAM, devendo as despesas deladecorrentes serem pagas pelo responsvel pelo paciente diretamente entidade que realizou aremoo, no sendo prevista a emisso de GAB nestes casos.

    14.9- O valor da remoo e a forma de pagamento s entidades credenciadas/contratadas pelaDIRSA/SARAM so os estabelecidos nos credenciamentos/contratos, cabendo a SARAM o

    pagamento de 50% (cinqenta por cento) de seu valor entidade credenciada/contratada e osoutros 50% (cinqenta por cento) sero de responsabilidade do responsvel pelo paciente

    beneficirio da AMHC.

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    14.9.1 No caso em que no houver entidades credenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM, oresponsvel pelo paciente beneficirio da AMHC far o pagamento integral entidade

    prestadora e poder requerer o ressarcimento dos valores pagos a SARAM, a qual, aps anlise eaprovao far o ressarcimento de 50% do valor da remoo, dentro das tabelas da SARAM emvigor.

    14.10 Os beneficirios da AMH, para os quais sero emitidas GEAM, devero realizar opagamento integral (100% - cem por cento) das despesas relativas s remoes dos pacientes,diretamente entidade credenciada/contratada que realizar a remoo, no sendo previsto o

    pagamento ou o ressarcimento das despesas pela SARAM.

    14.11 A SARAM dever disponibilizar para as OSA a relao das entidadescredenciadas/contratadas para realizarem remoes de pacientes nas respectivas localidades.

    14.12 As OSA devero providenciar que a relao das entidades credenciadas/contratadas pararealizarem remoes de pacientes nas respectivas localidades fique disponvel em local de fcilacesso para possibilitar a divulgao e orientao dos usurios e pacientes quando necessrio.

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    15 ASSISTNCIA DOMICILIAR

    15.1 - Entende-se por Assistncia Domiciliar, para efeito dessas Instrues o conjunto deatividades/ servios de sade de carter ambulatorial, programadas e continuadas, realizados porequipe habilitada, no domiclio do paciente.

    15.2 A Assistncia Domiciliarvisa promover a humanizao do tratamento, proporcionar umarecuperao mais rpida e minimizar o sofrimento, possibilitando um maior contato e integraoentre o paciente e sua famlia.

    15.3 A Assistncia Domiciliar aos pacientes beneficirios do FUNSA ser prestada pelas OSAcom seus recursos de pessoal, materiais e equipamentos prprios.

    15.4- Caso as OSA no disponham de condies tcnicas, de pessoal ou de material necessrios realizao da Assistncia Domiciliar ou no exista OSA na localidade, a mesma pode serrealizada em entidades credenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM devendo,obrigatoriamente, ser solicitada pelas OSA a SARAM, acompanhados de relatriocircunstanciado com diagnstico, indicao clnica e justificativa para anlise e autorizao

    prvia daquela Subdiretoria.

    15.5 Em situaes excepcionais, nos casos em que as OSA no disponham de condiestcnicas, de pessoal ou de material necessrios realizao da Assistncia Domiciliar, no existaOSA nem entidade credenciada/contratada na localidade, a SARAM poder autorizar o

    pagamento aos beneficirios do FUNSA na modalidade de ressarcimento, desde que solicitadospelas OSA, devidamente acompanhados de relatrio circunstanciado com diagnstico, indicaoclnica e justificativa para anlise e autorizao prvia daquela Subdiretoria.

    15.6 - Caber OSA atendente examinar detalhadamente o paciente, realizando a avaliaoclnica do paciente com os componentes da Equipe Multiprofissional de Ateno Domiciliar eemitindo parecer circunstanciado que justifique a Assistncia Domiciliar, encaminhando-o aDIRSA/SARAM para anlise e autorizao prvia daquela Subdiretoria.

    15.7- Quando o paciente, em Assistncia Domiciliar, apresentar intercorrncias no seu caso desade, dever ser comunicado imediatamente OSA atendente que providenciar as medidas

    necessrias.

    15.8- Para efeito dessas Instrues, entende-se por:

    15.8.1 Atendimento Domiciliar: visita ou procedimento, isolado ou peridico, realizado nodomiclio do paciente por profissional habilitado na rea da sade, como alternativa aoatendimento ambulatorial, a paciente que no necessite de hospitalizao.

    15.8.2 Internao Domiciliar: servio prestado no domiclio do paciente, em substituio oualternativo hospitalizao, por equipe tcnica habilitada e multiprofissional da rea da sade.

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    15.8.3 Alta da Assistncia Domiciliar: o ato que determina o encerramento da prestao deservios de ateno domiciliar em funo de: internao hospitalar, alcance da estabilidade

    clnica, cura, a pedido do paciente e/ou responsvel, bito.

    15.8.4 Equipe Multiprofissional de Ateno Domiciliar: profissionais que compem a equipetcnica da ateno domiciliar, com a funo de prestar assistncia clnico-teraputica e

    psicossocial ao paciente em seu domiclio. Poder ser composta, em princpio, pelos seguintesprofissionais: Assistente Social, Enfermeiro, Fisioterapeuta, Nutricionista, Mdico,Farmacutico, Fonoaudilogo e Psiclogo.

    15.8.5 Cuidador: termo empregado pessoa no profissional de sade, designada pelo pacienteou por sua famlia para acompanh-lo durante a assistncia domiciliar, responsvel peloscuidados bsicos e atividades da vida diria e referncia para as trocas de informaes com os

    profissionais da equipe de assistncia domiciliar.

    15.8.6 Plano Teraputico: estratgia de tratamento domiciliar ao paciente, considerando suasnecessidades clnicas, treinamento do cuidador, tempo de durao da assistncia, programaoda interrupo do tratamento e alta, alm de estabelecer as competncias entre equipe e

    paciente/famlia.

    15.8.7 Plano de Alta: reduo gradual da estrutura disponibilizada na assistncia domiciliar, deacordo com a evoluo do plano teraputico previamente acordado, at a alta.

    15.8.8 Cuidados Bsicos: cuidados necessrios para a manuteno da qualidade de vida,higiene, alimentao e conforto do paciente, somados a alguns procedimentos simples quepodem ser aprendidos por leigos treinados por profissionais habilitados, dando autonomia aopaciente e/ou ao seu cuidador.

    15.9 Constituem indicaes e critrios de elegibilidade para a prestao da AssistnciaDomiciliar, pacientes clinicamente estveis, que:

    15.9.1 Necessitem completar tratamento sob superviso mdica e de enfermagem;

    15.9 2 Tenham viabilidade de treinamento, dele ou do cuidador, frente s suas novas

    condies, limitaes e necessidades clnicas;

    15.9.3 Tiverem finalizado perodo de terapia injetvel;

    15.9.4 Necessitem de realizao de curativos complexos;

    15.9.5 Necessitem de aparelhos para suporte de vida;

    15.9.6 Sejam portadores de doenas crnicas, com histrico clnico conhecido, em perodos dedescompensao aguda com instabilidade leve a moderada;

    15.9.7 Tenham processos infecciosos prolongados ou recidivantes; e

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    15.9.10 Necessitem de cuidados paliativos.

    15.10 Constituem contra-indicaes e critrios de inelegibilidade para a prestao daAssistncia Domiciliar as seguintes condies:

    15.10 1 Pacientes com instabilidade clnica severa, portadores de molstia aguda, ainda semdiagnstico, em teraputica de cunho cirrgico e/ou em teraputica domiciliar invivel; e

    15.10.2 Situaes em que no houver a aprovao pelo mdico assistente, no houver aaprovao do paciente/famlia, o domiclio seja fora da rea de abrangncia do atendimento, odomiclio no tenha estrutura fsica mnima, acesso e/ou segurana e haja a ausncia de cuidador.

    15.11 - O valor e a forma de pagamento da Assistncia Domiciliar s entidadescredenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM so os estabelecidos noscredenciamentos/contratos.

    15.12 - Os valores mximos de ressarcimento pela SARAM das despesas com a AssistnciaDomiciliar sero estabelecidos em Tabelas elaboradas pelo Subdiretor da SARAM e aprovada

    pelo Diretor de Sade

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    16 ENCAMINHAMENTOS DE PACIENTES

    16.1 Nos casos em que as OSA no disponham de condies tcnicas, de pessoal, deequipamentos ou de material necessrios prestao da assistncia de sade aos pacientes, osmesmo podero ser encaminhados para a realizao de consultas, exames, tratamentos ouinternaes em entidades credenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM.

    16.2 O encaminhamento para a prestao da assistncia de sade em entidadescredenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM dever ser feito pela OSA, OM ou frao de OMdo COMAER atendente.

    16.3 Os encaminhamentos para a prestao da assistncia de sade em entidadescredenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM dever, obrigatoriamente, ter a autorizao

    prvia da SARAM, excetuando-se os casos de urgncia devidamente justificadas.

    16.4- O encaminhamento de pacientes beneficirios da AMHC para a assistncia de sade ementidades credenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM ser feito por meio da Guia deApresentao de Beneficirio (GAB), conforme modelo do anexo A.

    16.4.1 - A GAB ser emitida em 02 (duas) vias, sendo a 1 entregue ao paciente ou seuresponsvel, sendo destinada entidade credenciada/contratada e a 2 para arquivo daOrganizao do COMAER emitente.

    16.4.2 - A GAB dever ser corretamente preenchida, constando no campo destinado aEspecificao o detalhamento dos servios a serem executados, de forma a no causar dvidasquando da apresentao das contas para auditagem e pagamento. Neste campo dever constar,ainda, obrigatoriamente, o diagnstico ou hiptese diagnstica, e outros dados necessrios que

    justifiquem o encaminhamento.

    16.4.3 A GAB ser assinada pelo Diretor da OSA ou Comandante da OM do COMAERemitente ou por Oficial a quem seja delegada competncia.

    16.4..4- O paciente ou responsvel dever assinar, no campo apropriado na GAB, certificando arealizao do servio solicitado.

    16.5 - O encaminhamento de pacientes beneficirios da AMH para a assistncia de sade ementidades credenciadas/contratadas pela DIRSA/SARAM ser feito por meio da Guia deEncaminhamento para Assistncia Mdico-Hospitalar (GEAM), conforme modelo do anexo D.

    16.5.1- A GEAM ser emitida em 02 (duas) vias, sendo a 1 destinada entidade credenciada ea 2 para arquivo da emitente.

    16.5.2- A GEAM deve ser corretamente preenchida, constando a especificao e detalhamentodos servios a serem executados e a tabela a ser utilizada para o pagamento, bem como a

    observao de que o responsvel dever pagar integralmente (100% - cem por cento ) dasdespesas diretamente entidade credenciada/contratada, de forma a no causar dvidas quandoda apresentao das contas ao responsvel.

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    16.5.3 - A GEAM ser assinada pelo Diretor da OSA ou Comandante da OM do COMAERemitente ou por Oficial a quem seja delegada competncia.

    16.5.4- O responsvel pelo paciente dever assinar, em campo apropriado na GEAM, ficandociente de que dever assumir o integral (100% - cem por cento) das despesas.

    16.6- Procedimentos relativos emisso de GAB e GEAM:

    16.6.1 As OSA devero ativar uma Seo, subordinada Diviso Mdica para a confeco,controle e arquivo das GAB e GEAM emitidas para as entidades credenciadas/contratadas pelaDIRSA/SARAM (Seo do FUNSA).

    16.6.2 Os profissionais do efetivo da Seo do FUNSA devero receber treinamento especficoquanto aos procedimentos e normas vigentes para a emisso de GAB ou GEAM.

    16.6.3 O Chefe da Seo do FUNSA ser o Oficial designado como Supervisor Tcnico doFUNSA da OSA.

    16.6.4 Os profissionais de sade da OSA, ao atenderem um paciente e verificarem anecessidade do encaminhamento do mesmo a uma entidade credenciada/contratada para aassistncia de sade, devero anotar, no respectivo pronturio, o exame ou procedimentosolicitado e sua indicao fundamentada.

    16.6.5 O pronturio do paciente ser encaminhado Seo do FUNSA pelo atendente daClnica solicitante.

    16.6.6 O paciente ou o seu responsvel ser encaminhado Seo do FUNSA, onde serorientado sobre os procedimentos relativos emisso da GAB ou GEAM, conforme a condiodo beneficirio, aguardando sua definio.

    16.6.7 O responsvel ou o encarregado da Seo do FUNSA levar o pronturio do paciente Diviso/Seo Mdica, que avaliar a solicitao e a indicao do profissional de sadeatendente, e autorizar ou no a emisso da GAB ou da GEAM.

    16.6.8 Caso necessrio, o Chefe da Diviso/Seo Mdica poder convocar o profissional desade atendente ou o paciente para maiores esclarecimentos.

    16.6.9 No caso de paciente beneficirio da AMHC, aps autorizado pela Diviso/SeoMdica, o pronturio retornar Seo do FUNSA que solicitar autorizao da SARAM para aemisso da GAB, aguardando a autorizao da SARAM para poder emitir a GAB

    16.6.10 Aps a autorizao da SARAM a Seo do FUNSA emitir a GAB e a encaminharpara assinatura do Diretor da OSA ou Comandante da OM ou por Oficial a quem seja delegadacompetncia.

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    16.6.11 Nas OM ou fraes de OM do COMAER que no possuem Oficial Mdico no seuefetivo, as solicitaes para a emisso de GAB sero feita pelo prprio paciente ou seu

    responsvel. O servidor do efetivo da OM ou frao de OM encarregado da emisso de GABdever solicitar a autorizao prvia da SARAM.

    16.6.12 Caso no seja autorizada a emisso da GAB pela Diviso/Seo Mdica da OSA oupela SARAM, dever ser explicado ao paciente ou seu responsvel, por profissional da Seo doFUNSA, o motivo da no autorizao.

    16.6.13 No caso de paciente beneficirio da AMH, aps autorizado pela Diviso/SeoMdica, o pronturio retornar Seo do FUNSA que confeccionar a GEAM e a encaminhar

    para assinatura do Diretor da OSA ou Comandante da OM ou por Oficial a quem seja delegadacompetncia, no sendo necessria a autorizao prvia da SARAM.

    16.6.14 Aps assinada, a GAB ou a GEAM ser entregue ao paciente ou ao seu responsvel,com a orientao dos procedimentos a serem adotados pelo mesmo para a realizao do exameou procedimento na entidade credenciada/contratada.

    16.7 Com o objetivo de promover o aumento da eficincia e resolutividade das OSA, aracionalizao da utilizao dos recursos financeiros alocados ao SISAU e um melhor controlesobre os gastos com o encaminhamento para a assistncia de sade em entidadescredenciadas/contratadas, as OSA devero avaliar criteriosamente as justificativas e indicaesquando da emisso de GAB e GEAM.

    16.8 A Seo do FUNSA dever, mensalmente, confeccionar uma relao das GAB e GEAMemitidas, remetendo-a ao Chefe da Diviso/Seo Mdica e ao Diretor da OSA.

    16.9 A OSA dever remeter, quando solicitado, SARAM, uma relao das GAB emitidasacompanhada de estatstica dos procedimentos, consultas ou exames mais solicitados, bem comode relatrio com a anlise e justificativas para eventuais aumentos de encaminhamentos paraentidades credenciadas/contratadas, a fim do acompanhamento e controle das despesas fora dosistema da Aeronutica, tendo em vista a co-responsabilidade na gesto dos recursos da Sade daAeronutica.

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    17 PROCEDIMENTOS PARA O RESSARCIMENTO DE DESPESAS COM AASSISTNCIA MDICO-HOSPITALAR E ODONTOLGICA

    17.1 - Nos casos em que as OSA no disponham de condies tcnicas, de pessoal ou dematerial necessrios realizao da assistncia de sade ou no exista OSA nem entidadecredenciada/contratada na localidade, SARAM poder autorizar o pagamento aos beneficiriosdo FUNSA na modalidade de ressarcimento, desde que, obrigatoriamente, solicitados pelas OSAou pelo paciente a SARAM, devidamente acompanhados de diagnstico, indicao clnica e

    justificativa para anlise e autorizao prvia daquela Subdiretoria.

    17.2 Em situaes excepcionais ou nos casos comprovadamente de urgncia, quando no forpossvel a autorizao prvia da SARAM, a solicitao de ressarcimento poder ser feita sem aautorizao prvia daquela Subdiretoria, sendo nesses casos encaminhada para anlise eavaliao da SARAM quanto pertinncia do ressarcimento.

    17.3 O pagamento, pela SARAM, na modalidade de ressarcimento ser realizado somente aosbeneficirios AMHC.

    17.4 No previsto o ressarcimento das despesas, pela SARAM, para os beneficirios daAMH, em virtude de que, nesses casos, os responsveis pelos pacientes devem realizar o

    pagamento integral (100% - cem por cento) das despesas relativas assistncia de sade.

    17.5 Os valores para ressarcimento de despesas com a assistncia sade dos usurios do

    SISAU pela SARAM sero estabelecidos, em seus valores mximos, em at 80% (oitenta porcento) dos valores constantes de tabela elaborada pelo Subdiretor da SARAM e aprovada peloDiretor de Sade.

    17.5.1 Esta tabela ser elaborada tendo com base os preos mdios do mercado regional enacional da sade e a disponibilidade oramentria do SISAU, sendo revista anualmente pelaSARAM.

    17.5.2 Aps aprovada pelo Diretor de Sade, ser dada divulgao desta tabela pela SARAM,inclusive com a publicao no Boletim do Comando da Aeronutica.

    17.6 As solicitaes, a SARAM, de ressarcimentos de despesas com a assistncia sadedevem ser feitas por meio de requerimento do responsvel, conforme modelo do anexo B,remetido ou entregue SARAM, atravs de Ofcio do Comandante/Diretor da OM onde serve ouestiver vinculado, de correspondncia endereada diretamente ao Subdiretor da SARAM atravsdos Correios ou entregue pessoalmente na Secretaria da SARAM.

    17.7 Os seguintes documentos devem estar, obrigatoriamente, em anexo ao requerimento doresponsvel:

    17.7.1- Autorizao prvia da SARAM, exceto nos casos previstos no item 16.2;

    17.7.2- Recibo original do pagamento de despesas e discriminao das mesmas em se tratandode pessoas fsicas ou profissionais autnomos;

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    17.7.3 - Nota fiscal original discriminativa do pagamento de despesas tratando de entidadesjurdicas;

    17.7.4- Laudo dos atos mdicos realizados com os respectivos diagnsticos;

    17.7.5 - Relatrio Analtico do Supervisor Tcnico do FUNSA, nas localidades em que estesestiverem presentes;

    17.7.6- Relao de medicamentos utilizados e exames complementares realizados;

    17.7.7 Fatura hospitalar original discriminativa com os materiais, medicamentos, taxas e outrasdespesas realizadas no atendimento hospitalar; e

    17.7.8 - Notas fiscais originais emitidas por entidades jurdicas referentes a fornecimentos demateriais, prteses e outros.

    17.8- Nos recibos de honorrios mdicos ou de outros profissionais de sade dever constar aespecialidade, o nmero do Conselho Regional de Medicina ou do respectivo Conselho, onmero do CPF e o nmero de inscrio do ISS do profissional prestador dos servios.

    17.9 - Os responsveis pelos pacientes devem, obrigatoriamente, ao encaminhar SARAM orequerimento para ressarcimento das despesas com a assistncia sade, certificar, no verso dasmesmas, todas as faturas, recibos, notas fiscais e outros documentos fiscais constantes do

    processo, da seguinte forma:

    Certifico que os servios constantes desta fatura/recibo/nota fiscal foram prestados.

    Data e assinatura do responsvel, com o nome, posto e/ou graduao em letra de imprensa.

    17.9.1 A no certificao dos documentos fiscais pelos responsveis pelos pacientesimpossibilitar o ressarcimento das despesas pela SARAM.

    17.10- Os processos de requerimento para ressarcimento das despesas com a assistncia sadeencaminhados SARAM devero ser, obrigatoriamente, conferidos e atestados pelo Supervisor

    Tcnico do FUNSA, nas localidades em que estes estiverem presentes.

    17.11 Os processos de requerimento para ressarcimento de despesas odontolgicasencaminhadas a SARAM devero ser, obrigatoriamente, conferidos e atestados pelo SupervisorTcnico Odontolgico do FUNSA (Perito Odontolgico), nas localidades em que estes estiverem

    presentes.

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