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I SIMPÓSIO ESTADUAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SOCIOLOGIA 13 e 14 de Novembro de 2008, Centro de Letras e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Londrina, Londrina-Pr. RESUMOS

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I SIMPÓSIO ESTADUAL DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES

DE SOCIOLOGIA

13 e 14 de Novembro de 2008, Centro de Letras e Ciências Humanas da Universidade Estadual de Londrina, Londrina-Pr.

RESUMOS

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PROGRAMAÇÃO GERAL

13 DE NOVEMBRO DE 2008 Sala: 101 no CCH 8h: Credenciamento, Inscrições, acolhida. 9h30: Conferência: A formação de professores de sociologia do ensino médio. Prof.Dr. Amaury César de Moraes (FE/USP) Coordenadora: Profa. Dra. Zuleika de Paula Bueno (UEM) 10h45: Intervalo 11 h: Debate 12 h: Almoço 14 h as 17h30 GTs GT – 1 HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO - SALA - CESA 465 GT –2 ESCOLA E JUVENTUDE SALA - CESA 466 e 467 GT – 3 METODOLOGIAS DE ENSINO DE SOCIOLOGIA - SALA - CCH 113 GT– 4 ESTÁGIO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SOCIOLOGIA SALA - CESA 468 19h30 as 22h30 - Mesa: Painel de Experiências de estágios: UFPR, UNIOSTE-TOLEDO, UEL e UEM. Sala: 101 no CCH Profa. Ms. Wanirley Guelfi (UFPR) Profa. Dra. Zuleika de Paula Bueno (UEM) Profa. Dra. Ileizi Fiorelli Silva (UEL) Prof. Dr. Osmir Dombrowski (UNIOESTE-Toledo) Coord.: Prof. César A. de Carvalho (UEL)

14 DE NOVEMBRO DE 2008 Local: Anfiteatro Maior do CCH 8h30 às 10h: MESA: Reflexão sobre os projetos políticos pedagógicos dos cursos de licenciatura em Ciências Sociais: UEL, UEM, UFPR e UNIOESTE. Prof. Dr. Alexandro Dantas Trindade (UFPR) Profa. Dra. Marivania Conceição Araújo (UEM) Prof. Dr. Celso Viana Menezes de Bezerra (UEL) Prof. Dr. Osmir Dombrowski (UNIOESTE-Toledo) Coordenadora: Profa. Dra. Ileizi Fiorelli Silva (UEL) 10h: intervalo 10h15: debate 12h30: almoço 14h às 16h30: MESA: Os currículos do Ensino Médio e a implantação da Sociologia nas três séries a partir de 2009. Profa. Dra. Zuleika de Paula Bueno (UEM) Profa. Ms. Wanirley Guelfi (UFPR) Profa. Ileizi Luciana Fiorelli Silva (UEL) Profa. Mary Lane Hutner, Chefe do Depto. de Educação Básica da SEED-PR Profa. Jaqueline Ferreira, Representante do Núcleo de Educação de Londrina. Coordenador: Prof. Dr. Osmir Dombrowski (UNIOESTE-Toledo) 17h às 18h30: Plenária com sínteses dos debates e encerramento.

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GRUPOS DE TRABALHOS 13 DE NOVEMBRO DE 2008 DAS 14h as 17h30 GT GT GT GT –––– 1 1 1 1 HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO SALA - CESA 465 Coordenadora Nilda Rodrigues de Sousa (UEL)

1) Alexandre Jerônimo Correia Lima (UEL) e Taynara Freitas Batista de Sousa (UEL). A situação da sociologia nas grades curriculares das Escolas públicas de ensino Médio do Estado do Paraná em 2008: mapeamento quantitativo.

2) Fernanda Martins Valotta (UEL). Os processos educacionais da disciplina de sociologia no ensino médio e seus aspectos de emancipação.

3) Joice Duarte Batista (UFG). A sociologia no ensino médio no estado de Goiás.

4) Stephanie Arns (UEL). A readequação da sociologia no ensino médio.

5) Tiago André Maricato Basci (UEL). Sociologia no ensino médio: possibilidades e limitações sob a ótica de uma sociedade de classes.

GT GT GT GT ––––2 (a)2 (a)2 (a)2 (a) ESCOLA E JUVENTUDE SALA - CESA 466 Coordenadora: Maria José de Rezende (UEL).

1) Leandro de Siqueira Luciano (UEL). Neoliberalismo e escola: a erosão do ideário acerca da mobilidade social e sua influência no cotidiano da comunidade escolar.

2) Maria José de Rezende (UEL) e Silvana Aparecida Mariano (UFU). Estudo sobre inovações e metodologias de ensino e pesquisa cuja finalidade é contribuir para a superação das desigualdades socioeducacionais: construindo uma pesquisa qualitativa com alunos do ensino médio do Colégio Estadual Altair Mongruel (Ortigueira-Pr).

3) Angélica Lyra de Araújo (UEL). Socialização política dos jovens.

4) Angélica Lyra de Araújo e Maria José de Rezende (UEL). A cultura política de estudantes do ensino médio revelada através de suas percepções sociais acerca da democracia, da ação coletiva e das instituições.

5) Micheli Souza da Silva (UEL). A escola como espaço para exercício da participação política dos jovens

6) Marcela de Oliveira Nunes (UEL). Orientações dos organismos multilaterais, juventude e violência: problemas que vão muito além da “cultura de paz”.

7) Everton Henrique Faria (UEM). Juventude e Sociedade Como os Jovens do ensino médio percebem a sociedade em vivem.

8) Flávia Bischain (UEL). O papel político dos Grêmios nas Escolas.

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GT GT GT GT ––––2222 (b) ESCOLA E JUVENTUDE SALA - CESA 467 Coordenador (a): Ângela Maria de Sousa Lima (UEL) e Eduardo Carvalho Ferreira (Mestrando/UEL)

1) Mariana Shinohara Roncato (UEL). Juventude e o Trabalho precário em épocas de crise.

2) Hyrata Hykeno Abe (UFG). A sociologia no ensino médio, entre o mercado de trabalho e a vida.

3) Adriana Cristina Borges e Franceline Priscila Gusmão (UEL). A disciplina de sociologia no ensino médio e a juventude: uma desnaturalização das relações sociais.

4) José Henrique Bezerra Mantovani (UEL). Sociologia no Ensino Médio: potencialidades de desconstrução do cotidiano escolar e o fomento do pensamento crítico.

5) Eduardo Tadeu Brunello (UEL). A instituição escolar e a reprodução das desigualdades de gênero.

6) Ana Paula Rodrigues de Magalhães (UEL) e Lorrant Cavanha Gabriel, Mayara Cristina Freitas, Patrícia Vieira Soares Barreiros, Rafael Bernardes, Rosana Giabardi da Silva, Sulimara dos Santos e Tatiane Pereira Paschoi – (alunos do 2o. ano do ensino médio no Colégio Estadual Onze de Outubro, Cambé-Pr). Juventude e sexualidade – Descobertas e riscos.

7) Silvania Maria Chaves (UEL). Como está a comunicação dentro do núcleo familiar entre os adultos e as crianças?

GT GT GT GT –––– 3 3 3 3 METODOLOGIAS DE ENSINO DE SOCIOLOGIA SALA - CCH 113 Coordenadora: Renata Schlumberger Shevisbiski (UEL)

1) Nataly Nunes (UEL) e Micheli Souza da Silva (UEL). Laboratório de ensino, pesquisa e extensão de sociologia (LENPES): consolidação da formação de professores e da integração entre universidade e escola pela superação das desigualdades socio-educacionais no estado do Paraná (ações em ortigueira/2007-2009).

2) Renata S. Schevisbiski (UEL). Metodologias de ensino de sociologia: o projeto “Oficina de Idéias”.

3) Rosangela da Silva, Clarice Schwertner; Osmir Dombrowski, Cláudia Regina Mallmann, Cássia Valentini Saran, Dayanne Cristina Paetzold (UNIOESTE-Toledo). Oficinas de cidadania: práticas pedagógicas para o envolvimento da juventude na busca de soluções para problemas locais.

4) Ana Carolina Bordini Brabo Caridá (UFSC) e Maurício Aguiar de Castro (UFSC). Reflexões sobre o ensino de sociologia na Escola de Ensino Médio Presidente Castelo Branco-Florianopolis-SC.

5) Gabriela Paulino do Nascimento (UFG). Sociologia no ensino médio em Goiânia: o conceito de cidadania dentro do conteúdo programático e os procedimentos teórico-metodológicos na rede estadual de ensino.

6) Heloiza Souza Viana (UFG). Sociologia no ensino médio e a categoria trabalho: uma leitura a partir do conteúdo programático e dos procedimentos teórico-metodológicos nos colégios da rede pública estadual em Goiânia.

7) Camila Torres de Souza (UNIOESTE). Projeto Folhas “Democracia ou Autoritarismo?” – a produção sociológica como exercício didático ao docente.

8) Guilherme Eduardo Ribeiro Basseto (UEL). A importância das novas tecnologias no sistema educacional: o uso da TV pendrive no estado do Paraná.

9) Maísa Marchetti Barbosa (UEL). O ensino de sociologia e a formação de alunos mais conscientes.

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10) Denise Oliveira Amorim Palomares (UEL). EDUCAÇÃO: como a relação aluno-professor influencia na deficiência do aprendizado.

11) Bruno Vinícius Borges de Seabra Santos (UEL). A Interdisciplinaridade entre as disciplinas de Sociologia, História e Filosofia.

12) André Luis Travassos (UEL). Análise das diferenças entre turmas matutinas e noturnas do ensino médio, suas relevâncias e influências para o ensino de Sociologia.

GTGTGTGT–––– 4 4 4 4 ESTÁGIO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SOCIOLOGIA SALA - CESA 468 Coordenador (a): Adriana de Fátima Ferreira (UEL)

1) Cassiana Tiemi Tedesco Takagi (USP). O que as Propostas Curriculares Oficiais do estado de São Paulo dizem aos professores?

2) Ana Maria Maximiano (UEL). A motivação dos professores.

3) Vanessa Ferreira da Silveira (UEL). Ensino versus Pesquisa na formação dos cientistas sociais.

4) Jéssica Hiroko de Oliveira (UFG). A prática de estágio como campo de pesquisa: incursões teóricas sobre família, identidades e juventudes a partir dos relatos dos alunos.

5) Marcos Cristiano do Reis (UFG). Construindo pontes ou erguendo cercas? Uma análise da metodologia de aula dos alunos licenciados em sociologia no ano de 2005.

6) Ana Cristina de Oliveira (UFG). Estágio supervisionado no curso de ciências sociais da UFG: reflexões acerca da relação juventude/escola/comunidade.

7) Ângela Maria de Sousa Lima e Ileizi Luciana Fiorelli Silva (UEL). Uma experiência de estágio interdisciplinar na Universidade Estadual de Londrina, a partir do PRODOCÊNCIA: relatos e reflexões.

8) Adriana Andrela Camponez (Colégio Estadual Profa. Adélia Dionísia Barbosa) e Estagiários da UEL (Aline de Jesus Maffi, Natália de Andrade Tucunduva, Eduardo Olivieri Pereira, Eduardo de Jesus Rangel, Henrique Fernandes Alves Neto, Tatiana Ribeiro de Alcântara Ferreira, Nathalie Cristina Beatriz e Felipe Roberto Teruel Garcia Munhoz). Sociologia em Foco: produção de documentários e artigos científicos com alunos do ensino médio.

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RESUMOS

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GT – 1 HISTÓRIA DA SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO

A SITUAÇÃO DA SOCIOLOGIA NAS GRADES CURRICULARES DAS ESCOLAS PÚBLICAS DE

ENSINO MÉDIO DO ESTADO DO PARANÁ EM 2008: MAPEAMENTO QUANTITATIVO. Profa. Dra. Ileizi Luciana Fiorelli Silva (UEL) – coordenadora e autora [email protected]

Estudantes de Licenciatura em Ciências Sociais da UEL: Alexandre Jerônimo Correia Lima-Monitor e Organizador

Ana Paula Botão Baruana Calado Dos Santos Gedeoni Dos Santos Coelho Inês Monique Miranda Abreu

Leandro Siqueira Luciano Lucélia Dos Santos Garcia Tatiane Vanessa Machado

Taynara Freitas Batista De Sousa Tiago André Maricato Basci

Vanessa Ferreira Da Silveira Apresentamos neste artigo resultados preliminares da pesquisa realizada desde agosto de 2008 sobre a situação da sociologia nas grades curriculares do ensino médio regular nas escolas públicas do Estado do Paraná. Os objetivos nesta fase da pesquisa foram levantar em quais séries a sociologia estava sendo ministrada, o número de turmas em cada série e em cada escola e a distribuição da sociologia por quantidade de séries, ou seja, quantas escolas ofertam em uma série, em duas ou em três séries. Esses dados poderão ajudar a planejar a inclusão da disciplina nas três séries a partir de 2009, em cumprimento da Lei n° 11.683, de 2 de junho de 2008. Além disso, os dados ajudam a projetar a quantidade de vagas de 20 horas para professores de sociologia, permitindo estimativas da quantidade necessária de docentes para suprir as aulas da disciplina antes e depois da implantação da Lei no. 11.683. Os dados foram coletados no Portal Dia-a-dia da Educação da SEED-PR e organizados em tabelas do programa excel e gráficos de análise para demonstração de sínteses e projeções. As primeiras estimativas indicam que a maioria das escolas oferece a disciplina em apenas uma série. Há diferenças entre os Núcleos Regionais de Educação, com destaque para o Núcleo de Londrina, onde há incidência em 44% das escolas da sociologia em duas séries e 6% em três séries. Palavras-chave: Sociologia, Currículo, Paraná.

A READEQUAÇÃO DA SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO Stephanie Arns (UEL/Londrina)

[email protected] Após um longo processo entre resoluções de obrigatoriedades e vetos, o ensino de sociologia volta a ser disciplina obrigatória no currículo escolar. De acordo com a lei , sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a disciplina de Sociologia deverá ser implantada nas três series do ensino médio nas escolas de todo o Brasil. Fato que vem gerando discussões, na tentativa de solucionar a questão de como fazer a readequação da matriz curricular no ensino médio. Com base nisso, esta pesquisa toma como objeto as especificidades da sociologia no momento atual e suas inúmeras implicações para adequação desta a grade, buscando analisar os impactos da mudança no aparato curricular. O estudo está sendo realizado através da observação proporcionada pelo estágio no colégio IEEL (Instituto de Educação Estadual de Londrina) e pelas leituras referidas ao longo do curso de Licenciatura em Ciência Sociais. Palavras – chave: Ensino de Sociologia, adequação, grade curricular, lei sancionada.

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SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO: POSSIBILIDADES E LIMITAÇÕES SOB A ÓTICA DE UMA

SOCIEDADE DE CLASSES. Tiago André Maricato Basci (UEL/Londrina)

[email protected] Ileizi Fiorelli Silva (UEL/Londrina)

Neste artigo pretendemos introduzir alguns elementos para se pensar sobre as possibilidades e as limitações da sociologia no ensino médio. Levando em conta que a educação formal é um dos instrumentos de reprodução do capital, e, portanto, a classe dominante tenta se apropriar para legitimar seus valores. Acreditamos que por si só a sociologia não revoluciona, pelos limites que a própria educação possui, entretanto, não podemos concebê-la como mera reprodutora de interesses dominantes. Ela pode direcionar a subjetividade em busca da construção de um pensamento critico. É necessário o esforço para que a produção do conhecimento esteja sempre engajado criticamente, de modo à ultrapassar as dimensões imediatas do cotidiano. Palavras-chave: Sociologia, educação, ensino médio.

OS PROCESSOS EDUCACIONAIS DA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO E SEUS ASPECTOS DE EMANCIPAÇÃO

Fernanda Martins Valotta (UEM/Maringá) [email protected]

Orientadora: Doutora Zuleika de Paula Bueno (UEM/Maringá) [email protected]

Tendo em vista a inclusão da disciplina de Sociologia e também da Filosofia no Ensino Médio, proposta pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, este trabalho tem com função descrever a atual aplicabilidade dessa disciplina focando seus respectivos processos educacionais e conseguinte compreender como um olhar mais apurado ou melhor, sociológico frente as mais variadas temáticas propostas em sala de aula tende a atribuir à Sociologia um aspecto de emancipação ou até mesmo ser instrumento para uma educação libertária ou progressista. "Se nossa opção é progressista, se estamos a favor da vida e não da morte, da eqüidade e não da injustiça, do direito e não do arbítrio, da convivência com o diferente e não de sua negação, não temos outro caminho senão viver plenamente a nossa opção" Paulo Freire.

Palavras-Chaves: Sociologia, Ensino Médio e Emancipação.

A SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO NO ESTADO DE GOIÁS Joice Duarte Batista (UFG/Goias)

[email protected] Revalino Antonio de Freitas (UFG/Goias)

[email protected]

Análise da reinserção da disciplina sociologia no Ensino Médio, a partir de um breve histórico da trajetória disciplina no ensino médio no Brasil e de sua trajetória no Estado de Goiás, analisando aspectos que delinearam essa reinserção. Palavras-chave: sociologia, educação, ensino médio, Goiás

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GT – 2 ESCOLA E JUVENTUDE A DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO E A JUVENTUDE: UMA DESNATURALIZAÇÃO

DAS RELAÇÕES SOCIAIS. Adriana Cristina Borges

(Graduanda do curso de ciências sociais da UEL ) [email protected]

Franceline Priscila Gusmão (Graduanda do curso de ciências sociais da UEL.)

[email protected]

O objetivo deste artigo é discorrer sobre a configuração do ensino público brasileiro no sistema capitalista. Em contato com a educação através do estágio de observação / intervenção, foi possível compreender e analisar os diversos aspectos do ensino em conformidade com as transformações sofridas com o desenvolvimento e fortalecimento do neoliberalismo. Este transmite valores que são ajustados à educação com o intuito de fortalecer os interesses do Estado. Estes interesses são aqueles que o sistema de produção capitalista precisa para se desenvolver, como a preparação para o mercado de trabalho e para a cidadania. Porém, em meio a estes valores, a disciplina de sociologia tem uma função distinta de formar os jovens e adolescentes para olhar de forma diferente a realidade. Este olhar tem que ser direcionado de uma maneira crítica, de tal forma que estes alunos obtenham um progresso social e político. Com esta finalidade alcançada, o aluno passará a entender melhor como se constituem as relações dentro da escola, e em decorrência com a sua família, desvelando determinadas características nessas conexões. Palavras-chave: sociologia; educação; juventude; transformação e capitalismo.

SOCIALIZAÇÃO POLÍTICA DOS JOVENS Angélica Lyra de Araújo

Mestre em Ciências Sociais e Integrante do Núcleo de Pesquisa em Comunicação Popular da UEL.

[email protected] Neste trabalho, abordaremos, umas das problemáticas questões, que diz respeito a formação política, na qual está inserida a juventude, isto é, a importância e como se dá socialização da juventude, a partir da dimensão de que a política se liga ao fenômeno cultural no que se refere à sua aprendizagem, conservação e mudança. Palavras-chave: juventude, socialização política, cultura.

A SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO,

ENTRE O MERCADO DE TRABALHO E A VIDA

Hyrata Hykeno Abe Estudante de Ciências Sociais (Licenciatura) do curso de Ciências Sociais da UFG.

Bolsista do Programa de Bolsas de Licenciatura UFG (PROLICEN) edição 2007-2008. e-mail: [email protected]

Revalino Antonio de Freitas (orientador)

O artigo é uma reflexão sobre o espaço que a sociologia pode ocupar diante da sua nova condição de obrigatoriedade no ensino médio e também de sua contribuição na formação do aluno ante o mercado de trabalho. Tendo em vista a instrumentalização do conhecimento por parte das escolas e da adesão dos alunos pela luta do vestibular, a sociologia pode ajudar na construção de um cidadão pleno sem deixar de lado sua vocação crítica e formadora. Palavras-chave: sociologia, ensino médio, mercado de trabalho, vida.

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SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO: POTENCIALIDADES DE DESCONSTRUÇÃO

DO COTIDIANO ESCOLAR E O FOMENTO DO PENSAMENTO CRÍTICO José Henrique Bezerra Mantovani

Graduando em Ciências Sociais UEL [email protected]

Tal proposição de artigo se concebe a partir da vivência realizada no Colégio Estadual José Aloísio Aragão ao longo da realização da disciplina de Estágio Supervisionado II. Esta pesquisa, busca suscitar reflexão e diálogo crítico acerca da instituição escolar de modo mais amplo. Trata-se de articular as esferas da instituição socializadora formal - representada pela escola, em seus moldes historicamente construídos em favor da efetivação do projeto burguês de cidadania - com as potencialidades próprias da categoria juventude. Esta articulação busca demonstrar que a inserção da Sociologia como disciplina no Ensino Médio pode vir a possibilitar uma mobilização de tais potencialidades - denominadas latências - próprias da categoria juventude em prol de uma possível elevação do pensamento crítico acerca da sociedade a qual se inserem. Busca-se investigar como a instrumentalização do pensamento sociológico para o Ensino Médio pode vir a contribuir para o fomento da consciência crítica dos alunos na medida que as temáticas abordadas na disciplina aproximam-os de questões concretas presentes em suas respectivas vidas cotidianas, não só na escola, como no extra muros escolar. Palavras-chave: instituição escolar; juventude; sociologia no ensino médio.

NEOLIBERALISMO E ESCOLA: A EROSÃO DO IDEÁRIO ACERCA DA MOBILIDADE SOCIAL E SUA INFLUÊNCIA NO COTIDIANO DA COMUNIDADE ESCOLAR.

Leandro de Siqueira Luciano Estudante de Ciências Sociais da UEL.

[email protected]

É possível se verificar um discurso, inclusive por parte da própria comunidade escolar, de que a escola não estaria “cumprindo seu papel”, relacionando-a a uma “qualidade” de que lhe deveria ser própria. O presente artigo busca levantar algumas noções acerca do contexto na qual a escola se insere e, na medida do possível, relacioná-la ao fenômeno de insatisfação generalizada que parece ter contagiado os participantes do processo educativo. O ajuste estrutural do aparelho de Estado e a demanda de um novo perfil de trabalhador no atual estágio de desenvolvimento do sistema capitalista são pano de fundo na discussão referente aos fenômenos de violência e indisciplina que fazem parte do cotidiano escolar. A opção por uma linha de raciocínio dialética é uma tentativa de escapar ao corriqueiro isolamento das partes envolvidas em tais fenômenos, de modo que se abarquem questões estruturais dos mesmos. Não se pretende, com isso, desconsiderar interpretações de outras áreas como a psicologia e pedagogia, e menos ainda esgotar o assunto dentro da perspectiva adotada. Palavras-chave: neoliberalismo – violência – indisciplina qualidade da educação.

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ESTUDO SOBRE INOVAÇÕES E METODOLOGIAS DE ENSINO E PESQUISA CUJA FINALIDADE É

CONTRIBUIR PARA A SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIOEDUCACIONAIS: CONSTRUINDO UMA PESQUISA QUALITATIVA COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO

ESTADUAL ALTAIR MONGRUEL (ORTIGUEIRA-PR) Maria José de Rezende (GAES/LENPES/UEL);

Silvana Aparecida Mariano (Lenpes/UFUb) O desenvolvimento desta temática envolve uma pesquisa que visa compreender se os alunos percebem ou não as suas vivências (entendidas aqui como experiências vividas) no âmbito escolar como constitutivas da possibilidade de transmutação social. Será primordial ainda a compreensão do modo dos estudantes entenderem o significado desses conteúdos para a sua vida presente e futura. Está sendo averiguada a relação que eles estabelecem com o saber e se eles identificam nesses saberes, obtidos ao longo da vivência escolar, a possibilidade de desvendamento das nuanças básicas de suas experiências vividas, as quais não têm qualquer sentido se pensadas separadamente, nas mais diversas dimensões (econômica, política, cultural e educacional). Isso permitirá verificar, em seus argumentos, se há indicações de que eles acreditam, de fato, que a formação escolar pode vir a transfigurar as suas existências marcadas pela pobreza e pela exclusão. A pesquisa tenta responder as seguintes questões: De que modo a percepção social dos alunos acerca de suas vivências escolares pode indicar caminhos para uma discussão mais frutífera sobre os conteúdos das disciplinas, sobre os materiais didáticos e sobre as metodologias de ensino? Palavras-chaves: Educação, percepção social, saber escolar

JUVENTUDE E O TRABALHO PRECÁRIO EM ÉPOCAS DE CRISE. Mariana Shinohara Roncato

(estudante de graduação de Ciências Sociais da UEL) [email protected]

Primeiramente, pretende-se abordar problematizações sobre a categoria social juventude relacionada ao trabalho e a sua precarização. É o resultado de uma breve pesquisa vinculada ao Estágio Curricular Obrigatório. O local pesquisado foi uma escola do Ensino Médio na cidade de Londrina, Paraná. A juventude, oriunda da classe trabalhadora, situada no Ensino Médio, estando inserida ou não no mercado de trabalho brasileiro, sofre os efeitos da precarização do trabalho em nossa sociedade. O crescente índice de informalidade, desemprego e o trabalho considerado flexível, afeta ou provavelmente afetará uma grande parte destes jovens. Com a compreensão do universo escolar, sua juventude e a precarização do trabalho, podemos melhor apreender práticas escolares desta categoria, bem como sua relação com o saber. Para tal estudo, utilizamos um questionário com perguntas referentes ao trabalho, bem como apoio na literatura sociológica que nos auxilie na compreensão da juventude, precarização do trabalho e educação. Palavras-chave: Juventude, trabalho, precarização do trabalho, escola.

O PAPEL POLÍTICO DOS GRÊMIOS NAS ESCOLAS Flávia Bischain

Estudante de Ciências Sociais - UEL Este artigo pretende analisar a proposta do Governo do Estado do Paraná para a formação de grêmios nas escolas, a partir das experiências obtidas no estágio de Sociologia realizado no Colégio de Aplicação da Universidade Estadual de Londrina. Procurau-se observar questões referentes à autonomia da organização estudantil frente aos governos e à direção da escola e quanto ao caráter político das entidades e organizações estudantis.

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Palavras-Chave: Grêmios, organização política, movimento estudantil.

A CULTURA POLÍTICA DE ESTUDANTES DO ENSINO MÉDIO REVELADA ATRAVÉS DE SUAS PERCEPÇÕES SOCIAIS ACERCA DA DEMOCRACIA, DA AÇÃO COLETIVA E DAS INSTITUIÇÕES

Maria José de Rezende (GAES/LENPES/UEL) Angélica Lyra de Araújo (Colégio Estadual Olavo Bilac)

O modo como os estudantes percebem a vida política institucional no país é discutido a partir de um levantamento realizado com 120 estudantes que cursam o ensino médio numa escola pública do estado do Paraná. O objetivo dessa reflexão é mapear as expectativas dos mesmos em relação às possibilidades de avanços democráticos e de melhoramentos da vida social brasileira como um todo tendo em vista a forma como se tem processado a denominada transição democrática a partir de 1985. A análise das falas dos estudantes mostra que as expectativas destes jovens, no que se refere à vida política do país, inscrevem-se na forma como a política institucional vem sendo processada nos últimos anos. Essa pesquisa detectou que os estudantes parecem descrer da possibilidade de fortalecimento de um espaço público por onde pudessem ser confrontados os diversos interesses e demandas sociais. Detectou também que uma parte expressiva dos alunos insiste que o fundamento da política institucional deveria ser a busca de melhorias sociais para a coletividade nacional. Conclui-se que esse dado é extremamente positivo, uma vez que revela que os estudantes pesquisados, de forma ainda muito preliminar, estão recriminando as desigualdades e as exclusões sociais. Todavia, há ainda um longo caminho a ser percorrido para que esses jovens deixem de enxergar a vida política como ações isoladas e passem a enxergar a mesma como um lócus de realização dos interesses coletivos.

JUVENTUDE E SEXUALIDADE – DESCOBERTAS E RISCOS.

Ana Paula Rodrigues de Magalhães (Graduanda do curso de Ciências Sociais da UEL)

[email protected] Lorrant Cavanha Gabriel, Mayara Cristina Freitas, Patrícia Vieira Soares Barreiros, Rafael Bernardes,

Rosana Giabardi da Silva, Sulimara dos Santos e Tatiane Pereira Paschoi – (alunos do 2o. ano do ensino médio no Colégio Estadual Onze de Outubro – Ensino Fundamental e Médio)

O trabalho discute a descoberta da sexualidade pelos jovens. A juventude além de ser um período em que se começa a pensar e discutir as possibilidades de futuro para a carreira e vida profissional, é também uma época marcada pelo início da vida sexual. O exercício da sexualidade, além de proporcionar novas emoções e sentimentos, pode trazer graves conseqüências se os envolvidos não tomarem precauções para prevenção tanto da gravidez quanto das Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs), em especial a Síndrome da Imuno Deficiência Adquirida (AIDS), doença descoberta na década de 1980 e sem cura até os dias de hoje. A decisão de estudar este tema foi devido ao número considerável de alunas do ensino médio do Colégio onde desenvolvo o estágio que são mães, algumas muito jovens ainda e que continuam seus estudos por ter o apoio dos pais, além de outras que segundo relato dos colegas, foram obrigadas a deixar os estudos para serem mães em tempo integral. Para a realização deste trabalho selecionamos alguns textos de autores que abordam a temática e nos reunimos, em algumas ocasiões, para discutir os textos e nossas conclusões, esta foi uma forma de envolver os alunos com o assunto pesquisado, pois, ao mesmo tempo em que o grupo discutia também se apropriava das informações. Neste momento os alunos estão organizando oficinas sobre a temática que irão ocorrer no Colégio durante o mês de novembro, nestas oficinas haverá a apresentação verbal do trabalho, duas palestras e debates, uma sob a responsabilidade da enfermeira do Programa Saúde da Família, que falará aos alunos sobre métodos preventivos e DSTs está prevista a distribuição de folhetos explicativos e preservativos e algumas palestras que irão abordar Juventude e Aids, sob a responsabilidade da Associação Londrinense Interdisciplinar de Aids (ALIA). Palavras-chave: juventude, sexualidade, gravidez, AIDS

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A INSTITUIÇÃO ESCOLAR E A REPRODUÇÃO DAS DESIGUALDADES DE GÊNERO

Eduardo Tadeu Brunello Graduando em Ciências Sociais da UEL [email protected]

O presente trabalho procura investigar a instituição escolar como atuante em um processo conservador da herança cultural, explicitando como esta se mostra agente reprodutora e produtora das desigualdades de gênero. Atento em especial qual é o modo como os sujeitos em suas relações sociais atravessados por diferentes discursos, símbolos, linguagens, representações e práticas, constroem suas identidades, arranjando e desarranjando seus lugares sociais, suas disposições e suas formas de estar no mundo sob a perspectiva de uma dominação masculina. O processo de “fabricação” dos sujeitos dentro da cotidianidade é continuado e geralmente sutil, quase imperceptível. Tento perceber principalmente nesta pesquisa empírica, que o Estágio supervisionado está me propondo, como estas relações de dominação, aparentemente rotineiras e comuns estão difusas no ambiente escolar. Para a viabilização desta pesquisa conto principalmente com entrevistas semi estruturadas, análise do material didático além de outros aspectos subjetivos que se encontram incorporados na estrutura escolar. Palavras- chave: instituição escolar; dominação masculina; desigualdades; gênero.

ORIENTAÇÕES DOS ORGANISMOS MULTILATERAIS, JUVENTUDE E VIOLÊNCIA: PROBLEMAS QUE VÃO MUITO ALÉM DA “CULTURA DE PAZ”.

Marcela de Oliveira Nunes (Estudante do curso em licenciatura e bacharelado da Universidade Estadual de Londrina)

[email protected].

Este artigo tem por objetivo contribuir para a análise da violência enquanto fenômeno resultante da desigualdade social e, ao mesmo tempo, o importante papel que ela tem assumido na formação da sociedade capitalista. Busca, também, compreender como esse fenômeno aparece nos discursos e ordenamentos de organismos multilaterais — como UNESCO e Banco Mundial — frente ao papel da educação. Serão abordadas, portanto, as políticas educacionais e as orientações desses organismos quanto ao papel da educação frente à violência. Visando comparar essas orientações com a realidade escolar, foi realizada uma breve pesquisa, durante a disciplina de estágio supervisionado, com jovens estudantes do ensino médio, através da qual foram mapeadas suas impressões quanto à violência, e sobre políticas públicas como a Semana da Paz desenvolvida no município de Londrina. Palavras-chave: Juventude - Organismos Multilaterais - Cultura de Paz - Educação

COMO ESTÁ A COMUNICAÇÃO DENTRO DO NÚCLEO FAMILIAR ENTRE OS ADULTOS E AS CRIANÇAS?

Silvania Maria Chaves (Graduanda do quarto ano do curso de Ciências Sociais da UEL)

[email protected]) O presente artigo tem a intenção de discutir a ausência dos pais na educação dos filhos e as conseqüências que isso pode trazer para a formação de seus filhos. Parto da análise feita nos últimos três meses com dez alunos do Projovem Adolescente de Cambé. É necessário pensar as transformações que a sociedade vem vivenciando, elas vão além do nível econômico e do mundo do trabalho, elas atingem o núcleo doméstico. Como essas transformações afetaram a vida pessoal dos indivíduos e das famílias, quais os efeitos do trabalho no caráter pessoal, já que a vida é organizada em função do trabalho?

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Palavras-chave: comunicação, família, trabalho.

A ESCOLA COMO ESPAÇO PARA EXERCÍCIO DA PARTICIPAÇÃO POLÍTICA DOS JOVENS Micheli Souza da Silva

Graduanda do Curso de Ciências Sociais da Universidade Estadual de Londrina. Bolsista do Laboratório de Ensino, Extensão e Pesquisa de Sociologia (LENPES)

[email protected] Este artigo pretende uma breve análise realizada no Instituto Estadual de Educação de Londrina, escola em que se desenvolveu o estágio durante pelo menos oito meses do ano letivo de 2008. A proposta do artigo visou à análise da proposta político-pedagógica da escola voltada para uma formação cidadã (proposta presente no corpo do texto do Projeto Político Pedagógico da escola) e como essa formação se dá na prática, pretende-se a partir daí verificar como se dá a participação política dos estudantes no interior da escola e como esta interfere na participação política destes fora do ambiente escolar. Para isso realizou-se uma breve descrição acerca da juventude e seu papel político ao longo da história, focalizando principalmente os marcos históricos da década de 60 a participação ativa dos Movimentos Estudantis deste período e a importância política no quadro nacional. A partir dos estudos realizados acerca da participação política na atualidade verificou-se o caso específico da escola e turma na qual o estágio se realizou. Palavras-chave: Juventude; escola; cidadania; participação política

JUVENTUDE E SOCIEDADE COMO OS JOVENS DO ENSINO MÉDIO PERCEBEM A SOCIEDADE EM VIVEM

Everton Henrique Faria Acadêmico do 4° ano do Curso de Ciências Sociais da UEM

Auxiliar de pesquisa do Observatório das Metrópoles da Região de Maringá. E-mail: [email protected]

Este trabalho procura estabelecer um diagnóstico de como a juventude moradora do município de Astorga freqüentadora do ensino médio público, do período do diurno do Colégio Estadual Adolpho de Oliveira Franco, vêem a sociedade em que vivem. Sabendo que as perspectivas do neoliberalismo no início deste novo século, tem imposto novas formas de organização social, o presente trabalho pretende auxiliar no conhecimento de como a juventude tem percebido a sociedade que está inserida, mostrando os principais problemas, bem como as peculiaridades que cercam a juventude. Diagnosticando tais problemas, procuramos desenvolver uma rede de significados apontando todos os fatores que levam a juventude a se sentir satisfeita ou insatisfeita com o local onde moram, sempre partindo dos dados levantados com a realização da pesquisa em campo. Todavia, também tivemos a preocupação em deixar explícita a relação que os mesmos têm com a sociedade sem deixar de integrá-los nos campos políticos e econômicos. Assim, o trabalho não é uma fonte de respostas findadas, mas um esboço de como têm se dado à relação dos jovens com a sociedade, no qual, o objetivo principal é demonstrar que o jovem, ao contrário de muitas opiniões, consegue fazer um diagnóstico preciso dos fatores que permeiam sua comunidade. Palavras-chave: Educação, Juventude e Sociedade.

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GT – 3 METODOLOGIAS DE ENSINO DE SOCIOLOGIA

LABORATÓRIO DE ENSINO, EXTENSÃO E PESQUISA DE SOCIOLOGIA (LENPES): CONSOLIDAÇÃO DA FORMAÇÃO DE PROFESSORES E DA INTEGRAÇÃO ENTRE

UNIVERSIDADE E ESCOLA PELA SUPERAÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIO-EDUCACIONAIS NO ESTADO DO PARANÁ

(AÇOES EM ORTIGUEIRA/2007-2009). Nataly Nunes (UEL)

[email protected] Micheli Souza da Silva (UEL) [email protected]

Profª Drª Ileizi Luciana Fiorelli Silva (Orientadora) O LENPES (Laboratório de Ensino, Extensão e Pesquisa de Sociologia/ UEL) é um projeto que visa a integração da Universidade com a sociedade, em especial com o Colégio Estadual Altair Mongruel, do município de Ortigueira, no estado do Paraná. A equipe de trabalho desenvolve atividades, tais como cursos, oficinas, palestras, gincanas e exposições, a partir da troca de conhecimentos e experiências junto aos professores, funcionários, equipe pedagógica e alunos do colégio. A partir desta troca e do mapeamento da realidade sócio-educacional, busca-se a criação de metodologias de pesquisa e de ensino, capazes de apontar para a diminuição das desigualdades do município de Ortigueira, como também consolidar a licenciatura em Ciências Sociais. Palavras-chave: Ensino; Sociologia; Desigualdade.

METODOLOGIAS DE ENSINO DE SOCIOLOGIA: O PROJETO “OFICINA DE IDÉIAS”

Renata S. Schevisbiski (UEL) [email protected]

Este trabalho busca discutir algumas questões relacionadas aos métodos de ensino de Sociologia. Inicialmente, parte da crítica feita por Florestan Fernandes durante o I Congresso Brasileiro de Sociologia em 1954, ao ensino de caráter eminentemente enciclopédico. Tendo em vista que essa crítica ainda possui ressonância na atualidade percebem-se como problemáticas as perspectivas para o ensino de Sociologia caso ela não seja repensada como um todo, em especial, no que se refere aos métodos de transmissão do conhecimento. Para tanto, consideramos algumas das idéias fundamentais do Humanismo cívico como estratégia de superação em sala de aula de um ensino estritamente utilitarista, mero transmissor de conhecimentos. O trabalho finaliza apresentando o resultado de um curso ministrado sobre pesquisa e criação de materiais didáticos de Sociologia na Universidade Estadual de Londrina no ano de 2008. Palavras-chave: Ensino de Sociologia; Metodologia de Ensino de Sociologia; Materiais Didáticos de Sociologia.

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OFICINAS DE CIDADANIA: PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PARA O ENVOLVIMENTO DA JUVENTUDE NA BUSCA DE SOLUÇÕES PARA PROBLEMAS LOCAIS

Rosangela da Silva (UNIOESTE - Toledo) Clarice Schwertner (UNIOESTE - Toledo)

Cláudia Regina Mallmann (UNIOESTE - Toledo) Cássia Valentini Saran (UNIOESTE - Toledo)

Dayanne Cristina Paetzold (UNIOESTE - Toledo) Prof. Dr. Osmir Dombrowski (Orientador)

O projeto “Oficinas de Cidadania: práticas pedagógicas para o envolvimento da juventude na busca de soluções para os problemas locais” é um projeto de extensão vinculado ao Programa Universidade Sem Fronteiras. Tem por objetivo: a) estimular a participação ativa dos jovens educandos na vida política da suas comunidades, no reconhecimento de seus principais problemas, no debate público e na elaboração e encaminhamento de propostas que visem à superação dos problemas locais; b) estimular o desenvolvimento do senso crítico da juventude por intermédio da reflexão sobre sua própria realidade e da utilização do conhecimento científico sistematizado para a superação do senso-comum; c) melhorar a qualidade de vida local por intermédio do engajamento de um importante segmento da população na defesa dos direitos de cidadania; d) incentivar a utilização de novas metodologias e práticas pedagógicas no ensino de Sociologia no nível médio; e) proporcionar aos estudantes do Curso de Ciências Sociais o conhecimento prático do seu campo de atuação, contribuindo para a discussão dos principais problemas que cercam a disciplina de Sociologia na educação básica na atualidade, momento privilegiado, posto que apenas recentemente a disciplina tornou-se obrigatória no Ensino Médio. Palavras-chave: Educação em Direitos Humanos; Cidadania; Protagonismo Juvenil; Participação Política.

REFLEXÕES SOBRE O ENSINO DE SOCIOLOGIA NA ESCOLA DE ENSINO MÉDIO

PRESIDENTE CASTELO BRANCO Ana Carolina Bordini Brabo Caridá (UFSC)

[email protected] Maurício Aguiar de Castro (UFSC)

[email protected] Professora Drª. Nise Maria Tavares Jinkings (Orientadora)

O trabalho teve como objeto a análise do ensino da disciplina de sociologia na “Escola de Ensino Médio Presidente Castelo Branco” situada no bairro da Armação do Pântano do Sul na cidade de Florianópolis, Santa Catarina. Com a instituição da obrigatoriedade do ensino de sociologia nos três anos do ensino médio e o reconhecimento de sua importância na formação do cidadão brasileiro tornou-se ainda mais necessária a reflexão acerca do modo como são trabalhados os conteúdos, as dificuldades do dia-a-dia do professor (como a complementação de carga horária em outras escolas) e a receptividade dos conteúdos por parte dos alunos. Por tratar-se de uma área do conhecimento que apresenta ainda certas lacunas, pretendemos, neste trabalho, contribuir no acúmulo de dados e reflexões acerca do ensino da disciplina de sociologia na região de Florianópolis.

Palavras-chave: Ensino de Sociologia; Ensino Médio; Obrigatoriedade da disciplina de Sociologia.

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SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO EM GOIÂNIA: O CONCEITO DE CIDADANIA DENTRO DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E OS PROCEDIMENTOS

TEÓRICO-METODOLÓGICOS NA REDE ESTADUAL DE ENSINO

Gabriela Paulino do Nascimento [email protected]

Prof. Dr. Revalino Antonio de Freitas (Orientador)

Este trabalho se propõe investigar como os professores de Sociologia no Ensino Médio em Goiânia têm trabalhado com a temática cidadania, a partir do conteúdo programático e dos procedimentos didático-metodológicos, haja vista que uma das questões em pauta no Brasil atualmente diz respeito à atitude dos cidadãos e sua formação. Levando-se em consideração as possíveis contribuições que o conhecimento sociológico tem a oferecer, é necessário que se investigue quais são os conteúdos programáticos, as metodologias, os recursos didáticos e as bibliografias que os professores de Sociologia trabalham no Ensino Médio, identificando qual o nível de envolvimento dessa disciplina com a “formação do cidadão”. Palavras-chave: Sociologia; Ensino Médio; Conteúdo Programático; Procedimentos Didático-Metodológicos; Cidadania.

SOCIOLOGIA NO ENSINO MÉDIO. A CATEGORIA TRABALHO: UMA LEITURA A PARTIR DO CONTEÚDO PROGRAMÁTICO E DOS PROCEDIMENTOS TEÓRICO-

METODOLÓGICOS NOS COLÉGIOS DA REDE PÚBLICA ESTADUAL EM GOIÂNIA

Heloiza Souza Viana (UFG) [email protected]

Prof. Dr. Revalino Antonio de Freitas (Orientador)

O projeto se propõe investigar como a categoria trabalho está sendo desenvolvida pelos professores de Sociologia no Ensino Médio, nas escolas Estaduais em Goiânia, e verificar a situação dos professores nas escolas, bem como analisar o conteúdo programático e procedimentos teórico-metodológicos por eles utilizados. Palavras-chave: Ensino de Sociologia; Ensino Médio; Propostas Oficiais; Conteúdo Programático; Trabalho.

PROJETO FOLHAS “DEMOCRACIA OU AUTORITARISMO?” – A PRODUÇÃO SOCIOLÓGICA COMO EXERCÍCIO DIDÁTICO AO DOCENTE

Camila Torres de Souza (UNIOESTE)

O objetivo deste trabalho é apresentar elementos que nortearam a produção de um instrumento para a atividade docente – o material didático – na perspectiva do Projeto Folhas da Secretaria de Estado da Educação (SEED/PR). A temática proposta “Democracia ou Autoritarismo” versa sobre a Formação do Estado Nacional, contemplada no conteúdo estruturante “Poder, Política e Ideologia”, conforme consta nas Diretrizes Curriculares de Sociologia para a Educação Básica (DCE). Salientamos que o exposto ainda é uma versão inacabada, já que o artigo encontra-se em processo de validação, mas consideramos que apresentá-lo neste momento possibilita compartilhar uma experiência oriunda do espaço de atuação, a sala de aula, que deve ser entendida pelo professor como possibilidade de investigação e transformações constantes.

Palavras-chave: Ensino de Sociologia; História do Brasil; Democracia; Monopólio da violência; Projeto Folhas.

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A IMPORTÂNCIA DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO SISTEMA EDUCACIONAL: O USO DA TV PENDRIVE NO ESTADO DO PARANÁ

Guilherme Eduardo Ribeiro Basseto (UEL) [email protected]

Profa Dra Ileizi Luciana Fiorelli Silva (Orientadora)

Têm sido observadas mudanças em todos os setores da sociedade decorrentes do avanço tecnológico. No Estado do Paraná a Secretaria de Estado da Educação tem implantado nas escolas estaduais uma novidade: a TV Pendrive. O Governo encomendou a fabricação de TVs especiais 29 polegadas para todas as 22 mil salas de aula da rede estadual de educação. Nesse sentido, torna-se relevante discutir o uso e a importância das novas tecnologias de informação e comunicação dentro do sistema educacional, bem como seus limites, suas contribuições e seu potencial como ferramenta pedagógica.

Palavras-chave: Educação; Novas Tecnologias; TV Pendrive; Ferramenta Pedagógica.

O ENSINO DE SOCIOLOGIA E A FORMAÇÃO DE ALUNOS MAIS CONSCIENTES Maísa Marchetti Barbosa (UEL) [email protected]

Prof.º Dr. César Augusto Carvalho (Orientador)

O texto a seguir é um ensaio que foi desenvolvido no segundo semestre de 2008, durante o estágio realizado no Colégio Estadual José Aloísio Aragão (Colégio de Aplicação da Universidade Estadual de Londrina). O tema que empreendi nesta pesquisa visa abordar o contexto da educação brasileira atual, como vem sendo ministrada a disciplina de Sociologia, a percepção tanto dos professores quanto dos alunos sobre a disciplina.

Palavras-chave: Educação; Juventude(s); Ensino de Sociologia.

EDUCAÇÃO: COMO A RELAÇÃO ALUNO-PROFESSOR INFLUENCIA NA DEFICIÊNCIA DO

APRENDIZADO? Denise Oliveira Amorim Palomares (UEL)

[email protected]

O artigo parte de uma observação importante: a existência em inúmeras escolas públicas de deficiência no aprendizado. Um dos aspectos relevantes desse processo diz respeito à relação professor-aluno. As dificuldades enfrentadas com relação ao ensino são muitas e envolve a questão da indisciplina e do desinteresse dos alunos pelo saber, adquirindo uma dimensão cada vez maior. A intenção aqui é considerar as causas deste comportamento que interferem na aprendizagem., assim como nas formas de ensino. Palavras-chave: Aluno; Indisciplina; Professor; Criatividade; Motivação.

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INTERDISCIPLINARIDADE ENTRE AS DISCIPLINAS DE SOCIOLOGIA, HISTÓRIA E FILOSOFIA. Bruno Vinícius Borges de Seabra Santos (UEL)

Profª Drª Ileizi Luciana Fiorelli Silva (Orientadora) A idéia deste artigo surgiu durante o estágio que fiz no Colégio Aplicação no primeiro semestre de 2008. Enquanto observava a turma e ministrava algumas regências percebi que os alunos possuem pouca compreensão de que as disciplinas de Sociologia, História e Filosofia estão inteiramente interligadas e que a falta de entendimento em uma delas causa defasagem na compreensão da outra. Pareceu-me muito nítido que os alunos estudam as teorias propostas pela Sociologia sem ter uma boa noção do tempo e do espaço onde elas surgiram, sem saber das condições que influenciaram cada autor a produzi-las. O artigo visa analisar a grade curricular das disciplinas citadas e com isso, tentar compreender porque elas parecem tão distantes umas das outras na visão dos alunos e quais problemas isto gera na educação dos mesmos. Propõe-se também uma discussão acerca da interdisciplinaridade, na qual as três matérias fariam atividades co-relacionadas, aperfeiçoando e complementando a compreensão da Sociologia em si.

Palavras-Chave: Interdisciplinaridade; Sociologia; Grade Curricular

ANÁLISE DAS DIFERENÇAS ENTRE TURMAS MATUTINAS E NOTURNAS DO ENSINO MÉDIO,

SUAS RELEVÂNCIAS E INFLUÊNCIAS PARA O ENSINO DE SOCIOLOGIA. André Luis Travassos (UEL)

Profa Dra Ileizi Luciana Fiorelli Silva (Orientadora) Através de discussões em sala de aula notaram-se diferenças entre as turmas do período noturno e matutino do Ensino Médio onde os estagiários de Ciências Sociais atuam. Notou-se, também, que essas diferenças traziam influências diretas no ensino da Sociologia. Este trabalho tem como intuito levantar as diferenças sociais e econômicas das turmas colocadas em questão, assim como suas características e influências que exercem sobre o ensino. Tem como objetivo, também, mostrar a necessidade do professor de Sociologia adaptar-se à realidade dos alunos de forma a melhorar a formação do conhecimento sociológico. Para essa análise foram colhidos dados quantitativos e qualitativos através de pesquisas e entrevistas com casos específicos que refletem a realidade do coletivo analisado. Palavras-chave: diferenças sociais; percepção da realidade; trabalho; relações sociais.

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GT– 4 ESTÁGIO E FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE SOCIOLOGIA

O QUE AS PROPOSTAS CURRICULARES OFICIAIS DE SOCIOLOGIA DO ESTADO DE SÃO PAULO DIZEM AOS PROFESSORES?

Profª. Cassiana Tiemi Tedesco Takagi (Prefeitura/São Paulo) [email protected]

Prof. Dr. Amaury Cesar Moraes (USP/São Paulo) [email protected]

Nesse artigo analisamos o conteúdo das propostas oficiais de Sociologia, elaboradas pelo poder público do Estado de São Paulo: a Proposta de Conteúdo Programático para Disciplina Sociologia, elaborada em 1986 e a Proposta curricular para o ensino de Sociologia de 2º grau, elaborada em 1992. Estas propostas, por um lado, apresentam semelhanças, pois ambas expõem unidades temáticas integradas, subdivididas em conteúdos a serem abarcados ao longo de um curso. Por outro lado, porém, diferem na incorporação das demandas docentes no seu processo de elaboração. Palavras – chaves: Propostas curriculares, Ensino de Sociologia, ensino médio

A PRÁTICA DE ESTÁGIO COMO CAMPO DE PESQUISA: INCURSÕES TEÓRICAS SOBRE FAMÍLIA, IDENTIDADES E JUVENTUDES A PARTIR DOS RELATOS DOS ALUNOS.

Jéssica Hiroko de Oliveira (UEL/Londrina) [email protected]

César Augusto de Carvalho (UEL/Londrina) O presente trabalho parte da experiência com a prática do Estágio Supervisionado, disciplina presente no currículo do curso de Licenciatura em Ciências Sociais. Pautando-me em Bourdieu (1989), estendo seu conceito de campo ao ambiente escolar, ao entender que no interior de cada sala de aula se relacionam alunos que compartilham um determinado habitus, e assim têm suas regras, símbolos e modos próprios. Através das observações feitas em sala, foi possível apreender diferentes matizes de significações, que funcionam como marcadores sociais, e que são vivenciadas de diversas maneiras, de acordo com as relações as quais as/os jovens estudantes estão imersos, que vão além do espaço escolar - como as relações tecidas pelos alunos e alunas em seus contextos familiares, gênero, classe social, e que vêm a somar-se em suas identidades como estudantes e tornarem-se presentes nas questões postas por estes em relação à sociologia. Deste modo, busco salientar a importância da prática de estágio, já que extrapola o ambiente escolar e permite que este seja entendido como um campo de pesquisa. E também a importância da teoria sociológica, com sua possível aplicabilidade e talvez como espaço privilegiado para responder as questões que surgem e urgem o universo juvenil. Palavras-chave: estágio supervisionado; família; gênero; identidade; juventude.

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CONSTRUINDO PONTES OU ERGUENDO CERCAS? UMA ANÁLISE DA METODOLOGIA DE AULA DOS ALUNOS LICENCIADOS EM SOCIOLOGIA NO ANO DE 2005.

Marcos Cristiano dos Reis (UFG/Goiânia) [email protected]

Neste artigo, pretendemos transmitir as inquietações oriundas do projeto começado há pouco tempo no Laboratório de Métodos e Técnicas de Pesquisa em Ciências Sociais na Universidade Federal de Goiás, que consiste na reflexão sobre a sociologia da sociologia no ensino médio e da formulação de uma proposta de uma sociologia como discurso aberto para as salas de aula. Não pretendemos oferecer soluções ou propostas fechadas para o problema levantado, por entendermos ser ainda muito cedo para tal reflexão, mas comunicar o estágio de desenvolvimento da pesquisa, bem como compartilhar as inquietações supra-citadas. A formação do campo da sociologia no ensino médio e do habitus docente são eixos fundamentais para o desenvolvimento do texto, bem como a análise de documentos oficiais, a saber, os Parâmetros Curriculares Nacionais e as Orientações Curriculares Nacionais. Palavras-chave: Habitus, Campo, Estágio, Metodologia. ESTÁGIO SUPERVISIONADO NO CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DA UFG: REFLEXÕES ACERCA

DA RELAÇÃO JUVENTUDE/ESCOLA/COMUNIDADE Ana Cristina de Oliveira (UFG/Goiânia)

Revalino Antonio de Freitas (UFG/Goiânia) [email protected]

Relatório descritivo das atividades desempenhadas durante as disciplinas de Estágio supervisionado em Ciências Sociais no curso de Ciências Sociais, habilitação Licenciatura, da Universidade Federal de Goiás – UFG. Tal trabalho se propõe a explicitar as práticas desenvolvidas na rede pública de ensino nos anos letivo de 2007 e 2008 que envolvem pesquisas, debates, aplicação de questionários e exposições. Palavras-chave: Sociologia, Estágio Supervisionado, Comunidade, Juventude, Docência.

ENSINO VERSUS PESQUISA NA FORMAÇÃO DOS CIENTISTAS SOCIAIS. Vanessa Ferreira da Silveira (UEL/Londrina)

[email protected] Neste texto pretendo discutir a separação entre Bacharelado e Licenciatura nas graduações de Ciências Sociais e como se dá o processo de escolha do graduando por uma, ou ambas as formações. Através de um questionário, aplicado aos alunos de 1º a 4º ano do curso de Ciências Sociais nos dois turnos (matutino e noturno), tento verificar os interesses e prioridades que dão à sua formação, analisando suas concepções acerca dessa divisão e de suas ambições profissionais, pensando as conseqüências disso no processo escolar e na pesquisa cientifica. Palavras-chave: Licenciatura, Bacharelado, Pesquisa, Ensino, Ciências Sociais.

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A MOTIVAÇÃO DOS PROFESSORES Ana Maria Maximiano (UEL/Londrina)

[email protected]

Este artigo refere–se a formação, opinião e motivação dos professores do ensino básico, fundamental e médio, de um modo geral, de três escolas da cidade de Londrina-PR, uma do centro, uma de um bairro considerado classe média e outra da periferia, que consiste em levantar o que estes professores tem em comum ou pensam sobre os temas mencionados. Também será abordada a questão do aluno como indivíduo, como um ser pensante e cidadão, que está se preparando para o futuro, cheio de expectativas e ansiedades, que precisa, às vezes, não só de um professor, mas de alguém que o oriente. Palavras – chave: educação; motivação; formação, escola.

UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO INTERDISCIPLINAR NA UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA, A PARTIR DO PRODOCÊNCIA: RELATOS E REFLEXÕES.

Ângela Maria de Sousa Lima (UEL/Londrina) [email protected]

Ileizi Luciana Fiorelli Silva (UEL/Londrina) [email protected]

Nesta comunicação pretendemos partilhar as experiências do estágio interdisciplinar realizado em 2008, a partir do projeto financiado pelo MEC no programa intitulado PRODOCÊNCIA. Trata-se de um projeto integrado, com oito cursos de licenciatura da Universidade Estadual de Londrina (UEL), a partir das discussões no Fórum Permanente das Licenciaturas, em 2007. O resultado das reflexões foi a participação no Edital, do Ministério de Educação e Cultura-MEC, de financiamento de projetos para o fortalecimento das licenciaturas no país. Na UEL, a realidade das licenciaturas converge com os diagnósticos nacionais: são cursos pouco valorizados e com baixo investimento em equipamentos e recursos humanos. Como decorrência, há muitas dificuldades em estabelecer elos de ligação entre as universidades, os cursos de licenciatura e as escolas. Assim, este projeto criou um verdadeiro ambiente colaborativo entre professores das licenciaturas, estudantes e professores das escolas, através de atividades de reflexão e de práticas de ensino. Pretendeu-se, ainda, criar possibilidades de novas metodologias de ensino e práticas de registro das atividades dos professores, compreendendo o oficio de ensinar como prática de produção de conhecimentos científicos e pedagógicos. Elaboramos um Caderno interdisciplinar e realizamos as oficinas em duas escolas de Londrina-PR, onde pudemos testar essas práticas. Ainda realizaremos os seminários internos e externos para avaliar as ações realizadas em 2008, mas já pudemos perceber alguns resultados: a) conhecimento da complexidade da escola, dos saberes escolares e da formação de professores para a educação básica, especialmente para o ensino médio e criação de tecnologias e metodologias que ajudem a enfrentar os problemas de ensino-aprendizagem coletivamente; b) criação de espaços e mecanismos para a realização dos estágios de forma integrada, potencializando as ações conjuntas dos cursos de licenciatura nas escolas; c) produção de materiais integrados e integradores dos conteúdos das disciplinas que será amplamente socializado nas universidades e escolas do país. Palavras-chave: Estágio interdisciplinar, licenciaturas, PRODOCENCIA.

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SOCIOLOGIA EM FOCO: PRODUÇÃO DE DOCUMENTÁRIOS E ARTIGOS CIENTÍFICOS COM ALUNOS DO ENSINO MÉDIO.

Adriana Andrela Camponez (Rede Pública de Ensino/Londrina) [email protected]

Estagiários da UEL: Aline de Jesus Maffi, Natália de Andrade Tucunduva, Eduardo Olivieri Pereira, Eduardo de Jesus Rangel, Henrique Fernandes Alves Neto, Tatiana Ribeiro de Alcântara Ferreira,

Nathalie Cristina Beatriz e Felipe Roberto Teruel Garcia Munhoz..

O Projeto por hora denominado “Sociologia em foco” é uma experiência em curso de ensino e pesquisa, que está sendo desenvolvido no Colégio Estadual Profa. Adélia Dionísia Barbosa na disciplina de Sociologia, através das parcerias estabelecidas com os departamentos de Ciências Sociais e Comunicação da Universidade Estadual de Londrina e com o Instituto de cinema e vídeo de Londrina- Kinoarte. È esperado que através das oficinas ofertadas por estas áreas os alunos tenham condições de escreverem artigos científicos e de produzirem documentários sobre as seguintes temáticas: pirataria/informalidade e camelôs; vitimização dos jovens em Londrina; transporte coletivo urbano e a influencia da mídia no pensamento social. Palavras-chave: Sociologia e Ensino, pirataria, juventude e violência, transporte coletivo, mídia.

OS ARTIGOS SERÃO PUBLICADOS NA PÁGINA DO GAES: http://www2.uel.br/grupo-estudo/gaes/

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PROMOÇÃO Departamentos de Ciências Sociais da UEL, da UEM, da UFPR e

da UNIOESTE-TOLEDO.

GAES - Grupo de Apoio ao Ensino de Sociologia ( http://www2.uel.br/grupo-estudo/gaes/ )

LENPES - Laboratório de Ensino , Pesquisa e Extensão de Sociologia ([email protected]).

GEEMAS – Grupo de Estudos e Extensão sobre Materiais Didáticos de Sociologia.

PROSSOC - Projeto de Semanas de Sociologia nas Escolas da Rede Pública.

PRODOCÊNCIA (MEC) – Projeto de apoio às Licenciaturas da UEL. APOIO PROEX, CCH, Especialização em Ensino de Sociologia, Mestrado em Ciências Sociais, SBS, Núcleo Regional de Educação de Londrina. COMISSÃO ORGANIZADORA: Adriana de Fátima Ferreira Ângela Maria de Sousa Lima César Augusto de Carvalho Ileizi Fiorelli Silva -Coordenadora Nilda Rodrigues de Sousa Renata Schlumberger Shevisbiski

DEPTO. DE CIÊNCIAS SOCIAIS da UEL: (43) 3371-4456 / 3371-4938 – fax 3371-4408 E-MAIL: [email protected]