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Conselho Regional de Química 4ª região Sindicato dos Químicos do Estado de São Paulo São Paulo 1 de junho de 2011 Quantificação das emissões de gases nos processos produtivos com potencial de gerar o efeito estufa no setor químico I Simpósio de Inovação Tecnológica e Soluções para o Meio Ambiente

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Page 1: I Simpósio de Inovação Tecnológica e Soluções para o Meio ...º Bloco - Palestra 4... · fertilizantes, gases industriais e outros produtos petroquímicos básicos, intermediários

Conselho Regional de Química 4ª região

Sindicato dos Químicos do Estado de São Paulo

São Paulo – 1 de junho de 2011

Quantificação das emissões de gases nos processos produtivos com

potencial de gerar o efeito estufa no setor químico

I Simpósio de Inovação Tecnológica e Soluções para o Meio Ambiente

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130 EMPRESAS QUÍMICAS (290 instalações de produção),

(responsáveis pela produção de 47.000.000 toneladas anuais (85%

da produção do país) de 174 SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS,

intermediários e finais, de uso industrial);

• 49 EMPRESAS DE TRANSPORTE e DISTRIBUIÇÃO (responsáveis

pelo transporte de 18.000.000 toneladas por ano de um total de

39.000.000 de toneladas de químicos transportadas);

• 5 EMPRESAS de ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS;

• 1 EMPRESA de TRATAMENTO DE RESÍDUOS.

Associação Brasileira da Indústria Química

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cloro e álcalis, intermediários para

fertilizantes, gases industriais e

outros

produtos petroquímicos básicos,

intermediários para resinas e fibras e

outros orgânicos diversos.

resinas termoplásticas, resinas

termofixas e elastômeros

adesivos e selantes, aditivos de uso

industrial, catalisadores, produtos

químicos para fotografia e outros

PRODUTOS QUÍMICOS

INORGÂNICOS

PRODUTOS QUÍMICOS

ORGÂNICOS

RESINAS E ELASTÔMEROS

PRODUTOS E PREPARADOS

QUÍMICOS DIVERSOS

Produtos químicos de uso industrial

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ABIQUIM tem com objetivo posicionar, até 2020, a indústria

química brasileira entre as cinco maiores do mundo, tornando o

País superavitário em produtos químicos e líder em química verde.

Continuar a desenvolver padrões de conduta elevados e promover a sustentabilidade.

Envolvendo um conjunto de compromissos da indústria química

Mu

da

nça

s C

limá

tica

s

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• Emissões dos processos químicos: Emissões de CO2 e N2O resultado do

processamento das matérias-primas, também denominadas emissões de não-combustão.

Esses GEE são produzidos como co-produtos, não desejáveis, nos processos industriais que

utilizam processos de oxidação de substâncias contendo carbono ou nitrogênio, sejam elas

sólidas, líquidas e gasosas. Emissões intrínsicas aos processos de fabricação.

Emissões de combustão: Emissões de GEE resultantes da queima de combustíveis,

denominadas emissões de combustão. O CO2 é emitido (direta ou indiretamente) pela

combustão de qualquer material contendo carbono na sua molécula, carvão, madeira, etanol,

gás natural e outros hidrocarbonetos líquidos, sólidos ou gasosos.(estão excluidas as emissões

de N2O e CH4, equivalentes a 0,2-0,3% do total de emissões de CO2eq.).

• Emissiões fugitivas: emissão de metano CH4 nas indústrias que utilizam gás natural no

processo químico.

Inventário de emissões antrópicas de GEE (CO2, N

2O, CH

4)

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Processos considerados para o cálculo das emissões de

Gases de Efeito Estufa.

Produção de Acrilonitrila;

Produção de Ácido Adípico;

Produção de Ácido Fosfórico;

Produção de Ácido Nítrico;

Produção de Amônia;

Produção de Carbureto de Cálcio;

Produção de Caprolactama;

Produção de Dicloroetano e Cloreto de Vinila;

Produção de Etileno;

Produção de Dióxido de Titânio;

Produção de Metanol;

Produção de Negro-de-Fumo;

Produção de Óxido de Etileno.

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Acrilonitrila

A acrilonitrila é utilizada na manufatura de fibras acrílicas, sínteses orgânicas, fumigantes,

surfactantes e corantes. As borrachas e resinas mais conhecidas são: a) as borrachas de

NBR (Butadieno-Acrilonitrila); b) as resinas ABS (Acrilonitrila-Butadieno-Estireno) para uso

em aplicações onde a flexibilidade de design é necessária como no mercado de

eletrodomésticos portáteis, brinquedos, componentes e acessórios para banheiro,

indústria moveleira, perfumaria e cosméticos; na indústria automotiva (console central,

coberturas de air bag, tampa do porta-luvas, tetos de tratores, e exteriores (espelhos

retrovisores, pára-choques de carros, caminhões e ônibus).

Utiliza a tecnologia de reação catalítica de propeno, amônia e ar como matérias-primas,

segundo a reação

CH2=CHCH3 + 1.5 O2 + NH3 → CH2=CHCN + 3 H2O

A amoniação do propeno não rende 100% de acrilonitrila . Assim, uma pequena fração depropeno é convertida diretamente em CO2 por oxidação direta.

C3H6 + 4.5 O2 → 3 CO2 + 3 H2O

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Ácido adípico

O ácido adípico é um sólido cristalino branco que é utilizado como intermediário na

fabricação de fibras sintéticas, plásticos, poliuretanos, elastómeros e lubrificantes

sintéticos. Comercialmente é o mais importante ácido alifático dicarboxílico, usado na

fabricação de poliéster e nylon 6.6.

Utiliza o processo de produção baseado na oxidação de cicloexanol ou de uma mistura

cicloexanol/cicloexanona com ácido nítrico. Durante a reação de oxidação nítrica é gerado

como co-produto, indesejável, não-intencional, o óxido nitroso.

(CH2)5CO + (CH2)6O + w HNO3 → HOOC(CH2)4COOH + x N2O + y H2O

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O ácido fosfórico é utilizado principalmente para a produção de fertilizantes fosfatados

sendo os mais representativos o fosfato monoamônico, o fosfato diamônico, o superfostafo

simples e o superfosfato triplo.

As matérias-primas utilizadas para a produção de ácido fosfórico são o ácido sulfúrico e o

concentrado fosfórico como fonte de fósforo. O concentrado fosfórico contém carbono

inorgânico na forma de carbonato de cálcio que é parte integrante do mineral; o carbonato

contido na rocha reage com o ácido sulfúrico produzindo como subproduto o CO2.

CaF2·3Ca3(PO4)2 + 10H2SO4 + 20H2O → 10CaSO4·2H2O + 6H3PO4 + 2HF

Ca(CO3) + H2SO4 + H2O → CaSO4·2H2O + CO2

Ácido fosfórico

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Ácido nítrico

O ácido nítrico é um composto inorgânico usado principalmente na fabricação de fertilizantes

sintéticos. É utilizado, também, como insumo na fabricação de ácido adípico, como

intermediário na produção de ácido nítrico concentrado, agente de nitração de compostos

orgânicos, gravura de metais.

O processo de produção tradicional envolve as etapas de reação e absorção que combina

diferentes pressões de operação. A tecnologia usada na reação é a da oxidação catalítica de

amônia com ar.

Oxidação catalítica de amônia com ar,

4NH3 + 5 O2 → 4 NO + 6 H2O

Oxidação do monóxido de nitrogênio,

2NO + O2 → 2 NO2

Absorção de óxido de nitrogênio com água

3 NO2 + H2O → 2 HNO3 + NO

Durante esta reação química é produzido como co-produto, indesejável, não-intencional, o

principal gás efeito estufa emitido, o óxido nitroso.

4 NH3 + 4 O2 → 2 N2O + 6 H2O (formação de óxido nitroso)

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A amônia é um dos produtos químicos industriais, produzido em grande quantidade. É

matéria-prima para a fabricação de uréia, o principal fertilizante nitrogenado, e para a

produção de ácido nítrico, intermediário na produção de nitrato de amônio fertilizante.

Aproximadamente, 10% da produção de amônia é destinada à produção de aminas e

outros compostos orgânicos, como fluído refrigerante, substituindo compostos listados no

protocolo de Montreal, e na produção de uréia grau técnico utilizada como matéria-prima

em outros processos produtivos e para alimentação animal.

Amônia

A produção de amônia requere de uma fonte de hidrogênio e de uma fonte de nitrogênio.

A fonte de nitrogênio é o ar atmosférico.

A fonte de hidrogênio pode ser obtida de diferentes matérias-primas e tecnologias: a)

resíduo asfáltico (tecnologia desenvolvida pela Shell e a Texaco); b) gás residual de

refinaria (tecnologia desenvolvida pela Petrobras/Ultrafértil/Vale Fertilizantes); c) gás

natural (tecnologia com uma dezena de fornecedores); d) nafta petroquímica (tecnologia

com uma dezena de fornecedores); e) etanol (matéria-prima já processada na unidade

industrial da Vale Fertilizantes-Cubatão-São Paulo, com adaptação tecnológica

desenvolvida pela Vale Fertilizantes/Ultrafértil).

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Como subproduto da fabricação de amônia é gerado, pela oxidação do carbono contido na

matéria-prima, o dióxido de carbono (CO2), que pode ser utilizado para a fabricação de

uréia (o principal fertilizante nitrogenado), enviado (ventado) para a atmosfera ou pode ser

recuperado, para ser utilizado como como gaseificante para líquidos ou como gás inerte.

CO + H2O → CO2 + H2

A geração de dióxido de carbono/t de amônia produzida em função das matérias-primas

segue a seguinte ordem decrescente: 1) resíduo asfáltico; 2) nafta petroquímica; 3) gás de

refinaria; 2) etanol; 3) gás natural.

Oxidação parcial

Cn H 2m+n + n/2 O2 → nCO + (n+m/2) H2

Reformação com vapor de hidrocarbonetos

Cn H 2m+n + n H2O → nCO + (2n+m/2) H2

Reformação com vapor de etanol

C2H3OH + H2O → 2CO + 3H2

Reação de síntese de amônia

(n+m/2)H2 + (n+m/2)/3N2 → 2(n+m/2)/3NH3

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Carbureto de cálcio

A aplicação mais importante do carbureto de cálcio e na produção de acetileno (C2H2) por

reação do CaC2 com água. A plicação principal do acetileno é na solda, na síntese. De

acetaldeído, ácido acético.

O carbureto de calcio (CaC2) é produzido a partir do carbonato de cálcio (limestone)

seguido da redução do CaO com carvão (coke). Ambas reações geram como subproduto

emissão de CO2.

CaCO3 → CaO + CO2

CaO + 3C → CaC2 + CO (+ ½ O2 → CO2)

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O dicloroetano (1,2 dicloroetano) é um dos primeiros hidrocarbonetos clorados sintetizado

em 1795 , apresentando-se como um líquido oleoso de cor clara com odor adocicado de

clorofórmio. É utilizado como intermediário na produção de MVC (cloreto de vinila),

solventes, hidrocarbonetos policlorados, etilenoglicol e outros´. É empregado como solvente

para graxas, óleos e gorduras, limpeza industrial, aditivo para combustíveis e em

formulações de solventes. Na extração de produtos naturais como esteróides, vitamina A,

cafeína e nicotina. O cloreto de vinila – MVC - e intermediário na produção do PVC (cloreto

de polivinila) utilizado na fabricação de materiais e fios elétricos, material de construção civil,

tubos, conexões, embalagens.

Dicloroetano – Cloreto de vinila

A planta de produção de cloreto de vinila e dicloroetano pode operar como “processo

balanceado” entre os dois produtos. As reações são as seguintes:

C2H4 + Cl2 → C2H4Cl2 (EDC)

(CH2Cl)2 → CH2CHCl (VCM) + HCl

Os gases exaustos do processo são tratados para eliminar os compostos clorinados,

formados em reações secundárias e o eteno não-reagido e convertido em CO2

(CHCl)n + CH4 → nCl + nH2O + nCO2

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O metanol é uma das mais importantes substâncias químicas industriais. É o álcool mais

simple de um carbono. Os derivados produzidos em maior quantidade são formaldeido,

MTBE, MMA (produção de acrílico), DME, ácido acético. Como solvente é utilizado na

produção de biosiesel, de agroquímicos e de produtos farmacéuticos. As metilaminas são

ntermediários para produção de especialidades químicas com aplicação em tratamento de

água, detergentes. O metilmercaptano é usado como intermediário na produção de

metiona (suplemento alimentação animal). O metanol é resultado, também, de processos

metabólicos naturais e é biodegradavel.

Metanol

A produção de metanol requere somente uma fonte de hidrogênio. A tecnologia utilizada é a

de reformação de gás natural com vapor de água produzindo CO2 como sub-produto

Reformação com vapor de gás natural

2 CH4 + 3 H2O -> CO + CO2 + 7 H2

Reação de síntese de metanol

CO + 2 H2 -> CH3OH

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O principal uso do negro-de-fumo é como aditivo na borracha para fabricação de

pneumáticos. Outro uso importante é pigmento na fabricação de tintas.

Negro-de-fumo

O processo de produção de negro de fumo parte da combustão incompleta ou parcial de

hidrocarbonetos gasosos ou líquidos, sendo que, no Brasil, o resíduo aromático é a

principal matéria-prima associada ao óleo combustível pesado (nafténico), na etapa de

geração do negro de fumo. Como insumo secundário ou matéria- prima secundária se

utiliza gás natural ou óleo combustível. A reação abaixo apresenta, genericamente, o

mecanismo de formação de negro de fumo.

2CnH2n+x +(3n/2+x/4)O2 = nCO2+ (n+x/2) H2O + (n+x/2)H2 +nC

Durante o processo de produção é gerado um tail gás que contém dióxido de carbono,

monóxido de carbono, metano, outros compostos orgânicos voláteis que é processado

para permitir a recuperação de calor e converter os produtos intermediários em CO2.

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Óxido de etileno

O óxido de etileno é um dos mais importantes derivados do eteno. Sua estrutura peculiar

torna-o numa das principais matérias-primas da indústria química e petroquímica.

O óxido de etileno é utilizado principalmente como matéria prima na produção de

etilenoglicóis, éteres glicólicos, etoxilados, acetatos de éteres e especialidades químicas.

Estes produtos, por sua vez, são utilizados como matérias primas para uma série de

aplicações, nos segmentos de alimentos, limpeza, agroquímicos, têxteis, catalisadores,

construção civil, cosméticos, couros, higiene pessoal, farmacêuticos, fluidos

automobilísticos, petróleo, tintas, resinas, e vernizes

É produzido pelo processo de oxidação direta do eteno por meio do ar, conforme a reação

C2H4 + 1/2O2 -> C2H4O

Simultaneamente, ocorre a reação completa do eteno a dióxido de carbono e água

C2H4 + 3O2 -> 2CO2 + 2H2O

Sendo, por tanto, essa emissão intrínsica ao processo de fabricação de óxido eteno.

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Emissão de GEE (CO2eq.) t/ano

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Qu

an

tid

ad

e e

mit

ida

CH4 processo N2O processo CO2 processo CO2 combustão

GWP (Global Warming Potencial)

1t. N2O = 310 t. CO2eq. ; 1t. CH4 = 21 t. CO2eq.

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Índices da Indústria Química

100

96

102 103

122 113124

9185

179173165

151147133131

122

-

20

40

60

80

100

120

140

160

180

200

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Índ

ice

20

00

= 1

00

Emissão de GEE CO2eq. Produção t/ano

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Índices de intensidade CO2 e GEE (CO2eq.)

84 7880 82

74 75 6965

7978 77

8374 75

51 48

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008

Índ

ice 2

000 =

100

CO2 emissão/produção

GEE CO2eq. emissão/produção

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Emissões GEE ano 2000 (CO2e.)

30%

9%

2% 1%

58%

Metano processo Oxido nitroso processo

Dióxido Carbono Processo CO2 Combustão

CO2 Eletricidade grid

Emissões GEE ano 2008 (CO2e.)

1%

14%4% 5%

76%

Metano processo Oxido nitroso processo

Dióxido Carbono Processo CO2 Combustão

CO2 Eletricidade grid

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Rhodia. “Redução de emissões de N2O na planta de ácido nítrico

Paulínia, SP.

Rhodia. “Redução de emissões de N2O, na planta de ácido

adípico em Paulínia,SP”.

Vale Fertilizantes. “Projeto de Abatimento de óxido nitroso na

PAN2, planta de ácido nítrico. Cubatão,SP”.

Vale Fertilizantes. “Projeto de Abatimento de óxido nitroso na

PAN4, planta de ácido nítrico.Cubatão,SP”.

Projetos MDL de redução de emissões nas

unidades de processo

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Troca de Matriz Energética - Gás Natural

• Investimento: 1.000.000 Euros

• Redução das emissões

– 80% Material Particulado (140 t/ano)

– 95% SOx (360 t/ano)

– 22% Dióxido de carbono

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Redução de Emissões Atmosféricas

Substituição de óleo combustível por gás natural nas caldeiras.

EMISSÃO DE SO2

2047

1564

1021

1053

754

858

699

23 1

67

47

293

57

17

23

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006T

ON

EL

AD

AS

LIMITE QUANTIDADE t/ano

• Aumento da eficiência na queima de combustíveis.

• Redução de material particulado e dióxido de enxofre

(SO2).

• Redução da emissão de gás efeito estufa CO2

• Investimento de 6.000.000 de dólares

EMISSÃO DE MATERIAL PARTICULADO - CALDEIRAS

400

202

142

114

70

67

12

13,2

5

15

9,3

2,2

8 21

12 14

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006

mg

/Nm

3

LIMITE QUANTIDADE

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Parâmetro Redução

Material Particulado 95,6 %

Emissão de CO2 20%

Emissão SOx 99,6 %

Caldeira à Gás

– Redução de Poluentes e GEE

– Mais estável

– Mais fácil de Operar (redução de riscos)

Substituição da Caldeira a Óleo por Caldeira a Gás

Resultados:

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Usina de Cogeração

Energia sustentável com bagaço de cana

• Investimento: R$ 20.000.000

• Redução das emissões de CO2. (aprox. 40.000 t/ano), projeto carbono neutro.

• Geração de 34.000 Mwh/ano de energia elétrica

(Projeto MDL- Mecanismo de Desenvolvimento Limpo -Protocolo de Kyoto)

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Projeto ANGELA – Redução da emissão de N2O

• Redução em 80% na emissão

de gás efeito estufa na unidade

de ácido adípico

• Investimento: R$ 30.000.000

(Projeto MDL- Mecanismo de Desenvolvimento Limpo -Protocolo de Kyoto)

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Programa de Controle e Redução

de Emissões Gasosas

Projeto CONCALD

• Substituição do Óleo Combustível queimado nas

caldeiras por Gás Natural

• Reduções: 96% Material Particulado, 22% CO2, 21% NOX

e 99% SOX

• Investimento: R$ 18.200.000

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Substituição do combustível óleo para gás natural(Projeto MDL- Mecanismo de Desenvolvimento Limpo -Protocolo de Kyoto)

As caldeiras para geração de vapor, e os fornos de pirólise, para fabricação doCloreto de Vinila, utilizavam óleo como combustível.

Foi realizada a conversão destes equipamentos, para a substituição do óleocombustível para gás natural.

Resultados- Redução de 99,9 % das emissões de SOx

- Redução 99,99 % das emissões de Material Particulado

- Redução de 25% das emissões de CO2 para a atmosfera

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- Bioetanol para produção de amônia

Vale Fertilizantes (originalmente Ultrafértil)1

- Bioetanol com combustível em forno de reforma na produção de amônia

Vale Fertilizantes (originalmente Ultrafértil)1

-Óleos vegetais para a produção de álcoois superiores e bioetanol para solventes e ETBE

Oxiteno; Rhodia; Braskem

- Bioetanol como matéria-prima para produção de etileno

Braskem/Dow2/Solvay2

- Biomassa com combustível, resíduos/madeira/bagaço de cana

White Martins;Angloamerican; Lanxess; Rhodia2

(1) Discontinuada

(2) Projetos

Uso de matérias-primas e combustíveis renováveis

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ABIQUIM - Posição da indústria química brasileira em relação à mudança climática.

http://abiquim.org.br/pdfs/mudança climática.pdf

CETESB - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental. São Paulo. “Inventário de Emissões

de Gases de Efeito Estufa na Indústria Química no Estado de São Paulo, 1990 a 2008”.

http://www.cetesb.sp.gov.br/userfiles/file/mudancasclimaticas/geesp/file/docs/consulta/relatori

os/quimica.pdf

MCT - Ministério da Ciência e Tecnologia – Brasil. “Segundo Inventário Brasileiro de Emissões e

Remoções Antrópicas de Gases de Efeito Estufa. Relatórios de Referência. Emissões de gases

de efeito estufa nos processos produtivos: Indústria Química”.

http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/330198.html

ABIQUIM. “Pacto Nacional da Indústria Química”.(2010).

http://www.abiquim.org.br/pacto/Pacto_Nacional_Ingles.pdf

Ultrafértil. SEDET. Setor de Desenvolvimento Tecnológico. “Relatório Preliminar sobre o

processamento de Álcool Etílico como matéria prima para a produção de Amômia Anidra”.

Cubatão. São Paulo. (1980).

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Solvay Indupa do Brasil. “Projeto de Substituição de Óleo Combustível por Gás Natural”.

http://www.mct.gov.br/upd_blob/0018/18317.pdf

Rhodia. “Redução de emissões de N2O em Paulínia,SP”.

http://www.mct.gov.br/upd_blob/0018/18104.pdf

Vale Fertilizantes. “Projeto de Abatimento de óxido nitroso na PAN2 Cubatão”.

http://www.mct.gov.br/upd_blob/0023/23455.pdf

Vale Fertilizantes. “Projeto de Abatimento de óxido nitroso na PAN4 Cubatão”.

http://www.mct.gov.br/upd_blob/0024/24849.pdf

Fanti, O, Alcantara, J., Paiva. C, Furtado J,. Patente “Processo de Auto-hidrogenação”.

INPI–Instituto Nacional da Propriedade Industrial. PI840305. Brasil

Barrocas,H. & Lacerda, A. Patent “Process for the Production of Ethylene from Ethyl Acohol”.

WIPO, Internacional Bureau. C07C 1/24 ed. Brazil.

Fanti, O.D., Paiva,C.R. “Hydrogen and ammonia from refinery off-gas”. British Sulfur. Nitrogen

nº170, November-December (1987) 31-34

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