i seminÁrio de estatÍstica e anÁlise criminal do …

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1 I SEMINÁRIO DE ESTATÍSTICA E ANÁLISE CRIMINAL DO NORDESTE RECIFE 19-20 ABR/2012 ... se alguém administrar, administre segundo o poder que Deus dá.” (I Pedro 4, 1)

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1

I SEMINÁRIO DE ESTATÍSTICA E

ANÁLISE CRIMINAL DO NORDESTE

RECIFE – 19-20 ABR/2012

“... se alguém administrar,

administre

segundo o poder que Deus dá.”

(I Pedro 4, 1)

2

I SEMINÁRIO DE ESTATÍSTICA E

ANÁLISE CRIMINAL DO NORDESTE

RECIFE – 19-20 ABR/2012

“Segurança Pública: Análise

Criminal como estratégia de

transformação da Organização

Policial”

Ten. Cel. QOPM Marcos Antonio Wosny Borba

[email protected]

[email protected]

3

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO

2. CONCEITOS

• ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

3. ANÁLISE CRIMINAL

1. TEORIAS CRIMINAIS

2. EXEMPLOS PRÁTICOS

3. DIFICULDADES

4. OPORTUNIDADES

4. CONCLUSÃO

4

1. INTRODUÇÃO

5

O PROBLEMA

• Violência é um fenômeno em crescimento no mundo.

• O Brasil tem sido um dos destaques negativos neste quadro.

• Com 3% da população do planeta,o Brasil é responsável por 12% dos homicídios do mundo, e ocupa o "lastimável" primeiro lugar mundial, em números absolutos, levando-se em conta os dados de homicídios de 2009 (BRASIL, 2012).

6

O PROBLEMA

• Observa-se que o cenário em constante movimento exige que os métodos e processos antigos devam ser adaptados permitindo adequações para a solução/minimização do problema.

7

Do exposto, tem-se o seguinte

questionamento: “COMO A

ANÁLISE CRIMINAL PODE

INTERAGIR NA MELHORIA DA

SEGURANÇA PÚBLICA?”

QUESTÃO

DESAFIOS

“Nas organizações de

segurança pública, há a falta

de cultura e condições

organizacionais no uso da

Análise Criminal, em todos os

seus níveis.”

9

–As políticas de segurança pública são tradicionalmente caracterizadas em uma perspectiva de trabalho pontual e de horizontes de curto prazo.

–Os princípios básicos de gestão são ações estranhas ou pouco costumeiras nesse universo.

–O conceito de racionalização não é marca das políticas públicas nesse campo (BORBA, 2010).

CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES

DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL

10

• É caracterizado pela busca constante de mais recursos para serem empregados utilizando-se dos mesmos métodos e processos, o que para efeito de monitoramento torna difícil avaliar a efetividade da gestão pública.

CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES

DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL

11

• Beato (1999, p. 2) acredita que:

[...] gerenciamento das atividades policiais, na introdução de inovações tecnológicas, nos mecanismos decisórios e de planejamento, nas estratégias em se encarar o problema da criminalidade e violência nos grandes centros urbanos, além de uma modificação na relação das organizações policiais com as outras agências do governo, podem vir a causar mudanças profundas tanto do ponto de vista do relacionamento da organização policial com o público em uma sociedade democrática, bem como na eficiência no controle da criminalidade urbana violenta.

(grifo nosso)

CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES

DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL

12

• As organizações policiais não

possuem a tradição de

exercitar a gestão integrada,

ou seja, cada uma realiza o

seu processo de gestão, sem

se preocupar com as demais

organizações.

CARACTERÍSTICAS DAS ORGANIZAÇÕES

DE SEGURANÇA PÚBLICA NO BRASIL

13

• A polícia moderna é uma invenção

recente das sociedades do

ocidente. Tais polícias foram

criadas a partir da insatisfação

popular, em virtude dos métodos

utilizados por elas na resolução de

problemas e conflitos. (Sir Robert Peel, 1829). Viva Rio (2006).

GESTÃO DE POLÍCIA

14

2. CONCEITOS

15

• O verbete “gestão” é muito

utilizado, dentro da área da

administração, com o

significado dos verbetes

“administração, direção”, o que

é adequado, segundo o

Dicionário Michaelis

(MICHAELIS, 2002, p. 375).

2.1. ORGANIZAÇÃO - GESTÃO

16

Baseado em processos integrados, com entradas, saída, atividades, recursos, interfaces e indicadores de desempenho claramente definidos, comunicados e gerenciados.

Fonte: CCMI -Capability Maturity Model Integrated(Modelo de Maturidade e Capacidade de Processos Integrados), 2007.

Modelo Lógico de Gestão -

Conceito -

17

•Idade Média – Surge o Estado Moderno

Fonte: Osborne e Gaebler (1995).

Patrimonialismo

Burocracia Gerencialismo

MODELOS DE ORGANIZAÇÕES

Início do Século XX

Pós II Guerra Mundial - Década de 70

EVOLUÇÃO DOS MODELOS ORGANIZACIONAIS

18 Fonte: MOREIRA apud BRASIL (2007b, p. 123)

Combate

Profissional do

Crime (1950 - )

Policiamento

Estratégico (década de

1960 e 70)

Policiamento

Orientado

Para o

Problema (1970 - )

Polícia

Comunitária (1980 - )

2010

1980

1970

1960

1950

Polícia

Moderna

1829

GESTÃO DE POLÍCIA

19

ADMINISTRAÇÃO

TRADICIONAL

ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

Foco nos

procedimentos

Foco nos resultados

(“Polícia Orientada por Resultados”)

Aferição casuística do

desempenho

Aferição rígida do desempenho

(Indicadores de desempenho)

Extrema centralização

e hierarquização

Descentralização

(Subunidades como universo de

análises)

Predominância

interesse Estado

Predominância interesse cidadãos

(Busca resultados socialmente relevantes)

(*) Inspirado em SOUZA, De Exército Estadual a Polícia de Resultados: Crise e mudança de paradigmas na produção

doutrinária de filosofias orientadas para atividades de polícia ostensiva da PMMG, p. 45.

CONTROLE CIENTÍFICO

Administração Pública tradicional x Administração Pública Gerencial *

20

ADMINISTRAÇÃO

TRADICIONAL

ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

Foco nos

procedimentos

Foco nos resultados

(“Polícia Orientada por Resultados”)

Aferição casuística do

desempenho

Aferição rígida do desempenho

(Indicadores de desempenho)

Extrema centralização

e hierarquização

Descentralização

(Subunidades como universo de

análises)

Predominância

interesse Estado

Predominância interesse cidadãos

(Busca resultados socialmente relevantes)

(*) Inspirado em SOUZA, De Exército Estadual a Polícia de Resultados: Crise e mudança de paradigmas na produção

doutrinária de filosofias orientadas para atividades de polícia ostensiva da PMMG, p. 45.

CONTROLE CIENTÍFICO

Administração Pública tradicional x Administração Pública Gerencial *

21

A palavra análise é definida

como a separação de um

todo nas partes que o

constituem, para que a

investigação e interpretação

de seu conteúdo possam ser

realizadas. (ANDREWS, PETERSON, 1990).

3. ANÁLISE CRIMINAL

22

Peterson (1994) ressalta que a

análise criminal é a aplicação de

métodos e seus resultados no

campo da justiça criminal, onde

suas conclusões são geralmente

utilizadas para sustentar

decisões tomadas por oficiais

de polícia diariamente.

3. ANÁLISE CRIMINAL

23

–auxiliar o esforço realizado

pela corporação na captura

de criminosos e prevenção

criminal.

–auxiliar na avaliação dos

processos organizacionais. (SAMPSON, SCOTT, 2000)

3. ANÁLISE CRIMINAL - OBJETIVOS

24

Segundo Harries (1999), a

análise criminal aborda os

dados de duas maneiras:

quantitativa e qualitativa.

3. ANÁLISE CRIMINAL - ABORDAGEM

25

Estudos qualitativos e quantitativos de

crimes, bem como informações de

corporações policiais, combinados

com fatores sociodemográficos e

espaciais são usados pelos oficiais

de polícia na captura de criminosos,

prevenção de crimes, redução da

desordem e avaliação de

procedimentos organizacionais.

(Peterson, 1994)

3. ANÁLISE CRIMINAL

26

Magalhães (2007) apresenta as três

grandes vertentes da análise

criminal:

– (1) Análise Criminal Estratégica -

ACE,

– (2) Análise Criminal Tática - ACT e

– (3) Análise Criminal Administrativa

- ACA.

Análise Criminal -Tipologia

27

– Visa a realização de estudos

dos fenômenos e suas

influências no longo prazo.

– Objetivo: trabalhar na

identificação das tendências

da criminalidade.

Análise Criminal Estratégica - ACE

28

– Visa a realização de estudo

dos fenômenos e suas

influências no médio prazo.

– Objetivo: trabalhar na

identificação de padrões das

atividades criminais

Análise Criminal Tática - ACT

29

– Visa a produção do

conhecimento voltada para o

público alvo.

– Objetivo: é trabalhar as

estatísticas criminais de forma

descritiva.

Análise Criminal Administrativa - ACA

30

3.1 TEORIAS CRIMINAIS

DIFERENTES ABORDAGENS – GRUPOS:

31

DIAGRAMA DE CAUSA E EFEITO (ISHIKAWA) DO CRIME DE HOMICÍDIO,

SEGUNDO AS DETERMINANTES CRIMINAIS (TEORIAS CRIMINAIS)

HOMICÍDIO

Desorganização

Social

Escolha

Racional

Anomia Ecológico

Status

socioeconômico

Aprendizado

Social

Controle

Social

Autocontrole Interacional

Estrutural

InstitucionalAs mesmas da

teoria do

Controle

Social

Adol. Sem superv.

Redes de

amizade local

Heterogeneidade

étnica

Interpessoal

Individual

As mesmas da

teoria do

Aprendizado

Social

Oportunidades

bloqueadas

Privação

Relativa

Diferença de

aspirações

Individuais e

os meios

disponíveis

Falta de

Autocontrole

(mecanismo

psicológico)

Grau de superv.

familiar

Contato

Com técnicas

criminosas

Percepção sobre

outros envolvidos

com problemas

de delinqüência

Amigos c/

problemas

com a polícia

Envolvimento

Do cidadão no

Sistema social

Amigos delinqüentes

Concordância com

Os valores e normas vigentes

Ligação filialMobilidade

residencial

Desagregação

familiar

desemprego

Mais de um

Morador por

cômodoUrbanização

Grau de coesão

Gp. amizades Jovens

morando

com os pais

Salários

Adensamento

Populacional

Renda familiar

per capita

Desigualdade de

renda

Acesso programas

de bem-estar social

Eficiência da polícia

Magnitude das

punições

Inércia

criminal

Aprendizado

social

educação

Crenças desviantes

Todas as variáveis

das diversas teorias

criminais

Efeito Causas – Teorias Explicativas

CRIME

32

ATORES E RESPONSABILIDADES

PREVENÇÃO

CAUSAS DA CRIMINALIDADE/

(Determinantes)

TEORIAS CRIMINAIS

CRIME

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO – GLOBAL (SOCIEDADE)

ESTRATÉGIAS DE AÇÃO – PONTUAL (POLÍCIA)

AN

ÁL

ISE

CR

IMIN

AL

3.1 TEORIAS CRIMINAIS METODOLOGIA

33

1. CARTOGRAFIA

- Mapa Básico -

(1. Cartografia +

Ocorrências

Policiais, etc) =

2. ANÁLISE

CRIMINAL

ANÁLISE CRIMINAL E USO DE MAPAS DIGITAIS

34

– Ocorrências policiais x Vias Públicas

– Homicídio x Plano de Metas

– Homicídios x Áreas de Ocupação Irregular

– Homicídios x Bares/similares

– Homicídios x Drogas

– Ocorrências e Setores Censitários

– Ocorrências x Outras Variáveis

– Análise Criminal e Planejamento Operacional

3.2 ANÁLISE CRIMINAL –

EXEMPLOS E CORRELAÇÕES

35

Curitiba

Maringá

Londrina

Ponta Grossa

Foz do Iguaçu

FONTES: Polícia Civil; Polícia Militar

Até 100 metros (%)

Até 200 metros (%)

Municípios Até 300 metros (%)

CONCENTRAÇÃO DE OCORRÊNCIAS NOS PRINCIPAIS EIXOS VIÁRIOS

DOS MUNICÍPIOS SELECIONADOS

39,80

49,20

49,34

39,24

50,89

65,40

64,70

70,23

57,38

67,48

74,50

74,43

83,38

66,38

80,10

JULHO - 2003

RELAÇÃO ESPACIAL – OCORRÊNCIAS

POLICIAIS X VIAS PRINCIPAIS

36

CURITIBA - JULHO - 2003 ANÁLISE QUANTITATIVA

ANÁLISE DOS RESULTADOS

Concentração de ocorrências até 300 m das avenidas 75% do total de ocorrências

Ocorrências Policiais

Avenidas e 29 ruas principais

Eixos Viários

Divisa de Bairros

até 100 m = 39,80 %

até 200 m = 65,40 %

até 300 m = 74,50 %

CONCENTRAÇÃO DE OCORRÊNCIAS POLICIAIS

RELATIVAS AOS NOVE GRUPOS DE NATUREZAS

SELECIONADAS REGISTRADAS PELA

POLÍCIA MILITAR E POLÍCIA CIVIL,

NAS PRINCIPAIS VIAS

S E G U N D A F A S E - S E P L

37

MAPA DE PONTOS QUENTES E

VARIAÇÃO PERCENTUAL DE

HOMICÍDIOS EM CURITIBA

JAN-AGO – 2010/2011

POLÍTICA DE MONITORAMENTO

DO HOMICÍDIO SEGUNDO

METAS – 2011

38

CORRELAÇÃO ESPACIAL ENTRE HOMICÍDIOS E ÁREAS

DE OCUPAÇÃO IRREGULAR NO MUNICÍPIO DE CURITIBA

- 2007

39

% dentro da

área

% fora da

áreaÁrea (m2) % Quantidade %

ATÉ 300 MTRS 56,48 43,52 150.859.937 34,80 576.374 36,40%

ATÉ 200 MTRS 46,56 53,44 85.395.216 19,70 - -

ATÉ 100 MTRS 32,82 67,18 42.816.999 9,88 - -

Total Curitiba 1.585.148 100,00%

Fonte: BOU 2 - SESP

Nota:

Área² - Total de Curitiba = 433.556.230 m2

Homicídios População (Censo 2000)DISTÂNCIAS DAS

ÁREAS DE

HABITAÇÃO

IRREGULAR

ÁREA²

HOMICÍDIOS EM CURITIBA

COMPARADOS COM ÁREA DE

OCUPAÇÃO IRREGULAR - 2007

Dados de homicídio de 01 de janeiro até 21 de outubro de 2007.

40

ÁREAS DE HABITAÇÕES IRREGULARES EM CURITIBA

ÁREAS DE OCUPAÇÃO IRREGULAR

LEGENDA

41

Curitiba -Homicídios ao

Entorno de

Regiões de Habitação Irregular

(300m) - 2007

56% dos Homicídios ocorreram em até 300 metros das

áreas de ocupação irregular

42

CORRELAÇÃO ESPACIAL ENTRE HOMICÍDIOS

CONFRONTADOS COM BARES E SIMILARES NO

MUNICÍPIO DE CURITIBA

43

Mapas de Curitiba

Contendo:

-> Favelas

-> Favelas e buffer de homicídio doloso;

-> buffer de homicídio doloso.

37% dos Homicídios ocorreram em até 300 metros de

Bares e Similares

com histórico criminal recente

44

CORRELAÇÃO ESPACIAL DOS CRIMES DE HOMICÍDIO E RELATIVO A TÓXICO NO

MUNICÍPIO DE CURITIBA - 2007

45

Mapas de Curitiba

Contendo:

-> Favelas

-> Favelas e buffer de homicídio doloso;

-> buffer de homicídio doloso.

36,73 % das

Ocorrências Relativas a homicídio

ocorrem em até 100

metros das de Tóxico

46

CORRELAÇÃO ESPACIAL DOS CRIMES DE LESÃO CORPORAL E

RELATIVO A TÓXICO NO MUNICÍPIO DE CURITIBA -

2007

47

Mapas de Curitiba

Contendo:

-> Favelas

-> Favelas e buffer de homicídio doloso;

-> buffer de homicídio doloso.

59,5 % das Ocorrências Relativas a

Toxico ocorrem em

até 100 metros das de Lesão Corporal

48

OCORRÊNCIAS CRIMINAIS NO BAIRRO CENTRO DE

CURITIBA, SEGUNDO 9 GRUPOS DE NATUREZAS – OUT/06

49

ROUBOS NO CENTRO DE CURITIBA, SEGUNDO SETORES CENSITÁRIOS - 2005

50

ROUBOS NO CENTRO DE CURITIBA – 2005

51

ROUBOS NO CENTRO DE CURITIBA, SEGUNDO SETORES CENSITÁRIOS - 2005

52

HOMICÍDIOS DOLOSOS

SEGUNDO OS BAIRROS DE

FOZ DO IGUAÇU -

2007

EXEMPLO -

BAIRRO

53

CURITIBA SEGUNDO OS SETORES CENSITÁRIOS

SEGMENTADOS POR MULTIPLAS VARIÁVEIS - 2006

SEGMENTAÇÃO

SOCIAL SEGMENTAÇÃO

CRIMINAL

SEGMENTAÇÃO POR

EQUIPAMENTOS

PÚBLICOS

54

CURITIBA SEGUNDO OS SETORES CENSITÁRIOS

SEGMENTADOS POR MULTIPLAS VARIÁVEIS - 2010

TOTAL DE

OCORRÊNCIAS CRIMES PATRIMONIAIS

CRIMES CONTRA A

PESSOA

55

CURITIBA SEGUNDO OS SETORES CENSITÁRIOS

SEGMENTADOS POR MULTIPLAS VARIÁVEIS - 2010

RESULTADOS – ANÁLISE DE CORRELAÇÃO

· CORRELAÇÃO 1 –

Total de Ocorrências Criminais x Crime Patrimoniais:

0,850

· Correlação 2 –

Total de Ocorrências Criminais x Crime Contra a Pessoa:

0,963

· Correlação 3 –

Crimes Patrimoniais x Crime Contra a Pessoa: 0,740

56

ANÁLISE CRIMINAL E PLANEJAMENTO

POLICIAL

57

DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL -

DIFUSO

58

DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL -

FOCADO

59

DISTRIBUIÇÃO TEMPORAL -

AGUDO

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

00:01 -

02:00h

02:01 -

04:00h

04:01 -

06:00h

06:01 -

08:00h

08:01 -

10:00h

10:01 -

12:00h

12:01 -

14:00h

14:01 -

16:00h

16:01 -

18:00h

18:01 -

20:00h

20:01 -

22:00h

22:01 -

24:00h

60

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL -

DISPERSO

61

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL -

CLUSTERIZADO

62

DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL –

PONTO QUENTE – (Hotpoint)

63

64

– Visão insuficiente na maioria das

organizações policiais de que a análise

criminal é uma ferramenta adequada ao

apoio à atividade policial.

– Falta de profissionais qualificados para

a área de análise criminal.

– Falta de política de retenção de valores.

– Falta de infraestrutura (tecnologia e

bases de dados).

3.3 ANÁLISE CRIMINAL –

PRINCIPAIS DIFICULDADES

65

3.4 ANÁLISE CRIMINAL -

OPORTUNIDADES

66

COPA 2014 – Oportunidade de

Mudança - Análise Criminal

MJ/SENASP – 2010

Grupo de Trabalho Copa 2014 –

Centros de Comando e Controle

Subgrupos:

– Operacional

– Inteligência

– Tecnologia

67

COPA 2014 – Oportunidade de

Mudança - Análise Criminal

68

COPA 2014 – Oportunidade de

Mudança - Análise Criminal

69

•Cadastro de estrangeiros residentes ou em trânsito no Brasil

•Cadastro nacional e internacional de torcedores filiados a torcidas organizadas

•Bancos de dados de fotografias criminais, facções organizadas e quadrilhas

•Bancos de dados de pessoas, armas e veículos

•Bancos de dados da rede hoteleira

Exemplo de Requisitos para os

CCCI (Centro de Comando e Controle Integrado):

70

• a Análise Criminal é um instrumento adequado e sofisticado para o apoio das atividades meio e fim das organizações policiais.

• Há a necessidade das organizações adotarem conceitos modernos de administração visando aproximar-se do modelo de gestão gerencial e implantando as políticas de policiamento comunitário e orientado a resultados, que estão sintonizados com a análise criminal.

4. CONCLUSÃO E AVANÇOS

71

• Observa-se a necessidade da criação de uma política pública específica para a área de Análise Criminal no Brasil.

• Necessidade de criação de um quadro (a ser definido forma de ingresso e permanência) de analistas criminais distribuídos dentro da estrutura organizacional, envolvendo todos os níveis.

4. CONCLUSÃO E AVANÇOS

Fonte: [CHIAVENATO, I. SAPIRO, A.].

PROPOSTA Alinhamento da Análise Criminal com o

Negócio da Organização e a Tecnologia da Informação

Objetivos COPA-2014 (Oportunidade de mudança)

Objetivos de Governo

73

Análise Criminal E CADEIA DE

VALOR INSTITUCIONAL

ANÁLISE CRIMINAL

74

REFERÊNCIAS

• BEATO, Cláudio Chaves. Polícia e Sociedade Democrática: Ação e Estratégia e Gerenciamento. Disponível em: <http://www.forumseguranca.org.br/ download_documento_documentos/1198699676_cbartigo_iser_acao_e_estrategia.doc>. Acesso em 10 set. 2009.

• BORBA, Marcos Antonio Wosny. Segurança Pública: análise crítica do modelo de gestão do Paraná. 2010. Tese (Doutorado em Segurança Pública).- Curso Superior de Polícia, Academia Policial Militar do Guatupê, São José dos Pinhais.

• BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em 05 de outubro de 1988. Brasília: Secretaria Especial de Editoração e Publicações do Senado Federal, 2007.

• _______.http://www.senado.gov.br/senado/presidencia/detalha_noticia.asp?data=07/03/2012&codigo=107334&tipo=12, acessado em 10 de abril de 2012.

• SILVA, Jorge da. Segurança Pública e Polícia – Criminologia Crítica Aplicada. Rio de Janeiro: Editora Forense, 2003.

• SOUZA, Renato Vieira de. Policiamento ORIENTADO PARA RESULTADOS: Cenário, instrumentalidade, avanços e perspectivas - Estudo de Caso de BELO HORIZONTE. ECCA: Brasília, 2009.

75