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Sabto ado 19 Agosto*<^$é\í& __¦_¦«.'"''' •"¦-/!**?**_¦¦ //.^wÊÈ ^Rio.'."' dè; ;^à__tè^Ò': í_,«?.áT^'aa***_*g_MBaKjg^^ CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA CORTE E _ãCT-t__:ÓT Por seis mezes Poi. tues mezes.' 2ÓS.000 10.000 58000 ssÉJeíi Publica-se todo* oa dias ¦-- •***-3-í>'tó.:¦': A i >-¦;* -tf-fS*.*. *á3- _ .:*-;-,- •' iiii-iiniiim-iiii _¦¦ __z5-_-gs__----M-a£g3-i_;eg353Bsrr.:E^^_________! -a_.il no 3_°-—2Sr»*-íSfâí2f-a* ' ¦••¦• ,-',,,' ¦¦-"¦¦¦•¦"¦:•¦/¦¦ ¦¦¦-:/.-¦. - -^-;t-/ •:: ¦.. ;;?..-?• -t ''¦^¦¦/¦''¦¦i.A-^ .-" ¦ __Mg™gggg^g i iiii*.iiii-_-_-——aiM_j___*«_'__-___—___—___—__,"t """ -t -r-ML-.'-. ¦ . -. ¦ •'-*---.¦' ' , ' •. ¦ ~ ''¦"'¦' ¦'••¦f.-:' . T ...... .: -• -¦.•.;,¦-:..-...-%- -T" ¦_rf-*___3*?S?3_í_r^_- t -. ¦ -. æ..'..¦'.'-*-""'.:"•.í dONDTÇÕES DA ASSIGNATURA -. PROVINCTA..¦//¦! I-Ili6if^'; *' ¦"'• íff^PoR A.TÍNO. PoU SEIS MEZES. . Por; tres mezes . 24.000 Útfoòó ' _N_____NH-3£.I_&--. •'¦ «SOO'0 Ps originaes nãõ publicado» nSo sor?»;: r_t-iitu.i'J.;>- .«*¦"¦"¦*•_ ¦• ^ ¦ tfifier —_ "•. ..-.v» . -'•; .i-íi.V-.¦:•;'-•¦'"¦_ ¦¦ ¦"" ji^ys ¦ -... ¦• ¦- ;«. ¦ ¦*. --- -, -. •'.^*"_E_í_ri'>--"': :T~.*]••«¦-.- -- .<--.«.•*¦---.«-_.¦>_ rM.-*_.*.*•,¦¦-¦Vi»'-1-*^^^ 'Tt'"'. -..,-. :AA 'i^/y^y. y.:.y ¦ . ..:,- . .,-;:t rsjaa-__&ia*-B-.L!--.ii_^- 4J:to_}0 é propriedade ãe uma associação anonjma. COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS-POLÍTICOS. Of_GÍnas;-.é Rôdacção-r-Ruados Ouriyes -n. 51. ^»^*ii ii___¦_¦__¦__¦¦___¦-_---»¦ iiimiwi ¦•-.-w'^_^.l-'rl™'w*«1*^'*I^'^^.w,ww^^ Eiavaç íBsassagE-____E3S^Bas5-gg-i--^^_^________g____! -••vL^-_^-----zs^a-------------ssâSi_-____^^ -FLE iBAHA^ AGENCIA HAVAS Ssníc., _S .Se /_gO-áo Mercado de c.fé firme. Prec.-* do cafó .uperior, 5P0O a 50400 por 10 kilQgrammaa. Entradas do interior 2,100 saccas. Venderam-se hoje 620 dit.s. ¦¦¦¦» ¦ "i in imiiiii|ijr,y^iyf^ff_w__________i^__-_M-------_^w- ©p£_*àçô©s _ia ?3©_€'*s Hio. 18 de Agosto Durante a hora official daBilsa venda- ram-se : ^ S Apólices geraes da 6 °Tc D 100 letras liypot.Hanco do Brazil a. 2: OOO.1! de ouro nacional D I:017fl000 80 1.2 "i» 6 1/2 •!. Na hora oficial da Bolsa offerecau-se o seguinte: Vendeã. 98730 1:0133 r _* MÈTÍ_J-: Pryheranos Ouro nacional Fct-tdos : Apólices Reraes de fi % » Emp. Nae _ provinciaes Letras: Hyp. do Banco Predial 63 112% , AgçSkb: Banco do Brazil » Rural » Commercio Seguro Confiança. ... Fidelidade » Previdente d Intearidade.... » Garantia d Argos Comp. Loterica Doca» Pfdro II Industrial Fluminense Carris _. Christovão.. Locomotora.. __ Carris Maranhão Est. fer. Leopold.. Manufactora Comercio e Lavoura. ». de café.... Macahé e Campos... Transatlant^a Popular Fluminense. Comprad. fl«V00 61.2<>r. IrOl/SOOO 1:070S009 03 li2 «/o 2038000 508000 188000 223000 73000 403000 105)5000 8008000 40SÜ0O 20:i8000 1O5S0ÜO 408000 1418000 40S0O0 608000 68S000 508000 abjjooo 130SOOO 67'»lo 2201500 201S0S0 Í7.ÕÕÓ 218000 68300 íóõgóòó 358ÓÕÔ 408000 5-fl0OO 195SO0O 1028000 F t—;«**"¦?—' Dur.-nte essa hora foram offerecidns apo- lice3 geraes do 6 ./' a 1 0203 e l:018jj. Os compradores pagavam 1:016|{ e 1:017$, a dinheiro. Os soberanos foram offarrcidos r. 9j?730 a dinbeiro, 9$730, 9$740 e ,9$750 para o fim do mez. Hou^e compradores a 9$700 a di- nheiro, 9g710 e 9g720 para o fim do mez. Foram off-*recidos dous lotes de 5.000 cada •um a 9g600 o 9^580, para sersm entregues á vontade do vendedor da 1 a 31 de Outu- bro. Para um de.<*es lotei houye compra- dor a 9g420. Foi offorecido um lote regalar de ouro nacional para 8 de Setembro a 6 1/2 ./o de prêmio. Em acções para o Banco do Brazil houve co_apradorea a220|500 a dinheiro e 221g000 para o fim do mez. Foram offerecidos dous lotís das do Banco Industrial e Mercantil a lõ3g e 150$. Houve comprador a 148$ para o fim do moz á vontado. * Um corretor propôz vender 100 .cções da «strada de ferro .orocabana a 120j?000 para 31 de Março, pagando o comprador adiantada o j^o de 7 °[o. FORA ->_• BOLSA _íí.da constou no mercado do cambio. Realiz-iram-sa os 8(*guiats. fretamentos: nm navio para os Portos do Norte e Cf nai á ordem, algodão 48/9 ; um dito para For- t)sdo Norte e Ca*__l á ordem, asaucar 45/,* nm dito para Pernambuco e Hampton Koads á ordem, assucar, 27/6. Todos com h'j, de capa. JForam insignificantes as vendas de caféa _MMM_KM*-> •**v / I A luáa e.e.topal nas doas -_H_-èP_C&8 começou e irá até Novembro a grande agitacSo pacifica, que nos Eatados Unidos precede a eleição dos eleitores especiaes que tem de votar para presidente e vice- presidente da Republic-* Norte-Americ.na. Não quer isso dizer que haj**. recaio da lu- _as* materiaes ou ds perturbação na ordem publica dcquelle paiz de progresso e des- envolvimento, onde a vonta.de popular se faz sentir, e conhece-neem nome de qu« idéas aspira um partido ás p-siç.ss offi- cíaes, sabendo re?iguar se á derrot., yen* e_p!icil-a pelos mil subterfúgios e subti- lezas tão communB aos partidos vencidoSi noa paizes, da mesma raça que a nossa. Se ha paiz .no mundo onde a intervenção 1 official ern questões eleitoraess9ja comple- tamente desconhecida é naquella terra de trabalho e democracia, onda não pdde sar eleitor parao prirnoiro corgo publico, ci- dadão algum investido de posição cüciál seja ou não remunerado pelo theiouro feda- ral. E* talvez essa razão a mais poderosa de todas que contribuem para a escolha acer- tada que sempre faz o povo americano da pe.ao_ que tem de exercer o primeiro lugar na hieíarahia administrativa de seu paiz. Correriam bem provavelmente as couaas em mentido differente, se pudesse ser eleito para cargoB de eseolha popular, o cidadão que na véspera tivesse aido nomea- do para emprego policial, e se aproveitas- se da posição para amedrontar o operário votante ou violasse a l«*i, conesdondo favo- rss a individuos comprehendidos nas dia- posições do código criminal, mas que con- tando com a impunidade continuem a per- turbar o soeego geral e a amançar a tr.in- quillídàáe das famílias. Comprehendeu o legislador americano desde o primeiro dia, a necessidade ira- prescindivel de tirar aa governo todoa os meios de acção capazes da dar ganho de causa a um partido, e o rasul&ado é que senão ouv3 lano dia immediato aquelle em que se proclama o resultado da urna, eess3 mil queixas e aceusações, ora verda- deiras ora pueris, tão coramuea e frequsn- tea na França bonapartisia, òrleanía'<a ou republicana, na Hespanha sob todos 03 re- gimens e no Brazil desde a eleição da pri- meira assamblé., que ssguio-se á Consti- tuinte. Antes da eleição agita-se a opinião, não se pedindoao governo que se abstenha de intervir fazendo taes ou taes mudanças no funccionaliamo d.e sua nomeação ou dando esta ou aquella interpretação a dis- po.ições claraa e explicitas das leis,i_ia'* se rgita em outro campo, na imprensa, nos mtetizgs, por todos os maios de propa- ganda se diz qur.es aa idéas pratic-is qus se obriga um psrtido a realisar, Ke fõr seu o triumpho e de que modo se ha de executa? as medidas mais necessárias ao desenvol- virnento de certos ramos da grande arvore do progresso soeial e do bera estar da humanidade. A propaganda pacifica, a discussão clara e franca do que sequer, conquiaia adaptes ou perde amigos, mas ao dia do com- bate o cidadão que deposita o seu voto na urna, sabe quo o nome alli esoripto repre- senta o de um patriota de idéas fixns e princípios definidos e não de algum desço nhecido sem valor no paiz, que na po.ição onde é ccllccado fazer o inverso do que reclama a opinião. Não se naquella grande terra aberSa á tod?.s as aptidões e que oflf.rece o mais va.to e fértil campo á humana acfcividade, o triste espectaculo qua sa prr-sencaia em pHiz muito nosso conh.cido,negando-se ao cidadão o direito de voto quando pre?nche elle todas as exigências legass, e indo quasi se-npre a mais insignificante discus- í-ão até os meios pbysicos a algumas vezes ao derramamento de sangue, Bem proveito de espécie qualquer á idéa ou á victoria partido. A grande differença do qu3 se pissa nos Estadoa-Unido-J e no paiz a que nos refo- rimos, é que todos sab^m lar e effec- tivamente lôm livros e jor nae., conhecem a constituição, sabem os seus direitos e de- vires; e ha uma população da qu .1 80'/. é semi-barbara,'não vai a escola, mas áe barrac-F-s e c„.as de jogo, tem horror aos livros e não quer aprender cousa alguma, tem mado do eubdslegado, do iuspestor de quarteirão, do gu .rda-fiscal a entende que tudo se re-olve, ou com a n?vaiha ou eom o cacete. Parta dos 20 % rastantas sabe ler, mas não lê, percorro uma ou outra noticia fugitiva ou algum romace immoral,„u aore" cia a di-eussão diffamatoria, é empregado publico ou pretendente sel-o, elogia o go- verno que o f az pensionista do thosouro ou ha de fazel-o, ou .ggrid. ao que tem outros preferidos,e o resultado é que cainar;*. da de putc„dos,as..r_tbióas proviueiacsmunicipa- hdades, contam apenas ruui limitado nu- jueio de pessoas capases de realisar qual- qu.ir medida útil. pois a maioria c $ mesma de todos os tempea nas corporações elec- tivas desse paiz. Não é is3o;.o qua auc.ede na Bepublica Norte Americana. ão «Sos eagO-Êíss A illustrada redacção da Provincia ãe S. Paulo transcrevendo n.s columna. do soa excellente jornal o artigo que ha ^èmpos publicou, a Reforma sobre os ca- poeiras, considerados como instrumentos políticos, precedeu esse artigo das seguiu- fess sensatas considerações. uma vez dissemos aqui que a influen- cia do capanga na capital do Império é a prova da brutalidade dos costumes de uma sociedade que d6ve offerecer o _xe_"!- pio da brsndura em sua. lutas políticas : e uessft occasião apresentámos áo exame de noesra leitores o judicioao artigo que a tal respeito o Globí estampou em suas eo- lumnas editoriass. O contemporâneo ahi descreveu com verdade o capanga cortesão, e peior de todo., porque mata por divertimento ,* o papel qua eile representa na sociedade fiumin.nge, e a influencia tristis-im**. a vergonhosa qus exsrce em muitos actos da viá. publice naquella grande cidade. A penna qua reproduzia tão fielmente um do. quadros mais torpes do vivar scci"l na capital do Império americano, não fora movida por despoito, não procurara causar impressão convencionada o a propósito ; obsdscera ao impulso do patrioti___o; tor- nára-ss o instrumento vibrado pela indisr- nação para gravar em muitas mascaras de tartufo. o siçnal da reprovação da psrte da mai3 importante cidade da America do Sul. As palavras do eloqüente publicista pa- recersm a muita genta impregnadas d;r cx-geraçõss; algumas folhas op.imisías estranharam as cores carregadas do qua- dro de ai feio, e entre a Reforma e o Diário do Rio áe Janeiro travou-se polomi- ca para liquidar-sa de quem era a culpa da existência dos capoeiras no meio de um. sociedade culta. Pois bem; são pa-.arlos poucos mezas e os tass capanga, aurgeoa na scena politis *: cs desordeiros de profiss.o, os assassinos por arte, os malvados por divertimento fi- guram em publico como auxiliares tíos amigos da situação política; o homena que pretendem _er coasiderados pessoas dignas de estima e 8Óri_3 fazem delles .eus com- panhairos da trabalhos, e entes neceísarios por capricho da immoralidade no processo de qualifieação; a assim dashonrar.i a si o a sua causa e insultam a cmüssção da capital do Imporia. Os capoeiras estão «lavados ã alta ca- tegoriide paraosageas indispensáveis no processo de regularis.r o direito ds voto do cidadão brazileiro! Sobre os elaicentoa da deserdam assen- tam os homens da ordem as futuras glorias do seu triumpho. Sa n:\s rauniões municipaes os capoeiras tomam p_rte activa, qua farão ellss no. dias de pleito elaitoral? Não é debalde qua um velho lib?.r.l. da freguezia da Gloria, convidsdo para traba- lhar nas próxima, eleições, féárp'ond_n: « R?stani-r_e pouco*? dias de vida e não estou disposto a encurtal-os fazendo-me victima da?* navalhas dos heróes do Baixo Império. » E tom razão. Na côrts a eleição vai s-^r ensangüentada. Os bysantinos, que rlli chamam era seu favor as maltas orgsniea- das que delles recebam o santo e a senha, não conhec?m nem o escrúpulo nem o pu dor; eãc capases de tudo; jogam com a vida dos outros, assim como jogam com Bua honra na convivência intima da same- lhant. gente. E por isso mesmo são influencia n. c- - pittil do Imuerio 1 Basta juntar a est*a elemento de corru- peão social um outro p.rigoso—a .stusi-1* do jesuíta—e o quadro negro da dec-den cia do um povo será completo. ... À navalha na mão do c.poeira, a vergas* ta de marreello na do inisr-ionario, a vara da policia na de homens imbecis e os eo fres das graçis e dos dinheiros públicos na do ministros corruptores e improbos. completarão a vergonha e ãpíãssnrS. n dissolução do único império fimeríc.no. Mal para os herdeiros dos últimos ce- zarea, por que terão de contemplar 03 do?- troços quando o dever lhes ordenar a reor- ganizoeão. Antes qua chogua esse dia près-uemr-s em nome da verdadeira democracia contra o reinado da navalha, da v-\ra de marmel- f -favor. 0,-Go__bat-- diirou 7 horas:- Aà-van- lo, dass irapósiçõe. brutaas a da violação da liberdade. _ . .; Dianta da exposição da Reforma abaixo publicada, não podemos ter outra liugua- gem. Para sós é fora ds duvida qu9 ahi está a verdade, ainda mesmo qne se queira obB- curecel-a na suspeita de paixão partidária. i=-rrtsn______S__t___;-S---nc-_c ala- cia- Europa Entrou hontem da Europa o paquete in- gloz Britanuia, adiantando cinco dia. ás datas, que .iuh.mos (23 de Julho.) Não oc.0-_._i- acontecimaat. da impor- tancia. Yersam todas as noticias sobre cou- sas do psqu.no alcança oa discutem-se factos conhecidos. Aa contradieçõ.s é qua continuam, na f-.ms do costume. Assim o despacho, que reproduzimos do Observerer, do Londres, anuuncianào que em Salzburgo oa impe- r_dor_s da Áustria e da Allemauhafeiuhsm fie_do ds accordo am reconuçcar a impôs- ssbilidada de m.nter no Ori-arit. a politica de não int--?vanç5o, _, ao 'jue parece, uma manobra da bolsa. A notici. do jornal iaglez era datada de Bsrlin; ao mesmo tampo outro jornal pur nha-a am circulação na capit*íl da Áustria. Comtudo a noti cia é falsa e vem de.m.n.ida cathegoricamente pelos jorn.-a france.zes de 25 do corr.nte, recebidos hoje. Pareça que t!-mbem não ss deve tsr confiança em uma carta de S. Petérsbu.gòj dirigida è Ccrrespondônci?. Politica de Yic_-.ua, sagun- do a qual o icaperador Alexandre escraven dn ao embaixador otto mano, ear_e.e_rÍ3ara a situsçSo da Turquia em termo** tae. que muito impre.~3ionf.rsm __ftbouli pséchá. A respeito do Egypto deu-se o m-smo. Falíamos das difficaldadís qua leVan- tamm entra o khediva 3 o tribunal inter" nacional sobre a competência deste em matéria ds r.cções intentadas pelos cre- dores da ãidra, depois da yentane. dada polo juiz. Este factos for.ra alterados o consideravelmente augmentsdos. Referio- sa, e nós repetimos, que este magistrado tinha interrompido o curso da justiça, a qua o tribunal approvára e_3a acto. Pois bambam e.ta noticia foi falsa. O tribunal oáo deu razão ao juiz, poz outro no seu lugar, e as audiência, da juíiiç. ceníanua- ram. Em uma folha da ultima dat. encontra- mos resumidas as noíicisa do thestro da guerra pela fórma síguinta : Oa turcos Sr-íab.lecidos e_. Veleki Isvor, tentaram p-msar o Timok -para baixo de Z-itchar ; mas n:_<i o con-sgu-r.m. As in- formações vindas da região montanhosa,, da qae a S .rvia está coberta a last- e sues- ta, são do naturazs que fazsm c-.mprehen- der as hcsi.-sçõ/ís ájs tropas ottomanas-. N&o o psiz é difficü. mas ss entradas apenas oi.-recém caminhoa de p._to, õuTã¥i- nhaga. incrausitaveis psra carro, e arti. lhariã; por i.so é duvidoso que o caminho qua vae da Euj.izaratz a Alexia.tz, por Banja, possn, Ber utilisaá:; por um corpo de exercito. Muitos e-trai-geir. s julgam com- promettidá a posição militar do exercito servio. Torna-se riotával a 1-ntidão dos montoae- griaos, n friez--. da \ivc& pari». da3 popula- çõos bo-nias-.., e ainda muito mais ainer- eis vo-.untaria ou obrigada des bulga**os. Ninguém explica o que vas f.zsr o príncipe Müan ?_a direcção onde. r-So ba 5 quem combater. indicamos que podoria snr a primeira jornada de uma vi-ijom excen- írica á fronteira e por conseqüência o exo- do par_ a Au.tria. Em Belgrado eaperava-se c--mtudo a grasdo e suprema batalha, provavelmente sobr3 o Timok. Um telegramma de R.gusa airlrma quo tage_UHivp"er_enceram aos servios. O coronel Auiãofe degoi-t tomar aos turcos o ülti- mo \'t&'fti_:ô^rr_Ê__"fi'_<í^idã" fort-m-, oc%u- g(3ia-lhes diversas aldeias. » « Bueh*reõt, 26. Estão escalonados fronteira, era c*b- servação uns 1,500 homens do exercito rou- manio. As avançadas fizeram hontem al- guns tires de e.pingarda atrs^vez o rio. » i Belgrado, 27. (Recebido a 2-, á. 7 ho- ras da tarde.) « DepoÍ3 de um conselho d8 guerra a qua assístio o general Tehe-_adieff, decidio-se der batalha sobre o Timok. « O principe Milan parte amanhã para Daligrad. - « E' provável que a princ.za Nathalia íer o seu bom sa_ce_30 ns. 3uas proprie- dadea da Besar&bia. » . « Ragasa, 27. « Mouetar-pachá retomou a offe-içiva em Naveshing* ssm grande -rantagam. Oo mon- tenegrinos retir-sm sobre Gttzko.» « Constantinopla, 27. . Diz-se que ha granda agitação em Cre- ta, na Grécia a na Roumania." Aqui ha a convicção de que a guerra não se loeaü- sara. » a Pariz, 31. « DopoÍ3 de asseverar po? notici.s de origem oítom^aa, que 05 servios e 03 mon- tsnegrinos tinham sido b-tidoe pelo. tur cos om distinetos pontos, ass^gur-m dea- pachos de Ragusa que o exercito do Mon- tenegro gauhou uma grande batalha, sendo morto o g.uaral turco S8lin-pachá, e mui- tos officiaes oítomanos. Âímuncia o raes- mo''_de»p&cho que os montsnagrinos re- pelliram em Hutcha um ataque das tropas mu_ulmanas. » «^Pariz, 1. -•á)jz-sa qne ha telegramm.si cfficiaes ann,j_'jci.*iudo mais uma vict:ria des meu- tenegrino*.. Dizem de Londraa que os tur- cos entraram na Servia por Nisch.» Uma folha ingleza j uiga-3. habilitada a asseverar quo o paehá i_afre. dera a co* nhecer, am confidencia a alguçm, qual a opinião do governo turco a re.p.i.o do memoranãum roum.nio. A Pcr.a não se oppSa, em principio, ao ti.uio de Rou_üaai&. Quanto á-jurisdicção deeta nos aubiitos- romaicos da Turquis, não póle aer admiiiida. Julga impossivel a recepção do .gentes roi3_£.ico-- 6nt;e _ corpo diplomático, por qua tal medida estaria em opposiçao á conatituiçSo politica dos princíp.dos. A questão áos direitos da pesca emKiii. Ismael, é suscfptivel de ser examinada; a Porta .-.síá prompta para neme.r para e.se effeito uma commissão especial; T__-be__ ss acha disposta a permittir que se façam convenções commer cises ; mas em c&.os p&r_ieul__e3, á medida dos pedidos que houve?, e por -olici.;;çã- do governo ro .-..icc. Finalmeiite, a casa.3 d\ embocadura de Salina não pdde ser discutida, porquanto essa questão intsrisss outras potências, tanto como a Porta. Continu;';'-. a circular boatos sobra a mediação d*a potências .e um daBpacho de Belgrado ao Daily News, é da opinião que a int.íV-.ção .rcigavel da Grã-Bretanha seria muito bem f-colhida pslos censelhei- ro. do principe ds Servia. Em Yienn. e em Berlim torna se a fallar em uma conferência européa, asseverando- _aqu. ê ptifiiipo i_e Bi-ía^i-e^—que-fôra adverso a essa idé?., é agora favorável. A Gazeta ãe Augsburgo diz qua a I_gl„- terra tam realmentô a intenção .;e mandar para M*lt*vint*. baterias e oito ragimen - tos de linha. a victoria dos turcos sm Nef.ssioge foi completa. O principa Nikita teve que fugir a unhas de cavallo, aliás fieari. prisioneiro dos turcos. Os despachos russos atsribuora tõd- a culpa da derrota ao commandauta das for- ças de infuntari.; mas segundo vemos dns folhas franceza. não é da agora que dat. a incapacidade do principe Nikita. Aiuda relativameuts aos movimentos b=l-icos traascrevoromos oa seguintes te- legrarnrnas: « Belgrado, ^6. « Z*cu deuhoatdm uma acção perto da A Inglaterra adiava a execução do seu projscío, unicamsnta .m conseqüência da promessa f-*ita pala Rus-sia de que guarda- ria neutralidade. O almirantado inglez alugou grande numero de navios transportes que estarão promptos ao primeiro signal, afim de trar_spor'.8.r tropa e artilhari-j, em caso de necessidade. O governo quer fazer da ilha de M-Ita um grande deposito de armas, e de soldados; ó d'aíli stjae mandará homena a munições ao Bosforo, ou a Port Said para oecupar o canal de Suez. O estado da saúde do sultão c deplora- vel a a sua morte é esperada, como cousa certa e em breves dias taiveg. E' herdeiro prssumptivo seu irmão Ab- duii-Hamid, moço de trinta e quatro ¦_nnog, sobre cujas faculdades moraes e mentaes' variam as opir-iOes. Uns o julgam capaz d** realizar as espe- ranças conesbidas ao subir Murad V ao throno, outros dizem que alie tem todas aa predi_po.içõ3S para a loucura, da qu*; tem dsdo signaes. Da dia em dia tornava-., maie precária a situação da Servia, cujos recurso, se es- gtit-i-i por todos os modos. As eorre-pondeucias aanuncinm desuni - msção no exercito, divisão entr* 03 gene- raes, descontentamento ba_t*mte assusta- dor nas populações, e certos aymptqnin^dò movimento:que se prepara centra o;'lHà*Sj_ cipe Milan. - A população Bervia foi p->r tal modo ex- citada p.lo governo e seus agsntes, con- venceram-a tanto da certeza da victoria» que não perdoará ao principe ver-sa cruel- mente dc-sanganada. A idéa de uma revolução para depor o principa Milan achs-ae muito espalhada entre o povo, que vae conhecendo que delle fizeram instrumento a fitvor dasam- bicões do império moscovita ; por isso sernalhante acontecimento acha-3e cias- sific-do entre as evenlualidr-dí-s qu*"; não devem causar grande admiração na Euroo-*. As mesmas folhas transcrevam da Presse de Vienna um documento official do go- verno servio, cuj.authanticidade nospa- receria muito duvidosa, se a Presse de Vienna d'Áustria não fosse um jornal tão sério. E* uma m.-moiia dirigi'ia áa pot.n- cies para justificar o procauimento da Sorvia e na qusl o governo servio f-mesça a Europa com a intervenção da Rússia. Diz que os inimigos da Turquia não -poderão suecumbir sem qne a Europa seja abalada aié aos seus fmidamr.ntos a proph-tiaa a invasão da Turquia pela, Rússia . a co?i(lagração geral. Em Ingl-t-rra, na r-essão doai*. 26, da câmara do3 commuQS, um deputado, o Sr. "Wolff, annunciou para o dia seguinte uma interpellação ao Sr. Disraeli para saber sa _e confirma a noticia-do Daily Natos a res- peito do malogro- da insurreição servia; e se o governo não julgaopportuno o momento, para, não no i_.ter.sse da paz e de civi- li.ação, mas no da integi*id__e do império otto-__tüü, pedir ao. outros signatários do traísdo do 185S que se reunam em con- £i*--so, afim de examinar os meies de remo diai- o estado actual dàa provincias sla-fas ns. Turquia. O Sr. Wolff Sambam perguntará se o ga- verno entendo qus deva aubmett-*r á opi- uiSo dos gabinates 8uropeos, as propostas qua para similhante fim sejam necessárias. Em França, começara na câmara dos de- putadúB a diseu-são do orçamento. O Jornal Official publica o quadro das re._i_a_ do estudo do primeiro semestre do corrente snuo. O resultado é muito satis- fsctprio ; q attesta qu?-- apsz .r aos rev* zes quo a França seffr.u. a _u_ prosperidade vai em augmento sob _s lai. econômicas da republica. :_f_lrmava-se em Versaill.a, segundo de- clava o S-iêcle, que no conselho da minis 'roa, raui-id- na manhã do dis 28, o presi- dente da republica d6clará--a que v.ri. com muito gosto as câmara*- 70t.r todo o orç..- mérito antas do separarem-se, aitsdft que fo-ase preciso prolongar cs trabalhos s.íé 20 do Agosto. Accreseen^ava-se que o marechal Mac- Mahon dissera: « Sa a câmara hesita em votar core pi."-ta- msute o orçamento, por temer que surjam modi_c_çõe*3.ir.iüi_t-.-*ia«Q durante as f.- rias. não f.z bem; porque eu estoa formal- merte_re*!ol%'i.io anão _epar_r*_ae do mi- nisterio que tem toda a miuhs, confiança, s Eat-.'4 p&lavr.s arara muito GQSX^Zünt^.- das nos corredores da caaaei*-.. A maior parte dos deputado, repellia a idéa dos ra- c.-iics que lhe eram sttiibuidos, inas^síava geralment. de acíordo eferôôpnh.cer, que no temp. .^igbadb era impossivel fxarai- nar e discutir seriamente todo o orçamea- íoeq.ese tornava absolutamente indis- pensavel hwer essaão no outono. Na folha cffi-.iil publico„-se o decreto concedendo perdão ou rednsção da pena, a 127 condsmnados por factos relativos á in- surreição da 1871. A vespfcito da Hespanha, o qaa de m.rds importante encontramos é o seguinte tele- grsmma, publi.r*dc emLi.bca pélr?..-. folhas de 2 do corrente : « Elvas, 1* de Agosto. « Circula em Ba'd<íjo_ o bosto do ter abortado no dia 20 em Madrid, um movi-- manto re-.plqpi_nar.ip que se teri.. m.iui- f-!--t?.do uo qu.rtel de S. Frs-ecisco, quo o F*\i £>?fU *i QOT» -Pn ¦».]<_ rir-. rk (lua c-n-ir. m A*.'i»-.'_- A ~... ". Foram recebeí-a o veí. a prinee-a, o iprãr sidenta dQ-.onseluo d. ¦-mini. troa, ts ini- niãtros? de r^tft"^ famento .e;mirirsha,., p gcner-il Martinez Campi-t é _-mt;s'psc- soas da côrte e altos fueciontirios. ~* Continuam os bontos ds e.*ise rniniste- ri*-l, que parec. não ea ter f-pplacado com aretirada do miaistro dafãzand.. Entre-'©, que devem sahir ápònta-se o Sr." Ayala, um dos .'?.uíores do movimento revolucio- nario do 1868. ala do Morte Pelo paquete inglez Britannia raeabamos folhas de Pemambn.o que vão até 12 do corrente e da Bahia até 15. Fesria;* í. ne. No dia 11 entrou no exercicio do e-u-go de juiz substituto da varti co.-___.-i.iàl. para o qual fora ultimamente no-_.er-.de*, õ Sr. Dr. Joíó Jacintho Borges Draiz. 03 ac_áomicos da fucáld-de da direito do Recife commeraor.-.ram o dia 11 do cor- rente, anniversario da cró.çSo dos cur.-.os jurídicos. cov.\ um espectaculo no th.á.rò, que esteve assáz concrrrid?. Enviaram tombem uro. tülagrátcína aos acadamicos da ficuldíde da ínedi-iáá d.«. Bahia, saudando os p:r aqueíl. nctávf.l anniversario. Do Triumpho cacrav-ram á Província o seguinte : « No dia 3 de Julho, á meiri hora d-.ncfs de meia-.ioite, o cidadão Clo.ot_.gn_. Lopes ¦;e Siqueira, dormi, tranqudlament-i em companhia de sua .xtremo-k er*ppf*a, cu n- do desabou o telhado ai..r,t**m._te .òbr-* n quarto c.a qae estavam deitado^ ütiáúdn oa dous debaixo de t-ào o çntulho qu1 tioh**. tres s quatro pàímõs -v*ais oumsn-s «Lutaram comdiffièuldsd- p*.*-D s-shirt-n* de debaixo, o quo depois de muito e~__rç_ p.-dernm conseguir, c"_<-ti mui^s c ntu«..Õ**., tendo a saahora um grcmla talho n'«. ca- bsça. » Ba__fa perpetrado o crime; e or>sp*?clivo delegado procedeu ç còvpa 4i* df-.liçto e éo inquérito policial, .queremettéu ao Dr; promotor- pu- blico, por iatermedio do juiz municipal,'© requisitou os.hecessarioa mondados p.\ra á ísaptur.-do criminoso; // Falleceu no dia 10 o Sr. Dr. M-*; nb-í^n.-. tina 4ves, victima de umapar&lysia qué ha doua annoa aecommettera-o. F.ias-_.ças i-PGVi-_e-s.es MATTO-GROSSO (editorial da «sbforma») Rio, de Agosto de 1876 Sob a gerencia dos esiarfaáoret liberaes pitusçao financeira de. Matto-Q-cs-O foi [a qua revelam estes algarismos : 1864: cí?efe ia. ser fnzilado, e. que sariam érfvfk<3[-'_ p_ra Fernando aiguns dos muitos ge- neries pretoB e iucommunicaveis ; attíi- butodo o rnáo f?„ito do m^viment"* á pracipitítção resultante ds tar sido a con- BpiTação deícobertá pslo governo. » R'.c.t_cç.ráaquc!Íia antigri rods, viva? Chegara a Sãttt&nd-í' a rainha mirti, D, Isabel de Bourbon, que fora deposta do throno e expulsa d-. Haspunba em S.tem- bro de 186., pela t_i-.m„ _i?tç&o, que hoji- a í-ppia.uae. No dia 12 í-nirou da*Ba_bada. a corveta a Vapor allemã Victoria, quo d.vi*. segui- p.r_ este porto, depois d,* alli abü.tecer-se de carvão Dizem os joruaos que conseguio-se salvar do naufr**.gio do vapor allemão 6*,*r<»«•-./» t.da a c.rg. qus viii.ua .s.r„ ss. mt*sm« pro- vincia, e que a marinhagein da çqiveto sllsmã Victoria tr_.bslba Bcfcivameiite p-ra desappirelhr.r o '.-apar., dt*pcdi< dy h.vcr retirado toda a esrga. F-.>i nomeado cônsul Colur._b<> ?.*,.- quella espi„_l. o Sr. Th.odoro T-'f*."iia Gomes. A Sociedade Recreativa elegeu t-u^oi- rectoria p.ra"o anno de 1S7Õ—1877. . *nu..* escolhidos os Srs.: Conselho d;.rector:o Presideate João Bi^tiss,* da Gast;o Rebe.lo. Vicc-pre.iieute-Auton^ J*-,quJ[,:4 K,}. drigu.a Piuío. SecretariQ-ií-í;0ei da Silr. A)vtjy iv_ reira. Thesoureiro—Dr. Canstanii.no Teixira Machado. Directores Cust-.dio Robello o'a Figuí.iredo. Catão Pereira de SíUisq^ita. José Antonio Móurfib. José Ferreira Cardo... "W. Fítlloon. Salvador Pir^s de Carvalho .'a Atbu querque. Commissão de contas João da Silv-j. Freire. Jcsé Aív-s Guimarães. Manoel Per-íirac!? Mrsquif.a. Arribou no dir, 10 ~o porto da c.pitr.l, pnra rrf-zer-sa d?. ¦ rgaa. o orfgííè noruc- giiíz Caroline Çàthàrtht, pròc-idwta âo Gc.fie, com 77 dia.5 de '-;-*í*'ui. Segue para Cape Tcwn. S.*?u*ido rifara _ Diar/o ãe Noticias, o Sr. C*;,r...... de Menezes pre- tende rR.li<-ar no thh.ipj do 8. _.ãc um gr.nd-s .eiicerL- e_ bj.ed.io do Asyl> da _-encliei__de. No lugar dfuoiaimtdo .-.rêi?,, pért. ái povoação do B-rro-Br-n-eo, da termo dos I-.nçóef, Josié de t*ili."áVsA*#í*.iti.;u cóm uma facada Mf.-ri*- Jvci-.tua., tB*ídó no me*mo acto t^í_be^.-_ ferido com frc-das li. um és- cravo de nome Manp-1- que aos gritos de y.oc.orro da victima alli ue apresentou para defendei-a. ¦ O nàsapsíuo evaiio-.se lr.go depois de Bqcejta «rreeadada. Dtí-jí-za effectuada. S.ldo 1865: Receita D.speza Saldo 1866 -. Receita Despezi ^Ido 1867:. Receita Despeza Saldo 1868: 50Ceit* Despesa 79:002g20_ 78:477^495 524§707 7l:748g05. 66:384:778 !4 138:3;)lg00l 85:2.0^812 4S:_70$139 I47:068«r>7'- 61:251$556 »'*:8l7g016 '218.4551^4 115:OI5j*|l49 98:440S,.v5 Saldo Assi;*., todo. 03 exarcicios encarrami-sa •*.oin Balde-, e estas cresceram em exiraor- linariaa proporções: de õ24$707 che- ;TAram a mais de 98:000$ I Tão notável differo.nçs aslã de perfeita *.onformidada cora oa aeontocin_en.es que se deram na província durante o"qtttii- qaennio da 1864 a 1868. Oa paraguayos invadiram-nai-os •nlti- uos dias de Dszambro d. 1864 _ primeiros nozes de 1865. O desanimo e terror, qne ¦e aposssram de uma parto da população, ".sairá como a desordem é atropollo '^e todos os serviço** públicos, iaevitaveis'"&a -fio «jpertodfts o imprevistos conjune.u.-.,* loviam -te-cs-sriájnèntà trazár dirninrtía ção da randa e -ugmeoto da despaza.. Em 18Ô8, porém, asÉavã a proviaí-jia res- -it.ida ao Imporio, t**ndo _ distincto 'r. Couto da M^lh-e»•ixpèllido do seu •óloi no anuo o.-j'..í^p, 0 ultimo soldado toiroig-,. A dçs^a devia reduzir-ae e o receita -.ab»v ^6,'--03 agora o que produziram oa T-natrò exercicioa seguint.3, a reBpeiti dr-a juaes existem esclareci.*:entoa com- I.tos.... ,., wm .^.nr a Receita 2S3; 073^649 Daspeza 168:631^314 Saldo 8_:44-$305 1870 Receita 190:123§998 Despezas l_6:084$l_S Saldo 54:039g866 1871 Eeceita 183:262$371 Dssp za....... 167:3Ô7jS!380 Saldo 15:894)?991 1872 Receita 126:836*9911 Despeza 150ít736g349 Déficit 23:í)07^428 ' Nejite pf.riodo a receita vái setâpre '___. ifoando c com ella es saldos,.de - modo o pparecar um déficit relativameiite coiis.- •íoravf.l, ao inverso do que acontecera _% -empo dos que hão tô-n'híbilitações pita ."".'vernar ! Mas não é e^ta aioda toda a Wd_áe, :omo reconhecerá o manos põrppica. Óh- ••ervador, desde qüe reflectii* por uín níc-: uehtpl Se o primeiro exercicio financeiro da _«- ¦¦o-a da règt.-itraçã-> apresenta*o--mo'.aceita ir.port.nte somma de 253:073^.49, ésim- desmente pela obvia razão de tor receado -. saldo também importante >íe 98:44o/225 lua legou-lha o ultimo exeroicio da quadra los esbanjamentos. E' evidente que, aem um auxilio estra - j__M____p_-a-sB5B fi2 aji*j^g^^^^.8g^Sffl^«.-.-:f^^^^ ^ÍEa_L__i____«S-_S-taS^__-S;íiS3i8^ -_'i!-!.-,.T/.-K_.í.t>'Ktí-_.s_-. •h'.-" t- ¦*"-;*-¦ ,***'VT.i_>!f>.'-ifc|#'!*v»í ¦- -"!* *_ _->-_ HtLE POR m ? MACHADO X>E ASSIS* CAPITULO XI n Naquelle dia fazia annos Estacio, e D. Ursula assentara receber algumas pessoas a jantar, e outras mais á noite, em reunião íntima. Ella e Helena tomavam a peito fazer com que a pequena festa de familia fosse dignado objecto. Estacio opinou pela suppressao do sarau ; mas era difficil alcançar a de istencia de corações que o amavam- Logo de rtianba;, como ellé se levantasse cedo, encontrou Helena que o convidou a seguil-a á sala de costura., '.."... - —.Quero dar-lbe o meu presente de annos, disse ella.'s ''¦' " ' ., ., JXlli 'eátradó./a.bría.a moça uma pasta de de*e- nbos, na qual ítavía üm so, mas significativo: era.uma parte da estrada de Andara by—a mesma por onde elles costumavam passear, mas com al- gumas particularidades do primeiro dia. Dous ca- valleiros, elle e ella, iam subindo a p;asso lento ; ao longe, e acima via-se a velha casa da bandeira azul; no primeiro plano, desciam o preto e as jnnlas. Por baixo do desenho uma data: 25 de Julho de 1850. ' Estacio nao pode conter um gesto de admiração, quando a moça retirou de cima do desenho a folha de papel de seda que o cobria. Apertou a m.o de Helena e examinou o trabalho. Notou a firmeza das linhas, a exacçao das circumstancias locaes, as impressões de uma hora fugitiva que o lápis da irmã tivera a arte de fixar no papel. ²Nao podia fazer-me presente melhor, disse elle; da-me uma parte de si mesma, um frueto de seu espirito. E que frueto ! Nao ha muita moça que desenhe assim. Era talvez por is.. que você sabia algumas vezes sosinha com o pagem ? Estacio contemplou ainda instantes o desenho ; depois levou-o aos lábios e beijou-o. O ósculo acertou de cahir na cabeça da cavalleira. Foi o original que corou. ²Andavam a gabar meus talentos,—disse He- lena após um. instante ; tive a vaidade de dar uma pequena amostra... ²Excellente amostra ! Não acha, titia? disse o moço a D. Ursula, . que nesse instante appare- cera á porta, trazendo o seu presente, n'uma bo- cetinha de joalheiro... . D. Ursula nao tinha, de certo, o instineto da arte; mas .0 amor d. familia, lhe ensinara, uma esthetica do coração, e essa bastou a fazel-a admirar o trabalho de Helena, -—Mas que.. digo eu todos os dias . exclamou D. Ursula.. Esta pequena sabe tudo í ¦ ... yà—i Quasi tudo, emendou Helena-; -ignoro, por exemplo, como lhes hei de agradecei'... ' ²O que, tontihha .- interrompeu a tia. Algum disparate, naturalmente, impróprio em qualquer dia, mas muito mais ainda no dia.de hoje, Em quanto as <3uas senhoras forjpj. tratar das SB______S___ disposições do dia, i.stacio mandou sellar o ca- vallo e sahiu. Queria comparar ainda uma vez o desenho de Helena com o sítio copiado. A fidelidade era completa, e o quadro seria absolutamente o mesmo, se se dessem algumas circuinstâncias da primeira occasião. Helena nao ia ao lado delle ; mas a vinte braças de distância fluetuava a ban- deira azul da casa do alpendre. Estacio afrouxou o passo do cavallo, como saboreando as recorda- ções da primeira manha, quando Helena se lhe mostrara tao singularmente commovida. Volveu a reflectir na situação della, e na paixão que lhe confessara, dias antes, com tamanha vehe- mencia. Se se tratava de uma felicidade possível, embora diíncil, Estacio prometteu a si mesmo alcançar-lh'a. Nao era isso servir o sangue do seu sangue ? A casa do alpendre, até alli ..ndifferente a Es- tacio, creava agora para elle um interesse espe- ciai. A' medida que se ápproxitnava, ia achando no .edifício a fiel reproducção do desenho. Este nao apresentava todas as particularidades da vetus.ez*; mas continha as mesmas disposições, exteriores, como se fora feita deante do original. A uma das janellas -.tava um h'ò_ne_a, coma cabeça inclinada, attento a ler o lífro que tinha sobre o peitòril. Nessa'attitude nao era fácil exa- minal-o; a_6.gurava-se, entretanto, uma creatura _nascula e bellai A duas braças de distância,"id indivíduo levantou a cabeça, e cravou ém Éstaçio: um par de olhos grandes e vivos ; immediata- mente os retirou, baixando-os ao livro. ; -rr. Mal sabes tu, philosQpbo mq,tinalf disseíjs-* tacio comsigo,—mal sabes tu que a tua casa teve a honra de ser reprodusida pela mais bella mao da universo! O philosopho continuou a ler, e o cavallo conti- nuou a andar. Quando Estacio regressou dahi a alguns minutos, achou somente a casa ; o mora- dor desaparecera ; circumstâucia iudifferente, que escapou de todo á attenção do moço. Nem elle pensava mais naquillo; seu pensamento trotava largo, â ingleza, como o ginete, e ambos bebiam o ar, como anciosos de chegar ao ponto de partida.' #P. CAPITULO XII A festa correu animada, posto a reuuiãn fosse restrietã. Algumas voltas valsa, duas ou tres quadrilhas, jogo e. musica, muita conversa e muito riso, tal foi o programma da noite, que a encheu e fez mais curta. Se os honras da casa. foram feitos por Helena, a alma da festa era Mendonça, cujo espirito havia ja recebido e colhido o suferagio universal. JEuge- nia dera-lhe, antes de todos, o seu voto. líavia entre ambos tal pu qual afinidade;:;de índole, que naturalmente o._ approximava. Mendonça íisqn- geava os caprichos de Eugenia, applaudia-à, com- prehendia-a, obedeeia.-lhe sem constrangãment. nem reparo. Quando Mendonça valsava com Euge- niá, todos os olhos concentravam nelles. Eram valsistas de primeira ordem. As ondulações "vo- lupti;osas do corpo de Eugenia e a serenidade esp- gurança de seus passos, adaptavam-se maravi- lhosamente aquella espécie de dança,—a única que nossos costumes 'f.rmalistas possnem. Era bello-vel-os percorrer o vasto' círculo deixado a seus movimentos; vel-os emfim parar com a mesma precisão e sem o menor symptoma de can- casso. Eugenia punha toda a sua attenção na- quelle gesto de braço com que as mulheres, lugo que interrompem ou cessam de todo a valsa, con- cheg*am ao corpo a saia do vestido, cujo mori- mento rotatório pódè dar lugar a cvl^vma indis- "O crição. O prazer com cjuç ell»--fazia esse g.e3to, e a graça com quç.o acompanhava de uma leve in- clinaeao do'.orpo mostravam' que, mais ainda a fáceirice do que a necessidade, '.he movia o corpo e a m.ão.f/A Esta sorte de triumphos ene ia'a alma de Eu- genia; e, porque-ella hão possuía nem a modéstia nem a-arte de o simular, via-se-lhe no rosto o orgulho e a satisfação. A dansa nao era para a filha de Camargo um goso ou um recreio somente; era, também um adorno e uma arma. Dahi.vinha que Q.valsista mais intrépido e constante era também o principal /-parceiro do seu' espirito ; e ninguém disputava-vesse papel ao filho do commereianter . . -—TÍ-uaJfilha é é, rainha da noite, murmurou o Dr. Mattos ao:ouvido de Camargo, em um inter- vallo do yolta?-:;te. •. ; ^— Nab é verdade? aceudiu o médico. - E a alma do pae voava enrolada nas pontas da fita que apertava a cintura Eugenia, não regres- sando ao domicilio se não quando a moça parava. Uotào YQlyia Carctargo um olhar ém torno de si. como pedindo ogual admiração. Depois ficava so___-"' brio, e mais do que usualmente cahia em longos e ¦mortaes silêncios. Tres ou quatro rezes appro- ximára-se de Helena sàm lograr d_..d-a, nem acharem si mais que duas palavras triviaes. In- sistia ; nao a perdia de vista, parecia ancioso de a conversar sobro algum*» cousa. Helena rep^rt^-se eQtre to^s ag passoaSf at. tenta ftp.**, mii cuidados ;jue a noife requeria. Gan- _'ou uma vez, clansòu uma quadrilha, e n?.o valsou. " Em viio Mendonça insistira eómèlla*, a moça des- cülpuu-se dizendo que a valsa lhe fazia vertigens. Na opinião do filho do coronel-nvajor esta rasSo encobria soinèiite a ignorância de Helena. Estacio pensava antes, que era a castidadé selvagem irmã qüe lhe nao permiítia?b coatacto de'um ho- mem, idéia què lhe fez bem ao coração. Pela voltada meia noite, .terminada a _eiay co- < meçou aquella hora de repouso, qüe precede a total dispersão.; As senhoras trocavam impressões e com- mentarios, os' rapááe. fumavam, os jogadores dèci- diaíu as dl ti más re missas. A noite hao ,i-ef re^egía; e a agitação ang-msntára o calor; ^Helena, tao eatt- cada como D. Ursula, retir/tra-.e por alguns iri_- tantes para a^lâ^con^g-l^^hl-il^ alíi -gélí- tou-sè n'um sôpha, e derréou levemente'o corpo,' deixando cahir os cilios, não sei se pensatívos, se*, pesados de somno. Seu espirito nao tivera ter_,*_© de encadear duas idéias ou esboçar um, sonho quando uma vóz á accordòu: Ja dormindo! A/y A EraCamargb, '/¦"/"V; 't: : ."/ A * «MB, Í_iis_fí- '-' 'í^-. .¦;,t.t.,v-T--T.'.T..,'TT---^:.,.-'-V-;-i..:;iT ¦'. /'A/yy~-~ -jTro.í'1 -. . Si :x'/AAAA . . . _ A. .. i :--T;Tí'.:TT

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Page 1: í& - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00222.pdf · fugitiva ou algum romace immoral,„u aore" cia a di-eussão diffamatoria, é empregado publico ou pretendente

Sabto ado 19 dé Agosto*<^$é\í&__¦_¦«.'"''' •"¦-/!**?**_¦¦

//. ^wÊÈ^Rio.'."' dè; ;^à__tè^Ò':

í_,«?.áT^'aa***_*g_MBaKjg^^

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CONDIÇÕES DA ASSIGNATURA

CORTE E _ãCT-t__:ÓT

Por seis mezes

Poi. tues mezes .'

2ÓS.000

10.000

58000

ssÉJeíi

Publica-se todo* oa dias

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dONDTÇÕES DA ASSIGNATURA-.

PROVINCTA.. ¦//¦!I-Ili6if^';

*' ¦"'•íff^PoR A.TÍNO.

PoU SEIS MEZES. .

Por; tres mezes .

24.000Útfoòó '

_N_____NH-3£.I_&--. •'¦ «SOO'0

Ps originaes nãõ publicado» nSo sor?»;: r_t-iitu.i'J.;>-.«*¦"¦"¦*•_ ¦• ^ ¦ „ tfifier —_ "•. ..-.v » . -'•; .i- • íi.V- .¦:•;'-• ¦'"¦_ • ¦¦ ¦"" ji^ys ¦ -... ¦• ¦- ;«. ¦ ¦*. --- -, -. •'.^*"_E_í_r i'>--"': :T~.*] ••«¦-. - -- .<--.«.•*¦---.«-_.¦>_

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4J:to_}0 é propriedade ãe uma associação anonjma. COMPLETA NEUTRALIDADE NA LUTA DOS PARTIDOS-POLÍTICOS. Of_GÍnas;-.é Rôdacção-r-Ruados Ouriyes -n. 51.^»^*ii ii ___¦_¦__¦__¦¦___¦-_---»¦ iiimiwi ¦•-.-w'^_^.l-'rl™'w*«1*^'*I^'^^.w,ww^^

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Comprad.fl«V00

61.2<>r.

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t—;«**"¦?—'

Dur.-nte essa hora foram offerecidns apo-lice3 geraes do 6 ./' a 1 0203 e l:018jj. Oscompradores pagavam 1:016|{ e 1:017$, adinheiro.

Os soberanos foram offarrcidos r. 9j?730 adinbeiro, 9$730, 9$740 e ,9$750 para o fimdo mez. Hou^e compradores a 9$700 a di-

nheiro, 9g710 e 9g720 para o fim do mez.Foram off-*recidos dous lotes de 5.000 cada•um a 9g600 o 9^580, para sersm entregues ávontade do vendedor da 1 a 31 de Outu-

bro. Para um de.<*es lotei houye compra-

dor a 9g420. Foi offorecido um lote regalarde ouro nacional para 8 de Setembro a

6 1/2 ./o de prêmio.Em acções para o Banco do Brazil houve

co_apradorea a220|500 a dinheiro e 221g000

para o fim do mez. Foram offerecidos dous

lotís das do Banco Industrial e Mercantil

a lõ3g e 150$. Houve comprador a 148$

para o fim do moz á vontado.*

Um corretor propôz vender 100 .cções

da «strada de ferro .orocabana a 120j?000

para 31 de Março, pagando o comprador

adiantada o j^o de 7 °[o.

FORA ->_• BOLSA

_íí.da constou no mercado do cambio.

Realiz-iram-sa os 8(*guiats. fretamentos:

nm navio para os Portos do Norte e Cf nai

á ordem, algodão 48/9 ; um dito para For-

t)sdo Norte e Ca*__l á ordem, asaucar 45/,*

nm dito para Pernambuco e Hampton

Koads á ordem, assucar, 27/6. Todos com

h'j, de capa.

JForam insignificantes as vendas de caféa

_MMM_KM*->•**v

/

I

A luáa e.e.topal nas doas-_H_-èP_C&8

¦

Já começou e irá até Novembro a grande

agitacSo pacifica, que nos Eatados Unidos

precede a eleição dos eleitores especiaes

que tem de votar para presidente e vice-

presidente da Republic-* Norte-Americ.na.

Não quer isso dizer que haj**. recaio da lu-

_as* materiaes ou ds perturbação na ordem

publica dcquelle paiz de progresso e des-

envolvimento, onde a vonta.de popular

se faz sentir, e conhece-neem nome de qu«

idéas aspira um partido ás p-siç.ss offi-

cíaes, sabendo re?iguar se á derrot., yen*

e_p!icil-a pelos mil subterfúgios e subti-

lezas tão communB aos partidos vencidoSi

noa paizes, da mesma raça que a nossa.

Se ha paiz .no mundo onde a intervenção 1official ern questões eleitoraess9ja comple-tamente desconhecida é naquella terra detrabalho e democracia, onda não pdde sareleitor parao prirnoiro corgo publico, ci-dadão algum investido de posição cüciálseja ou não remunerado pelo theiouro feda-ral. E* talvez essa razão a mais poderosa detodas que contribuem para a escolha acer-tada que sempre faz o povo americano da

pe.ao_ que tem de exercer o primeiro lugarna hieíarahia administrativa de seu paiz.

Correriam bem provavelmente as couaasem mentido differente, se lá pudesse sereleito para cargoB de eseolha popular, ocidadão que na véspera tivesse aido nomea-do para emprego policial, e se aproveitas-se da posição para amedrontar o operáriovotante ou violasse a l«*i, conesdondo favo-rss a individuos comprehendidos nas dia-

posições do código criminal, mas que con-tando com a impunidade continuem a per-turbar o soeego geral e a amançar a tr.in-

quillídàáe das famílias.

Comprehendeu o legislador americanodesde o primeiro dia, a necessidade ira-

prescindivel de tirar aa governo todoa osmeios de acção capazes da dar ganho de

causa a um partido, e o rasul&ado é quesenão ouv3 lano dia immediato aquelleem que se proclama o resultado da urna,eess3 mil queixas e aceusações, ora verda-deiras ora pueris, tão coramuea e frequsn-tea na França bonapartisia, òrleanía'<a ourepublicana, na Hespanha sob todos 03 re-

gimens e no Brazil desde a eleição da pri-meira assamblé., que ssguio-se á Consti-tuinte.

Antes da eleição lá agita-se a opinião,não se pedindoao governo que se abstenhade intervir fazendo taes ou taes mudançasno funccionaliamo d.e sua nomeação oudando esta ou aquella interpretação a dis-

po.ições claraa e explicitas das leis,i_ia'* sergita em outro campo, na imprensa, nosmtetizgs, por todos os maios de propa-ganda se diz qur.es aa idéas pratic-is qus seobriga um psrtido a realisar, Ke fõr seu otriumpho e de que modo se ha de executa?as medidas mais necessárias ao desenvol-virnento de certos ramos da grande arvoredo progresso soeial e do bera estar dahumanidade.

A propaganda pacifica, a discussão clarae franca do que sequer, conquiaia adaptesou perde amigos, mas ao dia do com-bate o cidadão que deposita o seu voto naurna, sabe quo o nome alli esoripto repre-senta o de um patriota de idéas fixns e

princípios definidos e não de algum desço •

nhecido sem valor no paiz, que vá na

po.ição onde é ccllccado fazer o inversodo que reclama a opinião.

Não se vê naquella grande terra aberSa átod?.s as aptidões e que oflf.rece o maisva.to e fértil campo á humana acfcividade,o triste espectaculo qua sa prr-sencaia em

pHiz muito nosso conh.cido,negando-se aocidadão o direito de voto quando pre?ncheelle todas as exigências legass, e indo

quasi se-npre a mais insignificante discus-í-ão até os meios pbysicos a algumas vezesao derramamento de sangue, Bem proveitode espécie qualquer á idéa ou á victoria

partido.A grande differença do qu3 se pissa nos

Estadoa-Unido-J e no paiz a que nos refo-rimos, é que lá todos sab^m lar e effec-

tivamente lôm livros e jor nae., conhecema constituição, sabem os seus direitos e de-

vires; e cá ha uma população da qu .1 80'/.é semi-barbara,'não vai a escola, mas áebarrac-F-s e c„.as de jogo, tem horror aos

livros e não quer aprender cousa alguma,tem mado do eubdslegado, do iuspestor de

quarteirão, do gu .rda-fiscal a entende quetudo se re-olve, ou com a n?vaiha ou eom

o cacete. Parta dos 20 % rastantas sabe ler,

mas não lê, percorro uma ou outra noticiafugitiva ou algum romace immoral,„u aore"cia a di-eussão diffamatoria, é empregado

publico ou pretendente sel-o, elogia o go-verno que o f az pensionista do thosouro ouha de fazel-o, ou .ggrid. ao que tem outros

preferidos,e o resultado é que cainar;*. da de

putc„dos,as..r_tbióas proviueiacsmunicipa-hdades, contam apenas ruui limitado nu-

jueio de pessoas capases de realisar qual-

qu.ir medida útil. pois a maioria c $ mesma

de todos os tempea nas corporações elec-tivas desse paiz.

Não é is3o;.o qua auc.ede na BepublicaNorte Americana.

ão «Sos eagO-Êíss

A illustrada redacção da Provincia ãeS. Paulo transcrevendo n.s columna. dosoa excellente jornal o artigo que ha^èmpos

publicou, a Reforma sobre os ca-poeiras, considerados como instrumentospolíticos, precedeu esse artigo das seguiu-fess sensatas considerações.

Já uma vez dissemos aqui que a influen-cia do capanga na capital do Império é aprova da brutalidade dos costumes deuma sociedade que d6ve offerecer o _xe_"!-pio da brsndura em sua. lutas políticas :e uessft occasião apresentámos áo examede noesra leitores o judicioao artigo que atal respeito o Globí estampou em suas eo-lumnas editoriass.

O contemporâneo ahi descreveu comverdade o capanga cortesão, e peior detodo., porque mata por divertimento ,* opapel qua eile representa na sociedadefiumin.nge, e a influencia tristis-im**. avergonhosa qus exsrce em muitos actosda viá. publice naquella grande cidade.

A penna qua reproduzia tão fielmenteum do. quadros mais torpes do vivar scci"lna capital do Império americano, não foramovida por despoito, não procurara causarimpressão convencionada o a propósito ;obsdscera ao impulso do patrioti___o; tor-nára-ss o instrumento vibrado pela indisr-nação para gravar em muitas mascaras detartufo. o siçnal da reprovação da psrte fãda mai3 importante cidade da America doSul.

As palavras do eloqüente publicista pa-recersm a muita genta impregnadas d;rcx-geraçõss; algumas folhas op.imisíasestranharam as cores carregadas do qua-dro já de ai feio, e entre a Reforma e oDiário do Rio áe Janeiro travou-se polomi-ca para liquidar-sa de quem era a culpa daexistência dos capoeiras no meio de um.sociedade culta. •

Pois bem; são pa-.arlos poucos mezas eos tass capanga, aurgeoa na scena politis *:cs desordeiros de profiss.o, os assassinos

por arte, os malvados por divertimento fi-guram em publico como auxiliares tíosamigos da situação política; o homena quepretendem _er coasiderados pessoas dignasde estima e 8Óri_3 fazem delles .eus com-panhairos da trabalhos, e entes neceísarios

por capricho da immoralidade no processode qualifieação; a assim dashonrar.i a si oa sua causa e insultam a cmüssção dacapital do Imporia.

Os capoeiras já estão «lavados ã alta ca-tegoriide paraosageas indispensáveis noprocesso de regularis.r o direito ds votodo cidadão brazileiro!

Sobre os elaicentoa da deserdam assen-tam os homens da ordem as futuras gloriasdo seu triumpho.

Sa n:\s rauniões municipaes os capoeirastomam p_rte activa, qua farão ellss no.dias de pleito elaitoral?

Não é debalde qua um velho lib?.r.l. dafreguezia da Gloria, convidsdo para traba-lhar nas próxima, eleições, féárp'ond_n:

« R?stani-r_e pouco*? dias de vida e nãoestou disposto a encurtal-os fazendo-mevictima da?* navalhas dos heróes do BaixoImpério. »

E tom razão. Na côrts a eleição vai s-^rensangüentada. Os bysantinos, que rllichamam era seu favor as maltas orgsniea-das que delles recebam o santo e a senha,não conhec?m nem o escrúpulo nem o pudor; eãc capases de tudo; jogam com avida dos outros, assim como jogam comBua honra na convivência intima da same-lhant. gente.

E por isso mesmo são influencia n. c- -

pittil do Imuerio 1Basta juntar a est*a elemento de corru-

peão social um outro p.rigoso—a .stusi-1*do jesuíta—e o quadro negro da dec-dencia do um povo será completo.

... À navalha na mão do c.poeira, a vergas*ta de marreello na do inisr-ionario, a varada policia na de homens imbecis e os eofres das graçis e dos dinheiros públicosna do ministros corruptores e improbos.completarão a vergonha e ãpíãssnrS. ndissolução do único império fimeríc.no.

Mal para os herdeiros dos últimos ce-zarea, por que terão de contemplar 03 do?-troços quando o dever lhes ordenar a reor-ganizoeão.

Antes qua chogua esse dia près-uemr-sem nome da verdadeira democracia contra

o reinado da navalha, da v-\ra de marmel- f -favor. 0,-Go__bat-- diirou 7 horas:- Aà-van-lo, dass irapósiçõe. brutaas a da violação daliberdade. _ . .;

Dianta da exposição da Reforma abaixopublicada, não podemos ter outra liugua-gem.

Para sós é fora ds duvida qu9 ahi está averdade, ainda mesmo qne se queira obB-curecel-a na suspeita de paixão partidária.

i=-rrtsn______S__t___;-S---nc-_c

ala- cia- EuropaEntrou hontem da Europa o paquete in-

gloz Britanuia, adiantando cinco dia. ásdatas, que .iuh.mos (23 de Julho.)

Não oc.0-_._i- acontecimaat. da impor-tancia. Yersam todas as noticias sobre cou-sas do psqu.no alcança oa discutem-sefactos já conhecidos.

Aa contradieçõ.s é qua continuam, naf-.ms do costume. Assim o despacho, quereproduzimos do Observerer, do Londres,anuuncianào que em Salzburgo oa impe-r_dor_s da Áustria e da Allemauhafeiuhsmfie_do ds accordo am reconuçcar a impôs-ssbilidada de m.nter no Ori-arit. a politicade não int--?vanç5o, _, ao 'jue parece, umamanobra da bolsa.

A notici. do jornal iaglez era datada deBsrlin; ao mesmo tampo outro jornal purnha-a am circulação na capit*íl da Áustria.Comtudo a noti cia é falsa e vem de.m.n.idacathegoricamente pelos jorn.-a france.zesde 25 do corr.nte, recebidos hoje. Pareçaque t!-mbem não ss deve tsr confiança emuma carta de S. Petérsbu.gòj dirigida èCcrrespondônci?. Politica de Yic_-.ua, sagun-do a qual o icaperador Alexandre escravendn ao embaixador otto mano, ear_e.e_rÍ3araa situsçSo da Turquia em termo** tae. quemuito impre.~3ionf.rsm __ftbouli pséchá.

A respeito do Egypto deu-se o m-smo.Falíamos das difficaldadís qua sé leVan-

tamm entra o khediva 3 o tribunal inter"nacional sobre a competência deste emmatéria ds r.cções intentadas pelos cre-dores da ãidra, depois da yentane. dadapolo juiz. Este factos for.ra alterados oconsideravelmente augmentsdos. Referio-sa, e nós repetimos, que este magistradotinha interrompido o curso da justiça, aqua o tribunal approvára e_3a acto. Poisbambam e.ta noticia foi falsa. O tribunaloáo deu razão ao juiz, poz outro no seulugar, e as audiência, da juíiiç. ceníanua-ram.

Em uma folha da ultima dat. encontra-mos resumidas as noíicisa do thestro daguerra pela fórma síguinta :

Oa turcos Sr-íab.lecidos e_. Veleki Isvor,tentaram p-msar o Timok -para baixo deZ-itchar ; mas n:_<i o con-sgu-r.m. As in-formações vindas da região montanhosa,,da qae a S .rvia está coberta a last- e sues-ta, são do naturazs que fazsm c-.mprehen-der as hcsi.-sçõ/ís ájs tropas ottomanas-. N&osó o psiz é difficü. mas ss entradas apenasoi.-recém caminhoa de pé p._to, õuTã¥i-nhaga. incrausitaveis psra carro, e arti.lhariã; por i.so é duvidoso que o caminhoqua vae da Euj.izaratz a Alexia.tz, porBanja, possn, Ber utilisaá:; por um corpo deexercito. Muitos e-trai-geir. s julgam com-promettidá a posição militar do exercitoservio.

Torna-se riotával a 1-ntidão dos montoae-griaos, n friez--. da \ivc& pari». da3 popula-çõos bo-nias-.., e ainda muito mais ainer-eis vo-.untaria ou obrigada des bulga**os.Ninguém explica o que vas f.zsr o príncipeMüan ?_a direcção onde. r-So ba 5 quemcombater. Já indicamos que podoria snr aprimeira jornada de uma vi-ijom excen-írica á fronteira e por conseqüência o exo-do par_ a Au.tria.

Em Belgrado eaperava-se c--mtudo agrasdo e suprema batalha, provavelmentesobr3 o Timok.

Um telegramma de R.gusa airlrma quo

tage_UHivp"er_enceram aos servios. O coronelAuiãofe degoi-t dé tomar aos turcos o ülti-mo \'t&'fti_:ô^rr_Ê__"fi'_<í^idã" fort-m-, oc%u-g(3ia-lhes diversas aldeias. »

« Bueh*reõt, 26.Estão escalonados ná fronteira, era c*b-

servação uns 1,500 homens do exercito rou-manio. As avançadas fizeram hontem al-guns tires de e.pingarda atrs^vez o rio. » i

Belgrado, 27. (Recebido a 2-, á. 7 ho-ras da tarde.)

« DepoÍ3 de um conselho d8 guerra a quaassístio o general Tehe-_adieff, decidio-seder batalha sobre o Timok.

« O principe Milan parte amanhã paraDaligrad. -

« E' provável que a princ.za Nathalia váíer o seu bom sa_ce_30 ns. 3uas proprie-dadea da Besar&bia. »

. « Ragasa, 27.« Mouetar-pachá retomou a offe-içiva em

Naveshing* ssm grande -rantagam. Oo mon-tenegrinos retir-sm sobre Gttzko.»

« Constantinopla, 27.. Diz-se que ha granda agitação em Cre-

ta, na Grécia a na Roumania." Aqui ha aconvicção de que a guerra não se loeaü-sara. » •

a Pariz, 31.« DopoÍ3 de asseverar po? notici.s de

origem oítom^aa, que 05 servios e 03 mon-tsnegrinos tinham sido b-tidoe pelo. turcos om distinetos pontos, ass^gur-m dea-pachos de Ragusa que o exercito do Mon-tenegro gauhou uma grande batalha, sendomorto o g.uaral turco S8lin-pachá, e mui-tos officiaes oítomanos. Âímuncia o raes-mo''_de»p&cho que os montsnagrinos re-pelliram em Hutcha um ataque das tropasmu_ulmanas. »

«^Pariz, 1.-•á)jz-sa qne ha telegramm.si cfficiaes

ann,j_'jci.*iudo mais uma vict:ria des meu-tenegrino*.. Dizem de Londraa que os tur-cos entraram na Servia por Nisch.»

Uma folha ingleza j uiga-3. habilitada aasseverar quo o paehá i_afre. dera a co*nhecer, am confidencia a alguçm, qual aopinião do governo turco a re.p.i.o domemoranãum roum.nio.

A Pcr.a não se oppSa, em principio, aoti.uio de Rou_üaai&. Quanto á-jurisdicçãodeeta nos aubiitos- romaicos da Turquis,não póle aer admiiiida.

Julga impossivel a recepção do .gentesroi3_£.ico-- 6nt;e _ corpo diplomático, porqua tal medida estaria em opposiçao áconatituiçSo politica dos princíp.dos.

A questão áos direitos da pesca emKiii.Ismael, é suscfptivel de ser examinada; aPorta .-.síá prompta para neme.r para e.seeffeito uma commissão especial; T__-be__ss acha disposta a permittir que se façamconvenções commer cises ; mas só em c&.os

p&r_ieul__e3, á medida dos pedidos quehouve?, e por -olici.;;çã- do governo ro.-..icc.

Finalmeiite, a casa.3 d\ embocadura deSalina não pdde ser discutida, porquantoessa questão intsrisss outras potências,tanto como a Porta.

Continu;';'-. a circular boatos sobra amediação d*a potências .e um daBpacho deBelgrado ao Daily News, é da opinião quea int.íV-.ção .rcigavel da Grã-Bretanhaseria muito bem f-colhida pslos censelhei-ro. do principe ds Servia.

Em Yienn. e em Berlim torna se a fallarem uma conferência européa, asseverando-_aqu. ê ptifiiipo i_e Bi-ía^i-e^—que-fôraadverso a essa idé?., é agora favorável.

A Gazeta ãe Augsburgo diz qua a I_gl„-terra tam realmentô a intenção .;e mandar

para M*lt*vint*. baterias e oito ragimen -tos de linha.

a victoria dos turcos sm Nef.ssioge foicompleta. O principa Nikita teve que fugira unhas de cavallo, aliás fieari. prisioneirodos turcos.

Os despachos russos atsribuora tõd- aculpa da derrota ao commandauta das for-ças de infuntari.; mas segundo vemos dnsfolhas franceza. não é da agora que dat. aincapacidade do principe Nikita.

Aiuda relativameuts aos movimentosb=l-icos traascrevoromos oa seguintes te-legrarnrnas:

« Belgrado, ^6.« Z*cu deuhoatdm uma acção perto da

A Inglaterra adiava a execução do seuprojscío, unicamsnta .m conseqüência dapromessa f-*ita pala Rus-sia de que guarda-ria neutralidade.

O almirantado inglez alugou grandenumero de navios transportes que estarãopromptos ao primeiro signal, afim detrar_spor'.8.r tropa e artilhari-j, em caso denecessidade. O governo quer fazer da ilhade M-Ita um grande deposito de armas, ede soldados; ó d'aíli stjae mandará homenaa munições ao Bosforo, ou a Port Said paraoecupar o canal de Suez.

O estado da saúde do sultão c deplora-vel a a sua morte é esperada, como cousacerta e em breves dias taiveg.

E' herdeiro prssumptivo seu irmão Ab-duii-Hamid, moço de trinta e quatro

¦_nnog,

sobre cujas faculdades moraes e mentaes'variam as opir-iOes.

Uns o julgam capaz d** realizar as espe-ranças conesbidas ao subir Murad V aothrono, outros dizem que alie tem todas aapredi_po.içõ3S para a loucura, da qu*; játem dsdo signaes.

Da dia em dia tornava-., maie precáriaa situação da Servia, cujos recurso, se es-gtit-i-i por todos os modos.

As eorre-pondeucias aanuncinm desuni -msção no exercito, divisão entr* 03 gene-

raes, descontentamento ba_t*mte assusta-dor nas populações, e certos aymptqnin^dòmovimento:que se prepara centra o;'lHà*Sj_cipe Milan. -

A população Bervia foi p->r tal modo ex-citada p.lo governo e seus agsntes, con-venceram-a tanto da certeza da victoria»que não perdoará ao principe ver-sa cruel-mente dc-sanganada.

A idéa de uma revolução para depor oprincipa Milan achs-ae muito espalhadaentre o povo, que já vae conhecendo quedelle fizeram instrumento a fitvor dasam-bicões do império moscovita ; por issosernalhante acontecimento acha-3e já cias-sific-do entre as evenlualidr-dí-s qu*"; nãodevem causar grande admiração na Euroo-*.

As mesmas folhas transcrevam da Pressede Vienna um documento official do go-verno servio, cuj.authanticidade nospa-receria muito duvidosa, se a Presse deVienna d'Áustria não fosse um jornal tãosério. E* uma m.-moiia dirigi'ia áa pot.n-cies para justificar o procauimento da Sorviae na qusl o governo servio f-mesça aEuropa com a intervenção da Rússia.

Diz que os inimigos da Turquia não-poderão suecumbir — sem qne a Europaseja abalada aié aos seus fmidamr.ntos — aproph-tiaa a invasão da Turquia pela,Rússia . a co?i(lagração geral.

Em Ingl-t-rra, na r-essão doai*. 26, dacâmara do3 commuQS, um deputado, o Sr."Wolff,

annunciou para o dia seguinte umainterpellação ao Sr. Disraeli para saber sa_e confirma a noticia-do Daily Natos a res-peito do malogro- da insurreição servia; e seo governo não julgaopportuno o momento,para, não só no i_.ter.sse da paz e de civi-li.ação, mas no da integi*id__e do impériootto-__tüü, pedir ao. outros signatários dotraísdo do 185S que se reunam em con-£i*--so, afim de examinar os meies de remodiai- o estado actual dàa provincias sla-fasns. Turquia.

O Sr. Wolff Sambam perguntará se o ga-verno entendo qus deva aubmett-*r á opi-uiSo dos gabinates 8uropeos, as propostasqua para similhante fim sejam necessárias.

Em França, começara na câmara dos de-putadúB a diseu-são do orçamento.

O Jornal Official publica o quadro dasre._i_a_ do estudo do primeiro semestre docorrente snuo. O resultado é muito satis-fsctprio ; q attesta qu?-- apsz .r aos rev* zesquo a França seffr.u. a _u_ prosperidadevai em augmento sob _s lai. econômicas darepublica.

:_f_lrmava-se em Versaill.a, segundo de-clava o S-iêcle, que no conselho da minis'roa, raui-id- na manhã do dis 28, o presi-dente da republica d6clará--a que v.ri. commuito gosto as câmara*- 70t.r todo o orç..-mérito antas do separarem-se, aitsdft quefo-ase preciso prolongar cs trabalhos s.íé 20do Agosto.

Accreseen^ava-se que o marechal Mac-Mahon dissera:

« Sa a câmara hesita em votar core pi."-ta-msute o orçamento, por temer que surjammodi_c_çõe*3.ir.iüi_t-.-*ia«Q durante as f.-rias. não f.z bem; porque eu estoa formal-merte_re*!ol%'i.io anão _epar_r*_ae do mi-nisterio que tem toda a miuhs, confiança, s

Eat-.'4 p&lavr.s arara muito GQSX^Zünt^.-das nos corredores da caaaei*-.. A maiorparte dos deputado, repellia a idéa dos ra-c.-iics que lhe eram sttiibuidos, inas^síavageralment. de acíordo eferôôpnh.cer, queno temp. .^igbadb era impossivel fxarai-nar e discutir seriamente todo o orçamea-íoeq.ese tornava absolutamente indis-pensavel hwer essaão no outono.

Na folha cffi-.iil publico„-se o decretoconcedendo perdão ou rednsção da pena, a127 condsmnados por factos relativos á in-surreição da 1871.

A vespfcito da Hespanha, o qaa de m.rdsimportante encontramos é o seguinte tele-grsmma, publi.r*dc emLi.bca pélr?..-. folhasde 2 do corrente :

« Elvas, 1* de Agosto.« Circula em Ba'd<íjo_ o bosto do ter

abortado no dia 20 em Madrid, um movi--manto re-.plqpi_nar.ip que se teri.. m.iui-f-!--t?.do uo qu.rtel de S. Frs-ecisco, quo oF*\i £>?fU *i 5» QOT» -Pn ¦».]<_ rir-. rk (lua c-n-ir. m A*.'i»-.'_- A ~...

". Foram recebeí-a o veí. a prinee-a, o iprãr

sidenta dQ-.onseluo d. ¦-mini. troa, ts ini-niãtros? de r^tft"^ famento .e;mirirsha,., pgcner-il Martinez Campi-t é _-mt;s'psc-soas da côrte e altos fueciontirios.

~*

Continuam os bontos ds e.*ise rniniste-ri*-l, que parec. não ea ter f-pplacado comaretirada do miaistro dafãzand.. Entre-'©,que devem sahir ápònta-se o Sr." Ayala,um dos .'?.uíores do movimento revolucio-nario do 1868.

ala do MortePelo paquete inglez Britannia raeabamos

folhas de Pemambn.o que vão até 12 docorrente e da Bahia até 15.

Fesria;* k» í. ne.No dia 11 entrou no exercicio do e-u-go

de juiz substituto da varti co.-___.-i.iàl.para o qual fora ultimamente no-_.er-.de*, õSr. Dr. Joíó Jacintho Borges Draiz.

03 ac_áomicos da fucáld-de da direitodo Recife commeraor.-.ram o dia 11 do cor-rente, anniversario da cró.çSo dos cur.-.osjurídicos. cov.\ um espectaculo no th.á.rò,que esteve assáz concrrrid?.

Enviaram tombem uro. tülagrátcína aosacadamicos da ficuldíde da ínedi-iáá d.«.Bahia, saudando os p:r aqueíl. nctávf.lanniversario.

Do Triumpho cacrav-ram á Província oseguinte :

« No dia 3 de Julho, á meiri hora d-.ncfsde meia-.ioite, o cidadão Clo.ot_.gn_. Lopes¦;e Siqueira, dormi, tranqudlament-i emcompanhia de sua .xtremo-k er*ppf*a, cu n-do desabou o telhado ai..r,t**m._te .òbr-* nquarto c.a qae estavam deitado^ ütiáúdnoa dous debaixo de t-ào o çntulho qu1tioh**. tres s quatro pàímõs -v*ais oumsn-s

«Lutaram comdiffièuldsd- p*.*-D s-shirt-n*de debaixo, o quo depois de muito e~__rç_p.-dernm conseguir, c"_<-ti mui^s c ntu«..Õ**.,tendo a saahora um grcmla talho n'«. ca-bsça. »

Ba__fa

perpetrado o crime; e or>sp*?clivo delegadoprocedeu ç còvpa 4i* df-.liçto e éo inquéritopolicial, .queremettéu ao Dr; promotor- pu-blico, por iatermedio do juiz municipal,'©requisitou os.hecessarioa mondados p.\ra áísaptur.-do criminoso; //

Falleceu no dia 10 o Sr. Dr. M-*; nb-í^n.-.tina 4ves, victima de umapar&lysia qué hadoua annoa aecommettera-o.

F.ias-_.ças i-PGVi-_e-s.es

MATTO-GROSSO

(editorial da «sbforma»)

Rio, lõ de Agosto de 1876Sob a gerencia dos esiarfaáoret liberaespitusçao financeira de. Matto-Q-cs-O foi

[a qua revelam estes algarismos :1864:

cí?efe ia. ser fnzilado, e. que sariam érfvfk<3[-'_p_ra Fernando Pó aiguns dos muitos ge-neries já pretoB e iucommunicaveis ; attíi-butodo .í o rnáo f?„ito do m^viment"* ápracipitítção resultante ds tar sido a con-BpiTação deícobertá pslo governo. »

R'.c.t_cç.ráaquc!Íia antigri rods, viva?Chegara a Sãttt&nd-í' a rainha mirti, D,

Isabel de Bourbon, que fora deposta dothrono e expulsa d-. Haspunba em S.tem-bro de 186., pela t_i-.m„ _i?tç&o, que hoji-a í-ppia.uae.

No dia 12 í-nirou da*Ba_bada. a corvetaa Vapor allemã Victoria, quo d.vi*. segui-p.r_ este porto, depois d,* alli abü.tecer-sede carvão

Dizem os joruaos que conseguio-se salvardo naufr**.gio do vapor allemão 6*,*r<»«•-./»t.da a c.rg. qus viii.ua .s.r„ ss. mt*sm« pro-vincia, e que a marinhagein da çqivetosllsmã Victoria tr_.bslba Bcfcivameiite p-radesappirelhr.r o '.-apar., dt*pcdi< dy h.vcrretirado toda a esrga.

F-.>i nomeado cônsul d» Colur._b<> ?.*,.-quella espi„_l. o Sr. Th.odoro T-'f*."iiaGomes.

A Sociedade Recreativa elegeu ?¦ t-u^oi-rectoria p.ra"o anno de 1S7Õ—1877. . *nu..*escolhidos os Srs.:

Conselho d;.rector:o

Presideate — João Bi^tiss,* da Gast;oRebe.lo.

Vicc-pre.iieute-Auton^ J*-,quJ[,:4 K,}.drigu.a Piuío.

SecretariQ-ií-í;0ei da Silr. A)vtjy iv_reira.

Thesoureiro—Dr. Canstanii.no TeixiraMachado.

Directores

Cust-.dio Robello o'a Figuí.iredo.Catão Pereira de SíUisq^ita.José Antonio Móurfib.José Ferreira Cardo..."W.

Fítlloon.Salvador Pir^s de Carvalho .'a Atbu

querque.Commissão de contas

João da Silv-j. Freire.Jcsé Aív-s Guimarães.Manoel Per-íirac!? Mrsquif.a.Arribou no dir, 10 ~o porto da c.pitr.l,

pnra rrf-zer-sa d?. ¦ rgaa. o orfgííè noruc-giiíz Caroline Çàthàrtht, pròc-idwta âoGc.fie, com 77 dia.5 de '-;-*í*'ui. Segue paraCape Tcwn. S.*?u*ido rifara _ Diar/o ãeNoticias, o Sr. C*;,r...... de Menezes pre-tende rR.li<-ar no thh.ipj do 8. _.ãc umgr.nd-s .eiicerL- e_ bj.ed.io do Asyl> da_-encliei__de.

No lugar dfuoiaimtdo .-.rêi?,, pért. áipovoação do B-rro-Br-n-eo, da termo dosI-.nçóef, Josié de t*ili."áVsA*#í*.iti.;u cóm umafacada Mf.-ri*- Jvci-.tua., tB*ídó no me*moacto t^í_be^.-_ ferido com frc-das li. um és-cravo de nome Manp-1- que aos gritos dey.oc.orro da victima alli ue apresentou paradefendei-a. ¦

O nàsapsíuo evaiio-.se lr.go depois de

Bqcejta «rreeadada.Dtí-jí-za effectuada.

S.ldo1865:

ReceitaD.speza

Saldo1866 -.

ReceitaDespezi

^Ido1867:.

ReceitaDespeza

Saldo1868:

50Ceit*Despesa

79:002g20_78:477^495

524§707

7l:748g05.66:384:778

!4

138:3;)lg00l85:2.0^812

4S:_70$139

I47:068«r>7'-61:251$556

_ ¦

-

»'*:8l7g016

'218.4551^4115:OI5j*|l49

98:440S,.v5SaldoAssi;*., todo. 03 exarcicios encarrami-sa

•*.oin Balde-, e estas cresceram em exiraor-linariaa proporções: — de õ24$707 che-

;TAram a mais de 98:000$ ITão notável differo.nçs aslã de perfeita*.onformidada cora oa aeontocin_en.es que

se deram na província durante o"qtttii-qaennio da 1864 a 1868.

Oa paraguayos invadiram-nai-os •nlti-uos dias de Dszambro d. 1864 _ primeirosnozes de 1865. O desanimo e terror, qne¦e aposssram de uma parto da população,".sairá como a desordem é atropollo '^e

todos os serviço** públicos, iaevitaveis'"&a-fio «jpertodfts o imprevistos conjune.u.-.,*loviam -te-cs-sriájnèntà trazár dirninrtía

ção da randa e -ugmeoto da despaza..Em 18Ô8, porém, asÉavã a proviaí-jia res--it.ida ao Imporio, t**ndo _ distincto'r. Couto da M^lh-e»•ixpèllido do seu•óloi no anuo o.-j'..í^p, 0 ultimo soldado

toiroig-,. A dçs^a devia reduzir-ae e oreceita -.ab»v

^6,'--03 agora o que produziram oaT-natrò exercicioa seguint.3, a reBpeiti dr-ajuaes existem já esclareci.*:entoa com-I.tos. .. . ,.,wm .^.nr a

Receita 2S3; 073^649Daspeza 168:631^314

Saldo 8_:44-$3051870

Receita 190:123§998Despezas l_6:084$l_S

Saldo 54:039g8661871

Eeceita 183:262$371Dssp za....... 167:3Ô7jS!380

Saldo 15:894)?9911872

Receita 126:836*9911Despeza 150ít736g349

Déficit 23:í)07^428 'Nejite pf.riodo a receita vái setâpre '___.

ifoando c com ella es saldos,.de - modo opparecar um déficit relativameiite coiis.-

•íoravf.l, ao inverso do que acontecera _%-empo dos que hão tô-n'híbilitações pita."".'vernar !Mas não é e^ta aioda toda a Wd_áe,

:omo reconhecerá o manos põrppica. Óh-••ervador, desde qüe reflectii* por uín níc-:uehtpl

Se o primeiro exercicio financeiro da _«-¦¦o-a da règt.-itraçã-> apresenta*o--mo'.aceita

ir.port.nte somma de 253:073^.49, ésim-desmente pela obvia razão de tor receado-. saldo também importante >íe 98:44o/225lua legou-lha o ultimo exeroicio da quadralos esbanjamentos.

E' evidente que, aem um auxilio estra -j__M____p_-a-sB5B

fi2

aji*j^g^^^^.8g^Sffl^«.-.-:f^^^^ ^ÍEa_L__i____«S-_S-taS^__-S;íiS3i8^ -_'i!-!.-,.T/.-K_.í.t>'Ktí-_.s_-. •h'.-" t- ¦*"-;*-¦ ,***'VT.i_>!f>.'-ifc|#'!*v»í ¦-

-"!* *_ _->-_HtLEPOR m

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MACHADO X>E ASSIS*

CAPITULO XI

n

Naquelle dia fazia annos Estacio, e D. Ursula

assentara receber algumas pessoas a jantar, e

outras mais á noite, em reunião íntima. Ella e

Helena tomavam a peito fazer com que a pequenafesta de familia fosse dignado objecto. Estacio

opinou pela suppressao do sarau ; mas era difficil

alcançar a de istencia de corações que o amavam-

Logo de rtianba;, como ellé se levantasse cedo,

encontrou Helena que o convidou a seguil-a á sala

de costura. , '.."...

- —.Quero dar-lbe o meu presente de annos,

disse ella.'s ''¦' " ' ., .,JXlli 'eátradó./a.bría.a moça uma pasta de de*e-

nbos, na qual ítavía üm so, mas significativo:

era.uma parte da estrada de Andara by—a mesma

por onde elles costumavam passear, mas com al-

gumas particularidades do primeiro dia. Dous ca-

valleiros, elle e ella, iam subindo a p;asso lento ;

ao longe, e acima via-se a velha casa da bandeira

azul; no primeiro plano, • desciam o preto e as

jnnlas. Por baixo do desenho uma data: 25 de

Julho de 1850.' Estacio nao pode conter um gesto de admiração,

quando a moça retirou de cima do desenho a folha

de papel de seda que o cobria. Apertou a m.o deHelena e examinou o trabalho. Notou a firmezadas linhas, a exacçao das circumstancias locaes, asimpressões de uma hora fugitiva que o lápis dairmã tivera a arte de fixar no papel.

Nao podia fazer-me presente melhor, disseelle; da-me uma parte de si mesma, um frueto deseu espirito. E que frueto ! Nao ha muita moçaque desenhe assim. Era talvez por is.. que vocêsabia algumas vezes sosinha com o pagem ?

Estacio contemplou ainda instantes o desenho ;depois levou-o aos lábios e beijou-o. O ósculoacertou de cahir na cabeça da cavalleira. Foi ooriginal que corou.

Andavam a gabar meus talentos,—disse He-lena após um. instante ; tive a vaidade de dar uma

pequena amostra...Excellente amostra ! Não acha, titia? disse

o moço a D. Ursula, . que nesse instante appare-cera á porta, trazendo o seu presente, n'uma bo-cetinha de joalheiro... .

D. Ursula nao tinha, de certo, o instineto daarte; mas .0 amor d. familia, lhe ensinara, umaesthetica do coração, e essa bastou a fazel-aadmirar o trabalho de Helena,

-—Mas que.. digo eu todos os dias . exclamouD. Ursula.. Esta pequena sabe tudo í ¦ ...

yà—i Quasi tudo, emendou Helena-; -ignoro, porexemplo, como lhes hei de agradecei'... '

O que, tontihha .- interrompeu a tia. Algumdisparate, naturalmente, impróprio em qualquerdia, mas muito mais ainda no dia.de hoje,

Em quanto as <3uas senhoras forjpj. tratar das

SB______S___disposições do dia, i.stacio mandou sellar o ca-vallo e sahiu. Queria comparar ainda uma vez odesenho de Helena com o sítio copiado. A fidelidadeera completa, e o quadro seria absolutamente omesmo, se se dessem algumas circuinstâncias daprimeira occasião. Helena nao ia ao lado delle ;mas a vinte braças de distância fluetuava a ban-deira azul da casa do alpendre. Estacio afrouxouo passo do cavallo, como saboreando as recorda-ções da primeira manha, quando Helena se lhemostrara tao singularmente commovida. Volveua reflectir na situação della, e na paixão quelhe confessara, dias antes, com tamanha vehe-mencia. Se se tratava de uma felicidade possível,embora diíncil, Estacio prometteu a si mesmoalcançar-lh'a. Nao era isso servir o sangue do seusangue ?

A casa do alpendre, até alli ..ndifferente a Es-tacio, creava agora para elle um interesse espe-ciai. A' medida que se ápproxitnava, ia achandono .edifício a fiel reproducção do desenho. Este naoapresentava todas as particularidades da vetus.ez*;mas continha as mesmas disposições, exteriores,como se fora feita deante do original.

A uma das janellas -.tava um h'ò_ne_a, comacabeça inclinada, attento a ler o lífro que tinhasobre o peitòril. Nessa'attitude nao era fácil exa-minal-o; a_6.gurava-se, entretanto, uma creatura_nascula e bellai A duas braças de distância,"idindivíduo levantou a cabeça, e cravou ém Éstaçio:um par de olhos grandes e vivos ; immediata-mente os retirou, baixando-os ao livro. ;

-rr. Mal sabes tu, philosQpbo mq,tinalf disseíjs-*

tacio comsigo,—mal sabes tu que a tua casa tevea honra de ser reprodusida pela mais bella mao dauniverso!

O philosopho continuou a ler, e o cavallo conti-nuou a andar. Quando Estacio regressou dahi aalguns minutos, achou somente a casa ; o mora-dor desaparecera ; circumstâucia iudifferente, queescapou de todo á attenção do moço. Nem elle

pensava mais naquillo; seu pensamento trotavalargo, â ingleza, como o ginete, e ambos bebiam oar, como anciosos de chegar ao ponto de partida.'

#P. CAPITULO XII

A festa correu animada, posto a reuuiãn fosserestrietã. Algumas voltas dà valsa, duas ou tres

quadrilhas, jogo e. musica, muita conversa e muitoriso, tal foi o programma da noite, que a encheue fez mais curta.

Se os honras da casa. foram feitos por Helena,a alma da festa era Mendonça, cujo espirito haviaja recebido e colhido o suferagio universal. JEuge-nia dera-lhe, antes de todos, o seu voto. líaviaentre ambos tal pu qual afinidade;:;de índole, quenaturalmente o._ approximava. Mendonça íisqn-

geava os caprichos de Eugenia, applaudia-à, com-

prehendia-a, obedeeia.-lhe sem constrangãment.nem reparo. Quando Mendonça valsava com Euge-niá, todos os olhos sé concentravam nelles. Eramvalsistas de primeira ordem. As ondulações "vo-

lupti;osas do corpo de Eugenia e a serenidade esp-

gurança de seus passos, adaptavam-se maravi-lhosamente aquella espécie de dança,—a únicaque nossos costumes 'f.rmalistas possnem. Erabello-vel-os percorrer o vasto' círculo deixado aseus movimentos; vel-os emfim parar com amesma precisão e sem o menor symptoma de can-casso. Eugenia punha toda a sua attenção na-quelle gesto de braço com que as mulheres, lugo

que interrompem ou cessam de todo a valsa, con-cheg*am ao corpo a saia do vestido, cujo mori-mento rotatório pódè dar lugar a cvl^vma indis-"O

crição. O prazer com cjuç ell»--fazia esse g.e3to, ea graça com quç.o acompanhava de uma leve in-clinaeao do'.orpo mostravam' que, mais ainda afáceirice do que a necessidade, '.he movia o corpoe a m.ão. f/A

Esta sorte de triumphos ene ia'a alma de Eu-genia; e, porque-ella hão possuía nem a modéstianem a-arte de o simular, via-se-lhe no rosto oorgulho e a satisfação. A dansa nao era para a filhade Camargo um goso ou um recreio somente; era,também um adorno e uma arma. Dahi.vinha queQ.valsista mais intrépido e constante era tambémo principal /-parceiro do seu' espirito ; e ninguémdisputava-vesse papel ao filho do commereianter .

. -—TÍ-uaJfilha é é, rainha da noite, murmurou oDr. Mattos ao:ouvido de Camargo, em um inter-vallo do yolta?-:;te. •. ;

^— Nab é verdade? aceudiu o médico. -E a alma do pae voava enrolada nas pontas da

fita que apertava a cintura dè Eugenia, não regres-sando ao domicilio se não quando a moça parava.Uotào YQlyia Carctargo um olhar ém torno de si.

como pedindo ogual admiração. Depois ficava so___-"'brio, e mais do que usualmente cahia em longose ¦mortaes silêncios. Tres ou quatro rezes appro-ximára-se de Helena sàm lograr d_..d-a, nemacharem si mais que duas palavras triviaes. In-sistia ; nao a perdia de vista, parecia ancioso de aconversar sobro algum*» cousa.

Helena rep^rt^-se eQtre to^s ag passoaSf at.tenta ftp.**, mii cuidados ;jue a noife requeria. Gan-_'ou uma vez, clansòu uma quadrilha, e n?.o valsou.

"

Em viio Mendonça insistira eómèlla*, a moça des-cülpuu-se dizendo que a valsa lhe fazia vertigens.Na opinião do filho do coronel-nvajor esta rasSoencobria soinèiite a ignorância de Helena. Estaciopensava antes, que era a castidadé selvagem 3âirmã qüe lhe nao permiítia?b coatacto de'um ho-mem, idéia què lhe fez bem ao coração.

Pela voltada meia noite, .terminada a _eiay co- <meçou aquella hora de repouso, qüe precede a totaldispersão.; As senhoras trocavam impressões e com-mentarios, os' rapááe. fumavam, os jogadores dèci-diaíu as dl ti más re missas. A noite hao ,i-ef re^egía;e a agitação ang-msntára o calor; ^Helena, tao eatt-cada como D. Ursula, retir/tra-.e por alguns iri_-tantes para a^lâ^con^g-l^^hl-il^ alíi -gélí-tou-sè n'um sôpha, e derréou levemente'o corpo,'deixando cahir os cilios, não sei se pensatívos, se*,pesados de somno. Seu espirito nao tivera ter_,*_©de encadear duas idéias ou esboçar um, sonhoquando uma vóz á accordòu:

— Ja dormindo! A/yA EraCamargb, '/¦"/"V; 't:

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-. . Si :x'/AAAA. -¦ . . _ A. ..

i :--T;Tí'.:TT

Page 2: í& - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/369381/per369381_1876_00222.pdf · fugitiva ou algum romace immoral,„u aore" cia a di-eussão diffamatoria, é empregado publico ou pretendente

1IPPÍÍ '/¦-¦¦ •* * mmy- *

O c3âofc>o.— JKio ae Janeiro, Sà.BlDad.6 19 ele Agosto de 1876y« .:^*^;'y'-'AA'

.1 '1 - ¦ v* . -" i .. .

nho, não poderia o anno de 1869 produzir253:0005, quando o seguinte,—1870--pro-duzio somente 190:000*'*, sendo certo queentão 88 condições da provincia erammuito mais favoraveiB, gracaB á termina-ção da guerra. y

Esse auxilio foi o saldo de 1868.nseguintemente, para apreciar com

ctidãoo movimento da receita e despe-no quadriennio dos amigos ão rei, cum"

pro calcular só co a o que foi oli'** ctiva-mente arrecadado e despendido, isto ó,cumpre deduzir da receita de 1869 o saldoque lhe veio de 1868, poianã. é produeto¦eu, fazendo nas cifra*- dos annos subse-quentes as devidas alteraçOis.

Deste modo, ter-se-ha:1869

Receita sup-posta 253:0735619

Mannao saldode 1808. 98:4105225

Receita pro-própria..... 151:6335124

Despezfi effeo-tuada... 168:6315344

Déficit 13:9975920Nao houve, portanto, em 1869 o saldo

de 84:4425305, apregoado nas tabellas. ****ínciaG3, de onde o transcrevemos, e que,

Incorporado na receita de 1870, elevou-aa 190:1235998; houve, sim, um déficit queveio pssar sobre a despesa do mesmo annode 1870,de onde resulta o Beguinte balanço:

1870'Receita sup-

posta.. 190:1235998Menos o sup-

posto saldoSe 1869 84:4425305

7' o e se-

Receita real 105:681g693Despeza pro-

pria do exer-cicio 136:0845132

Mais o déficitde 1869..... 13:9975920

Despesa total..... 150:0825052

Dkfk*t1 44:40*53591871

Receita sup-posta..'. 183:2625371

Menos o &upposto saldode 1870

Reoeit* realDespeza pro-

pria do exer-cicio.

Mais o

54:0395366

167:3675380

129:2225505

déficitde 1870..... 41:4005359

Sssftea ítml,.....~~"~ 21_l-7675739

DHFH3IT.-... 82:51552341872

126:8285911

15:894$991

I

I

•Receita sup-posta.......

Menos o sup-pasto Baldo

« do 1871

t&eeUarert. """ 110:9335920Despeza pro pria

do exercicio. 150:7365349Mais o delicit

í de 1871 82-5455234

despeza total. ... 7.77 233:2815083

Dbficit 12-.-347j.663

Vê-se, pois. que, ao cabo de quatroas-nos da gerencia doa amigos do rei, cs

«ofres-da provincia do Matto-Grosso esta-•riam onerados em 1872 com o dificit

de 122íél75663; se nâo contiveasem aa re

«ervas qae .nellas deixaram 03 liberaes

gastadores e írre^ctidos.. Como, porém, coU--.e.2uirí-m e--0*3- a des**

peito de tudo, economisar 98:4405225, queforam consumidea por seus aà*r.erâar108' c

desfalque «$.5 foi tamanho, mas s0u*entede 28.9075*38, até 31 de Dezembro df¦4878.

Parece-nos já ouvir o orgSo confidencial.jdo governo bradar, cheio da costumadaindignação,*-— parcialidade! tricx parti-daria l deduzam doa exercícios conservadores os saldos que receberam dos seus ami-

U08, mas nSo fazem o mesmo quanto' ár»sobrae que seus amigos acharam em cofre,accumuladas pelos adversários! »

CamJnhemPB adiante da increpação.Doa annexos aos relatórios do Sr. gene

Tal Miranda Rei*, em 1872 e 1873, que aSoas fontes onde colhemos estes fruCos da

polUica-tutperial, verifica-se que o exerciciode 1868 encerrou se com o Baldo do•7:378*3984.

Tal foi o pingue espolio que encontra--ram em Matto-Grosso oa nossos amigos!

J>ois bem, abatidos ob 7:3785984 dog

«8*4-.10|225 , ficam 01:0618*241, sem 00

quaes carregaria a provincia de Ma-

to-Grooso, e**o 187--* e B0° a patornal ad-•ministração* dos amigos do rei, com um

aittcit de 114-9tf.--.8679. quando quatro an--nos antes sobejavam-lhe quasi 100:0008000!

Dos «Iludidos relatórios vô sa tambem

JUti-s orçamento para o exercio passado (1875)

an cate:Eeeeita 130.000ÍI000Despeza 150.30S)58S5

jkfrcxt 29:3095855

Note-se*1 po\étn, que para elevar a receita

a tal somma *oropunba o inspector da tho-

souraria que *

so *"« a infeliz P"P*-l**«a° Be

dorramasse mais o*" RCíruintes impostos :

57. pobre quilquer 8^n6í0 de lavoara e

assemelhação.¦Ü

7&7/» sobre mate, café^árínga; ' \

• 10'•'¦/. sobre os couros e quaesquer pellesde animaes, carne secca a cbarque.

. Com essas bases pdde qualquer compre-hender bem o miserando estado a quechegaram as finanças de Matto-Grossô.

O Sr. general Miranda ReiB, formadoem mathematicas e acostumado ao jogodos algarismos, não se deixou illudir pelosartifícios com qu * nas tabellas, quadros ebalanços do fisco soem encobrir-se eataschagas aos olhos do paiz.

Conheceu o mal, e, medindo lhe aB fa-nestas crnsequenclas, proferio perante aassembléa pr». vincial eBtas palavraB, quebem definam a situação critica a que re-duziram Matto-Grosso:

o Por todas aB purtes surgem âifficul-âaâse.

« Ea vos considero, senhores, na posiçãoembaraçosa âo mediei, gue conhece a mar-cha ãevattadora âe uma moléstia que miuaoceulta e surdamente umu existência, semler a seu alcance um só meio, s fuer, a op-pô<"!•« Ao medic* experiente, oa s-ntimentosde humanidade n-.da valem, quando a mortese approxima de teu, enfermo : ao político,o patriotismo e a dedicação á.causa pu-blica Bão auxiliares preciosos e elementosde força para vencer e cortar as maioresdifficufdades.

a A provincia tem os olhos fitos om vóa:Trabalhai, senhorei-, por âominar a crisefinanceira- que lhe tolhe cs passos, ou aug-montando as fontas de suas rendas o mo-lhorando a aua cobrança, ou decretandooutras medidas que o amor da pátria e avossa illustração von suggerir.

« Na posição am que me aebo immere-cidamente collocado na provincia, só mainspira um pensamento :— Satoal-a ãacrise fite a ameaça e velxr pelos seus inte-resses presentes c futuros. »

Deixemos em uoeego a pobre moribunda,e concluamos, fazendo uma ultima obser-vação.

Sob a administração doa liberaes asso-laram n província a peste, a fome e a guerrae todavia elles souberam, não só m&nter oequilíbrio nas fi-iançaa, satiefazendo ásmúltiplas necessidades da oceasião, masaccumular consideráveis reservas, deixandoos cofres repleto**.

Os amigos âo rei governam ha oito annos,sete dos quaes ea. plena paz, completa-m *nte livres do tão temerosos embaraços,e tendo por si as circumstancias favoráveisda isenção de direitos coccaciida á provin-cia, da aceum lação de forças navaeB eterrestres e do augmento de população,que em toda & parte são elementos deprosperidade e progresso... Sem embargoda tudo isto, e past-ados apenas quatro an-nos, Matto-Groaso—é mais um mendigo asolicitar o obolo do Estudo !

Oh 1 como é benéfica e fecunda a politica imperial!

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FOLHETIM DQ GL080^——^—¦**¦ ¦« '< ¦ "¦*******¦***" ¦ii'**-«-ip'«.i ¦.

0M BAILE BRAZILEIROEM JLON-DRES

Os Êüxp.sf3fiCfâ

(da. pathie)

O povo chama os t-ngeitidos ; e por umeuphemismo administrativo dá-se-lh6stambem o nome da expo3to3,- mas sa se at-tender para o que dizani as estatísticas,com mais razão caber-lhes-hi-t o qualifica-tivo de—perdidos. Um relatório publicadoem 18tí2 dá para a mortalidade desses infa-lizes 90 por 100 no Lc-ire Inferior ; 87 noseine Inferior; 78 no Eure e no Calvados ;

69 no Aube o n * Sena a Oise.Da quantas vidas vai a morte fazendo a

.ua fúnebre colheita ? Pelos últimos rt.cen--.eamentos o numero de expostas era de85,000 na média. Sendo a sua mortalidade•ie 50"/. approxim-idamente conclua-se quemorrem atmualmonte 47,000 crianças ;como porém, este obituario não é regular-mg*j*.te feito em todos os dapartameatoB.pó-de-so *sein -fS08!0 Qe fcrro, asseg .rar quamorrem por **uno50,000 crianç*s. Da fórma

qua na somma dá nroducção humana, aFrança perde annualm*m*e oO.ÜÓO -.inidades.

A faculdade produc.iva da Frauça 5inmatéria de população será porventura tãoexuberante qua, pondo de parta conside-raçOes de humanidade e moral, sftja po:«si-vel preencher-se os grande3 claros deixa-dos por tão espantosa morimlidade ? Nãoaerá esta mesma mortalidade um dos fac-tores easenciae3 do enfraquecimento daFança, enfraquecimento assigonlado portodos oa espíritos previdentes ? Qaa reme-dio ae opporá a semelhante flagello 1

E' o que pretendemos examinar Bumma-riamenta.

Conta-se que Napoleuo.visitando á tardeo campo da batalha de Eylau, depois da ha"ver por longo tempo contemplado os mon-toes de mortos -.qui, acolá, cahidos nochio coberfco de galo do combate, rom-peu o silencio dizendo a Berthier—« Qaedestroço !...

Não vão tomar esta phrase como a expres-eSo de uma alma indiífarente e cruel.

Sa gente féria, ou que se diz tal, o Sr.Lanferr talvez _>eja o único que tivessatido a pretensão do fazer do imperador umherde sem humanidade, como disse Bos-suee.

Ab palavraí Q.ue Napoleão profurío no•am-so de batalha d* J"-tUu. ausentam emum cabo de guerra, e no chefe ?? um j)Ovo:comparai-as com o dito muito sabido **°

grande Frederico, saudando de uma ja

neílk deAPbstdam, a glacial noite dèfín-.yérno que'tantos soldados promettia áPrússia; cónfrontni-as com as que se at-tribue a Bismarck, com" referencia" áogrande numero de homens perdidos naguerra; o Meia custam áraça allemã dousannos de emigração ! e concluir ei* entãoque o que muito preoecupa o espirito doaque dirigem naçOes e de cima encaram áBcousas humanas, ó a diminuição ou o aúg-mento de população; -

O homem é. com effeito, o elemento pri-mordiel da civilisação, a matetia prima dahistoria. A riqueza do solo, a clemência docéo, as vantagens que reaultam da situa-ção geographica e do clima, nada valemsem uma população compacta e crescentesempre capaz de aproveitar tudo aquillo.

E para prova ahi estão os esplendidosdesertos da America do Sul, ina oroveitadoaá mingua de hou,ens; dormem no seiodesses sertões mysterioso.-* incommensura-xeis thesouros, que permanecerão inexplo-rados ate o dia em que naquellas regiõesrecônditas constituirem-sa núcleos de po-pulação mais densa, ou para lá dirigir-seproveitosa emigraçfio.

Decanta-se muito a rápida e prodigiosaprosperidade dos Estadoa-Uuidos. Atten-da-se, purém, que cada steamsr que deixaas plagas da Europa, de onde sahe pelomenos todos os dias um, leva a seu bordooom destino ao outro lado do Atlântico, omais precioso, o mais rico dos carrega-mentos imagináveis : carregamentos hu-manos.

A população indígena da America, a queprovém dos primeiros colonos, ha vinteannos que não augmenta sensivelmente; aemigração, muito ao contrario, tem tidomarcha Eempre ascendente : nasce dahi aprogressiva riquezi da America do Norte.

As velhas nações da Europa não podemcontar com tão providas correntes emi-gradoraa. E' ao contrario em detrimentouellas que a emigração se opera; corre-lheBportanto, o daver de velar na conservaçãodo sau capital humano, e isso somentedellaa depende.

Dado o caso que nessas nações a morteBobrapuja a vida, e o capital humano de-cresça, bem pequena vantagam haverá emqua a civilisação se vá polindo e tornan-do-se mais a maiB perfeita; e fraca com-pensação será a cultura e o apuramentodas raç&s.

Sentido, então ! E* que próxima está adecadência: e nada impedirá seu curso, anão ser um ou outro desses grandes ho-mens das cecasiões ciiticas, maiores e maisassombrosos qne os heróes das épocaspacifica*-, pois que lutam contra & forçaindestructivel da3 cousas, contra o impôs-sivel, contra o destino I Deoclecionos íStilieõos 1

Se a politica na França, se politica sepôde chamar a esse jogo de rivalidadespueris, a essa expansão desenfreada deambições tacanhas, tudo originado peloparlamentarismo, se a politica não tivessetomado tão funesto des8nvolvimento,transviando e absorvendo grande numero deespíritos previdentes e graves, fadadoB amelhoras destinos, o phenomano da queacima falíamos, hoje demonstrado scientifl-camenta, teria sido objecto de aturadoestudo.

A Patrie não ha muito publicou a res- !peito um trabalho estatístico official irre-fragavel; não o reproduziremos; bastarecordar aa suaa conclusões, conclusõesque os francezes nunca devem perder deviata: a nossa população diminue l dimi-nue, portanto, a nossa força produetiva,militar e industrial. Não está longe a de-cadancia da nacSo 1

cimentos snão ceifasse a morta 50 '/«i ;-n*Ur

htero espantoso que assignala unia heca-tombe de expoBtos.

. O que reclamamos é tanto mais legitimo

quanto mais:'átj,ander-se que o exposto^:nãopassa de

'um deposito confiado ao governo,

cujo fracto, porém, cabe afinal á socie-dáde.

Individualmente fallandq-Be, nada hamais digno de lastima do que seja o dèati-no dessas infelizes creaturas, que a natu-reza descarinhosa atira ao mundo despro-tegidas; fácil é de justificar-se, com efíVito,a emoção que experimentou a vista dellaso coração magnânimo e heróico de 8. Vicente de Paula ; mas, pondo-se de parte acaridade, BomoB de opinião que o intereuseda «sociedade justifica tambem todaa áa me-didas tomadas èm relação aos exposto**.Esse* entes infelizes, cujos vagidos desper-tam a compaixão, salvos e educados, darão,

quando homens, soldad s a operários, dequalidade tão boa com o a dos que nascemem condiçõâs menos duras.

Diminue a população, dizem-nos as es-tatisticas, e não somos tão ricos do ele-manto — homem — qua resignemo-nos aodesperdício annual de cincoenta mil vidas,cujos dous terços com muita probabilidadepoderiam ser salvos sa mano» mcoherente-osae o regimen ate aqui seguido.

Chegamos agora ao mais difficil da quês-tão. Que remedio ha a oppôr-sa ao mal?

O Dr. Brochará, que ha muitos annosestuda o problema com infatigavel pacien-cia, muito eapirito seientifleo, e coragemtal que não o desanimam as maiores perse-guições que lhe tem sido levantadas,aconselha como remedio ao mal o resta-belecimento das rodas nos asylo» de rocem-nascidos, que se modifique a lei de fórmaque autorisa ella as devassas de piterni-dade; que se confie outra vez o serviçode expostos á3 administrações dos aaylos,em vez de deix«l-o entregue a administra-ção departamental; que se transforme osyatema de soecorros prestados ás mãia;finalmente que se substitua á inspecçãoadministrativa a inspecção medica.

Yô-se que dos remédios preço nisadospelo sábio especialista, alguns, como a de-vaasa de paternidade, agitam questões sociaes gravíssimas ; outros, porém, não pas-sam de simples reformas administrativas,relativamente fáceis de realizar-se, seadmittir-se que em um paiz como a Fran-ça, revolucionário e ao mesmo tampo ro-tineiro, ó fácil transformar-se aquillo quejá enísrou no dominio do funesto systemado papelorio.

Ne que diz respeito ao restabelecimentodas rodas, cumpre accrescentar que já astem reclamado as mais abaliaadas autori-dades em matéria de economia social.

Entre muitos, citaremos o Sr. de Melun,mestre respeitável em casos de beneficen-cia; o Sr. Portalis, e o Sr. Dufaure.

Não obstante, as rodas desappareceramcomo onerosas. NSo diremos o contrario -mas deve-se attander que ônus maior ó oenfraquecimento da nação.

E a população decresce, avultam os in-fanticidios, e abortos e cincoenta mil ex-postos morrem annualmente!

Séria attenção reclama o faeto, emboraagite a esquerda republicana questões tãoimportantes.

IETTÍUS E áBinÊsT

Não se persuada a França- qua a quali-dade cada vez melhor, quem sabe? doelemento humano pdde equilibrar a quan-tida«ie que descresce.

03 melhoramentos materiaes da civili-8ção não são mais hoje em dia monopólio

ia França.

Todas as naçõss da Europa possuemagora caminhos de ferro, efequadras, dis-põem das mesmas armas, e todas de bamfornidc8 arsenaes de industria; ei tantobasta para estabel.cer entre ellaa reajigualdade especifica; onde ha desigualdadeé nos homens e nas organisaçõís ; aquellasnaçOes, portanto, que soffrem sensível di-minuição numérica, fazem grande mal emdepositar inteira fé na qualidade superiorde seu elemento formador.

Em semelhantes condições, em face deuma fecandidade negativa, e uma vez quaa legislação e os costumes francazes nãodeixam entrever a possibilidade do umareforma quo venha cortar o mal pala raiz,não ó evidente que a prudência a mais ele-montar ordena que noa ponhamos de gu&r-da com esse desperdício provenir-nte dadeficiência do medidas admiaistrativaB?

NSo é possivel, a manos que não ee mo-diíiquo profundamente a organisação so-ciai, faze-r-Bo com qua cresça o numero denascimentos que vai diminuindo ; poJor-sa-hia conseguir, porém, graças a um pou-,co mais de cuidado, á mslhor vigilância,

t

.

-.'¦.-.

E' «om verdadeiro prazer que me resolvoa mandar para aa columnas do seu excel-lente Jornal a descripção de uma daB maia

"Abellas festas desta esteç&o em Londres, afesta brazileira, o que é tudo. Por mais queos infelizes brazileiros, qua uma vez atra-veasamoa o Atlântico, tenhamos soffrido oeoatagio europeu e noB achemos aos olhoado certa gentn na mesma Bituaçfio dos ja-ponezes que viram Londr*.a e Pariz, nó»

podemos dizer que aqui se pensa mais noBrazil do que lá : o patriotismo verdadeiro«S um sentimento que só se tem longe da

pátria.Deixe-me começar por ahi para respon-

der á certas injustiças de que eomosobjecto. Ha uma opinião espalhada que obbrasileiros na Europa estão inteiramentedesligados do paiz; chega-se mesmo a

pensar que os nossos diplomatas têm ver-

gonha da nação que representam. Se assimfosse, que juizo se poderia fazer delles,nãocomo brazileiros, mas como homens ? Umhomem pdde substituir a pátria por outra•

'contrahir.devera» novos, -nas qaand*.não o fas,—e 0*9 brazileiros não nos desna-cionalizamos nunca—, precisa, ee á mai-tdo que um sceptioo em todas as relaçõesda Tida, precisa ter um paiz que seja aeu-Ha mil I-j-jos qrçe não se quebram nunca :

* lingua, p naseimento-os filhos, a religiãoeu o «gue resta delia, o pwsa-do-» ambição,

mKWSÊmh .¦¦.......'¦ ..•¦'.•-.'. .•¦".,. /,•¦'

a dignidade, a oonsciancia em summa,I tudo o que ha da moral a de elevado em

£qs; que nos prende para sempre á pátria.Os que vivem longa delia sabem melhorio quo os outros como ella avulta delonge.

Quando se vive lá a communicação entrenós e o paiz ó mais immediata e continua,mas elle desapparecs na immenBÍdade dosdetalhes e convorto-se a cada instante emam iu*8*ress*' local ou particular : arrris-camo-nos mes-T0 a ******-*l-° Por um P8-*****do. Be longe porém as salleu."1* aPaeam-se eelle apparece tal qual é ,* a aau..'ía(le °torna ainda maior talvez, e as lagrimas noavém aos olhos quando o avistamos, como¦e a perspectiva da distancia nos deixassemelhor vel-o em toda a sua grandeza, tra-balhando na paz e na ordem, como a forçaem repouso, ao meio daa anarchias agita-das do Sul da America.

E somos nói que nos envergonhamosdelle, nóa que fazemos timbre de nossaaacionalidade e que, por uma illusão tãofácil de comprehender, suppomos ter ditotudo, quando dizemos que somos brazilei-ros 1 Todos quantos estamos aqui, nóstemos orgulho de nossa pátria : ella nãotem um passado, tem o que para muitos,não para mim, é mais—um grande futuro ;a vêr-se a carta do Globo sente-se que dea-tino está reservado a esse território em oqual. a natureza conserva ainda neste pia-neta a sua eterna mocidade; para nóa esseé o Brtzil.

que *̂*m um determinado numero de nas

O IMalQg-© fie ILeiryE* da penna do illustrado Sr. Dr. Bap-

tista Caetano de Almeida Nogueira, o ar-tigo que, com o titulo acima, abaixo pu-blicamos, e que vem no segundo numerodos «Ensaios da Sciencia. »

Aqu-dle distineto homem de sciencia,continua com rara tenacidade, a aprofun-dar cada vez mais seus estudos sobre alíngua guarany, e dá á publicidade o fruetode seua trabalhos, prestando desta fórmagrande serviço ao paiz e as lettra3. Assimtrabalhem todos . os homens da scienciaentre nós.

O DIALOGO DE LERT

NOTA. PRELIMINAR

Este dialogo foi copiado da uma ediçãolatina da obra de Lary, que tive enj, mãospor obséquio de um amigo. Anteriormentetinham sido tomadas varias notas de umaedição franceza mais antiga, e foi penanão ter então copiado o dialogo todo, por-que parece que naquella edição vinhsmcom mais exactidão oa vocábulos da linguageral, e emfim o livro todo conservava maisaqar.lla ingenuidade característica com quefôra e-cripto do principio. Agora tenho ávista &5.* edição francoza, muito augmen-tada e bastanta volumosa e.m proveito ai-gum, dig*--***» a verdade ,* confrontada estacom a edição latina, ve se quo Lery feznesta alguna acerescimos inúteis, já alar-gando-ee em auas queixas contra Theve*já dk-ser.ando sobre aa crueldades de po-vos do mundo antigo que sobrepujavam aados Brazis, etc. O dialogo quo aqui ó tran-scripto traz a numer-gão XX na ediçãolatina e XXI na franceza, e o motivo é oBeguinte:

nóa esBe culto que temos ao nosso p*,z d*todas as superstições que o acompanhavamo ae quebramos os ídolos dos nichos parasó deixarmos o deus no altar? é nossa culpaemfim, se hoje a pátrio para nós é maisdo €ju8 uma figura de rhetorica, do queum lugar commum eleitoral, do que umappallo á inv.'ja,sa ella é um sentimento 1Ahi meu c ro amigo, é doloroso paramim fi Iludi rffa certas injustiças—mes devodizer que o patriotismo é um sentimentomuito mais raro do qus ne suppf a, e quehoje nóa temos a felicidade de não oom-prehendel-o do mesmo modo por qus o"omprehendém o praticam os que noa

accusauT dô nSo tel-°'

Para deixar de u^a ?" «sas aceuaaçges

chinezasa qu»o bom senso Q0n»T*""0PR,Z z

justiça, devo dizer antes quo não se pode-ria dar-lhes melhor resposta do que o baileda legacão do Brazil, de que lhe promettia descripção. Houve nesse baile, além detudo o que respeita á festa um penaumen-to de grande alcance para as nossas rela-çõís com a Inglaterra, é e que alargando,como consideravelmente alargou, a influen-cia e o prestigio do nosso ministro, eisáfesta pôde no futuro, quando ninguém maiase lembrar delia, nem os que a receberamnem quem a deu, produzir os melhores re-sultadoB q facilitar muito a acção de nossa

Este paiz mesmo á muito particular : umbaile pr"uYaT8lmçnte t«m menos importan-cia do que um casamento entre príncipesinglezes eprincczas russas, e hojo ninguémsuppõa que ob interesses ingleses noOriente tenham mudado com a alliança deum duque de Edimburgo com uma filhado cztsr. A Inglaterra segue de perto o seuinteresse, e nunca o deixa de vista; a plu-ma branca do chapéo de Hmrique IV épara este paiz o rolo de fumaça do vapor.Onde fôr o seu commercio. ahi irá a suaeaquadj-a, resto imponente da antiga au-premacia britannica. Q que ou quero di*zer 6 que fora desBea interesses puramenteinglezes, ha intereBBes brazileiros, que de-pendem muito da acção de nossa diploma-cia, e que por iijso, sempre que o nossorepresentante conseguir augmentar a suasituação pessoal no meio da classe supe-rior deste paiz,prestará ao nõt-so um grandeserviço.

Nio é com facilidade que ss abíe è**pa9°atravez da sociedade mais exclusiva e exi-ganto do mundo. Não bsata mandar ümcartão á toda a aristocracia para que ellacompareça na noite marcada; não bastaofferecer uma ífesta ao', príncipe.de .Gallespara que elle a acceite, e não basta ser mi-nistro da Hespanha ou. d& Hollanda, tomoesses dons porque as primeiras potências

Ao capitulo XV: da edição' latina corres-pondem os capitulos XV e XVI da fran.ceza, isto é, o--.primitivo capitulo XV foidividido, em dous e Lery, depois de dizercomment les sauvages Brasiliens tràitentleurs prisinsònnieri prins en guerre et lesceremonies qvtils observent tant.d les tuer,

qu'a les manger, passa a tratar maisdeti-damenta âes cruautex easercees par les Tureset autres peuplts: et nommêménl par lesEspagnols (queria de certo ou devia dizertambam les Portugais) beaucoup plus bar-bares gue Us Sauvages mesmes.

Ambas estus edições, uma por ser tra-duzida, outra, por estar amplificada, pare-cem, nas tranaoripções dos vocábulos dslingua indígena, menos exactas do que aprimitiva.

Nsstas duas edições com effeito vê-sepor exemplo inubia em vez de mubie, eepois náo enganei-me nas notas tiradas daedição primitiva, lá estava escripta umapalavra que correspondia mais exactamenteao termo da lingua geral mimby para desi.gnar flauta. Como inubia ó possível e na-tural que foBBem adulteradas muitas outrasediçõas nas subsequentes edições ; se istose dá com uma e mesma obra reimpressapelo próprio autor, como não se dará muitomaior e&tropiamento quando foram asphrases e vocábulos transcriptos por outros,mormente outros que não fossem conhece-dores das cousas e dos nomes me «acionadosno livro original? Ssm a menor duvidadevia concorrer isto, junto com muitas ou-trás cousas, para fazer crer na enorme mui-tiplicidade de línguas que attribuiram aoaindios, e muito principalmente aos daAmerica do Sul.

Examinando-se as phrases apanhadas porLery no Rio de Janeiro, reconh8c«-ae im-madiatamente qua era a lingua geral, e alingua geral tal qual ers fallada não bó nacosta, mas pelos guarsnys no Psraguay,sam nenhuma diffarençs fundamental, anão ser a da orthographia.

Nestes apontamentos vão reduzidas á or-thographia proposta para o abaneèaga, asphrase-* e vocábulos do dialogo e ser&o ex-plicadas nas notas subsequentes apenasaquelleB que menos facilmente se adapta-rem ao idioma e por isso precisarem doalguma interpretação.

Se fossem discutidas todas as phrases evocábulos um por um, as explanações sealargariam de modo disconforme. E*tesapontamentos, como já foi dito, deviamseguir-se á grammatica e ao diccionario, edahi resulta que tacitamente as notas sereportam ao que lá mais convenientementeé explanado.

Todas as vízes, pois, que mediante a sim-pies correução orthographica ae reproduzo vocábulo próprio do ábantênga está feitoo que compete á estes apontamentos. Asexplicações etymoloí*-iaas e determinaçãodo radical pertençam ao diccionario.

No taxfc*> original transcrip.o de Lery arepetição feita outra parenthesia é a >iaphrase, qual sa acha na 5* edição franceza;o texto corrente ó o copiado da edição la-tina.

Nas columnsts onde vem as traducçõesquer latina, quer franceza, o que estiverentre parenthesia, é qua foi otrittido porLery e Equi se trfsduz, porque de tudo issoha caaos. E* possivel que me engane e errana interpretação e por conseguinte na correceão de orthographia dos vocábulos e da;,phra.es, mas outro virá que conh»ça mfisperfeitamente o ábantênga e corrija osmeus erros. Como desculpa dos erros queposso commetter limito-me a tomar p**ramim as seguintes palavras do Sr. MaxMüller:

« Não sa segue de modo algum, quequando se acha a chave de inscripções an-tigas, se possa desde logo dar explicaçãoprecisa de cada dicção e interpretaçãoexacta de cada phrase Vê-s** por vtzes omesmo texto hieroglyphico ou cuneiformeexplicado diferentemente por eruditos dif-ferentas; e não é raro que algum dellesproponha nova intarprètação de inscripção,poucos annos antes traduzida de outromodo. O qua so diz á respeito da decifraçãode inBcripções, applica-se cem justiça nãomenor á interpretação de textos antigos....O único meio seguro de descobrir o sentidoverdadeiro das palavras nos monumentossagrados dos Brahmanes, dos Zoroaatidoa,ou dos judeus, ó comparar todos os trechosem que se encontra a mesma dicção e pro-curar para ella um significado que,adap-tando-se igualmente á todas essas passa-g-ens, possa também sustentasse em vistade rnzões gramznaticaes e etymologicas. »

E' muito pequenina sem duvida esta de-cifração de phrases para ser comparadacom a profunda investigação daa inecrip-ções de monumentos, mas nem por issodeixa de ter applieaç&o á ella o que acon-tece com a outra.

Procurei na transcripção conservar inte-gralinenta a ortographia de Lery, maa nãofoi possivel assim ser in totum, porque,por exemplo, na .ypographia nSo ha o santigo e semelhante á /, e porque, demaia,Lery nSo manteve ortographia uniforme efoi escrevendo, por exemplo ora Sauuageora Sauvage.

Já disee que *.£ no di-*ciona~io se aluei-dam as dicçõ.s e naa nota*- que seguema panos trata-se de harmo nisar a or-fojj;ra-

Chia. Comtudo, urna obse**vaçSo, ó ipdis-

E' nossa culpa se vendo assim o nossoptiz o achamos muito maior do que o qui-zeram fazer certos individuoa para oa quaeso sentimento de pátria está todo em Buas

.invejas, em seus ódios, em suas paixões ? énossa culpa se a distancia desprendeu em

diplomacia. E' preciso não éxaggerar-se o têm embaixadores, para ter-se a honra deque eu digo, suppondo que é 'meu

pensa- receber em casa a bella princeza de Galles.mento que um baile dado por um ministroao herdeiro do throno, «que já hoje re-presenta na pompa exterior a realeza, ligasó por si a Inglaterra á nossos interesses.Um baile não á uma entreviBta, eos minis-troa de estrangeiros, nem o nosso, namlord Derby, nio pensam que ò barão dePenado queira fazer, politica dando magni-flças festàe ao príuçiPe 4e Galles.

E' preciso alguma cousa mais do que serum simples enviado extraordinário, é pre-ciso ter mais que oposto* ó necessárioreunirão caracter oflicial qualidades pes-soaesque em nenhuma parte se destacammais dò que: sobre o fundo de uma pòlidezglacial, apagado e brmmoso doa costumasinglezes. Receber -. honra 6 muito, mere-çel-a étudp, e njnguem sabe rjue taçto é

necessário para fórmar-se uma posição vi-zivel no meio deste mundo inglez, nemquanto custa conservar uma dessas po-Bicões,

O que ee pôde imaginar ó que uma vezna posse do facto de uma situação socialigual á de um embaixador, oecupando umdos primeiros, lugares á frente da socie-dada ingles-a, o nosso ministro pôde em-pregar toda influencia do suas relações embem do paiz qua tem a honra de represen-tar na primeira capital do mundo. E' nessefacto que está para nóa toda a importan-cia da festa brilhante que se ro&lioou nanoite de 14 de Julho em Grosvenor Gar •donn, e que parece ter sido a maia bem or-

ganisada da -cettação». O que se chama—aeataçSo-r-ê o m-úi* bello tempo, é o únicotempo de Londres. São tres mezes apenasem que a vida 4 de um explendor e deuma magnificência incomparaveis, e aomesmo tempo de uma calma que contrastacom ã agitação, o delírio e o ruido da vidaâe Parig E' «¦•f-.acf.-.mente com os mçl^oresmezes dò anno que coincide eaaa exhibiçãosumptuoaada bellez», da fortuna, da ele-

gancia, da vida florescente, emfim, da aris-tocracia ingleza.

Poder-se-hia pensar qué o inverno »on-viria mais á, vida de sociedade, ás reuniõesde toda** cs noites, se se tratasse de qual?quer outro paiz que não a Inglaterra. Aqui.a opulencía da estação depende em grandeparte do sol e da transparência do ar, avida está em relação com o azul do céo>com o verde dos parques* com a lu» quefaz viver à soberba maB triste edificação dácjdade. E demais f durante ò inverno (jueno campo, nas óaÇadis, em todos os exer-cicios do corpo sé fórma e.ge desenvolve aSociedade qúe nóa vemos atravessar apenasdurante três me^ea as suas éumpt^Qi*»*! re-

psnsavel, por isso que entende com o nomeda tribu com a qual esteve Lery.

Logo no principio do trecho transcriptovem.os dous termos looupinambaoults etoupinenUns que nSo ó posai vel ;.ai8cutir e

"elucidar-por emquanto, e que apenas trans-crevo na orthographia eorreataSpeías ex-presaões tupinambáe tupiniké..O primeiro,como indiquei no prolegomeno, parece-mesignificar gente, ia terra, e o segando, obda terra visi ahi, mas não é possivel affir-mar com segurança que assim estejam beminterpretados. A única cousa que fica bemcerta e positiva em vista destas denomi-nações dadas por Lery, é que o nome detupinambá nio era exclusivo dos índiosencontrados na Bahia, nem tão pouco o detupinihê, próprio aó aos do E-pirito-Santoou Porto Seguro.

Considerando que os incolas, que chega-vam a f-lia com europeus em qualquerparte da costa, davam-se por tupinambds edesignavam os visinhos por tupinihê, osadversários ou fronteiros por tobejar, etc,fui levado á interpretar ob nomes da ma-neira acima dita, que não força o santidonem a ascripta do3 vocábulos, Limito-me,poièm, á anunciar o pensamento, sem pre-tender affirmar que com cert-za seja esse omodo de interpretar com justeza taes deno-minaçõas. Fica tambem assente que tupi-nambá, tupinihê, tobafar o outroB, como no-mes de tribuB diffurentes, não são denomi-nações características, pois com ellas seriaimpossível diffarençar u a tribu da outra,e apenas se saberia que pertencem á grandefsmilia que fallava o abaneêtga. O nometupi por si eó.stm suffixo algum,não é nempóds ser nome de povo.

Ha na lingua o verbo hupir erigsve {toi-lere) que no infinito absoluto pôde fazeriupiir ; ha tambem a expressão hupi queme parece contrato do verbo hu* na ter-ceirs pessoa, o qual serve de advérbio e deadjectivo e que inexactamenl-* AntônioRoiz traduz por verdade, ras»n, quandoa sua sigaificsção eTÍdent.m!*r*1*« é certo,bené, recte e tambem rsetus a um. E' claroque nenhuma destes duas dicçõta podiacontrahir.se e mudar a ponto do formartupi de3Ígnativo de alguma tribu o% gsns

O Exm. Sr. visconde de Porto Seguronas Ánnotaçiís á obra da Gabriel Soares,até certo ponto com razão interpreta tupicomo derivado de tubyr patruus.

Mas nota-se que elles differençav&m Uopatern* tubyr {patruus) e Uo mutervo tutyr(avunculus). como se vô no Tesoro, e que,para designar com qualquer destas dicçõesuma multidão ou povo é em todo caso in-dispensável addicionar-lhe um suffixo abdgens, ou mlys, povulus, mas nunca mba,como dá o Exm. Sr. de Porto S*guro.Além disto, supposto que com um destesBuffíxos se explicasse tupinambá' a gente ono povo âo tio, ficaria subsistante a difficul-dade para explicar os outros nomes ter-minados em iké. ae, etc. Vê-se, pois, quonão é fácil interpretar o termo tupi, eainda.mesmo que se faça esse nome deri-var se de tub yb, o que não é contrario ãsregras grammatic-.es e prosodicas da lingua tab-yb, significando patrns seu pa-rentum dux, não pôde elle sem suffixo de-signar tribu ou povo.

Excepto Simâo de Vasconcellos, não haum só autor antigo que mencione tributupi algures; esse de.igoativo foi adoptadopor historiadores quando quizeram abran-gar em uma só designação as diversas tri-bus da mesma raça e que

**fall*»vsm a mes.ma lingua. O Exm. Sr. Dr. Couto de Ma-galhães, no seu estimavel livro « Regiãoe Raças.Selvagens do Brazil» interpretatupi p.queno raio, e o deriva de tnpd, raio.

E' evidente que discordamos completa-mentc.tanto mais quanto nem é admissível atroca de vogaes características das radicaescomo sejam çt por 4 secentuadas e outras.

Não i este o único ponto em que dis-cordo do eminente ethnologo e denodadoviajor, que tem varado os sertões das noa-sas m-fds remotas provincias, e que goaa. delegitima nomeada corno litterato e publi-cista. So discordo, poróm, de S. Ex. em ai-gnns pontos, principalmente nos referentesá philologia e lingüística (não é possivelperfeito accôrdo de idéas em tudo, mesmoentre amigos intimoa), ha outros do seuprecioso livro, nos quaea até acho queseriam poucos todos os encomioa tributadosá S. Ex.

Bem haja a voz «utorisada que se levan-ta cm prol desae milhão de seres humanos,esbulhados do seu patrimônio pela genteque se diz civilisada; bf*m haja o beae ¦mérito da humanidade que apresente ummeio pr»tico de chamar ao grêmio da ci-vilisacão esses selvagens, menss selvagens(na lingua phraBe de I-ery),pelo. lado moralqua-ndo maís nao seja, do que a gentalhacortiços, porque sem duvida os sanguina-rios e brutos selvagens ao menos não sãocrapulosoe; e elle-- vivam nas mattas,isto é,na trova e não no âmago das cidades cultasallumiadaa pala luz eiectrica da civilisação.Ds coração spplaudo á S. E* , por alis-t,r-se ne partido doa Gonçalves Dias, M.*-*galhães, Norberto, Qttorji. embora de ladooppoaiio ngm-et*-. nome-* da plana de Lisboa

(ó Timon Maranhense), visconde de PortoSeguro e outros. Mas isto não é da minhacompetência e volto a decifração daa phr a sasdebugreB.

CHB0NÍCA DSÂBfABfalsjs

Pelo paquete Britannia o correio geralexpedirá hoje malas.para Valparaiso e es-celas, recebendo correspondência até áe8 horaB da manhã.

Blaehtaa dle descascar caféPor deci >to, n. 6,217. de 21 de Junho

ultimo, concedeu-se privilegio, por oitoanuos, ao Sr. Bernardino Corrêa de Mattos,para o melhoramento, que introduzio namachina de sna invenção denominada—Brazileira— destinada a descascar e pre-parar cafó. ,.,..,,.

. Attendendo a que, fpor estas Je outrosfactoB, como o de devastação d* mattas oexportação de madeiras para paizes li mi-trophes, o concessionário não inspira anecessária confiança egnrantia para o dea-empenho daa cláusulas que lhe foram im-postas; ?$W%ÊM

Attendendo finalmente a que o resultadoda aceusação criminal, a que foi submet-tido o concessionário pelo crime previstono art. 2.'' da lei de 18 de Setembro de1850 e art. 88 do regulamento de 30 deJaneiro de 1854, nio tolhe o exercicio dopoder administrativo na sua esphera deacção; *&*&&&

Deciaro caduca e ãa nenhum effdito aconces..ao obtida por Samuel Huggins,confirmando por esfarte a decisão já to-mada por aviso de 29 de Abrd de 1874,Bobnvl3.

O que communico a V. Ex. para quo ofaça Habor ao concessionário e para todosob mais effeitos de direito.

Elemento servil

RequerimentosForam despachados:

Pelo ministério dá justiça :Bacharel João de Aguiar Telles de Me-

nezes, juiz substituto do comarca de ti. Lao-poldo, pedindo remoção — Ao preBidenteda provincia de S. Pedro do Rio Grandedo Sul para informar.

Bscharel Altino Rodrigues Pimenta, pe-dindo o lugar do ofíicial de hypothecas dacapital da Bahia.— Ao preaiOerjte da provincia para tomar na consideração quemerecer.

Pelo ministério da agricultura :Thomaz de Figueiredo, açrimensor.—

Promova seus interesses pelo thesouro,visto que, segundo aviso ao miniBterio daf-lenda, sa providenciou ácorca do paga-mento ao seu procurador.Pelo ministério da marinha :

Julianu Patrício Arcy.—Não tem lugar.Maria Izabel de Jexus Torreis.—A sup-

.plicante não pôde ser atkendida, á vista doque dispõe a lei.

Cyrillo & Almeida, J. H. Cooper, Nico-láo Rodrigues e Farney.—A' inspecção doarsenal da corte pura informar.

João Ernygdio de Vasconcellos.—A'con-tadoria, idem.

Viuva Reis y Pazos.— A' intendenciaidern.

Delmiro José da Costa.—Quando se derprecisão, e não poder aer satisfeita porqualquer do» arsenaes do E--tado,o governoprovidenciará, aprov«itando-»*e, se assimcom-ier, dos serviços do aupplicante.

Diogo de Suuza Araújo.—Informe a con-tadoria. *

Augu-sto Hilderwert.—Idem.Joã<* Maurício de Oliveira.—A* vista do

resultado da vistoria, não convém.

Custas aos procurados-esda coroa

O ministério da justiça dirigio, á 9 docorr-inte, o seguinte aviso á presidência dePernambuco:

IUm. e Exm. Sr.— Em solução ás du-vida-- suscitadas paio procudor ds. coroa darelação do Recife e constante daa cópias jun-tas ao officio do respectivo residente, de 12do mez findo.sob o Jn. 146, declaro a V. Ex.que na conformidade do decreto de 14 doJulho de 1846, ordem n. 78 de 3 de Agoatodo mesmo «nno e aviso de 27 de Ag.«sto de1870, além d* praxe seguida e não alte-rada por disposiçOas posteriores, •> procurador da coroa tambem deve cfflciar nascau-tas da fazenda provincial, nao tsndo,porém, direito a custas em ta-ts causas,nem n*s da fazenda nacional, á vista doregimento de 2 de Setembro da 187*4, cu-jas dispoa-çõas são rest.ictas aos procura-dores públicos e particulares, pelos actospraticados na prisaeira instância.

O que V. Ex. fará constar ao referidopreaidente.

Réos nao agraciadosFranciseo Selhorst. condemnado, em 6de Maio de 1873, á pena de seis annoa de

prisão com trabalho, em virtude de deci-são do jury do termo de I.ajBhy, na pro--.incia do Santa Catharina, por crime dehomicidio commettido em' 15 de Junhode 1872.

Pedro Pradel Rey, cond-.rn.nado, em 25de Setembro de 1872, á pena de 20 annosde galé», em virtude de decisão do jury dotermo da Estrella, na provincia do Rio deJaneiro, por crime de tentativa de homi-cidio commetiido em 17 de Janeiro domesmo anno.

A 12 do correnta, expedio o ministérioda rg-icultura ás presidência;., excepto ade Santa Catharina, a circular aep-uinta :

Illm. e Exm. Sr. - Tendo solicitado doministério dos negócios do Império os ne-ceasarios esclarecimentos acerca da popu-lação escrava matriculada, afim de distri-buir o fundo de emancipação com a pro-porcionalidade exigida pelo regrulamehtoapprovado pelo decreto n. 5,135 de 13 deNovembro de 1872,- e verificando se pelomappa relativo a essa provincia serem in-completas as informações prestadas á di-rectoria geral da estatística por algumasestaçies fiscaes, faltando absoluto mente asda outras, recommendo a V. Ex., qua,tendo em vista a inclusa relação das men-cinnadas estações que tem incorrido nessafalta, lhes ordene a estricta observância doart. 25 do regulamento que biixou com odecreto n. 4,835 de 1 Dezembro de 1871,sob a pena da multa estabalecida no art.36 do mesmo regulamento, convindo outro-sim que communiquem com toda a brevi-dade á direetoria da agricultura desta se-cretaria de Estado, o numero de escravos,cuja residência no municipio constar damatricula especial.

Deus guarde a V. Ex. — Thomaz JosèCoelho de Almeida.—Sr. presidente da pro-vincia de

—Remetteu-se a cada presidência a rela-ção dos municipios. donde não constaminformações, ou somente as ha incom-pietas.

Alistamento militarO ministério da guerra expedio, a 9 docorrente, o seguinte aviso á junta do alis-tamento da freguezi» de Irajá :Em tfflcio do 7 do corrente communicou

V. S. que, tendo sido convidado o 1* subs-tituto do subdelej-ado de polici* para. noimpedimento daquelle, fazer parte da jun-ta parochial dessa freguezia escusara-se omesmo subdelegado, allegando tar pedidoexoneração do seu cargo, • consulta Y. S.como deve proceder para qua possa a junra.continuar a funecionar, visto não haveroutro supplente da referida autoridade.

Em resposta declaro a Y. S. que o avisode 4 áa Setembro do anno próximo pas-sado, dirigido ao presidente da provincia.do Espirito íaanto, e que trata sapeciol-mecte das substituições doa membros dãojuntas parochiaes, explica a duvida de Y,S. do modo seguinte :

« Se o impedimento fôr do subdelegado,convocar-se-ha o 1.» substituto que <*stiverdesempedido fart. 2.' % 2.** da lei o § 1.* doart. 11 do regulamento;, e na falta delle3servirá o do districto vizinho, pertencenteá mesma parochia, e se esta tiver apenae-um districto. um doa supplentes do sub-delegado da freguezia reais próxima, queestiver desembaraçado (-.visos da 17 daJulho a 23 de Agosto próximo passado áspresidências das nrovincias ào Pará, SantaCathariua e Rio Grande do Sul) »

Nessa conformidade, pois, deve Y. S.proceder.

Proclamas.

sidencias de Londres. E' ess-j o triumphoingle». As trezentas ou quatrocentas rapa-rigas que montam todos os diss os melho-res cavallos do mundo em Rotten Rovr.eiso resultado, o produeto da educação*.eomoa comprehendeu a Inglaterra depois daGrécia-.

A mulher e o cavallo, eis a superiori^dade incontestável de um paiz qua tem omonopólio do governo parlamentar, e quetem outras cousas- Pois bem, essas mu-lheres, esse? cavallos precisam do sol e daluz para se desenharem entre o verde naa-cente das folhagens de Hyde Parle em todaa esculptura de suas fôrmas, em toda aexpansão feliz dos seua movimentos.

E' por essa importância quo tem a vidaao ar livre noa prazeres da sociedade in-gleza que a estação adianta-se pelo verão,em vez de ser como nos outros paizes noinverno. Ahi está exactamente a suporiori-dade ingleza, o a razão por que a mulher èaqui o mais bello produeto humano; é pelarelação.em qne ella st conserva semprecom a natureza, aliás tão ingrata a tãocontraria nesta ilha perdida nas brumasdomar do Norte.

Foi ho "melhor desta parte do anno chá-'mada por exchnâo — the sesion, qne rea-lizou-se q baile dado pelo nosso ministroaos príncipes de Gslles.

O caracter particular, dessa festa, o quedaaidio do sucòèsaq delia, fei a escolha e oapuro que houve aos menores detalhes, tobom gosto minucioso. Póde-se dizer quetudo o que não se via, tudo o que passavadesapercebido concorria para pOr em rel^vqe destacar?ss *part*s maiB importantes dafesta. A combinação foi perfeita, a o resul-tado magnifico; Èm primeiro lugar o bailenão foi inteiramente inglez. Foi a aTte daFm-ftça:%M9 brilhou em tod* ^ 4<í0oraç5o dá

Terras publicasO ministério da agricultura «pedia a 28

do mez passado o seguinte aviso a presi-dencia do Rio Grande do Sul:

Illlm. e Exm. Sr. — Sobre aámateria doQfflcio de Y. Ex n. 1603 de 12 de Setombrode 1874, foi ouvida a secção dos negóciosdo Império do cons?lho de Estado, e SuaAlteza a Princeza Imperial Regente, amnome do Imperador, houve por bam de-cidir por sua immediata resolução de 5 docorrente, tomada sobre consulta da mes-ma secção, que é incon teatavel o direitodo governo para declarar nulla a concessãofeita a Ssmuél Huggins, por não haver oconcessionário preenchido as condições aque se obrigou, e lhe foram impostas, epor ter, alem disso, praticado aotos de ver-dadeira usurpação de terras publiaas.

Usando desse direito e attendendo a queo «nbditq americano Samuel Huggins,tendo obtido a concessão gratuita de cincoléguas em quadro da terras devolutas nafronteira da provincia de S. Pedro do RioGrande do Sul, entre ob rios Santo Chriatoe Nhucorá , mediante «a cláusulas a qu**se refer»*m Q« avisos deste ministério de 5de Janeiro o 20 de Abril de 1869, não só-mente deixou de assignar o respectivotermo de obrigação-, mas hão cutnprio «nauaó daB cláusulas da conçef-aSd,

Attendendo % que o concessionário nãoprornor,au a medição dns torras no prazode 2 annos, que lhe foi marcado, nem ofez ao depois ;

Attendendo **, que sem adquirir legitima

poBse d&| ierras, praticou actos de domi-ajo, -oara os auaes carecia d"! todo o direito,prooed.eiitio í medição extra deg-d de ter-rehoã e distribuindo oti, não por olonosque importasse, mas por posseiros já exis*tsnteB ou vindos de outros pontos d* .p-;.0.vincia

< casa, já de si adornada de bellas tapeçariase combinadas em todos os effeitos, e foi acosinha francesa qne triumphou admira-velmente na ceia. Depois, o que a Ingla-terra por seu lado tem de mais elevado, demais nobre, de mais bello lá bo achava.Aqui junto uma lista tirada do Morning-Post e que se lera depois ,* ella encerra ai-guns dos nomes mais consideráveis da so-ciedade ingleza.

Os príncipes de Galles nio foram oa uni-eos príncipes presentes ; o rei da Grécia,irmão da princeza de Galles, fazia aosdonos da eisa a honra de assistir a suafesta. Além desses príncipes, estavam pre.sentes a princesa Maria Adelaide, duquezaa o duque de Teck e o principe imperial.Depois seguiam-se os embaixadores dasgrandes potências, a aristooraeia ingleza emuitos representantes áa aristocracia con-tinental. Se a festa pela alta' posição doaconvidados foi a mais escolhida possivel,pelo lado da bellez,-. nto o foi menos. Asmulhere.3 bonitas quasi qua formavam, omaior numero, e primeira entra ellas aprinceza de Galles. Ej-g abi o mais admi-ravel typo de Uelle-js, que se pôde sonhar.Incomparavel sorte a dessa moça destinadaa oecupar o mais elevado throno do mundo l

Quando se á vôa** esplendor da bellezae da.-mocidade, cercada em toda apartemais que da admiração, do assombro detodos; dando a quantos a contemplam von-t-sde de ajoelhar-se e da adoral-a, e sa pén,-sa qua ellá ainda não foi cord.*.!**,, que os«eus dias de máió". eaplend**-* úaia nSochegirim, 6-se tomado ds assombro ao peu-ss? ho deitinq deaaá prin cez*. Ellv6 eó»beránamente bella, deçaa ' balleáa trin*<*a --phante, qut consista no firme desenho dãlinha sna purez*t immacalada da e-t-pijos-,são; q olhar pÇde ^M-se, çob^a çtya $

*f«*v

!Foram lidos os seguintes, a 13 do cor-rente, na eapella imperial:

José Duarte Ribello com Carolina A.u-gusta Monteiro.

Antônio da Costa com Rosa Emilia daSilveira.Edmundo Corrêa da Silva Barbosa c*m

Marcellina Adelaide Isabath de Menezes.João Rodrigues Ferreira com Maria Gue-

riva Duarte de Souza.João Baptista de Oliveira com Emeren-

ciana Antonia de Oliveira.Joaquim Cândido Ribeiro com Maria Es-meria de Andrade.Dr. Franciseo Cláudio de Sá Ferreira

com Amélia Augusta Antunes de Abreu, *¦José Pereira da Costa com Lao vi gilda daSacramento Praxedes.Manoel Francisco Maia com Geral^a da

Mello Loureiro.Antônio Martins de Barros cnia Maria deJesus da Câmara.José Fernandes Madaira com JeronymaCarolina Muricy.Antônio José da Costa Fragoso com Ca-rolsna Alves de Macedo..Luiz de Azevedo Montez com FranciscaKoaa do r-íascimento.Custando da França Amaral com Anna* .ancisca França.Josó Maria da Silva Penha com Roaa

Clara de Oliveira.Joaquim Borges Carneiro com Joanna

Claudia Pereira de Carvalho.Ricardo José de Souza Proença com Ei-neatin-t Severiana Pereira Chaves.Manoel Antônio Nogueira com Eudoxia.

Rosa T<*ix *ira.João Ignacio de FroitaB com S&bitiaIgnacia.José Pacheco Armond com Catharina daEsperança.Joaquim Dias de Oliveira com Maria daConceição.Joaquim da Silveira de Faria com Ama-lia Mana do Amor Divino.Boavantura José Vieira com CarolinaMaria da Conceição.

«Jury da cô-fte

«tíf.n*. ° ^.á0 ^mP°- muniram-se hontem 40 jurados. e houve st-seão dejulgamento ne.--.te tribunal.C.mpareceram Os réos designados: Per-feito Garcia a Joaquim Josó Teixeira, ac-cu*adoe de or.ir* e de roubo.Foi df-fónsor nomeado' eat-officio o Dr•^•"Isndre Cardoso Fontes.Chamadas as testemunhas, entrr.ndo-se

no 8ortei«',os raoa não combinaram na ac-ceitaçâo dos juizes, recusando Teixeira um

pousar esquecido como em uma estrellade primeira grandeza, A princeza de Gal-les trazia nessa noite um vestido pretocoberto na frente de rendas brancos e ma-gniflco8 diamantes nos caballos e ao collo.

Não é possível dar uma idéa das bellaamulheres que ella offuBcava, eram muitas,das mais bonitas da Inglaterra. A imagi-nação perdia-se no louro, naB carnaçõesbrancas, noB perfis finos e nos talhes va-poroaos, em um mar de leite e de rosa emque brilhasse uma luz dourada, e só sabiadelle ao encontrar os cabellos pretos, o mo-reno pallido e os olhos ardentes de algumabella hoapanhola.

Aqui está um punhado de mulheres bo-nitas : a duqueza de Manchestér, a filha doduque de Marlbourgh, lady ItosamondSpencer Churchill, cuja melancolia poéticaa peásativa mostrava um outro lado damulher que vi a cavallo em Hyde-Park»lady Hood, a marqueza de Caux, que nãoera nessa noite a Adelina Patti da véspera,lady Seymour, Mrs. Lovrther, nm bustoromano cujo cópia está no Musèo Britan-nico, a condessa Spencer, lady Ventry,Mrs. Standish, a filha de lord Gtrald, tS>infatigavel na walsa como a cavallo^ Mme; -Marittta, uma andaluza côr de jambo afilha do duque de Fernan Kunez, um dosmaiores nomes de Hespanha^ a fiiüa <**->marquez de Molins, outra, a princesa Mu-rat, aa interessantes filhas de lady Fan-*kerville, duas americanas, lady Gladia Har-bertha Lea, a b'«U«aa d* estação, as MiBseaLivingatQü o muitas outras.

A legacão brazileira toda estava presentapara receber oa príncipes, que fizeram aosdonos da casa; a honra dè dansár a primeiravez. e,om elles.

Havia a maior animae&o nas salas decò-radas com o maior gosto- ííà** dwrscw vs*-.

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•Ghlofoo.— Bio de <Xaj_íei_rò, Sabbado í 9 de A.gosto de 1376_K_______S___E

-'.- "'-' ¦ • 7;--'-: ~ ¦;-.¦".;.. •-.-^"'a-a-aa--'v--**-v ~^s:'/' s^s*?- '/-'¦•-- '¦¦¦V-'/777"--'-.^v"a'.~-?:.'77'' ^:7;--";-'!'fvy ¦*_??j.v H_l**-¦¦¦- .-¦-.- .¦¦.*-.-. . - -•' -A; •-.*«*¦.¦ ... .* "*-_^ .¦ -*£**w0fl|

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Wuiz que Garcia acceitava. Em yirtudeesta deaharmonia o Sr. conselheiro Para-

haguá. juiz de direito presidente do tribu-hal separou na fórma da lei, o julgamentode Teixeira, ficando addiado para a sessãode amanhã e continuando no sorteio com-letou o conselho para julgar o réo Per-•feito Garcia.Tomaram assento e foram juramentadosos Srs. iarados: Dr. Jcão BaptistaKcs-

sut Vinelli, Dr. JoBé Lino Pereira Junior-JoSo Cardoso Nogueira. Custodio Jo*é deSanfAnna, Pt dro Luiz da Cunha Filho,Paulino Martins Pacheco, Dr. José MariaVelho da Silva, José Ribeiro Fr&nçi, Ber-nardo Rodrigues do Faria, Antônio Joa-quim Lasaro Ferreira, Joaquim José Por-to da Fonceca, Evaristo José doa Santos.

Interrogado o réo, declarou ser daGali-za, de idade 23 annos, sabendo Jêre escre-ver, e trabslhar.

Quanto ao crime, de que é aceusado, ne-gou de plano, respondendo negativamenteás perguntas do preeideate do tribunal.

JJez-se a leitura do processo, e desteconstava pela inquirição de testemunhas,interrogatórios e mais diligencias da poli-cia qae Garcia, da parcevis cora Teixeira,assaltou na noite de 22 de Abril desteanno no Largo do Paço (Praça de D. Pe-dro II) a um sujeito, e emquanto o réo pre-sente segurava o sujeito. Teixeira sacava-lho o relógio, e corrente, assim como omais que trazia.

O Sr. Dr. prometor p^dio as penas doroubo feito cem circumBtancias sggríivan-tes, e demonstrou a urgência que tem eBtagrande capital de punir os ladrões parahaver alguma segurança de pessoa e depropriedade.

Foi ouvida a defesa, e depois delia foi oróo condemnado a 4 1/2 annos de prisãocom trabalho.

Levantou-Be a aeasão ás 4 herss datarda.

Hoje será julgado o co-réo Joaquim JeséTeixeira, e segunda-...ira João Cervet.c-Celestino Stockman, e c-.n-ta-nos que serápresidido o jury pelo Sr. Dr. Ant nio Car-neiro de Campos, como suupl.si.e do Sr.desembargador Faria Lemos.

suínas GeraesDessa provincia temos folhas, cujas dá-

tas vão até 12 do corrente.O Sr. Josó Xavier de Araújo, concei-

tuado cidadão, estando servindo como lou-vado ém um inventario, falleceu quasireoentinamentè, victima de uma congestãopulmonar.

O Sr. bispo do Rio Grandedo Suí

Lemos ho Diário de Noticiis da Bahia:« Aggravaram-se os

"padecimentos do

Sr bispo do Rio Grande do Sul, actual-mente em S. Felix.

« Empregam-se todos os recursos dasciencia para conservar a preciosa vidado venerando prelado. »

Proeesso CervettoNo dia 21 do corrente entra pel» terceira

e ultima vz em julgamento no tribunal dojury, o pruo^aso instaurado contra o Dr.Cervetto Rtockihanh, por crime de hoiaí-cilio ns pessoa de Jalio Langloip.

Por impedimento do Sr. conselheiro Pa-ran:.gua, vai presidir «quelle tribunal du-rante oreferiao processo, o Sr.Dr. AntonioCarneiro de Campos, substituto do Sr. des-embargador Faria Lemos.

Rc-a*a_it â<B A.graibr-»Fomos obsequiados com um volume im-

presso em Pí.riz e intitulado Resumo de llgebra, dividido em pontas e resxgido confor-me o novo prc-orammx da IniWucção Publicapor Emile Deleau. bacharel om seienenspoia Universidade do França.

Gone*rtos aympiionieosEstão já adiantados os*ensaios do pri-meiro concerto symphonico da serie pro-

jectada pelo distinto professor Hugo Bus-meyer. "

Já tiremos occasiâo de referir-nos a essaútil tentativa, por meio da qual podemoseducar o gosto musical da sociedade culta,e despertar a inclinação pela musica cias-sica. '¦_.-.

E «sa tentativa merece toda a nossa sym-pathia e muito desejamos que os concertossymphoriicos se acciimem na nossa socie-dtde produzindo os mesmos bons fruetosque dellas colhe a sociedada européa. nsssuas inais civilisadas epitaes.

Os concertos que terão lugar no salão doconservatório de musica, tôm tambe<« u-afi^í philanfcropico. pois que o producto dasen.rsdas é destinado a ben.ficio da instruc-ção publica, da Caixa d* Soccorros D.Pedro V e da Sociedade de BeneficênciaAllemã.

Uai baã_@ brazileitro em (LondresCora e.-*te titulo publicamos hoje em fo-

lhetim ua interessante artigo que nos foiremettido da Europa e que é da penna deum joven e illustrado compatriota nosso,que ha pouco foi admittido no .quadro di-plomatico do Império.

Cães soltos

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Estrada de Ferro E». SPecEro EI

Por esta estrada entraram ante hontemos seguintes generos:

Cafó. 238.719 kilos; fumo, 12,140 ditos ;toucinho, 15,204 ditos ; queijos, 3 508 di-tos; diversos, 88,710 ditos.

A Baroneza de S. Clemente

A sociedade fluminense foi hontem do-loroBamente impressionada som a noticiado inesperado f_Ilecimeato da Exma. Sra.baroneza de S. Clemente.

Na flor da idade, pois que hoje apenasdevia completar trinta annos. esplendida-mente dotad- pela naturfz. com todoa osdotes que podem tornsr encantadora auma senhora, tão distineta pela sua bellezacomo pelos detes moraes qus a ornavam,espirituosae affavel.tão amena á sociedade,como respeitável no seio de sua familia,caritativa e lhana, sem desvanecimtmto.quer pela sua elt» posição, quer por suaODulenta fortuna, ersi a b-iróneza de S. Cie-mente g.-.ralm<mte estimada.

Affectfcda ha alguns dias por incom-modos que não faziam pres.giar tão fu-nesto desenlace.é hoje cadáver e em tornodo seu feretro derramam sinceras lagrimaso esposo desolado, os filhos cn orpha-sdade,sua mãi a Ex-na. baroneza de Quarahim,seus irmãos e amigos, finalmente, paraquem era ella affivel e boa, centro de ale-gria e de consolação.

A todes eeses que tinham a fortuna depossuir a sua afíeição deixa ella iaeonso-laveis.

Lamentando esse prematuro passamento,damos os pezames á bus illustre familia.

HorraveS aeoní®eín__?_-_lo

Um d*Fgraçado e lamentável sconteci-mento sobresaltou hont?m o espirito dapopulação desta canital

No sobrado n. 50 í,o argo do Depositoreside ha s>lgum tempo uma familia ita-liana, pacifica e estimada.

Compunha-se ella de um casal e dousfilhos, um moço, e uma joven que estavaprestes a cingir a coroa nupcial.

Reinava alli. segundo hob asseguram, a-^jnoior harmonia.

\Ante-hontein á** 9 horas da noib77; o meço,de home Julio Vesole, poz-so a Hmpar umrevolwer emquanto conversava com seuspais.

Subitamente a traiçoeira arma, que es-tava csrregída. dispara, empregnndo-satre* tiros na infeliz senhora, m*3.i de Vesole.sendo dous ao rosto e um na região hepa-tica, penetrando o quarto no braço direitodo pai daquelle desgraçado moço.

O horror que produzio este aeonícci-mento ó indescripãvel. Procura-se medi-cos, chagam, empregam os recursos daBciencii, debalde, a infeliz senhora tam demorrer, e, com effeito, exhalou hontem oultimo suspiro n«o m* í« Lancinantes dores.

O chefe da familia deixou, qual automa-to, que lhe extrafaiss-em a bala. mas a aôrmoral tirou-lhe momentaneamenta .0 co-nhecimento do quanto Be passava.

O desgraçado moço está preso, e em suasresposta.* no int-rru gato rio a que foi sub-

~ "' jhettido revela soffrer de alienação mental.A autoridade policial prosegue nas syn-

dicancias necessárias, e o Dr. delegado río1* districto compareceu Jiontpm no theatrodo acontecimento, onde ae demorou porbastante tempo.

Além de ser grave offsnsa ao pudor ebons eestumea de uma scc.edade eivilisada,é tambem um aítentado directo á .^egu-rança individual, o extranhavel procedi-mento oa autoridade que, por sua desidin,consenti qwe ma.ilh.vs d8 cãvs vadios par-corram as ruas e praças da cidade, semexcepçao dos jardina e rscreios publicos,onde penetram Jitremeote, assu-tando einvestindo a todos, especialmente áa cmn-ças que. por sua natural fraqueza, não pó-dem se díifend;3r ou evitar o perigo de quesão ordinariamente victimas.

Em todos os paizes, onde a moral tem oculto tradicional do respeito, e onde asegurança individual é materia d* maissubida ponderação, são prohibidas as alça-tèis de cães, que. como entre nós acon-tece,infestam a vis pubtica.accommottendocavaileiros e p-ões.

Mais frequaníes do que se ponsa são oudesastres de transeuntes dilacerados porcaos abandonados por seus donos á vaga-bundagem pelaa ru:.3 publicas ; e. princi-P-dn.en'-3 no verão, niaguern póde sahirirauquillo á raa, asm ss lembrar c:-mhorror, que de quando em qusndo, algunsinfelizes mordidos por cães hydrophobos,tôm expira io no ineio das mais horrivfistorturaa daquella medonha e incurávelenfermidade, como annu-lmarjts acontece.

As familias não pode:u se conservar áajanella»*, port^a e jardins ds suas casas :aão constrangidss a renunciar a esse pas-8at-*mpo, porque se «entiodo vexadas pelaobscaiül/ide di-quallea animaes n_.-j éjo-cas criticMS, retiram se para evitar o sr.èri-ficio de seu próprio recato.

Inútil é repetir o que está no animo detod jS. e o que é geralmente ¦ bs-írvado nes-sas desagradáveis e frequentos oceasiõo».

E' uma 8el7'.«giriu indecorosa, é uma bar-baridade sern nome, é uma violação á pu-ríza dos costumas deixai* exposfcjs a inco-cente curiosidade daa crianças, actos se-cretos, cuja noticia é em exiremo perigoísanas primeiras idnds*' =por isso quo despertaprematuramente idéis e '-seatimentos

que8áo do msis pernicioso effsito.A execução da postura municipal qua

ordena a mntinea de cã-;a por meio debolsou pastilhas envenenadas, não passade verdadeira burla.

A thesouraria da câmara municipal es-gota a verba para aquelle mister; mss asruf>8 ccntinusim infestadas por aquellesperigosos animaes.

O facto é em extremo gr«ve, e reclama amaia severa e efficaz repressão da parto dequem incumbe velar pela segurança 9ssude publicas.

Este estado de cousas não póie conti-nunr assim.

A extirpação desta flagello até propor-cionaria o beneficio de uma renda qua po-deria ter útil applicação.

Com effeito: um imposto lançf-do sobreos cães, além àe multus pesadas aos donosdos encontrados não devidamente açaimt-idos, bem como a extineção desata msti-lhas inúteis e perigosas que infoitam a ci-dade, constituem medida.» que fariam ces-sar o mal tíe uma vez; porque, então, só*ariam mantidos, e com a3 devidas Cítute-Ias, oa cães de estimação e de reconhecidopreBtimo, verbi gratta, os de caça, os daguarda de chácara, etc, etc, que sob a im-mediafca vigilância do fisco e dos respecti-vos donos, seriam inoffensivos e mesmoutais.

;íe, como é de 6_>p«rar. esta fundada re-clamação fôr attendida, a quem de direitoeáberão as bênçãos e reconhecimento dapopulação por tão meritorio serviço.

"À cfoi-eo de direito da *» vara

O Sr. Dr. Caetano José de AndradePinto, juiz de direito da 1» vara civel,obteve tres mezes de licença para trât.r

• de sua ptude, na provincia de S. Paulo.Vai substituir o honrado magistrado, o

Yuiz da 21* vara civel, o Sr. Dr. AntonioBarboza Gome.? Nogueira.

k

FalleeimentoO noBso illustrado collega, o Sr. Dr.

Francisco José da Rocha, redactor e pro-prietario do Jornal da Bahia, acaba deBcffrer cruel golpe. _

Sua encantadora fllha, a Sra. D. Bea-triz da Rocha, na flor dos annos, é atacadade uma pertinaz moléstia que, zombandodos recursos da sciencia, arrebatou-lhe empoucos dias a vida.¦^AAo nosso distineto collega enviamos

pesemes por tão doloroso golpe.

t:'Av

jfandas se ti?ha armado tendas e o effáito

combinado das trepadeiras carregadas de

flores de todas as cores, das luzes que Ba-

hiam de lanternas phantasticas, das tape

carias, e dos grandes espelhos que prolon-

gavam e reproduziam os salSes em que a

dansa corria animada, era sorprennent-7*.A' porta, para começar pelo principio, da

qual partia, ester-dendo-se sobre a escada

exterior até á rua, uma tenda, achnva-ss

reunida uma grande porção de povo, atra-

vés do qual os policemen conservaram o

caminho livre para 03 convidados.TJm grande fcopete cobria ató a calçada,

7 e por elle chegava-se á entrada, onde o ve-

lho porteiro do barão do Penedo, espécie

de lord Palmèrston retirado da' politica,assistido por grande numero de criados de

v7libre, cslçõet-e cabello erapo&do, parecia

gDS.r de um dos mais bellos momentos de

jma Tida.No primeiro andar, no qual se entrava,

estavam o luffet, a grande f-ala de jantar,uma estufa, e a escadaria, em roda desta

havia preparado um canto extremamente

confortável; por toda a parte as palmeiras,%s flores, os vasos artísticos, ás luzes, o

XaZQ *odo <*e uma habitação sumptuosa,•preparavam para as salas de dansa.

Em toda a escadaria que tóbe até o ter-

SfO aadartem tf'nosso ministro umá das

aiores curiosidades de sua casa, umas

fuatro soberbas tapeçarias, que brilhavam

idada mais nesfrípnòite. O grande salão

jem que se danaava e.tava ricamente ador-

Cado; nas paredes, forradas do brocatel'•vermelho, bó havia os retratos do Impera-

dor e da Imperatriz; na chaminé ha*ía tra-

cada, com flores, a inicial do nome da prin-

eza, um'grande Avermelho, Em uma da

anella. tinha-ae feito uma sais auspansa e

torrada de brapeo 9 *>*«*!; par»»0r«&P*te«>

A'-,' ;..-:'.. .¦¦- -;---.v.---;v; S -í-A^ivvA'*

íê& _t_Sífc7_j-Í£_íl-''Ã-' '/S/i

Bs-azfil Industrial

Foi hontem visitado este grande estabe-lecimento de industria manufactureirn,sito em Maciços, por differentes pessossque partiram da côrte ás 10 horas 30 mi-nutiB da manhã, em um _r*m especial da¦"--•-.tn-da de Forro D. Pedro II.

Aleni "h* directorià da companhia, com-posta dos Sra. Paula'Santos, Monteiro deBarros t. Di:>s de Oiveira, foram os Srs.ministro da fazenda o sua familia, Vis-conda do Rio Branc-O, Tisconde de Toc-in-tins Bf.rão de M*>*quíta, commendadorVianna Drumond, Francisco Eug8nio, T.Petrocochivio, Barão do Rio *\Tegro e maisoutos Benh rei, quasi todoB accionistas darquella companhia.

Estrada de Ferro da ILeopoI-liraa

Para assistirá inauguração da ultima es-tacão construída na Estrada de Ferro daLeopoldina, parte hoje, ás 4 1/2 horas dan__,dru£ada. em trem especiai,o Sr. minis-tro da agricultura acompanhado do empre-zario conrtruetor da mesma estrada e va-rios outros cavalheiros. S. Ex. estará devolta depois de amanhã.

Tres outros salões dividiam o grande nu-mero de convidados, e ainda sobre o ter-raço uma tenda "iluminada

por uma Iam-

pada mourisca,e ornada da plantas e flores,mostrava quanto se soube tirar p-.rcido deuma casa, .cem duvida grande, mas que ummomento pareeeu izjsufficiente para umbaile dessa ordem. ,-

Quanto á decoração não se poderia es-perar nada de mais completo. O que fazia

prazer era ver que 6ssa habitação tinha sidoornada conforme um plano, a aipda se

podem ver os <Jesenhos coloridos do artis-ta, que elle reproduz!©, sdmiravelmente.Sa por esse lado o baile foiitrepíehensjvel,pelo lado da alegria, do movi alento, dasjmerria; emfim dafesta.foi elle ainda com-pleto. A princeza de Gallesdansou sempreató ao fim, e o cotillon, dirigido por umdos nossos addidos, e em que o principeimperial dansou com a fllha do nosso mi -nistro, Mme. de Andrade Pinto, correutodo, até muito tarde da manhã, no meioda maior animação. N&da faltou ao êxitocompleto, quer isso dizer que a cêa foidigna do baile. Nesse ponto parece que aeosinha franceza teve um dos seus maisbellos triumphos. em terra ingleza, e sobr «tudo na mesa a que sentou-se a familiareal. -' ' -'

O que se bebeu de vinhos raros e velhos,0 qua se comeu de fruetas vindas de todasas partes, lembra uma antiga fastg. romã-na.Tudo foi feito a* grande, sem ostentaçãoè sem rúidó, más eom uma profusão, umaabundância, uma largueza dignas dos hos-

pedes que honravam alegação brazileira.A impressão ger»! foi essa. a bàrohézá dé

Penedo e sua filha não sé pouparam a esfor-

ço algam» £» a ams-bitidade quê jbçdoe jhéconhecem con.eorreu seguramente p.órBjujtopara o exifp do bajle. gia ahi a cqrta

Mi-vSo emcaiSiacloPor telegramma de Itapemirim, datado

de 16 do corrente, fomos informados d- teralli encalhado desarvorado e com água a-b3rta o pakacho n&cional Elvira, em via-gam de Santi Cruz, na provincin da Ba-hia, para e«te porto, com carregamentoüe pedi-.*, caicarea.

O sinistro foi devido a um grande tem-poral que o navio soffreu na altura dacidiáo da Tictoría.

A c-rga quo viaha consignada »os Srs.Coata & Gailo está c?*gura na Novm R-ge-neraçUo, g o navio que períeace ao reepre-tivo CRpitão, o achíi-se tambem anguro naNova P»evm,r,eritt, foi abandonado.

S-xa^erial ASeè._ -'Èe f**_F£<3_- ss ®$£ksiio&

O Sr. Dr. Adolpho J. Del-Veechio con-tinuar* neste esttíbelccimünto, hoje, ás 7horas da noite, o seu cuvao de chimica ia-dustrial.

v Apostasena^-rceed-íiiteEtn Caen (França) acaba de er lugar,

diz o Co istitution/têl de Pariz, uma apostasem precedente,- nas seguintes condições:

Mr. Pourquey proprietário do meio-dia,fez sabar á sociadade de criação de cavai-los demi-sang que se compromettia a per-correr em uma estrada a distancia de vintekilometros em 38 minutos. A proposta pa-raceu sorpreadente, senão imposbivel,aos creadores de cavallos e fizeram-se nu-merosas apostas a este respeito.

Combinaram reunir-se na e«trada deCaen a Troarn, território de Mendiville,no sitio denominado Meia Lua. A'd seishoras da manhã de domingo, 10 de Junho,os grmdarmes mal podi.m conter a muiti-dão qae se apinhava no local indicado.

Na véspera procedera-se a nova mediçãoda estrada, e installaram-se mudas nume-rosa* no dia da corrida, em todo o cumpri-mento do perourso, a fim de sar possívelseguir Mr. Pourqusy, e viagiar a andadu-ra do seú cavallo

Mr. Pourquey devia percorrer 10 kilo-metros na volta, toman io por ponto departida e por nonto de chegada o postskilometrico n. 3

A's 6 horas e quareota minutos tevelug*r a partida e os doua chronometroacomprovaram qua o percurso se effectuaraem trinta e aata minutos o dezenove se-gundos, isto è em quarenta e um segundo,manos que o tempo convencionado.

A chegada do trotador foi saudada comapplaufos unanimes e os que perderam aaposta, Cumprimentaram Mr. Pourquey8<-m resentimento algum E.ta velocidadeexcessiva encontra-se bastantes vezes emumhipodromo e em um pequeno trajecto,rnns é a primeira vez que 33 obteve emuma estrala e am t8o granda distanciaO cavallo vietorioso deu mostras de umvigor e de uma regularidade de trote ex-t.aordinários

O vencedor Zsthus ex-Mephisto, de dezrumos, ó Uu_ c-iv.-.lio escuro. E' filho deKervella g^ranhão árabe, e, da uma fi.hada Fritz Gladiator.

O navio austríaco, cóm esporão, Ferãi-nandMaé, havia atacado trea vezes pelochoque o Re de Itália.Retirava-sé desanimado, e o próprio ai-

mirante Tegéthoff queria renunciar aquelleataque, quando um dos boub ofliciaes o fezvoltar á carga.

Ucn .quarto choque, executado á grandevelocidade, fez penetrar o esporão profun-damente, è o navio, retirando-se, deixouno costado do seu inimigo nm buracoenorme.

A água entrou a jorros por aquella larga^lertura, e, dentro" em poucos minutos,°oRe de Itália ia a pique.A' medida qua se submergia, a tripola-ção desvairada trepava ás vergas, ejáal-gun8 marinheiros içados ás cordas se pre •paravam para arreiar o pavilhão.Foi então que se vio um exemplo de-he-roismo, cuja recordação a hist.ria eónser-vara.

Um aspirante italiano, uma criança paraassim dizer, collocou-sa da repente diiinteda bandeira, e, de espada em punho, de-fendea-a contra todos os insultos, de ma-neira que, alguns instantes depois, o navioitaliano sossobrava ao abysmo, levandoorgulhosamenta arvorado o sau pavilhã-i.»

Os graff-.m&.ofo?-1 proa-ismo daAveiro

Aã_.ai|»i_.ab'3£<u> irepeaíÊsíaLê-se no Jornal da Bahia :« No dia 8*> de Julho fallaeeu na villa da

Barra do Rio de Coníss. nos 98 annoa deidcdfi, um indivíduo da nome José Rato.Era branco, natural daquella viil*. viuvoe pobre. Até aos 95 annos trabalhou inces-^antementa para sa su«*te7_tar e s Bua fami-lia, Kuj^i.endo-so non mais árduos ser-viços.

« Era antlphabato, não conhecia sequeruma letra, a entretanto toda a sua con-verssefio era. p*ra bem dizer, em trovas* econsoante-, mal rimadas muitos vezes,poíécn damonatC'ind'1 sempre marevilhopafncilidade dc improviso, porque isto nusce-dia, quaiquor qu-«! foaíe o assumpto, as pes-soas e as eircumatancia* dn palestra emqua ¦ so achasav.

« Por e.jvse motivo era sempre festejado,o proeur.-do psla melhor gente ; havia 3er"'-pre attractivos .na sua converaaçãv*, cujssrepr*nte« e elevação todos admiravam.

« 'Jonta-s^! cl.ilft um episódio, que temalga.n chiste, 0 que toaa a vilia registrapela impressão qua produzio no mo-mento.

j Havia alli um portuguez conhecidopelo appeilido de Manoel Gato. Quandoderam a José Rato a noticia da morte deManoel Gato, disse ello promptamente :

* Si chora a raça felina,» Alrgra-se a ratazana;« Piaam 03 rates vivera Livivs de tamanha gf>.n3.« Dos ratinhos deata terra« O moi* infeliz fou eu.« Que não ganho a lib-r iade« Porque o gito morreu. »

Cas.s_e.is

Com este titulo publicou OSol, pequenoperiódico da capitai do Ceará, a seguintee chis tosa noticia :

« A Fortaleza é talvôz a cidade do Bra-zil qua possue maior numero de casacasvelha*s.

a Aqui a casaca, é bem de raiz e nenhumhomem, por mai3 abastado que seja, faz)alem de uma casaca por toda a sua vid

O ÜRev. SPatrieâo Sloaiz.O Comr/iercio do Porto, na correspondeu-

cia de Lisboa, re.íVriado-se a esta sacerdote,diz o sr-guinte :

« Estríiicu-_e na igreja do Coração deJesus, no domingo passado, um distinetopregador braziluiro, o Sr. Patricio Moniz,doutor sm theologia pela universidade pon-fcifleia de Roma.'

« Era a ft;*stivid£.de ds Nossa Senhora doMonto do Carmo.

«O orador tragou do sentido daquella so-lamnidsda, qus ea vidi». monas.ica ""sym-bolizada no esaapulsrio) recommend-daoelH Sinta Virgem. Depois de tar foito vêrque um d'*s pont-.s em que o christinuismo níais tem favorecido o homem foi emf--ier-lha comprehender que a felicidadeir»m ds ser procurada dentro de nós mes-mos, pela correcção dos hábitos viciosos eaperfeiçoamento das nossas fciculdndes áJua da revelação diviníi ; que ei-ts isola-mento par* o tr*b-lh.i iotern*-, ouvidopelos mesmas christãos compl>--tou-pe nornonac^to, que ó o facto typieo da indopendência huminr-; nisto, felicitando aordem carcie^ita por nos representar ;-.Santa Tirgem eomo meetrade^fca doutrina.corre-)he qxw os adversários entenderamv.t nasto ideal do mouseatouma utopi..desmentida pela realidade e então, recor-re.ido á historia, mostra esta3 s:ciedadascriadas não nela.conquista, nem pelos cal-cuíos do intera-^e, mas paio trabalho in-terno, mostrando quant?. são aproveitaveÍ3os piriodas da vidn consig ad .-a a esta ei..-borrção, o com 03 exemplos do3 A.usch-rios, dos Agostinho», dos Boaif*cios. con-clue qu3 o monocto creou «. sociedade nom-io da barbaria, e continu >u a ser amola do progre»so neata sociedade porelle creada.

- A ultima prova foi o exemplo da todasessas virgeus qua hoja. quando o mosteiroe-itá abandonado por todos oa poderes daterra, em uma re3oluçüo espontânea, pro-<.*u*-ani o claustro. e nellfl pers*veram.

«No fim.foi o orador ab'SÇAdo na sachris-tia pelos diferentes litteratos que alli r-e•^ohav.-m, e- por mnit»s outras pessoas quetiveratti a s^tit-fíçã'* da «droirar os notáveisrecursos oratórios do distineto predador. »

Ao Districto ãe Aveiro. folhíi oortugueza.escrevem o seguinte de Estanvja :

«Soube hontom de dous lavradòre. da fre-gur-ziad^ Salreu,que os gafanhotos nc sitiedos Ternos da Gandra (lavoura) invadiramasHearas de aveia, devorando ulqi terça Fuihoje aa 6 horas ao locil in.iic.<do, é lá osencontrei em um comoro da silvas, p^.ral-leio aos montados (oelo nasceot';-) na ex-tensão de mais 500 metros e sm boa quan-tidíide. Quando alguém sa approximava,reconcentrav-rm-ae no comoro, fazendobarulho e rugido. O comoro estav*. chaioda insectos, e deixxv.m sa facilmentematar; n&o vo_va_r_, talvez p-r s-jr cedo.Deus nos defenda de ssmelhante flAgelio.S^j é o prenuncio da guarda av*-nçada,grandes saráo os prejuiz-s nests va^tficampina, que é parta do cone-iho de Al-

) bergaria, e p ária do de Eatarrejt, e tam,apprüxi^adamente, 3 kilümttroa d« largo,por outros Santos du comprido, e é namaior parta perry-neanto áos lavradoresdesta fre guszia.»

AV íTaÇ SUPOiTâil1"* S5r0 iPassía F«Eiseea, ex-chefí da

clinica, aphtdmologica do professor *Wec-

ker, em Pariz, de voltí* dc- su.. viagem áEuropa, abrio o sau consultório á rua üeS. Padro n. i, esquina da rua Primeiro deMarço.

Rsside á rua do Catteto n. 133.

IUSTSTÜTOS¦3-_.eae-iiji.i_ie JE__a_.ai.0-. E-itterarios

SKSSÃO OHDIN-tRIA. BM 10 DEDK 1876

AGOSTO

Forémi-ia dos presiãeutes dostEiütado H üaií/js

O nrimeiro presidente, Washington, dr-i-xou 800,000 dollars John «.dam., "75.000.

Jofferson morreu tão pobr** quo, sp oc ngre=-so não tiTor-s*^ comprado a su&bi-

r, ¦ -, -4 , „ -, „7 " í hlin.hcca por 20.000 dollars, deixaria di vi-«Póde provar a idade de ci-du uma pela j d em £ de fortutia -

certidão de casamento de seu dono, se:eila ó solteiro ; pelo aeu titulo de forma-1tura, de nomeação psra algum emprego, *

que obrigue a cort-jo, oela sua matriculano — club —, pela sua iniciação na maço-naria, etc, etc,

«Ds dia é mui rara a casaca, qua seatravsa passar de uma rus para outra, to-das estão mettidas nat jea. '_' noite, oorém,tomam uma fartadella, eEshem a espaireorprotegidaa poia ülaminação a g<sz, quetorna pardos a todos os gaios.•> Uma caeaca de 25 annos, a qua jácahir«m os dentes, é menina ainda para amaioria dos gamauhos. E á8 vezes que ca-sacas atrevidas ? Pegam os donos por baixodos braço3, parecendo querer derribal-0-no calçamento !

« Achamos que uma casaca em certascondições, não está conforme ás posturasmunicipaes, e que mesmo todas ellas de-viam estar sujeitas á aferição. Por que hãode ser umas mais curtas, outras mais com-pridas ; umas sobrando, outris cobrindoapenas os lombos ?

« Chamamos para isto a attanção dos Srs.fiscaes.»

l_-.ce__t_.So-. na RússiaSegundo cálculos estatísticos, oa incen-

lios destroem durante um periodo appro-ximado da 53 annos o total das construc-ções da madeira que ha na Rússia, o queeqüivale a diz.r que todos os annos. aquinquagesima terceira parta daquellasconatrucções se torna pasto das chamstiaa.

Segundo os documentos officiaes do mi-nistro do interior, a» perdas causadas p.lofogo sttingiram em 18*74 á somma de quasi59 milhões da francos ; admistindo quenesta cifra a parte das construcçõ?s derna-d=ira é apenas de 10 milhõss de rublos, ob-ter^se-hs .a enorme somma de 530 milhõssque aB companhias d«s*guros terão a dis-pender a titulo de daomos ea o dpeursode 53 annos.

descripçSo da uma festa que noa interessaá todos os respeitos, e que foi uma dasmais bellas da estação. Depoia delia não éexaggerado dizer que a situação do nossoministro acha-se consideravelmente alar-gada, e que tem um dos primeiros lugareshoje á frente da sociedade ingleza.

O Brazil é ainda muito pouco conhecidona Europa, m*s onde o conhac.m melhor éna Inglaterra Aqui estão os nossas maioresintereEses, ó o dinheiro deste paiz que temajudado o nosso desenvolvimento material,é aqui que se faz honra ao nosso nome,o no3so credito é a eondanga ingjeza. Poisbem, todos esses interesses dspendem muitodo nosso representante ; e quando o vemosconseguir depois de longos anãos, chegará frente da sociedade ingleza, devemos re-conhecer que é ao nosso paiz que a suamagnificência aproveita e que sempre qnea sua influencia se estender e sua posiçãosocial se elevar, os nossos interesses na In-glaterra terão maior garantia. Aqui possodeixar a penna, mçs não sem voltar á or-dem de idéas por que comecei.

O corpo diplomático ó objecto em noaso

paiz de prevenções injustas e de descon-fianças inexplicáveis. Um diplomata bra-zileiro é um paria. Não ha indivíduo quese não i ulgae autorisado a tomar por alvode su$s jocosidades og nossos rèpresenían-tes ; suppõe-se que nas legações do Brazilnem se falia o portuguez Todas essa* pre-venço as b&o injustas. Ô corpo diplomáticopóde não se compor em sua totalidade ouem seu maior numero, sa quizsrem, de ho*mens eminentes ; mas tpdos elles honram-sé de representar ò Brazil, nunca foramnem podem ser mal8 que brazileiros. O ba-rãô da Pehedò sobretudo, está acima detod» a excepçao. Sua carreira foi toda feitaem hQSBO pw*s ;foi lá qae elle passou a po-tia-''

"áidson deixou 150,000 dollarsMonroe morreu pobre e oa seua parente*

parade cotisar-se fazer-lhe otiveramenfcsrro

John Qnancy Adams deixou 55,000 dol-lars, Jackson 00,; 00 Van-Buren 400,000 ;só recebeu os <*»molumentes pertencentes ápresidência quando largou o poder; estesemolumentos elevaram-se a 100,000 dollars.

Polk deixou 150,000 dollsrs; Taylorignsl somma.

Filimor* 200,000, Pierce 50,000, Bucha-nan 200,000, Lincoln 75,000 e Johnson50 000.

BataSIia naval de I__s§a.

O almirante Jurien da la G~f<viè'*s a:>re-sentou ultimamente á Ac»d«*mia d-*s Sci*r_-cias de Pariz, da psrte do aicaira-ta Bour-gois, uma nota sobre a» curv*t gyat* iatque e:l« acompanha do seguinte commentario escutado com muita att«nção:

«As condições da guerra meritimâ n_u-.ismsem ce?s-.r.

Quando se inventaram os navios coura-doa, a artilharia pareceu por um momentodesarmada ; no entanto motteu-se mãos áobra e ehegou-se a fabricar uma artilhariaqua varava os couraçados, mas de tal modopesada, que um navio não podia levar maisdo ^U3 duas ou tres D-Çàs.

A es>ta primeira desvantagem ha a ac-erseientar uma outra.

Outr'ora, com as nossas balas redondas,tinhimos a probabilidade dos rieochetes,h<-j"! com os projecti. c*nicos é precisomuitas vezes atirar a distancias bastantedesvantajosas.

O almirante Bourgois entendeu que a ar-tilharia será deathronada pelo systema doachoques e doa osporõe3 que rasgam oa na

Prèsidercía do Sr. Jeronymo SimõisAa 7 horas da noite, abriu-se a sessão,

tsndo compp.recido 22 Srs. sócios.Foi lida eapprovada a acta da antecedente.

O Sr. presidente fez varias communica-çõsa de ordem administrativa e declarouque a directorià approvaraa idéa da reu-nião de um congresso litterario que esta-bslecssse conferências publicas, e expediraos nact8_arios convites ás diversas asso-ciações.

Na Ia psrte da ordom do dia, os Srs. JoãoLeilão 6 Lesaa Junior oífereceram variasobras, e o Sr. J. J. de Souza Machado en-viou um exampls-.r do Catalogo da biblio-thea ãa Associação dos Guarda-livros, porelle confeccionado.

O Sr. Frederico Severo leu um trabalholitterario intitulado Espirito Humano e oSr. Patrocínio recitou uma poesia de sualavra.

O Sr*. Dr. Manoel Ti »otheo leu o dis-curso com que em nome da sociedades-iuiara cs Ensaios Acadêmicos em Sisasessão anniversaria, e apresentou o novosócio, o Sr. Dr. Emygdio Adolpho "Victorio

da Costa, que, tomando em seguida a pa-layra, respondeu aos cumprimentos quelhe f.ram dirigidos e ás palavras de sau-dação da presidência.

Na 2.a parta da ordem do dia, continuouem discusBã) a theca sobre a tribuna e aimprensa. O/aram os Sr.-. Xey, CornelioMoraira e Ptvtrocinio.

Levantou-se a sessão ás 9 1/3.

A imprensa fluminense registrou ha diascom palavras orvalhadas de lagrimas e desaudades, o inesperado fallecimento deGentil Homem de Almeida Braga!

« Foi aos 25 de Julho.« Cubriram-se de crepe as lettras pa-

trias ; um fllho dilecto lhes. foi arrebatadopela fouce automática da morte, que pa-rece conspirar contra cs talentos que aterra orgulha-se de possuir em seu seio, éinvejosa deeepa-lhe3 a existência, absor-vendo-os em auas garras.

«Louca 1 Que mata o corpo suppondòextinguir o espirito 1

« Mísera! Que ignoras que oão tè é dadoapagar da posteridade o nome e o tributoque só os grandes talentos conquistam!

« E' bastante conhecido e admirado dodo norte ao sul do Império, e quiçá nasplagas dos nossos irmãos de além-mar,aquelle que hoje pranteio e cujas obras sãolidas sob o doce põeudonymo de Flavto Rei-mir.

« Abstivera-me por isso de Mlar-vosdelle, se não fôra o impulso do coração quenão posso refreiar neste momento.

« Discípulo do Almeida Braga, se bemque em tenra idade, extasiei-me por vezas;ante a eloqüência que rebentava U13 doslábios em borbotões de fvgo, a abrazar osque o ouviam. -

« Posta, tangia graciosamente as cordasda lyra. arrancando mellilluoa cânticosque arrebabítyam ; orador, sabia prender oauvíi.orio nesses rasgos de eloqüência queeó possuem os entes prfdestinados porDeus ; prosador, f.;lh' tenista, ora o seu es-tyi-i fluente e * meno, humoiistic:; ás vezesjurisconeulto, admiraram-no os collegas;con*eios de ssu profundo saber e raciocíniosevero; politico, jazia descrente ante acorrupção social e arredadu das lutas despartidos, mas fôratoutrora no nosso parla]!mento urn sustentaculo p deroso das idéasliberavK.

« Qusl raãi estremecida e inconsolavela infeliz provincia do Maranhão á borda dotúmulo da dejvõ. joelhos, uma coroa de goi-vos orvHlhndos .'o lagrimas t-ister- e senti-das como cutr'ora o fizera sobre, a eí.mpade João Lisboa, Ock-rico Mendes, Sotero eoutros, qua a posteridade saudosa jám&isolvidará.

« ChorecGol-o Bóstambem, no3 que pug-nsimoB pelas lettras, nós que pertencemosá mceidüde a quam ello bondoso e desen-tarei*s;;dament-i instruía ; choremoi-o....

« Insiramos em nossa acta um voto de

Submettidas á discussão e. depois àvo- N. ^ Commercial. (Da côrte)tação secreta, foram approvadas unanimemente, & declarados sócios do AtheneoAcadêmico.

O Sr. Ernilio de Freitas {pela ordem) pro-põe que se publique pela imprensa a poesiadedicada ao Atheneo, pelo sócio Henriquede Sá.—Foi approvada.

Encerrada a primeira parte da ordem dodia e entrando na segunda, o Sr. Hsnriquede Sá recita duas poesias «Dores» e «Oadenasci.» -

Encerrada esta parte passa-se a terceirae entra em discussão a these : a Estarános dominio3 exclusivos da pbysiologia aexplicação da causa do somno, do sonho edo somuambulismo ? »

Falia o Sr. David Ottoni.O Sr. presidente diz qut- t<-ndo de-isíido

da palavra o Sr. Lima de Aguiar e nãohavendo mais oradores Inscriptos, nemquem peça a palavra s.bre a these, dá-sepor encerradas discussão, e ofiorfsce p^raordem do dia na próxima sessão a seguintethese: «Qual cias duas th'orias explicamelhor íí pyogenis, a de "Wirachow ou adü Conheim ? »

Levanta-se a tessão ái 9 1/2 da noite.

TB! BU Pá ESTrãfoifiBiail eà_a -HeI;%ção «iu Corte

SESSÃO ORDINÁRIA EM 18 DE AGOSTODE 1876

Presidência d" Exm,. Sr. conselheiroFreitas Travatsos

-_.**-E-_e-ieo &ca«_.e___r-e©ACTA DA SE3S\0 DE 11 DE AGOSTO DE 1875

Pretidencia do Sr. jpranklin de LimaA'a 6 1/2 horas da tarde presentes oa

Srs. Fr-snklin de Lima, Cerqueira Lima,Custodio Nunes, Campos da Paz, AlfredoCunha, Ernilio de Freitas, Cunha Bello,Lima de Aguiar, Jacintho Dutra, AurélioLavor, Ignacia Pessoa, Eduardo da Fon-seca, David Ottoni e Carlos de Vascon-cello?, o Sr. presidente declara aberta asessão.

Lê-se e approva-se sem debate a actada sessão t.-ansacta.

Comparecem os Srs. Alfredo Martins,Cesario Nazianzeno, Eustachio Stocklar eJoão de Sá

O Sr. Lima de Aguiar {pela ordem) pedequa se consigne na aefca uma manifestaçãode pesar pelo passamento do di.tincto littsrsto brazileiro Gantil H-imom de Almei-da B.aga, e procura fundamentar o seu

vios inimigos. . ,Houve disso um exemplo no combate\ ™_ueumento cpm as seguintes palavras

paysi de Liass. ( % Senhores do Atheneo Ac&demieo, —

cidade, os annos mais fecundoa da sua Vi-da, os que formam o caractar e o homem.

Em Londres a legação brazileira é umprolongamento da pátria, e muitos dosqus têm sempre na bocea o nome do paiz,que elles fazem tudo por diminuir aosolhos do mundo, não sabem com que emo-ção os brasileiros que nos encontramos naEuropa lembramo--nos e falíamos des3e paú,do qual elles querem ftzar um monopólioseu. Nessa mesma noits, para acabar pslafeata do nosso ministro, vendo reunidosem nosBa legação a tantos representantesda realeza e da maior nobreza da Inglaterra,nós todos nfio podíamos pepsar na pátriasem a maior emoção. 03 que suppOem queos representantes brasileiros envergonhamo seu paiz deviam ter assistido a essa festa,

para verem que na Inglaterra não se pensafelizmente como elles, e qué' a distineçãocom aue 9 barão do Penedo via coroadosqs spus esforços, o spu tacto, o seu traba-lho de vinte annos, por tudo o que a soeie-dade ingleza tem de mais elevado, era

j}.m$ h0í**ra Q^8 e^e fazia reverter aó paiade que é representante.

E' por,isso que me julguei autorisado atomar tanto espaço em sua» columnas,dando-lhe a descripção de nma das mais"belías festas que j# se deram em Londres,è qué todos chamam -=¦ o baile brazileiro.

Quando nós, que servimos o paiz no estran-

geiro, em uma carreira mal remunerada e

que noa impõe longas ausencins da nossaterra e danossa familia, encontraremos naimprensa ou no parlamento, do noiso pai-_uma penna .ou. uma3 voz que nós defendaé^que responda aos que nos aceusam deter renegado a nossa terra, a nossa lingua,as nossas famílias, os nossos amigos, anossa mocidade, todas as melhores impres-sÇes A,% nçsga yida, q^e nós somça 9\|^|

sei-timecto. qua mf s tarde, atte:te aosvindouros que o Atheneo Acadêmico pran-teou tambem _. morta do brazileiro dis-tincfco e ülustro que ss chamou— GentilHomem de Almeida Braga. »

Tomam pesse com as furmalidades doestylo os Srs. Francisco Antunes Ferreirada Luz, Venancio Josó da Silva, ÁlvaroGeorgiano de Lacerda e Henrique ThomazCorrêa de Sá, o qual recita, por essa oc-cai-ião, uma poesia de sua producção quedodica ao Atheuôo.

ESPEBIBNTS

Um offlcio do Instituto Phârmaeeutieodo Rio de Janeiro participando o resultadoda eleição quo conc.ti.uio a nova directorià.—Scienta.

O Sr. Campes da P.-.z {pela ordem) par-ticipa ter comprido a missão da assistir afesta da .evsão solemne commemorativado 17o anniv.raarío da fundação do RetiroLitterario Portuguez.—Sciente.

O Sr. Eust&cliio Stockler (pela ordem)tambem commucica ter-se f.ito represen-tar como orador do Atheiiê) Acadêmicona stssao magna dos Eaasãos Acadêmicos.—Sciente

Oa Srs. Carlos da Vascoacallos e Erniliode Freitas j usfcificão as faltas dos Sra. Na-baco da Freitis e Ernesto dos Santos.

ORDEM DO DIA

O Sr. presidente declara que, achando-ae va,;oa <s luga*03 de alguns membrosnus commisíõ s vie ciruígia, exames deCuntaií e litt'-.:-;.turn1 nomeia interinament::para os referidos lugares, os Srs. CesarioNazianzeno, e Ignaci, Pes.oa.

O 8r. Cezario N&nziaseno {pela ordem),fundsmenta uma proposta, na qual pede.se eleja uma commissão por parte do Athe-néo Acadêmico encarregada de elaboraruma representação para qua sa peça aopsrlamento a liberdade de ensino no cursosuperior.

O Sr. presidente declara flüiiv sobre amesa a dita propo&ta para ser levada áconsideração da assembléa geral quando sereunir.

Faliam sobre esta decisão (pela ordem) osSrs. Aurélio Lnvor, Lima de Aguiar e Cer-queira Lima.

Toma posse com as formalidades do es-tylo o Sr. Raymundo Bslfort Taixeira.

Vem á mesa as ssguintea propostas parasócios :

1.** Do Sr. Carqueira Lima, propondo oSr. Joaquim Alves Pinto Gue les Junior.

2.* Do Sr. Jacintho Dutra. prQpopdq obSrs. Yic.nte d.§ ÃUneid-. ^l*f*)3 Cuaha *>YirÍa.tQ de eerquefra gaÜas'

S * m Sr. í*£**¦

A's 10 horns foi aberta a 8esa5o,presecte:-jos Srs. desembargadores, conselheiro pre-sidente Freitas Trãvaa'09 Alméidc Ba-pti?t-'. Lisboa, conselheiro Goncolves CAm-pos, Magalhães Castro. Azevedo, conselhéi-ro Paiva Teixeira, Mf.ri.ni, conselheiroNorberto dos Santos, Andrade Pinto, Xa-visr de Brito, conselheiro Olegario Har-cíiímio de Aquino e Castro, faltindo comc.>:st os Srs. rirocucado^ oa c y òx, M-i-galhães Castro, Tavares Bastos e Gouvea.

Lida a acta da s_3são entecedente, foiapprovada, e começitram os jui^timeotospelos aggravo. de petição e de i'jiLtr_.maiit >.

Aggravo.— N. 208 (Da < ôrte). Aggravan-te R !?-vria, pr^tu (jor s«u carador. A*zgra-vAda D. Engonia Lopes Ferraz.—Negaramprovimento.

N. 2^6 (Da côrte). Aggravante. AntonioAugusto Taveira. Aggravado Jcão Josó dosSfir.?or<.—NFgfcrfim provimento.

N 27. instrumento (De Igu-rssii JÀír^ra-vento Custodio de Barros e Silva Aggra-vado Antenio Baptista dos íau.os, por cv-beçn de sua mulher. — Deram provimentopara que o juiz. reformando seu des.-.acho,receba a appellação em um só effeito.

Recursos crimes.—N SSá-. (De Nitherohy.)R..corr_nte José de Sá Pachecs. Rec irndoMartinho Martins de F?iria.—D.iiv.m provi-ment • pi.ra reformar o despacho d« pro-niioei. •¦; julgr improeodf.nte a qu-ixaN. 336. (D.. S. Fidelis.) Reccorrente ojuizo. Reccorrid-i Domingos Joyé Crysos-ÈO-T-O.—Negaram provimento.

Recurtot de qualificação.—N. 40. (Do RioBonito.) Recorrente o juizo. Recorrida ajunta municipal de Cipivary .— Negaramprovimento.

N. 41. (Do Rio Bonito.) Recorrente ojuizo. Recorrida a junta municipal de Ca-pivsry. — Deram provimento pam reformaro despnchoquenonullou * decisão dn junt-.municipal, pela qn«l tinh-i sido attendidoum recurso de qualificação.

Appellições crimes N. 321 (De 8. Fidelis). A. a justtça,por aeu promotor. A Joã.-Cancio de Souza. — C nv^rttiu ae ^m diii-gencia, mandando descer o traslado parao üm do ser conferi io e concertado naforri_a da M.

N. 334. (Da côrte). A. o juizo. A. Joséd» 8il?.i Figueiredo. —Julg-.rsm proce-dantes ag razões dc j uiz de tíirt-itj paramandar a cauí». a novo jury.N. 352. Dr côrte) A S^ntoí Bastoa &Irmão A João Augusto da Silva Porto.—Julgnrsm improceiente & app^Iiaçã > pf.raconfirmar n sentença appellada

N:33f5. (De Mftcãtíé;. Appellante o juiz.,Appellado Porürio, e.::ravo d:^ Ja-au*; ioL<--p?s de Sá ~*Julgftraai procedente *i ;rp-pellr*ção p^r*» consid--rar prejudicada » sentença appellada pilo recurso de. protei-to.por novo julgamento, do qiial não pr diadesistir o senhor dc róo, o o Sr. rl<=sembar-g>ãor Almeida não conheceu da appellaçãopor extemppr«nea,e8t-mdo pen d entes aiiid-o protesto pir novo julgamento,

N. 316. (Da corto;. Appellante o juizo.Appellsdo Antonio Pinto Bf.rbosa — Nsoconheceram da appellação official por n**oper caso delia, contra os* votos des Srs da-sembargador Xavier de Brito, Almeida,AzevQ,i,-i e L"sh: a.Ctf-^í.-N. 980. (Da côrte). AppéllãntesBarcellos & Vianna. Appellala a Compa-nhifi City Improvements —L-onfirmr.ram asentença supellida.N. 207A(Da côrt=i). AppeuAoSa AdrianoCorrêa Bandeira, como soüiò da flrmn "Viu-

v. Freitas Guimarães & C. AopelladasCanaida e su-i fllhs Silvnna, por i-ííu cura-dor.— Não se vencendo a preliminar pro-posta pelo Sr. desembargador A. Pinto,de descerem os autos o&ra a renovação dainstância, confirmaram a sentença appel-

Aggra-vãnte JoSo da Silva Marquss. AggravadoAntonio Josó "Vieira da Rocha. — Ao Sr.desembargador N. doB Santos.

N. 289. Petição (Dácôrte). AggravanteMaria Joaquina Pereira. Aggravado JoséCustodio da Silva.—Ao Sr. desembargadorA. Pinto.

N. 290. Petição. (Da côrte). AggravanteAntonio Francisco Sarmento. AggravadoAntonio Soares BapHsta. — Ao Sr. desem-bargador Xavier àe Brito.

AggraVítt de insiritmenít. — N- 29 (DaParahyba do Suí). Aggravante JoaquimThiraotheo de Paula. Aggravados Frattça& Irmãos. — Ao Sr. dw-emb-rgador G.Campos.

N. 28 (De Petropolis.) AggravantesCaetF.no d. Valle & C. Aggravalos AdãoBaptistu e outros,por seu curador.—Ao Sr.desembargador M. de Castro.

Recwtot crime*.—N. 250. (Da côrte.) Re-c.rreiiie Augusto Correia Durão. Recorri-do Bernardo Ribeiro ria Cunha. — Ao Sr.Dí=,ze_ubargador G Cau.pos.

N. 339. (Da côrte.) Recorrente o juizo.Recorrido Josó .Antônio Veiga. —Ao Sr.desemhargrdor T. Bastos.

N. 340 (D* côrte) Recorrente o juizo.Recorrido Joaquim da Costa Büatos. — a.0Sr. Mariani

N. 341. (Da côrte) RícoiTente o juizo.Recorrido Josó da Cruz Maia. -- Ao Sr. des-embj*r_*ador Azevedo.N. 3á2. (De Igua.&ú) Recorrente ojuizo.

Recorrido Dr. Manoei G.-dofr.?do da Alen-castro Autran.juiz municipal de Itaguahy.—Ao Sr. desembargador V. Teixeira.

Dada a hora, levaatou-se a sessão.

JUIZO ESPECIAL DE ORPHÃOS E DEAU..ENT&S D-, l.a VARA

PRESIDÊNCIA DO EXM. SR.PARANAGUÁ

CONSBLHBiaO

Audiência de 17 do cerrenteP LO CARTÓRIO. DO SR. ALVARES PBNNA PO-

RAM DESPACHADOS Oã SEGUINTES

Inventários. — Fallecido o vinconde deSouza Frvnco. Invent^rt-.nts «ua viuva aviac nd-Éva do masmo titulo. — Foi jul-gada, « partilha por sentenç_i,por eot^r eon-íorc-^e á lei e áigualdade de direito.Fallecida Rita Maria da Silva. — Amesma sentença.Fullccido Antônio D-iminírues.—Tendo

sido removida a inventariante e nomeadosJoão Daniel Duarte da Cunha a Luiz Ro-drigues de Almeida, mandou -se sa^tSfnzera supplicante a exigência do diraíorgeral.. Falecida Firmina Mar'-i "Péíeira

do N.s-cimento.—Mandou zh fazer a inscripção narecôbedona, dnpoia do que, vão os autos aocontiuor.Ftlleciio Francisco Rodrigues Loureiro.—Foi oeferida a petição de fl 10 e nomeadaa supplicante tutora de seus filhos, depoisde f s-agnr-do o competente tarmo de re-nuacia ao beneficio Velleiano.Fall-cido Albino Lúcio de FigueiredoLuna.—Mandou-se satisfazer a exigênciado curador geral e ir depoÍ3 os autos aocontador p-,ra calcular o imposto.Fallecido Sebastião Jesé de Carvalho.Foi julgado por sentença o lançamento.Prestação de contas.— Supplicante An-tom» da Coste Thimoteo.—Mandou-se osautos ao contador.Justificação de idoneidade para tutoria —Ju^t!fli;-;n'-.o D. M*ria, Eugenia Mj-iteirode Birros —Poi julgada procedente a jua-fcihciçao e a supplicante com a capacidadenecessária e idônea para 3er tutora de.eus hinos.

Execuções administrativas.— ExequenteJoaquim Ferreira da Silva —Indeferido orequerimento do executado por nã. s_pfundado em direito.Exequente Adelia Ribeiro Moreira. —Foi tambem indeferido o requerimento do•xecutsdo por falta de fundamento.Erequente João Julio da Silva—Foi

julgado o lançami?nto por sentença._ Rectificação.—NOB 'feitos

do c.rtorio r3»Sr. França e Leite, publicados hontem noinventario do fallecido Amaral, onde diz—.ator,—leia se — inventariante.

"> cousa, ê que nosso pensamento está sem-pre voltado pára o outro lado do oceano, eque a pátria ó para nós alguma cousa maisdo que para elles, porque nó3 estamoslonge d-illa ?

Essa defesa é digna de uma imprensagenerosa; eu estou certo por isso da queum dia o Globo virá a tom_l-a. e qus se anoasa diplomacia fôr aceu__.da de faltasou de in8ufficiencia, ninguém nos aceusa-rá mais de não sermos brazileiros.

Um seu assignante.

Londres, 21 de Julho de 1876.

Eis o que diz o Morning Post, que comose sabe, é o jornal principal da-sociedadeingleza.

O MINIbTRO BRAZILEIRO E A BARONEZADO PENEDO

S Ex. o ministro brazileiro e a baro-nezá de Penedo foram honrados com apresença de Suas Altezas Reaes o principee a princeza de G-alles em uma ..íi„,hontem a noite, ná residência de sua ex-cellencia em Grosvenor Gardens, ondeuma companhia escolhida teve a honra deencontrar os illustres hospedes.

A princesa de Galles, acompanhada porseu irmão, o rei da Grécia, chegou áa onzee meia, a condessa de Macclesfied estavaao serviço de Sua Alteza, e o Sr. Genna-dius, encarregado de negócios grego e ocoronel Teeadale :ao de Sua Magestadé.

O príncipe de Galles, acompanhado pelomajor Russell, chegou 4 meia-?noi*-* 77

Sua Altézà Real a P^bezá María Ade-^ide (duques) e sua Alteza Ser^^in,^^uque de Teck, ch ^Whm fâ g^£ antes

-ustodio NuneS;, propondo oJoaquim M-inoel Venancio da Silva.

O principe imperial, acompanhado peloconde Clary, chegou cedo.

A' chegada da princeza de Galles 9 tam-bem do principe, S. Ex. recebeu os hospe-des reses ao descerem de sua carruagem.

A dansa começou ás enze e msi_, tocan-do a muiicade Coote eTianej, e continuouaté que se annuncioü a cêa á 1 hora. A'mesa do centio,posta para 16 pessoas, sen-tarem-se tá o príncipe e a princeza de Gal-lea e cutros hospedes "llu.tres. Depois dacêa continuou a dans., com toda a pers-pectiva de durar ainda muitas horas.

Entre os eonvid&dos presentes estavamS. Ex. o embaixador turco, a princeza Bes-saraba de Brancovan e Mlle. Musurue^ S.Ex. o embaixador francez, a Marqueza deHaroourt e Mlls. d'Hareourt, S. Ex. o em-bàixador austro húngaro, Conde de Beust,S. Ex. o embaixador russo Conde de Sc-hou-waloff, S. Ex. O embaixador italiano,general Manabréa. S Ex'. o embaixadorallemfio e as condessa» I_íárià eOiga Muna-ter, S. Ex. os ministros do Japão, da Dina-marca, e Mine. Bulow, a Marqueza e-Mile.dé Mélins, ó ministro da Hollanda e con-dessa de Bylandt e Miss Corbettj S. Ex. oministro da Bélgica e Báronaza de Soleyns,S. Ex. o ministro dos E.tádos -Unidos e" Mrs. Piérrepont, S. Ex, "o ministroda Per_ia e princeza Malcolm Khan, S.Ex. o ministro argentino, Mme..e'M*1'Alvèar, S. Ex. o minii*-- ^il'"^ de

principaB^- Viv ,-> de Hespanha..^ __enhoiõ, encarregado de nego-—>s de Suécia e condessa Steeoboejfc, conde

e condessa d'H5rcourt, marquez de Fortu-nato, M. G&vard, duqueaa de Saldanha,conde Â. de.Beust, conde e condessa de

j „,.. a •—--.-r———v,„a G»lve, conde de Redern,,conde econdesBa.«it^_ A

seomPanIíad()^ Por Lacly] de Fiorian, S. Tãkato Agee, diíque de Al-hoie, duq^üesa de Bedfçrçl a ladyErmin-

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lada.N. 992. (Da côrte). Aprellí.nta João Jo°éVillas-Boas. Appellados Antônio da CostíMiranda e sua mulher. — Conürmaram asentença aop.ellada contra o voto do Sr.desembargador Mariani.N. 1.042. (Da Cautag«ll().Apoellante Joa-

quim 3ó*n Soares. Apoellados Santos Cm-mscho & C— Confirmaram a sentençaappellada contra o voto do Sr. desembar-gado? Mariani.

Causas com dia.—Appellações eiveis 89 J,884, 899, 638 713, 968. 908,849 e 318,.

Dita cjmmereial 813.Ditas crimes 352 e 304,

rwÉíí^^t^^os; N. 282. Com-

vad*ÍV c03 Co^tiÇ', 8 outros. Ag^ra-a Companhia de Mac_hé e Campos.

—&.o Sr. desembargador G Campos.N. 287 Petição. (Da côrte.) Ageravante

padre Efceano Gomes Ferrer Aggrav/sdoAntônio José Pereira —Ao Sr. desembar-gadoi* Gouvea.g>?i_77?T7Tre-Mw,ii_i_r:v:-','r*^^

trude Russell, duque.a de Malbourough elady Ro8an.ond Spencer Churchilí, mar-quesa de Camdan, duque de Bucclengh elady Mary Scott, duqueza de Somerset eMiss Grahem, duqussa de . Manches,ter, duquesa de Sutsrland e lady Fio-rence Leveson-Gower, marquez e mar-quesa de Caux,.marquesa Lansdowie eLagy Emiiy Fitzmaurice, marqueza deHertford e lady Georgiana Seymour, mar-queza de Ajlesbury, conde de Hard-me-ks,conde e condessa Sp< ncer, conde e con-dessa Taükervil!-* d Lafies B-mnatt, con-dessa de Galh w-.y, "ir u-1 e e condessa deBra'for-1 eLidy M^h'! B-idgma^. condes-íade Stradbrcke e lily Riy.s, condessa daJersey, visconde e oiseondfcasa Torrington,visconde e viscoiíde^a Hood, lord Caring-ton, lord e lady Henry Somerset, lordVentry,lady Ogilvy o Lady Milford, ladySjkes, lady E. Adeane, lord M. Beresfordlord e iady Shelmersdale, lord Resu-mont, lifdy Egerton of Talton. lady Mo-leworth, lady. Herbert de Lea e LadyGladgs üerbert, lady Scott e Miss Scott,Hon. Mis Campbell; segue-se ainda a listados convidados; ' .-'. ¦¦' A . ;-

Eis .tsmbem > , V•- -:•;-,. jp -. o que te lê no Ftgaro, de

_, em um artigo sob o titulo: « Corrêa-pondencia ingleza :»:;v Em virtude da lei dos contrastes resta-mefallar da mais bella festa que se deu esteanno em Londres :, o baile offerecido aopríncipe dé Galles è ao rei da Grécia peloministro do Brazil^ò Sr. barão do Penedo.Fez-se essa obsèirtração muit? justa : queem nenhuma parte se reunio um tão gran-de húmerob^qmulheres bonitas. A casadobaíSo4ç.P.e»cdo estaya entregueJiayiaf oito

_*

¦ 7. s ' -_H_feí#-'

. >;. r- -. . -- *;-?; -:* ..'•:. v ^vr-"f*;->.^-' -.-^r S—S ¦-'¦¦'¦'¦¦¦' -:¦'¦-' '

tíítf_»^í_^-_S

«luãzo espaeSai dia ffi» varaco.a__ii_tPt_iiai

PRESIDÊNCIA DO S_. Dtt. AKTONIO OARNEIUODE CAMPUS

Audiência de 18 ãe Agotto de 1876-

Ao-oíeio div foi abarca a audiência, nve-sentee os Srs. Dr. jaiz de .Jii-«ito,\sP.U3escrivães, advogados, "solicitadores

e par-te». r. Foram publicados os seguintes despa-'chos e sentenças :

PELO CAHTOniO DO SR. ABREU

Acções ordinária* - A. Vicente Poluzo.te. tfraz Brandy. teatamenteiro o inventa-nante dos ben» do Ünado Vicente Brandv— Fti condemnado o e«'nolio a oacar aquantia, pedida de 10:000^!, com jures danicra a custas.

A. Antonin Joaquim Gonçalves Vianna.Kti. o cônsul de Portugal, pelo espolio dofinado Francisco Gonçalves Corrêa e onro-curador doo feitos da fiz?nda.—Foi con-'Saa^°°esp?.Ho,a Pa-ar a quantia de400g e juroa estipulados e cultas.

AA. Fernandes Bravo és Paranhos. RRPenha Pimenta & C.-Recebida a conteitaçuo, sigam.'seos termos.mA"\" Bastos & Pinto. R. José de FreitasM--.c6do.-Foijulgada deserta e não segui-da a appellação. b

A. A. G. L. MasBet & C. R AntônioMoreira da Costa. ~ Respondido o a£S-vo, sustentando o do.nicho de auetlaggravòu, iWta Sub*ir a0 Wperãr tri(J**íJ*C2*«

v Pri dias.—A.oDr. José Manoel da Costa.raaea. R Cândido Marcondes Pestana.Condemnado elle á revelia a pagar ao autora quantii pedida de 8.265#470, juros pedi-.dos e custas.

Aí_. Fonseca & Cunha. R. a companhiaTritão Fluminense —Informa o escrivão!•-. na 1 * audiência foi accu9ad-_.conveni>n-temente a citação da ré, ou <i0B demais co-obrigados a fl. 2; edeoisrem os AA. saforam ou não citados Calbd ác C.A Cândido Jo.é Gonçalves. R Joaé Boa-vendmra de Campos.—Condemnado este á

dus aos tapeceiros francezes que fizerammaravilhas.

A' uma hoia teve lugar a cêa das Alteraso piincipe e a princeza de Galle?, o rei da iGrécia, o principe Luiz Napoleão, a du-queza de Mouchy, etc, dezeseis pessoasao todo, assentaram-se em roda de umamesa que oecupava o centro de uma so-berba sala da jantar.

Ao bdo dessa mesa haviatalheres para o Corpo õiplomaticoperaonagens da côrte. Um* segunda cêaassentada foi servida ima_âdi_.t<ini__ifce de-pois aos outroa duzentos e C-incoeDta coa-vidadoa.

O principe de Galles dançou e walt=ottmuitas vezes con. uma animação encanta-dora. A propósito, um detalhe Bobre aetiqueta ingleza:

. Quando o principe e a princazn doGalles -walsamem um baile,, todos -is pareaparam, deixando o espaço, livre á SuasAltezas Reaes; quando o príncipe de Gallesconversa am um salão com uma senhora.ouum-homemdeE-tado, o salão fica logovasio,- emfim, quando o principe fez u___avisita a Rlguem cs outros visitantes devecarói*."T:_.ar-se. -

Essa etiqueta, aliás muito respeitosanãq é muito divertida, maa tem a vanta-gem de offerecer uma garantia certa contra7.os que escutam ás portas.

A's 8 horas da manhã começou o cotülo^.não sei a que momento acabou. Não creio*que nunca nua festa tivesse acabado tãotarde.em Lon **es, e estou certo de que gimpossível e cotttrar uma hospitaUòlaààtão amável como a domarão'de Penedo ©uma dona de casa mais affaval e graciosa»que a Sra.baroneaa de Penedo7

outrose altos

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4i i Ô Globo.»-- Bio de Janeiro,*Sabbádo 19 de Agosto de 187B ,.r- -.-.-"-Av*v-,.-• ->.v,;<rjí ---tr

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revelia a pagar ao A.la quantia de 39^$,•tido dá letra ajuizada, juros legaes damora e custas.

j-A. José. Pereira dè Souza. "Et. Antônio"Pereira da Costa Junior. —Condem nado árevelia apagar ao A. aquantia de 1:061$590,importância da letra ajuiz&da, juros legaes

. da mora e custas.Acçôes summarià:. — A. Antônio Pereira

de Magalhães. R. Joaqcim dos Santos Coe-lho Junior, — Cumpra-se o venerando ac-cordão que negcu provimento ao aggravo.

AA. Joffo Antônio de Souza Castro & C.E. José Joaquim Paulino. — Condemnadoo- réo a pagar aos autores a quantia de216J0OO e juros da mora.

A. Manoel Ferreira Pinto da Fonseca,com assistência de seu tutor. R. FranciscoMartins dos Santos. — Diga o autor sobrea excepçào no prazo legal.

Exeeucão.— Esaquente Antônio JoséMarques Braga. Executado Edmundo G.Mainick. — Indeferida a vista pedida norequerimento retro,, por qua mo a lei nãoconcede, pôde, porém, rsquerur em reque-rirnento avulso o que íòv a bem do seu di-xeito. ... ,

Protestos.—Protestante JoSo Teixeira daCosta. Supplicado Júlio Azinière.

- Supplicante protestante Manoel AntônioMoreira. Supplicado Bento Fernandes Pe-reira do Carmo.

Protestante Júlio Asiniére. SupplicadoJoão Teixeira da Cnnha.—Foram julgadospor sentença todos os protestos para sortir•seus legaes effeitos.

Justificação áe ausência. — JustificanteJoaquim Josó Monteiro. JustiScado JoséJoaquim de Oliveira Coelho.—Julgada por•sentença a desiat6ncia para produzir aeuslegaes effeitos.

Liquidação.—Supplicante Domingos Josédos Paesos, bocío da firma Carlos Di»s &Passos.—-Diga o testamenteiro.

Fallencia.— Fallido o desappr.rec.ido Do-niing08 Joeé Soares d« Lima. Curadcr fiscalGaspar de Andrade Bastos.— Apresente ácuradoria fiscal o seu reletcrio e diga o Or.promotor publico a bam do interesse dajustiça.

PELO CARTÓRIO DO SR. FERREIRA PINTO

Acçôes orãinarias. A. José Martins Po-reira, ca qualidade de adminintrador damassa fallida de Thiago Manoel RodriguesSoutinho,—Recebida a contestação, sigam-ie os termos.

i A. Joaé L-asíry Junior. R R CoelhoSilva & Comp.—Recebida a réplica, si-gam-se oa termos.

AA. João Soares de Pinho e João Rodri-«ues da Sil<*&. - Recebida a rópiica, ai-eam-ísO os termos.

A Jo"*é Moreira Velludo. R. AntônioJosé Pereira 2. Thiago.-Foi condemnadoo róo á eua revê.;;* » V*8^ ao autor a

quantia de 8:800$ , ii^ortímcia de euaobrigisçSo, juros da moro e cu.<"t!-'s-

AA. Sibeth & C. R. Francisco J°W ü*Silva Araujo. — Racabida a i xcepção par?dar lugar á prova da matéria da facto nadilação legal.

Acção summarià.—A.A. Jo5o Antôniode Oliveira Gaatro & C. R. João L -:í'3Pereira.—Julgsáa procedente e-provada aacção, e conden.nadc- o réo« pagar a quan-lia pedida, juros e custas.

Dez dias.—A.. Antônio Joaé de Freitas"Vallira. B. Felippe Dia?; Pinto Aleixo.—Responda o £ utor.

A. O Banco Rural e Hypothepano. RR-Ascencio José de ãSidvade, o desembar-gador Joaquim José Pacheco e Jo&ó An-tonio Tasques.— Rejeitada a excípeão deincompetência do juízo, attenta anstureaacommeicial do titulo ajuizado, prossiga acsusa seus termos e pague o excepienío._

A. Manoel Gonçalves Fon-63. RR. JoséFerreira Campos e Antônio Pereira ds C*-.«-tro Junior.—Diga c tutor sobro a execuçãonc prazo legal.

AA. G. L. Masaet & C R. Antônio Pio-reira da Costa.— Foi respondido o aggra-~o, sustentando o despacho de que seagrgravdu e mandando subir á inr.tnnciasu o-^rior.

AA. Marques Carvalho & C. RR. Correuda Silva & C. — Recebida a contestaçãosigam-se os termes. .

Fallencias:— Fallidcs A.B- da RochaCoü.na& CMarque-se dis e hora p&ra JoãoSalg-aeirodarinformaçees.

Fallido Francisco Garcia de Freitas, ioijulgado por sentença a classi d ca ção doacréditos.

Fallido José Pinto Monteiro ae Almeiaa.Intime-se o administrador paia em 48 noTas dar cumprimento.

Ezhibiçno.—Supplicaato José L<*peg daSilva, âuppücados Migüíl Braga & Fon-ceca. Fique a cauBa em prova.

Liqf-Uação.— SuDplicsnte Miguel Mari-»Ferreira Ornelias. Supplicado Franciscode Souza Carvalho.— Fica autorisada avenda das dividaB.

Supplicantes o BaneoTRursI e Hypothe-cario e outros credores 'Jo fie?ri:5 RobertoDunoan.— Seja reconhecido o documentode fi. 7.

Fícecv.livo.—Exequente k. Dilicns, ca-pitão da barca franceza CUíre. ExecatadoRaphael Ascoli Junior.—Expeça-as g man-dado de penhora e cite-ye por precatória.

Execuções. — Exequentes Sant03 & Ir-mãos. Executados Antônio Luiz dos San-tos Lima & Filhos.—Cumpra-se o proea-torioem relação ao que tiver de ser entregueao executado.

Exequentes Gomes <5c Góís. Executada_ companhia da seguros Fidelidade. —Qu^nra-se o accordão que negou provi--mento ao tggwro. „ , „

AA. Jayma WalkerOxeley Gee eoutros.RR os administradores da massa fallidsde Guilherme Hoilund & C—Concedidosos diaB da lei.

Exequentes Corrêa Bandeira & C Exe-cutado Joté Antônio Leite Pinheiro.—Juigou-so provado os ernfaí-.rgos nnicamen-te para reduzir a iBenção, doscontaadoa quantia de 1:000$ e juros relativos, indoos autos para isso ao contador, o prosiga aexecução paio liquido.

Embargos dc 3.'— Exequente AntônioMoutinho Maia Junior. Fx''cutado« D. Ma-ria Joanna Lyrio da Cunha Moreira e Car-los Pereira Rego & C. 3.° enibargi-iiteJoão MaríinB du Almeida. Recebidos osombaigos de 3.°, prosiga.

mwi^maiaÊmíà^^^u^^^_____~

k©feistof-T-—Sepultaram-se no3 differen-

tes cemitério^ pnblicos desta capital, nodia 16 do corrente, «s seguintes pessoae

Arthur Francisco Ro^g^8 Ayrao. 12annos, fluminense. - Tetai**** traumático.

D. Marcolina America de Figú?l*ett° "\*~veB, 38 annos, casada, fluminense. —'.«ys-lite. .

Vicente Costa, 50 annos, casado, italia-no. —Sarcoma do peBcoço.

cmmmcw

ALFANOKOA

Rendimento do dia 1 a 17.» 18...

1,937 :&?9g658íoorg-iógnA

RECEBEDORIA.

Readimentí do dia 1 a 1TÍ..j» » ls

2,038:555$132

232:652)37249:071g566

241:*724!?310

MESA PROVINCIAL

ttendimeü,1''' do dia 1 a 17.» 18...

127:778§101975g894

128:753)}995

D. Jòliá Carneiro Alves, 32'annos, ca-sada; fluminense; Jacintho da Silva Le-mos, .50 annos, casado; Joaquim Leal, 60annos, viuvo, portuguezes. —Tuberculospulmonares.

Michael Grath, 41 annos, solteiro, in-glez.—Pleurc-pneumonia*]

Sebastião Peralta, 30 annos, solteiro, pa-raguayo.— Tysica caseosa.

-

Alfredo José da Silva Guimarães, 20 an-nos, brazileiro. — Accesso pernicioso.

Maneio, 50 anncs, solteiro. — Enteritechronica.

Francisco de Souza Martins, 98 annos,viuvo, fluminense. — Hepatite chronica.

Virgínia, filha de Maneei Corrêa, 3 me-zes; — Môniugo encephalite.

Phüomena, ingênua, filha de Violeta, 4mezes. — Cac.hexia syphilitica.

Felix, filho de Joaquim Maneei Teixeira,7 mezes. — Pneumonia.

Maria, filhk de Cfirolin?. de Oliveira Le-mos, 26 dias. —Entero-colite.

Emilia, íilhs de Eernarüino Pinto Ribei-rc, 35 dias. — Fraqueza congenial.

Sepultaram-se mais 4 escravos, tendofallecido: 1 de pneumonia, 2 âe lesão docoração e 1 de apoplexia fulminante.

No numero dos 20 cadáveres sepultadosno3,cemiteric8 públicos estão incluídos 5de pessoas indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.

Dia 17. — Manoel, filho do Dr. AntônioMarcolino Frogozo, 3 annos, fluminense.

Crtup.Alfredo, filho de Claudia JoaquÍDa da

Silva, 2 annos, brazileiro. —Febre büicsa.Tenente Jcão José Alves, 44 annos pre-

sumivei3, brazileiro. — Psraly«ia garal.Jcsé Pereira tíe Souza, 26 annoa, solteiro,

portuguez. — Aneurnuna.Antônio da Silva Costa, 28 annos, sol-

t-jiro, poitoguez; Julieta daSilva, 5 an-no-, Jacintha Carolina Azambuja de Seu-za, 36 &r.noSj casida; Domingos PereiraGairaeSj 47 annos, vinv?, fluminenses.—Tuberculos pulmonare"

Carlos Landis i, 60 anAsasarcn.

Jopquina R"?a < < ~ S-- n t ¦•=». 78 annos. poIteir», c»tb»rioen»e -

Justina Euüsü , 2iminense. — Metro • ¦> ít^m t-.

Joaquim Rodrigiut, Je Albuquerque, 60annu.», casado, pciniimbucauo. — Pneu-mrnia.

José Pereira da Silva 33 annos. solteiro,fluminense. — Lesão carai;:,c-*.

Maria Joanna, 75 annos, solteira, afri-cana. — Cong^stfío cerebral.

Bernardino, filho de Aniceto Pinto Lean-dro, 10 mezes, fluminense.—TJicaraçõeasyphiliticas.

JoHo, tiího de Joaquim Silveira, 16 me-zes, fluminense. — Convultõ^s.

Luiza. fllha de Francisea Rosa da Can-eeição, 2 anno3. — Entero colita.

Um exporto, encontrado morto na rode.Manoel, ingênuo, ülbo do Clara, 3annc3.

Bronchite pneiiínonics.H;»rmenigildo, filho cs Maria

"KȒuviges,

4 1/2 mízes"" fluminen-e. — Convulsões.Uni feto, fi.ho d»; Christiria.Ssoultaram-ae maia 2 escravos, tendo

fallócido: 1. do hemorrhagia cerebral e 1 derheumatismo chronico.

No numero dos 21 cadáveres sepultadosnot; cemitério"* públicos e;:t:io incluídos 7de pessoas indigentes, cujos enterros sefizeram grátis.

f)£CLâÍAÇMS

viavo, allemão.

!HG*i=s*ão carebr.*Jsolteira, flu-

17'SVüíjíJ. í. s*3ro«o:í!Í-' ¦, ,";.-.i~íi!Ã-'-Ã...-> o-.-(-S e3íf£UnV**iS tíC»-tír*?S.tJt':.'i/ :Horas Th. Ceut. Th. Fahr Bi-.rom O. Psyehr. ãe A

7—M. 17 5 03.00 761,281 9,4710—M. 17,7 63,86 761,719 9.801_T. 18 0 64,-10 762.155 10,554-T. 17,3 63.14 761,780 9.11

Céo. sen*» s. montes e horizonte corople-tamente encoboraow por nimbus e airaeto-cumulus. Soprou vento N. regular mnnh&e SO. á tarde. Choveu A noite puSfe&dumareando o pluviometro l,m5.

dia ia"isí. Th. .O-t-.&r Barom Ó- jfsycSr.- ii* A

0 9 mm mia

16,1 60,98 .64,957 10,0915 6 60 08 266,017 10,6416,0 60 80 765 837 11.3815 8 60,44 '166,453 11334—T.

Tudo completamente encoberto por nimbua Gstüctúj. VôdIo N. regular pela ma-nhãa SO. moderado á tarda. Choveu anoit.s passad*»., maicando o pluviomeiro5,m5 e hoje durantu o dia 28 miiimetios.

•yTsj-afT-^v^iíy-r •••*?***t^"^^»j-""""^'^-*Hs"^. "^^ajcgKa

{; «a & SJ s ¦* >£ 2»5 H £ CS

Cssmí dlíffépeníes imitações ão iigatl* »íl*a íuaealSifeO

Se vsnde como legítimos. Milhares dedoentes sôo dssta moda iludido», e o me-lhor remeãio quo Rté hojo se tsm desso-berto para ?.s affecçSes pulmonares perdea sua reputação. O

"melhor meio de ío evi-tar semélhaiTtcs imposições, é nã'*- com-prar-s-;» o artigo, unia vez que nac.se ;-c"ieells g?.r*iniido" por um*, casa rtísp&iiavei, eisent:». de toda s suspeita, que pôde enga-nar, O o*eo puro medicinal do figado debacalháo, de Lrmm*m & Kemp, tant>branco scao pretc, goza ds uma reputaçãode superioridade em todo o homispheriooccidental, na Austrália ena Europa. Nusua cornposicSo só so fsz u-:-o düs figadr.sde peíxs fresco, e pdde-ss cor;s'-rv.-.r porum íempo incUfinito, em todos os climasdo mundo. A perfeita purez-i d*, prepara-çug. é s que o toraa 'ã*j admi av3l e vlvâ-formemento efficBz no:; ctiEon mais gravesde hemorr-hogia dos pulmSss, bronchios.pneumonia, tisica incipiente, congestão, e-j consumiçao do bofe, magreza e aecaden-cia corporal; e pnra todnB as moléstias dosórgãos da respiração e dt». garganta, com-plíe:dr.B com aflecções escrofulosas

Encontrsr-88 i~.a á vsüda em todos osprincipaes estabelecimentos de di*.;g.is.

mmm i »¦¦ in rn, '""i*"-"i7"~"Tir"f rriTTi-n

Sasuto A.<siíoss5íjí d-e iPíàáíaa

Nem atímpre noa lembramos de raeeia-mtndar o mérito do artiata medestj, e ncenti-nJo algunB ha que se racommendacjdupiamema -. tal é o Sr. JoSo Diss Mar-quês do Oliveirp, qu.:-. vsio hf» sete mezespara a minha fazenda encarregado i"e fa-zar-nse um engenho ae pilões, descasca-dor, ventilador, separador e moinho :sendo t*l a perfiçüo cam que todo o me-chunÍ3rno funeciona, e o b m acabado dnobra, que pcd<*.-?e dizercom franqueza queo Sr. Oiiveirii é um bom machinista, tor-nando-se ainda este, Sr. digno de to a ãestima pelo sou comportamento exeni-plar.

S. Antônio de Pddua, 10 de Agosto deJ876.

Lino Barbosa de Castro.

bespacüaos tíe £?K|»ortãçâo no«Sfi»a -a»

New-yoric—Nabarc. port- Margarida','^vwFrancisco ae Oliva M-i-vi-, 1 000 sacets uJcafé, no valor de 29:340g000.

Londres—Novap. ingl. Vunjyck,, SelnvindMckiuneli & G. 648 s&ccaa oe caíó, no va-lor ae 19:012j?320.

SSinistcrlo da Mar-ãraSia.aviso aos navegantes pela rèpartiçXo

de pharóes.O almirantado ingl;;z publicou á seguin-

te noticia dada pelo Trinity Eouse, de Lon-drea :.

Em Abril de 1877 far-se-ha a seguintealteração nos pharóss de Cesquet, Canalda -Inglaterra : — As três luzes a eclipsesagora existentea serSo substituid&s per umpoderoso spparelho, apr^sentriádo três lam-pejos suecesaivos de 2' de durscao cadaum, com intervallos de 3" de eclipse totalnos dous primeiros lampejos e do 18" noultimo.

Rio de Janeiro, 17 de Agosto de 1876.— F. J. ãe Freitas, director geral.

.ÍMistísmess.í© urnSisSarA Junta-Parochiíd de S. Chrk-tovão parao serviço militar faz *»er que no corpo da

igreja matriz se acha affixsda o alista-mento gersl dos cidadãos aptos paraaquelle serviço e bem assim, que reunir-se-ha de novo no dia 22 do corrente mezpara atíender ás informações e reclamaçõesque em virtude do art. 2*1 do'regulamentoa que se refere o deeresto n. 5,831 de 27 deFevereiro de 1875, qaízerem oa interessa-dos õu quaesquer oufcro3 cidadãos fazerBobre o mesmo alistamento.

Coiasellio de coãEájp-ras da. is-Seua-íSesiieâa da &*ses'ãu£&

Este consslhorrecsbo propostas no dia 22do corrento mez. até ás 11 horaa da manhã,para compra dos artigos absiso menciona-dos, devendo o fornecimento ser do promp-to, a Baber: .

M.3B7 metros de psnno azul regular.730 metros de panao azul regular, para

ponches.12 metres de panno azul fl^o.103"°.20 de panno cürmszim.42 metros de panno branco.2,3S6m,80 de baeta encarnada.1,813 metros de brim escuro trançado.610 metros do tola amiantina, fntsira-

mento iguai a amostra exposta, com a lar-gura peio menos de 0m 50.

395 metros de sigo !ão branco Jiso a en-fesíid-.: paru leneóes.

2,541 metros de algodão risse,çade- para enchergõea.

552 metros dt.;*a!gudão meeclâ695 meferoB du chita para colchas.

A.syHo ã& ilÍc*a.lÊgo*s

No dia 26 dó corrente as 10 horas" damanha na casa de CorreceSo da Côrté, se-rão recebidas propostas parà a compra dèferramentas e material para ai obras, consrtantes da relação que se acha na secretariada referida casa, das 9 ás 2 horas, á dispo-sição dos interessados.

Rio de Janeiro 18 dé Agosto dé 1876.

Asylo de SSencSãgosNo dia 25 do corrente, pelas 10 horas, na

secretaria da Casa de Correcçãò, «erSo re-cebidas propostas para a compra de dozepr&nehõ33 ou falcas de vinhaticb oú cedrodeMaceió, seis dúziasdécouçoeiras de man-galo, com 3,3 metros comprimento 27,5feentimotros á 33 de largo e 5,5 çantime-tres de groasura, e dous mastros reforç&d03de Sapucaia com 9 metrc3 de comprimento.

Casa de CorreceSo da Corte, 16 deAgosto de 1876.

Polücâa da €*ôs*ÉsPela seeretaria da Policia da Corte se

faz publico, para conhecimento do inte-raspado, que se acha, depositado na mesmarepartição, um guarda chuva que canio narua da* um bond da Companhia VillaIzabel.

Secretaria de Policií. da Corte, em IS deAgosto de 1876.—No impedimento do se-cretario, B. ãe Arruãa Câmara.

Êj3as"*3iíei<--g*sa"isa íí© 11." «ISatri^Tio «Safs*egjí*iezãa de g. José

As liudiencias deste juizo terão lugarsr,bbario de cada semana na caea n. 46 darua da Assembléa ao meio dia.—Rio 18 dede Agosto do 1876.—O escrivão M. J. Fer-reira. Lima.

traa-

l22íps*?sal I-rsaa-EBíTlaáie ala SarfitaC5'*ia-e dl©3 SSílàSajfes

ãFâHüa do futuro. 'Ssísí asseseSação de "besaeí&e?,©-

í'^E.-ü'.ii5íiS, á"i^.: aífiwasSa pos» vnvsh rü^Se^SíSo tS© *pjo*«res,sa© ÈíoagseirSial, s*e-iieüje ©E5â s?sa Caisa díe "Eéo's*tòsKliiasAiflxnlêsiir1, aa. ps-ssssos iàxos, «üesíleúm KssSi réü-a nié li Eãâwlop qaí.asiíiáacg.sãè se q[*hSz«s* â&p^sit&s-, pagíamíüsíaSéaà <&&& J*áP©'s ea«ss StLís^Éia&íelSa,Ssassts 5® 0/a íSíís laeir-GiS Ifi^*aSí3osfgos* £&*teiai*aal*me*a4© "pesoItaíreHa ú@¦âuüaa tarassisacçôes» sia tóaeiàsi c-Uüurâ.S.' 3.e a*a*as eE-SinasiaSsiis. jEtsepip-

,_,, \í&s-b&s á rsaa «Soa Oióríves n. Sia,279 metros de metim irancaz pur& forros. ; ««Ssa-aâo. — A. do Slâ4ee*aeüai2=ri ,G55 metros de fazenda para forros. I slia'©^»! ? s-<*£n*fi2ja"l€s.48 lenços da seda preta, pura gravata de 1_marinheiros.69 parcas de meia3 de lã.345 »*--ires de iuça3 de aigodão branco. J393 pastas dt? algodão. j Tando o irmão provedor desta imperial

_ 17,528 ogíõsb grandes de metal amarello, jj irmandade, o Exm. Sr. tenente generallisou». j visconde de Santa Thereza, em conformi-13,608 botõGô pequenos de metal aaia- jdf.de rios artigos 28 e 30 do compromisso,

rello, lisos. I designado o dia 27 do corrente mez pala*465 folhas de papelão hamburguez. j 10 horas da inanhÃ, para proceder-se n45 litros de verniz, conforme a amostra j elsieão da mesa administrativa que tem de

exposta. [servir no vindouro anno compromissal dametros do borracha vuicanisacia em 11876 n 1S77 ; o mesmo Exm. Sr. provedorlençol de 0m,020 de espessura, conforme a | e mesa convidam a todís cs dignos ircoãos,

smostra expofcta. | pr^ra que, no dia e hora indicados hajam do2 metros de borracha impermeável em j comparecer no eonsistorio desta igraja com

lençol da O-^OOS de espessura, conforme a j as suas competentes listas, que deverãoamostra exj^osta. \ contai* vinte nomes, debro do numero dos

As fazendas hão d« sar de qualidade e côr J irmãos que devem ser elsitos, não sendoigualou muito próxima da dos typos exis-}aell"<s cqmprehendidos os irmãos tenentetemes na Intendencia, sendo n-.sta caso "

general visconde de Santa Thereza, maré-obrigaioris a apresentação dt.s rt^pectivai» j chae»» de campo Henrique de Beaurèpsireamostras. | Rohs.m, e baião da Penha, brisradeirc Fran -

Aa propostas devem ser em duplicata, I cisco Antônio Raposo, e tenente coronelcom referencia aum sóiarügo, e F.tüigatidas I Ayres Antônio ds Moraes Ancora, que fo-

ram ultimamente reeieitospela mesa, e dosque tiverem servido tres annos consecuíi-vos: e bem aísim em listas sepr,?adas osn:>raes dos trás irmãos quo devem corr-pora commissão de que trata o artigo 137 doinef.ino compromisso.

Consist&rio. 17 de Ago?to »*"e 1876 —Dr. Antônio José ão Amaral, tenente co-ronel escrivãu. (•

pelo próprio '..-ropenente. quo deverá cozo.parecer ou fazer-se representar cc-mpetsn-temente na oceasião da sessão, tendo muitoem vista aa disposições do regulamento emvigor, a todos os respeito.-?.

S*=la das sessões do conselho de comprss,era IS de Agosto dc 1876.—O 2." offleiaí,D. Br.iz de Souza, dc Sitvcira, sorvi.údo áesecretario do conselho.

HARiTI-MAS

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A SÃTLTÉB"^

coiumandantô JACQUES, dr, linha directa, esperado dto dia 24 do coirente, sahirá para

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issTsjí "^«íj íÇ-iâJüsacasS **>íss-íí.*-J &%&* wastâSE vgeSxssssBxlv_^ ^-

cominaadante GRÒU, da linha rircular, sahirá paraLISBOA EBOEDEAITX

socando -*as ."Bf.al-s.igà m ^©i^-a-mfe-iaQo o &àM:®&no dia 4 da Setembro ás 8 horas da manhã

pRra fretes, pppsfgens « msis informações, trafa-se na agencia, e para carga,cem o Sr. H. David. corretor da Companhia, á rua do Visconde de Itabor&hy n. 3,Io andar.

í - p"T? *"r:/ *¦ T agente.BMa*BW*MBBa*gaa

M^^âMBMTil úL* '.:¦ >i'-¦ 1 i

a % í&M&M&k

JBoabaroaÇõeB dé»*?aeliLudiasta» dia lã

A*a-ÀCA.TY (RiO-Grande do Norte)— 3arô.hollan. W. E. Rendai, 187tons., consiga.Gross K.;.hler «fc G.: segue em lastro

Pebíía«buco—Lug. 'ameno. W. H Nught,

190 tons., consigs. N. Megavf to xouie ;segue em lastro.

Porto-Alegre-Brig. nte. Fausiiio, 180tons., cons.g. M. Soarea de Abreu : ma-

-'. *nifestou varies gêneros.S 'Xhomaz a ordfcin—Barc. aliem, /-.dona,*5«Í7

tona., conídg. o capitão: nianii^.ou6 000 sacens de café '

PíoÍnaiíbuco—Barca rusaa Ancto, oál tons.,

^nsigd^WatEon Ritchie.& C.: Begueem lastro. ç . . , ,.

-Valpabaj>ó—Paq. ingL . Britannia, 2,638

tdüt? cónS& E. P. Wilson & C.: se-

gue cóm parto da carga com quo entrou.

Colônias iNGLEZAS-Bng. mgl.r Itelette,

emlwtrp.

SAHIDAS NO »IA 18

Bremen e escalas—Paq. ali. Hohenzollern,i,884 tons., comm. F. Himbeck, equip.100 : e*. café e vários gem ros, passBg3,Luiz Rodrigues de Usm Rocha, portü-gúezés GabáeL Gomes,Guiir-.i-rme Rodri-go, Manuel dos Santos Pe-eira, Victori-no Teixeira, 'Mandei Antônio Peixo, An-tonio Manoel aionso, D. Maria Josó deAraujo, Francisco José de Souza, Joa-quim de Abreu Freitas, Domingos iJazChaves, Òb alL-ímães- Christi-an HenrichKoler von Scbrader, Fr:tz

"Weiho. Hsin-rich

"Weihe, Julius Weiho. "Willieim

Korbu3, ChriBtian Wittekind, C^.rl Ru-hus, Chritcpf Eggeling, Agust Heiurich,Friderich Gremmel e sua mulher, JoàoGnst&v R:i!»e e sua mulhei*, Hsrmana"Wasko-w, Albeitine

"Wüskow, Alb«rt"Waekow. Adam Riester, Heimich Er-nest Chrisiian Horn. Jocob Fett. Jo-hann Oscar von Loeper e maia 13 emtransito.

Estados-Unidos - Lúg. ing. EâmundRi-chardson, equip. 9: em lastro d» pedra

Baltimore—Barca ing. Campanero, 276tons., m. N. C.

"Walker. equip. 9:c.

café.Peunambuco—Brigue aliem. Luiz Rumbea,

29itoaa., m. F. Schultz, equip. 9: omlastro do pedra.

Bro de S. JoSo—Hiate GenlilCabo-Friense,43 tons., m. Josó Ribeiro DiaB, equip. 5:c. vários gêneros.'

— Hiate nac. Amélia if Clara, 100 tons,, m.Antônio José Ribeiro, equip. 6: em las-tro de aiêa e gêneros.

.-¦'. :'-"; i

— Hiate Paquete Oitrer.se, 54 tons., m. Jo?-- jquim Netco, üquip. 5: em lastro de po-1drs.

Cabo Frio—Lúg. Francisco 1.°, 189 tons.,]m. Jc-cé Manoel da Silva, equi,) 8 : c. j.-*•• rios gêneros e lastro d'agua.

Campos "" ^5fc* n&a- $°li \9ò tons., m.Josó Martins Peroba, equip. 8 : c. váriosffftáerose lastro d

'íffuft.-Hiate Gerente, 13* tona., m. Manoel

Francisco Xavier Rangel, equip. 9: c.carvão; pas3&gá D. FranCi8C« DerreiraCoutinho e 4 filhos.

Itapacoroht por Paranaguá — Bat.-iiíiff^260 toa»-, m. QuiLitino J*»4 do SuUia,equip. 10: em lastro dViêa..

ENTÍADAS NO DIA 18

Liverpool e escalas.— 23 ds., (3 ds. daBahia) paq. ing- Britannia, comui. J. VHai!; passageiros Emilio Frr.ncisco Bor-^es, Antônio J. Moreira Ponte, AnnaClaudina, Alfredo Antônio Soares ;¦ obingleze3"Wiiliam J. Gepp,Samuel Taylor,"Willism Anton; o poiaco Moses Straheè sua mulhar; os &11» mães Hugo Senftte-ben, Alexandre Alefulrlisch ; os france-zes Mme. Maria Luiza Thereza Villefou,1 filho e 1 criada, Marie Demur ; o hes-panhol Enrique Guuzilea Crespo; os por-tuguezes Joaquim José MarqueB Marinho,Bruno Tellea Monfszns de Vasconcellos,D. Ca'iota Maria ds Mígalhãcs e t üiho;os itilitnos MtAri* Gôibn>r, M-iria Zupaacie, Th?reza Zup.uicic, Javak Marie ; .45de 3a classe e mais 84. em transito.

Funchal por Tenerife - 24 ds., vnp. ing.Sunòeam, comm. capitão tenect ThomazBrass?y ; passags. a mulher e 2 ülhGs docommandante. . •

Rio"ds;S. Francisco do Sul —5 ds., pat.Continente, 179. tunss., m- Antônio JaeéRibeiro, 6quip. 8 :"c. máàeha a Caf^gal& Bastos, passags. Carlos Ròenne, DinnaMaria ds Graça, Lucrecia Bcrges, MariaGeras e 1 filha. ...

Paeatt por Angra—8 hs., vap. nac. Para-iyen.se, 140 tons:, comm. Juaquim Gomesce Oliveira, equip. 20 : c. varioB gênerosa Domingos Antônio de Góas Pacheco;passags.: Antônio José de Avellar, Joa-quim Firme de Miranda, Joeé Francisco

de Magülhães, Jmé Franci-co da Maga-lhSas Junior, Arooro Fern-ndes de Ma-gatbSe». Clementina Maria da Cruz, D.P;»tr.';**ilhii Auguíta. Pereira, D. MariaRitü dc Araujo Pereira. Estevão JozéPereira, sua mulher, e 1 fiiho, AntônioFrancisco da Sãva. Roberto Jorião daSilva V«rgí»-, D. Maris Amélia da Ca-mara Br.rreto. D. Maria José da Coneei-cão. D.'Frn.hcisc> Amélia da Câmara Pe-feira" e l filho*, D. Anna Thereza de Je-susPires, D Iteivina Augu*ta da Con-cicão Pires. Ovidio José Pir»*s, Jo*»óFrá"ncisco da Nobregra. Carolina Maria deJesus, Lodovina Maria dos Remédios,Apolinario Francisco de Paula e SilvaJvioior, Affonso de Oliveira Gomes,

Vapores esp&v&a®&

ALiCE.de Santos, hoje.Yandyck (inglez). de Santos, até 1? ao

corrcite. . ,Niger (francez) de Bordeaux e escalas,

ató 24 do corrente. ^ "'

.Rio de Janeiro (nacional) de Montevideo

e escalas, até 20 do corrente.Calderon (nacional) dos portos do bul,

até 22 ao corrente. ,John Eldee-í inglez) de Montevideo e

escalas, no dia 20. . ¦¦. -.- - -Parí. (nacional) dos portes do Morte, atô

20 do corrente. nDouro (inglez) do Rio da Prata, até 20

do corrent.-*. •• -. ¦Nellie Martin (inglez) de New-York e

escala-», até 21 do corrente.

Vapores a. s¦{&*""*•.le'S. Josi (nacional) para Santos, amanhã

ás 10 horas.Pernambjgo (nacional) para cs portos

do Norte, amanhã, ás 10 hor**..*. •Imbetiba (nacional) para Macahé, hoje

ás 4 horaí» - ;John -Elder (inglez) psra Liverpool- e

escalas, no dia 21, ás^lO horasBritannia (.inglez) para" o Pacifico por

Montevideo, hoje ás 10 horas

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llv.v. do Onviáer n. 7S (placss.)., sm c*--:;**, ds Bs-fnf.ráoNaa outren províncias bí-o indica-ios p-ilas íespectiva

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püiaiitO U iV "'' "" '" '*"!**''.Ttdhii ile í:87'í', a hroxiira ilo Doctor. JãSiSiS, üie.,eíc. ;-,

nrifUr.a a?£rt*ma rirt canal díi uretra, recente ou inveterada resiste ao emprego das ãWgii-i/.CíKESi-íia-gí.Bn'^ A*j*ü? bem couio o*í S;j'i"í'''"'*'5S;'§6,ffíit»S"i.a«'"§-"®IS"SfIffA"L ppara aa doenças dus mulheres,-e para as qffecçõcs do amis, assim como o contastani 1rjusns.-iosos «nsaios füitos no hospital do üioi»i-dia, e nas clinicas especiaes. !

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da extinta firma Eiteves Silveiras & Almeide,com casa de commissQes na praça d<jRio de Janeiro , á rua de Bragança n. 21,tendo-se retirado na melhor harmonia,pago e exonerado de todos os compromis-ses da dita firma, muito agradece a seusamigos a-preferencia, dedicação econfiançfique ella lhes mereceu; epede psra seuaamigos e sucerssores Maneei Antônio Es-ftevês & Filho, com o mesmo_ ramo deccmmercio, no-mesmo estabelecimento, acontinuação daquella preferencia^dedicaçãoe confiança de que aão muito dignes era-dores. O annunciante particularmentetambem julga-nada d^ver. Conservatória,em 12 de Agosto d« 1876.

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0 E5r E9HJC©HJ"K |.,-(Tini; os íeos frecuases, qH8"p.ira evi-tar a qnebra das garftfas de 0LE0 DE FIGADO EUCOOS»empregará o maior criando no enc.iixoUnienlo, quo ficajioríanio garantido. — Depozito no /{io-dn-Janeiro :%'. SiKjíCKcr-cíSo e .':'»:—.*. Sí.. da Silva fi^arnspísía;&í°vu "S'iaiisiae S«;—^cíSroAJyíioiaKCidosigfasiiotí.

ESPECTÂ

f$fY vftfir Ã1 a LI Lj í1^ 9 li

A' lâiâVlLBA HU5

Vfl

TE1P0S l§D£il§S

TIEiíSfi S. 12EMPREZA DRAMÁTICA. DO ACTOR

J. A. DO VALLE

Estou íaaioü&s s iní-ompíu-aveis Piiuias puriíieuya O SA.X-ÍGDE, obram suavementemas ccira eiiicaeia, góbre O FÍGADO S O EáTOMAGO, dando tom, energia o vigor iestes grandes mananci-ien ds vida. Elias cur.-.ro as doenças próprias do texo fsminineeis tedaa as idades, ao psuso que reduzido a pó, ests moâicamentb constitua am rome".dio sumioRniente apropriado psra as crianças. O dmigrâdo. o núlitar e o atarinheirceoonhecera sra todos os üiimafl o tralôr das Piiiüaa Hollq-wa-Y.

O.OÍ8Ê

1 | pi fe. 1 fe &í! Wm Ii-a? Jiisá jL»a J

m iiULLil w¥ í41£' uei reinüdio injulüvêl pnra as moléstias dss PBBNAS E DO PEITO, PARA AS

FERIDAS ántjjgaa e chagas, unlando-sp abundantamenta eom o Unguento a Dartímol&f<ta. Eata Unguento e*ar& a dór de GARGANTA, diphteriajhronchitps. tosse, cone,-tãj>aç5fi,s easthipa. Este bajèájio t- especialmente efficaz pafã üs iiichaciíS-rB glanduloaas.got*i e RHKUMATLSMO. Alem -diíto, todaa as aíiecçSes cutâneas eodêin ao poder euc.rativo de-ât-j reü:iv;4io. ecm tanto qus se tome"» aimült&neaiKi•*¦»-•'-* aa Pílulas HotLÒWAfaupnuriflear o fsanguã,

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para purgar cosn toda a seguraaça e cem omais excellente resultado.

Seoi dòr ou incodimodo.

Nenhuma reacção inec-uveniente.

Tern-se notado que quem as tiver usadouma vez prufsrti-as a todo outro purgante.

Seu emprego, segundo ar> direcçQes, é ummf io muito certo e «ítícíz para curar» máidrparte das m"djt8stigs""q'u6 provém do estorna-gc, do3 intestines ru d_S> íigftf*o.

Vendo-se nas principaes boticas e droga-rias.

Daposito geral, rua Primeiro de Marçon. 15.m_____B^_m^___a_~^^^^^^^^^^^^^^^^^^^^a^^^B__t_^_mgc^Fen

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Os Droguistas J. F. Hsary, Garra*** & G.~, de. No vis York, manipulam o vendeist-ob o nome de « Hollc-wcy St C, » s ^^É5^^^. com a ^PP08^ nsarca da pe=.tento—assim—umaa falsaa piiuias, quem-ài •É*^_?!|"f||it.o3 negoeiantés, aem escrapu3Tnem consciência; obtund-j-as dos cuíoá %^|"*^:?Mnroguifitars por mui inârüos nrpcoa.tratam dc vender ao publico, como sa ^gg&r foram as minhaB verd*;dt!Í?as Pilulase Unguento, quando alias Bqua»lá8,Bnas composicSes nenhuma effic&eis, p. -yalor temRogo. pois. muito ençaracddi-mentê a todsu ai peasoâu, residentes no ímperío dcBrazil, a cuja? ir.**f>8 e,Tte meu ávieo roses chrger, e principalmente ás mací; de faisi-lia e outras senhoras, que so o-gueai. pi^star-me todo o ansilio que lhos seja possível,para que façam publica a fcaude usada em Nova York, prevenindo todos os setaamigos, para n&o serem enganados ecrr:praDüo Bquellás compoaiçõea debaixo dc" Pilulas e ünguenio de Hollow&y *, que- levéün algum rotulo de Nova York.Antes do cfíYetuar a sempra djave axaminar-se com muita attsncão o Rotulo ouLetreiio contido ---* "-"'-— -¦•- -: "r; —

ma:Cada frasco ou Vidro d****, Pilul-ii? e Unguaaio levam .o acllo dr- Theaou--o Insescom. aa p&lsviaa « Hoili;wty's Píüh and Ointmsnt », Lcsdon. nélíra gravadas -Wè

rotulo está declarada a direcção, B33, Oxíõiã. Street, Lor,don,' loca am' qué un^râ''mente se fabricam, , '

â -fioga^e "áa

pessoas quo ferom enganadas peloa vendedoreü das fa"-,,?.. Pilulas <do fak-c; UijguentfN que me çomeouniqu-ôm aa pàrticnlandRdsÊ >§rÇa tíe oua oú ira-media tamente possa pereeguir ca rWfit&êadófôã; retribuindo l'vcr«lm-*fcte i*h nesroaique ma de|cobnrem a úlsificaQao, -selo «eu tratotlhp 9 >,eom'modo, compjomüttende-ms a nSo divulgar cs seus nom^a, -*--»*v#, v.«/ p.Assignado *í> çfei-i

Londres, 15 de Mar-jo de. 181(3^ .,,...*»5* ¥Í .:..,,-».-.

Sabbado, 19 do corrente(AINDA QUE CHOVA)

a Ia representação (neste theatro) da co-medif. de coauitr.es portugúaz-ía, em 1acto, ornada de coros e canções popu-larea

A ESPAMLAM;E DO

PANORAMA BI 11pelo3 Srs. Bsrbõsa1, Valia c Leopoldo,.^ asSras. DD. A. Cardoso; I. Gomes Gilda iGertrudes.

O drsma em 2 actos\

lí lliáSIIli JilIlMuililÍHA comedia em i acto

Ordem do espectaculo.2° Mestre., 3J Espadilüáa.

Trove a ãas,

A'á 8 horas.

ÂmaBJaa, domingo

DOUS ESPECTACULOSISPJ&Bw* %

fu:

mm mmtitulo de « Pimifcs e ünguenio de fioHbwáy *, que- levem algum i^ofculo de Nova York.Antes de cfíYetuar a sempra djsve examinar-se com muita attsncão o Rotulo ou.etreiro contido nos Frsscos ou caixas, caríificando-so eada pes&OB sé elkà temsgüMté dsí2ar&ç?to, 533, Osíord Sfcreet-,' London, norqns a não a cb7*í''róm es*<fian*.testa uma descarada fsisificsç&õ'.--1 ¦ . .

y&mwEmmjmmw^EXPOSIÇÕES DNITERSÃESHcdalbas de Ljon 1873,

de Marselha ÍS74.. (-ív.e^de Pari*HL875. ,,

33 .annos d© succe6so'=108*1

DIPLOEA BE HEEITOYIENNA 1873.

Medalha de Honra...Acadepnia Nac*i. Paris .187 "¦¦

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%_g^-~mBi^mm^M283mm3&^^8mBmmmmmE8^m&sB&-s nms_____i

Ha • ¦¦ "

falsificações¦^gí?..».

assignatura doD»- Delabarre'Com o auxilio

'd'èsf«i'déntéfrieto' bem conhecido empregado em simples fricções sobre as gengivas dascrianças, durante a dentição, a sahida dos dentes efféetua-se sem crises, nem dores.

nota explicativa mandada franqueada.— PARIS, Deposito central, 4, rue MòntmUrtra.Wq «í^^f-oí y ."ftQODç-"^"^

EMPREZA SIMÕES & C.

DIRIGIDA PELO AB/ViSTATí-* *31*»^

.15

HOJKSabbado 19 de Agosto-REOITÀ;N. i5

2a representação nesta época do mageificodrama de Ocíave Feuillet

PERSONAGENSAiidré Rósi-freim PeregrinoO cavalheiro Carnioli....Sjirtjçjiu».À. princeza Falconiere...Amélia ...."'.:....''.....Marit-tta (eviacia da priu-

Cô_Z?}*. ..»..? mmmA. marqueza Norni......LadyWilsün.....':.,...O principa KalischO .znarquez do Sors.....Matbfcus (criado da prin-*

C6Z&)....•:..... i.:...'.-...,A

iPur$ado CoelhoGusmãoD. L. SimSeáD. "Luvini

B. A. PerejrsT>.*H; CiavesI>. M. A, PereiraJBittíjncourtFolippe X+i

SaatoaFcená passa-se em Nápoles

â's8 'etapas.O* bilhetes acham-se á vencia no bilhe-teiro do theatro

TYP,QO—OGI^OS- -ÇV-i rjOáOÜRIVES K. ÔJv¦

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mum:< .. - .¦;è_Wm}-mU^i:

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