i festival de jazz de beja

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DIANNE REEVES 15 NOVEMBRO ANTÓNIO PINHO VARGAS 13 NOVEMBRO IFESTIVALDEJAZZDEBEJA 12A16 NOVEMBRO BEJAPAX JULIA JC PROJECT 14 NOVEMBRO JOSÉ DUARTE 12 NOVEMBRO MÁRIO LAGINHA 16 NOVEMBRO

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I Festival de Jazz de Beja 2013 Câmara Municipal de Beja

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Page 1: I Festival de Jazz de Beja

DIANNEREEVES

15NOVEMBRO

ANTÓNIOPINHOVARGAS

13NOVEMBRO

IFESTIVALDEJAZZDEBEJA

12A16NOVEMBROBEJAPAX JULIA

JC PROJECT

14NOVEMBRO

JOSÉDUARTE

12NOVEMBRO

MÁRIOLAGINHA

16NOVEMBRO

Page 2: I Festival de Jazz de Beja
Page 3: I Festival de Jazz de Beja

I FESTIVAL DE JAZZ DE BEJA 2013

O Pax Júlia – Teatro Municipal de Beja recebe, de 12 a 16 de novembro, a primeira edição do festival de Jazz de Beja com concertos, semi-nários, conferências, palestras e workshops que pretendem atrair à cidade os amantes deste género de música, mas também todos aqueles que já se habituaram a fazer do Teatro a sua sala de espetáculos de eleição e os que, ainda não sendo frequentadores tão assíduos, se identificam com o evento. Com a presença de vários nomes fundamentais do jazz português das últimas décadas, além de jovens talentos do jazz nacional e convida-dos estrangeiros, conta com uma programação forte e eclética, que abarca diversos tipos de jazz ao mesmo tempo que pretende alcançar diversos tipos de públicos: desde os mais conservadores aos mais contemporâneos, dos mais “velhos” aos mais novos, dos mais fãs aos curiosos, etc. Durante o Festival podemos ouvir desde os portugueses já conceituados mundialmente, António Pinho Vargas e Mário Laginha, até à convidada de honra desta primeira edição, a americana Dianne Reeves, passando pelo JC Project (4teto), que integra o ciclo de Novos Talentos. Podemos ainda ouvir, na conferência “Convivências com”, o mítico José Duarte, que continua a brindar-nos diariamente com o programa mais antigo da rádio Portuguesa – 5 minutos de jazz. Porém, por entendermos que este Festival também deveria ter o seu caráter pedagógico, preparámos uma programação complementar que inclui um conjunto de seminários, conferências, palestras e workshops com alguns dos convidados e que estão incluídas numa ação de formação destinada, essencialmente, a professores de música e aos amantes desta forma de expressão artística. Na esperança de irmos ao encontro das expectativas que temos vindo a ajudar a criar, desejamos a todos um ótimo Festival…

Page 4: I Festival de Jazz de Beja

formadorFRANCISCO MARQUESNasceu em Beja a 10 de Junho de 1965.Deu os primeiros passos musicais na Sociedade Filarmónica Capricho Bejense pouco depois do 25 de Abril de 1974 e aos 19 anos dirigia a sua Banda de Música na sequência de vários Ciclos de Aperfeiçoamento de Regentes de Bandas Civis que frequentou sob a orientação de vários maestros conceituados em todo o país, como Manuel da Silva Dionísio.

Frequentou ainda a Academia de Música do Centro Cultural de Beja sob a orientação da D. Ernestina Pinheiro.Profissionalmente, fez parte da Banda da Região Militar do Sul entre 1986 e 1988 e foi o Responsável pelo sector de Animação Cultural da Câmara Municipal de Beja entre os anos de 1989 e 1998.

Depois de se ter licenciado como professor de Educação Musical na Escola Superior de Educação do Insti-tuto Politécnico de Setúbal, em 1999

entrou por concurso público para Assistente na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja, lugar que ocupou até ao ano de 2004.

Enquanto docente da Escola Superior de Educação candidatou-se a bolseiro no âmbito da Formação Avançada para Docentes do Ensino Superior (Prodep), tendo-lhe sido concedida uma bolsa para conclusão da sua dissertação de mestrado.

Desde 2004 que é professor do Quadro de Nomeação Definitiva na Escola Básica Integrada de Santa Maria, em Beja.

Atualmente é o Chefe da Divisão de Gestão Cultural e Juventude da Câmara Municipal de Beja, lugar que ocupa desde 2011 em acumulação com a Direção e Programação do Pax Julia – Teatro Municipal de Beja.

JOSÉDUARTE

Page 5: I Festival de Jazz de Beja

(CON)VIVÊNCIASCOMJOSÉDUARTE12 NOV|21:30José Duarte dispensa apresentações. Ainda assim, arriscamos a difícil tarefa de compilar aqui o essencial de uma vida inteira, ainda e sempre incompleta, ainda e sempre dedicada ao jazz e à música.

José Duarte nasceu no Bairro Alto, próximo do Conservatório, e desde cedo foi construindo o caminho que lhe permitiu tornar-se na referência e autoridade nesta matéria que hoje é.

Em 1958, estreia-se na Rádio Univer-sidade com “O jazz, esse desconhe-cido”. Em 1966 surgem os famosos “Cinco minutos de jazz”, na Rádio Renascença, que os emitirá até 1975. Em 1984, o espaço ressurge, agora na Rádio Comercial, e desde 1993 que, se queremos ouvir “Cinco Minutos de Jazz”, só temos que ligar a RDP Antena 1. Mas nem só na rádio espelhou José Duarte a sua paixão pelo jazz.

Tanto em jornais como em livros, conferências, na televisão ou até na Internet, José Duarte, pode dizer-se, tem sido um verdadeiro mensageiro sobretudo deste estilo musical, mas também de outras formas de expressão pela música que lhe estão associadas.

Hoje, José Duarte é Professor Auxil-iar, convidado para ministrar as disciplinas de Jazz de opção livre, na Universidade de Aveiro, é conferen-cista desde 1998, membro da Interna-tional Association for Jazz Education e da Jazz Journalists Association. Tem sido júri de vários prémios na área musical, colaborou, em 2001, na segunda edição do “New Grove Diction-ary of Jazz”, e foi recentemente distinguido com a Medalha de Mérito do Ministério da Cultura.

José Duarte é ainda co-fundador e editor do Jazz Portug@l, na Internet desde 1997, em www.jazzportugal.net

REDE ARTE SULSERVIÇO EDUCATIVO | 12 NOV | JOSÉ DUARTE

Page 6: I Festival de Jazz de Beja

ANTÓNIOPINHOVARGAS

Page 7: I Festival de Jazz de Beja

objetivos1. Reconhecer a importância da utilização de outros géneros music-ais (e especificamente do jazz), que lhes permitam e proporcionem uma forma mais personalizada e motiva-dora de intervenção do Professor de Educação/Expressão Musical no desempenho da sua atividade profis-sional;

2. Reconhecer a importância da utilização do Jazz como uma ferra-menta que desencadeia metodologias de trabalho facilitadoras da trans-missão dos conhecimentos entre professores e alunos;

3. Aprender a preservar este género musical, utilizando-o na realização dos seus trabalhos e inserindo-o no processo de transmissão e partilha de saberes entre professores e alunos, o qual poderá funcionar quer como meio de socialização, quer como meio de identidade cultural;

4. Desenvolver o pensamento cria-tivo, imaginativo, analítico e crítico, face à qualidade da sua própria produção, face à qualidade da produção dos outros.

conteúdos1. A utilização de géneros musicais

inovadores e criativos no processo

de ensino/aprendizagem musical

2. O jazz

2.1. História

2.2. Personalidades

2.3. Caraterísticas principais

2.4. Timbres (instrumentos)

2.5. Melodias e harmonias

2.6. Ritmos e formas

3. Formas de utilização desta

ferramenta nas práticas quotidianas

4. Avaliação dos resultados

ANTÓNIOPINHOVARGAS13 NOV|21:30Compositor, músico, ensaísta. Licen-ciatura em História, pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Curso Superior de Piano do Conservatório do Porto e Mestrado de Composição do Conservatório de Roter-dão na Holanda. Professor de composição na Escola Superior de Música de Lisboa desde 1991 e investi-gador do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra. Completou o seu doutoramento em Sociologia da Cultura na Universidade de Coimbra em 2010. Gravou 9 discos de jazz como pianista/compositor incluindo os dois CDs duplos Solo (2008) e Solo II (2009) em piano solo. Foram já edita-dos 4 discos monográficos com algumas das suas obras. Compôs 4 óperas, 2 oratórias, 9 peças para orquestra, 8 obras para ensemble, 18 obras de câmara, 7 obras para solistas e música para 5 filmes. Podem destacar-se as óperas Édipo, Tragédia de Saber (1996) Os Dias Levantados (1998), e Outro Fim (2008), os quartetos de cordas Mono-

dia, quasi un Requiem (1993) e Movi-mentos do subsolo (2008), as obras para orquestra Acting Out (1998), A Impaciência de Mahler (2000), Graf-fiti [just forms] (2006), Six Portraits of Pain, para violoncelo solo e ensemble (2005) Um Discurso de Thomas Bernhard, para narrador e orquestra (2007) e a Suite para violoncelo solo (2008). Em 2011 estreou a obra sinfónica Onze Cartas para orquestra, três narradores (pré-gravados) e electrónica e, em 2012, o Quarteto de Cordas nº3, Ouver-tures and Closures, para orquestra e Requiem para Coro e Orquestra enco-menda da Fundação Calouste Gulben-kian. Publicou os livros Sobre Música: ensaios, textos e entrevistas (Afrontamento, 2002) e Cinco Confer-ências sobre a História da Música do Século XX (Culturgest, 2008) e, em 2011, o livro Música e Poder: para uma sociologia da ausência da música portuguesa no contexto europeu. (CES/Almedina).

Recebeu em 2012 o Prémio Universidade de Coimbra, pela sua contribuição para a música contemporânea portu-guesa e o Prémio José Afonso pelo disco Solo II.

Page 8: I Festival de Jazz de Beja

JCPROJECT

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Com uma carreira que leva já mais de duas décadas, Mário Laginha é habit-ualmente conotado com o mundo do jazz. Mas se é verdade que os primórdios do seu percurso têm um cunho predomi-nantemente jazzístico – foi um dos fundadores do Sexteto de Jazz de Lisboa (1984), criou o decateto Mário Laginha (1987) e lidera ainda hoje um trio com o seu nome -, o universo musical que construiu com a cantora Maria João é um tributo às músicas que sempre o tocaram, a começar pelo jazz e passando pelas sonoridades brasileiras, indianas, africanas, pela pop e o rock, sem esquecer as bases clássicas que presidiram à sua formação académica e que acabariam por ditar o seu primeiro e tardio projeto a solo, inspirado em Bach (Canções e Fugas, de 2006).

Mário Laginha tem articulado uma forte personalidade musical com uma vontade imensa de partilhar a sua arte com outros músicos e criadores. Desde logo, com Maria João, de que resultou um dos projectos mais consistentes e originais da música portuguesa, com mais de uma dezena de discos e muitas centenas de concertos em salas e festivais um pouco por todo o mundo

(festivais de Jazz de Montreux, do Mar do Norte, de San Sebastian, de Montreal, etc.). Em finais da década de oitenta grava um disco com o piani-sta clássico Pedro Burmester e a dupla seria alargada a Bernardo Sassetti em ,2007, no projeto "3 pianos", com a gravação de um CD e um DVD, além de uma dezena de concertos com fortís-sima repercussão na crítica e no público. Até ao seu inesperado desa-parecimento, Bernardo Sassetti foi, de resto, um parceiro e cúmplice de Mário Laginha em muitas dezenas de concertos e em dois discos gravados, o último dos quais dedicado à música de José Afonso.

Com uma sólida formação clássica, Mário Laginha tem escrito para formações tão diversas como a Big Band da Rádio de Hamburgo, Big Band de Frankfurt, a Orquestra Filarmónica de Hannover, Orquestra Metropolitana de Lisboa o Remix Ensemble da Casa da Música, o Drumming Grupo de Percussão e a Orquestra Sinfónica do Porto, e tem tocado, em palco ou em estúdio, com músicos excepcionais como Wolf-gang Muthspiel, Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Armando Marçal, Ralph Towner, Manu Katché, Dino Saluzzi, Kai Eckhardt, Julian Argüelles, Steve Argüelles, Howard Johnson, Django Bates, entre outros. Compõe também para cinema e teatro. As suas obras mais recentes em trio com Bernardo Moreira e Alexandre Frazão, “Mongrel”, um trabalho que partiu de temas originais de Chopin, transfor-mados para a linguagem pessoal do pianista e “Iridescente”, com Maria João, disco gravado na Fundação Calouste Gulbenkian.

JCPROJECT14 NOV|21:30

“J. C. Project” nasce da necessidade do saxofonista João Capinha escrever a sua música e explorar caminhos de interação com o público. Explora a vertente mais tradicional do jazz, juntando as influências da sociedade de hoje e tendo como objetivo trans-mitir o maior número de mensagens aos seus ouvintes.

“J. C. Project” reúne um conjunto de jovens músicos de grande qualidade que pautam pela camaradagem e boa disposição, tendo como objectivo comum criar um grupo coeso, enérgico e que cresça ao longo do tempo com o crescimento individual de cada um.

Este colectivo conheceu-se na ESML (Escola Superior de Música de Lisboa) e tem vindo a desenvolver um trabalho regular ao longo dos últimos anos, com particular ênfase em composições originais dos seus membros, mas nunca descurando o tão necessário trabalho à volta do reportório standart, já de todos conhecido.

Fazem parte deste grupo os seguintes elementos: João Capinha - Saxofones; Paulo Santo - Vibrafone; Sérgio Rodrigues - Piano; Francisco Brito - Contrabaixo e Vasco Furtado - Bate-ria.

Apresenta-se no Festival na sua versão de quarteto, apenas com saxo-fones, vibrafone, contrabaixo e bate-ria.

Com a procura de uma sonoridade difer-ente e uma identidade própria, “J. C. Project” apresenta uma performance dinâmica que promete contar várias histórias com a sua música e tenta cativar o ouvinte para novas (e anti-gas) sonoridades.

Page 10: I Festival de Jazz de Beja

DIANNEREEVES

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DIANNEREEVES15 NOV|21:30

Reeves, quatro vezes vencedora de Grammy's já gravou e tocou extensiva-mente com a Lincoln Center Jazz Orchestra e com Wynton Marsalis, que disse da artista:

-Ela tem uma das vozes mais poderosas, objetivas e precisas deste ou de qualquer tempo.

Reeves também gravou com a Orquestra Sinfónica de Chicago, conduzida por Daniel Barenboim, e foi solista com Sir Simon Rattle, da Filarmónica de Berlim. Além disso, foi a primeira Crative Chair para o Jazz for Los Angeles Philharmonic e a primeira cantora a realizar no já famoso Walt Disney Concert Hall.

Reeves trabalhou com o lendário produtor Arif Mardin (Norah Jones, Aretha Franklin) no vencedor de Grammy "A Little Moonlight".

Quando Reeves lançou "Christmas Time is Here", Ben Ratliff do New York Times delirou:

-Ms. Reeves, uma cantora de jazz de habilidade surpreendente, assume a tarefa a sério, este é um dos melhores CD's de jazz de Natal que eu ouvi.

Mais recentemente, Reeves percorreu o mundo numa variedade de contextos, incluindo um programa intitulado "Sing the Truth", na celebração musi-cal de Nina Simone, na qual Lizz Wright e Angelique Kidjo também foram destaque.

No que tem sido uma célebre e extraordinária carreira, ”Beautiful Life” apresenta algumas das canções mais cativantes de Reeves.

-Mesmo num mundo com muita tristeza, na sua essência, a vida é linda e eu queria comemorar o que pode ser facil-mente esquecido.

Certamente, entre essas coisas,o que não deve ser esquecido é "Beautiful Life".

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MÁRIOLAGINHA

Page 13: I Festival de Jazz de Beja

MÁRIOLAGINHA16 NOV|21:30Com uma carreira que leva já mais de duas décadas, Mário Laginha é habit-ualmente conotado com o mundo do jazz. Mas se é verdade que os primórdios do seu percurso têm um cunho predomi-nantemente jazzístico – foi um dos fundadores do Sexteto de Jazz de Lisboa (1984), criou o decateto Mário Laginha (1987) e lidera ainda hoje um trio com o seu nome -, o universo musical que construiu com a cantora Maria João é um tributo às músicas que sempre o tocaram, a começar pelo jazz e passando pelas sonoridades brasileiras, indianas, africanas, pela pop e o rock, sem esquecer as bases clássicas que presidiram à sua formação académica e que acabariam por ditar o seu primeiro e tardio projeto a solo, inspirado em Bach (Canções e Fugas, de 2006).

Mário Laginha tem articulado uma forte personalidade musical com uma vontade imensa de partilhar a sua arte com outros músicos e criadores. Desde logo, com Maria João, de que resultou um dos projectos mais consistentes e originais da música portuguesa, com mais de uma dezena de discos e muitas centenas de concertos em salas e festivais um pouco por todo o mundo

(festivais de Jazz de Montreux, do Mar do Norte, de San Sebastian, de Montreal, etc.). Em finais da década de oitenta grava um disco com o piani-sta clássico Pedro Burmester e a dupla seria alargada a Bernardo Sassetti em ,2007, no projeto "3 pianos", com a gravação de um CD e um DVD, além de uma dezena de concertos com fortís-sima repercussão na crítica e no público. Até ao seu inesperado desa-parecimento, Bernardo Sassetti foi, de resto, um parceiro e cúmplice de Mário Laginha em muitas dezenas de concertos e em dois discos gravados, o último dos quais dedicado à música de José Afonso.

Com uma sólida formação clássica, Mário Laginha tem escrito para formações tão diversas como a Big Band da Rádio de Hamburgo, Big Band de Frankfurt, a Orquestra Filarmónica de Hannover, Orquestra Metropolitana de Lisboa o Remix Ensemble da Casa da Música, o Drumming Grupo de Percussão e a Orquestra Sinfónica do Porto, e tem tocado, em palco ou em estúdio, com músicos excepcionais como Wolf-gang Muthspiel, Trilok Gurtu, Gilberto Gil, Lenine, Armando Marçal, Ralph Towner, Manu Katché, Dino Saluzzi, Kai Eckhardt, Julian Argüelles, Steve Argüelles, Howard Johnson, Django Bates, entre outros. Compõe também para cinema e teatro. As suas obras mais recentes em trio com Bernardo Moreira e Alexandre Frazão, “Mongrel”, um trabalho que partiu de temas originais de Chopin, transfor-mados para a linguagem pessoal do pianista e “Iridescente”, com Maria João, disco gravado na Fundação Calouste Gulbenkian.

Page 14: I Festival de Jazz de Beja

objetivos1. Reconhecer a importância da utilização de outros géneros music-ais (e especificamente do jazz), que lhes permitam e proporcionem uma forma mais personalizada e motiva-dora de intervenção do Professor de Educação/Expressão Musical no desempenho da sua atividade profis-sional;

2. Reconhecer a importância da utilização do Jazz como uma ferra-menta que desencadeia metodologias de trabalho facilitadoras da trans-missão dos conhecimentos entre professores e alunos;

3. Aprender a preservar este género musical, utilizando-o na realização dos seus trabalhos e inserindo-o no processo de transmissão e partilha de saberes entre professores e alunos, o qual poderá funcionar quer como meio de socialização, quer como meio de identidade cultural;

4. Desenvolver o pensamento cria-tivo, imaginativo, analítico e crítico, face à qualidade da sua própria produção, face à qualidade da produção dos outros.

conteúdos1. A utilização de géneros musicais

inovadores e criativos no processo

de ensino/aprendizagem musical

2. O jazz

2.1. História

2.2. Personalidades

2.3. Caraterísticas principais

2.4. Timbres (instrumentos)

2.5. Melodias e harmonias

2.6. Ritmos e formas

3. Formas de utilização desta

ferramenta nas práticas quotidianas

4. Avaliação dos resultados

convidadosANTÓNIO PINHO VARGASPALESTRA SOBRE JAZZ

MÚSICOS DA CANTORADIANNE REEVESWORKSHOPS DE RITMOE MELODIA/HARMONIA

MÁRIO LAGINHAWORKSHOP DE PIANO

AÇÃO DE FORMAÇÃO*O Jazz comofacilitador deaprendizagens musicais globais

Page 15: I Festival de Jazz de Beja

formadorFRANCISCO MARQUESNasceu em Beja a 10 de Junho de 1965.Deu os primeiros passos musicais na Sociedade Filarmónica Capricho Bejense pouco depois do 25 de Abril de 1974 e aos 19 anos dirigia a sua Banda de Música na sequência de vários Ciclos de Aperfeiçoamento de Regentes de Bandas Civis que frequentou sob a orientação de vários maestros conceituados em todo o país, como Manuel da Silva Dionísio.

Frequentou ainda a Academia de Música do Centro Cultural de Beja sob a orientação da D. Ernestina Pinheiro.Profissionalmente, fez parte da Banda da Região Militar do Sul entre 1986 e 1988 e foi o Responsável pelo sector de Animação Cultural da Câmara Municipal de Beja entre os anos de 1989 e 1998.

Depois de se ter licenciado como professor de Educação Musical na Escola Superior de Educação do Insti-tuto Politécnico de Setúbal, em 1999

AÇÃO DE FORMAÇÃO*

entrou por concurso público para Assistente na Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Beja, lugar que ocupou até ao ano de 2004.

Enquanto docente da Escola Superior de Educação candidatou-se a bolseiro no âmbito da Formação Avançada para Docentes do Ensino Superior (Prodep), tendo-lhe sido concedida uma bolsa para conclusão da sua dissertação de mestrado.

Desde 2004 que é professor do Quadro de Nomeação Definitiva na Escola Básica Integrada de Santa Maria, em Beja.

Atualmente é o Chefe da Divisão de Gestão Cultural e Juventude da Câmara Municipal de Beja, lugar que ocupa desde 2011 em acumulação com a Direção e Programação do Pax Julia – Teatro Municipal de Beja.

O Jazz como facilitador deaprendizagens musicais globais

REDE ARTE SULSERVIÇO EDUCATIVO | 12 NOV | JOSÉ DUARTE*

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