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PROGRAMAÇÃO 1 Dezembro 19:00 Sala Porta-Jazz: Frederico Heliodoro Quarteto (BR,PT) 22:00 Sala Porta-Jazz: Shu Shaz Quintet (CH, RU, IT) 23:00 Casa de Ló: Clubedo JZ Replacement (UK, RU) 2 Dezembro 21:30 Casa da Música: Demian Cabaud "Astah" (AR, SP, CU, US) 22:30 Casa da Música: Mario Costa "Oxy Patina" (PT, FR) 23:30 Hot Five: Clubedo Pedro Neves/ João Paulo Rosado/Miguel Sampaio 3 Dezembro 21:30 Igreja de Cedofeita: Santos Silva / Zetterberg / Lindwall (PT, SE) 22:30 Casa de Ló: Clubedo Miguel Meirinhos / Yudit Almeida / João Cardita 4 Dezembro 22:00 ESMAE: Ploo "Pele de Papel" 23:00 ESMAE Clubedo ESMAE Jam session 5 Dezembro 21:30 FEUP: Quarteto de Gonçalo Marques feat. Jacob Sacks, Masa Kamagushi, Jeff Williams (PT, US, JP) 23:00 Casa de Ló: Clubedo Eurico Costa / Demian Cabaud /José Marrucho 6 Dezembro 22:00 Passos Manuel: Cotovelo (Guimaraes Jazz / Porta-Jazz #4) (PT, UK) 23:00 Clubedo: Eliot Zigmund / Manel Fortià / Carlos Azevedo (US, SP, PT) 7 Dezembro 21:30 Rivoli (grande auditório): José Soares convida Joris Roelofs e Harmen Fraanje (PT, NL) 22:30 Rivoli (grande auditório): MAP feat. Chris Cheek (PT, US) 23:30 Cas de Ló: Clubedo Ricardo Moreira / Nuno campos / Ricardo Coelho 8 Dezembro 18:00 Rivoli (pequeno auditório): José Pedro Coelho "Passarola Voadora" (PT, SP, AR) 19:00 Rivoli (pequeno auditório):Hang em High (PL, CH, AT) 21:30 Rivoli (grande auditório): Marcos Cavaleiro feat. Thomas Morgan (PT, US) 22:30 Rivoli (grande auditório): Ohad Talmor + CORETO (US, PT)

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Page 1: FESTIVAL PORTA JAZZ prog e sinopses - Porto Lazer...Cotovelo (Guimarães-Jazz / Porta-Jazz #4) (PT, UK) Nuno Trocado – Guitarra e Electrónica Tom Ward – Saxofone Alto, Flauta

PROGRAMAÇÃO 1 Dezembro 19:00 Sala Porta-Jazz: Frederico Heliodoro Quarteto (BR,PT) 22:00 Sala Porta-Jazz: Shu Shaz Quintet (CH, RU, IT) 23:00 Casa de Ló: Clubedo JZ Replacement (UK, RU) 2 Dezembro 21:30 Casa da Música: Demian Cabaud "Astah" (AR, SP, CU, US) 22:30 Casa da Música: Mario Costa "Oxy Patina" (PT, FR) 23:30 Hot Five: Clubedo Pedro Neves/ João Paulo Rosado/Miguel Sampaio 3 Dezembro 21:30 Igreja de Cedofeita: Santos Silva / Zetterberg / Lindwall (PT, SE) 22:30 Casa de Ló: Clubedo Miguel Meirinhos / Yudit Almeida / João Cardita 4 Dezembro 22:00 ESMAE: Ploo "Pele de Papel" 23:00 ESMAE Clubedo ESMAE Jam session 5 Dezembro 21:30 FEUP: Quarteto de Gonçalo Marques feat. Jacob Sacks, Masa Kamagushi, Jeff Williams (PT, US, JP) 23:00 Casa de Ló: Clubedo Eurico Costa / Demian Cabaud /José Marrucho 6 Dezembro 22:00 Passos Manuel: Cotovelo (Guimaraes Jazz / Porta-Jazz #4) (PT, UK) 23:00 Clubedo: Eliot Zigmund / Manel Fortià / Carlos Azevedo (US, SP, PT) 7 Dezembro 21:30 Rivoli (grande auditório): José Soares convida Joris Roelofs e Harmen Fraanje (PT, NL) 22:30 Rivoli (grande auditório): MAP feat. Chris Cheek (PT, US) 23:30 Cas de Ló: Clubedo Ricardo Moreira / Nuno campos / Ricardo Coelho 8 Dezembro 18:00 Rivoli (pequeno auditório): José Pedro Coelho "Passarola Voadora" (PT, SP, AR) 19:00 Rivoli (pequeno auditório):Hang em High (PL, CH, AT) 21:30 Rivoli (grande auditório): Marcos Cavaleiro feat. Thomas Morgan (PT, US) 22:30 Rivoli (grande auditório): Ohad Talmor + CORETO (US, PT)

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23:30 Rivoli (café): Clubedo ESMAE Jazz Ensemble 9 Dezembro 18:00 Sala Porta-Jazz: Intensivstation (DE, CH, AT) 19:00 Sala Porta-Jazz: Alexandre Coelho "Idiosyncrasies" (PT) 22:00 Sala Porta-Jazz: Porta-Jazz / Bezau-Beatz Reunion (PT, AT) 23: Hot Five: Clubedo Paulo Gomes / João Paulo Rosado / Filipe Monteiro OFICINAS e ENCONTRO DE ESCOLAS ao longo da semana. Clubedo: concerto + jam session Bilhetes:

• 5 euros por sessão (única ou dupla). • FEUP, ESMAES e Igreja de Cedofeita com entrada livre. • Membros da Associação Porta-Jazz com acesso livre a todo o festival.

SINOPSES

Shu-Shaz Quintet (CH, RU, IT) Andrei Pervikov - Guitarra Eléctrica e Composição Manuel Gesseney - Saxofone Alto Yves Cerf - Saxofone Tenor Ninn Langel - Contrabaixo Paolo Orlandi - Bateria Há bandas que se inspiram em bandas para fazer música e outras que se mudam para outras bandas quando o assunto é encontrar referências. No caso do Shu-Shaz Quintet, a inspiração está mesmo fora do universo musical, assumindo como modelos os escritores Mikhail Bulgakov e Lewis Carrol ou realizador Andrei Tarkovski. Significa isto que têm na narrativa um fio condutor para os seus temas, numa toada que balança entre o swing e o jazz-rock progressivo, não tendo medo de pôr as palavras “burlesco” e “poético” na mesma frase. Acabam de lançar um álbum, Behemotion, o que dá um bom pretexto para se estrearem agora em palcos nacionais. O projecto foi fundado em 2017 pelo guitarrista russo Andrei Perikov, na sequência do grupo Anima, a quem se juntam agora os saxofonistas Manuel Gesseney e Yves Cerf, assim como o baterista Paolo Orlandi e o contrabaixista Ninn Langel. Concerto resultante da parceria com a associação Suíça AMR. Frederico Heliodoro Quarteto (BR,PT) Frederico Heliodoro - Baixo Eduardo Cardinho - Vibrafone Mané Fernandes - Guitarra Iago Fernandez - Bateria Estreia absoluta deste quarteto liderado por uma das figuras mais promissoras da sua geração. Frederico Heliodoro é um baixista brasileiro com vários prémios no currículo, enquanto instrumentista e compositor. Outro mérito a ter em conta é ser membro do grupo Caipi, o novo projeto do guitarrista norte-americano Kurt Rosenwinkel, com quem tem andado em digressão. Sendo filho do músico Affonsinho, é natural que venha à tona o cliché sobre a passagem do código genético de um peixe para o seu sucessor.

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Mas Heliodoro não está sozinho nos louvores. Acompanham-no três outras figuras de destaque, numa ponte atlântica entre Portugal e o Brasil: o vibrafonista Eduardo Cardinho, o baterista Iago Fernández e o guitarrista Mané Fernandes, todos com um currículo assinalável tanto no desempenho em palco como na discografia já lançada. Nesta sua primeira actuação, o quarteto vem apresentar temas dos cinco álbuns de Frederico Heliodoro, assim como algumas composições de cada um dos outros elementos deste conjunto. JZ Replacement (UK, RU) Zhenya Strigalev - Saxofone Jamie Murray - Bateria Um dos momentos mais efusivos do festival vai, com certeza, acontecer com a actuação de Jamie Murray (bateria) e Zhenya Strigalev (saxofone). O seu projeto é recente, mas já conseguiu elogios nas principais publicações, tendo na originalidade um grande trunfo. Os JZ Replacement são uma plataforma giratória de influências, para não dizer um tornado, onde tudo aquilo de que gostam é transformado noutra coisa qualquer, sempre em velocidade irregular e à beira de um abismo magnético. Porém, e apesar do sentido de humor, têm um domínio técnico e uma intencionalidade difíceis de encontrar, atributos que garantem não se estar perante uma simples brincadeira. Por tudo isto, não admira que os convites estejam a surgir, tendo eles já actuado no Love Supreme Jazz Festival e no Ronnie Scott’s Jazz Club, seguindo-se o London Jazz Festival, logo a seguir à vinda ao Porto. Há quem diga que o rapper Jay-Z foi substituído por um clone. Pois bem, talvez tenha sido dele a ideia de juntar estes dois talentos. Demian Cabaud “Astah” (AR, SP, CU, US) Ariel Bringuez - Saxofone Tenor Angela Cervantes - Voz Xan Campos - Piano Demian Cabaud - Contrabaixo Jeff Williams - Bateria Iago Fernandez - Bateria Demian Cabaud é um contrabaixista argentino, mas bem conhecido dos portugueses. Integra a Orquestra Jazz de Matosinhos e tem aproveitado a sua já longa estadia para agitar a comunidade local, depois de um périplo que o levou de Buenos Aires a Boston. Traz a este festival o sexto álbum, Astah, lançado com o Carimbo Porta-Jazz, um registo onde aborda as suas raízes Argentinas. Para a gravação dos seus novos temas, Cabaud juntou um colectivo invejável. Fazem parte o saxofonista cubano Ariel Bringuez, a cantora espanhola Angela Cervantes, o pianista espanhol Xan Campos e, facto raro, dois bateristas: o espanhol Iago Fernandez e o lendário Jeff Williams, dos Estados Unidos. Com esta formação, o músico consegue uma abordagem multicultural a um território também ele multicultural, embora numa acepção pouco literal da expressão. Os clichês musicais ficaram ao largo, entrando-se na transmissão das forças sub-reptícias que dominam a Argentina, um país integrado numa região tão forte na sua dimensão física como social. Uma viagem a fazer neste festival. Mário Costa “Oxy Patina” (PT, FR) Mário Costa - Bateria e Electrónicas Benoit Delbeq - Piano, Electrónicas e Sintetizadores Analógicos

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Manu Codjia - Guitarra Baterista reconhecido no circuito internacional, Mário Costa traz ao Festival Porta-Jazz o seu álbum de estreia enquanto líder, Oxy Patina, com o qual confirma estar num pico de forma enquanto instrumentista e compositor. Vem acompanhado de dois grandes nomes do panorama jazzístico francês: Manu Codija, um dos guitarristas mais requisitados do momento, e Benoît Delbecq, especialista no piano preparado e nas electrónicas, um dos cúmplices na gravação deste álbum. Tendo o processo da oxidação como referência conceptual, Mário Costa procurou no seu disco uma mutação sonora que equilibra a composição e a improvisação, numa mescla de elementos capaz de deixar ao acaso alguma margem de progressão. É precisamente nessa fronteira que se fazem as actuações ao vivo deste trio, sabendo-se que a experiência de cada um dos seus elementos será, desde logo, capaz de gerar muitas e irrepetíveis surpresas. Santos Silva / Zetterberg / Lindwall (PT, SE) Susana Santos Silva - Trompete Torbjorn Zetterberg - Contrabaixo Hampus Lindwall - Orgão de Tubos (Kuhn) Um concerto numa igreja ganha uma profundidade específica e este não será excepção. O ponto de partida é o álbum If Nothing Else, que reúne Santos Silva, Zetterberg e Lindwall num registo gravado em 2015 na Église du Saint-Esprit. Como será fácil de adivinhar, a acústica é quase um quarto elemento deste grupo. Os músicos exploram as capacidades sonoras do espaço numa progressão que assume tanto de atmosférico como de rumoroso. O diálogo com a Igreja de Cedofeita será construído neste balanço, entre o etéreo e o físico, numa actuação a jogar tanto com a agilidade musical dos temas como com os pressupostos simbólicos do lugar. Fundamental para esta dimensão sonora é o organista Hampus Lindwall. Juntou-se a Susana Santos Silva e Torbjörn Zetterberg depois de estes terem gravado o álbum Almost Tomorrow, em 2013. Foi uma mudança nos locais de gravação e actuação que concedeu uma nova densidade a um som já anteriormente descrito como introspectivo e exploratório. pLoo (PT) Paulo Costa - Composição, Bateria e Didgeridoo Diogo Dinis – Contrabaixo e Baixo Eurico Costa - Guitarra Daniel Dias – Trombone João Mortágua – Saxofone Alto O nome do colectivo tem um desses grafismos sonoros que põem imagens e sons em conversa aberta. Como numa mancha de Rorshach, cada um vê (e ouve) o que quer a partir desse elemento isolado, mas convém não demorar muito na fase das apresentações porque há música para conhecer. Os pLoo são liderados pelo baterista e compositor Paulo Costa, numa formação que soma ainda Diogo Dinis (contrabaixo e baixo eléctrico), Eurico Costa (guitarra), Daniel Dias (trombone) e João Mortágua (saxofone alto). O primeiro álbum foi lançado em 2015 e teve por título Estereograma, estando a ser feita a apresentação do seu sucessor, Pele de Papel, editado em Maio deste ano com o Carimbo Porta-Jazz.

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O som do quinteto é uma experiência multicultural, onde coabitam o jazz, a música do mundo, a improvisação livre e a música contemporânea, numa harmonia polvilhada de dissonâncias voluntárias. Uma viagem com ponto de partida diferente a cada actuação, desta vez integrada na ESMAE Jam Session, sessão que se realiza há mais de uma década à terça-feira. Quarteto Gonçalo Marques feat. Jacob Sacks, Masa Kamaguchi, Jeff Williams (PT, US, JP) Gonçalo Marques - Trompete Jacob Sacks - Piano Masa Kamaguchi - Contrabaixo Jeff Williams - Bateria O que pode alguém dizer quando trabalha com alguns dos seus músicos favoritos? É esse o caso do trompetista Gonçalo Marques, que para o seu mais recente grupo reuniu nada menos do que o pianista Jacob Sacks, o contrabaixista Masa Kamaguchi e o baterista Jeff Williams. A carreira de Gonçalo Marques é já conhecida de muitos. Integra a Orquestra do Hot Club de Portugal, tem formado vários grupos e tocou com diversos nomes sonantes do circuito jazzístico. Em 2016 fundou, com o contrabaixista Damien Cabaud, a editora Robalo, que este ano serviu de plataforma para um festival em Lisboa, o Robalo Jazz Fest. Nesta sua visita ao Porto, traz uma série de temas seus, assim como alguns clássicos e momentos de improvisação livre. O facto de vir acompanhado de um colectivo tão prestigiado torna ainda mais apetecível esta actuação. Está-se, afinal de contas, a falar de músicos habituados a ocupar palcos prestigiados e com músicos históricos, como Stan Getz (no caso de Jeff Williams), Mingus Big Band (Jacob Sacks) e Toots Thielemans (Masa Kamaguchi). Cotovelo (Guimarães-Jazz / Porta-Jazz #4) (PT, UK) Nuno Trocado – Guitarra e Electrónica Tom Ward – Saxofone Alto, Flauta e Clarinete Baixo Sérgio Tavares – Contrabaixo João Martins - Bateria Catarina Lacerda - Voz Jorge Louraço - Texto É um espectáculo que nasce da junção de texto e música, ligados por um fio narrativo. Os condutores desta história são o guitarrista e compositor Nuno Trocado, o escritor Jorge Louraço Figueira e a actriz Catarina Lacerda, a quem se juntam os músicos Tom Ward (flauta, saxofone e clarinete), Sérgio Tavares (contrabaixo) e João Martins (bateria). A génese do projecto esteve na edição de 2017 da residência artística, realizada pela parceria Guimarães Jazz/Porta-Jazz. Tudo se desenrola a partir de uma história criada neste contexto e que serve de base para a evolução do espectáculo. Dá conta de dois casos de ciúmes no século XIX, o primeiro envolvendo três escravos trazidos do Brasil para Portugal, o outro implicando um homem e uma mulher no Palácio Real. A partir daqui, música, voz e palavras interligam-se para conduzir os espectadores através deste enredo de sentimentos exaltados. Este é o concerto de lançamento do disco/vídeo com Carimbo Porta-Jazz e que regista o resultado do projecto. Eliot Zigmund / Manel Fortià / Carlos Azevedo (US, SP, PT) Eliot Zigmund - Bateria Manuel Fortià - Contrabaixo

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Carlos Azevedo - Piano Um concerto a não perder. Eliot Zigmund é um baterista histórico, que integrou o Bill Evans Trio na década de 70, formação com a qual gravou vários álbuns, sem esquecer as colaborações com nomes como Chet Baker, Stan Getz e até as The Pointer Sisters. Estará bem acompanhado por Manel Fortià (contrabaixo) e Carlos Azevedo (piano). José Soares convida Joris Roelofs e Harmen Fraanje (PT, NL) José Soares - Saxofone Joris Roelofs - Clarinete Harmen Fraanje - Piano Jort Terwijn - Contrabaixo Giacomo Camilletti - Bateria Estreia de uma encomenda do Festival Porta-Jazz a José Soares, saxofonista e compositor a viver actualmente na Holanda. Vai apresentar-se com dois nomes proeminentes na cena musical de Amesterdão: o clarinetista Joris Roelofs e o pianista Harmen Fraanje, a quem se juntam Jort Terwijn (baixo) e Giacomo Camilletti (bateria) também eles músicos com quem colabora regularmente. O desafio aceite por José Soares terá aqui a sua prova de fogo. É um daqueles momentos cujo segredo está na escolha dos seus intérpretes, pedindo-se que construa não só um grande concerto, como seja capaz de estabelecer um diálogo entre dois contextos musicais. A escolha dos nomes não podia ser mais certeira, uma vez que há em todos uma diversidade de influências tão díspar como interessante, somando-se experiências em diferentes registos e geografias. Esta actuação única vai debruçar-se sobre o repertório de José Soares, posta em acção por um quinteto que irá definir o seu território entre a composição e a improvisação, tendo no silêncio um elemento essencial. MAP feat. Chris Cheek (PT, US) Chris Cheek - Saxofone Paulo Gomes - Piano Miguel Moreira - Guitarra Miguel Ângelo - Contrabaixo Acácio Salero - Bateria O encontro entre os MAP e Chris Cheek tem tudo para ser inesquecível. O saxofonista norte-americano vem ampliar as possibilidades de um grupo já de si versátil, liderado pelo pianista Paulo Gomes e que conta ainda com a guitarra de Miguel Moreira, o contrabaixo de Miguel Ângelo e a bateria de Acácio Salero. Os elementos do MAP gostam de se descrever como embaixadores do “friamundo”, um estilo que reúne o melhor do free jazz e das músicas do mundo. A partir daqui, tudo é possível e nesse manancial de possibilidades a entrada em cena de Chris Cheek é uma expansão de coordenadas com uma expectável caminhada por novos territórios, aqueles por onde passa a história do saxofonista – de que fazem parte Saint Louis, Boston e Nova Iorque, por exemplo, citando apenas aqueles onde viveu. O colectivo vem apresentar temas dos seus três discos, todos com o Carimbo Porta-Jazz, assim como novas composições escritas para esta formação e alguma música escrita pelo próprio Chris Cheek. José Pedro Coelho “Passarola Voadora” (PT, SP, AR) José Pedro Coelho - Saxofone Tenor e Soprano

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Xan Campos - Piano Demian Cabaud - Contrabaixo Marcos Cavaleiro - Bateria Em Fevereiro deste ano José Pedro Coelho lançou o seu segundo álbum, Passarola Voadora, com o Carimbo Porta-Jazz. Inspirou-se nesse insólito fenómeno que tornou possível ao ser humano voar apesar de não ter asas, servindo-se de instrumentos inventados para utilizar a Natureza em seu benefício. Fazendo a ponte com este registo, pode-se dizer que o instrumento escolhido pelo compositor para dar o seu contributo à história da música foi o saxofone, ajudando na reinvenção de uma herança longínqua. Tal como aconteceu no disco, também para este concerto o saxofonista contará com um naipe invejável de músicos. São eles Xan Campos (piano), Demian Cabaud (contrabaixo) e Marcos Cavaleiro (bateria). Todos de origens distintas, numa viagem que sobrevoa Espanha, Argentina e Suíça, respectivamente, mas tendo o Porto como ponto de encontro. Será, precisamente, em torno de Passarola Voadora que se vão reunir estes músicos, num concerto especial que servirá, também, para celebrar a carreira de um dos fundadores da Associação Porta-Jazz, com um trajecto pleno de colaborações e projectos relevantes. Hang Em High (PL, CH, AT) Alfred Vogel - Bateria e Junk Percussion Bond - Two String Bass e Electrónica Lucien Dubuis - Clarinete Baixo É uma formação pouco vista no panorama geral: um trio com um clarinete baixo, uma bateria e um baixo de duas cordas. O resto é feito com alguma percussão e electrónica, mas o essencial está mesmo na conjugação destes três instrumentos, assim como no som quente e cheio que produzem quando explorados por estes músicos talentosos. Os Hang Em High foram buscar o nome a um filme protagonizado por Clint Eastwood, em 1968, cujo tema título deu que falar numa versão de Booker T. And The M.G.’s. Andam entre o jazz e o rock, numa rejeição de fronteiras que tanto os põe a circular em ritmo desenfreado como a pairar numa toada cósmica (sendo possível que o nome da banda americana Morphine venha à baila, visto que é uma influência assumida). Estrearam-se com um álbum homónimo em 2013 e no ano passado lançaram Tres Testosterones, o terceiro registo, num constante refinamento do seu som. Esta actuação resulta da parceria com o festival austríaco Bezau Beatz. Marcos Cavaleiro feat. Thomas Morgan (PT, US) Marcos Cavaleiro - Bateria Thomas Morgan - Contrabaixo João Guimarães - Saxofone André Fernandes - Guitarra Um dos mais activos músicos portugueses convida um dos contrabaixistas mais importantes da actualidade. O resultado vai ser revelado nesta actuação imperdível. O projecto andava há algum tempo em incubação. Assenta na reflexão e exploração de ideias compostas especificamente para este colectivo, construindo um repertório com uma identidade marcada e capaz de trazer ao de cima as possibilidades desta reunião de talentos. Assim sendo, o caminho estará livre

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para cada um acrescentar a sua marca às composições, num concerto que se adivinha especial. A partir da bateria, Marcos Cavaleiro vai conduzir um grupo que tem no contrabaixista Thomas Morgan a sua outra figura de destaque, ele que se tem destacado nas últimas duas décadas como um dos mais relevantes músicos do jazz actual. A acompanhá-los estão outros dois grandes nomes nacionais: João Guimarães no saxofone alto e André Fernandes na guitarra, formando um quarteto coeso e o suficientemente multifacetado. Ohad Talmor + CORETO (US, PT) Ohad Talmor - Composição, Saxofone Tenor João Pedro Brandão - Saxofones e Flauta José Pedro Coelho - Saxofones Hugo Ciríaco - Saxofone Rui Teixeira - Saxofone e Clarinete Baixo Susana Santos Silva - Trompete Ricardo Formoso - Trompete Daniel Dias - Trombone Andreia Santos - Trombone AP - Guitarra Hugo Raro - Piano José Carlos Barbosa - Contrabaixo José Marrucho - Bateria Estreia de um encontro musical entre Ohad Talmor e o CORETO. Este importante compositor e saxofonista escreveu e orquestrou temas para o colectivo, dados a ouvir pela primeira vez neste concerto imperdível. Há algumas características que tornam o encontro especial. A começar pela formação do CORETO, composto por 12 elementos de uma nova geração de músicos ligados ao Porto, todos com carreiras firmadas. O próprio colectivo tem-se destacado como um dos mais interessantes em Portugal, num trabalho já materializado através de quatro discos e colaborações com 15 compositores. Sendo a criação de repertório original e a experimentação essenciais para o CORETO, este convite a Ohad Talmor torna-se particularmente interessante. Trata-se de um músico com uma carreira longa e reconhecida na composição, num percurso começado com o histórico Lee Konitz, com quem trabalhou enquanto compositor e intérprete. Colabora regularmente com a Orquestra Jazz de Matosinhos e tem ainda sido líder de diversos grupos, como o sexteto NewsReel e o noneto Mass Transformation, havendo ainda bandas sonoras para cinema, no que se conta o premiado Low Down, sobre o pianista Joe Albany. ESMAE Ensemble Pedro Matos - Saxofone Tenor Gil Dias - Trombone Joaquim Festas - Guitarra Afonso Traficante - Vibrafone Gianni Narduzi - Contrabaixo João Cardita - Bateria O ESMAE Jazz Ensemble é o reflexo do trabalho que vamos desenvolvendo na licenciatura em Jazz na ESMAE. Composto por alguns dos nossos melhores alunos, o grupo interpreta temas de Jazz Contemporâneo. Intensivstation (DE, CH, AT) Alfred Vogel - Bateria e Samples

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John Schröder - Fender Rhodes, Guitarra Wolfgang Zwiauer - Baixo Traduzido para português, o nome deste trio é unidade de terapia intensiva e, de facto, não lhe falta intensidade. Porém, será mais à multiplicação de estímulos do que à agressividade sonora que se deve apontar-lhes essa característica. Os próprios dão uma ajuda nas definições, dizendo que a sua música soa a “Bitches Brew 2000 sem Miles Davis”. Não diz tudo, mas é um ponto de partida. O projecto é composto por John Schröder (Fender Rhodes, guitarra e bateria), Wolfgang Zwiauer (baixo) e Alfred Vogel (bateria e samples). Em 2012 estrearam-se nas edições discográficas com Vogelperspektive Vol.4 e têm previsto para Janeiro o lançamento do seu segundo álbum, POWWOW!!!, registo que estão a acompanhar com a edição de uma faixa mensal extra no bandcamp, dada a grande quantidade de material que gravaram nos últimos anos. Esta actuação surge na sequência de uma nova parceria da Porta-Jazz com o festival austríaco Bezau Beatz, fundado em 2013. Quarteto Alexandre Coelho “Idiosyncrasies” (PT) Alexandre Coelho - Bateria e composição João Mortágua - Saxofone Alto Gonçalo Moreira - Piano João Cação - Contrabaixo O nome do quarteto é o do baterista, sendo também de sua autoria os temas de um repertório que já soma três discos, numa contagem começada em 2015. Ao Festival Porta-Jazz vêm apresentar o terceiro álbum, Idiosyncrasies, lançado em 2017 com o Carimbo Porta-Jazz. Além de Alexandre Coelho, a formação completa-se com João Mortágua (saxofones alto e soprano), Gonçalo Moreira (piano) e João Cação (contrabaixo). Conheceram-se no Porto, onde estudaram jazz na ESMAE, e formaram este quarteto depois de diversos outros projectos individuais. É, pois, de uma reunião musical e de uma amizade que se está a falar, numa conjugação de factores importantes no momento da composição, onde o contributo de todos se revela fundamental. Como em qualquer formação de jazz que se preze, não falta ainda espaço para a improvisação, forma de abrir clareiras para cada instrumentista registar uma morada temporária. Tudo isto poderá ser verificado nesta actuação especial do Quarteto Alexandre Coelho. Porta-Jazz/Bezau-Beatz Reunion (PT, AT) Para celebrar o Festival Porta-Jazz e a nova parceria com o Festival Austríaco Bezau Beatz, músicos dos dois movimentos juntam-se em palco para um concerto espontâneo e inédito. Para mais informações: Joana Brandão // [email protected]