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1 Desenvolvimento da cadeia produtiva de açúcar e etanol no estado de Mato Grosso do Sul: Impactos, desafios e perspectivas. Rone Vieira Oliveira (UFGD) [email protected] João Gilberto Mendes dos Reis (UFGD) [email protected] Sivanilza Teixeira Machado (UFGD) [email protected] Marcia Helena Borges Notarjacomo (UFGD) [email protected] Lucas Rodrigues Deliberador (UFGD) [email protected] Resumo: A busca por alternativas aos combustíveis fósseis tem levado diversas empresas de setores diferentes a desenvolver novos tipos de energia. Nesse contexto o etanol surge como uma energia não poluente e de alto valor energético, sendo utilizada principalmente em veículos automotores. O presente artigo tem como objetivo analisar a evolução da produção de açúcar e etanol no estado de Mato Grosso do Sul. Para tanto, faz-se uma revisão bibliográfica referente a produção no estado, analisando seus impactos, desafios e perspectivas.Os resultados demonstram que este tipo de cadeia agroindutrial pode gerar em 2020 um produto interno bruto setorial em torno de 90 bilhões de doláres e o Estado de MS tem se preparado para alcançar índices maiores que os atuais 2% da produção nacional. Palavras-chave: Desenvolvimento regional; Cadeia produtiva, Produção de açúcar e etanol 1. Introdução A busca por encontrar uma alternativa que possa substituir os combustíveis fósseis tem feito com que a indústria de automóveis e de energia procurem soluções que permitam reduzir os impactos ambientais da utilização desses produtos. Assim a energia elétrica, o hidrogênio, o biodiesel, o etanol tem sido utilizados como alternativa. No Brasil o biodiesel e principalmente etanol tem tomado a dianteira como solução aos combustíveis fósseis. O primeiro foi introduzido após o século XXI para substituir o diesel em caminhões e ônibus, entretanto o seu uso tem sido apenas como parte na mistura do combustível original, já o segundo após uma fase de desenvolvimento nos anos 70 e 80, devido a diversos problemas, ficou estagnado nos anos 90, retomando somente após 2000 com o advento dos carros flexíveis, ou seja, movidos a gasolina ou etanol. Esse cenário fez com que se desenvolvesse uma forte indústria canavieira que além do açúcar encontrou no etanol uma importante fonte de lucratividade. Segundo a UNIÃO DA INDÚSTRIA DA CANA DE AÇÚCAR - UNICA (2012), o setor hoje, num panorama nacional, conta com aproximadamente 430 unidades produtoras, com um Produto Interno Bruto - PIB setorial de US$ 48 bilhões, gerando milhares de empregos diretos e indiretos em diversos setores da economia. O Brasil em sua conjuntura nacional e internacional possui o cenário ideal para o desenvolvimento do setor sucroenergético. O Estado de Mato Grosso do Sul (MS), tem se destacado no cenário nacional, se constituindo como quinto maior produtor do país, gerando milhares de empregos, melhorando as condições de regiões antes precárias e sem expectativas, movimentando diversos setores da

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Desenvolvimento da cadeia produtiva de açúcar e etanol no estado de

Mato Grosso do Sul: Impactos, desafios e perspectivas.

Rone Vieira Oliveira (UFGD) [email protected]

João Gilberto Mendes dos Reis (UFGD) [email protected]

Sivanilza Teixeira Machado (UFGD) [email protected]

Marcia Helena Borges Notarjacomo (UFGD) Má[email protected]

Lucas Rodrigues Deliberador (UFGD) [email protected]

Resumo: A busca por alternativas aos combustíveis fósseis tem levado diversas empresas de

setores diferentes a desenvolver novos tipos de energia. Nesse contexto o etanol surge como

uma energia não poluente e de alto valor energético, sendo utilizada principalmente em

veículos automotores. O presente artigo tem como objetivo analisar a evolução da produção

de açúcar e etanol no estado de Mato Grosso do Sul. Para tanto, faz-se uma revisão

bibliográfica referente a produção no estado, analisando seus impactos, desafios e

perspectivas.Os resultados demonstram que este tipo de cadeia agroindutrial pode gerar em

2020 um produto interno bruto setorial em torno de 90 bilhões de doláres e o Estado de MS

tem se preparado para alcançar índices maiores que os atuais 2% da produção nacional.

Palavras-chave: Desenvolvimento regional; Cadeia produtiva, Produção de açúcar e etanol

1. Introdução

A busca por encontrar uma alternativa que possa substituir os combustíveis fósseis tem

feito com que a indústria de automóveis e de energia procurem soluções que permitam reduzir

os impactos ambientais da utilização desses produtos. Assim a energia elétrica, o hidrogênio,

o biodiesel, o etanol tem sido utilizados como alternativa.

No Brasil o biodiesel e principalmente etanol tem tomado a dianteira como solução

aos combustíveis fósseis. O primeiro foi introduzido após o século XXI para substituir o

diesel em caminhões e ônibus, entretanto o seu uso tem sido apenas como parte na mistura do

combustível original, já o segundo após uma fase de desenvolvimento nos anos 70 e 80,

devido a diversos problemas, ficou estagnado nos anos 90, retomando somente após 2000

com o advento dos carros flexíveis, ou seja, movidos a gasolina ou etanol.

Esse cenário fez com que se desenvolvesse uma forte indústria canavieira que além do

açúcar encontrou no etanol uma importante fonte de lucratividade. Segundo a UNIÃO DA

INDÚSTRIA DA CANA DE AÇÚCAR - UNICA (2012), o setor hoje, num panorama

nacional, conta com aproximadamente 430 unidades produtoras, com um Produto Interno

Bruto - PIB setorial de US$ 48 bilhões, gerando milhares de empregos diretos e indiretos em

diversos setores da economia. O Brasil em sua conjuntura nacional e internacional possui o

cenário ideal para o desenvolvimento do setor sucroenergético.

O Estado de Mato Grosso do Sul (MS), tem se destacado no cenário nacional, se

constituindo como quinto maior produtor do país, gerando milhares de empregos, melhorando

as condições de regiões antes precárias e sem expectativas, movimentando diversos setores da

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economia e envolvendo cada vez mais elos da cadeia agroindustrial, isso, ocupando menos de

2% do território estadual, com mínimos impactos na produção de outras culturas

(CENTENARO, 2011).

A cana-de-açúcar, segundo a UNICA (2012) chegou ao Brasil em 1532, trazida pelos

portugueses. Hoje, a cana ocupa cerca de sete milhões de hectares ou cerca de 2% de toda a

terra arável do país, que é o maior produtor mundial seguido por Índia, Tailândia e Austrália.

Por volta dos anos de 1980 e 1990, a atividade canavieira estava localizada nos

principais Estados produtores (Alagoas, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraíba,

Paraná). Entretanto, a lavoura de cana-de-açúcar continua em expansão no Brasil e

atualmente há unidades produtivas por todos os estados da Região Centro-Oeste, destacando o

Mato Grosso do Sul (DOMINGUES, 2010).

O setor sucroenergético como diversos outros são compostos por cadeias produtivas.

Essas cadeias podem ser definidas como uma rede de empresas, que visa, por intermédio do

relacionamento entre organizações, fornecedores e clientes, entregar aos consumidores finais

seus produtos e serviços (REIS, 2011).

Desse modo, elas podem ser vistas de maneira sistêmica, na qual os setores trabalham

de forma inter-relacionada para gerar valor aos clientes (HAUGUENAUER e PROCHNIK,

2000). No que tange a cadeia agroindustrial da sucroenergia, esta demostra-se de forma

bastante complexa. Entre seus elos coexistem atividades diversas, administrativas, de

manutenção, logística, tecnológicas, econômicas e etc., que representam ricas oportunidades

de negócio.

Essas diversidades envolvidas ocorrem desde o plantio (a montante da cadeia) à

distribuição (a jusante da cadeia). O SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS PEQUENAS

E MÉDIAS EMPRESAS - SEBRAE (2008) em seu estudo segmentou as atividades da cadeia

sucroenergética. Essa segmentação pode ser vista na Figura 1.

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FIGURA 1 - Cadeia produtiva sucroenergética. Fonte: SEBRAE, 2008

Pela Figura 1 é possível identificar que essa cadeia divide-se em três grandes blocos,

os insumos, o processo de produção e a distribuição dos produtos finais, que podem alimentar

outras indústrias, o mercado consumidor e o próprio processo de produção das usinas como é

o caso da energia elétrica gerada a partir da queima do bagaço da cana.

Este trabalho tem como objetivo apresentar o desenvolvimento do setor

sucroenérgético em MS, os seus impactos, desafios e as perspectivas para o setor.

2. METODOLOGIA

Para realização do presente trabalho, utilizou-se como método de pesquisa, um estudo

bibliográfico, com objetivos, previamente definidos. Assim, procedeu-se da seguinte maneira:

a) Inicialmente, realizou-se um questionário para o levantamento de dados in loco junto a

Secretaria de Agricultura, Indústria e Comércio da cidade de Dourados, Mato Grosso

do Sul, onde em uma entrevista com a assessoria da secretaria, solucionou-se tais

questões, respostas estas que foram utilizadas em resultados e discussões.

b) Posteriormente fez-se um levantamento dos dados em sites de órgãos governamentais,

institucionais e científicos analisando o desenvolvimento do setor na região.

c) Depois pesquisou-se nos sites de empresas para a captação de dados, analisando

posteriormente a produção na região sul do Mato Grosso do Sul.

d) Realizou-se um estudo de caso, do desenvolvimento do setor sucroenergético no Mato

Grosso do Sul e discute-se os desafio e as futuras perspectivas para o setor.

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3. ESTUDO DE CASO

3.1. Desenvolvimento do setor sucroenergético no Estado de Mato Grosso do Sul

O desenvolvimento do setor sucroalcooleiro em Mato Grosso do Sul não é recente, no

entanto o mesmo vem evoluindo de modo significativo nos últimos anos, o que influencia

diretamente na economia do estado (PAIVA, 2010).

Segundo Pereira (2007), na região Centro-Oeste, houve uma busca recente pela

diversificação da produção favorecendo assim o cultivo da cana-de-açúcar. Isso ocorreu

devido à crise da pecuária pelos inúmeros focos de aftosa, juntamente com a crise na

sojicultora, provocada pelos baixos preços no mercado internacional.

De acordo com a ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS PRODUTORES DE

BIOENERGIA - BIOSUL (2013) e o MINISTÉRIO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA E

ABASTECIMENTO - MAPA (2013) a produção de açúcar e etanol no Estado do Mato

Grosso do Sul, vêm crescendo a cada ano. Na safra de 2009/2010, por exemplo, foram

produzidos 746 toneladas, e na de 2011/12, 1.587 toneladas, representando assim um aumento

de 113%. A Figura 2 apresenta a evolução da produção de açúcar e etanol no estado.

FIGURA 2 – Evolução da produção de açucar e etanol. Fonte: Biosul (2013).

Esse crescimento tem ocorrido devido a características peculiares, políticas de

fomento para o setor e a criação de órgãos diversos para promover o desenvolvimento da

produção de açúcar e etanol. O Programa Desenvolvimento do Setor Sucroalcooleiro é um

desses programas, sendo coordenado pela SECRETARIA DE ESTADO DE

DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO, DA PRODUÇÃO, DA INDÚSTRIA, DO COMÉRCIO

E DO TURISMO – SEPROTUR (2010), e contempla:

Instituição do Congresso do Setor Sucroenergético do Brasil Central -

CONSECANA/MS, regulamentando as relações de compra e venda e mediar as

relações entre produtores e a usina;

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Implementação de projetos sociais e ambientais nos municípios canavieiros (Serviço

Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI, Serviço Nacional de Aprendizado

Rural - SENAR e Serviço Social da Indústria - SESI);

Negociação de linhas especiais de crédito para a ampliação e modernização das

empresas,

Dinamização dos Programas como o de Recuperação de Áreas Degradadas - PRAD e

de incentivo a Fontes Alternativas de Energia – PROINFA;

Criação de um pólo de pesquisa e desenvolvimento tecnológico do setor no Estado,

para ampliação e modernização das empresas;

Atração de empresários de outros estados tradicionais produtores de açúcar e álcool,

através de incentivos fiscais;

Elaboração de um programa de transporte e estocagem de álcool combustível

objetivando a obtenção de recursos da Contribuição de Intervenção do Domínio

Econômico - CIDE (imposto sobre combustíveis) junto ao ministério dos transportes;

Melhoraria na infraestrutura de transporte, entre outros.

Essas medidas têm como objetivo aumentar a produção dos derivados da cana-de-

açúcar. O projeto procura propiciar condições de competitividade para a produção, geração de

emprego e renda.

Entretanto não só de medidas de desenvolvimento vive o estado, este convive com

diversos obstáculos ao desenvolvimento desta cadeia agroindústrial, como:

o estado é dependente de outros pólos agroindustriais para suprir suas necessidades;

barreiras comerciais;

questões sociais e ambientais;

problemas de Logística.

No estado de Mato Grosso do Sul, segundo a BIOSUL e a UNIÃO DOS

PRODUTORES DE BIOENERGIA - UDOP (2012), atualmente existem 24 usinas

produtoras.

3.2. Impactos, desafios e perspectivas

Diversos são os impactos gerados pela cadeia produtiva do açúcar e etanol, entre estes

se destacam:

A maior geração de emprego no estado. Em 2011, o estado gerou 115 mil postos de

trabalho (BIOSUL, 2012);

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Aumento das migrações, provocadas pela as grandes demandas por trabalhadores

rurais na época da colheita visto que tais atividades são temporárias (CENTENARO,

2011);

O desenvolvimento da infraestrutura regional, por meio dos ganhos com seus

impostos, que provavelmente serão convertidos em infraestrutura pelos os municípios

beneficiários nas quais estas estão instaladas;

Aumento da qualidade de vida, do poder aquisitivo e do poder de compra da

população, por meio de recursos advindos do setor.

Vale ressaltar que os impactos provindos do setor podem ser ambientais e ocorrerem

desde a plantação e forma de colheita às operações industriais (PEREIRA, 2007).

Com relação aos desafios, a preservação ambiental é essencial para o desenvolvimento

do setor. É necessário que se estabeleça políticas privadas que permitam o equilíbrio

ecológico respeitando as normas e legislações.

A infraestrutura do estado representa um desafio, por exemplo, com relação aos

gargalos logísticos, no qual se perdem grande parte do lucro, devido o valor transporte

(CENTENARO, 2011). Uma alternativa para melhoria do transporte seria a implantação de

etanoldutos para o escoamento da produção. Gastos com a manutenção de equipamentos, e o

deslocamento das máquinas para tal serviço prejudicam as empresas com altos custos e

desperdício de tempo (MILANEZ, 2010).

Outro ponto negativo é a mão de obra desqualificada uma vez que os contratantes tem

certa dificuldade em encontrar profissionais especializados na localidade na qual se instalam.

O estado precisa se adaptar às necessidades das empresas atraindo negócios de apoio com

intuito de que as usinas não precisem ir longe para encontrar assistência. Tudo isso, bem

como as relações mercadológicas, tem se estabelecido como desafios ao setor (MILANEZ,

CAVALCANTI e FILHO, 2010).

Quanto às perspectivas o setor visualiza um importante desenvolvimento devido o

aumento da demanda em virtude do crescimento da frota de veículos flex, novos produtos,

ampliação do uso do etanol na indústria química (bioplásticos), aumento do uso da

bioeletricidade e aumento do consumo mundial de etanol (MILANEZ et al., 2012 e

RODRIGUES, 2012).

O desenvolvimento do setor é motivado entre outros fatores, principalmente por

questões, ambientais, já que estudos apontam que sua produção e o consumo de etanol, por

exemplo, reduzem as emissões de gases de efeitos estufas.

Quanto a produção no Mato Grosso do Sul, espera-se para a safra 2012/13, um

crescimento de 11,7% em cana, com 37,8 milhões de toneladas. A produção de etanol deve

ser de dois bilhões de litros além da geração de mais 3 mil novos empregos diretos (BIOSUL,

2012). O numero de usinas para este ano provavelmente aumentará, uma vez que existem

diversas usinas, registradas no CDI, aguardando liberação dos benefícios do governo para a

instalação no estado.

Segundo a ÚNICA (2012), o cenário é favorável para o crescimento do setor, não

somente no estado, mas no país e prevê-se para 2020 um PIB setorial de US$ 90 bilhões.

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4. CONCLUSÕES

A partir dos dados observados, pode-se concluir que a cadeia produtiva

sucroenergética é muito importante para o Estado de Mato Grosso do Sul. O clima favorável

do cerrado, a localização estratégica, os incentivos fiscais e a chegada de grandes companhias

do setor, tem tornado o estado promissor na produção de açúcar e etanol.

Esse artigo procurou apresentar o setor no Estado de Mato Grosso do Sul,

apresentando o seu desenvolvimento, números e perspectivas futuras. Os dados mostram que

o setor de produção de açúcar e etanol pode ultrapassar um PIB setorial de 90 bilhões de

dólares e no ritmo de crescimento dessa cadeia no estado, esse pode se beneficiar muito mais

do que os atuais 2% e tem tomado ações nesse sentido.

5. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BIOSUL – ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE BIOENERGIA DO MATO GROSSO

DO SUL. Dados sobre o Setor sucroenergético no Mato Grosso do Sul. 2013.

CENTENARO, M. Análise da evolução da indústria sucroenergética do Estado de Mato

Grosso do Sul. Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS), 2011.

DOMINGUES, A. T. A territorialização do grupo agroindustrial canavieiro Louis Dreyfus

no Mato Grosso do Sul. 2010. 200f. Dissertação (Mestrado em Geografia) - Faculdade de

Ciências Humanas, UFGD, Dourados, 2010.

HAUGUENAUER, L., PROCHNIK, V. Cadeias produtivas: conceituação e metodologia. In:

Identificação das cadeias produtivas e oportunidades e investimentos no Nordeste do Brasil.

Fortaleza, 21-43 p 2000.

MAPA - MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO.

Evolução da Produtividade e da Produção de Cana-De-Açúcar no Brasil por Ano-Safra,

2012.

MILANEZ, A. Y; CAVALCANTI , C. E. S.; FILHO, P. S. C. F. O papel do BNDES no

desenvolvimento do setor sucroenergético. Rio de Janeiro, p. 335-347, jun. 2010.

MILANEZ, A. Y. et al. Logística para o etanol: situação atual e desafios futuros. BNDES

Setorial, n. 31, p. 49-98. Rio de Janeiro: BNDES, mar. 2010.

______. O déficit de produção de etanol no Brasil entre 2012 e 2015: determinantes,

consequências e sugestões de política. BNDES Setorial, n. 35, p. 277-302. Rio de Janeiro:

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PAIVA, L. P. Análise da sustentabilidade sócio-economica-ambiental do setor

sucroacooleiro: Um estudo de caso na região da grande Dourados, MS. Universidade

Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS). MS, 2010.

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PEREIRA, M. C. A expansão da cadeia sucroalcooleira em Mato Grosso do Sul, dinâmica e

determinantes. 152 f. (Dissertação de mestrado em agronegócios). Universidade Federal do

Mato Grosso do Sul (UFMS). Campo Grande, MS. 2007.

REIS, J. G. M. Modelo de avaliação da qualidade para redes de suprimentos. 236 f. Tese

(Doutorado em Engenharia da Produção), Universidade Paulista, São Paulo, 2011.

RODRIGUES, L. Perspectivas para a safra 2012/2013, UNICA, Perspectivas do Setor

Sucroenergético MBF AGRIBUSINESS, 2012, Sertãozinho-SP.

SEBRAE (SERVIÇO BRASILEIRO DE APOIO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS).

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DO SUL. Desenvolvimento do setor sucroenergético. 2010. Disponível em:

Http://www.seprotur.ms.gov.br/index.php?inside=1&tp=3&comp=1768&show=977. Acesso

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UDOP - UNIÃO DOS PRODUTORES DE BIOENERGIA. Relação das Unidades de

Açúcar, Etanol e Biodiesel de Mato Grosso do Sul. Disponível em:

<http://www.udop.com.br/download/mapas/relacoes/relacao_unidades_ms_ordem_alfabetica.

pdf > Acesso em: 15.06.2012.

UNICA – UNIÃO DA INDÚSTRIA DA CANA DE AÇÚCAR. Os desafios do Setor

sucroenergético e o “Movimento + Etanol”. Disponível em: <http://www.unica.com.br>.

Acesso em: 18.12.2012.

ÚNICA – UNIÃO DA INDÚSTRIA DE CANA DE AÇUCAR. Dados sobre o setor

sucroenergético. Disponível em: <http://www.unica.com.br>. Acesso em: 28.03.2013.