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  • 8/6/2019 B-032 Lidiani Carla Zerwes

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    Desmatamento em Mato Grosso: Uma Anlise do Processo no Municpio de

    Brasnorte

    Lidiani Carla Zerwes1

    Lunalva Moura Schwenk2

    Universidade Federal de Mato Grosso-UFMT.

    Dep. Geografia. Rua Fernando Correa N 2367 Bairro Boa Esperana. Cuiab -

    MT/Brasil.

    1 Mestranda pela Universidade Federal de Mato Grosso UFMT.

    2 - Professora Doutora na Universidade Federal de Mato Grosso UFMT.Resumo

    O presente trabalho intitulado como Desmatamento em Mato Grosso: uma analise

    do processo no municpio de Brasnorte trata da evoluo do desmatamento no

    perodo de 1996 a 2009, incluindo a ocupao nas Terras Indgenas. O mapeamento

    se deu atravs de vetorizao das reas desmatadas nas imagens de satlite

    Landsat TM5, georreferenciadas, resoluo de 30m, uti lizando do software ArcMap

    verso 9.3 e transformados em shapes. Obteve-se ento mapas de desmatamento

    da rea total do municpio, bem como de cada reserva indgena em cada perodomencionado. Observou-se que o processo de desmatamento est atrelado ao

    avano da fronteira agrcola e das reas de pastagens, alm da extrao da madeira

    para fins comerciais no abastecimento das indstrias madeireiras. Desta forma o

    municpio apresenta um desenvolvimento econmico em detrimento de prejuzos

    causados ao meio ambiente e agresses s reas de Preservao Permanente e

    Reserva Legal. Em 1996 a rea total do municpio apresentava um uso e ocupao

    de 29,48% e no final de 2009 de 46,46% adentrando Terras ndgenas. Observou -se

    que, com uma maior fiscalizao e controle do desmatamento houve o processo deconsolidao da cultura da soja e reduo do extrativismo vegetal, que no inicio do

    perodo era a principal economia do municpio.

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    1. Introduo

    O processo acelerado de mudanas e transformaes socioambientais surgindo

    nas ltimas dcadas, vem gerando crises que exigem atitudes e posturas criativas,

    baseadas em inovaes para intervir na realidade, com o objetivo de melhorar o

    funcionamento das atividades econmicas, elevar sua competitividade e garantir a

    sustentabilidade ambiental, superando as conseqncias de uma globalizao

    baseada na tecnologia, informao e cincia (ZAMPARONI 2007).

    Durante o processo de ocupao da regio Norte, na dcada de 70, as questes

    ambientais encontravam-se afastadas das polticas oficiais conforme Monteiro

    (2006). Aps a dcada de 1980, com a adoo de novas metodologias e

    instrumentos para analises mais eficazes, a problemtica comeou a ganhar

    visibilidade, em especial o desmatamento, mas muito pouco tem se feito noconcreto. Mato Grosso um dos estados mais afetados pela questo do

    desmatamento relacionados ao processo de ocupao a qual assume propores

    preocupantes, principalmente em importantes biomas como a floresta amaznica e o

    cerrado.

    Schwenk (2005) afirma que o avano populacional no Estado foi marcado pelos

    projetos de colonizao a partir da dcada de 70, pelas grandes empresas

    agropecurias e pela urbanizao, onde o intenso processo de desmatamento e

    queimadas, alterou em poucos anos a biodiversidade no mesmo. Embora o estadode Mato Grosso se destaque entre os estados com altos ndices de desmatamento,

    liderando a lista de derrubada de floresta na Amaznia Legal, tem ganhado cada vez

    mais destaque no cenrio nacional e internacional, com relao ao no aspecto

    econmico graas ao elevado ndice apresentado pela produo agropecuria dos

    ltimos anos (PORTELA e PARPINELLI, 2009).

    De acordo com Schwenk (2005) quanto maior o estado de consolidao agr cola,

    maiores os impactos ambientais. Embora a produo agrcola, especialmente a soja,

    tenha possibilitado o crescimento e desenvolvimento econmico, contribuindo paramelhorar o padro e qualidade de vida, concomitantemente tem gerado inmeros

    impactos ambientais, ecolgicos e sociais. medida que a fronteira agrcola avana

    e inovaes so introduzidas, mudanas radicais so provocadas na estrutura da

    regio gerenciada pelos atores hegemnicos, desencadeando os conflitos sociais,

    culturais e ecolgicos.

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    Esta temtica ganha visibilidade na medida em que retrata o processo de

    desmatamento e a reorganizao do espao dos anos 2000 a 2009 no municpio de

    Brasnorte-MT, em funo do uso e ocupao instalado, incluindo as terras indgenas

    situadas no mesmo.

    O municpio de Brasnorte localiza-se na regio Norte de Mato Grosso, com uma

    populao estimada em torno de 15.089 habitantes (estimativa 2009) (IBGE, 2010).

    Sua sede est entre as coordenadas 1207'17" latitude sul e 5800'08" longitude

    oeste, com uma rea total de aproximadamente 15.959 Km, estando a 567 Km de

    Cuiab. Faz limite com os municpios de Castanheira, Juna, Sapezal, Campo Novo

    dos Parecis, Nova Maring e Juara com uma rea aproximada de 15.959 Km

    banhada pelos afluentes do Rio Juruena em terras planas do Planalto e Chapada

    dos Parecis (Figura 1).Neste municpio localizam-se trs Terras Indgenas: Erikbatsa, Menku e Irantx

    (Figura 01). A Terra Indgena Erikbaktsa situa-se mais precisamente a montante da

    confluncia do rio do Sangue com o rio Juruena delimitada pelo curso destes dois

    rios, com extenso territorial de 79.934,80 ha. A Terra Indgena Menku, margem

    direita do rio Papagaio com extenso territorial de 47.094,86 h e a Terra Indgena

    Irantx, na margem esquerda do rio Cravari, delimitada a oeste pela rodovia MT-

    170, sendo que sua rea territorial era de 45.555,95 hectares e no ano de 2002 teve

    uma ampliao de 206.455 hectares.

    Figura 01: Mapa de localizao do municpio de Brasnorte

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    Elaborado por: Valdenir S. Araujo a partir de folhas topogrficas do DSG, na escala1:100.000, atualizadas atravs de Imagens de Satlite LANDSAT - 5 TM 2008.

    1. Metodologia de Trabalho

    Para atingir os objetivos propostos, alm de revises bibliogrficas pertinentes atemtica investigada, analisou-se o processo histrico dentro do contexto

    econmico-social brasileiro e a forma de ocupao espacial travada pelo processo

    de desmatamento para a extrao e comercializao da madeira, seguido pela

    agricultura.

    O mapeamento da dinmica do desmatamento no municpio, para o ano de

    2009, foi feita com base em imagens de satlite Landsat TM5 228/068 e 228//069 na

    resoluo de 30 metros disponibilizadas no site do IBAMA e que j se encontravam

    georrefernciadas, sendo ento convertidas para a projeo UTM Datum SAD 69.Nestas imagens foram vetorizadas as reas desmatadas atravs do software

    ARCMAP na verso 9.3 e convertidas em shape. Aps edies vetoriais, obtiveram-

    se classes distribudas de vegetao natural e vegetao alterada , tanto a nvel do

    municpio, como das reservas indgenas. Os dados foram transportados para o

    software Microsoft Excel, onde foram tratados, quantificados e gerados grficos. A

    base cartogrfica utilizada foram as cartas topogrficas SC-21-Y-B, SC-21-Y-D, SD-

    21-V-A, SD-21-V-B, SD-21-V-D na escala de 1:250.000 disponibilizadas pelo

    IBGE.O mapa final teve a escala de 1:250.000.

    Para o ano 2000 foi aproveitado um mapeamento j existente na pesquisa

    Conflitos scio-econmicos-ambientais relativos ao avano do cultivo da soja, em

    reas de influncia dos eixos de integrao e desenvolvimento no estado de Mato

    Grosso (Schwenk,2005). Este mapa foi elaborado atravs das imagens digitais dos

    sensores TM da srie LANDSAT-TM-5 de resoluo de 30m e da classificao

    supervisionada disponvel no SPRING verso 4.1. A segmentao por crescimento

    de regio teve o grau de similaridade 25 e uma rea mnima de 30 pixels. O

    classificador utilizado para comparar as regies das imagens com as classes

    discriminadas foi o algoritmo de Bhattacharya. No entanto, para esta pesquisa fez -se

    adaptao agrupando as classes encontradas para trs classes: vegetao alterada,

    natural e rea antropizada.

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    Foram f t ados tambm, l antamentos de dados agropecurios atravs do

    IB E e da SEP A / e feita a uantificao do desmatamento e da ocupao

    agrcolaparacomparaeseavaliaes.

    2. l i

    smapas temticosdoano Figura edoanode Figura do

    municpio de Brasnorte, mostram as reas desmatadas ocupadas com atividades

    agrcolasondeasoja temapredominncia. onforme Schwenk omunicpio

    de Brasnorteencontrava-senoanode iniciandooprocessodeconsolidao

    deste cultivo, onde apenas , % de sua rea estava antropi ada para fins

    agropecurios rfico .

    Figura : cupaonomunicpiode Brasnorte noanode .

    Fonte: S HWE K

    70,52%5,46%

    24,02%VegetaoNatural

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    Grfico 01: Percentual de ocupao no ano de 2000.

    Fonte: SC ENK (2005)

    Neste perodo havia maior diversificao na paisagem com a vegetao

    natural em torno de aproximadamente 70%, onde as savanas ocupavam 43,89% e o

    restante, pela floresta. As pastagens e a agricultura ocorrem de forma descontnua

    em todo o municpio, concentrada ao longo dos eixos virios e marginalmente em

    pequenas propriedades de ambientes florestais e savnicos.

    Comparando os mapas de uso do ano de 2000 (Figura 02) e 2009 (Figura 03)

    percebe-se que houve um aumento significativo na rea antropizada. Em 2000

    apenas 29.48% (Grfico 01) da rea estava em uso, incluindo a vegetao alterada,visvel na imagem, para utilizao das madeireiras que era a atividade principal no

    municpio. J, em 2009, este uso estava em 46.46% (Grfico 02).

    Figura 03: Ocupaao no municipio de Brasnorte no ano de 2009

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    Temporria

    s

    Plantada Plantad

    a

    o ou (-)

    Reduo

    o (t) o (t) o ou (-)

    Reduo

    Algodo 3.240 6.930 113.88% 8.748 26.055 197.83%

    Arroz 8.515 3.590 (-) 57.83% 20.436 10.770 (-) 47.29%Feijo - 300 - 360

    Mandioca 13 150 195 2.250

    Melancia 15 25 82 625

    Milho 8.000 22.980 187.25% 29.400 121.824 314.3%

    Soja 50.568 146.382 182% 142.602 465.495 226.4%

    Sorgo - 4.000 - 7.200

    ulturas

    Permanentes

    Banana 100 20 (-) 80% 80 132 65%

    PR DU ANIMA

    Efetivo do Rebanho Bovino

    2000 2008

    % de

    Acr scimo

    187.649 327.180 74.35%.

    PR DU EXTRATIVA 2000 2008

    Carvo vegetal (t) 8 312

    Lenha (m) 19.909 21.975

    Madeira em tora (m) 174.278 37.634

    Observando o processo de ocupao da agricultura no municpio, constata -se

    que houve um aumento significativo nos anos mencionados, tanto na rea plantada

    (ha) como na produo (t). Nota-se em destaque a produo agrcola da soja

    mecanizada e altamente tecnificada, com um acrscimo significativo na rea

    plantada de 182%, enquanto a produo foi de 226.4% entre 2000 e 2009 (Tabela

    01). Em segundo lugar de representatividade est o milho com 187.25% de

    acrscimo na rea plantada e 314.3% na produo, no mesm o perodo. O feijo que

    no era produzido at 2000 se faz presente em 2008. J o arroz teve um decrscimo

    tanto na rea plantada quanto na produo entre 2000 a 2008.

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    A eserva Indgena Erikbatsa apresenta pouca antropizao, no entanto,

    quasedobrousuareadesmatadaentre a Grfico para , %. a

    eserva IndgenaMenkurecuperou todaasuareaemusoque jerapequenaem

    , estando atualmente intacta Grfico . A eserva Indgena Irantx

    apresentouomaiorpercentual com . % deusonoanode Grfico .

    embrando que no ano de esta eserva correspondia apenas , % do

    territ riodomunicpioeapartirde passouacorresponder , %, ocupando

    terrasanteriormentemecanizadaspelasoja.

    Grfico : cupaonasTerrasIndgenasem .

    Grfico : cupaonasTerrasIndgenasem .

    Fonte: S HWE K

    A readesmatadadareserva Irantx ficouaindamaiorcomarecuperaoe

    incorporao de suas terras, que estavam sendo ocupadas,nas duas ltimas

    dcadas por grandes empreendimentos agrcolas no cultivomecanizado da soja,

    arroz, milho e cana. esta forma, a regio onde a reserva indgena Irantx est

    inseridaapresentaalto ndicedeutilizaode fertilizantes industriaisedefens ivos

    agrcolas. resultado tem sido o envenenamento das fontes de gua, o

    empobrecimento da fauna e flora regionais e restries movimentao dos

    indgenas foradesuareademarcada A A .

    Erikbatsa Menku Irantx

    1.17% 0.36%

    37.16%

    98.89% 99.64%

    62.84%

    rea Antropizadas / Desmatamento

    egeta

    o Natural incluindo corpos d'gua

    Er ikbatsa Menku Irantx

    3.01% 0.00%

    24.18%

    96.99% 100.00%

    7

    .82%

    rea Desmatamenta

    egeta

    o Natural

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    5. onclus es

    No contexto do presente trabalho, verificou -se uma intensa transformao do

    ambiente, aliado ao crescimento econmico no municpio de Brasnorte com a

    consolidao da soja que em 2000, encontrava-se em processo inicial.

    Em meio ao crescimento, neste perodo de 2000 a 2009, verificou-se que na rea

    de estudo, ocorreram prejuzos ambientais, pois houve uma grande retrao da

    vegetao natural e toda sua biodiversidade em detrimento das reas agrcolas .

    As reas indgenas, em especial, a Irantx vem sendo pressionada pelo avano

    da fronteira agrcola provocando um aumento crescente do desmatamento, alm da

    contaminao das guas e diminuio dos elementos fundamentais de

    sobrevivncia dos ndios...

    Diversos estudos mostram que, com o processo de desmatamento, h a extinode diversas espcies da fauna e da flora, muitas vezes, irreversvel, vindo causar

    conseqncias desastrosas para a sobrevivncia e equilbrio de todo o ecossistema,

    mais o agravante do avano em direo as reas de preservao permanente.

    A ferramenta do sensoriamento remoto utilizada neste estudo demonstrou ser um

    elemento fundamental no planejamento e execuo da fiscalizao de aes

    ambientais, tornando-se essencial para o aperfeioamento de mecanismos penais e

    administrativos e de proteo ao meio ambiente.

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