humor e reality show

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TV Popular Programas de Humor na Tv Brasileira Por: Diego Godoi A importância do humor no psicológico humano é inegável, o homem pre- cisa rir para aguentar toda a conjuntura de sua vida. Sabendo da capacidade que o humor tem de arrebatar a atenção humana, os meios de comunicação utilizam de pro- gramas que se baseiam na ca- pacidade do ser humano em encontrar graça onde não tem, para manipular as opiniões e, consequentemente, se favo- recer social e politicamente. A Rede Bandeirantes de Televi- são é a atual grande investidora do humor nacional. O “Pânico na Band” (programa semanal de humor Trash), o “Custe o Expediente: Textos: - Diego Godoi - Jesus Rios Diagramação : - Diego Godoi Imagens: - Web\ Divulgação A TV brasileira se destaca por ser popu- lar. Seus programas e apresentadores uti- lizam várias linguagens para se aproximar do público. Duas linhas bastante populares são: os Realitys Shows, e os programas de hu- mor. Nesta edição do jornal “TV Popu- lar” destacaremos-as. Uma distrai o público e encanta por fazê- -lo rir e se divertir. E outra que atrai por ser parecida com as novelas, que também são populares por serem próximas da rea- lidade brasileira. Jornalismo 3º ano que Custar – CQC” (programa semanal de humor “inteligen- te” e politicado) e o “Agora é Tarde” (Talk Show Diário), são exemplos de tais investimentos. O humor, como algo visto sem uma carga política, pode in- fluenciar politicamente ou dei- xar o homem alienado ? Ou é apenas comercial, o interes- se, já que a audiência dos três programas fazem parte das cinco maiores visualiza- ções da grade da emissora ?

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Page 1: Humor e reality show

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ar Programas de Humor na Tv BrasileiraPor: Diego Godoi

A importância do humor no psicológico humano é inegável, o homem pre-

cisa rir para aguentar toda a conjuntura de sua vida.Sabendo da capacidade que o humor tem de arrebatar a atenção humana, os meios de comunicação utilizam de pro-gramas que se baseiam na ca-pacidade do ser humano em encontrar graça onde não tem, para manipular as opiniões e, consequentemente, se favo-recer social e politicamente.

A Rede Bandeirantes de Televi-são é a atual grande investidora do humor nacional. O “Pânico na Band” (programa semanal de humor Trash), o “Custe o

Expediente:Textos:

- Diego Godoi

- Jesus RiosDiagramação :

- Diego GodoiImagens:

- Web\ Divulgação

A TV brasileira se destaca por ser popu-lar. Seus programas e apresentadores uti-lizam várias linguagens para se aproximar

do público.Duas linhas bastante populares são: os Realitys Shows, e os programas de hu-mor. Nesta edição do jornal “TV Popu-

lar” destacaremos-as. Uma distrai o público e encanta por fazê--lo rir e se divertir. E outra que atrai por ser parecida com as novelas, que também são populares por serem próximas da rea-

lidade brasileira. Jornalismo 3º ano

que Custar – CQC” (programa semanal de humor “inteligen-te” e politicado) e o “Agora é Tarde” (Talk Show Diário), são exemplos de tais investimentos.

O humor, como algo visto sem uma carga política, pode in-fluenciar politicamente ou dei-xar o homem alienado ? Ou é apenas comercial, o interes-se, já que a audiência dos três programas fazem parte das cinco maiores visualiza-ções da grade da emissora ?

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O Reality ShowPor: Jesus Rios

O Reality show é um progra-ma televisivo inspirado a mostrar a vida real dos

participantes e seus compor-tamentos naturais, diante das câmeras. Os indivíduos mesmo sabendo que estão cercados por câmeras especiais, ao ponto de filmar qualquer deslize, passam despercebidos, mostrando o seu próprio “Eu”. Por trás disso há o valor mercadológico que fortalece a indústria cultural, já que este tipo de programa é um produto desta teia global. É um gerador econômico (mer-chandising) para as grandes emissoras, principalmente as de grandes audiências.Não há uma certeza absoluta de quando surgiu o primeiro re-ality show, mas existem dados, daquele que fez mais sucesso na primeira metade do século XX,

os primeiros Jornais de massa norte-americanos, em 1934.

Eles transformavam fatos coti-dianos: a morte, o escândalo e as histórias de amor, em shows de notícias. Em seguida a indús-tria cinematográfica surge como propósito de entreter, com o primeiro programa em forma-to de reality show na televisão daquele país, o Candid Came-ra, animado por Allen Funt, em 1948. Neste programa, câme-ras ocultas fil-mavam pessoas comuns em situ-ações ridículas ou humorísticas, provocadas pela própria equipe de produção. Décadas depois a rede de TV americana PBS, criou em 1973 um tipo de reality show, com aspectos diferentes dos atuais, no qual o os participantes não receberam prêmio em dinhei-ro, mas sim reconhecimento e fama, o “An American Family” (Uma Família Americana).

No Brasil, o primeiro foi exibido pela MTV, em 1991, o progra-ma The Real World, em idioma brasileiro: Na Real. Relatava a vida de jovens desconhecidos, que moravam em um só apar-tamento. Em 2000, foi à vez da maior emissora do país, a Rede Globo de Produção, a exibir o reali-ty show No Limite, de gêneros sobrevivência e convivência. De formato norte-americano, o mundo passou a conhecer um novo estilo de programação onde os corpos sarados, suados,

músculos, bum-buns grandes, seios durinhos, cabelos lisos, cacheados e bem cuidados, dos participan-tes, passariam

ser mostrados por este, e pe-los demais que viriam a exis-tir. Classificado como voyeuris-mo. Após a sua exibição, várias emissoras do país passaram a investir em reality shows, de diferentes gêneros: Musical, In-fantil, Relacionamento, Moda, Emprego, Troca, Transforma-

ção, etc. Entre eles estão: A Casa dos Artistas exibida pelo Sistema Brasileiro de Televisão (SBT), em Outubro de 2001. A Fazenda, exibido pela Rede Re-cord em 2009.Na Holanda, fica a sede do maior grupo europeu de produções de reality show, “novelas da vida real”. Foi fundada em 1994, a partir de diversas empresas pertencentes a John de Mol e Joop van Ende, a Endemol. É lí-der em criações, produtora de televisão e formatos de entre-tenimentos audiovisuais e cria-dores do Big Brother (1991). Emissoras de vários países, ad-quiriram os direitos de reprodu-ção, inclusive a brasileira Rede Globo. Assim como BBB é uma “máquina de dinheiro”, todas as emissoras em si também são maquinas, e precisam de estra-tégias, planejamentos e inves-timentos empreendedores que possam enriquecê-los.