humberto josé bortolossi€¦ · cálculo i -a-humberto josé bortolossi departamento de...

101
Cálculo I -A- Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo I -A- 1

Upload: others

Post on 13-Aug-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Cálculo I -A-

Humberto José Bortolossi

Departamento de Matemática Aplicada

Universidade Federal Fluminense

Parte 16

Versão 0.9

Parte 16 Cálculo I -A- 1

Page 2: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Aproximações lineares (afins)

Parte 16 Cálculo I -A- 2

Page 3: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Aproximações lineares (afins)

y = l(x) = f (p) + f ′(p) · (x − p) é a equação da reta tangente ao gráfico de f em (p, f (p)).

y = l(x) é uma função afim que aproxima y = f (x) perto do ponto p.

Parte 16 Cálculo I -A- 3

Page 4: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Aproximações lineares (afins)

y = l(x) = f (p) + f ′(p) · (x − p) é a equação da reta tangente ao gráfico de f em (p, f (p)).

y = l(x) é uma função afim que aproxima y = f (x) perto do ponto p.

Parte 16 Cálculo I -A- 4

Page 5: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Aproximações lineares (afins)

y = l(x) = f (p) + f ′(p) · (x − p) é a equação da reta tangente ao gráfico de f em (p, f (p)).

y = l(x) é uma função afim que aproxima y = f (x) perto do ponto p.

Parte 16 Cálculo I -A- 5

Page 6: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 6

Page 7: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 7

Page 8: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 8

Page 9: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 9

Page 10: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 10

Page 11: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 11

Page 12: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 12

Page 13: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 13

Page 14: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 14

Page 15: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 15

Page 16: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação de√4.05.

Solução. Se p = 4, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) =√

xno ponto (p, f (p)) = (4,2) é

y = l(x) = f (4) + f ′(4) · (x − 4) = 2 +1

2√

4· (x − 4) = 2 +

14· (x − 4).

Desta maneira,

√4.05 = f (4.05) ≈ l(4.05) = 2 +

14· (4.05− 4) = 2.0125.

Oráculo:√

4.05 = 2.01246117 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 16

Page 17: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 17

Page 18: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 18

Page 19: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 19

Page 20: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 20

Page 21: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 21

Page 22: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 22

Page 23: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 23

Page 24: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 24

Page 25: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 25

Page 26: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 26

Page 27: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 27

Page 28: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 28

Page 29: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Use a equação da reta tangente para obter uma aproximação dee0.01.

Solução. Se p = 0, a equação da reta tangente ao gráfico de y = f (x) = ex

no ponto (p, f (p)) = (0,1) é

y = l(x) = f (0) + f ′(0) · (x − 0) = 1 + e0 · (x − 0) = 1 + x .

Desta maneira,

e0.01 = f (0.01) ≈ l(0.01) = 1 + 0.01 = 1.01.

Oráculo: e0.01 = 1.01005016 . . .. Note que o cálculo da função y = l(x)usa apenas as quatro operações básicas, as únicas operações que umcomputador sabe fazer.

Parte 16 Cálculo I -A- 29

Page 30: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor

Parte 16 Cálculo I -A- 30

Page 31: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Qual é a melhor reta y = l(x) = a x + b que aproxima umafunção y = f (x) perto de um ponto p?

É necessário algum critério para decidirqual reta é “melhor” do que a outra!

Usaremos os critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p).

Parte 16 Cálculo I -A- 31

Page 32: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Qual é a melhor reta y = l(x) = a x + b que aproxima umafunção y = f (x) perto de um ponto p?

É necessário algum critério para decidirqual reta é “melhor” do que a outra!

Usaremos os critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p).

Parte 16 Cálculo I -A- 32

Page 33: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Qual é a melhor reta y = l(x) = a x + b que aproxima umafunção y = f (x) perto de um ponto p?

É necessário algum critério para decidirqual reta é “melhor” do que a outra!

Usaremos os critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p).

Parte 16 Cálculo I -A- 33

Page 34: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Qual é a melhor reta y = l(x) = a x + b que aproxima umafunção y = f (x) perto de um ponto p?

É necessário algum critério para decidirqual reta é “melhor” do que a outra!

Usaremos os critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p).

Parte 16 Cálculo I -A- 34

Page 35: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Qual é a melhor reta y = l(x) = a x + b que aproxima umafunção y = f (x) perto de um ponto p?

É necessário algum critério para decidirqual reta é “melhor” do que a outra!

Usaremos os critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p).

Parte 16 Cálculo I -A- 35

Page 36: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 36

Page 37: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 37

Page 38: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 38

Page 39: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 39

Page 40: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 40

Page 41: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 41

Page 42: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 42

Page 43: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 43

Page 44: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 44

Page 45: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 45

Page 46: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 46

Page 47: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 47

Page 48: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 48

Page 49: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 1

Critérios:

(1) l(p) = f (p) e (2) l ′(p) = f ′(p),

onde y = l(x) = a x + b.

De (1) temos que a p + b = f (p) e, de (2), temos que a = f ′(p).

Assim, a = f ′(p) e b = f (p)− a p = f (p)− f ′(p)p.

Logo:

y = a x + b = f ′(p) x + f (p)− f ′(p)p = f (p) + f ′(p) (x − p)

é a equação da reta tangente ao gráfico de f no ponto (p, f (p))!

Parte 16 Cálculo I -A- 49

Page 50: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 2

Qual é a melhor parábola y = q(x) = a x2 + b x + c que aproximauma função y = f (x) perto de um ponto p?

Critérios:

(1) q(p) = f (p), (2) q′(p) = f ′(p) e (3) q′′(p) = f ′′(p).

Contas mostram que:

y = q(x) = f (p) + f ′(p) (x − p) +f ′′(p)

2(x − p)2.

Parte 16 Cálculo I -A- 50

Page 51: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 2

Qual é a melhor parábola y = q(x) = a x2 + b x + c que aproximauma função y = f (x) perto de um ponto p?

Critérios:

(1) q(p) = f (p), (2) q′(p) = f ′(p) e (3) q′′(p) = f ′′(p).

Contas mostram que:

y = q(x) = f (p) + f ′(p) (x − p) +f ′′(p)

2(x − p)2.

Parte 16 Cálculo I -A- 51

Page 52: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 2

Qual é a melhor parábola y = q(x) = a x2 + b x + c que aproximauma função y = f (x) perto de um ponto p?

Critérios:

(1) q(p) = f (p), (2) q′(p) = f ′(p) e (3) q′′(p) = f ′′(p).

Contas mostram que:

y = q(x) = f (p) + f ′(p) (x − p) +f ′′(p)

2(x − p)2.

Parte 16 Cálculo I -A- 52

Page 53: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 2

Qual é a melhor parábola y = q(x) = a x2 + b x + c que aproximauma função y = f (x) perto de um ponto p?

Critérios:

(1) q(p) = f (p), (2) q′(p) = f ′(p) e (3) q′′(p) = f ′′(p).

Contas mostram que:

y = q(x) = f (p) + f ′(p) (x − p) +f ′′(p)

2(x − p)2.

Parte 16 Cálculo I -A- 53

Page 54: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 2

Qual é a melhor parábola y = q(x) = a x2 + b x + c que aproximauma função y = f (x) perto de um ponto p?

Critérios:

(1) q(p) = f (p), (2) q′(p) = f ′(p) e (3) q′′(p) = f ′′(p).

Contas mostram que:

y = q(x) = f (p) + f ′(p) (x − p) +f ′′(p)

2(x − p)2.

Parte 16 Cálculo I -A- 54

Page 55: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 2

Qual é a melhor parábola y = q(x) = a x2 + b x + c que aproximauma função y = f (x) perto de um ponto p?

Critérios:

(1) q(p) = f (p), (2) q′(p) = f ′(p) e (3) q′′(p) = f ′′(p).

Contas mostram que:

y = q(x) = f (p) + f ′(p) (x − p) +f ′′(p)

2(x − p)2.

Parte 16 Cálculo I -A- 55

Page 56: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 2

Qual é a melhor parábola y = q(x) = a x2 + b x + c que aproximauma função y = f (x) perto de um ponto p?

Critérios:

(1) q(p) = f (p), (2) q′(p) = f ′(p) e (3) q′′(p) = f ′′(p).

Contas mostram que:

y = q(x) = f (p) + f ′(p) (x − p) +f ′′(p)

2(x − p)2.

Parte 16 Cálculo I -A- 56

Page 57: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem 2

Qual é a melhor parábola y = q(x) = a x2 + b x + c que aproximauma função y = f (x) perto de um ponto p?

Critérios:

(1) q(p) = f (p), (2) q′(p) = f ′(p) e (3) q′′(p) = f ′′(p).

Contas mostram que:

y = q(x) = f (p) + f ′(p) (x − p) +f ′′(p)

2(x − p)2.

Parte 16 Cálculo I -A- 57

Page 58: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem n

Mais geralmente, o polinômio de Taylor de y = f (x) no ponto p é

y = tn(x) = f (p)+f ′(p) (x−p)+f ′′(p)

2(x−p)2+

f ′′′(p)3!

(x−p)3+f (4)(p)

4!(x−p)4+ · · ·+ f (n)(p)

n!(x−p)n.

Usando a notação de somatórios:

y =n∑

i=0

f (i)(p)i!

(x − p)i .

Parte 16 Cálculo I -A- 58

Page 59: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem n

Mais geralmente, o polinômio de Taylor de y = f (x) no ponto p é

y = tn(x) = f (p)+f ′(p) (x−p)+f ′′(p)

2(x−p)2+

f ′′′(p)3!

(x−p)3+f (4)(p)

4!(x−p)4+ · · ·+ f (n)(p)

n!(x−p)n.

Usando a notação de somatórios:

y =n∑

i=0

f (i)(p)i!

(x − p)i .

Parte 16 Cálculo I -A- 59

Page 60: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem n

Mais geralmente, o polinômio de Taylor de y = f (x) no ponto p é

y = tn(x) = f (p)+f ′(p) (x−p)+f ′′(p)

2(x−p)2+

f ′′′(p)3!

(x−p)3+f (4)(p)

4!(x−p)4+ · · ·+ f (n)(p)

n!(x−p)n.

Usando a notação de somatórios:

y =n∑

i=0

f (i)(p)i!

(x − p)i .

Parte 16 Cálculo I -A- 60

Page 61: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem n

Mais geralmente, o polinômio de Taylor de y = f (x) no ponto p é

y = tn(x) = f (p)+f ′(p) (x−p)+f ′′(p)

2(x−p)2+

f ′′′(p)3!

(x−p)3+f (4)(p)

4!(x−p)4+ · · ·+ f (n)(p)

n!(x−p)n.

Usando a notação de somatórios:

y =n∑

i=0

f (i)(p)i!

(x − p)i .

Parte 16 Cálculo I -A- 61

Page 62: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem n

Mais geralmente, o polinômio de Taylor de y = f (x) no ponto p é

y = tn(x) = f (p)+f ′(p) (x−p)+f ′′(p)

2(x−p)2+

f ′′′(p)3!

(x−p)3+f (4)(p)

4!(x−p)4+ · · ·+ f (n)(p)

n!(x−p)n.

Usando a notação de somatórios:

y =n∑

i=0

f (i)(p)i!

(x − p)i .

Parte 16 Cálculo I -A- 62

Page 63: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem n

Mais geralmente, o polinômio de Taylor de y = f (x) no ponto p é

y = tn(x) = f (p)+f ′(p) (x−p)+f ′′(p)

2(x−p)2+

f ′′′(p)3!

(x−p)3+f (4)(p)

4!(x−p)4+ · · ·+ f (n)(p)

n!(x−p)n.

Usando a notação de somatórios:

y =n∑

i=0

f (i)(p)i!

(x − p)i .

Parte 16 Cálculo I -A- 63

Page 64: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem n

Mais geralmente, o polinômio de Taylor de y = f (x) no ponto p é

y = tn(x) = f (p)+f ′(p) (x−p)+f ′′(p)

2(x−p)2+

f ′′′(p)3!

(x−p)3+f (4)(p)

4!(x−p)4+ · · ·+ f (n)(p)

n!(x−p)n.

Usando a notação de somatórios:

y =n∑

i=0

f (i)(p)i!

(x − p)i .

Parte 16 Cálculo I -A- 64

Page 65: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Polinômios de Taylor de ordem n

Mais geralmente, o polinômio de Taylor de y = f (x) no ponto p é

y = tn(x) = f (p)+f ′(p) (x−p)+f ′′(p)

2(x−p)2+

f ′′′(p)3!

(x−p)3+f (4)(p)

4!(x−p)4+ · · ·+ f (n)(p)

n!(x−p)n.

Usando a notação de somatórios:

y =n∑

i=0

f (i)(p)i!

(x − p)i .

Parte 16 Cálculo I -A- 65

Page 66: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 66

Page 67: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 67

Page 68: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 68

Page 69: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 69

Page 70: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 70

Page 71: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 71

Page 72: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 72

Page 73: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 73

Page 74: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 74

Page 75: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 75

Page 76: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 76

Page 77: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Calcule o polinômio de Taylor de ordem 3 de y = f (x) = ex noponto p = 0. Em seguida, use-o para obter uma aproximação

de f (0.01) = e0.01.

Solução. Se f (x) = ex , então f ′(x) = f ′′(x) = f ′′′(x) = ex e, desta maneira,f (0) = f ′(0) = f ′′(0) = f ′′′(0) = 1. Portanto, o polinômio de Taylor de ordem 3de f no ponto p = 0 é

y = t3(x) = f (0) + f ′(0) (x − 0) +f ′′(0)

2(x − 0)2 +

f ′′′(0)3!

(x − 0)3

= 1 + x +12

x2 +16

x3.

Usando este polinômio, obtemos a aproximação e0.01 = f (0.01) ≈ t3(0.01) =1+0.01+(1/2) (0.01)2+(1/6) (0.01)3 = 1.010050166666666666 . . . . Agora,o oráculo diz que e0.01 = 1.010050167084168057 . . ..

Parte 16 Cálculo I -A- 77

Page 78: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Parte 16 Cálculo I -A- 78

Page 79: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo: y = f (x) = cos(x)

Parte 16 Cálculo I -A- 79

Page 80: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo: y = f (x) = tg(x)

Parte 16 Cálculo I -A- 80

Page 81: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo: y = f (x) =√

1 + x

Parte 16 Cálculo I -A- 81

Page 82: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

O teorema de Rolle e o teorema dovalor médio

Parte 16 Cálculo I -A- 82

Page 83: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

O teorema de Rolle

Seja f uma função derivável em (a,b) e contínua em [a,b]. Sef (a) = f (b) = 0, então existe pelo menos um ponto c ∈ (a,b)tal que f ′(c) = 0.

Teorema

Parte 16 Cálculo I -A- 83

Page 84: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Se r > 0 e n é um inteiro não-negativo qualquer, prove quef (x) = x2 n+1 + r x + s não pode ter duas raízes reais distintas.

Solução. Suponha, por absurdo, que y = f (x) tenha duas raízes reaisdistintas a e b. Assim, f (a) = f (b) = 0. Como f é diferenciável em (a,b)e contínua em [a,b], segue-se pelo teorema de Rolle que existe pelo menosum c ∈ (a,b) tal que

f ′(c) = 0,

isto é, f ′(x) = (2 n + 1) x2 n + r possui pelo menos uma raiz real em (a,b).Mas isto é uma contradição, pois para todo x ∈ R, ocorre que

(2 n + 1)︸ ︷︷ ︸>0

x2 n︸︷︷︸≥0

+ r︸︷︷︸>0

> 0.

Isto mostra que f (x) = x2 n+1+r x+s não pode ter duas raízes reais distintas.

Parte 16 Cálculo I -A- 84

Page 85: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Se r > 0 e n é um inteiro não-negativo qualquer, prove quef (x) = x2 n+1 + r x + s não pode ter duas raízes reais distintas.

Solução. Suponha, por absurdo, que y = f (x) tenha duas raízes reaisdistintas a e b. Assim, f (a) = f (b) = 0. Como f é diferenciável em (a,b)e contínua em [a,b], segue-se pelo teorema de Rolle que existe pelo menosum c ∈ (a,b) tal que

f ′(c) = 0,

isto é, f ′(x) = (2 n + 1) x2 n + r possui pelo menos uma raiz real em (a,b).Mas isto é uma contradição, pois para todo x ∈ R, ocorre que

(2 n + 1)︸ ︷︷ ︸>0

x2 n︸︷︷︸≥0

+ r︸︷︷︸>0

> 0.

Isto mostra que f (x) = x2 n+1+r x+s não pode ter duas raízes reais distintas.

Parte 16 Cálculo I -A- 85

Page 86: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Se r > 0 e n é um inteiro não-negativo qualquer, prove quef (x) = x2 n+1 + r x + s não pode ter duas raízes reais distintas.

Solução. Suponha, por absurdo, que y = f (x) tenha duas raízes reaisdistintas a e b. Assim, f (a) = f (b) = 0. Como f é diferenciável em (a,b)e contínua em [a,b], segue-se pelo teorema de Rolle que existe pelo menosum c ∈ (a,b) tal que

f ′(c) = 0,

isto é, f ′(x) = (2 n + 1) x2 n + r possui pelo menos uma raiz real em (a,b).Mas isto é uma contradição, pois para todo x ∈ R, ocorre que

(2 n + 1)︸ ︷︷ ︸>0

x2 n︸︷︷︸≥0

+ r︸︷︷︸>0

> 0.

Isto mostra que f (x) = x2 n+1+r x+s não pode ter duas raízes reais distintas.

Parte 16 Cálculo I -A- 86

Page 87: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Se r > 0 e n é um inteiro não-negativo qualquer, prove quef (x) = x2 n+1 + r x + s não pode ter duas raízes reais distintas.

Solução. Suponha, por absurdo, que y = f (x) tenha duas raízes reaisdistintas a e b. Assim, f (a) = f (b) = 0. Como f é diferenciável em (a,b)e contínua em [a,b], segue-se pelo teorema de Rolle que existe pelo menosum c ∈ (a,b) tal que

f ′(c) = 0,

isto é, f ′(x) = (2 n + 1) x2 n + r possui pelo menos uma raiz real em (a,b).Mas isto é uma contradição, pois para todo x ∈ R, ocorre que

(2 n + 1)︸ ︷︷ ︸>0

x2 n︸︷︷︸≥0

+ r︸︷︷︸>0

> 0.

Isto mostra que f (x) = x2 n+1+r x+s não pode ter duas raízes reais distintas.

Parte 16 Cálculo I -A- 87

Page 88: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Se r > 0 e n é um inteiro não-negativo qualquer, prove quef (x) = x2 n+1 + r x + s não pode ter duas raízes reais distintas.

Solução. Suponha, por absurdo, que y = f (x) tenha duas raízes reaisdistintas a e b. Assim, f (a) = f (b) = 0. Como f é diferenciável em (a,b)e contínua em [a,b], segue-se pelo teorema de Rolle que existe pelo menosum c ∈ (a,b) tal que

f ′(c) = 0,

isto é, f ′(x) = (2 n + 1) x2 n + r possui pelo menos uma raiz real em (a,b).Mas isto é uma contradição, pois para todo x ∈ R, ocorre que

(2 n + 1)︸ ︷︷ ︸>0

x2 n︸︷︷︸≥0

+ r︸︷︷︸>0

> 0.

Isto mostra que f (x) = x2 n+1+r x+s não pode ter duas raízes reais distintas.

Parte 16 Cálculo I -A- 88

Page 89: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Se r > 0 e n é um inteiro não-negativo qualquer, prove quef (x) = x2 n+1 + r x + s não pode ter duas raízes reais distintas.

Solução. Suponha, por absurdo, que y = f (x) tenha duas raízes reaisdistintas a e b. Assim, f (a) = f (b) = 0. Como f é diferenciável em (a,b)e contínua em [a,b], segue-se pelo teorema de Rolle que existe pelo menosum c ∈ (a,b) tal que

f ′(c) = 0,

isto é, f ′(x) = (2 n + 1) x2 n + r possui pelo menos uma raiz real em (a,b).Mas isto é uma contradição, pois para todo x ∈ R, ocorre que

(2 n + 1)︸ ︷︷ ︸>0

x2 n︸︷︷︸≥0

+ r︸︷︷︸>0

> 0.

Isto mostra que f (x) = x2 n+1+r x+s não pode ter duas raízes reais distintas.

Parte 16 Cálculo I -A- 89

Page 90: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Se r > 0 e n é um inteiro não-negativo qualquer, prove quef (x) = x2 n+1 + r x + s não pode ter duas raízes reais distintas.

Solução. Suponha, por absurdo, que y = f (x) tenha duas raízes reaisdistintas a e b. Assim, f (a) = f (b) = 0. Como f é diferenciável em (a,b)e contínua em [a,b], segue-se pelo teorema de Rolle que existe pelo menosum c ∈ (a,b) tal que

f ′(c) = 0,

isto é, f ′(x) = (2 n + 1) x2 n + r possui pelo menos uma raiz real em (a,b).Mas isto é uma contradição, pois para todo x ∈ R, ocorre que

(2 n + 1)︸ ︷︷ ︸>0

x2 n︸︷︷︸≥0

+ r︸︷︷︸>0

> 0.

Isto mostra que f (x) = x2 n+1+r x+s não pode ter duas raízes reais distintas.

Parte 16 Cálculo I -A- 90

Page 91: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Se r > 0 e n é um inteiro não-negativo qualquer, prove quef (x) = x2 n+1 + r x + s não pode ter duas raízes reais distintas.

Solução. Suponha, por absurdo, que y = f (x) tenha duas raízes reaisdistintas a e b. Assim, f (a) = f (b) = 0. Como f é diferenciável em (a,b)e contínua em [a,b], segue-se pelo teorema de Rolle que existe pelo menosum c ∈ (a,b) tal que

f ′(c) = 0,

isto é, f ′(x) = (2 n + 1) x2 n + r possui pelo menos uma raiz real em (a,b).Mas isto é uma contradição, pois para todo x ∈ R, ocorre que

(2 n + 1)︸ ︷︷ ︸>0

x2 n︸︷︷︸≥0

+ r︸︷︷︸>0

> 0.

Isto mostra que f (x) = x2 n+1+r x+s não pode ter duas raízes reais distintas.

Parte 16 Cálculo I -A- 91

Page 92: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

O teorema do valor médio

Se f é uma função derivável em (a,b) e contínua em [a,b], então existe pelo menos umponto c ∈ (a,b) tal que

f (b)− f (a)b − a

= f ′(c).

Teorema

Parte 16 Cálculo I -A- 92

Page 93: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

O teorema do valor médio

Se f é uma função derivável em (a,b) e contínua em [a,b], então existe pelo menos umponto c ∈ (a,b) tal que

f (b)− f (a)b − a

= f ′(c).

Teorema

Parte 16 Cálculo I -A- 93

Page 94: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

O teorema do valor médio

Se f é uma função derivável em (a,b) e contínua em [a,b], então existe pelo menos umponto c ∈ (a,b) tal que

f (b)− f (a)b − a

= f ′(c).

Teorema

Parte 16 Cálculo I -A- 94

Page 95: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

O teorema do valor médio

Se f é uma função derivável em (a,b) e contínua em [a,b], então existe pelo menos umponto c ∈ (a,b) tal que

f (b)− f (a)b − a

= f ′(c).

Teorema

Parte 16 Cálculo I -A- 95

Page 96: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Seja f : [−1,2]→ R contínua em [−1,2], diferenciável em (−1,2) comf (−1) = −1 e f (2) = 5. Prove que existe um ponto do gráfico de f em

que a reta tangente é paralela à reta y = 2 x .

Solução. Pelo teorema do valor médio, existe c ∈ (−1,2) tal que

f ′(c) =f (2)− f (−1)

2− (−1)=

5− (−1)2− (−1)

=63= 2.

Assim, a reta tangente ao gráfico de f no ponto (c, f (c)) tem coeficienteangular igual a 2 sendo, portanto, paralela à reta y = 2 x .

Parte 16 Cálculo I -A- 96

Page 97: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Seja f : [−1,2]→ R contínua em [−1,2], diferenciável em (−1,2) comf (−1) = −1 e f (2) = 5. Prove que existe um ponto do gráfico de f em

que a reta tangente é paralela à reta y = 2 x .

Solução. Pelo teorema do valor médio, existe c ∈ (−1,2) tal que

f ′(c) =f (2)− f (−1)

2− (−1)=

5− (−1)2− (−1)

=63= 2.

Assim, a reta tangente ao gráfico de f no ponto (c, f (c)) tem coeficienteangular igual a 2 sendo, portanto, paralela à reta y = 2 x .

Parte 16 Cálculo I -A- 97

Page 98: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Seja f : [−1,2]→ R contínua em [−1,2], diferenciável em (−1,2) comf (−1) = −1 e f (2) = 5. Prove que existe um ponto do gráfico de f em

que a reta tangente é paralela à reta y = 2 x .

Solução. Pelo teorema do valor médio, existe c ∈ (−1,2) tal que

f ′(c) =f (2)− f (−1)

2− (−1)=

5− (−1)2− (−1)

=63= 2.

Assim, a reta tangente ao gráfico de f no ponto (c, f (c)) tem coeficienteangular igual a 2 sendo, portanto, paralela à reta y = 2 x .

Parte 16 Cálculo I -A- 98

Page 99: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Seja f : [−1,2]→ R contínua em [−1,2], diferenciável em (−1,2) comf (−1) = −1 e f (2) = 5. Prove que existe um ponto do gráfico de f em

que a reta tangente é paralela à reta y = 2 x .

Solução. Pelo teorema do valor médio, existe c ∈ (−1,2) tal que

f ′(c) =f (2)− f (−1)

2− (−1)=

5− (−1)2− (−1)

=63= 2.

Assim, a reta tangente ao gráfico de f no ponto (c, f (c)) tem coeficienteangular igual a 2 sendo, portanto, paralela à reta y = 2 x .

Parte 16 Cálculo I -A- 99

Page 100: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Seja f : [−1,2]→ R contínua em [−1,2], diferenciável em (−1,2) comf (−1) = −1 e f (2) = 5. Prove que existe um ponto do gráfico de f em

que a reta tangente é paralela à reta y = 2 x .

Solução. Pelo teorema do valor médio, existe c ∈ (−1,2) tal que

f ′(c) =f (2)− f (−1)

2− (−1)=

5− (−1)2− (−1)

=63= 2.

Assim, a reta tangente ao gráfico de f no ponto (c, f (c)) tem coeficienteangular igual a 2 sendo, portanto, paralela à reta y = 2 x .

Parte 16 Cálculo I -A- 100

Page 101: Humberto José Bortolossi€¦ · Cálculo I -A-Humberto José Bortolossi Departamento de Matemática Aplicada Universidade Federal Fluminense Parte 16 Versão 0.9 Parte 16 Cálculo

Exemplo

Seja f : [−1,2]→ R contínua em [−1,2], diferenciável em (−1,2) comf (−1) = −1 e f (2) = 5. Prove que existe um ponto do gráfico de f em

que a reta tangente é paralela à reta y = 2 x .

Solução. Pelo teorema do valor médio, existe c ∈ (−1,2) tal que

f ′(c) =f (2)− f (−1)

2− (−1)=

5− (−1)2− (−1)

=63= 2.

Assim, a reta tangente ao gráfico de f no ponto (c, f (c)) tem coeficienteangular igual a 2 sendo, portanto, paralela à reta y = 2 x .

Parte 16 Cálculo I -A- 101