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HISTÓRIA E GEOGRAFIA DO ESTADO DE TOCANTINS POLÍCIA CIVIL-TO - PROFESSOR: LEANDRO SIGNORI

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Olá futuro Policial Civil do Tocantins,

Estamos de volta para o nosso último encontro..... É verdade, nosso encontro de hoje é o último.....

Ah..........

Eu também gostei muito da companhia de vocês.....

De coração, agradeço a oportunidade do convívio com vocês. Foi um imenso prazer ter ministrado este curso.

Sobre o curso, espero sinceramente que ele tenha atendido às suas expectativas e lhes propiciado um excelente aprendizado.

Quanto ao Tocantins, ele é um Estado belíssimo, com uma natureza exuberante, um povo alegre e culturalmente rico. É um Estado que cresceu muito após a conquista da autonomia política em 1988. Atualmente está no centro de grandes projetos nacionais de desenvolvimento econômico.

Na Polícia Civil, além da segurança pública do povo tocantinense, zelem também por este magnífico Estado.

Lembrem-se de que são 515 vagas em disputa e que vocês precisam de apenas uma delas para ingressar na Polícia Civil. Não, não é necessário ser o primeiro. Se for, ótimo. O importante é entrar, estar na fila, nem que seja para estar com a mão na maçaneta e fechar a porta da sala dos classificados.

E uma das vagas será sua, acredite, coloque isto na sua cabeça. VOCÊ VAI PASSAR!

Continuo à disposição de vocês no Fórum de Dúvidas. Peço encarecidamente que não vão para a prova com dúvidas. Antes me procurem.

Fico no aguardo de notícias positivas sobre suas aprovações e que certamente virão.

Ótimos estudos até o dia da prova e que Deus abençoe, ilumine e os acompanhe na parte final desta jornada, como Policial Civil e em toda a sua vida,

Um grande abraço,

Prof. Leandro Signori


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Aula 3

Sumário

História do Estado do Tocantins

1. Aspectos históricos

1.1 Desbravamento e povoamento da região

1.2 Norte de Goiás

1.3 Economia do ouro

1.4 Formação dos arraiais

1.5 O controle das minas

1.6 Decadência da produção

1.7 A crise econômica

1.8 Subsistência da população e a integração econômica

1.9 Criação da Comarca do Norte - 1809

1.10 Movimento Separatista do Norte de Goiás - 1821 a 1824

1.11 Tocantins durante a República Velha (1889-1930)

1.12 A proposta de criação do Território do Tocantins

1.13 O manifesto de 1956

1.14 A trajetória recente de luta e a criação do Tocantins

2. Personalidades históricas

3. Coluna Prestes

4. Guerrilha do Araguaia

5. Rituais e celebrações

6. Principais cidades do Tocantins

7. Questões comentadas

8. Questões propostas

9. Gabarito

10. Questões comentadas na parte teórica

11. Gabarito

12. Bibliografia do curso


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História do Estado do Tocantins

1. Aspectos históricos

Seguindo a periodização mais conhecida da história do Estado, vamos discorrer sobre o processo histórico tocantinense em dois momentos: no primeiro, vamos abordar sinteticamente a história econômica e social do Antigo Norte de Goiás até a segunda metade do século XX. No segundo momento, vamos tratar, especificamente, dos processos históricos que culminaram com a criação do Estado do Tocantins até a implantação da capital, Palmas.

1.1 Desbravamento e povoamento da região

A partir das Grandes Navegações, iniciadas no século XV, começa a constituição de impérios coloniais na América. Os portugueses, pioneiros no processo das navegações, acabaram por garantir para seus domínios parte das novas terras descobertas através da assinatura, em 1494, do Tratado de Tordesilhas, onde dividiu com a Espanha não apenas as terras americanas, mas todo o mundo a ser ainda descoberto.

O tipo de colonização aqui implantado atendia aos interesses mercantilistas da época, ou seja, cabia à colônia ser fornecedora de riquezas para sua metrópole através da exploração dos recursos naturais coloniais, tais como madeiras, especiarias, ouro e pedras preciosas, além de ser uma área de comércio restrito.

Além da exploração econômica, cabe ressaltar a questão da catequese. A exploração se dava em nome do lucro e de Deus. A preocupação em catequizar as populações encontradas foi constante.

Foram os franceses quem descobriram o rio Tocantins ao encontrarem sua foz, explorando-o entre os anos de 1610 e 1613. Caminho natural em direção ao interior do Brasil, o rio Tocantins nasce no Planalto Central e corta a região no sentido Sul-Norte. A catequese dos nativos foi deixada a cargo do padre capuchinho frances Yves d'Evreus. Na área hoje compreendida pelos estados do Maranhão, Pará, Tocantins e Amazonas e com a ajuda dos índios Tupinambás tiveram a pretensão de colonizar a Amazônia: foi a chamada França Equinocial. Nessa época não havia nem a vila de Belém, nem as capitanias do Maranhão e Pará. Eles subiram o Rio Tocantins pela foz, foram aprendendo a língua e os hábitos dos indígenas da região e fundaram feitorias no Baixo e Médio Tocantins e Alto Araguaia.


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Só mais de quinze anos depois dos franceses foi que os portugueses iniciaram a colonização da região pela "decidida ação dos jesuítas". Eram as chamadas descidas, movimentos de penetração do interior realizados pelos jesuítas e incluídos, por alguns autores, no contexto do movimento bandeirante. E ainda no século XVII os padres da Companhia de Jesus fundaram as aldeias missionárias da Palma (atual Paranã) e do Duro (atual Dianópolis).

Impossibilitado de penetrar no território pela vigência do Tratado de Tordesilhas, Portugal contratou secretamente expedições particulares, as Bandeiras. Os bandeirantes eram mercenários que, saindo da Capitania de São Paulo, iam em busca de riquezas, seja na forma de índios para a escravização, seja na forma de ouro ou no pagamento por serviços prestados.

A primeira bandeira que se dirigiu para a região estava sob o comando de Antônio Macedo e Domingos Luís Grau; ela partiu de São Paulo em 1590 e após três anos, provavelmente, chegou aos sertões de Goiás, no leste do Tocantins.

Foi o bandeirante vicentino (saído da vila de São Vicente) Antônio Rodrigues Arzão o primeiro a encontrar ouro em quantidade em Minas Gerais, no atual município de Cataguases, em 1693; mais tarde, em 1718, encontrou-se ouro em Cuiabá, de forma que Goiás, geograficamente situado entre as duas capitanias, passou a ser considerado uma área que também guardava o precioso metal em seu subsolo.

Partindo dessa idéia o bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva, chamado de Anhanguera (“diabo que põe fogo na água”) conseguiu licença do rei de Portugal para explorar a região. Daí vem o povoamento da região de Goiás. Anhanguera não foi o primeiro a chegar à região, mas sim seu primeiro povoador, já que os bandeirantes e jesuítas não se fixaram na região.

Anhanguera não foi o primeiro bandeirante a colocar “fogo na água”. Acredita-se que tal ardil era comum entre os bandeirantes, e que o primeiro a fazer isso foi Francisco Pires Ribeiro.

A bandeira comandada por Bartolomeu Bueno da Silva Filho (filho do primeiro Anhanguera) saiu de São Paulo em 3 de julho de 1722, seguindo a rota que já era conhecida até o Rio Grande. As dificuldades climáticas e vegetacionais do cerrado fizeram muitos dos bandeirantes morrerem de fome, além de obrigar os sobreviventes a comerem macacos, cachorros e até alguns dos próprios cavalos. Após várias mortes, seja por causa da fome, doenças ou ataques de índios hostis, finalmente Anhanguera encontrou ouro nas cabeceiras do rio Vermelho, na região da atual cidade de Goiás. Estavam descobertas as Minas dos Goyazes. Com a descoberta de ouro, a


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região logo tornou-se foco de grandes deslocamentos populacionais. Bartolomeu Bueno da Silva foi declarado Superintendente das Minas de Goiás, ligada a São Paulo na forma de uma Intendência. A capital era a Vila de Sant’Ana, mais tarde chamada de Vila Boa e, depois, Cidade de Goyás. Vila Boa tinha uma densidade irregular e instável, cabia ao Intendente manter a ordem legal e instaurar os tributos. No seculo XVII toda a região que é o atual Estado do Tocantins era habitada por índios.

Apenas três zonas povoaram-se com certa regularidade, sendo elas: Centro-Sul, que era composta por Sta. Cruz, Sta. Luzia (Luziânia), Meia Ponte (Pirenópolis), Jaraguá, Vila Boa e Arraias. Pirenópolis chegou a disputar a categoria de Sede do Governo, dada sua importância como centro de comunicações. Região de Tocantins, composta por Alto do Tocantins ou Maranhão, Traíras, Água Quente, São José (Niquelândia), Santa Rita, Muquém, etc. Por fim, mais ao norte a capitania atingia uma extensa zona entre o Tocantins e os chapadões limitando-se com a Bahia. Composta por Arraias, São Félix, Cavalcante, Natividade, São José do Duro (Dianópolis), e Porto Real (Porto Nacional) o arraial mais setentrional.

Hora de começar a praticar!

1) (FUNPAVI/PREFEITURA DE GUARAÍ/2012 – NÍVEL SUPERIOR) Ahistoriografia realça a colonização do Brasil, dentro da ótica do mercantilismo. Em razão desse objetivo, a preocupação foi colonizar o nordeste, onde o lucro da cana de açúcar era mais latente. A visão ocupacional litorânea ofuscou o interesse em colonizar o interior. Este descuido português, fez com que um outro país europeu, buscasse a descoberta do rio Tocantins, caminho para o conhecimento e exploração do hoje estado do Tocantins. Estamos nos referindo:

a) Aos holandeses, que desejavam criar novas colônias protestantes,em busca de difundir este credo.

b) Aos franceses, que instalados no forte de São Luís, iniciaram aexploração dos sertões do Tocantins.


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c) Aos espanhóis, que queriam alongar suas áreas de exploração deminérios, então abundante na região, que era à base de seu mercantilismo.

d) Aos ingleses, que ao praticarem a pirataria, buscavam refúgio nointerior de Tocantins.

COMENTÁRIOS:

Os franceses fundaram a França Equinocial no Maranhão, no final da primeira década e início da segunda do século XVII. Instalados no forte de São Luís, iniciaram a exploração dos sertões do Tocantins. O rio Tocantins foi descoberto pelo francês La Blanjartier pela foz, que por ela subiu à cachoeira de Itaboca (Tucuruí).

Gabarito: B

1.2 Norte de Goiás

O norte de Goiás deu origem ao atual Estado do Tocantins. Segundo PARENTE (1999), esta região foi interpretada sob três versões. Inicialmente, norte de Goiás foi denominativo atribuído somente à localização geográfica dentro da região das Minas dos Goyazes na época dos descobrimentos auríferos no século XVIII. Com referência ao aspecto geográfico, essa denominação perdurou por mais de dois séculos, até a divisão do Estado de Goiás, quando a região norte passou a ser o Estado do Tocantins.

Num segundo momento, com a descoberta de grandes minas na região, o norte de Goiás passou a ser conhecido como uma das áreas que maisproduziam ouro na capitania. Essa constatação despertou o temor ao contrabando que acabou fomentando um arrocho fiscal maior que nas outras áreas mineradoras.

Por último, o norte de Goiás passou a ser visto, após a queda da mineração, como sinônimo de atraso econômico e involução social, gerador de um quadro de pobreza para a maior parte da população.

Essa região foi palco, primeiramente, de uma fase épica vivida pelos seus exploradores, “que em quinze anos abriam caminhos e estradas, vasculharam rios e montanhas, desviam correntes, desmatam regiões inteiras, rechaçaram os índios, exploram, habitam e povoam uma área imensa.” (PALACIM, 1979, p.30)

Descoberto o ouro, a região passa, de acordo com a política mercantilista do século XVIII, a ser incorporada ao Brasil. O período aurífero foi brilhante,


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mas breve. E a decadência, quase sem transição, sujeitou a região a um estado de abandono.

Foi na economia de subsistência que a população encontrou mecanismos de resistência para se integrar economicamente ao mercado nacional. Essa integração, embora lenta, foi se concretizando baseada na produção agropecuária, que predomina até hoje e constitui a base econômica do Estado do Tocantins. (PARENTE, 1999, p.96)

1.3 Economia do ouro

Em julho de 1722 a bandeira do Anhanguera (filho) saiu de São Paulo. Em 1725 volta com a notícia da descoberta de córregos auríferos. A partir desse momento, Goiás entra na história como as Minas dos Goyazes. Dentro da divisão do trabalho no império português, esse é o título de existência e de identidade de Goiás durante quase um século.

Um grande contingente populacional deslocou-se para “a região do Araés”, como a princípio se chamou essa parte do Brasil, que diziam possuir montanhas de ouro, lagos encantados e os martírios de Nosso Senhor de Jesus Cristo gravados nas pedras das montanhas. Era um novo Eldorado de histórias romanescas e contos fabulosos” (ALENCASTRE, 1979, p. 45).

Diante dessas expectativas reinou, nos primeiros tempos, a anarquia, pois era a mineração “alvo de todos os desejos. O proprietário, o industrialista, o aventureiro, todos convergiam seus esforços e seus capitais para amineração” (ALENCASTRE, 1979, p. 18).

O rei cedia a particulares o direito de exploração de riquezas minerais mediante o pagamento do quinto, que segundo ordenação do reino, era uma decorrência do domínio real sobre todo o subsolo. O rei, não querendo realizar a exploração diretamente, cedia a seus súditos esse direito exigindo em troca o quinto do metal fundido e apurado, a salvo de todos os gastos.

Inicialmente, as minas de Goiás eram jurisdicionadas à capitania de São Paulo na condição de intendência, com a capital em Vila Boa e sob a administração de Bartolomeu Bueno da Silva Filho, a quem foi atribuído o cargo de superintendente das minas com o objetivo de “representar e manter a ordem legal e instaurar o arcabouço tributário”. (PALACIM, 1979, p. 33)

1.4 Formação dos arraiais

“Há ouro e água”. Isto basta. Depois da fundação solene do primeiro arraial de Goiás, o arraial de Sant'Anna, esse foi o critério para o surgimento


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dos demais arraiais. Para as margens dos rios ou riachos auríferos deslocaram-se populações da metrópole e de todas as partes da colônia, formando à proporção em que se descobria ouro, um novo arraial “que podia progredir ou ser abandonado, dependendo da quantidade de riquezas existentes.” (PARENTE, 1999, p.58)

Nas décadas de 1730 e 1740 ocorreram as descobertas auríferas no norte de Goiás e, por causa delas, a formação dos primeiros arraiais no território onde hoje se situa o Estado do Tocantins. Natividade (antiga São Luís das Duas Barras) e Almas (antiga São Miguel) surgiram em 1734. Arraias (antiga Chapada dos Negros) e Chapada da Natividade (antiga Chapada) surgiram em 1736. Pontal e Porto Nacional (antiga Porto Real) surgiram em 1738. Na década de 1740 surgiram Conceição do Tocantins (antiga Conceição do Norte), Monte do Carmo (antiga Carmo) e Taboca. Mais tarde surgiram Dianópolis (antiga Duro e São José do Duro) em 1751 e Príncipe (1770). Os arraiais de Pontal, Taboca e Príncipe foram extintos. Os outros resistiram à decadência da mineração e no século XIX se transformaram em vilas e posteriormente em cidades.

O grande fluxo de pessoas de todas as partes e de todos os tipos permitiu que a composição social da população dos arraiais de ouro se tornasse bastante heterogênea. Trabalhar, enriquecer e regressar ao lugar de origem eram os objetivos dos que se dirigiam para as minas. Em sua maioria eram homens brancos, solteiros ou desacompanhados da família, que contribuíram para a mistura de raças com índias e negras escravas. No final do século XVIII, os mestiços já eram grande parte da população que, posteriormente, foram absorvidos no comércio e no serviço militar.

A população branca era composta de mineiros e de pessoas pobres que não tinham nenhuma ocupação e eram tratados, nos documentos oficiais, como vadios. Ser mineiro significava ser dono de lavras e escravos. Era o ideal de todos os habitantes das minas, um título de honra e praticamente acessível a quase todos os brancos. O escravo podia ser comprado a crédito, sua posse dava o direito de requerer uma data - um lote no terreno de mineração - e o ouro era de fácil exploração, do tipo aluvional, acumulado no fundo e nas margens dos rios.

Todos, uns com mais e outros com menos ações, participavam da bolsa do ouro. Grandes comerciantes e contratadores que residiam em Lisboa ou Rio de Janeiro mantinham aqui seus administradores. Escravos, mulatos e forros também praticavam a faiscagem - procura de faíscas de ouro em terras já anteriormente lavradas.


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O negro teve uma importância fundamental nas regiões mineiras. Além de ser a mão-de-obra básica em todas as atividades, da extração do ouro ao carregamento nos portos, era também uma mercadoria de grande valor. Primeiro, a quantidade de negros cativos foi condição determinante para se conseguir concessões de lavras e, portanto, para um branco se tornar mineiro. Depois, com a instituição da capitação no lugar do quinto, o escravo tornou-se referência de valor para o pagamento do imposto. Neste, era a quantidade de escravos matriculados que determinava o quanto o mineiro iria pagar em ouro para a Coroa. Mas a situação do negro era desoladora. Os maus tratos e a dureza do trabalho nas minas resultavam em constantes fugas.

A mão-de-obra indígena na produção para a exportação foi muito menor que a negra. Isso é devido ao fato da não adaptação do índio ao rigor do trabalho exigido pelo branco, gerando uma produção de baixa rentabilidade.

1.5 O controle das minas

Desde quando ficou conhecida a riqueza aurífera das Minas de Goyazes, o governo português tomou uma série de medidas para garantir para si omaior proveito da exploração das lavras. Foi proibida a abertura de novas estradas em direção às minas. Os rios foram trancados à navegação. As indústrias proibidas ou limitadas. A lavoura e a criação inviabilizadas por pesados tributos: braços não podiam ser desviados da mineração. O comércio foi fiscalizado. E o fisco, insaciável na arrecadação.

“Só havia uma indústria livre: a mineração, mas esta mesma sujeita à capitação e censo, à venalidade dos empregados de registros e contagens, à falsificação na própria casa de fundição, ao quinto (...), ao confisco por qualquer ligeira desconfiança de contrabando.” (ALENCASTRE, 1979, p. 18) À época do descobrimento das Minas dos Goyazes vigorava o método de quintamento nas casas de fundição. A das minas de Goiás era em São Paulo. Para lá que deveriam ir os mineiros para quintar seu ouro. Recebiam de volta, depois de descontado o quinto, o ouro fundido e selado com selo real.

O ouro em pó podia ser usado como moeda no território das minas, mas se saísse da capitania, tinha que ser declarado ao passar pelo registro e depois quintado, o que praticamente ficava como obrigação dos comerciantes. Estes, vendendo todas as coisas a crédito, prazo e preços altíssimos acabavam ficando com o ouro dos mineiros e eram os que, na realidade, canalizavam o ouro das minas para o exterior e deviam, por conseguinte, pagar o quinto correspondente.


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O método da casa de fundição para a cobrança do quinto seria ideal se não fosse um problema que tomava de sobressalto o governo português: o contrabando do ouro, que oferecia alta rentabilidade: “os vinte por cento do imposto mais dez por cento de ágio”. Das minas para a costa ou para o exterior era sempre um negócio lucrativo, que “nem o cipoal de leis, alvarás, cartas régias e provisões, nem os seqüestros, devassas de registros, prêmios prometidos aos delatores e comissões aos soldados puderam por freio.” (PALACIN, 1979, p. 49)

O grande contrabando era dos comerciantes que controlavam o comércio desde os portos, praticado “por meio da conivência dos guardas dos registros, ou de subornos de soldados, que custodiavam o comboio dos quintos reais”. Contra si o governo tinha as dilatadas fronteiras, o escasso policiamento, o costume inveterado e a inflexibilidade das leis econômicas” (PALACIN, 1979, p. 49). A seu favor tinha o poder político, jurídico e econômico sobre toda a colônia. Assim, decreta como primeira medida, em se tratando das minas, o isolamento destas.

A partir de 1730 foram proibidas todas as outras vias de acesso a Goiás ficando um único caminho, o iniciado pelas bandeiras paulistas que ligavam as minas com as regiões do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Com isso, ficava interditado o acesso pelas picadas vindas do Nordeste - Bahia e Piauí. Foi proibida a navegação fluvial pelo Tocantins, afastando a região de outras capitanias - Grão-Pará e Maranhão.

À proporção que crescia a importância das minas surgiram atritos com os governadores das capitanias do Maranhão e Pará, “quando do descobrimento das minas de Natividade e São Félix e dos boatos de suas grandes riquezas (...). Os governadores tomaram para si a incumbência de nomear autoridades para os ditos arraiais e outras minas que pudessem surgir, a fim de tomarem posse e cobrarem os quintos de ouro ali existentes.” (PARENTE, 1999, p. 59) O resultado foi o afastamento dessa interferência seguido da proibição, através de bandos, da entrada das populações das capitanias limítrofes na região e a saída dos que estavam dentro sem autorização judicial.

1.6 Decadência da produção

A produção do ouro goiano teve o seu apogeu nos primeiros dez anos de estabelecimento das minas, entre 1726 e 1735. Foi o período em que o ouro aluvional aflorava por toda a região, resultando numa produtividade altíssima. Quando se iniciou a cobrança do imposto de capitação em todas as regiões mineiras, a produção começou a cair, possivelmente mascarada pelo incremento do contrabando na região, impossível de se mensurar.


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De 1752 a 1778, a arrecadação chegou a um nível mais alto por ser o período da volta da cobrança do quinto nas casas de fundição. Mas a produtividade continuou decrescendo. O motivo dessa contradição era a própria extensão das áreas mineiras, que compensavam e excediam a redução de produtividade.

A distância das minas do norte, os custos para levar o ouro e o risco de ataques indígenas aos mineiros justificaram a criação de uma casa de fundição em São Félix em 1754. Mas, já em 1797, foi transferida para Cavalcante, “por não arrecadar o suficiente para cobrir as despesas de sua manutenção.” (PARENTE, 1999, p. 51)

A Coroa Portuguesa mandou investigar as razões da diminuição da arrecadação da Casa de Fundição de São Félix. Foram tomadas algumas providências como a instalação de um registro, posto fiscal, entre Santa Maria (Taguatinga) e Vila do Duro (Dianópolis). Outra tentativa para reverter o quadro da arrecadação foi organizar bandeiras para tentar novos descobrimentos. Tem-se notícia do itinerário de apenas duas. Uma dirigiu-se rumo ao Pontal (região de Porto Real), pela margem esquerda do Tocantins e entrou em conflito com os Xerente, resultando na morte de seu comandante.

A outra saiu de Traíras (nas proximidades de Niquelândia-Goiás) para as margens do rio Araguaia em busca dos Martírios, serra onde se acreditava existir imensas riquezas auríferas. Mas a expedição só chegou até a ilha do Bananal onde sofreu ataques dos Xavante e Javaé, dali retornando.

No período de 1779 a 1822, ocorreu a queda brusca da arrecadação do quinto com o fim das descobertas do ouro de aluvião, predominando a faiscagem nas minas antigas. Quase sem transição, chegou à súbita decadência.

1.7 A crise econômica

O declínio da mineração foi irreversível e arrastou “consigo os outros setores a uma ruína parcial: diminuição da importação e do comércio externo, menor arrecadação de impostos, diminuição da mão-de-obra pelo estancamento na importação de escravos, estreitamento do comércio interno, com tendência à formação de zonas de economia fechada e um consumo dirigido à pura subsistência, esvaziamento dos centros de população, ruralização, empobrecimento e isolamento cultural.” (PALACIN, 1979, p. 133) Toda a capitania entrou em crise e nada foi feito para a sua revitalização. Endividados com os comerciantes, os mineiros estavam descapitalizados.


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A avidez pelo lucro fácil, tanto das autoridades administrativas metropolitanas quanto dos mineiros e comerciantes, não admitiu perseveranças. O local onde não se encontrava mais ouro era abandonado. Os arraiais de ouro, que surgiam e desapareciam no Tocantins, contribuíram apenas para o expansionismo geográfico. Cada vez se adentrava mais o interior em busca do ouro aluvional, mas em vão.

No norte da capitania a crise foi mais profunda. Isolada tanto propositadamente quanto geograficamente, essa região sempre sofreu medidas que frearam o seu desenvolvimento. A proibição da navegação fluvial pelos rios Tocantins e Araguaia eliminou a maneira mais fácil e econômica de a região atingir outros mercados consumidores das capitanias do norte da colônia. O caminho aberto que ligava Cuiabá a Goiás não contribuiu em quase nada para interligar o comércio da região com outros centros abastecedores, visto que o mercado interno estava voltado ao litoral nordestino. Esse isolamento, junto com o fato de não se incentivar a produção agropecuária nas regiões mineiras, tornava abusivo o preço de gêneros de consumo e favorecia a especulação. A carência de transportes, a falta de estradas e o risco freqüente de ataques indígenas dificultavam o comércio.

Além destas dificuldades, o contrabando e a cobrança de pesados tributos contribuíram para drenagem do ouro para fora da região. Dos impostos, somente o quinto era remetido para Lisboa. Todos os outros (entradas, dízimos, contagens, etc.) eram destinados à manutenção da colônia e da própria capitania.

Inviabilizadas as alternativas de desenvolvimento econômico devido à falta de acumulação de capital e ao atrofiamento do mercado interno após o fim do ciclo da mineração, a população se volta para a economia de subsistência.

Nas últimas décadas do século XVIII e início do século XIX, toda a capitania estava mergulhada numa situação de crise, o que levou os governantes goianos a voltarem suas atenções para as atividades econômicas que antes sofreram proibições, objetivando soerguer a região da crise em que mergulhara.

1.8 Subsistência da população e a integração econômica

Na segunda década do século XIX, com o fim da mineração, os aglomerados urbanos estacionaram ou desapareceram e grande parte da população abandonou a região. Os que permaneceram foram para zona rural e


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dedicaram-se à criação de gado e agricultura, produzindo apenas algum excedente para aquisição de gêneros essenciais. (PALACIN, 1989, p. 46)

Toda a capitania entrou num processo de estagnação econômica. No norte, o quadro de abandono, despovoamento, pobreza e miséria foi descrito por muitos viajantes e autoridades que passaram pela região nas primeiras décadas do século XIX.

O desembargador Theotônio Segurado, que mais tarde se tornaria ouvidor da Comarca do Norte, em relatório de 1806, deu conta das penúrias em que vivia a região em função tanto do abandono como da falta de meios para contrapor esse quadro: "A capitania nada exportava; o seu comércio externo era absolutamente passivo: os gêneros da Europa, vindos em bestas do Rio de Janeiro ou Bahia pelo espaço de 300 léguas, chegavam caríssimos; os negociantes vendiam tudo fiado: daí a falta de pagamentos, daí as execuções, daí a total ruína da Capitania".

Diante dessa situação, a Coroa Portuguesa tomou consciência de que só através do povoamento, da agricultura, da pecuária e do comércio com outras regiões que a capitania poderia retomar o fluxo comercial de antes. Como saída para a crise voltaram-se as atenções para as possibilidades de ligação comercial com o litoral, através da capitania do Pará, pela navegação dos rios Tocantins e Araguaia. (CAVALCANTE, 1999, p.39)

As picadas, os caminhos e a navegação pelos rios Tocantins e Araguaia, todos interditados na época da mineração para conter o contrabando, foram liberados desde 1782. Como efeito imediato o norte começou a se relacionar com o Pará, ainda que de forma precária e inexpressiva.

Nas primeiras décadas do século XIX, o desembargador Theotônio Segurado já apontava a navegação dos rios Tocantins e Araguaia como alternativa para o desenvolvimento da região através do estímulo à produção para um comércio mais vantajoso tanto no norte como em toda a Capitania, diferente do tradicionalmente realizado com a Bahia, Minas Gerais e São Paulo. Com esse fim propôs a formação de companhias de comércio, o estímulo à agricultura, o povoamento das margens desses rios oferecendo isenção por dez anos do pagamento de dízimos aos que ali se estabelecessem, e, aos comerciantes, concessão de privilégios na exportação para o Pará. (CAVALCANTE, 1999)

Com estas propostas chamou a atenção das autoridades governamentais para a importância do comércio de Goiás com o Pará, através dos rios Araguaia e Tocantins. Foi ele próprio realizador de viagens para o Pará incentivando a navegação do Tocantins. Destacou-se como um grande defensor dos interesses da região quando foi ouvidor da Comarca do Norte. A criação dessa comarca


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visava promover o povoamento no extremo norte para fomentar o comércio e a navegação dos rios Araguaia e Tocantins.

1.9 Criação da Comarca do Norte - 1809

Para facilitar a administração, a aplicação da justiça e, principalmente, incentivar o povoamento e o desenvolvimento da navegação dos rios Tocantins e Araguaia, o Alvará de 18 de março de 1809 dividiu a Capitania de Goiás em duas comarcas (regiões): a Comarca do Sul e a Comarca do Norte. Esta recebeu o nome de Comarca de São João das Duas Barras, assim como chamaria a vila que, na confluência do Araguaia no Tocantins se mandaria criar com este mesmo nome para ser sua sede. Para nela servir foi nomeado o desembargador Theotônio Segurado como seu ouvidor.

A nova comarca compreendia os julgados de Porto Real, Natividade, Conceição, Arraias, São Félix, Cavalcante, Traíras e Flores. O arraial do Carmo, que já tinha sido cabeça de julgado, perde essa condição que foi transferida para Porto Real, ponto que começava a prosperar com a navegação do Tocantins. Enquanto não se fundava a vila de São João das Duas Barras, Natividade seria a sede da ouvidoria. A função primeira de Theotônio Segurado era designar o local onde deveria ser fundada essa vila.

Alegando a distância e a descentralização em relação aos julgados mais povoados, o ouvidor e o povo do norte solicitaram a D. João autorização para a construção da sede da comarca em outro local. No lugar escolhido por Segurado, o Alvará de 25 de janeiro de 1814 autorizava a construção da sede na confluência dos rios Palma e Paranã, a vila de Palma, hoje a cidade de Paranã.

A vila de São João das Duas Barras recebeu o título de vila, mas nunca chegou a ser construída. Theotônio Segurado, administrador da Comarca do Norte, muito trabalhou para o desenvolvimento da navegação do Tocantins e o incremento do comércio com o Pará. Assumiu posição de liderança como grande defensor dos interesses regionais e, tão logo se mostrou oportuno, não hesitou em reivindicar legalmente a autonomia político-administrativa da região.

O 18 de março foi, oficialmente, considerado o Dia da Autonomia pela Lei Estadual nº 960 de 17 de março de 1998, por ser a data da criação da Comarca do Norte, estabelecida como marco inicial da luta pela emancipação do Estado.


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No dia 14 de setembro de 1821, um mês após a frustrada tentativa de deposição de Sampaio, instalou-se o governo independencista do norte, com capital provisória em Cavalcante. O ouvidor da Comarca do Norte, Theotônio Segurado, presidiu e estabeleceu essa Junta Provisória até janeiro de 1822. No dia seguinte, o governo provisório da Comarca da Palma fez circular uma proclamação em que declarou-se separado do governo de Goiás. (ALENCASTRE, 1979). As justificativas para a separação do norte em relação ao centro-sul de Goiás eram, para Segurado, de natureza econômica, política, administrativa e geográfica.

A instalação de um governo independente - não necessariamente em relação à Coroa Portuguesa, mas sim ao governo do capitão-general da Comarca do Sul - parecia ser o único objetivo de Theotônio Segurado. A sua posição não-independencista provocou a insatisfação de alguns dos seus correligionários políticos e a retirada de apoio à causa separatista. Em outubro de 1821, transfere a capital para Arraias provocando oposição e animosidade dos representantes de Cavalcante. Com o seu afastamento em janeiro de 1822, quando partiu para Lisboa como deputado representante de Goiás na Corte, agravou a crise interna da Junta Provisória.

“A partir dessa data uma série de atritos parecem denunciar que a Junta havia ficado acéfala. Na ausência de Segurado, nenhuma liderança capaz de impor-se com a autoridade representativa da maioria dos arraiais conseguiu se firmar. Pelo contrário, os interesses particulares dos líderes de Cavalcante, Palmas, Arraias e Natividade se sobrepuseram à causa separatista regional.” (CAVALCANTE, 1999, p.64)

A província de Goiás foi reunificada em 1823, por meio de uma Portaria assinada em 23 de junho, por José Bonifácio, Secretário de Estado dos Negócios do Império. “A proclamação de José Bonifácio pôs fim, naquele momento, a um movimento já combalido e sem condições de sustentar-se, em face das dificuldades interna de natureza política e financeira”. (CAVALCANTE, 2004, p.71)

Ainda no Império, houve mais duas tentativas. A primeira de iniciativa do deputado goiano e escritor Visconde de Taunay, árduo defensor da libertação do norte goiano, que coloca em pauta por duas vezes em 1873 e 1879, na Câmara Federal, a criação da Província da Boa Vista do Tocantins, com a vila capital em Boa Vista (atual cidade de Tocantinópolis). A segunda em 1889, com o projeto de Fausto de Souza para a redivisão do Império em 40 províncias, constando a do Tocantins na região que compreendia o norte goiano.


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1.12 A proposta de criação do Território do Tocantins

No ano de 1944, o major-brigadeiro-do-ar Lysias Rodrigues elaborou e apresentou ao presidente Getúlio Vargas um projeto de criação do Território Federal do Tocantins.

Na época, as justificativas apresentadas para a criação do território do Tocantins eram a falta de vias de transporte, bem como o ostracismo a que a região estava relegada. Conforme dados do projeto apresentado por Lysias, a região era abundante em níquel, cristal de rocha, ouro e ainda seria uma “terra prometida” para a pecuária, já que era adequada a grandes pastagens. Segundo o major, a criação do território do Tocantins viria apressar a valorização dessas riquezas e acabaria beneficiando muito toda a região Centro-Oeste do Brasil (SILVA, 1997, p.159).

O desejo de se abrir estradas de acesso à região, principalmente uma entre Belém do Pará e São Paulo, que se chamaria Transbrasiliana, também fazia parte das intenções que justificavam a separação. Dessa maneira, dizia-se, a população passaria a ter acesso à assistência sanitária, instrução pública, fomento à produção agrícola, melhores comunicações, transportes e justiça mais próxima e permanente.

Getúlio Vargas encaminha o projeto de Lysias Rodrigues ao IBGE para averiguações técnicas, uma vez que, no Estado Novo, não havia instituições parlamentares. Porém, não houve resposta do IBGE para o projeto de criação do território do Tocantins. E o presidente Vargas, para quem foi encaminhado o projeto de criação do território tocantinense, é deposto do cargo em 29 deoutubro de 1945, que findou com o Estado Novo.

Ainda nos anos 1940, começam a surgir os movimentos articulando lideranças civis, no próprio estado de Goiás, fundando-se o Movimento Pró - Criação do Território do Tocantins.

Por meio do seu Comitê de Propaganda, o Movimento, encaminha, em 1946, à Assembléia Legislativa de Goiás – visando seu apoio para propor ao governo federal -, um projeto defendendo a criação do território do Tocantins. Mas, a Assembléia, em 1949, após anos de tramitação, rejeita a representação do Comitê, alegando que a região não teria condições de se manter economicamente, caso fosse desmembrada.


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3) (UNIRG/PREFEITURA DE FORMOSO DO ARAGUAIA/2009 – NIVELSUPERIOR) Leia o texto a seguir e responda.

“Criado o Território, é bem de ver que as populações norte-goianas usufruirão de vantagens enormes, no campo do progresso, tais como: assistência sanitária, difusão intensiva de instituição pública, fomento da produção, comunicações, transportes e justiça mais próximas e permanentes. Agora, resta que todos nós sejamos um só pensamento e um só coração e uma só vontade, numa união perfeita, em prol do bem comum”. (SEDUC, Tocantins: conhecendo e fazendo história, 1998, p. 27).

O documento ao qual o texto se refere é:

(A) Manifesto Pró-Estado do Tocantins.

(B) Manifesto Pró-Província da Palma.

(C) Manifesto Pró-Criação do Estado do Tocantins.

(D) Manifesto Pró-Território.

(E) Manifesto Pró-Desenvolvimento do Norte de Goiás.

COMENTÁRIOS:

O texto acima nos dá a dica da resposta. Inicia com “Criado o Território...” O documento ao qual o texto se refere é o Manifesto Pró-Território lançado no período de luta pela criação do Território Federal do Tocantins.

Gabarito: D

1.13 O manifesto de 1956

Em 13 de maio de 1956, Feliciano Machado Braga, juiz de Direito de Porto Nacional, redigiu juntamente com Fabrício César Freire o “Manifesto à Nação”, que deu origem ao "Movimento Pró-Criação do Estado do Tocantins". Formaram-se comissões para estudar as formas de implantação do novo estado, sendo criados, então uma bandeira e hino. Durante quatro anos, foram realizadas paradas cívicas no dia 13 de maio alusivas à data de lançamento do movimento.

Em sinal de sua dedicação à causa, o juiz Feliciano Machado Braga passou a despachar documentos oficiais como: "Porto Nacional, Estado do Tocantins". O juiz foi transferido de Porto Nacional e assim, o movimento perdeu sua força e seu líder.


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4) (FUNPAVI/PREFEITURA DE GUARAÍ/2012 – NÍVEL SUPERIOR) Aemancipação do norte de Goiás, era um sonho, que iniciou-se após a Revolução do Porto de 1820. Em 1821, Joaquim Teotônio Segurado, chegou a proclamar um governo autônomo. Em maio de 1956, o autonomismo tomou força na ação:

a) Do juiz de direito Feliciano Machado Braga.

b) Do político José Wilson Siqueira Campos.

c) Do industrial João Matos Qunaud.

d) Do produtor de soja Fabrício César Freire.

COMENTÁRIOS:

Em 13 de maio de 1956, Feliciano Machado Braga, juiz de direito de Porto Nacional redigiu, juntamente com Fabrício César Freire, o “Manifesto à Nação”, que deu origem ao "Movimento Pró-Criação do Estado do Tocantins". Formaram-se comissões para estudar as formas de implantação do novo estado, sendo criados, então, uma bandeira e hino. Durante quatro anos, foram realizadas paradas cívicas no dia 13 de maio alusivas à data de lançamento do movimento.

Em sinal de sua dedicação à causa, o juiz Feliciano Machado Braga passou a despachar documentos oficiais como: "Porto Nacional, Estado do Tocantins". O juiz foi transferido de Porto Nacional e assim, o movimento perdeu sua força e seu líder.

Gabarito: A

1.14 A trajetória recente de luta e a criação do Tocantins

Em 1960, é fundada em Goiânia, a Casa do Estudante do Norte Goiano (CENOG). Inicialmente a Casa tinha apenas objetivos assistenciais e de auxílio aos nortistas que vinham estudar em Goiânia. Posteriormente, a CENOG desenvolveu intensa atividade política em prol da autonomia e do desenvolvimento do norte goiano – Tocantins. A CENOG teve núcleos em Pedro Afonso, Dianópolis, Miracema, Porto Nacional e Rio de Janeiro.

Politicamente, o foco principal da CENOG era o separatismo, a criação do Estado do Tocantins. Todavia, a entidade combateu ativamente a “Ditadura Militar”. Por essa atuação política sofreu a intervenção do governo militar.

No seu primeiro mandato como deputado federal, Siqueira Campos vê aprovada a sua proposta de criação da Comissão de Estudos da Amazônia


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(COCEAM). Também consegue aprovar o seu Projeto de Redivisão Territorial da Amazônia, no qual inclui a criação do Estado do Tocantins.

Nas décadas de 1970 e 1980, foram apresentados na Câmara dos Deputados e no Senado Federal, vários projetos de lei complementar de criação do Estado do Tocantins, tendo como principal proponente o deputado federal Siqueira Campos.

Em 1981 é criada, na capital federal, a Comissão de Estudos dos Problemas do Norte (Conorte), que foi de grande importância na fundamentação técnica, econômica e social da proposta de criação do Estado do Tocantins. Em 1983, um grupo de deputados e vinte e um prefeitos da região liderados por Siqueira Campos, lança o 2º Manifesto à Nação pela Criação do Estado do Tocantins.

Em 1985, o presidente José Sarney vetou dois projetos de lei complementar aprovados no Congresso Nacional que criavam o Estado do Tocantins. O primeiro projeto vetado foi o de autoria do senador Benedito Ferreira, com o argumento de que a União não dispunha de recursos financeiros para implantar o novo Estado. O segundo projeto de lei complementar vetado foi o de autoria do deputado federal Siqueira Campos. Desta vez, Sarney argumentou que a criação de novos estados era matéria a ser discutida pela Assembléia Nacional Constituinte.

Em 1987, a Conorte apresentou à Assembleia Nacional Constituinte uma emenda popular com cerca de 80 mil assinaturas como reforço à proposta de criação do Estado. Foi criada a União Tocantinense, organização suprapartidária com o objetivo de conscientização política em toda a região norte para lutar pelo Tocantins também através de emenda popular. Com objetivo similar, nasceu o Comitê Pró-Criação do Estado do Tocantins, que conquistou importantes adesões para a causa separatista.

Em junho do mesmo ano, o deputado federal Siqueira Campos, relator da Subcomissão dos Estados da Assembléia Nacional Constituinte, redige e entrega ao presidente da Assembléia, o deputado federal Ulisses Guimarães, a fusão de emendas criando o Estado do Tocantins que foi votada e aprovada no mesmo dia.

Pelo artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição, em 05 de outubro de 1988, nascia o Estado do Tocantins.

A eleição dos primeiros representantes tocantinenses foi realizada em 15 de novembro de 1988, pelo Tribunal Regional Eleitoral de Goiás, junto com as eleições dos prefeitos municipais. Além do governador e seu vice, foram escolhidos os senadores e deputados federais e estaduais.


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A cidade de Miracema do Norte, localizada na região central do novo Estado, foi escolhida como capital provisória. No dia 1º de janeiro de 1989 foi instalado o Estado do Tocantins e empossados o governador, José Wilson Siqueira Campos; seu vice, Darci Martins Coelho; os senadores Moisés Abrão Neto, Carlos Patrocínio e Antônio Luiz Maya; juntamente com oito deputados federais e vinte e quatro deputados estaduais.

Ato contínuo, o governador assinou decretos criando as Secretarias de Estado e viabilizando o funcionamento dos poderes Legislativo e Judiciário e dos Tribunais de Justiça e de Contas. Foram nomeados o primeiro secretariado e os primeiros desembargadores. Também foi assinado decreto mudando o nome das cidades do novo Estado que tinham a identificação "do Norte" e passaram para "do Tocantins". Foram alterados, por exemplo, os nomes de Miracema do Norte, Paraíso do Norte e Aurora do Norte para Miracema do Tocantins, Paraíso do Tocantins e Aurora do Tocantins.

No dia 5 de outubro de 1989, foi promulgada a primeira Constituição do Estado, feita nos moldes da Constituição Federal. Foram criados mais 44 municípios além dos 79 já existentes. Atualmente, o Estado possui 139 municípios.

Foi construída, no centro geográfico do Estado, numa área de 1.024 Km2 desmembrada do município de Porto Nacional, a cidade de Palmas, para ser a sede do governo estadual. Em 1º de janeiro de 1990, foi instalada a capital.

Veja a íntegra do artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais e Transitórias, da Constituição Federal que criou o Tocantins:

Art. 13. É criado o Estado do Tocantins, pelo desmembramento da área descrita neste artigo, dando-se sua instalação no quadragésimo sexto dia após a eleição prevista no § 3º, mas não antes de 1º de janeiro de 1989.

§ 1º - O Estado do Tocantins integra a Região Norte e limita-se com oEstado de Goiás pelas divisas norte dos Municípios de São Miguel do Araguaia, Porangatu, Formoso, Minaçu, Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Campos Belos, conservando a leste, norte e oeste as divisas atuais de Goiás com os Estados da Bahia, Piauí, Maranhão, Pará e Mato Grosso.

§ 2º - O Poder Executivo designará uma das cidades do Estado para suaCapital provisória até a aprovação da sede definitiva do governo pela Assembléia Constituinte.

§ 3º - O Governador, o Vice-Governador, os Senadores, os DeputadosFederais e os Deputados Estaduais serão eleitos, em um único turno, até


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setenta e cinco dias após a promulgação da Constituição, mas não antes de 15 de novembro de 1988, a critério do Tribunal Superior Eleitoral, obedecidas, entre outras, as seguintes normas:

I - o prazo de filiação partidária dos candidatos será encerrado setenta e cinco dias antes da data das eleições;

II - as datas das convenções regionais partidárias destinadas a deliberar sobre coligações e escolha de candidatos, de apresentação de requerimento de registro dos candidatos escolhidos e dos demais procedimentos legais serão fixadas, em calendário especial, pela Justiça Eleitoral;

III - são inelegíveis os ocupantes de cargos estaduais ou municipais que não se tenham deles afastado, em caráter definitivo, setenta e cinco dias antes da data das eleições previstas neste parágrafo;

IV - ficam mantidos os atuais diretórios regionais dos partidos políticos do Estado de Goiás, cabendo às comissões executivas nacionais designar comissões provisórias no Estado do Tocantins, nos termos e para os fins previstos na lei.

§ 4º - Os mandatos do Governador, do Vice-Governador, dos DeputadosFederais e Estaduais eleitos na forma do parágrafo anterior extinguir-se-ão concomitantemente aos das demais unidades da Federação; o mandato do Senador eleito menos votado extinguir-se-á nessa mesma oportunidade, e os dos outros dois, juntamente com os dos Senadores eleitos em 1986 nos demais Estados.

§ 5º - A Assembléia Estadual Constituinte será instalada noquadragésimo sexto dia da eleição de seus integrantes, mas não antes de 1º de janeiro de 1989, sob a presidência do Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Goiás, e dará posse, na mesma data, ao Governador e ao Vice-Governador eleitos.

§ 6º - Aplicam-se à criação e instalação do Estado do Tocantins, no quecouber, as normas legais disciplinadoras da divisão do Estado de Mato Grosso, observado o disposto no art. 234 da Constituição.

§ 7º - Fica o Estado de Goiás liberado dos débitos e encargosdecorrentes de empreendimentos no território do novo Estado, e autorizada a União, a seu critério, a assumir os referidos débitos.


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- Marcelo de Carvalho Miranda

1 de janeiro de 2007

8 de setembro de 2009

governador reeleito, cassado

7 Carlos Henrique Amorim

9 de setembro de 2009


governador eleito indiretamente

8 José Wilson Siqueira Campos


4 de abril de 2014

governador eleito

9 Sandoval Cardoso 4 de abril de 2014

até a atualidade governador interino

No curso do seu segundo mandato como governador, Marcelo Miranda foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O vice, Paulo Sidnei Antunes foi cassado juntamente com Marcelo Miranda. Para continuar a governar o Estado até a eleição seguinte, a Assembleia Legislativa elegeu Carlos Henrique Amorim.

Em 4 de abril de 2014, o governador Siqueira Campos e o vice João Oliveira renunciaram aos seus cargos. Com a renúncia do governador e do vice, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Sandoval Cardoso assumiu como governador interino do Tocantins.

2. Personalidades históricas

Joaquim Teotônio Segurado - Nasceu em Portugal, na Vila do Alentejo, em 1775. Assumiu a Capitania de Goiás em 1804, e, mais tarde, em 1809, quando Dom João VI criou a Comarca de São João das Duas Barras nomeou-o como Ouvidor. Foi o principal líder do movimento de separação do norte de Goiás, em 1821, quando chegou a instalar um governo independente que vigorou até novembro de 1822, quando o Padre Luis Gonzaga de Camargo Fleury, acompanhado de tropas devidamente armadas, acabou com o movimento separatista do norte. Com a independência do Brasil perde o seu mandato, permanecendo ainda algum tempo em Portugal. Voltou para o Brasil em 1823, onde passou a viver em sua propriedade perto da Vila da Palma. Desvinculou-se completamente da vida política e terminou tragicamente os seus dias assassinados no dia 14 de outubro de 1831.

Joaquim Ayres da Silva - Foi o primeiro Intendente municipal de Porto Nacional entre os anos, de 1891 a 1895. Foi deputado estadual e comerciante. Participou da elaboração da Constituição de 1891, como deputado provincial.

Francisco Ayres da Silva - Filho de Joaquim Ayres da Silva formou-se em medicina no Rio de Janeiro, em 1889, com apenas 17 anos. Regressou a


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Porto Nacional e exerceu a profissão por muitos anos como o único médico do Norte goiano. Eleito deputado federal por vários mandatos. Político influente, transformou-se no único porta-voz das reivindicações do Norte de Goiás, conquistando com isso inúmeros benefícios para a região.

Benjamim Rodrigues - Nasceu no dia 30 de março de 1900, no povoado de Lajeadinho, município de Tocantínia. Em 1952, fundou a vila que, poucos anos depois, se transformaria na cidade de Gurupi. Incentivou a povoação local, foi o médico do povo, contagiava com seu otimismo e vislumbrava o sonho de criar urna grande cidade, o que viu realizado. Faleceu em Gurupi aos 85 anos de idade.

Francisco de Brito - Nasceu no dia 06 de dezembro de 1904 em Conceição do Tocantins, tendo sido antropólogo, deputado estadual, sociólogo, escritor e jornalista. Fez vários pronunciamentos na Assembléia Legislativa goiana para denunciar a situação de abandono e isolamento do então Norte, ao reivindicar a independência da região para se criar o Estado do Tocantins. Munido de farta documentação no plenário da Assembléia Legislativa, denunciou que todo o perímetro urbano do então Córrego Mutuca, local em que se construía o núcleo urbano de Gurupi, era grilagem de terras ilegalmente registrada em cartório por um conhecido advogado de Goiânia. Membro da Academia Goiana de Letras e da Associação Goiana de Imprensa, é autor de "Memórias de Outros Tempos" (contendo farta memória para recompor a verdadeira história do Tocantins), "Terras Bárbaras" e "Massapê".

Dom Alano Marie Du Noday, - Nasceu em Grand Champ (Bretanha) norte da França. Ingressou na Ordem Dominicana de Toulouse, no ano de 1921. No Brasil exerceu o episcopado Rio de Janeiro, onde permaneceu por três anos como professor; e posteriormente foi nomeado pelo Papa em 1936, para assumir o bispado de Porto Nacional. Percorreu em lombo de burro os sertões, servindo a igreja, deixando a mensagem do evangelho e da necessidade de se criar o Estado do Tocantins.

Maximiano da Mata Teixeira - Jornalista, advogado e professor, nasceu em 1915 em Natividade. Como jornalista contribuiu com a criação e divulgação de diversas campanhas, como advogado, exerceu vários cargos públicos no mandato do governador goiano Pedro Ludovico, sempre defendendo a separação do Norte goiano. Teve seus direitos políticos cassados em 1979. Posteriormente publicou “Estórias de Goiás Contos e Recontos” e outras Estórias de Goiás - Lendas, Terra e Gente. Quando preparava “Novas Estórias de Goiás” faleceu, em agosto de 1984.


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Lysias Augusto Rodrigues - Nasceu Rio de Janeiro em 1896. Como brigadeiro do ar trabalhou na construção de campos de pouso nas principais cidades do Tocantins na década de 30. Inaugurou a rota aérea Rio-Belém, preocupado com a integração do norte do então Estado de Goiás, e lutou pela construção da rodovia Transbrasiliana, que veio a se transformar na BR - 153 (Belém - Brasília). Formado em engenharia e geografia, defendeu a revisão territorial do Brasil, para se criarem novas unidades federativas, cujo ponto de partida seria a criação do Território do Tocantins com a capital em Pedro Afonso ou Carolina (atualmente essa cidade pertence ao estado do Maranhão), através de um projeto que chegou a ser aprovado pelo Presidente da República, Getúlio Vargas, durante a década de 30.

Trajano Coelho Neto – jornalista, fundou em Pium o jornal “Eco do Tocantins”, que durante dez anos (1951-9161) divulgou os anseios do povo do norte goiano.

Feliciano Machado Braga - Juiz de Direito em Porto Nacional, engajou-se na luta pela criação do Estado do Tocantins. Ministrou palestras, organizou carreatas e manifestos, com destaque para o Manifesto Tocantinense - escrito em 13 de maio de 1956. Chegaram a criar o hino, a bandeira e o padroeiro para o novo Estado.

Osvaldo Ayres da Silva - Filho de Francisco Ayres da Silva nasceu em Porto Nacional em 1905. Teve intensa participação na vida político - partidária e cultural do antigo norte de Goiás, Na década de 50 cerra fileira pela independência político administrativa da norte goiano. Como jornalista escrevia para o jornal “Norte de Goiás”, que circulou por quase meio século. Em 1919, foi colaborador do jornal manuscrito ‘Polichinelo’, fundado por Joaquim Ayres da Silva. Em 1953, fundou o jornal “A Norma” que divulgava o ideal separatista para a criação do Estado do Tocantins. Foi um dos fundadores e presidente da Associação Tocantinense de Imprensa, entidade criada na década de 50 para defender a separação e divisão de Goiás, para a criação do Tocantins.

José Wilson Siqueira Campos - Natural de Crato-CE, chegou em 1963 com a família em Colinas, então vila de Tupiratins. Foi vereador de Colinas e presidente da Câmara Municipal. Deputado Federal em 5 legislaturas: 1970, 1974, 1978, 1982 e 1986, esta última como constituinte. Apresentou vários projetos de lei para criação do Tocantins, dois deles foram aprovados pelo Congresso e vetados pelo então presidente da República, José Sarney. O último foi na Assembléia Nacional Constituinte, quando apresentou a emenda que resultou na criação do Tocantins. Foi o primeiro governador do Tocantins e governou o Estado por quatro vezes


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(1989-1991, 1995-1998, 1999-2003 e 2011-2014). Siqueira Campos renunciou ao mandato de governador em 04 de abril de 2014, abrindo espaço para que seu filho, Eduardo Siqueira Campos, possa concorrer ao cargo de governador do estado nas eleições deste ano.

5) (UNIRG/PREFEITURA DE FORMOSO DO ARAGUAIA/2009 – NIVELSUPERIOR) Segundo o livro “Tocantins: conhecendo e fazendo história”, para a criação do estado do Tocantins vários nomes se destacaram, exceto?

(A) Oswaldo Ayres da Silva

(B) Trajano Coelho

(C) Gustavo Capanema Filho

(D) Lysias Rodrigues

(E) Francisco de Brito

COMENTÁRIOS:

a) Certa. Oswaldo Ayres da Silva foi prefeito de Porto Nacional de 1942 a1944. Em 1953, fundou o jornal “A Norma” passando a divulgar os ideais de autonomia do norte goiano, atual Estado do Tocantins.

b) Certa. O jornalista Trajano Coelho Neto fundou, em Pium, o jornal “Eco doTocantins” que durante dez anos (1951-9161) divulgou os anseios do povo do norte goiano.

c) Errado. Gustavo Capanema Filho não teve atuação para a criação do Estadodo Tocantins. Natural de Minas Gerais, foi ministro da Educação e Saúde Pública no Governo de Getúlio Vargas – Estado Novo.

d) Certa. O Major-Brigadeiro do Ar, Lysias Augusto Rodrigues implantouaeroportos na região do Tocantins na Era Vargas (1930-1945). Como escritor e articulista do jornal carioca Correio da Manhã, o mais expressivo do Brasil na época, defendeu a criação do Território Federal do Tocantins.

e) Certa. Francisco de Brito foi deputado estadual. Na década de 1950 fezvários pronunciamentos na Assembléia Legislativa goiana para denunciar a situação de abandono e isolamento do então Norte, ao reivindicar a independência da região para se criar o Estado do Tocantins.

Gabarito: C

3. Coluna Prestes


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A Coluna Prestes foi um movimento liderado por militares, que faziam oposição à República Velha e às classes dominantes na época. Teve início em abril de 1925, no governo de Artur Bernardes (1922-1926).

No início da década de XX, o Brasil vivia sob o domínio das oligarquias rurais e setores médios urbanos, como os militares, por exemplo, começaram a questionar este poder e a pressionar por mais investimentos nas forças armadas.

O primeiro levante militar ocorreu no Rio de Janeiro, liderado pelos tenentes do exército, que ficou conhecido como Tenentismo. Em 1924, surgiu uma nova rebelião, desta vez em São Paulo. Depois de muitos combates contra as tropas fiéis ao governo, os revoltosos se refugiaram no interior do Estado.

Enquanto isso, Luís Carlos Prestes, também militar, organizava outro grupo no Rio Grande do Sul. Em abril de 1925, as duas frentes de oposição, a paulista liderada por Miguel Costa, e a gaúcha, por Prestes, uniram-se em Foz do Iguaçu e partiram para uma caminhada pelo Brasil.

Com aproximadamente mil e quinhentos homens, a Coluna Prestes percorreu 25.000 quilômetros. Durante dois anos e meio atravessou 11 estados. Do sul, o grupo rumou para centro-oeste do país, percorreu o nordeste, até o estado do Maranhão. Na volta, os combatentes refizeram o caminho, até chegar à fronteira com Bolívia.

Nas cidades por onde passava, a Coluna Prestes despertava apoio da população e a atenção dos coronéis, que também eram alvo das críticas do movimento. Sempre vigiados por soldados do governo, os revoltosos evitavam confrontos diretos com as tropas, por meio de táticas de guerrilha.

Por meio de comícios e manifestos, a Coluna denunciava à população a situação política e social do país. Num primeiro momento, não houve muitos resultados, porém o movimento ajudou a balançar as bases, já enfraquecidas, do sistema oligárquico e a preparar caminho para a Revolução de 1930.

Luís Carlos Prestes tornou-se o ícone desta Marcha, ficando conhecido como “O cavaleiro da esperança”. Ele não foi o principal líder da Coluna. Quem tomou a frente do percurso foi Miguel Costa. Mas Prestes era o idealizador, aquele que alimentava o sentimento de liberdade política, voto secreto e justiça social.

Em fevereiro de 1927, a Coluna chegou à Bolívia, onde se desfez. Muitos combatentes se exilaram ali mesmo. Prestes foi para Rússia e, posteriormente, voltou ao país como um dos líderes do Partido Comunista Brasileiro (PCB).


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Durante sua viagem, a Coluna Prestes passou pelas cidades tocantinenses de Arraias, Natividade, Dianópolis, Porto Nacional e Pedro Afonso.

6) (CORPO DE BOMBEIROS/2006 - CHC) No tempo da República velha,um movimento denominado tenentismo surgiu e foi liderado pelo Capitão Luiz Carlos Prestes, que comandou cerca de 1.500 homens e percorreu cerca de 25 mil quilômetros, do sul ao norte e nordeste do país, passando pelo atual território do Tocantins. Durante sua viagem, a Coluna Prestes passou pelas cidades tocantinenses de:

a) Ananás, Nazaré, Tocantinópolis, Santa Fé e Araguatins

b) Arraias, Natividade, Dianópolis, Porto Nacional e Pedro Afonso

c) Arraias, Natividade, São Salvador do Tocantins, Cariri e Gurupi

d) Arraias, Pedro Afonso, Paraíso do Tocantins, Ponte Alta e Alvoradado Tocantins

e) Monte do Carmo, Dueré, Miracema, Miranorte e Pedro Afonso

COMENTÁRIOS:

Na sua caminhada, a Coluna Prestes passou pelas cidades tocantinenses de Arraias, Natividade, Dianópolis, Porto Nacional e Pedro Afonso.

Gabarito: B

4. Guerrilha do Araguaia

A guerrilha do Araguaia foi organizada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB), na ilegalidade, entre 1966 e 1974. Por meio de uma guerra popular prolongada, os integrantes do PC do B pretendiam implantar o comunismo no Brasil, iniciando o movimento pelo campo, à semelhança do que já ocorrera na China (1949) e em Cuba (1959).

O palco de operações se deu onde os Estados de Goiás, Pará e Maranhão faziam fronteira. O nome foi dado à operação por se localizar as margens do rio Araguaia, próximo às cidades de São Geraldo e Marabá no Pará e de Xambioá, no norte de Goiás (região onde atualmente é o norte do Estado de Tocantins, também denominada como Bico do Papagaio).

Estima-se que participaram em torno de setenta a oitenta guerrilheiros sendo que, destes, a maior parte se dirigiu àquela região em torno de 1970.


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Entre eles, o ex-presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), José Genoíno, que foi detido pelo Exército em 1972.

A guerrilha seguia uma estrutura rígida e organizada. Acredita-se, historicamente, que a guerrilha teria sido descoberta antes de qualquer conflito, através de informações delatadas por um integrante do partido. Em abril de 1972, o Exército brasileiro avançou até a região em busca de guerrilheiros que viviam entre os civis.

A guerrilha resistiu por quase dois anos às investidas do Exército, que encerrou o conflito na região do Araguaia, em dezembro de 1973, depois da aniquilação da Comissão Militar.

Região onde ocorreu a guerrilha do Araguaia (área circular)

5. Rituais e celebrações

Assim como o Brasil, o Tocantins tem um folclore riquíssimo, que carrega traços dos indígenas, dos portugueses e dos africanos, povo que foi introduzido na região como mão-de-obra escrava. Estes três povos constituíram as raízes da cultura tocantinense. Ao contrário do Brasil, o Tocantins não recebeu influencias dos imigrantes de outros países, como Itália e Alemanha.

Com esses três elementos cresceram as manifestações culturais, e hoje as festas, lendas e danças vivem na lembrança e na expressão do dia-a-dia do tocantinense. Vejamos os principais festejos do Tocantins:

Folia de Reis - É um ritual de fé e folclore, trazida pelos portugueses no século XVIII. É uma referência aos três reis magos do Oriente - Baltazar;


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Gaspar e Belchior; que, guiados pela estrela, foram presentear o menino Jesus, na gruta de Belém, com incenso, ouro e mirra.

Essa tradição foi incorporada pela população católica, que celebra no dia 06 de janeiro de cada ano essa passagem bíblica, com cantos, louvor, reza de terços, e finaliza com a escolha do imperador. A folia é composta por contadores com viola, violão, sanfona, reco-reco, triângulo e cavaquinho, que saem às ruas entoando versos relativos à visita dos Reis Magos ao menino Jesus. O grupo é composto por um mestre que comanda os foliões, pelos músicos e por um palhaço - responsáveis pela distração e divertimento dos espectadores. Esse grupo passa de porta em porta recolhendo as oferendas.

No Brasil, a Folia de Reis chega no século XVIII, com caráter mais religioso do que de diversão. No Tocantins, os foliões têm o alferes como responsável pela condução da bandeira, que sai pelo sertão "tirando a folia", ou seja, cantando e colhendo donativos para a reza de Santos Reis, realizada sempre no dia 6 de janeiro.

A Folia de Reis, diferentemente do giro do Divino Espírito Santo, acontece em função de pagamento de promessa pelos devotos e somente à noite. O compromisso pode ser para realizar a folia apenas uma vez ou todos os anos. A folia visita as famílias de amigos e parentes. Os foliões chegam à localidade e se apresentam tocando, cantando e dançando. A família recebe a bandeira, o anfitrião percorre com ela toda a casa, guardando-a em seguida, enquanto aos foliões são servidos bolos, biscoitos e bebidas que os mantêm nas suas andanças pela noite.

Ao se retirarem, o proprietário da casa devolve a bandeira e os foliões agradecem a acolhida, repetindo o gesto da entrada. Quando o dia amanhece, os foliões retornam às suas casas para descansar e, ao anoitecer, retomam as andanças. Quando termina o roteiro da folia, realiza-se a festa de encerramento na residência da pessoa que fez a promessa. Neste momento reza-se o terço, com a presença dos foliões e dos convidados, em frente ao altar ornamentado com flores, toalhas bordadas e a bandeira dos Santos Reis. Em seguida, é servido um jantar com uma mesa especial para os foliões.

A tradição é muito forte. Os mais velhos acreditam serem os Santos Reis os protetores contra a peste, a praga na lavoura e, principalmente, os responsáveis pela prosperidade, pela fartura e por muito dinheiro.

Romaria do Bonfim - Pelos milhares de fiéis que atrai anualmente, a Romaria do Bonfim é a manifestação religiosa mais popular do Estado


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do Tocantins, celebrada nos municípios de Natividade, Araguacema e Fortaleza do Tabocão.

Em Natividade, a celebração à imagem do Cristo crucificado já dura quase 200 anos e costuma atrair mais de 50 mil pessoas, do Tocantins e de diversos estados brasileiros. Realizada sempre na primeira quinzena do mês de agosto, as comemorações duram mais de 10 dias. Para chegar até o pequeno povoado onde acontecem os louvores, muitos fiéis seguem em peregrinação, durante noites e dias seguidos.

No município de Araguacema, a Romaria do Bonfim teve inicio em 1932 e costuma reunir cerca de 10 mil pessoas, do Tocantins e do Sul do Pará.

Nos dois municípios, a peregrinação surgiu a partir de imagens de Cristo encontradas, por acaso, no meio de matas.

Festa do Divino Espírito Santo – realizada em vários municípios do Estado, com destaque para Monte do Carmo e Natividade. É o principal festejo do Tocantins. Trata-se uma tradição católica, originária de Portugal. A rigor esta festa deveria ser no Domingo de Pentecostes, mas no Tocantins é comemorado de fevereiro a julho - de acordo com cada localidade. É uma festa popular de fundo religioso, cujos devotos vêem na bandeira que conduzem o símbolo que traz bênção, fortuna e alegria para a comunidade.

A Folia do Divino Espírito Santo ou Festa do Divino Espírito Santo é uma manifestação que anuncia a presença do Espírito Santo, através da romaria e do giro da folia do divino. Representando as andanças de Jesus Cristo e seus 12 apóstolos, um grupo de homens montados a cavalo, conduzido por um alferes, faz uma jornada pelo sertão durante 40 dias. Neste período, eles percorrem as casas dos lavradores, abençoando as famílias e convidando a todos para a festa da hóstia consagrada, cuja data se aproxima. Durante este giro pelo sertão, os foliões também recolhem donativos para a festa.

Já na romaria, numa peregrinação religiosa, os fiéis conduzem a bandeira do Divino Espírito Santo, a qual crêem ser o símbolo que traz a alegria, a bênção e a fortuna para a comunidade.

A celebração do Divino Espírito Santo, como festa popular de cunho religioso, tem sua origem no catolicismo português. Relatos de Portugal contam que a rainha Isabel e seu marido Dom Diniz teriam feito no século XIV uma promessa de alimentar os famintos e oferecer a sua coroa ao Divino Espírito Santo em troca de paz. Nessa época, Portugal e Espanha travavam uma guerra de quase cem anos. O objetivo foi alcançado e a promessa


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cumprida. Dessa forma teve início a devoção ao Divino Espírito Santo, que se difundiu em solo português e chegou ao Brasil no século XVI.

Festa de Nossa Senhora da Natividade - A festa de Nossa Senhora da Natividade é uma celebração tipicamente religiosa. A devoção a Nossa Senhora e a história da sua imagem existente em Natividade, onde é festejada há quase três séculos, no dia 8 de setembro, motivaram a eleição desta como Padroeira do Tocantins. A festa à Padroeira Nossa Senhora da Natividade acontece de 30 de agosto a 8 de setembro. Durante os festejos, acontece o novenário e são montadas barracas onde se fazem leilões. É celebrada missa solene no dia dedicado à santa. As comemorações acontecem na igreja matriz de Natividade, uma das mais antigas do Estado, datada de 1759.

Cavalhadas - Os combates entre mouros e cristãos pelo domínio da Europa, na Idade Média, inspiraram uma das manifestações folclóricas mais belas do Tocantins: as Cavalhadas, que acontecem no município de Taguatinga, no Sudeste do Estado, desde 1937.

Em Taguatinga as Cavalhadas foram incorporadas aos festejos da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Abadia, e são realizadas nos dias 12 e 13 de agosto. Nessa data, 24 cavaleiros se dividem entre dois grupos, para reproduzir o antigo combate. Os homens de vermelho representam os mouros. Os de azul, os cristãos. Entre os combatentes, existem as figuras do rei, do embaixador e dos guerreiros.

Todos os combatentes estão devidamente vestidos com capa e cocar com penas coloridas. Os cavalos usam selas cobertas por mantas bordadas e, sobre os olhos dos animais, há uma máscara toda trabalhada em cor prata, enfeitada com penas.

Festas Juninas - Trazidas pelos portugueses em homenagem a três santos da Igreja Católica: Santo Antônio, São João e São Pedro. O período festivo inicia-se em 12 de junho e vai até o dia 29.

Durante os festejos é tradição enfeitar as casas com bandeirinhas, inúmeras danças são apresentadas, com destaque para a quadrilha e o casamento caipira. Regado de muita comida, principalmente feitas à base de milho, como pamonha, canjica, casada, bota de fubá, batata doce, mandioca, pipoca, amendoim, torrado e pé -de - moleque. Também são servidos doces e bebidas, principalmente o popular quentão.


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Outras festas tradicionais no Estado: Festa de Santo Antônio, em Gurupi; Festa de São José, em Palmas e Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, em Cristalândia. O carnaval de Arraias é popularmente conhecido como "Entrudo", em virtude do hábito de molharas pessoas ao som de marchas carnavalescas, acompanhadas por sanfona.

A Caçada - Ritual que acontece anualmente no mês de julho no município de Monte da Carmo, na festa de Nossa Senhora do Rosário. A caçada da rainha dá inicio a essa festa, na qual os súditos saem em busca da imagem da Santa, batendo tambores e cantando cânticos referentes a Nossa Senhora.

Dança do Tambor - De origem africana, realizado com um tronco de madeira oca e coberto com couro de sucuri. Homens e mulheres dançam com movimentos dos braços e pernas, num grande circulo.

Dança da Súscia - De origem africana, é caracterizada por fortes sons de tambores, atabaques e cuícas. Na Súscia, dança-se jiquitaia, dança criada pelos negros, representando a retirada das formigas jiquitaia que invadiam os corpos dos escravos. A dança traz a marca da sensualidade, com toques em determinadas partes dos corpos dos dançantes. Também conhecida como Súcia ou Suça, a Súscia é dançada no folclore de Paranã, Santa Rosa do Tocantins, Monte do Carmo, Natividade, Conceição do Tocantins, Peixe, Tocantinópolis e outras cidades do interior tocantinense.

A súscia era a diversão dos negros e realizava-se nas senzalas, em comemorações marcantes e também como lazer. É dançada na Festa do Divino Espírito Santo e na Festa da Padroeira, Nossa Senhora da Natividade, em 8 de setembro.

A Súscia na Folia do Divino é dançada ao som da viola, do pandeiro e do roncador, instrumento artesanal feito de tronco de árvore que tem a mesma marcação do surdo. Também é dançada ao som do tambor em outras manifestações populares, como na festa de Nossa Senhora do Rosário.

Caretas de Lizarda - Esta manifestação acontece no município de Lizarda, na região do Jalapão, durante a Semana Santa, na Sexta-Feira da Paixão, seguindo até a madrugada de Sábado da Aleluia.

Com a intenção de provocar medo nas pessoas e proteger um espaço onde guardam cana-de-açúcar, um grupo de homens cobre o rosto com


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máscaras. Com isso, se caracterizam como os Caretas de Lizarda. Quem se atrever tentar roubar seus mantimentos leva chicotada dos Caretas, numa manifestação da cultura popular que se assemelha a um espetáculo teatral.

As máscaras dos caretas são confeccionadas em couro, papel ou cabaça. Já seus cipós (chicotes) são feitos de sola ou trançados de palha de buriti. A proteção à cana-de-açúcar pode ter relação com a crença da população de que, no calvário, Jesus Cristo foi açoitado com pedaços de cana. Na encenação, os caretas tentariam impedir esse sofrimento.

Catira – Também conhecida como cateretê, é uma dança do folclore brasileiro, em que o ritmo musical é marcado pela batida dos pés e mãos dos dançarinos. De origem híbrida, com influências indígenas, africanas e européias, tem suas raízes em Goiás, norte de Minas e Interior de São Paulo. A coreografia é executada a maioria das vezes por homens (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.

7) (AOCP/SECAD TO/2012 – NÍVEL SUPERIOR) Sobre asatrações/manifestações culturais e/ou religiosas no estado do Tocantins, assinale a alternativa correta.

(A) As cavalhadas são uma herança dos rituais indígenas e constituem a principal manifestação cultural na ilha do Bananal.

(B) As congadas são de tradição moura e espanhola, sendo a dança praticada exclusivamente por mulheres.

(C) A festa de Nossa Senhora do Rosário é de tradição cabocla e foi trazida pelos tropeiros sulistas, no ciclo do ouro.

(D) A roda de São Gonçalo é uma tradição dos municípios do norte do Estado, e é dançada apenas pelos homens.

(E) As romarias do Nosso Senhor do Bonfim são tradicionais nos municípios de Natividade e Araguacema, ocorrendo sempre no mês de agosto.

COMENTÁRIOS:

(A) Incorreta. As cavalhadas simbolizam os combates entre mouros e cristãos pelo domínio da Europa, na Idade Média e constituem a principal manifestação cultural da cidade de Taguatinga.


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(B) Incorreta. As congadas são de origem africana, mas com influência ibérica. Na dança do congo só os homens participam. Todavia, em Monte do Carmo, o congo é acompanhado por mulheres, chamadas de taieiras.

(C) Incorreta. A festa de Nossa Senhora do Rosário é de tradição cristã e foi trazida ao Brasil pelos portugueses.

(D) Incorreta. A roda de São Gonçalo é uma tradição do município de Arraias no sul do Estado, e é dançada apenas pelas mulheres.

(E) Correta. As romarias do Nosso Senhor do Bonfim são tradicionais nos municípios de Natividade e Araguacema, ocorrendo sempre no mês de agosto.

Gabarito: E

6. Principais cidades do Tocantins

Palmas, a capital

A cidade foi fundada em 20 de maio de 1989, logo após a criação do Tocantins pela Constituição da República de 1988. Para a criação da capital, Palmas, foi necessária a extinção do município de Taquaruçu do Porto com o transporte do seu poder constituído para Palmas, inclusive o prefeito, os vereadores e a inclusão do território no atual.

Palmas está localizada no centro geográfico do estado do Tocantins, à margem direita do rio Tocantins. A escolha de sediar a capital do Tocantins à margem direita do rio Tocantins foi visando incentivar o progresso desta região, já que na outra margem existe, desde os anos de 1960, a rodovia Belém-Brasília, primeiro eixo de integração e desenvolvimento entre o norte e o sul do país.

A capital foi planejada inicialmente pelos arquitetos Luís Fernando Cruvinel Teixeira e Walfredo Antunes de Oliveira Filho, sendo que a partir daí, a cidade começou a ser construída pelos trabalhadores que vieram do interior do Tocantins e de vários outros estados do país. Entretanto, somente a partir do dia 1° de janeiro de 1990, é que Palmas passou a ser a capital definitiva do Estado, já que antes a cidade ainda não possuía condições físicas de sediar o governo estadual, que estava alocado temporariamente no município deMiracema do Tocantins.

O nome para batizar a capital do Tocantins, Palmas, foi escolhido em homenagem a Comarca de São João da Palma (atual Paranã), sede do primeiro movimento separatista da região. Outro fator que influenciou o nome foi a grande quantidade de palmeiras na região.


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De um modo geral a cidade é caracterizada pelo seu planejamento, pois foi criada quase da mesma forma que Brasília, com a preservação de áreas ambientais, boas praças, hospitais e escolas, se tornando a capital com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) da Região Norte.

Palmas é a última cidade do século XX completamente planejada, já que a cidade nasceu e foi projetada desde o início para ser a capital do Estado do Tocantins, sendo também a mais nova capital estadual do país.

O crescimento de Palmas foi demasiado grande durante a década de 1990. Em 1991 a cidade tinha uma população de 24.261 habitantes. No ano de 2000, a cidade já contava com 130.528 habitantes. Palmas foi a capital com o maior crescimento demográfico durante a primeira década do século XXI, chegando a 228.332 habitantes em 2010 (IBGE).

O principal rio que banha o município de Palmas é o Rio Tocantins. O trecho deste rio que banha o município faz parte do lago formado pela Usina Hidrelétrica de Lajeado, que fica localizada no município vizinho de Lajeado. O relevo está caracterizado pelas Serras do Carmo e do Lajeado, que constituem um relevo basicamente escarposo, sendo que a cidade se mantém em uma 'planície' entre a serra e o lago represado. Predomina as características climáticas do Tocantins, clima tropical ou tropical semi-úmido, com temperaturas elevadas durante o ano todo. Caracteriza-se por uma estação chuvosa (de outubro a abril) e outra seca (de maio a setembro).

Por determinação do artigo 161 da Constituição Estadual, anualmente no dia 07 de dezembro, Miracema do Tocantins é a sede da capital do Estado. O dispositivo constitucional é uma forma de reconhecer e homenagear a cidade, por ter sido capital provisória do Estado em 1989 - entre 10 de janeiro e 31 de dezembro. Ela foi escolhida pelo então presidente da República, José Sarney, para ser a primeira capital do Estado até que a Assembléia Estadual Constituinte decidisse onde seria instalada sua capital definitiva por determinação do parágrafo 2º do artigo 13 da Constituição Federal.

8) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 - OFICIAL) Assinale as seguintesquestões, sobre a capital do Tocantins:

I- Quando a pedra fundamental de Palmas foi lançada, no dia 20 de maio de 1989, o estado do Tocantins já existia.


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II - Palmas está localizada no centro geográfico do estado do Tocantins, à margem direita do rio Tocantins.

III – O nome Palmas foi escolhido em homenagem à Comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista da região de Goiás, instalada na barra do rio Palmas com o rio Paranã.

IV – A escolha de sediar a capital do Tocantins à margem direita do rio Tocantins foi visando incentivar o progresso desta região, já que na outra margem existe, desde os anos de 1960, a rodovia Belém-Brasília, primeiro eixo de integração e desenvolvimento entre o norte e o sul do país.

V- O clima de Palmas é o tropical com duas estações definidas durante o ano: entre maio e setembro é temporada de sol; de outubro a abril éo período de chuvas.

Assinale a resposta VERDADEIRA.

a) Todas as alternativas são incorretas.

b) Somente a alternativa V é incorreta.

c) III, IV e V estão incorretas.

d) Todas as alternativas são corretas.

COMENTÁRIOS:

I- CORRETA. O Estado do Tocantins foi criado em 5 de outubro de 1988, ou seja, quando a pedra fundamental de Palmas foi lançada, no dia 20 de maio de 1989, o estado do Tocantins já existia.

II – CORRETA. Palmas está localizada no centro geográfico do estado do Tocantins, à margem direita do rio Tocantins.

III – CORRETA. O nome para batizar a capital do Tocantins, Palmas, foi escolhido em homenagem à Comarca de São João da Palma (atual Paranã), sede do primeiro movimento separatista da região, instalada em 1809 na barra do Rio Palma com o Rio Paranã. Outro fator que influenciou o nome foi a grande quantidade de palmeiras na região

IV – CORRETA. A escolha de sediar a capital do Tocantins à margem direita do rio Tocantins foi visando incentivar o progresso desta região, já que na outra margem existe, desde os anos de 1960, a rodovia Belém-Brasília, primeiro eixo de integração e desenvolvimento entre o norte e o sul do país.

V- CORRETA. O clima de Palmas é semelhante ao de grande parte do Tocantins, tropical, com duas estações definidas durante o ano. Entre maio e setembro é temporada de sol; de outubro a abril é o período de chuvas.


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Gabarito: D (Todas as alternativas são corretas).

Araguaína

Compreendido na região entre os rios Lontra e Andorinhas, o território de Araguaína foi ocupado, primeiramente, por tribos da etnia Carajás. Os primeiros migrantes chegaram no norte tocantinense em 1876, oriundos da cidade de Paranaguá, no estado do Piauí, fixando moradia na margem direita do Rio Lontra. O pequeno povoado passou a se chamar “Livra-nos Deus”, devido ao constante temor de ataques indígenas e de animais selvagens. Ainda no mesmo ano, outras famílias mudaram-se para a localidade, aumentando e mudando o nome do povoado para Lontra, em referência ao rio que mostrou-se de grande utilidade para o desenvolvimento da região.

No início, os primeiros colonizadores cultivaram cereais básicos para a subsistência das famílias. Já a implantação da cultura do café aconteceu com vistas ao lucro e tornou-se a atividade predominante. Contudo, a lavoura foi abandonada devido às dificuldades de escoamento da produção. A ausência de vias terrestres para o transporte foi o principal motivo.

O município de São Vicente do Araguaia – atual Araguatins – foi o primeiro a administrar o povoado Lontra. Anos depois, a localidade passou a pertencer a Boa Vista do Tocantins, hoje Tocantinópolis. A mudança de nome para Povoado Araguaína – em homenagem ao Rio Araguaia – aconteceu em 1948, com a criação do município de Filadélfia. Em 1953, o povoado foi elevado à categoria de distrito e em 14 de novembro de 1958 emancipou-se de Filadélfia, tornando-se município.

O desenvolvimento econômico-social do município começou efetivamente a partir de 1960, com a construção da rodovia Belém-Brasília. No período de 1960 a 1975, Araguaína atingiu um estágio de desenvolvimento sem precedentes na história do Estado de Goiás, tornando-se a quarta maior cidade do estado de 1980 a 1986, perdendo somente para Luziânia, Anápolis e Goiânia. Com a criação do estado de Tocantins, em 1989, Araguaína tornou-se a maior cidade do Estado e pretensa capital. A escolha não aconteceu por causa de fatores geográficos, sociais e políticos. Araguaína é um importante polo agropecuário e regional, sendo o segundo maior PIB estadual.

9) (AOCP/SECAD TO/2012 – NÍVEL SUPERIOR) Sobre o municípioe/ou a cidade de Araguaína no estado do Tocantins, assinale a alternativa correta.


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(A) A cidade foi a primeira capital do estado do Tocantins, antes da fundação da capital atual, Palmas.

(B) Município situado na divisa do Maranhão e do Piauí, apresenta caatingas e clima semiárido, com chuvas escassas e solos pedregosos.

(C) A cidade de Araguaína é a mais importante do Sul do Estado.

(D) A cidade é um importante polo econômico do Estado, destacando-se a pecuária bovina, a atividade de abate e a indústria frigorífica.

(E) Foi uma das vilas mais importantes durante o ciclo do ouro, havendo, ainda, importantes minas ativas de extração de ouro e de diamantes.

COMENTÁRIOS:

Localizada no norte do Estado, Araguaína é a segunda cidade mais populosa do Tocantins. Também é o segundo PIB estadual e importante polo econômico, com destaque para a pecuária bovina, a atividade de abate e a indústria frigorífica.

Gabarito: D

Gurupi

Gurupi teve como primitivos habitantes os índios Xerentes, que aos poucos foram se afastando, em conseqüência da presença dos primeiros desbravadores, atraídos pelas descobertas de manchões de cristal e, principalmente, com o objetivo de formar fazendas de criação e agricultura.

A descoberta do local ocorreu em 1932, quando Benjamin Rodrigues por ali penetrou campeando uma tropa de burros que lhe escapara no município de Peixe. Entretanto, somente a partir de 1946 é que exploradores, procedentes de Dueré, Porto Nacional e outras regiões do norte, fixaram-se no lugar, dando início a formação do arraial.

E desconhecido o motivo de batizar a cidade com este nome, que na língua dos índios Xerente que dizer "diamante puro". O povoado do córrego Mutuca foi elevado a distrito de Porto Nacional no ano de 1956, início de construção da Rodovia Belém-Brasília. Sua emancipação político-administrativa viria através da Lei Estadual n° 2.140, de 14 de novembro de 1958.

Gurupi recebeu considerável impulso com a chegada da rodovia Belém-Brasília em agosto de 1957 e, hoje, se estende ao longo das margens da rodovia. É a terceira maior cidade do Tocantins, sendo o polo regional de toda


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a região sul do Estado. As principais fontes de renda do município são a pecuária e a agricultura.

Porto Nacional

Fundado no início do século XIX, Porto Nacional sempre esteve diretamente ligado histórica e culturalmente ao rio Tocantins. Ao longo daquele século e do XX, a principal via de acesso era o rio. Embarcações singravam o Tocantins transportando mercadorias entre Porto Nacional e Belém do Pará. Com a construção da rodovia BR-153, nos anos 1970, o fluxo de pessoas e mercadorias passou para a via terrestre. Após a construção da Usina Hidrelétrica Luiz Eduardo Magalhães, na cidade de Lajeado, a cidade deixou de conviver com o rio para conviver com o lago.

A exploração do ouro, iniciada em 1722, na Província de Goiás, trouxe muitos mineradores e foi responsável pela maioria dos pequenos núcleos que se estabeleceram na região. A travessia destes mineradores, tropeiros, mascates e viajantes já era realizada no local onde é hoje o centro histórico de Porto Nacional, em barcos do português Félix Camôa, quando, em 1791, o cabo Thomaz de Souza Villa Real, que verificava a possibilidade de navegação e do estabelecimento de uma rota de comércio sul-norte, instala um destacamento militar na região. Com privilegiada localização entre dois povoados mineradores importantes, Pontal e Carmo, surge Porto Real, que se desenvolve com o comércio e a navegação.

Em 1831 o julgado de Porto Real é elevado à categoria de Vila mudando seu nome para Vila de Porto Imperial. Destacamos como principais fatores que contribuíram para sua elevação à sede do município:

- incremento da navegação do Tocantins e do comércio com Belém do Pará,

- o declínio da mineração nas localidades vizinhas, como Pontal,

- o desenvolvimento da criação de gado.

Quando de sua elevação à condição de cidade, pela Resolução Provincial nº 333, de 13 de julho de 1861, Porto Imperial era um importante empório comercial, com muitos comerciantes e comércio fluvial intenso com o Norte. Com a Proclamação da República a cidade passa a se denominar Porto Nacional.

A imprensa local sempre foi muito atuante, desde o século XIX. Apresentado o cotidiano da cidade, prestando informações públicas e da vida social também eram arautos e porta vozes das reivindicações do norte do


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estado e defendiam ideias da divisão do estado. Como cidade mais importante do norte de Goiás, Porto Nacional sempre se destacou na política e na defesa dos interesses da região. O Manifesto Tocantinense, de 1956, por exemplo, consolida Porto Nacional como foco dos movimentos de emancipação.

Criado o Estado do Tocantins, em 1988, e definida a criação de uma nova capital, com a inspiração em Brasília, a cidade de Porto Nacional passa a ser, junto com Natividade e Arraias, uma das referências históricas mais importantes do Estado.

10) (COPESE/DPE TO/2012 – ANALISTA EM GESTÃO ESPECIALIZADO)Em se tratando da participação do norte de Goiás nos diferentes níveis de poder nos últimos anos da República Velha, percebe-se que as elites políticas que compunham a representação federal, Câmara e Senado, tinham sua origem nas cidades que, graças ao rio Tocantins, desenvolveram a atividade comercial, como a exportação de gado e subprodutos, com os Estados limítrofes Pará e Maranhão, facultando-lhes primazia na região (CAVALCANTE, Maria do E. S. R. O discurso autonomista do Tocantins. São Paulo: EDUSP, 2003, p. 61).

De acordo com o texto, é CORRETO afirmar que a cidade beneficiada com o desenvolvimento comercial a partir do rio Tocantins foi

(A) Porto Nacional, cuja história está atrelada ao rio tornando se proeminente em aspectos econômicos, políticos e culturais no norte de Goiás.

(B) Xambioá, diante da localização de jazidas de cristal de rocha quartzo na Chapada do Chiqueirão, atraindo migrantes para o norte de Goiás.

(C) Araguaína, em virtude de sua importância comercial para o escoamento e distribuição de mercadorias para o Norte de Goiás.

(D) Ananás, que cresceu com a exploração do côco babaçu e ao plantio de lavouras praticado por maranhenses no norte de Goiás.

COMENTÁRIOS:

A cidade Porto Nacional sempre esteve ligada histórica e culturalmente ao rio Tocantins. Ao longo do século XIX e parte do século XX, a principal via de acesso ao Estado era o rio, fazendo de Porto Nacional um proeminente centro econômico, político e cultural do norte de Goiás.

Gabarito: A


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Questões comentadas

1) (COPESE/DPE TO/2012 – ANALISTA EM GESTÃO ESPECIALIZADO)No norte goiano (o atual Estado do Tocantins) os conflitos entre o índio e o colonizador ocorreram principalmente no primeiro momento da colonização. Todas as medidas tomadas, referentes aos indígenas tinham como objetivo impedir que eles se tornassem obstáculos à exploração da terra pelo colonizador e determinavam que eles fossem tratados por meio da persuasão. No século XVIII, sob a administração do Marquês de Pombal a política indigenista teve novas diretrizes.

(PARENTE, T. G. Fundamentos históricos do estado do Tocantins. Goiânia: Ed. da UFG, 1999, adaptado).

A respeito das diretrizes referentes ao indígena indicadas no texto acima, é CORRETO afirmar que a política pombalina

(A) tinha como objetivo escravizar o indígena no norte de Goiás (atual Estado do Tocantins) permitindo o colonizador usar de sua mão-de-obra para o trabalho nas lavouras.

(B) foi mais uma forma de expropriar o indígena em relação ao processo de colonização.

(C) preocupou-se em ensinar os costumes dos brancos, permitindo ao colonizador usar a mão de obra indígena agora assalariada.

(D) objetivava a domesticação dos índios por meio da força e violência para contribuir na catequese religiosa, mantendo assim o índio sob controle.

COMENTÁRIOS:

A política indigenista pombalina preocupou-se em ensinar os costumes dos brancos, permitindo ao colonizador usar a mão de obra indígena, como trabalho assalariado.

Segundo PARENTE (1999, p. 70) “A política pombalina referente aos indígenas norteará o aldeamento sob a orientação leiga, objetivando a pacificação dos índios e a solução dos problemas de mão-de-obra e despovoamento do sertão. (...) Até Pombal, os interesses para com a escravidão do indígena eram divididos entre colonos e a metrópole. A partir de Pombal, a administração dos indígenas tomou novos rumos e dali por diante o


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índio teria papel fundamental no processo de povoamento da colônia”. Ainda a autora ressalta sobre o papel da metrópole: “Essa situação fica bem clara a partir da provisão de 28 de abril de 1755, quando a própria metrópole passa a incentivar os casamentos entre índios e brancos.”

Prossegue PARENTE: “A política pombalina referente ao aldeamento indígena determinava que as aldeias passariam a ser administradas por leigos, que deviam zelar pelo bem-estar dos autóctones. Preocupando-se em ensinar os costumes dos brancos, permitia-se ao colonizador usar a mão-de-obra indígena, agora como trabalho assalariado. Ou seja, o índio seria, daquele momento em diante, membro integrante e participativo do processo de povoamento”.

Gabarito: C

2) (COPESE/DPE TO/2012 – ANALISTA EM GESTÃO ESPECIALIZADO) Aluta pela terra no Bico do Papagaio é resultado de convergências de vários fatores, alguns de ordem estrutural, e outros resultantes da conjuntura histórica. No Bico do Papagaio temos a confrontação de duas ordens de interesse baseadas em racionalidades distintas: a do posseiro e a do fazendeiro ou empresário.

É CORRETO afirmar que a racionalidade do posseiro e fazendeiro, em relação à apropriação da terra, distingue-se porque

(A) A do posseiro prevê antes de mais nada a titulação, enquanto a do fazendeiro prevê, sobretudo, a falsificação dos títulos.

(B) A do posseiro está relacionada com a expansão de suas áreas para a produção, enquanto a do fazendeiro ou empresário tem a terra como um valor extraordinário.

(C) A do fazendeiro está relacionada com a expansão de suas áreas e produção, enquanto a do posseiro prevê a titulação de forma ilícita.

(D) A do fazendeiro ou empresário prevê antes de mais nada a titulação, nem que seja necessária a falsificação de títulos, enquanto que a do posseiro não tem a preocupação da titulação, a sua produção é praticada em terras indivisas e libertas.

COMENTÁRIOS:


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A racionalidade do fazendeiro ou empresário está na titulação de terra, nem que para isso seja necessária a falsificação de títulos. Ou seja, necessidade do fazendeiro é o título de propriedade, isto não quer dizer que todos os fazendeiros têm como prática a falsificação de títulos de propriedade. O que não ocorre com o posseiro, porque o seu objetivo é o de produzir para a sua subsistência. Ocupa glebas indivisas, não cercadas, libertas, cujos limites variam cada ano, de acordo com a necessidade ou capacidade para cultivá-la.

Gabarito: D

3) (COPESE/DPE TO/2012 – ANALISTA EM GESTÃO ESPECIALIZADO) OEstado de Goiás teve duas importantes frentes de penetração: uma proveniente de São Paulo e outra do norte, sobretudo de Belém (Grão-Pará) que foi utilizada na construção discursiva de uma oposição binária em relação à identidade tocantinense: a dos missionários e dos bandeirantes.

Em relação às bandeiras é CORRETO afirmar que

(A) colonizaram o vazio demográfico em que se encontrava o norte o Estado de Goiás explorando a mão de obra dos indígenas para o trabalho nas lavouras, sobretudo da cana-de-açúcar na região.

(B) pouco contribuíram para a ocupação da região, pois se propunham aprisionar nativos e usá-los como mão-de-obra nas lavouras de açúcar em São Paulo.

(C) as bandeiras como primeiras expedições no norte de Goiás contribuíram de forma decisiva para ocupação da região, desbravando-a e criando as condições necessárias para o povoamento.

(D) atribui-se aos bandeirantes o papel de defensores da terra e dos povos indígenas, diante do interesse de ocupar o norte de Goiás criando assim as vilas de povoamento na época colonial.

COMENTÁRIOS:

As bandeiras pouco estiveram presentes na ocupação do Norte de Goiás (atual Tocantins), uma vez que a missão que se propunham visava exclusivamente aprisionar nativos, com o fito de usá-los como mão de obra nas lavouras de cana de açúcar em São Paulo.


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Gabarito: B

4) (COPESE/POLÍCIA MILITAR TO/2009 – CFO) A cidade foi fundadapor volta de 1750, sendo uma das mais antigas do estado do Tocantins. Seu primeiro aldeamento recebeu o nome de “São Francisco Xavier do Duro”. Em 26 de agosto de 1884 a Vila de São José do Duro foi elevada a categoria de cidade pela Lei Provincial nº 723, de 26/08/1884. O texto acima refere-se à cidade de:

(A) Chapada de Natividade

(B) Natividade

(C) Porto Nacional

(D) Dianópolis

(E) Monte do Carmo

COMENTÁRIOS:

“Duro” é a palavra chave para acertarmos esta questão. A origem do nome "Dianópolis" está relacionada a Francisco das Chagas Moura, que foi prefeito do município entre os anos de 1934 a 1938. Então, a cidade chamava-se "São José do Duro". "Duro" era uma simplificação de "D´ouro", uma vez que a região era rica em ouro em seu subsolo. Quando prefeito, Francisco Moura indicou que a cidade fizesse uma homenagem às senhoras do lugar que se chamavam "Custodiana", conhecidas pela alcunha de "Diana". Daí a indicação da cidade passar a chamar-se "Dianópolis", quer dizer, "Terra das Dianas".

Gabarito: D

5) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2009 – NÍVEL SUPERIOR) ACasa do Estudante do Norte Goiano (CENOG) foi criada no início da década de 1960 e tinha por finalidade, inicialmente, prestar assistência aos estudantes do norte de Goiás que estudavam em Goiânia. Além disto, também é CORRETO afirmar que:


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(A) mobilizou os estudantes na luta pela criação do estado do Tocantins tornando-se um espaço de atividade política exercendo intensa resistência à “Ditadura Militar”.

(B) esteve envolvida com o movimento das “Diretas Já” na década de 1980, defendendo a democracia e o direito do cidadão brasileiro de eleger seus próprios representantes.

(C) liderou o movimento no estado do Tocantins que pedia o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo na década de 1990 junto com outros movimentos estudantis espalhados pelo país.

(D) atuou politicamente na criação do estado do Tocantins aliando-se ao militares na década de 1970 como forma de conquistar apoio e prestígio político para suas manifestações no até então norte goiano.

COMENTÁRIOS:

A Casa do Estudante do Norte Goiano (CENOG) foi criada no início da década de 1960 e tinha por finalidade, inicialmente, prestar assistência aos estudantes do norte de Goiás que estudavam em Goiânia. A casa, que chegou a ter várias seccionais no norte goiano, desenvolveu intensa atividade política em prol da autonomia e do desenvolvimento do norte goiano – Tocantins.

Politicamente, o foco principal da CENOG era o separatismo, a criação do Estado do Tocantins. Todavia, a entidade combateu ativamente a “Ditadura Militar”. Por essa atuação política sofreu a intervenção do governo militar.

Gabarito: A

6) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2009 – NÍVEL SUPERIOR) AAssembléia Nacional Constituinte (1987-1988) tinha por finalidade elaborar uma nova Constituição para o país. Dentre as diversas comissões e subcomissões que a integravam, existia a Subcomissão dos Estados cujo relator era o Deputado Federal Siqueira Campos. Entre as diversas propostas de criação de novas unidades federativas no país, concretizou-se apenas a criação do estado do Tocantins no artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. A redação CORRETA deste artigo é:


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(A) “é criado o Estado do Tocantins pelo desmembramento da área a ser decidida em fórum competente, dando-se sua instalação no quadragésimo sexto dia após a eleição prevista no § 3º, mas não antes de 1º de janeiro de 1989”.

(B) “é criado o Estado do Tocantins, pelo desmembramento da área descrita neste artigo, dando-se sua instalação no quadragésimo sexto dia após a eleição prevista no § 3º, mas não antes de 1º de janeiro de 1989”.

(C) “é criado o Estado do Tocantins, pelo desmembramento da área descrita neste artigo, dando-se sua instalação no trigésimo sexto dia após a eleição prevista no § 3º, mas não antes de 1º de janeiro de 1989”.

(D) “é criado o Estado do Tocantins, pelo desmembramento da área descrita neste artigo, dando-se sua instalação no quadragésimo sexto dia após a eleição prevista no § 2º, mas não antes de 1º de janeiro de 1989”

COMENTÁRIOS:

Dispõe a cabeça do artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição da República de 1988:

É criado o Estado do Tocantins, pelo desmembramento da área descrita neste artigo, dando-se sua instalação no quadragésimo sexto dia após a eleição prevista no § 3º, mas não antes de 1º de janeiro de 1989.

Gabarito: B

7) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2009 – NÍVEL SUPERIOR)“O Estado do Tocantins, como unidade federativa, é criação da Constituição de 1988. Para além de sua constituição geopolítica, o território em questão é fruto de processos seculares de sedimentação de identidades e ponto proeminente para o esclarecimento de uma política de patrimônio cultural pelo poder público. Neste sentido, há de se considerar que, embora a articulação da gestão governamental ocorra em fronteiras geográficas delimitadas, os universos culturais extrapolam esses limites espaciais”


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(IPHAN, 2008). De acordo com o texto acima, é CORRETO afirmar que:

(A) para a formação da identidade tocantinense é necessário um território demarcado com delimitação clara das fronteiras geográficas, o que só foi possível com a Constituição de 1988.

(B) o estado do Tocantins, enquanto unidade federativa existia antes mesmo da Constituição de 1988 com suas fronteiras geográficas delimitadas, sendo necessário, apenas, declarar sua independência com relação ao estado de Goiás.

(C) os universos culturais restringem-se apenas aos limites estabelecidos pelas fronteiras geográficas do estado do Tocantins, não sendo possível, dessa forma, reconhecermos a existência de uma identidade cultural tocantinense.

(D) o processo de construção da identidade tocantinense envolve, ao mesmo tempo, a formação de um território (por meio do estabelecimento de fronteiras geográficas) e de uma territorialidade (a partir da formação dos universos culturais, os quais extrapolam os limites territoriais).

COMENTÁRIOS:

Enquanto unidade federativa, o Estado do Tocantins passou a existir com a Constituição de 1988, que delimitou as suas fronteiras geográficas. Anteriormente a essa data, era uma vasta região conhecida como o Norte Goiano.

Para a formação de uma identidade cultural e regional não é necessário um território demarcado com delimitação clara das fronteiras geográficas. A identidade cultural e regional forma-se a partir dos modos de vida em um espaço territorial com características centrais físicas, sociais, econômicas e culturais semelhantes. Obviamente que um território politicamente demarcado favorece a formação identitária, mas não é condição fundamental.

O processo de construção da identidade tocantinense envolve, ao mesmo tempo, a formação de um território (por meio do estabelecimento de fronteiras geográficas) e de uma territorialidade (a partir da formação dos universos culturais, os quais extrapolam os limites territoriais).

Gabarito: D


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8) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2010 – NÍVEL SUPERIOR) Acriação do Estado do Tocantins, em 1988, legitimou um projeto de autonomia que expressava as necessidades econômicas e político administrativas de seu próprio tempo, mas trazia também as falas de outras gerações e seus projetos inconclusos. Entretanto, o projeto que se viabilizou em 1988 não pode ser reduzido ao desfecho de uma experiência vitoriosa do projeto articulado por Teotônio Segurado e Felipe Cardoso. As condições de 1988 são inéditas no plano das relações sociais, econômicas e político administrativas (CAVALCANTE, Maria do E. S. R. O discurso autonomista do Tocantins. Goiânia: Ed. da UCG, 2003, p. 13, adaptado).

No texto acima, quando a autora menciona que o projeto de autonomia do Estado do Tocantins de 1988 trouxe consigo falas de outras gerações e projetos inconclusos, ela refere-se

I. ao discurso autonomista de 1821.

II. ao discurso de independência de 1889.

III. ao discurso autonomista de 1956 a 1960.

IV. ao discurso de independência de 1975.

Estão CORRETOS apenas os itens contidos na alternativa:

(A) I e III

(B) I e IV

(C) II e III

(D) II e IV

(E) I e II

COMENTÁRIOS:

A autora se refere ao movimento separatista do norte de Goiás de 1821 a 1824, liderado por Joaquim Theotônio Segurado e ao discurso autonomista de 1956 a 1960 que teve como expoente Feliciano Machado Braga.

Gabarito: A (I e III)


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No texto acima, quando a autora menciona que o projeto que se viabilizou em 1988 não pode ser reduzido ao desfecho de uma experiência vitoriosa do projeto articulado por Teotônio Segurado e Felipe Cardoso, podemos dizer que

I. o movimento pela autonomia iniciou-se com Teotônio Segurado e, desde essa época, vem sendo consolidado, ano após ano, até alcançar o objetivo de criação do Estado do Tocantins, em 1988.

II. o único movimento pela autonomia iniciou-se em 1988, de forma independente, organizado por políticos e intelectuais locais com a finalidade de criar o Estado do Tocantins.

III. as condições que levaram à criação do Estado do Tocantins em1988 são diferenciadas em termos sociais, econômicos e político-administrativos, com relação a outros que o antecederam.

Está CORRETA a alternativa:

(A) apenas o item I.

(B) apenas o item II.

(C) apenas o item III.

(D) o item I e o item II.

(E) o item II e o item III

COMENTÁRIOS:

Conforme o texto da questão: “o projeto que se viabilizou em 1988 NÃO PODE SER REDUZIDO ao desfecho de uma experiência vitoriosa do projeto articulado por Teotônio Segurado e Felipe Cardoso. As condições de 1988 são


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inéditas no plano das relações sociais, econômicas e político administrativas (CAVALCANTE, Maria do E. S. R. O discurso autonomista do Tocantins. Goiânia: Ed. da UCG, 2003, p. 13, adaptado).”

As condições políticas, administrativas, econômicas e sociais de 1988 não são as mesmas de 1821, época em que Joaquim Teotônio Segurado proclamou o governo autônomo. Em 1988 trata-se de um outro movimento, em condiçõesdistintas, de 1821. Por isso não podermos afirmar que desde 1821 ele foi “consolidado, ano após ano, até alcançar o objetivo de criação do Estado do Tocantins

Gabarito: C

10) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2010 – NÍVEL SUPERIOR)“A navegação do rio Tocantins, desde os primórdios, baseou-se em dois elementos primordiais: experiência e força física. Sem eles, a saga aventureira de bandeirantes, missionários e, posteriormente, dos comerciantes ribeirinhos, certamente não teria acontecido” (FLORES, Kátia Maia. Caminhos que andam: o rio Tocantins e a Navegação fluvial nos sertões do Brasil. Goiânia: Ed. da UCG, 2009).

Sobre a navegação do rio Tocantins no século XIX, é INCORRETO dizer que

(A) as embarcações mais apropriadas para a navegação no rio Tocantins, considerando a velocidade das águas e as condições ideais para a navegação sem o enfrentamento de pedreiras e corredeiras, deviam ser muito grandes, mais pesadas e de cascos fundos.

(B) a tripulação das embarcações que navegavam pelo rio era formada, no inicio, em sua maioria, por índios e ribeirinhos.

(C) com o passar dos anos, mestiços e ribeirinhos passaram também a se ocupar das atividades relacionadas à navegação.

(D) com a regularização da navegação, os botes constituíram o grosso das embarcações que faziam carreira com o Pará, o que exigiu a profissionalização da atividade.

(E) do piloto da embarcação se exigia um profundo conhecimento do rio, suas corredeiras, cachoeiras e muita experiência prática adquirida em várias viagens.


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COMENTÁRIOS:

Para comentar esta questão nos valemos do estudo de Kátia Maia Flores, denominado “Caminhos que andam: o rio Tocantins e a Navegação fluvial nos sertões do Brasil”.

a) Incorreta. As embarcações mais apropriadas para a navegação em rios,considerando a velocidade das águas e o enfrentamento de pedregais e corredeiras, deviam ser menores, mais leves e de cascos mais rasos. Utilizava-se para tais viagens, de acordo com o seu propósito, diferentes tipos, ou apenas variação de nomes, a saber: falúas, botes, gaiteia, ubá, igaritê, canoas de pau, entre outras, de acordo com as diferentes regiões brasileiras que também se valeram das vias fluviais para a penetração nos sertões.

b) Correta. A tripulação das embarcações que navegavam pelo rio eraformada, no início, em sua maioria, por índios ribeirinhos, chamados canoeiros. Eram eles os remadores que, além de profundo conhecimento do rio, possuíam força física e destreza para tal atividade. Além disso, sabiam extrair tanto do rio como das suas margens, os alimentos necessários à complementação da provisão, nem sempre suficiente para todo o trajeto.

(C) Correta. Com o passar dos anos, mestiços e ribeirinhos passaram também a se ocupar das atividades relacionadas à navegação.

(D) Correta. Com a regularização da navegação, os botes constituíram o grosso das embarcações que faziam carreira com o Pará, o que exigiu a profissionalização da atividade.

(E) Correta. O piloto da embarcação deveria ter um profundo conhecimento do rio, suas corredeiras, cachoeiras e muita experiência prática adquirida em várias viagens.

Gabarito: A

11) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2010 – NÍVEL SUPERIOR)A luta das quebradeiras de coco babaçu pela libertação do coco preso, teve início no Estado do Maranhão na região do Médio Mearim, a partir do impedimento por parte dos proprietários de terras da atividade de coleta e de quebra do coco nas áreas cercadas pelos pecuaristas e ainda pela derrubada das palmeiras de babaçu. (ROCHA, Maria Regina Teixeira da. A luta das mulheres quebradeiras de coco babaçu, pela libertação do “coco preso” e pela posse da terra, 2010, adaptado).


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Sobre esse movimento social assinale a alternativa INCORRETA:

(A) a expressão “coco preso” é utilizada pelo Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu - MIQCB, para designar o período de cercamento das propriedades e das proibições, pelos pretensos donos, do acesso aos babaçuais e, consequentemente, da livre coleta do coco babaçu.

(B) outro fator que contribuiu para esse processo de luta pela libertação do coco preso e da terra, foi a diminuição das áreas destinadas à pequena agricultura, visto que a prioridade dos fazendeiros era o plantio do capim, ocupando grandes extensões de terra.

(C) no estado do Tocantins os conflitos sociais em torno da questão dos babaçuais, deram-se principalmente na região do Bico do Papagaio, marcada por confrontos entre fazendeiros e pequenos posseiros pelo controle da terra e dos recursos naturais durantes as décadas de 1970, 1980 e 1990, acentuada com a morte do Padre Josimo em 1986, religioso católico que atuava naquela região, cujo assassinato teve repercussão em nível internacional através dos meios de comunicação.

(D) com esses acontecimentos as mulheres quebradeiras de coco do Bico do papagaio tiveram oportunidade de trocar conhecimento com outras realidades e, a partir daí, passaram a desenvolver um processo contínuo de formação e organização.

(E) A privatização e cercamento dos babaçuais e suas consequências, significaram um recuo no movimento dessas mulheres, levando-as a não exercerem suas atividades como quebradeiras de coco em toda região.

COMENTÁRIOS:

Segundo a autora Maria Regina Teixeira da Rocha, no trabalho denominado “A luta das mulheres quebradeiras de coco babaçu, pela libertação do “coco preso” e pela posse da terra” (2010):

A luta das quebradeiras de coco babaçu pela libertação do “coco preso”, teve início no Estado do Maranhão na região do Médio Mearim, a partir do impedimento por parte dos proprietários de terras da atividade de coleta e de quebra do coco nas áreas cercadas pelos pecuaristas e


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ainda pela “derrubada” das palmeiras de babaçu. A expressão “coco preso” é utilizada pelo Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu - MIQCB, para designar o período de cercamento das propriedades e das proibições, pelos pretensos donos, do acesso aos babaçuais e, conseqüentemente, da livre coleta do coco babaçu.

No estado do Tocantins os conflitos sociais em torno da questão dos babaçuais, deram-se principalmente na região do Bico do Papagaio, marcada por confrontos entre fazendeiros e pequenos posseiros pelo controle da terra e dos recursos naturais durantes as décadas de 1970, 1980 e 1990, acentuada com a morte do Padre Josimo em 1986, religioso católico que atuava naquela região, cujo assassinato teve repercussão a nível internacional através dos meios de comunicação.

Com esses acontecimentos as mulheres quebradeiras de coco do Bico do papagaio tiveram oportunidade de travar conhecimento com outras realidades e, a partir daí, passaram a desenvolver um processo contínuo de formação e organização.

Além da proibição da quebra do coco, outro fator que contribuiu para esse processo de luta pela “libertação do coco preso” e da terra, foi à diminuição das áreas destinadas à pequena agricultura, visto que a prioridade dos fazendeiros era o plantio do capim, ocupando grandes extensões de terra. Aliadas a esses fatores, as ameaças constantes e as práticas violentas de impedimento do trabalho das mulheres fez com que essas iniciassem um processo de reação, que gerou uma série de conflitos, iniciados em função da “libertação do coco preso”.

Da leitura do texto acima, conclui-se que a privatização e cercamento dos babaçuais e suas consequências, NÃO significaram um recuo no movimento dessas mulheres, levando-as a não exercerem suas atividades como quebradeiras de coco em toda região. Pelo contrário, as quebradeiras de coco se organizaram e lutaram pela libertação do coco preso.

Gabarito: E

12) (PREFEITURA DE TUPIRAMA/2010 – PROCURADOR GERAL)Assinale a alternativa correta:


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A – No início do povoamento com o ouro aflorando, em toda região, o norte goiano passou a ser conhecido como uma das áreas que mais produzia ouro na capitania.

B – a partir do declínio da mineração, o norte goiano passou a ser visto como sinônimo de atraso e involução social

C – a denominação Norte de Goiás durou por mais de dois séculos, até a divisão do Estado de Goiás, onde o norte de Goiás passou a ser o Estado do Tocantins.

D – todas estão corretas.

COMENTÁRIOS:

Todas as alternativas estão corretas. No início do povoamento com a descoberta de grandes minas na região, o norte de Goiás passou a ser conhecido como uma das áreas que mais produziam ouro na capitania. A partir do declínio da mineração, o norte de Goiás passou a ser visto como sinônimo de atraso econômico e involução social, gerador de um quadro de pobreza para a maior parte da população. Por fim, a denominação Norte de Goiás durou por mais de dois séculos, até a divisão do Estado de Goiás, em 1988, onde o norte de Goiás passou a ser o Estado do Tocantins.

Gabarito: D

13) (MAKRO/PREFEITURA DE PORTO NACIONAL/2012 – ANALISTAJURÍDICO) Zona de confluência dos rios Araguaia-Tocantins e região de fronteira entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins que nas décadas de 1960/70 foi palco de intensos conflitos envolvendo posseiros, grileiros e fazendeiros durante todo o Regime Militar (1964-1985). Estamos nos referindo a qual região do Estado do Tocantins?

A) Bico do papagaio

B) Jalapão

C) Corredor Centro-Norte

D) Cantão

E) Ilha do Bananal


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COMENTÁRIOS:

A região do Bico do Papagaio localiza-se no extremo norte do Estado do Tocantins, está compreendido entre os rios Araguaia, a Oeste, e Tocantins, a Leste, fazendo fronteira entre o Estado do Pará, a Oeste, e Maranhão, a Leste.

Encontra-se na transição geográfica entre o cerrado do Centro-Oeste e a floresta Amazônica, os Rios Tocantins e Araguaia. Vastas extensões de terra adequadas para a agricultura e a pecuária são partes da riqueza do Estado, a disputa pela posse dessa terra, porém, é a causa de graves conflitos envolvendo fazendeiros e posseiros.

Gabarito: A

14) (MAKRO/PREFEITURA DE PORTO NACIONAL/2012 – ANALISTAJURÍDICO) Miracema guarda até hoje o orgulho de ter sido escolhida como a primeira capital do Estado do Tocantins, fato que é lembrado anualmente quando a cidade fica como capital do Estado por um dia. Assinale a alternativa cuja data é realizada essa ação comemorativa.

A) 05 de outubro – em virtude da escolha do então presidente JoséSarney.

B) 07 de dezembro - em virtude da escolha para ser capital provisória.

C) 18 de março – quando se comemora o dia da autonomia.

D) 08 de setembro – por ocasião do dia da padroeira do Estado.

E) 07 de dezembro – por ser o dia da instalação do Estado.

COMENTÁRIOS:

Em virtude da escolha para ser capital provisória, anualmente, no dia 07 de dezembro, a capital do Estado fica sediada em Miracema do Tocantins.

Gabarito: B

15) (MAKRO/PREFEITURA DE PORTO NACIONAL/2012 – ANALISTAJURÍDICO) É considerado um dos heróis da construção da Belém -


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Brasília e grande incentivador do povoamento do norte tocantinense. Ele é lembrado e homenageado em quase todos os municípios que cortam esta estrada quando dá nome às ruas, bairros ou colégios. Estamos referindo a que personalidade abaixo:

A) Dom Alano Marie Du Noday

B) Bernardo Sayão

C) Lisyas Rodrigues

D) Orlando Valverde

E) Milton Santos

COMENTÁRIOS:

O engenheiro Bernardo Sayão foi um dos grandes incentivadores do desenvolvimento da região central do Brasil. É considerado um dos heróis da construção da rodovia Belém - Brasília e grande incentivador do povoamento do norte tocantinense. Ele é lembrado e homenageado em quase todos os municípios que cortam esta estrada quando dá nome às ruas, bairros ou colégios.

Gabarito: B

16) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Sobre as Capitanias Hereditárias,marque a alternativa ERRADA.

a) Eram lotes gigantes de terra que iam do litoral à linha do Tratado deTordesilhas;

b) Foi a primeira divisão geopolítica do Brasil;

c) Sua administração foi entregue a nobres portugueses;

d) Muitos dos estados do litoral brasileiro foram originados dasCapitanias Hereditárias;

e) As Capitanias Hereditárias foram criadas juntamente com o GovernoGeral.

COMENTÁRIOS:

t h i a g o b a r b o s a d e a l m e i d a 0 0 6 0 1 3 2 5 3 1 1


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As capitanias hereditárias foram criadas em 1534-36. Elas representaram a primeira divisão político-administrativa do território colonial. Todo o Brasil português foi dividido em quinze capitanias com fachada litorânea desigual, medindo entre 10 e 100 léguas. A partir do litoral, linhas paralelas delimitavam a área das capitanias.

As capitanias foram concedidas para cidadãos portugueses (nobres), intitulados donatários. Na sua maioria, os donatários eram provenientes da baixa nobreza. Responsáveis economicamente pela empresa colonizatória, tinham como dever o exercício da função administrativa da capitania, uma vez que eram os representantes do poder real naquele território. Além disso, deviam proteger militarmente as terras sob sua jurisdição, provendo-a de armas e fortificações.

Em contrapartida, recebiam rendas e privilégios destinados aos capitães. Também recebiam uma pensão dos tabeliães e tinham direito de monopólio sobre moinhos, fornos, engenhos e passagens fluviais. Acrescentava-se a tudo isso o direito de conceder sesmarias em suas capitanias.

O sistema de capitanias organizou o território colonial em unidades autônomas e desarticuladas entre si. Configurou uma opção pela descentralização político-administrativa. Entretanto, os donatários se revelaram incapazes de arcarem com os níveis de investimentos necessários e com as exigências postas pela defesa contra as incursões francesas. Ao mesmo tempo, a retração dos lucros portugueses no comércio de especiarias do


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Oriente e a descoberta das minas de ouro de Potosi na América espanhola, em 1545, estimularam a Coroa portuguesa a envolver-se diretamente no empreendimento colonial.

Em 1548, o Regimento de D. João III instituía o Governo-Geral, sistema de administração centralizada do Brasil português. O governador fiscalizava e auxiliava as capitanias, instalava engenhos de açúcar, estimulava a exploração do sertão, o povoamento e a fundação de vilas. Principalmente, garantia a defesa da terra construindo fortes e promovendo alianças com os indígenas.

Analisando o mapa acima, podemos observar que as capitanias hereditárias eram lotes gigantes de terra que iam do litoral à linha do Tratado de Tordesilhas. Também, que muitos dos estados do litoral brasileiro foram originados das Capitanias Hereditárias. Por fim, elas foram criadas entre 1534-1536, ao passo que o Governo Geral foi instituído em 1548.

Gabarito: E

17) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) Assinale a afirmativa quejustifica o fato de até o século XVII, a região do atual estado do Tocantins ser muito pouco conhecida.

a) Durante a União Ibérica, Portugal havia perdido a região para aFrança, que nunca revelou qualquer interesse pelo território.

b) Portugal privilegiou a ocupação do litoral brasileiro, região onde eraobtida a cana-de-açúcar, o principal produto de exportação na época.

c) Com a finalidade de defender o litoral brasileiro das investidasholandesas, Portugal proibiu afixação de colonos no interior.

d) As pesquisas científicas já haviam revelado a inexistência deriquezas minerais na região, o que levou ao desinteresse na ocupação, por parte do governo português.

e) Os rios Tocantins e Araguaia, por serem rios de planalto, portanto,caudalosos, dificultavam o acesso da população à região, o que só foi facilitado pela abertura de rodovias no século XX.

COMENTÁRIOS:


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Até o final do século XVII, Portugal privilegiou a ocupação do litoral brasileiro, região onde era obtida a cana-de-açúcar, o principal produto de exportação na época. Outro fator foi que a pirataria no saque das riquezas do Brasil e as ocupações por parte de outras nações colonialistas se davam pelo litoral, sendo, portanto, necessário povoar e guarnecer a imensa costa da América portuguesa.

Gabarito: B

18) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) Grande parte dos estadosbrasileiros originou-se da primeira divisão territorial, que foram:

a) Sesmarias

b) Capitanias hereditárias

c) Governo geral

d) Províncias

COMENTÁRIOS:

Grande parte dos estados brasileiros originou-se da primeira divisão territorial do Brasil que foram as capitanias hereditárias. Foram criadas pela Coroa Portuguesa entre 1534 a 1536. Constituiam-se de grandes faixas de terra, que iam da costa até a linha do Tratado de Tordesilhas, doadas aos capitães-mores mediante um documento chamado “carta de doação“. Os capitães também eram chamados de donatários, uma vez que recebiam títulos de governadores de suas posses. As capitanias eram hereditárias porque podiam ser transferidas aos herdeiros dos donatários.

As primeiras sesmarias surgiram antes mesmo das capitanias hereditárias, com a expedição de Martim Afonso de Souza, em 1531, que distribuiu as primeiras sesmarias aos colonos portugueses.

A sesmaria constituía-se de glebas de terras concedidas para o uso dos colonos. Tratava-se de uma subdivisão da capitania hereditária, com o objetivo de que fosse aproveitada. Os capitães-donatários eram obrigados a distribuir 80% das terras como sesmarias.

Na América Portuguesa, as sesmarias eram imensas, e seu cultivo demandava o controle sobre um número significativo de escravos. Assim, as


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sesmarias foram o embrião do latifúndio canavieiro, algodoeiro e pecuarista e, mais tarde, das fazendas de café e cacau.

O Governo Geral, instituído pela Coroa Portuguesa em 1548, não significou uma nova divisão territorial do Brasil, mas sim o início da formação de um aparelho de Estado, subordinado à monarquia lusa.

As províncias surgiram somente com a independência do Brasil, em 1822. As antigas capitanias reais foram transformadas em províncias do Império do Brasil, assumindo basicamente os mesmos contornos daquelas. Algumas das capitanias reais haviam se fundido para formar uma capitania maior. Outras surgiram a partir da elevação de comarcas em novas capitanias.

Quando do seu nascimento, o Império do Brasil contava com 18 províncias: Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Pedro do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo e Sergipe. Durante todo o período Imperial, a divisão administrativa do Brasil mudou apenas com a criação da Província do Amazonas, em 1850, desmembrada da Província do Pará e também com a elevação da Comarca de Curitiba à Província Independente, em 1853, com o nome de Província do Paraná.

Gabarito: B

19) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) O povoamento da região doatual estado do Tocantins foi tardio em relação à grande parte do Brasil e, ainda hoje, sua população representa menos de 1% da população brasileira. O início do efetivo povoamento do território se deu:

a) À atividade mineradora que se intensificou com a descoberta deouro, promovendo o crescimento dos primeiros núcleos coloniais.

b) À ação dos jesuítas que, ao se dedicarem ao trabalho missionário,deram origem às principais cidades do Tocantins atual: Palmas, Natividade e Xambioá.

c) À colonização do interior das terras brasileiras graças às investidasdos bandeirantes para aprisionamento dos negros quilombolas, para servirem de mão-de-obra nas lavouras açucareiras de São Paulo.


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d) Ao uso intensivo das vias fluviais que cortam a região, graças àinstalação das charqueadas que incrementaram o aparecimento dos núcleos populacionais.

e) Aos bandeirantes portugueses que, ao vasculharem a região paraprear índios, mantinham povoamentos nas aldeias destruídas.

COMENTÁRIOS:

O início do efetivo do povoamento do território tocantinense se deu com a atividade mineradora que se intensificou com a descoberta de ouro, promovendo o crescimento dos primeiros núcleos coloniais.

Gabarito: A

20) (CORPO DE BOMBEIROS/2006 – CHC) No final do século XVIIdescobriu-se ouro em Minas Gerais e no inicio do século XVIII, estava no auge dos descobrimentos de áreas auríferas. Eram através de expedições, um sistema denominado de Entradas e Bandeiras. Este último chegou ao norte goiano e descobrindo grandes jazidas auríferas, o chefe do grupo era conhecido como

a) Raposo Tavares

b) Bartolomeu Bueno da Silva

c) Fernão Dias Paes

d) Amaro Leite

e) Pascoal Moreira Cabral

COMENTÁRIOS:

O bandeirante Bartolomeu Bueno da Silva (filho do primeiro Anhanguera) chegou ao norte goiano no início do século XVIII, descobrindo ouro nas cabeceiras do rio Vermelho, na região da atual cidade de Goiás.

Gabarito: B


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21) (CHCPM TO/2005) Sobre o movimento dos bandeirantes queocorreu durante o século XVIII, é correto afirmar que o primeiro a descobrir ouro nos sertões do antigo Norte de Goiás foi:

a) Manuel Campos da Silva.

b) Bartolomeu Bueno da Silva – O Anhanguera.

c) Domingos Rodrigues.

d) Antonio Pedroso Alvarenga.

COMENTÁRIOS:

O primeiro bandeirante a descobrir ouro nos sertões do antigo Norte de Goiás foi Bartolomeu Bueno da Silva (o Anhanguera).

Gabarito: B

22) (CORPO DE BOMBEIROS/2006 - CHC) – Em toda a região auríferado Brasil, a metrópole portuguesa implantou um sistema de cobrança de impostos. No norte de Goiás foi implantando um imposto muito mais elevado em relação ao sul de Goiás, causando assim, revolta e descontentamento pelos nortistas, esse imposto denomina-se:

a) Entradas

b) Passagem

c) Sizas

d) Derrama

e) Captação

COMENTÁRIOS:

Em toda a região aurífera do Brasil, a metrópole portuguesa implantou o quintamento ou o quinto, que consistia no pagamento de 20% do ouro extraído pelos mineiros. No norte de Goiás foi implantada a capitação ou captação no lugar do quinto. Neste, era a quantidade de escravos


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matriculados que determinava o quanto o mineiro iria pagar em ouro para a Coroa.

As entradas eram impostos obrigatório sobre todas as coisas comerciáveis. A passagem era um imposto sobre o trânsito nos rios e a siza sobre o comércio de escravos.

Gabarito: E

23) (CORPO DE BOMBEIROS/2006 - CHC) A produção de ouro emGoiás, incluía a parte que hoje compreende o Tocantins, foi a segunda maior do Brasil, perdendo apenas para Minas Gerais. Essa atividade foi responsável pelo surgimento de vários aglomerados urbanos. Alguns não resistiram à crise econômica causada pela escassez do produto e desapareceram. Foram vários fatores que deram causa ao fim da era aurífera. Dentre eles podemos mencionar:

a) A carência de mão-de-obra e a disputa entre mineração e pecuária

b) A má administração federal e o contrabando por parte dos índios

c) As técnicas rudimentares e a concorrência da agricultura

d) O esgotamento das minas em virtude das técnicas rudimentares

e) Os interesses escusos do governo central e a interferência daindústria

COMENTÁRIOS:

Entre os fatores que deram causa ao fim da era aurífera, destaca-se o esgotamento das minas em virtude de ter sido explorado somente o ouro dealuvião, isto é, das margens dos rios, com o emprego de técnica rudimentar de extração do metal.

Gabarito: D

24) (AEE/1991) Nas alternativas abaixo, identifique a alternativacorreta sobre a História do Tocantins no final do século XVIII:


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a) Período áureo, grande circulação de riqueza, intenso povoamento,apogeu da mineração;

b) Crescimento do comércio com outras regiões da colônia,desenvolvimento urbano;

c) Declínio da mineração e empobrecimento da capitania que se voltapara as atividades agropecuárias;

d) Aumento da arrecadação fiscal e da imigração para esta região;

e) Desenvolvimento da indústria como alternativa para o declínio daagropecuária.

COMENTÁRIOS:

No final do século XVIII o norte goiano (atual Tocantins) se encontrava em situação de decadência econômica, em virtude do declínio da mineração, com o consequente empobrecimento da região que passou a se voltar para as atividades agropecuárias.

Gabarito: C

25) (POLÍCIA MILITAR – TO/2007 - CHS) Sobre a crise econômicainstaurada no norte goiano, em finais do século XVIII e início do século XIX; assinale a resposta INCORRETA.

a) A proibição da navegação fluvial pelos rios Tocantins e Araguaiaeliminou a maneira mais fácil e econômica de a região atingir outros mercados consumidores das capitanias do norte da colônia.

b) O caminho aberto que ligava Cuiabá a Goiás não contribuiu emquase nada para interligar o comércio da região com outros centros abastecedores, visto que o mercado interno estava voltado às Minas Gerais.

c) O isolamento junto com o fato de não incentivar a produçãoagropecuária nas regiões mineiras, tornava abusivo o preço de gêneros de consumo e favorecia a especulação.

d) Apesar da facilidade dos transportes e das inúmeras estradas, oconstante ataque indígena dificultava o crescimento econômico da região.


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COMENTÁRIOS:

Não havia facilidade de transportes, tampouco inúmeras estradas, já que desde quando ficou conhecida a riqueza aurífera das Minas de Goyazes, o governo português proibiu a abertura de novas estradas em direção às minas e trancou os rios à navegação.

A proibição da navegação fluvial pelos rios Tocantins e Araguaia eliminou a maneira mais fácil e econômica do norte goiano atingir outros mercados consumidores das capitanias do norte da colônia – Grão-Pará e Maranhão.

Gabarito: D

26) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Nas décadas de 1730 e 1740ocorrem as descobertas auríferas no norte de Goiás e, em função delas, a formação dos primeiros arraiais no território onde hoje se situa o estado do Tocantins. Marque a alternativa que aponta o surgimento, nos anos 30, dos primeiros arraiais formados com a descoberta do ouro.

a) Arraias e Xambioá;

b) Cristalândia e Taguatinga;

c) Natividade e Almas;

d) Paranã e Porto Nacional;

e) Silvanópolis e Pedro Afonso.

COMENTÁRIOS:

Nas décadas de 1730 e 1740 ocorreram as descobertas auríferas no norte de Goiás e, por causa delas, a formação dos primeiros arraiais no território onde hoje se situa o Estado do Tocantins. Os dois primeiros arraiais formados em 1734 foram Natividade (antiga São Luís das Duas Barras) e Almas (antiga São Miguel).

Gabarito: C


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27) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Entre as cidadestocantinenses mais antigas e historicamente mais importantes, pois surgiram na época do ouro, destacam-se:

a) Araguaína, Paranã e Natividade.

b) Natividade, Arraias e Gurupi.

c) Dianópolis, Porto Nacional e Guaraí.

d) Natividade, Arraias e Dianópolis.

e) NDA

COMENTÁRIOS:

Natividade, Arraias e Dianópolis surgiram na época do ouro. Porto Nacional também surgiu na época do ouro.

Gabarito: C

28) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 - OFICIAL) As primeiras povoaçõesurbanas no antigo Norte de Goiás, hoje estado do Tocantins, recebem "topônimos" diferentes aos seus nomes atuais. Assinale a alternativa INCORRETA, quanto ao primeiro topônimo e o nome atual de cidades do Tocantins.

a) Porto Real = Porto Nacional.

b) Boa Vista do Padre João = Tocantinópolis.

c) Chapada dos Negros = Natividade.

d) São José do Duro = Dianópolis.

COMENTÁRIOS:

Chapada dos Negros é o antigo nome da atual cidade de Arraias. Já o antigo nome de Natividade é São Luís das Duas Barras.

Gabarito: C


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29) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO 2005) Assinale a alternativaINCORRETA cujas informações NÃO correspondem, aos aspectos histórico-culturais das referidas cidades do estado do Tocantins:

a) Araguaína - em 14 de novembro de 1958 foi criado este município esua integração ao território nacional deu-se com a construção da Rodovia Belém-Brasília, que proporcionou à cidade um vertiginoso processo de crescimento populacional.

b) Gurupi - é desconhecido o motivo de batizar a cidade com estenome, que na língua dos índios Xerente que dizer "diamante puro". O povoado do córrego Mutuca foi elevado a Distrito de Porto Nacional no ano de 1956, início de construção da Rodovia Belém-Brasília. Sua emancipação político-administrativa viria através da Lei estadual n°2.140, de 14 de novembro de 1958.

c) Natividade - município criado em 1° de junho de 1831. Foi sedeprovisória da Comarca do Norte de Goiás, no período de 1809 a 1815, e um dos berços das primeiras manifestações para a separação do Norte de Goiás, isto ainda no século XIX. De 1822 a 1824 foi a Vila capital da Sonhadora Província da Palma.

d) Arraias - cidade que surgiu no século XVI com a extração do minériode ouro, portanto, a presença da colonização é tão marcante na vida da cidade que os traços europeus são fortes na própria população.

e) Paranã - município criado em 05 de outubro de 1857. Sua históriase confunde com a história do estado do Tocantins. Foi comarca da Palma, a partir de 1815, portanto, em homenagem à antiga vila e comarca da Palma; hoje a Capital do Tocantins foi batizada de Palmas.

COMENTÁRIOS:

A cidade de Arraias surgiu no século XVIII com a extração do minério de ouro. A formação étnica de Arraias é proveniente de negros escravos, de mestiços e de brancos europeus.

Gabarito: D

30) (CORPO DE BOMBEIROS/2008 - CHS) "Uma das mais tradicionaiscidades tocantinenses, Arraias completa 267 anos de uma história


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marcada pela riqueza cultural. (Jornal do Tocantins, 1º/7/2007)". O texto e os enunciados, falam da cidade de Arraias, leia atentamente e posteriormente responda a seqüência correta.

I- Arraias é circundada pela Chapada dos Negros. O nome deve-se ao grande número de escravos que trabalhavam na exportação das minas de ouro que havia por lá.

II- O arraial de Arraias foi colonizado e povoado na época do ouro no século XVIII, quando se extraia grande quantidade de metais na Chapada dos Negros.

III – O município de Arraias está localizado no Sudeste do Estado.

a) Todas estão corretas

b) Todas estão incorretas

c) Apenas I e II estão corretas

d) Apenas II e III estão corretas

e) Apenas a III está correta

COMENTÁRIOS:

Cidade histórica do Tocantins, Arraias foi fundada em 1740, sendo uma das mais antigas do Tocantins. Localizada no Sudeste do Estado, Arraias é circundada pela Chapada dos Negros. O nome deve-se ao grande número de escravos que trabalhavam na exportação das minas de ouro que havia por lá.

O arraial de Arraias foi colonizado e povoado na época do ouro no século XVIII, quando se extraia grande quantidade de metais na Chapada dos Negros.

Gabarito: A (Todas estão corretas)

31) (POLÍCIA MILITAR/2008 - CHC) Localizada na confluência dos riosSono e Tocantins, a cidade carrega uma saga que começou por volta de 1845 quando o Frei Rafael de Taggia começou o aldeamento de São João, antiga "Travessia dos Gentios", destinados aos índios Xerente e Krahô. Atualmente a cidade vive um momento histórico com transformação econômica promovida pelo projeto Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento do Cerrado –


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Prodecer III, onde se desenvolve acultura de soja e arroz por irrigação. O texto refere-se:

a) Porto Nacional

b) Paraíso

c) Gurupi

d) Pedro Afonso

COMENTÁRIOS:

O nome Pedro Afonso originou-se de uma homenagem do frei Rafael Taggia, fundador da cidade, ao príncipe português D. Pedro Afonso de Orleans e Bragança. A cidade de Pedro Afonso acha-se localizada na confluência dos rios Tocantins e Sono. O município foi um dos beneficiados pela implantação do Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento do Cerrado – Prodecer III, com o desenvolvimento das culturas de soja e arroz por irrigação.

Gabarito: D

32) (MAKRO/PREFEITURA DE PORTO NACIONAL/2012 – TODOS OSCARGOS) Sobre o aspecto cultural, no Estado do Tocantins, julgue os itens e em seguida marque a alternativa correta.

I. Dentre inúmeras festividades, a festa do Divino Espírito Santo se destaca por ser realizada em vários municípios do Tocantins. Nessas celebrações existe uma gama de rituais, brincadeiras, danças e cantorias que são representadas no espaço urbano e rural, com destaque para o coroamento do imperador e a subida do mastro.

II. Foi tombado como bem do patrimônio cultural do Estado, atradicional subida na noite da última quinta-feira na Serra do Estrondo no município de Paraíso do Tocantins.

III. Porto Real no período colonial, Porto Imperial na fase imperial ePorto Nacional a partir de 1890, é uma cidade tombada pelo Patrimônio Histórico Cultural Nacional, junto com Natividade, e também é considerada capital da cultura do Estado.


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IV. A romaria do Senhor do Bonfim ocorre anualmente em trêslocalidades no Estado do Tocantins: no tradicional povoado de Bonfim, em Natividade; em Araguacema e em Fortaleza do Tabocão.

A) Nenhum dos itens está correto.

B) Todos os itens estão corretos.

C) Apenas os itens I e II estão corretos.

D) Apenas os itens II e III estão corretos.

E) Apenas os itens I, II e III estão corretos.

COMENTÁRIOS:

Todas as alternativas estão corretas. Gabarito: B

33) (TRE TO/2005 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Ela é uma das maistradicionais formas de expressão da cultura popular tocantinense. Com origem no catolicismo português, é comemorada nas diversas regiões brasileiras. No Tocantins, a festa acontece em vários municípios, entre janeiro e julho, com destaque para Monte do Carmo e Natividade. É uma festa popular de fundo religioso, cujos devotos vêem na bandeira que conduzem o símbolo que traz bênção, fortuna e alegria para a comunidade. Trata-se da:

a) Festa do Divino Espírito Santo

b) Folia dos Reis

c) Festa das Cavalhadas

d) Roda de São Gonçalo

e) Romaria do Bonfim

COMENTÁRIOS:

A Festa do Divino Espírito Santo é realizada em vários municípios do Estado, com destaque para Monte do Carmo e Natividade. É o principal festejo do Tocantins. Trata-se de uma tradição católica, originária de Portugal. A rigor, esta festa deveria ser no Domingo de Pentecostes, mas no Tocantins é comemorado de janeiro a julho - de acordo com cada localidade. É uma festa


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popular de fundo religioso, cujos devotos vêem na bandeira que conduzem o símbolo que traz bênção, fortuna e alegria para a comunidade.

Gabarito: A

34) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) A cultura populartocantinense é expressada através de diversas festas que acontecem em vários municípios do estado. No primeiro semestre do ano ocorre uma festa religiosa com destaque especial para as cidades de Natividade e Monte do Carmo, onde os fiéis que conduzem a bandeira acreditam estar carregando o símbolo que traz a alegria, a bênção e a fortuna para a comunidade. O texto trata da festa de:

a) Nossa Senhora do Rosário

b) Bonfim

c) Reis

d) Divino Espírito Santo

e) Nossa Senhora das Mercês

COMENTÁRIOS:

A Festa do Divino Espírito Santo é realizada em vários municípios do Estado, com destaque para Monte do Carmo e Natividade. É o principal festejo do Tocantins. Trata-se uma tradição católica, originária de Portugal. A rigor, esta festa deveria ser no Domingo de Pentecostes, mas no Tocantins é comemorado de janeiro a julho - de acordo com cada localidade. É uma festa popular de fundo religioso, cujos devotos vêem na bandeira que conduzem o símbolo que traz bênção, fortuna e alegria para a comunidade.

Gabarito: D

35) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2006 – NÍVEL MÉDIO) É uma das maisimportantes festas da cultura e religiosidade tocantinense, pois desenvolve-se em diversos municípios, numa programação que dura mais de 40 dias. Onde os foliões montados a cavalo e empunhando a bandeira vermelha com o símbolo de uma Pomba, considerada como


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sagrada levam a mensagem divina por meio de cânticos e rodas. A manifestação ainda faz referência à chegada dos portugueses ao Brasil com a festa do Capitão do Mastro e a festa do Imperador, que oferece um banquete à comunidade com comidas típicas.

Qual é a festa citada no enunciado?

a) Folia do Divino Espírito Santo

b) A Caçada

c) A jiquitaia

d) As Cavalhadas

COMENTÁRIOS:

A Folia do Divino Espírito Santo ou Festa do Divino Espírito Santo é uma manifestação que anuncia a presença do Espírito Santo, através da romaria e do giro da folia do divino.

Representando as andanças de Jesus Cristo e seus 12 apóstolos, um grupo de homens montados a cavalo, conduzido por um alferes, faz uma jornada pelo sertão durante 40 dias. Neste período, eles percorrem as casas dos lavradores, abençoando as famílias e convidando a todos para a festa da hóstia consagrada, cuja data se aproxima. Durante este giro pelo sertão, os foliões também recolhem donativos para a festa.

Já na romaria, numa peregrinação religiosa, os fiéis conduzem a bandeira do Divino Espírito Santo.

Gabarito: A

36) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2006 – NÍVEL SUPERIOR) Sobre osaspectos culturais marque a CORRETA:

a) As Cavalhadas são realizadas anualmente no mês de agosto duranteos festejos de Nossa Senhora da Abadia em Taguatinga, cidade localizada no Sudeste do estado.

b) A Folia do Divino é um ritual de fé que é realizado somente nacidade de Monte do Carmo.


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c) A Romaria do Bonfim, acontece todos anos no mês de janeiro emNatividade e Araguacema.

d) A dança da Catira e a festa junina são originarias dos italianos, quetrouxeram para o Brasil durante o processo migratório no início do século XX.

COMENTÁRIOS:

a) Correta. As Cavalhadas são realizadas anualmente no mês de agostodurante os festejos de Nossa Senhora da Abadia em Taguatinga, cidade localizada no Sudeste do estado.

b) Incorreta. A Folia do Divino é um ritual de fé que é realizado em váriascidades do estado, com destaque para Monte do Carmo e Natividade.

c) Incorreta. A Romaria do Bonfim acontece todos os anos na primeiraquinzena do mês de agosto em Natividade, Araguacema e Fortaleza do Tabocão.

d) Incorreta. As festas juninas foram trazidas ao Brasil pelos portugueses emhomenagem a três santos da Igreja Católica: Santo Antônio, São João e São Pedro. A catira ou cateretê é uma dança do folclore brasileiro.

Gabarito: A

37) (TRE TO/2005 – ANALISTA JUDICIÁRIO) Miscigenação de culturase influências diversas, desde as que remontam à colonização do Brasil até as oriundas dos demais estados brasileiros, enriquecem a cultura popular do Tocantins. Em meio a essas manifestações, nas quais a religiosidade popular se faz muito presente, destacam-se, entre outras, as Cavalhadas. Assinale a opção correta acerca de aspectos relativos às Cavalhadas no estado do Tocantins.

a) Celebração essencialmente sacra coincide com o período docarnaval, substituindo-o em algumas regiões do estado, como é o caso mais conhecido da cidade de Dianópolis.

b) Ritual que simboliza a luta entre mouros (cor vermelha) e cristãos(cor azul), certamente trazido da península Ibérica, e que tem na cidade de Taguatinga seu mais conhecido ponto de referência no Estado.


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c) Festa de cunho inicialmente religioso, modificou-se com o tempo,assumindo na atualidade um sentido político, estando muito presente nas disputas eleitorais nos municípios.

d) Realizada sempre no dia 6 de janeiro, é festa que celebra onascimento de Jesus Cristo, encenando a visita dos magos à gruta de Belém.

e) Verdadeiras romarias que acontecem nos municípios de Natividadee Araguacema, nas quais os fiéis pagam promessas feitas ao Senhor do Bonfim.

COMENTÁRIOS:

Os combates entre mouros e cristãos pelo domínio da Europa, na Idade Média, inspiraram uma das manifestações folclóricas mais belas do Tocantins: as Cavalhadas, que acontecem no município de Taguatinga, no Sudeste do Estado, desde 1937.

Em Taguatinga as Cavalhadas foram incorporadas aos festejos da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Abadia, e são realizadas nos dias 12 e 13 de agosto. Nessa data, 24 cavaleiros se dividem entre dois grupos, para reproduzir o antigo combate. Os homens de vermelho representam os mouros. Os de azul, os cristãos. Entre os combatentes, existem as figuras do rei, do embaixador e dos guerreiros.

Todos os combatentes estão devidamente vestidos com capa e cocar com penas coloridas. Os cavalos usam selas cobertas por mantas bordadas e, sobre os olhos dos animais, há uma máscara toda trabalhada em cor prata, enfeitada com penas.

Gabarito: B

38) (CREA/2005) A respeito da cultura no estado do Tocantins, NÃOÉCORRETO DIZER QUE:

a) Os integrantes do Grupo Catireiros dançam música folclórica, comjóias e objetos decorativos feitos de capim dourado do Jalapão.

b) Apresenta construções históricas, como a Catedral de NossaSenhora das Mercês, construída em 1904, em Porto Nacional; a


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Catedral de Nossa Senhora do Rosário dos Negros, em Natividade; e a Igreja de Nossa Senhora da Consolação, em Tocantinópolis.

c) Entre as danças folclóricas da região, destacam-se as cheganças eos reisados.

d) Uma das festas mais tradicionais do Estado é a Romaria do Senhordo Bonfim, realizada em Paraíso do Tocantins.

e) O Grupo Folia do Divino Espírito Santo foi criado em Palmas, noTocantins, com o objetivo de manter viva a cultura da arte e crença do Divino.

COMENTÁRIOS:

Uma das festas mais tradicionais do Estado é a Romaria do Senhor do Bonfim, que acontece anualmente na primeira quinzena do mês de agosto em Natividade, Araguacema e Fortaleza do Tabocão.

Gabarito: D

39) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Os Deputados Constituinteslevaram ao plenário da Assembléia Estadual Constituinte a matéria quanto à definição da área da capital definitiva do Tocantins, tratando dela em várias sessões e, no final, escolhendo a área do Canela. O passo seguinte foi declarar como de utilidade pública um quadrilátero de 90km2 para efeito de desapropriação. Paralelamente, o então governador Siqueira Campos não perdeu tempo, tratou logo de fazer acordo com o prefeito de Taquaruçu do Porto – Fenelon Barbosa Sales, para a mudança da sede de Taquaruçu para Palmas. Assim foi feito através da lei municipal, que recebeu o n°

a) 27/89, de 29/12/1989

b) 28/89, de 31/12/1989

c) 28/89, de 29/11/1989

d) 28/89, de 29/12/1989

e) 28/89, de 30/12/1989


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COMENTÁRIOS:

O antigo município de Taquaruçu do Porto foi criado pela Lei Estadual nº 10.479, de 1º de janeiro de 1988 e instalado em 1º de junho de 1989. Por meio da Lei nº 28, de 29 de dezembro de 1989, o município passa a pertencer, sob a condição de distrito, à cidade de Palmas.

Gabarito: D

40) (CREA/2005) É INCORRETO afirmar sobre o surgimento do estadode Tocantins:

a) Em 1972, a proposta de formação do novo estado é apresentada,ganhando força por causa da necessidade de acelerar a ocupação da região do Bico do Papagaio.

b) Com a promulgação da nova Constituição, em 1988, cria-se o estadodo Tocantins.

c) A cidade de Miracema é escolhida como capital provisória, até que acidade de Palmas, a atual capital, fosse construída.

d) Em 1989, inicia-se a construção da cidade de Palmas, planejadapara ser a capital definitiva do estado.

e) A capital é transferida para Palmas em 1990 e, em apenas doisanos, a população salta de 5.000 para cerca de 30.000 habitantes.

COMENTÁRIOS:

Em 1972, o então deputado federal José Vilson Siqueira Campos apresentou, na Câmara dos Deputados, projeto de redivisão territorial da Amazônia Legal, que incluía a criação do Estado do Tocantins.

A proposta apresentada não teve relação com a necessidade de acelerar a ocupação da região do Bico do Papagaio.

Gabarito: A


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41) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Porque a margem direita do rioTocantins foi escolhida para sediar a capital do estado do Tocantins?

a) Porque Palmas ao ser construída no povoado de Canela, estaria nomesmo sentido geográfico da Comarca de Palma e de Cavalcante - sede do Governo provisório instalado em 1821 por Theotônio Segurado.

b) A área foi escolhida à margem direita do rio Tocantins, porque,forçosamente, se transformaria em um pólo de desenvolvimento de toda a margem direita, secularmente abandonada pelos governos de Goiás.

c) A área foi pensada como uma forma de beneficiar os futurosintegrantes da Assembléia Legislativa e do primeiro escalão do governo estadual do Tocantins e porque era uma região muito plana e propícia para edificações.

d) Porque nessa área o então Governador Siqueira Campos já possuíafazenda e chácara, o que o favorecia pessoalmente, inclusive nos deslocamentos terrestres.

e) A área escolhida no lugar à margem direita do rio Tocantins foiindicada por sua proximidade com Miracema até então capital provisória e porque houve a indicação de técnicos estrangeiros quanto ao perfil do terreno, propício a futuras construções.

COMENTÁRIOS:

A construção de Palmas pode ser enquadrada numa discussão ampla quanto à organização socioespacial do novo Estado do Tocantins. A parte economicamente mais desenvolvida do Estado estava localizada nas cidades situadas à margem esquerda do rio Tocantins e próximas da Rodovia Belém-Brasília (BR-153).

A escolha de uma área à margem direita do rio Tocantins teve como objetivo criar um pólo de desenvolvimento de toda a margem direita, secularmente abandonada pelos governos de Goiás.

Gabarito: B


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42) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 - OFICIAL) A emenda constitucional01, de 1989, deu uma nova redação ao artigo 30 do ato das disposições transitórias da constituição estadual. Esta emenda tratava da escolha da área para sediar a capital definitiva. Conforme o enunciado acima, é CORRETO afirmar que:

a) O lançamento da pedra fundamental de Palmas ocorreu em 10 dejaneiro de 1990.

b) A instalação da capital definitiva do estado do Tocantins aconteceuem 20 de maio de 1990.

c) O lançamento da pedra fundamental de Palmas ocorreu em 20 demaio de 1989

d) Palmas foi instalada em 10 de janeiro de 1989.

COMENTÁRIOS:

O lançamento da pedra fundamental de Palmas ocorreu em 20 de maio de 1989, em uma solenidade que reuniu cerca de dez mil pessoas na Praça dos Girassóis. A instalação como capital definitiva do Estado aconteceu em 1º de janeiro de 1990.

Gabarito: C

43) (CESGRANRIO/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005 – CONSULTORLEGISLATIVO) A cidade de Palmas, foi instalada pouco mais de um ano após a criação do estado do Tocantins, com a finalidade específica de ser a sede da nova unidade da federação. Durante o primeiro ano de vida do novo estado, a capital tinha sido instalada em:

a) Gurupi

b) Tocantinópolis

c) Porto Nacional

d) Miracema do Tocantins

e) Paraíso do Tocantins

COMENTÁRIOS:


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Em 1988, com o desmembramento do Estado de Goiás, originando o Tocantins, Miracema do Norte, hoje Miracema do Tocantins, foi escolhida para sediar a capital provisória do Estado, por ato do presidente da República. Permaneceu nessa condição no período de 1º de janeiro de 1989 até 31 de dezembro do mesmo ano, quando foi instalada, em Palmas, a capital definitiva.

Gabarito: D

44) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 – CHS) Miracema do Tocantins foiescolhida para sediar a Capital Provisória do estado do Tocantins sendo posteriormente a capital transferida para Palmas que teve sua fundação e instalação oficialmente efetiva respectivamente:

a) Em11 de fevereiro de 1990 e 20 de maio de 1990.

b) Em 10 de janeiro de 1989 e 20 de maio de 1990.

c) Em 10 de janeiro de 1990 e 20 de maio de 1990.

d) Em 20 de maio de 1989 e 10 de janeiro de 1990.

COMENTÁRIOS:

Palmas foi fundada em 20 de maio de 1989. A instalação como capital definitiva do Estado aconteceu em 1º de janeiro de 1990.

Gabarito: D

45) (BOMBEIROS/2006 - CHC) Logo após a criação do estado doTocantins e a transferência da capital para Palmas, visitou o Estado o Presidente da República, acompanhado de Ministro e primeira-dama. Tornando-se o primeiro presidente a visitar o Tocantins, estamos nos referindo a:

a) João Figueiredo

b) Fernando Henrique Cardoso

c) José Sarney

d) Fernando Collor de Mello


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e) Itamar Franco

COMENTÁRIOS:

A instalação de Palmas como capital definitiva do Tocantins ocorreu em 1º de janeiro de 1990. Quem era o Presidente da República em 1990? Fernando Collor de Melo.

Gabarito: D

46) (BOMBEIROS/2006 - CHC) Para a transferência de Miracema paraPalmas, que já era um município criado por lei, houve impedimento para a implantação da nova cidade, sendo extinto uns municípios já existentes, transportando todo o poder constituído daquele para Palmas. Inclusive o prefeito, os vereadores e a inclusão do território no atual. Estamos nos referindo ao antigo município de:

a) Taquaruçu do Porto

b) Meira Matos

c) Piabanha

d) Taquaralto

e) Canela

COMENTÁRIOS:

Para a criação da capital, Palmas, foi necessária a extinção do município de Taquaruçu do Porto com o transporte do seu poder constituído para Palmas, inclusive o prefeito, os vereadores e a inclusão do território no atual.

Gabarito: A

47) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2006) Durante todo o ano de 1989, acapital ficou provisoriamente na cidade de:

a) Miracema


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b) Gurupi

c) Porto Nacional

d) Araguaína

COMENTÁRIOS:

Miracema do Tocantins foi a capital provisória do Estado no ano de 1989.

Gabarito: A

48) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2006 – NÍVEL MÉDIO) Qual foi opresidente da República que vetou por duas vezes consecutivas a criação do Tocantins?

a) José Sarney

b) Fernando Collor de Meio

c) Fernando Henrique Cardoso

d) João Baptista Figueiredo

COMENTÁRIOS:

Em 1985, o presidente José Sarney vetou dois projetos de lei complementar aprovados no Congresso Nacional que criavam o Estado do Tocantins. O primeiro projeto vetado foi o de autoria do senador Benedito Ferreira, com o argumento de que a União não dispunha de recursos financeiros para implantar o novo Estado. O segundo projeto de lei complementar vetado foi o de autoria do deputado federal Siqueira Campos. Desta vez, Sarney argumentou que a criação de novos estados era matéria a ser discutida pela Assembléia Nacional Constituinte.

Gabarito: A

49) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 - CHC) O presidente da República quepor duas vezes vetou a criação do estado do Tocantins:


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a) Itamar Franco.

b) João Batista Figueiredo.

c) José Sarney.

d) Fernando Collor.

COMENTÁRIOS:

Em 1985, o presidente José Sarney vetou dois projetos de leis aprovados no Congresso Nacional que criavam o Estado do Tocantins. O primeiro projeto vetado foi o de autoria do senador Benedito Ferreira, com o argumento de que a União não dispunha de recursos financeiros para implantar o novo Estado. O segundo projeto de lei complementar vetado foi o de autoria do deputado federal Siqueira Campos. Desta vez, Sarney argumentou que a criação de novos estados era matéria a ser discutida pela Assembléia Nacional Constituinte.

Gabarito: C

50) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 – SOLDADO E BOMBEIRO) O estadodo Tocantins foi definitivamente criado com a promulgação da última Constituição, por meio do artigo 13 das Disposições Transitórias. Este marco histórico para a população do antigo norte de Goiás e, conseqüentemente, para a história do Brasil ocorreu em:

a) 05 de outubro de 1989

b) 15 de novembro de 1988

c) 05 de outubro de 1988

d) 15 de dezembro de 1989

COMENTÁRIOS:

O Estado do Tocantins foi criado em 05 de outubro de 1988, data em que foi promulgada a atual Constituição da República pelo Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, deputado federal Ulisses Guimarães. A


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criação do Tocantins consta do artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição.

Gabarito: C

51) (TRE TO/2005 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Foi longo e difícil oprocesso de emancipação do Tocantins, iniciado ainda no século XIX. Depois de muita luta, o objetivo foi finalmente alcançado. O Tocantins foi criado:

a) Com a Revolução de1930, por decisão pessoal de Getúlio Vargas.

b) Pelo regime militar instaurado em 1964, por pressão dos políticoslocais.

c) Pelo plebiscito de 1963, convocado pelo governo de Goiás pararesolver a questão em definitivo.

d) Pelo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, com o objetivo deestimular a ocupação do interior do país.

e) Com a promulgação da Constituição da República, em 5 de outubrode 1988.

COMENTÁRIOS:

O Estado do Tocantins foi criado em 05 de outubro de 1988, data em que foi promulgada a atual Constituição da República pelo Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, deputado federal Ulisses Guimarães. A criação do Tocantins consta do artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição.

Gabarito: E

52) (CÂMARA DE GURUPI/2007 – CARGOS DE NÍVEL FUNDAMENTAL) OTocantins foi criado em:

a) 05 de outubro de 1988.

b) 15 de outubro de 1988.

c) 05 de outubro de 1989.


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d) 15 de novembro de 1989.

e)19 de março de 1988.

COMENTÁRIOS:


Gabarito: A

53) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Muitas lutas marcaram oprocesso de emancipação política do estado do Tocantins. Desde o século XIX, movimentos separatistas organizados buscavam a independência do antigo norte de Goiás, que só se concretizou, com a:

a) Eleição de Juscelino Kubitschek de Oliveira, para o mandato de1956 a 1961

b) Constituição de 1934, no primeiro mandato de Getúlio Vargas

c) Promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, em05 de outubro de 1988

d) Renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961

e) Chegada de Fernando Collor ao poder

COMENTÁRIOS:


Gabarito: C


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54) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 - CHS) O estado do Tocantins foicriado após lutas históricas, em datas que remontam aos séculos passados. Finalmente, com a promulgação da Constituição Federal de 1988, desmembrado do estado de Goiás. Identifique nas alternativas abaixo as datas de criação e instalação respectivamente do estado do Tocantins:

a) 1º de janeiro de 1989 e 05 de outubro de 1989

b) 1º de janeiro de 1988 e 01 de janeiro de 1989

c) 5 de outubro de 1988 e 01 de janeiro de 1989

d) 5 de outubro de 1989 e 01 de janeiro de 1990

COMENTÁRIOS:

O Estado do Tocantins foi criado em 5 de outubro de 1988 e instalado em 1º de janeiro de 1989.

Gabarito: C

55) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Com a criação do estado doTocantins, o próximo passo foi a organização de sua estrutura administrativa, tarefa que coube ao seu primeiro governador eleito. Essa primeira eleição ocorreu quarenta dias após a criação. A primeira eleição no Tocantins para Governador Senadores e Deputados Federais e Estaduais aconteceu em:

a) 15 de novembro de 1989



d) 03 de outubro de 1989

e) 03 de novembro de 1988

COMENTÁRIOS:


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A primeira eleição no Tocantins para Governador Senadores e Deputados Federais e Estaduais aconteceu em 15 de novembro de 1988.

Gabarito: B

56) (POLÍCIA MILITAR TO/2004 – ESPECIALISTA/CFO) Com umacarreira política meteórica, vinculada e apoiada nas relações com o poder político imposto na década de 60, o então Vereador José Wilson Siqueira Campos foi eleito Deputado Federal, ocupando a cadeira de Deputado na Câmara Federal por um longo período; sendo que em 1972 o então Deputado apresentou à Câmara:

a) O Projeto de redivisão da Amazônia legal, no qual constava acriação do estado do Tocantins;

b) A criação de território autônomo de Goiás, o Tocantins;

c) A criação de um grupo de estudos dos problemas do Norte Goiano;

d) Nenhuma das alternativas.

COMENTÁRIOS:

Siqueira Campos tomou posse como deputado federal em 1º de fevereiro de 1971. Em 1972, pela primeira vez apresenta na Câmara dos Deputados uma proposta de criação do novo Estado. O parlamentar apresentou um projeto de redivisão da Amazônia legal, na qual constava a criação do estado do Tocantins.

Gabarito: A

57) (PREFEITURA DE ARRAIAS/2005) Quem foi o primeiro governadordo estado do Tocantins?

a) Eduardo Siqueira Campos;

b) José Wilson Siqueira Campos;

c) Leomar Quintanilha;


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d) Moisés Avelino

COMENTÁRIOS:

O primeiro governador do Estado do Tocantins foi José Wilson Siqueira Campos eleito em 15 de novembro de 1988.

Gabarito: B

58) (POLÍCIA MILITAR TO/2005) A representatividade políticaadministrativa nos estados brasileiros é exercida por meio dos representantes eleitos pelo voto direto para exercerem mandatos de quatro anos. Com relação ao poder executivo no estado do Tocantins, é correto afirmar que foram eleitos como governadores do estado:

a) José Wilson Siqueira Campos, Moisés Nogueira Avelino e Marcelo deCarvalho Miranda.

b) José Wilson Siqueira Campos, Manoel Pires dos Santos e Marcelo deCarvalho Miranda.

c) José Wilson Siqueira Campos, José Liberato Costa Póvoa e Marcelode Carvalho Miranda.

d) Moisés Nogueira Avelino, Marcelo de Carvalho Miranda e JoãoBatista de Jesus Ribeiro.

COMENTÁRIOS:

Até o ano de 2005 (data da prova desta questão), haviam sido eleitos governadores do Tocantins José Wilson Siqueira Campos, Moisés Nogueira Avelino e Marcelo de Carvalho Miranda.

Gabarito: A

59) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) A luta pela posse da terra nãoé um fato isolado nem recente na História do Brasil. Nas décadas de 70 e 80 do século XX, o norte de Goiás, hoje estado do Tocantins,


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presenciou o desencadear de graves conflitos sociais. Dentre as principais razões para estes conflitos locais pode-se citar:

a) Grilagem das terras e a invasão das reservas indígenas, em funçãoda busca por áreas de mineração.

b) Presença de pequenos agricultores que, aliados às diversas tribosindígenas locais, constituíam foco de resistência cultural e territorial na região.

c) Expansão da lavoura açucareira para o interior, o que promoveuuma corrida por terras férteis na região.

d) Cancelamento da Lei de Terras de 1850, com a permissão de posseda terra por usucapião.

e) Desequilíbrio regional antigo resultante da intensidade dasatividades extrativas desenvolvidas no local.

COMENTÁRIOS:

Nas décadas de 70 e 80 do século XX, o norte de Goiás, hoje estado do Tocantins, presenciou o desencadear de graves conflitos sociais. Entre as principais causas desses conflitos estão a grilagem das terras por fazendeiros, com a expulsão de posseiros das suas terras e a invasão das reservas indígenas, em função da busca por áreas de mineração.

Gabarito: A

60) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) A partir da década de 70 doséc. XX, o modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil para a integração regional chega, também, ao norte de Goiás, que passa a se tornar alvo de investimentos governamentais com o objetivo de incorporar a região ao mercado nacional. Sobre este processo é CORRETO AFIRMAR que:

a) Apesar do acentuado desequilíbrio regional existente, o modeloeconômico adotado para a região facilitou a integração dos sistemas de transporte, tornando viável a emancipação política do norte de Goiás.


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b) Apesar dos esforços do governo federal na tentativa de dinamizar aeconomia do Centro-Oeste, a facilidade de importação de bens de consumo favorecia a desativação das indústrias locais.

c) A opção do governo pelos investimentos no Centro-Oeste se explicapela tranqüilidade da região numa época de ditadura política, quando todas as demais regiões brasileiras viviam a realidade da guerrilha e da luta armada.

d) Uma das conseqüências da reestruturação espacial nesta área foi apresença de conflitos pela posse da terra, tornando a área conhecida como Bico do Papagaio um foco de grilagem e violência no campo.

e) Os investimentos na região foram consequência direta dadecadência da nova capital federal, Brasília, que em dez anos de vida iniciava um processo de involução urbana.

COMENTÁRIOS:

Vejam que, quando as questões se referem aos projetos de integração regional e colonização do Norte de Goiás, trazem o tema dos conflitos agrários na região do Bico do Papagaio.

A partir da década de 70 do séc. XX, o modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil para a integração regional chega, também, ao norte de Goiás, que passa a se tornar alvo de investimentos governamentais com o objetivo de incorporar a região ao mercado nacional.

Uma das conseqüências da reestruturação espacial nessa área foi a presença de conflitos pela posse da terra, tornando a área conhecida como Bico do Papagaio, um foco de grilagem e violência no campo.

Gabarito: D

61) (PREFEITURA DE PALMAS/2003 – NÍVEL SUPERIOR) "O período de1974 a 1983 representa o alastramento da violência por quase todo o território brasileiro. Os estados do Pará, Maranhão e Tocantins vão representar a área mais sangrenta do país."

A violência mencionada no texto intensifica-se a partir dos anos 70, devido:


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a) À luta travada pelos posseiros de Trombas e Formoso para aorganização de ligas Camponesas contra as injustiças sociais no campo.

b) À intervenção da Sudene, numa tentativa governamental deassentar excedentes demográficos no nordeste nesta área.

c) À luta pela posse de terra nas áreas de maior concentração dosprojetos agropecuários incentivados basicamente pela Sudam.

d) NDA

COMENTÁRIOS:

A expansão da fronteira agrícola brasileira para o interior do Cerrado e as franjas da Amazônia levou a uma intensificação da violência no campo no Centro-Oeste e Norte brasileiro nas décadas de 1970 e 1980. Todavia, nesse período, a violência se alastrou por todo o território brasileiro.

Os Estados do Pará, Maranhão e Tocantins vão representar a área mais sangrenta do país. Neles, a violência intensificou-se a partir dos anos 1970 devido à luta pela posse de terra nas áreas de maior concentração dos projetos agropecuários, incentivados, basicamente, pela Sudam.

No Tocantins a região mais explosiva foi o Bico do Papagaio.

Gabarito: C

62) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Leia o texto e responda: "Nosanos 20, como consequência da intranquilidade de conspirações de oficiais do Exército, capitães e tenentes, organizaram um movimento de oposição ao presidente Artur Bernardes, às perseguições, ao autoritarismo e arbitrariedades, ao predomínio das oligarquias no poder e ao endividamento externo. Esse movimento propunha a luta pela reconquista das liberdades democráticas, a reorganização das forças armadas, a moralidade pública e a justiça social. Com tais preocupações patrióticas o movimento interiorizou-se pelo Brasil afora, tendo repercussão inclusive no Tocantins."

a) O texto está fazendo uma referência ao movimento da Guerrilha doAraguaia, que teve suas repercussões na região tocantina do Bico do Papagaio e foi comandada pelo comunista Luís Carlos Prestes.


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b) O texto está se referindo ao Movimento do Tenentismo e a chamadaColuna Prestes, que percorreu partes da região goiana, hoje estado do Tocantins sob o comando de Luis Carlos Prestes.

c) O texto está se referindo ao Movimento de Theotônio Segurado, quepercorreu partes da região goiana, hoje Estado do Tocantins, o que foi fundamental para plantar a idéia de criação do estado do Tocantins.

COMENTÁRIOS:

A guerrilha do Araguaia, ocorrida na região do Bico do Papagaio, foi organizada e comandada pelo Partido Comunista do Brasil (PCdoB). Theotônio Segurado foi o principal líder do movimento separatista do Norte Goiano, ocorrido entre 1821 a 1824. O texto da questão refere-se ao Movimento do Tenentismo e à chamada Coluna Prestes, que percorreu partes da região goiana, hoje estado do Tocantins, sob o comando de Luis Carlos Prestes.

Gabarito: B

63) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) – O estado do Tocantins temimportantes e expressivos eventos religiosos que mantém viva sua religiosidade e a tradição cultural. Assinale a questão correta.

a) Festa do Bonfim e sua Romaria;

b) Festa de Santo Antônio, de Gurupi;

c) Festa de São José, de Palmas;

d) Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Cristalândia;

e) Todas as opções estão corretas.

COMENTÁRIOS:

As manifestações culturais no Tocantins estão quase sempre atreladas às festas em comemoração aos santos da igreja Católica. É o que podemos ver nas alternativas desta questão. A Festa e Romaria do Bonfim é realizada nas cidades de Natividade, Araguacema e Fortaleza do Tabocão. Em Gurupi, ocorre


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a tradicional Festa de Santo Antônio, em Palmas, a Festa de São José e em Cristalândia a Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.

Gabarito: E

64) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Nos municípios tocantinenses, háduas expressões culturais marcadas por dois tipos de dança popular que mantém viva a rica cultura do Tocantins. Estamos falando respectivamente de:

a) Forró e Umbigada;

b) Catira e da Sússia;

c) Dança do Ventre e do Pagode;

d) Dança do Carimbó e Lambada;

e) N.D. A

COMENTÁRIOS:

Forró, dança do ventre, pagode, carimbo e lambada, sobre estas danças, caro aluno, vocês não pode ter dúvidas. Elas não são típicas do Tocantins. A resposta da questão é a Catira e a Sússia.

Gabarito: B

65) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) No município de Taguatinga,todos os anos são representadas as antigas batalhas entre cristãos e Mouros do século XV na Península Ibérica. O texto fala da:

a) Folia de Reis;

b) Congada;

c) Cavalhadas;

d) Carimbó;

e) Cateretê.


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COMENTÁRIOS:

O texto fala das Cavalhadas, manifestação folclórica que acontece anualmente no município de Taguatinga, em que são representadas as antigas batalhas entre cristãos e mouros do século XV na Península Ibérica.

Em Taguatinga, as Cavalhadas foram incorporadas aos festejos da padroeira da cidade, Nossa Senhora da Abadia, e são realizadas nos dias 12 e 13 de agosto. Nessa data, 24 cavaleiros se dividem entre dois grupos para reproduzir o antigo combate. Os homens de vermelho representam os mouros. Os de azul, os cristãos.

Gabarito: C

66) (POLÍCIA MILITAR TO/2007 - CHS) Ela é uma das maistradicionais formas de expressão cultural de nosso Estado e acontece em vários municípios, com destaque dos municípios de Monte do Carmo e Natividade - TO, entre os meses de fevereiro a julho. Assinale a resposta correta.


b) Romaria do Bonfim


d) Folia de Reis

COMENTÁRIOS:

A Festa do Divino Espírito Santo é realizada em vários municípios do Estado, com destaque para Monte do Carmo e Natividade. É o principal festejo do Tocantins. Trata-se de uma tradição católica, originária de Portugal. É comemorada de fevereiro a julho - de acordo com cada localidade. É uma festa popular de fundo religioso, cujos devotos vêem na bandeira que conduzem o símbolo que traz bênção, fortuna e alegria para a comunidade.

Gabarito: A


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67) (POLÍCIA MILITAR TO/2003) O estado do Tocantins foi criado pelaConstituição Federal, no artigo 13, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, prevendo-se sua instalação no quadragésimo sexto dia após a eleição de seus dirigentes. Pergunta-se: em que data foi criado e instalado o estado do Tocantins

a) 05/10/1988 e 01/01/1989, respectivamente.

b) 10/10/1988 e 10/01/1989, respectivamente.

c) 10/01/1988 e 5/10/1989 respectivamente.

d) 05/01/1988 e 10/10/1989, respectivamente.

e) nenhuma das alternativas está correta.

COMENTÁRIOS:

Tocantins foi criado em 5/10/1988 e instalado em 01/01/1989.

Gabarito: A

68) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2005) As primeiras eleições do estadodo Tocantins foram realizadas em:

a) 15 de novembro de 1978.


c) 15 de novembro de 1988.

d) 4 de outubro de 1988.

COMENTÁRIOS:

As primeiras eleições do Estado do Tocantins foram realizadas em 15 de novembro de 1988.

Gabarito: C


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69) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Com a criação do estado doTocantins, o próximo passo foi a organização de sua estrutura administrativa, tarefa que coube ao seu primeiro governador eleito. Essa primeira eleição ocorreu quarenta dias após a criação. A primeira eleição no Tocantins para Governador, Senadores e Deputados Federais e Estaduais aconteceu em:






COMENTÁRIOS:

As primeiras eleições do Estado do Tocantins para Governador, Senadores e Deputados Federais e Estaduais foram realizadas em 15 de novembro de 1988.

Gabarito: B

70) (POLÍCIA MILITAR TO/2004 - CFO) Com uma carreira políticameteórica, vinculada e apoiada nas relações com o poder político imposto na década de 1960, o então Vereador José Wilson Siqueira Campos foi eleito Deputado Federal, ocupando a cadeira de Deputado na Câmara Federal por um longo período; sendo que em 1972 o então Deputado apresentou à Câmara:

a) O Projeto de redivisão da Amazônia legal, na qual constava acriação do estado do Tocantins;




COMENTÁRIOS:


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Em 1972, o então deputado federal Siqueira Campos apresentou e conseguiu a aprovação de Projeto de Redivisão da Amazônia legal, no qual constava a criação do Estado do Tocantins.

Gabarito: A





d) Moisés Avelino

COMENTÁRIOS:

Simples e fácil: Siqueira Campos.

Gabarito: B

72) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 – TO) O artigo 13 do Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 criou o estado do Tocantins pelo desmembramento de sua área do estado de Goiás, passando a integrar a Região Norte. Ficou estabelecido que o Tocantins limita-se com o estado de Goiás, pela divisa norte daquele estado com os seguintes municípios:

a) São Miguel do Araguaia, Porangatu, Formoso, Minaçu, Cavalcante,Monte Alegre de Goiás e Campos Belos.

b) São Miguel do Araguaia, Araguaçu, Alvorada, Porangatu, Formosodo Araguaia, Alto Paraíso e Campos Belos.

c) Alvorada, Talismã, Araguaçu, Palmeirópolis, Arraias, Paranã,Combinado e São Salvador.

d) Porangatu, Minaçu, Cavalcante, Alto Paraíso, Campos Belos eTaguatinga.


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COMENTÁRIOS:

O § 1º do art. 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 dispõe que “O Estado do Tocantins integra a Região Norte e limita-se com o Estado de Goiás pelas divisas norte dos Municípios de São Miguel do Araguaia, Porangatu, Formoso, Minaçu, Cavalcante, Monte Alegre de Goiás e Campos Belos, conservando a leste, norte e oeste as divisas atuais de Goiás com os Estados da Bahia, Piauí, Maranhão, Pará e Mato Grosso.”

Gabarito: B

73) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2006 – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)Sobre os aspectos históricos, em relação à criação do Tocantins, pode-se afirmar que a única alternativa CORRETA:

a) O estado do Tocantins tem uma rica história sobre o processo deemancipação política, resultando na criação, graças ao artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988.

b) O estado do Tocantins, mantendo a tradição dos demais estados doBrasil, também foi criado por decreto, assim como Mato Grosso e Rondônia.

c) A criação do estado é resultado de uma luta da sociedade civil e deseu povo que resultou na emenda aprovada na revisão constitucional de 1989.

d) Vários movimentos políticos e sociais ajudaram no processo decriação do estado do Tocantins, a exemplo do massacre de Eldorado dos Karajás que libertou os revoltosos que criaram a província do Norte em 1723.

COMENTÁRIOS:

O Estado do Tocantins foi criado em 05 de outubro de 1988, data em que foi promulgada a atual Constituição da República pelo Presidente da Assembleia Nacional Constituinte, deputado federal Ulisses Guimarães. A


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criação do Tocantins consta do artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição.

Gabarito: A

74) (POLÍCIA MILITAR/CORPO DE BOMBEIROS/2006) O primeirogovernador do Tocantins, foi Siqueira Campos, que assumiu o cargo em 01 de janeiro de 1989 na cidade de Miracema do Norte e o segundo foi Moisés Avelino, que tomou posse na cidade de Palmas. A mudança da capital se deu em:

a) 01 de janeiro de 1990

b) 01 de janeiro de 1991

c) 15 de março de 1991

d) 18 de março de 1991

e) 31 de dezembro de 1990

COMENTÁRIOS:

A mudança da capital de Miracema do Norte para Palmas se deu em 01 de janeiro de 1990.

Gabarito: A

75) (CORPO DE BOMBEIROS/2006 - CHC) O primeiro governador doTocantins, foi Siqueira Campos, que assumiu o cargo em01 de janeiro de 1989 e o segundo foi Moisés Avelino, que tomou posse no dia:


b) 15 de março de 1991

c) 28 de fevereiro de 1991

d) 30 de janeiro de 1991

e) 10 de janeiro de 1991


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COMENTÁRIOS:

O segundo governador de Tocantins, Moisés Avelino, tomou posse no dia 15 de março de 1991.

Gabarito: B

76) (POLÍCIA MILITAR TO/2006 - CFO) Defensor da criação do estadodo Tocantins - jornalista, advogado e professor, nasceu em Natividade em 15 de agosto de 1915. Como jornalista contribuiu com a criação e divulgação de diversas campanhas; como advogado, exerceu vários cargos públicos no governo de Pedro Ludovico, sempre defendendo a separação do norte goiano. O enunciado desta questão refere-se:

a) Francisco Ayres da Silva

b) Maximiano da Mata Teixeira

c) Joaquim Ayres da Silva

d) Feliciano Machado Braga

e) Osvaldo Ayres da Silva

COMENTÁRIOS:

Maximiano da Mata Teixeira, jornalista, advogado e professor, nasceu em 1915 em Natividade. Como jornalista, contribuiu com a criação e divulgação de diversas campanhas; como advogado, exerceu vários cargos públicos no mandato do governador goiano Pedro Ludovico, sempre defendendo a separação do Norte goiano. Teve seus direitos políticos cassados em 1979. Posteriormente, publicou “Estórias de Goiás Contos e Recontos” e outras Estórias de Goiás - Lendas, Terra e Gente. Quando preparava “Novas Estórias de Goiás” faleceu, em agosto de 1984.

Gabarito: B

77) (POLÍCIA MILITAR TO/2006 - CFO) Durante o ciclo do Cristal deRocha, uma figura se destacou na luta pela emancipação do norte


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goiano. Ele usava o seu jornal "Ecos do Tocantins" para expressar suas ideias. Quem era:

a) Lysias Rodrigues

b) Theotônio Segurado

c) Trajano Coelho

d) Francisco Ayres

COMENTÁRIOS:

O jornalista Trajano Coelho Neto fundou, em Pium, o jornal “Eco do Tocantins” que durante dez anos (1951-9161) divulgou os anseios do povo do norte goiano.

Gabarito: C

78) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) A autonomia da região do atualestado do Tocantins em relação a Goiás, efetivada inteiramente apenas em 1988, já era antigo desejo da população local. Ao longo dos séculos XVIII e XIX houve episódios que evidenciaram este ideal de emancipação, tendo sido o primeiro deles a (o):

a) Criação do Clube da Natividade.

b) Criação da Comarca do Norte, por alvará de D. João.

c) Fundação da CONORTE.

d) Transferência da capital do antigo estado para Palmas.

e) Levante dos mineradores do Norte contra as diferenças fiscais.

COMENTÁRIOS:

Em toda a região aurífera do Brasil, a metrópole portuguesa implantou o quintamento ou o quinto, que consistia no pagamento de 20% do ouro extraído pelos mineiros. No norte de Goiás foi implantada a capitação ou captação no lugar do quinto. Neste, era a quantidade de escravos


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matriculados que determinava o quanto o mineiro iria pagar em ouro para a Coroa.

O valor do imposto cobrado nas minas do norte era maior do que o valor do imposto cobrado nas minas do centro-sul de Goiás. A implantação da capitação o imposto maior cobrado dos nortistas revoltou os mineiros do Norte no ano de 1736. CAVALCANTE (2004, p.48) considera que este episódio foi a primeira cisão do norte goiano com o centro-sul de Goiás.

Gabarito: E

79) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Sobre a história do Tocantinsassinale a alternativa errada:

a) Em15 de outubro de 1989, o estado do Tocantins foi criado ao serpromulgada a última carta constitucional brasileira.

b) Desde 1613, a região que hoje configura o estado do Tocantins,teve eventos marcantes na colonização com a presença de aventureiros que partiram de São Luiz e Belém por via fluvial.

c) Natividade é berço da História do Tocantins, mantém traços ecaracterísticas seculares com ruas estreitas, construções arquitetônicas do século passado e monumentos tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional.

d) A História do estado do Tocantins remonta a1808, durante o BrasilColônia, quando a Corte de Portugal, fugindo da Europa, que era devastada por Napoleão, transferiu-se para o Brasil e, no ano seguinte, criou uma nova estrutura política, desmembrando a comarca de Vila Boa em duas.

e) Foi a partir da necessidade de descentralização da administraçãopública do Sul em detrimento dos legítimos progressos do Norte, que nasceram as aspirações de criação do Estado do Tocantins.

COMENTÁRIOS:

Em 05 de outubro de 1988, o Estado do Tocantins foi criado ao ser promulgada a última carta constitucional brasileira.


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Gabarito: A

80) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Leia o texto e responda. "Nadécada de 60 o movimento estudantil adquiriu uma relevância muito grande e teve uma atuação bastante significativa e politizada. Uma entidade estudantil dos estudantes do norte goiano, hoje Tocantins se destacou realizando encontros de jovens da região Tocantina e ao mesmo tempo sendo lugar de encontro e de propostas, onde se tentava elaborar um projeto alternativo de desenvolvimento para o então norte goiano, hoje Tocantins. Essa entidade teve núcleos em Pedro Afonso, Dianópolis, Miracema, Porto Nacional e Rio de Janeiro." Que entidade era essa?

a) A CENOG (Casa do Estudante do Norte Goiano);

b) A UET (União dos Estudantes Tocantinenses);

c) A UEET (União Estadual dos Estudantes Tocantinenses);

d) A UMESTO (União Municipal dos Estudantes Secundaristas doTocantins);

e) O DCE-UNITINS (Diretório Central dos Estudantes Universitários daUNITINS)

COMENTÁRIOS:

A Casa do Estudante do Norte Goiano (CENOG) desenvolveu intensa atividade política em prol da autonomia e do desenvolvimento do norte goiano – Tocantins. A CENOG teve núcleos em Pedro Afonso, Dianópolis, Miracema,Porto Nacional e Rio de Janeiro.

Gabarito: A


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Questões Propostas

1) (COPESE/DPE TO/2012 – ANALISTA EM GESTÃO ESPECIALIZADO)No norte goiano (o atual Estado do Tocantins) os conflitos entre o índio e o colonizador ocorreram principalmente no primeiro momento da colonização. Todas as medidas tomadas, referentes aos indígenas tinham como objetivo impedir que eles se tornassem obstáculos à exploração da terra pelo colonizador e determinavam que eles fossem tratados por meio da persuasão. No século XVIII, sob a administração do Marquês de Pombal a política indigenista teve novas diretrizes.

(PARENTE, T. G. Fundamentos históricos do estado do Tocantins. Goiânia: Ed. da UFG, 1999, adaptado).

A respeito das diretrizes referentes ao indígena indicadas no texto acima, é CORRETO afirmar que a política pombalina

(A) tinha como objetivo escravizar o indígena no norte de Goiás (atual Estado do Tocantins) permitindo o colonizador usar de sua mão-de-obra para o trabalho nas lavouras.

(B) foi mais uma forma de expropriar o indígena em relação ao processo de colonização.

(C) preocupou-se em ensinar os costumes dos brancos, permitindo ao colonizador usar a mão de obra indígena agora assalariada.

(D) objetivava a domesticação dos índios por meio da força e violência para contribuir na catequese religiosa, mantendo assim o índio sob controle.

2) (COPESE/DPE TO/2012 – ANALISTA EM GESTÃO ESPECIALIZADO) Aluta pela terra no Bico do Papagaio é resultado de convergências de vários fatores, alguns de ordem estrutural, e outros resultantes da conjuntura histórica. No Bico do Papagaio temos a confrontação de duas ordens de interesse baseadas em racionalidades distintas: a do posseiro e a do fazendeiro ou empresário.

É CORRETO afirmar que a racionalidade do posseiro e fazendeiro, em relação à apropriação da terra, distingue-se porque

(A) A do posseiro prevê antes de mais nada a titulação, enquanto a do fazendeiro prevê, sobretudo, a falsificação dos títulos.


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(B) A do posseiro está relacionada com a expansão de suas áreas para a produção, enquanto a do fazendeiro ou empresário tem a terra como um valor extraordinário.

(C) A do fazendeiro está relacionada com a expansão de suas áreas e produção, enquanto a do posseiro prevê a titulação de forma ilícita.

(D) A do fazendeiro ou empresário prevê antes de mais nada a titulação, nem que seja necessária a falsificação de títulos, enquanto que a do posseiro não tem a preocupação da titulação, a sua produção é praticada em terras indivisas e libertas.

3) (COPESE/DPE TO/2012 – ANALISTA EM GESTÃO ESPECIALIZADO) OEstado de Goiás teve duas importantes frentes de penetração: uma proveniente de São Paulo e outra do norte, sobretudo de Belém (Grão-Pará) que foi utilizada na construção discursiva de uma oposição binária em relação à identidade tocantinense: a dos missionários e dos bandeirantes.

Em relação às bandeiras é CORRETO afirmar que

(A) colonizaram o vazio demográfico em que se encontrava o norte o Estado de Goiás explorando a mão de obra dos indígenas para o trabalho nas lavouras, sobretudo da cana-de-açúcar na região.

(B) pouco contribuíram para a ocupação da região, pois se propunham aprisionar nativos e usá-los como mão-de-obra nas lavouras de açúcar em São Paulo.

(C) as bandeiras como primeiras expedições no norte de Goiás contribuíram de forma decisiva para ocupação da região, desbravando-a e criando as condições necessárias para o povoamento.

(D) atribui-se aos bandeirantes o papel de defensores da terra e dos povos indígenas, diante do interesse de ocupar o norte de Goiás criando assim as vilas de povoamento na época colonial.

4) (COPESE/POLÍCIA MILITAR TO/2009 – CFO) A cidade foi fundadapor volta de 1750, sendo uma das mais antigas do estado do Tocantins. Seu primeiro aldeamento recebeu o nome de “São Francisco Xavier do Duro”. Em 26 de agosto de 1884 a Vila de São José do Duro foi elevada a categoria de cidade pela Lei Provincial nº 723, de 26/08/1884. O texto acima refere-se à cidade de:


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(A) Chapada de Natividade

(B) Natividade

(C) Porto Nacional

(D) Dianópolis

(E) Monte do Carmo

5) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2009 – NÍVEL SUPERIOR) ACasa do Estudante do Norte Goiano (CENOG) foi criada no início da década de 1960 e tinha por finalidade, inicialmente, prestar assistência aos estudantes do norte de Goiás que estudavam em Goiânia. Além disto, também é CORRETO afirmar que:

(A) mobilizou os estudantes na luta pela criação do estado do Tocantins tornando-se um espaço de atividade política exercendo intensa resistência à “Ditadura Militar”.

(B) esteve envolvida com o movimento das “Diretas Já” na década de 1980, defendendo a democracia e o direito do cidadão brasileiro de eleger seus próprios representantes.

(C) liderou o movimento no estado do Tocantins que pedia o impeachment do ex-presidente Fernando Collor de Melo na década de 1990 junto com outros movimentos estudantis espalhados pelo país.

(D) atuou politicamente na criação do estado do Tocantins aliando-se ao militares na década de 1970 como forma de conquistar apoio e prestígio político para suas manifestações no até então norte goiano.

6) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2009 – NÍVEL SUPERIOR) AAssembléia Nacional Constituinte (1987-1988) tinha por finalidade elaborar uma nova Constituição para o país. Dentre as diversas comissões e subcomissões que a integravam, existia a Subcomissão dos Estados cujo relator era o Deputado Federal Siqueira Campos. Entre as diversas propostas de criação de novas unidades federativas no país, concretizou-se apenas a criação do estado do Tocantins no artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias. A redação CORRETA deste artigo é:

(A) “é criado o Estado do Tocantins pelo desmembramento da área a ser decidida em fórum competente, dando-se sua instalação no


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quadragésimo sexto dia após a eleição prevista no § 3º, mas não antes de 1º de janeiro de 1989”.

(B) “é criado o Estado do Tocantins, pelo desmembramento da área descrita neste artigo, dando-se sua instalação no quadragésimo sexto dia após a eleição prevista no § 3º, mas não antes de 1º de janeiro de 1989”.

(C) “é criado o Estado do Tocantins, pelo desmembramento da área descrita neste artigo, dando-se sua instalação no trigésimo sexto dia após a eleição prevista no § 3º, mas não antes de 1º de janeiro de 1989”.

(D) “é criado o Estado do Tocantins, pelo desmembramento da área descrita neste artigo, dando-se sua instalação no quadragésimo sexto dia após a eleição prevista no § 2º, mas não antes de 1º de janeiro de 1989”

7) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2009 – NÍVEL SUPERIOR)“O Estado do Tocantins, como unidade federativa, é criação da Constituição de 1988. Para além de sua constituição geopolítica, o território em questão é fruto de processos seculares de sedimentação de identidades e ponto proeminente para o esclarecimento de uma política de patrimônio cultural pelo poder público. Neste sentido, há de se considerar que, embora a articulação da gestão governamental ocorra em fronteiras geográficas delimitadas, os universos culturais extrapolam esses limites espaciais”

(IPHAN, 2008). De acordo com o texto acima, é CORRETO afirmar que:

(A) para a formação da identidade tocantinense é necessário um território demarcado com delimitação clara das fronteiras geográficas, o que só foi possível com a Constituição de 1988.

(B) o estado do Tocantins, enquanto unidade federativa existia antes mesmo da Constituição de 1988 com suas fronteiras geográficas delimitadas, sendo necessário, apenas, declarar sua independência com relação ao estado de Goiás.

(C) os universos culturais restringem-se apenas aos limites estabelecidos pelas fronteiras geográficas do estado do Tocantins, não sendo possível, dessa forma, reconhecermos a existência de uma identidade cultural tocantinense.


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(D) o processo de construção da identidade tocantinense envolve, ao mesmo tempo, a formação de um território (por meio do estabelecimento de fronteiras geográficas) e de uma territorialidade (a partir da formação dos universos culturais, os quais extrapolam os limites territoriais).


No texto acima, quando a autora menciona que o projeto de autonomia do Estado do Tocantins de 1988 trouxe consigo falas de outras gerações e projetos inconclusos, ela refere-se

I. ao discurso autonomista de 1821.

II. ao discurso de independência de 1889.

III. ao discurso autonomista de 1956 a 1960.

IV. ao discurso de independência de 1975.

Estão CORRETOS apenas os itens contidos na alternativa:

(A) I e III

(B) I e IV

(C) II e III

(D) II e IV

(E) I e II

9) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2010 – NÍVEL SUPERIOR) Acriação do Estado do Tocantins, em 1988, legitimou um projeto de autonomia que expressava as necessidades econômicas e político administrativas de seu próprio tempo, mas trazia também as falas de


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outras gerações e seus projetos inconclusos. Entretanto, o projeto que se viabilizou em 1988 não pode ser reduzido ao desfecho de uma experiência vitoriosa do projeto articulado por Teotônio Segurado e Felipe Cardoso. As condições de 1988 são inéditas no plano das relações sociais, econômicas e político administrativas (CAVALCANTE, Maria do E. S. R. O discurso autonomista do Tocantins. Goiânia: Ed. da UCG, 2003, p. 13, adaptado).

No texto acima, quando a autora menciona que o projeto que se viabilizou em 1988 não pode ser reduzido ao desfecho de uma experiência vitoriosa do projeto articulado por Teotônio Segurado e Felipe Cardoso, podemos dizer que

I. o movimento pela autonomia iniciou-se com Teotônio Segurado e, desde essa época, vem sendo consolidado, ano após ano, até alcançar o objetivo de criação do Estado do Tocantins, em 1988.

II. o único movimento pela autonomia iniciou-se em 1988, de forma independente, organizado por políticos e intelectuais locais com a finalidade de criar o Estado do Tocantins.

III. as condições que levaram à criação do Estado do Tocantins em1988 são diferenciadas em termos sociais, econômicos e político-administrativos, com relação a outros que o antecederam.

Está CORRETA a alternativa:

(A) apenas o item I.

(B) apenas o item II.

(C) apenas o item III.

(D) o item I e o item II.

(E) o item II e o item III

10) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2010 – NÍVEL SUPERIOR)“A navegação do rio Tocantins, desde os primórdios, baseou-se em dois elementos primordiais: experiência e força física. Sem eles, a saga aventureira de bandeirantes, missionários e, posteriormente, dos comerciantes ribeirinhos, certamente não teria acontecido” (FLORES, Kátia Maia. Caminhos que andam: o rio Tocantins e a Navegação fluvial nos sertões do Brasil. Goiânia: Ed. da UCG, 2009).

Sobre a navegação do rio Tocantins no século XIX, é INCORRETO dizer que


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(A) as embarcações mais apropriadas para a navegação no rio Tocantins, considerando a velocidade das águas e as condições ideais para a navegação sem o enfrentamento de pedreiras e corredeiras, deviam ser muito grandes, mais pesadas e de cascos fundos.

(B) a tripulação das embarcações que navegavam pelo rio era formada, no inicio, em sua maioria, por índios e ribeirinhos.

(C) com o passar dos anos, mestiços e ribeirinhos passaram também a se ocupar das atividades relacionadas à navegação.

(D) com a regularização da navegação, os botes constituíram o grosso das embarcações que faziam carreira com o Pará, o que exigiu a profissionalização da atividade.

(E) do piloto da embarcação se exigia um profundo conhecimento do rio, suas corredeiras, cachoeiras e muita experiência prática adquirida em várias viagens.

11) (COPESE/PREFEITURA DE ARAGUAÍNA/2010 – NÍVEL SUPERIOR)A luta das quebradeiras de coco babaçu pela libertação do coco preso, teve início no Estado do Maranhão na região do Médio Mearim, a partir do impedimento por parte dos proprietários de terras da atividade de coleta e de quebra do coco nas áreas cercadas pelos pecuaristas e ainda pela derrubada das palmeiras de babaçu. (ROCHA, Maria Regina Teixeira da. A luta das mulheres quebradeiras de coco babaçu, pela libertação do “coco preso” e pela posse da terra, 2010, adaptado).

Sobre esse movimento social assinale a alternativa INCORRETA:

(A) a expressão “coco preso” é utilizada pelo Movimento das Quebradeiras de Coco Babaçu - MIQCB, para designar o período de cercamento das propriedades e das proibições, pelos pretensos donos, do acesso aos babaçuais e, consequentemente, da livre coleta do coco babaçu.

(B) outro fator que contribuiu para esse processo de luta pela libertação do coco preso e da terra, foi a diminuição das áreas destinadas à pequena agricultura, visto que a prioridade dos fazendeiros era o plantio do capim, ocupando grandes extensões de terra.

(C) no estado do Tocantins os conflitos sociais em torno da questão dos babaçuais, deram-se principalmente na região do Bico do Papagaio, marcada por confrontos entre fazendeiros e pequenos


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posseiros pelo controle da terra e dos recursos naturais durantes as décadas de 1970, 1980 e 1990, acentuada com a morte do Padre Josimo em 1986, religioso católico que atuava naquela região, cujo assassinato teve repercussão em nível internacional através dos meios de comunicação.

(D) com esses acontecimentos as mulheres quebradeiras de coco do Bico do papagaio tiveram oportunidade de trocar conhecimento com outras realidades e, a partir daí, passaram a desenvolver um processo contínuo de formação e organização.

(E) A privatização e cercamento dos babaçuais e suas consequências, significaram um recuo no movimento dessas mulheres, levando-as a não exercerem suas atividades como quebradeiras de coco em toda região.

12) (PREFEITURA DE TUPIRAMA/2010 – PROCURADOR GERAL)Assinale a alternativa correta:

A – No início do povoamento com o ouro aflorando, em toda região, o norte goiano passou a ser conhecido como uma das áreas que mais produzia ouro na capitania.

B – a partir do declínio da mineração, o norte goiano passou a ser visto como sinônimo de atraso e involução social

C – a denominação Norte de Goiás durou por mais de dois séculos, até a divisão do Estado de Goiás, onde o norte de Goiás passou a ser o Estado do Tocantins.

D – todas estão corretas.

13) (MAKRO/PREFEITURA DE PORTO NACIONAL/2012 – ANALISTAJURÍDICO) Zona de confluência dos rios Araguaia-Tocantins e região de fronteira entre os estados do Pará, Maranhão e Tocantins que nas décadas de 1960/70 foi palco de intensos conflitos envolvendo posseiros, grileiros e fazendeiros durante todo o Regime Militar (1964-1985). Estamos nos referindo a qual região do Estado do Tocantins?

A) Bico do papagaio

B) Jalapão

C) Corredor Centro-Norte

D) Cantão


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E) Ilha do Bananal

14) (MAKRO/PREFEITURA DE PORTO NACIONAL/2012 – ANALISTAJURÍDICO) Miracema guarda até hoje o orgulho de ter sido escolhida como a primeira capital do Estado do Tocantins, fato que é lembrado anualmente quando a cidade fica como capital do Estado por um dia. Assinale a alternativa cuja data é realizada essa ação comemorativa.

A) 05 de outubro – em virtude da escolha do então presidente JoséSarney.

B) 07 de dezembro - em virtude da escolha para ser capital provisória.

C) 18 de março – quando se comemora o dia da autonomia.

D) 08 de setembro – por ocasião do dia da padroeira do Estado.

E) 07 de dezembro – por ser o dia da instalação do Estado.

15) (MAKRO/PREFEITURA DE PORTO NACIONAL/2012 – ANALISTAJURÍDICO) É considerado um dos heróis da construção da Belém - Brasília e grande incentivador do povoamento do norte tocantinense. Ele é lembrado e homenageado em quase todos os municípios que cortam esta estrada quando dá nome às ruas, bairros ou colégios. Estamos referindo a que personalidade abaixo:

A) Dom Alano Marie Du Noday

B) Bernardo Sayão

C) Lisyas Rodrigues

D) Orlando Valverde

E) Milton Santos

16) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Sobre as Capitanias Hereditárias,marque a alternativa ERRADA.

a) Eram lotes gigantes de terra que iam do litoral à linha do Tratado deTordesilhas;

b) Foi a primeira divisão geopolítica do Brasil;

c) Sua administração foi entregue a nobres portugueses;

d) Muitos dos estados do litoral brasileiro foram originados dasCapitanias Hereditárias;


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e) As Capitanias Hereditárias foram criadas juntamente com o GovernoGeral.

17) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) Assinale a afirmativa quejustifica o fato de até o século XVII, a região do atual estado do Tocantins ser muito pouco conhecida.

a) Durante a União Ibérica, Portugal havia perdido a região para aFrança, que nunca revelou qualquer interesse pelo território.

b) Portugal privilegiou a ocupação do litoral brasileiro, região onde eraobtida a cana-de-açúcar, o principal produto de exportação na época.

c) Com a finalidade de defender o litoral brasileiro das investidasholandesas, Portugal proibiu afixação de colonos no interior.

d) As pesquisas científicas já haviam revelado a inexistência deriquezas minerais na região, o que levou ao desinteresse na ocupação, por parte do governo português.

e) Os rios Tocantins e Araguaia, por serem rios de planalto, portanto,caudalosos, dificultavam o acesso da população à região, o que só foi facilitado pela abertura de rodovias no século XX.

18) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) Grande parte dos estadosbrasileiros originou-se da primeira divisão territorial, que foram:

a) Sesmarias

b) Capitanias hereditárias

c) Governo geral

d) Províncias

19) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) O povoamento da região doatual estado do Tocantins foi tardio em relação a grande parte do Brasil e, ainda hoje, sua população representa menos de 1% da população brasileira. O início do efetivo povoamento do território se deu:

a) À atividade mineradora que se intensificou com a descoberta deouro, promovendo o crescimento dos primeiros núcleos coloniais.


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b) À ação dos jesuítas que, ao se dedicarem ao trabalho missionário,deram origem às principais cidades do Tocantins atual: Palmas, Natividade e Xambioá.

c) À colonização do interior das terras brasileiras graças às investidasdos bandeirantes para aprisionamento dos negros quilombolas, para servirem de mão-de-obra nas lavouras açucareiras de São Paulo.

d) Ao uso intensivo das vias fluviais que cortam a região, graças àinstalação das charqueadas que incrementaram o aparecimento dos núcleos populacionais.

e) Aos bandeirantes portugueses que, ao vasculharem a região paraprear índios, mantinham povoamentos nas aldeias destruídas.

20) (CORPO DE BOMBEIROS/2006 – CHC) No final do século XVIIdescobriu-se ouro em Minas Gerais e no inicio do século XVIII, estava no auge dos descobrimentos de áreas auríferas. Eram através de expedições, um sistema denominado de Entradas e Bandeiras. Este último chegou ao norte goiano e descobrindo grandes jazidas auríferas, o chefe do grupo era conhecido como

a) Raposo Tavares

b) Bartolomeu Bueno da Silva

c) Fernão Dias Paes

d) Amaro Leite

e) Pascoal Moreira Cabral

21) (CHCPM TO/2005) Sobre o movimento dos bandeirantes queocorreu durante o século XVIII, é correto afirmar que o primeiro a descobrir ouro nos sertões do antigo Norte de Goiás foi:

a) Manuel Campos da Silva.

b) Bartolomeu Bueno da Silva – O Anhanguera.

c) Domingos Rodrigues.

d) Antonio Pedroso Alvarenga.

22) (CORPO DE BOMBEIROS/2006 - CHC) – Em toda a região auríferado Brasil, a metrópole portuguesa implantou um sistema de cobrança


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de impostos. No norte de Goiás foi implantando um imposto muito mais elevado em relação ao sul de Goiás, causando assim, revolta e descontentamento pelos nortistas, esse imposto denomina-se:

a) Entradas

b) Passagem

c) Sizas

d) Derrama

e) Captação

23) (CORPO DE BOMBEIROS/2006 - CHC) A produção de ouro emGoiás, incluía a parte que hoje compreende o Tocantins, foi a segunda maior do Brasil, perdendo apenas para Minas Gerais. Essa atividade foi responsável pelo surgimento de vários aglomerados urbanos. Alguns não resistiram à crise econômica causada pela escassez do produto e desapareceram. Foram vários fatores que deram causa ao fim da era aurífera. Dentre eles podemos mencionar:

a) A carência de mão-de-obra e a disputa entre mineração e pecuária

b) A má administração federal e o contrabando por parte dos índios

c) As técnicas rudimentares e a concorrência da agricultura

d) O esgotamento das minas em virtude das técnicas rudimentares

e) Os interesses escusos do governo central e a interferência daindústria

24) (AEE/1991) Nas alternativas abaixo, identifique a alternativacorreta sobre a História do Tocantins no final do século XVIII:

a) Período áureo, grande circulação de riqueza, intenso povoamento,apogeu da mineração;

b) Crescimento do comércio com outras regiões da colônia,desenvolvimento urbano;

c) Declínio da mineração e empobrecimento da capitania que se voltapara as atividades agropecuárias;

d) Aumento da arrecadação fiscal e da imigração para esta região;

e) Desenvolvimento da indústria como alternativa para o declínio daagropecuária.


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25) (POLÍCIA MILITAR – TO/2007 - CHS) Sobre a crise econômicainstaurada no norte goiano, em finais do século XVIII e início do século XIX; assinale a resposta INCORRETA.

a) A proibição da navegação fluvial pelos rios Tocantins e Araguaiaeliminou a maneira mais fácil e econômica de a região atingir outros mercados consumidores das capitanias do norte da colônia.

b) O caminho aberto que ligava Cuiabá a Goiás não contribuiu emquase nada para interligar o comércio da região com outros centros abastecedores, visto que o mercado interno estava voltado às Minas Gerais.

c) O isolamento junto com o fato de não incentivar a produçãoagropecuária nas regiões mineiras, tornava abusivo o preço de gêneros de consumo e favorecia a especulação.

d) Apesar da facilidade dos transportes e das inúmeras estradas, oconstante ataque indígena dificultava o crescimento econômico da região.

26) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Nas décadas de 1730 e 1740ocorrem as descobertas auríferas no norte de Goiás e, em função delas, a formação dos primeiros arraiais no território onde hoje se situa o estado do Tocantins. Marque a alternativa que aponta o surgimento, nos anos 30, dos primeiros arraiais formados com a descoberta do ouro.

a) Arraias e Xambioá;

b) Cristalândia e Taguatinga;

c) Natividade e Almas;

d) Paranã e Porto Nacional;

e) Silvanópolis e Pedro Afonso.

27) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Entre as cidadestocantinenses mais antigas e historicamente mais importantes, pois surgiram na época do ouro, destacam-se:

a) Araguaína, Paranã e Natividade.

b) Natividade, Arraias e Gurupi.

c) Dianópolis, Porto Nacional e Guaraí.


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d) Natividade, Arraias e Dianópolis.

e) NDA

28) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 - OFICIAL) As primeiras povoaçõesurbanas no antigo Norte de Goiás, hoje estado do Tocantins, recebem "topônimos" diferentes aos seus nomes atuais. Assinale a alternativa INCORRETA, quanto ao primeiro topônimo e o nome atual de cidades do Tocantins.

a) Porto Real = Porto Nacional.

b) Boa Vista do Padre João = Tocantinópolis.

c) Chapada dos Negros = Natividade.

d) São José do Duro = Dianópolis.

29) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO 2005) Assinale a alternativaINCORRETA cujas informações NÃO correspondem, aos aspectos histórico-culturais das referidas cidades do estado do Tocantins:

a) Araguaína - em 14 de novembro de 1958 foi criado este município esua integração ao território nacional deu-se com a construção da Rodovia Belém-Brasília, que proporcionou à cidade um vertiginoso processo de crescimento populacional.

b) Gurupi - é desconhecido o motivo de batizar a cidade com estenome, que na língua dos índios Xerente que dizer "diamante puro". O povoado do córrego Mutuca foi elevado a Distrito de Porto Nacional no ano de 1956, início de construção da Rodovia Belém-Brasília. Sua emancipação político-administrativa viria através da Lei estadual n°2.140, de 14 de novembro de 1958.

c) Natividade - município criado em 1° de junho de 1831. Foi sedeprovisória da Comarca do Norte de Goiás, no período de 1809 a 1815, e um dos berços das primeiras manifestações para a separação do Norte de Goiás, isto ainda no século XIX. De 1822 a 1824 foi a Vila capital da Sonhadora Província da Palma.

d) Arraias - cidade que surgiu no século XVI com a extração do minériode ouro, portanto, a presença da colonização é tão marcante na vida da cidade que os traços europeus são fortes na própria população.

e) Paranã - município criado em 05 de outubro de 1857. Sua históriase confunde com a história do estado do Tocantins. Foi comarca da


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Palma, a partir de 1815, portanto, em homenagem à antiga vila e comarca da Palma; hoje a Capital do Tocantins foi batizada de Palmas.

30) (CORPO DE BOMBEIROS/2008 - CHS) "Uma das mais tradicionaiscidades tocantinenses, Arraias completa 267 anos de uma história marcada pela riqueza cultural. (Jornal do Tocantins, 1º/7/2007)". O texto e os enunciados, falam da cidade de Arraias, leia atentamente e posteriormente responda a seqüência correta.

I- Arraias é circundada pela Chapada dos Negros. O nome deve-se ao grande número de escravos que trabalhavam na exportação das minas de ouro que havia por lá.

II- O arraial de Arraias foi colonizado e povoado na época do ouro no século XVIII, quando se extraia grande quantidade de metais na Chapada dos Negros.

III – O município de Arraias está localizado no Sudeste do Estado.

a) Todas estão corretas

b) Todas estão incorretas

c) Apenas I e II estão corretas

d) Apenas II e III estão corretas

e) Apenas a III está correta

31) (POLÍCIA MILITAR/2008 - CHC) Localizada na confluência dos riosSono e Tocantins, a cidade carrega uma saga que começou por volta de 1845 quando o Frei Rafael de Taggia começou o aldeamento de São João, antiga "Travessia dos Gentios", destinados aos índios Xerente e Krahô. Atualmente a cidade vive um momento histórico com transformação econômica promovida pelo projeto Programa de Cooperação Nipo-Brasileira para o Desenvolvimento do Cerrado – Prodecer III, onde se desenvolve acultura de soja e arroz por irrigação. O texto refere-se:

a) Porto Nacional

b) Paraíso

c) Gurupi

d) Pedro Afonso


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32) (MAKRO/PREFEITURA DE PORTO NACIONAL/2012 – TODOS OSCARGOS) Sobre o aspecto cultural, no Estado do Tocantins, julgue os itens e em seguida marque a alternativa correta.

I. Dentre inúmeras festividades, a festa do Divino Espírito Santo se destaca por ser realizada em vários municípios do Tocantins. Nessas celebrações existe uma gama de rituais, brincadeiras, danças e cantorias que são representadas no espaço urbano e rural, com destaque para o coroamento do imperador e a subida do mastro.

II. Foi tombado como bem do patrimônio cultural do Estado, atradicional subida na noite da última quinta-feira na Serra do Estrondo no município de Paraíso do Tocantins.

III. Porto Real no período colonial, Porto Imperial na fase imperial ePorto Nacional a partir de 1890, é uma cidade tombada pelo Patrimônio Histórico Cultural Nacional, junto com Natividade, e também é considerada capital da cultura do Estado.

IV. A romaria do Senhor do Bonfim ocorre anualmente em trêslocalidades no Estado do Tocantins: no tradicional povoado de Bonfim, em Natividade; em Araguacema e em Fortaleza do Tabocão.

A) Nenhum dos itens está correto.

B) Todos os itens estão corretos.

C) Apenas os itens I e II estão corretos.

D) Apenas os itens II e III estão corretos.

E) Apenas os itens I, II e III estão corretos.

33) (TRE TO/2005 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Ela é uma das maistradicionais formas de expressão da cultura popular tocantinense. Com origem no catolicismo português, é comemorada nas diversas regiões brasileiras. No Tocantins, a festa acontece em vários municípios, entre janeiro e julho, com destaque para Monte do Carmo e Natividade. É uma festa popular de fundo religioso, cujos devotos vêem na bandeira que conduzem o símbolo que traz bênção, fortuna e alegria para a comunidade. Trata-se da:


b) Folia dos Reis



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d) Roda de São Gonçalo

e) Romaria do Bonfim

34) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) A cultura populartocantinense é expressada através de diversas festas que acontecem em vários municípios do estado. No primeiro semestre do ano ocorre uma festa religiosa com destaque especial para as cidades de Natividade e Monte do Carmo, onde os fiéis que conduzem a bandeira acreditam estar carregando o símbolo que traz a alegria, a bênção e a fortuna para a comunidade. O texto trata da festa de:

a) Nossa Senhora do Rosário

b) Bonfim

c) Reis

d) Divino Espírito Santo

e) Nossa Senhora das Mercês

35) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2006 – NÍVEL MÉDIO) É uma das maisimportantes festas da cultura e religiosidade tocantinense, pois desenvolve-se em diversos municípios, numa programação que dura mais de 40 dias. Onde os foliões montados a cavalo e empunhando a bandeira vermelha com o símbolo de uma Pomba, considerada como sagrada levam a mensagem divina por meio de cânticos e rodas. A manifestação ainda faz referência à chegada dos portugueses ao Brasil com a festa do Capitão do Mastro e a festa do Imperador, que oferece um banquete à comunidade com comidas típicas.

Qual é a festa citada no enunciado?

a) Folia do Divino Espírito Santo

b) A Caçada

c) A jiquitaia

d) As Cavalhadas

36) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2006 – NÍVEL SUPERIOR) Sobre osaspectos culturais marque a CORRETA:


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a) As Cavalhadas são realizadas anualmente no mês de agosto duranteos festejos de Nossa Senhora da Abadia em Taguatinga, cidade localizada no Sudeste do estado.

b) A Folia do Divino é um ritual de fé que é realizado somente nacidade de Monte do Carmo.

c) A Romaria do Bonfim acontece todos os anos no mês de janeiro emNatividade e Araguacema.

d) A dança da Catira e a festa junina são originarias dos italianos, quetrouxeram para o Brasil durante o processo migratório no início do século XX.

37) (TRE TO/2005 – ANALISTA JUDICIÁRIO) Miscigenação de culturase influências diversas, desde as que remontam à colonização do Brasil até as oriundas dos demais estados brasileiros, enriquecem a cultura popular do Tocantins. Em meio a essas manifestações, nas quais a religiosidade popular se faz muito presente, destacam-se, entre outras, as Cavalhadas. Assinale a opção correta acerca de aspectos relativos às Cavalhadas no estado do Tocantins.

a) Celebração essencialmente sacra coincide com o período docarnaval, substituindo-o em algumas regiões do estado, como é o caso mais conhecido da cidade de Dianópolis.

b) Ritual que simboliza a luta entre mouros (cor vermelha) e cristãos(cor azul), certamente trazido da península Ibérica, e que tem na cidade de Taguatinga seu mais conhecido ponto de referência no Estado.

c) Festa de cunho inicialmente religioso, modificou-se com o tempo,assumindo na atualidade um sentido político, estando muito presente nas disputas eleitorais nos municípios.

d) Realizada sempre no dia 6 de janeiro, é festa que celebra onascimento de Jesus Cristo, encenando a visita dos magos à gruta de Belém.

e) Verdadeiras romarias que acontecem nos municípios de Natividadee Araguacema, nas quais os fiéis pagam promessas feitas ao Senhor do Bonfim.


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38) (CREA/2005) A respeito da cultura no estado do Tocantins, NÃOÉCORRETO DIZER QUE:

a) Os integrantes do Grupo Catireiros dançam música folclórica, comjóias e objetos decorativos feitos de capim dourado do Jalapão.

b) Apresenta construções históricas, como a Catedral de NossaSenhora das Mercês, construída em 1904, em Porto Nacional; a Catedral de Nossa Senhora do Rosário dos Negros, em Natividade; e a Igreja de Nossa Senhora da Consolação, em Tocantinópolis.

c) Entre as danças folclóricas da região, destacam-se as cheganças eos reisados.

d) Uma das festas mais tradicionais do Estado é a Romaria do Senhordo Bonfim, realizada em Paraíso do Tocantins.

e) O Grupo Folia do Divino Espírito Santo foi criado em Palmas, noTocantins, com o objetivo de manter viva a cultura da arte e crença do Divino.

39) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Os Deputados Constituinteslevaram ao plenário da Assembléia Estadual Constituinte a matéria quanto à definição da área da capital definitiva do Tocantins, tratando dela em várias sessões e, no final, escolhendo a área do Canela. O passo seguinte foi declarar como de utilidade pública um quadrilátero de 90km2 para efeito de desapropriação. Paralelamente, o então governador Siqueira Campos não perdeu tempo, tratou logo de fazer acordo com o prefeito de Taquaruçu do Porto – Fenelon Barbosa Sales, para a mudança da sede de Taquaruçu para Palmas. Assim foi feito através da lei municipal, que recebeu o n°

a) 27/89, de 29/12/1989

b) 28/89, de 31/12/1989

c) 28/89, de 29/11/1989

d) 28/89, de 29/12/1989

e) 28/89, de 30/12/1989

40) (CREA/2005) É INCORRETO afirmar sobre o surgimento do estadode Tocantins:


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a) Em 1972, a proposta de formação do novo estado é apresentada,ganhando força por causa da necessidade de acelerar a ocupação da região do Bico do Papagaio.

b) Com a promulgação da nova Constituição, em 1988, cria-se o estadodo Tocantins.

c) A cidade de Miracema é escolhida como capital provisória, até que acidade de Palmas, a atual capital, fosse construída.

d) Em 1989, inicia-se a construção da cidade de Palmas, planejadapara ser a capital definitiva do estado.

e) A capital é transferida para Palmas em 1990 e, em apenas doisanos, a população salta de 5.000 para cerca de 30.000 habitantes.

41) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Porque a margem direita do rioTocantins foi escolhida para sediar a capital do estado do Tocantins?

a) Porque Palmas ao ser construída no povoado de Canela, estaria nomesmo sentido geográfico da Comarca de Palma e de Cavalcante - sede do Governo provisório instalado em 1821 por Theotônio Segurado.

b) A área foi escolhida à margem direita do rio Tocantins, porque,forçosamente, se transformaria em um pólo de desenvolvimento de toda a margem direita, secularmente abandonada pelos governos de Goiás.

c) A área foi pensada como uma forma de beneficiar os futurosintegrantes da Assembléia Legislativa e do primeiro escalão do governo estadual do Tocantins e porque era uma região muito plana e propícia para edificações.

d) Porque nessa área o então Governador Siqueira Campos já possuíafazenda e chácara, o que o favorecia pessoalmente, inclusive nos deslocamentos terrestres.

e) A área escolhida no lugar à margem direita do rio Tocantins foiindicada por sua proximidade com Miracema até então capital provisória e porque houve a indicação de técnicos estrangeiros quanto ao perfil do terreno, propício a futuras construções.

42) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 - OFICIAL) A emenda constitucional01, de 1989, deu uma nova redação ao artigo 30 do ato das


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disposições transitórias da constituição estadual. Esta emenda tratava da escolha da área para sediar a capital definitiva. Conforme o enunciado acima, é CORRETO afirmar que:

a) O lançamento da pedra fundamental de Palmas ocorreu em 10 dejaneiro de 1990.

b) A instalação da capital definitiva do estado do Tocantins aconteceuem 20 de maio de 1990.

c) O lançamento da pedra fundamental de Palmas ocorreu em 20 demaio de 1989

d) Palmas foi instalada em 10 de janeiro de 1989.

43) (CESGRANRIO/ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005 – CONSULTORLEGISLATIVO) A cidade de Palmas, foi instalada pouco mais de um ano após a criação do estado do Tocantins, com a finalidade específica de ser a sede da nova unidade da federação. Durante o primeiro ano de vida do novo estado, a capital tinha sido instalada em:

a) Gurupi

b) Tocantinópolis

c) Porto Nacional

d) Miracema do Tocantins

e) Paraíso do Tocantins

44) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 – CHS) Miracema do Tocantins foiescolhida para sediar a Capital Provisória do estado do Tocantins sendo posteriormente a capital transferida para Palmas que teve sua fundação e instalação oficialmente efetiva respectivamente:

a) Em11 de fevereiro de 1990 e 20 de maio de 1990.

b) Em 10 de janeiro de 1989 e 20 de maio de 1990.

c) Em 10 de janeiro de 1990 e 20 de maio de 1990.

d) Em 20 de maio de 1989 e 10 de janeiro de 1990.

45) (BOMBEIROS/2006 - CHC) Logo após a criação do estado doTocantins e a transferência da capital para Palmas, visitou o Estado o Presidente da República, acompanhado de Ministro e primeira-dama.


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Tornando-se o primeiro presidente a visitar o Tocantins, estamos nos referindo a:

a) João Figueiredo

b) Fernando Henrique Cardoso

c) José Sarney

d) Fernando Collor de Mello

e) Itamar Franco

46) (BOMBEIROS/2006 - CHC) Para a transferência de Miracema paraPalmas, que já era um município criado por lei, houve impedimento para a implantação da nova cidade, sendo extinto uns municípios já existentes, transportando todo o poder constituído daquele para Palmas. Inclusive o prefeito, os vereadores e a inclusão do território no atual. Estamos nos referindo ao antigo município de:

a) Taquaruçu do Porto

b) Meira Matos

c) Piabanha

d) Taquaralto

e) Canela

47) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2006) Durante todo o ano de 1989, acapital ficou provisoriamente na cidade de:

a) Miracema

b) Gurupi

c) Porto Nacional

d) Araguaína

48) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2006 – NÍVEL MÉDIO) Qual foi opresidente da República que vetou por duas vezes consecutivas a criação do Tocantins?

a) José Sarney

b) Fernando Collor de Meio


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c) Fernando Henrique Cardoso

d) João Baptista Figueiredo

49) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 - CHC) O presidente da República quepor duas vezes vetou a criação do estado do Tocantins:

a) Itamar Franco.

b) João Batista Figueiredo.

c) José Sarney.

d) Fernando Collor.

50) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 – SOLDADO E BOMBEIRO) O estadodo Tocantins foi definitivamente criado com a promulgação da última Constituição, por meio do artigo 13 das Disposições Transitórias. Este marco histórico para a população do antigo norte de Goiás e, conseqüentemente, para a história do Brasil ocorreu em:

a) 05 de outubro de 1989



d) 15 de dezembro de 1989

51) (TRE TO/2005 – TÉCNICO JUDICIÁRIO) Foi longo e difícil oprocesso de emancipação do Tocantins, iniciado ainda no século XIX. Depois de muita luta, o objetivo foi finalmente alcançado. O Tocantins foi criado:

a) Com a Revolução de1930, por decisão pessoal de Getúlio Vargas.

b) Pelo regime militar instaurado em 1964, por pressão dos políticoslocais.

c) Pelo plebiscito de 1963, convocado pelo governo de Goiás pararesolver a questão em definitivo.

d) Pelo presidente Juscelino Kubitschek de Oliveira, com o objetivo deestimular a ocupação do interior do país.

e) Com a promulgação da Constituição da República, em 5 de outubrode 1988.


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52) (CÂMARA DE GURUPI/2007 – CARGOS DE NÍVEL FUNDAMENTAL) OTocantins foi criado em:

a) 05 de outubro de 1988.


c) 05 de outubro de 1989.

d) 15 de novembro de 1989.

e)19 de março de 1988.

53) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Muitas lutas marcaram oprocesso de emancipação política do estado do Tocantins. Desde o século XIX, movimentos separatistas organizados buscavam a independência do antigo norte de Goiás, que só se concretizou, com a:

a) Eleição de Juscelino Kubitschek de Oliveira, para o mandato de1956 a 1961

b) Constituição de 1934, no primeiro mandato de Getúlio Vargas

c) Promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, em05 de outubro de 1988

d) Renúncia de Jânio Quadros em 25 de agosto de 1961

e) Chegada de Fernando Collor ao poder

54) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 - CHS) O estado do Tocantins foicriado após lutas históricas, em datas que remontam aos séculos passados. Finalmente, com a promulgação da Constituição Federal de 1988, desmembrado do estado de Goiás. Identifique nas alternativas abaixo as datas de criação e instalação respectivamente do estado do Tocantins:

a) 1º de janeiro de 1989 e 05 de outubro de 1989

b) 1º de janeiro de 1988 e 01 de janeiro de 1989

c) 5 de outubro de 1988 e 01 de janeiro de 1989

d) 5 de outubro de 1989 e 01 de janeiro de 1990

55) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Com a criação do estado doTocantins, o próximo passo foi a organização de sua estrutura administrativa, tarefa que coube ao seu primeiro governador eleito.


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Essa primeira eleição ocorreu quarenta dias após a criação. A primeira eleição no Tocantins para Governador Senadores e Deputados Federais e Estaduais aconteceu em:






56) (POLÍCIA MILITAR TO/2004 – ESPECIALISTA/CFO) Com umacarreira política meteórica, vinculada e apoiada nas relações com o poder político imposto na década de 60, o então Vereador José Wilson Siqueira Campos foi eleito Deputado Federal, ocupando a cadeira de Deputado na Câmara Federal por um longo período; sendo que em 1972 o então Deputado apresentou à Câmara:

a) O Projeto de redivisão da Amazônia legal, no qual constava acriação do estado do Tocantins;








d) Moisés Avelino

58) (POLÍCIA MILITAR TO/2005) A representatividade políticaadministrativa nos estados brasileiros é exercida por meio dos representantes eleitos pelo voto direto para exercerem mandatos de quatro anos. Com relação ao poder executivo no estado do Tocantins, é correto afirmar que foram eleitos como governadores do estado:


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a) José Wilson Siqueira Campos, Moisés Nogueira Avelino e Marcelo deCarvalho Miranda.

b) José Wilson Siqueira Campos, Manoel Pires dos Santos e Marcelo deCarvalho Miranda.

c) José Wilson Siqueira Campos, José Liberato Costa Póvoa e Marcelode Carvalho Miranda.

d) Moisés Nogueira Avelino, Marcelo de Carvalho Miranda e JoãoBatista de Jesus Ribeiro.

59) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) A luta pela posse da terra nãoé um fato isolado nem recente na História do Brasil. Nas décadas de 70 e 80 do século XX, o norte de Goiás, hoje estado do Tocantins, presenciou o desencadear de graves conflitos sociais. Dentre as principais razões para estes conflitos locais pode-se citar:

a) Grilagem das terras e a invasão das reservas indígenas, em funçãoda busca por áreas de mineração.

b) Presença de pequenos agricultores que, aliados às diversas tribosindígenas locais, constituíam foco de resistência cultural e territorial na região.

c) Expansão da lavoura açucareira para o interior, o que promoveuuma corrida por terras férteis na região.

d) Cancelamento da Lei de Terras de 1850, com a permissão de posseda terra por usucapião.

e) Desequilíbrio regional antigo resultante da intensidade dasatividades extrativas desenvolvidas no local.

60) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) A partir da década de 70 doséc. XX, o modelo de desenvolvimento adotado pelo Brasil para a integração regional chega, também, ao norte de Goiás, que passa a se tornar alvo de investimentos governamentais com o objetivo de incorporar a região ao mercado nacional. Sobre este processo é CORRETO AFIRMAR que:

a) Apesar do acentuado desequilíbrio regional existente, o modeloeconômico adotado para a região facilitou a integração dos sistemas de transporte, tornando viável a emancipação política do norte de Goiás.


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b) Apesar dos esforços do governo federal na tentativa de dinamizar aeconomia do Centro-Oeste, a facilidade de importação de bens de consumo favorecia a desativação das indústrias locais.

c) A opção do governo pelos investimentos no Centro-Oeste se explicapela tranqüilidade da região numa época de ditadura política, quando todas as demais regiões brasileiras viviam a realidade da guerrilha e da luta armada.

d) Uma das conseqüências da reestruturação espacial nesta área foi apresença de conflitos pela posse da terra, tornando a área conhecida como Bico do Papagaio um foco de grilagem e violência no campo.

e) Os investimentos na região foram consequência direta dadecadência da nova capital federal, Brasília, que em dez anos de vida iniciava um processo de involução urbana.

61) (PREFEITURA DE PALMAS/2003 – NÍVEL SUPERIOR) "O período de1974 a 1983 representa o alastramento da violência por quase todo o território brasileiro. Os estados do Pará, Maranhão e Tocantins vão representar a área mais sangrenta do país."

A violência mencionada no texto intensifica-se a partir dos anos 70, devido:

a) À luta travada pelos posseiros de Trombas e Formoso para aorganização de ligas Camponesas contra as injustiças sociais no campo.

b) À intervenção da Sudene, numa tentativa governamental deassentar excedentes demográficos no nordeste nesta área.

c) À luta pela posse de terra nas áreas de maior concentração dosprojetos agropecuários incentivados basicamente pela Sudam.

d) NDA

62) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Leia o texto e responda: "Nosanos 20, como consequência da intranquilidade de conspirações de oficiais do Exército, capitães e tenentes, organizaram um movimento de oposição ao presidente Artur Bernardes, às perseguições, ao autoritarismo e arbitrariedades, ao predomínio das oligarquias no poder e ao endividamento externo. Esse movimento propunha a luta pela reconquista das liberdades democráticas, a reorganização das


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forças armadas, a moralidade pública e a justiça social. Com tais preocupações patrióticas o movimento interiorizou-se pelo Brasil afora, tendo repercussão inclusive no Tocantins."

a) O texto está fazendo uma referência ao movimento da Guerrilha doAraguaia, que teve suas repercussões na região tocantina do Bico do Papagaio e foi comandada pelo comunista Luís Carlos Prestes.

b) O texto está se referindo ao Movimento do Tenentismo e a chamadaColuna Prestes, que percorreu partes da região goiana, hoje estado do Tocantins sob o comando de Luis Carlos Prestes.

c) O texto está se referindo ao Movimento de Theotônio Segurado, quepercorreu partes da região goiana, hoje Estado do Tocantins, o que foi fundamental para plantar a idéia de criação do estado do Tocantins.

63) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) – O estado do Tocantins temimportantes e expressivos eventos religiosos que mantém viva sua religiosidade e a tradição cultural. Assinale a questão correta.

a) Festa do Bonfim e sua Romaria;

b) Festa de Santo Antônio, de Gurupi;

c) Festa de São José, de Palmas;

d) Festa de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, de Cristalândia;

e) Todas as opções estão corretas.

64) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Nos municípios tocantinenses, háduas expressões culturais marcadas por dois tipos de dança popular que mantém viva a rica cultura do Tocantins. Estamos falando respectivamente de:

a) Forró e Umbigada;

b) Catira e da Sússia;

c) Dança do Ventre e do Pagode;

d) Dança do Carimbó e Lambada;

e) N.D. A


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65) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) No município de Taguatinga,todos os anos são representadas as antigas batalhas entre cristãos e Mouros do século XV na Península Ibérica. O texto fala da:

a) Folia de Reis;

b) Congada;

c) Cavalhadas;

d) Carimbó;

e) Cateretê.

66) (POLÍCIA MILITAR TO/2007 - CHS) Ela é uma das maistradicionais formas de expressão cultural de nosso Estado e acontece em vários municípios, com destaque dos municípios de Monte do Carmo e Natividade - TO, entre os meses de fevereiro a julho. Assinale a resposta correta.


b) Romaria do Bonfim


d) Folia de Reis

67) (POLÍCIA MILITAR TO/2003) O estado do Tocantins foi criado pelaConstituição Federal, no artigo 13, do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, prevendo-se sua instalação no quadragésimo sexto dia após a eleição de seus dirigentes. Pergunta-se: em que data foi criado e instalado o estado do Tocantins

a) 05/10/1988 e 01/01/1989, respectivamente.

b) 10/10/1988 e 10/01/1989, respectivamente.

c) 10/01/1988 e 5/10/1989 respectivamente.

d) 05/01/1988 e 10/10/1989, respectivamente.

e) nenhuma das alternativas está correta.

68) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2005) As primeiras eleições do estadodo Tocantins foram realizadas em:

a) 15 de novembro de 1978.


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c) 15 de novembro de 1988.

d) 4 de outubro de 1988.

69) (AGENTE PENITENCIÁRIO TO/2005) Com a criação do estado doTocantins, o próximo passo foi a organização de sua estrutura administrativa, tarefa que coube ao seu primeiro governador eleito. Essa primeira eleição ocorreu quarenta dias após a criação. A primeira eleição no Tocantins para Governador, Senadores e Deputados Federais e Estaduais aconteceu em:






70) (POLÍCIA MILITAR TO/2004 - CFO) Com uma carreira políticameteórica, vinculada e apoiada nas relações com o poder político imposto na década de 1960, o então Vereador José Wilson Siqueira Campos foi eleito Deputado Federal, ocupando a cadeira de Deputado na Câmara Federal por um longo período; sendo que em 1972 o então Deputado apresentou à Câmara:

a) O Projeto de redivisão da Amazônia legal, na qual constava acriação do estado do Tocantins;









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d) Moisés Avelino

72) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 – TO) O artigo 13 do Ato dasDisposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988 criou o estado do Tocantins pelo desmembramento de sua área do estado de Goiás, passando a integrar a Região Norte. Ficou estabelecido que o Tocantins limita-se com o estado de Goiás, pela divisa norte daquele estado com os seguintes municípios:

a) São Miguel do Araguaia, Porangatu, Formoso, Minaçu, Cavalcante,Monte Alegre de Goiás e Campos Belos.

b) São Miguel do Araguaia, Araguaçu, Alvorada, Porangatu, Formosodo Araguaia, Alto Paraíso e Campos Belos.

c) Alvorada, Talismã, Araguaçu, Palmeirópolis, Arraias, Paranã,Combinado e São Salvador.

d) Porangatu, Minaçu, Cavalcante, Alto Paraíso, Campos Belos eTaguatinga.

73) (PREFEITURA DE PARAÍSO/2006 – CARGOS DE NÍVEL SUPERIOR)Sobre os aspectos históricos, em relação à criação do Tocantins, pode-se afirmar que a única alternativa CORRETA:

a) O estado do Tocantins tem uma rica história sobre o processo deemancipação política, resultando na criação, graças ao artigo 13 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988.

b) O estado do Tocantins, mantendo a tradição dos demais estados doBrasil, também foi criado por decreto, assim como Mato Grosso e Rondônia.

c) A criação do estado é resultado de uma luta da sociedade civil e deseu povo que resultou na emenda aprovada na revisão constitucional de 1989.

d) Vários movimentos políticos e sociais ajudaram no processo decriação do estado do Tocantins, a exemplo do massacre de Eldorado dos Karajás que libertou os revoltosos que criaram a província do Norte em 1723.


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74) (POLÍCIA MILITAR/CORPO DE BOMBEIROS/2006) O primeirogovernador do Tocantins, foi Siqueira Campos, que assumiu o cargo em 01 de janeiro de 1989 na cidade de Miracema do Norte e o segundo foi Moisés Avelino, que tomou posse na cidade de Palmas. A mudança da capital se deu em:


b) 01 de janeiro de 1991

c) 15 de março de 1991

d) 18 de março de 1991

e) 31 de dezembro de 1990

75) (CORPO DE BOMBEIROS/2006 - CHC) O primeiro governador doTocantins, foi Siqueira Campos, que assumiu o cargo em01 de janeiro de 1989 e o segundo foi Moisés Avelino, que tomou posse no dia:


b) 15 de março de 1991

c) 28 de fevereiro de 1991

d) 30 de janeiro de 1991

e) 10 de janeiro de 1991

76) (POLÍCIA MILITAR TO/2006 - CFO) Defensor da criação do estadodo Tocantins - jornalista, advogado e professor, nasceu em Natividade em 15 de agosto de 1915. Como jornalista contribuiu com a criação e divulgação de diversas campanhas; como advogado, exerceu vários cargos públicos no governo de Pedro Ludovico, sempre defendendo a separação do norte goiano. O enunciado desta questão refere-se:

a) Francisco Ayres da Silva

b) Maximiano da Mata Teixeira

c) Joaquim Ayres da Silva

d) Feliciano Machado Braga

e) Osvaldo Ayres da Silva


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77) (POLÍCIA MILITAR TO/2006 - CFO) Durante o ciclo do Cristal deRocha, uma figura se destacou na luta pela emancipação do norte goiano. Ele usava o seu jornal "Ecos do Tocantins" para expressar suas ideias. Quem era:

a) Lysias Rodrigues

b) Theotônio Segurado

c) Trajano Coelho

d) Francisco Ayres

78) (ASSEMBLEIA LEGISLATIVA/2005) A autonomia da região do atualestado do Tocantins em relação a Goiás, efetivada inteiramente apenas em 1988, já era antigo desejo da população local. Ao longo dos séculos XVIII e XIX houve episódios que evidenciaram este ideal de emancipação, tendo sido o primeiro deles a (o):

a) Criação do Clube da Natividade.

b) Criação da Comarca do Norte, por alvará de D. João.

c) Fundação da CONORTE.

d) Transferência da capital do antigo estado para Palmas.

e) Levante dos mineradores do Norte contra as diferenças fiscais.

79) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Sobre a história do Tocantinsassinale a alternativa errada:

a) Em15 de outubro de 1989, o estado do Tocantins foi criado ao serpromulgada a última carta constitucional brasileira.

b) Desde 1613, a região que hoje configura o estado do Tocantins,teve eventos marcantes na colonização com a presença de aventureiros que partiram de São Luiz e Belém por via fluvial.

c) Natividade é berço da História do Tocantins, mantém traços ecaracterísticas seculares com ruas estreitas, construções arquitetônicas do século passado e monumentos tombados pelo Patrimônio Histórico Nacional.

d) A História do estado do Tocantins remonta a1808, durante o BrasilColônia, quando a Corte de Portugal, fugindo da Europa, que era devastada por Napoleão, transferiu-se para o Brasil e, no ano seguinte,


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criou uma nova estrutura política, desmembrando a comarca de Vila Boa em duas.

e) Foi a partir da necessidade de descentralização da administraçãopública do Sul em detrimento dos legítimos progressos do Norte, que nasceram as aspirações de criação do Estado do Tocantins.

80) (PREFEITURA DE GURUPI/2007) Leia o texto e responda. "Nadécada de 60 o movimento estudantil adquiriu uma relevância muito grande e teve uma atuação bastante significativa e politizada. Uma entidade estudantil dos estudantes do norte goiano, hoje Tocantins se destacou realizando encontros de jovens da região Tocantina e ao mesmo tempo sendo lugar de encontro e de propostas, onde se tentava elaborar um projeto alternativo de desenvolvimento para o então norte goiano, hoje Tocantins. Essa entidade teve núcleos em Pedro Afonso, Dianópolis, Miracema, Porto Nacional e Rio de Janeiro." Que entidade era essa?

a) A CENOG (Casa do Estudante do Norte Goiano);

b) A UET (União dos Estudantes Tocantinenses);

c) A UEET (União Estadual dos Estudantes Tocantinenses);

d) A UMESTO (União Municipal dos Estudantes Secundaristas doTocantins);

e) O DCE-UNITINS (Diretório Central dos Estudantes Universitários daUNITINS)


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GABARITO

01 – C 02 – D 03 - B 04 – D 05 – A

06 – B 07 – D 08 - A 09 – C 10 – A

11 – E 12 – D 13 – A 14 – B 15 – B

16 – E 17 – B 18 – B 19 – A 20 – B

21 – B 22 – E 23 – D 24 – C 25 – D

26 – C 27 – C 28 – C 29 – D 30 – A

31 – D 32 – B 33 – A 34 – D 35 – A

36 - A 37 - B 38 - D 39 - D 40 – A

41 - B 42 - C 43 - D 44 - D 45 - D

46 - A 47 - A 48 - A 49 - C 50 - C

51 - E 52 - A 53 - C 54 – C 55 - B

56 – A 57 – B 58 – A 59 – A 60 – D

61 – C 62 – B 63 – E 64 – B 65 – C

66 – A 67 – A 68 – C 69 – B 70 – A

71 – B 72 – B 73 – A 74 – A 75 – B

76 – B 77 – C 78 – E 79 – A 80 - A


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Questões comentadas na parte teórica

1) (FUNPAVI/PREFEITURA DE GUARAÍ/2012 – NÍVEL SUPERIOR) Ahistoriografia realça a colonização do Brasil, dentro da ótica do mercantilismo. Em razão desse objetivo, a preocupação foi colonizar o nordeste, onde o lucro da cana de açúcar era mais latente. A visão ocupacional litorânea ofuscou o interesse em colonizar o interior. Este descuido português, fez com que um outro país europeu, buscasse a descoberta do rio Tocantins, caminho para o conhecimento e exploração do hoje estado do Tocantins. Estamos nos referindo:

a) Aos holandeses, que desejavam criar novas colônias protestantes,em busca de difundir este credo.

b) Aos franceses, que instalados no forte de São Luís, iniciaram aexploração dos sertões do Tocantins.

c) Aos espanhóis, que queriam alongar suas áreas de exploração deminérios, então abundante na região, que era à base de seu mercantilismo.

d) Aos ingleses, que ao praticarem a pirataria, buscavam refúgio nointerior de Tocantins.

2) (PREFEITURA DE TUPIRAMA/2010 – PROCURADOR GERAL) O maioridealizador pela criação do Estado do Tocantins no século XIX foi:

A – Joaquim Theotônio Segurado

B – José Wilson Siqueira Campos

C – Mauro Borges

D – Pedro Frederico Teixeira


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3) (UNIRG/PREFEITURA DE FORMOSO DO ARAGUAIA/2009 – NIVELSUPERIOR) Leia o texto a seguir e responda.

“Criado o Território, é bem de ver que as populações norte-goianas usufruirão de vantagens enormes, no campo do progresso, tais como: assistência sanitária, difusão intensiva de instituição pública, fomento da produção, comunicações, transportes e justiça mais próximas e permanentes. Agora, resta que todos nós sejamos um só pensamento e um só coração e uma só vontade, numa união perfeita, em prol do bem comum”. (SEDUC, Tocantins: conhecendo e fazendo história, 1998, p. 27).

O documento ao qual o texto se refere é:

(A) Manifesto Pró-Estado do Tocantins.

(B) Manifesto Pró-Província da Palma.

(C) Manifesto Pró-Criação do Estado do Tocantins.

(D) Manifesto Pró-Território.

(E) Manifesto Pró-Desenvolvimento do Norte de Goiás.

4) (FUNPAVI/PREFEITURA DE GUARAÍ/2012 – NÍVEL SUPERIOR) Aemancipação do norte de Goiás, era um sonho, que iniciou-se após a Revolução do Porto de 1820. Em 1821, Joaquim Teotônio Segurado, chegou a proclamar um governo autônomo. Em maio de 1956, o autonomismo tomou força na ação:

a) Do juiz de direito Feliciano Machado Braga.

b) Do político José Wilson Siqueira Campos.

c) Do industrial João Matos Qunaud.

d) Do produtor de soja Fabrício César Freire.

5) (UNIRG/PREFEITURA DE FORMOSO DO ARAGUAIA/2009 – NIVELSUPERIOR) Segundo o livro “Tocantins: conhecendo e fazendo história”, para a criação do estado do Tocantins vários nomes se destacaram, exceto?

(A) Oswaldo Ayres da Silva

(B) Trajano Coelho


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(C) Gustavo Capanema Filho

(D) Lysias Rodrigues

(E) Francisco de Brito

6) (CORPO DE BOMBEIROS/2006 - CHC) No tempo da República velha,um movimento denominado tenentismo surgiu e foi liderado pelo Capitão Luiz Carlos Prestes, que comandou cerca de 1.500 homens e percorreu cerca de 25 mil quilômetros, do sul ao norte e nordeste do país, passando pelo atual território do Tocantins. Durante sua viagem, a Coluna Prestes passou pelas cidades tocantinenses de:

a) Ananás, Nazaré, Tocantinópolis, Santa Fé e Araguatins

b) Arraias, Natividade, Dianópolis, Porto Nacional e Pedro Afonso

c) Arraias, Natividade, São Salvador do Tocantins, Cariri e Gurupi

d) Arraias, Pedro Afonso, Paraíso do Tocantins, Ponte Alta e Alvoradado Tocantins

e) Monte do Carmo, Dueré, Miracema, Miranorte e Pedro Afonso

7) (AOCP/SECAD TO/2012 – NÍVEL SUPERIOR) Sobre asatrações/manifestações culturais e/ou religiosas no estado do Tocantins, assinale a alternativa correta.

(A) As cavalhadas são uma herança dos rituais indígenas e constituem a principal manifestação cultural na ilha do Bananal.

(B) As congadas são de tradição moura e espanhola, sendo a dança praticada exclusivamente por mulheres.

(C) A festa de Nossa Senhora do Rosário é de tradição cabocla e foi trazida pelos tropeiros sulistas, no ciclo do ouro.

(D) A roda de São Gonçalo é uma tradição dos municípios do norte do Estado, e é dançada apenas pelos homens.

(E) As romarias do Nosso Senhor do Bonfim são tradicionais nos municípios de Natividade e Araguacema, ocorrendo sempre no mês de agosto.

8) (POLÍCIA MILITAR TO/2005 - OFICIAL) Assinale as seguintesquestões, sobre a capital do Tocantins:


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I- Quando a pedra fundamental de Palmas foi lançada, no dia 20 de maio de 1989, o estado do Tocantins já existia.

II - Palmas está localizada no centro geográfico do estado do Tocantins, à margem direita do rio Tocantins.

III – O nome Palmas foi escolhido em homenagem à Comarca de São João da Palma, sede do primeiro movimento separatista da região de Goiás, instalada na barra do rio Palmas com o rio Paranã.

IV – A escolha de sediar a capital do Tocantins à margem direita do rio Tocantins foi visando incentivar o progresso desta região, já que na outra margem existe, desde os anos de 1960, a rodovia Belém-Brasília, primeiro eixo de integração e desenvolvimento entre o norte e o sul do país.

V- O clima de Palmas é o tropical com duas estações definidas durante o ano: entre maio e setembro é temporada de sol; de outubro a abril éo período de chuvas.

Assinale a resposta VERDADEIRA.

a) Todas as alternativas são incorretas.

b) Somente a alternativa V é incorreta.

c) III, IV e V estão incorretas.

d) Todas as alternativas são corretas.

9) (AOCP/SECAD TO/2012 – NÍVEL SUPERIOR) Sobre o municípioe/ou a cidade de Araguaína no estado do Tocantins, assinale a alternativa correta.

(A) A cidade foi a primeira capital do estado do Tocantins, antes da fundação da capital atual, Palmas.

(B) Município situado na divisa do Maranhão e do Piauí, apresenta caatingas e clima semiárido, com chuvas escassas e solos pedregosos.

(C) A cidade de Araguaína é a mais importante do Sul do Estado.

(D) A cidade é um importante polo econômico do Estado, destacando-se a pecuária bovina, a atividade de abate e a indústria frigorífica.

(E) Foi uma das vilas mais importantes durante o ciclo do ouro, havendo, ainda, importantes minas ativas de extração de ouro e de diamantes.


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10) (COPESE/DPE TO/2012 – ANALISTA EM GESTÃO ESPECIALIZADO)Em se tratando da participação do norte de Goiás nos diferentes níveis de poder nos últimos anos da República Velha, percebe-se que as elites políticas que compunham a representação federal, Câmara e Senado, tinham sua origem nas cidades que, graças ao rio Tocantins, desenvolveram a atividade comercial, como a exportação de gado e subprodutos, com os Estados limítrofes Pará e Maranhão, facultando-lhes primazia na região (CAVALCANTE, Maria do E. S. R. O discurso autonomista do Tocantins. São Paulo: EDUSP, 2003, p. 61).

De acordo com o texto, é CORRETO afirmar que a cidade beneficiada com o desenvolvimento comercial a partir do rio Tocantins foi

(A) Porto Nacional, cuja história está atrelada ao rio tornando se proeminente em aspectos econômicos, políticos e culturais no norte de Goiás.

(B) Xambioá, diante da localização de jazidas de cristal de rocha quartzo na Chapada do Chiqueirão, atraindo migrantes para o norte de Goiás.

(C) Araguaína, em virtude de sua importância comercial para o escoamento e distribuição de mercadorias para o Norte de Goiás.

(D) Ananás, que cresceu com a exploração do coco babaçu e ao plantio de lavouras praticado por maranhenses no norte de Goiás.

GABARITO

01 – B 02 – A 03 - D 04 – A 05 – C

06 – B 07 - E 08 - D 09 - D 10 - A


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Bibliografia do curso

ALENCASTRE, José Martins Pereira de. Anais da província de Goiás. Goiânia: SUDECO/Governo de Goiás, 1979.

BARROS, Otávio. Breve história do Tocantins. 1º edição, FIETO, Araguaína, 1996.

BARROS, Otávio. Breve história do Tocantins. 2º edição, FIETO, Araguaína, 1997.

BARROS, Otávio. Tocantins, conhecendo e fazendo história. 1º edição, SECOM, Palmas, 1998.

CAMPOLINA, Bernardo e outros. Estudo da Dinâmica da Cobertura e Uso da Terra do Estado do Tocantins. Palmas: Seplan/DZE, 2012.

CAVALCANTE, Maria do Espírito Santo Rosa. Tocantins: O movimento separatista do Norte de Goiás, 1821-1988. São Paulo: A Garibaldi, Editora da UCG, 1999.

FLORES, K.M. Caminhos que andam: o rio Tocantins e a navegação fluvial nos sertões do Brasil. Belo Horizonte, 2006.

GIRALDIN, O. (org.). A (trans)formação histórica do Tocantins. Goiânia:Editora da UFG, 2004.

MAGNOLI, Demétrio. Geografia para o ensino médio. Editora Atual, 2013.

NASCIMENTO, J.B. do. Geografia do Tocantins. Curitiba: Base Editorial, 2011.

NASCIMENTO, J.B. Tocantins história e geografia. 1º Edição, Goiânia, 2007.


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PALACIN, Luís, MORAES, Maria Augusta Sant’anna. História de Goiás (1722-1972), 5º ed. Goiânia: Ed. da UCG, 1989.

PARENTE, Temis Gomes. Fundamentos Históricos do Estado do Tocantins. Goiânia: Ed. da UFG, 1999.

ROSS, J.S. (org). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 2011.

SEPLAN. Atlas do Tocantins. 6º Ed. Palmas: SEPLAN,2012.

SEINF. Plano Estadual de Recursos Hídricos. Palmas:SEINF,2008.

SILVA, Francisco Ayres da. Caminhos de Ouhãra - 2° edição. Porto Nacional: Prefeitura Municipal, 1999.

Sites:

FIETO

IBGE

Portal do Governo do Estado do Tocantins

Portal da Prefeitura de Araguaína

Portal da Prefeitura de Gurupi

Portal da Prefeitura de Palmas

Secretaria de Estado da Cultura do Tocantins

Secretaria de Estado da Infraestrutura

Secretaria de Estado da Indústria e do Comércio

Secretaria de Estado do Planejamento e da Modernização da Gestão Pública

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