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LPV 0645 FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS 2011 Prof. Dr. Paulo Hercilio Viegas Rodrigues Monitora MS Luzia Yuriko Miyata 1 a semana 22 de fevereiro Semana 1 - A floricultura no mundo + Escolha de Temas. 2ª semana 01 de março Semana 2 (Cultivo de Flores Anuais)/Preparo do canteiro 3 a semana 08 de março Carnaval (não haverá aula) 4 a semana 15 de março Semana 4 (Cultivo Protegido em Ornamentais) + cultivo in vitro/Plantio do canteiro 5 a semana 22 de março Semana 5 (Bromélias e Orquídeas) * 6 a semana 29 de março Rio Negro Bromélias (Excursão Campinas) 7 a semana 05 de abril Semana 7 (Rosa + Poda) 8 a semana 12 de abril Rosa (Excursão Rosa Holambra) 9 a semana 19 de abril Semana Santa (Não haverá aula) 10 a semana 26 de abril Semana 10 (Crisântemo/Calandiva/Fotoperíodo) + Prova 1 11 a semana 03 de maio Semana 11 (Floricultura Tropical) 12 a semana 10 de maio Semana 12 (Floricultura Tropical + folhagem) 13 a semana 17 de maio Semana 13 (Arranjos Florais) *2 /ou excursão! 14 a semana 24 de maio Semana 14 (Pragas e Doenças em Ornamentais) 15 a semana 31 de maio Semana 15 (Colheita, Pós colheita, Embalagem)/pratic 16 a semana 07 de junho Semana 16 (Melhoramento em Ornamentais) 17 a semana 14 de junho Semana 17 (Mercado nacional/internacional) 18 a semana 21 de junho Apresentação de trabalhos e Prova Final *3 19 a semana 28 de junho Apresentação de trabalho Prova Repositiva

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LPV 0645 – FLORICULTURA E PLANTAS ORNAMENTAIS

2011

Prof. Dr. Paulo Hercilio Viegas Rodrigues

Monitora MS Luzia Yuriko Miyata

1a semana 22 de fevereiro Semana 1 - A floricultura no mundo + Escolha de

Temas.

2ª semana 01 de março Semana 2 (Cultivo de Flores Anuais)/Preparo do

canteiro

3a semana 08 de março Carnaval (não haverá aula)

4a semana 15 de março Semana 4 (Cultivo Protegido em Ornamentais) + cultivo in vitro/Plantio do canteiro

5a semana 22 de março Semana 5 (Bromélias e Orquídeas)*

6a semana 29 de março Rio Negro Bromélias (Excursão Campinas)

7a semana 05 de abril Semana 7 (Rosa + Poda)

8a semana 12 de abril Rosa (Excursão Rosa Holambra)

9a semana 19 de abril Semana Santa (Não haverá aula)

10a semana 26 de abril Semana 10 (Crisântemo/Calandiva/Fotoperíodo) +

Prova 1

11a semana 03 de maio Semana 11 (Floricultura Tropical)

12a semana 10 de maio Semana 12 (Floricultura Tropical + folhagem)

13a semana 17 de maio Semana 13 (Arranjos Florais)*2 /ou excursão!

14a semana 24 de maio Semana 14 (Pragas e Doenças em Ornamentais)

15a semana 31 de maio Semana 15 (Colheita, Pós colheita, Embalagem)/pratic

16a semana 07 de junho Semana 16 (Melhoramento em Ornamentais)

17a semana 14 de junho Semana 17 (Mercado nacional/internacional)

18a semana 21 de junho Apresentação de trabalhos e Prova Final*3

19a semana 28 de junho Apresentação de trabalho Prova Repositiva

Relatório do Plantio

• Acompanhamento desde o plantio até coleta dos dados (datas, espécies utilizadas, pragas, etc);

• Dados: Altura (cm) e Peso Fresco (g).

Trabalho Final

•• TrabalhoTrabalho EscritoEscrito: Introdução, ProcessoProdutivo, Custo Presumido.

•• ApresentaçãoApresentação:: Oral de 15 a 20 min

Plano de NegócioPlano de Negócio

• Característica do Agronegócio (Floricultura)

• Descrição Técnica/Metodologia de Produção

• Custo de Produção X Preço no Mercado

Custo Presumido

- Economic Assessment:Considering the PEBD treatment, which presentedbetter efficiency as regards protecting the flower stalks,some considerations can be made about its economic feasibility.The average output of an employee working inthis job is to treat 480 stalks per daily work shift, whichresults in approximately 9,600 stalks per month (source:BioCampo Ltda). Remuneration is equivalent to one and ahalf times minimum wage at the rate in force in May/2007(R$ 525.00). In addition to the indicated value, one mustconsider the multiplier 1.55 to include the correspondingsocial levies (Bittencourt et al, 2004), resulting in a total ofR$ 813.75. The cost of labor for this type of operation isapproximately R$ 0.08 or US$ 0.047* per stalk protectedwith PEBD.The cost of raw material, including PEBD, coloredtapes and clips is R$ 0.03 per stalk; if we consider the possibilityof reusing approximately 90% of this material, thecost will be R$ 0.01 per stalk. As a result the final cost ofthe operation is R$ 0.09 or US$ 0.052* per protected stalk.The price of one stalk of H. bihai ‘Lobster Claw I’ type T1for internal market is R$ 0.80 and for exportation fromUS$ 1.00 to US$ 1.20. Thus, the cost of implementingstalk protection represents from 4 to 6% of the final saleprice of the product.______________________________________________* Conversion of the Dollar (US$) to the Real (R$): US$ 1.00 = 1,71

Custo Presumido

Nº inicial de

plantas

1º 40 dias 2º 40 dias 3º 40 dias

4.500 Produção

parcial (A)

31.500 Produção

Parcial (B)

31.500 Produção

Parcial (C)

31.500

Banco de

Germoplasm

a

4.500 Banco de

Germoplasm

a

4.500 Banco de

Germoplasm

a

4.500

Produção

Total

36.000 Produção

Total

36.000 Produção

Total

36.000

Capacidade de produção mensal do Ananás eurictifolius

A capacidade de produção de Ananás eurictifolius pelo Laboratório de Cultura de Tecidos Vegetais, contando

com três repicadoras, é de 36.000 mudas a cada 40 dias, ou seja, 12.000 mudas para cada repicadora.

As culturas partirão de um banco de germoplasma de 4.500 plantas (750 frascos contendo 6 plantas, cada)

sendo seu subcultivo realizado a cada 40 dias.

Obs.: O número de frascos pode ser reduzido colocando-se maior número de plantas em cada frasco.

Sabendo-se que a taxa de multiplicação mensal do Ananás eurictifolius é de 8:1, podemos fazer uma

projeção da produção:

Destas 36.000 mudas produzidas, 31.500 serão aclimatizadas e 4.500 servirão de plantas-mãe para os

subcultivos subseqüentes, ou seja:

Nos primeiros quarenta dias, três repicadoras, partindo de 4.500 plantas, produz aproximadamente 36.000

novas plantas. Destas 36.000 plantas, 31.500 serão aclimatizadas e 4.500 servirão como doadoras de

explantes para os subcultivos seguintes;

No 2º mês o processo se repete. Somando as 31.500 do mês anterior com as 31.500 do segundo mês,

somam-se 63.000 plantas em processo de aclimatização e mais 4.500 para doação de explantes (banco de

germoplasma);

No 3º mês ocorrerá o mesmo. Somando a produção dos 3 meses teremos 94.500 mudas em processo de

aclimatização, além das 4.500 separadas para o banco de germoplasma.

--PropagaçãoPropagação inin vitrovitro (ornamentais)(ornamentais);;

Linhas de Pesquisa:Linhas de Pesquisa:

-- ConservanteConservante floralfloral == florflor dede vasovaso;;

Linhas de Pesquisa:Linhas de Pesquisa:

-- UsoUso dede LEDSLEDS nana floriculturafloricultura..

Linhas de Pesquisa:Linhas de Pesquisa:

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19001900: Fernando Tilli (imigrante italiano) aprendeo cultivo de flores em fazenda de família alemã.

- 19001900: Nova Friburgo e Petrópolis (“cidade doscravos” e “cidade das hortências”) .

--19061906: Roberto Seidl inicia produção de orquídeasem Corupá(SC) e envia por via férrea a produçãopara SP e RJ.

- 19131913: Fernando Tilli inicia produção de flores emCampinas – SP.

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19261926: Keizaburo Honda, Mogi das Cruzes, começa avender flores cultivadas em torno de sua casa.

- 19281928: Kurt Boettcher (fundador da Roselândia)emigra da Alemanha e emprega-se na Dierberger - SP.

--19331933: Irmãos Kurt e Hans Boettcher mudam-se paraCotia; iniciam venda de mudas de roseira e bulbos dedália por catálogo.

- 19331933: Início da construção do Mercado Municipal -SP.

Histórico da Floricultura do BrasilHistórico da Floricultura do Brasil

- 19351935: Seiichi Sugita, Mogi das Cruzes, importavasementes e mudas de qualidade via Dierberger Ltda.

- 19361936: Consulado Geral do Japão publicou um guiade orientação de produção de flores para a periferiade SP.

--19381938: Yamaki Koshichi, produz flores no bairro dePinheiros e as vende no Largo do Arouche.

- 19411941: Cooperativa de Cotia recusa-se a venderflores de cooperados por não possuir depto devendas de flores .

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- 19411941: Nessa época as flores eram: cravos, copo-de-leite, margarida, aspargos e gladíolos.

- 19421942: Em setembro a CAC passa e vender floresde seus cooperados.

--19421942: Uma Dz de rosa = Cr$ 1,00.

- 19441944: Miyozo Nishigawara – SP, passa de 20 milpés de rosas, distribui para SP e RJ.

- 19441944: Seizo Okabe (Suzano) inicia cultivo demargaridas e violetas.

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- 19451945: Uma Dz de rosa = Cr$ 5,00.

- 19481948: Fundação da Coop. Holambra.

--19501950: As flores mais vendidas eram rosas, cravose gladíolos. Havia 17 floriculturas em SP.

- 19521952: A CAC decide comercializar flores no setorde verduras do Mercado Municipal .

- 19541954: Início da produção de flores em Atibaiapelos japoneses (cravos e crisântemos).

- 19541954: Início da produção de flores em Holambra.

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- 19561956: Inauguração da primeira loja de flores emSantos.- 19561956: Irmão Pedro e Geraldo de Vitt (Holambra)iniciam produção de gladíolos.--19591959: A família Schoenmaker (Terra Viva), emigrapara Holambra trazendo bulbos de gladíolos.- 19601960: A Colônia Holambra inicia a construção daHolambra II (produção de flores).- 19611961: Início da produção de flores em Arujá.Tomohiko Miyao introduz do Japão as Phalaenopsis.Exporta mudas in vitro (gelatina)de Catleia.- 19611961: São 872 produtores de flores no Brasil (571-RJe 136-SP).

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- 19661966: CEASA inicia as atividades em SP.

- 19671967: Holambra introduz câmara fria para flores.

--19681968: CAC deixa de trabalhar com flores.

- 19681968: Na reformulação do ICM, as flores sãoexcluídas por serem consideradas supérfluas.

- 19691969: Nasce o Ceagesp (CEASA + Cagesp).

- 19701970: Katsuya Araki-SP, fornece crisântemo devaso (Califórnia). Para o sombreamento improvisausando tiras de pano costuradas e tingidas depreto.

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- 19721972: Coop. Holambra monta seu Depto de flores.- 19721972: Atibaia promove primeira festa das rosas.Aberta a rodovia D.Pedro I.--19751975: Inaugurado Mercado atacadista em Campinas.- 19761976: São 6.075 floricultores e 1.598 de plantasornamentais.- 19801980: Nasce a Van der Hoeven.- 19861986:: Plano cruzado = congelamento dos preços dasflores.- 19871987: Setor de Flores Holambra registra grandeprejuízo; paralisa atividades e decide vender as linhasde flores.

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- 19891989: Coop. Holambra introduz sistema de leilão eletrônico(analógico) para flores.- 19911991: Coop. Holambra implanta unidade de negócios Veiling.Veiling (Holambra) introduz sistema de leilão por relógio.--19921992: Acontece a primeira Enflor (encontro de floristas).- 19931993: Veiling (Holambra) introduz intermediação. CEASA-Cpsinicia comercialização de flores e ornamentais. Holambrarealiza primeira HORTITEC.- 19951995: Ceasagesp (Rib. Preto) inaugura setor de flores eornamentais. Quebra da Coop. Agrop. Holambra e criação dosetor Veiling Holambra.- 19961996:: Veiling Holambra converte seu relógio de leilão paradigital.- 19991999: Fundada a Coop. Veiling Holambra.

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- 20002000: Fundação da Coop. De Flores de São Paulo.Veiling Holambra passa a negociar com dois relógiossimultâneos.

- 20022002: PE e CE implantam setor de flores em seumercado e fomento a exportação.

--20042004: Veiling inicia obras do novo terminalatacadista.

- 20062006: RS inicia comercialização no atacado(Mercado de POA).

- 20092009:: Inauguração do novo terminal do Veiling.

BRADESCO - Presença

Plano de Negócio

Ananás eurictifolius

Material de Consumo 0,10156016

Desinfestação do explante 0,002365312

Reagentes 0,009394541

Energia Elétrica 0,03245

Pessoal 0,0698

Total 0,22

20% p reposição de

material 0,044

Total Geral 0,26

O custo de produção de uma muda de Ananáseurictifolius é de R$ 0,26, sem contar com o valor dosalário do analista. Caso este valor seja computado, amuda sairá por R$ 0,36.