TPC – Sara Vieira nº20

Pág.871- Para evitar o pousio e renovar a terra, a “nova agricultura” aperfeiçoou um Sistema de rotação de culturas, tal prática proporcionava o aproveitamento integral da terra e permitia uma articulaçao perfeita entre a agricultura e a cariação de gado, um aspeto relevante, uma vez que à falta de adubos químicos, o estrume era o unico fertilizante corrente.

3- A descrepância entre a produtividade agrícola do Reino Unido e a dos restantes países é evidente devido ao facto que nos restantos países os campos estão todos fechados e as terras não ficam em pousio, devidiam-se as colheitas numa sucessão de quatro que rodam todos os quatro anos, e abatiam 520 por ano devido à falta de pasto. No Reino Unido, todas as terras cultivadas são vedadas com fosso e sebes nos bordos mais elevados do fosso, devidiam à vontade os seus campos e este processo dava-lhes a possibilidade de terem muito gado que aí deixam dia e noite.

Pág.893- Um dos motivos que justifiquem o gigantismo de Londres face às outras cidades é o fato que Londres tem, sobre París um bom século de avanço no que respeita à organização da sua esfera de abastecimento. Isto é, a sua superioridade é mais ainda a de ser um porto muito ativo sendo ao mesmo tempo o auge inglesa. E o segundo motivo é que Londres tomou controlo de todas as produções, tanto exportações como importações. A capital é para as diversas regiões inglesas, uma gare central de triagem.

4- O primeiro canal foi construído pelo Duque Bridgewater em 1761, como o fim de escoar o carvão das minas que possuía em Worseley até aos centros manufatureiros mais próximos. Apesar do grande investimento inicial, o preço do transporte desceu de tal modo que o Bridgewater Canal se transformou num enorme sucesso económico, dando grande impulso à construção de outras vias do género. A conjugação entre os canais e a rede hidrográfica permitiu o transporte rápido e barato das mercadorias, estimulando o mercado interno e o comércio com o exterior.

Pág.911- O peso das exportações de Inglaterra é muito maior que o da Grã-Bretanha.

2-Os mercadores de Liverpool fazem comércio em toda a ilha e mandam barcos para a Noruega, para Hamburgo e para Báltico, tal como para a Holanda e para a Flrandres.

3- “Numa palavra, quase se tornaram, como os mercadores de Londres, mercadores universais.”

5- O chamado country trade é a exportação de produtos para países do terceiro mundo.

Dossiê1- A estratégia usada pelos ingleses foi devido ao facto de dois príncipes entram em luta pela mesma região e um deles pede ajuda aos ingles. Os ingleses ajudam-no a vencer e fazem com ele um tratado ou um qualquer acordo segundo o qual o príncipe governará o território. Mas, quando adquirem um bom conhecimento da região, invadem-na com um poderoso exército, derrubam o príncipe e põem no seu lugar outro governante que fará tudo o que eles querem

2- Os objetivos comerciais da Companhia eram apoderar-se da venda exclusiva do sal, do tabaco, do betel, objetos de primeira necessidade nestas regiões, o que conseguiram por obter. Quiserem apoderar-se do produto de todas as manufaturas, foi proibido aos tecelões trabalharem para outras nações. Foram forçados a entregar fruto do seu trabalho pelo preço que lhes quiseram dar. Da região da Bengala conseguiram obter interessantes e valiosas manufturas. No ocidente, a prata e o ouro do Oirente. Progressivamente a Companhia tornou-se soberana de tal império.

3- A Companhia Inglesa, tinha tido, até há pouco tempo, uma conduta superior à das outras companhias. Quem poderia imaginar queesta mesma companhia acabaraia por fazer desejar aos povos de Bengala o despotismo dos seus antigos senhores? Esta Companhia acabou por mandar publicar um édito que proibe o comércio no interior de Bengala a todos os particulares estrangeiros, só o permitindo aos Ingleses.

4- O habitantes de Bengala de condição social inferior, são servis, fracos, submissos e humildes. De confição superior, são luxuriosos, efeminados, tirânicos, desleais, venais e cruéis. A região de Bengala é chamada o praíso na Terra. Explica-se devido que em Bengala não só abundam as coisas necessárias à vida, conseguindo fornecer grande parte da índia valiosas manufaturas suficientes para o seu próprio consumo e o da Terra inteira. A prata do Ocidente e o ouro do Oriente abundavam este páis, em troca das susa mercadorias. Isto contribuiu para o luxo e a extravagância de Bengala.

7- A Companhia Britânica das Índias Orientais tinha o monopólio da venda do chá nas colônias. Sem concorrência, ela colocava seu produto mais caro do que o chá contrabandeando da Holanda e vendido pelos comerciantes locais. Para combater a taxa sobre o chá e conseguir mais liberdade de comércio, alguns colonos iniciaram uma campanha, pedindo ao povo que consumisse o chá holandês, mais caro mas sem impostos. Para a exploração das terras do Novo Mundo, descobertas pelo portugueses e espanhóis, a Companhia das Índias Britânica tinha vários entrepostos nas Ilhas Virgens nas Caraíbas e na América do Sul, a Guiana Inglesa, os atuais territórios da Guiana e o Suriname. Na América do Norte, dominava os Estados Unidos, ainda sem os estados do Texas, Novo México, Porto Rico, Califórnia, além de toda a Costa do Pacífico. Controlava, ainda, as colônias do Sul do Canadá. Esse domínio permitiu à Companhia Inglesa fazer um lucrativo comércio triangular entre a África, Caribe e a América do Norte, transportando escravos, açúcar, rum e produtos manufaturados, navegando sempre com os navios carregados. Com objetivos militares e administrativos idênticos aos da holandesa, foi reorganizada em 1713, atingindo o seu poderio máximo na expulsão dos franceses da Índia em 1763.

Pág. 951- Em Londres funcionava, uma das primeiras bolsas de comércio da Europa, onde centralizavam os grandes negócios da cidade. A Bolsa de Londres, criada como instituição privada, depressa foi reconhecida pelo Estado que lhe conferiu a condição de Royal Exchange. Nela se contratava a dívida pública e se cotaram as primeiras ações da Companhia das Índias Orientais.

2- A atividade bolsista foi um importante fator de prosperidade económica já que permitiu canalizar as poupanças particulares para o financiamento de empresas, alargando assim o mercado de capitais. Adquirir títulos do Estado ou ações de uma companhia passou a ser uma forma de apicação do dinheiro que, gerando perspetivas de bons lucros, atrai, numerosos investidores.

3- O banco tinha a capacidade de emitiar notas, que circulavam como uma verdadeira moeda. Estas notas prometiam devolver as depositantes o montade colado à guarda do banco. Tornaram-se instrumentos monetários de grande sucesso, pois além da pessoa cujo o nome se encontrava escrito na noa, esta poderia ser também paga “ao portador”, o que tornava transacionável. Esta possibilidade, bem como a grande confiança na idoneidade do Banco, impulsionou a circulação das notas, que passaram a ser emitdas com montades fixos, o que proporcionou um excesso de notas em circulação.

Pág. 97 1- Duas vantagens do algodão como produto industrial era por beneficiar de um mercado de massas, numa via aberta pelo consumo dos panos e musselinas das Índias, sob o aguilhão de um clientela que procurava cada vez mais os tecidos leves e estampados, baratos e laváveis, próprios para a roupa interior e para o vestuário de verão. Outra vantagem é devido ao algodão prestar melhor do que a lã e servir de suporte à revolução mecânica: fibra vegetal mais resistente e mais homegénea, mais fácil de trabalhar na máquina.

2- Entre o século XVII e o fim do século XVIII o algodão aumentou de uma forma razoável com o decorrer dos anos. Desde aí, a seu consumo aumentou de uma forma extraordinária de 5,000,000 para 100,000,00 até ao século XIX.

3- O bloqueio na cadeia produtiva é o facto que numa construção de fábricas se fiaria tanto algodão que nunca se encontrariam em mãos para o tecer. Pois com a revolução industrial, tudo seria mais rápido e eficaz do que 3 moviementos executados em sucessão, pois esses nao seriam muito dificil de produzir e repeti-los mecanicamente.

4- No texto podemos concluir que pouco tempo depois chegaram a conclusão que as atos simples de antigamente, iriam ser melhorados de uma forma extravagante nunca antes vista, e coisas pequenas que se criavam passam a ser grandes criações.

Pág. 981- O carvão trouxe vantagens como por exemplo , obter ferro processando o minério num alto-forno com carvão de pedra. Apenas uma espécie de carvão de pedra permitia produzir bom ferro, e a partir daí foi-se melhorando a técnica para criar cada vez melhores metais.

2- As minas de carvão proliferaram pela Grã-Bretanha, e no decurso do século XVIII, adotaram duas inovações importantes, a bomba a vapor de Thomas Newcomen, que permitia retirar a água que inundava os túneis subterrâneos, e os cavalos como animais de tiro. Resistentes, esguios e ágeis a puxar as vagonetes de carvão, os pit-ponies melhoraram substancialmente a produtividade das minas.

3- Os três fatores que contribuiram para o dinamismo económico de Birmingham foi que todos os meios da indústria sustentados pelo génio da invenção e pelos conhecimentos mecânicos de todos os géneros, estão voltados para as artes e parece terem dado as mãos para concorrer respetivamente à produção uns dos outros. Outro fator importanto são as vastas oficinas onde se fabricam as bombas a vapor, máquinas espantosas cujo aperfeiçoamento honra os talentos e os conhecimentos do Sr.Watt. E por fim, a abundância de carvão de pedra que fez este novo milagre e produziu no meio de um deserto árido uma cidade de 40.000 habitantes.

4- Antigamente para atravessar o rio era mediante o uso de ferry e podemos ver o resultado da era industrial por ser a primeira ponte em arco fabricada utilizando ferro fundido.

Pág. 1011- Pois o que antes se demorava a fazer porém era bem feito, agora faz-se consecutivamente de uma maneira rápida e eficaz. Por exemplo antes um tecelão manual muito bom com 25 a 30 anos tecerá por semana duas peças de pano de camisa, agora um tear a vapor, com um tecelão de 15 anos fará no mesmo tempo sete destas peças.

2- Havia muito tempo que se procurava aproveitar a força expansiva do vapor como força motriz. A máquina a vampor de James Watt constituiu o primeiro motor artificial da História. Com ela foi possível mover teares, martelos, locomotivas, todo o tipo de maquinismos. Um século depois da invenção de Watt, as máquinas a vapor efetuavam, na Grã-Bretanha, um volume de trabalho que teria exigido, anteriormente, cerca de 40 milhões de homens. A manufatura cedera lugar à maquinofatura, cerne da Revolução Industrial.

3- As atividades que correspondem à Inglaterra verde eram as ativades utilizando a mão de obra, e as atividades que correspondem à Inglaterra negra, são as que são produzidas em fábricas levando as negras de fumo que se espairaram pelos bairros pobres.

4- Enclosure foi o nome dado ao movimento de vedação dos campos ingleses iniciado no séc. XVI, este, foi apoiado pelo Parlamento e consistia nos campos passarem a ser cercados com sebes ou muros, serem expropriados, e dados à nobreza e à burguesia. Com este movimento surgiram grandes explorações agrícolas e os “landlords”, que aplicaram novos métodos de cultivo e moderna maquinaria agrícola como grandes proprietários que eram. As inovações agrícolas abiram uma porta para a industrialização pois foi devido aos seus avanços que foi possivel dar o próximo passo. A localização industrial teve uma íntima relação com as jazidas de carvão e os portos. Por isso, houve grande industrialização nas chamadas “regiões negras”, como Yorkshire, Midlands, Northumberland, País de Gales, e outros. Surgiram várias indústrias têxteis, principalmente em Yorkshire, devido a lã e o algodão que eram utilizados como matéria-prima. Com o desenvolvimento das indústrias de base, a siderúrgica, foi possível a produção de locomotivas e navios movidos a vapor. Era um fator puxando outro: as indústrias de material ferroviário e naval se localizavam perto das siderúrgicas, que por sua vez, se localizavam perto das jazidas de carvão, que também atraiu a industria têxtil. A construçao de canais fez com que se desse o desenvolvimento das vidas de circulação o que favoreceu a criação de um mercado nacional e proporcinou a necessária ligação entre as regiões do interior e as cidades portuárias, articulando consumos e produções internas com o extenso mercado colonial inglês.