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HISTÓRIA DA MADEIRA CADERNO DE APOIO AOS PROFESSORES  SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

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HISTÓRIA DA MADEIRA  

CADERNO DE APOIO AOS PROFESSORES 

SECRETARIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

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HISTÓRIA DA MADEIRA 

CADERNO DE APOIO AOS PROFESSORES 

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HISTÓRIA DA MADEIRA  CADERNO DE APOIO AOS PROFESSORES 

COORDENAÇÃO

 Alberto Vieira

COLABORAÇÃO

 Abel Soares FernandesEmanuel JanesGabriel Pita

Secretaria Regional de Educação 

FUNCHAL. 2001

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TÍTULO

História da MadeiraCADERNO DE APOIO AOS PROFESSORES 1ª Edição

Setembro de 2001

 AUTORES

Coordenação: Alberto VieiraColaboração: Abel Soares Fernandes, Emanuel Janes, Gabriel Pita

EDIÇÃO

Secretaria Regional de Educação

TIRAGEM

exemplares

CAPA 

Painel de Max Romer. Palácio de S. Lourenço. Fotografia de Duarte Gomes

IMPRESSÃO

Deposito Legal

ISBN:

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O PORQUÊ DA DISCIPLINA “HISTÓRIA E AUTONOMIA DA MADEIRA”

O volume História e Autonomia da Madeira foi elaborado no sentido de ser uma orientação deleitura e de exposição do tema. O mesmo está organizado em duas partes, sendo a primeira uma visãoglobal e sectorial da História da Madeira e a segunda uma abordagem da questão da autonomiainserida na conjuntura política decorrente da Revolução Liberal. O remate com o momento após o 25de Abril de 1974 pretende ser uma introdução para uma abordagem mais alargada da actual situaçãoque deve ser enriquecida através de actividades práticas como o recurso à História Oral, seguindo asorientações que aqui se apresentam. O ano lectivo poderá terminar com a organização de um “parla-mento jovem” em que estejam representados os alunos de todas as escolas da Região de acordo com arepresentatividade parlamentar em vigor.

Na apresentação dos temas, faz-se recurso a informação subsidiária escrita ou visual, de apoioao texto principal ou a documentar o que é dito. A tudo isto junta-se no final de cada capítulo umarubrica “Para saber mais...” em que se aprofundam algumas questões ou temas e se dão orientações nosentido de visitas de estudo. Todos os capítulos terminam com a selecção da bibliografia fundamental,a que se juntam novas fontes de informação como a Internet, a toponímia, monumentos, edifícios emuseus. Isto permitirá uma redescoberta da História através destes diversos elementos com quemconvivemos no nosso dia a dia e a que quase nunca damos atenção. No sentido de uma maiormotivação dos alunos deverá apostar-se por uma avaliação baseada em trabalhos práticos, de acordocom as unidades temáticas. Neste contexto sugere-se para a 1ª parte, visitas aos museus, edifíciosassinalados, monumentos ou a descoberta da História através da toponímia da cidade.

Quanto à segunda parte, a solução mais desejável será a aposta na História Oral, comoinstrumento para o melhor conhecimento da dimensão actual da autonomia. Deste modo, sugere-seentrevistas com políticos locais, que sob diversas formas intervieram ou intervêm no processo. As

mesmas entrevistas, depois de elaboradas e aperfeiçoadas, consoante a riqueza de conteúdo, poderãoconstar de um Arquivo Virtual da Autonomia a disponibilizar na Internet. Desta forma, o alunointerage com o programa da disciplina sendo também um participante activo no aumento eenriquecimento dos conteúdos.

Uma vez que os conteúdos da “História e Autonomia da Madeira” podem ser trabalhados deuma maneira autónoma ou integrados nos programas do 8.º e 9.º anos, apresenta-se uma proposta deplanificação, como disciplina autónoma e, no segundo caso, estabelecemos um paralelo entre osconteúdos nacionais e regionais de modo a serem integrados de uma maneira sistemática.

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SUPORTE LEGISLATIVO

Os conteúdos programáticos da “História e Autonomia da Madeira” poderão serministrados como disciplina autónoma ou integrados nos programas do 8.º e 9.º anos deescolaridade.

“Ao Conselho Pedagógico compete:

g) Propor aos órgãos competentes da Secretaria Regional de Educação a criação de áreas disciplinaresou disciplinas de conteúdo regional e local, bem como as estruturas programáticas e a integração norespectivo departamento curricular”.

[ Diário da República – I Série -A, n.º 25 de 31 de Janeiro de 2000, artigo n.º 33.º]

“As escolas, no desenvolvimento do seu projecto educativo, devem proporcionar aos alunosactividades de enriquecimento do currículo, de carácter facultativo e de natureza eminentementelúdica e cultural, incidindo, nomeadamente, nos domínios desportivos, artístico, científico etecnológico, de ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão europeiana educação”.

[ Diário da República – I Série-A, n.º 15 de 18 de Janeiro de 2001, Artigo 9.º]

“Compete às escolas, no desenvolvimento da sua autonomia e no âmbito do seu projectoeducativo, conceber, propor e gerir outras medidas específicas de diversificação da oferta curricular”.

[ Diário da República – I Série-A, n.º 15 de 18 de Janeiro de 2001, Artigo 11.º, 2]

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OBJECTIVOS GERAIS DO ENSINO

Os objectivos gerais do 3.º ciclo do ensino básico vão ao encontro das necessidades de desenvolvimento

do ser humano nos mais variados domínios: comunicação e expressão, recolha e tratamento da informação,aptidões intelectuais, físicas, espirituais e atitudes.Aqui, fizemos uma selecção tendo em conta aqueles objectivos que se podem desenvolver na disciplina

de História da Madeira. 

APTIDÕES INTELECTUAIS E ESTRATÉGIAS COGNITIVAS 

• Aplicar noções operatórias de espaço, quantidade,tempo, na organização e interpretação dos dados doconhecimento.

• Realizar observações rigorosas, utilizando osprocedimentos requeridos pelas diferentes áreas doconhecimento científico, tendo em vista a análise e

interpretação dos factos.• Inferir regras, propriedades e relações gerais, apartir da análise de factos e situações.

• Inferir consequências de princípios, utilizando oraciocínio dedutivo.

• Justificar conclusões e juízos mediante umaargumentação lógica e com recurso a razõesteóricas, a resultados experimentais e a factos oudocumentos comprovativos 

• Interpretar situações novas, através da análise dassuas componentes e do estabelecimento de relações,integrando oportunamente experiências econhecimentos adquiridos.

• Aplicar conceitos, generalizações, teorias emodelos, na exploração e explicação de situações,

fenómenos e processos relativos a diferentes do-mínios da realidade.

• Planear e resolver actividades experimentais ou depesquisa, utilizando as técnicas e os processosapropriados e mobilizando os conteúdos teóricosnecessários à formulação de hipóteses explicativas eao desenvolvimento de procedimentos de verificaçãoque integrem a previsão e a análise crítica dosresultados.

RECOLHA E TRATAMENTO DE INFORMAÇÃO • Seleccionar e consultar em (bibliotecas, arquivos,museus, Internet ...), documentos de natureza diversapara recolher informação necessária à concretizaçãodo projecto de trabalho.

• Produzir, em função dos contextos, diferentes tiposde escritos (esquemas, notas, relatos informativos...), como processo de auto aprendizagem , deregulação das actividades e de organização do

pensamento.

• Utilizar técnicas de pesquisa e tratamento dainformação (inquéritos, entrevistas, fichas de dossierstemáticos, recolha e classificação de documentos,guiões de roteiros, tabelas e gráficos ...), servindo-sede recursos audiovisuais e informáticos.

COMUNICAÇÃO / EXPRESSÃO

Exprimir-se em língua portuguesa, oralmente e porescrito, com clareza e correcção, de acordo comfinalidades e situações comunicativas diversificadas.

• Identificar ideias e apreender intenções contidasem diferentes tipos de discurso oral e escrito emlíngua portuguesa, incluindo os de domínioespecífico.

• Identificar e utilizar, com rigor, vocabulárioespecífico, no contexto do discurso próprio das

Comunicar criativamente ideias, sentimentos evivências, seleccionando os meios em função daintenção comunicativa e dominando técnicas deexpressão das diversas linguagens.

• Evidenciar sensibilidade estética no exercício deactividades criativas e na apreciação de manifestaçõesartísticas, quer da cultura em que está inserido, quer dade povos e épocas diferentes, utilizando as suasexperiências e os conhecimentos adquiridos parafundamentar juízos pessoais. 

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diferentes áreas do saber.

• Utilizar técnicas de comunicação verbal, iónica,musical e corporal (diálogo, debate, exposição oral,mesa redonda, narração, descrição, relatório, cartaz,fotografia, vídeo ...), respeitando as regras inerentes.

• Recolher, reproduzir e / ou criar produções dopatrimónio tradicional português (literatura oral,artesanato, música, jogos, indumentária ...), assumindo-se como elo na cadeia de transmissão desse património.

AQUISIÇÃO ESTRUTURADA DA INFORMAÇÃO 

• Dominar conceitos básicos das ciências sociaisnecessárias à compreensão dos factos históricos.

• Caracterizar as principais fases da evoluçãohistórica, distinguindo e inter-relacionando, em cadauma delas, os aspectos de ordem demográfica,económica, social, política e cultural.

• Identificar os grandes momentos de ruptura no

processo evolutivo, compreendendo condições emotivações de factos históricos, bem como o papel dosindivíduos e dos grupos na dinâmica geral dassociedades.

• Relacionar a história regional com a história nacional,europeia e mundial, destacando as especificidades dopercurso histórico madeirense.

ATITUDES

• Mostrar autoconfiança nas relações interpessoais ena realização de tarefas diversificadas, mobilizandoa experiência e as competências adquiridas pararesolver por si próprio as dificuldades.

• Revelar capacidade de adaptação a situações novasem contextos diversificados, evidenciandoautonomia e esforço pessoal.

• Manifestar curiosidade e desejo de saber,empenhando-se no aprofundamento dos seusconhecimentos e na descoberta de novas áreas deexperiência.• Tomar iniciativas e fazer opções perante

alternativas diversas, relativas a projectos,actividades, modos de trabalho, situaçõesproblemáticas, responsabilizando-se pelas escolhasefectuadas.• Identificar e cumprir tarefas necessárias àconstrução do seu percurso de aprendizagem,manifestando atitudes e hábitos de trabalho.(perseverança, assiduidade, pontualidade, respeitopelo cumprimento de prazos.

• Assumir as suas responsabilidades nas tarefasrequeridas pelo trabalho de grupo, manifestandoatitudes de compreensão e cooperação, integrandodiferentes contributos e superando inibições,preconceitos e conflitos.

• Participar de forma construtiva em projectos daescola ou da comunidade, integrado em estruturasorganizativas, evidenciando consciência do sentidoda sua intervenção.

• Respeitar e valorizar o património natural e cultural,enquanto recurso para o desenvolvimento individual ecolectivo, e assumir responsabilidades na suapreservação.

• Valorizar os contributos do desenvolvimentocientífico e tecnológico para o progresso histórico dassociedades, analisando criticamente as implicaçõesdesse desenvolvimento nas sociedade actual.

• Avaliar a projecção social do trabalho,perspectivando-o na sua dimensão histórica, económicae cultural.• Mostrar-se consciente dos problemas que afectam o

indivíduo e a sociedade, empenhando-se na melhoria daqualidade de vida nomeadamente nos domínios dasaúde, do equilíbrio ecológico, das condições detrabalho e da organização do tempo livre.

• Demonstrar compreensão e solidariedade para compovos, grupos e pessoas, valorizando as diferençasculturais e denunciando atitudes e situaçõesdiscriminatórias ou injustas.

• Conhecer aspectos fundamentais da organização e dofuncionamento da sociedade democrática, de modo aaplicar as suas regras nas estruturas em que se encontrainserido.

• Evidenciar consciência nacional, valorizando aidentidade cultural portuguesa, no quadro europeu emundial.

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II 

OBJECTIVOS GERAIS DA DISCIPLINA DE HISTÓRIA

DOMÍNIO DAS ATITUDES E VALORES

1 – Desenvolver valores pessoais e atitudes de autonomia

1.1 - Adquirir hábitos de discussão e posicionamentocrítico em relação à realidade social passada epresente.

1.2 - Desenvolver o raciocínio moral a partir daanálise das acções dos agentes históricos.

1.3 – Responsabilizar-se pelas suas decisões.1.4 – Desenvolver a sensibilidade estética e criativa.1.5 – Desenvolver o gosto pela investigação e pelo

estudo do passado

2 – Desenvolver atitudes de sociabilidade e solidariedade 

2.1 – Desenvolver o espírito de tolerância.2.2 – Desenvolver a capacidade de diálogo.2.3 – Cooperar na realização das tarefas.2.4 – Empenhar-se na defesa dos direitos humanoscom atitudes de respeito para com os outrosindependentemente da origem e cultura.

2.5 – Interessar-se pela construção da consciênciaeuropeia.2.5 – Valorizar a identidade cultural da sua região e doseu país.2.6 – Intervir no meio em que se insere defendendo opatrimónio cultural e a melhoria da qualidade de vida.

DOMÍNIO DAS APTIDÕES E CAPACIDADES

1 – Iniciar-se na metodologia específica da História

1.1 – Seleccionar informação sobre temas emestudo.1.2 – Distinguir fontes históricas do discursohistoriográfico.1.3 – Interpretar documentos de índole diversa(textos, imagens, gráficos, mapas, diagramas).

1.4 – Formular hipóteses simples de interpretação defactos históricos.1.5 – Utilizar conceitos e generalizações.1.6 – Realizar trabalhos simples de pesquisa, individualou em grupo.

2 – Desenvolver capacidades de comunicação

2.1 – Aperfeiçoar a expressão oral e escrita.2.2 – Utilizar técnicas de comunicação oral, deorganização de textos e de expressão gráfica.2.3 – Elaborar sínteses orais ou escritas a partir dainformação recolhida.

2.4 – Utilizar novas tecnologias da informação(CDRom, Internet)2.5 – Recriar acontecimentos históricos recorrendo àdramatização e expressão plástica.

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DOMÍNIO DOS CONHECIMENTOS

1 – Desenvolver a noção de evolução

1.1 – Caracterizar as principais fases da evoluçãohistórica.

1.2 – Identificar os grandes momentos de ruptura noprocesso evolutivo.

2 – Alargar e consolidar as noções de condicionalismo e de causalidade

2.1 – Compreender condições e motivações dosfactos históricos.2.2 – Distinguir, numa dada realidade, os aspectosde ordem demográfica, económica, social, política ecultural, estabelecendo relações entre eles.

2.3 – Compreender o papel dos indivíduos e dos gruposna dinâmica social.2.4 – Compreender a importância do desenvolvimentocientífico e tecnológico e dos movimentos culturais paraa evolução da humanidade.

3 – Desenvolver a noção de multiplicidade temporal

3.1 – Localizar no tempo e no espaço, eventos eprocessos.3.2 – Distinguir ritmos de evolução em sociedadesdiferentes e no interior de uma mesma sociedade.

3.3 – Estabelecer uma relação entre passado e presente.3.4 – Relacionar a história da Madeira com a histórianacional e universal destacando a especificidade dahistória madeirense.

4 – Desenvolver a noção de relativismo cultural

4.1 – Reconhecer a simultaneidade de diferentesvalores e culturas.

4.2 – Compreender o carácter relativo dos valoresculturais em diferentes tempos e espaços históricos.

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III

PROPOSTA DE PLANIFICAÇÃO COMO DISCIPLINA AUTÓNOMA

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UNIDADE 1 O CONHECIMENTO DO ARQUIPÉLAGO DA MADEIRA

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

• O conhecimento até ao séc. XV

-  Egípcios e Fenícios-  Gregos e Romanos-  Árabes-  As viagens do séc. XIV-  Lendas

• A cartografia do arquipélago doséc. XIV a XVI.

• As versões do descobrimento

• A ocupação e povoamento-  As primeiras povoações-  A distribuição das terras

-  Vínculos e capelas-  O contrato de colonia

• Para saber mais... -  Machim e a Madeira-  O Algarve e a Madeira -  O contrato de colonia 

_______________________________

CONCEITOS-  Barca-  caravela-  Portulano-  Carta de marear-  Navegação-  Cartografia-  Povoamento-  Colonização-  Colonia-  Vínculo

_______________________________

MATERIAIS / RECURSOS

• Compêndio• Bibliografia• CDRom• Internet

Nesta unidade procura-se informar sobre as primeiras referências

às ilhas do Atlântico, desde a literatura mais antiga até ao seudescobrimento, ocupação e povoamento pelos portugueses.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem 

Propõe-se que se faça uma breve referência à literatura antigadesde as primeiras civilizações até à literatura árabe. O destaque deveincidir sobre o descobrimento e ocupação do Arquipélago pelosportugueses no séc. XV.

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, que os alunos:• conheçam algumas referências da literatura antiga e relato dosárabes sobre as ilhas do Atlântico;• descubram as ilhas que se identificam com as ilhas do Arquipélagoda Madeira;• interpretam a lenda de Machim e de S. Brandão;• interpretem as várias versões do descobrimento do Arquipélago daMadeira,• reconheçam a acção empreendedora dos portugueses na ocupação epovoamento do Arquipélago da Madeira;• compreendam como se processou a ocupação e povoamento tendoem conta os condicionalismos geográficos, sociais e culturais;• interpretem a evolução da representação cartográfica doArquipélago da Madeira.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe-se:• leitura e análise do texto base do compêndio do aluno e elaboração

de uma pequena síntese;• análise de mapas procurando localizar as ilhas do Atlântico eespecificamente do Arquipélago da Madeira;• análise de tabelas tendo em conta o evoluir histórico;• interpretação de documentos conforme os interesses dos alunos;• observação e interpretação de gravuras;• elaboração de uma biografia sobre uma das personagens implicadasno descobrimento, ocupação e povoamento do Arquipélago;• pesquisa sobre a origem toponímica da localidade, paróquia,freguesia ou concelho em que o aluno vive.

3 – Avaliação

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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UNIDADE 2 A ADMINISTRAÇÃO 

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

• O senhorio das ilhas

• As capitanias

• As autoridades superiores

• A fazenda senhorial e régia

• A justiça senhorial e régia

• O poder municipal:- Os funcionários- A alçada- A divisão administrativa

• Para saber mais ...-  Evolução e estrutura

dos municípios noséculo XIX e XX

_________________________

CONCEITOS

-  Senhorio-  Capitania-  Capitão do donatário-  Posturas-  Vereadores

-  Município-  Paróquia-  Homens bons-  Ouvidor-  Contador-  Tabelião-  Almoxarife-  Corregedor-  Alçada

_________________________

MATERIAIS / RECURSOS

• Compêndio• Bibliografia

• CdRom• Internet

Nesta unidade pretende-se o estudo da organização administrativa doArquipélago da Madeira desde o início do povoamento até à actualidade.Os alunos poderão descobrir as relações existentes entre o poder regional ecentral e suas competências. O campo de ensaio de um novo sistemaadministrativo aplicado à Madeira, será um factor de motivação para oestudo desta unidade.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• identifiquem as várias estruturas do poder administrativo desde o iníciodo povoamento até à actualidade;• descubram a relação de poder existente entre os vários órgãosadministrativos;• identifiquem as várias alterações administrativas seguindo uma ordemcronológica,• expliquem as competências de cada um dos órgãos da administraçãocentral, regional e local;• Reconheçam os direitos e dos deveres dos capitães donatários;• descubram as especificidades da organização administrativa doArquipélago da Madeira;• tomem consciência da importância de uma organização administrativapara o progresso e bem estar das sociedades.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe- se:• leitura do texto base e elaboração se sínteses;• leitura e interpretação de documentos que evidenciem as competênciasdos órgãos administrativos;• observação e interpretação dos organigramas referentes à organização dopoder administrativo;• recolha pelos alunos de dados biográficos sobre algumas daspersonagens que se distinguiram na administração:• interpretação dos brasões dos concelhos da Região Autónoma daMadeira;• elaboração de uma tabela cronológica com os acontecimentos marcantessobre a administração central e local.

3 – Avaliação

Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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UNIDADE 3 A IGREJA E SUAS INSTITUÇÕES 

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

• O início

• A Ordem de Cristo

• A criação das paróquias

• Os franciscanos da Madeira

• O bispado do Funchal-  Fundação e

organização-  A formação do clero

• Formas de devoção popular-  Nossa Senhora do

Monte-  São Tiago Menor-  O Senhor Bom Jesus-  O Senhor dos Milagres

• As escolas, o ensino e aliteratura

• A assistência _________________________

CONCEITOS-  Ordem de Cristo

-  Bispado-  Diocese-  Franciscano-  Jesuíta-  Padroado-  Inquisição-  Protestante-  Romaria-  Padroeiro-  Bula-  Côngrua-  Fábrica da Igreja

_________________________

MATERIAIS / RECURSOS• Compêndio• Bibliografia• CdRom• Internet

Nesta unidade apresentamos a estrutura, funções e a importância que aIgreja teve na Madeira ao longo dos séculos. Pretende-se que os alunostenham conhecimento sobre o seu estabelecimento, organização ecompetências na formação cultural e espiritual e na assistência aos maisnecessitados.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• identifiquem as várias etapas do estabelecimento da Igreja noArquipélago da Madeira;• localizem as primeiras ermidas, capelas e igrejas construídas na Madeirae Porto Santo;• descubram as competências das instituições da Igreja;• reconheçam a acção das ordens religiosas que se instalaram noarquipélago desde os descobrimentos nomeadamente os Franciscanos, aOrdem de Cristo e os Jesuítas;• avaliem a acção da Igreja nas áreas da cultura e da assistência;• reconheçam a importância das devoções e piedade tradicionais na vidadas populações.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe- se:• leitura do texto base a fim de recolherem os elementos mais importantesdesta unidade;•

interpretação de documentos de modo a recolher informação sobre aimplantação das instituições eclesiásticas no novo espaço;• recolha de história oral sobre as tradições e devoções populares;• elaboração de um pequeno inquérito sobre a acção da Igreja naactualidade;• elaboração de um relatório sobre uma das práticas de piedade e devoçõespopulares na actualidade (romaria, procissão, etc.)

3 – Avaliação

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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UNIDADE 4 A ARTE 

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

• O Funchal, de povoado a cidade

• Investimento e ostentação

• A arte do vinho

• O Funchal dos séculos XIX e XX

• Para saber mais ...-  A arquitectura militar-  Os Museus da Madeira e

Porto Santo______________________________

CONCEITOS

-  Gótico-  Manuelino-  Classicismo-  Barroco-  Talha dourada-  Arquitectura-  Escultura-  Pintura-  Pintura flamenga-  Museu-  Etnografia-  Arte Sacra

-  Restauro______________________________

MATERIAIS / RECURSOS

• Compêndio• Bibliografia• CdRom• Internet• Museus• Monumentos

Nesta unidade pretende-se o estudo das manifestações artísticas

que se verificaram no Arquipélago da Madeira até à actualidade.Procura-se dar uma visão da arte integrada no meio ambiente etransformação do espaço urbano ocorrida ao longo dos tempos soba influência da evolução económica: arte do açúcar, arte do vinho earte do turismo.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• identifiquem as várias manifestações artísticas tendo em conta oevoluir histórico e as transformações do meio e espaço urbano:• relacionem as manifestações artísticas com as economia de cadaépoca;• caracterizem os vários estilos: o gótico, o manuelino, o

classicismo, o barroco, o neoclassicismo e a arte moderna econtemporânea;• façam o enquadramento de cada obra na sua época e no seuestilo;• reconheçam os artistas que mais de distinguiram pelas suas obras;• descubram as personagens representadas na escultura maissignificativa e a razão de ser de sua representação;• desenvolvam a sensibilidade estética através da identificação eapreciação de criações artísticas.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe- se:• leitura do texto base a fim de recolher as informações maisimportantes sobre o tema;• análise de documentos relacionados com as transformaçõesverificadas na paisagem humanizada;• observação de gravuras representativas de algumas das principaismanifestações artísticas da Madeira e Porto Santo;• observação directa das obras de arte através de visitas de estudoindividual ou em grupo;• elaboração de relatórios sobre as visitas de estudo aosmonumentos mais significativos e museus da Madeira;• elaboração de textos descritivos das obras de arte;• elaboração de textos sobre o historial de alguns monumentos(Convento de Santa Clara, Sé do Funchal, Igreja do Colégio, etc.)

3 – Avaliação 

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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UNIDADE 5 A SOCIEDADE MADEIRENSE

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

• A estrutura social

• Os estrangeiros na Madeira-  Italianos-  Franceses e flamengos-  Ingleses

• Colonização e emigração-  A emigração no séc. XIX-  A emigração no séc. XX

• Para saber mais ...-  Os escravos-  Os guanches -  A emigração insular a partirda Madeira 

______________________________

CONCEITOS

-  Clero-  Nobreza-  Terceiro Estado-  Esclavagismo-  Guanche-  Homens bons-  Mesteres

-  Colono-  Feitor-  Emigração

______________________________

MATERIAIS / RECURSOS

• Compêndio• Bibliografia• CD Rom• Internet

Neste tema pretende-se o estudo da estrutura da sociedade

madeirense nos aspectos da organização que, com o desen-volvimento, se torna mais complexa; as relações de dependência entreos vários grupos e a sua importância no desenvolvimento económico.Como reflexo das crises económicas dos séc. XIX e XX, é de desta-car o estudo da emigração.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem 

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• identifiquem os grupos que fizeram parte da sociedade madeirenseao longo dos séculos;• expliquem as funções de cada um desses grupos;• descubram as relações de dependência existente entre as váriasordens sociais;• relacionem a presença de estrangeiros com o desenvolvimentoeconómico da Madeira;• compreendam as causa da emigração madeirense;• identifiquem o destinos da emigração• reconheçam o contributo da presença dos madeirenses para odesenvolvimento dos povos de acolhimento, nos aspectos económico,social e cultural e religioso;• desenvolvam atitudes de solidariedade e respeito por outras culturase povos.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe- se:•

leitura do texto base para recolha das principais informações eelaboração de sínteses;• análise de documentos sobre a estrutura social, funções dos grupos,a presença de estrangeiros na Madeira e emigração;• interpretação de gráficos e tabelas sobre a emigração madeirense;• observação e descrição de gravuras;• elaboração de mapas, tabelas e gráficos relacionados com aemigração;• recolha de testemunhos relacionados com a vida de emigrantes naactualidade.

3 – Avaliação

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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UNIDADE 6 A ECONOMIA

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

O começo ...• As plantas tintureiras

• O mar e os recursos piscícolas

• O pão nosso de cada dia ...

• A riqueza arrancada à terra- O açúcar

- A vinha e o vinho

• O gado e animais domésticos

 O comércio-  A intervenção da coroa emunicípios

-  O comércio de cabotagem-  O comércio inter-insular-  O comércio atlântico

• Para saber mais ...-  As levadas-  As indústrias e artesanato-  O dever e haver da riqueza

da ilha -  Técnicas e fontes de energia-  As técnicas de vinificação 

______________________________CONCEITOS 

-  Trapiche-  Alçaprema-  Engenho de água-  Pão de açúcar-  Balseira-  Latada-  Vinha aramada-  Lagar de cocho-  Mosto-  Borracho-  Canteiro

-  Vinho de roda-  Clarificação

______________________________

MATERIAIS / RECURSOS 

• Compêndio 

• Bibliografia• CdRom• Internet

Pretende-se, com este tema, o estudo das transformaçõeseconómicas que ocorreram no Arquipélago nos seus vários domínios:aproveitamento dos recursos naturais; introdução de novas culturas desubsistência e de produção de riqueza; aplicação de novas técnicas;desenvolvimento da pecuária e pescas; as relações de comércio entreo Arquipélago e outras regiões. Considerando as suas condiçõesambientais e geográficas, pretende-se dar destaque aos produtos deexportação que a tornaram conhecida e famosa em todo o mundo.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• identifiquem as principais actividades económicas praticadas noArquipélago da Madeira:• reconheçam a importância da exploração dos recursos naturais:

madeiras, plantas tintureiras e os recursos piscícolas.• avaliem a necessidade da produção de cereais para a subsistência, eabastecimento do reino, Norte e Costa Ocidental de África;• expliquem o processo de exploração do açúcar desde a sua origem,as condições favoráveis, as técnicas de produção, a comercialização edecadência;• relacionem a produção do açúcar com o desenvolvimento social ecultural da Madeira;• reconheçam a importância do vinho na economia da Madeira nosséculos XVII e XVIII;• expliquem as técnicas de produção do vinho desde a cultura davinha até à sua exportação;• relacionem o comércio do vinho com a hegemonia marítima e

colonial da Inglaterra;• descubram as especificidades da produção vinícola madeirense;• reconheçam a pecuária como uma actividade de subsistência erelacionada com a agricultura;• comparem os tipos de comércio praticado no Arquipélago;• avaliem a importância do comércio no desenvolvimento económicoe no estabelecimento de relações sociais e culturais entre vários povose o povo madeirense.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe- se:• leitura do texto base para recolha de informação elementar eelaboração de sínteses;• recolha de informação a partir de documentos, gravuras e tabelas;• interpretação de gráficos sobre a produção e exportação do açúcar evinho da Madeira;• leitura de mapas sobre as áreas de produção e exportação dosprodutos da Madeira;• visitas de estudo aos museus do açúcar, do vinho e da baleia.

3 – Avaliação 

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Pelas fichas de trabalho

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UNIDADE 7 A MADEIRA E O MUNDO DOS DESCOBRIMENTOS

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

• Ocupação e defesa dos novos

espaços-  Nas primeiras expedições-  No Norte de África -  No Império Português do

Oriente -  Na ocupação e defesa do

Brasil -  Na ocupação e defesa de

Angola 

• As rotas oceânicas e a Madeira

•  A cobiça da riqueza madeirense-  A guerra do corso

-  A defesa do Arquipélago

• A Madeira na rota das migrações

•  O turismo e a descoberta danatureza

• Para saber mais ... -  A Madeira modelo de

expansão-  Colombo na Madeira-  O Madeirense Diogo

Colombo______________________________

CONCEITOS-  Corso-  Pirataria-  Fortaleza-  Expedições-  Colónia-  Feitoria-  Migrações-  Turismo terapêutico-  Quinta Madeirense-  Sanatório-  Hospício-  Lazareto

______________________________

MATERIAIS / RECURSOS• Compêndio• Bibliografia• CdRom• Internet

Nesta unidade pretende-se destacar a contribuição do povo

madeirense na expansão do séc. XV, na ocupação e defesa dosnovos espaços e a importância da Madeira como ponto depassagem e apoio às novas rotas oceânicas. O ataque dos corsários,a necessidade da sua defesa e a procura da Madeira como refúgio edesfrute do clima e das belezas naturais, são o reflexo daimportância que teve na conjuntura internacional dos séculos XV aXX.1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• descubram a acção dos madeirenses na expansão, ocupação edefesa dos novos espaços;• identifiquem as principais personagens madeirenses relacionadascom a expansão e defesa do Império Português;• expliquem os ataques dos corsários ao Arquipélago da Madeira ea estratégia de defesa através da construção das fortalezas;• descubram a importância da Madeira nas rotas do Atlântico comocentro de abastecimento e de divulgação de novas culturas noespaço atlântico;• relacionem as condições naturais com o desenvolvimento doturismo;• tomem consciência da necessidade da defesa do patrimónionatural;• desenvolvam atitudes de respeito e convívio com outros povos.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe- se:• leitura do texto base do compêndio a fim de recolher asinformações essenciais e elaboração de sínteses;• recolha de informação através da análise de documentos,gravuras, tabelas e mapas;• visita de estudo a uma das fortalezas;• visita de estudo a um dos empreendimentos turísticos, porexemplo à Escola de Hotelaria e Turismo da Madeira;• visita de estudo a uma Quinta Madeirense;• elaboração de um inquérito a turistas sobre as suas impressõesrelativas à Madeira;• elaboração de uma biografia de Mary Jane Wilson;• recolha de dados sobre o turismo na actualidade e seu tratamentoatravés da elaboração de tabelas, gráficos e mapas.

3 – Avaliação

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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UNIDADE 8 O LIBERALISMO NA MADEIRA

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

• A implantação do liberalismo naMadeira

-  Os acontecimentos-  A aspiração autonómica

• A reacção absolutista 

• A regeneração 

•  A autonomia no último quarteldo séc. XIX

-  A reivindicação pelaautonomia

-  A autonomia administrativa

• Para saber mais... 

-  As eleições e os deputados -  Organizações e partidospolíticos

-  A imprensa e a RevoluçãoLiberal – O PatriotaFunchalense 

-  A cidade e a toponímia doLiberalismo 

______________________________CONCEITOS

-  Liberalismo-  Absolutismo-  Constituição-  Carta constitucional

-  Maçonaria-  Eleições-  Deputado-  Regeneração-  Autonomia-  Junta Geral

______________________________

MATERIAIS / RECURSOS• Compêndio• Bibliografia• CdRom• Internet

Nesta unidade pretende-se que o aluno tome conhecimento dasimplicações da Revolução Liberal na Madeira, das transformações

políticas verificadas a nível local e da luta do povo madeirense pelasua autonomia.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• identifiquem as transformações políticas derivadas da RevoluçãoLiberal;• reconheçam as dificuldades de aceitação dos ideais do liberalismopelas ordens sociais privilegiadas;• avaliem a importância das transformações políticas para a aspiraçãoautonómica do Arquipélago da Madeira;• identifiquem as personagens que se debateram pela autonomiaregional;• descubram as conquistas autonómicas durante o período daMonarquia Liberal.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe- se:• leitura do texto base do compêndio e recolha da informaçãoessencial;• análise de documentos com vista à recolha de informação sobre asituação social, económica e política do Arquipélago durante esteperíodo;• consulta de jornais da época a fim de conhecer a sensibilidade dopovo da Madeira face à política do governo central para com aMadeira;• visita de estudo a uma das ruas relacionadas com a época doLiberalismo.• elaboração da biografia de uma das personagens que mais dedestacou pela luta autonómica durante a Monarquia Liberal.

3 – Avaliação

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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UNIDADE 9 A 1.ª REPÚBLICA

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

• O Contexto Histórico Nacional

•  O debate e o combate pelaautonomia

-  Os acontecimentos-  O regionalização-  O federalismo

•  A política administrativa da 1.ªRepública

Para saber mais...-  Figuras que se destacaram

na luta pela autonomia-  Deputados e senadores

madeirenses-  Toponímia alusiva à 1.ªRepública

______________________________

CONCEITOS-  República-  Sidonismo-  Regionalização -  Federalismo-  Autonomia-  Separatismo

______________________________

MATERIAIS / RECURSOS

• Compêndio• Bibliografia• CdRom• Internet

Nesta unidade damos destaque às transformações políticas

verificadas em Portugal neste período e as suas implicações nasociedade, economia e política da Madeira.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• identifiquem as transformações políticas derivadas da implantaçãoda República;• descrevam as implicações da participação na 1.ª Guerra Mundial;• descubram os avanços que se deram nas aspirações autonómicas;• identifiquem as personagens que se debateram pela autonomiaregional neste período.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe- se:• leitura do texto base do compêndio e recolha da informaçãoessencial;• análise de documentos com vista à recolha de informação sobre asituação social, económica e política do Arquipélago durante esteperíodo;• consulta de jornais da época a fim de conhecer a sensibilidade dopovo da Madeira face à política do governo central para com aMadeira;• levantamento da toponímia relacionada com a 1.ª República;• levantamento dos monumentos relacionados com a 1.ª GuerraMundial;• elaboração da biografia de uma das personagens que mais de

destacou pela luta autonómica durante a 1.ª República.• elaboração de um texto sobre o Monumento: “Nossa Senhora daPaz”.

3 – Avaliação

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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UNIDADE 10 O ESTADO NOVO

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

______________________________

CONCEITOS

______________________________

MATERIAIS / RECURSOS

• Compêndio• Bibliografia• CdRom• Internet

Pretende-se que os alunos tomem conhecimento das

características essenciais do Estado Novo, das suas realizações e darecusa das aspirações autonómicas do povo madeirense.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• expliquem as principais características do Estado Novo;• identifiquem as realizações económicas deste período;• descrevam a política do poder central para com o Arquipélago daMadeira face às aspirações autonómocas.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe- se:•

leitura do texto principal do compêndio e recolha da informaçãonecessária;• elaboração de uma listagem das principais obras efectuadasdurante o Estado Novo e a sua localização;• análise do estatuto para as ilhas adjacentes;• recolha de testemunhos orais sobre o período em estudo atravésde entrevistas.

3 – Avaliação

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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UNIDADE 11 AS REVOLTAS NA MADEIRA

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

Revoltas e motins populares• Para saber mais ...

-  A Revolta da Farinha-  A Revolta Político Militar

de Abril de 1931 -  A Revolta do Leite 

______________________________

CONCEITOS-  Revolta-  Motim-  Imposto ad valorem-  Revolta da Farinha-  Presídio-  Revolta da Parreca-  Revolta da Pedrada-  Revolta do Leite

______________________________

MATERIAIS / RECURSOS

• Compêndio• Bibliografia• corda• Internet• História Oral

Nesta unidade pretende-se que os alunos tomem consciência que

as injustiças levam à revolta da população e tenham conhecimentodas várias manifestações ocorridas na Madeira.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• identifiquem as principais revoltas na Madeira;• descubram as razões dessas revoltas;• expliquem a reacção do poder central perante essas revoltas;• interpretem a “Revolta da Farinha” como um anseio do povo pelasua autonomia;• distingam as revoltas de carácter popular e espontâneo das revoltaspolítico militares

2 – Estratégias / ActividadesPropõe- se:• leitura do texto do compêndio para recolha de informação;• observação das gravuras;• análise de documentos a fim de extrair a devida informação;• elaboração de um questionário, a alguém ainda vivo, sobre a“Revolta da Farinha” e a revolta político militar de 1931.

3 – Avaliação

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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UNIDADE 12 A REVOLUÇÃO DE ABRIL E A CONQUISTA DA AUTONOMIA

CONTEÚDOS OBJECTIVOS ESPECÍFICOS / MÉTODOS DE TRABALHO

• Do Estado Novo à Revolução deAbril

• Os acontecimentos na Madeira-  As primeiras manifestações-  Grupos políticos e autono

mistas 

•  A institucionalização da autonomia

-  A Constituição de 1976-  O reforço da autonomia-  Os órgãos do poder regional

-  Os símbolos da autonomia

• Os partidos políticos e as eleições

•  O Governo e a prática governativa

• A Madeira na União Europeia

Para saber mais...______________________________

CONCEITOS-  Revolução

-  Autonomia-  Ministro da República-  CEE-  Tratado de Roma-  Tratado de Maastricht-  Tratado de Amesterdão-  FEDER-  FEOGA-  FSE

______________________________

MATERIAIS / RECURSOS

• Compêndio• Bibliografia• CdRom• Internet• História Oral

Propõe-se que os alunos, nesta unidade, tomem conhecimento doprocesso que levou à autonomia da Madeira, saibam explicar essaautonomia e por ela sintam orgulho dentro do todo nacional.

1 – Clarificação de conteúdos / especificações de aprendizagem

Sugere-se que entre as aprendizagens relevantes, os alunos:• descrevam a conjuntura que levou à Revolução do 25 de Abril de1974;• descrevam os acontecimentos na Madeira nos anos de 1974 e1975;• interpretem os artigos das Constituição de 1976 que dizemrespeito à autonomia regional;• descubram as alterações da Constituição que reforçaram a

autonomia regional;• expliquem os símbolos da Região Autónoma da Madeira;• identifiquem as competências dos órgãos políticos da RegiãoAutónoma da Madeira: Assembleia Regional, Governo Regional eMinistro da República;• reconheçam o desenvolvimento da Madeira após a conquista daautonomia;• compreendam a importância da União Europeia nodesenvolvimento da Região Autónoma da Madeira;• tomem consciência da importância da autonomia para avalorização do povo e desenvolvimento da economia e bem estar dasociedade.

2 – Estratégias / Actividades

Propõe- se:• leitura do texto do compêndio e recolha da informação básica;• análise de documentos sobre a evolução da autonomia regional• observação e interpretação dos símbolos da Região Autónoma daMadeira;• elaboração de inquéritos sobre os acontecimentos verificadosapós a Revolução do 25 de Abril de 1974;• visita de estudo à Assembleia Regional;• realização do “Parlamento jovem”;• conferência sobre as realizações da autonomia;• conferência sobre o funcionamento do poder autonómico;• conferência sobre a União Europeia e as ajudas à Madeira.

3 – Avaliação

• Pela participação do aluno nas actividades propostas• Pelos trabalhos de pesquisa• Fichas de trabalho

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IV

INTEGRAÇÃO DA HISTÓRIA DA MADEIRA NO PROGRAMA NACIONAL

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8.º ANO

TEMA 5 – EXPANSÃO E MUDANÇAS NOS SÉCULOS XV E XVI

5.1 – A abertura ao mundo

Conteúdos do programa nacional História da Madeira Pág.

5.1.1 - Rumos da expansãoquatrocentista

- Descobrimentos e conquistas no período henriquino: áreas e processos deexploração.

_________________________________

5.1.2 – A afirmação do expansionismo

europeu: os impérios peninsulares

- Os Portugueses no Norte de África

- Os portugueses na África Negra

- A penetração portuguesa no mundoasiático._________________________________

5.1.3 – O comércio à escala mundial

- As novas rotas do comérciointercontinental: dinamização dos

centros económicos europeus.

- Circulação de produtos e suasrepercussões no quotidiano.

- O conhecimento do Arquipélago da Madeira-  O conhecimento até ao século XV -   A cartografia -   A questão do descobrimento -   A ocupação e o povoamento 

- A administração -   A primeira organização administrativa-  O arquipélago e o poder central-  O poder municipal

- A Igreja 

-   A Ordem de Cristo-   A criação das paróquias-  O bispado do Funchal-  Formas de devoção e piedade

- A economia-  O começo...-  O gado e animais domésticos.-   Madeiras e plantas tintureiras.-  O mar e os recursos piscícolas.-  O pão nosso de cada dia...

______________________________________________

- A Madeira e o mundo dos descobrimentos

-  Ocupação e defesa dos novos espaços. As primeiras expedições. O Norte de África. A Costa Ocidental Africana. O Império Português do Oriente

______________________________________________

- A economia-   A riqueza arrancada à terra:

. O açúcar 

. Núcleo museológico – a cidade do açúcar.

-  O comércio.. O comércio de cabotagem. O comércio inter-insular . O comércio atlântico

4-25

31-71

148-168

_______

216-220

_______

156-168

208

182

5.2 – Os novos valores europeus

Conteúdos do programa nacional História da Madeira Pág.

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5.2.1 – O Renascimento e a formação damentalidade moderna

- A arte renascentista; persistência dogótico em Portugal.

- A arte-  O Funchal:

. A Igreja de Santa Clara

. A Sé do Funchal

. O Museu de Arte Sacra-   A rota do açúcar 

87-939192

107201-205

TEMA 6 – PORTUGAL NO CONTEXTO EUROPEU DOS SÉCULOS XVII E XVIII

6.1 – O Império Português e a concorrência internacional

Conteúdos do programa nacional História da Madeira Pág.

6.1.1 – A disputa dos mares e aafirmação do capitalismo comercial 

- A crise do Império Português doOriente e o apogeu do Império Espa-

nhol: a União Ibérica- A ascensão económica e colonial daEuropa do Norte: Holandeses e Ingleses._________________________________

6.1.2 – A prosperidade dos tráficosatlânticos portugueses e a Restauração

- A Madeira e o mundo dos descobrimentos-   As rotas oceânicas e a Madeira-   A cobiça das riqueza madeirense

. A guerra do corso

. A defesa do arquipélago

-   A arquitectura militar -   A Madeira na rota das migrações

_____________________________________________

-  Ocupação e defesa do Brasil

223225

102-106227

_______

220

6.2 – Absolutismo e mercantilismo numa sociedade de ordens

Conteúdos do programa nacional História da Madeira Pág.

6.2.1 – O Antigo Regime português noséculo XVIII

- O peso da agricultura e odesenvolvimento dos tráficos comerciais.

- A sociedade de ordens e o poder absoluto.

- A arte e a mentalidade barroca.

- A Economia-   A riqueza arrancada à terra: o vinho-   A rota do vinho-  O museu do vinho da Madeira

- A sociedade madeirense-   A estrutura social-  Os estrangeiros-  Os guanches-  Os escravos 

- A Igreja

-  Escolas, ensino e literatura-   A assistência

- A arte-   A arte da época do vinho-   A Igreja e o Convento dos Jesuítas 

169-183207209

117-122123-129

71- 75

93-9895

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TEMA 7 – AS TRANSFORMAÇÕES DO MUNDO ATLÂNTICO: CRESCIMENTOS E RUPTURAS

7. 2 – O triunfo das revoluções liberais

Conteúdos do programa nacional História da Madeira Pág.

7.2.3 – A revolução liberal portuguesa 

- Condicionalismos da revolução; omovimento revolucionário de 1820.

- A reacção absolutista: a guerra civil.

- O triunfo da monarquia constitucionale das instituições liberais.

- O liberalismo e a Madeira-   A implantação do liberalismo na Madeira

-   A reacção absolutista

-   A autonomia no último quartel do século XIX 

TEMA 8 – A CIVILIZAÇÃO INDUSTRIAL DO SÉCULO XIX

8. 2 – Os países de difícil industrialização: o caso portuguêsConteúdos do programa nacional História da Madeira Pág.

8.2.2 – As tentativas de modernização

- A política regeneradora e o incrementodos transportes.

- A tímida industrialização: adependência face ao estrangeiro.

_________________________________8.2.3 – Alterações nas estruturas sociais

- A ruína dos pequenos produtores; aemigração.

- A economia-   A Regeneração-  Os transportes-  O artesanato e as indústrias-  Técnicas e fontes de energia

- O turismo e o descoberta da natureza- O Museu de História Natural- Núcleo museológico do IBTAM- Museu da Electricidade

____________________________________________

- A emigração madeirense

192-197198-200

230-233208209210

_______

130-135

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 9.º ANO

TEMA 9 – A EUROPA E O MUNDO NO LIMIAR DO SÉCULO XX

9.1  – Hegemonia e declínio da influência europeia9.2 

Conteúdos do programa nacional História da Madeira Pág.

9.1.2 – A Primeira Grande Guerra 

- Intervenção de Portugal na 1.ª GrandeGuerra.

- A 1.ª República e a Madeira-  Os acontecimentos

. A Madeira e a 1.ª Guerra Mundial 271-273

9.3  – Portugal da 1.ª República à ditadura militar9.4 

Conteúdos do programa nacional História da Madeira Pág.

9.3.2 – A 1.ª República 

- Realizações e dificuldades da acçãogovernativa.

- A reacção autoritária e a ditadura

militar.

- A 1.ª República e a Madeira-  O contexto histórico-nacional-  O debate e combate pela autonomia-   A política autonómica da 1.ª República

- As revoltas na Madeira

-   A Revolta da Farinha-   A Revolta político-mititar 

270-272272-275275-283

TEMA 10 – DA GRANDE DEPRESSÃO À SEGUNDA GUERRA MUNDIAL

10.2 – Entre a ditadura e a democracia

Conteúdos do programa nacional História da Madeira Pág.

10.2.2 – Portugal e a ditadura salazarista 

- A edificação do Estado Novo

- Corporativismo e colonialismo

- O Estado Novo e a Madeira-  O contexto histórico nacional-   A Madeira durante o Estado Novo-  O Estado Novo e a autonomia regional

296-298298-303303-307

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TEMA 11 – DO SEGUNDO PÓS-GUERRA AOS ANOS 80

11.3 – Portugal: do autoritarismo à democracia

Conteúdos do programa nacional História da Madeira Pág.11.3.2 – Portugal democrático 

- A Revolução de Abril e o processorevolucionário.

- As novas instituições democráticas.

- Os problemas do desenvolvimentoeconómico; a integração europeia.

- A Revolução de Abril e a Madeira

-   Do Estado Novo à Revolução de Abril-  Os acontecimentos na Madeira

-   A institucionalização da autonomia-  Os partidos políticos e as eleições-  O governo e a prática governativa

-   A Madeira na União Europeia

333-334337

338-342343343-345

346

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TÉCNICAS E MÉTODOS DE TRABALHO

O conhecimento da História da Madeira passa também pelo trabalho prático de pesquisa. Para que issoaconteça é necessário estabelecer as regras que orientem a sua realização. Deste modo, juntam-se instruções

sobre as técnicas de apoio considerados fundamentais para a sua concretização. A História Oral assume um papel fundamental na pesquisa de História Contemporânea sendo a via que

permite um conhecimento mais alargado dos acontecimentos próximos de nós para os quais existem testemunhospresenciais. A História Oral não é uma entrevista jornalística. Está sujeita a regras, de que se junta um texto deapoio e procedimentos.

As presentes recomendações são também feitas a pensar na importância que assumem hoje a Internet ea necessidade de fazer com que este meio entre nos nossos domínios de trabalho, como um meio de acessoprivilegiado. Por isso juntam-se as necessárias normas sobre a referência a estes documentos. 

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1 - HISTÓRIA ORAL

Considerações gerais

A História Oral surgiu na década de cinquenta do século XX como forma de valorização das memóriase recordações dos indivíduos. Com a criação em 1966 da Associação de História Oral, abriu-se o caminho para aafirmação desta nova técnica de recolha da informação oral.

A História Oral é entendida como um método de recolha e preservação da informação histórica atravésdo registo de acontecimentos vividos. A sua realização obedece às técnicas da entrevista, mas não pode serconsiderada como um acto jornalístico. Os seus métodos conferem, a quem quer que seja, a possibilidade deacesso a esses registos o que implica a existência de um Laboratório e Arquivo de História Oral. Este factoimportante, permite que o testemunho oral assuma o atributo de documento histórico.

Note-se que uma disciplina só se forma pela credibilidade dos seu métodos de pesquisa, selecção eprova da informação. No caso da recolha oral, deverá ter-se em conta que os registos só se tornam credíveis efontes abalizadoras do trabalho se estiveram disponíveis para os demais para atestar a sua veracidade. Nestecontexto, a aposta na História Oral deve ser também seguida da criação do Arquivo de História Oral.

A popularização da História Oral nos EUA tornou-se mais clara com a publicação de “Roots: the Sagaof an American Family” (1976)” de Alex Haley. O livro e a série televisiva lançaram o sucesso de História

pessoal e da genealogia da qual se alimenta a História Oral.São múltiplos e variados os exemplos em que este método pode e merece ser aplicado. No caso daHistória da Madeira temos alguns acontecimentos importantes do século XX de que ainda existem testemunhospresenciais que rapidamente podem desaparecer. São eles a Revolta da Farinha de 1931, a Revolta do Leite de1936, do Estado Novo e dos primeiros momentos da transformação política de 1974.

Uma aula deverá ser dedicada à consciencialização dos alunos para a importância desta forma deconhecimento da História aproveitando-se a oportunidade para dar algumas orientações sobre a forma de realiza-ção da entrevista, de acordo com o que a seguir se apresenta.

As entrevistas poderão incidir sobre políticos locais, com participação na vida e instituições municipais(vereadores, presidentes de Câmara e Juntas de Freguesia) e regionais (deputados à Assembleia Regional). 

Os trabalhos práticos deverão acontecer na fase final da leccionação em que se abordam as instituiçõesautonómicas e deverão ser a primeira fase de um plano de consciencialização do aluno para a História eimportância das instituições autonómicas que culminam com uma assembleia regional dos jovens. Esta

assembleia poderá ser constituída por Concelhos, de acordo com o número de deputados atribuídos. Os alunosserão escolhidos entre aqueles que apresentarem os melhores trabalhos de História Oral a serem classificados deacordo com as regras que aqui se apresentam.

As entrevistas poderão ser feitas num gravador comum, mas o ideal será a utilização de gravadores deMP3, tendo em conta a facilidade de sua manipulação na Internet ou no arquivo de História Oral que cada escoladeverá criar. Todas as escolas deverão criar um arquivo de História Oral que poderá ser uma iniciativa do Clubede História ou da Autonomia. Um dos aspectos que dá razão de ser à História Oral é o arquivo organizado quepermite a todos os interessados a possibilidade de consulta.

Por outro lado, pretende-se criar na Internet um espaço ao arquivo da autonomia que reunirá asmelhores entrevistas e com mais interesse, que ficarão disponíveis aos alunos e público interessado. 

1 – A entrevista

A História Oral, assente fundamentalmente nos testemunhos individuais, é resultado do recurso àtécnica da entrevista. O sucesso deste método depende do cuidado posto nesta técnica de recolha da informaçãoatravés dos testemunhos, deste modo, a principal preocupação dos especialistas e da produção literária da temá-tica insiste nas recomendações sobre a técnica e cuidado da própria entrevista. No sentido de favorecer o sucessodesta forma de fazer História reunimos um conjunto de recomendações fruto da informação recolhida em livroou páginas didácticas da Internet.

A entrevista não se pode resumir apenas ao registo fonográfico da conversa entre os dois interlocutores,uma vez que a ela estão associados vários procedimentos, que vão desde as autorizações do entrevistado para usoda informação, à ficha de registo da entrevista e sua transcrição.

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1- EquipamentoPreparação do equipamento de gravação (gravador, pilhas, cassetes) de modo a que nada falte ou deixe

de funcionar no momento da entrevista.

 2- LeiturasLeitura de jornais e livros e outra informação conducente a esclarecer e a apoiar o entrevistador na

condução da entrevista, nomeadamente no enunciado adequado das questões da formular. É necessário conhecer

muito bem o entrevistado e as questões que o mesmo domina para assim se poder retirar o máximo. 3- condução da entrevista

A forma como a entrevista é conduzida é fundamental para o sucesso da iniciativa que está emconseguir testemunhos inovadores e com significado para a reconstituição do discurso histórico recente. Apenasalgumas recomendações genéricas:

•  As questões devem ser formuladas de forma que a resposta não se resuma ao sim ou não.•  As perguntas devem ser formuladas de forma breve e precisas.•  Nunca se deve começar uma entrevista com as questões polémicas, que devem ser reservadas sempre para o

final.•  Nunca interromper o entrevistado, nomeadamente quando conta um facto ou história de interesse.•  A entrevista não deverá ultrapassar uma hora.•  Na entrevista quem brilha é o entrevistado e não o entrevistador.•  Seja paciente com o entrevistado.•  Nunca se corrige o entrevistado.

 4 – Fases da entrevista

1.  Introdução do entrevistador - dando conta do seu nome, idade, turma, escola e o projecto a que sedestina.

2. Começar sempre a entrevista com identificação do entrevistado: nome, data, local de nascimento. 

3. AutorizaçãoAutorização do autor, de acordo com modelo anexo, de uso ao nível académico e de divulgação sob a

forma de livro ou arquivo digital. 

4. ConcretizaçãoDados pessoais que identifiquem o autor, a que se poderão juntar alguns de apoio, como fotos,

diplomas, curriculum, publicações, recortes de impressa.5. As primeiras questões são para:

•  a data e local de nascimento•  Residência•  Habilitações académicas•  Actividades profissionais

6 - A entrevista deve prosseguir com as vivências da infância até à idade adulta. Neste caso deverá ter-se em conta a data de nascimento e alguns acontecimentos e situações que poderão ter sido marcantes para a vidado entrevistado. As recordações de infância devem ser solicitadas de acordo com o perfil conhecido dapersonalidade em causa. Neste caso incluem-se as apetências pelas áreas disciplinares da escola, as brincadeiraspreferidas, a ideia que fazia para o seu futuro.

7. A terceira fase da entrevista deverá incidir sobre os elementos que definem a personalidade e nível

de conhecimentos. Deste modo deverá dar-se atenção ao nível de conhecimentos, às suas crenças religiosas eprimeiras experiências políticas.

8. Questões a formular:•  habilitações académicas•  Religião: praticante ou não•  Primeiras experiências políticas: que motivação ? 

9. O perfil do entrevistado O perfil do entrevistado desenha-se através de um conjunto de preferências e definições resultantes de

uma resposta directa.

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- PreferênciasActividade desportiva, Animal, Bebida, Filme, Livro - poesia e prosa, Local férias, Marca de vestuário

preferida, Música Refeição, TV - programas favoritos

- Definições Deputado, Eleições, Governo, Imprensa: rádio, TV e jornais, Leis, Parlamento, Política.

- Perfil políticoA última parte é dedicada a traçar o perfil político do entrevistado e o seu protagonismo no panorama

político.As questões deverão incidir sobre: Filiação partidária: partido e data, Início da actividade política,

Actividades que desenvolveu, Actividade actual – municipal, parlamentar ou governamental, Deputado –funções: presidência, mesa e comissões, Intervenção na Assembleia e temas, Factos mais destacados da vidapolítica, Participação campanhas eleitorais, Papel imprensa, Utilidade parlamentar e governo, O que é que ogoverno deve fazer para o povo. 

 5 – As fichas da entrevista

Terminada a entrevista deverá elaborar-se uma ficha que identifica a fita ou cassete com as seguintesindicações: Data e local da entrevista, entrevistado, entrevistador, tema da entrevista, lista de palavras chavesobre temas da entrevista, aspectos pessoais do entrevistado: fotos, curriculum, recortes de imprensa... 

FICHA DE AUTORIZAÇÃO

DATA

Por este meio cedo os direitos à (nome da escola), para qualquer fim académico oueducativo, das gravações, transcrições e conteúdos desta entrevista de história oral

NOME

Assinatura do Entrevistado

NOME

Assinatura do EntrevistadorMORADA:

LIMITAÇÕES ESPECIAIS: 

FICHA DE DADOS DA ENTREVISTA DE HISTÓRIA ORAL 

ENTREVISTADO:

MORADA:

TELEFONE:

NASCIMENTO- DATA:

LOCAL:

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ENTREVISTA – DATA:

LOCAL:

ENTREVISTADO:

N.º I CASSETES:

NÚMERO DE ARQUIVO:

6 - AvaliaçãoA avaliação da entrevista deverá incidir sobre o aspecto formal de apresentação da entrevista, tendo em

conta o respeito a regras estabelecidas e antecipadamente enunciadas. A isto juntar-se a capacidade criativa.

1 – Técnicas para avaliar a gravação da entrevista de História Oral (80 pontos)

1.1 - Identificação-  Escola:-  Aluno:-  Turma:-  Data:

1.2 – Rotulação da cassete (4 pontos)-  Entrevistador-  Entrevistado-  Tema de entrevista-  Data de entrevista

1.3 – Início da gravação (6 pontos)-  Identificação do entrevistador-  Data

-  Identificação entrevistado-  Identificação propósito de

entrevista-  Identificação lugar de entrevista-  Pedir entrevistado biografia

1.4 – Técnicas da entrevista (30 pontos)-  Faz perguntas individuais ( valores 1-5)-  Solicita ampliação da resposta-  Não faz perguntas que oriente uma

resposta-  O entrevistador não faz comentários

tendenciosos-  Conhece bem o tema

1.5 – Estilo da entrevista  (15 pontos)-  Tem pressa-  Interrompe o entrevistado

1.6 – Qualidade auditiva da gravação (10 pontos)-  A gravar tem problemas

-  Evitou-se distorção que podem prever

1.7 - Valor histórico da entrevista (15 pontos)-  Excelente: 15-14-13-12-  Boa: 11-10-9-8-  Regular: 7-6-5-4--  Má: 3-2-1

Total de pontos: 

Comentário:

2 – Critérios para avaliar a transcrição da entrevista (20 Pontos)

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2.2 – Formas de apresentação da transcrição (5 pontos)

- Capa (1 pontos)- Identificação comentários entrevistado e

entrevistador à margem (2 pontos)- Tem índice das pessoas, lugares e coisas

importantes (2 pontos)

2.3  – Apresentação de autorização legal (5 pontos)

ESCOLA:

TURMA:

ALUNO:

DATA:

2.1 - Facilidade de leitura do texto da

transcrição (10 pontos) - Eliminação pausas (1 a 5)- Forma gramatical (1 a 5)- Correcção de nomes, datas (1 a 5)- Exactidão de transcrição (1 a 5) 

Total de pontos:

Comentário:

MATERIAIS DE APOIO

BIBLIOGRAFIA :

ALBERTI, V.   História oral: a experiência do CPDOC. Rio de Janeiro, Instituto deDocumentação, Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1990.

BOSI, E.. Memória e sociedade. Lembranças de velhos. 3ª ed., São Paulo, Cia. das Letras, 1995.

CORREIA, C.H.P..  História Oral: teoria e técnica. Florianópolis, Ed. Univ. Federal de SantaCatarina, 1978.

FERREIRA, M.M (org.).. Historia oral e multidisciplinaridade Rio de Janeiro, Diadorim, 1994.

FERREIRA, M.M et al.. Entre-vistas :abordagens e usos da história oral . Rio de Janeiro,Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1994.

GATAZ, A.C..   Braços da resistência, uma história oral da imigração espanhola, São Paulo,Xamã, 1996

HON, Thad S., e George L. Mehaffy, O. L. Davis J. R., História Oral. Um guia para professores(y otras personas), México, 1989

LANG, A.B.S.G. et al..   História oral e pesquisa sociológica :a experiência do CERU. SãoPaulo, Humanitas, 1998.

LAURENCE, Stephen, Oral history and the local historian, London, 1994

LIMA, V.R. (coord.)Getúlio :uma história oral. Rio de Janeiro, Editora Record, 1986.

MEIHY, J.C.S.B.. Manual de história oral. 2ª ed., São Paulo, Loyola, 1998.

MONTENEGRO, A.T.   História oral e memória :a cultura popular revisitada. São Paulo,Editora Contexto, 1992.

NADER, A.B..  Autênticos do MDB, semeadores da democracia :história oral de vida política.São Paulo, Paz e Terra, 1998.

PERKS, Robert e Alistair Thomson, the oral history reader , N. York, 1998

THOMPSON, P.. A voz do passado. 2ª ed., Rio de Janeiro, Paz & Terra, 1992

INTERNET

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Páginas em Português :

 Memorial do Imigrante, [online], USP, [disponível na Internet via WWW http://www.memorialdoimigrante.sp.gov.br/ ] Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001,

 Museu da Pessoa, [online], [disponível na Internet via WWW,http://www.museudapessoa.com.br/ ] Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001,

 NEHO – Núcleo de Estudos em História Oral, [online], [disponível na Internet via WWW.http://www.fflch.usp.br/dh/neho/home.htm] Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001,

Programa de Historia oral, [online], Fundação Getúlio Vargas, [disponível na Internet viaWWW. http://www.fgv.br/cpdoc/historal.htm] Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001,

Projeto de História Oral Sobre Cidadania: Brasileira, [online], [disponível na Internet viaWWW. url: http://www.as.miami.edu/las/oralhistoryport.htm ] Arquivo capturado em 7 deJaneiro de 2001, 

Páginas noutras línguas

Asociación Internacional de Historia Oral, [online], [disponível na Internet via WWW.http://www.filo.uba.ar/Institutos/ravignani/historal/iohacast.htm]. Arquivo capturado em 7 deJaneiro de 2001,

Oral History Association Home Page 1966[online], [disponível na Internet via WWW.http://www.baylor.edu/~OHA/Welcome.html ]. Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001,

Oral History Listservs[online], [disponível na Internet via WWW. http://www.h-net.msu.edu/~oralhist/ ]. Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001,

EVERETT, Stephen E., ORAL HISTORY TECHNIQUES AND PROCEDURES [online],[disponível na Internet via WWW. http://www.army.mil/cmh-pg/books/oral.htm ]. Arquivocapturado em 7 de Janeiro de 2001,

Columbia: links, [online], [disponível na Internet via WWW.

http://www.columbia.edu/cu/libraries/indiv/oral/offsite.html]. Arquivo capturado em 7 de Janeirode 2001,

University Of California, Santa Barbara Oral History Program, [online], [disponível na Internetvia WWW. http://www.library.ucsb.edu/speccoll/oralhlec.html]. Arquivo capturado em 7 deJaneiro de 2001,

Oral History Society Resources and Organisations in Britain and Abroad, [online], [disponível naInternet via WWW. http://www.essex.ac.uk/sociology/oralhi3.htm]. Arquivo capturado em 7 deJaneiro de 2001,

Allan Nevins, founded the Columbia University Oral History Research Office in 1947, [online],[disponível na Internet via WWW. http://www.columbia.edu/cu/libraries/indiv/oral/index.html ].Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001,

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2 - A INTERNET 

Sendo hoje a Internet um meio privilegiado de informação deverá ter-se em conta o seu uso nostrabalhos práticos dos alunos. Todavia isto deverá ser acompanhado de algumas explicações sobre as regrasestabelecidas para a referenciação dos diversos suportes disponíveis, de acordo com as normas aquiapresentadas.

É necessária a consciencialização dos alunos para a importância que assume a Internet como mais umdos meios e instrumentos de trabalho disponíveis. Para que isso aconteça deverá haver uma orientação nosentido de facilitar o acesso dos alunos à informação desejada. Tendo em conta o caos que é a Internet, osmotores de pesquisa e as páginas temáticas para navegação na WEB são a forma de obviar esta situação.

Lamentavelmente a Internet não dispõe de toda a informação que nos interessa e em língua portuguesaos conteúdos são escassos. 

Hoje a Internet é considerada um instrumento de trabalho fundamental para o ensino e investigaçãocientífica. A disponibilização de conteúdos avançou de forma espectacular e ninguém dispensa no seu trabalho orecurso a este novo meio. Todavia o uso destes documentos em novos suportes coloca alguns problemas sobre asnormas para a citação. Todas as fontes de informação devem ser referidas, mesmo as disponíveis na Internet oque permite aos demais terem acesso e poderem confirmar as afirmações.

As regras para a referência dos documentos no suporte tradicional de papel não servem para os novossuportes em que a informação é actualmente fornecida. Nos anos noventa a plena afirmação da Internet levou aoestabelecimento de normas para a citação destes novos documentos. Face à inexistência de padrão parareferenciar estes documentos   ISO – International Standard Organization apresentou a norma   ISO 690-2-

 Information and documentation - Bibliographic references .Nos USA surgiram entretanto alguns sistemas para referenciar documentos: APA -

AmericanPsychologicalAssociation(1994): usado para as disciplinas de Psicologia, Educação e outras CiênciasSociais, ACS(American Chemical Society) Style Guide, AMA: medicina, Saúde, e Ciencias biologicas,CBE(Council of Biology Editors)Manual for Authors, Editors and Publishers (1994), Chicago Manualof Style(1993): a usar em livros revistas e jornais, for a do âmbito académico, Turabian, Kate L., A Manual forWriters of Term Papers, Theses, and Dissertations(1987): a usar no ensino em todas as áreas, Microsoft Manualof Style for Technical Publications(1997), MLA –Modern Language Association (1995) : Literatura, Artes eHumanidades, NORMA ISO 690-2 (1996)

Em língua portuguesa não é notória qualquer intenção neste domínio, faltando normas ou adaptação doISO à língua portuguesa. A mais antiga referencia de uma preocupação neste campo surgiu em 1996 porGevilacio Aguiar Coelho de Moura a que se junta no ano imediato Jorge Reis Lima.

Estas normas que aqui apresentamos foram estabelecidas de acordo com MLA -Modern LanguageAssociation (1995), estabelecidas especificamente para a área de Humanidades e não se afastam do standard,norma ISO 690-2, aprovada em 1997.

DOCUMENTOS DA INTERNET: 

WWW . DOCUMENTOS Autor/Editor: apelido, nome, título, assunto:”...”,Titulo da pagina: em itálico, DATA da última revisão, quando existe, Meio: online, Fonte: entidade, Protocolo eendereço [disponível em: http://], Data da visita: (-/-/-)Exemplo: VIEIRA, Alberto. Como Citar Um Documento Da Internet  [online], CEHA, [disponível na Internetvia WWW.URL:http://www.ceha-Madeira.net/internet/ regrascitar.htm] Arquivo capturado em 1 de Julho de2000 

USENET / MENSAGENS DE GRUPOS DE 

DEBATE :Autor: apelido, nome, assunto da mensagem em itálico, Data de envio da mensagem, Grupo de discussão[disponível em mailto:/online via http:], Data da visita: (-/-/-)Exemplo: TAYLOR,  Diana. WWW weather fax images, April 17, 1996, [Disponível na Internet. Mensagemrecebida da lista YACHT-L administrada pelo servidor [email protected]], April 17, 1996 

EMAIL: MENSAGENSNome do autor da mensagem,  Assunto da mensagem em itálico, Endereço de correio: mailto:, data de envio,tipo de comunicação: mensagem pessoal, distribuição de lista, profissional , Nome do destinatário: E-mail para:,Endereço de correio: mailto:

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Exemplo: VIEIRA, Alberto, Seminário Internacional: o Município no Mundo Português, [online], [Disponívelna Internet via correio electrónico: [email protected]], Julho, 1, 1994, mensagem, E-mail [email protected], Julho 4, 1994.

FTP (FILETRANSFER PROTOCOL) Autor: apelido, nome, titulo em itálico, Data última revisão: [online], Protocolo e endereço[disponível via:fttp://], Data da visita: (acesso em -/-/-)Exemplo: HAUBEN, Ronda. Unix and computer science. (From work in progress.) [online], [Disponível naInternet via FTP. URL: ftp.umcc.umich.edu/pub/users/ronda. Arquivo:x.1_unix_cs.] Acesso em 06 de Maio de1996.

TELNETAutor: apelido, nome, título em itálico, Data última revisão, Protocolo e endereço [disponível via: telnet://],Data da visita: (acesso em -/-/-)

IRC (Internet Relay Chat) Nome do interlocutor: apelido, nome, online, Protocolo e endereço telnet sitio[disponível via irc: telnet://], CanalIRC:#..., Data da sessão: ( em -/-/-)

ARTIGOS DE REVISTAS/JORNAIS ELECTRÓNICOS Autor: apelido, nome, titulo do artigo em itálico, titulo da publicação(em itálico), Data última revisão, Protocoloe endereço [disponível em: http://], da visita: (acesso em -/-/-)

Exemplo: The computists' comunique: Full moon edition. [online], [Disponível na Internet via correioelectrónico: [email protected] Publisher/Editor Dr. Keneth I. Laws. V. 6, n. 32. May 2 1996], acesso em Julho 4,1996

DOCUMENTOS TRADICIONAIS DISPONÍVEIS NA INTERNET:

TEXTOSAutor: apelido, nome, Título em itálico, Data, Título da colecção, Protocolo e endereço[http://], Número dereferência: [id:], Data da visita: (-/-/-)Exemplo: VIEIRA, Alberto, S. Vicente um século de Vida Municipal, 1998, Livros, (http:// www.madinfo.pt/  organismos/ceha/municipio/ sv.html], 25/01/2001.

ARTIGO DE ENCICLOPÉDIA Tema, título obra em itálico, data disponibilização, título em papel, data de acesso, endereço<>Exemplo: Madeira Islands, Encyclopedia Britannica, 1999, Encyclopedia Britannica, 23/01/201, <http://search.

britannica.com/ search?query =madeira>

LIVRO Autor: apelido, nome, Título: título em itálico, local, Data, Título da colecção WEB, Data, Data de acesso,Protocolo e endereço <http:// >Exemplo: VIEIRA, Alberto,   Arquipélago da Madeira no século XV, Funchal, 1987, Madeira, 1994,23/01/2001, < http://www.madinfo.pt/organismos/ceha/livros/madeira. html>

ARTIGOS / LIVROS DE BASE DE DADOSAutor: apelido, nome, Título: título em itálico, Data, NOME base dados: e palavras chave de pesquisa:,Protocolo e endereço[online http://], data da visita: (-/-/-)

FILMEAutor: apelido, nome, Título: título do filme em itálico, Data, Título da colecção, Protocolo e endereço[http://],Número registo: [id:], Data da visita: (-/-/-)

DOCUMENTAÇÃO OFICIAL

Autor: apelido, nome, Título: título do documento, Título da colecção ou obra, em itálico Protocolo eendereço[http://], Caminho:[...html], Data da visita:(-/-/-)

MAPASFotógrafo: apelido, nome, Título em itálico:, Data, Título da colecção, Protocolo e endereço[http://], Númeroregisto: [id:], Data da visita: (-/-/-)

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FOTOGRAFIAFotógrafo: apelido, nome, Título em itálico:, Data, Título da colecção, Protocolo e endereço[http://], Númeroregisto: [id:], Data da visita: (-/-/-)

VIDEOCLIPSAutor: apelido, nome, Título em itálico:, Data, Título da colecção, [video clip online], Protocolo e endereço[disponível em http://], Data da visita ou de download: (-/-/-)

SOM Autor: apelido, nome, Título em itálico:, Data, Título da colecção, [som online], Protocolo e endereço[disponível em http://], Data da visita ou de download: (-/-/-)

3 - DOCUMENTOS EM SUPORTE NÃO TRADICIONAL 

CDROM Autor, Título em itálico, Editor, [Cdrom], dataExemplo: Fernando Augusto da Silva//Carlos Azevedo Menezes, Elucidário Madeirense, CEHA [Cdrom], 1994

CASSETE AUDIO E VIDEO Autor, Título em itálico, Editor, [audio ou video], dataExemplo: Carlos Brandão Lucas, As Ilhas Atlânticas e o Brasil, CEHA[video], 2000

FICHEIRO NUMÉRICO DE COMPUTADORAutor, Título em itálico, data, [Ficheiro de computador], editor, Produtor, Distribuidor, Data.Exemplo: VARIOS, IV Coloquio Internacional de Historia de las Islas Del Atlántico. Actas, 1997, [Ficheiro decomputador], Fundacion Mapfre Guanarteme, Digibis, 1997,

MATERIAIS DE APOIO

INTERNET

Páginas em Português Lima, Jorge Reis, Tratamento informático das normas bibliográficas portuguesas e da documentaçãoelectrónica , [online], [disponível na Internet via WWW.http://www.uportu.pt/~pauloc/refbibli/tinfbib.html] 1997 Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001

MOURA, Gevilacio Aguiar Coêlho de. Citações e referências a documentos eletrônicos.[online]Disponível na Internet via WWW. URL: http://www.quatrocantos.com/tec_web/refere/index.htm],Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001

VIEIRA, Alberto, Como Citar um Documento da Internet , 1999, [online], [disponível na Internet viaWWW http://ceha-madeira.net/internet/regrascitar.htm]. Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001

Páginas noutras línguasAmerican Psychological Association, [online], [disponível na Internet via WWW http://www.apa.org/journals/webref.html] Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001 

Dewey. Russell, APA Style Resources [online], [disponível na Internet via WWW.http://www.psychwww.com/resource/apacrib.htm] Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001

Excerpts from ISO draft international standard 690-2 . ISO, 1996. [online], [disponível na Internet viaWWW http://www.nlc-bnc.ca/iso/tc46sc9/standard/690-2e.htm ] Arquivo capturado em 7 de Janeiro de2001

Harnack, Andrew and Gene Kleppinger, Beyond the MLA Handbook [online], [disponível na Internetvia WWW. http://falcon.eku.edu/honors/beyond-mla] Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001

Harnack, , Andrew e Eugene Kleppinger, “Using CBE Style to Cite and Document Sources from theWeb site” for the book Online!:A Reference Guide to Using Internet Sources, do 1994 CBE Manual

 forAuthors, Editors, and Publishers. [online], [disponível na Internet via WWWhttp://www.bedfordstmartins.com/online/index.html]. Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001

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Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001Turabian's and Chicago Manualof Style Guidelines for Citing Electronic Resources in a Bibliography -[online], [disponível na Internet via WWW. http://www.isr.bucknell.edu/ research/ turabian.html]Bucknell University. Arquivo capturado em 7 de Janeiro de 2001

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WALKER, Janice R. Walker and Todd Taylor. Columbia Guide to Online Style [online], [disponível

na Internet via WWW http://www.columbia.edu/cu/cup/cgos/ idx_basic.html] Arquivo capturado em 7de Janeiro de 2001. 

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4 – AS VISITAS DE ESTUDO

1. A sua importância

As visitas de estudo são imprescindíveis no estudo da História local. O ensino abstracto com base naobservação de testemunhos concretos não só facilita a aprendizagem como também estimula as aptidões edesenvolve atitudes nos mais diversos domínios. Os alunos desenvolvem a sua capacidade de observaçãosegundo princípios metodológicos; a capacidade de pesquisa científica; o espírito de responsabilidade naconservação do património cultural e natural; a sociabilidade, uma vez que proporcionam uma relação aluno-aluno e aluno-professor num ambiente fora das salas de aula. Também as visitas de estudo podem proporcionarum trabalho multidisciplinar ou interdisciplinar.

As visitas de estudo contribuem essencialmente para o aluno:

- adquirir conhecimentos sobre um determinado tema.

Ela é, então, um ponto de partida. Pode servir de motivação, aquisição ou compreensão deconhecimentos sobre determinado tema em estudo e que o professor, segundo as necessidades da turma, julga

melhor começar pelo contacto directo com a realidade, testemunha do passado, quer seja um monumento, localou um museu onde se encontram esses testemunhos. Por exemplo ao iniciar o estudo sobre o açúcar na Madeirano séc. XV e XVI, efectuar uma visita de estudo ao núcleo museológico – A Cidade do Açúcar, etc..

- aprender e / ou aplicar técnicas de trabalho.

A aquisição de técnicas de trabalho que torne o aluno responsável e autónomo é tão importante como aaquisição e compreensão de conhecimentos, porque dá ao aluno técnicas de trabalho que servirão para a suarealização na vida futura. Aprendem a observar, tomam notas, compilam informação, fazem relatórios,executam as técnicas de trabalho de grupo, etc..

Entre as técnicas que o aluno pode aprender fazendo, damos destaque à observação orientada, àpesquisa de dados, ao trabalho em equipa ou em grupo; à organização do trabalho e ao treino na colocação dequestões.

- melhorar a relação professor / aluno.

As relações professor / aluno dentro de uma sala de aulas é muito limitativa. Um contacto aberto e forado espaço habitual da aula, proporciona um melhor conhecimento da maneira de ser do aluno sem inibições. Astensões entre os alunos e o professor atenuam-se e cria-se um clima de confiança. Por isso as visitas de estudosão muito importantes principalmente para as turmas tidas como difíceis a nível de comportamento.

2. Preparação

Para que uma visita de estudo tenha sucesso, tem de ser devidamente preparada pelo professor e alunos.Apresentamos aqui alguns passos importantes.

 Ao professor compete:

1- Fazer uma visita prévia ao local, se não o conhece bem, e recolher os dados que julgue mais importantes paraos alunos trabalharem durante a visita.

2 – Contactar os responsáveis do locar a visitar caso seja um museu, etc., e pedir a respectiva autorização e apoiodo serviço educativo, caso a instituição o tenha, para a concretização da visita.

3 – Comunicar e pedir autorização e apoio ao Conselho Directivo da Escola que proporcionará o transportedevido e dará outros apoios necessários.

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4 – Elaborar o material necessário para a visita: policopiados, fichas informativas, mapas, etc., e determinar astarefas concretas que os alunos deverão executar.

5 – Planificar, com a turma, os objectivos concretos, o tempo e a duração da visita, o local de partida, etc., Oprograma deverá ser distribuído pelos alunos depois do esclarecimento de todas as dúvidas.

6 – Os encarregados de educação deverão ser previamente informados, por escrito, de todo o programa. Estes

deverão dar o seu consentimento através de assinatura confirmada pelo professor antes da partida para a visita. Aos alunos compete:

1 – Recolher informação prévia sobre o tema a estudar ou local a visitar.

2 – Participar na preparação do programa com sugestões.

3 – Elaborar algum material necessário como inquéritos, preparação de entrevistas ou outro material necessário.

4 – Compilar outro material como notícias, gráficos, textos, mapas, etc. conforme o local a visitar e os objectivosda visita de estudo.

3. RealizaçãoNo local, alguns professores, ou alguém no seu lugar, poderão dar uma aula expositiva sobre o assunto a

tratar. Não é este o conceito que temos da realização de uma visita de estudo apesar de , por vezes, ascircunstâncias assim o exigirem. Se a visita for bem preparada, após uma breve introdução, cada aluno sabe quala tarefa que tem para executar livre e activamente. O professor e os responsáveis pelo serviço de apoio educativodevem ser consultores prontos para esclareceram as dúvidas que vão surgindo e observadores atentos aostrabalhos dos alunos.

Os alunos farão registos para posteriormente serem trabalhados.

4. Apuramento dos resultados e avaliação

O trabalho só se dará por concluído após o apuramento dos resultados. A partir da visita, conforme ametodologia previamente estabelecida, em grupo ou individualmente, os alunos deverão completar opreenchimento dos materiais utilizados e elaborar um relatório sobre a visita efectuada destacando os aspectospositivos e negativos com a respectiva crítica.

Os relatórios poderão ser apresentado à turma para debate.Com os materiais elaborados pelos alunos, fotografias, mapas, relatórios, etc. poderão fazer uma

exposição escolar.

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5 – OS MUSEUS DA MADEIRA

1. O MUSEU DE ARTE SACRA

O Museu está instalado no edifício construído por ordem de D. Luís de Figueiredo de Lemos (1586-1608). São

coevos a arcaria que dá para a Praça do Município e a capela. A Capela junta é dedicada a S. Luís de Tolosa, ondeficou sepultado este bispo, depois trasladado para a Sé. A Capela apresenta um belo pórtico da cantaria negra. OBispo D. José de Sousa de Castelo Branco (1698-1721) anexou-lhe o Seminário. Com o terramoto de 1748 tornou-senecessária uma nova construção que chegou à actualidade. A República em 1910 atribuiu-lhe novas funções, pois aí funcionou o liceu até 1942. A construção do novo liceu em 1950 levou a sua recuperação pela diocese que aí fezinstalar o Museu Diocesano de Arte Sacra.

Do recheio do museu de arte sacra, proveniente das igrejas de toda a ilha, chama a atenção do visitante ascolecções de pintura, escultura flamenga , ourivesaria e paramentos.

BIBLIOGRAFIA: Museu de Arte Sacra do Funchal. Arte Flamenga, Funchal, Edicarte, 1997

LOCALIZAÇÃO: R. Do Bispo, 21, 9000 - Funchal

TELFONE: 291 22 89 00

FAX: 291 23 13 41 

2. FOTOGRAFIA MUSEU VICENTES

É o museu de fotografia da região autónoma da Madeira que reúne o espólio de vários fotógrafos da região.Está instalado no antigo estúdio fotográfico da Photografia Vicentes.

O Atelier propriedade de Vicente Gomes da Silva, foi instalado no edifício da Rua da Carreira a partir de1887.Aponta-se o ano de 1846 como o de abertura do primeiro estúdio fotográfico à rua de João Tavira, o quequererá dizer que estamos perante um dos mais antigos do país que se manteve em actividade na família até1972. Em 1979 o Governo Regional da Madeira adquiriu o Estúdio com o objectivo de aí criar um museu, queabriu as portas em 1982.

Poderá considerar-se o Museu de Fotografia da Região, pois alberga os negativos e chapas de João

Francisco Camacho, José Júlio Rodrigues, Joaquim Augusto de Sousa, Álvaro Nascimento Figueira ePhotographia Perestrelos(1879).No vasto espólio disponível é possível encontrar retratos de personalidades locais e internacionais,

reportagens dos principais eventos do presente século.

BIBLIOGRAFIA:

Fotografia e Fotógrafos Insulares. Açores, Canárias e Madeira, Funchal, sd. 

MELO, Luís de Sousa , Vicentes Photographos, Funchal, 1978 

 LOCALIZAÇÃO: R. da Carreira, 43, 9000 - Funchal 

TELEFONE: 291 22 50 50

FAX: 291 23 27 14

3. NUCLEO MUSEOLÓGICO – A CIDADE DO AÇÚCAR 

Este núcleo museológico inaugurado em 1996 pretende ser a ligação às memórias vivas da época áurea doaçúcar na Madeira, isto é, os séculos XV e XVI. A sua concretização resultou da recuperação dos vestígios dachamada casa de Colombo no Funchal, construída no século XV pelo fidalgo flamengo João de EsmeraldoJoão Esmeraldo fixou-se no funchal a partir de 1480, transformando-se num dos principais lavrador ecomerciante de açúcar. Em adquiriu a Lombada na Ponta Sol a Rui Gonçalves da Câmara, onde ergueu umimponente palácio servido de capela e engenho. A sua casa de residência no Funchal foi construída a partir de

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1495. A ele associa-se o convívio de Cristóvão Colombo, o navegador italiano que aportou à ilha por diversasvezes entre 1476 e 1482.

A passagem do navegador pelo Funchal em 1498, aquando da sua terceira viagem, é um testemunho da suaprofunda ligação à ilha. Nesta data teria privado com João Esmeraldo nestes imponentes palácios.

A casa dita de Colombo foi demolida em 1876 para dar lugar a um novo arruamento com o nome deCristóvão Colombo. Do palácio perdurou apenas uma das principais janelas que se encontra na Quinta daPalmeira.

Em 1989 o espaço foi alvo de uma prospecção arqueológica de que resultou a recuperação do poço, quedomina uma das salas do museu, algumas peças de cerâmica dos séculos XVI e XVII e outros vestígios, que seencontram disponíveis numa das salas do museu.

O museu alberga, para além da exposição do espólio resultante das escavações arqueológicas de 1989,elementos sugestivos da economia açucareira e da sua influência artística 

BIBLIOGRAFIA: Roteiro, Funchal, CMF, sd. A cidade do Açúcar- Roteiro, Funchal, sd 

LOCALIZAÇÃO: Praça Colombo, 5, 9000 - Funchal

TELEFONE: 291 23 69 10

4. CASA MUSEU FREDERICO DE FREITAS

Na Casa Museu Frederico de Freitas é constituída pelo espólio legado à região por este beneméritoadvogado que lhe dá o nome, falecido em 1978

O museu, aberto ao público em 1988, ficou instalado na residência do seu doador, conhecida como a Casada Calçada, em memória do anterior proprietário, os condes da Calçada.

O museu apresenta ao público uma variada colecção de mobiliário, artes decorativas e estampas, reunidascom grande carinho pelo seu proprietário ao longo de mais de quarenta anos..

A merecer a atenção do visitante é a colecção de gravuras antigas, na sua maioria da mão dos ingleses, ondeé possível rever os ambientes, as vivências e as figuras madeirenses dos séculos XVIII e XIX.

Outra colecção de inegável valor é a de História do azulejo. Aí estão reunidos painéis de azulejos desde oséculo XIII, sendo possível reconstituir a sua História até ao século XIX.

Ainda, poderá admirar-se um conjunto variado de escultura religiosa dos séculos XVII e XVIII.O mobiliário, os utensílios de uso doméstico, permitem reconstruir ambientes de variadas épocas e traçar o

perfil deste coleccionador madeirense.

LOCALIZAÇÃO: Calçada de Santa Clara, 7, 9000 - Funchal

TELEFONE: 291 22 05 78 

5. QUINTA DAS CRUZES MUSEU

Próximo do Convento de Santa Clara está o Museu da Quinta das Cruzes, aberto ao publico na década decinquenta com base nas Colecções de César Gomes, a que se juntou em 1964 a de João Wetzler. O espaçoengloba a casa de morada, a capela de Nossa Senhora da Piedade(1692) e um amplo parque ajardinado.

O local tem grande significado na História da ilha, pois terá sido aqui que João Gonçalves Zarco fez erguera sua casa. A História do imóvel liga-se assim à família dos capitães do Funchal.

O edifício insere-se numa típica quinta madeirense servida de um majestoso jardim, onde a flora de diversaorigem convive com algumas pedras lavradas oriundas de igrejas e outros edifícios que foram demolidos,constituído por pedras de armas, lápides comemorativas e outros elementos arquitectónicos. Aqui estão reunidosvestígios do antigo Convento de Nossa Senhora da Piedade de Santa Cruz, uma janela manuelina em basalto doHospital velho(1507).

O recheio do museu é diversificado podendo destacar-se o mobiliário inglês e português, composto pormesas, canapés, cadeiras , armários e arcas.

Os armários e arcas feitos na ilha, conhecidos de "caixa de açúcar" são uma referência obrigatória. Partesignificativa provem do recheio dos conventos da cidade (Santa Clara e Mercês). A designação resulta doaproveitamento das madeiras das caixas que transportavam o açúcar do Brasil até ao Funchal. Depoisgeneralizou-se a todo o mobiliário em madeira de vinhático e til.

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Na escultura merecem referência: a Virgem com o menino, uma escultura flamenga do século XVI e oretábulo da Natividade, também de origem flamenga, do século XV.

A colecção de ourivesaria é variada, abarcando os períodos do séc. XVI a XIX. No conjunto destacam-sealgumas salvas e o porta paz em prata dourada da igreja de Santa Cruz.

O mesmo poderá ser dito da colecção de porcelana, com especial relevo para a Chamada porcelana da"companhia das Índias".

BIBLIOGRAFIA:ARAGÃO, António, O Museu da Quinta das Cruzes, Funchal, 1970

LUCENA, Vasco de, "Quinta das Cruzes. Museu César Gomes", in DAHM , III, n1.15(1953)

Quinta das Cruzes- Museu, Funchal, sd.

SOUSA, Amândio, Visitas Guiadas - Casa-Museu César Gomes. Quinta das Cruzes, Funchal, 1983.

LOCALIZAÇÃO: Calçada do Pico, 1, 9000 - Funchal

TELEFONE: 291 74 13 82 / 88

FAX: 291 74 13 84

6. MUSEU DO VINHO DA MADEIRA

O vinho Madeira dispõe hoje de dois museus pois ao do Instituto de Vinho da Madeira, inaugurado em 18de Setembro de 1984, veio juntar-se o da Madeira Wine Company. Em ambos o visitante pode recordar opassado da faina viti-vinicola através de fotografias e objectos a ela alusivos. A par distes, algumas empresas,pelo seu carácter secular e preservação das tradições podem ainda ser considerados museus-vivos. Aqui, opassado convive de forma amena com o presente, permitindo ao visitante uma maior envolvência na realidadevitivinícola.

O Museu oficial do Vinho da Madeira é um dos retratos vivos da história e tradição do vinho da Madeira. Ahistória do vinho da Madeira afirma-se através da tradição oral ou escrita, dos materiais que ao longo dos temposcorporizavam a sua realização. Deste modo para podermos recriar a sua ambiência temos que agarrar os restosmateriais e fazê-los reviver a labuta diária. Aquilo que para muitos é sinónimo de velharia assume aqui uma

relevante missão. É o único elo de ligação com os momentos de esplendor e forma de preito e homenagem atodos aqueles que lutaram pela sua afirmação. Os materiais ora expostos traçam-nos a História e ciclo de vida dovinho da Madeira.

As imponentes instalações do Instituto do Vinho da Madeira evocam também a História do vinho daMadeira. O imóvel, de volumetria característica, foi construído pelo mercador de vinhos o cônsul inglês, HenryVeitch, na primeira metade do século XIX para servir de morada. Antes de chegar aos actuais inquilinos foi casade vinhos de Izidro Gonçalves. Assim temos um espaço carreado de História como palco da definição dos rumosactuais e futuros deste importante sector da economia do arquipélago.

BIBLIOGRAFIA:

INTERNET Instituto do Vinho da Madeira, http://www.gov-madeira.pt/sra/ivm/infgeral/hist__instituto.htmRota do vinho da Madeira, http://www.gov-madeira.pt/sra/ivm/rota.htm

LOCALIZAÇÃO: Rua 5 de Outubro, 78, 9000 – FunchalTELEFONE: 291 20 46 00

FAX: 291 22 86 85

7. NÚCLEO MUSEOLÓGICO DO IBTAM

O Núcleo reúne o espólio do IBTAM que inclui peças desde o último quartel do século XIX e princípios doséc. XX.

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As peças estão dispostas em forma de encenação, reconstituindo o interior de uma casa madeirense doperíodo romântico. Tendo em conta os aspectos utilitários das peças de bordado relacionados com a mesa evestuário temos uma sala de jantar, um quarto de dormir. Um sector foi dedicado à explicação dos diversospontos do bordado madeira e ao historial do bordado. 

INTERNET:Instituo do Bordado e da Tapeçaria, http://www.madinfo.pt/organismos/ibtam/bord.html

LOCALIZAÇÃO: Rua do Anadia, 44, 9050 - Funchal

TELEFONE: 291 22 31 41

FAX: 291 22 84 05

8. MUSEU HENRIQUE E FRANCISCO FRANCO

A 21 de Agosto de 1987 inaugurou-se o museu, numa iniciativa da Câmara Municipal do Funchal, com oobjectivo de expor a colecção adquirida em 1966.

São dois irmãos dedicados às artes. Henrique ficou-se pela pintura e desenho, enquanto Francisco juntou-lhe a escultura.

Francisco Franco de Sousa (1885-1955) ganhou fama como estatuário do Estado Novo. A sua obra

escultórica está espalhada por todo o país e incide de forma especial sobre as personagens históricas.Dos reis de Portugal temos: D. Dinis (1943) e D. João III (1948) em Coimbra, D. João I e D. João II emLisboa. A estas junta-se o infante D. Henrique (1931) para Vincennes, a Rainha D. Leanor (1935) para as Caldasda Rainha e do Bispo D. Miguel de Portugal (1950) para a cidade de Lamego. A sua vasta obra escultóricacompleta-se com vários bustos e uma série de relevos e medalhas.

Henrique Franco (1883-1961) acompanha o irmão na Academia de Belas- Artes, mas foi na pintura queencontrou a sua vocação e desusado êxito.  Foi professor da Escola Industrial do Funchal (1920-1934),terminando a carreira na Escola de Belas Artes de Lisboa.Merece destaque especial a sua intervenção em edifícios públicos na cidade de Lisboa, com pintura a fresco:igrejas de Nossa Senhora de Fátima e de S. João de Brito, Casa da Moeda e Palácio de Estatística.

As primeiras obras escultóricas que executou para a sua ilha foram:•  O busto simbólico do aviador (1923) em honra da primeira travessia aérea do Atlântico por Gago

Coutinho e Sacadura Cabral.•  O torso, alusivo ao ataque dos submarinos alemães ao Funchal (1916-17),

•  O busto de Gonçalves Zarco (1919) no Terreiro da LutaMas a sua força escultórica está testemunhada na estátua de João Gonçalves Zarco(à avenida Arriaga) e ado Semeador. A primeira, uma encomenda da Junta Geral de 1918, foi inaugurada em 28 de Maio de 1934,consta da estátua do navegador e o pedestal e baixos relevos alusivos ao infante D. Henrique, Conquista, Valor eCiência. A segunda feita em 1923 em honra de Vieira de Castro foi inaugurada em 1936 no Campo da Barca,donde transitou em 1966 para o edifício da antiga Junta Geral(hoje, Governo Regional). Hoje encontra-se noParque de Santa Catarina.

A sua ultima obra inacabada foi o gigantesco monumento ao Cristo Rei do Corcovado.O museu está baseado no seguinte espólio:Henrique Franco: desenhos, gravuras, aguarelas e pastéis, frescos, óleosFrancisco Franco: carvões, desenhos, aguarelas e desenhos aguarelados, gravuras, álbuns de desenhos e

esculturas em gesso(em especial réplicas e estudos das peças escultóricas), madeira e cobre.

BIBLIOGRAFIA:

LOCALIZAÇÃO: Rua do Bom Jesus, 13, 9050 - Funchal

TELEFONE: 291 23 06 33

9. MUSEU DA ELECTRICIDADE

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A empresa de electricidade da Madeira(SA) decidiu criar em 1997 o Museu da electricidade, que ficouconhecido como Casa da Luz, como forma de evocação do centenário da introdução da luz eléctrica na ilha.

O museu foi criado nas antigas instalações da antiga “casa da Luz”, onde em 1897 surgiu a primeira centraltérmica, construída pela  Madeira Electric Ligting Company Limited . Em 1925 juntou-se novos geradores parapoder atender a maior procura de energia eléctrica.

A partir de 1949 a concessão passou para os Serviços Municipalizados de Electricidade que passaram em1974 a empresa pública. Em 1943 deu-se início ao plano de construção de centrais hidroeléctricas, no

seguimento do estudo feito a partir de 1939.É o primeiro museu industrial da região, sendo possível acompanhar a história da iluminação da cidade e daelectrificação do arquipélago.

BIBLIOGRAFIA:  

PÁGINA WEB: http://www.madinfo.pt/eem/ 

LOCALIZAÇÃO: Av. do Mar e das Comunidades Madeirenses , 9050 - Funchal

TELEFONE: 291 22 11 87 / 88

FAX: 291 23 33 24

10. MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA

Com a cedência da fortaleza de Santiago à Região Autónoma da Madeira o governo instalou em 1992 umMuseu de Arte Contemporânea com o espólio de obras adquiridas ou doadas pelos artistas.

A colecção esteve primeiro exposta desde 1984 numa sala improvisada da Quinta Magnólia.Do acervo artístico fazem parte obras de pintores madeirenses, como Lurdes de Castro e Marta Teles. 

BIBLIOGRAFIA:

LOCALIZAÇÃO: Fortaleza da S. Tiago, 9050 - Funchal

TELEFONE: 291 22 64 56 

FAX: 291 22 69 06

11. MUSEU DA BALEIA

A baleação na Madeira não foi tão activa na Madeira como aconteceu nos Açores e Brasil. O abastecimentodeste azeite. As primeiras fábricas surgiram apenas com a Segunda Guerra Mundial. Temos notícia de uma naRibeira da Janela e outra no Garajau. A do Caniçal foi construída em 1947 e funcionou até 1981. No sentido derecordar esta actividade foi criado o museu da Baleia.

O museu apresenta-nos a história da caça à baleia bem como do artesanato em osso e dente de cachalote. Aisto junta-se uma réplica de uma “fábrica das baleias”.

BIBLIOGRAFIA:

LOCALIZAÇÃO: 9200 - Caniçal 

TELEFONE: 291 96 14 07

FAX: 291 96 14 07

12. MUSEU ETNOGRÁFICO DA RIBEIRA BRAVA

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O museu está instalado no antigo solar e capela de S. José, morada do capitão Luis Gonçalves da Silva. Em1853 acopolou-se um engenho de açúcar e uma azenha, ambos movidos por mecanismo hidráulico.

Em 1983 o edifício em ruínas foi adquirindo pelo Governo Regional para aí instalar o Museu Etnográfico, oque só veio a acontecer em 1996.

O museu reúne as peças mais significativas do artesanato e tecnologia tradição agrícola madeirense. Aqui ovisitante poderá tomar contacto com as técnicas ligadas ao fabrico do pão, vinho, fiação, etc.

BIBLIOGRAFIA:LOCALIZAÇÃO: Rua de S. Francisco, 24, 9350 - Ribeira Brava 

TELEFONE: 291 95 25 98

FAX:

13. MUSEU DE HISTÓRIA NATURAL

O Museu encontra-se aberto ao público desde 5 de Outubro de 1933 no Palácio de S: Pedro, casa que foi doConde de Carvalhal e que havia sido adquirida em 1929 pelo município para esse efeito.

O imóvel alberga o museu de História Natural, um aquário, sugestão de Adão Nunes em 1930, a BibliotecaMunicipal (1938) e o Arquivo Regional da Madeira a partir de 1933. Mas aos poucos foi-se especializando na

sua actual função de museu de História Natural das ilhas da Madeira, Porto Santo, Desertas e Selvagens.A ideia de criação deste museu surgiu durante o Governo de José Silvestre Ribeiro(1840-1852). Ainda sereuniram alguns dos elementos indispensáveis à sua abertura, que só veio a ocorrer passados quase cem anos.

Aqui o visitante no percurso das seis salas pode tomar contacto, de forma intuitiva, da fauna, flora egeologia do Arquipélago da Madeira.

A exposição permanente consta do seguinte: espécies de peixes, aves, mamíferos terrestres e marinhos,répteis marinhos, insectos e outros invertebrados.

  A isto associa-se algumas demonstrações geológicas, com uma colecção de rochas e minerais do Arquipélago e de fósseis marinhos do Porto Santo.

O projecto do museu pertence a Adolfo César de Noronha, um dos destacados estudiosos da história naturaldo arquipélago. A ideia concretizou-se a partir de 1929, como Museu Regional, que albergava as colecções deHistória Natural, Etnografia e Arqueologia. 

BIBLIOGRAFIA:

LOCALIZAÇÃO: R. da Mouraria, 31, 9000 - Funchal 

TELEFONE: 291 22 97 61

FAX: 291 22 51 80

14. CASA MUSEU CRISTÓVÃO COLOMBO

O museu inaugurado em 1988 na casa onde segundo a tradição terá pertencido aos familiares da mulher deCristóvão Colombo, Filipa de Moniz. Aí terá vivido Cristóvão Colombo na década de oitenta do século XV etambém nascido, segundo Bartolomé de Casas, o único filho deste enlace, Diogo Colombo.

A memória da passagem do navegador pela ilha está expressa neste espaço museológico que apresentaretratos e gravuras alusivos, bem como réplicas das embarcações. No rés-do-chão temos uma matamorra,

construções feitas pelos portossantenses no solo das casas para guarda dos cereais e dos haveres em momentosde assalto de piratas.

BIBLIOGRAFIA:

LOCALIZAÇÃO: Trav. da Sacristia, 4, 9400 - Porto Santo

TELEFONE: 291 98 34 05

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ANEXO

1.  FICHAS DE TRABALHO

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FICHAS DE TRABALHO

Ficha de trabalho n.º 1 - A conhecimento do Arquipélago

1 – O Conhecimento até ao Séc. XIII 

1.1 - Faça uma pequena síntese sobre as referências feitas ao possível conhecimento da Madeira pelosautores:- Gregos - romanos - árabes__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

1.2 – Elabore um pequeno texto sobre a “Lenda de Machim”.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2 – A cartografia do Séc. XII a XVI 

2.1 – Localize, na carta, o Arquipélago da Madeira.

2.2 – Descreva a sua localização geográfica.__________________________________________________

__________________________________________________

__________________________________________________

__________________________________________________

2.3 – Desenhe um mapa com o arquipélago da Madeira

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2.4 – Indique as cartas que se referem ao arquipélago da Madeira tendo em conta a seguintecronologia:

1339 1351 1367 1375 1413 1426

2.5 – Faça um levantamento dos nomes por que eram conhecidas as ilhas do arquipélago da Madeirasegundo a cartografia dos séculos XIV e XV, antes do achamento pelos portugueses.

  Madeira Porto Santo Desertas Selvagens

3 – As versões dos descobrimentos

Tese quatrocentistaOs que argumentam, a partir de

Zurara, João de Barros, JerónimoDias Leite ou Gaspar Frutuoso, que oarquipélago foi descoberto pelosportugueses no século XV, poriniciativa do infante D. Henrique comapoio de J. G. Zargo e Tristão Vaz

Tese trecentistaOs que opõem ao conhecimento quatrocentista a prova

documental e cartográfica do achamento no século XIV.Divergem entre si, quanto à autoria das expedições. Parauns, a descoberta deveu-se a genoveses, catalães ouvenezianos; enquanto outros apontam as mesmasexpedições, mas ao serviço da coroa portuguesa,valorizando a iniciativa nacional do empreendimento.

3.1 – Relacione a tese trecentista e quatrocentista sobre o descobrimento da Madeira.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.2 – Tendo em conta as palavras “descobrimento” e “redescobrimento” atribua uma delas aoacontecimento feito pelos portugueses em 1419. Justifique. __________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

4 – A ocupação e povoamento

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Povoadores: origem geográfica

0

5

10

15

20

25

M    i    n   h    o   

B    e   i    r    a   

s   

A    l    e   n   t    e     j    o   

A    l     g   a   r    v   e   

 

4.1 – Interprete o gráfico._______________________________________________

_______________________________________________

_______________________________________________

4.2 – Estabeleça uma relação entre as diversas origens dospovoadores tendo em conta as suas atribuições._______________________________________________

____________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

4.3 – Justifique a predominância da população do norte de Portugal no povoamento da Madeira.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

5 – A distribuição das terras

“(...) por esta dou para sempre (...) aos novos povoadores da ilha da Madeira que por meumandato, João Gonçalves Zarco foi distribuir, que as terras lhe sejam dadas forras sem pensão

 

alguma, àqueles que maior qualidade e a outros que tiverem posses para as aproveitar, e aos demenor posse que vivam do seu trabalho e de cortar e de talhar madeiras e das criações de gado e asterras serão repartidas pelos capitães e as aproveitarão em dez anos.”

1426 (?) Capítulo de uma ordenação sobre a concessão de terras aos primeiros povoadores dailha da Madeira, inserto em carta de confirmação de 7 de Maio de 1493.

5.1 – Em relação ao documento, indique quem tinha o poder de distribuir as terras. antes de 1433?. a partir de 1433?

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

5.2 – Nomeie as condições estabelecidas na distribuição das terras.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

________________________________________________________________

6 – Pesquisa

6.1 – Procure saber o significado toponímico da sua localidade e a origem dos seus povoadores.

6.2 – Registe as conclusões da sua pesquisa.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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Ficha de trabalho n.º 2 - A administração

11 – O poder régio, do donatário e do capitão do donatário

“(...) Temos por bem edamos-lhe (ao infante D.Henrique) as nossas ilhasa saber, a ilha da Madeirae do Porto Santo e daDeserta com todos osdireitos e rendas (...), asua jurisdição do cível ecrime salvo em sentençade morte ou talhamentode membros (...) ereservamos para nós queo dito infante não possamandar fazer nelasmoeda mas apraz-me quea nossa corra nela (...).”

Carta de doação de D. Duarte (26 de Set. de1433)

“Eu o infante D. Henrique (...) faço saber (...) que dou cargo a João

Gonçalves Zarco,(...) da ilha da Madeira da terra desde aquém do Caniço,dez passos como se vai pela ribeira acima, e daí atravessa a serra até àponta do Tristão. Que ele a mantenha por mim em justiça e direito e

 

morrendo ele, a mim praz, que seu filho primeiro ou segundo, se tal for,tenha este cargo. (...) Ele tenha nessa sobredita terra a jurisdição por mim,

 

em meu nome, do cível e do crime ressalvando morte ou talhamento demembros.

O dito João Gonçalves haja para si todos os moinhos de pão quehouver na parte da dita ilha (...) e que ninguém faça aí moinhos senão eleao quem ele prouver (...). Me praz que tenha de todas as serras de água,que aí se fizeram, de cada, um marco de prata em cada ano ou seu certovalor ou duas tábuas cada semana das que costumam serrar nas serras,pagando, porém, a mim, o dízimo de todas as ditas serras segundo pagamdas outras coisas(...). Também me praz que todos os fornos de pão sejam

 

seus. Porém não embarque quem quiser fazer fornalha para seu pão, que afaça. (...) Também me praz que tendo ele sal para vender que o não possavender outro senão ele. (...) Outro sim me praz que de tudo o que euhouver de renda na dita terra da ilha que ele tenha, de dez, um (...).” 

Carta de doação da capitania do Funchal (1 de Nov. de 1450)

1.1 – Nomeie os donatários do Arquipélago da Madeira.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

1.2 – Em relação à administração do arquipélago da Madeira, faça uma síntese sobre as competências

do monarca, do donatário e do capitão do donatário.  Monarca Donatário Capitão do donatário

1.3 – Indique os direitos dos donatários.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

1.4 – Distinga os direitos e deveres do capitão do donatário.

  Direitos Deveres

1.5 – Descreva a passagem da posse do arquipélago, da coroa para o donatário e o seu retorno à coroa.

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__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2 – O poder municipal

“E ao que requereis que mande que vos dê terra (...)em que possais mandar fazer umas casas para fazer relação e outra para fazer audiência, eu o hei por bem feito e me praz e mando ao capitão e meu almoxarife quevos ordenem lugar para fazerdes as ditas casas onde aele e a vós melhor parecer.” (1) 

Em 1461 D. Fernando concedeu ao povo a mercê deeleger procuradores do concelho, juizes, vereadores e o

 

uso de selo e bandeira.(1) – “Apontamentos e capítulos do Infante D.

Fernando para esta Ilha”, A.H.M, Vol. XV, doc.4, p.18(adaptado) 

2.1 – Interprete o significado do pelourinho.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.2 – Indique os outros símbolos do poder municipal.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.3 – Refira as funções do poder municipal.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.4 – Indique dois cargos titulares dos municípios e a função de cada um deles.

Cargos titulares Funções

2.5 – Descreva o brasão de armas do seu município e interprete-o tendo em conta a economia e cultura

em que se insere.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________3 – Pesquisa

3.1 – Faça uma pesquisa sobre o seu município tendo em conta:

- Data da sua fundação e do feriado municipal

- Biografia do seu patrono

- Acontecimentos que marcaram a sua história

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Ficha de trabalho n.º 3 - A Igreja e suas instituições

1 – A Ordem de Cristo

“D. Duarte pela graça de Deus Rei de Portugal edo Algarve e senhor de Ceuta. A quantos esta cartavirem fazemos saber que nos por serviço de Deus ehonra de Cristo e por o infante D. Henrique meuirmão regedor e governador da dita ordem que nosrequereu, outorgamos e damos à dita Ordem, destedia para todo sempre, todo o espiritual das nossasilhas da Madeira e do Porto Santo e da ilha Deserta(...). E por certidão disto lhe mandamos dar a nossacarta assinada por nós e selada do nosso selo dechumbo. E pedimos ao padre santo que haja a sua

 

santidade outorgar e confirmar à dita ordem de Cristoas ditas ilhas pela guisa acima dita. Dada em Sintra26 dias de Setembro o rei o mandou Lopo Afonso afez era de 1433 anos » .

[Publ. João M. Da Silva Marques  , DescobrimentosPortugueses, vol. I, Lisboa, 1988, p. 273] 

1.1 – Explique a transmissão da  jurisdição eclesiástica da Madeira para aOrdem de Cristo.______________________________

______________________________

______________________________

______________________________

1.2 – Descreva a acção da Ordem deCristo no Arquipélago da Madeira.______________________________

______________________________

______________________________

______________________________ 

2 – Os Franciscanos na Madeira

Gravura do BrasãoFranciscano existente noJardim Municipal

2.1 – Explique a organização da Ordem franciscana._________________________________________________

_________________________________________________

_________________________________________________

_________________________________________________

_________________________________________________

2.2 – Refira os principais conventos franciscanos que existiram na Madeira entre o século XV e oséculo XX, da Ordem dos Frades Menores e das Irmãs Clarissas.

Convento dos frades menores Conventos das irmãs clarissas

2.3 – Interprete o brasão representado na gravura.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.4 – Relacione a extinção desses conventos com a conjuntura política dos séculos XIX e princípios doséc. XX.

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__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

2.5 – Pesquise e faça um pequeno texto sobre os franciscanos na Madeira, na actualidade.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3 – O Bispado da Funchal 

3.1 – Refira o nome da bula:- da fundação da Diocese doFunchal.

__________________________________________________

- da nomeação do 1.º Bispo doFunchal.__________________________________________________

3.2 – Explique o que é umaDiocese._________________________

_________________________

_________________________ 

“Leão, Bispo, servo dos servos de Deus, aos amadosfilhos e ao clero da cidade do Funchal, saúde e bênçãoapostólica.

Hoje, à Igreja do Funchal, que nós erigimos e instituímos

 

em Igreja Catedral, a qual não gozava de semelhante honradesde a sua fundação, provemos, de igual modo e comautoridade apostólica na pessoa do nosso dilecto filho Diogo,bispo eleito do Funchal (...) e ao mesmo tempo constituímosBispo e Pastor dela encomendando-lhe plenamente o cuidado ea administração dessa mesma igreja funchalense no espiritual e

 

temporal (...)Dada em Roma, em São Pedro, ano da Encarnação de

Nosso Senhor Jesus Cristo, no dia 12 de Julho de 1514 (...) ».[Papa Leão X, Bula Hodie Ecclesiae Funchalensis

(adaptado)] 

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

3.3 – faça um pequeno texto sobre a organização estrutural de uma Diocese.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.4 – Descreva as competências dos bispos e sacerdotes.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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3.5 – Indique as ordens religiosas existentes actualmente na Madeira.

Ordens religiosas masculinas Ordens religiosas femininas

3.6 – Descreva a acção dessas ordens religiosas no:

Ensino Assistência Religião

4 – A devoção popular e as rumarias

Gravura docrucifixo doSenhor dosMilagres

Gravura daimagem deSão Tiago

Gravura deNossaSenhora dapiedade doPorto Santo

1 2 3 4 5 4.1 – Identifique as gravuras e relacione cada uma com a respectiva devoção popular.

n.º Gravura Descrição da devoção popular

1

2

3

4

5

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4.2 – Explique a origem de uma dessas devoções populares.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

4.3 – Pesquise e faça um pequeno registo sobre a devoção popular mais celebrada na sua paróquia.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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Ficha de trabalho n.º 4 - A arte

1 – Investimento e ostentação

1.1 – Indique as principais obras de arquitectura construídas nos séculos XV e XVI.

1.2 - Refira os monumentos onde ainda se encontram vestígios domanuelino._____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

1.3 - Em relação à Sé do Funchal, preencha o cruzadismo 

1 – Frente de um edifício. 2 –Estilo desenvolvido no reinado deD. Manuel I. 3 – Fundo onde estáo altar mor. 4 – Arcos do estilogótico. 5 – Lavores na cabeceira. 6 – Local onde está a pia baptismal.7 – Objecto onde se coloca umalamparina. 8 – Conjunto decadeiras na cabeceira. 9 – Partesdo interior da Sé. 10 – Janela comvidros pintados. 11 – Matériaprima do tecto. 12 – Estiloposterior ao românico. 13 –Formato do tecto. 14 – Estiloárabe do tecto. 15 – Parte quesepara as naves da cabeceira. 16 –pedra trabalhada das paredes. 17 –

Parte superior da torre coberta deazulejos. 18 – Entrada luminosana fachada principal. 19 –Elementos decorativos no exteriore parte superior da cabeceira. 20 –Estilo muito exuberante dealgumas capelas. 21 – Material deconstrução das paredes. 22 –Local onde se celebra a Eucaristia.23 – Entrada principal. 24 – Cadaum dos lados exteriores de umedifício 25 – Rei que ofereceu opúlpito à Sé. 26 – Formato da Sé.27 – Material dos lampadários. 28 – local onde o sacerdote fazia apregação.

241 S

2 E

28 3 C 2327 4 A

20 5 T6 E 21

7 D8 R 22

9 A10 L

26 2511 D

12 O

13 F14 U15 N

16 C17 H

18 A19 L

2 – A pintura flamenga Retábulo flamengo Escultura flamenga 2.1 – Relacione a existência desta pinturacom a economia madeirense dos séculos XVe XVI.____________________________________

____________________________________

____________________________________

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2.2 – Descreva as características desta pintura.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.3 – Faça uma visita de estudo ao Museu de Arte Sacra e registe as suas impressões.

3 – A arte do Vinho

3.1 - Descreva o historial e as características deste edifício._____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

3.2 – Relacione as construções dos séculos XVII e XVIII com a economia dessa época.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

________________________________________________________________ _________________

3.3 – Indique outros edifícios onde se encontra a arte barroca.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.4 – Caracterize a arte barroca.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

3.5 - Investigue sobre a escultura e a pintura da Igreja Matriz do seu concelho ou freguesia e registe assuas conclusões.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

______________________________________________________________________

3.6 – Indique os principais edifícios da arquitectura civil relacionados com a produção vinícola.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

4 – Visitas de Estudo

Com o seu professor, programe uma visita de estudo guiada aos principais museus, conformeos interesses da turma. Faça um registo desta actividade onde conste:

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- os objectivos,- os conteúdos,- os meios,- um questionário,- o registo das conclusões e avaliação.

Ficha de trabalho n.º 5 - A sociedade madeirense

11 – A Sociedade Madeirense

“Eu a Infanta D. Beatriz faço saber a quantos esta minha carta for mostrada, que João do Porto,sapateiro, morador na ilha da Madeira, como procurador dos sapateiros, barbeiros, alfaiatescarpinteiros e ofícios da dita ilha, apresentou perante mim três cartas do Infante D. Fernando, as quaispareciam ser por ele assinadas e seladas pelo seu selo.”

Carta de D. Beatriz, 1481, in A.H. M., Vol. XV (adaptado) 

“Fidalgos, cavaleiros e homens bons. (...) Vi a carta que o capitão dessa parte do Funchal me escreveu

que vindo dessa ilha grande soma de gente ela ficará em algum perigo por causa de muitos negros(escravos) que aí há, pelo que vos rogo e encomendo, se tenha cuidado de maneira que a terra possaficar segura (...)”.

Carta do duque D. Manuel, 1489, in A.H. M., Vol. XVI (adaptado)

“(...) a vila do Funchal na nossa ilha da Madeira, tem crescido em mui grande povoação e como vivemnela muitos fidalgos cavaleiros e pessoas honradas e de grandes fazendas, pelas quais e pelo grandetrato da ilha, esperamos (...) que a dita vila muito mais cresça em nobreza (...).”

Carta de El Rei D. Manuel, 1508, in A.H. M., Vol. XVIII (adaptado) 

1.1– Com base nos documentos, indique a estrutura social da Madeira nos séculos XV e XVI.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

1.2 – Descreva as actividades desempenhadas pela nobreza e burguesia.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

1.3 – Demonstre a crescente importância dos mesteres na sociedade madeirense.__________________________________________________________________________________

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1.4 – Explique a importância dos escravos na sociedade madeirense dos séculos XV e XVI.

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2 – Os estrangeiros na Madeira

“ (...) Havemos por bem e nospraz que possam estar e tratar nelade assento e como lhe maisaprouver quaisquer estrangeirosque quiserem como quer que atéaqui tenhamos mandado o contrario(...).” [Alvará régio de 22 deMarço de 1498, pul. In  Arquivo  Histórico da Madeira, vol. XVII,1973, p.369-370]

2.1 – Refira a origem dos estrangeiros que se fixaram naMadeira._____________________________________________

_____________________________________________

2.2 – Relacione a sua fixação com a economia da época.__________________________________________________________________________________________

_____________________________________________

2.3 – Descreva o modo como se integraram na sociedade madeirense.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2.4 – Escolha uma dessas personagens e faça a sua biografia.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

3 – A emigração 

Destinos da emigraçãomadeirense.

1834-1871

Destino N.ºEmigrantes

África 12Américado Sul

55

Europa 7Índia 10Demerara 16400Antilhasem geral

35151

Brasil 2726

EUA 418

“O governo inglês foi o primeiro que em 1817, suscitou a supressãoda escravatura negra da costa d’África,(..)Todavia alguns súbditosdaqueles governo(...) são hoje os que, por um infernal espirito deambição, se desvelam em comprar, e vender, - como escravos, - homensbrancos, filhos da lha da Madeira!... Para lhes darem fim com maustratos nas mais árduas tarefas em suas possessões, - que são piores, queterras de degredo!” [in Echo da Revolução, nº.7] 

“A emigração é um grande mal; esta pobre terra vai ficar deserta, masantes contemplá-la no seu estado primitivo do que coberta de cadáveresemaciados pela fome.”[ José Silvestre Ribeiro, doc. De 6 de Fevereiro de 1847]

“Não, dizemos nós, não emigrem, não se vendam aos traficantes dacarne, não vão ser escravos em Demerara e no Brasil, não é lá que está oremédio aos males que sofrem; é aqui que hão-de encontrar,conservando-se como cidadãos livres, e usando do direito que a lei

fundamental do estado faculta.” [O Funchalense, nº.24, 1859 

3.1 – Indique os principais destinos da emigração madeirense nos séculos XIX e XX.

__________________________________________________________________________________

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3.2 – Explique as causas dessa emigração.

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__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.3 – Descreva a vida dos emigrantes no seu destino.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.4 – Refira as medidas tomados pelos governos para facilitar a emigração.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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3.5 – Distinga emigração legal de emigração clandestina.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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Ficha de trabalho n.º 6 - A Economia

11 – Os recursos naturais

“A natureza produziu nesta ilha (Porto Santo)muitos dragoeiros de que se faz muita coisa dotronco deles que muitos são tão grossos que sefabricam de um só pau barcos que são capazes delevar seis a sete homens que vão pecar neles.Também se fazem gamelas que levam um moio detrigo. Tira-se desta coisa bom proveito de que sepaga dízima a el-rei e se aproveitam muito dosangue do dragão, muito prezado nas boticas.”[  Jerónimo Dias Leite, Descobrimento da Ilha da Madeira, p. 71 (adaptado)] 

1.1 – Refira os produtos naturaisexplorados logo após o povoamento doArquipélago._________________________________

_________________________________

1.2 – Indique as utilidades do dragoeiro._________________________________

_________________________________

_________________________________

1.3 – Sobre as madeiras indígenas, preencha o seguinte crucigrama:

R

N

1.4 – Faça um pequeno texto sobre o desenvolvimento daspescas nos séculos XIX e XX.____________________________________________________________________________________________

______________________________________________

______________________________________________

______________________________________________ 

2 – O trigo

“Esta segunda ilha (Madeira) acharamboa, especialmente de mui nobres águascorredias, que levam para regar a qualquerparte que querem; e começaram ali a fazeras suas sementeiras muito grandes, de quelhes vieram muitas abastadas novidades(...)”[Gomes Eanes de Zurara, Crónica dosFeitos da Guiné , p. 362 (adaptado)] 

2.1 – Explique a razão do incremento da cultura doscereais na Madeira logo após a ocupação.______________________________________

______________________________________

______________________________________

______________________________________ 

2.2 – Estabeleça uma relação entre a expansão portuguesa e a produção e exportação dos cereais daMadeira.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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2.3 – Justifique a decadência da cultura dos cereais na Madeira.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3 – O açúcar 

ANOS1 50 8 1 50 9 1 52 1 1 52 6 1 52 7 1 52 9 1 53 0 1 53 6 1 53 7

0

20000

40000

60000

80000

100000

120000

1508-1537

PRODUÇÃO DE AÇÚCAR. CAPITANIAS

 

. “Determinamos que daqui em diante se nãorompa em toda essa ilha terra para em ela se lavrar esemear pão nem para outra coisa somente para sefazer canaviais para açúcar. E isto dos canaviaisnaquelas terras que pareçam ser para issoproveitosas.”

[Ordem de D. Manuel, (1508) in Tombo 1.º do Registo Geral da Câmara do Funchal.] 

3.1 – Estabeleça uma relação entre o documento e o gráfico.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.2 – Justifique o desejo de D. Manuel em aumentar a produção do açúcar.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.3 – Refira as condições naturais favoráveis à cultura da cana de açúcar.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

“Eu o infante D. Fernando (...) faço saber (...) que perante mimcompareceram Luís Eanes, procurador de João Gonçalves daCâmara e Duarte Pestana e Martim Mendes de Vasconcelos,procuradores do povo da ilha da Madeira e ouvidas perante mim asditas partes, declaro e determino achar-se em direito o povo e

moradores da ilha da Madeira de não serem obrigados a pagaremcoisa alguma ao capitão por razão das ditas alçapremas, engenhosde água e trapiche de bestas, de fazerem açúcar (...).” [ Arquivo Histórico da Madeira, Vol. XV, p. 44 e 45 (adaptado)]

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3.4 – Estabeleça as diferenças entre alçaprema, trapiche de bestas e engenhos de água.

  Alçaprema Trapiche Engenho de água

3.5 – Investigue e faça um pequeno texto sobre as técnicas de produção de açúcar desde o cultivo dacana, a extracção do sumo, a cozedura, a refinação, a secagem e acondicionamento.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

3.6 – Refira os principais locais de exportaçãodo açúcar da Madeira._______________________________

_______________________________ 

3.7 – Indique o quantitativo exportado paracada local segundo o rateio de D. Manuel Ide 21 de Agosto de 1498._______________________________

_______________________________ 

3.8 – Justifique o facto de uma grande quantidade do nosso açúcar ser exportado para a Flandres.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.9 – Relacione a produção do açúcar com o desenvolvimento social e cultural da Madeira.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

3.10 – Contudo, a partir de meados do século XVI, deu-se uma decadência da sua produção. Justifique

esse facto.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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4 – O vinho 

“O principal produto da ilha é o vinho. As videiras quetrouxeram de Creta apresentam três ou quatro castas com asquais produzem o vinho. Um, menos apreciado, é da cor dochampanhe; outro mais forte e cor mais clara, é semelhante aovinho branco; a terceira espécie, rica e deliciosa é designadapor malvasia; a quarta é o tento, igual ao tinto em cor, masmuito inferior em gosto (...). O vinho da Madeira tem umaqualidade muito peculiar de , quando está a fermentar, sermuito melhorado pelo calor do sol se o batoque for desviadoda abertura da pipa e, desta maneira, o vinho ficar exposto aoar.”

[ John Ovington, Uma Viagem a Surat , 1689 (adaptado)] 

4.1 – Indique a origem dasprincipais castas do vinho daMadeira._______________________

_______________________

4.2 – Refira a característicapeculiar do vinho Madeira._______________________

_______________________

_______________________ 

4.3 – Refira características de cada uma das castas.

Casta Características

4.4 – Indique outros testemunhos sobre a qualidade e produção do Vinho Madeira.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________  

4.5 – Explique em que consiste a: balseira, latada, vinha de pé rastejante e vinha aramada.

Balseira

Latada

Vinha de pé rastejante

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Vinha aramada

4.6 – Descreva as técnicas de transformaçãoda uva em mosto.____________________________________

____________________________________

____________________________________

4.7 - Interprete a gravura do “borracheiro”.____________________________________

____________________________________ 

4.8 – Distinga os vários tipos de lagar utilizados pelos madeirenses no processo de vinificação.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  

4.9 – Investigue e faça um pequeno texto sobre as técnicas de envelhecimento do vinho tendo emconta os sistemas de “canteiro”, “vinho de roda” e “estufa”.

Canteiro

Vinho de roda

Estufa

“Os testemunhos de viajantes quatrocentistas e

 

quinhentistas atestam que o mercado europeu,nomeadamente o inglês, firmou-se no início como oconsumidor preferencial, depois, nos séculos XVII a XIX, adocumentação alfandegária dá conta de o principalcomprador se situava nas colónias inglesas, e, finalmente, aconjuntura de independência no continente americano aliadaà extrema vulnerabilidade das rotas de ligação, mercê daincidência do corso, trazem-no de retorno à Europa,nomeadamente nórdica, que se afirmará, desde a segundametade do século XIX, como o principal destino do nossovinho.”

[Alberto Vieira,  Breviário da Vinha e do Vinho na Madeira, p. 11 e 12] 

4.10 – Interprete a gravura.

_________________________

_________________________ 

4.11 – Indique e justifique o destino do vinho da Madeira ao longo dos séculos.

Séc. XVI

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Séc. XVII e XVIII

Séc. XIX

4.12 – Explique as circunstâncias que levaram os ingleses a dominarem o comércio do vinho da

Madeira.

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

VISITAS DE ESTUDOTendo em conta a programação estabelecida, faça uma visita de estudo ao Museu do Açúcar e

ao Instituto do Vinho da Madeira ou às Adegas de São Francisco e elabore o respectivo relatório.

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Ficha de trabalho n.º 7 - A Madeira e o novo mundo 

1 – Ocupação e defesa dos novos espaços

“A ilha da Madeira, (...) tão afamada e guerreira

com seus ilustres e cavaleirosos capitães, e tãomagnânimos, e com generosos e grandiososmoradores; rica com seus frutos; celebrada com seucomércio, que Deus pôs no mar oceano ocidentalpara escala, refúgio, colheita e remédio dosnavegantes, que de Portugal e de outros reinos vão, ede outros portos e navegações vêm para diversaspartes, além dos que para ela somente navegam,levando-lhe mercadorias estrangeiras e muitodinheiro para se aproveitar do retorno que dela levampara suas terras (...) por ser tal e parecer nele umúnico horto terreal tão deleitoso, em tão bom climasituada ou criada, disse um estrangeiro que pareciaque, quando Deus descera do Céu, a primeira terraem que pusera seus santos pés fora ela.”[Doutor Gaspar Frutuoso,   Livro Segundo dasSaudades da Terra, Ponta Delgada, 1979, pp.99-100]

1.1 – Descreva a acção dos

madeirenses na descoberta, ocupaçãoou defesa:- do Norte de África_______________________________

_______________________________

_______________________________

_______________________________

- da Costa Ocidental de África

_______________________________

_______________________________

_______________________________

_______________________________ 

- do Império Português do Oriente.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

- do Brasil

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  1.2 – Indique algumas personagens madeirenses que se destacaram na ocupação e defesa dos novosespaços e faça a biografia de uma delas.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

1.3 – Comente o texto de Gaspar Frutuoso.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

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2 – A cobiça da riqueza madeirense 

“Aos três dias de Outubro do ano de mil e quinhentossessenta e seis, véspera do seráfico S. Francisco, aportaram a estailha da Madeira oito poderosos galeões de França, em que vinhampor todos mil soldados arcabuzeiros, afora outra gente do mar, comtenção de saquear a a dita cidade, pela fama que de sua riquezasoava, (...)

Mataram na entrada da cidade, até ficarem em posse dela, quaseduzentos portugueses, e dos seus morreram cinquenta e o capitão-mór. (...)

Assim ficaram os naturais desterrados e os corsários senhores dacidade, onde estiveram de assento onze dias, nos quais carregaramas naus de quanta riqueza havia na ilha, (...)”

[Gaspar Frutuoso,   Livro Segundo das Saudades da Terra,Ponta Delgada, 1979, pp.328-333]

2.1 – Identifique a gravura._________________________

_________________________

2.2 – Estabeleça uma relação entre o documento e a gravura.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.3 – Faça uma tabela cronológica sobre os ataques dos corsários à Madeira e Porto Santo.

Tabela cronológica2.4 – Explique as razões desses ataques.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.5 – Distinga corso de pirataria.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.6 – Indique as principais fortificações, numa ordem cronológica.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________2.7 – Faça uma visita de estudo a uma das fortalezas e registe as suas conclusões.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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3 – O turismo e a descoberta da natureza

“Havia muita gente mais disponível para as diversões, se bem queLopo dissesse que os tuberculosos eram mais alegres . No fundo,quem fez a fama da Madeira foram os enfermos até os mais perdidosde esperança e os incuráveis. Pessoas deliciosas, em geral cultas eque tinham particular inclinação para novidades e coisas pagãs: para

a ciência, o amor e boa mesa. Também gostavam de música.(...)Alguns morriam na ilha, serenamente, (...).”[Agustina Bessa Luís, A Corte do Norte, Lisboa, 1987]

3.1 – Faça a descrição de uma quinta madeirense.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.2 – Explique a formação das quintas madeirenses.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.3 – Explique o que entende por “Turismo terapêutico”.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

3.4 – Refira algumas personagens famosas que estiveram na Madeira no séc. XIX e indique osmotivos da sua permanência.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

“Atendendo às vossas distintas qualidades e circunstâncias, e querendo dar-

vos um testemunho autêntico do apresso em que tenho a vossa pessoa e osrelevantes serviços que tendes prestado com a maior abnegação e caridade àcausa da humanidade e beneficência, internando-vos no Lazareto do Funchalpara tratamento, alívio e amparo dos variolosos ali recolhidos, arriscando assima cada momento a vossa vida sem recompensa mais que as bênçãos de tantosdesgraçados a que tão solícita e carinhosamente tendes acudido: Hei por bemfazer-vos a mercê do grau de Cavaleiro da Antiga e Mui Nobre Ordem da Torree Espada do Valor, Lealdade e Mérito (...)”[Carta do rei D. Carlos (4 de Julhode 1907] 

3.3 – De entre as personagens estrangeiras que no século XIX se estabeleceram na Madeira, Mary JaneWilson foi a que mais se distinguiu pela sua personalidade e obras. Descreva a acção por eladesenvolvida.

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

3.4 – Faça uma visita de estudo ao museu “Mary Jane Wilson”, à rua do Carmo. Registe as suas

conclusões.

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Ficha de trabalho n.º 8 – 0 Liberalismo na Madeira

1 – A aclamação do Liberalismo na Madeira

“Correu o dia 28 de Janeiro (1821) em acção de graças a Deus, em juramento na Câmara e emalegria que durou três dias contínuos, exprimindo cada um seus sentimentos, rematando todas as

noites com teatro franco a que o povo afluía sem provocar o mínimo distúrbio (...).Em 31 de Janeiro correu a notícia que sua majestade havia aprovado a constituição. De súbito,

 

foi a residência (do governador) ocupada por grande número de pessoas de todas as classes que, pormovimento espontâneo tiraram o retracto de el-rei e o conduziram à catedral em triunfo entreaclamações e com o maior acatamento e entusiasmo. Ali ficou até ao dia 4 de Fevereiro que, porentre alas de tropa e inumerável povo e as mesmas aclamações, foi conduzido ao seu lugar.”

Ofício de Sebastião Botelho à Regência, 28/03/1821(adaptado)

1.1 – Tendo em conta o contexto em que se vivia, justifique a aclamação dada à Revolução Liberal naMadeira__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

1.2 – Descreva como foi aclamada a Revolução Liberal.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2 – A Guerra Civil 

“A 16 de Agosto de 1828, apareceu de novo em frente da baía do Funchal a esquadra realistaque se compunha de uma nau, duas fragatas, duas corvetas, dois brigues e duas charruas. (...) trazia abordo, além das equipagens, cerca de mil homens (...).

Ao alvorecer do dia 22 de Agosto, tomava a esquadra o rumo da baía de Machico, e às 11 horasda manhã o brigue Infante D. Sebastião rompia fogo contra o forte do Ancoradouro e em seguidacontra a bateria do Amparo (...). Realizou-se em seguida o desembarque das tropas miguelistas sema menor resistência e com toda a comodidade (...). Pela manhã do dia 23, saíram de Santa Cruz emdirecção ao Funchal, não encontrando a mais pequena resistência e entraram na cidade na tardedaquele mesmo dia.”

Fernando Augusto da Silva, Elucidário Madeirense, Vol. III, pp. 6/7  

2.1 – Tendo em conta o texto e a tabela, caracterize, noaspecto político e militar, o período da Guerra civil e assuas influências na Madeira.____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

____________________________________________

23/08/1828 – Os absolutistas ocuparam aMadeira04/04/1832 – As forças constitucionais

ocuparam o Porto Santo28/05/1832 – Os miguelistas ocuparam o PortoSanto05/06/1834 – D. Maria II foi aclamada naMadeira07/06/1834 – D. Maria II foi aclamada no PortoSanto

2.2 – Explique a posição tomada na Madeira por cada grupo social no conflito.

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__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.3 – Justifique os nomes atribuído a esta praça durante aMonarquia Liberal.______________________________________________

____________________________________________________________________________________________

______________________________________________

3 –A luta pela autonomia 

"A escravidão consiste emviver algum sujeito absolutamente

 

à vontade de outrem; umaprovíncia, que deve sujeitar seus

 

interesses aos da metrópole, que aseu turno a não interessa deixa de

ser província, é de facto colónia evive escrava" [PatriotaFunchalense, 1822]

“Este povo trabalhador tem sede de justiça, porque a ele,

 

contribuindo largamente para as despesas do Estado à custade enormes sacrifícios, só lhe tem cabido uma parteinsignificante nos benefícios e regalias concedidos aos seusirmãos do continente do reino e do arquipélago açoriano.(...)

Este bom povo(...) sujeita-se a grandes privações, sem

um queixume e sem uma revolta, alimentando a doceesperança que um dia lhe seja feita justiça. [  Diário de Notícias, 23 de Junho de 1901]

3.1 – Com base nos documentos, explique as razões da reivindicação pela autonomia no séc. XIX__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.2 – Indique as personagens que mais se destacaram na luta pela autonomia.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________3.3 – Descreva a acção de uma dessas personagens nas Cortes.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.4 – Explique a autonomia administrativa aplicada à Madeira em 1901.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

“Art.18º. A Junta geral tem a seu cargo administrar os bens e interesses peculiares distrito, promover erealizar todos os seus melhoramentos morais e materiais, que por disposição de lei não estejamespecialmente incumbidos e outras corporações ou autoridades.Art.º 19º. À Junta geral pertencem também atribuições, tanto deliberativas como consultivas, naexecução de serviços do interesse geral do estado, em todos os casos declarados nas leis”. [decreto de2 de Março de 1895, publ. J. G. Reis Leite,  A Autonomia dos Açores na Legislação Portuguesa 1892-1947 , Horta, 1987, p.101

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Ficha de trabalho n.º 9 – A 1.ª República

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Ficha de trabalho n.º 10 – O Estado Novo

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Ficha de trabalho n.º 11 – As revoltas na Madeira

1 – As revoltas e motins populares 

“No dia 25 de Janeiro de 1641, o povo emmultidão dirigiu-se à Câmara e lançou fora o juiz Luís

 

Fernandes de Oliveira, por ser castelhano; fez novo juiz, procurador do concelho, um vereador e almotacel,

 

e de ali passando à casa de Paio Rodrigues Paes daCunha, escrivão da Câmara, suspenso por culpas, o fezentrar no ofício e lançou fora o serventuário ManuelTeixeira Pereira. Um Manuel da Ceia e um seusobrinho, que por indiscrição falavam do novo tributo,com muita dificuldade escapariam da morte e do furordo povo, a não ser os esforços do governador, bispo ecabido, a quem respeitava o povo. Daqui passou opovo amotinado à Alfândega, e lançou fora o provedorManuel Vicente Cardoso e pôs em seu lugar JoãoRodrigues de Teive (...)”

1.1 – Interprete o documento estabelecendouma relação entre os acontecimentos e asituação política e económica da época.__________________________________

___________________________________

___________________________________

___________________________________

1.2 – Faça um levantamento sobre asrevoltas e motins dos séculos XVII, XVIIIde carácter essencialmente económico.___________________________________

___________________________________

___________________________________

1.3 – Indique as revoltas de carácter religioso e explique-as.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________

1.4 – Contudo, no século XIX assistimos a um aumento dos motins. Investigue e explique as causasdesse aumento.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2 – A Revolta da Farinha

Ao Povo da Madeira“O governo da ditadura depois de arrasar o

comércio e as indústrias madeirenses compesadíssimas contribuições e depois de esmagartoda a economia regional não financiando os bancos

ainda encerrados; depois de amesquinhar a nossapersonalidade insular destruindo a liberdadeabsolutas do regime cerealífero, acaba de insultar-nos no nosso brio de povo livre a braços com atuberculose, mandando agora para nos algemar ocoronel Silva Leal representante dos execráveisdéspotas do Terreiro do Paço. (...)”

Panfleto distribuído no Funchal, Fevereiro de1931

Maldito para sempre“(...) É necessário que o comércio

continue com as suas portas encerradas e queninguém retome o trabalho, não só como sinalde luto e de protesto contra os crimes

cometidos , mas também para que se aproveiteesta ocasião a fim de que as reivindicações daMadeira sejam totalmente conseguidas.

Honra ao heróico povo da Madeira!Glória aos que foram imolados na defesa

dos direitos do Povo”.Panfleto distribuído no Funchal, Fevereiro de1931

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2.1 – Com base nos documentos, descreva as causas da Revolta da Farinha de Fevereiro de 1931.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

2.2 – Indique qual foi a resposta do Governo Central face a este levantamento popular.

__________________________________________________________________________________

_________________________________________________________________________________

2.3 – Transcreva dos documentos, frases que comprovem a ânsia autonomista do povo da Madeira.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.4 – Integre este acontecimento no contexto da conjuntura económica nacional e internacional.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3 – A Revolta político militar de Abril de 1931 

“Desde as primeiras horas da manhã de ontem quepara leste se ouviu intenso canhoneio.

As forças expedicionárias atacavam Machico – corriade boca em boca. (...)

Chegados a Machico soubermos que um transporte deguerra, às 4.30 da manhã desembarcaram tropas quehaviam seguido para o Caniçal. (...)”Notícias da Madeira, 1 de Maio de 1931

3.1 – Explique as causas desta revolta militar que aconteceu na Madeira contra o poder central.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.2 – Descreva como se desenrolou este acontecimento.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.3 – Justifique o apoio popular a este movimento político-milita

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

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Ficha de trabalho n.º 12 – A revolução de Abril e a Autonomia da Madeira

1- Do Estado Novo à Revolução de Abril

Gravura do Monumentoao combatente noUltramar

Doc. Sobre a participação de soldados madeirenses na guerra coloniale o descontentamento da população

1 – Indique as principais causas da Revolução de Abril de 1974.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2 – Relacione o documento com o descontentamento da população madeirense face à Guerra Colonial.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2 – Os acontecimentos na Madeira

Gravura – busto de D.Francisco Santana

Doc. Notícia sobre uma manifestação na Madeira

2.1 – Descreva os principais acontecimentos verificados na Madeira após a Revolução do 25 de Abril.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.2 – Refira a acção de D. Francisco Santana na consolidação da democracia na Madeira.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

2.3 – Preencha a tabela sobre:

Grupos políticos e autonomistas Partidos que se consolidaram

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3 – A institucionalização da autonomia

Doc. da parte da Constituição que se refere à autonomia Estátua da autonomia

3.1 – Indique as principais razões para a formação das Regiões Autónomas.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

3.2 – Explique em que consiste a autonomia da Madeira.

__________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3.3 – Descreva as transformações verificadas na Constituição de 1976, na sua revisão, queconsolidaram a autonomia.

Gravura da Assembleiaregional

Gravura da bandeira da RAM Gravura do escudo da RAM

3.4 – Explique os poderes dos órgãos políticos da Região Autónoma da Madeira.

Assembleia legislativa regional Governo regional

3.5 – Interprete:

A bandeira da Região Autónoma da Madeira O escudo da Região Autónoma da Madeira

4 – Os partidos políticos e as eleições

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Partido 1976 1980 1984 1988 1992 1996 2000PPD/PSD 29 35 40 41 40 41 41PS 8 5 6 7 12 13 13UDP 2 2 2 3 2 1 2CDS 2 1 1 2 2 2 3PCP - 1 1 - 1 2 2Total 41 44 50 53 57 59 61

4.1 – Interprete a tabela.

____________________________________

____________________________________

____________________________________ 

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

4.2 – Explique:

- o papel do partido da maioria na Assembleia.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

- o papel dos partidos da oposição na Assembleia.

__________________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

5 - O Governo e a prática governativa

Gravura de AlbertoJoão Jardim

5.1 – Indique as competências do presidente do Governo Regional._____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

_____________________________________________________

5.2 – Indique as principais secretarias regionais e as suas competências. 

5.3 – Faça um pequeno texto sobre o desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira após aconquista da autonomia.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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6 – A Madeira na União Europeia 

Doc. do tratado de Amesterdão que criou as zonas ultraperiféricas

6.1 – Indique as áreas de acção dos programas comunitários:

FEOGA FEDER FSE

6.2 – Faça uma síntese sobre os benefícios para a Madeira derivados da sua integração na UniãoEuropeia.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

6.3 – Descreva as implicações para a Madeira da criação das zonas ultraperiféricas no Tratado deAmesterdão.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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7 – Visita de Estudo

7.1 – Faça uma visita de estudo à Assembleia Regional e elabore um relatório.

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Ficha de trabalho n.º 13 – A evolução dos transportes

Desde sempre, a força humana foi utilizada no transporte de produtos  

Pelas encostas desciam, com destreza, homens e mulheres com carregamentos de lenha à cabeçaou às costas para serem transportados numa corsa até à cidade. Os produtos agrícolas eram,igualmente, transportados aos ombros, à cabeça ou às costas para a corsa ou levados directamente aoconsumidor. É de mencionar o ceboleiro que saía da sua freguesia transportando aos ombros umcajado carregado de cabos de cebolas e alhos ; o borracheiro, homem que com a ajuda do bordão,

 

transportava o mosto do lagar para a adega ou armazém ; o leiteiro que do interior, descia à cidadecom vasilhas de leite e medidas transportadas aos ombros dependuradas num cajado, para fazer a

 

distribuição do leite ao domicílio.O peixe, hoje vendido nos mercados e centros comerciais, outrora era distribuído por

 

vendedores ambulantes – o pesquito de ambos os sexos, que carregava o peixe em selhas à cabeça epercorriam, a pé, as povoações da Madeira.

Ceboleiro Leiteiro Pesquito

________________________ ________________________ ______________________

1 – Faça a legenda das gravuras.

2 – Relacione-as com as actividades económicas.

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__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

Os animais, cavalo, boi e burro, também foram utilizados no transporte de produtos.

A corsa, veículo de arrasto puxada por bois servia para transportar carga, principalmente,produtos agrícolas de subsistência e de rendimento económico, caso da cana sacarina, barris devinho e banana.

Em 1687, Hans Sloan refere-se a este meio de transporte:“Transportam tudo numa corsa puxada por bois, sendo este o único meio de transporte pelo

 facto desta terra ser tão acidentada e íngreme, com ruas estreitas que não permitem outro meio de

transporte”. 

Gravura da corsa a transportar cana deaçúcar

3 – Descreva este meio de transporte.

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4 – Explique a razão da sua utilização.

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__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

A força humana também era utilizada no transporte de pessoas

John A. Dix que esteve na Madeira em 1842, refere-se ao palanquim:“Muitos inválidos, que não podem passear a pé, nem têm forças para andar a cavalo têm um

único recurso (...)um palanquim, um pranchão em forma se sapato, cercado por uma gradinha deseis polegadas de altura e com um recosto. O comprimento é suficiente para uma pessoa se sentar eestender as pernas. É usualmente atapetado (...) com um pano a cobrir o pau em que está suspenso(...) revelando bom gosto no seu acabamento e riqueza na ornamentação” 

Palanquim Rede

A rede foi outro meio de transporte usado em quase toda a Ilha, na deslocação de pessoas.Consistia numa espécie de maca formada de tecido de malha forte, fabricado na ilha, preso pelasduas extremidades a uma vara que assentava no ombro de duas pessoas.

Os portadores trajavam camisa branca e calça da mesma cor ou preta, bota chã e chapéu de palhafito na ilha. Levava sempre um bordão forquilhado que servia de apoio, de sustento da rede quandoem descanso. 

“Assemelha-se a um canapé muito curto, feito de vimes,bem forrado e almofadado, o qual está fixo a um trenó eligado a cordas; dois homens dão-lhe um empurrão e eledesce a calçada pelo seu próprio peso (...) enquanto osditos homens seguram as cordas e correm atrás a grandevelocidade, fazendo o possível para evitar que o trenó se  precipite (...). Alguns destes veículos têm assentos duplos, para quatro pessoas (...).”

Isabella de França, Jornal de uma Visita à Madeira e Portugal, (1853-1854), p. 64  

Carro de cesto do Monte

5 – Com base nos textos e nas gravuras, preencha a tabela:

 

Nome dasGravuras

Descrição

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Utilidade

6 – Procure informar-se sobre o carro de cestos do Monte na actualidade – percurso, utilização,

custos, etc. e registe as suas conclusões.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

A força de tracção animal também foi utilizada no transporte de pessoas

trem Carro de bois

Este meio de transporte (trem), detracção animal, era formado por umacarruagem puxada por uma mula oucavalo.

Este veículo de rodas fazia a ligaçãoentre o Funchal, São Martinho, Câmarade Lobos e outros locais. Partia do Largo

da Restauração onde fazia praça comorefere o Diário de Notícias de 1896:

“No próximo domingo por ser dia de festa do Espírito Santo, em São Gonçalo,haverá serviço de trens desde a entradada cidade até ao Lazareto, das 4 horas datarde até às 7 horas.” 

Sem rodas, o caro de bois madeirense eraformado por uma caixa de madeira comentrançado de vime, feito de madeira decastanheiro, til ou vinhático. Assentava emmolas sobre a soleira revestida revestida poruma fita metálica.

O carro era puxado por bois e levava quatro

pessoas em dois assentos fronteiros. Eracoberto por um toldo e cortinas.

Além do boieiro, cada carro eraacompanhado por um rapaz, candeeiro, que iadiante dos bois, com um trapo que molhava eatirava de vez em quando para debaixo dotrenó a fim de o fazer deslizar melhor.

7 – Compare estes meios de transporte.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

________________________________________________________________No séc. XIX, novos meios de transporte aparecem no Funchal: o comboio e o carro

americano.

O projecto do caminho de ferro do Monte foi

 

aprovado em 1891. A sua construção fez-se por fases:primeiro entre o Pombal e a Levada de Santa Luzia,depois até ao Monte e em 1910 a linha expandiu-se atéao Terreiro da Luta.

Comboio

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A 10 de Setembro de 1919 houve um grave acidente,explosão de uma caldeira provocando vários mortos. Porisso a sua circulação esteve interrompida até Fevereirode 1920.

Este meio de transporte manteve-se emfuncionamento até 1943, sendo definitivamentesubstituído pelo automóvel. Dele ficou o nome da ruaque vai do Pombal até ao Monte – “Rua do Comboio”. 

Entre 1896 e 1915, o Carro Americano ligou a Praça daConstituição e o Pombal.

O Diário de Notícias de 4 de Junho de 1896, noticiou asua inauguração:

“Realizou-se, ontem, cerca da 1 hora da tarde, ainauguração do carris de ferro americano entre a entradada cidade e o Pombal.

Vimos no carro, na primeira vez que chegou à entradada cidade, os directores da respectiva Companhia (...) e o

representante da Câmara Municipal deste concelho(...).Em seguida foi posto à exploração do público(...). Umcurioso teve a pachorra de contar o número de passageiros que ontem transitaram no Carro Americanodesde a 1 hora e meia da tarde às 7 horas e contou 268.” 

8 – Explique a importância destes dois meios de transporte para o desenvolvimento do Funchal.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

________________________________________________________________

9 – Refira qual o meio de transporte que, além do automóvel , actualmente, faz a ligação entre a cidadedo Funchal e o Monte, inaugurado no ano 2000.____________________________________________________________________________

O automóvel chegou à Madeira no princípio do séc. XX. Depressa se afirmou como oprincipal meio de transporte público.

O Diário de Notícias de 22 de Janeiro de 1910 diz-nosque foi i inglês Harvey Foster quem, pela primeira veztrouxe à ilha este meio de transporte:

“Chegou ontem de Liverpool, a bordo do vapor inglês  Dahomey, duas caixas contendo um automóvel para Mr.

Foster, nosso hóspede que reside no New Reids Hotel.”Só em Novembro de1907 chegou à cidade do Funchal“um automóvel para o transporte de passageiros”, comorefere o mesmo periódico.

Um dos primeiros autocarros Praça de taxis junto ao palácio de S. Lourenço

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“São esperados, brevemente, mais três automóveis para a empresa Funchalense, um dos quaiscomporta 16 pessoas e sobe qualquer rampa”. Diário de Notícias, (2- 12-1907)

“A partir de segunda-feira próxima o carro de 24 pessoas da empresa Funchalense de Automóveis fará duas viagens regulares até Câmara de Lobos com o número de passageiros quecomparecerem.” Diário de Notícias, (15- 3-1913)

10 – Faça um pequeno texto síntese sobre o automóvel tendo em conta o aspecto histórico e a suaimportância.____________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________________________

____________________________________________________

O barco, desde o início, foi o principal meio de transporte entre as povoações do litoral

Devido ao acidentado do solo e às poucas estradas, os transportes entre os vários concelhosfazia-se principalmente por via marítima. Barcos à vela e a remo, os “carreireiros” eram utilizadostanto no transporte de carga como de passageiros. Por falta de cais, os barcos tinham de ir à beira maronde as respectivas cargas e passageiros eram transportados às costas para terra por homens que a issose dedicavam. No Funchal, o desembarque era feito na praia chamada “calhau”.

O molhe da Pontinha : 

“Na parte ocidental da baía do Funchal, vários rochedos formavam uma pequena abra, onde asembarcações se abrigavam do mau tempo. Foi nesta ponta de rocha, chamada Pontinha, quetalharam o primeiro cais de desembarque, em 1766, protegido por uma muralha iniciada em 1757,que ligava à terra o Ilhéu de São José (...).

Mas as obras na zona da Pontinha continuaram efectuando-se, entre 1885 e 1889, a ligação doIlhéu de São José ao de Nossa Senhora da Conceição, originando o primeiro porto de abrigo.

Entre 1934 e 1939, teve lugar a terceira fase de ampliação que incluiu a abertura de um túnelatravés do Ilhéu de Nossa Senhora e, finalmente, de 1957 a 1962 (...) construiu-se o último troço domolhe.” 

Iolanda Silva, “Resenha Histórica” in Os Transportes na Madeira ,pp. 37 /38 

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O molhe da Pontinha em construção, 1.ª fase O molhe da Pontinha, 2.ª fase.

O cais da cidade:

“Em 1843, na Vereação da Câmara Municipal de 22 de Abril, ficou resolvido que, à frenteda cidade do Funchal, se construísse um cais de pedra, que iria permitir um maior movimentode passageiros ( mas tornou-se impraticável). Em 1889 procedeu-se ai início dos trabalhos,onde existiam vestígios da construção de 1843, ficando a primeira parte concluída a 27 de Abrilde 1892. Finalmente, em 1932, teve lugar o seu prolongamento em mais de 80 metros.”

Iolanda Silva, “Resenha Histórica” in Os Transportes na Madeira ,pp. 37 

O desembarque no calhau O cais do Funchal com o pilar de Banger

11- Descreva o modo como as pessoas e mercadorias eram desembarcadas antes da construção do

molhe da Pontinha e do cais da Cidade.____________________________________________________________________________

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______________________________________________________________________

12 – Faça uma barra cronológica sobre as fases da construção do molhe da Pontinha e do cais doFunchal. 

Datas

Acontecimentos

13 – Numa das gravuras pode observar o “Pilar de Banger”. Investigue e registe as conclusões do seutrabalho sobre este pilar.

Data da sua construção

Quem o mandou construir

Que utilidade tinha

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Com os transportes aéreos o Arquipélago viu diminuído o seu isolamento

A 22 de Março de 1921, desceu na baía do Funchal o primeiro hidroavião que realizou um voocompleto entre Lisboa e a Madeira, tripulado por Gogo Coutinho e Sacadura Cabral. Contudo, só a25 de Março de 1949 é que, por iniciativa da companhia “Aquila Airways” de Lodres, amarou o“Hampshire” fazendo o primeiro voo comercial experimental. Assim, a partir de 15 de Maio domesmo ano, iniciou-se uma carreira regular entre a Madeira e a Inglaterra, com escala em Lisboa.

Entretanto a Companha “Aquila Airways” foi substituída pela “Artop”, empresa nacional que,na sua primeira viagem para a Ilha, perdeu o hidroavião “Porto Santo” a 9 de Novembro de 1958que caiu no Oceano.

A Madeira não podia viver sem comunicações aéreas. A escolha recaiu no Porto Santo que nodia 28 de Setembro de 1960 viu inaugurado o seu aeródromo.

As obras para a construção do aeroporto de Santa Catarina iniciaram-se a 5 de Junho de 1961 efoi inaugurado a 8 de Julho de 1964. O Diário de Notícias do mesmo dia, refere-se a esseacontecimento como “a data que muitas gerações de madeirenses irão lembrar com o início danova época que todos esperamos se abra agora à Madeira”.

O aeroporto de Santa Catarina sofreu várias ampliações sendo as últimas obras inauguradas noano 2000 tornando-o intercontinental.

14 – Faça uma tabela cronológica sobre as comunicações aéreas para o Arquipélago da Madeira. 

Datas

Acontecimentos

15 – Explique a importância dos aeroportos do Porto Santo e da Madeira com o seu desenvolvimentoeconómico.____________________________________________________________________________

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Ficha de trabalho n.º 14 – O traje na Madeira

O traje da aristocracia madeirense seguia os modelos europeus

A Madeira, no século XVI teve uma grande relação com os principais centros europeusdevido à conjuntura económica da época. O Funchal era frequentado principalmente por

 

italianos e flamengos.Ao analisarmos os testamentos e outros documentos de então, referentes à Madeira,

deparamo-nos com uma série de peças de vestuário que se encontram visualizadas no trípticoflamengo “São Tiago, São Filipe e os Doadores”. Na parte referente à família de SimãoGonçalves, identificamos as peças do trajo masculino e feminino da aristocracia do século XVI.

O traje masculino“(...) em primeiro plano, o terceiro capitão donatário,

Simão Gonçalves da Câmara, de joelhos, traja camisabranca franzida junto à pequena gola que sobe rente ao

 

pescoço (...). Sobre a camisa tem um gibão negro demangas compridas e bem justas ao punho. Por cima, um

 

saio acastanhado sem mangas e com bandas pretas,descendo até cima dos joelhos. Colocada sobre os ombrostem uma capa preta e a cobrir-lhe as pernas umas meiascalças castanho escuro. Calça sapatos de pele do mesmotom que as calças. À sua direita, seu filho (...) veste camisabranca, saio verde escuro e um pelote bandado sem mangase de cor castanho escuro”.

Abel Fernandes e outros, O Traje na Madeira, p.156 

 

O traje feminino

“Em primeiro plano, (…) a mulher veste camisa brancadecotada, cota negra com decote quadrado e mangas

compridas muito justas, guarnecidas no punho com renda

 

branca e sobre os ombros uma capa negra. Cabeloapartado ao meio e preso em bandós sobre as orelhas.Toucada com um coifa branca bem justa à cabeça emostrando as saliências laterais. A coifa está decoradacom um véu transparente que cobre a cabeça e enrola-seno pescoço. (...) uma criança traja cota branca decotada de

 

mangas compridas e largas em forma de funil, opacastanha decotada em quadrado à frente e atrás, semmangas (...)”

Idem, p. 159

1 – Identifique as principais peças do vestuário no século XVI.

Masculino Feminino

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No século XVII o traje masculino e feminino sofreu grandes alterações

Gravura Traje masculino do séc. XVII Gravura do traje Masculino, séc. XVII

“O traje masculino, referidos nos testamentos, compunha-se de meias, ceroilas, camisa, almilha,calção, gibão, roupeta, colete, capote, farragoulo, casaca, chapéu, sapato e bota.

As meias que se vestiam sobre as bragas, podiam ser de olaia fina, algodão, de renda de Flandres,de seda preta, etc.

A camisa era uma peça que vinha do século anterior e desempenhava a mesma função. Sobre acamisa e debaixo do gibão vestiam a almilha.O gibão cobria os homens desde o pescoço até à cintura. Hans Sloane, em 1687 faz notar que

todos os comerciantes usavam gibão curto.O calção e a roupeta generalizaram-se, usando-os todos os grupos sociais. O colete, peça de

vestuário curto e sem mangas, apertado ao peito e abotoado na frente é ainda pouco referenciado.Por cima desta indumentária, o homem do século XVI, vestia, como agasalho, uma capa, um

capote, um farragoulo ou uma casaca.Na cabeça usavam habitualmente um chapéu de origem e formato diversos.Ovington, em 1689, observa que «as pessoas adoptaram uma maneira de vestir extremamente

solene, trajando todos de negro, à semelhança dos que desempenham a função sacerdotal».”Idem, pp 174/179

2 – identifique as principais peças do vestuário masculino do século XVII

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______________________________________________________________________

3 – Descreva o traje usado pelas personagens das gravuras masculinas do século XVII.

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__________________________________________________________________________________

________________________________________________________________

O vestuário feminino compunha-se essencialmente

de camisa de camisa, corpinho o corpete, saia, saio,gibão, saínho, vasquinha e manto. Tal como o homem,as mulheres costumavam vestir bonitos gibões. O seuuso era generalizado tal como a saia, o saínho e acamisa. Sobre estas peças, a mulher madeirense vestia omanto, espécie de capa de cauda e roda.

Na cabeça usavam toalhas de cabeça, chapéus,coifas.

Calçavam chapins, botinas e sapatos.A menina usava vestido de duas peças com corpete

Gravura de traje feminino no séc. XVII

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muito justo, em bico e sais dupla acolchoada em forma

 

de sino.Idem, pp. 171/179/ 180

4 – Descreva a gravura

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________________________________________________________________

5 – Indique outras peças do vestuário feminino do séc. XVII.

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______________________________________________________________________

Novas transformações se deram na indumentária do século XVIII

Gravura de traje masculino do sé. XVIII Gravura de traje feminino do século X VIII

O traje masculinoO traje masculino madeirense

 

do século XVIII consistiaessencialmente de: casaca de panoforrado de seda ou de outra

qualquer coisa, toda cosida eabotoada de tresol ou lã, véstia depano forrado de seda, calção detrês algibeiras e caseado naspernas com os seus tufos, capacurta, capote de pano com capelo ede camelão com forro guarnecidode ouro ou prata, capotinhopequeno de seda liso, sapatos dehomem de cordovão com palmilhae sola de fora, botas mouriscas,botas de montar de bezerro.

Na cabeça usavam cabeleiras

vindas do Continente ouInglaterra.

O traje femininoMulher rica vestia de pomposo traje e enfeitava-se de

 

ricos adornos. Dona Inácia da Câmara e Vasconcelos, deixaem testamento as seguintes peças de vestuário e adornos: “8camisas de mulher; 6 panos de cabeça; 1 vestido, saia e

colete de baeta;1manto der sarja, 1 saia de crepe, 1 saia deseda parda, 2 sais de estofo, 1 saia de baeta preta, 1 capotede pano preto, 1 capote de baeta azul e ainda 2 cordões novalor de 88 000rs; 1 anel com uma esmeralda; cadeados deouro no valor de 6 000rs; 2 pares de botões de 4 000rs; 3 oitavas de aljôfar miúdo;1 afogador com 30 pérolasde 30 000rs.”

As posturas de 1738 referem algumas peças de vestuáriofeminino: capote de mulher grande, saia de baeta, um mantode mulher de seda ou sarja, justilho espartilhado e casaca de

 

mulher.O calçado era composto por sapatos feitos com couro da

terra preto, encarnado ou de qualquer outra cor, com

palmilha e sola de fora, com salto de pau.

6 – Identifique as principais peças de vestuário do traje do século XVIII:

-  masculino

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-  feminino

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7 – Comente a frase: No século XVIII a mulher da aristocracia vestia-se pomposamente. 

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________________________________________________________________

No século XIX, o traje tende a tomar as formas actuais.

O inventário de bens de Henrique Crawfford feito em 1869, dá-nos uma listagem completa daspeças de vestuário do homem e respectivos atavios usados nessa época: jaqueta, colete, calças decasimira, casaco de casimira, ,camisa e cuecas de pano de linho, colete de seda, colete de pano,

camisas de algodão, calças de pano da Rússia, capa de inverno, ceroulas, chapéus, gravatas , luvasde lã, lenços brancos, polainas, botas, sapatos, chinelas, bandas de lã, botões de ouro e de pedrabranca para camisa, fivelas para suspensórios; bengalas de estoque, cana da Índia, marmeleiro, buxo,de baleia e de aço; charuteira, luneta de prata galvanizada, sinetes de ouro baixo para relógio, óculosde ouro, bolsa para dinheiro, anéis e cordões de ouro

Traje masculino de meados do século XIX Traje masculino dos fins do século XIX

8 – Descreva o traje masculino do século XIX, conforme as gravuras__________________________________________________________________________________

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O traje feminino em meados do séc. XIX O traje feminino em fins do séc. XIX

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O traje da mulher requintada era o seguinte:“

 

Para a cabeça – cabelos postiços, uma coifa para segurar os cabelos, dez alfinetes para o mêsmo uso (...) um chapéu com flores, frutos, pássaros e rendas (...).

Para o pescoço – um colar de pérolas e pó de arroz.

Para a toalete – camisa de rendas, colete de flanela, punhos de cambraia para a camisa, umaanágua, uma saia, uma anágua com rendas, uma crinolina de aço para dar elegância, um vestido deseda com três ordens de bordados, um espartilho de baleia destinado apertar, duas braceletes, umbroche de diamantes, calcinhas de renda, meias de seda, botinhas de tacão encarnado, ligas comfivelas de prata, relógio de ouro com cadeias , um lenço de cambraia e um porta moedas.”

Abel Fernandes e outros, O Traje na Madeira, p. 255

9 – Descreva as gravuras correspondentes ao traje feminino do século XIX.

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__________________________________________________________________________________

________________________________________________________________

No século XIX afirmou-se o traje regional ou popular.

O traje popular masculino era essencialmente um fato branco composto de camisa de linho ouestopa, calção e colete do mesmo, carapuça pontiaguda no alto da cabeça e bota chã. Nas freguesiasde clima mais agreste, o fato de seriguilha era uma alternativa: Vestiam calças e colete deste tecido ena cabeça a carapuça ou barrete de orelhas em lã escura.

A camisa, de fabrico caseiro, permitia uma fácil circulação do ar devido ao seu pitoresco feitio deamplos bofes franzidos.

Os calções de linho puro ou misturado com estopa eram tufados e apertados na cintura por umnastro amarrado à frente e franzidos no joelho.

O

 

colete trazia-se sobre a camisa, aberto e descia até meio do tronco.A cobrir a cabeça, conforme a localidade, colocavam um barrete de lã ou o tão apreciada

carapuça que se tornou a característica mais notável do traje madeirense.

 

Idem, p.296 - 298Traje típico madeirense masculino

de linhoTraje típico madeirense masculinode linho

Traje típico madeirense masculino deseriguilha

A indumentária da mulher camponesa madeirense compunha-se de camisa, saia listada, mescladaou de barras, corpete vermelho, capa vermelha ou azul, carapuça e bota chã.

Traje regional de mulher Traje regional de mulher  Traje regional de mulher

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10 – Caracterize o traje regional:

-  da mulher

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________________________________________________________________

-  do homem

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PROPOSTAS DE VISITAS DE ESTUDO

MUSEU DE ARTE SACRA

O Museu de Arte Sacra foi fundado a 1 de Junho de 1955 e instalado no antigo paço episcopal,depois liceu, à rua do Bispo, n.º 21.

Neste museu estão reunidas várias colecções de objectos de arte que pertencem à Madeira econstituem padrões vivos da sua História como pintura, ourivesaria, mobiliário, escultura, eparamentos.

1 – Localize o Museu de Arte Sacra.

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2 – Refira as funções para que serviu este edifício.

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________________________________________________________________________  

De entre as peças de ourivesaria, destaca-se a Cruz ManuelinaA Cruz Manuelina, mandada fazer no século XVI por D.

Manuel I e oferecida à Sé do Funchal, é de prata dourada.Ao braços da cruz representam, em relevo, Jesus Cristo

no Horto, o beijo de Judas, a flagelação e o Ecce Homo.No centro, a figura de Cristo, em alto relevo, está

encostada a uma decoração de folhas de carvalho.Na outra face da cruz está a imagem de Cristo em pé

segurando na mão um globo e nos braços da cruz estãorepresentados os quatro evangelistas.

No remate inferior, antes do nó, encontram-se as armas

reais de Portugal.No pé da cruz aparecem umas ramadas de carvalho. O

nó ergue-se em forma de templo gótico com três andaresmuito decorado com estatuetas cobertas por baldaquinos,floreados, armas reais e esferas armilares.”

Cruz Manuelina

3 – Em relação à Cruz Manuelina, preencha a tabela:

Século Doador Matéria Prveniência

4 – Faça a descrição artística desta cruz.

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__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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5 – Seleccione duas peças de ourivesaria de que mais tenha gostado e preencha a tabela:

Nome Século Matéria Proveniência Utilidade

Os paramentos que se encontram neste museu destacam-se pelo material em queforam confeccionados

6 – Indique os materiais de que são confeccionados estes paramentos.

__________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

7 – Indique o nome de alguns paramentos e qual a sua utilidade.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

______________________________________________________________

De grande valor artístico são as peças de escultura de vários séculos e de origem diversa

Escultura do século XVI Escultura do século XVII Escultura do século XVIII

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3

8 – Procure as esculturas aqui representadas e em relação a elas preencha a tabela:

Figuras Personagens Séculos MatériaFig. 1

Fig. 2

Fig. 3

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9 – Distinga, no aspecto artístico, as esculturas dos séculos XVI, XVII e XVIII.

-  Fig. 1__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________

-  Fig. 2__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________

-  Fig. 3__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Entre os núcleos de obras deste museu é de grande destaque a pintura de diversa origem.

10 – Seleccione dois retábulos de diferentes escolas e preencha a tabela.

  Retábulo Escola Século Assunto

11 – Descubra as personagens mais representadas nas pinturas.

__________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________

12 – Relacione a presença da pintura flamenga neste museu com a economia madeirense do séculosXV e XVI.__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

___________________________________________________________________

Avaliação

13 – Dê a sua opinião sobre a visita de estudo que efectuou destacando os aspectos positivos e

negativos._____________________________________________________________________________

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MUSEU DO VINHO

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O vinho teve uma grande importância na economia da Madeira a partir do séculoXVI. Por isso justifica-se a existência de um Museu do Vinho, na cidade do Funchal.

1 – Em relação a este museu, investigue e preencha a tabela.

Onde fica situado Quando foi fundado Quem o fundou

Lagar de vara com parafuso Borracheiros

Fig. 1 Fig. 2

2 – Identifique as gravuras.

-  Fig. 1

__________________________________________________________________________________

-  Fig. 2

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3 – Descreva a utilidade de cada um destes instrumentos.

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__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________  

Neste museu encontra outros instrumentos relacionados com o cultivo da vinha, fabricação,transporte e engarrafamento.

4 – Preencha a tabela identificando instrumentos relacionados com:  

O cultivo da vinha A fabricação O transporte O engarrfamento

5 – Escolha um dos instrumentos e faça a sua representação visual.

6 – Exponha o seu trabalho no “placard” da sua escola.

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Foram diversas as casas de fabricação e exportação do vinho da Madeira

7 – Refira o, nome de algumas dessas casas dos séculos XVIII e XIX.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

8 – Identifique algumas marcas de qualidade do vinho da Madeira.

__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

9 – Elabore um pequeno texto tendo em conta a seguinte ordem: cultivo da vinha, transformação emmosto, transporte, maturação e exportação.__________________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________________________

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10 – Informe-se sobre a crise da vinha no século XIX e descreva-a.

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Avaliação

13 – Dê a sua opinião sobre a visita de estudo que efectuou destacando os aspectos positivos enegativos.__________________________________________________________________________________

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QUINTA DAS CRUZES-MUSEU 

A Quinta das Cruzes tem um longo historial e aí desenvolveram-se diversas actividades

Breve historial

No local ou nas suas imediações, JoãoGonçalves Zarco construiu uma residência.

Em 1678, a propriedade desta quintapassou a pertencer ao Morgado dosLomelinos. Em 1892 foi adquirida porTristão Vaz Teixeira Bettencourt e Câmarae seus descendentes. Em 1909 foiinstalação do “Club Madeira”. Em 1912 foiconsultório do médico Nuno deVasconcelos Porto. Em 1916 transformou-se em casa de bordados de “ ª J. Froes e C.ªSuc.” Em 1929 foi sede da “Banda

Municipal do Funchal”. Em 1838 acomunidade alemã instalou aí uma escola.Em 1940 era uma pensão. Em 1945 foi sedede uma fábrica de bordados da firma“Fortunato Eleutério Miguéis”. Finalmente,em 1948 foi adquirida pela Junta Geral paraaí instalar um museu.

Breve estudo Arquitectónico

É uma casa solarenga dos séculos XVII eXVIII. Tem 3 pisos: rés do chão, primeiroandar e torre. A fachada principal é do séculoXVIII, com um pequeno corpo avançadoassente sobre uma arcaria dos fins do séculoXVII, que teria sido terraço e coberto noséculo XIX. No primeiro piso existiam duasportas manuelinas que com as obras deadaptação a museu, foram transformadas em janelas.

Nos jardins da Quinta, encontra-se aCapela de Nossa Senhora da Piedade,

mandada edificar por Francisco EsmeraldoCorreia Henriques em 1692. No seu interiorencontra-se uma pintura em tela de NossaSenhora da Piedade da autoria de BentoCoelho da Silveira e o túmulo, da épocamanuelina, de Urbano Lomelino, fundador doMosteiro de Nossa Senhora da Piedade deSanta Cruz.

Gravura da Fachada Principal da Quinta Gravura da capela da Quinta

Fig. 1 Fig. 2

1 – Identifique as gravuras

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2 – Faça uma síntese do estudo arquitectónico do edifício principal.

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3 - Em relação à capela, preencha a tabela:

A quem é dedicada Século da sua edificação Fundador

No Jardim arqueológico, montado a partir de 1956, destacamos os restos do pelourinho doFunchal, duas janelas manuelinas, várias pedras tumulares, escudos com as armas nacionais e

 

diversos brasões.

4 – A seu gosto, escolha uma das peças do jardim arqueológico e faça a sua descrição.

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5 – Represente essa peça numa folha de desenho. 

No interior da casa nobre deparamos com várias salas onde podemos admirar uma enormevariedade de obras de arte de diversas épocas, estilos, materiais e origens.

6 – Sobre a observação geral que fez, preencha o esquema:

uma peça de cerâmica uma peça de ourivesaria uma peça de mobiliário

Origem

Material

Século

descrição

7 – Faça a representação visual de uma das peças numa folha de desenho.

8 – Em relação à visita que efectuou, apresente os aspectos que considera:

-  positivos

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-  negativos

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VISITA DE ESTUDO A UMA ESTÁTUA

Gravura da estátua a visitar 

1 – Faça a biografia da personagem representada.

2 – Descreva o acontecimento histórico que mais directamente se relaciona com a estátuarepresentada.__________________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________

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3 – Em relação à escultura indique:

material utilizado dimensões escultor data da inauguração

4 – Faça a biografia do escultor.

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5 – Represente a estátua numa folha de desenho.

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VISITA DE ESTUDO A UMA RUA

1 – Identifique o nome da rua a visitar.

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2 – Através de um pequeno questionário aos moradores, procure saber a razão do seu nome. Registe asconclusões.__________________________________________________________________________________

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3 – Relacione o nome da rua com a História local, regional, nacional ou internacional.

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4 – faça um levantamento relativo aos elementos que observa na rua:

Actividades económicas Edifícios públicos Residências

5 – Descreva o estado em que se encontra tendo em conta a higiene, arborização e estacionamentos.__________________________________________________________________________________

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__________________________________________________________________________________

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6 – A seu gosto, descreva um dos edifícios.

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______________________________________________________________

7 – Represente-o numa folha de desenho.