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CONTRATO DE AUTONOMIA PARA O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO EDUCATIVO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I

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CONTRATO DE AUTONOMIA

PARA O DESENVOLVIMENTO DO

PROJETO EDUCATIVO

DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I

2 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

Preâmbulo 1 — Caracterização do Agrupamento de Escolas D. Pedro I O Agrupamento de Escolas D. Pedro I está inserido em duas freguesias, a saber Canidelo e S. Pedro da Afurada, território este que possui características peculiares, especificamente no contexto socioeducativo e cultural dos alunos e das respetivas famílias.

O Agrupamento de Escolas D. Pedro I tem a sua sede na Escola Básica de Canidelo e além desta, tem as seguintes unidades educativas: Escola Básica da Afurada de Baixo, Escola Básica da Afurada de Cima, Escola Básica de Chouselas, Escola Básica de Lavadores, Escola Básica do Meiral, Escola Básica de S. Paio, Escola Básica do Viso, Jardim de Infância de Canidelo e Jardim de Infância de Lavadores.

Estabelecimento de Ensino

Nº Turmas Nº de Alunos

1ºciclo JI 1º Ciclo JI Total

Afurada de Baixo 2 1 46 25 71

Afurada de Cima 4 3 84 75 159

Chouselas 8 2 195 50 245

Lavadores 4 1 91 25 116

Meiral 9 2 217 40 257

S. Paio 9 3 197 65 262

Viso 6 4 121 90 211

Canidelo 0 3 70 70

TOTAL 42 19 951 440 1391

3 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

Nº de turmas Nº alunos por ano Nº alunos por ciclo

2º ciclo

5º Ano 15 357

633

6º Ano 11 276

3º ciclo

7º Ano 6 151

294 8º Ano 3 76

9º Ano 3 67

CEF CEF PP2 1 14 14

TOTAL 39 941 941

Desde de 2007, o Agrupamento integra o Território Educativo de Intervenção Prioritária, justificado pelas características específicas do meio em que se insere de acordo com o Despacho Normativo n.º 55/2008 de 23 de outubro, que substitui o Despacho de 26 de setembro de 2006, alargando o Programa a mais Agrupamentos de escolas. Em anexo, encontra-se uma caracterização mais pormenorizada, assim como uma análise dos resultados escolares, da avaliação interna e externa do Agrupamento.

O desafio que se coloca ao nosso agrupamento consiste em, alargando a centralidade da intervenção na sala de aula para a melhoria do processo ensino-aprendizagem, ensinar e fazer aprender às novas gerações o “thesaurus cultural” herdado das gerações anteriores e promover a formação integral do cidadão, sem esquecer a ação social e educacional fundamental num agrupamento com as características do nosso e que, em larga medida, vai alicerçar a primeira.

Com este contrato de autonomia, pretende-se continuar a promover uma escola humanista e integradora, responsável pelo percurso escolar dos seus alunos, aberta à participação de parceiros, capaz de fixar metas e avaliar os seus resultados, de se organizar, de proporcionar um clima de boa convivência, onde a formação integral de cada aluno, a aquisição dos saberes e a sua preparação para a vida ativa sejam os princípios orientadores.

4 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

A atenção dada aos problemas de natureza comportamental, pessoal, social e emocional continua a ocupar lugar de destaque, apoiando-se em ações que visam garantir a intervenção junto dos alunos em risco e respetivas famílias. A otimização dos recursos disponíveis, assim como a mobilização das entidades presentes na comunidade continuarão a ser uma prioridade. Procuraremos rentabilizar os protocolos e parcerias estabelecidos, caminhando no sentido da cooperação para a sua concretização. O Agrupamento pretende continuar a assumir um papel dinamizador e catalisador de processos de mudança e de desenvolvimento ao nível da comunidade; visar o aprofundamento da relação entre educação e cidadania; reconhecer e garantir o valor de uma escola de qualidade para todos, articulada com os serviços de apoio social à comunidade e com os serviços de saúde locais, tendo em vista um acompanhamento mais personalizado ao longo do percurso escolar dos alunos. Só com condições adequadas, o Agrupamento poderá responder às necessidades resultantes da realidade social envolvente, dando o seu contributo para o “desenvolvimento pleno e harmonioso da personalidade dos indivíduos, incentivando a formação de cidadãos livres, responsáveis, autónomos e solidários” (Lei de Bases do Sistema Educativo). Pretendemos que este contrato de autonomia contribua para a tendência de maior sucesso ao nível dos resultados escolares, da disciplina, como condição favorável à aprendizagem, da qualificação e integração dos alunos na escola e na comunidade. A comunidade educativa deverá ver neste projeto uma orientação educativa, reconhecendo não só as limitações da mesma, mas descobrindo também potencialidades de intervenção que conduzam à melhoria do processo educativo. No âmbito do desenvolvimento do regime jurídico de autonomia da escola, consagrada pelo Decreto -Lei n.º 43/89, de 3 de fevereiro, e ao abrigo do Decreto -Lei n.º 75/2008, de 22 de abril, com a nova redação que lhe foi dada pelo Decreto -Lei n.º 137/2012, de 2 de julho, e pela Portaria n.º 265/2012, de 30 de agosto, e demais legislação aplicável, o Ministério da Educação e Ciência, através da Direção Regional de Educação do Norte, e o Agrupamento de Escolas D. Pedro I - Canidelo, Vila Nova de Gaia, celebram e acordam entre si o presente contrato de autonomia, que se rege pela regulação suprarreferida e ainda pelas cláusulas seguintes:

Cláusula 1.ª

Objetivos gerais

Os objetivos gerais do contrato são:

1. Promover a melhoria das aprendizagens e sucesso educativo 2. Combater o abandono escolar, o absentismo e a indisciplina

5 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

3. Desenvolver a organização e gestão das escolas do Agrupamento

Cláusula 2.ª

Objetivos operacionais

Os objetivos operacionais são: 1. Melhorar os resultados escolares dos alunos, designadamente:

1.1. Aumentar a taxa global de sucesso escolar, nos seguintes termos: 1.1.1. Gerar (novas) taxas de sucesso, tendo em conta os

referenciais da DGEC: 1.1.1.1. No 1º ciclo, 92,01%; 1.1.1.2. No 2º ciclo, 93,05%; 1.1.1.3. No 3º ciclo, 90,62%;

1.1.2. Aumentar uma classificação positiva em todas as disciplinas de: 1.1.2.1. De 86,76% para 90,76%, no 1º ciclo; 1.1.2.2. De 64% para 68%, no 2º ciclo; 1.1.2.3. De 76,83% para 80,83%, no 3º ciclo;

1.1.3. Atingir uma taxa de sucesso na avaliação externa de:

Média Nacional em julho de 2012

Taxa de sucesso a atingir em julho de 2013

No 4º ano Português 79,18% 80,25%

Matemática 55,09% 55,88%

No 6º ano Português 74,79% 76,31%

Matemática 54,50% 52,44%

No 9º ano Português 65,41% 75,86%

Matemática 55,51% 67,06%

1.2. Melhorar os resultados nas disciplinas de Português e Matemática:

1.2.1. No 4º ano, atingir a classificação média a Português de 3,43 e a Matemática de 2,91;

1.2.2. No 6º ano, atingir a classificação média a Português de 3,14 e a Matemática de 2,84;

1.2.3. No 9º ano, atingir a classificação média a Português de 3,05 e a Matemática de 3,21;

1.3. Reforçar as taxas de qualidade do sucesso:

1.3.1. Pelo aumento do número de classificações superiores a 3 nas diferentes disciplinas do currículo;

6 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

1.4. Atingir os 100% de encaminhamentos dos alunos com necessidades

educativas especiais;

2. Diminuir o abandono escolar, o absentismo e a indisciplina e melhorar a qualidade de ensino-aprendizagem:

2.1. Diminuir as taxas de abandono escolar, aproximando-as de 0%;

2.2. Diminuir as situações de indisciplina, comportamentos disruptivos e conflitos sinalizados no recinto escolar (sala de aula e exterior):

2.2.1. Diminuir em 13% o número de medidas corretivas; 2.2.2. Diminuir em 2% o número de medidas disciplinares sancionatórias; 2.2.3. Diminuir em 10% as participações de conflitos entre pares nos

intervalos; 2.2.4. Aumentar em 5% os alunos envolvidos na implementação das

medidas educativas;

2.3. Promover o desenvolvimento pessoal e social do aluno levando-o a adquirir comportamentos adequados à vida escolar, competências de relacionamento:

2.3.1. Integrar no Plano de Ação Tutorial (PAT) o maior número possível

dos alunos sinalizados, passando de uma bolsa atual de 22 horas/alunos a uma bolsa de pelo menos 44 horas/alunos;

2.3.2. Obter um parecer favorável dos conselhos de turma em 80% dos alunos abrangidos pelo PAT;

3. Melhorar o desempenho da escola na operacionalização do seu projeto educativo e curricular, na gestão dos seus recursos, na sua organização e ligação ao meio:

3.1. Favorecer o sentimento de pertença ao agrupamento, facilitando a transição entre os ciclos; 3.2. Promover atitudes cívicas e solidárias facilitadoras de uma cidadania ativa; 3.3. Promover a construção e análise de documentos comuns e implementar estratégias transversais assentes num trabalho cooperativo; 3.4. Promover a reflexão sobre a consecução do projeto educativo e elaborar propostas de melhoria;

7 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

3.5. Dinamizar espaços de educação parental, envolvendo os encarregados de

educação no desenvolvimento duma educação para a cidadania e direitos

humanos;

3.6. Diversificar e complementar as competências humanas existentes, através do recrutamento ou aquisição de serviços de outros técnicos cujos contributos se julguem pertinentes para o desenvolvimento da missão do Agrupamento, com prioridade para um Psicólogo, dois Terapeuta da Fala (procura de parceria), um Técnico de Serviço Social, um Educador Social, um Mediador de Conflitos e um Animador Sociocultural.

Cláusula 3.ª

Plano de ação estratégica

Tendo em vista a concretização dos objetivos previstos nos n.os 1 e 2, desenvolve-se o seguinte plano estratégico:

PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I

AÇÃO

PARCERIA

CA

LE

ND

AR

IZA

ÇÃ

O

Ap

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1.1. Orientação educativa: - Sinalizar alunos para diferentes percursos educativos, de acordo com os seus perfis;

- E. S. Inês de Castro

- APPACDM A

nual

1.2. Diversificação da oferta extracurricular (sala de estudo, OTL);

- Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia

1.3. Diversificação da oferta educativa (CEF); - Autarquia

1.4. Desenvolvimento da linguagem:

- Avaliar / rastrear e encaminhar os alunos com perturbações de comunicação;

- Apoiar individualmente ou em pequeno grupo;

A concretizar

1.5. Formação:

- Realizar Oficinas de Formação para Educadores, Professores, Assistentes Técnicos e Assistentes Operacionais;

- Universidade Católica do Porto ?

- Centro de Formação Aurélio Paz dos Reis

- ESSE Jean Piaget de Arcozelo

- Instituto de Emprego e Formação profissional

1.6. Apoio localizado / individualizado:

- Elaborar relatórios e plano de ação para o

A concretizar

8 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

professor de apoio;

1.7. Assessorias pedagógicas:

- Atuar junto do grupo turma ou de um pequeno grupo dentro ou fora da sala de aula, normalmente em grupo de nível;

PLANO DE AÇÃO ESTRATÉGICA DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS D. PEDRO I

AÇÃO

PARCERIA

CA

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AR

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2.1. Animação socioeducativa e cultural A concretizar

Anual

2.2. Programa de desenvolvimento de competências pessoais e sociais:

- Dinamizar sessões em contexto de sala de aula, nas turmas sinalizadas com diferentes problemáticas, em parceria com o Diretor de Turma;

- Desenvolver projeto de intervenção junto dos alunos do 4º ano no âmbito da transição de ciclo;

A concretizar

2.3. Plano de ação tutorial (44 horas)

- Acompanhar semanalmente o aluno sinalizado, em gabinete ou em contexto de sala de aula;

A concretizar

2.4. Prevenção e combate da indisciplina:

- Acolher os alunos em Gabinete de Intervenção Social e/ou Serviço de Psicologia e Orientação para reflexão / consciencialização do conflito e/ou desrespeito das regras;

- Por em prática atividades de integração escolar;

A concretizar

2.5. Práticas educativas para a cidadania:

- Participar em ações cívicas e solidárias facilitadoras de uma cidadania ativa;

- Dinamizar e divulgar o Quadro de Honra do Agrupamento;

- Autarquia

2.6. Prevenção e combate ao abandono e absentismo:

- Recolher as sinalizações de todas as situações de absentismo escolar;

- Realizar atendimentos aos agregados familiares e visitas domiciliárias;

- CPCJ

Ge

stã

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o

3.1. Articulação:

- Por em prática a articulação vertical e horizontal;

- Construir e analisar documentos comuns;

- Implementar estratégias transversais;

- Trabalhar de forma cooperativa;

A concretizar

Anual

Anual

3.2. Monitorização e avaliação:

- Gerir e utilizar plataformas de partilha da informação;

- Universidade Católica do Porto

9 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

- Acompanhar, registar e recolher evidências relativamente a cada ação; - Recolher / tratar / analisar os dados relativos às aprendizagens / avaliações; - Refletir sobre a consecução do projeto educativo e elaborar propostas de melhoria.

Cláusula 4.ª

Competências reconhecidas à escola

Com o presente contrato, o Ministério da Educação e Ciência reconhece ao Agrupamento de Escolas D. Pedro I as seguintes competências para o desenvolvimento da sua autonomia: 1. Estabelecer, sem prejuízo das disposições legais, critérios e processos próprios de aferição e avaliação de conhecimentos dos seus alunos; 2. Gerir integralmente os recursos humanos existentes para assegurar a substituição de docentes para efeitos do cumprimento integral dos programas curriculares, no respeito pela legislação aplicável; 3. Aplicar medidas de complemento pedagógico e apoio educativo, bem como as medidas de regime educativo especial, adequadas a cada aluno que delas careça, individualmente ou em grupo, dentro dos limites do crédito atribuído a este Agrupamento; 4. Organizar e gerir as respostas necessárias à superação das dificuldades dos alunos que afetem o seu rendimento escolar, a sua integração social e o seu sucesso educativo; 5. Reforçar o papel do professor tutor, estabelecendo as condições necessárias ao seu desempenho, de acordo com o estipulado no Regulamento Interno; 6. Organizar e gerir modalidades de apoio sócio educativo, que beneficiem os alunos; 7. Decidir sobre os processos, metodologias e formas de avaliação interna, desde que garantida a divulgação à comunidade dos resultados obtidos; 8. Decidir sobre a constituição de turmas e outros grupos de formação, nomeadamente quanto à dimensão, composição e funcionamento pedagógico, sem necessidades de autorização superior, sempre, no respeito pelos princípios da igualdade e da não discriminação, implicando esse processo a definição, por parte do Agrupamento, dos objetivos a atingir e a monitorização e avaliação anual dos resultados obtidos, por parte da Comissão de Acompanhamento do contrato; 9. Definir critérios para a elaboração de horários de professores e alunos e proceder à execução dessa tarefa;

10 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

10. Decidir livremente e, nos casos pertinentes, através de simples acordo com as Escolas e Agrupamentos da sua área pedagógica, sobre os calendários, metodologias e forma de realização das matrículas e renovações de matrículas; 11. Promover a gestão integrada de recursos com outras escolas, no sentido de assegurar a continuidade de equipas pedagógicas e acompanhamento dos alunos; 12. Proceder à aquisição do material escolar necessário, no âmbito da execução orçamental do Agrupamento e/ou recorrendo à eventual e voluntária comparticipação de outros parceiros; 13. Gerir as suas instalações e equipamentos numa lógica de serviço à comunidade e de preservação do património do Estado, nomeadamente ceder o seu espaço para realização de atividades culturais, desportivas, cívicas ou de convívio social, arrecadando a respetiva receita, quando a houver; 14. Estabelecer protocolos com entidades externas para a prestação de serviços à comunidade, a título oneroso ou gratuito, nomeadamente na área da formação contínua, no desenvolvimento de estudos e projetos de interesse comum e na promoção da cultura e do conhecimento;

Cláusula 5.ª

Compromissos da escola

Com vista a cumprir os objetivos gerais e operacionais constantes do presente contrato, a escola compromete-se e fica obrigada a: 1. Cumprir o serviço público de educação, nomeadamente no que concerne à garantia do acesso de todos à educação escolar, à aposta no sucesso escolar, ao apoio socioeducativo, à abertura à participação de todos os intervenientes no processo educativo e ao desenvolvimento da Educação para a Cidadania no quadro dos valores democráticos e constitucionais do país; 2. Ter a possibilidade de constituir algumas turmas com um limite máximo de 24 alunos, sendo prioritárias as turmas com casos particulares de insucesso e de indisciplina, e tendo em conta os termos da lei em vigor; 3. Constituir turmas com o limite máximo de 24 alunos, sempre que nestas estejam incluídos alunos com Necessidades Educativas Especiais, comprovadas pelos respetivos Programas Educativos Individuais, mas que não façam parte das turmas com menos de 20 alunos.

11 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

4. Fomentar as aprendizagens significativas em todas as áreas do saber, com vista ao desenvolvimento pleno e harmonioso dos alunos, e através de uma avaliação adequada e rigorosa; 5. Reforçar a diversidade de oferta curricular e formativa, na proporção permitida pelo alargamento das instalações que o Ministério da Educação e Ciência viabilize, mediante a reconversão, melhoria e construção de novos espaços; 6. Promover a autonomia e a consciência cívica dos alunos, assim como o progressivo envolvimento dos mesmos nas tarefas e responsabilidades de gestão das instalações e dos recursos do Agrupamento, nos termos a definir no Regulamento Interno; 7. Apostar no sucesso educativo, através do reforço dos projetos existentes no Agrupamento e outros que promovam o desenvolvimento de competências artísticas; 8. Orientar-se por critérios de melhoria da igualdade de oportunidades, de não discriminação e de promoção da coesão social, promovendo a plena integração dos mais desfavorecidos; 9. Implementar estratégias de combate ao abandono, absentismo e indisciplina, visando a integração dos alunos na comunidade escolar; 10. Envolver todos os atores escolares na inventariação dos problemas e na partilha de responsabilidades na sua resolução; 11. Envolver e corresponsabilizar a família no percurso escolar dos alunos; 12. Desenvolver estruturas e processos de gestão participativa, potenciando uma cultura colaborativa; 13. Potenciar uma formação contínua visando o aumento de competências instrumentais, produção de projetos de mudança / inovação e gestão de conflitos; 14. Potenciar dispositivos para uma melhor e mais rigorosa divulgação da informação e da comunicação entre a comunidade escolar; 15. Angariar e gerar recursos financeiros; 16. Avaliar periodicamente o grau de execução deste contrato, introduzindo as correções e desenvolvendo os planos de melhoria que se mostrarem necessários; 17. Realizar anualmente a autoavaliação com divulgação no site do Agrupamento dos resultados obtidos e das metas alcançadas; 18. Promover a reflexão sobre os resultados da avaliação interna e externa e apresentar propostas de melhoria.

12 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

Cláusula 6.ª

Compromissos do Ministério da Educação e Ciência

O Ministério da Educação e Ciência compromete-se e obriga-se a: 1. Tomar todas as decisões e medidas indispensáveis à viabilização e concretização do presente Contrato; 2. Contratar um docente ou técnico especializado, para reforçar a promoção do sucesso educativo; 3. Assegurar a manutenção/continuidade dos recursos atribuídos pelo Território

Educativo de Intervenção Prioritária (TEIP), no caso da revogação do TEIP e como garantia da prossecução dos objetivos definidos neste contrato; 4. Conceder uma bolsa de 22 horas para o desenvolvimento do Plano de Ação Tutorial; 5. Autorizar a conversão de crédito horário em equivalente financeiro; 6. Autorizar a transferência dos ganhos de eficiência decorrentes de uma melhor gestão de recursos financeiros; 7. Conceder à Direção o direito de definir o número de alunos / turmas a aceitar / constituir no Agrupamento, de acordo com uma criteriosa gestão dos seus espaços; 8. Integrar este Agrupamento numa bolsa de escolas de referência com certificação de qualidade; 9. Proporcionar a participação prioritária de alguns dos docentes da escola em projetos nacionais e internacionais (PROALV); 10. Assegurar a não agregação do Agrupamento, conforme previsto nas alíneas a) e e) do ponto 2.1. do Despacho nº5634-F/2012 de 26 de abril, sob pena de se comprometer seriamente o desenvolvimento do Projeto Educativo em termos de qualidade e da sua especificidade. Cláusula 7.ª

Compromissos dos parceiros

Pelo presente contrato, a Autarquia (Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia e Juntas de Freguesia de Afurada e Canidelo); a Universidade Católica do Porto; a Escola Superior de Educação Jean Piaget de Arcozelo; o Instituto Superior Politécnico Gaya CEP/ISPGAYA; o Instituto Emprego e Formação Profissional – IEFP; a Associação

13 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental- APPACDM; a Direção Geral de Reinserção Social; o Centro de Saúde Barão do Corvo; a CPCJ – Comissão Proteção Crianças e Jovens; a Biblioteca Municipal de Vila Nova de Gaia; a Escola Secundária Inês de Castro, em parceria com o Agrupamento de Escolas D. Pedro I, comprometem -se e obrigam-se a: 1. Promoverem, desenvolverem e realizarem formas de cooperação de comum acordo; 2. Criarem condições facilitadoras de trabalho, no âmbito das atribuições de ambas as partes.

Cláusula 8.ª

Duração do contrato

1. O presente contrato de autonomia vigorará até ao termo do ano letivo de 2012/2013, prorrogável até 3 anos nos termos da Portaria nº 265/2012, de 30/08; 2. O presente contrato pode ser revisto e alterado a todo o tempo, por acordo entre as partes.

Cláusula 9.ª

Acompanhamento e monitorização

A escola constitui uma estrutura permanente de acompanhamento e monitorização constituída pelo diretor da escola e por, pelo menos, mais dois docentes de carreira designados para o efeito, com as seguintes competências: 1. Monitorizar o cumprimento e a aplicação do presente contrato e acompanhar o desenvolvimento do processo; 1. Monitorizar o processo de autoavaliação da escola; 2. Produzir e divulgar o relatório anual de progresso; 5. Constituir meio de interlocução com os serviços competentes do Ministério da Educação e Ciência.

14 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

Cláusula 10.ª

Casos omissos

Todas as matérias não reguladas no presente contrato serão regidas pela lei geral aplicável. As normas da legislação em vigor prevalecem sobre quaisquer disposições do clausulado com elas desconformes. Assinaturas: Diretor-geral dos Estabelecimentos Escolares ________________________________________ (José Alberto Moreira Duarte) Presidente do Conselho Geral _________________________________________ (Vitorino Manuel Coelho Silva) Diretor do Agrupamento _________________________________________ (António Furtado Duarte)

Parceiros Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia ____________________________________________ Junta de Freguesia de Canidelo __________________________________________

15 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

(Fernando Andrade) Universidade Católica do Porto; ____________________________________ Escola Superior de Educação Jean Piaget de Arcozelo; ______________________________________ (Alcina Figueiroa) Instituto Emprego e Formação Profissional – IEFP; _________________________________________ (Dr Mira Paulo) Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental- APPACDM; _________________________________________ (Dra Marília Vieira) Direção Geral de Reinserção Social; ________________________________________ Centro de Saúde Barão do Corvo; ____________________________________________ CPCJ – Comissão Proteção Crianças e Jovens; __________________________________________ (Dra Paula Fernandes)

16 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

ANEXOS

17 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

ANEXO I Agrupamento de Escolas D. Pedro I - Caracterização / localização

18 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

Agrupamento de Escolas D. Pedro I - Caracterização / localização Canidelo apresenta uma área geográfica de contrastes, sociais, urbanísticos e populacionais. Apresenta uma zona litoral com habitações desenvolvidas e moradias e, por outro lado, pequenas ilhas e algumas habitações degradadas, bem como três bairros de carater social (Gaiurb). Nesta freguesia, podemos constatar que os alunos são maioritariamente provenientes de contextos familiares desfavorecidos, quer ao nível cultural, quer ao nível socioeconómico. Assim, ao nível da instrução verifica-se que 24,29% da amostra não possui qualquer escolarização, 33,37% concluiu o 1º ciclo, 23,27% concluiu o 3º ciclo e 19,05% concluiu o ensino superior. Estas características vão de encontro à realidade socioeconómica que é representada por um elevado número de desempregados e de beneficiários do rendimento social de inserção (dados recolhidos junto dos dois serviços de apoio a esta população: Gabinete de Inserção Profissional e Serviços Sociais da Junta de freguesia de Canidelo). Relativamente, à dimensão familiar ressaltamos que num universo de 10769 famílias, 3429 são famílias com 2 elementos (monoparentais) e 532 são famílias com 5 ou mais elementos (Censos 2011). A freguesia de S. Pedro da Afurada é bastante similar à freguesia de Canidelo quanto ao contexto socioeducativo e cultural dos alunos, ainda que de dimensão mais reduzida. A Afurada situa-se na margem esquerda do rio Douro, bem próximo da sua foz. Estende-se por 1,00 Km2 de área e conta com 3568 habitantes (censos 2011), sendo 1738 do sexo masculino e 1830 do sexo feminino. Zona tipicamente piscatória, acolhia pescadores vindos de outras terras como Espinho, Ovar e Murtosa, que diziam que vinham à pesca "à Furada", dando assim origem ao seu nome atual, Afurada. Trata-se de uma zona piscatória, onde o homem do mar ou do rio, continua a ser uma figura emblemática do concelho, cuja referência se tornou carismática em toda a região do Grande Porto. Este meio é bastante carente e problemático a nível económico e social. Verificam-se fortes problemas sociais: aumento de famílias em risco, situações de precariedade económica, monoparentalidade, famílias numerosas, negligência e maus tratos. Neste universo, Canidelo e Afurada, destacamos a existência de 178 processos de rendimento social de inserção e 32 menores em risco (dados fornecidos pela Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia), bem como a inexistência de IPSS que prestem apoio a estas pessoas. Salientamos a existência de um pequeno grupo de alunos de etnia cigana com características familiares e sociais muito próprias que dificultam a integração escolar e social destas crianças, concretamente a sua frequente mobilidade geográfica, potenciando situações de abandono escolar. As dificuldades de linguagem e de fala têm um forte impacto no desenvolvimento académico, emocional e social da

19 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

criança, podendo contribuir para o insucesso e abandono escolar. A aprendizagem da língua materna, oral e escrita, constitui uma necessidade vital para o acesso a uma cidadania plena e a uma igualdade de oportunidades, sendo uma condição fundamental para o desenvolvimento pessoal, cultural e familiar. É conhecida a relação direta existente entre a aquisição da língua oral, a aprendizagem da leitura e da escrita e, consequentemente, a aquisição das competências académicas. Vários estudos mostram que crianças com alterações de linguagem e fala estão em risco de desenvolver dificuldades de leitura e escrita, sabendo - se que uma intervenção precoce e atempada teria um impacto positivo nestes défices. Desta forma, no que se refere à dimensão linguística no agrupamento, considerando que está inserido numa região com graves problemáticas socioeconómicas e com uma taxa de analfabetismo significativa (17,5%), a probabilidade das crianças apresentarem alterações de linguagem e fala, por riscos ambientais é elevada. As características enunciadas anteriormente têm condicionado em grande medida, o desempenho linguístico dos alunos, quer a nível do desenvolvimento do processo de leitura automatizada, quer a nível da descodificação da mensagem. A estes aspetos fundamentais para a aprendizagem de qualquer disciplina, acresce um fraco domínio vocabular, o que condiciona significativamente a progressão esperada. Contudo, tem-se verificado uma evolução positiva nas competências linguísticas dos alunos, resultante do empenho dos professores na adoção de estratégias de diferenciação pedagógica, assim como da implementação de recursos e atividades, nomeadamente: assessorias pedagógicas, reforço do apoio localizado, acompanhamento ao estudo e ações desenvolvidas pela biblioteca.

20 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

ANEXO II Agrupamento de Escolas D. Pedro I - Resultados escolares

21 Contrato de autonomia – Agrupamento de Escolas D. Pedro I

Agrupamento de Escolas D. Pedro I - Resultados escolares Da análise dos resultados escolares, do ano letivo de 2011/2012, nomeadamente no que se refere aos de avaliação interna no primeiro ciclo do ensino básico, verificamos que o número de alunos aprovados em todas as disciplinas atingiu os 86, 76%. O número de alunos aprovados a Língua Portuguesa atingiu os 93,28% no 4ºano, tendo diminuído face ao número atingindo no ano letivo de 2010/2011, com 94,33% de alunos aprovados nessa disciplina. Em Matemática, verificou-se uma melhoria da taxa de sucesso do ano letivo de 2010/2011 para o de 2011/2012, com 88,66% de alunos aprovados no 4º ano em 2010/2011 e 88,93% em 2011/2012. No que se refere às Provas de Aferição de Língua Portuguesa e Matemática, podemos verificar que os resultados dos alunos estão acima da média nacional. No exame de Língua Portuguesa a percentagem de níveis positivos situou-se nos 85,54%, face aos 79,18% a nível nacional. A distribuição dos níveis alcançados no agrupamento revela que são superiores (classificação média de 3,35 a nível nacional e de 3,52 no agrupamento). O nível de classificação predominante é o B (50,82%), não tendo sido atribuído nenhum nível E. Os resultados dos alunos no exame de Matemática revelaram-se também melhores do que os resultados nacionais, sendo que a classificação média a nível nacional foi de 2,78 e no agrupamento de 3,11. A percentagem de níveis positivos no agrupamento (71,37%) foi superior à da média nacional, que se situou nos 55,09%. A distribuição dos níveis atribuídos revela também que os níveis de classificação predominantes são o B e o C, respetivamente 29,87% e 35,68%. A percentagem de alunos com nível E é de 2,07%. No que se refere à avaliação interna no 2º ciclo, o número de alunos aprovados em todas as disciplinas atingiu os 64%. Na disciplina de português, a escola apresentou uma taxa de sucesso de 76,97%, superior em 3,05% à média nacional. Na disciplina de matemática, houve uma taxa de sucesso de 45,51%, inferior em 2,65% à média nacional. No 6º ano, a disciplina de português registou também uma taxa de 2,18% superior à taxa nacional tendo, porém, a disciplina de matemática registado uma diferença de 0,15% da média nacional. No 3º ciclo, o número de alunos aprovados em todas as disciplinas atingiu os 76,83%. Nas disciplinas de português e matemática, verificou-se uma taxa de sucesso de 88,24% e 83,82% respetivamente, ambas superiores à média nacional, de 65,41% e 55,51%. As duas as disciplinas superaram as médias nacionais no 9º ano, registando-se na disciplina de português uma taxa de sucesso superior em 22,83%, relativamente à taxa nacional e na disciplina de matemática uma taxa de sucesso superior em 28,31%.

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ANEXO III Agrupamento de Escolas D. Pedro I - Avaliação interna / externa

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Agrupamento de Escolas D. Pedro I - Avaliação interna / externa O agrupamento tem efetuado avaliação interna desde há vários anos, no sentido de um melhor planeamento, organização e gestão escolar, apurando constantemente técnicas de análise e reformulando os parâmetros de avaliação. A avaliação do ano letivo 2011-2012 foi efetuada num universo de 168 docentes; utilizou uma escala de respostas de 4 níveis, sendo o nível 1 o mais baixo da escala (nunca/discordo) e o nível 4 o mais elevado (sempre/concordo plenamente). Ao nível da organização e gestão escolar, verificamos que o conselho de turma e a unidade educativa apresentam 93% de respostas no nível 4, o conselho pedagógico apresenta 91% de resultados dentro dos níveis 3 e 4; o conselho geral apresenta 81% das respostas dentro dos níveis 3 e 4 da escala, com predominância do nível 3. O departamento curricular apresenta 79% de resultados no nível 4. No que se refere ao parâmetro ensino e aprendizagem, verificamos que a relação pedagógica apresenta 96% de respostas no nível 4 da escala, que os parâmetros utilização de materiais na sala de aulas incluem 81% de respostas dentro dos níveis 3 e 4 da escala, com predominância do nível 4. Quanto à prestação do serviço educativo, 78% de respostas situam-se dentro dos níveis 3 e 4 da escala. Quanto ao parâmetro cultura do agrupamento, 86% situam-se dentro dos níveis 3 e 4, com predominância do nível 3. Relativamente a Projetos do Agrupamento, verifica-se que 75% das respostas se encontra no nível 3. Aspetos como “formação nas novas tecnologias” e “uso da plataforma Moodle” apresentam um considerável número de respostas de nível 2, com 23,80% de respostas nesse nível. Foram salientados como pontos mais fortes do agrupamento a cooperação entre os docentes, a sua motivação, a liderança dos órgãos de direção da escola, apoio dos órgãos de gestão, a pontualidade e a assiduidade dos docentes. Como pontos mais fracos são referidos o insuficiente envolvimento dos encarregados de educação na vida escolar dos seus educandos, a indisciplina dos alunos, os recursos materiais e as ofertas de formação.

O nosso agrupamento foi sujeito a uma avaliação externa efetuada pela IGE, em maio de 2008, na qual se obteve o nível Bom no domínio dos Resultados, Bom no domínio da Prestação do Serviço Educativo, Muito Bom na Organização e Gestão Escolar, Muito Bom na Liderança e Bom na Capacidade de Auto-regulação e Melhoria do Agrupamento. Destacaram-se como pontos fortes os resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa nos 4º e 6º anos e de Matemática no 6ºano, em 2007; a adoção de estratégias preventivas e de combate ao insucesso e abandono escolares; o envolvimento e corresponsabilização dos alunos na vida do agrupamento; a definição de estratégias de ação para melhorar a participação dos pais na vida escolar; a abordagem das diferenças numa perspetiva inclusiva e a liderança do Conselho Executivo. Os pontos fracos situaram-se ao nível da débil articulação inter e intradepartamental; da frágil articulação do agrupamento com outras escolas do concelho; da ausência de práticas consolidadas de ensino experimental das ciências e da insuficiente abrangência dos procedimentos autoavaliativos.

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Em 2008 foram constrangimentos a falta de salas de aula em algumas unidades educativas que impediram a generalização do regime normal; a falta de laboratório de físico-química que condicionou o alargamento da escolaridade até ao 9º ano e a falta de auxiliares da ação educativa em algumas escolas do 1º ciclo que comprometeu a qualidade do serviço prestado. Comparando com a avaliação interna do agrupamento realizada em 2011-2012, nota-se que os resultados no agrupamento têm taxas de sucesso que superam as nacionais. Na prestação do serviço educativo, existem estratégias de articulação inter e intra disciplinar, de promoção da sequencialidade pedagógica entre ciclos, que se refletem nas respostas ao inquérito sobre a avaliação interna. Na organização e gestão escolar, os diferentes órgãos cooperam entre si na construção dos documentos estruturantes (projeto educativo, plano anual de atividades, projeto curricular de turma). A Liderança aparece como um ponto forte e na capacidade de auto-regulação e melhoria do agrupamento desenvolveram-se os mecanismos de monitorização e autoavaliação como instrumentos de melhoria. Relativamente à falta de salas de aulas, a situação melhorou com novos espaços físicos: 2 salas modulares, 1 pavilhão polidesportivo e 1 laboratório para a disciplina de físico-química, o que permitiu o alargamento da escolaridade até ao 9º ano. Atualmente, em termos financeiros, além das habituais dotações do Orçamento de Estado para a Educação pré-escolar, 2º e 3º ciclos do ensino básico, o Agrupamento adere a projetos cofinanciados: TEIP2 e CEF, no âmbito do POPH.