história de santa catarina -parte 02
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Profº Daniel BronstrupTRANSCRIPT
HISTÓRIA DE SANTA CATARINA:
PERÍODO IMPERIAL
Santa Catarina no Período Imperial...
• Em 1822, com a independência, as capitânias passaram a se chamar províncias.
• Notícia chega apenas 1 mês após a proclamação.
• Primeiro presidente: João Antônio Rodrigues de Carvalho (1824-1825).• Projeto de construção de uma estrada ligando
Desterro (Florianópolis) ao território das Missões, na fronteira com o Uruguai.
• Objetivo: integrar litoral e interior.
Jerônimo Francisco Coelho
• É considerado o mais destacado político catarinense do século XIX.
• Ministro da Guerra no Império (1844 a 1845, 1854 a 1858); Ministro da Marinha (1844)
• Presidente da Província Grão-Pará (1848 a 1850); Presidente da Província do Rio Grande do Sul (1856 a 1857)
• Foi o representante de Santa Catarina na Assembléia Geral (1823);
• Fundou o 1º Jornal de Santa Catarina em 1831:• Jornal “O Catarinense”
• Organizou a Sociedade Patriótica Catarinense;• Objetivo: desenvolver o espírito de nacionalidade.• Ficou marcada pela defesa das ideias liberais durante
a revolução farroupilha.
•
Revolução Farroupilha em Santa Catarina:
• Revolução Farroupilha, eclodiu em 1835, no Rio Grande do Sul e se estendeu a Santa Catarina.
• Era alimentado por ideais republicanos e federalistas, sob o comando do coronel Bento Gonçalves.
• Em Santa Catarina, especialmente nas regiões mais próximas do Rio Grande, como Laguna e Lages, o número de simpatizantes pela causa rio-grandense aumentava, incentivados por famílias fugitivas gaúchas que haviam escapado às perseguições e à Guerra dos Farrapos.
Revolução Farroupilha em Santa Catarina:
• Lages foi invadida pelos farrapos em 1838 e declarada parte da República Rio-grandense, que já havia sido declarada.
• No ano seguinte, (1839) liderados pelo italiano Guiseppe Garibaldi, os farrapos invadiram Laguna pelo mar. E chegaram por terra comandados por Davi Canabarro.
• Apoiados pela população, estabeleceram uma república com o nome provisório de República Juliana de Laguna, presidida por Canabarro.
• Com a convocação de eleições, foi eleito para presidente da República o coronel Joaquim Xavier Neves, de São José. • Neves, porém, não foi diplomado presidente pelos
revolucionários gaúchos,
• Assumindo o cargo o Padre Vicente Ferreira dos Santos Cordeiro, de Enseada do Brito, que havia sido derrotado na eleição.
Revolução Farroupilha em Santa Catarina:
República Juliana:
• Laguna foi designada Capital Provisória da República Juliana.
• Foram instituídas as cores oficiais - verde, amarela e branca • Lages considerada parte integrante do território. • Todos os impostos sobre o comércio do gado e
indústria pastoril foram abolidos
A reação do governo Imperial:
• Nomeação do marechal Francisco José de Sousa Soares de Andréa para presidente de Santa Catarina, pois ele era conhecido por sua energia e rispidez.
• Nobre e de brilhante carreira militar, Andréa acompanhara D. João VI e a família real para o Brasil e fora comandante das forças brasileiras em Montevidéu.
• Enviando às Santa Catarina somente para resolver os problemas do sul, Andréa governou apenas de 1839 a 1840
A reação do governo Imperial:
• Contava com o apoio de 400 homens que trouxera do Rio de Janeiro e 3.000 de Santa Catarina, 20 navios;
• Com amplos poderes, Andréa preferiu os caminhos diplomáticos para acabar com os republicanos: • habilmente fez afastar o Padre Cordeiro; • cooptou Neves para a causa imperial, prestigiando e elogiando o
coronel publicamente e o tornando o comandante da Guarda Nacional de São José.
• Os demais revolucionários de Laguna foram derrotados por tropas navais do governo brasileiro, fazendo Garibaldi e sua companheira Anita refugiarem-se no Rio Grande, de onde saíram para lutar na Itália
Revolução Farroupilha em Santa Catarina:
• A instalação da República Juliana de Laguna, ainda que por pouco tempo, foi uma das páginas mais gloriosas da história catarinense, projetando internacionalmente o nome de Anita Garibaldi, denominada a Heroína dos Dois Mundos.
Abolicionismo:
• À exceção da atividade baleeira e de poucas atividades agrícolas extensivas, a escravidão negra em Santa Catarina restringiu-se, em sua maior parte, aos centros urbanos, como atividade doméstica.
• Mesmo assim, como no resto do Brasil, foi cruel e as fugas de escravos resultaram na formação de quilombos em vários pontos do litoral.
• CAMPANHA ABOLICIONISTA:
• Jornais como: o Abolicionista do Desterro, A Verdade (Laguna), A União (Joinville), O Democrata (São Francisco), O Lageano (Lages).
• Clubes: Clube Abolicionista Desterro e Clube Abolicionista Tubarão;• Destaque para o empenho do sapateiro Joaquim da Silveira
Bittencourt (Artista Bittencourt) em prol da causa abolicionista
IMIGRAÇÃO
• A primeira colônia européia instalada em Santa Catarina foi São Pedro de Alcântara,em 1829.• sofreu uma série de problemas, entre eles a Impossibilidade
da expansão agrícola em virtude do relevo acidentado, a inadequação de produtos cultivados na Europa e o atraso no pagamento que tinham direito.
• Colônia Industrial do Saí (parte continental de São Francisco do Sul);• Dr. Mure em 1841 obteve concessão imperial e trouxe 500
colonos franceses para instalar um centro de produção de máquinas a vapor.
• Inspirado nos falanstérios do socialista Fourier, a colônia fracassou em 1843.
IMIGRAÇÃO ALEMÃ:
• Contexto: Segundo Reinado (Tráfico de escravos + Lei de Terras).
• Blumenau (1850)• Promovida pelo Dr. Herman Otto Blumenau;• Grande desenvolvimento agrícola e comercial.• 1880 elevou-se a categoria de município.
• Joinville (Colônia Dona Francisca, 1851)• Promovida pela Sociedade Colonizadora de
Hamburgo;• Colonos possuíam alto nível técnico e
profissional, o que vai levar a cidade a ficar conhecida como “Manchester Catarinense”
• 1866 torna-se município.
Contribuição da cultura alemã:
• Alimentação;• Carne defumada, lingüiça e diferentes tipos de
queijos.• Arquitetura;
• Construções em tijolos (enxaimel).• Economia:
• Estabelecimento de fábricas de ferragens, cervejarias e serrarias.
IMIGRAÇÃO ITALIANA
• Grupo majoritário que se deslocou para o Brasil no século XIX, em Santa Catarina ocuparam espaços próximos às povoações alemãs.
• 1ª colônia: Colônia Nova Itália em 1843 • no atual município de São João Batista.
• Deram origem as cidades:• Luís Alves, Nova Trento (Rio Tijucas), Urussanga,
Braço do Norte, Azambuja, Criciúma (Rio Tubarão, Araranguá e afluentes).
Contribuição da Cultura Italiana:
• Alimentação;• Polenta e diferente tipos de massas.
• Agricultura;• Cultivo do arroz, da uva, do milho e da amoreira.
• Arquitetura;• Casas de madeira, caracterizadas pela existência
do paiol e porões.
CONTRIBUIÇÃO DOS IMIRANTES
• As indústrias tiveram suas origens na atividade artesanal que os imigrantes desenvolveram.
• Surgiu a indústria têxtil dos irmãos Hering em Blumenau, a firma Döhler e Cia., em Joinville; e a empresa Carl Hoepocke e Cia., em Desterro.
Outros fatos importantes de Santa Catarina no Império:
• No extremo Oeste fundou-se a colônia militar de Chapecó (1880) com funções estratégicas para garantir a posse daquela região contra as pretensões da Argentina.• Questão de Palmas ou das Missões só resolvida no início da
República.
• Participação de Santa Catarina na Guerra do Paraguai com o batalhão Voluntários da Pátria e a presença de 1.500 homens, destacando-se o coronel Fernando Machado de Souza e o Tenente Álvaro Augusto de Carvalho.
HistóriaProf. Msc. Daniel Alves
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3ão
2012