história do carvão mineral em santa catarina: transição

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História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição Justa e Gênero Rebecca Maduro Sigrid Neiva PEN 5002 - Oferta e Recursos Prof.: Celio Bermann Profª: Virgínia Parente São Paulo/2021

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Page 1: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

História do Carvão Mineral em Santa

Catarina: Transição Justa e Gênero

Rebecca Maduro

Sigrid Neiva

PEN 5002 - Oferta e Recursos

Prof.: Celio Bermann

Profª: Virgínia Parente

São Paulo/2021

Page 2: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

Enquanto o sexo é dado pela natureza, o gênero é convencionado

pela sociedade. Em todas as culturas, a mineração é vista como um

trabalho masculino, por ser duro, insalubre e requerer muita

resistência física. Na percepção da sociedade, apenas um ser

biologicamente superior poderia suportar essas precárias condições:

o homem.

(CAROLA, 2002).

Page 3: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

Geral:

● Investigar as alternativas para uma transição energética para a comunidade

carbonifera no estado de Santa Catarina, trazendo reconhecimento para questões

de gênero na cadeia produtiva do carvão mineral.

Específicos:

● Caracterizar a fonte carvão mineral, a história da produção no estado de Santa

Catarina;

● Caracterizar os principais poluentes, riscos e doenças ocupacionais da atividade

de extração de carvão mineral;

● Investigar as possibilidades de uma transição justa para o segmento sob o viés de

gênero;

● Investigar sobre o papel das escolhedeiras de carvão mineral no estado de Santa

Catarina.

OBJETIVOS

Page 4: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

1. Entrevistas com outros pesquisadores

do tema;

2. Estudo de casos; e

3. Pesquisa exploratória envolvendo

levantamento bibliográfico.

METODOLOGIA

Page 5: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

• Justiça → elemento-chave nos discursos de direitos humanos →

superação de desigualdade → mulheres e homens → papéis de

gênero (FEENSTRA; ÖZEROL, 2021).

• Justiça Energética → entendida como a alocação desigual de

benefícios, impactos negativos e responsabilidades do sistema

energético → associada às injustiças raciais e sociais. (RIBAS;

SIMÕES, 2020).

• Justiça de Reconhecimento → representação de forma justa de

indivíduos, culturas e gênero nos processos decisórios → além da

mera tolerância → garantia de direitos políticos iguais e

completos. (SHLOSBERG, 2003)

JUSTIÇA ENERGÉTICA

Page 6: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

• Papéis de Gênero → influenciados por fatores econômicos e

sociais, culminando numa divisão sexual do trabalho

(KHAMATI-NJENGA; CLANCY, 2003)

• Transição Justa → experiências internacionais (Alemanha, Canadá,

Chile) ampliam o conceito de transição justa → englobam a

comunidade do entorno e não apenas os trabalhadores

“reconhecidos” da indústria do carvão → solução mais adequada

sob a perspectiva de equidade social.

• Planos de Transição → deve refletir as necessidades de todos os

entes envolvidos, considerando raça, gênero, etnia, status de

migração, cultura, regiões, entre outros, a partir do reconhecimento.

TRANSIÇÃO JUSTA

Page 7: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

• 1861: Início da exploração do carvão mineral em SC;

• 1884: Inauguração da Estrada de Ferro ligando o Porto de Imbituba a Lauro Müller pela The Donna Thereza Christina Railway Company Limited;

• 1886: 9 de fevereiro de 1886, segue para o Porto de Imbituba o primeiro carregamento de carvão pela The Tubarão Coal Mining Company Ltd., anunciado pelo presidente da Província, Francisco José Rocha. O carvão remetido para Buenos Aires custou à empresa 25$000 (vinte e cinco mil réis) a tonelada - custo de produção, e foi vendido por 6$000 (seis mil réis). Tamanha diferença, mais a concorrência com o carvão importado da Inglaterra, levou a empresa à paralisação imediata de suas atividades;

• 1887: Sem carvão para transportar e com uma forte enchente em maio do mesmo ano, a

Tubarão Coal é quase desativada. Nesse meio tempo, cai o Governo Imperial;

• 1889: Proclamação da República;

• 1902: No início do Governo Rodrigues Alves, promulgada a Lei n° 957, de 30 de dezembro que garantia à Estrada de Ferro Central do Brasil o consumo do carvão mineral e liberava a importância de 150.000 mil contos de réis para os trabalhos de estudos afetos à exploração de minas de carvão;

Memória do Carvão

Page 8: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

• 1904: Criação da Comissão de Estudos do Carvão Nacional ou “Comissão White”, instalada no povoado de Criciúma, liderada pelo geólogo americano Israel Charles White;

• 1914 – 1945: Duas grandes guerras - o carvão nacional passa a ter destaque em razão da impossibilidade de importar o carvão de melhor qualidade;

• 1929: Quinta feira negra da Bolsa de NY - As empresas mineradoras e outros setores da economia praticamente paralisaram suas atividades;

• 1930: primeiro Governo de Getúlio Vargas, o carvão nacional recebeu apoio pela edição de vários dispositivos legais que o inseriram como importante recurso no desenvolvimento industrial nacional e como combustível para acionar as ferrovias e navegação. Em 1931 surge a obrigatoriedade de utilização do carvão nacional em 10%, tal cota é aumentada para 20% em 1940;

• 1933: publicação do Decreto nº 22.338 – reforma administrativa do setor de mineração;

• 1942: Companhia Siderúrgica Nacional, implantada na cidade de Volta Redonda, no Estado do Rio de Janeiro.

Memória do Carvão

Page 9: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

• Décadas de 40 e 50: medidas protecionistas governamentais com a adoção de políticas voltadas à industrialização do minério, provocou uma aceleração ainda maior da extração do carvão e forte migração de trabalhadores para o entorno das indústrias.

• 1973 - Crise internacional do petróleo: o carvão mineral nacional ressurge como um recurso energético estratégico para o parque térmico. O forte vínculo da atividade minerária com políticas públicas alavancou o desenvolvimento da indústria e seu entorno..

• 1988: Promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil (CF) introduziu controles mais rígidos de exploração do carvão mineral, que até então, não seguia nenhum controle específico.

Memória do Carvão

Page 10: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

Área total: 1.625 km²

9,6% das reservas nacionais

Minas a céu aberto e de subsolo

Faturamento em 2020: R$ 700 mi

2.508 empregos formaisFonte: SIESC, 2020.

CARVÃO MINERAL

Bacia Carbonífera de Santa CatarinaFonte: CPRM, 2021

Page 11: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

Dióxido de enxofre (SO2 ) e os óxidos de nitrogênio (NOx).

Minerais sulfetos (pirita, calcopirita) e carbonatos (calcita, siderita,

dolomita) são decompostos, produzindo óxidos metálicos, SO2/SO3

e CO2, respectivamente.

Os constituintes principais das cinzas volantes são o quartzo, óxido

de ferro, caulinita, muscovita, mulita e outros aluminossilicatos.

PRINCIPAIS POLUENTES

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● Físicos: ruídos, vibrações, calor, radiação solar, umidade

● Químicos: pó de carvão, gases, fumos metálicos. produtos químicos

● Biológicos: exposição a fungos, bactérias, parasitas

● Ergonômicos: posturas inadequadas, esforço físico excessivo, ritmo

de jornadas de trabalhos excessivos, monotonia, repetitividade

● Riscos de acidentes: equipamentos e máquinas, queda de rochas

instáveis, queda de altura, desmoronamentos, choque elétrico,

iluminação irregular, desabamento, incêndios e explosões

RISCOS DA ATIVIDADE

Page 13: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

● Pneumoconiose do trabalhador de carvão - PTC

● Silicose - incidência de outras doenças autoimunes, como a

esclerodermia e a doença glomerular renal

● Doença pulmonar obstrutiva crônica - DPOC

● Pneumoconiose reumatóide ou síndrome de Caplan

● Câncer

● Esterilidade

● Atribuídas à questão perinatal: baixo peso ao nascer, morte

prematura e defeitos congênitos

Fonte: MS (2006).

DOENÇAS OCUPACIONAIS

Page 14: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

● Quem são? - trabalhadoras em atividade considerada de segunda

ou terceira categoria

● Qual o perfil? - mulheres negras, meninas, analfabetas, pobres,

agricultoras, imigrantes

● O que faziam? - atividades periféricas, de baixa qualificação, baixa

remuneração, trabalho considerado como extensão do trabalho

doméstico

● Trabalho doméstico - a dupla jornada, reprodutivo e maternidade

● Invisibilidade social - falta de registros oficiais, serviços simples,

trabalho informal, não reconhecimento do trabalho

ESCOLHEDEIRAS

Page 15: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

● A justiça energética é, sobretudo, uma questão de política pública.

● A invisibilidade do trabalho feminino e a divisão sexual do

trabalho são fatores que levam à injustiça energética.

● As escolhedeiras de carvão mineral em Santa Catarina realizavam

trabalhos considerados de baixa categoria, mal remuneradas,

adquiriram doenças ocupacionais e não constam como

trabalhadoras da mineração nos registros oficiais do estado.

● Necessidade de criação de um inventário público dos

trabalhadores e trabalhadoras da indústria do carvão para que

possam ser reconhecidos nas políticas de transição.

CONCLUSÕES

Page 16: História do Carvão Mineral em Santa Catarina: Transição

Agradecemos ao dr. Carlyle Torres Bezerra de Menezes da

Universidade do Extremo Sul Catarinense (UNESC) por suas valiosas

contribuições.

AGRADECIMENTOS

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Algranti, E. Doenças respiratórias associadas à mineração de carvão: estudo de coorte de 5 anos. 1991. Tese ( Doutorado ) - Faculdade de Saúde Pública, Universidade de São Paulo, São Paulo, SP. 1991.

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