história da biblioteca nacional 2012

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Page 2: História da biblioteca nacional 2012

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34 Fof io fúnebrePor Maria Teresa Toribio Brittes Lemos

Em sua maior manifestação popular, semelhante

ao carnaval no Brasil, mexicanos festejam os

mortos durante varios dias com fartos banquetes.

Linho-d ttroPor Vantuil PereiraD. Pedro I não hesita em fechar o Parlamento em

meio a uma Consühtinte, nrrm ambiente hosül

arss porhtgueses pos-Indep endênaa.

Enguonto isso...Por Bruno Garcia

O mundo moderno foi moldado com inspiração

na Revolução Francesa, opesor da restauração

conservadora do Congresso de Viena.

ENTREVISTANothon WochtelPor Agnes Alencar e Rodrigo Eliasu'Gastl muito de uma frase de Marc Bloch: a

ÍItstoria consiste em reunir o eshtdo dos vwos

eom o dos defuntos."

Posso -toroPor Flavio José Gomes CabralEm )Iinda, elite açucareira do século XlilIconspira, atenta contra a vida do governador

e o põe para correr.

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Page 3: História da biblioteca nacional 2012

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Dois tronceses do pesodoPor Heloisa Pontes

O diretor Louis Jouvet e q aWiz Henriette

Morineaulançarom as bases do moderno teatro

brasileiro: ele veio para curta temporada, mas foificando, ficando...

RETRATOUm certo D. RodrigoPor Caio C. Boschi

O conde de Linhores foi, antes htdo, o ideólogo da

unidade políüca do irnpéno portugnê1 e Minas

Gerais, seu ponto de parüda.

LEITURASA voz dos mudosPor Francisco Cláudio Alves Marques

Folhetos do cordelista paraibano Leandro Gomes

de Barros sãa uma prova de que nem todos di-

zíam amém ao regtme no início da República.

PERSPECTIVAÉ coiso nossoPor Solange de AragãoSaemlegumes e verduras, entram palmeiras,

cactos e outros ítens da nossa flora na Wansfor-

mação dos jardins brasíleiros.

EDUCAÇAOGo rgolo democ roticoPor Lurz Fernando Saraiva e Rita AlmicoO Enem veio democrqüzar o acesso ò universida-

de e subsühtir aos poucos o vesübulor, que privi-legla historicomente os ricos.

QUADRTNHOSE Grécio, mos é BrosilPor Luciana de Campos

Na época mais radical da censura no país, oltto-

res de Mitolofia deslocam com sucesso a ação de

seus personogens.

ALMANAQ U f HUMoR E cuRtostDADES

POR DENTRO DA BIBLIOTECAPRECIOSIDADES GARIMPADAS NA BN

A condessa de Barral tem agenda extenuante no

cosamento do príncxpe de Portugal com abisneta

do ulümo rei da França.

LIVROS

CA RTAS A oPtNtÃo Dos LEIToRES

A HISTORIA DO HISTORIADORA sontidodePor Andréia Cristina Lopes Frazão da Silva

Moüvada por textos a respeito de São Francisco

de '\ssis,

pesquisadora disponibiliza na rede

eshtdos sobre os que foram considerados santos.

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Page 4: História da biblioteca nacional 2012

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Page 5: História da biblioteca nacional 2012

FEVEREIRO

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IMAGEM DA CAPA oABRE-ALASDAEDTÇÃo

EM DIA HrsroRrATAMsÉr-l ÉNoríctR

Walter Carryalho ressusnta Raul Seixas no docu-

mentario que pretende equilibrar o mito entre a

vida pública e a particular.

AG EN DA EVENTOS CULTURAIS BRASILAFORA

CAPA ESPECIAL MONSTROSREPORTAGEM

Quol é, bicho?Por Cristina Romanelli

Cab oclo d' ógua, lobisomem p ezão, homem-toco

e outros monsfuos povoam a imagtnação das

pessoas hó milhares de anos. Mas sera só imagt-

nação?

AssombroçõoPor Luís Carlos Mendes Santiago

Transformado pela imagínação popular em ani-

mal temível, uffihomem aterroriza as crianças

do Vale do Jequiünhonha depois de sua morte.

Mensogeiros dos deusesPor Alexandre Belmonte,

Bruno Garcia e Rodrigo Elias

Vagando entre o nosso mundo e o sobrenatural,

os monsüros são uma degeneração biológlca com

implicações nahtrais e morois.

DOSSIÊ MODERNISMOSApenos umo dotoPor Marcos Antonio de Moraes

Para Mario de Andrade, o Semqns de 22 foi so-

mente a passagem de um momento heroico para

o período destruidor que viria depois.

ENTREVISTAEduordo lordimPor Bruno Garcia e Rodrigo Elias

"Em que medida o Brasil dos sertões, descríto

por Euclídes, por exemplo, prensa ser liquidado

para dar acesso ao mundo moderno?"

Onde, guondo?Por Bruno Garcia

Críüco mordaz do movimento modernista, José

Lins do Rego reuniu no livro Gordos e Magros

textos que desdenham da Semana e aflrmam a

mo dernidade nor desüna.

Rio, ontes e olémPor Antonio Edmilson Martins Rodrigues

P or preconceito, for am desconsideradas irnpor-

tantes manifestações modernistas que abnram

caminho para a ruptura clm o passado.

Vonguordo rodicolPor Ivan MarquesExanrsão de Mano, Oswald e Tarsila pelo intenor

de Ìvlrnas wrou símbolo da guinada em direção ao

folclore, à cultrtra popular e ao passado barroco.

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Page 6: História da biblioteca nacional 2012

$Ê Vqle tudoPor Bruno Romero Ferreira MirandaP ar a r e crutar tr ab alhador es, comp anhias

comerctais holandesas se valiam de aliciadores,

ormavam cíladas e faztam falsas prlmessas.

EDUCAÇÃO

Quem dirioPor Alessandra Rizzo e Carolina MedeirosAo contrório do que muitq gente pensa, a

Internet - especíalmente os blogs - é efiaente

ferramenta de parücípação nas aulas de História.

RETRATO

Jogo de ci ntursPor Rubens RicuperoO barão do No Branco foi um dos brasileiros

mais importantes pora a consolidação do nosso

territorio no inícío da República.

Enguonto isso...Por Bruno Garcia

No resüo do mundo, impéríos desaporecem

e surgem novos Estados.

Crime ou ocidentePor Mauro AmorosoMais de 40 anos depois do incêndio que ürou

do mapa a favela da Praia do Pinto, no No, sua

causa ainda é desconhecida, e a suspeita de

"faxina" no Lagoa só aumentou.

QUADRTNHOSrd Lompiõo se m luz

Por Matheus Rocha

Ficção e realidade se mishtram nos momentos

finais do Rei do Cangaço.

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PERSPECTIVACligues de MoltoPor Fernando Gralha de Souza

Com um olho na elite e o outro no povo,

o fotografo Augusto Malta regtsfua o carnaval.

ALMANAQ U E HUMoR E CURIoSIDADES

POR DENTRO DA BIBLIOTECAPRECIOSIDADES GARIMPADAS NA BN

Sem preconceitosPor Pedro Lapera

Afirmar os direitos das profissionais do sexo

é um dos objeüvos do Berjo na rua, jornol de

proshhttas lançado nos anos 1980.

LIVROS

CA RTAS A oprNrÃo Dos LEIToRES

Trojes e ultrojesLuiz Carlos Prestes Filho e Anita Leocadia,

filhos do líder comunista, comentam a

reportagem sobre o pai na edição passada.

A HISTORIA DO HISTORIADORlnconscientePor Jean Marcel Carvalho França

A coerêncía teorica do Wabalho do historiador

faz com que se alcance um texto consislente.

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E M D lA HrsroRrA TAMsÉr'4 É Noríctn

O ioinalísta e èxffiiS;wo Franldín Marüns lança

esle ano umlwrs tom wna compilação det

canÇões sobre 'a políüca brasíIeira.,

AG E N DA EVENTOS CULTURAIS BRASILAFORA

DOSSIÊ AFRICA NO BRASIL

Muitos heronçosPor Alberto da Costa e Silva

Iaca, auorí ou gun, nunca maís: escrffiios

erwiados para o Brasil passaram a ser

simplesmente afncanos ou negros, deixando

para Was suas ortgens e muitas tradições.

Songomentos e congodosPor Marina de Mello e Souza

Batalhas rihtais realizadas na costa fficana são

recríadas por negros e reproduzídas no interíor

das irmandade s r eligtos as.

Alforriodos e poderososPor Sheila de Castro Faria

Libertas que se tornaram mulheres ricas e

ínfluentes emergem de inventarios e testamentos.

Roízes do lslõPor João José Reis

ARevolta dos Malês, em Salvador, contou cym

cerca de 600 combatentes fficanos de ortgem

muqimana.

Sombo, berimbou e coxumboPor Yeda Pessoa de Castro

Presentes no dia a dia dos brasileiros, as

palavras e expressões usadas pelos fficanosderam ortgem a um novo português.

ENTREVISTAPoul LovejoyPor Bruno Garcia, Joice Santos e Rodrigo Elias

"Para você ter uma ideia, no norte da Nigeria

aindahavia escravos no final dos anos 1930."

ESPECIAL GUITARRA ELÉTRICAPossesto de momentoPor Daniela Ribas Ghezzi

Aatsada de afastar a produção musical da

brasilidade, a guitarra foi o maior símbolo de

uma rixa entre a MPB e a Jovem Guarda.

Coiso nossoPor Cristina RomanelliAçtesar de combaüdo por defensores da música

brasiletra "autênüca", o tnstntmento caru nas

graças de musicos e compositores ha muito tempo.

RETRATOCroque esguecidoPor Marcelo Balaban

Mesmo pouco valorizada, a obra do escritor

Bastos Tigre revela muito sobre a vída literaria

da belle époqu e carioca.

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Page 9: História da biblioteca nacional 2012

s?l oBTIOTECA NACIONAL

Enguanto isso...Por Bruno Garcia

Os cafes rrumdo afora se tornavarn pontos de

encontro de escritores, ínteleütats e arfistas.

México no miro do lnguisiçõoPor Solange AlberroPreoaryado com a formação religíosa dos índios,

o Santo Of,cío ínstalado na Nova Espanha pegou

leve com os crttes de heresia.

PERSPECTIVAPor trss dos lentesPor Ana Maria MauadThomaz Farl<ns deu uma contnbuição

fundamental para a consagração da fotografiacomo expressão estética do Brasil.

REPORTAGEMDenúncio: oceÍvos em perigoPor Juliana Barreto Farias

Douwnentos histfficos de Salvador podem desa-

parecer devido à falta de maruttenção de institni-

ções. Entre elAs, o Arquivo Púbkco da Bahia.

E D U CAÇÃoUmo oulo orretodoPor Alice MeloEmlívros ou folhetos, o cordel ganha cada vez

maís espaço nas salas de aula como importaffie

tnstntmento multidís crplínar .

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QUADRTNHOSDom Quixote, o ffiois valentePor Caco GalhardoCondensar, refltmír e desenhar a essêncía do

homem de La Mancha foi o maíor desafio de um

carhmísta apatxonado p elo personagem.

LEITURASA turmo do bolocobocoPor Elena Pajaro Peres

Mosffiando a vida da população lurmilde do Node Janexro, akterahtra de João Antônio

anrylíou nossa visão sobre malandros e boemía.

ALMANAQ U f HUMoR E cuRtostDADES

POR DENTRO DA BIBLIOTECAPRECIOSIDADES GARIMPADAS NA BN

Com gue roupo eu You?Por Regina Santiago

Marutal dos anos 7930 ensnta como fazer, de

uÍna só vez, moldes pora corte de todo.s os ttpos

de v estímentas masqilinas.

LIVROS

C A RTA S A oPtNrÃo Dos LEIToRES

A HISTORIA DO HISTORIADORAceryos preciososPor Márcia Severina Vasques

Deücada ao eshtdo de móscaras morfitórías

egípcías, pesquísadora fala sobre as dwersas

fontes que contnbuíram para sua irwesügação.

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IMAG EM DA CApA ioasnç*nrqs DA rolÇÃo

E M D lA HrsroRrA rAMeÉM É Norícrn

A R(tssia invadiu anrsos de línguas e livrarias no

Brasil. Novos lançamentos incluem autores xnedi-

tos por aqui.

AG E N DA EVENToS CULTURAIS BRASILAFoRA

CA PA

Por outros pótriosPor Vivi Fernandes de Lima

Muitos brasileiros jó sentiram - ou ainda

seryem - em exérntos de outras nações.

Seró que vale a pena?

Cousos grondiososPor Vivi Fernandes de Lima

Entre os guerreiros que lutaram sob outras

bandeiras, muitos se arriscaram por um

ideal: aliberdade

Obstóculos fluvioisPor Vitor Marcos GregórioA navegação no No Amazonas foi aberta

às nações amigas com festança, mas enfrentou

ameaças e o medo de invasões.

Enquonto isso...Por Bruno Garcia

O motor a vapor foi adaptado parabarcos

e permiüu que exploradores subissem rios

qntes inavegaveis.

ENTREVISTAElios Thomé SoliboPor Marcello Scarrone

"No fundo, o humor brasileiro é uma faceta das

formas como lidamos com a coisa pública."

REPORTAGEMUm show de risodosPor Alice MeloNova geração de comediantes faz sucesso na W e

na Internet. Mas boa parte do modo de fazer rirtem raízes na Era do Ródio.

Poroguoi no olvoPor Leslie BethellBrasil e Argenüna se uniram contra o Paraguai

em uma grande guerra. Mas o apoio da

LEITURASAs mulheres no lluminismoPor Renato Sena Marques

Rwnances fiIosóficos do séatlo WIIIapresentav am as persanagens femininascomo lascivas ou wr'Ëuosos.

REPCR.TÂ,G:MResgote mundo oforoPor Crisrina RomanelliProjeto do }fín ísténo da Cultrtra pretende

coçnar, até ofim do ano, cerca de cinco milhões

de mnnuscríüos mt dez países.

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RETRATOlntelectuol de féPor Marcelo Timotheo da CostaO escritor Alceu Arnoroso Lima, catolico

praücante, surpreendia a socíedade com suas

ideias liberais.

Rio de songuePor Jorge Victor de Araújo Souza

Os cariocas ja enfrentayam, no século WII,o avanÇo da criminalidade, a posse ilegal de

armas e a impunidade.

PERSPECTIVATe rreiros gouchosPor Francisco Luiz NoelEnsaio da fotografa Mírian Fichtner mosffia

a riqueza das religíões afro-brasileiras no

sul do país.

Entre o músico e os letrosPor Sérgio Bittencourt-SampaioO visconde de Taunay era um escritor assíduo,

mas sua paixão pelo piano embalou alguns

salões do Segundo Reinado.

QUADRTNHOSDios Gomes multimídio "":'

Por Patrícia Kátia da Costa PinaA peça "O Pagador de Promessos", do autorbaiano, ganha Waços contentporôneos em versão

para graphic novel.

EDUCAÇÃOMonumentos que ensinomPor Josali do AmaralExperiência com marcos da cidqde vem esümu-

lando eshtdantes de Manaus a se interessarem

por Teoria da História na graduação.

ALMANAQ U E HUMoR E CURIoSIDADES

POR DENTRO DA BIBLIOTECAPRECIOSIDADES GARIMPADAS NA BN

Itólio nostroPor Pedro Lapera

O jornal Il Bersagliere, de 1897, é um dos 500

criados por imigrantes italianos no Brasil.

LIVROS

CA RTAS A oprNrÃo Dos LEIToRES

A HISTORIA DO HISTORIADORCondomblé e umbondono telonoPor Francisco das Chagas F. Santiago JúniorPesquisador conto como analisou a imagem dos

religtões brasileiras mostrada no cínema com o

auxílio de textos dos anos 1970 e 1980.

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Page 14: História da biblioteca nacional 2012

DOSSIÊ PRINCESA ISABEL

As duos foces de umo princesoPor Roderick J. Barman

Mesmo sembrilho, a princesa Isabel redeflniu a

sociedade brasileira ao decretar a Abolição.

Primeiro o lgrejoPor Robert Daibert JúniorQnndo assinou a Lei Áureq, D. Isabel foi vista

como uma alma coridosa: o popa interpretou seu

ato políüco como sinal de dedicação à Santa Sé.

Roinho dos monchetesPor Augusto Mattos

Na época dalibertação dos escravos, a imprenso

seruia de arena para o embate entre os dwersas

imagens da princesa.

REPORTAGEMUmo pranceso popPor Audrey Furlaneto

Embora suabiografia seja pouco conhectdo,

a Redentora volta e meia é lembrada

pelos brasileiros.

PERSPECTIVABem no fotoPor Pedro Corrêa do Lago

A Coleção Princesa Isqbel revela imagens da her-

deira do trono, da infância ao exílio.

Em olto-mor comoem terrsfirmePor Cândido DominguesÁos capitães negreiros cabia qildar de todos os

aspe ctos das viagens transatlânücas, inclusw e

geror forlunas.

M Esguentondo o Guerro FrioPor Carlos Federico Dominguez ÁvitaEm ouhtbro de 1962, o mundo assisüu,

aterronzado, à cnse dos mísseis em Cuba,

que quase levou a Casa Branca e o Kremlin

ao confronto final.

Enguonto isso...Por Marcello Scarrone'tJm mundo dividido em dois blocos antagônicos é

saaúido por madanças verltgtnosas na políüca,

no entretenimento e no espaço sideral.

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ENTREVISTAArno WehlingPor Rodrigo Elias

"O problema estq na colonização,

e não em quem colonizo."

LEITURASVisto de possogemPor Celso Castro

Em suas crônicas, Cecília Meireles diferencia o

vialante do turísta e chama atenção para um

detalhe: viajar é uma forma de meditar.

RETRATOO homem do'Lurdinho'Por Mario GrynszpanPolíüco influente até os anos 1960, Tenório

Cavalcanü e símbolo do lado violento da políüca

na Baixada Fluminense.

EDUCAÇÃOAulos digitoisPor Cristina RomanelliEducadores se preparam para receber mais

uma ferramenta tecnológtca em sala de aulo:

os tablets.

Os tesouros ocultos do sultõoPor Marina Soares

E a parnr das descrições dos viojantes que o

Oriente se tornaumlugar exóüco, e oharém,

expressão do eroüco na ímagtnação ocidental.

Coiso de humonosPor Rodrigo Elias

Ora uülitorio, ora amigavel, a relação do homem

com a nohreza muda através da História.

QUADRINHOSVikings no floresto tropicalPor Johnni Langer

A suposta presença de novegadores escandinavos

no Brasil pré-colonial serye de pretexto pora uma

celebração do heroísmo naüvo.

ALMANAQ U E HUMoR E CURIoSIDADES

POR DENTRO DA BIBLIOTECAPRECIOSIDADES GARIMPADAS NA BN

Troduçõo nodo simultôneoPor Lia Ramos JordãoO primeiro dictonorío a tradunr uma língua

fficana pora o português mosffia sem pudor o

extremo do eurocentnsmo colonial.

LIVROS

C A RTA S A oprNrÃo Dos LEIToRES

A HISTORIA DO HISTORIADORParo não se perder no lobirintoPor Caio César Boschi

Os pesquisadores precisam saber como se

formam e se organizam os aceryos documentais

com que trabalhom.

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IMAGEM DA CAPA oABRE-ALASonrorçÃo

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AG EN DA EVENToS CULTURAIS BRASILAFoRA

DOSSTÊ JESUtTASO bom combotePor Ronaldo Vainfas

Aatada pela Reforma Protestante, a lgreja Catókca

encontr an no s j e xútas defens or e s inc ons av eis.

Cortos guoroníticosPor Eduardo Santos NeumannAlfabeüzados pelos sacerdoües, os índios se

manifestararn por meio de bilhetes e carlas contra

a demarcação de limites na Arnénca do Sul.

A morco negroPor Maria Emilia Monteiro PortoHabitos negros, conventos e colégíos: a influência

dos jesuítas no Nordeste colonial pode ser

facilmente p er cebida ainda hoje.

Advogodos de defesoPor Marcia Eliane Alves de Souza e MelloNaluto contra os colonos na Arnazônia,

os índios puderam contar com a ajudo

ap aixonada dos inacianos.

Sob otoguePor Mário Fernandes Correia Branco

Mesmo sofrendo acusações, os jesuítas

opresentaram o que havio de mais moderno

em praücas missionanas.

Missionórios no OrientePor João Paulo Azevedo de Oliveira e Costa

A Ordem teve um papel importante naligaçãoentre Europa e ,\sia.

LEITURASCo rte, sermõo e confissõoPor Alcir Pécora

A corr espondênaa desemp enhav a difer entes

funções ao correr o mlrndo unindo os membros

da Componhia de Jesus.

LEITURASMonuol de pregoçõoPor João Adolfo Hansen

O sermão devena seguir formas determinados

pora divulgar a fé e manter o ordem.

GALERIAUmn séne de jextítas que tíverorn destaque.

EM DtA JESUírnSNaficção, os rekgiosos frequentemente são

repr eserltados no nnema.

Perplexidode e odmiroçõoPor Vanda Bellard FreireAs mógtcos erom um gênero do teatro musicol

que atraía grandes plateias poro as salas de

espetaculo do Brasil e de Portugal nos OitocEntos.

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Page 18: História da biblioteca nacional 2012

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Enguonto isso...Por Marcello Scarrone

Tolstoi, Tchecov, Ihsen, Edmond Rostand e Oscar

Wilde são alguns dos autores que marcararn a

cena teatral no século XIX.

REPORTAGEMRio+20 em poutoPor Alice Melo

Patnmônio ailtural e desenvolvimento qinda

provocam tensões e conflitos que estão longe de

ser resolvidos.

ENTREVISTA

José Augusto PóduoPor Bruno Garcia e Alice Melo

"De 2A03 para ca, o Brasil criou cerco de 73%

das óreas protegtrdas do planeta."

QUADRINHOSUm herói 'mode in Brozil'Por Athos Eichler Cardoso

Um mannheiro enfrentoubravamente a invasão

dos heróis amencanos nas revi.süas de quadnnhos

nqcíonais.

PERSPECTIVAA poisogem como retrotoPor Daniel de SouzaLeão VieiraAs pinhtras de Frans Posü retratavam o Brasil

com ngor e buscavam idenüficar o colonizador

holandês com o nova paisagem.

RETRATOAsos femininosPor Lucita BnzaAda Rogato, pioneira da aviação no Brasil,

desbravou rotas por toda a Arnérica. E soztnha,

num pequeno monomotor.

EDUCAÇÃODiferentes,'pero no mucho'Por Maria Lígia Coelho Prado

Conhecer a historia dos países laüno-americanos

pode ser um importante inslntmento de integra-

ção reglonal.

ALMANAQ U E HUMOR E CURIOSIDADES

POR DENTRO DA BIBLIOTECAArmo estrotégicoPor Iuri Azevedo Lapa e Silva

Com uma manobra ousada, o Imçténo brasileiro

usou escrovos da própna Guiana como "arma"

contra a colônio francesa.

LIVROS

CARTAS A oprNrÃo Dos LETToRES

A HISTORIA DO HISTORIADORPelo direito de mudor de ossuntoPor Marcus J.M. de CarvalhoOs pesquisadores não precísarn ser reféns

de seus trabalhos: mudar de tema pode ser

um grande estímulo.

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ffiffipTECANACIONAL

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Page 20: História da biblioteca nacional 2012

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IMAGEM DA CAPA oABRE-ALASonrorçÃo

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Embreve subiremos a Serra dos Orgãos de trem,

como Pedro II.

AG E N DA EVENToS CULTURAIS BRASIL AFoRA

DOSSTÊ REVOLUÇÃO DE te37O 9 de lulhoPor Ilka Stern CohenEm defesa do retorno à normalidade

consühtcional, a Revolução de São Paulo

deixou um saldo de 600 morlos.

O Norte ojudo GetulioPor Raimundo Helio Lopes

Tropas foram enviadas paralutar dolado de

Vargas e reatperor o prestíg1o perdido pela

regtão na nova república.

Um estodo divididoPor Luiz Alberto GrijóO RÍo Grande do Sul ficou tndeciso entre o opoio

ao gaúchoVargas ou à causalegalista.

PERSPECTIVAlmogens vitoriosos de umo derrotoPor João Paulo Rodrigues

Duas fotografias da Revohtção de 1932

mostrarn a tnfluêncta da propaganda no

engalamento popular.

Enguonto isso...Por Marcello Scarrone

O ano de 1932 foi agttado em vanas partes

do mrutdo por figuros como Hitler, Gandhi,

Roosevelt, Stakn e até Tarzan!

REPORTAGEMFíbrico de mitosPor Katia Calsavara e José Sampaio

Com marcos espalhados por São Paulo,

a memóna da Revolução Poulista se altera

cada vez que é evocado.

ENTREVISTAVav)r Pocheco BorgesPor Marcello Scarrone

"Esses momentos revolucionórios são maito

fortes. n quando o país se repensa."

RETRATOUmo morgueso nodo sontoPor Paulo RezzuttiA amonte de Pedro I foi uma malher de fibra que

impressionou aqueles que a conhecerorn.

s2 Color e suieiroPor Cristina Brandt Friedrich N{artin GurgelAs cidades coloniats brasileiras enfrentavom

grandes desafios nohfia corúra a ínsalubridade.

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Page 21: História da biblioteca nacional 2012

sri oTECANACIONAL

Cólero no RecifePor Rosilene Gomes Farias

Após rodar o mundo, o colera chegou ao Recife

em 1856 e matou cerca de 200.000 pessoas em

todo o país.

REPORTAGEMO som mógico dos tubosPor Vivi Fernandes de LimaAlgrejo de Nossa Senhora do Carmo, Anüga Sé,

prepara-se para receber um órgão grandioso.

LEITURASlsolodo e inóspitoPor Eduardo Vieira Martins

José de Alencar retratou um sertão de

conflitos que se perpehtou nahistóna e nq

literahtra do Brasil.

Descominhos preciososPor Rafael de Freitas e Souza

Fonte de riqueza colonial, a mineração viümou

bandeirantes, índios, escravos e imigrantes.

Um Eldorodo boionoPor Milena Fernandes MaranhoSenhor de engenho e desbravador, Gqbriel Soares

de Souzq deixou como legado uma rica descríção

sobre o Brasil colonial.

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EDUCAÇAOUmo novo histório poro os índiosPor Giovani José da Silva

Reconhecer a parlinpação dos indígenas em

eventoshistóncos e na ailutra do país é umaboa

forma de integração.

QUADRINHOSDesenhor nõo é bringuedoPor Lailson de Holanda CavalcantiO pnmeiro carhnnsta da grande imprensa de

Pernanlbuco usava calças qtrtas.

ALMANAQ U E HUMoR E CURIoSIDADES

POR DENTRO DA BIBLIOTECAPRECIOSIDADES GARIMPADAS NA BN

A ontiguidode do ropoPor Lia JordãoA economia informal não é nenhuma novidade

na Históna do Brosil.

LIVROS

C A RTA S A oPtNrÃo Dos LEIToRES

A HISTORIA DO HISTORIADORCidode sogrodo, mos poro guem?Por André Sena

As inryressões de umhistoriadorbrasileiro em

meio ao conflito qrabe-israelense.

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Page 22: História da biblioteca nacional 2012

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22 ,,,'Por gue Jongo nõo resistiut

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,'rr i: fa do país para evitar uma guerro civí\.

pff Em defeso do ordemPor Luiz Antonio Dias

Segundo os jornais paulistanos, o gotpe militaratendio ao clamor da sociedade pela

salvaguarda da lei.

st Com omplo opoioPor Daniel Aarão Reis

Alonga permanêncía da ditodura miktar no

Brasil foi garonüda pela sociedade cívil.

EDUCAÇAOTemo espinhosoPor Mateus Henrique de Faria PereiraApesar das idas e vindas da historiografia,

o golpe militar anda é tabu em sala de aula.

REPORTAGEMA ferrovio do dioboPor Cristina RomanelliAo completar 100 anoq a esffiada de ferroMadeira-Mamoré, em Rondônia, esta

omeaçada de desaparecer sob as aguas.

Podres em julgomentoPor Pollyanna Gouveia Mendonça MunizNo Mqranhão colonial, os homens de baüna

não ünham nada de sqntos.

ENTREVISTAWolnice Nogueiro GolvõoPor Bruno Garcia

"O Brasil, hoje, é considerado uma espene

de modeto. É o que dizem re:,rlstüs sénas cxmo

a The Economisl Eu mlrro de rir: quem te

viu, quem te vê."

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Page 24: História da biblioteca nacional 2012

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RETRATOFlo uto trovessoPor André DinizAo mishrar a influência fficana com a dos

imigrontes europeus, Pixtnguinha deu ao

choro sua forma moderno.

Enguonto isso...Por Marcello Scarrone

Na época de Pixinguinha, o que ocorna com

outros gêneros musicats, camo o jazz, o tango,

a canção francesa, o fado...

PERSPECTIVAO Poro no vonguordoPor Rose Silveira

Uma dos pnmeiras representações artísttcas

da República esta no pano de hoca do Teatro

da Paz, em Belém.

LEITURASO influente covoleiroPor Ivan JunqueiraDom Qúxote reoparece em ffirentes períodos

e obras de autores brasileiros.

QUADRINHOSDescendo o TietêPor Rafael Cesar Scabin

Ptratas e bandurantes se trmanarn

no lnnnor de Laerte.

Coroções embolsomodosPor Pablo Rodríguez JiménezRjtuais funebres eternizaram heróis conlo

Bolívar, que teve o órgão wtal guordado

em uma urrla.

ALMANAQ U E HUMoR E CURIoSIDADES

POR DENTRO DA BIBLIOTECAPRECIOSIDADES GARIMPADAS NA BN

Encenoções didóticosPor Lia JordãoLivro defende o ensino de valores morais para

as cnonças por meio do teatro.

LIVROS

CARTAS A oPINIÃo DoS LEIToRES

A HISTORIA DO HISTORIADORlndo à coço nos orguivosPor Fábio KühnEnconffiar os doannentos necessános para uma

pesquisa extge tantbém urna dose de sorte.

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Page 26: História da biblioteca nacional 2012

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A IMAGEM DA CAPA

E M D I A HrsroRtA rAMeÉrY É Norícrn

A constntção de urna via expresso ffineaço o

patnmônio arqueológtco de São Luís.

AG EN DA EVENToS CULTURAIS BRASILAFoRA

Com o polovre, Nigel ClitrPor Alexandre LeitãoEm entrevista, o pesquisador tnglês fala sobre

a importâncío de Vasco do Gama.

Golerio de descobridores

Descobefto, conquistoou invençõo?Por Maria Teresa Toribio Brittes Lemos

Acontecímento que mudou a face do planeta

é motwo de debote entre eshtdiosos.

REPORTAGEMO gue move os viojontes?Por Cristina Romanelli,\venhtreiros encaram desafios cada vez mais

dificeís em lugares cada vez mats remotos.

EDUCAÇÃOQuondo o Bohio voi sté YocêPor Ilana Seltzer GoldsteinAo falar de sua terra natal, Jorge Arnado ihtnúna

a lnstória do Brasíl e alcança temas urnversats.

Bombochos ensonguentodosPor Jacqueline AhlertGaúchos entraram na Guerra de Canudos com

Wales típicos e barbara próüca de degola.

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I6 DOSSIÊ DESCOBRIMENTOSí8 Tem gente

Por Rodrigo Elias

Descoberla de Colombo inaugurou um novo

conceito de Huntarudade.

22 Cotidiono moreodoPor Fábio Pestana Ramos

Tempestades, calmanas, fome, sede e doenças

faziam parte do rotinq dos nwegantes.

Descominhos de AméricoPor Plinio Freire Gomes

A vida errante do florenttno que deu nome

ao conünente.

Pocífico?Por Gabriel Passetti

Violentos cho ques cultur ais marcar am

a owoção da Oceania.

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Page 27: História da biblioteca nacional 2012

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ENTREVISTACiro Flomorion CordosoPor Rodrigo Elias e Bruno Garcia

"Nas úlümas décadas, a socíedade não mudou

só de etapa; ela se tornou radicalmente outra."

LEITURASA o rte resistePor Ricardo Souza de CawalhoNa Espanha de Franco, João Cabral e Munlo

Mendes usororn seus versos para contestqr

a dítadrffa.

Enguonto isso...Por Marcello Scarrone

A prosa e o poesia que aratlavarn pelo mundo de

Munlo Mendes e João Cabral de Melo Neüo.

RETRATOUm árobe bem brosileiroPor André de Faria Pereira Neto

Po:r trás do fabuloso MalbaTahan, "ohomem que

calaiava" era Júko Cezar de Mello e Sorna.

PERSPECTIVAContro o ditod uro,jornois e Coco-ColoPor Felipe Scovino

Os artistas plósücos Cildo Mareles e Arúonío

Manuel fizerarn da ironía urna arma contra a

opressão.

lnsegursnço públicopor André Rosemberg

Na Polína paultsta do Impéno, grassorlatn casos

de corruçtção e desvtos de conduta entre os

"egentes do ordem".

QUADRINHOSO inferno é eternoPor Laudo FerreiraFarnoso auto do porlryuês GilVicente soo ahtal

500 nntos depois.

ALMANAQU E HUMoR E CURIoSIDADES

a

POR DENTRO DA BIBLIOTECAPorc ver Deus noscer guodrodoPor Lia JordãoDetentos de Cadeía da Corte imploram por copela

em carto a D. João W.

LIVROS

CARTAS

A HISTORIA DO HISTORIADOREnfim, MoçombiquePor ValdemirZamparoni

Nos anos 1970, o país

fficano ainda era

novidade como objeto

de eshtdo no Brasil.

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IMAGEM DA CAPA

E M D lA HtsroRtA TAMsÉry É NoricrnEspecialistas comentam 0 MAR, primeiro museu

munictpal cariocq com acervo próprio.

AG EN DA EVENToS CULTURAIS BRASILAFoRA

DOSSIÊ CONTESTADOPeludos contro pelodosPor Paulo Pinheiro Machado

Desigualdade foi a tônica do confronto entre as

forças da República e humildes caboclos religíosos.

Codo um com suo crttzPor Eloy TononTentaüva de catequese franciscana foi em vão:

a religtão formal estava longe da realidade dos

colonos e proxima dos poderes locais.

Joõo Morio, o PrimeiroPor Alexandre l(arsburgPesquisa refaz a traletoria do peregrino italianoque inspirou umalinhagem de "santos" no Sul.

Místicos gue rreirosPor Eloy TononPersonagens centrais nas "cxdades santas", aS

mulher e s t amb em lid er ar am b at alhas .

Com o pol ovro, Eloine PogelsPor Alexandre LeitãoUma das maiores intelechtais da atualidade, a

historiadora comenta o Ltwo do Apocalipse e

o recorrente mistiusmo do "frm do mundo".

Lições militoresPor Rogério Rosa Rodrigues

A campanha no SUI foi uma oporhtnidqde para

o Exérctto se modernizar e escrever a versão

oficial do conflito.

Trobolhodores de ínofo moPor Márcia Janete Espig

Operarios da ferrovia São Paulo-No Grande

tinham ortgens variadas. Muitos eram

imigrantes e sequer se enyllveram na guerra.

Enguonto isso...Por Marcello Scarrone

Duas guerras nos Balcãs, Revolta da Pascoa

em Dublin, Marne, Jutlândia, Verdun, Somme

- não faltaram conflitos e batalhas na época

do Contestado.

REPORTAGEMPopéis exp otriodosPor Ronaldo PelliNumerosos e raros, documentos brosileiros do

Briüsh Library revelsm nlssas estreitas relações

com a Grã-Bretanha.

RETRATOUmo roanho sem iguolPor Mariana Bracks

No sácuJo X17L \zírtga l/Ibandiliderou povos

africanos nn reslsl ência contra a colonização

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Page 30: História da biblioteca nacional 2012

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ENTREVISTARonoldo BritoPor Bruno Garcia

"Ì\s vezes parece que o destíno brasileiro é se zub-

meter ao imaglnáno do colonaador""

LEITURAS

Que Aboliçõo?Por Pedro Coelho Fragelli

No úlümo romance de Machqdo de Ássis,

o narrador, membro do elite, despreza o mais

importante acontectmento da época.

Hovio vogosSérie sobre profissões anügas ou quase exüntas

relembra nesta edição o acendedor de lampíões e

o cocheiro.

Vompiros bem brosileirosPor Christian Fausto Moraes dos Santos,

Vítor de Souza Ferreira e Lígia Carreira

Morcegos europeus não bebem sanguq mas o ani'

mal jo ünha ma fama antes dos descobrimentos.

PERSPECTIVAOusodos, mos pro cosorPor Gabriela Ordones Penna

Pin-ups da revista O Cruzeiro acomponharam

as mudanças de comportamento feminino sem

perder de vista os valores tradicionais.

O intiltrodoPor R.S. Rose

A incrívellnstória do espião que nrsiou entre

comurustas e naztstas no governo Vargas.

EDUCAÇAOA estótuo que nõo houvePor Paulo l(nauss

D. Pedro II trocou monltmento em suahomena-

gem pela conswução de escolas públicas no No

de Janeiro.

QUADRINHOSComo veio, possouPor Marcus Ramone

A aguardada (e frusffiante) aparição do cometa

Halley em 1986 deu orígem a personagens nos

quadrinhos e na W.

ALMANAQ U E HUMoR E CURIOSIDADES

POR DENTRO DA BIBLIOTECAPãozinho o prozoPor Bruno Garcia

Os juros extorsivos estavom na mira do rei D.

João III, como demonsffialei de 1,539.

LIVROS

CARTAS

A HISTORIA DO HISTORIADORSorno de bugrePor Silvia Moehlecke Copé

Irritações de pele caíram como umo maldição

sobre arqueólogos "profanadores" de túmulos

indígenas.

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A rnvsÉrY É Norícrn

Bezerra da Silva, intérpre-

;ãffi e "sonólogo do mundo cã0".

EVENTOS CULTURAIS BRASIL AFORAa:.

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Mats quendo do que compreendido,

sempre zujeiïo a nwasletWras.

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Desde gue o tongo é somboPor Alessander Kerber

Carlos Gardel e Carnten Mirando desempenharorn

papéis semelhantes conto símhalos do naaonalismo

na Argenttna e no Brasil.

REPORTAGEMTodo cuidodo é poucoPor Gabriela Cunha

Restauração do quadro "APnmeira Míssa no

Brasil" suscita críücas e abre debate sobre a faltade políücas de preservação de obras de arte.

Ventos liberoisPor Andréa Slemian e João Paulo PimentaA expenência da Consühtição de Cadiz não se

limirou à Espanha, e acabou inffuenciando o

projeto de tndependência do Brasil.

Quondo o lgrejo se trons{ormoPor Rodrigo Coppe CaldeiraO Concílio Vqücano II foi uma tentalíva de

resposta do cotolicismo aos desafios irnpostos

por um novo mundo que surgla.

FórumComo andam hoje os pnncípios do Vaücano II?

RETRATOCenos esmoecidosPor Elena Pajaro Peres

O ctneasta Ozualdo Candeias regtstrou uma facede São Paulo que foi apagada pela modernização

da cidade.

ENTREVISTAHons Ulrich GumbrechtPor Bruno Garcia"O fua.Lro estó cheio de ameaços. No üa a dia,

você se levanta e esta preoryado. E diferente

daquele fuhro assegurado de anhgamente".

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Page 33: História da biblioteca nacional 2012

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LEITURAsA intimidode de CominhoPor Carmem Lúcia Negreiros de FigueiredoLima Barceto nos leva a acompanhar as

impressões e sensações de um inteleütol a4a

waletóna é repleta de ínsaüsfação e inquietude.

Enguonto isso...Por Marcello Scarrone

Atfior es inov adores e p ersonogens r ev oluciononos

retratam a fecundidade daliterahra no despon-

tar do século XX.

Quer pogor como?Por Alam José da Silva LimaNa ausênna de moedas metólicas, o economia da

'\mazônia colonialvwia de "dinheiro" emforma

de animais e vegetais.

PERSPECTIVAAroçoeocidodePor Daniela Carolina Perutti,\s pinhtras de Nmeida Júnior mostram os mo-

dos de vída contrastantes dos paulistas em finsdo século XIX.

Hovio vogosDaülógrafas e telefonistas estão entre as profissío-

nais que vão desaparecendo no mundo moderrlo.

E D U CAÇAOAfinol, guem é goúcho?Por Carla MenegatA Rev olução F arr oupílha, emb or a capitane ada

por um restrito grupo da elíte soaal, consolídou

a idenüdade de todos 0s no-grandenses.

QUADRTNHOSHumor em olto-morPor Márcio MaltaSérie de üras do carhtnistq Nilson mosWa ss

Grandes Navegações vistas pelos marujos que

entrarom nahistóna pelo porão do navio.

ALMANAQ U E HUMoR E CURIoSIDADES

DECIFRE SE FOR CAPAZO poder dos ormosPor João Eurípedes Franklin Leal

Em relatono anuol, o padre Antôruo Vieira teste-

munha irwasão holandesa no Espírito Santo.

POR DENTRO DA BIBLIOTECASoi do frente!Por Nashla Dahás

Em 1913, revista elege o outomovel como símbolo

da modernidade - com toda a sua sedução, mos

também retratando nscos e desigualdades.

LIVROS

CARTAS

A HISTORIA DC HISTORIADORCo rtão-postol de grifePor Bruno Romero Ferreira MirandaDenwo de umlívro usado, a mensagem perdída

de Charles Ralf Boxer, um dos maiores histona-

dores do impéno colonial porhryuês.

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rias de uma penitenciaria de maís de B0 anos.

AG E N DA EVENToS CULTURAIS BRASILAFoRA

DOSSIÊ EVANGÉI-ICOS NO BRASILREPORTAGEMDeus, ffiê dê fomaPor A1ice Melo0 sucesso da indústría gosp eL stnteüza

o crescente participação evang€lica na vidaatlhral nacional.

A solvoçõo pel o ÍéPor Silvia PatuzziPai do protestanüsmo, Lutero aboliu a interme-

diação catolica e aproz(imou o homem de Deus.

INFOGRAFICOA óÍ'vore evongélico

Enfiffi, o ReformoPor Angelo Adriano Faria de AssisApós séntlos de monopólio católico, a vinda da

fomília real permiüu que os protestantes apor-

tassem e se espalhassem pelo Brasil.

Em pé de guerroPor Marcos AlvitoIgrejas pentecostais funcionam como redes de

proteção para os mais pobres, mas veem o

mundo como inimigo.

lrmõo Yota em irmõoPor Ricardo MarianoA crescente evangekzação do políüca reveste de

moralismo o embate democratíco.

lgrejo 'for expoÍt'Por Eduardo RefkalefskyNossos evangekzadores conquistam o mwtdo com

estratégí&s complementares: esülo formiguinha e

me gat emplo s midi aü c o s .

Solve-s€ guem puderPor Orivaldo Pimentel Lopes JúniorA expansão neopentecostal estó em sintorua com

o tndivifuiahsmo e o imediaüsmo da sonedade.

ESPECIAL DIREITO À MEMORIAO prozo do verdodePor Cristina RomanelliA Comissão Nacional daVerdade tem pouco

tempo para enfrentar o tarnanho da sua missão.

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d6 Negócio orriscodoPor Marcus J. M. de CarvalhoDe Pernambuco, uÍTL Waficante conhecido como

,,Mevedtnho comandou uma ousada empresa de

comércio ilegal de escravos fficqnos.

ENTREVISTAss Eunice Durhom

Por Bruno Garcia

"Percebi que a gente ainda tem umo semelhança

desanimadora com os chimpanzés: os

senhmentos negaüvos, de hosükdade, de

agressão e de repressão."

Page 36: História da biblioteca nacional 2012

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PERSPECTIVASe é bom poro o Brosil,..Por Flávio Carreiro de Santana

Na esteira da proclamação da República aqui,

cancafiiras do porfuguês Bordalo irornzffiiorn o

regime monarquista.

RETRATOSonhos de MorolesPor Claudia Thurler Ricci

Os tncríveis projetos do arqrnteto esponhol que

modernizou o Río e mobihzou debates públícos

com seus interesses ecléücos.

Enguonto isso...Por Marcello Scarrone

No tempo de Morales de los Rios, a arqltitehramundial vwia urna onda "neo".

Como se ogrupovom os egípciosPor Liliane Cristina Coelho

Díferentes formas de charnar os assentarnentos

urbanos rwelarn as valores soctats do Eglto Arffigo.

LEITURASMemórios de um mo(vi)mentoPor Marília Rothier Cardoso

Com décadas de distannamento críüco, Pedro

Nava reconta o Modernismo a partir de Mínas

e aluda a rastrear flras reperanssões.

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E D U CAÇAOOnde estó o centro do mundo?Por Urpi Montoya UriarteO olhar etnocêntnco (um risco que todos corre-

mos) marca.toda a Históna ocidental, empobre-

cendo a compreensão da díversídade de cultnras.

çUADRTNHOSAcido xoxodoPor Marta Regina Paulo da Silva

Com uma hrma de personagens tnfanüs,

o haiano Cedraz dispara críücas mordazes

à desigualdade no Nordeste.

ALMANAQ U E HUMoR E CURIoSIDADES

DECIFRE SE FOR CAPAZOuro distontePor Amanda Valéria de Oliveira MonteiroCarta de serïanista do século Xil mostra a

solidão daqueles que desbravavam o Brasil em

busca de nquezas.

POR DENTRO DA BIBLIOTECADicas poro triunforPor Rafaella Bettamio

Manual francês da pnmeira metade do sénilo

XIX ensino a conquistar e manter as mulheres.

LIVROS

CARTAS

A HISTORIA DO HISTORIADORUm texto inesgotóvelPor Mamede JaroucheNo camínho da tradução do Líwo das mil e uma

noites, cenflffas pudicas e versões irutsitadas.

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