historia 7 ano

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Documento 3 Documento 2 A RECUSA DAS INDULGENCIAS. […] 2. O Papa não quer, nem pode, perdoar alguma pena, excepto aquelas que ele tenha imposto por sua própria vontade […]; 21. Erram os pregadores das indulgências que dizem que, pelas indulgências do Papa, o homem fica livre de toda a pena e fica salvo […]; 32. Serão condenados para toda a eternidade, com os seus mestres, aqueles que crêem estar seguros da sua salvação por cartas de indulgências […]; 43. É preciso ensinar aos cristãos que aquele que dá aos pobres, ou empresta a quem está necessitado, faz melhor do que se comprasse indulgências […]. MARTINHO LUTERO, As 95 Teses Contra as Indulgências, século XVI (adaptado). Documento 1 AS CRÍTICAS DOS HUMANISTAS Eis os soberanos Pontífices, os cardeais e os bispos […]. Hoje […] estes pastores não fazem nada senão alimentar-se bem. Deixam o cuidado do rebanho ao próprio Cristo [...]. Esquecem que o nome bispo significa labor, vigilância […]. Estas qualidades servem-lhes para deitar mão ao dinheiro […]. Se os Soberanos Pontífices, que estão no lugar de Cristo, se esforçassem por imitá-lo na sua pobreza, nos seus trabalhos, na sua sabedoria, na sua cruz e no desprezo da vida […] não seriam os mais infelizes homens? Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura Lê, com muita atenção, o enunciado que se segue e, depois de analisares cuidadosamente os documentos apresentados, responde de forma clara, objectiva e cuidada. Boa Sorte! GRUPO I (O Tempo das Reformas Religiosas) I.1. Analisa os documentos 1 a 4. HISTÓRIA 8º ano Teste de Avaliação nº 3

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Documento 3

Documento 2

A RECUSA DAS INDULGENCIAS.

[…] 2. O Papa não quer, nem pode, perdoar alguma pena, excepto aquelas que ele tenha imposto por sua própria vontade […]; 21. Erram os pregadores das indulgências que dizem que, pelas indulgências do Papa, o homem fica livre de toda a pena e fica salvo […]; 32. Serão condenados para toda a eternidade, com os seus mestres, aqueles que crêem estar seguros da sua salvação por cartas de indulgências […]; 43. É preciso ensinar aos cristãos que aquele que dá aos pobres, ou empresta a quem está necessitado, faz melhor do que se comprasse indulgências […].

MARTINHO LUTERO, As 95 Teses Contra as Indulgências,

século XVI (adaptado).

Documento 1

AS CRÍTICAS DOS HUMANISTAS Eis os soberanos Pontífices, os cardeais e os bispos […]. Hoje […] estes pastores não fazem nada senão alimentar-se bem. Deixam o cuidado do rebanho ao próprio Cristo [...]. Esquecem que o nome bispo significa labor, vigilância […]. Estas qualidades servem-lhes para deitar mão ao dinheiro […]. Se os Soberanos Pontífices, que estão no lugar de Cristo, se esforçassem por imitá-lo na sua pobreza, nos seus trabalhos, na sua sabedoria, na sua cruz e no desprezo da vida […] não seriam os mais infelizes homens?

Erasmo de Roterdão, Elogio da Loucura

Lê, com muita atenção, o enunciado que se segue e, depois de analisares cuidadosamente os documentos apresentados, responde de forma clara, objectiva e cuidada. Boa Sorte!

GRUPO I (O Tempo das Reformas Religiosas)

I.1. Analisa os documentos 1 a 4.

HISTÓRIA

8º ano

Teste de Avaliação nº 3

Documento 5

Documento 4

I.1.1 Apresenta três das principais razões que estiveram na origem do movimento da Reforma Protestante. I.1.2 Identifica as três novas Igrejas Protestantes. I.1.2 Explica os papeis da Inquisição e do Índex na Contra-Reforma.

GRUPO II (O Império Português e a Concorrência Internacional)

II.1. Observa atentamente os documentos 5 e 6.

Documento 8

Documento 8

Documento 7

Documento 6

II.1.1 Distingue os princípios de Mare Clausum e de Mare Liberum.

II.1.2 Apresenta três razões da crise do Império Português do Oriente.

II.2. Observa os documentos 7 e 8.

II.2.1 Partindo da análise dos documentos apresentados explica as razões do estabelecimento de uma Monarquia Dualista na Península Ibérica.

A (…) causa que bota a perder as naus, e o reino da Índia e tudo é a dos que navegam nesta carreira em sobrecarregarem as naus e as arrumarem mal, com leve em baixo e pesado em cima, o que não só descompassa as naus, como temos visto, abertas todas indo-se ai fundo.

(…) perdeu este reino trinta e oito naus da Índia, na forma que tenho apontado, algumas por desastre e as mais delas por cobiça por sobrecarregarem na Índia.

Melchior Amaral, Tratado das Batalhas e Sucessos do Galeão Santiago, 1602.

“Dom Filipe II [Filipe I de Portugal], por graça de Deus Rei de Portugal e dos Algarves, (…) nas Cortes que fiz celebrar na vila de Tomar (...) para que mandei chamar os três estados destes meus reinos (…) me aprouve conceder-lhes as ditas mercês (…): - [Guardarei] todos os (…) usos e costumes, privilégios e liberdades concedidos a estes reinos (...). - Que todos os cargos superiores e inferiores, assim da justiça como da fazenda e do governo dos lugares, sejam para Portugueses e não para estrangeiros. - Que os tratos da Índia e da Guiné e de outras [colónias] pertencentes a estes reinos (…) não se tirem deles, nem haja mudança d que ao presente se usa. - Que o ouro e prata que se lavrar em moeda nestes reinos se lavrarão com os cunhos de armas de Portugal (…).”

Lei de D. Filipe II de Espanha (adaptado)

O ACTO DE NAVEGAÇÃO Para o desenvolvimento da construção naval e encorajamento da navegação deste país (...) é decretado por este Parlamento que nenhuns géneros ou mercadorias de qualquer cultura, produção ou manufactura da Ásia, África ou América sejam importados ou trazidos para esta comunidade da Inglaterra em nenhum outro navio ou navios, senão naqueles que verdadeiramente pertençam apenas ao povo desta comunidade. E é mais decretado que nenhuns géneros ou mercadorias da cultura, produção ou manufactura da Europa sejam importados ou trazidos para esta comunidade em nenhum navio ou navios (… senão naqueles que pertencem ao povo desta comunidade, salvo se esses navios estrangeiros pertencerem ao povo daquele país ou lugar de onde tenha origem a cultura e a produção ou manufactura dos citados géneros.

Acto de Navegação, 1651

Documento 9

II.3. Lê atentamente o documento 9.

II.3.1 Descreve as medidas tomadas pelos Ingleses através do Acto de Navegação.

II.3.2 Explica a principal consequência do Acto de Navegação.

FIM

Bom trabalho!