historia do cristianismo ano 100

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Muitos já se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre nós, conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o início foram testemunhas oculares e servos da palavra.

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Histria do CristianismoDos Apstolos do Senhor Jesus at o sculo XXIntroduoAutor: Ricardo L. GondimMaterial produzido com material do seguinte livro:Teologia, sistemtica, histrica e filosfica Uma introduo teologia crist. Alister E. Mcgrath. Ed. Shedd. 20051Histria da Igreja do CristianismoO cristianismo teve suas origens na Palestina, mais precisamente na regio da Judia, em particular na cidade de Jerusalm.Era um movimento que via a si mesmo como uma continuao e uma evoluo do judasmo.So Lucas o primeiro a relatar o nascimento da igreja. Escreve um livro s.

Muitos j se dedicaram a elaborar um relato dos fatos que se cumpriram entre ns, conforme nos foram transmitidos por aqueles que desde o incio foram testemunhas oculares e servos da palavra.Eu mesmo investiguei tudo cuidadosamente, desde o comeo, e decidi escrever-te um relato ordenado, excelentssimo Tefilo, para que tenhas a certeza das coisas que te foram ensinadas. Lucas 1:1-4

A teoria da Histria Cclica afirma que as foras humanas mais relevantes acabam motivando a ao humana a seguir uma ciclicidade.Entre essas foras esto

religio/espiritualismo,poltica,cincia,filosofia,curiosidadee acriatividade.3

Histria do CristianismoHistria da Igreja4

A histria da Igreja a mais ampla das disciplinas que tratam do passado cristo. E serve de ferramenta para uma anlise do momento momento vivido.5

Exemplo de Anlise Histrica11/09 10 AnosContamos a histria analisando os fatos e sua repercusso na sociedade

Evangelho de LucasEscrito por volta do ano 65 a 100motivado pela perseguiopelos cristos6Histria da igreja ou do cristianismo incluindo tudo que a igreja faz no mundo, sendo essencialmente um estudo e uma narrativa de eventos, personagens e movimentos. Inclui o que hoje se denomina histria institucional e histria social.Teologia histrica abordagem dos pensamentos e ensinamento da igreja, fazendo uma reflexo de sua misso e significado, sendo:

Histria do dogma a anlise de certos temas doutrinrios particulares que receberam uma definio oficial e normativa da igreja.Histria do pensamento cristo que identifica um vasto campo de investigao, incluindo tpicos que esto alm dos limites da teologia clssica, como certas questes filosficas, ticas, polticas e sociais.7Segundo Alister Mcgrath, Teologia o ramo da investigao teolgica que objetiva explorar o desenvolvimento histrico das doutrinas crists e identificar os fatores que influenciaram sua formulao.

Ao refletir-se sobre as grandes questes da teologia crista logo se percebe que muitas delas j foram tratadas. quase impossvel fazer-se teologia, como se isso nunca tivesse sido feito antes. H sempre a atitude de se olhar para trs, para ver como as coisas foram feitas no passado e quais as respostas que foram dadas. Parte da noo de tradio esta na disposio de levar a serio a herana teolgica do passado. Karl Barth expressa essa ideia de uma forma contundente a medida que nota, nos debates teolgicos do presente, a continua importncia das grandescelebridades teolgicas do passado:8No podemos permanecer na igreja sem assumir tanto a responsabilidade pelateologia do passado, quanto pela teologia do presente. Agostinho, Tomas deAquino, Martinho Lutero, Schleiermacher e todos os demais no esto mortos,mas vivem. Eles ainda falam e exigem ser ouvidos como vozes vivas, to certoquanto sabemos que, eles como nos, pertencemos a mesma igreja.

Nascimento:10 de maio de 1886,Basileia, SuaFalecimento:10 de dezembro de 1968,Basileia, SuaAssim, a presente obra tem como objetivo fazer uma avaliao geral de alguns dos aspectos de maiorimportncia que esto relacionados a essas eras, incluindo os seguintes:

A localizao geogrfica dos centros do pensamento cristo;As questes teolgicas em debate;As escolas de pensamento associadas a essas questes teolgicas;Os principais telogos de cada perodo e suas questes especificas.Os seguintes perodos de formao so considerados nessa breve avaliao do desenvolvimento da teologia crista:

O perodo patritico, c. 100-451 (capitulo 1);A Idade Media e o Renascimento, c. 1050 - c. 1500 (capitulo 2);Os perodos da Reforma e do ps-Reforma, c. 1500 c. 1750 (capitulo 3);O perodo moderno, c. 1750 ate os dias atuais (capitulo 4).Os 100 Acontecimentos mais importantes da histria do CristianismoEssas so as datas que identificamos como algumas das mais importantes na histria do cristianismo.AnoAcontecimento

64O incndio de Roma70Tito destri Jerusalm150Justino Mrtir escreve sua Apologia156O martrio de Policarpo177Ireneu se torna bispo de Lio196Tertuliano comea a escrever livros cristos205Orgenes comea a escrever12251Cipriano escreve Unidade da igreja270Anto comea sua vida de eremita312A converso de Constantino325O Concilio de Nicia367A carta de Atansio reconhece o cnon do Novo Testamento385 O bispo Ambrosio desafia a imperatriz387 Converso de Agostinho398Joo Crisstomo se torna bispo de Constantinopla405 Jernimo completa a Vulgata432Patrcio enviado como missionrio Irlanda451O Concilio de Calcedonia529Bento de Nrsia estabelece sua ordem monstica563 Columba vai Esccia como missionrio590 Gregorio I se torna papa13664O Snodo de Whitby716Bonifcio parte para ser missionrio731Beda, o Venervel, conclui sua Historia eclesistica da Inglaterra732A Batalha de Tours800Carlos Magno coroado imperador863Cirilo e Metdio evangelizam os eslavos909Um mosteiro estabelecido em Cluny988Converso de Vladimir, prncipe da Rssia1054O cisma entre Oriente e Ocidente1093Anselmo escolhido arcebispo de Canturia1095O papa Urbano II lana a primeira Cruzada1115Bernardo funda o mosteiro de Claraval1150Fundao das universidades de Paris e de Oxford1173Pedro Valdo funda o movimento valdense1206Francisco de Assis renuncia riqueza1215O IV Concilio de Latro141273Toms de Aquino completa sua Suma teolgica1321Dante conclui A divina comdia1378Catarina de Sena vai a Roma para solucionar o Grande Cisma1380Wycliffe supervisiona a traduo da Biblia para o ingls1415Joo Hus condenado fogueira1456Joo Gutenberg produz a primeira Bblia impressa1478O estabelecimento da Inquisio espanhola1498Savonarola executado1512Michelangelo completa a cpula da Capela Sistina1517Martinho Lutero afixa As noventa e cinco teses1523Zunglio lidera a Reforma na Sua1525 Incio do movimento anabatista1534O Ato de Supremacia de Henrique VII1536Joo Calvino publica As instituas da religio crist1540O papa aprova os jesutas1545Abertura do Concilio de Trento151549Cranmer produz o Livro de orao comum1559 John Knox volta Esccia para liderar a Reforma1572O massacre do Dia de So Bartolomeu1608-1609 John Smyth batiza os primeiros batistas1611Publicao da Verso do Rei Tiago da Bblia1620Os peregrinos assinam o Pacto de Mayflower1628Comnio expulso de sua terra natal1646A Confisso de f de Westminster1648George Fox funda a Sociedade dos Amigos1662Rembrandt pinta O retorno do filho prdigo1675Philip Jacob Spener publica Pia desideria1678Publicao da obra O peregrino, de John Bunyan1685Nascimento de Johann Sebastian Bach e de George Frederic Handel 7071707Publicao da obra Hinos e cnticos espirituais, de Isaac Watts1727Despertamento em Herrnhut d incio ao movimento dos Irmos Morvios1735Grande despertamento sob a liderana de Jonathan Edwards161738Converso de John Wesley1780Robert Raikes d incio escola dominical1793William Carey viaja para a ndia1807O Parlamento britnico vota a abolio do comrcio de escravos1811Os Campbells do incio aos Discpulos de Cristo1812Adoniram e Ann Judson viajam para a ndia1816Richard Allen funda a Igreja Episcopal Metodista Africana1817Elizabeth Fry d incio ao ministrio s mulheres encarceradas1830Comeo dos avivamentos urbanos com Charles G. Finney1830John Nelson Darby ajuda a dar incio comunidade dos irmos de Plymouth1833O sermo Apostasia nacional, de John Keble, d incio ao Movimento de Oxford1854Hudson Taylor chega China1854Soren Kierkegaard publica ataques cristandade1854Charles Haddon Spurgeon torna-se pastor em Londres171855Converso de Dwieht L. Moodv1857David Livingstone publica Viagens missionrias 1865William Booth funda o Exrcito de Salvao 1870O papa Pio IX proclama a doutrina da infalibilidade papal 1886Incio do Movimento Estudantil Voluntrio 1906O avivamento da rua Azusa d incio ao pentecostalismo 1910-1915 Publicao da obra Os fundamentos lana o movimento fundamentalista 1919Publicao do Comentrio da carta aos romanos, de Karl Barth 1921Transmisso do primeiro programa cristo de rdio 1934Cameron Townsend d incio ao Instituto de Vero de Lingstica 1945Dietrich Bonhoeffer executado pelos nazistas1948O Conselho Mundial de Igrejas formado1949Cruzada Billy Graham em Los Angeles 1960Incio da renovao carismtica moderna1962Incio do Concilio Vaticano II1963Martin Luther King Jr. lidera a Marcha at Washington1966-1976A igreja chinesa cresce apesar da Revoluo Cultural18AntiguidadeO nascimento e desenvolvimento do cristianismo teve lugar dentro do quadro cultural e poltico do Imprio romano.Durante trs sculos Roma perseguiu os cristos; mas seria errneo pensar que o Imprio constituiu apenas um fator negativo para a difuso do Evangelho.

A expanso do Cristianismo no mundo antigo adaptou-se s estruturas e modos de vida prprios da sociedade romana.

A Roma clssica promoveu a difuso da vida urbana. Assim, as cidades foram sede das primeiras comunidades, que nelas constituram igrejas locais.

19AntiguidadeAs comunidades crists estavam rodeadas por um ambiente hostil, que favorecia a sua coeso interna e a solidariedade entre os seus membros. A comunho e comunicao entre as comunidades era real e todas possuam um vivo sentido de se encontrarem integradas numa mesma Igreja universal, a nica Igreja fundada por Jesus Cristo. Muitas igrejas do sculo I foram fundadas pelos Apstolos,Elas permaneceram sob a sua autoridade, dirigidas por um colgio de presbteros que ordenava a vida litrgica e disciplinar.

20Talvez o cristianismo no se expandisse de maneira to bem-sucedida, caso o Imprio Romano no tivesse existido.

Os elementos unificadores do imprio ajudaram na expanso do evangelho.as estradas romanas = viagens mais fceispessoas falavam grego por todo o imprioforte exrcito romano mantinha a paz.

O resultado foi a expanso do cristianismo de Jerusalm para Roma, Corinto, Atenas ou Alexandria e depois se mudavam para outro lugar. AntiguidadeNero durante o incndio de Roma

Podemos dizer que o imprio era um tambor de gasolina espera da fasca da f crist.

O cristianismo encontrou um clima aberto religiosidade. 21

Imprio Romano22O incndio de RomaOgrande incndio de Romateve incio na noite de18 de julho, no ano64d.C., afetando 10 das 14 zonas da antiga cidade deRoma, trs das quais foram completamente destrudas1.Ofogoalastrou-se rapidamente pelas reas mais densamente povoadas dacidade.

Nestas condies, o incndio prolongou-se por 6 dias seguidos at que pudesse ser controlado. O fato de a maioria dos romanos viverem emedifcios altamente inflamveis devido sua estrutura demadeira, ajudou propagao doincndio.

O antigoTemplo de Jpiter Statore o lar dasVirgens Vestaisforam destrudos, bem como dois teros da antiga cidade2.

23O incndio de RomaO antigoTemplo de Jpiter Stator (o guardio)e o lar dasVirgens Vestaisforam destrudos, bem como dois teros da antiga cidade.

AsVestais(emlatimvirgo vestalis), naRoma Antiga, eram sacerdotisas que cultuavam a deusa romanaVesta.24A queda de JerusalmCom a derrota daGrande Revolta Judaicacontra o domnio romano , em70, Jerusalm foi tomada pelas foras do comandante romano,Tito. Outra vez, as muralhas e otemplo de Iahweh(que o reiHerodes, ampliara ) foram destrudos, e o resto da cidade voltou a ficar em runas.

25A queda de JerusalmA1. Guerra Judaico-Romana(66 d.C.-. 73 d.C), foi a primeira de trsgrandes rebeliesda populao daprovnciada Judeiacontra a dominaoromana. A 2. revolta foi aguerra de Kitos, em115-117d.C., A 3. foi a revolta de Bar Kokhba, em132-135d.C..A Grande Revolta foi motivada a princpio

tenses religiosas, protestos contra o pagamento detributosataques a cidadosromanos

Terminou quando aslegies romanassob o comando deTitositiaram e destruramo centro da resistncia rebelde emJerusalme derrotaram as restantes foras judaicas.Detalhe doArco de Tito, noFrum Romano, mostrando as tropas romanas levando os esplios de Jerusalm para Roma.26

A queda de JerusalmNo incio da revolta, os lderes (cristos) da igreja de Jerusalm foram avisados em uma viso para abandonar a cidade. Judeus devotos consideraram a fuga de cristos com um ato de traio, e isso selou o destino da igreja no mundo judaico.Alguns anos depois, a ruptura se completou com a deciso de impedir qualquer judeu cristo os servios das sinagogas. O judeu que desejasse permanecer fiel a sua religio no poderia ser tambm um cristo. A nova f havia se tornado um movimento de gentios e assim permaneceria. O ODRE VELHO ESTAVA IRREMEDIAVELMENTE QUEBRADO. Por questes prticas a queda de Jerusalm e o ano 70d.C., marcam o fim da era apostlica.27AntiguidadeAs antigas comunidades crists eram constitudas por todo tipo de pessoas, sem distino de classe ou condio: judeus e gentios, pobres e ricos, livres e escravos.

certo que a maioria dos cristos dos primeiros sculos foram pessoas de condio humilde (Celso falava com desprezo dos teceles, sapateiros, lavadeiras e outras pessoas sem cultura)..

Mas, desde o sculo I personalidades da aristocracia romana abraaram o Cristianismo. Dois sculos ms tarde este fato revestia tal amplitude que um dos ditos do Imperador Valeriano foi dirigido especialmente contra os senadores, cavaleiros e funcionrios imperiais que fossem cristos.

28AntiguidadeA liberdade chegou Igreja quando ainda mal se tinham extinguido os ecos da ltima grande perseguio ocleciano, (305). Um primeiro dito foi o de Galrio, em 311: no concedia aos cristos plena liberdade religiosa, mas somente uma cautelosa tolerncia.

O trnsito da tolerncia liberdade religiosa produziu-se com rapidez e o seu principal autor foi o imperador Constantino. Em 313, os imperadores Constantino e Licnio outorgaram o chamado dito de Milo: uma nova diretriz poltica fundamentada no pleno respeito pelas opes religiosas de todos os sbditos do Imprio, incluindo os cristos.

A Igreja, reconhecida pelo poder civil, recuperava os seus lugares de culto e propriedades de que tivesse sido despojada.29AntiguidadeA converso de Constantino

Era o ms de outubro do ano 312. Um jovem general, a quem todas as tropas romanas da Bretanha e da Glia eram fiis, marchava em direo a Roma para desafiar Maxncio, outro postulante ao trono imperial. Segundo o relato da histria, o general Constantino olhou para o cu e viu um sinal, uma cruz brilhante, na qual podia ler: "Com isto vencers". O supersticioso soldado j estava comeando a rejeitar as divindades romanas a favor de um nico Deus. Seu pai adorava o supremo deus Sol. Seria um bom pressgio daquele Deus na vspera da batalha? Mais tarde, Cristo teria aparecido a Constantino em um sonho, segurando o mesmo sinal (uma cruz inclinada), lembrando as letras gregas chi (c) e rho (r), as duas primeiras letras da palavra Christos. O general foi instrudo a colocar esse sinal nos escudos de seus soldados, o que fez prontamente, da forma exata como fora ordenado. Conforme prometido, Constantino venceu a batalha.

30TrajanoMontanoMarcioCnon deMuratoriDcioDioclecianoConstantinoCrise do GnosticismoIncioPolicarpoJustinoIrineuTertulianoClemente da AlexandrinaOrgenesCiprianoA era do cristianismo catlico31