história 11ºano ( matéria do 1º período)

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Portefólio De história Patrícia Pacheco

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Page 1: História 11ºano ( matéria do 1º período)

Portefólio De história

Patrícia Pacheco

Page 3: História 11ºano ( matéria do 1º período)

Unidade 1

População da Europa nos séculos XVII e XVIII: crises e

crescimento.

Page 4: História 11ºano ( matéria do 1º período)

1.1 A regressão demográfica do século XVII

• No século XVII fizeram-se sentir efeitos de uma crise económica acentuada, de uma turbulência politica e de frequentes tumultos sociais. Foi um tempo marcado pela fome, pela doença e pela guerra.

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• Evolução demográfica: Século XVI- CrescimentoSéculo XVII – RetrocessoSéculo XVIII – Novo período de expansão

• Fatores que provocaram a regressão demográfica do século XVII :

Crises de subsistência Pestes e outras epidemiasGuerras

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1.3 Progressão demográfica e melhoria das condições de vida

• A partir de 1730 houve um novo comportamento demográfico com as seguintes características: Recuo das crises demográficasTaxa de mortalidade baixa em todas as faixas

etáriasEsperança media de vida alta População rejuvenescidaNatalidade alta

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1.4 Uma nova demografia e crescimento demográfico no século XVIII

• Este novo comportamento demográfico traduziu-se numa nova mentalidade.

• Mentalidade esta onde se fortaleceu os laços de afetividade entre a família e onde surgiu a preocupação com a saúde e educação das crianças.

• Thomas Malthus ficou conhecido pelos seus estudos sobre as populações

humanas, defendendoque estas cresciam em progressão

geométrica.• Ficou também conhecido por estudar

as pos--sibilidades deste crescimento.

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Unidade 2

A europa dos estados absolutos e a europa dos parlamentos.

Page 11: História 11ºano ( matéria do 1º período)

2.1 Estratificação social e poder politico nas sociedades do Antigo Regime

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• A Europa Política e Social dos Séculos XVII e XVIII: 

• Os Estados Absolutos - Afirmação do poder do rei e dos

grupos privilegiados• Os parlamentos - Limitação do poder absoluto - Afirmação do poder de assembleias

representantes da nação

Page 13: História 11ºano ( matéria do 1º período)

Estratificação social: organização da sociedade em estratos de acordo com uma hierarquia de posições sociais baseada em critérios de natureza jurídica,

social, económica ou ideológica. 

A cada estrato correspondem determinados direitos e deveres, privilégios e obrigações, atividades e funções.

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O Clero: • Funções religiosas• Dedicam-se ao ensino e à assistência• Possuem leis (foros) e tribunais próprios• Gozam de diversos privilégios• Direito de asilo• Isenção de impostos e de prestação de serviço militar• Detêm uma enorme riqueza fundiária• Recebem a dízima (uma décima de produção nacional) O Alto Clero: • Desempenham cargos elevados na administração e no

ensino O Baixo Clero: • Responsável pelos serviços religiosos a nível local• Provinham de estratos sociais inferiores

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A Nobreza:• Ocupam os cargos mais importantes na administração e no exército• Não pagam impostos• Possuem leis específicas• Cobram direitos senhoriais• Detêm enormes propriedades fundiárias  A Nobreza de Sangue ou de Espada:• Ligada à carreira das armas, ocupando os postos mais elevados do

exército• Vivem junto à corte do rei, com o objetivo de angariar poder e privilégios

Nobreza rural:• vive em dificuldades, pois está dependente dos seus rendimentos A Nobreza de Toga:• Constituída por homens de origem burguesa, formados em leis• Tornaram-se nobres em virtude das funções públicas que desempenham,

fruto da centralização do poder e da burocratização do estado

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O Terceiro Estado:• Não detêm nenhuns privilégios• Suportam, com o seu trabalho, todo o conjunto social A Burguesia:• Desejosa por ascender socialmente• Composta por homens de letras, desempenhando altos cargos na

administração ou exercendo profissões liberais (advogados, médicos, notários) e por grandes comerciantes, banqueiros e joalheiros.

 Pequenos proprietários de terras, pequenos artesãos e

comerciantes Camponeses• Indivíduos sem terra própria• Homens dos ofícios

• Vagabundos e mendigos

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 As monarquias absolutas dos séculos XVII eXVIII resultam do desenvolvimento doprocesso de centralização do poder real.

Todos os poderes provenientes de Deuspertencem ao rei, não estando limitado porquaisquer outros poderes:• Faz, promulga e revoga as leis• Comanda o exército• É o supremo juiz• Chefia a administração pública• Recolhe os impostos

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PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DO ABSOLUTISMO• O rei estava desobrigado do respeito pelas leis• Ninguém podia obrigar o rei a executar o que quer que fosse• O rei legislava sem partilhar esse poder• O rei usava a equidade, imparcialidade e misericórdia na

aplicação da lei• A inteligência e a razão eram apanágio da autoridade real

pelo que era vital incutir no rei um conjunto de virtudes e qualidades no uso do poder

 Exaltação da pessoa do rei Formação da Sociedade de

Corte:

• Atrai à corte inúmeros funcionários e conselheiros da nobreza tradicional, seduzidos pela expectativa de uma mercê ou benesse real

• O rei permitia a existência desta sociedade de corte pois possibilitava o controlo e a disciplina da nobreza

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Hugo Grotius, o defensor da liberdade dos mares

• A Holanda conseguiu afirmar-se como a grande potência europeia no fim do século XVI. Foi graças ao holandês, Hugo Grotius (1583-1645), o criador da legitimação da liberdade dos mares (Mare Liberum). Conseguiu acabar assim com a politica do Mar Clausum decidida no tratado de Tordesilhas em 1494 entre Portugal e Espanha. A Holanda, a partir do século XVII, começou a dominar o comércio oceânico passando por uma fase de prosperidade.

Page 20: História 11ºano ( matéria do 1º período)

• '' O debate entre nós e os Espanhóis incide sobre os seguintes pontos: o mar imenso e sem limites poderá ser pertença de um só reino? Uma nação terá o direito de proibir às outras de vender, trocar ou entrar em relação com outros povos ? Uma nação poderá dar o que nunca lhe pertenceu ou descobrir o que pertencia já a outrem? Uma injustiça flagrante poderá tornar-se, com o tempo, um direito? ''

  Hugo Grotius; Mare Liberum, 1609

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A recusa do absolutismo na sociedade inglesa

• Em Inglaterra o poder do rei foi limitado pelos seus súbditos. O rei João Sem Terra foi forçado a aceitar um diploma que protegia os ingleses das injustiças do poder real e determinava a ilegalidade de qualquer imposto lançado sem o consentimento do povo (Magna Carta).

• O absolutismo não foi aceite pelos ingleses. As tentativas de o implementar fracassaram sempre. Estas tentativas originaram revoluções que conduziram à execução de Carlos I, à deposição de Jaime II e à instauração de um regime republicano.

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Locke e a justificação do parlamentarismo

• John Locke fundamentou o parlamentarismo de um modo teórico. Segundo Locke, todos os homens "nascem livres, iguais e autónomos", por isso só com o consentimento de cada um é que pode vir um poder a que obedeçam. Esse poder trata-se de um género de contrato entre os governados e os governantes.A revolução de 1688 foi originada pelos governados que, uma vez que o poder depende deles, tinham o direito de se revoltarem contra os príncipes.A obra de Locke contribuiu para o prestigio do sistema parlamentar que mais tarde se consolidou. este sistema era considerado como um modelo de liberdade e um exemplo a seguir.

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3.1. Reforço das economias nacionais e tentativas de controlo do comércio;

o equilíbrio europeu e a disputa das áreas coloniais.

Três medidas básicas do Mercantilismo

1. o  metalismo; 2. balança comercial favorável; 

3. o mercantilismo comercial e marítimo. 

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O mercantilismo holandês • Entre os holandeses,

o desenvolvimento da atividade mercantil esteve alicerçado pela ação de uma grande e bem articulada classe burguesa que atuava em seu território. Mesmo não possuindo possessões coloniais, os holandeses lucravam com diversas atividades que tinham relações diretas com as atividades relacionadas ao desenvolvimento do mercantilismo.

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O mercantilismo inglês

• O mercantilismo inglês era fundamentalmente industrial e agrícola. A política econômica inglesa era sempre bem planejada. O governo incentivava a produção manufatureira, protegendo-a da concorrência estrangeira por meio de uma rígida política alfandegária. Houve a formação de uma burguesia industrial, que empregava o trabalho assalariado e era dona dos meios de produção (máquinas, galpões, equipamentos).

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O mercantilismo espanhol

• No mercantilismo espanhol, no século XVI não foram muito desenvolvidos o comércio e a manufatura, já que à Espanha o ouro e a prata bastavam. Até mesmo suas colônias eram abastecidas por manufaturas estrangeiras. O rápido esgotamento dos minérios gerou a desvalorização da moeda, e consequentemente, uma grande inflação, que prejudicou a classe mais pobre (assalariada) mas beneficiou a burguesia de toda a Europa.

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O mercantilismo francês

• No século XVII, o mercantilismo estava fortemente implantado no sistema econômico francês. O principal aplicador do sistema mercantilista na França foi o ministro das finanças francês Jean-Baptiste Colbert. Ocupando este importante cargo, durante 22 anos no governo do rei absolutista Luis XIV, Colbert estimulou a industria francesa, incentivou as exportações e reduziu as taxas alfandegárias internas. 

Estas práticas mercantilistas ficaram conhecidas na França como colbertismo e fizeram com que a economia do país se fortalecesse, equiparando-se a das potências européias da época.

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O conflito anglo-holandês

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3.2. A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial.

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3.2. A hegemonia económica britânica: condições de sucesso e arranque industrial.

1) Os progressos agrícolas- sistema de rotação de culturas- articulação entre a agricultura e a criação de gado- vedações (enclausures)- campos cercados

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• 2) O crescimento demográfico e a urbanização(resulta de um desenvolvimento económico e de uma migração para os centros urbanos)

- abundância e criação de postos de trabalho- favorecimento de mão-de-obra jovem aos diversos sectores de atividade

• 3) A criação de um mercado nacional- revolução demográfica- abolição das entraves à circulação dos produtos- incremento dos produtos- crescimento urbano

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• 4) O alargamento do mercado externoEuropa:- os produtos ingleses impunham-se no continente pela qualidade e pelo baixo preço

Atlântico:- comércio triangular (circuito de comércio atlântico que ligava os continentes europeu, africano e americano)- tráfico negreiro (intenso comércio de escravos negros que canalizou para a América grande número de africanos)

Page 39: História 11ºano ( matéria do 1º período)

• 5) O sistema financeiro - bolsa de valores (instituição financeira em que

se transacionam bens mobiliários)- canalização de poupanças particulares para o financiamento de empresas- alargamento do mercado de capitais- criação do Banco de Inglaterra (vocacionado para as operações necessárias ao grande comércio e emitir notas)

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3.3 Portugal- dificuldades e crescimento económico

• Em Portugal, o mercantilismo surgiu no século XVII com o  Conde da Ericeira e o Marquês de Fronteira com o objetivo de proteger a economia portuguesa, que era marcada por uma grande dependência face ao exterior.

• As medidas tomadas por Conde da Ericeira passaram por uma política de desvalorização monetária, que encarecia os produtos estrangeiros importados e embaratecia os portugueses, passavam também pelo incentivo e proteção da indústria, e apoio ao comércio.

• As Leis Pragmáticas de 1677 que impediam as importações de tecidos estrangeiros e luxos e incentivavam o uso de produtos feitos no reino, foi de todas a medida que mais se destacou.

Page 41: História 11ºano ( matéria do 1º período)

A paragem do desenvolvimento manufatureiro e o desenvolvimento da

viticultura• A paragem do desenvolvimento manufatureiro coincidiu

com o desenvolvimento da viticultura. Esta situação agravou a dependência económica de Portugal relativamente à Inglaterra, o que deu origem à assinatura do  Tratado de Methuen.

• Através deste Tratado os vinhos portugueses entravam em condições alfandegárias favoráveis no mercado britânico; por outro lado, os têxteis da Grã-Bretanha entravam em Portugal também em condições aduaneiras favoráveis e livremente no mercado brasileiro. Assim, o ouro brasileiro passou a escoar-se para a Inglaterra, a fim de ajudar a pagar o défice da balança comercial, e a indústria portuguesa definhou

Page 42: História 11ºano ( matéria do 1º período)

A politica económica e social pombalina

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A prosperidade comercial de finais do século XVIII

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4.1 O método experimental e o progresso do conhecimento do

Homem e da Natureza• A modernidade manifestou-se no domínio das

ciências da natureza e a sua matematização.

• O primado das representações livres deu lugar á investigação livre, á experimentação e ao gosto pela curiosidade e diversidade.

Page 49: História 11ºano ( matéria do 1º período)

•Galileu Galilei

Filosofia mecanicistaNova conceção que antecedeu

a filosofia cartesiana

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•Francis Bacon

Filósofo e estadista inglês Autor de Novum Organum

Ajudou no desenvolvimento do método cientifico

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•René Descartes

Filósofo e matemático francês Autor da obra Discurso do Método

“ Corgito ergo sum “

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4.2 A filosofia das Luzes

• Iluminismo – Corrente filosófica que se desenvolveu na Europa do século XVIII e que se caracterizou pela crítica à autoridade política e religiosa, pela afirmação da liberdade e pela confiança na Razão e no progresso da ciência, como meios de atingir a felicidade humana.

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O Direito Natural e o valor do indivíduo:

• O espírito e a filosofia das Luzes são fundamentalmente burgueses;

• O Iluminismo valorizava a Razão, da qual são dotadas todos os homens, independentemente da sua condição social. A valorização da razão vinha estabelecer um princípio de igualdade, onde todos os indivíduos possuíam determinados direitos e deveres conferidos pela Natureza;

• Pensadores como John Locke, mas principalmente com o Iluminismo, definiram claramente um conjunto básico dos direitos inerentes à natureza humana: o direito à liberdade; o direito a um julgamento justo; o direito à posse de bens e o direito à liberdade de consciência.

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O Contrato Social e a Separação dos Poderes

• O filósofo inglês John Locke criou a ideia de um contrato livremente assumido entre governados e governantes. Neste contexto o povo conferia aos seus governantes a autoridade necessária ao bom funcionamento do corpo social;

• A questão foi retomada por Rousseu que reforçou a ideia de que a soberania popular se mantém, apesar da transferência de poder dos governados para os governantes;

• Formulada por Montesquieu, a teoria da separação dos poderes advoga o desdobramento da autoridade do Estado em três poderes fundamentais: poder legislativo, que faz as leis; poder executivo, encarregado de as fazer cumprir e poder judicial, que julga os casos de desrespeito às leis.

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4.3 Portugal- O projeto pombalino de inspiração iluminista

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Page 59: História 11ºano ( matéria do 1º período)
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Fim