hidrocinesioterapia em pacientes com...

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1 ¹-Pós-graduando em Neuro-Funcional ²-Orientadora Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior Hidrocinesioterapia em Pacientes com Alzheimer Alyssandra Aiumy Hiraishi Mallmann¹ [email protected] Dayana Priscila Maia Mejia² Pós-graduação em Fisioterapia em Neuro-Funcional Faculdade Sul-Americana/FASAM Resumo A Doença de Alzheimer (DA) é um tipo de demência conhecida por leigos pelo termo "esclerose" ou caduquice, mais comum em idosos. É uma doença degenerativa que afeta a atividade dos neurônios e reduz os níveis das substâncias que afetam as ligações químicas entre eles, ocasionando lesão do hipocampo. O diagnóstico da provável DA, se realiza através da exclusão das outras causas de demências. Os sintomas começam por pequenos esquecimentos e vão se agravando gradativamente, dentro de um quadro crônico, até o paciente perder a capacidade de reconhecimento das coisas, locais e pessoas. Embora em sua fase inicial a doença traga apenas perdas cognitivas e de linguagem. A Hidrocinesioterapia deveria ser iniciada logo após o diagnóstico, devido à intervenção fisioterapêutica atuar em todas as fases da doença. Trazendo benefícios aos idosos visando, equilíbrio e força muscular. A fisioterapia é importante para diminuir a progressão da doença. Por meio de exercícios, a prática pode manter o paciente na mesma fase pelo maior tempo possível. O treino das AVD’s, ajuda a melhorar o equilíbrio, fortalecimento muscular, auxiliando e prevenindo quedas e diminuindo sua dependência. A Hidrocinesioterapia destaca-se a cada dia em pesquisas científicas e ao alto grau técnico que os profissionais reabilitadores brasileiros atingiram. Palavras-Chave: Alzheimer; Hidroterapia; Cinesioterapia. 1.Introdução Atualmente, devido ao maior tempo de sobrevivência humana, há o aumento da população idosa, atingindo uma faixa etária crítica para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer. Conforme Oliveira e Furtado (1999) o envelhecimento promove uma série de mudanças anatômicas e químicas no encéfalo e medula. Ocorre uma diminuição no volume do cérebro (cerca de 2% a cada dez anos depois dos cinquenta anos de idade e que o peso do cérebro cai cerca de 15% do seu volume máximo alcançado aos oitenta anos de idade). Assim conclui-se que nos primeiros 50 anos de vida perde-se mais substância cinzenta que branca e na segunda metade de vida, esta relação se inverte. A doença de Alzheimer (DA), e um dos tipos mais comuns de demências, sendo responsável por 50 a 70% do total de casos (BERTOLUCCI, ROMERO, 2003). Considerada uma patologia neurológica, degenerativa progressiva e irreversível, de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos, cuja duração pode variar em media oito anos (BARROS AC, et al,2009), Devido à complexidade dos problemas sociais geradas pelo aumento da expectativa de vida das pessoas, exprime cuidados com a manutenção da saúde dos idosos e sua preservação junto à família. Neste caso insere-se a doença de Alzheimer como uma

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1

¹-Pós-graduando em Neuro-Funcional

²-Orientadora Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior

Hidrocinesioterapia em Pacientes com Alzheimer

Alyssandra Aiumy Hiraishi Mallmann¹

[email protected]

Dayana Priscila Maia Mejia²

Pós-graduação em Fisioterapia em Neuro-Funcional – Faculdade Sul-Americana/FASAM

Resumo

A Doença de Alzheimer (DA) é um tipo de demência conhecida por leigos pelo termo

"esclerose" ou caduquice, mais comum em idosos. É uma doença degenerativa que

afeta a atividade dos neurônios e reduz os níveis das substâncias que afetam as

ligações químicas entre eles, ocasionando lesão do hipocampo. O diagnóstico da

provável DA, se realiza através da exclusão das outras causas de demências. Os

sintomas começam por pequenos esquecimentos e vão se agravando gradativamente,

dentro de um quadro crônico, até o paciente perder a capacidade de reconhecimento

das coisas, locais e pessoas. Embora em sua fase inicial a doença traga apenas perdas

cognitivas e de linguagem. A Hidrocinesioterapia deveria ser iniciada logo após o

diagnóstico, devido à intervenção fisioterapêutica atuar em todas as fases da doença.

Trazendo benefícios aos idosos visando, equilíbrio e força muscular.

A fisioterapia é importante para diminuir a progressão da doença. Por meio de

exercícios, a prática pode manter o paciente na mesma fase pelo maior tempo possível.

O treino das AVD’s, ajuda a melhorar o equilíbrio, fortalecimento muscular,

auxiliando e prevenindo quedas e diminuindo sua dependência. A Hidrocinesioterapia

destaca-se a cada dia em pesquisas científicas e ao alto grau técnico que os

profissionais reabilitadores brasileiros atingiram.

Palavras-Chave: Alzheimer; Hidroterapia; Cinesioterapia.

1.Introdução Atualmente, devido ao maior tempo de sobrevivência humana, há o aumento da

população idosa, atingindo uma faixa etária crítica para o desenvolvimento de doenças

neurodegenerativas, como a doença de Alzheimer.

Conforme Oliveira e Furtado (1999) o envelhecimento promove uma série de mudanças

anatômicas e químicas no encéfalo e medula. Ocorre uma diminuição no volume do

cérebro (cerca de 2% a cada dez anos depois dos cinquenta anos de idade e que o peso

do cérebro cai cerca de 15% do seu volume máximo alcançado aos oitenta anos de

idade). Assim conclui-se que nos primeiros 50 anos de vida perde-se mais substância

cinzenta que branca e na segunda metade de vida, esta relação se inverte.

A doença de Alzheimer (DA), e um dos tipos mais comuns de demências, sendo

responsável por 50 a 70% do total de casos (BERTOLUCCI, ROMERO, 2003).

Considerada uma patologia neurológica, degenerativa progressiva e irreversível, de

aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos distúrbios cognitivos,

cuja duração pode variar em media oito anos (BARROS AC, et al,2009),

Devido à complexidade dos problemas sociais geradas pelo aumento da expectativa de

vida das pessoas, exprime cuidados com a manutenção da saúde dos idosos e sua preservação junto à família. Neste caso insere-se a doença de Alzheimer como uma

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forma de demência que afeta o idoso comprometendo sua integridade física, mental e

social, deixando-os dependentes totais dos cuidados de seus familiares em seu

domicilio, representando um desafio para os profissionais de saúde em todos os níveis.

Sabe-se que a hidrocinesioterapia possui excelentes resultados se tratando de lesões

musculoesqueléticas, abordamos o tema para aprofundar o conhecimento sobre a

técnica associada ao Alzheimer. Tendo em vista que a água aquecida juntamente com

exercícios proporcionam ao paciente redução de algias, aumento de força muscular,

melhora as atividades funcionais da marcha, facilita o movimento articular melhorando

a ADM, estimula o equilíbrio a coordenação motora e as reações de endireitamento que

serão afetadas durante a evolução da doença dando assim uma melhor qualidade de vida

ao paciente, prorrogando também sua independência.

Este trabalho objetiva relacionar os efeitos dos exercícios da hidrocinesioterapia em

pacientes portadores da doença de Alzheimer, sistematizando em sua funcionalidade

motora, pois o mesmo poderá perder força muscular em diferentes segmentos corporais,

e possuir distúrbios da coordenação e equilíbrio, já que o Alzheimer se trata de uma

doença degenerativa progressiva irreversível.

Portanto traz como objetivo, descrever os benefícios da hidrocinesioterapia em

pacientes com Alzheimer, verificar a aplicabilidade da exercícios na patologia, os

efeitos da hidrocinesioterapia nas dificuldades motoras do paciente, visando melhor

coordenação e desenvolvimento de equilíbrio.

2.Hidrocinesioterapia em pacientes com Alzheimer

A doença de Alzheimer foi descoberta em 1907 pelo médico alemão Alois Alzheimer

ao fazer uma biópsia no encéfalo de uma mulher de 55 anos, no qual foi notado

alterações nas “neurofibrilas”, elementos do citoesqueleto que eram visualizados após

impregnação com sais de prata (BEAR et al, 2002).

A doença de Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva e irreversível

(ABRAZ).

A DA acarreta um declínio funcional progressivo e perda gradual da autonomia,

ocasionando nos indivíduos por ela afetados uma dependência total de outras pessoas

em decorrência da deterioração das funções cognitivas e do desempenho de atividades

da vida diária, associada a uma variedade de distúrbios de comportamento e de sintomas

neuropsiquiátricos (MACHADO, 2006; KWENTUS, 2002).

A doença de Alzheimer (DA) é uma patologia neurodegenerativa, na qual as células de

áreas específicas do cérebro, como o hipotálamo, começam a morrer formando

cicatrizes neuro-fibrilares dentro de neurônios, bem como de placas neuríticas, de

proteínas beta-amilóide no espaço extracelular, produzindo as placas senis. Na medida

em que as células morrem e são formadas placas, o cérebro tem crescente perda

funcional (ROWLAND, 2002).

Por se tratar de uma doença crônico degenerativa do sistema nervoso central, que

desencadeia uma série de efeitos tanto em nível intelectivo quanto em nível motor. Se

houver estimulação motora haverá uma melhora das funções cognitivas (SALLES et al

2002).

A demência de Alzheimer é uma doença progressiva com repercussão nas funções

intelectuais, conduzindo a mudanças importantes na vida do doente e familiar

(BELINA, 2006).

A fisioterapia na doença de Alzheimer atua na manutenção e no melhor desempenho

funcional do indivíduo, onde o sistema motor ao ser estimulado através de exercícios na

água podem gerar uma melhora na qualidade de vida. Os estudos têm apontado que o

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estilo de vida ativo e a atividade intelectual regular são importantes para diminuir a

incidência dos quadros demências (GROSSMAN, BERGAMANN & PARKER, 2006).

Segundo MUELLER (2007) com a prática regular de atividade física provavelmente

ocorrerá uma melhora do fluxo sanguíneo e oxigenação cerebral, contribuindo com a

melhora da atividade neuronal global e, consequentemente, da condição mental.

O presente trabalho justifica-se através dos benefícios da cinesioterapia na água que

visam retardar as disfunções musculoesquelética.

A melhora obtida com o tratamento de cinesioterapia pode estar relacionada ao bem

estar geral promovido pela liberação de endorfinas no SNC por meio do alongamento

muscular e dos exercícios de baixa intensidade (Mendonça et al, 2002).

O estabelecimento da DA deve-se ao acúmulo de eventos genéticos e ambientais. Esses

eventos contribui com pequenos efeitos que resultam, em conjunto, no estabelecimento

da doença com diferentes graus de severidade.

As mutações nos genes codificadores para a APP [Amyloid b (A4) precursor protein],

apoE (apolipoprotein E), PSEN1(presenilin 1) e PSEN2 (presenilin 2) são

consistentemente associadas com o estabelecimento da DA. Esses genes localizam-se

em diferentes cromossomos e pelo menos alguns deles devem participar de uma via

neuropatogênica comum, que culmine com o desencadeamento da doença. Esses quatro

genes são, até o dia de hoje, os mais importantes e mais consistentes marcadores para a

DA. No entanto, as alterações nos mesmos não são suficientes nem necessárias para

explicar todos os casos da DA (FRIDMAN, 2004).

Com o advento da microscopia eletrônica (1960), foi possível descrever as duas

principais lesões cerebrais encontradas nos pacientes com DA: (1) placas neuríticas (ou

senis), que contêm depósitos extracelulares de proteína-amilóide (APP) e (2) um

emaranhado neurofibrilar localizado normalmente no citoplasma perinuclear e

composto de proteínas Tau hiperfosforiladas. Essas lesões clássicas podem ocorrer de

maneira independente e, até hoje, não há um consenso se as mesmas seriam causas ou

consequências do desenvolvimento da DA (FRIDMAN, 2004).

As placas beta-amilóides são decorrentes do acúmulo patológico da clivagem da

proteína precursora de amilóide (APP) cujo mecanismo é deflagrado pela presença de

apolipoproteínas E epsilon quatro, provocando a morte do neurônio (SELKOE, 2001).

A formação dos emaranhados neurofibrilares é desencadeada pela hiperfosforilação da

proteína tau. Normalmente, esta proteína mantém a luz dos microtúbulos neuronais

viável para a passagem intraneuronal de nutrientes e de neurotransmissores. Com a

hiperfosforilação da proteína tau, os microtúbulos desabam resultando na formação dos

emaranhados neurofibrilares e, consequentemente, na morte neuronal

(HAROUTUNIAN et al., 1999).

A dificuldade de memória e de exercer tarefas importantes são manifestações que vão

surgindo. Outros distúrbios vão aparecendo, às vezes quase que imperceptíveis tanto

para a pessoa como para a família, como dificuldades em contas e cumprimento de suas

obrigações profissionais, dificuldade de comunicação, não lembra o nome de pessoas e

objetos simples. Tardiamente surgem sintomas mais graves e incapacitantes como

não conseguir reconhecer as pessoas da própria família , há alteração no sono, delírios,

ilusões, alucinações e agitação psicomotora com acesso de intensa agressividade. Nos

estágios terminais, observam-se a piora dos sintomas anteriores e começa o processo de

declínio físico geral, como o emagrecimento, fraqueza muscular e atrofia severa. O

paciente torna-se totalmente dependente e sem controle dos esfíncteres, tornando-se

incapaz ate para realizar o próprio asseio e andar (FERREIRA, 2003).

O diagnóstico de certeza da doença de Alzheimer só pode ser feito através da

demonstração de alterações patológicas compatíveis em material de biópsia ou

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necropsia, porém estes exames não são de rotina e implicam em riscos (PAIXÃO et al

2006). Este exame do tecido deve mostrar um número suficiente de placas senis e

emaranhados neurofibrilares, que estão presentes principalmente no hipocampo e na

córtex de associação terciária, levando a perda de neurônios. Neste casos há o acúmulo

de proteínas normalmente presentes no cérebro que, por razões desconhecidas são

metabolizadas de forma anormal (SEREKIL; FRAZÃO VITAL, 2008).

O que também pode ser feito são exames clínicos ou como também são chamados

diagnósticos clínicos são realizados vários testes para poder excluir os diversos tipos de

patologias que tem a demência associada a elas, para então poder concluir que

realmente é doença de Alzheimer (BERTOLUCCI, 2005).

Em razão das características da DA, a intervenção fisioterapêutica pode contribuir em

qualquer fase da doença de Alzheimer para manter o indivíduo o mais ativo e mais

independente possível, seja no domicílio, seja numa instituição (KOTTKE;

LEHMANN, 2002).

O termo hidrocinesioterapia, é utilizado por profissionais da fisioterapia para designar

os efeitos o uso do ambiente aquático e seu efeitos físicos, fisiológicos e cinesiológicos

provenientes da imersão do corpo, como recurso terapêutico auxiliar. Seus principais

objetivos são manutenção ou melhora da capacidade funcional neuro motora,

musculoesquelética ou cardiorrespiratória (SACCHELLI, 2007).

Esse recurso é aplicado em uma piscina termoaquecida por meio da utilização de

técnicas especialmente desenvolvidas, com objetivos de prevenir doenças, promover e

manter a saúde, tratar curar e reabilitar (JAKAITIS, 2008).

A hidroterapia fundamenta-se nos conceitos e efeitos causados pela pressão

hidroestática que a água exerce sobre os tecidos e corpos imersos, o que é diretamente

proporcional á profundidade e densidade do fluido (MOSELEY et al, 2007).

As propriedades da água são: Viscosidade é o atrito que ocorre nas moléculas de liquido

resultando na resistência ao fluxo em todos os movimentos ativos. A flutuabilidade

retira de forma relativa os peso do paciente e a carga das articulações, permitindo o

desempenho dos movimentos ativos com maior facilidade. Pressão Hidroestática é a

pressão exercida sobre objetos imersos, permite que os pacientes realizem os exercícios

com maior facilidade, quando estão mais próximos da superfície. Tensão Superficial é

medida como força por unidade de comprimento, onde um membro que se move na

superfície, realiza mais trabalho do que se for mantido embaixo da água (KISNER,

2009)

A temperatura da água tem efeito sobre o corpo e, portanto, sobre o desempenho no

ambiente aquático. No ambiente aquático, o corpo é afetado pelo centro de gravidade

são utilizadas temperaturas mais aquecidas para exercícios de mobilidade, flexibilidade

e para relaxamento muscular. Exercícios aquáticos incluindo os de flexibilidade,

fortalecimento, treino de marcha e relaxamento, podem ser feitos em temperatura entre

26° e 33°C (KISNER, 2009).

Em pacientes com Alzheimer tem como benefícios a manutenção ou melhora da

capacidade neuromotora, musculoesquelética ou cardiorrespiratória, adequação tônica,

simetria e força muscular, reeducação sensório-motora, desenvolvimento de equilíbrio,

coordenação e relaxamento muscular promovido pelo aquecimento da água e a

diminuição da ação muscular antigravitacional diminuindo as forças compressivas sobre

as articulações obtendo menos riscos de lesões (ACCACCIO, 2007).

Para o treinamento do equilíbrio, a hidrocinesioterapia oferece a viscosidade que

aumenta o tempo de queda possibilitando maior tempo para respostas como as reações

de endireitamento e proteção, estimulando os mecanismos de sinergia postural

turbulência, fluxo desalinhado das moléculas da água que desestabiliza o individuo

5

gerando estímulos constantes para o ajuste postural segurança, oferecida pelo meio que

minimiza os riscos de lesões benefícios para coordenação, tônus, simetria e forca

muscular (ACACCIO, 2007).

Segundo a Associação Brasileira de Alzheimer (ABRAZ) dentro de 25 anos 34 milhões

de pessoas terão demência, e mais da metade das pessoas com essa patologia padecerão

do mal de Alzheimer, devido a esta alta incidência o presente trabalho se propõe a

verificar as disfunções do Alzheimer que é uma doença neurodegenerativa, progressiva

e irreversível para a qual ainda não existe uma prevenção e poucas são as alternativas de

tratamento associando a técnica de hidrocinesioterapia , visando retardar as disfunções

musculoesqueléticas como evitar atrofias por desuso, fraqueza muscular, os

encurtamentos de tecidos moles e deformidades esqueléticas. Com a progressão da

doença o paciente passa a ter dificuldade de executar tarefas diárias mais básicas como:

vestir-se, alimentar-se ou cuidar da higiene pessoal.

Esta doença causa uma série de transtornos à nível psicológico e motor. A prioridade do

profissional da fisioterapia é a parte motora, com adequação tônica e força muscular,

promoverá uma melhor qualidade de vida do paciente, tornando-o mais independente

possível, retardando assim a necessidade de um cuidador.

3.Metodologia

Para a realização do Trabalho de Conclusão de Curso foi levantado um estudo de

revisão bibliográfica sobre Hidrocinesioterapia em pacientes com Alzheimer. Realizou-

se o levantamento bibliográfico através de endereços eletrônicos como LILACS

(Literatura Latino Americano em Ciências de Saúde), MEDLINE, SciELO, PubMed,

salientamos também livros, periódicos e revistas científicas, artigos científicos,

dissertações e teses foram selecionados para compor o acervo da presente pesquisa.

Foram excluídos artigos anteriores ao ano de 2005, dando ênfase em artigos mais

recentes.

4.Resultados

AUTOR

ANO

TIPO DE ESTUDO

RESULTADOS

BERTOLUCCI,

ROMERO.

2003

Revisão de Literatura

Estudos apontam que as

demências são

responsáveis por 50% a

70% do total de casos de

(DA).

BARROS et al

2009

Revista Psiq. clín.

Influência genética sobre

a doença de Alzheimer

de inicio tardio

Mostraram que a (DA) é

uma patologia

degenerativa e acarreta

distúrbios cognitivos.

SALLES et al

2002

Revisão de literatura

Estudos apontam se

houver estimulação

motora haverá uma

melhora das funções

cognitivas.

BELINA NUNES,

JOANA PAIS.

2006

Revisão de literatura

A (DA) é uma doença

progressiva com

repercussão nas funções

6

intelectuais.

FERREIRA

2003

Revisão de Literatura

Nos mostra que nos

estágios terminais,

começa o processo de

declínio físico geral.

SACCHELLI et.al

2007

Revisão de Literatura

Mostra que a

hidrocinesioterapia, tem

como objetivo

manutenção da

capacidade funcional.

Bear et al

2002

Revisão de Literatura

Mostra que a DA foi

descoberta através de

um biopsia no encéfalo,

onde foi notado

alterações nas

neurofibrilas.

Fridman

2004

Revista de Psiquiatria

Clinica

Alterações Genéticas na

Doença de Alzheimer

Afirma que a DA se

deve a acúmulos de

eventos genéticos e

ambientais.

Kottke et al

2002

Revisão de Literatura

Afirma que o

diagnostico da DA só

poderá ser feito através

de demonstração de

alterações patológicas,

porem não são exames

de rotina.

Kisner

2009

Revisão de Literatura

Mostra que os efeitos

físicos da água junto

com a temperatura da

mesma aquecida,

promove relaxamento

muscular.

Accaccio et al

2007

Revisão de Literatura

Afirma que a

hidrocinesioterapia atua

gerando benefícios para

pacientes neurológicos.

Candeloro et al

2004

Revista Brasileira de

Fisioterapia

Efeito de um programa

de hidroterapia na

flexibilidade e na força

muscular de dosas

Afirma que as

propriedades da água,

promovendo redução de

impactos, sobre as

articulações e oferece

resistência ao

movimento durante a

imersão.

7

O’ SULLIVAN

2004

Revisão de Literatura

Mostra que o paciente

com a doença de

Alzheimer, diminui

progressivamente a

capacidade funcional.

5.Discussão O envelhecimento da população mundial, inclusive da brasileira, implica em maior

incidência de doenças crônico-degenerativas causadoras de demência, entre as quais

destaca-se a doença de Alzheimer (DA). A DA é a causa mais comum de demência em

idosos, acometendo de 1% a pouco mais de 6% da população a partir dos 65 anos e

atingindo valores de prevalência superiores a 50% em indivíduos com 95 anos ou mais.

No Brasil, os dados epidemiológicos são semelhantes. Em pesquisa feita em Catanduva

(SP), 7,1% das pessoas com 65 anos ou mais apresentavam demência, sendo que DA foi

diagnosticada em 55,1% desses casos (VILELA, 2006).

A doença de Alzheimer (DA) é um dos tipos mais comuns de demências, sendo

responsável por 50% a 70% do total dos casos (BERTOLUCCI, ROMERO, 2003).

Segundo Vilela e Romero a doença de Alzheimer é uma das causas mais comuns de

demências.

Doença de Alzheimer é uma patologia neurológica, degenerativa progressiva e

irreversível, de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos

distúrbios cognitivos (BARROS AC, et al,2009).

A demência de Alzheimer é uma doença progressiva com repercussão nas funções

intelectuais, conduzindo a mudanças importantes na vida do doente e familiar (NUNES

et al, 2006).

Os autores BARROS e BELINA NUNES, JOANA PAIS concordam que a doença de

Alzheimer trata-se de uma patologia degenerativa progressiva, nas funções cognitivas e

motoras. Observa-se que, IZQUIERDO e BERTOLUCCI analisaram que a prevalência

de demência aumenta cada vez mais de forma significativa devido o avanço da doença.

A proporção da população que apresenta alterações cognitivas decorrentes da DA ou de

outras doenças neurodegenerativas em países desenvolvidos parece ser de 30-40% na

faixa etária acima de 80 anos (Izquierdo, 2002; Herrera Jr. et al., 2002).

Doença de Alzheimer é uma patologia neurológica, degenerativa progressiva e

irreversível, de aparecimento insidioso, que acarreta perda da memória e diversos

distúrbios cognitivos (BARROS AC, et al, 2009).A demência de Alzheimer é uma

doença progressiva com repercussão nas funções intelectuais, conduzindo a mudanças

importantes na vida do doente e familiar(BELINA NUNES, JOANA PAIS, 2006).

Nunes et al e Barros, concordam que devido a doença de Alzheimer ser uma patologia

neuro degenerativas, apresenta diversos distúrbios e alterações cognitivas, promovendo

mudanças importantes no cotidiano do portador de Alzheimer.

A intervenção fisioterapêutica pode contribuir em qualquer fase da doença de

Alzheimer para manter o indivíduo o mais ativo e mais independente possível, seja no

domicílio, seja numa instituição (KOTTKE; LEHMANN, 2002).

A instituição de qualquer atividade terapêutica deve assegurar que o paciente permaneça

seguro, dependente e capaz de realizar atividades da vida diária e atividades

instrumentais pelo máximo de tempo que for possível (REBELATTO; MORELLI,

2004).

Os autores concordam que com o método de hidrocinesioterapia pode manter o paciente

capaz de realizar algumas funções de vida diária por mais tempo.

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A incapacidade funcional decorrente da doença de Alzheimer pode acarretar reforço da

imobilidade e dos padrões de movimento estereotipados, podendo contribuir para o

aparecimento de mudanças estruturais de grupos musculares, diminuindo a capacidade

funcional (REBELATTO; MORELLI, 2004). A intervenção sobre o déficit

musculoesquelético na DA deve estar focalizada sobre o treino do padrão de marcha e

manutenção da independência nas atividades da vida diária (REBELATTO; MORELLI,

2004). Também é importante que sejam evitadas as atrofias por desuso e fraqueza

muscular, os encurtamentos de tecidos moles e as deformidades esqueléticas

(KAUFFMAN, 2001; REBELATTO; MORELLI, 2004).

Segundo os autores REBELATTO; MORELLI e KAUFFMAN os exercícios de

cinesioterapia são muito importantes para a manutenção musculoesquelética nas

atividades de vida diária.

Exercícios terapêuticos direcionados para os padrões do funcionamento

cardiorrespiratório também são muito importantes, uma vez que no indivíduo portador

de DA a capacidade funcional da fala, a respiração, expansão torácica e função venosa

vão diminuindo progressivamente (O’SULLIVAN; SCHMITZ, 2004).

Os autores Rebelatto et al e O´Sullivan comentam sobre a diminuição progressiva da

capacidade funcional, e concordam que o tratamento fisioterapêutico contribui para

diminuir a incapacidade do portados de DA, melhorando as suas atividades do

cotidiano.

É necessário também um treinamento especializado em contato cinestésico e

habilidades de manipulação para com o indivíduo portador da DA (KAUFFMAN,

2001). A ênfase no treinamento funcional da sugestão cinestésica é fundamental na

manutenção do suporte emocional desses indivíduos (KAUFFMAN, 2001).

O processo de reabilitação também inclui a realização de modificações ambientais

necessárias para a segurança do paciente, de modo que possa viver um ambiente o mais

aberto possível (REBELATTO; MORELLI, 2004).

Na DA, a incidência de fraturas devido quedas é de 69 a 1000 quedas por ano

(KOTTKE; LEHMANN, 2002).

As quedas podem se dever a enfermidades associadas, confusão e alienação, medicação

excessiva ou altas dosagens, ou ambas, comprometimento da marcha e do equilíbrio,

fraqueza muscular, déficit visual, déficit visual preceptivo e riscos ambientais

(KOTTKE; LEHMANN, 2002; REBELATTO; MORELLI, 2004).

Os mesmos autores consideram ainda que o risco de quedas é cumulativo, ou seja,

aumenta na mesma proporção dos fatores de risco, e ressaltam a importância de serem

abordados amplamente os fatores de risco para se desenvolver uma intervenção

fisioterapêutica preventiva eficaz em relação às quedas e suas consequências. Tal

abordagem se inicia pela avaliação das habilidades funcionais do paciente. Desta forma,

um programa de hidrocinesioterapia adequado a cada paciente pode representar um

grande incremento no seu tratamento, obtendo-se os efeitos de melhora em tempo

abreviado e com menor risco de intercorrências, tais como dor muscular tardia e micro

lesões articulares decorrentes do impacto.

Definida por Filho e Neto (2006), como uma síndrome com múltiplas causas, sendo a

Doença de Alzheimer (DA) a principal causa de demência em idosos, vem exigindo que

os médicos que atendem indivíduos nesta faixa etária busquem maior conhecimento a

respeito dos princípios que direcionam a conduta prática para o problema.

Segundo Smeltzer e Bare (2005), a doença de Alzheimer é uma neuropatologia

degenerativa, progressiva e irreversível, com início insidioso, caracterizando-se por

perdas graduais da função cognitiva e distúrbios do comportamento e afeto. Não é uma

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doença exclusiva dos idosos, podendo acometer indivíduos na meia-idade em 1 a 10%

dos casos.

Smeltzer e Bare comentam que a doença de Alzheimer não acomete somente idosos e

que podem acometer indivíduos da meia idade fazendo com que haja maior busca de

conhecimento para tratamento da doença de Alzheimer.

A intervenção sobre o déficit musculoesquelético na DA deve estar focalizada sobre o

treino do padrão de marcha e manutenção da independência nas atividades da vida

diária (REBELATTO; MORELLI, 2004).

Também é importante que sejam evitadas as atrofias por desuso e fraqueza muscular, os

encurtamentos de tecidos moles e as deformidades esqueléticas (KAUFFMAN, 2001;

REBELATTO; MORELLI, 2004).

Exercícios terapêuticos direcionados para os padrões do funcionamento

cardiorrespiratório também são muito importantes, uma vez que no indivíduo portador

de DA a capacidade funcional da fala, a respiração, expansão torácica e função venosa

vão diminuindo progressivamente (O’SULLIVAN; SCHMITZ, 2004).

A reabilitação é um processo contínuo de educação e de solução de problemas, e o

objetivo da intervenção fisioterapêutica é a redução da incapacidade e da deficiência

experimentadas por alguém (REBELATTO; MORELLI, 2004; WADE, 1992).

Uma grande prioridade deve ser atribuída à promoção da saúde por meio da prevenção

de complicações, orientando tanto o paciente quanto os familiares e cuidadores sobre as

predisposições da patologia no indivíduo portador (KAUFFMAN, 2001).

Os autores Morelle, Wade e Kauffman concordam que o tratamento fisioterapêutico

atua em todas as fases da DA, melhorando e retardando as disfunções motoras.

O processo de reabilitação também inclui a realização de modificações ambientais

necessárias para a segurança do paciente, de modo que possa viver um ambiente o mais

aberto possível (REBELATTO; MORELLI, 2004).

Na DA, a incidência de fraturas devido quedas é de 69 a 1000 quedas por ano

(KOTTKE; LEHMANN, 2002).

As quedas podem se dever a enfermidades associadas, confusão e alienação, medicação

excessiva ou altas dosagens, ou ambas, comprometimento da marcha e do equilíbrio,

fraqueza muscular, déficit visual, déficit visual preceptivo e riscos ambientais

(KOTTKE; LEHMANN, 2002; REBELATTO; MORELLI, 2004).

Os mesmos autores consideram ainda que o risco de quedas é cumulativo, ou seja,

aumenta na mesma proporção dos fatores de risco, e ressaltam a importância de serem

abordados amplamente os fatores de risco para se desenvolver uma intervenção

fisioterapêutica preventiva eficaz em relação às quedas e suas consequências.

A hidrocinesioterapia constitui um conjunto de técnicas terapêuticas fundamentadas no

movimento humano. É a fisioterapia na água ou a prática de exercícios terapêuticos em

piscinas, associada ou não aos manuseios, junto com auxilio de objetos e tratamento

específicos para cada paciente.

Alguns artigos mencionados e correlacionados discutem a melhor conduta

hidrocinesioterapeutica em pacientes com DA. Os pacientes com DA manifestam

alterações cognitivas e neuropsiquiátricas que resultam em deficiência progressiva e

incapacitação. Os sintomas iniciais são caracterizados pela perda progressiva de

memória recente, alterações da cognição, deficiência de linguagem e nas funções viso

espaciais e treinos de atividades de vida diária. De acordo com as manifestações e

alterações.

A hidrocinesioterapia em pacientes com Alzheimer tem como objetivos a manutenção

da capacidade motora, musculoesquelética, desenvolvimento de equilíbrio, coordenação

10

e relaxamento muscular antigravitacional diminuindo as forças compressivas sobre as

articulações obtendo menos riscos de lesões (ACCACIO, 2007).

Enquanto a flutuabilidade produz redução de impactos sobre as articulações, a

viscosidade oferece resistência aos movimentos. Nesse contexto, a hidroterapia pode ser

considerada favorável à prática de exercícios físicos sem sobrecarga articular

(Candeloro, 2004).

A incapacidade funcional decorrente da doença de Alzheimer pode acarretar reforço da

imobilidade e dos padrões de movimento estereotipados, podendo contribuir para o

aparecimento de mudanças estruturais de grupos musculares, diminuindo a capacidade

funcional (REBELATTO; MORELLI, 2004).

Os autores Rebelatto e Candeloro concordam que no tratamento do paciente com DA

(Doença de Alzheimer), à hidrocinesioterapia auxilia na melhora da capacidade motora,

promove equilíbrio e reduz impactos sobre as articulações. A hidrocinesioterapia sendo

aplicada em pacientes com DA vai ser direcionada de acordo com as limitações que

cada paciente apresentar. A hidrocinesioterapia constitui um conjunto de técnicas

terapêuticas fundamentadas no movimento humano. É a fisioterapia na água ou a prática

de exercícios terapêuticos em piscinas, associada ou não aos manuseios, manipulações,

hidromassagem e massoterapia, configurada em programas de tratamento específicos

para cada paciente.

6.Conclusão

O presente trabalho teve como objetivo fazer uma revisão de estudos bibliográficos para

apresentar a hidrocinesioterapia como uma estratégias de intervenção fisioterapêutica a

ser utilizada em indivíduos portadores da Doença de Alzheimer.

Os autores dos artigos selecionados relatam a hidroterapia e a cinesioterapia, como uma

intervenção fisioterapêutica eficaz no paciente com doença de Alzheimer. Buscou-se

então unificar tais estratégias e demonstrar que a hidroterapia associada a cinesioterapia

tem um papel muito importante na manutenção ou na melhora do desempenho

funcional, social e cognitivo do indivíduo portador da doença.

Existem buscas para a melhoria da qualidade de vida dos pacientes portadores da DA,

tendo como objetivo, amenizar seus sintomas. Porém enquanto não houver descobertas

sobre a etiologia da doença, torna-se difícil.

chegar á cura da patologia.

A (DA) doença de Alzheimer é uma patologia neurodegenerativa progressiva e

irreversível, que provoca perda da memória, distúrbios cognitivos e motores devido à

lesão no Hipocampo. Com isso buscamos uma nova opção de tratamento, no qual a

hidrocinesioterapia tem sido utilizado com sucesso na reabilitação de pacientes

neurológicos.

A hidrocinesioterapia no paciente com (DA) doença de Alzheimer tem como objetivo

promover a melhora e manutenção da capacidade funcional neuromotora, retardando as

disfunções musculoesqueléticas, fornecendo benefícios para adequação tônica,

flexibilidade devido aos exercícios cinesioterápicos e desenvolvimento da reação

protetora de equilíbrio.

A hidrocinesioterapia tem como objetivos no tratamento de pacientes com doença de

Alzheimer, trabalhar a coordenação motora visando o equilíbrio e oferecendo maior

tempo de respostas de endireitamento (reação protetora), relaxamento muscular,

diminuição das forças compressivas nas articulações reduzindo os riscos de lesões,

11

facilitar o movimento articular melhorando a ADM, aumenta a força muscular, promove

a reeducação motora e adequação de tônus muscular. Tais benefícios são possíveis

devido às propriedades físicas da água e os exercícios cinesioterapêuticos associados.

Assim este trabalho demonstrou que a técnica de hidrocinesioterapia atua em qualquer

fase da doença de Alzheimer (DA), possibilitando manter o individuo mais ativo e

independente possível diante das suas AVD’s.

Conclui-se que este trabalho vem servir como base para novas pesquisas sobre o tema,

uma vez que há um campo a ser explorado sobre este assunto de grande importância na

área da saúde. Ressalta-se ainda, que não há estudos nesta área.

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