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s 50 anos da Bossa Nova ga- nharam come- moração mais Oque especial no Hospital Estadual Mário Covas. Um dos ícones desse movimento que projetou a MPB para o mundo e paciente ilustre do HEMC, Johnny Alf, foi homenageado em 30 de maio último por outro expoente da Música Popular Brasileira, o também músico e compositor Toquinho. Toquinho comandou uma noite de “Tributo a Johnny Alf”, que com- pletou 79 anos em 19 de maio e ra- dicou-se em Santo André após tra- tar de uma enfermidade no “Mário Covas”. O carinho e o entrosamen- to com a equipe do hospital foram tamanhos, que hoje Alf integra o coral de cordas e de 20 vozes do HEMC, denominado Coral Hospi- tal Mário Covas. O espe- táculo teve caráter benefi- cente e buscou arrecadar apoio a Johnny Alf, que vi- ve em uma casa de repou- so em Santo André. Considerado por estu- diosos como o verdadei- ro precursor da Bossa No- va, Johnny Alf também se apresen- tou na noite em sua homenagem. Cantou “Olhos Negros” com Toqui- nho e acompanhou ao piano o Co- ral do Hospital na música que o eter- nizou: “Eu e a Brisa”. Toquinho deu continuidade à noite de tributo e comandou show de uma hora ao violão com clássi- cos como Aquarela, Samba em Pre- lúdio, Se Todos Fossem Iguais a Você, A Casa e ou- tras canções que o pro- jetaram como músico, compositor e intérprete renomado, com 42 anos de carreira, mais de 300 composições, 80 discos gravados e cerca de 5 mil shows no Brasil e exterior. Toquinho e Johnny tam- bém autografaram violão doado pela Giannini e en- tregaram ao casal Ricardo e Ana Maria Barberini - vencedores de leilão or- ganizado ao final das apre- sentações musicais. Toquinho (esq.), Johnny Alf e o Diretor Técnico do Hospital, Dr. Milton Borrelli. 1) Apresentação do Coral do Hospital Mário Covas; 2) Johnny e Toquinho com o casal Ricardo e Ana Maria Barberini; e 3) Toquinho comanda tributo no HEMC Informativo do Hospital Estadual Mário Covas Ano 5 nº 28 Junho / Julho de 2008

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s 50 anos da Bossa Nova ga-nharam come-moração mais Oque especial no

Hospital Estadual Mário Covas. Um dos ícones desse movimento que projetou a MPB para o mundo e paciente ilustre do HEMC, Johnny Alf, foi homenageado em 30 de maio último por outro expoente da Música Popular Brasileira, o também músico e compositor Toquinho.

Toquinho comandou uma noite de “Tributo a Johnny Alf”, que com-pletou 79 anos em 19 de maio e ra-dicou-se em Santo André após tra-tar de uma enfermidade no “Mário Covas”. O carinho e o entrosamen-to com a equipe do hospital foram tamanhos, que hoje Alf integra o coral de cordas e de 20 vozes do HEMC, denominado Coral Hospi-

tal Mário Covas. O espe-táculo teve caráter benefi-cente e buscou arrecadar apoio a Johnny Alf, que vi-ve em uma casa de repou-so em Santo André.

Considerado por estu-diosos como o verdadei-ro precursor da Bossa No-

va, Johnny Alf também se apresen-tou na noite em sua homenagem. Cantou “Olhos Negros” com Toqui-nho e acompanhou ao piano o Co-ral do Hospital na música que o eter-nizou: “Eu e a Brisa”.

Toquinho deu continuidade à noite de tributo e comandou show de uma hora ao violão com clássi-cos como Aquarela, Samba em Pre-

lúdio, Se Todos Fossem Iguais a Você, A Casa e ou-tras canções que o pro-jetaram como músico, compositor e intérprete renomado, com 42 anos de carreira, mais de 300 composições, 80 discos gravados e cerca de 5 mil shows no Brasil e exterior. Toquinho e Johnny tam-bém autografaram violão doado pela Giannini e en-tregaram ao casal Ricardo e Ana Maria Barberini - vencedores de leilão or-ganizado ao final das apre-sentações musicais.

Toquinho (esq.), Johnny Alf e o Diretor Técnico do Hospital, Dr. Milton Borrelli.

1) Apresentação do Coral do Hospital Mário Covas; 2) Johnny e Toquinho com o casal Ricardo e Ana Maria Barberini; e 3) Toquinho comanda tributo no HEMC

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Dr. Milton BorrelliDiretor Técnico

Cecília Borrelli Fischer, em texto publicado para arteterapeutas e educadores, aponta como pequenos detalhes podem aliviar uma pessoa, relatando experiência pessoal: “A apreensão pelo exame, seu resultado, sua for-ma pouco confortável de ser realizado me fizeram entrar naquela sala tensa, sem nada notar além das batidas aceleradas do meu co-ração em sobressalto e atordoada pela an-siedade. Depois de algum tempo, ao sair, mais aliviada, fui recebida por uma tela viva e pul-sante que estava lá pendurada na parede da sala ao lado da cama de braços abertos me convidando a respirar e desejar mais que tudo ter saúde para entrar na paisagem, sentir seu aroma, me banhar na luz de todas aquelas co-res tão sabiamente compostas”.

Recentemente, trabalho apresentado no congresso da American Society of Hyperten-sion (New Orleans, maio de 2008) mostra significativa redução da pressão alta em paci-entes hipertensos que ouvem 30 minutos de música por dia durante exercícios respira-tórios. A incorporação da arte nas modalida-des terapêuticas médicas é reconhecida atu-almente como elemento de humanização e também como valor terapêutico.

No Centro de Estudos do Hospital Esta-dual Mário Covas, a utilização de recursos co-

mo música, pintura e outros entretenimentos manuais tem recebido especial atenção por meio de significativo acervo de trabalhos rea-lizados. Assim, destacamos ações com música em pacientes portadores de doença de Par-kinson e comemorações de datas festivas com crianças. Atividade física (esporte) e dança com mulheres com amputação de mama, além de um coral composto por pacientes que passam pelo atendimento ambulatorial, por membros da comunidade e por fun-cionários do hospital. Exemplos de pacientes do nosso coral são o tenor Orlando Rodri-gues e o consagrado compositor e pianista Johnny Alf.

A última apresentação musical do Centro de Estudos contou com a presença de dois ícones da música brasileira: Johnny Alf e To-quinho. Este último colaborou gratuitamen-te, garantindo o sucesso do evento graças às qualidades de violonista, compositor e can-tor. Assim, o Centro de Estudos entende es-tar no caminho certo, apoiando e incenti-vando movimentos artísticos e os incorporan-do como elementos coadjuvantes do trata-mento médico.

Estadual em Notícia é um informativo bimestral e de distribuição gratuita do Hospital Estadual Mário Covas.

Endereço:Rua Dr. Henrique Calderazzo, 321

B. Paraíso - Santo André - SP. CEP: 09190-610.Fone: (11) 6829-5000.

Site: www.hospitalmariocovas.org.br.

Superintendente:Dr. Geraldo Reple Sobrinho

Diretor Administrativo:Dr. Vicente Simões Bernardo

Diretor Técnico:Prof. Dr. Milton Borrelli

Diretor Econômico-Financeiro:Dr. João Metanios HallackDiretora de Planejamento:

Dra. Ana Cecília Guimarães BorrelliDiretora de Enfermagem:

Enfa. Carmen Lúcia A. Pimenta SimõesDiretor Clínico:

Dr. Vanderley da Silva PaulaAssistentes Médicos:

Dra. Eliane Terezinha Rocha MendesDr. Pedro Gregori

Assistente de Diretoria de Planejamento:Yukie Komatsu Hotta

Assist. Téc. da Diretoria de Enfermagem:Enfa. Maria Elisabeth F. Nogueira

Enfa. Roseli Hiromi Hyodo

Produção:MP & Rossi Comunicações: (11) 4436-8408

Departamento de Comunicação FUABC-FMABC

Jornalista Responsável: Marli Popolin (Mtb: 18.113)Textos: Eduardo Nascimento e Malu Marcoccia

Editoração Eletrônica e Fotos: Eduardo Nascimento

Impressão: Belince Gráfica e Editora(11) 4401-1227

Missão: Prestar assistência médico-hospitalar de alta

complexidade à população do Grande ABC e contribuir para

formação de profissionais na área de saúde.

Visão: Alcançar reconhecimento como instituição médica

assistencial resolutiva com qualidade. Consolidar-se como centro de ensino e pesquisa em parceria com a Fac. de Medicina

do ABC e como modelo de gestão.

Valores: Ética, humanização, trabalho em equipe,

responsabilidade social, busca contínua da qualidade,

desenvolvimento profissional e pessoal, compromisso com o

cliente e com o trabalho, história institucional FUABC, FMABC e

HEMC.

Iniciativa tradicional da Secretaria de Estado da Saúde, a primeira edição deste ano do mutirão de mamografia em 17 de maio último reuniu aproximada-mente 340 hospitais e clínicas pau-listas. As mulheres puderam agen-dar o atendimento por telefone e para participar só precisavam ter em mãos pedido médico da rede pú-blica ou privada. Pacientes que não conseguiram fazer o exame dia 17 foram agendadas para no máximo dia 28. No Hospital Mário Covas foram 68 mamografias no dia da mobilização e outras 32 na semana seguinte, totalizando 100 exames.

Aos 52 anos, Maria Hermínia Araújo Domingues de Arruda parti-cipou do mutirão no HEMC e elogiou a iniciativa: “Desde 1999 faço mamografia como exame de rotina. Todas as vezes que o

médico solicita, tenho que esperar de dois a três meses até ser atendida na rede pública. Achei ótima a idéia do mutirão. Passei

em consulta no posto de Saú-de da rua Campos Sales no dia 6 de maio, quando fui ori-entada a telefonar para mar-car o exame no mutirão. Li-guei no dia 10 e hoje (17) já fiz a mamografia. Foi tudo muito rápido”, declarou a paciente.

O maior mutirão gratuito de mamografias já realizado no Brasil disponibilizou 176,6 mil vagas - 26,6 mil a mais que em 2007. A iniciativa faz parte do Programa de Saúde da Mulher da Secretaria, lan-

çado no início do ano passado pelo Governador José Serra e pelo Secretário de Estado da Saúde, Dr. Luiz Roberto Barradas.

A corrida pela conquista do selo ONA (Organização Nacional de Acreditação) entra numa segunda e importante fase, representada pela educação continuada para implemen-tar as melhorias necessárias à gestão de qualidade. Em junho, pelo menos 60 diretores e líderes de 12 endere-ços de saúde servidos pela Fundação do ABC passarão por três cursos com 32 horas de treinamento. O Hospital Mário Covas será representado pelos doutores Geraldo Reple, Mário Scarpa, Vanderley da Silva Paula e João Hallack, além da Diretora de Enfer-magem, Carmen Simões. O conteú-do prevê capacitação em gestão de qualidade, ferramentas de controle e desempenho, além de estruturação de melhorias, entre outros.

Em agosto será a vez de 80 multi-plicadores passarem em curso para serem agentes que vão transferir co-nhecimentos. Esse grupo envolve desde recepcionistas e funcionários terceirizados até novos líderes, expli-ca a coordenadora de Certificação de Qualidade da FUABC, Patrícia Manza-no. A primeira fase do ONA ocorreu em 2007, quando houve palestras de sensibilização, diagnóstico das institui-ções e formação de grupos que traba-lham as não-conformidades. A certifi-cação coletiva da Fundação do ABC representa fato inédito no Brasil. Os 12 candidatos ao selo ONA são Fa-culdade de Medicina do ABC, hos-pitais Anchieta, HMU e Mário Covas, Caism e Pronto-Socorro Central de São Bernardo, Centro Hospitalar Mu-nicipal, Centro de Saúde-Escola Ca-puava e Pronto-Atendimento de Vila Luzita em Santo André, além dos hos-pitais Márcia e Maria Braido e PS de São Caetano.

O HEMC já possui o selo de qua-lidade CQH, concedido pelo Con-selho Regional de Medicina / Associa-ção Paulista de Medicina, e é forte candidato ao selo “Hospital do Ver-de” - lançado este ano pelo governo do Estado para distinguir instituições que promovam iniciativas em favor do meio ambiente.

A Diretoria de Enfermagem do HEMC realizou dias 13 e 14 de maio a “6ª Semana de Enfermagem” sob o tema “Ferramentas de trabalho: uma questão de escolha na excelência do cuidado”. Entre as palestras do primeiro dia estiveram “Motivação”, com Willian F. de Almeida (Grupo Saber Viver), “Cuidados de enfermagem relacionados ao tromboembolismo”, ministrada pela enfermeira Elaine Peixoto (INCOR-FMUSP), e “Indicadores de assistência de enfermagem: muito além de simples coleta de dados”, sob responsabilidade da enfermeira Cristina Gagaus (HEMC). Estudo de caso sobre o “3º Programa Enfermeiro Trainee do HEMC” encerrou as atividades.

Na quarta-feira (14), a professora de Saúde do Idoso da FMABC, Ana Paula Guar-nieri, iniciou os trabalhos com explanação sobre “Cuidados de enfermagem ao idoso com distúrbio de memória”. Já as enfermeiras Mirian Serpi Borini e Roberta de Souza Santos (ambas do HEMC) abordaram “Auditoria de processos: parceria na qualidade da assistência”. A enfermeira Maria Isabel Malatesta (HEMC) falou sobre “Enfermagem e a informatização: instrumento ao alcance de todos”, enquanto o enfermeiro Evandro de Sena Silva (HC-FMUSP e aluno do 3º Programa Enfermeiro Trainee do HEMC) fechou o ciclo de palestras ao abordar o tema “Ressuscitação cardiopulmonar: habili-dades técnicas para a equipe de enfermagem”.

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omeçou em 19 de maio a quarta edição do Programa CEnfermeiro

Trainee do Hospital Mário Co-vas, cujo processo seletivo rece-beu 245 interessados de 35 fa-culdades do ABC, Capital e inte-rior, além de candidatos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pa-raná, Sergipe e Brasília. Foram aprovados seis enfermeiros re-cém-formados na graduação. O programa tem duração de um ano e visa a preparar os profis-sionais para a ampla realidade da enfermagem moderna, capacitando para atuação nas áreas de assistência, gestão, pes-quisa e ensino.

Na primeira fase da seleção, composta por prova de conhecimentos gerais, somen-te 21 candidatos foram classificados. A se-gunda etapa avaliou conteúdo específico da profissão, com nove aprovações. A última fa-se constou de dinâmica para definição de perfil profissional - realizada por psicóloga do Setor de Gestão de Pessoas - e de entrevista individual para avaliação curricular, sob responsabilidade da Diretora de Enferma-gem Carmen Lúcia Pi-menta Simões. Dois dos seis aprovados forma-ram-se no Curso de En-fermagem da Faculdade de Medicina da Funda-ção do ABC. Os demais são da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universi-dade de São Paulo (USP) e Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban).

Para a trainee recém-aprovada no HEMC Gabriela Pinheiro Bafa, o início das atividades tem sido importante, principal-mente em relação à supervisão: “Estou gos-tando bastante do programa, que nesse co-meço serve como base e treinamento para a

atuação prática. O acompanhamento da equipe de Enfermagem do hospital oferece bastante segurança para nós que acabamos de iniciar na carreira”, afirma a enfermeira, que completa: “Espero crescer profissional-mente, pessoalmente e após esse ano ter condições de liderar e de prestar assistência

de primeira qualidade, além de contribuir com o HEMC com muito tra-balho e dedicação”.

De acordo com a Diretora de Enferma-gem, Carmen Simões, a formação do enfermeiro deve ser global. O pro-fissional precisa compre-ender a necessidade da atualização, para estar sempre à frente do tem-po: “A formação acadê-mica é obrigação da fa-culdade. Porém, a ativi-dade profissional é dife-

rente da teoria. São oportunidades e vivên-cias que formam o enfermeiro. Essa é a idéia do Programa Trainee, que oferece oportuni-dades para ampla formação prática, sempre sob supervisão de tutores”, explica.

O Programa Enfermeiro Trainee do “Mário Covas” já formou 18 profissionais. Na edição passada, cinco dos seis alunos foram incorporados à Equipe de Enferma-gem - três deles ex-alunos da FMABC.

Membros da Diretoria de Enfermagem (em pé) e as novas trainees

Ex-aluna da FMABC e nova trainee do HEMC, Gabriela Pinheiro Bafa

m oxímetro, aparelho que mede tanto os bati-mentos cardíacos quan-to a saturação de oxigê-Unio no sangue, é o mais

novo projeto universitário a receber apoio do Centro de Reabilitação do Hospital Esta-dual Mário Covas. São agora seis TCCs (Tra-balhos de Conclusão de Curso) de estudan-tes da Faculdade de Engenharia da Fundação Santo André em desenvolvimento com as-sessoria do HEMC. A aproximação foi esti-mulada após o resultado positivo obtido no final do ano passado com a automatização de uma cama hospitalar pela primeira turma de formandos da Mecatrônica da FSA e hoje em vias de patente e futura comercialização.

Os TCCs em andamento buscam nacio-nalizar ou baratear soluções na área de reabi-litação, como é o caso de aparelho para diag-nóstico e fortalecimento da condição mus-cular que custa cerca de R$ 150 mil ou do CPM (Continuous Passive Motion) para mo-vimentar joelhos sujeitos a riscos de rigidez pós-cirúrgica, avaliado em R$ 12 mil. Outros trabalhos dos futuros engenheiros mecatrô-nicos são um transfer (transferidor de paci-entes da cama para a cadeira e vice-versa),

um sensor que verifica pontos de pressão em proeminências ós-seas de pacientes que ficam du-rante longos períodos deitados ou sentados e desenvolvem as chamadas úlceras de pressão, além de equipamento simulando uma pista para estimular a marcha (o andar) com bio-feedback.

O novo projeto do oxímetro recebeu sinal verde dia 16 de abril último, quando as duas coorde-nadoras do Centro de Reabilita-ção do Hospital Mário Covas, as fisioterapeutas Isabelle Squarcino e Gislene Bonin, receberam os alunos do 5º ano de Engenharia Eletrônica da FSA Maurício Silva e Hércules Melo. O oxímetro, ou aparelho biométrico, é utilizado em UTIs, enfermarias e ambula-tório de fisioterapia respiratória. É útil tam-bém para monitorar parâmetros vitais de pa-cientes internados em domicílio e em situa-ções emergenciais. Um oxímetro de pulso portátil pode custar até R$ 4 mil e o portátil de dedo, em torno de R$1,5 mil.

“Se for barateado, o oxímetro pode ser massificado em unidades hospitalares públi-

cas e junto a pacientes que fazem tratamento domiciliar”, explica Isabelle Squarcino. “Nos-sa idéia é doar o equipamento para, se houver interesse, o próprio hospital buscar fabricantes”, acrescentam Maurício e Hércu-les, que têm no grupo de TCC também o aluno Márcio Pereira. O oxímetro a ser de-senvolvido é um modelo portátil de dedo. O HEMC conta com dois desses aparelhos na Reabilitação e um modelo fixo para monito-ramento em UTIs e enfermarias.

As fisioterapeutas Isabelle Squarcino (dir.) e Gislene Bonincom os alunos da FSA Maurício Silva e Hércules Melo

O Superintendente do Hospital Mário Covas, Dr. Geraldo Reple So-brinho, esteve na manhã de 3 de junho na FMABC - a pedido da Disciplina de Psiquiatria - para palestra sobre o fun-cionamento do HEMC, o modelo de OSS (Organização Social de Saúde) e a parceria FUABC - Governo do Estado. Participou do encontro todo o depar-tamento de Psiquiatria da Medicina ABC, incluindo professores, médicos, residentes e plantonistas.

No período da tarde, Dr. Geraldo representou o HEMC em encontro sobre humanização no Hospital e Ma-ternidade Brasil, em Santo André, on-de esteve como palestrante.

1º de julho promete ser mais um marco no Hospital Estadual Má-rio Covas. É quando Ocomeça a operar o no-

vo programa de Tecnologia da Informação (TI) em implantação pela MV Sistemas, considerado o que há de mais avançado em gestão de hospitais. O MV 2000i é um sistema integrado de gestão e assistência em saúde que permitirá ao HEMC formar cadastro eletrônico único com histórico clínico de cada paciente.

Como o programa integrará todos os departamentos (financeiro, assistencial e gestão hospitalar, à exceção dos recursos humanos), significa que todas as áreas “conversarão” entre si. Isso agiliza proces-sos e aumenta a qualidade das informações geradas dentro do Mário Covas. “Para o paciente representará grande melhoria no acompanhamento clínico, pois haverá re-gistro eletrônico desde quando der entra-da para um exame ou consulta até prescri-ção de procedimentos e sua evolução. Pa-ra a administração do hospital haverá ga-nhos com o fluxo mais ágil e confiável de

informações. A partir do atendimento do paciente, por exemplo, já é gerada a or-dem de faturamento para o Estado. A van-tagem da solução integrada é que todos os departamentos acompanharão os trâmites internos seja no conjunto ou no seu setor específico”, explica a diretora de Planeja-mento do HEMC, Dra. Ana Cecília Bor-relli (foto). O sistema atual de TI do Hospi-tal Mário Covas tem limitações pois é ope-rado por setores individualmente, além de muitos processos ainda serem manuais, como nos agendamentos.

Com a nova ferramenta, será possível estabelecer programas de metas para me-lhoria de desempenho, rastrear prontuá-rios, organizar protocolos, armazenamen-to e recuperação de informações.

O gerente de projetos da MV Siste-mas, Jeferson Sadocci, destaca o diferencial da geração MV 2000i direcionada a Or-ganizações Sociais de Saúde, já que a maio-ria da Tecnologia da Informação em gestão hospitalar não é configurada para trabalhos com o SUS. Outro benefício é que a nova rede do HEMC se integrará perfeitamente à TI também modernizada da Fundação do

ABC, que acaba de implantar o gestor Pro-theus da Microsiga. São dois sistemas com-patíveis, que permitirão mais qualidade à interface administrativa-financeira das duas instituições.

Treinamento: Após a apresentação do programa em fevereiro último, foram pla-nejados sete meses para a implementação total, ou seja, em setembro. Até o início da operação oficial, em 1º de julho, estão sen-do trilhadas várias fases entre adaptação tecnológica e treinamento de pessoal. A primeira fase consistiu no mapeamento de todos os setores e demandas do HEMC, na segunda foram configuradas as tabelas e dados na nova base, a terceira etapa en-volve treinamento dos cerca de 1,7 mil funcionários e na quarta e última fase have-rá simulação do sistema durante 15 dias.

Aparentemente inofensivo, o ato de respirar pela boca traz sérias conseqüências como dores de cabeça e de gar-ganta, diminuição ou perda do olfato e paladar, ronco e piora na audição, alterações na face e também no posicionamento dos dentes. “Respire pelo Nariz e Viva Melhor” é o tema da campanha de conscientização que a Academia Brasileira de Rinologia desenvolve em todo o país desde 9 de junho - dia em que o Grande ABC recebeu palestra no Hospital Estadual Mário Covas. Com inscrições gratuitas, o encontro envolveu a Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC.

A chegada do inverno é um agravante desse quadro. Pelo menos 40% da população têm queixas de rinite alér-

gica que, junto com resfriados, são as duas causas mais comuns da obstrução nasal. Embora atinja todas as idades, quem mais sofre com nariz entupido e acaba res-pirando pela boca são crianças e idosos, explica o Dr. Fernando Veiga Angélico Júnior (foto), Vice-presidente da Academia Brasileira de Rinologia e professor auxiliar de ensino da FMABC. “Ao nascer, todos respiramos pelo nariz, mas com o passar do tempo podem aparecer doenças ou alterações anatômicas que deixem o nariz entupido, de um ou dos dois lados, obrigando-nos a respirar pela boca”, afirma Dr. Fernando, que alerta também para o uso sistemático de descongestionantes na-sais. Apesar de proporcionarem alívio no nariz obs-

truído, geram dependência e agravam o problema.

nteressados em saber mais ou em tirar dúvidas sobre as principais doenças do coração e a reabilita-Ição de pacientes com esse tipo de

problema podem assistir palestras gratuitas no Hospital Estadual Mário Covas desde maio último. O trabalho de orientação co-meçou em 2005 por iniciativa do Grupo de

Prevenção e Promoção da Saúde do Laboratório de Insu-ficiência Cardíaca Congestiva (LICC), porém direcionado somente a pacientes e respec-tivos familiares.

O primeiro encontro aber-to ao público ocorreu em 16 de maio, com palestra do car-diologista Dr. José Luís Aziz sobre “Hipertensão Arterial”. As palestras do Grupo de Pre-venção e Promoção da Saúde são mensais e ocorrem na ter-ceira sexta-feira de cada mês das 11h às 12h. Os temas são

diversos e cada atividade está sob respon-sabilidade de um dos membros da equipe multidisciplinar, composta por médico, psi-cóloga, nutricionista, farmacêutica e fisiote-rapeutas especializadas em reabilitação car-díaca.

Não é necessária inscrição prévia. Inte-ressados devem se dirigir diretamente à re-cepção no 4º andar. Os temas dos próximos encontros estarão disponíveis no site do HEMC: www.hospitalmariocovas.org.br.

Melhor do que a média: Desde o início dos trabalhos em 2004, o Laboratório de Insuficiência Cardíaca Congestiva do HEMC atendeu a mais de 120 pacientes - todos em estado de saúde grave e com expectativa de vida reduzida. Mesmo assim, foram registra-dos até hoje somente três óbitos. Traduzin-do em números, a literatura médica aponta índice de mortalidade de 40% em dois anos para pacientes com problemas cardíacos graves e que não dispõem de atendimento multidisciplinar semelhante ao do LICC. Nesses quatro anos de atividades, a taxa de mortalidade registrada no Hospital Mário Covas é inferior a 1%.

A insuficiência cardíaca congestiva é uma condição crônica que impede o coração de realizar as funções adequadamente. Além do alto índice de internação e de mortalida-de, pacientes afetados apresentam acentua-do prejuízo da qualidade de vida pois têm comprometidas a habilidade de realizar tare-fas cotidianas e as interações sociais, assim como as funções cognitivas, o estado emo-cional e a condição econômica.

O trabalho multiprofissional abrange as-pectos técnicos e psicossocias. Os profis-sionais do Hospital Mário Covas buscam adequar individualmente o tratamento à doença e oferecem reabilitação cardiorres-piratória, acompanhamento médico e nu-tricional, além de apoio psicológico. Por meio do Grupo de Prevenção e Promoção da Saúde, a equipe do LICC extrapola as obrigações assistenciais e oferece orienta-ções e esclarecimentos tanto para doentes como para familiares e demais interessados.

Os membros do Laboratório de Insuficiência Cardíaca, MariaJuliana Martins, Agnes Iwashita, Rosely Perrone e Dr. Aziz

Acaba de ser instalado no setor de Cardiologia do HEMC aparelho de eco-cardiograma com tecnologia que possi-bilita aplicações de alta complexidade. Entre os exames mais sofisticados desta-cam-se o ecotransesofágico e o ecocar-diograma de estresse farmacológico, pa-ra diagnosticar isquemias coronárias.

O equipamento é único na rede pú-blica do ABC e um dos poucos que falta-vam na infra-estrutura do HEMC. “É um aparelho importante porque permite atendimentos mais complexos que geral-mente envolvem casos graves”, explicam o cardiologista responsável pela área e o chefe do Setor de Ecocardiografia, Dr. Jo-sé Luís Aziz e Dr. Nathan Herszkowicz (na foto, a partir da esquerda).

O Vivid3 da marca GE foi importado dos Estados Unidos e será utilizado em todos os tipos de ecocardiograma, com destaque também para diagnósticos de aneurisma de aorta, detecção de trom-bos intracavitários, acompanhamento pós-operatório de válvula do coração ou de infecção de válvula coronariana.

1º de julho promete ser mais um marco no Hospital Estadual Má-rio Covas. É quando Ocomeça a operar o no-

vo programa de Tecnologia da Informação (TI) em implantação pela MV Sistemas, considerado o que há de mais avançado em gestão de hospitais. O MV 2000i é um sistema integrado de gestão e assistência em saúde que permitirá ao HEMC formar cadastro eletrônico único com histórico clínico de cada paciente.

Como o programa integrará todos os departamentos (financeiro, assistencial e gestão hospitalar, à exceção dos recursos humanos), significa que todas as áreas “conversarão” entre si. Isso agiliza proces-sos e aumenta a qualidade das informações geradas dentro do Mário Covas. “Para o paciente representará grande melhoria no acompanhamento clínico, pois haverá re-gistro eletrônico desde quando der entra-da para um exame ou consulta até prescri-ção de procedimentos e sua evolução. Pa-ra a administração do hospital haverá ga-nhos com o fluxo mais ágil e confiável de

informações. A partir do atendimento do paciente, por exemplo, já é gerada a or-dem de faturamento para o Estado. A van-tagem da solução integrada é que todos os departamentos acompanharão os trâmites internos seja no conjunto ou no seu setor específico”, explica a diretora de Planeja-mento do HEMC, Dra. Ana Cecília Bor-relli (foto). O sistema atual de TI do Hospi-tal Mário Covas tem limitações pois é ope-rado por setores individualmente, além de muitos processos ainda serem manuais, como nos agendamentos.

Com a nova ferramenta, será possível estabelecer programas de metas para me-lhoria de desempenho, rastrear prontuá-rios, organizar protocolos, armazenamen-to e recuperação de informações.

O gerente de projetos da MV Siste-mas, Jeferson Sadocci, destaca o diferencial da geração MV 2000i direcionada a Or-ganizações Sociais de Saúde, já que a maio-ria da Tecnologia da Informação em gestão hospitalar não é configurada para trabalhos com o SUS. Outro benefício é que a nova rede do HEMC se integrará perfeitamente à TI também modernizada da Fundação do

ABC, que acaba de implantar o gestor Pro-theus da Microsiga. São dois sistemas com-patíveis, que permitirão mais qualidade à interface administrativa-financeira das duas instituições.

Treinamento: Após a apresentação do programa em fevereiro último, foram pla-nejados sete meses para a implementação total, ou seja, em setembro. Até o início da operação oficial, em 1º de julho, estão sen-do trilhadas várias fases entre adaptação tecnológica e treinamento de pessoal. A primeira fase consistiu no mapeamento de todos os setores e demandas do HEMC, na segunda foram configuradas as tabelas e dados na nova base, a terceira etapa en-volve treinamento dos cerca de 1,7 mil funcionários e na quarta e última fase have-rá simulação do sistema durante 15 dias.

Aparentemente inofensivo, o ato de respirar pela boca traz sérias conseqüências como dores de cabeça e de gar-ganta, diminuição ou perda do olfato e paladar, ronco e piora na audição, alterações na face e também no posicionamento dos dentes. “Respire pelo Nariz e Viva Melhor” é o tema da campanha de conscientização que a Academia Brasileira de Rinologia desenvolve em todo o país desde 9 de junho - dia em que o Grande ABC recebeu palestra no Hospital Estadual Mário Covas. Com inscrições gratuitas, o encontro envolveu a Disciplina de Otorrinolaringologia da Faculdade de Medicina da Fundação do ABC.

A chegada do inverno é um agravante desse quadro. Pelo menos 40% da população têm queixas de rinite alér-

gica que, junto com resfriados, são as duas causas mais comuns da obstrução nasal. Embora atinja todas as idades, quem mais sofre com nariz entupido e acaba res-pirando pela boca são crianças e idosos, explica o Dr. Fernando Veiga Angélico Júnior (foto), Vice-presidente da Academia Brasileira de Rinologia e professor auxiliar de ensino da FMABC. “Ao nascer, todos respiramos pelo nariz, mas com o passar do tempo podem aparecer doenças ou alterações anatômicas que deixem o nariz entupido, de um ou dos dois lados, obrigando-nos a respirar pela boca”, afirma Dr. Fernando, que alerta também para o uso sistemático de descongestionantes na-sais. Apesar de proporcionarem alívio no nariz obs-

truído, geram dependência e agravam o problema.

nteressados em saber mais ou em tirar dúvidas sobre as principais doenças do coração e a reabilita-Ição de pacientes com esse tipo de

problema podem assistir palestras gratuitas no Hospital Estadual Mário Covas desde maio último. O trabalho de orientação co-meçou em 2005 por iniciativa do Grupo de

Prevenção e Promoção da Saúde do Laboratório de Insu-ficiência Cardíaca Congestiva (LICC), porém direcionado somente a pacientes e respec-tivos familiares.

O primeiro encontro aber-to ao público ocorreu em 16 de maio, com palestra do car-diologista Dr. José Luís Aziz sobre “Hipertensão Arterial”. As palestras do Grupo de Pre-venção e Promoção da Saúde são mensais e ocorrem na ter-ceira sexta-feira de cada mês das 11h às 12h. Os temas são

diversos e cada atividade está sob respon-sabilidade de um dos membros da equipe multidisciplinar, composta por médico, psi-cóloga, nutricionista, farmacêutica e fisiote-rapeutas especializadas em reabilitação car-díaca.

Não é necessária inscrição prévia. Inte-ressados devem se dirigir diretamente à re-cepção no 4º andar. Os temas dos próximos encontros estarão disponíveis no site do HEMC: www.hospitalmariocovas.org.br.

Melhor do que a média: Desde o início dos trabalhos em 2004, o Laboratório de Insuficiência Cardíaca Congestiva do HEMC atendeu a mais de 120 pacientes - todos em estado de saúde grave e com expectativa de vida reduzida. Mesmo assim, foram registra-dos até hoje somente três óbitos. Traduzin-do em números, a literatura médica aponta índice de mortalidade de 40% em dois anos para pacientes com problemas cardíacos graves e que não dispõem de atendimento multidisciplinar semelhante ao do LICC. Nesses quatro anos de atividades, a taxa de mortalidade registrada no Hospital Mário Covas é inferior a 1%.

A insuficiência cardíaca congestiva é uma condição crônica que impede o coração de realizar as funções adequadamente. Além do alto índice de internação e de mortalida-de, pacientes afetados apresentam acentua-do prejuízo da qualidade de vida pois têm comprometidas a habilidade de realizar tare-fas cotidianas e as interações sociais, assim como as funções cognitivas, o estado emo-cional e a condição econômica.

O trabalho multiprofissional abrange as-pectos técnicos e psicossocias. Os profis-sionais do Hospital Mário Covas buscam adequar individualmente o tratamento à doença e oferecem reabilitação cardiorres-piratória, acompanhamento médico e nu-tricional, além de apoio psicológico. Por meio do Grupo de Prevenção e Promoção da Saúde, a equipe do LICC extrapola as obrigações assistenciais e oferece orienta-ções e esclarecimentos tanto para doentes como para familiares e demais interessados.

Os membros do Laboratório de Insuficiência Cardíaca, MariaJuliana Martins, Agnes Iwashita, Rosely Perrone e Dr. Aziz

Acaba de ser instalado no setor de Cardiologia do HEMC aparelho de eco-cardiograma com tecnologia que possi-bilita aplicações de alta complexidade. Entre os exames mais sofisticados desta-cam-se o ecotransesofágico e o ecocar-diograma de estresse farmacológico, pa-ra diagnosticar isquemias coronárias.

O equipamento é único na rede pú-blica do ABC e um dos poucos que falta-vam na infra-estrutura do HEMC. “É um aparelho importante porque permite atendimentos mais complexos que geral-mente envolvem casos graves”, explicam o cardiologista responsável pela área e o chefe do Setor de Ecocardiografia, Dr. Jo-sé Luís Aziz e Dr. Nathan Herszkowicz (na foto, a partir da esquerda).

O Vivid3 da marca GE foi importado dos Estados Unidos e será utilizado em todos os tipos de ecocardiograma, com destaque também para diagnósticos de aneurisma de aorta, detecção de trom-bos intracavitários, acompanhamento pós-operatório de válvula do coração ou de infecção de válvula coronariana.

A corrida pela conquista do selo ONA (Organização Nacional de Acreditação) entra numa segunda e importante fase, representada pela educação continuada para implemen-tar as melhorias necessárias à gestão de qualidade. Em junho, pelo menos 60 diretores e líderes de 12 endere-ços de saúde servidos pela Fundação do ABC passarão por três cursos com 32 horas de treinamento. O Hospital Mário Covas será representado pelos doutores Geraldo Reple, Mário Scarpa, Vanderley da Silva Paula e João Hallack, além da Diretora de Enfer-magem, Carmen Simões. O conteú-do prevê capacitação em gestão de qualidade, ferramentas de controle e desempenho, além de estruturação de melhorias, entre outros.

Em agosto será a vez de 80 multi-plicadores passarem em curso para serem agentes que vão transferir co-nhecimentos. Esse grupo envolve desde recepcionistas e funcionários terceirizados até novos líderes, expli-ca a coordenadora de Certificação de Qualidade da FUABC, Patrícia Manza-no. A primeira fase do ONA ocorreu em 2007, quando houve palestras de sensibilização, diagnóstico das institui-ções e formação de grupos que traba-lham as não-conformidades. A certifi-cação coletiva da Fundação do ABC representa fato inédito no Brasil. Os 12 candidatos ao selo ONA são Fa-culdade de Medicina do ABC, hos-pitais Anchieta, HMU e Mário Covas, Caism e Pronto-Socorro Central de São Bernardo, Centro Hospitalar Mu-nicipal, Centro de Saúde-Escola Ca-puava e Pronto-Atendimento de Vila Luzita em Santo André, além dos hos-pitais Márcia e Maria Braido e PS de São Caetano.

O HEMC já possui o selo de qua-lidade CQH, concedido pelo Con-selho Regional de Medicina / Associa-ção Paulista de Medicina, e é forte candidato ao selo “Hospital do Ver-de” - lançado este ano pelo governo do Estado para distinguir instituições que promovam iniciativas em favor do meio ambiente.

A Diretoria de Enfermagem do HEMC realizou dias 13 e 14 de maio a “6ª Semana de Enfermagem” sob o tema “Ferramentas de trabalho: uma questão de escolha na excelência do cuidado”. Entre as palestras do primeiro dia estiveram “Motivação”, com Willian F. de Almeida (Grupo Saber Viver), “Cuidados de enfermagem relacionados ao tromboembolismo”, ministrada pela enfermeira Elaine Peixoto (INCOR-FMUSP), e “Indicadores de assistência de enfermagem: muito além de simples coleta de dados”, sob responsabilidade da enfermeira Cristina Gagaus (HEMC). Estudo de caso sobre o “3º Programa Enfermeiro Trainee do HEMC” encerrou as atividades.

Na quarta-feira (14), a professora de Saúde do Idoso da FMABC, Ana Paula Guar-nieri, iniciou os trabalhos com explanação sobre “Cuidados de enfermagem ao idoso com distúrbio de memória”. Já as enfermeiras Mirian Serpi Borini e Roberta de Souza Santos (ambas do HEMC) abordaram “Auditoria de processos: parceria na qualidade da assistência”. A enfermeira Maria Isabel Malatesta (HEMC) falou sobre “Enfermagem e a informatização: instrumento ao alcance de todos”, enquanto o enfermeiro Evandro de Sena Silva (HC-FMUSP e aluno do 3º Programa Enfermeiro Trainee do HEMC) fechou o ciclo de palestras ao abordar o tema “Ressuscitação cardiopulmonar: habili-dades técnicas para a equipe de enfermagem”.

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omeçou em 19 de maio a quarta edição do Programa CEnfermeiro

Trainee do Hospital Mário Co-vas, cujo processo seletivo rece-beu 245 interessados de 35 fa-culdades do ABC, Capital e inte-rior, além de candidatos do Rio de Janeiro, Minas Gerais, Pa-raná, Sergipe e Brasília. Foram aprovados seis enfermeiros re-cém-formados na graduação. O programa tem duração de um ano e visa a preparar os profis-sionais para a ampla realidade da enfermagem moderna, capacitando para atuação nas áreas de assistência, gestão, pes-quisa e ensino.

Na primeira fase da seleção, composta por prova de conhecimentos gerais, somen-te 21 candidatos foram classificados. A se-gunda etapa avaliou conteúdo específico da profissão, com nove aprovações. A última fa-se constou de dinâmica para definição de perfil profissional - realizada por psicóloga do Setor de Gestão de Pessoas - e de entrevista individual para avaliação curricular, sob responsabilidade da Diretora de Enferma-gem Carmen Lúcia Pi-menta Simões. Dois dos seis aprovados forma-ram-se no Curso de En-fermagem da Faculdade de Medicina da Funda-ção do ABC. Os demais são da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universi-dade de São Paulo (USP) e Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban).

Para a trainee recém-aprovada no HEMC Gabriela Pinheiro Bafa, o início das atividades tem sido importante, principal-mente em relação à supervisão: “Estou gos-tando bastante do programa, que nesse co-meço serve como base e treinamento para a

atuação prática. O acompanhamento da equipe de Enfermagem do hospital oferece bastante segurança para nós que acabamos de iniciar na carreira”, afirma a enfermeira, que completa: “Espero crescer profissional-mente, pessoalmente e após esse ano ter condições de liderar e de prestar assistência

de primeira qualidade, além de contribuir com o HEMC com muito tra-balho e dedicação”.

De acordo com a Diretora de Enferma-gem, Carmen Simões, a formação do enfermeiro deve ser global. O pro-fissional precisa compre-ender a necessidade da atualização, para estar sempre à frente do tem-po: “A formação acadê-mica é obrigação da fa-culdade. Porém, a ativi-dade profissional é dife-

rente da teoria. São oportunidades e vivên-cias que formam o enfermeiro. Essa é a idéia do Programa Trainee, que oferece oportuni-dades para ampla formação prática, sempre sob supervisão de tutores”, explica.

O Programa Enfermeiro Trainee do “Mário Covas” já formou 18 profissionais. Na edição passada, cinco dos seis alunos foram incorporados à Equipe de Enferma-gem - três deles ex-alunos da FMABC.

Membros da Diretoria de Enfermagem (em pé) e as novas trainees

Ex-aluna da FMABC e nova trainee do HEMC, Gabriela Pinheiro Bafa

m oxímetro, aparelho que mede tanto os bati-mentos cardíacos quan-to a saturação de oxigê-Unio no sangue, é o mais

novo projeto universitário a receber apoio do Centro de Reabilitação do Hospital Esta-dual Mário Covas. São agora seis TCCs (Tra-balhos de Conclusão de Curso) de estudan-tes da Faculdade de Engenharia da Fundação Santo André em desenvolvimento com as-sessoria do HEMC. A aproximação foi esti-mulada após o resultado positivo obtido no final do ano passado com a automatização de uma cama hospitalar pela primeira turma de formandos da Mecatrônica da FSA e hoje em vias de patente e futura comercialização.

Os TCCs em andamento buscam nacio-nalizar ou baratear soluções na área de reabi-litação, como é o caso de aparelho para diag-nóstico e fortalecimento da condição mus-cular que custa cerca de R$ 150 mil ou do CPM (Continuous Passive Motion) para mo-vimentar joelhos sujeitos a riscos de rigidez pós-cirúrgica, avaliado em R$ 12 mil. Outros trabalhos dos futuros engenheiros mecatrô-nicos são um transfer (transferidor de paci-entes da cama para a cadeira e vice-versa),

um sensor que verifica pontos de pressão em proeminências ós-seas de pacientes que ficam du-rante longos períodos deitados ou sentados e desenvolvem as chamadas úlceras de pressão, além de equipamento simulando uma pista para estimular a marcha (o andar) com bio-feedback.

O novo projeto do oxímetro recebeu sinal verde dia 16 de abril último, quando as duas coorde-nadoras do Centro de Reabilita-ção do Hospital Mário Covas, as fisioterapeutas Isabelle Squarcino e Gislene Bonin, receberam os alunos do 5º ano de Engenharia Eletrônica da FSA Maurício Silva e Hércules Melo. O oxímetro, ou aparelho biométrico, é utilizado em UTIs, enfermarias e ambula-tório de fisioterapia respiratória. É útil tam-bém para monitorar parâmetros vitais de pa-cientes internados em domicílio e em situa-ções emergenciais. Um oxímetro de pulso portátil pode custar até R$ 4 mil e o portátil de dedo, em torno de R$1,5 mil.

“Se for barateado, o oxímetro pode ser massificado em unidades hospitalares públi-

cas e junto a pacientes que fazem tratamento domiciliar”, explica Isabelle Squarcino. “Nos-sa idéia é doar o equipamento para, se houver interesse, o próprio hospital buscar fabricantes”, acrescentam Maurício e Hércu-les, que têm no grupo de TCC também o aluno Márcio Pereira. O oxímetro a ser de-senvolvido é um modelo portátil de dedo. O HEMC conta com dois desses aparelhos na Reabilitação e um modelo fixo para monito-ramento em UTIs e enfermarias.

As fisioterapeutas Isabelle Squarcino (dir.) e Gislene Bonincom os alunos da FSA Maurício Silva e Hércules Melo

O Superintendente do Hospital Mário Covas, Dr. Geraldo Reple So-brinho, esteve na manhã de 3 de junho na FMABC - a pedido da Disciplina de Psiquiatria - para palestra sobre o fun-cionamento do HEMC, o modelo de OSS (Organização Social de Saúde) e a parceria FUABC - Governo do Estado. Participou do encontro todo o depar-tamento de Psiquiatria da Medicina ABC, incluindo professores, médicos, residentes e plantonistas.

No período da tarde, Dr. Geraldo representou o HEMC em encontro sobre humanização no Hospital e Ma-ternidade Brasil, em Santo André, on-de esteve como palestrante.

Dr. Milton BorrelliDiretor Técnico

Cecília Borrelli Fischer, em texto publicado para arteterapeutas e educadores, aponta como pequenos detalhes podem aliviar uma pessoa, relatando experiência pessoal: “A apreensão pelo exame, seu resultado, sua for-ma pouco confortável de ser realizado me fizeram entrar naquela sala tensa, sem nada notar além das batidas aceleradas do meu co-ração em sobressalto e atordoada pela an-siedade. Depois de algum tempo, ao sair, mais aliviada, fui recebida por uma tela viva e pul-sante que estava lá pendurada na parede da sala ao lado da cama de braços abertos me convidando a respirar e desejar mais que tudo ter saúde para entrar na paisagem, sentir seu aroma, me banhar na luz de todas aquelas co-res tão sabiamente compostas”.

Recentemente, trabalho apresentado no congresso da American Society of Hyperten-sion (New Orleans, maio de 2008) mostra significativa redução da pressão alta em paci-entes hipertensos que ouvem 30 minutos de música por dia durante exercícios respira-tórios. A incorporação da arte nas modalida-des terapêuticas médicas é reconhecida atu-almente como elemento de humanização e também como valor terapêutico.

No Centro de Estudos do Hospital Esta-dual Mário Covas, a utilização de recursos co-

mo música, pintura e outros entretenimentos manuais tem recebido especial atenção por meio de significativo acervo de trabalhos rea-lizados. Assim, destacamos ações com música em pacientes portadores de doença de Par-kinson e comemorações de datas festivas com crianças. Atividade física (esporte) e dança com mulheres com amputação de mama, além de um coral composto por pacientes que passam pelo atendimento ambulatorial, por membros da comunidade e por fun-cionários do hospital. Exemplos de pacientes do nosso coral são o tenor Orlando Rodri-gues e o consagrado compositor e pianista Johnny Alf.

A última apresentação musical do Centro de Estudos contou com a presença de dois ícones da música brasileira: Johnny Alf e To-quinho. Este último colaborou gratuitamen-te, garantindo o sucesso do evento graças às qualidades de violonista, compositor e can-tor. Assim, o Centro de Estudos entende es-tar no caminho certo, apoiando e incenti-vando movimentos artísticos e os incorporan-do como elementos coadjuvantes do trata-mento médico.

Estadual em Notícia é um informativo bimestral e de distribuição gratuita do Hospital Estadual Mário Covas.

Endereço:Rua Dr. Henrique Calderazzo, 321

B. Paraíso - Santo André - SP. CEP: 09190-610.Fone: (11) 6829-5000.

Site: www.hospitalmariocovas.org.br.

Superintendente:Dr. Geraldo Reple Sobrinho

Diretor Administrativo:Dr. Vicente Simões Bernardo

Diretor Técnico:Prof. Dr. Milton Borrelli

Diretor Econômico-Financeiro:Dr. João Metanios HallackDiretora de Planejamento:

Dra. Ana Cecília Guimarães BorrelliDiretora de Enfermagem:

Enfa. Carmen Lúcia A. Pimenta SimõesDiretor Clínico:

Dr. Vanderley da Silva PaulaAssistentes Médicos:

Dra. Eliane Terezinha Rocha MendesDr. Pedro Gregori

Assistente de Diretoria de Planejamento:Yukie Komatsu Hotta

Assist. Téc. da Diretoria de Enfermagem:Enfa. Maria Elisabeth F. Nogueira

Enfa. Roseli Hiromi Hyodo

Produção:MP & Rossi Comunicações: (11) 4436-8408

Departamento de Comunicação FUABC-FMABC

Jornalista Responsável: Marli Popolin (Mtb: 18.113)Textos: Eduardo Nascimento e Malu Marcoccia

Editoração Eletrônica e Fotos: Eduardo Nascimento

Impressão: Belince Gráfica e Editora(11) 4401-1227

Missão: Prestar assistência médico-hospitalar de alta

complexidade à população do Grande ABC e contribuir para

formação de profissionais na área de saúde.

Visão: Alcançar reconhecimento como instituição médica

assistencial resolutiva com qualidade. Consolidar-se como centro de ensino e pesquisa em parceria com a Fac. de Medicina

do ABC e como modelo de gestão.

Valores: Ética, humanização, trabalho em equipe,

responsabilidade social, busca contínua da qualidade,

desenvolvimento profissional e pessoal, compromisso com o

cliente e com o trabalho, história institucional FUABC, FMABC e

HEMC.

Iniciativa tradicional da Secretaria de Estado da Saúde, a primeira edição deste ano do mutirão de mamografia em 17 de maio último reuniu aproximada-mente 340 hospitais e clínicas pau-listas. As mulheres puderam agen-dar o atendimento por telefone e para participar só precisavam ter em mãos pedido médico da rede pú-blica ou privada. Pacientes que não conseguiram fazer o exame dia 17 foram agendadas para no máximo dia 28. No Hospital Mário Covas foram 68 mamografias no dia da mobilização e outras 32 na semana seguinte, totalizando 100 exames.

Aos 52 anos, Maria Hermínia Araújo Domingues de Arruda parti-cipou do mutirão no HEMC e elogiou a iniciativa: “Desde 1999 faço mamografia como exame de rotina. Todas as vezes que o

médico solicita, tenho que esperar de dois a três meses até ser atendida na rede pública. Achei ótima a idéia do mutirão. Passei

em consulta no posto de Saú-de da rua Campos Sales no dia 6 de maio, quando fui ori-entada a telefonar para mar-car o exame no mutirão. Li-guei no dia 10 e hoje (17) já fiz a mamografia. Foi tudo muito rápido”, declarou a paciente.

O maior mutirão gratuito de mamografias já realizado no Brasil disponibilizou 176,6 mil vagas - 26,6 mil a mais que em 2007. A iniciativa faz parte do Programa de Saúde da Mulher da Secretaria, lan-

çado no início do ano passado pelo Governador José Serra e pelo Secretário de Estado da Saúde, Dr. Luiz Roberto Barradas.

s 50 anos da Bossa Nova ga-nharam come-moração mais Oque especial no

Hospital Estadual Mário Covas. Um dos ícones desse movimento que projetou a MPB para o mundo e paciente ilustre do HEMC, Johnny Alf, foi homenageado em 30 de maio último por outro expoente da Música Popular Brasileira, o também músico e compositor Toquinho.

Toquinho comandou uma noite de “Tributo a Johnny Alf”, que com-pletou 79 anos em 19 de maio e ra-dicou-se em Santo André após tra-tar de uma enfermidade no “Mário Covas”. O carinho e o entrosamen-to com a equipe do hospital foram tamanhos, que hoje Alf integra o coral de cordas e de 20 vozes do HEMC, denominado Coral Hospi-

tal Mário Covas. O espe-táculo teve caráter benefi-cente e buscou arrecadar apoio a Johnny Alf, que vi-ve em uma casa de repou-so em Santo André.

Considerado por estu-diosos como o verdadei-ro precursor da Bossa No-

va, Johnny Alf também se apresen-tou na noite em sua homenagem. Cantou “Olhos Negros” com Toqui-nho e acompanhou ao piano o Co-ral do Hospital na música que o eter-nizou: “Eu e a Brisa”.

Toquinho deu continuidade à noite de tributo e comandou show de uma hora ao violão com clássi-cos como Aquarela, Samba em Pre-

lúdio, Se Todos Fossem Iguais a Você, A Casa e ou-tras canções que o pro-jetaram como músico, compositor e intérprete renomado, com 42 anos de carreira, mais de 300 composições, 80 discos gravados e cerca de 5 mil shows no Brasil e exterior. Toquinho e Johnny tam-bém autografaram violão doado pela Giannini e en-tregaram ao casal Ricardo e Ana Maria Barberini - vencedores de leilão or-ganizado ao final das apre-sentações musicais.

Toquinho (esq.), Johnny Alf e o Diretor Técnico do Hospital, Dr. Milton Borrelli.

1) Apresentação do Coral do Hospital Mário Covas; 2) Johnny e Toquinho com o casal Ricardo e Ana Maria Barberini; e 3) Toquinho comanda tributo no HEMC

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