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O Hospital Mário Covas passou em agosto a ser um dos 18 hos- pitais sentinelas do Estado de São Paulo no combate à gripe suína (In- fluenza A, vírus H1N1). O objetivo é diminuir os índices de mortalida- de da doença por meio de ação mais efetiva dessas unidades mé- dicas, focada no atendimento de alta complexidade. Desde junho últi- mo, quando o HEMC passou a centralizar os casos de gripe A co- mo único hospital referência do Grande ABC, já foram atendidos cerca de 1.000 pacientes, com mé- dia de internação de aproximada- mente 10%. Pág. 3 Com painel reunindo autori- dades médicas e políticas e pales- tras com especialistas em saúde pública, o HEMC sediou em ju- lho manhã de discussões sobre a saúde pública no Brasil e as con- dições do trabalho médico. Bati- zada “Fórum Regional do Gran- de ABC Pró-SUS”, a ativi- dade ocorreu na sequên- cia dos Fóruns Nacional e da Região Sudeste reali- zados em maio. Esse mo- vimento nacional debate, entre outros, as condi- ções de trabalho, o Plano de Cargos e Salários e o salário mínimo para a ca- tegoria que atua na rede pública. Pág. 5 A campanha interna para reci- clagem de resíduos avança mais um passo com a distribuição de canecas para substituir o uso de copos des- cartáveis pelos funcionários. Pág. 4 A introdução do Enfermeiro Auditor em Órtese, Prótese e Materiais Especiais (OPME) e as novas Rotinas de Termodesinfecção e Distri- buição de Artigos Inaloterápicos foram duas ex- periências bem-sucedidas levadas este ano pelo Hospital Estadual Mário Covas ao 9º Congresso da SOBECC (Sociedade Brasileira de Enferma- gem de Centro Cirúrgico, Recuperação Anes- tésica e Central de Material e Esterilização). Os cases orais do HEMC foram apresen- tados pelas enfermeiras Marcela Muzete e Ale- xandra Freitas, que também exibiram um pôster durante o evento. Pág. 6 Informativo do Hospital Estadual Mário Covas Ano 6 nº 35 Agosto / Setembro de 2009

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O Hospital Mário Covas passou em agosto a ser um dos 18 hos-pitais sentinelas do Estado de São Paulo no combate à gripe suína (In-fluenza A, vírus H1N1). O objetivo é diminuir os índices de mortalida-de da doença por meio de ação mais efetiva dessas unidades mé-dicas, focada no atendimento de alta complexidade. Desde junho últi-mo, quando o HEMC passou a centralizar os casos de gripe A co-mo único hospital referência do Grande ABC, já foram atendidos cerca de 1.000 pacientes, com mé-dia de internação de aproximada-mente 10%. Pág. 3

Com painel reunindo autori-dades médicas e políticas e pales-tras com especialistas em saúde pública, o HEMC sediou em ju-

lho manhã de discussões sobre a saúde pública no Brasil e as con-dições do trabalho médico. Bati-zada “Fórum Regional do Gran-

de ABC Pró-SUS”, a ativi-dade ocorreu na sequên-cia dos Fóruns Nacional e da Região Sudeste reali-zados em maio. Esse mo-vimento nacional debate, entre outros, as condi-ções de trabalho, o Plano de Cargos e Salários e o salário mínimo para a ca-tegoria que atua na rede pública. Pág. 5

A campanha interna para reci-clagem de resíduos avança mais um passo com a distribuição de canecas para substituir o uso de copos des-cartáveis pelos funcionários. Pág. 4

A introdução do Enfermeiro Auditor em Órtese, Prótese e Materiais Especiais (OPME) e as novas Rotinas de Termodesinfecção e Distri-buição de Artigos Inaloterápicos foram duas ex-periências bem-sucedidas levadas este ano pelo Hospital Estadual Mário Covas ao 9º Congresso da SOBECC (Sociedade Brasileira de Enferma-gem de Centro Cirúrgico, Recuperação Anes-tésica e Central de Material e Esterilização).

Os cases orais do HEMC foram apresen-tados pelas enfermeiras Marcela Muzete e Ale-xandra Freitas, que também exibiram um pôster durante o evento. Pág. 6

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Para a Organização Nacional de Acre-ditação - ONA, acreditar significa dar ou es-tabelecer crédito, crer ou ter como verda-deiro.

A acreditação hospitalar é uma metodo-logia para avaliação da qualidade da assistên-cia médico-hospitalar, em todos os serviços de um hospital, com base nos padrões de referência desejáveis, construídos pelos pe-ritos e previamente divulgados. O processo de acreditação propõe a participação volun-tária de serviços de saúde, com destaque no comportamento saudável de busca pela me-lhoria contínua da qualidade.

Dentro de sua metodologia, a acredita-ção tem as avaliações definidas em 3 níveis de complexidade. O nível 1 identifica que a instituição tem requisitos básicos de quali-dade assistencial para o paciente e segurança para pacientes e colaboradores. O nível 2 caracteriza a adoção do planejamento na organização. E o nível 3 demonstra que a instituição está dentro dos padrões de ex-celência, utilizando indicadores para avalia-ção de resultados para melhoria de proces-sos. Para conseguir o nível desejado é neces-sário que todas as áreas do hospital tenham atingido o mesmo estágio.

A implantação da acreditação traz bene-fícios para todos os interessados pelo Hos-pital. Pacientes terão garantia de atendi-mento com a melhor técnica médica e com mais segurança. Colaboradores terão rela-ções internas mais claras e seguras, com pa-dronização das rotinas de trabalho. E a pró-pria organização terá seus recursos utilizados de maneira otimizada, aumentando a renta-bilidade.

O Hospital Mário Covas, com a revali-dação até 2011 do selo CQH da APM/ CREMESP, iniciou o processo de acreditação com contratação de empresa credenciada pela ONA. O Núcleo da Qualidade vem in-tensificando as atividades, com a finalidade de preparar o Hospital para prévisita e visita de certificação. No entanto, convém desta-car que alta direção, lideranças e colabora-dores têm papel fundamental para o alcance da certificação desejada. Portanto, é preciso que todo o Hospital trabalhe em consonân-cia em torno do novo processo, com a co-laboração e participação de todos.

Yukie Komatsu HottaGestora da Qualidade

Missão: Prestar assistência médico-hospitalar de alta

complexidade à população do Grande ABC e contribuir para

formação de profissionais na área de saúde.

Visão: Alcançar reconhecimento como instituição médica

assistencial resolutiva com qualidade. Consolidar-se como centro de ensino e pesquisa em parceria com a Fac. de Medicina

do ABC e como modelo de gestão.

Valores: Ética, humanização, trabalho em equipe,

responsabilidade social, busca contínua da qualidade,

desenvolvimento profissional e pessoal, compromisso com o

cliente e com o trabalho, história institucional FUABC, FMABC e

HEMC.

Estadual em Notícia é um informativo bimestral e de distribuição gratuita do Hospital Estadual Mário Covas.

Endereço:Rua Dr. Henrique Calderazzo, 321

B. Paraíso - Santo André - SP. CEP: 09190-610.Fone: (11) 2829-5000.

Site: www.hospitalmariocovas.org.br.

Superintendente:Dr. Geraldo Reple Sobrinho

Diretor Administrativo:Dr. Vicente Simões Bernardo

Diretor Técnico:Dr. Desiré Carlos Callegari

Diretor ClínicoDr. Vanderley da Silva Paula

Diretor Econômico-Financeiro:Dr. João Metanios HallackDiretora de Enfermagem:

Enfa. Carmen Lúcia A. Pimenta SimõesAssistentes Médicos:

Dra. Eliane Terezinha Rocha MendesDr. Pedro Gregori

Assistente de Diretoria de Planejamento:Yukie Komatsu Hotta

Assist. Téc. da Diretoria de Enfermagem:Enfa. Maria Elisabeth F. Nogueira

Enfa. Roseli Hiromi Hyodo

Produção:MP & Rossi Comunicações: (11) 4436-8408

Departamento de Comunicação FUABC-FMABC

Jornalista Responsável: Marli Popolin (Mtb: 18.113)Textos: Eduardo Nascimento e Malu Marcoccia

Editoração Eletrônica e Fotos: Eduardo Nascimento

Impressão: Belince Gráfica e Editora(11) 4401-1227

O Centro de Reabilitação do HEMC organiza de 1º de setembro a 26 de novembro o “Curso de Extensão de Fisioterapia em Neonatologia”. As inscrições vão até 28 de agosto e as au-las ocorrerão sempre às terças e quin-tas-feiras, das 19h30 às 22h30. Ao to-dos serão 78 horas de aula - 42 horas de teoria e 36 de prática.

O curso tem como público-alvo fi-sioterapeutas, estudantes e estagiários de Fisioterapia. A programação com-pleta e a ficha de inscrição estão no www.hospitalmariocovas.org.br. Mais informações com Cláudia, pelo tele-fone (11) 2829-5191.

Antes de passar em consulta no Hospital Estadual Mário Covas de San-to André, o paciente deve primeiro procurar o posto de saúde mais pró-ximo.

O “Mário Covas” não disponibiliza serviço de pronto-atendimento e re-cebe apenas casos de encaminhamen-tos.

Todos os agendamentos estão sob responsabilidade da DRS (Direção Re-gional de Saúde) e são feitos de acordo com a necessidade de cada paciente, em serviço que abrange as sete cidades do ABC e, em alguns casos, demais municípios do Estado.

Hospital Mário Co-vas passou em agosto a ser um dos 18 hos-pitais sentinelas do Estado de São Paulo no combate à gripe O

suína (Influenza A, vírus H1N1). A idéia é di-minuir os índices de mortalidade da doença por meio de ação mais efetiva dessas unida-des médicas, focada no atendimento de alta complexidade. Desde junho último, quando o HEMC passou a centralizar os casos de gri-pe A como único hospital referência do Grande ABC, já foram atendidos cerca de 1.000 pacientes, com média de internação de aproximadamente 10%.

A Secretaria Estadual adotou no início de agosto nova estratégia e a orientação é de que todos os hospitais municipais estejam minimamente adaptados para o atendimen-to de casos graves de internação. Pacientes com sintomas leves ou moderados são enca-minhados para isolamento doméstico. Des-sa forma, os hospitais sentinelas passaram a oferecer prioritariamente atendimento refe-renciado, ou seja, a atender casos de alta complexidade encami-nhados da rede munici-pal. “Até agosto centrali-závamos o recebimento e envio dos exames de toda a rede pública da região. Os hospitais colhiam os materiais e encaminhavam para o HEMC, que cuidava do envio e acompanhava os resultados junto ao Instituto Adolfo Lutz”, explica o Diretor Clínico do HEMC, Dr. Vanderley da Silva Paula, que completa: “Hoje cada hospital encaminha di-retamente os exames, que geralmente só são indicados em casos de internação e de doença respiratória aguda grave (DRAG)”.

Desde a época em que o “Mário Covas” se tornou referência para casos de gripe suína, o hospital reestruturou as áreas de atendimento e separou os setores destina-

dos aos pacientes suspei-tos. Hoje são 8 leitos de UTI e 11 de Enfermaria isolados para essa finali-dade, além de toda uma ala do Hospital-Dia, que inclui recepção, sala de espera, consultórios, salas de medicação, repouso e para coleta de exames, entre outras. “Tanto o pronto-atendimento do Hospital-Dia como as alas de internação são total-mente isoladas das de-mais áreas do hospital. As equipes de atendimento também foram separadas e temos cerca de 40 pro-fissionais que se dedicam exclusivamente aos pacientes com suspeita ou em tratamento da Influenza A (H1N1). Além disso, montamos grupo de Pediatria Geral só para atender à demanda da gripe”, detalha Dr. Vanderley.

O atendimento no HEMC começa em consulta médica tradi-cional, seguida de exa-mes de raio-X do tórax, hemograma e gasome-tria - para verificar o teor de oxigênio circulante no organismo. A partir dos resultados e do qua-dro clínico do paciente, é feita opção pela in-ternação ou isolamento domiciliar. O teste para o vírus A (H1N1) é rea-lizado em todos os ca-sos de internação.

Reuniões semanais: Por se tratar de do-ença nova, sem histórico e dados epidemio-lógicos anteriores, boa parte dos profissio-nais sente dificuldades no esclarecimento a pacientes com a gripe suína. Dessa forma, o HEMC realiza reuniões semanais tanto com equipes do “Mário Covas” como de outras unidades de saúde públicas e privadas do ABC Paulista , cujo objetivo é a troca de infor-

mações em busca de melhores resultados. Em 12 de agosto, por exemplo, o Anfiteatro do “Mário Covas” recebeu cerca de 150 profissionais do ABC para videoconferência sobre o tema. A transmissão foi via Hospital Sírio Libanês e também contou com partici-pações de especialistas do Hospital das Clíni-cas e Emílio Ribas. Terminados os debates, intensivistas da região presentes e equipes médicas e de enfermagem do HEMC inicia-ram discussão abordando a realidade local.

Alunos da Faculdade de Medicina do ABC organizaram de 17 a 22 de agosto a 34ª edição do Comuabc - Congresso Médico Universitário do ABC. Considerado o maior congresso médico-universitário do país, o evento tem como objetivo comple-mentar a formação acadêmica e desenvolver a pesquisa científica na graduação. A abertura da edição 2009 ocorreu no Anfiteatro Grande ABC do Hospital Estadual Mário Covas (foto). Já as demais atividades tiveram lugar no próprio campus da FMABC. O “Professor Homenageado” deste ano foi a Dra. Ligia de Fátima Nóbrega Reato, coordenadora do curso de Medicina e professora de Hebiatria, enquanto o “Presi-dente de Honra” foi o professor Regente de Cirurgia Geral e de Urgência do Departa-mento de Cirurgia da FMABC, Dr. Mario Paulo Faro Júnior. O congresso recebeu cerca de mil congressistas e contou com apresenta-ção de mais de 170 trabalhos acadêmicos.

introdução do Enfer-meiro Auditor em Ór-tese, Prótese e Mate-riais Especiais (OPME) e Aas novas Rotinas de Ter-

modesinfecção e Distribuição de Artigos Inaloterápicos foram duas experiências bem-sucedidas levadas este ano pelo Hos-pital Estadual Mário Covas ao 9º Congresso da SOBECC (Sociedade Brasileira de Enfermagem de Centro Cirúrgico, Recupe-ração Anestésica e Central de Material e Esterilização).

O encontro reuniu hospitais públicos e privados de todo o país e contou com 36 trabalhos orais, além de 124 pôsteres. Os

cases orais do HEMC fo-ram apresentados pelas enfermeiras Marcela Mu-zete e Alexandra Freitas, que também exibiram um pôster durante o evento no Palácio de Convenções do Anhembi, na Capital, de 17 a 21 de julho último.

A primeira experiência relata a atuação do Enfer-meiro Auditor de OPME na Central de Material e Esterilização, cujo objetivo é avaliar a qualidade dos artigos, otimizar custos e rastrear a utilização de ór-teses, próteses e mate-riais especiais em pacientes do hospital. Para realização dessa rotina o “Mário Covas” contratou a enfermeira auditora Simone Jo-sias Adão.

O segundo case se refere à implantação de Rotinas de Termodesinfecção e Distribui-ção de Artigos de Inaloterapia. O objetivo da iniciativa é o controle da desinfecção desses artigos com a limpeza automatizada, exclu-indo o uso de hipoclorito a 1% (item não mais recomendado pela Anvisa - Agência

Nacional de Vigilância Sanitária). O novo procedimento visa também ao controle de estoque, armazenamento, distribuição e va-lidade dos artigos. Antes cabia ao serviço de gasoterapia cuidar dessa rotina, que agora está sob supervisão do enfermeiro do CME.

Os trabalhos apresentados no 9º Sobecc foram realizados pelas enfermeiras Alexandra Freitas, Marcela Muzete, Maria Elizabeth Nogueira, Cleri Ribeiro e Carmen Lucia Simões.

À partir da direita, as enfermeiras Marcela Muzete e Alexandra Freitas

om painel reunindo auto-ridades médicas e políti-cas e palestras com es-pecialistas em saúde pú-Cblica, o Hospital Estadual

Mário Covas sediou em 4 de julho manhã de discussões sobre a saúde pública no Bra-sil e as condições do trabalho médico. Ba-tizada “Fórum Regional do Grande ABC Pró-SUS”, a atividade ocorreu na sequência dos Fóruns Nacional e da Região Sudeste realizados em maio. Esse movimento nacio-nal debate, entre outros, as condições de trabalho, o Plano de Cargos e Salários e o salário mínimo para a categoria que atua na rede pública.

O encontro foi co-ordenado pelas regio-nais da APM (Associa-ção Paulista de Medi-cina) do Grande ABC com apoio do Cre-mesp (Conselho Re-gional de Medicina do Estado) e da AMB (As-sociação Médica Bra-sileira). Unanimidade entre os presentes, a questão do investi-mento na saúde pública permeou boa parte

dos debates: “A discussão principal é para que sejam definidos no orçamento valores destinados ao SUS. Além disso, é preciso investir no médico. Esse profissional precisa ter definido sa-lário justo, educação médica conti-nuada para que se fixe no sistema, plano de cargo, carreira e salário, além de condições dignas de traba-lho”, explica o Diretor Técnico do HEMC e Diretor Jurídico do Cre-mesp, Dr. Desiré Carlos Callegari.

O Deputado Federal e Secre-tário Geral da Frente Parlamentar da Saúde, Dr. Eleuses Vieira de Pai-

va, afirmou que em 20 anos o aporte Federal em saúde diminuiu mais de 50%. “Está orçado para este ano, no nível Federal, o investimento em saú-de de aproximadamente R$ 54 bi-lhões. A ‘bancada da saúde’ está bri-gando para que o orçamento em 2009 seja de no mínimo R$ 75 bilhões. Po-rém, se fossemos calcular o valor se-gundo a Constituição de 1988, o cor-reto seriam quase R$ 120 bilhões”.

Palestras e debate: A abertura dos tra-balhos esteve sob responsabilidade do Pre-

sidente da AMB, Dr. José Luiz Gomes do Amaral, que falou sobre “Condições da Saú-

de Pública no Brasil”. Dr. To-más Patrício Smi-th-Howard deu continuidade ao evento com a palestra “Condi-ções do Traba-lho Médico”, se-guido pelo Presi-dente da APM, Dr. Jorge Carlos Machado Curi,

que abordou “Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) e Educação Continuada”. Dr. Jarbas Simas, Diretor Adjunto de Defesa Profissional da APM, explanou sobre “Salá-rio Mínimo Profissional”, enquanto Dr. Eleu-ses Vieira de Paiva encerrou a primeira pa-rte do evento falando sobre “Financiamen-to do SUS”.

A segunda etapa constou de debate en-tre os palestrantes iniciais e representantes das prefeituras e câmaras de vereadores das sete cidades da região sobre “Implantação do PCCS e Salário Mínimo Profissional no Grande ABC”.

Acima, Dr. José Luiz Gomes do Amaral;ao lado, Dr. Eleuses Vieira de Paiva

A campanha interna do HEMC para reciclagem de resíduos avança mais um passo com a distribuição de canecas para substituir o uso de copos descartáveis pe-los funcionários. Duas mil unidades foram doadas pela Vigorito após essa conces-

sionária de veículos do Grande ABC ser sensi-bilizada para a importância das ações em favor do meio ambiente.

“O plástico demora pelo menos 100 anos para se decompor na natureza. A substituição por canecas contribui com menos gastos para o hospital e menos material para descartar”, enfatiza José Alexandre Filho (foto), Assistente de Hotelaria Hospitalar e Técnico de Meio Ambiente. Por mês são consumidos no HEMC cerca de 12 mil copos descartáveis, 5 mil dos quais consumidos pelos colaboradores.

José Alexandre faz pessoalmente a entrega da caneca a cada um dos 1.700 funcionários, que também recebem esclarecimentos sobre

os benefícios da substituição. Paralelamente, prossegue a campanha de coleta se-letiva de vidros, pilhas, garrafas pet, latas de alumínio e óleo de cozinha que podem ser trazidos de casa pelos funcionários e depositados em contêiner na entrada fun-cional. O material é doado a duas cooperativas de reciclagem de Santo André.

Oito alunos estrangeiros estão em vi-sita à Faculdade de Medicina da Fundação do ABC, uma das poucas instituições bra-sileiras de ensino superior que, além de intercâmbio de vivências práticas, oferece vagas para troca de experiências em pes-quisa. Durante todo o mês de agosto os jovens realizarão atividades no campus universitário e no Hospital Estadual Má-rio Covas, além do Hospital de Ensino Anchieta, em São Bernardo.

Vindos da Itália, Espanha, Hungria, Polônia e Canadá, os futuros médicos passarão pelos departamentos de Ci-rurgia Plástica, Cirurgia do Aparelho Di-gestivo e Cardiologia da rede FUABC-FMABC à qual se integra o ‘Mário Covas’, assim como conhecerão pesquisas em Fisiologia e Bioquímica da faculdade. A re-cepção (foto) ficou a cargo do Diretor e da Secretária-Geral da FMABC, Dr. Luiz Henrique Paschoal e Profa. Nídia Cai-vano, e das alunas Tatiana Lerner e Luiza Martins, presidente e coordenadora do comitê local da IFLMS (International Fe-deration of Londrina Medical Students).

No início deste ano a rede FUABC já havia recebido três jovens da Áustria. Desde 2003, quando a faculdade iniciou o intercâmbio, já recepcionou 45 alunos, vindos principalmente de países euro-peus.

Durante os meses de férias de 2009, 15 estudantes representam a Faculdade de Medicina do ABC nas universidades estrangeiras. Áustria, Holanda, Israel, Turquia, Eslovênia, Espanha, Grécia, Ro-mênia e República Tcheca são alguns dos destinos escolhidos pelos acadêmicos do ABC Paulista.

A Secretaria de Estado da Saúde anunciou em junho investi-mento de cerca de R$ 1 milhão para ampliação da Unidade de Terapia Semi-Intensiva do Hospital Mário Covas. Com o novo recurso, será possível ampliar de três para 14 o total de leitos disponíveis aos pacientes da região, com previsão de entrega até o final deste ano.

A partir de agora serão realizadas reforma e adequação do espaço físico, além de compra de equipamentos como camas, monitores e respiradores.

Com a ampliação, o HEMC poderá acomodar na UTI semi-intensiva pacientes que necessitam de cuidados intermediários, liberando os leitos de UTI para casos agudos. A medida também pretende desafogar os pronto-socorros da região. O Mário Co-

vas conta hoje com 52 leitos de UTI adulto, pediátrica, neonatal e cardiológica.

“É uma grande conquista para pacientes da rede pública no ABC. Os novos leitos repre-sentam a ampliação da capa-cidade de atendimento no hos-pital, de forma extremamente adequada e com mais qualidade para a população”, afirma o Su-perintendente, Dr. Geraldo Re-ple Sobrinho (foto).

O Coral do Hospital Estadual Mário Covas realizou na sede do Grupo de Convivência da Terceira Idade Força Viva, em Santo André, a segunda exibição do ano. O grupo do HEMC foi o primeiro a se apresentar na tarde de 16 de agosto no “Encon-tro de Corais”, que também reuniu atrações como o Coral da OAB de Santo André e o Coral Força Viva. As-sim como na primeira apresentação em junho, o repertório do “Mário Covas” privilegiou a música popular brasileira, com canções de Tom Jobim, Ro-berto Menescal e Ronaldo Bôscoli, entre outros. A grande novidade ficou por conta da execução de “Qual Pai Bondoso”, que também serviu de homenagem no mês em que se comemora o Dia dos Pais.

Para setembro está previsto o início dos ensaios com músicas natalinas, visando a tradicional apresentação de fim de ano.

Com o pé direito: Em processo de re-novação neste 2009, o Coral do Hospital Mário Covas foi bastante elogiado em 22 de junho, na primeira apresentação de 2009 (foto). O evento no Anfiteatro Gran-de ABC foi compartilhado e a abertura es-

teve sob responsabilidade do Grupo Lírico do ABC - dirigido pela professora Mitzi Frohlich. Na seqüência foi feita leitura do texto “Meio Ambiente, uma Responsabili-dade de todos nós”, seguida da apresen-tação do Coral do HEMC.

Entre os convidados que lotaram o an-fiteatro estiveram Philadelpho Braz e José Duda Costa, ambos memorialistas e co-ordenadores do Gipem (Grupo Indepen-dente de Pesquisadores da Memória), além de toda a Diretoria da Orquestra de Violeiros de Mauá, representantes do Gru-po de Convivência da Terceira Idade Força Viva e da Coop - Cooperativa de Consu-mo, entre outros.