psicopedagogia hospitalar
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(Slide) Psicopedagogia Hospitalar IESF - Imperatriz - MA (BRASIL)TRANSCRIPT
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Lorena LimaPsicopedagoga clínica e
Institucional
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Aprendizagens Humanas Aprender novas habilidades com
significado Humanização do atendimento hospitalar
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No âmbito Institucional No âmbito clínico (diferente de
atendimento na clinica)
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Teoria sistêmica Pediatria Processos de aprendizagens no período
de internação Procedimentos na chegada a unidade
hospitalar
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Entrei no quarto onde estava um menino. Cumprimentei.Apresentei-me como estagiária de Psicopedagogia. A tia que acompanhava o menino pediu que eu explicasse o que esse serviço oferecia e foi logo dizendo que precisava conseguir uma recarga para o tubo de oxigênio que o menino utiliza em casa. Aos poucos fui me inteirando da história de SRH um menino com 11 anos, consegue ficar apenas 6 horas sem estar conectado ao oxigênio. Segundo relato da mãe teve uma infecção generalizada ao nascer o que ocasionou lesões no cérebro e no pulmão. Observei que SRH é um menino que apresenta bastante insegurança e comportamento infantilizado.
A partir do que observei procurei no material disponível algo que deixasse o menino mais a vontade para conversar e que pudesse criar um certo vínculo para uma intervenção mais efetiva Montamos quebra-cabeça, jogamos memória e dominó. Brincamos de escolinha e percebi que ele reconhece as letra do alfabeto e os numerais até 10 mas ainda não lê sílabas.Após conversar com a enfermeira responsável pela pediatria, passei algumas instruções: Poderia ir até a sala de brinquedos, escolher um brinquedo ou um livro de histórias para o acompanhante ler.
Precisou ir ao banheiro, pediu que eu esperasse o seu retorno que eu não fosse embora porque havia gostado muito de brincar comigo. Tive que prometer que eu esperaria a sua volta e que eu brincaria mais um pouco com ele. Tentava adivinhar as palavras escritas nos cartazes do quarto. Uma tia do menino estava acompanhando a internação e parecia saber muito mais sobre SRH do que a mãe. Deixei o dominó e o jogo da memória para a tia jogar com ele.
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Entrei no quarto onde estava um menino. Cumprimentei.Apresentei-me como estagiária de Psicopedagogia. A tia que acompanhava o menino pediu que eu explicasse o que esse serviço oferecia e foi logo dizendo que precisava conseguir uma recarga para o tubo de oxigênio que o menino utiliza em casa. Aos poucos fui me inteirando da história de SRH um menino com 11 anos, consegue ficar apenas 6 horas sem estar conectado ao oxigênio. Segundo relato da mãe teve uma infecção generalizada ao nascer o que ocasionou lesões no cérebro e no pulmão. Observei que SRH é um menino que apresenta bastante insegurança e comportamento infantilizado.
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Brinquei com a menina PRJ 7 anos primeira série. Ela estava sendo medicada devido uma picada de inseto que ocasionou grande alergia. PRJ estava ansiosa para sair do hospital e voltar logo para casa. Dizia estar com saudades da escola e dos colegas. Perguntava a todo instante quando voltaria para casa. A avó materna estava acompanhando a menina porque a mãe e o pai trabalham o dia todo. Ofereci bonecas, alguns jogos e alguns livros. PRJ convidou-me para brincar de casinha. Montamos duas casinhas. Éramos vizinhas. Ela tinha dois filhos e eu tinha apenas um bebê. Tudo foi sendo montado por sugestões da menina. “Num determinado momento ela estava visitando a vizinha e disse:” tenho que ir, se não ele chega e fica brigando...ele bate nas crianças e eu não gosto que ele faça isso.” Então eu digo: “ mas porque ele bate nas crianças?” ela responde: “ eu não sei ele se encachaça e daí já viu NE...” tchau eu já vou...foi bom ter vindo aqui , sempre é bom ter amigos para conversar...contar estas trapaça dele...”nisso a avó que havia saído do quarto estava retornando e eu respondi: Tchau amiga! volte sempre pode ser pra conversar, ou tomar um chimarrão, traga suas meninas para brincar com meu bebê.” Ela olhou séria e disse “tchau vizinha.” A enfermeira chegou para verificar os sinais vitais e levar a menina para um exame. Eu me despedi e a deixei com os brinquedos, sugerindo que a avó lesse uma história para PRJ.
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É no espaço da transicionalidade que se entrelaçam os fios da subjetividade, trama de angústia e de esperança. Fios que se entrelaçam, se acrescentam e se desfazem, adquirindo novas formas e cores, numa dança continua. Dança por vezes suave e encantadora, por outra vigorosa, agressiva, triste ou apaixonada, mas sempre melodia expressando o mistério da vida. (WINNICOT, 1997, p.57)