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Hélio Fernando Rodrigues Silva, Msc https://www.facebook.com/heliofernando CURSO BÁSICO PROFISSIONAL DE COMÉRCIO EXTERIOR Março de 2014

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CURSO BÁSICO PROFISSIONAL DE COMÉRCIO EXTERIOR

Março de 2014

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01. Fundamentação Técnica

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Comércio Exterior: Estrutura e Relações Interdisciplinares

POLÍTICA DE COMÉRCIO EXTERIOR

Aspecto EstáticoECONOMIA

Aspecto Dinâmico

NORMAS DE COMÉRCIO EXTERIOR

AÇÃO EMPRESARIALADMINISTRAÇÃO

SUPRIMENTO LOGÍSTICA

DIREITO

1210:12

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IMPORTAÇÃO

FINALIDADE

SUPRIMENTO DENECESSIDADES

DE BENS

CAUSA

Suprimento, Contratação e Comércio Exterior Brasileiro

EXPORTAÇÃO

NORMAS DECOMÉRCIOEXTERIOR

Conseqüências: tributárias, sociais, financeiras, ecológicas etc

CONTRATO

1310:18

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Normas de Importação

Decreto Lei nº 37/66 (Estabelece a base legal da atividade aduaneira na importação,

especialmente dos atos relativos à imposição tributária na importação)

Dec. 6.759/09 (Regulamento Aduaneiro) – DOU 06.02.2009(Estabelece as regras regulamentares da atividade aduaneira do comércio

exterior brasileiro)

Instrução Normativa SRF nº 680/06(Regula o Procedimento de Despacho Aduaneiro de Importação em Parte)

1410:24

Portaria SECEX nº 23/11 – DOU 19.07.2011(Dispõe sobre Operações de Comércio Exterior)

Cancela e Substitui a Portaria SECEX nº 10/10 – DOU 25.05.2010

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A Instrução Normativa SRF nº 28/94(Regula o Procedimento de Despacho Aduaneiro de Exportação)

Decreto Lei nº 1.578/77 (Estabelece a base legal da atividade aduaneira na exportação,

especialmente dos atos relativos à imposição tributária na exportação)

Normas de Exportação

Dec. 6.759/09 (Regulamento Aduaneiro) – DOU 06.02.2009(Estabelece as regras regulamentares da atividade aduaneira do comércio

exterior brasileiro)

1510:30

Portaria SECEX nº 23/11 – DOU 19.07.2011(Dispõe sobre Operações de Comércio Exterior)

Cancela e Substitui a Portaria SECEX nº 10/10 – DOU 25.05.2010

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Normas de Importação: SRFB

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Normas de Importação: SECEX (Continuação)

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(Abordagem Pré-Operacional)01. Fundamentação Técnica (Continuação)

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Contratos

Espécies contratuais:

• Em função do objeto contratual definem-se as espécies contratuais.

• O contrato de compra e venda, por exemplo, é espécie contratual cujo objeto da avença é a transferência da propriedade de um bem de uma a outra pessoa, mediante o pagamento do preço estipulado.

• Um outro exemplo é o caso da locação cujo objeto é o uso de bem. Exemplos de espécies contratuais:

Compra e venda

Locação

Prestação de ServiçosLeasing

Empréstimo

IncotermsCont

rato

s típi

cos

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Proposta (Proposal);

Fatura (Commercial Invoice;

Fatura pro forma (Proforma – Invoice);

Conhecimento de Transporte (BL e AWB);

Packing List: (ou Romaneio de Embarque); e

Certificado de Origem

Documentos na contratação no comércio exterior brasileiro.

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02. Operações Básicas de Comércio Exterior

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2.2.Licenciamento de importação

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FASEADMINISTRATIVA

FASECÂMBIAL

FASETRIBUTÁRIA

OU ADUANEIRA

IMPORTAÇÃO OU EXPORTAÇÃO

MDIC/SECEXNORMAS PRÓPRIAS

LI

MF/BACENNORMAS PRÓPRIAS

CONTRATO DE CÂMBIOROF

MF/RFBNORMAS PRÓPRIAS

DI

1710:42

SISCOMEX e SISCARGA

SISCOMEX e SISCARGA (SICOMEX-CARGA)

Órgão Anuente Tratamento Administrativo

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2.2.Licenciamento de importação

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LI válida por 90 dias para embarque

LI pode ser alterada (substituída) pelo interessado até o desembaraço

Licenciamento de Importação Portaria SECEX 23/2011

Contrato

Entrega Embarque

Dispensada de LI

Sujeita à LILI p/ produto

LI p/ operação

LI Automática

LI não Automática

10 dias úteis

60 dias corridos

O licenciamento automático poderá ser efetuado após o embarque da mercadoria no exterior, mas anteriormente ao despacho aduaneiro de importação;

O licenciamento não automático deverá ser efetuado previamente

ao embarque da mercadoria no exterior.

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2.1. Despacho aduaneiro de importação

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2.2. Despacho aduaneiro de exportação

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03. Operações especiais de comércio exterior

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3.1 Operações especiais na importação

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Importação por encomenda(IN SRF nº 634/2006)

• Empresa (importadora) adquire mercadorias no exterior com recursos próprios e promove o seu despacho aduaneiro para revendê-las;

• Terceira empresa (encomendante) adquire a mercadoria da empresa importadora por força de contrato pré existente;

• A empresa encomendante dispõe da capacidade econômica para o pagamento da importação, mas a operação cambial deve ser realizada em nome do importador.

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Importação por conta e ordem(IN SRF nº 225/2002)

A importação por conta e ordem de terceiro é um serviço prestado por uma empresa (importadora) que promove em seu nome a importação de mercadorias adquiridas por outra empresa;

A operação se dá em razão de contrato previamente firmado, que pode compreender ainda a prestação de outros serviços relacionados com a transação comercial.

Diferentemente do que ocorre na importação por encomenda, a operação cambial para pagamento de uma importação por conta e ordem pode ser realizada em nome da importadora ou da adquirente.

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04. Tributação no comércio exterior e regimes aduaneiros suspensivos

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4.1. Tributação no comércio exterior

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Imposto de importação

IPI vinculado à importação

ICMS vinculado à importaçãoContribuição para o PIS/PASEP e a COFINS na importação

Tributos no Comércio Exterior Brasileiro

Importação

ExportaçãoImposto de exportação

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PAÍS DO IMPORTADOR

DespachoAduaneiro

Importação

RegistroDI

Desembaraço

ObrigaçãoTributária

IIPIS

COFINS

ProdutoNacionalizado

A Carga Tributária na Importação

Desembarque

Bem estrangeiro

ObrigaçãoTributária

IPIICMS

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Ex Tarifário

A redução excepcional da alíquota do imposto de importação incidente sobre um produto estrangeiro específico que, comprovadamente, não tenha produção nacional.

A redução trazida pela concessão do Ex Tarifário pode levar a alíquota do II do patamar normal até 2% pelo prazo de até 2 anos, renovável.

São pressupostos da formulação do pedido de concessão dos ex: a classificação do produto com alíquota do maior que 2%; que o produto esteja marcado como bk ou bit na TEC e a comprovação de não existência de produção para os mesmos.

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• O exame dos pedidos de redução das alíquotas do imposto de importação e a concessão desses foram atribuídas à Câmara de Comércio Exterior (CAMEX), que é órgão do Conselho de Governo.

• No âmbito da CAMEX, compete ao Caex – Comitê de Análise de Ex-tarifários, vinculado ao Sistema MDIC e composto por representantes da Secretaria de Desenvolvimento da Produção (SDP), do BNDES e da Secretaria-Executiva da Camex, aprovar os pleitos de ex.

A Obtenção do Ex Tarifário

• A CAMEX, que é integrada por diversos Ministérios e órgãos destes, especialmente a SECEX compete aprovar os pleitos de concessão de ex-tarifário, os quais devem ser elaborados conforme a Resolução CAMEX 17/2012 (Substitui a Resolução CAMEX 35/2006).

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4.2. Regimes Aduaneiros Suspensivos

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Regime Aduaneiro Comum

Regime Aduaneiro Suspensivos

ImportaçãoNascimento da

Obrigação Tributária

Suspensão da Exigibilidade do Pagamento dosTributos s Impostos Federais

Regime Aduaneiro Especiale Regime Aplicado em Áreas Especiais

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Regimes Aduaneiros Suspensivos

Decreto nº 6.759/09 (Regulamento Aduaneiro vigente)

Decreto nº 4.543/02(Regulamento Aduaneiro anterior)

Regimes Aduaneiros Especiais

Aplicados em Áreas Especiais

Regimes Aduaneiros Especiais

Aplicados em Áreas Especiais

. Trânsito Aduaneiro;

. Admissão Temporária;

. Admissão Temporária para Aperfeiçoamento ativo. Drawback. Entreposto Aduaneiro.  RECOF.  RECOM. Exportação Temporária. Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo. REPETRO. REPEX. REPORTO. Loja Franca. Depósito Especial. Depósito Afiançado. Depósito Alfandegado Certificado e. Depósito franco

. Zona Franca de Manaus. Áreas de Livre Comércio. Zonas de Processamento de Exportação

Trânsito Aduaneiro;Admissão Temporária; Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo;Drawback;Entreposto Aduaneiro;Entreposto Industrial sob Controle Informatizado; RECOM;Exportação Temporária;Exportação Temporária para Aperfeiçoamento Passivo;REPETRO;REPEX;Loja Franca;Depósito Especial;Depósito Afiançado;Depósito Alfandegado Certificado; eDepósito Franco.

Zona Franca de Manaus;e Áreas de Livres Comércio.

• REPENEC

Decreto nº 7.320/2010 - Regulamenta a forma de habilitação e co-habilitação ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste - REPENEC, de que tratam os arts. 1o a 5o da Lei no 12.249, de 11 de junho de 2010.

• REPENEC

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05. Análise do custo de importar

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Custos Administrativos

São os gastos incorridos no Brasil pelo importador em razão das atividades administrativas necessárias ao desenvolver dos processos de importação, desde a preparação para o embarque até a entrega da carga ao importador.

Exemplos:

Corretagem de câmbio; Registro de documento no SISCOMEX;

Consolidação e desconsolidação documental; etc.

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Custos Logísticos

São os gastos suportados pelo importador com o deslocamento e armazenagem do bem estrangeiro, do local de produção, no país de exportação, até o local de consumo, no país de importação. São exemplos típicos:

Armazenagem nos países de exportação e/ou importação. Transporte internacional;e Transporte internos nos países de exportação e/ou

importação;

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Custos Operacionais

São os gastos suportados pelo importador como decorrência natural da operação aduaneira.

Por exemplo: Unitização/desunitiação de cargas;

Pagamento de laudos exigidos pela fiscalização aduaneira, etc.

Capatazia; Remuneração do despachante aduaneiro;

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Custos Tributários

São os desembolsos que os importadores efetuam por força de leis tributárias que lhes impõem pagamento em dinheiro em razão direta, ou indireta, dos fatos “importação” a que deram causa.

Na importação os custos tributários representam de forma modal 60% do desembolso total decorrente da importação.

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06. Tópicos de conhecimentos técnicos complementares

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6.1. Incoterms 2010International Comercial Terms

Publicação da Câmara de Comércio Internacional

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Os Incoterms (International Commercial Terms) são um conjunto de regras fixas, não oficiais de interpretação, que podem ser livremente escolhidas pelas partes contratantes para determinar aspectos do contrato de compra e venda internacional.

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13:06

EXWEx Works na Origem(...local nomeado)

Incoterms 2010

FCAFREE CARRIERLIVRE NO TRANSPORTADOR(...local nomeado)

FOBFREE ON BORDLIVRE A BORDO(...local nomeado)

FASFREE ALONGSIDE SHIPLIVRE AO LADO DO NAVIO(...porto de embarque nomeado)

CFRCOST AND FREIGHTCUSTO E FRETE(...porto de destino nomeado)

CIFCOST, INSURANCE AND FREIGHTCUSTO, SEGURO E FRETE(...porto de destino nomeado)

CPTCARRIAGE PAID TOTRANSPORTE PAGO ATÉ(...local destino nomeado)

CIPCARRIAGE AND INSURANCE PAID TOTRANSPORTE E SEGURO PAGO ATÉ(...local destino nomeado)

Grupo “F” ( termos FCA, FAS e FOB)

Grupo “E” Incoterms ( termo EXW)

Grupo “C” ( termos CFR, CIF, CPT e CIP)

Grupo “D” ( termos DAF, DES, DEQ, DDU e DDP)

DAPDELIVERED AT PLACEENTRE NO LOCAL(Entregue no local de destino designado)

DATDELIVERED AT TERMINAL ENTREGUE NO TERMINAL(...local de destino designado)

DDPDELIVERED DUTY PAIDENTREGUE COM DIREITOS PAGO(...porto de destino nomeado)

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6.2. Classificação Fiscal de Mercadorias

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Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de

Mercadoria (SH)

NCM / SH

Nomenclatura de mercadorias de uso mundial

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Sistema Harmonizado de Designação e Codificação de Mercadoria (SH)

Tabela de Imposto(TEC ou TIPI)

Regras deClassificação

Fiscal

Cada produto vinculado ao seu código e

descrição padronizados

A NCM e o SH

Nomenclaturade

Mercadorias(NCM/SH)

Cada produto com somente um código.

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Como exemplo da estrutura de códigos da NCM, examinar o código de um ventilador de mesa. Na NCM o código deste equipamento será 8414.51.10. Tal código decompõe-se da seguinte maneira:

Estrutura do NCM/SH

CAPÍTULO - 84 REATORES NUCLEARES, CALDEIRAS, MÁQUINAS, APARELHOS E INSTRUMENTOS MECÂNICOS, E SUAS PARTES

................................................................................................................................................................

8414 BOMBAS DE AR OU DE VÁCUO, COMPRESSORES DE AR OU DE OUTROS GASES E VENTILADORES; COIFAS ASPIRANTES (EXAUSTORES) PARA EXTRAÇÃO OU RECICLAGEM

................................................................................................................................................................

8414.5 VENTILADORES  8414.51 Ventiladores de mesa, de pé, de parede, de teto ou de janela, com

motor elétrico incorporado de potência não superior a 125 W  

8414.51.10 De mesa  ...............................................................................................................................................................

Sub-posição simples ou de primeiro nível

Sub-posição composta ou de segundo nível

Posição

Item e subitem

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REGRA 2. a) Qualquer referência a um artigo em determinada posição abrange esse artigo mesmo incompleto ou inacabado, desde que apresente, no estado em que se encontra, as características essenciais do artigo completo ou acabado. Abrange igualmente o artigo completo ou acabado, ou como tal considerado nos termos das disposições precedentes, mesmo que se apresente desmontado ou por montar.

Regras de Classificação Fiscal (Exemplo)

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REGRA 3. b) Os produtos misturados, as obras compostas de matérias diferentes ou constituídas pela reunião de artigos diferentes e as mercadorias apresentadas em sortidos acondicionados para venda a retalho, cuja classificação não se possa efetuar pela aplicação da Regra 3 - "a", classificam - se pela matéria ou artigo que lhes confira a característica essencial, quando for possível realizar esta determinação.

Regras de Classificação Fiscal (Exemplo)

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6.3. Modalidade de Pagamentos Internacionais

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1. Remessa Antecipada : O importador remete previamente o valor da transação. Somente depois de ter recebido o dinheiro, o exportador providencia o embarque da mercadoria e envia ao importador a respectiva documentação. Portanto, primeiro paga, depois recebe a mercadoria. Esta modalidade de pagamento coloca o importador na dependência do exportador, implicando, assim, riscos para o comprador (importador);

2. Remessa Sem Saque : Na remessa sem saque o exportador remete ao importador a mercadoria e, sem usar a via bancária, a fatura e o conhecimento de embarque. Recebidos os documentos, o importador promove o desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente, providencia a remessa da quantia respectiva para o exterior;

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ALFALFonon

boardboard

Exportador

Banco do Exportador

Banco do Importador

Importador

Mercadoria1

Documentose saque

2

Documentose saque

3

CobrançaSaque

4

Pagamento

5Documentos

6

Mercadoria7

3. Cobrança

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3.1BE

avisaao exportador

Garantia2

Banco do Exportador (E)

Banco do Importador (I)

ALFALFonon

boardboard

Exportador Importador

Mercadoria4

Mercadoria5

4. Carta de Crédito

3 Avisa ao banco da praça do exportador sobre a existência da carta de crédito

Entrega os documentos que certificam o envio6

7Paga aoexportador 8 Banco I paga ao Banco E

Importador paga ao Banco I

9Solicita abertura de crédito ao exportador

1

0Proforma-invoice

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OBRIGADO