he ag e beta hcg
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BIOMEDICINA 1º ANONOTURNO
JÔNATAS FERNANDO CAVALINI DE MORAESLANTERI LEONARDO SCHMITZ KWIATKOWSKI
ImunologiaExames Beta hCG e de Hepatite B
PROF. TACITO GRAMINHA CAMPOIS
LONDRINA2014
Introdução
O Beta hCG é um exame geralmente usado para verificar se a mulher
está grávida através da medição da quantidade de gonadotrofina coriônica
humana, tanto no sangue como na urina, surgindo assim dois tipos de Beta
hCG, o qualitativo e o quantitativo. O Beta hCG qualitativo não fornece valores,
apenas diz se há ou não gonadotrofina coriônica humana em valores
relevantes circulando no sangue na mãe. Esta forma é muito usada nos testes
de gravidez de farmácia que usam a urina como fonte para pesquisa. Já o Beta
hCG quantitativo diz o valor exato do exame, a partir do qual obviamente é
possível inferir se é positivo ou negativo comparando-os com valores
previamente estipulados como referência, no qual será apresentado ao
decorrer da dissertação.
Já para detectar a hepatite B são usados diversos tipo de exames,
esses exames são realizados através do sangue do paciente, mais
precisamente com o uso do plasma do mesmo. Esse tipos são dividos em
grupos, tais como para detectar anticorpos produzidos em resposta à infecção,
antígenos produzidos pelo vírus ou DNA viral sendo que grupos diferentes
desses exames são usados para diversos diagnóstico e acompanhamento
como para detectar infecção aguda, diagnosticar hepatite B crônica, entre
outros, cada tipo de exame assim como seus respectivos diagnósticos serão
apresentados ao longo da dissertação.
Objetivo
Realizar o exame Beta hCG qualitativo em uma urina e realizar o exame
HBsAg em um sangue contaminado e em outro não, como controle.
Exame Beta hCG
A gonadotrofina coriônica humana (hCG) é um hormônio de
glicoproteína produzido na gravidez que é feito pelo embrião logo após a
concepção e mais tarde pelo sinciciotrofoblasto. Seu papel é o de impedir a
desintegração do corpo lúteo do ovário e progesterona, assim, manter essa
produção é crítico para a gravidez em seres humanos. O beta hCG pode ter
funções adicionais, por exemplo, afeta a tolerância imunológica da gravidez.
Ele é composto por duas grandes moléculas, chamadas de subunidade alfa (ou
fração alfa) e subunidade beta (ou fração beta). A fração alfa do hCG é
estruturalmente semelhante a vários outros hormônios, como o hormônio
folículo-estimulante (FSH) ou o hormônio luteinizante (LH). Já a fração beta do
hCG é única, não existindo em mais nenhum outro hormônio. Portanto, para
diminuir o risco de reação cruzada com outros hormônios e,
consequentemente, a ocorrência de falso positivos, os laboratórios fazem a
pesquisa apenas da fração beta. O hCG produzido pelo feto passa para a
circulação sanguínea da mãe e é filtrado pelos rins, sendo parte dele eliminado
pela urina. Logo, o beta hCG pode ser dosada tanto no sangue como na urina
da mulher. Excetuando-se casos raros, que serão explicados mais à frente, se
for possível detectar Beta hCG no sangue ou na urina da mulher, é porque ela
está grávida.
No exame do Beta hCG, deve tomar muito cuidado com certas
circunstancias que podem afetar a veracidade do resultado, pode se ocorrer
tanto um falso negativo como também um falso positivo. A principal causa de
Beta hCG falso negativo é uma exame feito muito precocemente. Algumas
mulheres ficam ansiosas por terem tido relações sexuais desprotegidas e
acabam fazendo o teste de gravidez apenas poucos dias depois, antes mesmo
de terem qualquer atraso menstrual. Não adianta fazer o exame tão
precocemente, pois se você estiver grávida, é possível que o embrião ainda
nem tenha chegado ao útero. Se o embrião ainda não se implantou no útero,
não há como haver hCG presente no sangue da mãe. A quantidade de hCG na
urina é menor que no sangue, portanto, o risco de falso negativo é maior nesta
forma.O uso de medicamentos não provoca falso negativos, isso inclui
anticoncepcionais, pílula do dia seguinte, antidepressivos, antibióticos, assim
como infecções também não alteram o resultado.
Outro ponto para se preocupar na hora do exame são com os falsos
positivos, há vários motivos que podem causar esses falsos diagnósticos, um
deles é pelo fato de que o hCG também é produzido por alguns tipos de
tumores, sendo o hCG um importante marcador tumoral, estas doenças
produzem tumores que surgem a partir de anormal proliferação das células do
trofoblasto. A produção de hCG desses tumores trofoblásticos pode ser bem
grande, sendo frequentemente acima de 100.000 e, em alguns casos, podendo
ultrapassar os 500.000 mIU/ml.. Uma causa comum são os casos de morte
fetal que ocorrem logo após implantação do embrião no útero. Nestas
situações, o Beta hCG pode ser positivo, mas como houve abortamento, não
haverá desenvolvimento de gravidez.
Algumas mulheres que fazem tratamento para engravidar podem usar
medicamentos à base de hCG. Nestes casos, o Beta hCG detectado nos
exames pode ser apenas resquícios do medicamento administrado dias antes.
Em geral, após 2 semanas de interrupção, esse Beta hCG já terá sido
eliminado, não havendo mais interferência nos testes de gravidez.Outros
medicamentos não causam Beta hCG falso positivo,
incluindo anticoncepcionais, pilula do dia seguinte, antidepressivos,
antibióticos, clomifeno ou qualquer outro hormônio.Muito raramente, pacientes
que tiveram mononucleose recentemente também podem apresentar.Em
mulheres mais velhas, próximas da menopausa, a hipófise, uma glândula
presente no cérebro, pode começar a secretar pequenas quantidades de hCG,
o suficiente para manter os valores um pouco acima de 25 mIU/ml.
Tabela geral de hCG retirada do Google.com.
Tabela mais especifica de hCG retirada do Google.com.
Exame de hepatite B (HBsAg)
Materiais utilizados
Procedimentos
Conclusão
Ao final dos exames, pode- se observar os resultados obtidos e analisar
os mesmos. No exame Beta hCG qualitativo, o resultado foi negativo, pois o
mesmo foi retirado de uma das integrantes do trabalho laboratorial, mostrando
a eficácia dos mesmo, nele obteve-se apenas um linha, ou seja, apenas ficou
marcado o controle, já o resultado do HBsAg foi mais peculiar, foram
analisados dois tipos de plasmas diferentes, sendo um marcado inicialmente
como portador da hepatite B e o outro não, porém, ambos os resultados foram
negativos, o que prova que ocorreu um erro pessoal na preparação anterior
desse plasma, pois no exame a linha de controle foi marcada, assim o exame
em si estava em perfeita ordem. Por fim, pode-se dizer que os exames
ocorreram perfeitamente e os resultados foram muito satisfatórios.
Bibliografia
ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia celular e
molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 545 p. ISBN 978-85-352-4744-
2.
Interpretando os testes diagnósticos nas hepatites A, B e C.
Disponível em:< http://hepato.com/p_diagnostico/006_diagnostico_port.php>
Acesso em: 6 outubro. 2014.