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Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto HDTV e Cinema Digital (Televisão Digital 2006/2007) Joaquim Matos (010503050) Luís Neves (040503265) Valter Mónica (990503165)

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Licenciatura em Engenharia Electrotécnica e de Comp utadores

Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

HDTV e Cinema Digital

(Televisão Digital 2006/2007)

Joaquim Matos (010503050) Luís Neves (040503265)

Valter Mónica (990503165)

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Índice Índice ................................................................................................................................ 2 Introdução......................................................................................................................... 3 Televisão de Alta Definição (HDTV) .............................................................................. 4

O aspect ratio ........................................................................................................... 4 Formatos ................................................................................................................... 5 Qualidade de Som..................................................................................................... 5 Multicasting.............................................................................................................. 6 HDTV Worldwide .................................................................................................... 6 Distribuição .............................................................................................................. 8 Equipamentos ........................................................................................................... 8 H.264 / MPEG-4 AVC ............................................................................................. 9 Conclusão ............................................................................................................... 10

Cinema Digital................................................................................................................ 11 DCDM (Digital Cinema Distribution Master)........................................................ 11 Compressão ............................................................................................................ 12 Formato de Distribuição ......................................................................................... 13 Transporte............................................................................................................... 16 Projecção ................................................................................................................ 16 LCoS....................................................................................................................... 17 Segurança................................................................................................................ 17 Diagramas representativos do sistema proposto pelo DCI..................................... 18 Conclusão ............................................................................................................... 19

Organismos / Grupos de Trabalho.................................................................................. 20 Grupos de Trabalho activos do IETF ..................................................................... 24 Grupos de Trabalho activos do SMPTE................................................................. 27 Grupos de Trabalho activos do EBU...................................................................... 28

Bibliografia..................................................................................................................... 29 Associações ............................................................................................................ 30

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Introdução Estamos no século 21! E embora o cinema e a televisão sejam invenções relativamente recentes, recordemos que o cinema foi inventado pelos irmãos Lumière em 1895 e a televisão apareceu em 1924, pela mão de John Baird, os avanços tecnológicos ocorridos ultimamente não esqueceram estes dois ícones do entretenimento. Com o aparecimento dos computadores, da Internet enfim, da Sociedade da Informação, deu-se a informatização de todos os serviços da sociedade como nós a conhecíamos. Hoje em dia, é normal usarmos o computador para desenvolver o nosso ofício, para comunicar com outras pessoas, para nos divertimos em frente a um jogo, em suma, o computador faz parte do nosso quotidiano. E porque não utilizar esses recursos para desenvolver a indústria cinematográfica e televisiva? Dai que surge, o cinema digital e a televisão digital, que polémicas à parte, deverá revolucionar a maneira como uma pessoa deverá ver televisão ou ir ao cinema.

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Fig.1 Televisão standard com tamanho 4:3

Televisão de Alta Definição (HDTV) A televisão de alta definição é a maior conquista na área da televisão desde a introdução da cor nas transmissões de televisão. Oferece imagens com maior resolução, com alto detalhe e claridade em imagens em movimento. O HDTV representa a forma mais avançada da televisão digital (DTV). A televisão digital é composta por 3 padrões:

� SDTV – Standard Definition TV – É a televisão digital padrão com resoluções de 480p (progressiva) em 16:9 ou 4:3. A qualidade actualmente da televisão analógica é 480i (interlaçada).

� EDTV – Enhanced Definition TV – É uma televisão com resolução

melhor do q eu SDTV com pelo menos 480p em 16:9 ou 4:3 e Dolby digital surround sound. Esta resolução é usada na maioria dos leitores de DVD.

� HDTV – High Definition TV – É a televisão digital de melhor qualidade de

imagem, a 16:9, ecrã widescreen e com pelo menos 720p ou 1080i e Dolby digital surround sound.

Comparada à televisão analógica, a imagem do HDTV tem duas vezes a definição da luminância – verticalmente e horizontalmente e é 25% mais larga.

O aspect ratio O aspect ratio da televisão analógica é 4:3 (quatro unidades de largura por três unidades de altura) e em HDTV temos um ratio de 16:9. Este aspect ratio é muito semelhante ao aspect ratio usado nas salas de cinema. Mas a grande diferença e que torna a televisão de alta definição tão atraente aos nosso olhos é a sua claridade.

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Fig.3 Televisão Analógica com 576 (PAL) e 480 (NTSC) linhas efectivas

Fig.4 Televisão de Alta Definição (HDTV) com 1080 linhas efectivas.

Fig.2 Televisão de Alta Definição com tamanho de ecrã 16:9

Formatos As imagens em HDTV são compostas por 1080 linhas horizontais activas (1125 no total) onde a televisão analógica possui apenas 486 linhas horizontais activas (525 no total). Os formatos mais comuns são o 720p (varrimento, a maneira como as linhas são lidas para a televisão) neste caso é progressivo, logo as linhas são lidas todas consecutivamente) e 1080i (i de interlaçado, neste varrimento as linhas impares são lidas primeiro e só depois são lidas as linhas pares). Enquanto que podemos ver as linhas na televisão analógica, as linhas em HDTV não são de todo visíveis, isto porque cada imagem HD contêm cerca de 5 vezes mais informação que numa imagem analógica.

Qualidade de Som O HDTV na Europa deve ter qualidade de som digital

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Mpeg1 – layer 2 enquanto que nos Estados Unidos terá tecnologia digital de som melhorado (multi-canal digital surround sound incluindo Dolby Digital 5.1). O HDTV atinge um patamar de qualidade quer a nível sonoro quer a nível de imagem nunca antes visto em televisão.

Multicasting Mas não foram apenas estas razões porque levaram à explosão do mercado do HDTV! O DTV é mais versátil e eficiente, o que permite às estações de televisão enviar mais programação usando um espectro menor. Com a mesma largura de banda, um broadcaster pode enviar várias streams de programas num único sinal difundido (isto chama-se multicasting). Num sinal DTV, um broadcaster pode enviar vídeo e outros serviços de dados, anteriormente impossível com a tecnologia analógica. Outra razão é que com o avanço da tecnologia, o preço dos dispositivos HDTV tem vindo a descer, logo mais uma razão para aderir.

HDTV Worldwide O HDTV já é largamente adoptado nos Estados Unidos, na Europa, no Japão, China, Austrália e Coreia.

Fig.5 Descrição do processo do modelo de negócio do HDTV

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Na Europa, após o lançamento dos regulamentos da EBU em 2003, iniciou-se no ano seguinte o Public Broadcasting Euro1080i. No Reino Unido, França e Alemanha deram inicio este ano, a transmissão de alguns programas em HD. Na Austrália, a televisão digital terrestre foi lançada em 2001, tendo começado as emissões em HD em 2002, e no ano seguinte foi aplicada uma quota de transmissão. A China está a planear começar a transmissão em HDTV em 2008 por altura dos Jogos Olímpicos de Pequim, embora já tenha efectuado testes em 1999. Já existe televisão digital no Japão desde 1990, iniciado pelo lançamento de um satélite, mas foi só em 2003 que se iniciou a transmissão terrestre em HDTV. Como país mais desenvolvido na área, este ano deu-se início à cobertura de todo o país em HDTV. Também desenvolvidos como os seus parceiros asiáticos, a Coreia iniciou em 2000 os testes de transmissão terrestre do HD, no ano seguinte conduziu testes de “simulcast”, dando início da transmissão via satélite de HD em 2003. Terminou a cobertura do seu território em 2005, estando previsto para 2010 o fecho de todas as estações analógicas. Nos Estados Unidos da América deu-se início à transmissão em meados de 1998, com 1600 estações DTV/HDTV a transmitir no ano passado (2005). O instituto regulador americano, o FCC delineou uma meta para 2007 para que todas as estações sejam convertidas para DTV.

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Distribuição Os conteúdos de televisão digital são difundidos de três formas distintas:

� DTV por Satélite

Para difusão via satélite é necessário subscrever o serviço a uma companhia especializada, comprar uma antena receptora, uma set-top-box capaz de descodificar os canais, e obviamente possuir uma televisão de alta definição

� DTV por Cabo

Este é o método de difusão mais utilizado nos Estados Unidos (devido o país estar coberto por cabo). Necessita a subscrição do serviço a uma companhia especializada, fazer uma ligação de cabo coaxial da rede a nossa casa, uma set-top-box para descodificar o sinal e usufruir através de uma televisão digital de alta definição.

� DTV por Difusão

Neste caso, precisamos de ter uma antena capaz de receber tendo em conta a localização dos broadcasters, uma set-top-box para descodificação dos canais e uma televisão digital de alta definição. Este serviço possui grande vantagem pois não se paga para além da instalação inicial.

Equipamentos Com o desenvolvimento da indústria (testes efectuados por diferentes broadcasters e empresas e/ou institutos de investigação), a evolução da tecnologia e a diminuição dos preços, a maioria dos fabricantes de dispositivos para consumo doméstico e comercial está a apostar na venda de dispositivos HD. Podemos enumerar alguns dispositivos, como televisores digitais, televisores de alta definição, projectores de vídeo, câmaras digitais, sistemas de vídeo e áudio, receptores, set-top-boxes entre outros. Sony

Empresa multinacional líder de mercado especializada em electrónica de consumo, como telemóveis, consolas de jogos, computadores e portáteis, câmaras digitais, máquinas fotográficas, televisões e vídeos, aparelhagens de alta-fidelidade, leitores portáteis MP3, reprodutores portáteis de música, soluções de armazenamento, auto-rádios e GPS, projectores entre outros. http://www.sony.net/

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Panasonic

Empresa multinacional com diversas áreas de negócio nomeadamente produtos digitais de som e imagem, telemóveis, telefone & fax, car AV & sistemas de navegação, produtos de escritório, projectores, produtos para empresas de broadcasting, notebooks e electrónica industrial. http://panasonic.net/

Samsung

Empresa multinacional com diversas áreas de negócio nomeadamente industria das telecomunicações com telemóveis e redes, televisores, câmaras de filmar, leitores dvd, set-top-box, computadores, impressoras e periféricos para informática, dispositivos de armazenamento, industria dos semicondutores, broadcast DSL, produtos wireless, fibra óptica entre muitos outros. http://www.samsung.com

Clark Wire & Cable

Empresa especializada em todo o tipo de cabos, sejam cabos de áudio, de rede, vídeo e câmaras digitais, fibra óptica, conectores e adaptadores. http://www.clarkwire.com/

Norpak Corporation

Empresa especializada no desenvolvimento de sistemas de transmissão de dados para televisão. É o único fabricante no mundo que oferece equipamento que se encontra padronizado com todos os formatos de transmissão de dados e padrões internacionais (CEA608, CEA708, NABTS, WST, japoneses e SMPTE334) e padrões proprietários tais como Gemstar e Nielsen. O equipamento Norpak funciona com todos os sistemas de televisão digital do mundo: DTV, HD-DTV, NTSC, PAL, SECAM, linha 525 e 625. http://www.norpak.ca/

Leitch Technology Corporation

A tecnologia de Leitch, actualmente uma unidade de negócio da divisão de comunicações da Harris Corporation, é um dos principais fornecedores de sistemas de alta performance, soluções de multi-formato para vídeo digital profissional. http://www1.leitch.com/

H.264 / MPEG-4 AVC O H.264, Mpeg-4 Part 10 ou AVC (Advance Video Conding) são um codificador standard de vídeo digital que reconhecido por conseguir taxas muito altas de compressão de dados. Foi desenvolvido pelo grupo de peritos em codificação de vídeo da ITU-T em colaboração o grupo de peritos da ISO / IEC Motion Picture Experts Group (MPEG). Esta parceria, que foi denominada Joint Vídeo Team (JVT) resultou sa recomendações ITU-T H.264 e ISO / IEC MPEG-4 Part 10, que são técnicamente idênticas.

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H.264 é um nome relacionado com a linha de padrões vídeo da ITU-T, H.26x, enquanto AVC diz respeito à ISO / IEC MPEG. É comum chamar-se à norma H.264 / AVC para salientar o trabalho realizado em conjunto. A intenção do projecto H.264 / AVC era criar uma norma que fosse capaz de fornecer vídeo de boa qualidade com taxas de transmissão que fossem substancialmente inferiores às previamente usas e para realizar essa façanha sem aumentar a complexidade de modo que não fosse impraticável a sua implementação (excessivamente caro). Outro objectivo era fazer um código flexível de modo a ser aplicado nas mais diversas aplicações (por exemplo, para baixas ou elevadas taxas de transmissão ou para baixas ou altas resoluções de vídeo) e que funcionasse sem grandes problemas nos mais variados sistemas e redes (por exemplo, sistemas de armazenamento de broadcasters, armazenamento DVD, empacotamento RTP / IP e redes telefónicas multimédia ITU-T). O JVT terminou recentemente o desenvolvimento de algumas extensões à norma original, nomeadamente designadas por Fidelity Range Extensions (FRExt). Estas extensões suportam codificação de vídeo de alta fiabilidade através do aumento da exactidão da amostragem (10 bit e 12 bit coding) e informação de cor com grande resolução (YUV 4:2:2 e YUV 4:4:4). Foram também incluídas outras características como a variação adaptativa entre 4x4 e 8x8 de transformadas inteiras e codificação de matrizes de quantização baseada em codificação perceptual, codificação eficiente inter-picture lossless, adição de espaços de cor e uma transformada de cor residual.

Conclusão O HDTV é uma nova maneira de ver televisão. Grandes detalhes, cores muito vivas, ecrã de grande tamanho e som com qualidade superior fazem com que o HDTV seja irresistível para o consumidor. Aliado à possibilidade de multicasting e o aparecimento de novos serviços, o suavizar dos preços dos seus dispositivos e a cada mais maior quantidade e qualidade de conteúdos faz do HDTV uma realidade. Para os distribuidores / produtores o facto de poderem enviar mais programação e o facto de diminuir a pirataria, pois devido ao formato e tamanho dos ficheiros, é um incentivo ao digital!

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Cinema Digital DCI (Digital Cinema Iniciatives) é uma parceria de estúdios e distribuidores formada para estabelecer normas de arquitectura de sistemas para o cinema digital. A DCI publicou um documento com especificações para cinema digital de acordo com os principais estúdios e de acordo com normas da SMPTE (Society of Motion Picture and Television Engineers) e ISSO (International Organization for Standardization) O documento publicado descreve um esquema funcional e seus requerimentos para implementação livre de todos os distribuidores, estúdios e comerciantes. Aborda o aspecto de Mastering, em que se aglomeram todo o material digital necessário para distribuição resultando num DCDM (Digital Cinema Distribution Master). São considerados também os aspectos de compressão (principalmente imagem), encriptação e empacotamento dos conteúdos ou formato de distribuição. A arquitectura de sistemas de salas de cinema e requerimentos de projecção são referidos também. A segurança apresenta um papel importante principalmente nos aspectos de uso de chaves de codificação e Forensic Marking.

Figura 1 – Estrutura funcional básica de Cinema Dig ital.

DCDM (Digital Cinema Distribution Master) Refere-se aos requerimentos dos ficheiros não comprimidos e não encriptados, e dados associados. Para a imagem são consideradas as resoluções de 2048x1080 (2K) a 24/48 FPS ou 4096x2160 (4K) a 24 FPS. O espaço de cor referido é o X´Y´ Z´ com 12 bits por amostra. O formato de ficheiro de imagem DCDM deve ser do tipo MXF, de acordo com as normas SMPTE

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Para o áudio são especificados 16 canais de áudio q devem ser suportados para distribuição. O tipo de ficheiro de áudio é especificado de acordo com o tipo Broadcast Wave (.wav) com 24 bits por amostra a uma frequência de 48 kHz ou 96 kHz. O áudio não é alvo de compressão. As legendas podem ser alvo de projecção como parte da exibição, como tradução de língua estrangeira ou para casos de difícil audição. Podem também não ser alvo de projecção nos casos de difícil audição ou linguagem alternativa. O formato pode ser do tipo Timed Text, com fontes instaladas e seleccionáveis a nível da projecção ou pode ser uma imagem do tipo PNG com 32 bit sobreposta a resolução da projecção. Fora da projecção existe varias possibilidades.

Figura 2 – Estrutura hierárq uica de imagem de DCDM possibilita conversão entre resoluções.

Compressão Requerimentos do processo de reduzir a redundância dos dados da chamada fonte da essência e a operação inversa, a descompressão. É especificada a codificação de imagem JPEG2000 e sua descodificação. Não existe compressão temporal. Uma vantagem do JPEG2000 para alem da eficiência de compressão superior ao JPEG e menor distorção é a possibilidade de obter diferentes resoluções a partir do mesmo bitstream sem a necessidade de realizar a descompressão total do ficheiro. Permite ainda acesso aleatório ao próprio bitstream. O uso de algoritmos WT (wavelet transform) em oposição a DCT, que operam sobre toda a imagem fornece maior eficiência e redução da visibilidade de distorção devido a suavização da mesma.

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Formato de Distribuição O formato de distribuição é construído numa estrutura hierárquica. O elemento mais básico da estrutura é a Track File, composta por essência e ou metadata seja qual for o tipo, mas apenas por informação do mesmo tipo dentro de cada Track File. Reel é um perido de tempo com uma duração específica e compostos de uma ou mais Track files de diferentes tipos quer seja imagem som ou outros. Uma Composition Playlist especifica o conjunto de Track Files que cria uma sequência de reels de uma Composition.

Figura 3 – Exemplo de uma Composition Playli st. A Composition Playlist é criada no processo de Mastering para fazer parte de uma Composition completa. A Compositon é constituída por todos os conteúdos e metadados necessários para a exibição, bem como a informação necessária para a sincronização das Track Files. Uma Playlist pode ter apenas uma Composition ou várias. As Packing List contem informação acerca de cada um dos ficheiros individuais que fazem parte de uma DCP As Packing List podem ser enviadas em avanço antes de uma DCP, para efeitos de gestão. A Packing List deverá ser em formato XML.

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Figura 4 – Exemplo d e uma Playlist com varias Composition.

Figura 5 – Exemplo de uma Distribution Package.

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Track File Cada Track File tem a mesma estrutura, constituída por um File Header, um File Body e um File Footer, independentemente de se tratar de imagem som ou legendas.

Figura 6 – Exemplo de estrutura de Track File. A estrutura de ficheiro referida é fraccionada em um ou mais elementos usando o protocolo de codificação KLV (Key-Length-Value). O protocolo KLV é definido pelos seguintes campos. Uma Universal Label identification Key (UL Key), um campo numérico Length (Value Length) e um campo de dados Value.

Figura 7 – Estrutura de codificação KLV. Na encriptação das Track files com formato MXF pacotes KLV devem ser encriptados usando AES (Advanced Encryption Standard) com uma key de 128 bit.

Figura 8 – Relação entre estrutura de codificação K LV não encriptada e encriptada. A figura anterior ilustra a passagem entre um elemento KLV não encriptado para um KLV encriptado. O Campo V (Value) é encriptado para obter E(V). K’ é uma etiqueta única comum a todos os elementos KLV encriptados independentemente do conteúdo. L’ é o comprimento de V’.

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Transporte O transporte dos conteúdos empacotados de cinema digital pode ser realizado desde meio físico, VPN (Virtual Private Network), ou satélite. Os distribuidores devem seleccionar o método mais robusto e económico para enviar os conteúdos para os cinemas Independentemente do tipo de transporte a interface de recepção no cinema devera ter como requerimento ser Gigabit ou 1000Base-T Ethernet, usando o protocolo TCP/IP.

Projecção DLP (Digital Light Processing) é uma tecnologia de projecção desenvolvida pela Texas Instruments que utiliza um chip semicondutor óptico designado por DMD (Digital Micromirror Device) para modular digitalmente a luz. O DMD possui uma matriz rectangular de espelhos microscópicos, representando cada um um pixel da imagem projectada. Cada espelho pode ser comutado de + ou – 10º para reflectir a luz para a superfície de projecção ou não, simulando um estado de on ou off. Os espelhos podem comutar centenas de vezes por segundo e assim produzir pixeis mais claros ou escuros de acordo com a maior frequência de estado on ou off. Os espelhos conseguem reflectir pixeis em mais de 1024 tipos de cinzentos, obtendo-se com o DMD uma imagem de alta definição em grayscale. Para obter imagens a cores através da tecnologia DLP existem principalmente dois métodos. Um utilizando apenas um DMD e o outro utilizando 3 DMD que tende a ser o mais utilizado em cinema e superfícies de projecção de grande dimensão. Utilizando apenas um DMD, obtêm-se imagens a cores através da filtragem de cor da luz incidente no DMD por filtros das componentes de cor presentes num disco em rotação. Existe sincronização entre o disco de filtragem de cor e a reflexão dos espelhos do DMD de forma a obter as combinações de cor de acordo com a frequência das cores filtradas.

Figura 9 – Solução de projecção utilizando apenas u m DMD.

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Utilizando três DMD cada componente de cor (vermelho, azul e verde) é filtrada da fonte de luz, processada independentemente por cada DMD e é novamente concentrada para a superfície de projecção para obter o resultado final. Esta solução é a mais indicada para a utilização em cinema digital.

Figura 10 - Solução de projecção usando 3 DMD.

LCoS LCoS (Liquid Crystal on Silicon) é uma tecnologia reflectiva de projecção semelhante a DLP, utilizando cristais líquidos em vez de espelhos individuais. Os cristais líquidos são colocados na superfície de chips de silício. Esta tecnologia consegue maiores resoluções de imagem que as tecnologias de LCD e plasma. Tal como em DLP, existem as opções de utilizar um chip para processar cada componente de cor ou apenas um para processar as 3 componentes em sucessão. A opção de utilizar apenas um chip pode ser mais económica mas exige maior velocidade de desempenho em termos de velocidade para manter a qualidade de projecção para não se notarem na visualização da cor efeitos indesejáveis. Exemplos de implementações comerciais incluem as designações SXRD (Silicon X-tal Reflective Display) da Sony, Gen II LCoS da Syntax-Brillian e D-ILA (Digital Direct Drive Image Light Amplifier) da JVC.

Segurança A implementação da segurança de forma a evitar a pirataria quer seja por filmagem através de câmara ou roubo digital tem como soluções os conceitos de Forensic Marking , encriptação e respectiva gestão de chaves. Para alem de todo um sistema de gestão de chaves de encriptação em paralelo com o sistema de distribuição de cinema digital existe o ainda o registo de toda a informação relevante que é enviada para o estúdio, acerca das exibições dos conteúdos bem como de Forensic Marking.

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Diagramas representativos do sistema proposto pelo DCI

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Conclusão Desde o início deste processo, o de digitalizar os cinemas, que várias perguntas e dúvidas nos surgem, “a diferença de preço compensa?” ou “é mais complicado que um sistema 35mm?” ou “a qualidade é suficiente melhor?”. Podemos afirmar que, sem dúvida que o cinema digital é compensador em todos os aspectos. Desde do fabrico do produto filme, à sua distribuição (Internet é gratuita), as fitas não se degradam e basicamente o sistema digital não é assim tão complicado de realizar, pois cada vez mais os dispositivos diminuem de preço e aumentam de qualidade. Outra questão a salientar é a ausência de normalização para este tipo de sistemas embora já sejam comercializados alguns sistemas de cinema digital e já existirem algumas especificações de alguns fabricantes e estúdios e distribuidores.

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Organismos / Grupos de Trabalho National Association of Broadcasters

Esta associação comercial tem como objectivo a mediação dos interesses de mais de 8300 rádios locais e estações de televisão perante o congresso americano e a Federal Comunications Commision. http://www.nab.org Advance Television System Committee

É uma organização internacional não lucrativa que desenvolve standards para televisão digital, promove práticas para avançar com a transmissão digital terrestre e facilitar a interoperabilidade com outros meios. Os seus membros representam a transmissão, os equipamentos de transmissão, a indústria cinematográfica, a electrónica de consumo, os computadores, o cabo, o satélite e as indústrias de semicondutor. A FCC em 1996 adoptou os elementos principais da televisão digital do ATSC DTV sendo adoptado por outros governos posteriormente. Os elementos incluem a televisão de alta definição, a televisão padrão da definição, a transmissão de dados, o áudio multibanda e a televisão interactiva. http://www.atsc.org/ Association of Public Television Stations

Esta associação não lucrativa tem como objectivo dar apoio ao crescimento e desenvolvimento contínuo de um serviço de televisão não comercial para o publico americano. Dá apoio também a interesses públicos da televisão a nível nacional, assim como orientar os seus membros quer a nível legislativo quer a nível administrativo. http://www.apts.org/ European Broadcasting Union

É a maior associação profissional de broadcasters públicos do mundo. Possui 74 membros activos em 54 países da Europa, África e Médio Oriente norte e 44 membros associados em 25 países. Fundado pelos broadcasters da Europa Ocidental da rádio e da televisão, e em 1993 fundiu-se com o OIRT, contraparte da Europa Oriental. Trabalha no interesse dos seus membros na área Europeia, o EBU negoceia também os direitos de transmissão de determinados eventos mediáticos, opera as redes da Eurovision e da Euroradio, organiza programas de intercambio, estimula e coordena co-produções e fornece um conjunto alargado de serviços sejam eles, comerciais, técnicos, legais, estratégicos ou operacionais. http://www.ebu.ch/ International Federation of Film Archives

É uma associação colaborativa com o objectivo de assegurar a preservação de filmes que sejam quer herança cultural quer sejam documentos históricos e dar a conhecer os filmes ao público geral. http://www.fiafnet.org/ Public Broadcasting Service

É uma associação não lucrativa possuída e operada pelas 348 estações de televisão

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americanas. Usa o poder da televisão não comercial, com o objectivo de enriquecer as vidas de todos os americanos com programas de qualidade e serviços de instrução. Serve quase 90 milhões de pessoas por semana. http://www.pbs.org Corporation for Public Broadcasting

É uma associação privada e sem fins, criado pelo congresso americano em 1967, com o intuito de facilitar o desenvolvimento e assegurar o acesso universal, da programação e de serviços de telecomunicações de alta qualidade gratuitos com o objectivo do enriquecimento público. http://www.cpb.org/ European Digital Cinema Forum

Este fórum resulta da ligação do grupo sueco E-cinema, do grupo DTI/DCMS de produção e distribuição de filme digital (UK) e do grupo francês Groupe de Travail Cinéma Numérique (CNC/CST). Tem como objectivo reunir representantes de instituições, companhias e associações comerciais dentro do Filme europeu, da Televisão, do Vídeo e Telecomunicações, no sentido de criar uma rede de cooperação europeia em actividades do cinema, recolher informação e criar modelos para incentivar investimentos privados e padronizar o cinema digital europeu. http://www.edcf.net/ Digital Cinema Initiatives, LLC

Este grupo foi criado em Março de 2002, é uma joint-venture da Disney, Fox, Paramount, Sony Pictures Entertainment, Universal e Warner Bros Studios. Tem como principal finalidade estabelecer e documentar especificações para um projecto livre de arquitectura para o cinema digital que assegure um nível elevado e uniforme do controlo técnico do desempenho, fiabilidade e controlo de qualidade. http://www.dcimovies.com/ Interoperability and Security Architecture for Digital Cinema

Sobre a liderança da Commission Supérieure Technique de L’Image et du Son (CST), a autoridade técnica francesa para a indústria cinematográfica, oito companhias juntaram-se durante dois anos para desenvolver uma plataforma digital para distribuição do cinema segundo as especificações do DCI e os standards do SMPTE. Esta plataforma, de nome ISA, será usada para testar a conformidade de DCI/SMPTE de ficheiros e equipamento através do “secure Exchange of D-Cinema files” entre o ISA e o Entertainment Technology Center (ETC). O resultado final será uma plataforma aberta a todos os laboratórios, empresas de pós-produção, distribuidores e proprietários de cinemas interessados em testar a tecnologia. http://isa-dcinema.org/ Society of Motion Picture and Television Engineers

Fundada em 1916, com o objectivo de desenvolver padrões para a indústria cinematográfica, presta um longo serviço à comunidade do ramo através de padronização, instrução, promoção da engenharia e actividade científica, desenvolvimento de redes e estruturas organizacionais na área do cinema e televisão. http://www.smpte.org/

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Entertainment Technology Center

Esta unidade de investigação pertence à Escola de Cinema e Televisão da University of Southern Califórnia (USC). O seu objectivo é compreender o impacto das novas tecnologias em todos os aspectos da indústria do entretenimento – desenvolvimento e execução da tecnologia, o processo criativo e modelos de negócio. http://www.etcenter.org/ Consumer Electronics Association

Esta associação tem por missão fazer crescer a indústria de consumo da electrónica, que reúne 2000 empresas dentro da indústria da tecnologia de consumo. O CEA promove perante os seus membros, informação exclusiva, pesquisa de mercado, oportunidades de negócio, exposição em programas promocionais. http://www.ce.org/ Federal Communications Commission

É o instituto regulador americano, independente dos seus estados, reportando directamente ao congresso americano. Foi estabelecido em 1934 e é encarregado de regular todas as comunicações entre estados e internacionais da rádio, televisão, por fio de cobre, cabo e satélite. A sua jurisdição é os cinquenta estados americanos. http://www.fcc.gov/ AntennaWeb

É um grupo que cruza a instrução via web com a televisão digital, apoiado por Decisionmark na aceleração da transição para o digital. Possui informação para consumidores, guias detalhados de DTV e HDTV, grelhas de programação para cada consumidor geográfico. http://antennaweb.org NHK

Fundado em 1925, é o sistema de transmissão público no Japão, actualmente a maior empresa de transmissão do mundo, transmitindo mais de 150 horas de programa diariamente chegando a cerca de 36,6 milhões de casas. Possui dois sistemas de difusão terrestre de televisão (NHK BS-1 e o NHK BS-2), três sistemas de difusão via satélite (NHK BS-1, NHK BS-2 e NHK Hi-Vision (HDTV)) e três estações de rádio (NHK Rádio 1, NHK Rádio 2 e NHK FM). Para transmissão internacional, existe o serviço NHK World composto por NHK World TV, NHK World Premium e NHK World Rádio Japan. NHK fornece cerca de 16 horas de programação em HDTV por dia no Japão. http://www.nhk.or.jp/english/ World Screen

É um projecto de investigação do 6º Framework da União Europeia, coordenado pelo IIS. O Fraunhofer HHI e IIS em cooperação com sócios industriais (Flying Eye, Kodak, Snell & Wilcox, MOG, T-Systems GEI, Digilab2000, Salzgeber, ARRI e Warner Bros.) estão trabalhando em soluções inovadoras para o cinema digital. No âmbito do estudo estão o uso de formatos de dados escaláveis. http://www.worldscreen.org/

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HD World Council

O HD World é um programa de conferências a nível mundial, onde se discutem os problemas e possíveis soluções para a implantação do HD e a sua inevitabilidade cujo conselho é constituído por directores gerais de empresas como ABC, CBS, Discovery, ESPN, Fox, Grass Valley, Harris, HBO, HDNet, NBC, Panasonic, PBS, TBS e Warner Brothers. http://www.hdworldshow.com Motion Picture Association of America

Esta associação e a sua congénere internacional MPA têm como objectivo dar voz e servir como advogado da indústria de filmes e televisão, nomeadamente os grandes produtores e distribuidores de conteúdos para televisão, cabo e home vídeo. Como membros contamos com a Buena Vista Pictures Distribution (The Walt Disney Company), Paramount Pictures Corporation, Sony Pictures Entertainment Inc, Twentieth Century Fox Film Corporation, Universal City Studios LLLP e Warner Bros. Entertainment Inc. http://www.mpaa.org/ Society of Cable Telecommunications Engineers

É uma associação profissional não lucrativa que providencia formação, certificação e normalização. É a única instituição acreditada pela ANSI (American National Standards Institution) na área do desenvolvimento de normas e que fornece um serviço neutro de informações para profissionais no desenvolvimento de normas e standards. http://www.scte.org European Telecommunications Standards Institute

É uma organização independente não lucrativa, cuja missão é produzir standards de telecomunicações. Baseado em Sophia Antipolis (França) este instituto é oficialmente responsável pela normalização das tecnologias de informação e comunicação (ICT) dentro da Europa. Estas tecnologias incluem telecomunicações, transmissão e outras áreas como o transporte inteligente e a electrónica para a medicina. Entre os seus membros, encontramos 59 países, fabricantes, operadores de rede, administradores, fornecedores de serviços, unidades de investigação e utilizadores. http://www.etsi.org Digital Video Broadcasting

É um consórcio constituído por 260 radiodifusores, fabricantes, operadores de rede, colaboradores de software, institutos reguladores e outros dentro de 35 países comprometidos a projectar standards globais para entrega global de serviços digitais de televisão e dados. http://www.dvb.org Digital Video Broadcasting – Multimedia Home Platform

É uma plataforma caseira para multimédia, projectada pelo DVB. Basicamente é um sistema aberto ao middleware que define relação genérica entre aplicações digitais interactivas e os terminais que executam as aplicações. Exemplos são transmissão e serviços interactivos em redes de transmissão que incluem sistemas via satélite, terrestre e microondas. http://www.mhp.org

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Advanced Television Enhancement Forum

Este fórum é uma aliança de empresas que representam a indústria do broadcasting, do cabo, satélite, electrónica de consumo, indústrias de computação dedicadas a criar produtos baseados em HTML e serviços de televisão. O trabalho desde fórum resultou na criação de especificações para que os criadores de conteúdos possam oferecer conteúdos programáticos de qualquer forma (analógica, digital, cabo e satélite) para qualquer receptor. http://www.atvef.com Open Cable Iniciative

Fundado em 1988 por membros da indústria da televisão por cabo, a CableLabs Inc é um consórcio não lucrativo dedicado à pesquisa e ao desenvolvimento de novas tecnologias de telecomunicações de cabo e ajudar os seus membros a implementar esses avanços tecnológicos e seus objectivos de negócio. http://www.opencable.com/ DTS Digital Entertainment

Esta empresa dedicada à tecnologia digital de áudio. Os seus descodificadores estão praticamente em cada sistema 5.1 channel surround processor. Há centenas de milhões de produtos de electrónica de consumo licenciados da DTS e é pioneira na indústria do áudio multi-canal. A tecnologia DTS está presente em home theatre, car áudio, PC, consolas, DVD-Vídeo e DVD-ROM. Actualmente existem mais de 27 mil telas de cinema no mundo com sua tecnologia e ainda fornece tecnologia em imagem e serviços para a indústria cinematográfica. http://www.dts.com/ Avid

Esta empresa líder mundial na criação de meios digitais não lineares, gerência e soluções de distribuição, permitindo aos broadcasters profissionais, uma produção mais eficiente e criativa de filme, vídeo, áudio, animação e jogos. http://www.avid.com/

Grupos de Trabalho activos do IETF Área

Aplicações atompub Atom Publishing Format and Protocol

calsify Calendaring and Scheduling Standards Simplification

crisp Cross Registry Information Service Protocol

eai Email Address Internationalization

imapext Internet Message Access Protocol Extension

lemonade Enhancements to Internet email to Support Diverse Service Environments

ltru Language Tag Registry Update

opes Open Pluggable Edge Services

sieve Sieve Mail Filtering Language

usefor Usenet Article Standard Update

webdav WWW Distributed Authoring and Versioning

widex Widget Description Exchange Service

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Geral

ipr Intellectual Property Rights Internet

16ng IP over IEEE 802.16 Networks

6lowpan IPv6 over Low power WPAN

ancp Access Node Control Protocol

autoconf Ad-Hoc Network Autoconfiguration

dhc Dynamic Host Configuration

dna Detecting Network Attachment

dnsext DNS Extensions

eap Extensible Authentication Protocol

hip Host Identity Protocol

ipdvb IP over DVB

iporpr IP over Resilient Packet Rings

ipv6 IP Version 6 Working Group

l2tpext Layer Two Tunneling Protocol Extensions

l2vpn Layer 2 Virtual Private Networks

l3vpn Layer 3 Virtual Private Networks

magma Multicast & Anycast Group Membership

mip4 Mobility for IPv4

mip6 Mobility for IPv6

mipshop Mobility for IP: Performance, Signaling and Handoff Optimization

monami6 Mobile Nodes and Multiple Interfaces in IPv6

nemo Network Mobility

netlmm Network-based Localized Mobility Management

ntp Network Time Protocol

pana Protocol for carrying Authentication for Network Access

pppext Point-to-Point Protocol Extensions

pwe3 Pseudowire Emulation Edge to Edge

shim6 Site Multihoming by IPv6 Intermediation

softwire Softwires

trill Transparent Interconnection of Lots of Links Gestão e Operações

aaa Authentication, Authorization and Accounting

adslmib ADSL MIB

bmwg Benchmarking Methodology

capwap Control And Provisioning of Wireless Access Points

dime Diameter Maintenance and Extensions

dnsop Domain Name System Operations

grow Global Routing Operations

hubmib Ethernet Interfaces and Hub MIB

imss Internet and Management Support for Storage

ipcdn IP over Cable Data Network

ipfix IP Flow Information Export

mboned MBONE Deployment

multi6 Site Multihoming in IPv6

netconf Network Configuration

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opsec Operational Security Capabilities for IP Network Infrastructure

psamp Packet Sampling

radext RADIUS EXTensions

v6ops IPv6 Operations Aplicações em Tempo real e Infraestruturas

avt Audio/Video Transport

ecrit Emergency Context Resolution with Internet Technologies

enum Telephone Number Mapping

geopriv Geographic Location/Privacy

ieprep Internet Emergency Preparedness

iptel IP Telephony

mmusic Multiparty Multimedia Session Control

sigtran Signaling Transport

simple SIP for Instant Messaging and Presence Leveraging Extensions

sip Session Initiation Protocol

sipping Session Initiation Proposal Investigation

speechsc Speech Services Control

speermint Session PEERing for Multimedia INTerconnect

xcon Centralized Conferencing

Routing bfd Bidirectional Forwarding Detection ccamp Common Control and Measurement Plane forces Forwarding and Control Element Separation idr Inter-Domain Routing isis IS-IS for IP Internets l1vpn Layer 1 Virtual Private Networks manet Mobile Ad-hoc Networks mpls Multiprotocol Label Switching ospf Open Shortest Path First IGP pce Path Computation Element pim Protocol Independent Multicast rpsec Routing Protocol Security Requirements rtgwg Routing Area Working Group sidr Secure Inter-Domain Routing ssm Source-Specific Multicast vrrp Virtual Router Redundancy Protocol Segurança btns Better-Than-Nothing Security dkim Domain Keys Identified Mail emu EAP Method Update hokey Handover Keying isms Integrated Security Model for SNMP kitten Kitten (GSS-API Next Generation) krb-wg Kerberos ltans Long-Term Archive and Notary Services

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msec Multicast Security nea Network Endpoint Assessment openpgp An Open Specification for Pretty Good Privacy pki4ipsec Profiling Use of PKI in IPSEC pkix Public-Key Infrastructure (X.509) sasl Simple Authentication and Security Layer smime S/MIME Mail Security syslog Security Issues in Network Event Logging tls Transport Layer Security Transporte behave Behavior Engineering for Hindrance Avoidance dccp Datagram Congestion Control Protocol fecframe FEC Framework ippm IP Performance Metrics ips IP Storage midcom Middlebox Communication nfsv4 Network File System Version 4 nsis Next Steps in Signaling pmtud Path MTU Discovery rddp Remote Direct Data Placement rmt Reliable Multicast Transport rohc Robust Header Compression rserpool Reliable Server Pooling tcpm TCP Maintenance and Minor Extensions tsvwg Transport Area Working Group

Grupos de Trabalho activos do SMPTE SMPTE Study Group for Video Image Formatting and Display

Este grupo de trabalho formado para investigar formatos da imagem para transmissão e sua apresentação, onde a investigação contempla todos os aspectos de como as imagens vídeo são preparadas para a transmissão e de como são apresentadas em dispositivos de exposição. http://www.smpte.org/engineering_committees/imageformat.pdf

SMPTE Study Group on Display Technologies

Este grupo de trabalho foi criado para investigar na área das tecnologias de exposição não-CRT como PDP, LCD e o DLP, em domínio profissional e domínio do consumidor doméstico. No final o grupo deverá realizar um relatório sobre o impacto da produção profissional da televisão e qual a qualidade subjectiva do seu visionamento, qual as exigências do utilizador e as possíveis especificações. http://www.smpte.org/engineering_committees/display.pdf

SMPTE MXF Implementers Working Group

Este grupo de trabalho pertence a um grupo maior denominado SMPTE W25 e ao comité de

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Metadata. Tem como função promover a interoperabilidade entre execuções do MXF, fornecer uma plataforma para utilizadores e indústria entre outras. http://www.smpte-mxf.org/

Grupos de Trabalho activos do EBU B/BCP Broadcast Conference Preparations

B/DPI Digital Plan Implementation B/DMT Deterministic Model Testing B/EES Electromagnetic Exposure and Safety

B/EIC Electromagnetic Interference and Compatibility

B/GAV User Guidelines for the use of AVC in DVB

B/HDC Evaluations of HD Codecs

B/HN Home Networks B/LMS Digital broadcasting in the Long, Medium and Short wavebands B/MAE MultiChannel Audio System and Quality Evaluation

B/P2P Peer-to-Peer Distribution over the Internet

B/SDB Sharing with Digital Broadcasting

B/SFM Single Frequency Network Maintenance

B/SMI Spectrum Management Issues

N/ACIP Audio Contribution over IP N/ACT Advanced Contribution Technology

N/CNCS Common Network Control Strategy

N/FT-AVC File Transfer technologies for AudioVisual Content

N/HD-NET High Definition on NETworks N/SECURITY Network interconnection SECURITY N/WAN Use of Wide Area Network for the carriage of audiovisual content P/AGA Advisory Group on Audio P/AGTR Advisory Group on Television Recording

P/CP Common Processes in TV Production

P/Display Flat panel displays in television production

P/HDTP High Definition in Television Production

P/MAG Metadata Advisory Group P/NAP Networking in Audio Production P/TVFILE Use of FILE formats for TeleVision production

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Bibliografia DTV Digital Television http://www.dtv.gov/DTV_booklet.pdf A Consumer’s Guide to the Wonderful World of HDTV http://farsight.decisionmark.com/docs/cea.pdf HD Special: Europe needs High Definition TV – Panasonic’s position and strategy for High Definition in Europe http://panasonic-broadcast.com/data/F683BC9AC7680D2F28D59795838AA717.0.pdf HDTV Guide Winter 2006 http://www.ce.org/PDF/hdtvguidewinter06.pdf Buying a Digital Television http://www.ce.org/shared_files/hdtv/DTVTipSheet.pdf Digital and High Definition Television http://www.ce.org/shared_files/resources/HDTV_buckslip.pdf HDTV is the next consumer choice http://www.broadcastpapers.com/whitepapers/BCA03MorningtonHDTVConsumerChoice.pdf Panasonic Broadcast Europe http://panasonic-broadcast.com/ Digital Cinema Systems Specification V1.0 http://www.dcimovies.com/DCI_Digital_Cinema_System_Spec_v1.pdf Cinema Digital http://en.wikipedia.org/wiki/Digital_cinema HD Vision Studios v2.0 http://www.hdvstudios.tv/ High Technology Video http://www.htvinc.net HD Vision Broadcast Center http://www.hdvisionbc.com/ Sony – High Definition Quality http://www.sony-asia.com/hd EBU – Results and Recomendations http://www.ebu.ch/CMSimages/en/tec_ebu_ibc2006_hand-out_hdtv_1_HQ_tcm6-46692.pdf Tech Notes http://www.tech-notes.tv/

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HD Pictures http://www.hdpictures.com Discovery HD http://dhd.discovery.com/ HDNET home page http://www.hd.net/ INHD Cable Network http://www.inhd.com The Video Guru http://www.thevideoguru.com/ The Guide to Digital Television, Third Edition http://www.digitaltelevision.com/dtvbook/toc.shtml Broadcastpapers http://www.broadcastpapers.com/hdtv/index.cfm?objid=43 HDTV News http://www.tvpredictions.com/ High Def Magazine http://www.highdef.com/ Europe’s Television technology business magazine http://www.tvbeurope.com/ Digital Content Producer http://digitalcontentproducer.com/

Associações Audio Engineering Society http://www.aes.org/

Audio Institute of America http://www.audioinstitute.com/

Academy of Motion Picture Arts and Sciences http://www.oscars.org/ American National Standards Institute http://www.ansi.org/

Association of Radio Industries and Businesses of Japan http://www.arib.or.jp/

American Society of Cinematographers http://www.theasc.com/

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The ATM Forum http://www.atmforum.com/ British Kinematograph Sound and Television Society http://www.bksts.com/ Digital Cinema Society http://www.digitalcinemasociety.org/index.php Government Video & Technology Expo

GVExpo is the largest, most focused event representing the exploding Government AV, Video, Broadcast, Digital Signage, Collaborative Conferencing, and Multimedia Technologies

http://www.gvexpo.com/ Guild of Television Cameramen http://www.gtc.org.uk/ International Broadcasting Conference http://www.ibc.org.uk/ Institute of Electrical and Electronics Engineers http://www.ieee.org/ International Electrotechnical Commission http://www.iec.ch/ Internatinoal Cinematographers Guild http://www.cameraguild.com/ International Agency (International Standard Audiovisual Number) http://www.isan.org/ International Organization of Standardization http://www.iso.org/ Hollywood Post Alliance http://www.hpaonline.com/ International Telecommunications Union http://www.itu.int/ Large Format Cinema Association http://lfca.org/ North American Broadcasters Association http://www.nabanet.com/ Society of Broadcast Engineers http://www.sbe.org/ Society of Television Lighting Directors

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http://www.stld.org.uk/ Radio and Television News Directors Association http://www.rtnda.org/ SIGGRAPH, Special Interest Group on Computer Graphics of the ACM Association for Computing Machinery http://www.acm.org/ SMPTE-RA, SMPTE Registration Authority, LLC http://www.smpte-ra.org/ Video Services Fórum http://www.videoservicesforum.org/ Canadian Broadcasting Corporation http://www.cbc.ca/ Canadian Radio-television and Telecommunications Commission http://www.crtc.gc.ca/ Federal Communications Commission http://www.fcc.gov/ Ministry of Posts and Telecommunications, Japan http://www.mpt.go.jp/ U.S. National Telecommunications and Information Agency http://www.ntia.doc.gov/ Public Broadcasting Service http://www.pbs.org/producers SCRI International http://www.scri.com/ Mandy's International Film and TV Production Directory http://www.mandy.com/ Motion Picture TV and Theatre Directory http://www.mpe.net/ New York Film & Video Guide http://http/www.nyfilm-video.com Center for Communication not-for-profit educational organization http://www.cencom.org/ Telecine Internet Group http://tig.colorist.org/ National Datacast http://www.pbsnationaldatacast.com/

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iTV production standards initiative http://www.itvstandards.org Satellite Broadcasting Communications Association http://www.sbca.org/ National Cable and Telecommunications Association http://www.ncta.com UCLA Film & Television Archive http://www.cinema.ucla.edu/ Agence européenne pour le Développement du Cinema Numérique http://www.adn-cinema.com Comission Supérieure Technique de L’image et du Son http://www.cst.fr MPEG Home Page http://www.chiariglione.org/mpeg/ D-Cinema Press Release http://www.dcinematoday.com/dc/pr.aspx?newsID=644 Digital TV Group http://www.dtg.org.uk/ Television and the Web http://www.w3.org/TV/ AVS Forum http://www.avsforum.com/avs-vb/ Vídeo Services Forum http://www.videoservicesforum.org/ EVS Broadcast http://www.evs.tv/ Digital Television (DTV) http://www.dtv.gov/ The WorX Digital http://www.theworx-digital.com/ IVC Digital Film Center http://www.ivchd.com/ Fraunhofer IIS http://www.iis.fraunhofer.de/ Motion Pictures Enterprises

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http://www.mpeny.com/ Imagica Corp. http://www.imagica.jp/ EDCF Subscribers http://www.edcf.net/pages/links.html HDTV World – Cnet.com http://www.cnet.com/4520-7874_1-5102926-1.html Sony Full HD http://www.learningcenter.sony.us/assets/hpd/fullhd/index.html