¦hbhhhhhhhihhhbbh |||||||mllllllbihbmii^mhbi...

6
¦HBHHHHHHHIHHHBBH ^_\^^^^Êu^_m ÕLW ^S "'¦' tSBt ¦ m |||||||MllllllBiHBMIi^MHBi 'i"j'í,.; .C í^t ^^H ^^__ ^¦1 B MÊ^^i^9m ' Manila Director-EDMUNDO BITTENCOURT Anno V—N. 1.309 RIO DE JANEIRO—QUINTA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO DE 1905 Redacção—Rua Moreira César n. 117 EXPEDIENTE Aos nossos amigos e leitores de São 1'aulo recommendamos o sr. Faus- tino Costa, que é hoje nosso agente viajante no interior do estado. ASSIGNATURAS Anno 301000 - Sois mezes 181000 Numero atrazado 200 rela DEPORTAÇÃO DE .-**>•»'• Houve exagero em rclaçSo ás provi- tleucias solicitadas do seu collega da jus- tiça pelo secretario da agricultura de SSo Paulo contra os jornaes estrangeiros aU publicados que dissuadem seus compatrio- tas de emigrar para o Brasil. A medida so- licitada nSo foi mais que a applicaçtto rigorosa da pena estabelecida contra os ornaos de publicidade que não declara- ram, perante a Prefeitura de S. Paulo, os uomes dos editores. NSo faltou, no emtanto, quem lembras- se a deportação dos jornalistas cstrangei- ros aceusados dc prejudicar o paiz com a propaganda insistente contra a emigração pm elle. Isso, porém, seria Inqualifica- vel violência, um verdadeiro attentado contra direitos assegurados pela Consti- tuição da Republica a todos os estrangei. ros residentes no Braail. Pasma até a lem- branca sob o regimen republicano, qnan- do, no primeiro Império, o governo cen- trai censurava o presidente do Pará pela deportação de um jornalista estrangeiro, contra o qual s6 era licito conforme declarava pcremptoriatnente o aviso o emprego do processo pelo delicto de im- prensa que porventura tivesse commet- tido. Temos constantemente protestado con- tra o direito que se tem querido attribuir ao governo do Brasil de expulsar do ter- ritorio nacional os estrangeiros perigosos nelleresidentes.Temos mostrado,até ása- ciedade, que o estrangeiro residente no Brasil está em condição mui diversa da do estrangeiro residente em outros paizes. Aqui, o estrangeiro é equiparado ao britai- leiro no tocante ás garantias constitucio nr.es. Entre nós, uio têm, portanto, appll- caçSo alguma as oplniSes de internaciona- listasquc se costumam Invocar em apoio do direito majestatico de deportação do es- traugeiro; nem tampouco a dos estadistas do Império, porquanto a carta imperial dc 25 dc março, ao contrario da Constituição republicana, garantia (art. 179 pr,), na inviolabilidade dos dircit s civis e poli- ticos dos cidadãos brasileiros, que tem por base a liberdade, a segurança individual c n propriedade.» Nesse ponto, a Constituição republicana do Brasil, sem similc nas constituições européas, mesmo na dos Estados-Unidos, collocoit o estrangeiro aqui residente, quanto á liberdade individual c, conse- giiiiiteniento, ao direito de permanecer no paiz, na meama situação que o nacio- nal. Si este nlo pódc ser deportado, aquelle tambem nito, ainda que se tor- nc uma ameaça á ordem constituída e ft paz publica. Nem dc motli pioprio ou discricionariamcntc, nem auetorizado por tuna lei ordinária, pôde o governo, na vi- gencia das garantias cotistituicionacs, cx- pulsar o estrangeiro. Isto, diz o prcclaro sr. liuy Barbosa, pôde ser inconveniente, pôde ser incompatível com ns exigências da segurança publica ou policial, mas é o que está na Constituição, que cumpre ser respeitada. A situaçüo jurídica do estrangeiro no Brasil foi assim coinprehendlda até pelo governo militar do marechal Floriano em epoeu revolucionaria. Inspirado peto seu ministro das relações exteriores, o 11- lustre jurisconsulto conselheiro Carlos do Carvalho, o marechal expediu o dc- creto dc 11 dc outubro dc 1893 que, rcgtt- laudo a cxpulsüo do estrangeiro, reco- nheccii expressamente que o governo tem este direito por força do estado dc sitio, que suspende as garantias constl- titcionaes. Manda, entretanto, a lealdade lembrar que esse decreto foi pouco dc- pois revogado, naturalmente porque outro ji era o sentir do ministro Cassiano do Nascimento, que succcdeti ao sr. Carlos dc Carvalho. Nao i, entretanto, todo e qualquer cs- traugeiro que se ache no Urasil, rclati- ramente ás garantias da sua liberdade c íegurança de sua pessoa, sob a mesma égide legal que o brasileiro. E' preciso que o estrangeiro se tenha estabelecido, tenha creailo residência no Urasil, nSo seja um adveuticio, parte desse elemento dc atluviSo que se tiüo fixa em parte at- guina, c «passa por toda a parte como a vasa que uma onda tra» c outra leva... Sobre tal gente, exerce continuamente a ma acçüo tutelar a policia, que pódc coutra tlla usar da medida extrema da expulsão. Gil Vidal Tópicos e Noticias O TEfllPO O boletim oflicial do observatório do morro do Castello .-nirma que o oio. nublado pela manha, esteve encoberto a tarde. A" * hora» da larvie, k temi<eraturs máxima tutnu a a Francisco Alves e capitão Alfredo Julio de Mo- raes Carneiro; Nomeando adjunto da l ,-ecção da Escola Preparatória de rorto Alegre o i- tenente An tomo de Moura e Cunha-, Transferindo, na ai ma de infanter a, os ma- jo.es Iteujamia da Cunhs Moreira Alves, do lá- batalhão para o i7-, e Manoel Ignacio Do- mingues, do 'il'. para o 15; ¦ Rufornioniio, compulsorlamente, o major do 17- butalháo de Infanteria, Hraz Odorico Alves Ferreira, e a pedido, o capitão do 34* Paulino Caeiano da Silva Santiago; Revertendo á i- classe do Exercito o ex-ca- pltão de a. ti,herla Francisco Xavier de Alen- castro Araujo e transferindo para a 2" classe do Exercito o alferes do 7- regimento de ca vallariu Trajano Mascnrenhas de Figueiredo. Foi promovido a 2- ofllcial da secretaria da justiça o a-, coronel Augusto Henrique de Al- meida. Para o logar de commissario fiscal dos exa- mes de preparatórios no Estado do Esp Iriio Santo foi nomeado o sr. Estevão Josó d o Si- queira. Do cargo de interno do Hospício Nacional de Alienados foi exonerado o dr Antônio Carlos Penuflel, sendo nomeado para substituil-o o alumno de medicina João Paulo de Moura Brito. O dr. Jocellno Barbosa, fiscal do governo junto áFacuMude Livre de Direito, foi exone- rado a pe lido, sendo nomeado para substi- tull o o dr. Antônio Gomes Lima. Foram naturalizados cidadãos orasllelro s os suhdltos portuguez José Joaquim Moreira, hespanhol Manoel Rulz Cordova e o italiano Gentile Rosário O presidente da Republica foi procurado, em Petropolis, pelo advogado Ulysses Vianna, que não chegou a falur a s. ex., visto estar c.onferenctando com os ministros da guerra e da marinha. O presidente do Tribunal de Contas ordenou registro dos seguintes pagamentos'. De 125:9 9$- 6, & ¦Societô Anonymo du Gaz do Rio de Janeiro», da lllumluação publica das ruas praças e jardins .lesta capitaf, durante os mezes de novemi.ro edezembro últimos; De 75:8i7lIS6. a diversos, do material aaqui- rido pelo Corpo de Bombeiros, em dezembro do anno próximo passado; De 25.838 D52, a diversos, de fornecimentos a Estrada de Ferro Central do Brasil, nos mezes de julho, setembro e novembro últimos ; Do 9: "Oi, credito ao Thesouro Federal para Pagamento ao engenheiro José Bento da Cunha Igueltedo. encarregado de dirigir os traba- bus de conservação das obras da lagoa Ro- drlgo de Freitas: De 8 58»4750, a diversos, de fornecimentos & Casa de Correcçâo. em dezembro ultimo, De 6041(171. a diversos, de fornecimentos ao lnternato do Gymnasio Nacional, em dezembro ultimo: De Z:495*í0o, a diversos, de fornecimentos fei- tos à Casa de Detenção, nos mezes de novem- bro o dezembro do anno passado. No Thesouro Federal foram resgatadas mais 40 apólices do empréstimo de 1897, na Impor- tancia do tu ooojjO >. Aos cofres da thesouraria do Thesouro Fe- deral foi recolhida a quantia de í3:77i$i*0, da renda arrecadada na semana finda pela Re- partição Geral uos Telegraphos. Foram trocadas no Thesouro Federal por no- mlnntlvns, mais 185 apólices ao portador do empréstimo de 18J7, juros de 6 •(.-. Os acontecimentos de!4 de novembro Denunciados civis Depoimento do General Leite de Castro cambio Curso ofllcial Praças90 djva vlsia Sobre Londres13 25/3213 21/3-' !Paris693701 !Hamburgo. B54- 8ti5 » lialia7üj » Portugal355 . NovuYorlt 3.630 Libra esterlina em moeda17.73.) Ouro nacional em vales, por imool-fw Bancário13 3H13 l3|ili C. Matriz133,413 25|.I3 Renda da Alfândega Renda do dia 1 a 7: Renda do dia 8 i Km papel....••••>> Km ouroæi Em egual período da 190* 1.570.615.785 239 99i'.$ 52 8."J14>'Ji;i 1.89I:5S6$9r.í I.63.'i3w.*105 HOJE Na pngndorln do Thesouro pagam-se as se- gtii..tes folhasi Montepio civil da viação e de exterior epra- çns de prot. Prevlne-se quo nesto mez oxiubem-soattesta- dos do vida o estado. Kstã de sorvlço ã repartição central de Poli- cia o dr. ?! delegado auxiliar. A' NOITE : APOt.t.O.-neijosde burro. CAltt.OS OOMES Tia Leontina. CAiViVO. Funcç&O variada. Em trem especial, quo partirá rio Petro- polis hojo, as 8 lioras ria manhã, dosco daquella ciriado, atlm do dar audiência publica, o despachar com o ministro da viação, o presidente da Republica, deven- do regrossar ás 4 horas da tardo. _ - ... commlssarlos de cnféVàssucãrê outros ge'heros do paiz. Rua Municipal, a. Rio do Janeiro. EDUARDO ARAUJO A C„ c " A propósito de uma nossa local de ante- hontem, na secçao Pingos e Respmgos, fomos procurados pelo sr. Babo, contador da marinha, que veiu acompanhado do respectivo director c de um collega de rc- partiçlo Disse-nos o sr. Babo que a unica casa que possuo nlo lhe foi offertada c sim por elle comprada ha mais de anuo. De bom grado aqui deixamos a rectificação A nossa local. Entretanto, cila nos foi fornecida por um empregado da secretaria dc Marinha, cujo nome o dever profissional nos impede de publicar, nlo uos julgando mesmo a isso obrigados ante a demonstração que ahi fica da reconhecida probidade do sr. Babo. E si Bcceltámos a iuformaçJo sem mais indag.içOes, é porque nüo era ella dc admirar, pois todo o mundo sabe que as maroscas pullnlam cm certos fornccttnen- tos is repartições de Marinha, sempre com feliz exito dos especuladores, indi- vlduos poderosos e protegidos. YESUVIO- marca VMOO, cigarros de papel auibreailo o fumo fraco, reitos a mão, com lindíssima coIlecçAo d das. Uluma novidade. HONTEM Estiveram em !>ttoi>oíis.«m conferência eom 0 presidente .1» Republica, miniittos da guerra e da msrinl.a O tnítiecbai Argollo «ubmetteu * asaignatura do ptessilent* oa decretos que publicámos em outra local. O almirante Juüo de Noronha apenas co»fe renelôU com o chefe da Naçio, combinamlo «altos «Mumptoi que uepvndem Oa íua pasta..... O* minUtro» checaram i r|.'ai!e serrana peo trem *Ut ll.«4 da manha « regr«»»sra'!. * teu capital no comboio dat 3 * tu miamos «ia Urde. O ministro da industria * vlaçio nio d««i-tu do Silvestre conservando se «m «ua res.ilea- cia onde despachou etn compaahí* oe seu »e creurioor. Masoe! MarU _t Carvalho. 0 prerttenu da Repubtea awíitcou. *m P«- iPPpoit», leguinl*» d*í,-»Ui*, Hwüivi ao fnsnister.o cl* ffu»rra <"on.-«.!eaao o aecwacimo s r »ohr* oa respíciivoa veccMüeoto», «o» proni»«i5r«t Ao ...¦-." MUitar, : ¦-..: graduado SoaatlÉq JV polida mineira Veiu a esta rcdacçSo o sr. JoSo José da Silva Gomes, negociante na estação de Vati-.ii-sú. e nos commutiicou que existe, actualmente, no logar denominado Patrt- tnonio de Santo Autonto, uma quadrilha de ladrões que está alarmando as locali tladcs circimivisiiihas. Immediatamente, telcgraphitnos ao dr. chefe de policia do Estado de Minas, pc- dindo providencias. papeis em livros para cigarros. O ministro da fatenda annullou o con- curso de *" entrancia, realizado ultima- mente na delegacia tiscal no Rto Grande do Norte. CANDELÁRIA, hoje. J-OM txihetes. Ka cidade rio Macio, no Rio Grande do Norte, está circulando, em legar de di- nliciro, grande quantidade dc vales, emit- Itdos pela Inlendi-ncia. Segundo informa- cies dali, a emissão nn-nta a VI centos de Quem conhece as dificuldades com que luta o coniniétrio do Rio Grande do Norte pôde bem avaliar os prejuízos traiido* por es*a criminosa erai*sAo. Ao pnxurador seccional e ao juiz fe- deral cumpre providenciar para quo nlo 6qtw sanocionado pelo uso semelhante im moralidade.^ Si além do mais aua j* temas, eonwn- tirem nessa novidade, è entào qae maia é,_ :ti>i acabam cota o poaco que rata. Em proseguimento ao sumraario de culpa, encetado, perante o dr. Mires rie Albuquerque, depôz hontem o general Leite de Castro. Presentes os indiciados dr. Vicente de Souza, Arthur Rodrigues da Silva e Pinto de Andrade, acompanhados dos seus advogados, o juiz fez a leitura da denun- cia, apresentada pelo dr. procurador, finda a qual, interrogado o general Leito de Castro, respondeu que: Sendo presidente do Club Militar pre- cisava, a nem dessa instituição e respon- denrio pela quasi totalidade de seus asso- ciadoB, que cila não é responsável pelo que se passou na reunião de 14, feita por alguns militares e civis na sua secretaria. Tendo sido a testemunha eleita presidem te de tão importante associação, talvez a mais importante da nação, porque foi delia que, a 9 de novembro de 1889, sahiu o plano de formação da Republica, for- mação que se deu seis dias depois, a 15 de novembro, julgou conveniente, na sessão solenne de posse daquelie cargo, fazer ver a seus associados qual o programma a seguir-se, afim de que ella fosse de uti- lidade á nação. Então, fez ver que jamais permittiria, na direcção dos trabalhos, que se tratasse de assumptos concernentes à política e, dando cumprimento ao disposto na sua iei básica, isto é, que somente consentiria fossem discutidos os interesses, collecti- vos da classe militar dentro dos limites legaes, defendendo Os interesses dos seus associados e suas famílias e desenvolveu- do o gosto da technica militar por meio de discussões e de palestras. Disse na mesma oceasião que Seria uma delenda Carlhago adquirir um edifício condigno :i importância da instituição, alim de ser- vir-lhe de sede. Do facto, posteriormente, a respeito desse ultimo assumpto, tendo começado a rasgar-se a grande Avenida, olle, teste- munha, pensou logo em dirigir-se ao go- verno, no sentido de obter um terreno para aquelle effeito. Dirigindo-so ao go- verno e apresontado o pedido, foi logo concodido o terreno, com grando satisfa- ção não para a testemunha como para os associados. Approximando-se, então, a data memorável do 9 de novembro, enten- deu a testemunha designar esso .lia para o lançamento da pedra fundamental, sen- do approvada a lembrança por todos os associados e tendo tomado as providen- cias necessárias para a solenno celebração do acto e havendo mais, formulado plano do trabalhos para elle. No dia 8 de novembro, portanto vespo- ra do lançamento da pedra, leu a teste- munha no jornal A Noticia um prograra ma feito por quem não tinha competem cia para isso, no qual foi incluído, como demonstração do Club, o lançamento na caixa própria à guarda doa documentos apropriados a taes actos, dois manifestos políticos do sr. dr. Teixeira Mondes, co- nhocido chefe do partido positivista. Bom incommodado ficou a testemunha com tal noticia,porquanto.como a principio disso, nunca quiz quo no Club so tratasso rio no- gocio político. Fiel a seu programinn mandou no dia immediato, pela impren- sa, contradictar o programma anuunci..- do e divulgar o programma adoptado por olle testemunha. Ainda mais, sabendo depois, na noito de 8 de novembro, que o deputado Barbo- Ba Lima tinha sírio convidado para fazer um discurso, a pedido rie alguns câmara- das, no dia . immediato, por oceasião rio lançamento da pedra, discurso quo devo- ria sor político, a testemunha entendeu valer-se das boas relações que mantinha com ollo, no sentido rio não so prestar a tal missão por inconvoniente, ulton.ien- ilo-so á, natureza rio mesmo neto. Na ma- drugariado 9,a testemunha dirigiu-se à rc- sidencia rio mesmosenhorondo,felizmente, o encontrou e fazenrio-lho, o podido role- ri.io, foi por elle dito que, do facto, tinha sido convidado para fazer tal discurso, mas quo não tinha acceitudo a missão, por ser imprópria a oceasião. Em seguiria o mesmosonhor disso que lastimava que cor- tos camaradas estivessem ascindin.io a classe militar, quando deveriam oongre- gar seus esforços, no sentido rie estreita- rom-se os laços de fraternidade. A teste- munha ficou satisfeita com a resposta, e dirigiu-se para a ciriado, com o fim rie dar as ultimas providencias sobro a colebra- ção rio referido acto. Polo oxposto, parece a testemunha ter revelado a comprehensão dos sous deve- res como presidente do Club, vendo-o den/ro rios limites da orriem o da moral. Presentes uo acto do lançatnonto da pedra os cxmos. srs. ministros riu guerra, ria justiça o ria viação, bom como repre- sciitnntes rias duas casas rio Parlamento, rio varias associações o deanto rie ni.iis rio 2.000 pessoas a testemunha, na qttitliria- de, então, do ornrior rio mesmo Club, ex- ternnu varies sentimentos, destacando-se o do gratidão ao governo ria nação, repre- sentado pelo seu primeiro magistrado, A vista do importante doação do terreno lei- ta ao mesmo Club. Lembra-se rie ler concluído o seu .lis- curso assim, mais ou monos : "Que o Club, como instituição militar, rieveria estar sempre irmanado com o exercito e marinha, na manutenção ria paz o tia or- riem interna, como rieveria com as mes- mus instituições defender a honra da l'a- tria no exterior, quando ultrajados.'. Pelo que esta exposto, vô-se que não era possível que tal instituição, cinco dias depois, conspirasse contra o governo, pois o sentimento rie gratiiião não poriia por nada rieixar rio subsistir. paliando desse modo, falia com a rude franqueza rio soldado vetorano.com quasi meio século dc serviços pre-dado» á sua Pátria, não na guerra como na paz, e nunca em tão longo periodo, precisou agradara governos,tendo sempre por nor- ma rie sua longa viria o religioso cumprir monto determinado pelas leis e regula- mentos e pelas ordens emanadas do auto- ri.iaries competentes. Gr.<ças 4 ohservan- cia rioste programma, a testemunha me- recou rias d nas instituições a que serviu— a Monarchia e a Republica, as m.íores provas de consideração por parte do seus soberanos, sendo que na Republica reco- beu do seu imraorta! consoltdador, o ma- reclial Floriano Peixoto, à vista dos seus serviços, o mais honroso titulo que se n^de dar a um cidadão—o de benemérito ria Repubbca. Assim, pois, refertnrio-se do modo por que o fez ao governo nacto- nal. não foi com o intuito de lhe ser agra- dalvel. Paasando a narrar o que.«»m do motivo por que agora serre de te>teraunha, tem a dizer que. na manhã de II de novem- bro, 4s i horas, lendo, cm soa residência, como de costume, alcuns jornaes do dia -".'." que, no anterior, tinha havido arruaças na cidade, c^m auebras e incen- dioa de bonds \s outros damno?. Om-a responsabilidade de commandante supe- rior da Guarda N -cional iksta capital, a testemunha promptamente te vestiu e $.<- dirigiu para o quartel g*n*ral. para.eomo de costume, dar promptts rrwbtenoai para que to.*o* os quartel» DeaRwm pa- o armamento de cada um, como a respe ctiva munição. A gravidade da situação fez com que a testemunha desse ordens por escrip.to,e por seu próprio punho, a vários commandan- tes e, notadumonto, aos do 3", do 5*, do 6" o do 7" batalhões de infanteria por ser os que têm maior força numérica. Em seguida, a testemunha, por saber que o ministro da justiça tinha vindo para a .sua secretaria, devidamente armado o far- dado, e tendo dito a s. ex. que o gover- no podia tambem contar com aquella in- stituição para com o Exercito, Marinha o Policia manterem a paz o a ordem, s. ex. respondeu que ficava sciento e quo mais tarde mandaria chamal-o para uma con- ferencia com os srs. dr. chefe de policia e general commandante da Brigada Poleial. A testemunha, depois disso, foi para o quartel general, Onde encontrou vários commanoantes de corpos, aos quaes deu ordens a cumprir, pem como aos muitos offlciaes, tendo todos;ali offerecido' seus serviços ti causa nacional. Pouco depois, ás 11 boras, foi a testemunha mandaria chamar peto mesmo sr. dr. ministro da justiça e ali comparecendo promptamente tratou com aguellaa autoridades do plano a seguir-se para a manutenção da orriem, ficando a testemunha sabendo qual a missão que tinha-çle sor cumprida pela Guarda Nucional,sob seu commando, Vol- tando outra vez i sua secretaria, encon- trou ainda maior numero de offioiaes e, para attender a pedidos de vários com- mandantes, foi-lhe , mister recorrer aos prestimos do varias autoridades, como fossem o general Marinho, commandante do 4" districto, o general Piragibe, com- mandante da Brigada Policial e outros; tendo sido os pedidos- feitos por escripto, pela mesma testemunha. Pelo exposto, vô-se que foi árdua sua missão, mas tem consciência do havel-a cumprido até ao fim, de modo condigno. Â's 2 1|2 horas da tarde, achando-se a testemunha cercada, de seus otficiaes, re- cebeu do sr, marechal: Argollo, digno mi- nistro da guerra,um,a carta convidando-o para ter com elle uma conferência urgente em sua secretaria. A testemunha prom- ptamente para ali se dirigiu e levado ipor elle a seu gabinete particular, disse-lhe que o governo sabia que no Club Militar funecionava uma reunião suspeita e que nella estavam os srs. Olympio da Silveira, Travassos, drs. Ljuro Sodré, Alfredo Varella, major Gomes de Castro o mais officiaes, bem como.alguns cívíb, o quo a testemunha, como presidente do mesmo Club, fosso acabar com aquillo. A testo- munha ficou sorprijliendida, quando ou- viu s. ex. proferir o nome do general Travassos, porquanto tenrio este sírio con- viriario pela testemunha para so associar á mesma instituição, por elle foi respon- dido que nunca seria sócio delia. Em se- guiria, a testemunha íoi cumprir a mis- são que lhe havia sido confiada, tendo-sc dirigido para a rua da Uruguayana, onde ostà o mosmo Club, Ao approximar-se ria porta ria sua sério, viu subirem delia o major Gomos rie Castro, o capitão Anto- nio Alves de Moraes e mais dois o tros quo lho pareceram militares. Subiu a tos- temtinha as escudas e, chegando ã sua secretaria, viu, de fa to, o general Tra- vassos sentado, o cercado do u ou (3 offi- ciues. Viu os drs. Alfredo Varella o Viccn- to (fo Souza o 3 ou 4 civis o logo após, temunha não os viu; que não viu o gene- ral Olympio da Silveira, que da sua pre- sença pelos jornaes soube ; que das pessoas presentes cita o general Travas- sos, cercado de 6 officiaes, drs. Lauro Sodré, Alfredo Varela, capitão Martins Pereira, dr. Vicente de Souza, cercado de 3 ou 4 pessoas, o major Gomes de Cas- tro, capitão Alves de Moraes e mais 2 ou 3 pessoas. Dada a palavra aos advogados, não foi inquerido por nenhum. O rir. Andrade Figueira, advogado do denunciado Pinto rie Andrade, disse. «Sem contestar, por fôrma alguma, a ve- racidade rias affirmações da testemunha, contesta, porém, o depoimento que não podia ser tomado como rie uma testemu- nha numeraria neste processo, em vista rias declarações do finaao general Travas- sos, reproduzidas hontem pelo general Calado, declarações que, si tiveram força para indiciarem os réus em crime do con- spiraçâo, não podem rieixar de ter força para declinar o testemunho presente; e si a testemunha não fez culpa aos aceusn- dos, não menos fica suspeita sua posição como presidente de um Club que, segun- do declarou, guarda preominencia sobre todas as aggremiações da nação pela con- spiraçâo que tramou a 15 de novembro do 89 contra as instituições juradas eturio tem feito para manter immanentc essa fa- culdade conspirariora contra as institui- ções políticas da naçâo,sendo quo em seu coração não pôde ter curso a moeda de gratidão ao governo pela concessão do terreno na Avenida para construcção do seu ediflcio, que ella julga ser-lh'o antes devido como preço de conquista.>i A testemunha confirmou seu depoimon- to, por ser a expressão da verdade. O dr. Pires suspendeu a sessão, mar- cando para o proseguimento do summa- rio o dia 10, ao meio dia. O indiciado Pinto de Andrade enviou ao dr. juiz seccional, o seguinte requeri- mento : «Diz Luiz Pinto Pereira de Andrade que, tendo sido mandado recolher á Brigada Policial pelo dr. chefe de policia, como preso em estado de sitio por não poder ser recolhido ã prisão commnm, agora que se acha preso por ordem e á riisposi- ção de s. cx. como juiz rio processo de culpa quo lhe estú formando, vem reque- rer seja restituirio à prisão na Casa de Detenção, visto que na Brigaria, onde tem estudo, o respectivo commandante lhe mandou dizer que tem direito a duas coisas—o xadrez o a sentinella à vista.» Sabemos que o juiz seccional vao en- viar copia desse requerimento ao chefe rie policia, atim rio quo s. ox. providencie, junto no commandanto da Brigaria, para que cessem os motivos ria reclamação do aceusario preso. HOJE, Candelária,'.'"ioo .. 00). O Or. Rnvniundo Oro.-ito da Aguiar, foi notnoiido p.ra sul)>tnuto do dr. Manoel Maná l)-l Castlllo uo c.rpo de siqvnnton- dento geral da linipuza publica e particular eiiiqiiiinto este funoeiónario estiver no gozo da licença que lho lot concedida para tra taincnto de saude. CHOCOLATE BHisiuNG-7 de setembro n. 81, sentundo-so na'sua cadeira de presidente, appareceu o dr. l^auro Sodré, 1* vice-pre- Foram concedidos tres mezes pata .tratamento du saude, .io ranlidoí centra <?? st*q«« Aos. arnueei- ros e Bíasaem asato guardado», aâo »& airiente do Club, 0 qu(riio.»a quaii.ia.lo cm o unico competente para dar por linda aquella reunião, e então sentado a seu lado, como se acha agora ao lado rio illu- trado juiz, fez ver ao mesmo rir. Luuro quo o governo estava ao facto daquel- Ia reunião suspeita e inconveniente e que era, portanto, preciso acabar com ella. O dr. Lauro inimediatamohte levantou-se o voltanrio-so para o general Travassos, convidou-o a sahir com os rie- mais, que so achavam na secrotaria, sen- do promptamente at tendido, ficando logo após a mesma inteiramente vasia, sen.ío assim cumpriria a ordem rio governo. . Ignorando complotainente, então, a cou- sa daquolla reunião, o quo diz sob pala- vru do honra o não havendo o rir. Lauro Sodré trocado coma testemunha uma palavra, entendeu que tal reunião podia ser repetida e, para evital-a, deu orriem ao porteiro para quo fechasse ns portas do ediflcio e que deveria abril-as por determinação da testemunha. Em seguida,por saber que o sr.ministro da-justiça precisava fallar-lhe pura ali promptamente se dirigiu e, ao entrar na secretaria, foi por ollo dito, si não sabia a te8teinunba,ao que lho respon.leu, á vista da communicaçaa.do ministro, que Bahia de tal reunião por ter-lhe dito o marechal ministro da guerra e que poucos niomen- tos tintes havia acabado com ella, rio mo- do porque está acima riito, havendo con- firmado os nomes citados por s. ex. dos presentes à mesma reunião. Em seguida, a testemunha recolheu-se á secretaria do commando superior e, desde então, até o dia 30 rio mesmo mez, em quo a Guarda" Nacional foi por orriem .1.. govorno dispensada rio serviço, ali es- tevo sempre dando'todas as ordens ne- cessanas para o, cumprimento completo por parte delia. No riia 30 citado, recebeu a testemunha um honroso aviso do go- verno por bem haverem cumprido seus devores, não a testemunha como sous coramanria.los, ilispensan.ii.-lhe neste rio- comento expressivos elogios. Cnnvera rii- zer, antes rie dar pór findo o depoimento ria testemunha, quo parn desempenho rie sua missão no Club Militar com o intuito rie acabar cora n alluriiria reunião, não le- vou mais que 10 minutos ; como convém dizer qno o armamento e munição da Guarda Nacional,enião distribuídos pelos 21 batalhões rie infanteria de que so com- põe, 2 regimentos de cavallaria, 1 bata- [hão e 1 regimonto do artilheria ; que na arrecadação geral do commando superior, no .lia li, apenas existiam 139 armas re colhidas ha pouco lemi.o rie um batalhão, bom sujas, não haventlo na mesma um cartucho cmbaUrfo.como turio está pro- vario peía escripturação rio major quartel mestre geral. Pelo exposto, se cono|i\e que a testemunha ignorava por completo que se tramava conlra o governo, vin- do a saber das causas dos suecessos .le H o lodo novembro pela leitura .los jor- naes o pelos depoimentos rios indiciados que foram publtr^^s. não no Diana Official, como no aelaturio do Chefe .le Policia. N',.da mais tinha a dizer, inquerido pelo dr. Luiz Salazar, proeti- rador da Republica, responden que não sabe st foram'oocerta.his os factos rie li e rie novembro, insistindo que snbe rios factos |>elos jornaes e pelos riepoiuKOlos das testemunhas, qae aliás se rontrarii- xem, pois, cinquanlo o general Travassos afflrma ter precedido um arcòrdo, o rir. Lauro Surirè declara que nã» houve con- certo e eile nunca teve intuito «le ser di- etador ; Que nâo sabe qti.tes os intuitos ria re- união do Cloh; mi*essa reunião diw).- vea-se 10 minntí» depois da testemunha chegar: o tempo snfficienie para que a tesUWnunhafizease a de*!*raçãri acima re- ferida para que o dr. Luiro JMrõ, levan- tando-sie, sem o mínimo protesto consi- das^e n* as«Metttea todoit se retirassem; que cão sab* quanta» pessoas tomaram parte na reunião no Oub no HHWBento em qae chegou.íi que *e deu ji no Sm. Presume, por*»» «jo* não estavam 20 pe»- »oa»; qne »*b*|i.«firma que (k>*U oeea- mikci tambem aào estavam no Club o* «b- anaei*il<« Pinta4* Andrade e Artbor Ro- érifuea da SH«t; «w. wlv menos, a te*- de licença, engenheiro énflos de Souza, Ferreira, secretario di com- missa:rnsl:ar~e a il (ti nus trai tva das obras do porlo do Riu de Janeiro. SALUTARIS, a melhor ngüa do mesa. Ao que consta, o chefo de policia eslá se sentindo cm embaraços pnra respoiid. r a um pedido de Informações qne ha dias lhe dingiii o juiz seccional .ia 1' vara dr. Go- tlofrudo Cinilii. a propósito da prisão clfo ütui.da em Santos, indivi.Ino <le nome Julio Afpiino, em favor dc quom..quelie m,i- gistrado expedira, dias antes daquella .lili- gencia, um mandado rie soltura em virtude de om recurso d- Aíticns-corpuv Jul mi Aqtiino fora preso u recolhido á Casa do Detenção coinõ indiciado nn crimo d., falsificação do apólices do empréstimo tle 18<J7. C DUARDO ARAUJO & C. Cjcufó, assucar «muro» nenoros .lo pau Municipal, "rlmeiro Considerando a Repuollca como ella deve ser e para que a fundou o itnmonal Benjamin Constant, o meu voto será pnra o seu discípulo e martyr patnuia l.auro Sodró, que apezar de terem querido, os serv.s e ven.aes, enxovalhar o seu nome, ainda o considero Immnculo o capaz ao, com seu recaindo mlen- to o notável cnpacidado administrativa, bem dirigir as summas responsabilidades de uma Republica que se diz séria e moralisada, abo- lindo as oligarcmas que se rámiltôam vergo- nhosnmente por todos os Estados, para un- plantar o regimen da moral e cumprir o lemma do nosso csianüarte-Ordcm t progresso. Segundo-Ja é tempo de se evitar a contl- nuidade de caricatos paulistas na direcção do paiz, de ser quebrada essa corrente de fazen delros acostumados ao regimen das senzalas, e dos quilombos, de se experimentar outro ponto menos infecto do nosso grandioso Ura- sil, pois ilnil, esta evidente, nada sairá que preste, e ó por isso que considerando-a como uma comedia, votarei, para seu presidente, no sr Bernardino do Campos. Vosso admirador, o Peixoto.. RESULTADO REPUBLICA SÉRIA Lauro Sodré,,,,,.,. 173 Nilo Peçanha 41 Ruy Barbosa 33 Affonso Penna 28 Campos Salles 24 Antônio Prado, 22 Pereira Passos, 14 Lauro Muller,,,. 4 Piza e Almeida 4 Visconde de Ouro Preto..,, 4 Andrade Figueira, Antunes Maciel, José Mariano, Fe- liciano Penna, Ubaldino do Amaral, marechal Mal- let, Assis Brasil, Bernardi- no de Campos, Paula Gtti- marJes, Borges de Medei- ros, Custodio Coelho, Bar- bosa Lima, Luiz Vianna, Teixeira Mendes c bar2o dc Lucena 1 REPUBLICA DE COMEDIA Campos Salles 78 Bernardino de Campos 65 Lauro Muller 39 Aceioly 9 J. J. Seabra 7 Pires Ferreira 7 Mello Mattos ,S Chico Glycerio 3 Saturnino de Mattos 3 Rio Branco - Cardoso de Castro 2 Àtaulpho de Paiva, RttbiSo da França, Pedro Velho, Argollo, Oswaldo Cruz, José Carlos,Caetano Ro: o, Barlo de Ibirocaliy.Sevtri- no Vieira, Antônio Lemos, Monteiro Lopes, Barbosa Lima, Vicente Machado, Lauro Sodré, general Pi- ragibe, Rosa e Silva, dr. Simoetis, Pinheiro M.tclia- do e Iritieu Machado* Recebemos votos somente até o dia 24 do corrente, dia cm que será encerrado este plebiscito. Ainda os 805 contos Os « habeas corpus » Despacho do juia A curiosidade publica O juiz federal da 1- vara, dr.Gódófredo Cunná, concedeu liontem,con).. provimos, a ordem de habéas-corpüs impetrada em favor do dr. Saturnino de Mattos e se- nlioru, responsabilizando a autoridade po- licial que os prendeu. A muita gente pó.Io isso parecer un. absurrio, no entretanto, ntidn innis repre- senta que o cumprimento exacto dedispn- sições legaes. Nós, quo no surgir as provas da crimt- naliriiule riaquello engenheiro, o aponta- mos como autor rio furto o oir hoje,mais que nunca, o consideramos cotiio uin cri- minoso inrielensíivel, nós uio! podemos usar rie outra linguagem si, ciimprintio a Unha que temos traçado, qujzeriiios dizer a verdade ao publico quo tios lè. Ü jnÍ2 obedeceu ã lei, que, rieve-so dt- zer, é uma lei sábia, garantiriora ria liber- dade. O facto do lerem sirio oncontrarios n* casa rio dr.Saturnino de Mitllosseiscontos o tantos contos om liOtas.reçòliiiriasa quo evidentemente,pertenciam no caixote fur- tado da Central, embora fuça ..-unira elle uma prova esmagadora, não autorizava> sua prisão. Basta para isso explicar, a reflexão do qtio, daquelie crime, foi olle unanimo- ineiitõ absolvido pelo jury, nii i podendo, p.Ortanto, por esse mesmo" cirne, soffrer qualquer constrangimento antes que se pronuncie a instância superior, a qual, como é rie esperar,se ostribará lambem na nova prova agora feita pela oi licia e .1110 vao instruir a appellação dp procurador seccional. A culpa, pois, rie estar em lilierdádo um criminoso como oco rir. Salurninó rie Mattos, nno deve recair nom no juiz, Sue cumpriu a lei, nem nn lei, quo aderi- eu a lorios os princípios de justiça o de equidade. O culpado ó o tribunal quo o absolveu, quando havia provas para con- riomiitil-o, que o inhacenloii qiinntlc exis- liam elementos fortíssimos paru punil-o Dessa decisão, nascida ,íl:i vetiiilidario ou rio medo, ria corrupção 011 (Ia sub- serviOncin. é quo surgiram ns círcumslán- cias que hoje afrastnm d,, enrioia um in- diviiluo, que mòralttidnto nella se encon- tra, conrieuinatlo uo desprezo pela opinião publica. Si indignação deve havor ó contra t, tribunal que o absolveu o noutra o rn- sporisavel por essa queria luuiilliniile o dòprimonlo .Io tribunal popiilur, é o sr. ¦ se nb.ilc ulll outro qno o sr. Irineu Machado, cuja alma na no ler rio cobrir um crirríe crimo ainda maior, K' sal.ido Irineu Machado, por exploração 0 por ga- niincia, compra consciências eom o rii- ribeiro, aluga votos com pronu-ssus, ar- rança absolvições polo lorroí : Imiu a genio, que se colhida pelu jlltiliçu, quo so senlo ncrdtdá rieiiníd dii inipliicúblli- ri .rie .Ia i"i, quo traz no peito r. convicção rias suas Inlias, lijq.ellu pura ollo, não para sair ímip commlssarlos de Uua Hlo ile l.i.ietro Em outro logar do nesso numero de hoje publicamos a mensagem dirigida pelo dr. Vicente Machado, governador do Paraná, ao Congresso do mesmo Estado. CASA VÁRZEA Alfaiataria, Ouvidor llt. '¦VVVV—1 . -. . ¦ ¦ Qual lm ser o futuro presitate ? Hontem recebemos apenas 40 declara- çCes de votos, das quacà destacamos ao acaso as qttc se seguem : Na qualidade de sincero brasileiro e con stanto leuor do jornal que ilirigls, náo posso deixar de enviar os meus volos para a secção - «.Qual devo ser o futuro presidente lll Sendo como 0 a Republica a melhor fôrma de guverno. c que em nosso paiz estA desmo- ralIzndlsVíma," nno pelo povo, mns pelos administradores, que tem tido, nno posso dc. xar de .lar o meu voto . para moralizar este torrão tt) vojo o eminente dr l.auro Sodrií. brasileiro ardente, sério e lionesto uuicocapaz de concertar esla machina constante do des- fnlques. Porém, para continuação desta deimorali- zação apresento Campos Salles Murtinho. Irl neu Machado, l'r ia Preta, omrtm, sao tantos que urando-se por sorte Itio,;- 0", --eu constante letoreadini rador, Pinto lia-los.. Itaeumssa, 5 de fe e.ei'0 de líli. . Como sou appreciador uo ' orréo da Manha. e vejo nelle que .1 opitnlno publica escolha quem deva ser o fu.turo Presidenta da Repu blica, opino quo oeva se. o .limo «r dr Jo«e Marlaiuio Carneiro da ..unha. aproveito a orca- slao para o seirulnte i.a uni decreto do exmo. presidente purinindo a construção de «erra das p..ra apanhar pexe , mai- nesii localidade ia existe trcis «ercàdas para ap.inh-ir peixe abusando assim da lei que a pu.ibe peço a v. ex. desculpar n minha, fr.inquèz. e lambe... a calügrnpnia. lie v ex. auento amirador e criado redro Slat^al Cnelho.- ACADEMIA DE LETRAS ,*, Esta despertando, nau rodas dos I (ora- (os, iiiuit'. curiosidade a eleição para a eaoeira dn Academia do Letras vaga pula morte do dr. Martins Junior. A eleição se devo realizar a 15 do corrente Tres sao os candidatos, c justamente O menos cotado c o do maior merecimento o dr. Vi cento do Carvalho, poeta e jornalista distm- etissimo, mas ijno. por náo ser do Rio, não faz parte das coteries que distribuem títulos lltera- nos é ..piem as portas da Academia, as pro- bal.llida.ies.lo viciorut sao 0111 primeiro logur- para o sr. Osório Duque Estrada, e em segun- do, para odr Sou/.a bandeira. Este tem [.or sl o sr Josó Veríssimo e sua roda, mas aquclle até agora esta eom maior numero de votos. No dr. Sou/.a Itaiiileun, no que consta, votara o sr. Rio Hranco. B' justo quo assim proceda o chaucellcr tno exaltado pelo sr. Souza llan- delra nas Glosas com quo nbrllh nta ns co- lumn.is dn A Tribuna. Consto qno do Pet opo- hs se passaram tcicgrauimns para n Europa nos srs. Joaquim Nabuoo o Magalhães do Aze- redo. pedindo il.es o voto para o sr. Souza Bandeira: O candidato do sr, Joaquim Nnbuco era o ai- mirante Jnceguny, que aofuigor.ios seus feitos mllItarÓ! reúne cultivo literário o talentos de es- criptor. .s lembrança, portanto, do (Ir. Nnbuco (01 felicíssima. A n..ssa Academia couta, ia a.s- sm. um almirante, como jíi tem acontecido com a Academia Fninoeza. A Iden do «r. Nnbuco pnrectn,a principio, ven- c.odora Os mais respeitados acaileimcos. ap- plaudlndo-a com enlhusiasmo, felicitnram an- tecipadamente o sr, Jticeguay. Veio. porém, o tratado de Petropolis, combalido, brilhnnio mente, na imprensa, pelo bravo almirante. Isto desagradou sumuiamenic 1.0 sr Rio Hranco o nossos minioitaos. simples mortaes nn cau tem . om que promovem o guardam seus nego clnl.os. dahi por demito começaram n fugir 00 sr. Jaceguav o a inventar outras candidaturas. tiioiiic.tr a 111- lilUT.Indo pele Si querem re.1tme.1le umi Republica Síria, moiaunda c progreasteta, Kiejam presioente esse paulista o Que ..iiige tao bem a cama publica. Aos meu» concidadãos faço e<ta supolica: }<ao votem. i*r pieoa.ie, em aithesista Cui» eaiucida e »0 constata Km tr..çar no papel a própria rubrica. W.-ii. li querem governo om t*mi,_,t__, Que provo«j ue (uilterist e cli.cOias E » Na ao aecarréie muito» maleai rara íStançnr to bello retuitado, K*o liemtein. ninguém rnetnor Ulhado Uo qje Manoel l-erraz Campo» Sal et; Rapkatl SA. O Antônio Prado- .fnire»; c-.:--'io »« p-tílotleo appáltó de»te tflB*t«i<tò e ímlepeiHlente orçào rt*fen»of do doto. stnltty iu<wia*r.«nt..r do »*(ruwte .-«mxIo o meu voto de b,U* etro «ra« alraeja ter *ua tu- tfu »ntr*mi*cida. a* altura de reixiür -v*\- tfstr airronta aa iitTaníeiro «uOacto»*. capai d* ter tn-rpnt* t n»|*lis.ía pmta* piiit* cal- io» t ün3'í:íW3(e *èa***tl At ««.s» f.tt»* e**m paixões prt>ie-i*lo« tf. ve Ae tipiorsr « u 1w,/t,i unpttdoaa * ta*-j»s*esüa PAPEIS PINTADOS casa Dias- Car oca 41, ,;ingos e Respingos Por que diabo teria o casal Sdtttrnitiu deixado as stt.ts magnífica* accommoda- çi5i-3 para se inttallar numa pequenina ml- cova sem ar e sem luz ? ²Ora, para vigiar o atame. Mas para que tanta ciutcla ? ²E' que o Inncu conhecia lambem o esconderijo. CAIXOTU B CAIXOP-3 Ora. aquella Central te.n muna graça i De. o.s uo caso 00 caixole. agora Outro surge de cuna que. apavura Quem nao for em ues ..ois.» tettia praça. O Osório, que 0 verão quiz p.nsar fò.a l.esie Praie.ro, uu. be;lo plano t.aça E arranja que o joverqo as *ti.s faça Dc 'jueitoz . ene. o eterno IA alporat De motiiliaa e louça um f.iriu lote E.icaixotailo foi com prerauçòe», E iu O quanto e.n caso» we» »« adopte. De «orpreia». porém, náo ha. razoes: Ja iivenio» 0 caso 1o enxote. Temo» agor.« o cjío dos cauoes... * *-":* - Uma coincidência dipna de nota : No dia era que o sr. i'<rnar;!--o Campos chegou > cvta capital, pjra daqui segai* para * Europa, foi prew. pela poli- cia o «telUonaurwl Obed Cardoio; no dt* em que o sr. Uernardtoo dc Campo» che- goti i esta capital, dc volta da Europa, foram apprehtnd.dt.» p?I» policia 6)1 con- tos que haviam s.do furtados pelo eage- nhetro Saturnino de M*lto*. Parece até que o íedo da Providencia anda apontando o* híunen*... Em linguaçcm sdetitiSca, o facto *e explica a»*im :—<* corpos acattrabem sa raxio directa tu massas... A * >**¦. Sae tanta coiaa sa vida, Qae ea nto t«i mai* o qn< pêr Neata quadra aborieti<5*; t«... *o*à-* o testar. C '¦-. .r.-. k C. ou iittru noceneta; mas pnrn obter a cnmo do suborno. A ndynciiçia ó um sacerdócio, não 6 k compra de sèhleriçusfo sr. Iiiiicu Machado não a exerce, exploro-a, o explura-a ver- gonliosi.monle: AAsInl coimi r-lle so tm depiitariq pela fraudo o com n prolecção .Io poverni), com essa mesiiin fritu.loblle oroimz.i conscllios, qno m> ven.lem ot" ceriem pelo temor <la sua inlliien.-ia, npre- goatla cónslaiitoiricitto rio cir. ..lia com promessas ou acompanhado de nmeiiças. Paru o sr. Irineu Maclindo nâ.> lui óbices nem om pecos possíveis: o >eu olhar se lixa on.lc elle enxerga ò interesso incon- 1'essavel. Seja o papel mais ri, oi ailaiilo, soja n posição niais asquerosa, ello aro- presunta, Olle a occupa, sem o mais levo movinionlo rio repulsa : ahi esiu olle em pleno juizo foileral, buten lti-se pela sol- t ii ra d., conslitiiinlo, quo ollo próprio foi denunciar, porque osic nibi lhe quiz .lur tlez contos pnr um hubetis cúrpus que não chegou n ser coiiccrinlo. o 'Icniincioií para ganhar, para tirar rins mftòtt rie outro o dinheiro quo este liiivin furtado. São hoínens .lestes, são iitlyoguilos rin orriem sr. frlneu Maclinrio qne levam ,i mina o a desmoralização ao tribunal rio povo, e depois,ollo lom n luibilltludo do so prender, coino uma ostra ao rochedo,aos (pio lèm a desventura rie lhe cair nas mãos: neslo mcsino cnso .Io engenheiro Saturnino rie, Mattos, nm que ello foi o riniiiincianti!, o desgraçado constllülnto ha rio lha pagar por preço muito alto o seu trabalho, sem .lelle poder sn dospro- gar, porqua leme que, nn caso .Ia monor reacção, o sr. Irineu Machado o venha perder rio todo, deixando-o sem conceito, sem liberdade u som dinheiro, l''oi |usia, foi rio lei, a ordom hnnteri conceriiria e mais que tudo o ario tio juiz responsai,ili/.aii.Io n iiiiloritliiüo poli- ctál que determinou a prisão, 15'essa uma parnnlíii corítra a violência e coutrn o arbítrio, lão cm prática enlre nós. A pro- videhciti eslá consignaria cm lei o, sl ha mais tempo tivesse si.Io posta em pratica pela nossa magistratura, lio muito teriam cessado cerlos abusos rias nossas autori- ria.los policiaes, n.i>te o que custar,nós nos havemos rife bater ..qui Incessantemente pelo cumpri- mento tia lei, embora essa favorecer um Criminoso como o dr. Saturnino rio Mal tos, absolvido pela ricgra.liiçáo do tribunal do jury. O ..habeas corpus i Conforme havitimostiolieindo em tempo, realizararii-so ln.ute.ii audiências rioa pitzos seecionaes dn 1" e ria 2" vara, paru apre itiifi.ão d.is pacientes .Ita. Saturnino de Mattos e esp..s,,, ,-A Ifre.l,, Ile. I; o se- nhora em favor rins quaos havia sido im- petruria orriem .le hobéas inrpus. Sendo esse cas.i juriicfiirin por assim riuer, o caso do dia, n .ilfliie.ncia rie cu- rm-os an cdiiíci.) ri>> Supremo Tribiiaal fní extraordinária, no ctrcuro-tantcs pessoas ções sociaes. Os pacientes Orca meio rim, checaram áqticl!» eriifirio o* ntèinniet drs. Saturnino do Maltos a Alírctlo H"rk e tu-nbtltm, qtio liiram tran«pt*r'*'los cm landaus, acom- iilnharios-de agentes An policia. Vestiam ¦t- qti.iro rig'-r"S'> luto. A cnin cimseí/innim passar entro a ma-sa áe.enrl««»ií* que se agglomerava nas t-scariar.i.s Ooiíriilicio e ao longo do espaç<'*o corredor. O rir. Saturnino e senhora, para qtieta e^p^rialment'- c«nye»{çiam Iodos olhares, e qu<-, »eja ri.io ri* p«»i*agem.n5o otciilta- frrsm n ikHWgrariti qoe easa imperlinente isirifipMade lh*s eau*avi, foram introdu- íftht* êtt earicrio rio escrivío da !• vara, rmde l'im«r..tii a*s"nlo em duas cadeira», gentilmente olferecidaa }*r amável arivo- gado. Nâo querendo enfrentar com olharei inquiridores da turba que estacionava na poru do cirirrif), atneaç^n Io derrubar o (ragii tap.mfnto riec^neíla ctrí» que ritvi- de a* rttU.ti"*, aquelle» pacientes senta- raro-*« dundf/ tmcr-tut á porta. 0 dr. Allre^lo H<wk o tetihtn dirigi- ram-iepara o mlâo, onri* p*W> depoif teve \rt_ptrt audiência do dr. Pire*. Albuquerque. a acdlanci* do Juiz da 2- vara Ao meio -li*, o Ar. jatz ttxeinaüA-tr-^ lidb da tua béea, preaíoie o procaradol il.i(idi.-sc enlre os do loilay a,-t condi- -F' 1 ^PSSSSPSKSSSl wmmm.

Upload: others

Post on 13-Apr-2020

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: ¦HBHHHHHHHIHHHBBH |||||||MllllllBiHBMIi^MHBi …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1905_01309.pdfDenunciados civis — Depoimento do General Leite de Castro cambio Curso ofllcial

¦HBHHHHHHHIHHHBBH

^_\^^^^Êu^_mÕLW ^S "'¦' tSBt

¦ m |||||||MllllllBiHBMIi^MHBi'i"j'í,.;

.C í^t

^^H ^^__

^¦1 B MÊ^^i ^9m 'Manila

Director-EDMUNDO BITTENCOURT

Anno V—N. 1.309 RIO DE JANEIRO—QUINTA-FEIRA, 9 DE FEVEREIRO DE 1905 Redacção—Rua Moreira César n. 117

EXPEDIENTEAos nossos amigos e leitores de

São 1'aulo recommendamos o sr. Faus-tino Costa, que é hoje nosso agenteviajante no interior do estado.

ASSIGNATURASAnno 301000 -Sois mezes 181000

Numero atrazado 200 rela

DEPORTAÇÃODE

.-**>•»'•

Houve exagero em rclaçSo ás provi-tleucias solicitadas do seu collega da jus-tiça pelo secretario da agricultura de SSoPaulo contra os jornaes estrangeiros aU

publicados que dissuadem seus compatrio-tas de emigrar para o Brasil. A medida so-licitada nSo foi mais que a applicaçttorigorosa da pena estabelecida contra os

ornaos de publicidade que não declara-

ram, perante a Prefeitura de S. Paulo, osuomes dos editores.

NSo faltou, no emtanto, quem lembras-se a deportação dos jornalistas cstrangei-ros aceusados dc prejudicar o paiz com a

propaganda insistente contra a emigração

pm elle. Isso, porém, seria Inqualifica-

vel violência, um verdadeiro attentado

contra direitos assegurados pela Consti-

tuição da Republica a todos os estrangei.

ros residentes no Braail. Pasma até a lem-

branca sob o regimen republicano, qnan-do, jã no primeiro Império, o governo cen-trai censurava o presidente do Pará peladeportação de um jornalista estrangeiro,contra o qual s6 era licito — conformedeclarava pcremptoriatnente o aviso — oemprego do processo pelo delicto de im-

prensa que porventura tivesse commet-tido.

Temos constantemente protestado con-tra o direito que se tem querido attribuirao governo do Brasil de expulsar do ter-ritorio nacional os estrangeiros perigososnelleresidentes.Temos mostrado,até ása-ciedade, que o estrangeiro residente noBrasil está em condição mui diversa da doestrangeiro residente em outros paizes.Aqui, o estrangeiro é equiparado ao britai-leiro no tocante ás garantias constitucionr.es. Entre nós, uio têm, portanto, appll-caçSo alguma as oplniSes de internaciona-listasquc se costumam Invocar em apoio dodireito majestatico de deportação do es-traugeiro; nem tampouco a dos estadistasdo Império, porquanto a carta imperial dc25 dc março, ao contrario da Constituiçãorepublicana, só garantia (art. 179 pr,), nainviolabilidade dos dircit s civis e poli-ticos dos cidadãos brasileiros, que tem porbase a liberdade, a segurança individual cn propriedade.»

Nesse ponto, a Constituição republicanado Brasil, sem similc nas constituiçõeseuropéas, mesmo na dos Estados-Unidos,collocoit o estrangeiro aqui residente,

quanto á liberdade individual c, conse-

giiiiiteniento, ao direito de permanecerno paiz, na meama situação que o nacio-nal. Si este nlo pódc ser deportado,aquelle tambem nito, ainda que se tor-nc uma ameaça á ordem constituída eft paz publica. Nem dc motli pioprio oudiscricionariamcntc, nem auetorizado portuna lei ordinária, pôde o governo, na vi-

gencia das garantias cotistituicionacs, cx-

pulsar o estrangeiro. Isto, diz o prcclarosr. liuy Barbosa, pôde ser inconveniente,

pôde ser incompatível com ns exigênciasda segurança publica ou policial, mas é o

que está na Constituição, que cumpre serrespeitada.

A situaçüo jurídica do estrangeiro noBrasil foi assim coinprehendlda até pelogoverno militar do marechal Floriano emepoeu revolucionaria. Inspirado peto seuministro das relações exteriores, o 11-lustre jurisconsulto conselheiro Carlosdo Carvalho, o marechal expediu o dc-creto dc 11 dc outubro dc 1893 que, rcgtt-laudo a cxpulsüo do estrangeiro, reco-nheccii expressamente que o governo sótem este direito por força do estado dcsitio, que suspende as garantias constl-titcionaes. Manda, entretanto, a lealdadelembrar que esse decreto foi pouco dc-

pois revogado, naturalmente porque outro

ji era o sentir do ministro Cassiano do

Nascimento, que succcdeti ao sr. Carlos

dc Carvalho.Nao i, entretanto, todo e qualquer cs-

traugeiro que se ache no Urasil, rclati-

ramente ás garantias da sua liberdade c

íegurança de sua pessoa, sob a mesma

égide legal que o brasileiro. E' precisoque o estrangeiro se tenha estabelecido,tenha creailo residência no Urasil, nSoseja um adveuticio, parte desse elementodc atluviSo que se tiüo fixa em parte at-

guina, c «passa por toda a parte como a

vasa que uma onda tra» c outra leva...

Sobre tal gente, exerce continuamente a

ma acçüo tutelar a policia, que pódc coutra

tlla usar da medida extrema da expulsão.Gil Vidal

Tópicos e NoticiasO TEfllPO

O boletim oflicial do observatório do morrodo Castello .-nirma que o oio. nublado pelamanha, esteve encoberto a tarde.

A" * hora» da larvie, k temi<eraturs máximatutnu a a *¦

Francisco Alves e capitão Alfredo Julio de Mo-raes Carneiro;Nomeando adjunto da l ,-ecção da EscolaPreparatória de rorto Alegre o i- tenente Antomo de Moura e Cunha-,• Transferindo, na ai ma de infanter a, os ma-

jo.es Iteujamia da Cunhs Moreira Alves, dolá- batalhão para o i7-, e Manoel Ignacio Do-mingues, do 'il'. para o 15; ¦Rufornioniio, compulsorlamente, o major do17- butalháo de Infanteria, Hraz Odorico AlvesFerreira, e a pedido, o capitão do 34* PaulinoCaeiano da Silva Santiago;Revertendo á i- classe do Exercito o ex-ca-

pltão de a. ti,herla Francisco Xavier de Alen-castro Araujo e transferindo para a 2" classedo Exercito o alferes do 7- regimento de cavallariu Trajano Mascnrenhas de Figueiredo.Foi promovido a 2- ofllcial da secretaria da

justiça o a-, coronel Augusto Henrique de Al-meida.

Para o logar de commissario fiscal dos exa-mes de preparatórios no Estado do Esp IriioSanto foi nomeado o sr. Estevão Josó d o Si-queira.

Do cargo de interno do Hospício Nacional deAlienados foi exonerado o dr Antônio CarlosPenuflel, sendo nomeado para substituil-o oalumno de medicina João Paulo de MouraBrito.

O dr. Jocellno Barbosa, fiscal do governojunto áFacuMude Livre de Direito, foi exone-rado a pe lido, sendo nomeado para substi-tull o o dr. Antônio Gomes Lima.

Foram naturalizados cidadãos orasllelro s ossuhdltos portuguez José Joaquim Moreira,hespanhol Manoel Rulz Cordova e o italianoGentile Rosário

O presidente da Republica foi procurado,em Petropolis, pelo advogado Ulysses Vianna,que não chegou a falur a s. ex., visto estarc.onferenctando com os ministros da guerra eda marinha.

O presidente do Tribunal de Contas ordenouregistro dos seguintes pagamentos'.De 125:9 9$- 6, & ¦Societô Anonymo du Gaz do

Rio de Janeiro», da lllumluação publica dasruas praças e jardins .lesta capitaf, durante osmezes de novemi.ro edezembro últimos;

De 75:8i7lIS6. a diversos, do material aaqui-rido pelo Corpo de Bombeiros, em dezembrodo anno próximo passado;De 25.838 D52, a diversos, de fornecimentos aEstrada de Ferro Central do Brasil, nos mezesde julho, setembro e novembro últimos ;

Do 9: "Oi, credito ao Thesouro Federal paraPagamento

ao engenheiro José Bento da CunhaIgueltedo. encarregado de dirigir os traba-bus de conservação das obras da lagoa Ro-

drlgo de Freitas:De 8 58»4750, a diversos, de fornecimentos &

Casa de Correcçâo. em dezembro ultimo,De 6041(171. a diversos, de fornecimentos ao

lnternato do Gymnasio Nacional, em dezembroultimo:

De Z:495*í0o, a diversos, de fornecimentos fei-tos à Casa de Detenção, nos mezes de novem-bro o dezembro do anno passado.

No Thesouro Federal foram resgatadas mais40 apólices do empréstimo de 1897, na Impor-tancia do tu ooojjO >.

Aos cofres da thesouraria do Thesouro Fe-deral foi recolhida a quantia de í3:77i$i*0, darenda arrecadada na semana finda pela Re-partição Geral uos Telegraphos.

Foram trocadas no Thesouro Federal por no-mlnntlvns, mais 185 apólices ao portador doempréstimo de 18J7, juros de 6 •(.-.

Os acontecimentosde!4 de novembro

Denunciados civis — Depoimento doGeneral Leite de Castro

cambioCurso ofllcial

Praças 90 djv a vlsiaSobre Londres 13 25/32 13 21/3-'

Paris 693 701Hamburgo . B54 - 8ti5

» lialia 7üj» Portugal „ 355. NovuYorlt 3.630

Libra esterlina em moeda 17.73.)Ouro nacional em vales,

por imoo l-fwBancário 13 3H 13 l3|iliC. Matriz 133,4 13 25|.I3

Renda da AlfândegaRenda do dia 1 a 7:

Renda do dia 8 iKm papel ....••••>>Km ouro i

Em egual período da 190*

1.570.615.785

239 99i'.$ 528."J14>'Ji;i

1.89I:5S6$9r.íI.63.'i3w.*105

HOJENa pngndorln do Thesouro pagam-se as se-

gtii..tes folhasiMontepio civil da viação e de exterior epra-

çns de prot.Prevlne-se quo nesto mez oxiubem-soattesta-

dos do vida o estado.

Kstã de sorvlço ã repartição central de Poli-cia o dr. ?! delegado auxiliar.

A' NOITE :APOt.t.O.-neijosde burro.CAltt.OS OOMES Tia Leontina.CAiViVO. Funcç&O variada.

Em trem especial, quo partirá rio Petro-polis hojo, as 8 lioras ria manhã, doscodaquella ciriado, atlm do dar audiênciapublica, o despachar com o ministro daviação, o presidente da Republica, deven-do regrossar ás 4 horas da tardo.

_ - ... commlssarlos decnféVàssucãrê outros ge'heros do paiz. Rua

Municipal, a. Rio do Janeiro.EDUARDO

ARAUJO A C„c "

A propósito de uma nossa local de ante-hontem, na secçao Pingos e Respmgos,fomos procurados pelo sr. Babo, contadorda marinha, que veiu acompanhado dorespectivo director c de um collega de rc-partiçlo

Disse-nos o sr. Babo que a unica casaque possuo nlo lhe foi offertada c sim porelle comprada ha mais de anuo. Debom grado aqui deixamos a rectificação Anossa local.

Entretanto, cila nos foi fornecida porum empregado da secretaria dc Marinha,cujo nome o dever profissional nos impedede publicar, nlo uos julgando mesmo aisso obrigados ante a demonstração queahi fica da reconhecida probidade do sr.Babo.

E si Bcceltámos a iuformaçJo sem maisindag.içOes, é porque nüo era ella dcadmirar, pois todo o mundo sabe que asmaroscas pullnlam cm certos fornccttnen-tos is repartições de Marinha, semprecom feliz exito dos especuladores, indi-vlduos poderosos e protegidos.

YESUVIO- marca VMOO, cigarros de papel

auibreailo o fumo fraco, reitos a mão, comlindíssima coIlecçAo ddas. Uluma novidade.

HONTEMEstiveram em !>ttoi>oíis.«m conferência eom

0 presidente .1» Republica, o» miniittos daguerra e da msrinl.a

O tnítiecbai Argollo «ubmetteu * asaignaturado ptessilent* oa decretos que publicámos emoutra local.

O almirante Juüo de Noronha apenas co»ferenelôU com o chefe da Naçio, combinamlo«altos «Mumptoi que uepvndem Oa íuapasta. ....O* minUtro» checaram i r|.'ai!e serrana peotrem *Ut ll.«4 da manha « regr«»»sra'!. * teucapital no comboio dat 3 * tu miamos «iaUrde.

O ministro da industria * vlaçio nio d««i-tudo Silvestre conservando se «m «ua res.ilea-cia onde despachou etn compaahí* oe seu »ecreurioor. Masoe! MarU _t Carvalho.

0 prerttenu da Repubtea awíitcou. *m P«-iPPpoit», o» leguinl*» d*í,-»Ui*, Hwüivi aofnsnister.o cl* ffu»rra<"on.-«.!eaao o aecwacimo d« s r »ohr* oarespíciivoa veccMüeoto», «o» proni»«i5r«t Ao...¦-." MUitar, : ¦-..: graduado SoaatlÉq

JV polida mineiraVeiu a esta rcdacçSo o sr. JoSo José da

Silva Gomes, negociante na estação deVati-.ii-sú. e nos commutiicou que existe,actualmente, no logar denominado Patrt-tnonio de Santo Autonto, uma quadrilhade ladrões que está alarmando as localitladcs circimivisiiihas.

Immediatamente, telcgraphitnos ao dr.chefe de policia do Estado de Minas, pc-dindo providencias.

papeis em livros para cigarros.

O ministro da fatenda annullou o con-curso de *" entrancia, realizado ultima-mente na delegacia tiscal no Rto Grandedo Norte.

CANDELÁRIA, hoje. J-OM txihetes.

Ka cidade rio Macio, no Rio Grande doNorte, está circulando, em legar de di-nliciro, grande quantidade dc vales, emit-Itdos pela Inlendi-ncia. Segundo informa-cies dali, a emissão nn-nta a VI centos de

Quem conhece as dificuldades com queluta o coniniétrio do Rio Grande do Nortepôde bem avaliar os prejuízos traiido*

por es*a criminosa erai*sAo.Ao pnxurador seccional e ao juiz fe-

deral cumpre providenciar para quo nlo6qtw sanocionado pelo uso semelhanteim moralidade. ^

Si além do mais aua j* temas, eonwn-tirem nessa novidade, è entào qae maiaé,_ :ti>i acabam cota o poaco que rata.

Em proseguimento ao sumraario deculpa, já encetado, perante o dr. Mires rieAlbuquerque, depôz hontem o generalLeite de Castro.

Presentes os indiciados dr. Vicente deSouza, Arthur Rodrigues da Silva e Pintode Andrade, acompanhados dos seusadvogados, o juiz fez a leitura da denun-cia, apresentada pelo dr. procurador,finda a qual, interrogado o general Leitode Castro, respondeu que:

Sendo presidente do Club Militar pre-cisava, a nem dessa instituição e respon-denrio pela quasi totalidade de seus asso-ciadoB, que cila não é responsável peloque se passou na reunião de 14, feita poralguns militares e civis na sua secretaria.Tendo sido a testemunha eleita presidemte de tão importante associação, talvez amais importante da nação, porque foidelia que, a 9 de novembro de 1889, sahiuo plano de formação da Republica, for-mação que se deu seis dias depois, a 15 denovembro, julgou conveniente, na sessãosolenne de posse daquelie cargo, fazerver a seus associados qual o programmaa seguir-se, afim de que ella fosse de uti-lidade á nação.

Então, fez ver que jamais permittiria,na direcção dos trabalhos, que se tratassede assumptos concernentes à política e,dando cumprimento ao disposto na suaiei básica, isto é, que somente consentiriafossem discutidos os interesses, collecti-vos da classe militar dentro dos limiteslegaes, defendendo Os interesses dos seusassociados e suas famílias e desenvolveu-do o gosto da technica militar por meiode discussões e de palestras. Disse namesma oceasião que Seria uma delendaCarlhago adquirir um edifício condigno :iimportância da instituição, alim de ser-vir-lhe de sede.

Do facto, posteriormente, a respeitodesse ultimo assumpto, tendo começadoa rasgar-se a grande Avenida, olle, teste-munha, pensou logo em dirigir-se ao go-verno, no sentido de obter um terrenopara aquelle effeito. Dirigindo-so ao go-verno e apresontado o pedido, foi logoconcodido o terreno, com grando satisfa-ção não só para a testemunha como paraos associados. Approximando-se, então, adata memorável do 9 de novembro, enten-deu a testemunha designar esso .lia parao lançamento da pedra fundamental, sen-do approvada a lembrança por todos osassociados e tendo tomado as providen-cias necessárias para a solenno celebraçãodo acto e havendo mais, formulado planodo trabalhos para elle.

No dia 8 de novembro, portanto vespo-ra do lançamento da pedra, leu a teste-munha no jornal A Noticia um prograrama feito por quem não tinha competemcia para isso, no qual foi incluído, comodemonstração do Club, o lançamento nacaixa própria à guarda doa documentosapropriados a taes actos, dois manifestospolíticos do sr. dr. Teixeira Mondes, co-nhocido chefe do partido positivista. Bomincommodado ficou a testemunha com talnoticia,porquanto.como a principio disso,nunca quiz quo no Club so tratasso rio no-gocio político. Fiel a seu programinnmandou no dia immediato, pela impren-sa, contradictar o programma anuunci..-do e divulgar o programma adoptado porolle testemunha.

Ainda mais, sabendo depois, na noitode 8 de novembro, que o deputado Barbo-Ba Lima tinha sírio convidado para fazerum discurso, a pedido rie alguns câmara-das, no dia . immediato, por oceasião riolançamento da pedra, discurso quo devo-ria sor político, a testemunha entendeuvaler-se das boas relações que mantinhacom ollo, no sentido rio não so prestar atal missão por inconvoniente, ulton.ien-ilo-so á, natureza rio mesmo neto. Na ma-drugariado 9,a testemunha dirigiu-se à rc-sidencia rio mesmosenhorondo,felizmente,o encontrou e fazenrio-lho, o podido role-ri.io, foi por elle dito que, do facto, tinhasido convidado para fazer tal discurso,mas quo não tinha acceitudo a missão, porser imprópria a oceasião. Em seguiria omesmosonhor disso que lastimava que cor-tos camaradas estivessem ascindin.io aclasse militar, quando deveriam oongre-gar seus esforços, no sentido rie estreita-rom-se os laços de fraternidade. A teste-munha ficou satisfeita com a resposta, edirigiu-se para a ciriado, com o fim rie daras ultimas providencias sobro a colebra-ção rio referido acto.

Polo oxposto, parece a testemunha terrevelado a comprehensão dos sous deve-res como presidente do Club, vendo-oden/ro rios limites da orriem o da moral.

Presentes uo acto do lançatnonto dapedra os cxmos. srs. ministros riu guerra,ria justiça o ria viação, bom como repre-sciitnntes rias duas casas rio Parlamento,rio varias associações o deanto rie ni.iis rio2.000 pessoas a testemunha, na qttitliria-de, então, do ornrior rio mesmo Club, ex-ternnu varies sentimentos, destacando-seo do gratidão ao governo ria nação, repre-sentado pelo seu primeiro magistrado, Avista do importante doação do terreno lei-ta ao mesmo Club.

Lembra-se rie ler concluído o seu .lis-curso assim, mais ou monos : "Que oClub, como instituição militar, rieveriaestar sempre irmanado com o exercito emarinha, na manutenção ria paz o tia or-riem interna, como rieveria com as mes-mus instituições defender a honra da l'a-tria no exterior, quando ultrajados.'.

Pelo que esta exposto, vô-se que nãoera possível que tal instituição, cinco diasdepois, conspirasse contra o governo, poiso sentimento rie gratiiião não poriia pornada rieixar rio subsistir.

paliando desse modo, falia com a rudefranqueza rio soldado vetorano.com quasimeio século dc serviços pre-dado» á suaPátria, não >õ na guerra como na paz, enunca em tão longo periodo, precisouagradara governos,tendo sempre por nor-ma rie sua longa viria o religioso cumprirmonto determinado pelas leis e regula-mentos e pelas ordens emanadas do auto-ri.iaries competentes. Gr.<ças 4 ohservan-cia rioste programma, a testemunha me-recou rias d nas instituições a que serviu—a Monarchia e a Republica, as m.íoresprovas de consideração por parte do seussoberanos, sendo que na Republica reco-beu do seu imraorta! consoltdador, o ma-reclial Floriano Peixoto, à vista dos seusserviços, o mais honroso titulo que sen^de dar a um cidadão—o de beneméritoria Repubbca. Assim, pois, refertnrio-sedo modo por que o fez ao governo nacto-nal. não foi com o intuito de lhe ser agra-dalvel.

Paasando a narrar o que.«»m do motivo

por que agora serre de te>teraunha, tema dizer que. na manhã de II de novem-bro, 4s i horas, lendo, cm soa residência,como de costume, alcuns jornaes do dia-".'." que, no anterior, tinha havidoarruaças na cidade, c^m auebras e incen-dioa de bonds \s outros damno?. Om-aresponsabilidade de commandante supe-rior da Guarda N -cional iksta capital, atestemunha promptamente te vestiu e $.<-dirigiu para o quartel g*n*ral. para.eomode costume, dar promptts rrwbtenoaipara que to.*o* os quartel» DeaRwm pa-

o armamento de cada um, como a respectiva munição.

A gravidade da situação fez com que atestemunha desse ordens por escrip.to,e porseu próprio punho, a vários commandan-tes e, notadumonto, aos do 3", do 5*, do6" o do 7" batalhões de infanteria por seros que têm maior força numérica. Emseguida, a testemunha, por saber que oministro da justiça jà tinha vindo para a

.sua secretaria, devidamente armado o far-dado, e tendo dito a s. ex. que o gover-no podia tambem contar com aquella in-stituição para com o Exercito, Marinha oPolicia manterem a paz o a ordem, s. ex.respondeu que ficava sciento e quo maistarde mandaria chamal-o para uma con-ferencia com os srs. dr. chefe de policia egeneral commandante da Brigada Poleial.

A testemunha, depois disso, foi para oquartel general, Onde encontrou várioscommanoantes de corpos, aos quaes deuordens a cumprir, pem como aos muitosofflciaes, tendo todos;ali offerecido' seusserviços ti causa nacional. Pouco depois,ás 11 boras, foi a testemunha mandariachamar peto mesmo sr. dr. ministro dajustiça e ali comparecendo promptamentetratou com aguellaa autoridades do planoa seguir-se para a manutenção da orriem,ficando a testemunha sabendo qual amissão que tinha-çle sor cumprida pelaGuarda Nucional,sob seu commando, Vol-tando outra vez i sua secretaria, encon-trou ainda maior numero de offioiaes e,para attender a pedidos de vários com-mandantes, foi-lhe , mister recorrer aosprestimos do varias autoridades, comofossem o general Marinho, commandantedo 4" districto, o general Piragibe, com-mandante da Brigada Policial e outros;tendo sido os pedidos- feitos por escripto,pela mesma testemunha.

Pelo exposto, vô-se que foi árdua suamissão, mas tem consciência do havel-acumprido até ao fim, de modo condigno.Â's 2 1|2 horas da tarde, achando-se atestemunha cercada, de seus otficiaes, re-cebeu do sr, marechal: Argollo, digno mi-nistro da guerra,um,a carta convidando-opara ter com elle uma conferência urgenteem sua secretaria. A testemunha prom-ptamente para ali se dirigiu e levado iporelle a seu gabinete particular, disse-lheque o governo sabia que no Club Militarfunecionava uma reunião suspeita e quenella estavam os srs. Olympio da Silveira,Travassos, drs. Ljuro Sodré, AlfredoVarella, major Gomes de Castro o maisofficiaes, bem como.alguns cívíb, o quo atestemunha, como presidente do mesmoClub, fosso acabar com aquillo. A testo-munha ficou sorprijliendida, quando ou-viu s. ex. proferir o nome do generalTravassos, porquanto tenrio este sírio con-viriario pela testemunha para so associará mesma instituição, por elle foi respon-dido que nunca seria sócio delia. Em se-guiria, a testemunha íoi cumprir a mis-são que lhe havia sido confiada, tendo-scdirigido para a rua da Uruguayana, ondeostà o mosmo Club, Ao approximar-se riaporta ria sua sério, viu subirem delia omajor Gomos rie Castro, o capitão Anto-nio Alves de Moraes e mais dois o trosquo lho pareceram militares. Subiu a tos-temtinha as escudas e, chegando ã suasecretaria, viu, de fa to, o general Tra-vassos sentado, o cercado do u ou (3 offi-ciues. Viu os drs. Alfredo Varella o Viccn-to (fo Souza o 3 ou 4 civis o logo após,

temunha não os viu; que não viu o gene-ral Olympio da Silveira, que da sua pre-sença só pelos jornaes soube ; que daspessoas presentes cita o general Travas-sos, cercado de 6 officiaes, drs. LauroSodré, Alfredo Varela, capitão MartinsPereira, dr. Vicente de Souza, cercado de3 ou 4 pessoas, o major Gomes de Cas-tro, capitão Alves de Moraes e mais 2 ou3 pessoas.

Dada a palavra aos advogados, não foiinquerido por nenhum.

O rir. Andrade Figueira, advogado dodenunciado Pinto rie Andrade, disse.«Sem contestar, por fôrma alguma, a ve-racidade rias affirmações da testemunha,contesta, porém, o depoimento que nãopodia ser tomado como rie uma testemu-nha numeraria neste processo, em vistarias declarações do finaao general Travas-sos, reproduzidas hontem pelo generalCalado, declarações que, si tiveram forçapara indiciarem os réus em crime do con-spiraçâo, não podem rieixar de ter forçapara declinar o testemunho presente; e sia testemunha não fez culpa aos aceusn-dos, não menos fica suspeita sua posiçãocomo presidente de um Club que, segun-do declarou, guarda preominencia sobretodas as aggremiações da nação pela con-spiraçâo que tramou a 15 de novembrodo 89 contra as instituições juradas eturiotem feito para manter immanentc essa fa-culdade conspirariora contra as institui-ções políticas da naçâo,sendo quo em seucoração não pôde ter curso a moeda degratidão ao governo pela concessão doterreno na Avenida para construcção doseu ediflcio, que ella julga ser-lh'o antesdevido como preço de conquista.>i

A testemunha confirmou seu depoimon-to, por ser a expressão da verdade.

O dr. Pires suspendeu a sessão, mar-cando para o proseguimento do summa-rio o dia 10, ao meio dia.

O indiciado Pinto de Andrade enviou aodr. juiz seccional, o seguinte requeri-mento :

«Diz Luiz Pinto Pereira de Andrade que,tendo sido mandado recolher á BrigadaPolicial pelo dr. chefe de policia, comopreso em estado de sitio por não poderser recolhido ã prisão commnm, agoraque se acha preso por ordem e á riisposi-ção de s. cx. como juiz rio processo deculpa quo lhe estú formando, vem reque-rer seja restituirio à prisão na Casa deDetenção, visto que na Brigaria, onde temestudo, o respectivo commandante lhemandou dizer que só tem direito a duascoisas—o xadrez o a sentinella à vista.»

Sabemos que o juiz seccional vao en-viar copia desse requerimento ao cheferie policia, atim rio quo s. ox. providencie,junto no commandanto da Brigaria, paraque cessem os motivos ria reclamação doaceusario preso.

HOJE, Candelária,'.'"ioo .. 00).

O Or. Rnvniundo Oro.-ito da Aguiar, foinotnoiido p.ra sul)>tnuto do dr. ManoelManá l)-l Castlllo uo c.rpo de siqvnnton-dento geral da linipuza publica e particulareiiiqiiiinto este funoeiónario estiver no gozoda licença que lho lot concedida para trataincnto de saude.

CHOCOLATE BHisiuNG-7 de setembro n. 81,

sentundo-so na'sua cadeira de presidente,appareceu o dr. l^auro Sodré, 1* vice-pre-Foram concedidos tres mezes

pata .tratamento du saude, .io

ranlidoí centra <?? st*q«« Aos. arnueei-ros e Bíasaem asato guardado», aâo »&

airiente do Club, 0 qu(riio.»a quaii.ia.lo cmo unico competente para dar por lindaaquella reunião, e então sentado a seulado, como se acha agora ao lado rio illu-trado juiz, fez ver ao mesmo rir. Luuroquo o governo estava ao facto daquel-Ia reunião suspeita e inconveniente eque era, portanto, preciso acabar comella. O dr. Lauro inimediatamohtelevantou-se o voltanrio-so para o generalTravassos, convidou-o a sahir com os rie-mais, que so achavam na secrotaria, sen-do promptamente at tendido, ficando logoapós a mesma inteiramente vasia, sen.íoassim cumpriria a ordem rio governo.

. Ignorando complotainente, então, a cou-sa daquolla reunião, o quo diz sob pala-vru do honra o não havendo o rir. LauroSodré trocado coma testemunha uma sópalavra, entendeu que tal reunião podiaser repetida e, para evital-a, deu orriemao porteiro para quo fechasse ns portasdo ediflcio e que só deveria abril-as pordeterminação da testemunha.

Em seguida,por saber que o sr.ministroda-justiça precisava fallar-lhe pura alipromptamente se dirigiu e, ao entrar nasecretaria, foi por ollo dito, si não sabia ate8teinunba,ao que lho respon.leu, á vistada communicaçaa.do ministro, que Bahiade tal reunião por ter-lhe dito o marechalministro da guerra e que poucos niomen-tos tintes havia acabado com ella, rio mo-do porque está acima riito, havendo con-firmado os nomes citados por s. ex. dospresentes à mesma reunião.

Em seguida, a testemunha recolheu-seá secretaria do commando superior e,desde então, até o dia 30 rio mesmo mez,em quo a Guarda" Nacional foi por orriem.1.. govorno dispensada rio serviço, ali es-tevo sempre dando'todas as ordens ne-cessanas para o, cumprimento completopor parte delia. No riia 30 citado, recebeua testemunha um honroso aviso do go-verno por bem haverem cumprido seusdevores, não só a testemunha como souscoramanria.los, ilispensan.ii.-lhe neste rio-comento expressivos elogios. Cnnvera rii-zer, antes rie dar pór findo o depoimentoria testemunha, quo parn desempenho riesua missão no Club Militar com o intuitorie acabar cora n alluriiria reunião, não le-vou mais que 10 minutos ; como convémdizer qno o armamento e munição daGuarda Nacional,enião distribuídos pelos21 batalhões rie infanteria de que so com-põe, 2 regimentos de cavallaria, 1 bata-[hão e 1 regimonto do artilheria ; que naarrecadação geral do commando superior,no .lia li, apenas existiam 139 armas recolhidas ha pouco lemi.o rie um batalhão,bom sujas, não haventlo na mesma umcartucho cmbaUrfo.como turio está pro-vario peía escripturação rio major quartelmestre geral. Pelo exposto, se cono|i\eque a testemunha ignorava por completoque se tramava conlra o governo, só vin-do a saber das causas dos suecessos .leH o lodo novembro pela leitura .los jor-naes o pelos depoimentos rios indiciadosque foram publtr^^s. não só no DianaOfficial, como no aelaturio do Chefe .lePolicia.

N',.da mais tinha a dizer,inquerido pelo dr. Luiz Salazar, proeti-

rador da Republica, responden que nãosabe st foram'oocerta.his os factos rie lie lã rie novembro, insistindo que snbe riosfactos |>elos jornaes e pelos riepoiuKOlosdas testemunhas, qae aliás se rontrarii-xem, pois, cinquanlo o general Travassosafflrma ter precedido um arcòrdo, o rir.Lauro Surirè declara que nã» houve con-certo e eile nunca teve intuito «le ser di-etador ;

Que nâo sabe qti.tes os intuitos ria re-união do Cloh; mi*essa reunião diw).-vea-se 10 minntí» depois da testemunhachegar: o tempo snfficienie para que atesUWnunhafizease a de*!*raçãri acima re-ferida para que o dr. Luiro JMrõ, levan-tando-sie, sem o mínimo protesto consi-das^e n* as«Metttea • todoit se retirassem;que cão sab* quanta» pessoas tomaramparte na reunião no Oub no HHWBentoem qae chegou.íi que *e deu ji no Sm.Presume, por*»» «jo* não estavam 20 pe»-»oa»; qne »*b*|i.«firma que (k>*U oeea-mikci tambem aào estavam no Club o* «b-anaei*il<« Pinta4* Andrade e Artbor Ro-érifuea da SH«t; «w. wlv menos, a te*-

de licença,engenheiro

énflos de Souza, Ferreira, secretario di com-missa:rnsl:ar~e a il (ti nus trai tva das obras doporlo do Riu de Janeiro.

SALUTARIS, a melhor ngüa do mesa.

Ao que consta, o chefo de policia eslá sesentindo cm embaraços pnra respoiid. r aum pedido de Informações qne ha dias lhedingiii o juiz seccional .ia 1' vara dr. Go-tlofrudo Cinilii. a propósito da prisão clfoütui.da em Santos, dó indivi.Ino <le nomeJulio Afpiino, em favor dc quom..quelie m,i-gistrado expedira, dias antes daquella .lili-gencia, um mandado rie soltura em virtudede om recurso d- Aíticns-corpuv

Jul mi Aqtiino fora preso u recolhido á Casado Detenção coinõ indiciado nn crimo d.,falsificação do apólices do empréstimo tle18<J7.

C DUARDO ARAUJO & C.Cjcufó, assucar «muro» nenoros .lo pauMunicipal,

"rlmeiro — Considerando a Repuollca comoella deve ser e para que a fundou o itnmonalBenjamin Constant, o meu voto será pnra o seudiscípulo e martyr patnuia l.auro Sodró, queapezar de terem querido, os serv.s e ven.aes,enxovalhar o seu nome, ainda o consideroImmnculo o capaz ao, com seu recaindo mlen-to o notável cnpacidado administrativa, bemdirigir as summas responsabilidades de umaRepublica que se diz séria e moralisada, abo-lindo as oligarcmas que se rámiltôam vergo-nhosnmente por todos os Estados, para un-plantar o regimen da moral e cumprir o lemmado nosso csianüarte-Ordcm t progresso.

Segundo-Ja é tempo de se evitar a contl-nuidade de caricatos paulistas na direcção dopaiz, de ser quebrada essa corrente de fazendelros acostumados ao regimen das senzalas,e dos quilombos, de se experimentar outroponto menos infecto do nosso grandioso Ura-sil, pois ilnil, esta evidente, nada sairá quepreste, e ó por isso que considerando-a comouma comedia, votarei, para seu presidente, nosr Bernardino do Campos.

Vosso admirador, o Peixoto..RESULTADO

REPUBLICA SÉRIALauro Sodré,,,,,.,. 173Nilo Peçanha 41Ruy Barbosa 33Affonso Penna 28Campos Salles 24Antônio Prado, 22Pereira Passos, 14Lauro Muller ,,,. 4Piza e Almeida 4Visconde de Ouro Preto..,, 4Andrade Figueira, Antunes

Maciel, José Mariano, Fe-liciano Penna, Ubaldinodo Amaral, marechal Mal-let, Assis Brasil, Bernardi-no de Campos, Paula Gtti-marJes, Borges de Medei-ros, Custodio Coelho, Bar-bosa Lima, Luiz Vianna,Teixeira Mendes c bar2odc Lucena 1

REPUBLICA DE COMEDIACampos Salles 78Bernardino de Campos 65Lauro Muller 39Aceioly 9J. J. Seabra 7Pires Ferreira 7Mello Mattos ,SChico Glycerio 3Saturnino de Mattos 3Rio Branco -Cardoso de Castro 2Àtaulpho de Paiva, RttbiSo

da França, Pedro Velho,Argollo, Oswaldo Cruz,José Carlos,Caetano Ro: o,Barlo de Ibirocaliy.Sevtri-no Vieira, Antônio Lemos,Monteiro Lopes, BarbosaLima, Vicente Machado,Lauro Sodré, general Pi-ragibe, Rosa e Silva, dr.Simoetis, Pinheiro M.tclia-do e Iritieu Machado *

Recebemos votos somente até o dia 24do corrente, dia cm que será encerradoeste plebiscito.

Ainda os 805 contosOs « habeas corpus » Despacho do juia— A curiosidade publica

O juiz federal da 1- vara, dr.GódófredoCunná, concedeu liontem,con).. provimos,a ordem de habéas-corpüs impetrada emfavor do dr. Saturnino de Mattos e se-nlioru, responsabilizando a autoridade po-licial que os prendeu.

A muita gente pó.Io isso parecer un.absurrio, no entretanto, ntidn innis repre-senta que o cumprimento exacto dedispn-sições legaes.

Nós, quo no surgir as provas da crimt-naliriiule riaquello engenheiro, o aponta-mos como autor rio furto o oir hoje,maisque nunca, o consideramos cotiio uin cri-minoso inrielensíivel, nós uio! podemosusar rie outra linguagem si, ciimprintio aUnha que temos traçado, qujzeriiios dizera verdade ao publico quo tios lè.

Ü jnÍ2 obedeceu ã lei, que, rieve-so dt-zer, é uma lei sábia, garantiriora ria liber-dade.

O facto do lerem sirio oncontrarios n*casa rio dr.Saturnino de Mitllosseiscontoso tantos contos om liOtas.reçòliiiriasa quoevidentemente,pertenciam no caixote fur-tado da Central, embora fuça ..-unira elleuma prova esmagadora, não autorizava>sua prisão.

Basta para isso explicar, a só reflexãodo qtio, daquelie crime, foi olle unanimo-ineiitõ absolvido pelo jury, nii i podendo,p.Ortanto, por esse mesmo" cirne, soffrerqualquer constrangimento antes que sepronuncie a instância superior, a qual,como é rie esperar,se ostribará lambem nanova prova agora feita pela oi licia e .1110vao instruir a appellação dp procuradorseccional.

A culpa, pois, rie estar em lilierdádo umcriminoso como oco rir. Salurninó rieMattos, nno deve recair nom no juiz,

Sue cumpriu a lei, nem nn lei, quo aderi-

eu a lorios os princípios de justiça o deequidade. O culpado ó o tribunal quo oabsolveu, quando havia provas para con-riomiitil-o, que o inhacenloii qiinntlc exis-liam elementos fortíssimos paru punil-o

Dessa decisão, nascida ,íl:i vetiiilidarioou rio medo, ria corrupção 011 (Ia sub-serviOncin. é quo surgiram ns círcumslán-cias que hoje afrastnm d,, enrioia um in-diviiluo, que mòralttidnto nella se encon-tra, conrieuinatlo uo desprezo pela opiniãopublica.

Si indignação deve havor ó contra t,tribunal que o absolveu o noutra o rn-sporisavel por essa queria luuiilliniile odòprimonlo .Io tribunal popiilur, é o sr.

¦ se nb.ilculll outroqno o sr.

Irineu Machado, cuja alma nano ler rio cobrir um crirríecrimo ainda maior, K' sal.idoIrineu Machado, por exploração 0 por ga-niincia, compra consciências eom o rii-ribeiro, aluga votos com pronu-ssus, ar-rança absolvições polo lorroí : Imiu agenio, que se vô colhida pelu jlltiliçu, quoso senlo ncrdtdá rieiiníd dii inipliicúblli-ri .rie .Ia i"i, quo traz no peito r. convicçãorias suas Inlias, lijq.ellu pura ollo, nãopara sair ímip

commlssarlos deUua

Hlo ile l.i.ietro

Em outro logar do nesso numero dehoje publicamos a mensagem dirigidapelo dr. Vicente Machado, governador doParaná, ao Congresso do mesmo Estado.

CASA VÁRZEA Alfaiataria, Ouvidor llt.'¦VVVV—1 . -. . ¦ ¦

Qual lm sero futuro presitate ?

Hontem recebemos apenas 40 declara-çCes de votos, das quacà destacamos aoacaso as qttc se seguem :

Na qualidade de sincero brasileiro e constanto leuor do jornal que ilirigls, náo possodeixar de enviar os meus volos para a secção- «.Qual devo ser o futuro presidente lll

Sendo como 0 a Republica a melhor fôrmade guverno. c que em nosso paiz estA desmo-ralIzndlsVíma," nno pelo povo, mns pelosadministradores, que tem tido, nno posso dc.xar de .lar o meu voto . para moralizar estetorrão tt) vojo o eminente dr l.auro Sodrií.brasileiro ardente, sério e lionesto uuicocapazde concertar esla machina constante do des-fnlques.

Porém, para continuação desta deimorali-zação apresento Campos Salles Murtinho. Irlneu Machado, l'r ia Preta, omrtm, sao tantosque só urando-se por sorte

Itio,;- 0", --eu constante letoreadinirador, Pinto lia-los..

Itaeumssa, 5 de fe e.ei'0 de líli.. Como sou appreciador uo ' orréo da Manha.

e vejo nelle que .1 opitnlno publica escolhaquem deva ser o fu.turo Presidenta da Republica, opino quo oeva se. o .limo «r dr Jo«eMarlaiuio Carneiro da ..unha. aproveito a orca-slao para o seirulnte i.a uni decreto do exmo.presidente purinindo a construção de «erradas p..ra apanhar pexe , mai- nesii localidadeia existe trcis «ercàdas para ap.inh-ir peixeabusando assim da lei que a pu.ibe peçoa v. ex. desculpar n minha, fr.inquèz. e lambe...a calügrnpnia. lie v ex. auento amirador ecriado redro Slat^al Cnelho.-

ACADEMIA DE LETRAS,*, Esta despertando, nau rodas dos I (ora-

(os, iiiuit'. curiosidade a eleição para a eaoeiradn Academia do Letras vaga pula morte do dr.Martins Junior.

A eleição se devo realizar a 15 do correnteTres sao os candidatos, c justamente O menoscotado c o do maior merecimento o dr. Vicento do Carvalho, poeta e jornalista distm-etissimo, mas ijno. por náo ser do Rio, não fazparte das coteries que distribuem títulos lltera-nos é ..piem as portas da Academia, as pro-bal.llida.ies.lo viciorut sao 0111 primeiro logur-para o sr. Osório Duque Estrada, e em segun-do, para odr Sou/.a bandeira. Este tem [.or slo sr Josó Veríssimo e sua roda, mas aquclleaté agora esta eom maior numero de votos. Nodr. Sou/.a Itaiiileun, no que consta, votara osr. Rio Hranco. B' justo quo assim proceda ochaucellcr tno exaltado pelo sr. Souza llan-delra nas Glosas com quo nbrllh nta ns co-lumn.is dn A Tribuna. Consto qno do Pet opo-hs se passaram tcicgrauimns para n Europanos srs. Joaquim Nabuoo o Magalhães do Aze-redo. pedindo il.es o voto para o sr. SouzaBandeira:

O candidato do sr, Joaquim Nnbuco era o ai-mirante Jnceguny, que aofuigor.ios seus feitosmllItarÓ! reúne cultivo literário o talentos de es-criptor. .s lembrança, portanto, do (Ir. Nnbuco(01 felicíssima. A n..ssa Academia couta, ia a.s-sm. um almirante, como jíi tem acontecidocom a Academia Fninoeza.

A Iden do «r. Nnbuco pnrectn,a principio, ven-c.odora Os mais respeitados acaileimcos. ap-plaudlndo-a com enlhusiasmo, felicitnram an-tecipadamente o sr, Jticeguay. Veio. porém, otratado de Petropolis, combalido, brilhnniomente, na imprensa, pelo bravo almirante. Istodesagradou sumuiamenic 1.0 sr Rio Hranco oo» nossos minioitaos. simples mortaes nn cautem . om que promovem o guardam seus negoclnl.os. dahi por demito começaram n fugir 00sr. Jaceguav o a inventar outras candidaturas.

tiioiiic.tr a 111-lilUT.Indo pele

Si querem re.1tme.1le umi RepublicaSíria, moiaunda c progreasteta,Kiejam presioente esse paulista oQue ..iiige tao bem a cama publica.

Aos meu» concidadãos faço e<ta supolica:}<ao votem. i*r pieoa.ie, em aithesistaCui» eaiucida e »0 constataKm tr..çar no papel a própria rubrica.

W.-ii. li querem governo om t*mi,_,t__,Que provo«j ue (uilterist e cli.cOiasE » Na ao aecarréie muito» maleai

rara íStançnr to bello retuitado,K*o liemtein. ninguém rnetnor UlhadoUo qje Manoel l-erraz d« Campo» Sal et;

Rapkatl SA.O Antônio Prado-

.fnire»; c-.:--'io »« p-tílotleo appáltó de»tetflB*t«i<tò e ímlepeiHlente orçào rt*fen»of dodoto. stnltty iu<wia*r.«nt..r do »*(ruwte .-«mxIo omeu voto de b,U* etro «ra« alraeja ter *ua tu-tfu »ntr*mi*cida. a* altura de reixiür -v*\-

tfstr airronta aa iitTaníeiro «uOacto»*. capaid* ter tn-rpnt* t n»|*lis.ía pmta* piiit* cal-io» t ün3'í:íW3(e *èa***tl At ««.s» f.tt»* e**m

paixões prt>ie-i*lo« tf. ve Ae o» tipiorsr «u 1w,/t,i unpttdoaa * ta*-j»s*esüa

PAPEIS PINTADOS casa Dias- Car oca 41,

,;ingos e RespingosPor que diabo teria o casal Sdtttrnitiu

deixado as stt.ts magnífica* accommoda-çi5i-3 para se inttallar numa pequenina ml-cova sem ar e sem luz ?

Ora, para vigiar o atame. Mas para que tanta ciutcla ?

E' que o Inncu conhecia lambem oesconderijo.

CAIXOTU B CAIXOP-3

Ora. aquella Central te.n muna graça iDe. o.s uo caso 00 caixole. agoraOutro surge de cuna que. apavuraQuem nao for em ues ..ois.» tettia praça.

O Osório, que 0 verão quiz p.nsar fò.al.esie Praie.ro, uu. be;lo plano t.açaE arranja que o joverqo as *ti.s façaDc 'jueitoz . ene. o eterno IA alporat

De motiiliaa e louça um f.iriu loteE.icaixotailo foi com prerauçòe»,E iu O quanto e.n caso» we» »« adopte.

De «orpreia». porém, náo ha. razoes:Ja iivenio» 0 caso 1o enxote.

Temo» agor.« o cjío dos cauoes...**-":* -

Uma coincidência dipna de nota :No dia era que o sr. i'<rnar;!--o d«

Campos chegou > cvta capital, pjra daquisegai* para * Europa, foi prew. pela poli-cia o «telUonaurwl Obed Cardoio; no dt*em que o sr. Uernardtoo dc Campo» che-

goti i esta capital, dc volta da Europa,foram apprehtnd.dt.» p?I» policia 6)1 con-tos que haviam s.do furtados pelo eage-nhetro Saturnino de M*lto*.

Parece até que o íedo da Providenciaanda apontando o* híunen*...

Em linguaçcm sdetitiSca, o facto *eexplica a»*im :—<* corpos acattrabem saraxio directa tu massas...

A* >**¦.

Sae tanta coiaa sa vida,Qae ea nto t«i mai* o qn< pêrNeata quadra aborieti<5*;Sò t«... *o*à-* o testar.

C '¦-. .r.-. k C.

ou iittrunoceneta; mas pnrn obter acnmo do suborno.

A ndynciiçia ó um sacerdócio, não 6 kcompra de sèhleriçusfo sr. Iiiiicu Machadonão a exerce, exploro-a, o explura-a ver-gonliosi.monle: AAsInl coimi r-lle so tmdepiitariq pela fraudo o com n prolecção.Io poverni), com essa mesiiin fritu.loblleoroimz.i conscllios, qno m> ven.lem ot"ceriem pelo temor <la sua inlliien.-ia, npre-goatla cónslaiitoiricitto rio cir. ..lia compromessas ou acompanhado de nmeiiças.

Paru o sr. Irineu Maclindo nâ.> lui óbicesnem om pecos possíveis: o >eu olhar selixa on.lc elle enxerga ò interesso incon-1'essavel. Seja o papel mais ri, oi ailaiilo,soja n posição niais asquerosa, ello aro-presunta, Olle a occupa, sem o mais levomovinionlo rio repulsa : ahi esiu olle empleno juizo foileral, buten lti-se pela sol-t ii ra d., conslitiiinlo, quo ollo próprio foidenunciar, porque osic nibi lhe quiz .lurtlez contos pnr um hubetis cúrpus que nãochegou n ser coiiccrinlo. lí o 'Icniincioiípara ganhar, para tirar rins mftòtt rieoutro o dinheiro quo este liiivin furtado.

São hoínens .lestes, são iitlyoguilos rinorriem dò sr. frlneu Maclinrio qne levam ,imina o a desmoralização ao tribunal riopovo, e depois,ollo lom n luibilltludo do soprender, coino uma ostra ao rochedo,aos(pio lèm a desventura rie lhe cair nasmãos: neslo mcsino cnso .Io engenheiroSaturnino rie, Mattos, nm que ello foi oriniiiincianti!, o desgraçado constllülntoha rio lha pagar por preço muito alto oseu trabalho, sem .lelle poder sn dospro-gar, porqua leme que, nn caso .Ia monorreacção, o sr. Irineu Machado o venhaperder rio todo, deixando-o sem conceito,sem liberdade u som dinheiro,

l''oi |usia, foi rio lei, a ordom hnntericonceriiria e mais que tudo o ario tiojuiz responsai,ili/.aii.Io n iiiiloritliiüo poli-ctál que determinou a prisão, 15'essa umaparnnlíii corítra a violência e coutrn oarbítrio, lão cm prática enlre nós. A pro-videhciti eslá consignaria cm lei o, sl hamais tempo tivesse si.Io posta em praticapela nossa magistratura, lio muito teriamcessado cerlos abusos rias nossas autori-ria.los policiaes,

n.i>te o que custar,nós nos havemos rifebater ..qui Incessantemente pelo cumpri-mento tia lei, embora essa và favorecerum Criminoso como o dr. Saturnino rioMal tos, absolvido pela ricgra.liiçáo dotribunal do jury.

O ..habeas corpus iConforme havitimostiolieindo em tempo,

realizararii-so ln.ute.ii a» audiências rioapitzos seecionaes dn 1" e ria 2" vara, paruapre itiifi.ão d.is pacientes .Ita. Saturninode Mattos e esp..s,,, ,-A Ifre.l,, Ile. I; o se-nhora em favor rins quaos havia sido im-petruria orriem .le hobéas inrpus.

Sendo esse cas.i juriicfiirin por assimriuer, o caso do dia, n .ilfliie.ncia rie cu-rm-os an cdiiíci.) ri>> Supremo Tribiiaalfní extraordinária, noctrcuro-tantcs pessoasções sociaes.

Os pacientesOrca d« meio rim, checaram áqticl!»

eriifirio o* ntèinniet drs. Saturnino doMaltos a Alírctlo H"rk e tu-nbtltm, qtioliiram tran«pt*r'*'los cm landaus, acom-iilnharios-de agentes An policia. Vestiam¦t- qti.iro rig'-r"S'> luto.

A cnin cimseí/innim passar entro ama-sa áe.enrl««»ií* que se agglomeravanas t-scariar.i.s Ooiíriilicio e ao longo doespaç<'*o corredor.

O rir. Saturnino e senhora, para qtietae^p^rialment'- c«nye»{çiam Iodos olhares,e qu<-, »eja ri.io ri* p«»i*agem.n5o otciilta-

frrsm n ikHWgrariti qoe easa imperlinenteisirifipMade lh*s eau*avi, foram introdu-íftht* êtt earicrio rio escrivío da !• vara,rmde l'im«r..tii a*s"nlo em duas cadeira»,gentilmente olferecidaa }*r amável arivo-gado.

Nâo querendo enfrentar com o» olhareiinquiridores da turba que estacionava naporu do cirirrif), atneaç^n Io derrubar o(ragii tap.mfnto riec^neíla ctrí» que ritvi-de a* rttU.ti"*, aquelle» pacientes senta-raro-*« dundf/ tmcr-tut á porta.

0 dr. Allre^lo H<wk o tetihtn dirigi-ram-iepara o mlâo, onri* p*W> depoifteve \rt_ptrt audiência do dr. Pire*. d«Albuquerque.

a acdlanci* do Juiz da 2- vara

Ao meio -li*, o Ar. jatz ttxeinaüA-tr-^lidb da tua béea, preaíoie o procaradol

il.i(idi.-sc enlre osdo loilay a,-t condi-

-F'1

^PSSSSPSKSSSl wmmm.

Page 2: ¦HBHHHHHHHIHHHBBH |||||||MllllllBiHBMIi^MHBi …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1905_01309.pdfDenunciados civis — Depoimento do General Leite de Castro cambio Curso ofllcial

~,'rmi^*,:^—*~~~^ <¦-'¦ "-'•¦»»-,-.--' -»-»» »t**_W-r ¦**-*•' w "MtW.

CORREIO DA MANH×Qu.nta«fré1t-àT9 de fevereiro de 1905

seccional dr. Luiz Salazar, mandou abrira audiência. "_'.¦'.,-__, .

Apregoados os pacientes dr. AllredoIlecK c senhora, compareceram com osou advogado, dr. Pedro Moacyr.

Fórum lidas então as informações se-guintes, prestadas pelo dr. chefe de pó-licia relativamente fi prisão dos paci-entes:

«« Ao exm. sr. dr. Antonio J. Pires deCarvalho e Albuquerque, juiz da 2- varafederal. . _ ...

Cumprindo a vossa determinação contidacm offlcio n. 200, de ante-hontem datado,sobre a pessoa do sr. Alfredo Heck, e suaesposa d. Maria Leopoldína de Gusmão LoboHeck, «'in favor dos quaes impetrou-so pe-rante vós uma ordem de habeas-corpus, ca-be-me informar que os pacientes forampresos em flagrante pelo delegado da ITcircuniscrípçíu. urbana, cm data de 4 docorrente mez. c recolhidos na mesma data áCasa de Detenção como incursos na ctispo-Sição da art. '130, combinado com o art. SIdo Código Penal, conforme n nota da culpaque lhes foi entregue, devidamente formali»zada em seguida ao auto de informaçáo dociime que a mencionada autoridade fez

Aos pacientes essa autoridade dertevo porserem cúmplices no fuito de um naixotecontendo a importância do 805(000$, donotas n recolher, pertencentes- ao listado,parte da qual, os 631.000., a policia oncon-trou na husoa effectuada na resirioncia deSaturnino Severlno de Mattos o Maria daConcei.-ão de Gusmão Lobo M ittos', em pre-sença tiesta o dos pacientes, havendo o dr.Alfredo Heck e sua mulher d. Mann Loopol-dina, tomando a si a guarda aos ditihoirosfurtados, sabendo ou devendo saber da suaprocedência criminosa e que estavam nestacasa, e que habitaram até a dato em quea policia descobriu nesta manhã de 4 gran-de parte desto dinheiro, G31 contos de róis,no interior de om pequono eslrado quosorvia do peànha a nm urmrio do portas devidro, existente na sala de lanlar do prédioá rua Silveira Martins n. 91.

Saud • e fraternidade.—O chefe do po-licia,—A. A. Cardoso de castro.»

Em seguida furanvqualiíicados os pa-cientes, t|uo so limitaram a ratificar osdepoimentos prestados poranto a aulori-dado policial 0 cujo thoor jã está no do-xn i it io publico, divulgado pela imprensa«liaria.

Foi dada logo após,, a palavra ao impe-tranle.

Dn. Pnmio Moacvii que começou o seuvibrante discurso lembrando os espinhosda profissão do advogado, forçado mui-tas vezes a defender as victimas lnimil-des ou poderosos do. vicio edo crime.No caso, porém, u defesa emprestava-lhonina força extraordinária, porque vinhacombatei' pela innoconcia, reconhecida-olennementc, desde oítdia da prisãodos pacientes, poia opinião publica empeso.

O inslincto das raultid.es não.erra go-ral men to :, o bom senso publico tambemprofere as suas sonlenças, para. as quaesé preciso quo os tribunaes. lanocm umolhar seguro.

E' 1)0111 verdade que as provas, colhidaspelas auloridadas,. podnm, desmancharessa impressão de. sympathia.

As informações, porém, que vioramda chefia do policia constituem a prova,robusta da ínnocenria de seiiBcliontos.

Percorra-se a nomenclatura da provano direito penal, dosde a confissão oa de inslnimotilos ató ai dos.mais remo-tos indícios o presumpções.

Nenhuma- dollns consta das menciona-das informações, quo se reduzem íi umaallegação graciosa do quo os pacientes«tomaram a sLu guarda do dinheiro l'ur-Indo, sabendo; ou dovonclo suber de suaorigem criminosa''»

Mus ontle a demonstração dessa propo-sição, quo sangra os brios o abala o cre-dilo dos pacientes?

Coniiiiollido o ftirlo do caixoto da Cen-trai, om abril do anno passado, forampresos e prodessutlos o dr. Saturnino osua seuliora.

Somente om _. de julho,, quatro mezesdopois; os pacientes foram hospoclai--.selia casa tloüso engenheiro para gmirtlal-u,porque não podiu ner. conliuda o.uni fa-mulo (jiiulquer, lacs os valores, objectosfinos do» arto, alfaias n moveis ali, «con-dicionários pelo proprietário dotido»

iissu hospedagem, seria um terrívelabsurdo «on.sirioral-a elonionto do cum-pllcidãdo 1

Foz-so o processo judicial: antos disso,n sompre a policia não descansou rove-lamlo nin zoío louvável em buscas, vigi-lancia, o Interrogatórios. . '

Pois bem: — nunca so orguou nninintiriiiiinição leve conlra os pacientes,como copnrtccipos do aceusado princi-pai.

Toda a familia deito foi posta sobvigorosa vigilância.

Nada surgiu contra os pacientes, que,aliás—só su mudaram paru a casa rio pn-rente, depois que a policia procedera adlvorsus buscas, absolutamente infrueti-feras, dentro alô tio próprio movei ondoagora foi npprohòhdido o clinliairo.

Absolvidos os indigitadoB autores dodelicio por s nlcnça unanimo do jury,veio esse elemento do prova juntiir-so aoda negativa consumia, peremptória ilo Sio-fiirniiin de Mattos de I.tiver praticado asil! Iraeção, rubustocer no animo dos pa-ctoiitoa n presiuiipção tio quo o seu parentenão a praticara, Accre.sro quo em todas asconversas intimas dn lar doméstico odr. Sitliirnino negava a autoria o chegavaii irr.tiir-se com os cumiiiontarios dosfn-voraveis n sua pessoa.

Foi nossa siluuçíio que os pacientes, nnmadrugada tia 't tio correulo, nssistiiuiiil.:'ibusi-ii e iinprclifiisâo tio dinheiro,

A policia on imprensa .alfehtitrára querlle.-i so oiinserviii-riDi na alüLttdo dn hino-eenciii, (pie não illii.lt?, coma não illtuio alio culpa.

Não houvo ruiiiplicMtule nem para,nem durante, nom depois do delicio, Essodecorreu vno pura tini anno, o só Bgprn équo io ac.iriisit às pncionlos de cpparllci-pação

'.'

(i "t-mliir entrou ahi em longps conside-rnçõos jurlcilètts, Citando Gíirraud, Si-glielo. e varieis códigos .obro-a flieoria dacumplicidade, provando quo a própriaescoin posiltvtslh italiana, reoccVõnarincontra l1 ttuoraltamo penal, não stiUrngaa cavaoloriínçtio «!«.» delinqüência para oscasos do cttmplicidudo .rogai iva ou tlereticência. Leu eirlão a pagina- do Oar-ritti.l, quo é typicmiiente applichvol ii es-pecié.

Plissando i\ nnulyso do flagrante lavra»do,declarou sentir-se etu embaraços paraeritioiil-o, ;:em risco de resvalar pata con-coitos maisveliomoiites contra somolluinteillegallrtado.

Além dos dói'- casos de encontrar-sealguém eotiimidlitulo o crime ou daperse-gtiiçRo pelo ela mor publico sujjaequculb;não Iih, cm OOSSu legislação, o de se cn-contriirem direitos do crime etu poder doin lidado.

F.ntn¦lanio.para argumentar c.m inteirodesassombro, o oralor fortinii.i a l.ypo-theso do «]iie o.s pacientas s.»l>iiiiii onde«ílitvr. o dinhciio o guardaram silencio.

Como, perante a mora! nuis elementar,iti-rtiiutal-o. por tal?

K-olui infaniiu mais desprezível que adelicio.

Do.a.fto de amigos Íntimos, d. irmãos !>0 iu:o ô humana, o muis do quo os ri»

A lionorabilidade o a liberdade do umafamilia não podem, não devem ficar -mnroô da elasticidade desse absurdo.

Faz justiça ao zelo o ao rigor das auto-ridades, mas não é curial que so ebegiioao menor excesso oontra possoas ató hojeroputadissimas em nosso meio social.

O vexame soffrido pelos seus clientesfoi, está sendo intolerável. Soffreram omhoras toda uma tragédia.

E' necessário que essa situação não soprolongue.

Faz um appello ao nobre magistrado,que vae tarar a balança da justçia maisuma vez,

Não dê s. ex. mão forte aos abusoscondemnaveis, tempere mesmo a sua jus-tiça com alL. equidade. Tenha presente aoseu incido espirito, para não incorrer cmdolorosa censura, o aphorismo romano :

Summum jus, summa injuria.Si quizer negar a liberdade dos pacien-

tes, fará fundo aggravo a innoccncia, queé sempre sagrada e intangível.

Findo o discurso do dr. Moacyr, o juizmandou que os autos lhe fossam conclu-sos para a senlença.

Como tivesse quo presidir â continua-ção do siimruario do culpa dos denuncia-dos civis implicados nos acontecimentosde 14 de novembro do anno findo, nãopôde s. s. conforme er«a seu desejo resol-ver sobro o pedido dc ordem do soltura,do modo que os pacientes foram recon-duzidos a Casa de Detenção.

11.03 cada um.'!rie 2Q0. cad imesmo valorpiesentundonominal -_denota falsa" nc

A audiência do juiz da 1* vara

Como á horn dosignadmpelo dr. Godo-fredo Cunha pura upresontaoão dos pa-cientes dr. Saturnino de Mattos o senhoraostivessso ainda oocupada a sala destina-da âs audiências do juizo seccional," poisahi fiinccionuva o dr. Pires doAlbuquer-que, resolveu aquelle juiz dar audiênciano seu próprio gabinete, onde foram in-trochizidos os pacientes o seu advogado.

Lidas as. informações que se seguem,prostadas pelo chefe de policia, sobro osmotivos da prisão, procedeu-se _ quali-ficação dos pacientes quo prestaram assuas declarações do mono idêntico ao quofizeram perante a policia.

As inform.çães do chefo são as assimconcebidas:

>>E_n). sr. dr. Oodofrado Xavier da Cunha,juiz federal da l- vara federal:

Em resposta ao vosso offlcio n. 149, deanto-hontem datado e hontem rocobido nosta repartição, cabe-mo informar-vos que odr. Saturnino Suverino de Mattos ed. Ma-ria dn Conceição Gusmão Lobo Mattos fo-ram òfleòtivamento presos pelo delegado da17' circumscripção policial urbana, em 4 docorronte mez, o na mesma data recolhidos áCasa do Detenção, em seguida ao auto deinformação do crime, que a mostna autorh.Indo fez lavrar na conformidade do arl.132 do Código de Processo Criminal, entre-tivgan.lo-so a cada um. a notai dô culpa as-slgnada pela mesma autoridade, com osmornas das-tçstemunhas, segundo prescreveo art. 72 _ lü da Constituição da Ropublica»

Do auto do íl igranta e-das demais difi-genclns doinqueritn.oonsta-que na casa emquo rusirtom o tlr» Saturnino e sua mulher,á rua Silveira Martins. __, ao proceder apolicia, na manhã rie 4, cm presença rio uma rie outro, a uma rigorosa busca, dotermi-nada por graves suspeitas da existêncianossa cisa dos ilinheiios furtados ao Esta-do, ahi encontrou no interior de um peque-no estrado quo sorvia de peanha.aum ar-diário deportas de vidro diversos pacotesdu moeda-papol' brasileira, sujeita ao dos-conto do 4 |. por serem coduias a reco-lhor, dos valores e estampas seguintes,como foi verificado por funccionariosria Caixa rie A-moitlsaçao: 1468 nota3 de

., dn-?' estampa; Ilido valorum», da 7- estampa; 2008 do

cada. uma, da 8- estampa; re-iodas essas notas o valor

('.111:800.000 e mais umavalor rie -00$. Comquanto

i apprclieiisfin .deste dinheiro, encontradopolo modo-o forma acima descriptos na lui-bitação desses indivíduos, ora impetrantesdo uma ordem rio /laíiens-Corpii., era a pri-silo em fligvniilo dos culpados. A policianada mais fez do quo cumprir o dovor queIlie cabia do capturai' aquelles quo, ha-vendo procurado escapar A acção da lei,foram afina! encontrados com as provas docume.

.•.in: vnsRoiCfiterio deotdireis si de outra,sorte era licito á policia proceder deanterie criminoso!, ananharios em flagrante comas notas a rer.oilier lurtarias ao Estado.

Saude o fr,.fornidhde.-0 chofe de policiaA. Al Cardoso dc Castro.»

Como o advn^ndo dr. Irineu Machadoq-iiz_-K0 ju-iillcar verbalmente peranteo juiz asnllcgtiçõos quo lizora na petiçãoemane ímpétróu a ordem,o dr. GodofredoCunlia dispcnsuti-o desso trabalho, dizen-ilo quo o sou pedido estava sufficlento-mente oxplk.ulo na petição quo lhe foraprns.nte.

Em seguida, na fôrma da loi, foram-lhe os atilos conclusos o s. cx. lavrou mos-mo no sou gabinete, a seguinte sentença :

nViátos o examinados estes autos de Ita-bras eorpus impetrado pelo dr. Irineu doMello Machado, a favor do dr. SaturninoSeverino do Malínsc sua mulher d. Mariada Conceição Cusmi.0 Lobo do Mattos;presos polo delegado do policia dr. Edgordo Palil, por terem sido encontradasnn rnsidoncia rios mesmos pacientes co.lulas a recolher do valor nominal do 100.o aCrOjJ.

Erionsid.r_n.lo, dopois de visto, e oxa-minndos e_Í-- autos, que não é licito aojuiz deixar Ie c iiiecdcrtima ordem do ncr-beas-coriius sempre quo o indivíduo sof-frer violem ia-m ncç.ão por {IlegalidadeOn abuso de po.lor. (Conal. art. 72§ 221;considerando mio â excepção do flagrnntedelicio, a prisão antes de culpa formada,go pôde. ter logar nos crimes inafiánça-veis, per mandado «ixcripto de juiz com-

potente para it formação da culpa ou ftmin roquisiçvo, precedendo no mandadonu íi requisição, declaração de duas tes-teiinmhas, que forem do sciencia própria,óu prova do*_montal dc que resultam vo-heiftentos ii. ücios contra o culpado ouíl.vlaração lesto confessando o crimo(Loi n. r.,(03 do 20 do setembro do 1871art'. 18); considerando que os pacientestnram presos pelo delegado de policia da17- div.unT.rripçno pelo facto do ter sidoencontrada nn residência dos mesmos pa-cr-níosa importaíicia do 030,-O08(X)0 enícédulas do «alar nominal de 1003 o ÍÍ008,aPm rio umn lalsa do valor do 200S quoso auhavaiii 'innlro do um pequeno estra-cio que servia lo peanha a um armáriole poria" do vidro, notas sujeitas ao des-rnnto do '. 0,0 oor sorem cédulas a reco-lhor; considornntlo quo a busca e an-prelicnsão procedidos pelo delegadode policia das referidas notas se prende ao criin.do réis S(

respectivo prooesso de responsabilidadedo delegado de policia dr. Edgardo t»ahl.

Districto Federal, 8 de fevereiro de1905.— Godofredo Xavier da Cunha.

— Emquanto s.ex. lavrava a sentençaa affluehcia do curiosos augtnentava aolhos vistos.

Começou então a correr, não se sabevindo de onde, o boato de que o povo es-tava disposto a vaiar o dr. Saturnino ásaída do Tribunal, uma vez que lhefosse concedida ordem de soltura.

No intuito do ovitar que esse boato setornasse em patente realidade, deterral-nou-se que aquelle paciente e sua esposaregressnssem á Detenção.

A' saída nada oceorreu digno demenção, o que do resto era de esperarattonto a indolo pacifica da gente quo lâestava c sobretudo ao facto do estar odr. Saturnino om companhia de sua esposaque, embora como elle culpada, nem poristo deixa dc inspirar, pelo menos, certapiodado pela sua delicadíssima situação.

flíHlBlIlllilllflillOlItilSPessoa que tom seguras razões para sa-

bor do caso, tal como o caso se passou,affiiima que os vordacleiroB motivos de re-nuncia do mandato do ex-deputado MelloMattos absolutamente não foram aqnollesque esta folha publicou ao noticiar ofacto.

Podíamos calar, porquo a imprensa temo recurso do silencio, quando não querseguir o caminho franco da reparação deuma injustiça. Não são esses os processosque seguimos. Os nossos ouvidos não sefecham ás vozos leaes que nos convencomde erro ou injustiça, mórnionte. em setratando da honra alheia.

Assim, embora formalmente condem-nemos a condueta' política do ox-depu-tado Mello Mattos, quo a esta hora doveter aconsciencia amargamente torturada,entendemos quo ó nosso dever dar aquiaquella, que nos dizem ter sido a verda-cleira causa da ronuncia do mandato, ou—para.melhor dizer—da devolução do tltu-Io de nomeação dô representnnto do povo,que lhe foi dado polo sr. Seabra.

Para facilitar a passagem da reformajudiciaria no Congresso Nacional, o sr.Mello Mattos foi autorizado pelo governoa celebrar um accordo com o Senado, emcujas cláusulas figurava a de sorem apro-veitados os funccionarios do extinetoTribunal Civil e Criminal e os serven-tuariòs do justiça ; e sempro que no do-cursa da discussão alguém dizia que areforma ora feita para collocação de aü-lliados, o sr. Mollo Mattos asseverava quenão seria preterido o direito de ninguém;mas, agora, na execução da reforma,o sr.'ministro da justiça não respeitou o accór-do, demittlndo dignos funccionarios, corallongos annos do.serviço, entre 46 e 12tannos de bom exercício.• Então, o sr. Mello Mattos, para dar ao'congresso o ao foro uma satisfação, nmaIprova de que procedera cora seriedade o4)oa iló, ronunciomao seu mandato-

E' certo que antes da renuncia houveentre os srs» Mello Mattos e Seabra uma«calorosa discussão, mas não so deu no-nhurna scena de pugilato, o, ao contra-¦rio, cfopois da entrega cio officio do re-nuncia, o sr. Mello Mattos dirigiu, ao sr.Seabra attenciosa carta de despedida.

E agora, escreva-se a historia...

TOSSE o astlima, curam-se com o Xarope

de tlnndelia, de Oliveira Junior. Ourv. 1.4.

A REVOLUÇÃO NA RUSSIADO NOSSO SERVIÇO ESPECIAL

S. PETF.nsBur.ao, 8. — Foi nomeadopresidente da conferência especi 1 con-vocada pnra revor os códigos do censura. delidos de imprensa o sr. consellieiToKobeko, director da Bibliotheca Impe-rial, desta cidado.

Os trabalhos da conferência serão ini-ciados no dia 17 do corrente.

— Conimunicam. eje Ktr_u.bl.pnl qnegrande numero do operários de diversasfabricas declarou-se ali etn parede.

Telegramma recebido de Lodz noti-cia que os proprietários de manufacturascia mesma cidade resolveram atigmenlaro salário dos operários e fixar em 10 ho-ras o dia do trabitlho.

Os operários mostram-se salisfeitnscom a decisão, constando que voltarãoimmediatamcnto ás suas occupaçòas..

O czar approvou a proposta do mi-nistro da fazenda referente A legiâiaçãoquo regula as questões operárias.

Paris, 8. O Echo de Paris publica tele-gramma de S. Petersburgo communican-do quo 18.000 operários das usinas doPutlíolT o Obontchoff abandonaram nova-mento o trabalho.

S.PF.Tiiiisnunao, 8.—A policia do Odessadescobriu grande quantidade, de caixõoscom armamento e munições destinadosaos paredistas.

Foram apprehendidos, sendo aberto ri-goroso inquérito.

S. PETKi._nt.iiao, 8.—Não tinham,comose sabe, nenhum fundamento ps boatos deq,ue havia sido posto em libcrdado o ro-manoista Máximo Gorki. Gorki foi liadias removido para um dos cárceres destacapital, onde se acha aettialmenle.

—OMensagcUvdo Governo publica umanota dc onde se infore que o numero demortos nos recentes conllictos do Varso-via,, Radom o PclrokoiT não dovo excoderdo um total do cem para as Ires cidades.

ser Dovotnda sober.ni ade dfitar íècausa que a iao

Igores das piescripçõos peuaos podem ofalam aito as injiii.eçde. «Ia virtude, dalealdade, «Ia honra e do sangue.

Na iioc.u!eiu-i_ romana viven-se dela-Ções, pri„.e«.<.s iuv»»|iauveis «Ia corrupçãoOU da Ivratmia, Os .li-.tori.uio.vs, oppres-sos eti-io, tesfolegaram oro ««brus ioimoc»'taes, sty^i.iatisai.d. perpetv.AUiente essa•»,*ist:i dc caracteres,

Em Franc-, em Ioda a parte, a própria

ue limpa uma i,u_»ha.í»obre e*_»e po nio, o orador Uu o cilou

lambt-m oilícríoíe. puWici.Lis.VollMaiiif- »o «Vto de ** considerar

Í!*c*V9, do .ui-litirídâi-e a contiguidade

ortuita do utn* -M»-F'.vd.ig£t,i, o «.rad u*liemoastran o isaraaaso p-.i*~<: «me «sui.-tara ¦'.* coi).*-a^r-.oS«-» doí!»a moda de ver.

do abril dodn E. de F.do nos paeic-tlngronio e n.tdr. chefe d

le sul.Iraeção da quantia,.00080-0 praticado em 2aaiio passado na agenciaa mirai do Brasil e attribui-

:t is como consta do auto deontesta a informação do

olieia; considerando que

Ha mais a seguinte notícia U-i.graplii-ca a respeito:

As auloridadas do S. Potors-burgo or-denaram a expulsão da artista lyricaKuga, do território russo, por ter, rio fi-nai de um espectaculo, ao ser chamada áscenri, foliciludo ironicamente o exercitorusso npela sua primeira victoria «ilcau-cada nas ruas de S. Potersburgo.-

PREFEITURA.Pagam-se hoie as folhas da directoria de

hygiene e Instituto Vaccinico.O numero rie cães, ate hontem apanha»

dos nas ruas e logradouros públicos attin.giu a 23.170.

A receita arrecadada ante-hontem pela«ub-directoria do rendas orçou cm«asits-jcioo.

O prefeito mandou louvar o agente daPrefeitura do districto do Sacramento, Jo.»-quim Oaia, escrivão Ftbrer rio Rillo Ker-reira. RTiirdas Dolphino Linhares, ScbattttTtíSoaros, e o servente Mario Cru* pela dedl-cação o zelo que demonstraram em serviço.

Pelo Telegrapho(nosso sei?viço especial)

portÜgiU?LISBOA, 8 -Está correndo o boato do ter

o bispo de Bragança, d. José Alves do Mariz,resignado a sua diocese

Falleceu em Angola o regulo Samacaca,um dos agitadores das trlbus que tomaramparte no combato do Cuuono.

ESTADO»S. PAULO

S. PAULO, 8 -Chegou o dr. Bernardino deCampos, que era aguardado na estação daLuz, por amigos o correligionários e algumpovo.A' sua chegada, foi queimada a bateria elevantados vivas, correspondidos por ai-funs

funccionarios públicos. Falaram, sau-ando o chefo republicano, os drs. Heroulino

de FreltaB e josutno Cardoso. Tanto • umcomo o outro, disseram que a BopubUoa de-via os maiores serviços ao dr. Bernardinode Campos o por isso rejubllavam-se com opovo pelo seu regresso. Esperavam ques. ex., forte como volta, assuma a direcçãodo partido republicano paulista, que multoespera ainda da actividade do dr. Bernar-dino.

Dopois do levantados vivas, o dr. Bernar-dino entrou no t.landauu de palácio, ao ladodn dr. Tibiriçá e seu "ajudante da ordens,pondo so em marcha ó coifejo, que se com-punha de clncoonta e seis carros. O itinera-rio rol o seguinte: Brigadeiro Toblas. Semir.ario, S João, S. José, largo de 8. Bento,rua do S. Bento. Liberdade e S, Joaquim.

Entrando no jardim do Sua residência, odr. Bornardino abraçou a amigos, a quemagradeceu a presença.'A' noite, a cidade osteve toda illuminada,tonando no coroto do largo do Bosario s nojardim de palácio duas bandas de musica.

Nas proximidades da estação, vendiam seretratos do dr. Bernardino. Tambom. foramdistribuídos boletins, Indicando o nome dodr. Bornardino para presidente da Bepu-blica.

Boletim do exteriorALLEMANHA

Chegou a Berlim o priucipe Ferdinando,duque do Calábria.

SUÉCIA E NORUEGADurante o impedimento do rei Oscar,

que continua doente, foram transmittidosao principo hordoiro os poderes da regen-cia.

BÉLGICAEstá augmentando de proporção a pa-

rodo do mineiros de Charleroi e La Lou-vière.

INGLATERRAFoi a pique, nas alturas de Musquedo-

boit, o vapor allemão Damara.O commandante, tres passageiros e

parto da tripolação desappareceram, sup-pondo-se terem morrido afogados.

—Ainnuncia-se para o dia 23 deste mezcm Londres o leilão do famoso diamantec-Agra», recentemonte encontrado em umadas minas de Moscow.

FRANÇAForam asslgnados os decretos nomean

do ministros: em Bhenos-Aires, ô si" Lar-rol_; em Montevidéo, o st. Bruwaert. eem Bogofá, o sr. Sbuliart.

— O conselho do gabinete conclulohontem o exame do prójecto de separa-ção da egreja do Estado,, que foi ado-ptadb em sua totalidade,

O projocto consta de 32 artigos e seráremotticlo amanhã a Câmara dos Depu-tados, indo assignado pelos srs. Rouvier,Bienvenu Martiu^Delcassée Etienne.

ITÁLIA>__iegou bontem a

Suécia.—k commissão do

approvar a lista civil.—Sua Santidade o

monsenhor .Tnlio Tinti, 'Núncio

no Riode Janeiro, a acccítnr a nomeação demembro da commissão arbitrai creadapara dirimir confiictos eventuaes entre oBrasil o o P>)r,í nas regiões do Alto Ju-ruá e do Alto Punis.

—Os trabalhos de honlem, na Câmara,constaram da discu-sSo do orçamento dosCorreios e Telcgraphps, que foi appro-vado.- —Fallecen osr. Slrtrzsaü, ex-presiden-te. da Corte de Cassação.

—O 'cruzador, franeçz Sully encalhouem nm banco de aTcia 'na liíinià Along,na Inrlo-Chnia.

—De Ajaccío commiintçará ao Tempsque um violento cyclone assolou a pro-vincia dp- Viço, causando, enormes pre-juízos.—Foi hontem approvadò no Senado,por 94 votos contra 5 o prójecto da listacivil, que não teve discnssúo.

Na Câmara entraram ein discu.suo va-rios projectos de importância secundaria.

—lísCá correndo o boato do qne a San-ta Sé pretende nomear monsenhor Gui-cia patriareba de Jcrusulota.

HESPANHAO novo ministro do México, sr. Beiste-

gui, que acaba rie chegar a. Madrid, serárecebido por esrtos dias em audiência es-pccial do roi, para entrega de credenciaes.

E3TA0O3-UMDO8A commiS5no das relações exteriores

do Senado adoptou por unanimidade oparecer do relator sobro os tratados dearbitramento uilimamenta celebradospela União.

O parecer opina pela raüficaç-o do to-dos os tratados.

REPUBLICA ARGENTINAA Imprensa portenha, noticiando os

acontecimentos, enaltece a corducla do irregimento dc artilheria qua em Cordobacombateu horoicamente contra1 quatro rc-gimentos sublevados, obrigam!o-os a ba-terem retirada.

Alguns officiaes. de.sr.s i-ofr_une_.tos quoforam presos, são os prirueiros a reco-nhece.i- a bravura com quo os artilheirosse bateram, quando deviam mnder-seanto a .típcrioridade numérica dos sub-levados,

Nesse combate hauvç \Q soldados mor-tos o cerca dc 10. feridos.

Os luesmoi: jornaes relatam outroepisódio oecoiridq em Mondoza, ondedois officiaes rto Exercito, n frente de 17soldados c quatro in.ninos,, resistiramdurante quatro horas ao at.iqi.ie dos sub-levados ao quartel onde aquelles so acàa-vam.

As forças .it_cautcs, mie se c_n.punlir.nide quatro regimentos ch cavallaria o ar-lilheria o infanteria, só ronseguiraru ea-Irar no quartel depois do terem caídomortalmente ferilos os dois officiaes.

O governo chileno acaba dc proporao governo argentino a ceiebraçãc de umtratado de coram-ircio, no qual fie iriamsupp.imido- osnostç. aduaneiros ddC.r-i.-.V -i_. j_„ i -.1 ..

Martins Pereira, Jo_o Baptista Cearense,Ferreira Junior fl Antonio de Moraes.

—Deu baixa ante-hontém por conclusão detempo de serviço o sargento ajudante dolo- batalhão de infanteria Antonio José deSouza. O coronel Thomé Cordeiro, comman-dante daquelle corpo, fez baixar cm or-dom do dia, um elogio aquelle distineto sar-gento ajudante.

— Serviço para hoje :Superior do dia, o major Francisco Fia-

rys; dia ao districto, um offlcial do 5' re-gimento; ao posto medico, o dr. MonteiroDrumond; o serviço da guarnição será dadopelos 10-, 22-, 2t- e _3'; o 1', dará o servi-ço extraordinário o o 9- regimento os offl-ciaes para ronda.

Uniforme, 5'.

Restaurante Sportman fechado paramelhoramentos, próxima reabertura.

Na Policiae nas ruas

princoza real da

Senado acaba de

Papa autorísou o

Ma Santa CasaTevo entrada hontem neste estabeleclmen-

to, Oom gula da 5' urbana, o nacional LuizRangel, de cor preta, 33 anrios e residente árua dos Inválidos ti. K9.

Apresentava diversas contusões pelo cor-po, provenientes de uma queda do andaimeom que incbalhava, na rua S. Jorge.

Foi recolhido A 18- enfermaria,— Com guia da 8 urbana, entrou o ita-

lianô Francisco Filando, do 51 annos, casa-do e residente A rua do Morro da Matriz.Apresentava fractura da perna direita, porter sido apanhado por um bondo, na rua doSenado, sendo recolhido á 1-1' enfermaria.

QuedaFot preso hontem o indivíduo Leopoldo

Otôriò, que no dia 5 do mez passado, em-purrou a José Pereira da Silvai resultandoeste cair e fracturar um braço, na.rua Vis-conde de Itaúna n, 65.

Otérioi quo reside á rua Formosa n. 177,foi recolhido ao Xadrez da 10"' delegacia ur-bana onde se conserva.

Affonso 6 solteiro, typographo o foi re-mattido paro a Ss>nta Casa, com guia da 18urbauai

Mulher que espancaHelena Angélica de Almeida, moradora na

rua do Costa n. 32, casa dé eommodos, óuma mulher de cabéilinho na venta.

E' o oaso que ella, hontem, armando-se deum reforçado caceto, agrgrediu o marido, Za-canas Agostinho, quebrando-lhe a cabeça.

Zacarias, em deplorável estado, foi; remet-tido para a Santa Casa de Misericórdia, em-quanto a endiabrada Helena foi recolhidaao xadrez da _'• circumscripção urbana, ondese acha detida. - .

Está Helena...

EsbofeteadoAo xadrez da 2- delegacia urbana, foi hon-

tem, ãs 8 horas da noite, recolhido Domin-gos Borges, por ter dado, sem que paraisso houve-se motivo, uma bofetada emAlfredo Agostinho, residente ã rua Dr. -oaoRicardo. ,

HOMICÍDIOA prisão dos criminosos-Em Nictheroy

Conforme noticiámos na edição de do>mingo próximo passado, fora assassinado,a páu, no logar denominado Grota Funda,em Pendotiba, 6- ril-tncto de Nictheroy, oitaliano João, cobrador do subdito francezJoão Farinhas, estabelecido no logar deno-minado Jacaré, 3' districto do município doS. Gonçalo.

João Italiano, que sahirá em cobrança, nodia 29 do mez passado, afim do cobrar ai-gumas contas em Jurujuha, nâo appareceuem casa do seu patrão ate sexta-feira.

Esle, desconfiando da domora de seu em-pregado, sahiu á sua procura, encontrando-omorto, no local acima mencionado.

Dirigmrio-se á casa do capitão Luiz JorgeVidal, subdelegado dc •*,• districto, partiei-prm-llie o que oceofh?, r-onformo demosminuciosa noticia.

Pelos depoimentos tomados á diversaspessoas, achou a policia que o crimo estavaquasi descoberto.

Assim fot que a policia de Nictheroy, re-prssentada pelo Zr, Antonio Cotrim da.Silva, delegado ;' capi!;. Luiz Jorge Vidal,1' sUpplente da subdelogac.a ; tenente-coro-nel Américo Fróos, subdelegado ; reporters'e praças, dinglu-so ao looal do crime,hontem. As 6 1|2 horas da manhã, estabole-cendo um cartório provisório na fazenda dePendotyha, de propriedade de d. EmiliaDomingues da CoSta, funecionando oomoescrivão o tenente José Domingues daCosta.

Ali insUllados, depuzeram diversas pes-soas em segredo do justiça, esclarecendoem alguns pontos o monstruoso assassinato.

O dr. tlolegado, iis 4 horas da tarde.tomouo depoimento de João Diniz do Souza maisaonhecido por nJoão da Barra», quo, caindoem ooritradicçõos, o' sendo contra elle feitasdiversas aceusações, o delegado' prendeu-o,assim como os seus companheiros VitalAlves de Abreu e Alfredo José de SanfAnna,indignados como cúmplices no bárbarocrime.

A victima chama se João Canon! e, comoJâ disáemos, era conhecido por «João Ita-flano», tem mais ou menos, 30 annos deedade.

Á's'9 horas da noite, otaegoua Nictheroya autoridade, que conduzia os tres indivi-duos, devidamente escoltados, sondo reoo»Ibidos ao posto centrai da policia.

O «Voluntário»Antofiio Pereira, mars vulgarmente c.nhe-

cido pela alcunha -Voluntário», por ter,,nessa qualidade, marchado para os camposdo Paraguay, onde fez toda a campanha, foiliontem, ás 9 horas da noite, maltratado nobotequim da rua do Nuneio, esquina da doVisconde do Rio Branco.

«Voluntário» fora, nessa occasião, esbofe-teado por um indivíduo que «bebericava nareferida casa.

Snhrado do botequim, momentos depoisvoltava o veterano com intuito de obter re-paraçSo á offansa recebida,

Foi muito infeliz com essa Idéa.E' que «Voluntário», quo so dá ao vicio da

embriaguez; neste estado não mediu as con*seqüências da irrefiecttda resolução.

Mal penetrou no botequim, valentes bor«doadas lhe foram applicadas pelo sou des-affecto, quo fugiu.

Bastante machucado e com um braço fra-durado, for o pobre homem recolhido aohospital da Misericórdia-, depois de prestardeclarações na 5' urbana.

A policia procura o offensor.

AccidentePassava hontem pela rua Visconde de

Itaúna, conduzindo uma carroça carregariade ferros, Domingos dl Costa,(_uindo aeon-teceu a mesma virar.

Domingos foi cuspido, da boléa, fleandoferido na cabeça o nm varias partes docorpo.

O ferido, que reside á rua da Gamboa 24,recolheu-se ao hospital da Misericórdia,Com guta do inspector de dia na delegaciada 3- urbana.

Desastre— Queda do uin andaimeTrabalhava liontem, nas obras do prédio

em consttucção á praça Tiradentes 61, opedreiro Luiz Rangel, quando, pretendendolícançar uns tijolos, A certa distancia, per-den o equilíbrio e veiu cair no lagedo dopasseio, junto ao referido prédio.

O infeliz operário fracturou o craneo ttficou com diversas contusões pelo corpo.

Medicado na pharm.tt-.ia Marques, fot, comguii do inspector Ratton, removido para aSanta GaSa de Mis rieordia,

apurado pelas da 5- urbana, a casua-

Contos Pátrios por O.BIlao e CLcito, Hv. Alvea.

/-vUSREISV/MHlia.res.

cigarros de graça! Compras os_..... — que tém prêmios de 300, 500 e

ii.000 a soldadinhos de chumbo das tres armas

lidade do desastre.Rangel reside á rua dos Inválidos n. 103.

Nota falsaA's 8 horas da noite de hontem, foi preso,

quan Io pretendia passar uma nota falsana quitanda da rua do Senador Eusebion. 67. o portuguez José Peres. A nota, queó de ÍÕO§000; tom o numero 102.387.

Peres foi recolhido ao xadrez du 9' dele-gacia urbana.

tornar a preod.r pela mesma causa indi-vidtio solto I or tribunal ou juiz compe-lento, Constitui excesso ou aouso de po-der nu violência no exercício das func-ções do omp v ¦; considerando que os pas-i-ientos .«Jrarn absolvidos oelo TribunalrioJnrv e su:! .sem virtude de sentença

lente deste Tribunal, peloque motivou a prisão contra

liam, portanto, não podiamotta presos sem violação

.1 !Cis5iO do jury, que não po-ser r^peitatla.seja qual for ari-irminou: ennsidorandoqtie

do j«ii*. prósmesmo crim,i qua! redai

Supremo Inlntnrtl Federal competeapreciar na app__t_-.fi- interposta da de-cis-id do jtiry* oova prova colhida pelapalieia conlra oe paci.n.e.», sob pena deconvt*rt_r-«t* a policia em instância supe-rior «lo Tribyn ti do Jury. o quo 6 absur-

casosem que a arilrr-idaili*. que conceder a or-lem de «.«-V ís-_«*r*i«-, reconhecer quelouva de rm»í> di» quom autorisou o cons*

traneimenti-. l.rtsal alrns-ode autoridadeon nolaçAo íl írante da lei, deverá re-prvscnlAt a.|i:em de direito para se tor*nsf efftvt.v-, í» rví-iiípsabdiilade da auto-rivttde qtrt* r-i-iia abustui* julgo proce-

, ckrti' o pedi-U-para maedat"quê se pas-As tu-S- UNir*»«J_ts fiestoai, e _Uaf coa;a, ™\\^t - !--¦

CASA MENDONÇA Oon. [Mes KAlfmstr.ila

Houe.iH feitas e -o'., meoida nara 1.0:1,.-.-.. emeninos, ror ricos liaratissimos.

PEQUENAS NOTICIASA bordo do Magellan, partiu hontem pata

a Europa o estimado cimiaerciante destapraça, sr. Pedro Siqueira de Queira*,proprietário d.i «Casadas fazendas Pretas..

— Chegou hontem a esta capital, a bordodo Mogelijn,a sr. Carlos Lodurr?gí, addido_ legüção do Chile.

O 1* secretario sr. Gamboa veiu de Pv«ropoliff especialmente para recebel-ooondazilo éqaelU cidade.

- Chegaram hontem do Norte, no 5. Si-.'-tidor, o sr. CíHos KLdosí Cheormant, op»dre Manoel Queira, os d.~s. N.uar Otivão,Augusto P.ichíco e Antônio Nety Junior.

—Partiu hontem pnra a Earapi, no -V.i-•..'.:':. o sr. R. Teixeira Mendes.

NavalhadasPassava tranquillar.iente pela rua da Con-

ce.çáo, hontem, As 4 ![? horas da tarde,JoséMonteiro Sabbado, pintor, residente i ruaCr.nitão Mór n. 63, Nictlierny, ouando teve apiiico sorte de enfrentar com um soldado deinfanteria do Exercito.

liste, ene trando Sabbado, achou-o comg-fito de pagar um trajo- na venda da es-quiGâ

Sxij-iido recusou-se, ai legando não temarbebiud alguma.

Esta respoita exasperou o perveeso sol»dado

Sabbado, não ligando attenção a attitudeameaçadora do seu interlocutor.segumo sealÍ3I'!n0.

Ao chegir á rua do Haspicio, sentiu-seviolentamente atacado, recebendo duas pro-fundas navalhadas na perna e braço di-reito.

Era o perverso soldado, que, após essoa'.;to, ftigi-o. sem qne fosso persegu'do.

Coiu guia do Inspector ltittom, foi o cai»porá Sibbalo recolhido á Santa Casa deMisericórdia;

_>¦--» ^ p -"¦¦¦'¦

Desordeiro presoO conhecido vagabundo o Oesordeiro loão

Felix, promovia hontem, âs 10 l_2 horas dano.u. um formidável turumbamba n-.i rua da[ttaçhoeto.

Apptrecendo o iispcctor bailes, da 8'dcl-iíacia e tentando prendet-o, Felix, quenüt> è honieir. que so entregue assim, semHiiis aquella; sacou de uma afiada faca etentou aggredil o, evadmdo-se em seguida.

Perseguido pelo m.-pector, foi jflntí presoe levadoí 8- delegacia, onde foi n*e(t:do noxadrez para moderar a valentia, s-ndo con-tcmplado cem o respectivo fl.igrante.

ASSASSINATOUma nota.—O enterro—No local do crime

Sobre o bárbaro assassinato commettidoante-llontem, na travessa Doutor Araújo n.lA, temos a acerescentar uma nota impor-tanto quo nos foi fornecida pnr um afilhadoda vlatima. Chama-se elle Henrique Lour»des Ferreira de Queiroz e ô fllho do sr. JoãoFerreira do Queiroz; residente 4 rua Car»doso n. 16.

No momento em que Isabel, já som vida,tombava victima da arma assassina.o crimi-noso com. um cynismo indiscriptivol, davauma busca, rigorosa, naa vestes da victima, re-tirando de um dosbolsos a quantia de 5WO0.

Isto: presenciou Henrique, a quem anteso assassino tentara obrigar a dar tal busca,que elle recusou com toda a energia.

Henriquo ostá prompto a fazer esta decla-ração á autoridade competente, si. for pre-CISOi

Pelo dn.-Pessoa do Mello, medico legistada policia, fot autopsiido hontem, no Ne-croteno, o cadáver do Isabol, dando aquelle.mndreo como causa moriis hemorrhagia nacarótida esquerda, consecutiva a ferimentospor arma de fogo.

O. sou enterro foi feito a experisas do sr.Quintino. Pereira Pedrosa, seu cunhado,iciulo-so realizado hontem, ãs 5 horas datarde,; no cemitério do Caju. Sdbre o soucaixão foram depositados duas ricas coroascom.os: seguinte.» dizel'es :

«Saudades de seu cunhado, e sobrinha»,«Saudades do sua amiga Marta*..

—A' noite um dos nossos companheirosprocurou o sr., Quintino Pedrosa, o próprio-tarlo da casa n. A 1 da rua Doutor Araújo,onde se dera a scona de sangue de ante-hcn-tem.

Este senhor quo estava visivelmente con-tronado com o que so dera em sua resl-dencia, contestou quo tivesse sido o ciúmeo movol tio crime que commetteu José deOliveira. Este ussassinoi diz o sr. Quintino,

ilia algum tempo quo desejava transportarIsabel, para a cas.» cm que morava na esta-cão do Dn. Frontin.

Que vendo a attitude dúbia da moça, nãoso decidindo a acompanhal-o, atti-ibuira Aopposiçao do dono ila casa, chegando mes-mo a aineiçtl o, om conversas que tinhacom um empregado da casa.

Disse mais o sr. Pedrosa que lie 28 annosque resi ie no Brasil e que ató pouco tempo,tinha Oliveira como uma pessoa do muitaconfiança.

A monina Lúcia, com quem tambem fal-lou o nosso companheiro ó uma meninabastante esperta e engraçadinha.

Foi grande o numero de carros que acom»panhaíam d férelro até o cemitério. Compa-receram vários representantes do casas com-merciaci o outros amigos do sr. Pedrosa.

POLICIADeram -so bontem as seguintes transfe-

rencias:Da 6- para a 8' urbana, o inspector Hygi

no Seveii.io dos Santos o desta pnra aquellaArmando- Salles; da 6- para a 16' o inspoctor Alfredo Ferreira Lopes o desta paraaquella Imarte da Silva Campos; da 1- paraa 5- o. inspector Juliò do Alcântara Pinheiro,voltando para-a l« o iaspecter Ratton Ju-oior, ha òns transferido para a 5'.

O 2' -upplenle da 2- suburbana, sr. Age-norBáposo' foi hontom tr.inr.fando para a9' urb.v: i, iinde lerviTii como 3? aupplenie,

Foram nomeados"! 2- supplenle dr.2- cir-cnmaurijjqSii si.aarban.t o sr. J.iymo Et-suerra; 3? -tupploiito da 8* suburbana o dr.Cláudio ia Costa iliboiro.

Etonarçiirsa do cargo do 3* supplinto da9- circajn?.crip«;ão o major Alfredo Oomo.iCardla.

ARINHA

Correiodos Theafros

€choz i. ReclamosVae hoje, finalmente, conhecer o pubüc.

a revista de Esculapio o Caracoles, Beijosde Burro, quo tanto agradou nos tlieatro3do Rato e Avenida, de Lisboa.

A peça sobo aqui â scena com muito aprt-ro, ensaiada cuidadosamente por EduardoVictorino e montada, segundo nos infor-mam, com luxo.

Tratando-se do uma primeira reprosenh.

ção, ha muito esperada, não será de ostra-nhar a enchente á cunha que vae apanhar aApollo.

-?No Carlos Oomes, será renovado hojeo cartaz, levando á scena a companhiaChnstiano de Souza a hilariante comedi»A Tia Leonlina.

-4- Voltou a paz ao Recreio, resolvendoos artistas explorarem o theatro em asso-ciação, como antes da exhibição de S. JoãíBaptista.

A peça volta á scena depois de amanhã.-?- Deixou de fazer parte do Recreio »

escriptor Tito Martins.-?• Activam-se, no S. José, os ensaios da

opera-comica A Aiascotle, quo a companhiaSilva Pinto & Colas exhlbe com scenariose guarda roupa novos.

«".orno já dissemos, na peça que será re>-pres;r'-da na primeira terça-feira, estré?a actri.. :iy •'* Fernandez.

-?¦ Deve da ;-oja o Sei primeiro espcct.vculo em S. Paulo a companhia Mesquita.

-4- Os 3 Borhardfs, Bígllnni Ezedra, osalegres duettistas Les Yomtefs o todo o es-colhido quadro do Casino farão hoje as de-licías dos freqüentadores do elegante huí-sic hall da rua do Passeio.

Na funcoâo de hoje, despedem-se CuidoLandy o M iíy Violotte o réappareco a can«tora Lina Darteuil.

, Airianhã, estréam o trio Borsini e Ciar."Beivãr, esperados no Oropesa.

6UERRA RUSSO-JAPONEZAOs japonezes oanhoneiam as posições

russas -As Oòndições cie defeza de Via.divoBtoohr^Ainda ás demissões do ge-neral Kuropatkino Discussões com ogeneral Gfippenberg — O substituto deKuropátkitie — Suspensão da offen-sivâ russa-Manifestações ao almiranteTogo-A esquadra do Baltico-Notasavulsas.Tokio, a.—Iiiformações aqui chegadas

dizem que os russos continuam acanho-near fortemento as posições japonezas-

As escaramuças ropetem-se em todas aslinhas avançadas.

S. Petersburgo, ». — Uma coTmmise_omilitar que foi mandada para examinaras condições do defeza do Vladivostockdeclarou que essa praça pôde ser conside-rada como de primeira ordem.

— A,l* divisão da3»esquadrado Bai-tico sahirá de Libau no dia 14 do cor-rente»

Londres, 8.—Por telegramma aqui re-cebido sabe-se que foi aprisionado pelo3japonezes, perto da costa de'Molckaido,ao norte do Japão, o navio inglez Edslry,por suspeita de contrabando do guerra-

BISCOUTOS Pilar. Casa Clausen - Ourives 31,

MACROBIO120 annos I

Vindo da cidade da Barra do Pirali.aqui chegou enfermo o africano João Minada Costa, que conta a bagatella de 120 an-nos do edade:

Encontrado hontem, junto a estação dapraça daRepublica e levado á 5* urbana, pe>diu para ser recolhido .1 Santa Casa de Ml»sericordia, no que foi satisfeito, sendo paraali enviado com guia do inspector do di»

50.000 francos por 3$000, loteria Es-perança, cm 24 do corronte.

m ACADÊMICAFaouldado d» Medicina

Resultado de exame :ctmso MEDICO

5" anno.—Clinicas : cirúrgica, propedeu-tica e syphiligraphica—Galeno de RevoredoBarros, plenamonto em'cirúrgica o clistin-cçào nas outras; OaldinoM. do Souza Ramos,dislineção em propedêutica o plenamentenas outras, Plínio Marques, Cândido Sil-vane o Ugotlno Penteado, plenamente nastres.

Serão chamados hoje, ás 11 hoars:CURSO MEDICO

2' anno.—Anatomia desc.i|jt.v,i—AntônioJoão Ferreira, Edgard Ellg.UBlras, AugustoToscano de Brito, Durio Ferreira Pinto, Vio-lantiuo Santos, Arthur Alexandre Mosos,Leiuiol Gonzaga Pereira da Fonseca e Mi-guel Raul do Nascimento Feílora.

Turma supplementar—Manoel Bezerra Ca-valcanti, Enrico Borges do Aguiar, ManoelFernando Paula Bastos, Ileiuuniu Leal, Al-fredo Blake. de S,int'Aniia, Ncstor FerreiraPires, Renato Pacheco Chaves de Castro eOscar de Oliveira.

CURSO ODONTOLOCICO2' anno.—Todas as carteiras João Alves-,

Ra,yiuundo Bellort Nogueira Gomes e Cleo-menes Lopes de Siqueira Filho.

Escola NavalDevem compareci.-, com urgência, a cs?»

Escola os seguintes candidatos.: SilvestreAlves da Silva, Demetrio Rodrigues de Car»valho, Antônio Juliana Ferreira Cantüo, An-tonio Bezerra Cavalcanti, Henrique FolòGalvao, Combino Martins T.ixaím, Ivluar-uo Parisat, S.ilaluio Coelho e Baptista Leão.

Hoje haverá exame do inglez, ultimo dia.Diversas

Completou ante-hontem o 5' anno módico,nbt.mdo notas plenas, o distineto acadêmicoAntonio Mario do Gnnvèa.

DIA SOCIALGranjo, Honnrinn

• ri i da Gloria Tci-

RENOVADOR DOTibaina de Granado.

SANGUE Licor

Cm homem sórióo dr. chefe de P-Ücia—Cão e-íarào livr«,H de **\ ^r»?» v«»vo«vid.i,pa trama ** *n\* çmve a_on)ia«*ã<M»«>ni--8aniaubâ ««•.. Qiwwtt.xdauia furl. au **_coberta UO» Cfiipe çm cas* áe J)_fcut_ c»aaiigo» ?»»*• írcijucntíiu.

d ** \ -cientes os re-.i>ecüvc*alvarás de .-i„:ra, paga* as cu.taa es-CiíM*l,

Hltaetla-s. i-Api» dos pt*«M»ntt_ auto*sta it.Juiz«i- L>uv_.*rti t vara criminal,l_fi_i.áe ____>ro__»"»V-X tosa* __r de direito

Ao sr. Nicola San-urvcrino, nroprietarioda ctsa Esperança, á rua do Th-»-.tro, fo-ram ragos quatro qnlohM «io biihet*n. 4._r_*-_i d* Loleri*. E»,*»eranc*. premiadoante-l»oni-_- com tO-iKiOfijiW.

dilneira dos AndesPA-.AQUAY

O jornal El Paraouay, ía^ndo com-ninnlarios sc»brc o augníent»*» da esqut.lrado Brasil, diz que à Republica du Para-guay compete aguardar os acontecirnen-tos," não se3pre»ici'tip.".ndo com os arma-mentos da grande naç-io -Ui-americana,mesmo porquo o Par_g_ay nunca iiode.,'.oi_na.!o um refresco gcb.10.ria compelir eom ella. O fsl.e ,d» era caipir.te..-

—A com missão encarregada de invés-tigar a administraçüo do «•«•-orfisidentoCzcurra deu finda a sua m m»

¦jabe-se que na Cii_a d-^T .versão fi-rr.m encontradas divida» a» importânciade o:uo milhões de p_»os.

Kxaminando os neto. do go.-erno tran-sacio", veriüc-iu a coiumiMUçi terem sidofeitas innunuras concíssões reconhecidasirregolares.

O btik.t- da Lot*.ia K»p»»r_ri(. b. 4SÚ0,prer_'..í

- ¦ com 1 -*¦**. (oi pafo ao lUctieao tf. J >-«*• d* Souza t-iireiro. prephtta»r, - i. Hvi-odrom- io i__nr»po ur^hh-.

EXERCITOO general Lmz Aatoaii d* McJeiros pas-

sou hontcin o eii.-cKio «ia cargo de sub-chrfedo dc eslado-maiar ao coronel TorrssHtmim.

Depois da e.tieíra do rcfn.rido carpo cAt cirdeats cuasprimeatas, ,.*ja»lls ofB-.aigenerd assamiu o uns» de drractor do ús-partameaL» de &:t;!*Uiia, onde foi acolhidocvtn |r*nde oRiJüuiaima pili olftciiiila.ii' —Obteve Ueçaç» pa»-» l:a:ifc_.,dtir a sua re-sidencia da Estada *»e "PuríiBi

jpara sitatanital, o i»»-t»rite-c.»»*-!i«l rfjjtfia.do B.oe-dieto B.8«aaetde ifeiveitar

Atsiusiu boa*.'» 9-*h»>n:i di !-¦ s_c;Í4do 'S-iLvi-üior o capita. i_t»->;4-_»sdeck deAibocaerqui,

Pejo ««nselho de inv^^t __»çlo * tjaeestio reípsndewío os ofAsite* tenlituaeJnos fa.e*-*Os de ft.v»*tàL,-* liltfmj. f-r_niuuvult)» hiMiem ot «r.j...-t <., &omt* áe Cai-ira e 1 ui tic Reis e h;¦}* *ei io íuv . dc-, _tl<tf_.:s_ .._-..-. o- c.»¦._.. ;,íj S_i_,.;_

InsoIa;ão ?O iediv. luo Automo Francisco N.u.iretb,

passava hontem pela rua do Riachuelo.rjubitt», caiu pesadameoi ¦ no chão. sem sopoder erguer. Levada para a Santa Casa deMisei:..ordi_. falleceu logo ao chegar Squel-Io ustabeleetmeoto. Tinha momentos antes

pir,tei.'o e trabalhavani rua Siiv.» Manoel c. 1'., numas obras ali»tn construcçào.

Era de c.r Lr.r ¦«..a o ..nha 31 annos deodade.

AtropelamentoO hespinhol Jinuino Cas bon, ao descer

hOEiem. éi S bons da noiti, fe um bonde,na rua Trezo do Miio, foi atropelado pelacarroça d. l.-.*, euiada p>to menor Julio»io Mulo Lei re. Cirbcn llcou fétido na cah-ça, tios buços c soffreu algumas .secria-«*«><«»; pelo corpo.

Lebre [oi preso e c induzido i 7' delega-cia urbana, onde loi rrcoihiJo ao Hdrez.

Caibon fei ."ira a Santa Casa.

Queda de uma cnrroç*.Guianla uma ctrroça, pisfa_a r .ntam, ás

11 hous da manliã, pais tua Visccndo deluuria. o c.tro.,mt>i Dominoai Cosia, resi-deati ii rua da 0_mb a n. ii* qinoiio, per-detido o equilíbrio, cahiu e aa qrc-U Uve acabeça quebitda.

Cem gui:. -.t 2' delesacis urbaaa, foi i infeliz vi-liraa recolhida io hospital da Sioir,Casa d) Uis«ri*ord:_.

Tejt.itiv-. de «ui-*idioO sr. .»í; -:-.- ¦• MiUüu». ha ir.üitó m$ ¦«

acha-cuomaettido de T.o!a*«ta qoe o *?tín_»r caoipl»-to de trabalhar» iionl-cn. r;a tu*Iti -Tf.'HUA O. 9. O U.;-:v;:.í. I. i -,-B. COese-gaiadt) ::'--.4 .* S v .- urr.» d.t -¦.-.. t---',-. jtai.i.-iií¦¦:¦, íz.^ ¦. . • _ {grande *.-.i,'..»i i. dan-.íi' 4.t-i • vibr.cd,-> dois,-::.'--.I.i ^ ., .-.6._ .;.;., ;.:_ •-:_ :-_-.¦¦¦;:.

Sib o .-.immando do üíoüSaj do mar eguerra J)io da Andrade I.eite, sairá poitodo esto mez, cm viagem de ínstiucção deasp rantes a guard^s-mariDliff, o couraçado.Riachuelo, navio capitar.ca d_ primeira di-v.'?.o naval do sul.

tsta visgem seri feita até o porto doSanta Catharloá.

L)go què saia o coiirr.çado R\achuclo, opavilhão passará para o encouraçado .-l^ici'-daban (;:e flcmi sendo o capitanea da re-tenda ('.'.visão.

—Por tor assumido hontam o logar deliu.lanro da raparti^i-) da Carta M .ntima,iprasei.i iii-se ao chefo do estado-maicr ge-!*'.'ral d.t Armada o primeiro tenente ÁlvaroNunes •¦ • Carvalho.

—O nvru-itro da marinha determinou aocapitio io porto desta capital qua requiii-tassa d i jtjfit seccional da V vara a neces-«ariaauonsaçâo para fazor fluotuar a barcaitaliana Huine. sossobrada na altura do cáesia lmp ; triz, ha pouco mais dc um anno.

—AOtii-fe do est.do-maior general daArmada apresentaram-se hontem:

03 tatiãei-leoantes Josó Manoel Mon-teiro, ! ii ter deixado o cargo de ímme-diato d. /apor Carlos Gomes o Carlos deHaja Gabaglia, por ter assumi-lo o exerci-eto d.iqo.*.»!o cargo o a guarda-mannJn con-firmado i..iiz Coutinho Ferreira Pinto, ter deseguir, a lí do coirente, para o extremanoite, ooda vae servir na divisão naval donorte.

— Foi mandada averbar nos -**entar_en-to» do ?¦»'' indo-tenente Leopoldo NobregaMoreira, o elogio qae lhe foi feito em ordemdo dia A) .".mmando da divisão naval donorte.

Forr-T» concedidas ás seguintes licençaspara tratamento de saude:

De tt -i mezes ao cirurgião de 5- classe se-k-cdo-t ooote dr. Rugenio Ernesto Bsr-boia;

D.. q.*.T0 mezes ao ajudant. de ma-chinííW giardi-mariQha Caetano Joaquimda Mir.»_d_4-Da tres' mezes ao enfertrielro «aval de _•classe ""¦ .íociíco Gotiíjalve» e de doh taezésaoajUfi.nt». de m .entnista ..-: ir r.-mirtcbaI-Jm l&.riim Soares.

—Detal.a d*. s.rvifj_» para hoje;K > arteaal, os ijuasníe» primüros-teaea'

!** Iicr.,>)i_ h. .: O -.:.:¦'. ; : |-..;i;íl-vio r.;n-!fo, «*n_wdot r_*.„ij_*ar_,Ccíforit;, _'.

DATAS HITIMASFazem annos hojo:As senhoritas: Hilda

Fleming da Almcltta, M'xeira e Virgilia Vitral.

As exmas. sras.: d. Guilhermina Nervalde Gouvêa, d. Amélia do Luna Freire Lessado Vasconcellos, d, Margarida Barbosa deMoraes e d. Anna Polônia.

Os sis.: Carlos do Abreu Lour»iro, JosiRibeiro de Souza, Ernesto Ferreira dc An-drada, Raul Carvalho d a Souza, Albino JosáRamos o Virgílio Lopes Rodrigues.

Mais um \^nmv.;rs.>uo\r..it\ici!«i. conl.ihoje a cima. st., dv Shaio lLiitVo,\d,gosesposa da negoolaotAFt-an_5ò»rj R\ste\).

P.issa hoje a «lata nalilici.i da gricínsisenhorita Genuína Reis. filha do capitão-tenente Joào Carlos don R'iis.

Por motiva do sr:u anniversario natnlí-cio, será hoje muito felicitado o sr. ManoelMarinho da Cruz, conc.ituado negociantedesta praça.Faz rt.nnr*ç hoje o sr. Dicr-rro J. P. Pi-checo, gerento do Ceatro Geral do i-oca-ção. Foste|a annos hoje o cimrgiã.-denti->taAugusto Barbosa.

O major Honorio Pimenta de SounMoraes solennlza hoje as bodas de prata doseu segundo conscreto com D exma, sra,d. Matganda Appolonia llarbosa Pimentaque completa mais um anno de pr^cio^Jexistência e bantizi mais ama ítlh!nha.

Faz annos boje a menina Jur.cy.f.Iba dasr. Antônio Tavares, empregado na LoteriaEsncrança.

O galante Apollo, fllh. do dr. Plnheir-iGuimarães, colhe hoje mau uma prima,vera.

Faz anno» h.je a exma. sra. d. Uírcíi.ade Lima e Souz*.

Acha-se hoj) em fe--tas o lar do eslpmad. chef.} d»«iem da K. V. Cinlral daBrasil sr. Julio Fontioo de Souza, por seio dia do anmversino natalici i de seu dile-eto fi ho, o íntclligeBlo e eitudíoso meoificAothenor Souza.

Passou hontem 0 anniversario da exffi-sra. d. Cariou Goal.rt de Oliveira, ciri-ahosa esposa do tr. Igna-i-» Goulart de Oii-veira, funecionario das Obrai Publicas, insâe extremosa do noüso activo companheira«je trabalho Álvaro Goulart de Oliveira,

CASAMENTOSR«_'.íi3-3e hoja o casamento do di.tio ti

C' aanlsta de roe.icína Pilnío SMtqOei roaa senhorita Mari* Henriqueta, f_,(n d;',ec_Jdo abAíUcJo co-iKjiruante desla puça i_tM.:¦... )-.»-..:_ i.:;.. de •'..'.:• -.:..

f

t -..T*»-»-

Page 3: ¦HBHHHHHHHIHHHBBH |||||||MllllllBiHBMIi^MHBi …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1905_01309.pdfDenunciados civis — Depoimento do General Leite de Castro cambio Curso ofllcial

CORREIO DA MAHH×Quínta-feVra, 9 de Fevereiro de i90B

ENSÁG mgmm mm»- gagT"W t-T |

_*":-¦*---'

¦_ a^i^s© ,„« do Estado do Paraná dirigida pelo dr. Vicente Machado da Siiva Lima, presidenteao insta!lar-se a 2.a sessão da 7.a legislatura, em 5 de fevereiro de a<nffM5

iisfta&a*

'-•¦•' dk: '..,,..,-, ,-i'ela prifhélra vez,depois quu iis.sumi o governo do Estadoem 25 do fevereiro do anno passado, com-pareço á vossa presença; para dar cum-priinonto á disposição conlida no § 18 doart. 'iTria nossa Goiistiluição.

Procurarei fazel-o rio modo mais com-pleto, expondo com absoluta lealdade,reputo isso o meu dever, todos os csclare-çimòntos ao Corpo Legislativo, sobro omodo por que riesenvolveu-so a adminis-tração publica ató aqui, assim corilo nãopouparei detalhes ás medidas que julgoindispensáveis á realização do plano degoverno quo a mim mesmo tracei o,quewuito leval-o a lernio, com inteira firme-va, sem doofallecimentos; sob a égide oauxilio de vossas luzes e patriotismo.

Tivo, peimitlir-mo-eis' que. o diga coma máxima franqueza, mas sem laivos so-quer rie vaidade, a perfeita intuição dnsoifliculdades que me assoberb^riarn-."a¦ *empunhar .ts rédeas £.*. çovornL-iuo Es-tario.

Homem de luta o de partido, com uratemperamento educado aos embates daspaixões, produzidas pelos accidentos deuma vida publica rio combatividade semtréguas,—a primeira coisa a torturar-meera o suspeita, que no animo do muitospoderia haver, de quo o espirito de supe-rior justiça fosse obliterario pelos ullimosresquícios do rosontimentos rias jornadaspartidárias, ainda quo, naturalmente, es-maecidos pelas genorosidados goradas eacalentadas polo suecesso.

E o temor ora justificado: —de minhaparte, antevendo a existência dessas sus-pctlfcs, o dà parte rio muitos aliraentan-do-as.

Vicios do educação politica, com raízesno regimen substiluirio o que nâo foramdo modo algum eliminados da nova ordomde coisns o quo, infelizmente, se vão pro-lòrigaiídò; estavam a dar azo a tudo isso.

O estudo rio nosso meio, o conhecimon-¦to mais ou menos cx.icto dos nossos raa-los, accumulanilp decepções, já sobro oshomens, já sobre as coisas, tinham on-rnizado no meu espirito a convicção deque o primeiro devera cumprir pelos quegovernara ó de assegurar o mais absolu-to o real domínio ria justiça em todas asordens o em todas as relações : —justiçajia orriòm administrativa, justiça na or-dom judiciaria', justiça nas relações par-tidarias o completa, perfeita,integral justiça na ordem política.

Entendo o creio bom quo só isso valiaim programma de governo,—programmaquo, uma voz cumprido,assogurarias sinãoa benomerencia, ao menos o respeito detorios os governados.

Diz-mo a consciência quo todos os meiisprimeiros actos, oberiicntos, sem tergiver«ações, a obso propósito suporior o calma-monto traçado, as suspeitas forain so rarefazendo o comecei ou, Chofo do PodorExecutivo; a partilhar da justiça paramim, como eu quizora para todos os uiousconcidadãos.

Esso primeiro escolho, poróm, ou tive,desde o começo do meu govorno, a corte-y.a do transpor o do conjurar os mulesdelles decorrente,, conlianto na continulTvlurio rio esforços, sem esmorecimontosproduzidos pelu fraqueza, som yacillaçõosBUggorldaS por tolerâncias o concessõescriminosas. O julgamento oxacto do mi-'.nha acção administrativa o governamon-lai seria apenas uma mera questão dottompo.

Do maior monta e gorando verdadeirodesalento, polo conhecimento ,da insuffi-ciência dos meus recursos íntcllc-ctuaos,'jn: o que so me antolhava ao espirito,quanto a medidas governamontao6 o do.-iriminislração, noccssarlas para o bom•desempenho do minha misBâoe para bemservir ú causa do progresso o do engran-(leeimontorio Estacio, cuja suprema dire-cção mo fôru conliuda.

Poslo inteiramente do lado o facto deorriem qoral o n que não escapou nenhum«los esti dos da União por mais podorosoquo fosso o por mnis valiosos patronosquo tivesso o quo so traduziu por umaabsoluta prevenção riaop nião mal infor-maria, ás vozos, contra tudo que dizia ro-«poito i't vida csta.Ionl, nu anlovi ainda«pio toria do vencor riifliculdadns do todan ordem, ondas de injustiças, dc proven-ções o de animosidade*, para observarum prngrnuima, quo ou reputava absolu-tamonto indispensável traçar com mão flr-mo o executar è riosenvolvor som vncllla-<;ões, rio maneira qno clieguoi muita voz adesconfiar rin Inutilidade dos meus esfor-ços e ria reduzida acção do quo podia dis-pôr, pnra chegar ao termo rin jornada.

Eu jamais govornaria o meu Estado só-monto ptirá superintender a administraçãopublica em seus múltiplos detalhes buro-•crntieos, sem proocçupaçõos rie iniciati-vus necessárias o ctinriucontcB ao engran-doei monto rin torra quo mo foi borco eá(piai dedico ontranllado affocto.

. -B-ntm essa perieria sor a aspiração dequem conheço o Paraná, sous poriorosoB¦' MOinonloí rie progresso, sua pujanto vi-t&Uthído n u hrgomÕriia que, em torio oaoultdo, ello riovo gozar em futuro muitopróximo, no seio da federação brasi-m ira.

Antes rio qualquer outro assumpto quoperante vós cu lenha do tratar, merecepreferencia por sua importância o pelocaracter que assumiu om sua ultima pha-no—n questão secular rie limites nue man-tem os com o visinhò Estado cte SantaCatharina.

Dopois tia tentativa rio arbitramentocombinado onlro os roprosoútantos fojo-raes rios dois listados o approvado pólosdois governos o quo já havia tido iniciopola escolha rie arbitro, qno recahiu nnpossoa rio omlnonlo brasileiro rir. ManoelVictorino Pereira, então vice-presidente«Ia Ropublicnj convênio qno foi roptitliadopelo Estado nosso eontemlor, quo paraisso so amparou na resolução rio Supro-mo Tribunal IV.Ioral, que julgou não de-vor homologar a escolha do juízoarbitrai, foi ainda pelos nossos visinhospropostn porante o mesmo Supromn Tri-bunftl Federal r.ma acção dereinviücaçãoo a qual o Estado do Paraná acompanhouom todos os seus tarmba, como lhe cum-pria, tendo constituído sou arivo.qado pri-jnoirntuoate o oxm. sr. dr. Ubaldino ddAmaral Fontoura e, p ris renuncia dosto,o eminente jurisoonsulto, cujo nome ébojo tão grato aos paranaenses, como-lhoiro rir. Joaquim ria Cosia llarradas.

A O do junho do anno passado o Supre-mo Tribiiual Federal reunido e com apresença do oito ministros cffoetivos cdous juizes rio secção, para prefazor onumero legal exigido, lavrou por 6 votoscoutra 4 a sentença riesprozando o nosso

^direito eni favor da prctençào do nossoKontcndor.

K' a primeira vez quo vos reunis depoisdesse acto quo tão fundamente convu!-cionou o Paraná o não pr-nriso narrar-vosa enorme impressão por cile causada noespirito rio povo paranaeu se, que unanime,«mi divergen.";ti* partidárias ou de quaes-quer iutns ordens, veiu nosso solemnís-Btmo momento histórico, assegurar aospoiiorcs do Estado > sua solidariedadeinquebríntavel para a defesa do nossoincontestável direito.

Vibi ju inteira a alma paranaense e nemnma dissonância se foz sei 'ir no concertoáe, adh(\i.V»s ao protesto formulado eaBOme do dir.iito tcri.lo.

Tv da» as corporações, todas as classes,• eonimercto.as industrias,a magistratura,o clero, a imprensa, a ttOtídaoe, as for-ças intcllectua&s e de trabalho, todo* os

ptlementoi conservadores—vieram foram-lar o seu proleslo contra o Julgado

- affir-Soar a *ia inteira wH.iarieJade aíw pode-*w ptthlicot, mm *eouran»-*e, nt, M*.

rosa emorgenda, confortados pelo amparoquo lhes dou, e do modo mais solemne, opovo paranaense. .

Apenas cliogou-me ás mãos o tolegram-ma que annunciava o resultado da tre-menda sentença, transmittindo-o a tortosos pontos rio Estado, por intermédio dossrs. prefeitos municipaes, e compreheh-dendo o justo abalo que isso ia causar noanimo do povo paranaense, fundamentoconturbado pela injustiça, pedi que amaior calma presidisse a todos os actos erecursos que iam ser utilizados polo vene-rando patrono do Estado,\jue ao annun-ciará desastrosa sen'".-;:"! já asseguravaque ia embargaL-a.

Aos innumeros protestos feitos, todosde soloranissima áffirmação da solidari-edade com o governo do Estado, devodestacar aquelle que por p,«? Sita signiU-çaVão merece uma menção 'especial, e,aproveitada a opportunidade, dar aexpli-cação de ura facto ali suggerido e atéagora não satisfeito.

Refiro-mo á reunião solemne oceorridaqestã capital, a 7 do setembro do annopassado, do todas as Câmaras Municipaesdo Estado, com representação dirocta oude delegados que nomearam.

Nessa reunião, que encerrou o cyclo dosprotestos então formulados contra a sen-tença expoliadora o que trouxeram desdeo dia G de junho atóossa data em com-pleta agitação a nossa sociedade, foi apre-sentaria pelo nosso eminente conterrâneodr. Victor do Amaral uma indicação una-nimemente votada e aceita pela notável as-•eemblóa, para que se solicitasse do che-fo do poder Executivo a publicação rioum manifesto a todo o paiz, e em que, comtoda a clareza, fossem expostos os factosmie se prendiam ápendencin, eaffirman-uo qual a attitude do povo paranaense cmtal emergência.

Por motivos que não podem de modoalgum escapar ao vosso argucioso espiri-to, tenho protelado o desempenho dessedever assumido perante o delegado da no-tável assembléa, o o farei em oceasiãoopportuna.

Deixo aqui, srs, deputados, consigna-dos os meus votos de gratidão, liei inter-prete que sou, neste momento, dos senti-mentos de todo o povo paranaense, aoeminonto jurisconsulto conselheiro Joa-quim da Costa Barradas, venerando e in-defesso patrono dos nossos direitos ; (permitti-me de' assegurar-vos todas as es-poranças do mesmo povo paranaense nodefinitivo julgamento da velha pendência,confiante, não só nos redobrados esforçosdo sou iliustro patrono, como no talento,riosirftercsso o abnegação do notável júris-coiisüito, o eüilueutõ advogado consolhoi-ro CarloB Augusto de Carvalho, já tão co-nbecido do Paraná, pola intolligente col-laboração quo prestou á causa do seu des-envolvimonto,nuranto o império, presidin-do-lho os destinos, e quo, com a mais ac-contuada prova do amor ao nosso listadoo decidida confiança na nossa causa, acei-tou o convite para, eom luzes, collaborarna defesa do nosso direito, no pleito judi-ciario.

Asseguro-vos, srs. deputados, que so-cundando todos os esforços dos nossos il-lustres patronos, o no uso daB attrlbuiçõesquo a nossa carta politica me confere, não'pouparei esforços para que a justa causado nosso Estado triumphe.

Tudo empenharei para isso ; e acho quecoisa alguma mo é licito poupar para quoesse. resultado aeja obtido; .porque nadamo seria mais doloroso nom mais morti-Qcanto.no dia do insuecosso, si so ello dor,o quo espero om Deus o na força do nossodireito não acontocorá, do quo a duvidade que um moio qualquer, ou por descui-do ou por outro motivo, deixasse do serempregado, occasionsndo o desastre.

*Graças às medidas que em mais de uma

sessão do legislatura tendes tomado o quoforam leal e intolligentemente postas cmpratica polo meu iilustre o benomorito an-teçossor, cu encontrei a ordem financeirario Estado regularizada, consoante o ira-pulso quo á vida econômica rio Paranáoeu a loi n. 4í9, do 22 de março do 11)02.

Dosdo os primeiros dias do vida da ox-provincia ató bojo, tém sido a industria oo commercio do matto considerados asprincipaes fontos du riqueza publica o par-tii ular, como já tinham sido antes para opedaço de terra que constituía a 5a co-marca rie S. Paulo.

Industria e commercio precários, lu-tando constantomento com a suporvenien-cia do crises quo so passaram sem provi-soes intelligontos o som soluções riefiniti-vas, olles tôm sompro o offectivanieiitoinfluído sobro a nossa vida financeira,com todas as suas alternativas, — accen-ttiarios roflexos de situações econômicasvacillantcs.

Não tonho necossidado dc fazer ura longohistórico do commercio do horva-iuatto erio sua imluem-ia sobro a riqueza publica;—nao o comportariam os limites destamensagem, quer so reduzisse ollo ao pe-riorio tte vida autonomica do Paraná,dosdo o Imporlo, quer fosse abranger todoo período em quo esse mesmo commerciosoff ,-ou a influencia de toílas as situaçõespolíticas dos reduzidos mercados plotinosrio consumo, já antes rio bloqueio franceza Buenos Aires om 1840, ntó á expulsão deKosas, o assedio rio Montevideo, o blo-qtieio anglo-francez o ludo mais quo per-turbou as relações com as regiões servi-das polo estuário do Prata.

Não relembraremos tambom a pavorosamisoria que assiqnalou o período decor-rido ontro 1851 o 1853, com o sou cortejodo morto o doanniquilamentc, oproriuzidoainda por crise ria herva-matto, quo, tor-nada prcoecupação exclusiva, tinha esma-gado por completo todo o trabalho oannullado a incipiente vida agrícola daregião.

bi a lição não aproveitou para os coovosque viram a situação ronovar-se dei Õ& aÍ85Ô com toda a exlmberancia de simacção damninha, som o contraste da pre-vldoucla do medidas para conjurar-Ihe osrlTeiti s, o que poderia cila açora produzirno animo dos prevenidos e ohseccados ?...

Todo o Paraná conhece, as mais dasvozes por dolorosa experiência, o riesen-votvimonto dos factos qno so prendera jáA industria extraetiva, já á manufactura,já no commercio do matte.

D iis únicos relembrarei, nois foram ospontos culminantes, por todos percebidoso "cuja aeçío todos sentimos.

Sào elles—a lei provincial n. 810 de 3rio novembro do ISSO e a loi estadoaln. 148 rie 2â rio março rie 1902.

A repetição do crisoj, aggravando cadaxet. mais a situação, e a contradicção dosinteresses postos em jogo exigiam medi-das oopoaer publico, chamado a inter-vir para conjurar essas crises, sentio quenão podia deixar de agir.

K agiu com desaso c sem oxacto con-nhocimonto das causas determinantes dofacto a combater. Os interesses tinhamobliterado o espirito dos lecisiadores pro-vinciaos e a lei de 1SS5 foi disso umacocsequenèia desastrosissima, e delia, atèha pouco, sentimos tudos os niius effíi-tos.

Procurou a astucia ou a inscieocia dosinteressados combater uma crise eommer-ciai por medidas que vieram ferir fundo aprodttcçSo, e da trtste rapercuaião do fa-rto na vida eonomlca do Paraná falamiesassombradamenta aa eatatúticaa des-de -'-tio ate l;*i?, o mais do qua vstàs,todos os embaraçou, qne mal fora» sub-jogados pelos extraordinárias recurso*deite abençoado lonío e pela acção he-neíics, que neile exercíram, — a correntetm migratória, tramhio ssivat nova para oirabalbo e a abx-r ara At vias de «mtmi-ciij.i.:.. ..(.-.viiuis i.» :..;..vai», z,;\,,

para o resultado desse trabalho intelli_gente e livre.

Durante um largo lapso de tempo, na-da menos de 17 annos, de 1885 a 1902, fezlargo trabalho de dissolução do nossomeio econômico a medida constante dacitada lei n.3i0 de 3 de março de 1885.Pela primeira voz e sob o pretexto mera-mente impressionista de que era precisoprottger a industria fabril aqui estabele-cida para o beneficiamento da hqrva-ma-te, se via a exquisita solução de um Esta-do taxar a sua producção e com um im-posto de natureza prohibitiva para a suaexportação,

E a medida, por menos convenienteque fosse o por mais que ella forisso defrente interesses de maior monta da com-munhão, teve larpm amparo dos interes-sados que, deslumbrados pelas vantagens,,nem siquer attendiam á situação geral dàproducção eda riqueza do Estado.

São do vosso conhecimento todas asperipécias da ingente luta travada e naqual todas as armas foram utilizadas,viza.ndo principalmente á minha pessoaquo, aqui mesmo, neste recinto, bateu-sesenão com denodo, mas com a maior con-vicção ora favor do regimen creado pelalei e cuja iniciativa me orgulho de tertido

De uns e outros argumentos, então uti-lizarios, e que soffreram largo e calorosodebate, precisarei tomar alguns, dois ape-nas, para neste momento, com francosubsidio das estatísticas, dar a prova deque os factos vieram offorncer farta con-firmação ás minhas previsões.Utn foi rie calumnia,—outro de erro ar-vorado om cavallo rie batalha no prelioempenhado,— mas ambos empregadospara dominar uma Situação, quo se es-boroava aos choques de uma argumenta-ção superior o do uma lógica vencedora,pois uma o outra se amparavam no inte-resse superior rio bem publico.

Mais rie uma vez ouvistes de que a leique equiparava os impostos sobre berva-mate collimava protecção á industria ar-gentina e ntó a interesses, menos çonfes-saveis aihria, de emprezas que explora-vam a industria liervateira em outros Es-tados, notadamente no rie Matto Grosso.

No vosso espirito superior e no bomsonso ria massa rio povo paranaense nãoencontrou acolhimento a pérfida e caiu-mniosa affirmativa, mas o tempo, no seuandar invariavelmente triumphante, veiuera curto lapso secundar o honesto con-coito rios que não deram ouças ao inte-resseiro aleive.

A circular Terry, assim chamaria áordem do ministro da fazenda da Repu-blica Argentina, expedida ás repartiçõesaduaneiras rie Buenos Aires, La Plata oRosário dp Santa Fé, principaes portos riaimportação .da herva-matte, veiu fornecero golpe decisivo na repugnante suspeitaque so protendeu fazer avolumar contra ainiciativa ria lei vencedora. Sem recrimi-nação e apenas para o estudo psychologicodo caso, que so poderá dizor rios que bra-sileiros, promoveram e bateram palmas ácircular quo diffieultava a onlrada domatto brasileiro no centro consumidor ?

Por egual, a liquidação rie companhias,até 1902, poderosas, c seu riosappareci-mento do mercado bem demonstram quea lei da equiparação não procurou dar-lhes vantagens o que os fins collimadosforam intoirameufo outros.

Já demos muito tempo a essa baixa in-vectiva, vamos a outro ponto.

Improsisonando os monos avisarios.do-minando mesmo alguns espíritos do cujaargúcia não se pedeiadesconfiar, circo-lou sompro o facto rio quo a loi equipa-radora, ainda quo augmentasse o volumeda exportação, o que seria problemático,diminuiria o valor da mesma o quo umasomma muito menor em dinheiro seria oresultado da pormutn, do maneira a pro-judicar a producção do Estado.

Erro om boa fó ou premeditadamenteexplorado, esse quasi quo foz carreiratriumphante entre os qun ignoram porcompleto a inriolo rio commercio do her-va o o seu desenvolvimento, átravóz riassinuosidiirios do caminho periustrado pelaindustria bpn"'lir. lora do proriticto.

Pulverizem os factos o os algarismosefisa muralha rio enganosa resisti pela emquo so pncasjéllaràm os interesses con-tronados pelu equiparação,

Em primeiro logar é preciso dizer quoo valor rio proriticto om si, antes rie qual-quor beneficio, augmontou cora largoproveito para o povo qne explora a in-dustria extraetiva — tevo incremento aprocura, o o lei econômica lão conhecidoainda foi uma vez confirmada.

Agora o ponto culminante, isto ó, oangmonto do valor rio exportação.

Em utn interessante folheto publicadoom fins do anno passado e devido á ponnado operoso o iliustro cônsul geral brasi-leiro om Buenos Aires rir. Pcriro Sorirò osob o titulo Intgucambio musiMCino-An-GENtino encontenmos o qiuiriro qun emseguiria aqui inserimis e que so refere áexportação rio herva polis portos rio Po-rannguá ó Antoninn, nos annos rie lofcSOa 1902.

Os dados colhidos em fontos quo igno-ramos quaes fossem, são os seenintos :

ANNOS RII.OS ANNOS RILOS

ISSO 6.ÍIU.R13 IS!>2 13.577 181l-8i 7.6U.I01 1893 12.613.192Uts2 7.i:ifi.?l7 18!M 10/01 557I8S3 8.651.890 l^õ H.« 1-7361881 9.032 .185 1896 15.729.8081885 6.311.99? 1897 13.111.7181*6 8.7U.0.-.7 ls"9S 11179 9401887 10.S13.rilR 1899 H.09 .97818<8 10,367.921 1900 17.129.2561889 U...|fifi.P8ó 1901 16. 08.6*371890 ll.729.:91 1902 19.10(1.0131S91 12.r-3t.83l

Por esso quadro verifica-se quo a maiorexportação r, quo attingiu para a Repu-blica Argontinn a herva-mato rio p.ramlfoi em 1900 ria quanti iarie rio 17.129.270kilogramr.ias que no ann.. seguinte, 1901,baixou logo a 10.008.270 küógrammas oque rm 1908, ora quo ura semestre, o se-gnmlo >lo anno civil, correu já sob a vi-gencia ria lei equiparadora, se elevou a19.600.0.10 kiios.

Isto neto quadro do folheto do dr. Po-dro Soriré ; mas os dados fornecidos polatOCrorárla do finanças e que serviram riobase á percepção rio imposto rio exporta-ção. ]i computados ou o anno civil ouo exercício financeiro, como o faz a leido Estado, rc.am o seguinte :

Annos kiP-grammas1902 £6.580.3»190(1 90.33l.tt51901 3-2.781.1%Exercícios1901-1902 25.1903-1003 28,1903^-1901 31.Poli estatística utitisad» nelo dr. Pedro

Sodré, a exni.rtaçào em lf>"k3 foi de......"í2tXV»474 kilogrammas, sòtnanta paraaRepnbllía Argentina, mas acreditamosqu* elle fex o compute da exportação na-rionai do produeto.

Todos sabem quanto ê Impírfeito o ser-viço de esiatistica om nosso paiz e r. -,.RdJluhliejhJ Aranolina e do Uroguay,para onde sit. exportados os nossos pro-duct>s ; em todo" õ MSò d* Pátios JJÜ8tenho i vi»ta e dos quaes até n!íluo, t>#r-vem perfeitamente para a demonstração«le que o regim»n da lei .equiparadoraan<!ia*nt0tt a exportação de \ íwrva-niatedo K-:.-.' , * 'fifer

iia mesma e tnnito oprfío da herva-mate aStjajrid^ «O ex*

722.360171.125191J350

rirs. Alvar,-chadoj cuj

r\ o serviço do exgoti>9 'lei n 03 illustres rn^enheiroíi-e M»nezes9 Octavinno Ma-

competência, jà provariapela oxecut.i") tle serviços «lesse gênero,era solida g-.rantia de suecesso.

DWpenset a eoneurreneia publica afion-selhada, em regra, pola disposição do art,143 ria nossa Constituição Política.

Fil-ode$a--8Jmbra>Iaracntee sem receioda que a vibora da calumnia pudessemalfinar o mep acto.

Em prira -iro logar, eu tinha concomí-lantemente l? fazer contracto para a exe-cnção dos s -rviços tecnnicoj e proft»»;o-nue*, com contracto da operaçio finan-ceira para a obtenção dos meios neces-ãario» para emprchender a reaiisaçãodesses servi,-os.

'

Haviac o -.losinha moraiidada adminis-trativa que aconaeihasse a licitação dacoaearrenci * publica para nm eropresti-roa ao Esta in ? Onde iria o n»*so cre^i-Io ? A que alternativa* seria elle saj«itQ ?v- bem .n: i-t r.»!.- qne raipooãtai.

M&-. dis-a, a conc>m«cta e apura-dora da m*ior o* menor elevaçlo do»preçt*, tn»- Como nella s? r-.Me apurar amaior <*n it ."roí comrwfeeficta tethniea onpnitjííionaBina ofem

bem comprehendido a situação e inteira-^ante-.convenc.ido dos daveres em jogo.

Não pensei, nem podia pensar nó %'zé-rio dos maldicentes... NSo pôde ser go-verno e nem abarcar as responsabilida-des da administração publica quem sen-tir-se esmagado ao peso das suspeitas de.que possa claudicar contra a honorabili-dade administrativa, e que, pondo a mãona consciência, não possa voncel-as.

O contracto que fiz e que espero chegue.koí!í {uci'inní6 (Ia rníior iionta-i a "orfaitoe integral cumprimento, quer por partedo Governo, quer por parte dos illustresprofissionaes contractantes, está sendoexecutado com cuidado e com intelligentee honesta fiscalisação por parte do Es-tado.

No rnlatnrio do sr, secretario do E=tn-do dos Negócios de Obras publicas eColonisação encontrareis com clareza ecom detalhes todos os esclarecimentossobre o assumpto. N

*A mais modesta, simples o pratica or-

ganização que é preciso dar, no meu en-tender e na actuaiidade, á instrucçao publica, eu a tenho tentado e conto que algoconseguirei sem o apparato das .grandesreformas.

Em poucas palavras eu resumo tudoque no momento julgo necessário fazer—escolha com escrupuloso cuidado dopessoal docente e ininterrupta fiscalização sobre o mesmo,

Não ha instrucçao sem professor nãoha educação sem educadores, como nãoha poesia sem poetas, na phraso do GCompayró, isto é, sem uma pessoa que.por suas qualidades próprias, vivifique eapplique as lois abstractas e mortas dostratados.

Procurar o professor não ô funcçâo tãofácil, nello tendo de se encontrar o Inrii-yiriuo a quem se entrega a eriucação .Iainfância, pelo desenvolvimento hnrmoni-co das suas faculdades physicas, intelle-ctuaes e moraes.

Da instrucçao primaria, que o Estadotom obrigação rio distribuir, nào é possi-vel separar essa missão educadora-,- queprepara o homem para o preenchimentorio seu fim moral e social.

E preciso tor sempro presente a phraserie Jnles Simon, quo só ella consubstan-cia todo o ideal rie um tratado de pedago-gia:—«a educação ó uma operação pelaqual um espirito forma um espirito, e umcornção forma um coração».

Quanta reforma tem se feito no Paranásobre inslrucção publica e a quantas or-ganizuçõos lem sido ella sujeita Iv..

No tempo rio Império, em quo. os go-vemos rias diversas províncias, delega-ções do centro, se substituíam, ás vezos,com a rapidez rias vistas rie Um sUpliora-ma, nós aqui, no Paraná, tivemos quasitantas organizações o reformas rie instru-cção publica, quantos os presidentes quedirigiram osdoslioo3 desta terra.

Um delles estabeleceu e foz effectiva aobrigatoriedade do ensino, ou antes dafreqüência escolar ;—dividiu a ex-provin-cia em eircumseripções rie ensino obriga-torio, forani conclamadas todas as derii-cações á causa rio ensino popular o daeducação ria mooi.larie, fez-so larga cam-panha do estimulo á caridade das classesabastadas cm favor das classes pobres,para o fornecimento de vestuário e livrosaos filhos dos proletários—e as escolas seencheram rie creanças o as estatísticasescolares de então, em alguns logares,ilonunclavam verdadeiros milagres de fre-quencia I

E isso tevo a duração do uns mezes,tantos quantos forain os da duração des-se governo.

Os pães se estimularam, mandaram oslilhos á escola, com açodamonto e confian-tes no futuro que lhes aguardava o apro-veitamonto quo pudessem tor nossos esta-belecitr; ntos rie educação e de instrucçaomantid >s pelo govorno.

Mas logo as escolas começaram a se es-vasiar, baixaram o se reduziram as esta-tisticas ria freqüência escolar. Bor que ?

E' forçoso c nfessar que pae.s e erean-ças,—os primeiros descreram da escola ;os segundos se aborreceram delia—porque'i não encontraram o profossor, —que óa alma o a viria desses estabelecimentos.

Ha um facto quo (love impressionar atorio» quo olham para as coisas ria instru-cção c quo mostra bom o caminho a seguir.Onde lia um professor bom e compone-trario rios sons rievoros, assiriuo e cari-nhoso, se encontra, por força, umnoscolafreqüentada e mesmo muito freqtiontaria.

O máo profossor, esteja ainda nos cen-tros rio mais condensaria população esco-

ar, tom sempre a sua escola deserta ovasia. Ainda que gratuita»estas,ascrean-ças vão encher ns escolas particulares,onde se pagam contribuições, ás vezesom grandes s .crillcios dos pães, que re-(liizoin o pão para o estômago, para po-derem dar pão para o espirito rios lilhos.

Fazer o professor, eis tudo.Acho quo prestaram assignalàdo ser-

viço ao Paraná os quo tiveram :i iniciativado uma Escola Normal, onde o professo-rado se formasse pela acquisiçáo rio boa osolida instrucçao o on.le tambom so apro-priasso a tortos os bons o progressivosmellíodos pedagógicos para a educaçãoria infância.

Dc tempos para cá são roaes os serviçosquo á causa dó ensino popular está pres-Lando a Escola Normal, hoje muito fre-quentaria e procuraria por todos os quequerem se entregar á penosa, poróm hon-rosa carreira ^e criticar e instruir a in-fancia.

E exacto que qtia:i somente as senhorast."-m procurado matricula nesse institutode ensino profissional. Não acho de todoesse facto um mal:—o ensino nada per-dera em sor dossiininado po." mãos temi-ninas.

Com o serviço ria instrucçao gasta ogoverno anniialmpnte a „omma de rs.Í32Í819J, verba qno esta consignaria parao orçamento ris 10 )'i a 1005, e que sempreé excL-liria, pois tendes freqüentementecreado novas escolas e, as mais rias vezes,o governo não pôde rieixar do preenchei-as. Além disíO, para esse serviço (!e au-gmento, muito concorram as quotas addi-cíona "í aos vencimentos do professora-ri-, que attingo a certo numero Je annosde serviço. .

E' impossível prever o quantum dessasqnótas para que a verba orçamentariaseja dotaria dc sufficionte quantia paraaltnnriel-as.

Pelas nossas despezas rie íntrucção es-taraos collocados em -texto logar, naorriem dos Estados da União. Apcaas<i"tam es*? setvlçocora verbas maiores—ní E-tados da 8. Paulo, Rio Grando doSaí, ifinas Geraes, Bahia e Rio do Ja-noiro; todos os outros Estados dispendemverba inferior, ainda que alguns, comoPcrnsmhaco, tenham mai3 do dobro danomriçfío.

E si rjuizermos fazor o calculo da de3-pexa proporcionalmente 4 população, a«Vm-ínte dois Estados—o de .s. Paulo e doRio Grande d:> Sui, estarão collocadosacima do Paraná.

S. Paulo dota o serviço da instnicçlocom a somma de 1.66&2MJ para instru-cçio primaria e 1.893:000$ para a iaatru-cção superior e escolas profiasíonae». at-tingindo ima iorama total de 6.S65:OO0f,e o Rie Grande do Sol diapende..,,,.,,.10üÔ:-JÜ0fcm

A verba de 1.1H!•$*», com que con-correm^ p»ra o íprviço de intíracção. irelativamente maior, attíndendo 4 popa-ia ção a i renda crçaoientana, qoe I- areri** .de.l_935:0*f ccmrsjaada «o«r>;a-meoto de Minas Geraes; que a de rrtaf.tâ&l&0t d« ttrpwtwto- ao íEáta4o:ila

|- lMpeam-a com a cttttm de haver {Üâittf e qge aí &W25g$l8 d:< EjUdodo

Para que fique bem claro tomarei porbase os annos de 1900, 1902 9 1903.»-:gundo as notas {lo íúmeto «lüisrcambioBrazileiro-Argentino», sendo que o pri-meiro, isto é, o de 1900, foi antos do re-gimen da equiparação e os de 1902 e 1903,posteriores á mesma, pondo de lado oanno de 1901, sobre o qual não ha dados,nesse particular.

No anno de 1900 (antes da loi equipa-radora) o valor da importação de herva-mate na Republica Argçntjna foi *-t2.561.029S ouro; em 190$ (depois' 5a lei daequiparação) foi de 3.193.33õg ouro e em1903 rie 3.584.641$ ouro. E' precizo notarque só o 2- semestre do anno do 1902 co-meçou a exportação do Estado sob o re-gimen de equiparação.

Pois hem,'comparado o valor em di-nheiro da exportação daáhno de 1900 coma do anno rin 1902, houve nesto um au-gmento de 632.300$ ouro e feita acompa-ração com o anno de 1903, o augmento foineste ultimo de 1.0Í3.016S ouro.

O que riirão os contradictores da lei deoquiparação deante da lógica dos factos edos algarismos?...

, A. despeito de tudo isso ouvireis cominsistência, om cuja sinceridade deve-seacreditar, qne o commercio de herva-mate vae mal e que os exportadores pa-ranaenses não têm delle as vantagensque lhes era licito esperar.

Que a3sim seja, haverá de boa fé quemaffirme que é isso devido á liberdade deexportação I

Já antes rio 1902 os clamores eram osmesmos e liquidações ruinosas determi-naram mais de um fracasso de casascommerciaes aqui e, podemos affirmarcom conhocimento dos factos, que foiquando os desastres se accentuarammaiores, em numero de casas e em valo-res.

Isso prova quo estão mal ostabeleciriasas relações rios exportadores de herva-mate do Paraná com os commerciantescommissarios do Prata ; — facto este queescapa á acção dos poderes públicos, im-potentes pnrn dirimir a situação, quedeve ser riirimirin pelo próprio commercioexportador interessado,

Ainda um ultimo e decisivo argu-mento.

Em 1902, antes da lei equiparadora, aexportação gorai de herva-mate do todoo paiz foi do 41.928.586 kilos, no valor rie21.930:470$ ; - era 1903, depois ria loi rieequiparação no Paraná, a exportação ge-ral ria horva-mate do Brasil baixou a36.129.555 kilos, no valor rie 13.005:081$,tenrio tido uma diminuição rie 5.799.031kilos no vait-r do 8.33513895.

Pois bem, no.sse anno, sob a benéficainfliioncia dn loi rie n. 449, de 22 do mar-ço de 1902, esta exportação rio Estado doParaná ftftingiu a 30.781.735 kilos, tendoum augmento de mais de 5.201.375 kilos,sobre o anno anterior,

Precisarei aceroseentar alguma coisamais a essi concisa o eloqüente procla-mação das cifras?...

Uma das preoccupnções com que as-sumi as responsabilidades ria administra-ção publica, foi a de concorrer para o on-grandocímeit'0, óin torio o senti.io, itahossti prdspera o desenvolvida capital.

O primeiro problema, poi., a resolver,era o rio samviucnto. Urgia fazer rie Ciiri-tybn, cujo rioi-envolvimonto ò'verdadeira-monte notável, uma cidade jfêrfoitatrientoliabitavél e : ia t.orias as conriiçõoa dosa-lttbridade exigidas nos condensados cen-tros rio população.

Com gran lo provisão o largo doscortinorio futuro, ituhois votario alei n. 506, rie2 rie abril do 1903, pela qual ficava o Po-dor Exocütiwí autorizado a agir, de morioa poder alt nrier aos reclamos o exigon-cias rio inrii v.onsavol omprclionriimotito.

Dotar a n ií ta principal cirinrie, série rioGoverno rin Estado, de ura serviço maisou menos p -rreito rio uma rede rio oxgo-tos o do abastecimento rie água potável,aligurava-so aos meus olhos, como coisainadiável e cuja protellaçáo poderia acar-retarricsashc-iissiinas conseqüências parao futuro.

Centro pr.irurado por emigrantes riosnações europ.-.as, onde as supeiabunriai.-cias rio população e as oxigoiicias cariavez mais compressoras do trabalho obri-,gum a um . <c ido quo tanto tem sorvidopara o engi indocimenln e progresso .I03paizes americanos, o Paraná preclza ternão só a sim Capital, como to.Ias as suasprincipaes cidades, notadamente as rioliltoral, bnti reputadas pela sua salubri-riarie gosan.!o cfToctivameiite rie todas ascommoriiilu irs o confortos rios grandescentros civilUados.

isloestá c esteve sempre na consciênciario tnrios.

Ilu,poróm, muito receio sempre om em-prelionder, o em executar tentativas rieproanesso, pela prevenção com que todosos movimentos nesse sentido são invaria-volmente recebidos pela onda rios retarda-tarios, rios r^norantos o dos perversos.

Deveis te,- rio memória a campanha deignara, e es'upiria dilTamaçiio com que foirecòblria a primeira empreza que se pro-püz a estabelecer em Gurityba fossas li-xas impermeáveis o a fazer um systemade exgoto dei sas fossaB, por melo do ma-chinas pnt imalicns,—Compellirio o usodesse systeiua por medidas ria corporaçãomunicipal.

Mais riò i ma vez até a ordem publica•Ia Capital "oi ameaçada.Entrei..m >, quorenrio-se apurar o mo-

rito maior tt menor, rioB que têm con-corrtds parn queC.nrityba seja até agorauma ciria.lí livro ria visita perigosa e rie-vasladora d > epidemias rio toooo gonero,o nome do int.ir ria primeira iniciativa,—Boaventu a Fernandes Ctâpp—, ha riesei consagr ,d'> com grati«l?.o o reconho-íi mento. Eu o faço desde já.

Não mo ff.-roí copam, digo-vos com to-da a franqueza, as opposiçõcs que por-ventura stir ;-sseüi ;i execução rin auto-rlsação qu. tão sabiamente tinheis con-densado na ,t i n. 500. Contava com ellase havia antecipadamente me forrado riorspirito dc necessária resistência paravencer.

Consoante ao que pensava e no propo-sito que dèllberadameirtõ tomei, firmeilogo nos primeiros mezes do rrieu gover-no o contra -to para o abastecimento rioáguas eCüfitvba,

Rio de Janeiro, sem falar na verba ae486.G55g(íOÜ do orçamento de Pernambtico,que téifi Uma receita rie porto cie nove milcontos e uma população do mais do ummilhão,—mais do dobro do Paraná.

Darao3 á instrucçao publica aquillo quepodemos e o quo convém, ó fazer bomaproveitado osso dispenriio.

Não vos peço, srs. deputados, nem re-formas para z :;;;micçao publica,

'"nemautorisação para fazel-as. Acho que torioQ meu modesto programma, sobre esseimportante ramo de serviço e qtte mo me-roce carinho esnocial.é pèvfeitumehte com-portado pela

'legislação o regulamentos

am vigor,Como uma mediria cie justiça apenas,

lembro aos illustres representantes do Es-tado a nceosjiriario do poros vencimentosdo corpo docente rio Gymnasio e da Esco-Ia Normal na proporção dos vencimentosrios outros funecionarios rio "Estado, at-tendenrio á nobre e delicada missão deque estão investidos.

No mais legislarets conforme as sugges-toes de vosso amor á terra paranaense e ácausa de seu futuro. Eu serei um fiel ex-ecutor cie vossas determinações.

(•'im atseçtitivp a entrar em áccôrCmiisraria Capitai para o lim rio ser pelolotado e pplo modo .mus convemènteresgatada a divida fundada dá inèsmaCâmara, garantiria nesse dccòrilo no"Es.tario a cobrança do impostos mtíiiicipsíctnecessários para o pay;,meiito rias pres.tacüca a effechpr; .poJúuJo nara il*a agõvèFno eniiutr spplicos coni juro min-ca excedeu te :i 0 o|o ao anno, rosüiltàvolspor moio do sorteio o pola fôrmaconveniente.

Ainda não so utilizouaiitorisnçíu"), não sóiria o caso perturbaralação a diversas meriiriaínecessidades ria

ia mais

o govorno riessjlórqiio no momente

sua acção, om ro-tara oceorrer ás

íitlininistráéaó publicamunicipal, como porque não foi para issoprocurai!,-, pel, mc,5nl;l (Sffafâ '

Fal-o-ha em tempo opportuno.

Abordo, srs. deputados, um rios pontosmais delicados da administração publica.Refiro-me á organização da viria munici-pai,—autonomica polo que dispõem asConstituições Federaes e rio Estado.

Pela mais larga, riesassombraria e ga-rantiria autonomia municipal bntl-me noseio ria Constituinte rio Estado. Posso af-firmar mesmo que foi o tópico constitu-cional que mo mereceu mais acaloradoesforço.

Eu queria que o município no seio doEstado se organizasse tão ampla e in.io-ponrientemonle como o Estado no seio riaUnião. Si fosse possível, ainda mais li-berdade para o município,—era elle a col-hilário viria federativa,—foram então asminhas affirmações.

O tempo, porem, o a experiência queolle nos riá operam um largo trabalho do'modificação no espirito rios indivíduos.

Em quatro palavras direi tudo :— a au-tonomia tal qual eu a entendo hoje, o,muito pnlliriamente, os motivos determi-nantes ria acçào im.riificadora.

Quanto á autonomia rio município,—principio que acato o que reputo indispon-silvei á vida do regimen federal,—o meuconceito hoje é dc que ella não podo seractualmente mais rio quo a tiveram osmunicípios no tempo do império.

Para um regimen de franquias absolu-tas, não estamos positivamente prepa-rartos.

A acção superior ria legislatura, a su-perintentlencia rio Executivo, em todos osactos que possam af feriar ã vida ge-ral da communhão politica, são coisasque, não so oppondo á autonomia muni-cipal, estão sendo reclamadas insistente-meto pola opinião.

Com raras e honrosissimas excepções,—os municípios rio Estado, rie posso deuma autonomia amplíssima o iio umaacção administrativa sem contraste, dos-mandaram-se. Exterrtandocom franquezaesto conceito, não faço mais do que affir-mar o que eslá no animo rio todos os queolham superiormente para a causa pu-blica. . •

Deveis ter visto, sra. deputados, quo jána taxação rios impostos, já na distribui-ção ria renda publica, tém sido observa-dos factos extraordinariss.

Quanto á primeira ordem nellc3,'jáoCongresso tem procurado corrigir pormoio rio leis, e o Poder Executivo, dariascertas circumstancias, legalmente pôdeintervir para evitar-lhes a acção damni-nha.

Quanto á segunda,—são actos de purao exclusiva altribuição municipal, poisque só o município Dórie fazer a distribui-

ão do suas rendas, isto ó, a distribuiçãorio quo por meio do imposto podo ao povo,para a satisfa-üo de necessidades pu-blicas.

Deverei calar o morio por quo isso emmuitos logares é feito, cora desprestigiorio regimen municipal'.'

Acho quo não.Por perfunetoriü quo seja o oxamcelle

confirmará minhas assorções.Poucas Câmaras Municipaes enviaram

á Secretaria rio Interior os seus orçamen-tos; a maior parlo dellas deixou do o fa-zer. As que enviaram foram apenas:--Campo Largo, Deodoro, Ouarakossava,Oiiaraluba, Jacarésinlio, Ypiranga-, RioNegro, Morrelos, Palmas, Palmeira, Pn-ranngud, Porto rie Cima, S. Josó rios PI-nhaes, S. João do Triumpho e Asstinguyrie Cima.

Todas as outras omittiram essa obri-gaçáo.

Ahi nesses orçamentos remettidos vê-seo seguinte:

Ua uma câmara que tom 5:346$ do ron-ria c que pago ao prefeito l^ciog c destinaá verba do Obras Publicas— («55$, des-pendendo com o pessoal—2:'17()$000; umaoutra tem 14:795$ de renda, paga ao pre-feito um súbsidiO de 3 000$ annuaea o averba rie Obras Publicas tem uma dota-cão de 11240$: uma outra, ainda, tom aren.la de 17:0.9$I18, o prefeito tem o sub-sidio rie 3:000$ o a verba destinada aObras Publicas é rio 1:000$, c uma haquo tem uma ronda rie 9:000$ e o subsidiodo prefeito é rie 3:600$, dando a ObrasPublicas monos de 30üS<>00! I

O quadro, mesmo resumido, ó edifi-cantei

Ila câmaras que entendom quo nemuma sala para o foro o para o jury de-vem riar pois isso ó obrigação do Estado!

Nuo podo haver maior desvio no rri-torio com quo é Interpretada a autonomiamunicipal,

No regimen rie limitada autonomia dasCâmaras Municipaes, no tempo do Impo-rio, os orçamentos municipaes eram vota los pelas Assemblóiis Provinciaos, compropostas e dados fornecidos pelas Ca-maras.

Ou por essa superintendência superiorou por outros motivos, quo não 0 possi-vel nem facll indagar, factos taes comose davam.

Ha uma Câmara era situação excencio-nal, mas tambom era relação á qual nãosão regateados justamente os auxilias doEstado, K a da Capital.

O gande desenvolvimento da cidade cas múltiplas exigências do sua admi-nistraçlo, não estão, nem poderiam selimitar, esta é a verdade, a proporçãorias ron.ias da municipalidade.

Os Seus encargos são eoormes e a suaremia relativamente diminuta.

Em consçqueocia disto j4 o Estado tevenecessidade de encampar mais de nm ser-viço. O do >guas c exgotos, que está cmar.damento e o de illuminaçao que Ibeostá adjudicado temporariamente c a cu-jas de»pczafc de custeio esti oceorrendo.

Tem esta municipalidade o seu credito«inilado par tm$lmv~ZC-s antíjjos ctp»nio tém sido rejrnlarmenie ;jt/tdo3.

As Câmaras Municipaes, nas cóBli-çúes da de Contyb», cora larga deupro-porção entre os seus recursos actaaes eai necessidades de despeza ee-m a almi-nístração publica, tim fatalmente, <*equerem emprehender alpma coisa demil, da tacar sobre o futuro, intere«andoas gerações vindouras nos meihoramentoaactuaes, s qse eüaa tambem vio a__u.fruir.

Ma* asa operarão tò se faz tendo alarga base do credito «olidaraenU man-tida.

tcas, logoseu governo, ox-janoiro rie 1903,

oria

1002, fól pu-

t.****** »VMJJ*irivxin.v« t-m-.1,11 ms c* v,,,

exigida piata a rea'Úsa-3.i 1»

Não podia rieixar dó interessar rio moda

Em 1002o Govorno Federal encampou 9Comnagnie Générale rio Chemins rio ForBresiiienã a Estrada rio Ferro rio Paranáque ella explorava como concessionária,'Logo após a operação rio resgate enlen-deu o Go.verno Federal fazer, por con-currencia publica, o õoiitralri» dó arrorictá-monto provisório, por cinco annos, èriossoul,IoÍe0SÍoCXPO,Ü,,0° e,1Üal do-lO-tlò-J*

Essa eoneurreneia não logrou approva-Çao.defilit tya c o aclual ministro ria (n.dustria, Viação o Obras Publicnos primeiros mezes riopediu o acto rie 28 rieaiinullando-íi.

Em 30 rie dezembro desse anno. o emobservância ao art. 22, ,,. XXI. .ia lein.9,)7, rto-30 tio dezembro ri.blicado o edital para no.vavooncurrenclàao orreiidamenlo da mesma estrada rielerro.Era bom de ver que o Paraná, com lar-

gos interesses actmtos o rio futuro, nossaimportante rede rio sua viação férrea, nãopodia rieixar correr á revelia cssa conciir-rençia, para cujo resultado elle devia iii-tervir rie qualquer modo.

A loi n. 522, .In 8 rie março de 1901, qtistoi por vos votada, autorizou o iiodorexecutivo a concorrer ao arrendamento,formulando uma proposta om nome riolistado o lazomlo pura isso as operaçõesde oredito que se tornassem necessárias.No relatório rio sr. secretario rio estadorios negócios rio obras publicas o coloni-zaçao encontrareis largos detalhes sobrecssa operação, em virtude da qual foi,em 13 rie dezembro do anno próximolindo, lavrado o contrato rio arrenriamen-to da estrada de ferro rio Paraná, com cengenhoiro Carlos João Frojri Westernian.cessionário do Estado e subrogado cmtortoa os poderes deste, na alludiria con-currencia.

Para levar a effeito a operação ile arren«damento o desempenhar-so rias obrigaçõesriocorrentes rio contracto foito com o en-genheiro Westerman, tevo o Estado no-eessiriado do realizar uma oporaçáo do

exe-

B*in «-omprebeaJéMei iiwo, tr*. dsms-Itim. e aa lei n. ÍM, de 9 de abní doktats p«stio, art t i«tra ôd« DUpõ-i tisyti Traa^iorias, aai^raj^ai 0 i>i_tT

credito, autorizado para isso o porier (cutivo nela lei já citaria, rio n. 522, de omarço do anno passado.Assim om 2 rio dezembro do anno findtexpediu o decroto n. 405, autorizando aoperação do um omprestimo do 600:000$.em apólices do valor nominal de l:00ticadn uma, emittldas ao typo de 86, ven-cendo o juro do 7 •(', ao anno o roagataveispor sorteios mensaes, no prazo do 40mozes.

Seja-me licito aqui consignar o brilhan.to oxito dossa oporação.realizaria em pou-co mais do 24 horas, entro a expedição dodecreto o o recolhimonto da importânciado emprostimo ao Thosouro; provandoassim oxuborantomonte a confiança quoao capital,o elemento essencialmente con-sorvador, mereceu o govorno do Estado.

Para os cffoitos rio arrendamento e suaroalizaçáo, já anteriormente, havia ei|expedido os decretos—do n, 281 rio 8 denovembro rio anno findo, subroganrio oengenheiro IVestermnn em todos oh riiroi-tos o obrigações do Estado, o rio n. 385,do 20 rio mesmo mez, abrindo um creditopara as riospnzas necessárias.

Realizado o arrendamento, desde o dia1 do Janoiro deste anno está em porier doiliustro engenheiro Carlos Westerman,cessionário rio Estado, a Estrada rio Forrodo Paraná.

Penso, srs. deputados, o commigo dovem pensar todos os quo tôm uma seguraintuição sobre o futuro do listado do Pa-raná, quo melhor o mais assignalario ser-viço não lho po.lia sor prestado.Tudo que diz respeito á viação publicído Estado é digno rio melhorcon irieraçáo,porém, maio particularmente falava aofuturo rio Paraná esta questão dc sua via-cão férrea, serviria pola mais importantelinha rio estrada rie ferro, quo abrangerica o feracissima zona rio seu território aa liga aos portos rio nosso litloral.

S&beis todos vós, sr». deputados, omque condições so fez, duranto longo lapsorio tempo, riesrio a sua inauguração, a ox-ploraçáo do tralego ria Estrada rie Kerrodo Paraná.

Custosa havia sido a construcção rioss*linha, que rasgou com audaciosos golpesrie engenharia, os colossaos penhascos daSerra rie Mar, om demanda rio plaleaucoritybano, c o governo central, por con-cessões feitas, havia garantirio os jurosdo 7 "I. o 6*|, ouro, (.obre o capital em-pregado na construcção das linhas dotronco o rios prolongamentos.

Para oceorrer ás despe/as rio serviçodessas garantias rio juros/' preciso eonsl-gnar o facto com toda a tranquoza,lmpu-zeram os governos central rio velho rogi-mono federal, já no domínio da Repu-blica, pesados ônus ao commerrio, 4industria e a todos os ramos rie activiria.lçparanaense,por meios rie tarifas sobrecar-regadas rie taxas, que, incidindo .sobre aproducção «lo Estado, mais dc uma .vez iftilminararnrie morte.

O gráo rie adiantamento, os siiceossotria exploração do trafego o a situação díprosperidade financeira da F.stra.l» d.»Kerro foram Indubitalvelmente assegura-dos 4 custa de sacrifícios incalculavciipara o Paraná.

Poderia, pois, cogitar-se do nrrend*monto riessa importante artéria, sem qmrie permeio so rneJtwern as cogitações doEstado e rios seus poderes constituídos!Inquestionavelmente que não.

Pela cláusula 19 tio edital de30d» dezerabro do 1903, expedido pela DirectoriaGeral do Obras, e Viação, do Ministério daIndo-tria, Viação e Obras Publicas, haviaficado consignado que, dentro rie selamezes da data do contraio de arrenda-roeniô, 0 arrenriaísfío devia propor a mo-diácaçâodo regimen tarifário ria Ectrada,do modo a beneficiar o% gêneros de pr»lucção nacional.

Quem melhor do que o &tido, dííectvmente, on tendo a estrada de forro n,*?mãos de pessoas de sua Inteira e absoluh:confiançi,poderla operar es<>e facto, intei-mi-nte de accArdo com as necos?!dadead» v*I CTHrm-1" 6 vs!tos? pro*»*?50;,M!'1hssstite!^ fs r{-v* -'¦"¦lucro na exploração do !«'*go ?

Ninguém, e ew facto fo, ° pnmctrs »mal* importante movei d» sua ínuT'*"'*0na questão do arrendamento dt Eí..***|d* Ferro do Paraná,

A.weguro-voa. sr». deputada, r*pr»«entanto» do Estado n##ía awtnblée po-litica, ramo importante da um dos nouofpodere» con*fituelpBaíi, e oada um d* tòéligado ao* alte» int(>r**»eida indattria^l*e<omm«cio e de íckIo» cm ÃetaetUo* A*vi»ta oo Paraná, que, oo limite'd» inflti»enci» qn* tobfe » erploraçio do irsfejfda Eitxad.a de Ferro, pa*«a ttetc*' ' «t»

n

¦¦¦•¦?

l-WmmimifJim ... ... ¦ "' " ""' '[r' ;'¦"'"'.

Page 4: ¦HBHHHHHHHIHHHBBH |||||||MllllllBiHBMIi^MHBi …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1905_01309.pdfDenunciados civis — Depoimento do General Leite de Castro cambio Curso ofllcial

OOfffiBIO DA MANHÃ-Quinta-felra. fl d» Fevereiro deleOS?erno, ella so fará sentir no sentido delargo beneficio á causa do seu desenvol-vimento c pogresso.

Para isso deve contar o Paraná com omeu indefe.Hso esforço, emquanto me fordado presidir os seus destinos, comochefe do Poder Executivo, e estou certis-¦imoxjiie tambem daquelles que me sue-cederem, compenetrados todos das gran-des responsabilidades do Estado nestaimportante operação,

Não somente a viaçâo férrea poderiamerecer as attenções dn administraçãopublica. Todos os outros systemas do via-ção mereceram-me, neste curto lapso degoverno, carinhoso ruidado.

D'i um bmn e regular systema de via-ção, facilitando o transporte da producçãodas varias zonas do Estado, jà aos cen-tros de consumo no interior, jà aos por-los por ondo se faz o movimento de ex-portação, dependo o mais ou monos rapi-ÍO desenvolvimento da nossta producção odo nosso commercio.

Pouco tempo antes de deixar o governo,o meu illusiro e benemérito antecessor dr.Xavier da Silva, que tantos e tão assigna-Ij-dos marcos fixou de sua passagem pe-las culminancias do poder publico, entre-gou ao transito, perfeitamente construídae acabada, a magnífica estrada de rodagemque da villa de Santo Anlonio do ímbitu-va so dirige ít importante o futurosa ci-dade do Guarapuava.

Melhoramento dn muito tempo recla-mado, já pelos habitantes da riquíssimazona que se desdobra no platcau acima dadeslumbrante serra da Esperança, jà pelocommercio do todo o Estado, nas suasjustas aspirações de expansão, coube aofecundo governo do illustre paranaense agloria da terminação da impüitautu es-trada.

Cogitar de sua perfeita conservação,assim como dns melhoramentos nocessa-rios ao nugmontoo commodidadc de seutrafego; foi tarefa a que mo entreguei,logo qun assumi a suprema direcção daadministração publica.

A magnilica ponto eollocada no rio dosPatos o ainda construída sob a immedia-ta direerão do engenheiro Leopoldo fgna-cio WóiBii, o no periodo em qiío.a constru-cção dessa estrada estava confiada ;i Di-recioriu dosTelègrnphosia curgo do benc-tnorilo barão de Càpiinomà, em 188-3, ca-recia do urgentes reparos, qne diziammuito dirceüi ..ente á snn segurança egarantindo trânsito, que dé um momen-to para culro podia sor interrompido.

Por outro Ir.do,com ônus pesado paraOS transeuntes fi para o contniercio, erafeito em balsas o transporte sobre o rioTil.agy, nn villa de Conchas, nn estradaquo se destina ú («iinrnpunvn ou ao logardenominado villa Ypii-ririgfa ou ús regiõesbanhadas pelo Ivnhy o onde está situadaa Colônia Tlieroza.

Resolvi, do promnto, attender a todosesses reelnmosj e emprehendor de umnvez todo:-, esses melhoramentos.

Obrjdiento-á esse propósito pelo decreton. 206, de 18 do maio do anno passado,considerei sem efCeilo nm contrato', que.contrariando disposições expressas con-tidas nn letra m rio art. !»• das disposiçO-SIrinisilorias da lei n. ;?7T, «lc 7 dc janei-ro de 18í!'i, havia sido lavrado com' íòãnMoreira do Couto ; polo decreto n. í.07, damesma dala, declarei do utilidade publica,pnrn o effeito de desapropriação, umaponto fluotijànt- que no rio Tihagy, nareferida villa de Conchas; mantinha omesmo cidadão o em 25 de junho domosmò anno li„ lavrar um contrato como ciflndRi. Lutri.lo Costa, crijH integracncui.lnireis no relatório do sr. secretariode obras Public.., poio qiinl, attendianao i:ó nos reparos necessários na pontedo rio dns Putos, „ construcçào dn pon-le sobro o rio Tibrigy, A construcçào dnina estrada dn rodagem nt. a villa doYpirfihga c à conservação, durante o pra-20 de seis nnnns, a contar de 1 do julho«lo anno passado, dessa estrada, com 25liilcinetros, o mais a do Pnntn Grossa nGuarapuava com 1C9 kilnmetros, tudoisso sem desfalcar a rendn gorai do Es-tado em um 'ceitil o apenas com a rendada barreira eollocada na villa do Con-dias o quo creáste, pela lei n. 548; do 25de março de 1901,

Do accordo com a autòrisnção vossa ecom a renda da barreira eollocada noJogar

denominado Portão, crenda polalei n. 650, do 2!) de março do anno passa-do cogito om dar no mnis curto prazoconstruído o trecho do estrada trincada-misaila desta capital ntó á encruzilhadada estrada do Tietê com a estrada daLupa.

O orçamento dessa estrada nttinguiu Asomma de 89.i_4I806t, e por duas vezesloi aborta concorrência publica, a pri-meira annulladn pelns motivos cnnatan-tes do neto n. 329, de 8 de setembro doanno passado, o na segunda não houvecoucurreiito algum.

< li.gito tle fazer este serviço contrafan-do independente de concurrcncia, compessoa idonen.

Outros melhoramentos em obras puhü-cas penso cm levar a offeito, um vez con-tiniiem em bom pé as finanças do Es-lado.- Acho necessário; e jà dei ordens nn sen-

lido de fazor-sq o romprlonte orçamento,.i transformação em estrada de rodnfp.mdn estrada qno evisle enlre a villa dó,In.BttnrinhyVa o a cidade do S. José do BoaVista.

No-th znnn norte do Estado outros mo-Ilibramonto. nessegerioro precisam so em-íirelicn.ler. E' necessário, por esso meio.lig.il-a aos pontos tcrniinaes dns nossasestradas de ferro, facilitando o transportede sua proflüççilò pelo Estado, Ãiê ncst:'t esta zona Mibordinadn

ferido

do. Ato. aqui,. ,, , •• vitiçãotie.-. 1 nulo, por onde se fila o transporto,

propura a exportaçãoducçílo,

Ile

do todn a sua•ve ser inferes"*!» nosso chamar para o

nosso Estado essa corrente, que muitoconcorrerá para o ntigmento do seu com-mareio e será pdderoSb incremento do seutrabalho.

Desde que o Governo Federal roscindioos contratou para a introducção de imnit-grnnlHP, tom o «Mado do Puram. limllad.a sim colonisaçBÒ a redurida numero decolonos que espontaneamente procuram anossa terra,

As grandes lovaR do immiprantesdes-iipparecentni, de modo qno com muitomaia lentidão se vai fazendo o trabalhodo povoamento do Estado.

o ultimo nncloò importante do poiíiVU-»çuo, feito com Indirtyel rapidez e comelementos do Immioráção estrangeira, foia In lia colônia de Prudonlopolis, situadano caminho quo de Ioibituva so dirige Atínnmpilava.

O trabalho do colonisaçSo do Estado sofaz dc mudo moroso, porque por si ellenào pane, ruiu sacrificar as suas finanças,provocar o oncimlnliamento de correntesiniii.igratorias para aqui.

SÔ por motos indir. rtos poderá isso serfeito e esses trin sido tentados.

Como sàbèls, a nação que nrtiialmentc*mais pode concorrer com elementos deoinijjrnçiio, c>m destino aos paizes ameri-Canos, é a ltnlia, o que a nós muito con-vem, pela. affihidiifies de raça e pela ta-dlidkno dc assimilação.

Fácil lalvíi fi-K<t. ao K,>vèrno, si se dis-pur, 's~e a di.pan..or largas sommas, pro-vocar, por bgcnlcs s_„s em Gênova o emoutros pontos do norte e do sul da ttaliamr > densa corrente «.migratória para o«ran,*, e para issn bnsinnte era furor a. eradespia oe transporte dos colonos dospo t >s da penin*S. italiana até Paraná-

sto, por.-m, exigiria uraa respeitávelaonima cm dinheiro.

Mas, além .ii>so, nin. nos seria licito fa-Torc-eer uma eorjMledo imruigraçjo para0 l*ar_na. sem que os colonos aqui che-ga<io« ciKOntrasseiu tado preparado par-,,sua loealisaçfio, lotes medidos, casas fei-tasfl tr-lwlhoqua lhe foi necesse o salário,pnra stipporlateiu a «dversldade «los pri-roetnis tempos, ou aliás adiantaiaonUi emdinlieiro feito p«>lo govOlm*. O contrarioseria de ¦»•».»-'• • * -• p ".cias.

Ns» i«ip08sibiíi«l«d«*, porém, de *xi<terassim proceder, não se t*?ni «le»cm.la.l_ otl'-0<ici-'' 1 •:'-»•'-'-'¦ • -ie •'¦ ' Bltm ií-.:.; ., -

provocar a Vinda de immigrantes paraaqui.

As disposições do art. 2* do Cap. IIIda lei n. 507, dc 2 de abril de 1903, mo.diíicadas posteriormente pela letra B doart. 2* das Disposições Permanentes dalei n. 566, de 6 de abril do anno passado,col limaram esse effeito.

Subvencionando uma ccmpanliia de na-vegação italiana, quo estabelecesse via-gens directas, e regularmente, do porto deGênova ao de Paranaguá, e com passa-gens reduzidas para a 3* classe, não vi-sava outro intuito, quo o de facilitar umacorrento de immigração espontânea parao nosso Estado.

Até agora não foi utill-ada essa autori-zação legislativa, mas pretendo, logo quedesombaraçar-se a a.lminiatração publicade preoecupações muis urgentes, sobreassumptos pendentes ou de resolução oudeterminação, voltarei as minhas vistaspara o facto e, armado da autorização que,com intuição de elevado descortino pa-triotico concedestes ao Poder Executivo,cento algo fazer no sentido indicado nodispositivo legal.

Acho que por todos os meios devemoscogitar do povoamento do nosso immensoe riquíssimo território ; —está nisso o fu-turo du Paraná.

A localisação do colono no Paraná éum facto o a sua permanência e estabili-dado no nosso moio de trabalho agrícolaou industriai se evidenciam pelo nosaoregimen de colonisação, que só tem fru-ctificado aqui e nos dois Estados visinhos,Santa Catharina o Rio Grande do Sul.

De' facto, já pelos seus gêneros de cui-tura, já pelo modo por que está distribui-da a propriedade territorial, ricos Esta-dos, como o de S. Paulo, Minas Geraes,Rio de Janeiro e outros, não podom asse-gurar ao colono, emigrante dos paizeseuropeus, a acquisição de torra, comoproprietário _->*eeto do solo, em que temde applicar toda a potência e produetivi-dade tle seu trabalho.

Esto facto torna excepcionalmente pre-rido o Estado do Paraná, como pontode distino do emigrante, que se deslocada pátria de nascimento em busca de tra-balho e do fortuna, porque aqui o deprompto olle realiza o seu maior dosejo,sempre entrevisto nos sonhos do proleta-rio, que, trabalhando pela descrença deobter Um pedaço do terra em t;ue possaexercera sua aclividado.se atira aos maresem btiáca de uma segunda pátria que lhe«lc o pão o que llie ampare as aspiraçõesde bem estar e de liberdade.

O quo nos cumpre, pois, é bem apro-veitàr a vantagem dessa afortunada si-tunção.

Kstou firme e inobalavelmento conven-cido daefficucia do resultado de umn pro-paganda criteriosa, constante e intelli-genleinente feita, das nossas condiçõesespeciaes o que ella só pôde determinarcm encaminhamento da corrente immigru-toria pnra aqui,

E' o moio, na oceasião, menos dispen-(I1080 o que melhores esperanças offerecede resultados apreciáveis.

Tivéssemos largos recursos de dinheiro,fartos elementos para poder provocar acorrente de immigração, pagando passa-gens o todas as despezas de primeira ins-tallaçao do colono, e eu seria de opiniãodo que todos osses rocursos e elementosfossem prodigarhento ütilisadòs. Infeliz-monto, porém, precisamos agir com pru-«Iniicia ;— façamos pois, propaganda doexeelloncia de nosso meio, convençamos oimmtgraúto da segurança necessária paraa garantia do seu trabalho o liberdade, ctudo ostará bom encaminhado para ten-tativas mais vultuosas no futuro.

Dos meios mais ou menos fartos quemo autoriza!' -s a utilizar dependem osresultados dos- esforços que ou me sintodisposto a empregar

A vossa visão superior indicar-rae-á ocaminho a seguir.

Neste, como cm outros casos de admi-nistrução, não alimento outra coisa quenão soja bem servir ao Paraná.

*Tendes conhecimento de que o 'Con-posso Nacional o anno passado votou aloi de n. 1.1,85, «In 11 de junho de 1901, de-cretando a prphibiçãó dos chamados im-posfos intor-ôstndvaes.

Por ossa lei foi declarado livre de qunos-quer impostos da União o dos Estados oMnnicjpios o itítoíéürsõ de mercadoriasnacionaes ou estrangeiras, quando objec-tos de commercio dos Eslados entre si ecom o Districto Federal.

No art. 11 dessa lei ficou consignado qnoolla entraria em execução em toda a Uniãodn data da oxpodiçao do respectivo recu-lamento. e

Desde junho de, 1901 ató 2í de dezem-bro ultimo, nada menos do seto mezes,toveocxm.sr. ministro da fazenda emestudos essa lei, para expedir o necessa-rio regulamento á sua execução, o que sófoi feito nossa ultima data por telegram-mas dirigidos aos presidentes o governa-dores dos Estados.

Felizmente nada tinha o Estado com se-melhunto lei o sou regulamento; sinãover-sc-in roulmento ombaraçado, como aoutros Estados aconteceu, pelo modo por-quo o íjovorno federal, pelo ministério dalazenda, Icz a expedição do regulamento,cinco dias apenas antes do prazo em que alei devia começar a ter execução.

Nenhuma alteração até agora foi feitano regimen fiscal aqui d0 Estado.

Havia tempos já que tinheispor lei deautomação ao Poder Executivo dado aosto os meios de evitar qualquer pertur-liação na arrecadação do rondas, pela in-terpretnção mais ou menos orronea quepudesse ser dada a este ou aquelle pontode nossa legislação tributaria.

Assim, posso nssegnrar-vos quo ao serdofretinloo regulamento don.5.'i02do 28de dezembro do anno passndo.pura aexe-ciição da lei n. 1.183, de 11 do junho dome,mo anno, nenhuma porturbaçâo acro-ditei que o facto pudesse acarretar.

Eassim foi.O commercio do Estado, bem orientado

o honesto, logo de comoço inteirado dasdisposições da lei prohiltitiva das taxa-ções inconstiturionnes o comparando-ascoma legislação o regulamentos vigen-tes, aqui se excluiu por completo do qual-qiier movimento do chicana que, semresultado, só poderia induzir ligeira epassagnira perturbação no serviço de ar-rociidiiçáo do rendas, estremecendo pro-veitosas e Ienes relações enlre os contri-buintes e o fisco.

Examinados o» nossos regulamentos efoito sobre elles o estudo comparativo coma lei e o regulamento federaes, do queora me oecupo, fácil é ver quo o nnisoregimen do tributação o de percepção d,,imiiosto, chamado de Patente Commercial—nào è colhido nas disposições da leiprohibltiva,

ApBsar das difficuldades quo calculeisurgiriam para a execução de uma leicomo essa, de 11 de junho do anno pas-sa.lo, sempre tive a convicção da noces-sidado da aninillação de um facto cuieameaçava perturbar seriamente o rei-mon federativo e quo já so tradima poruma luta de tarifas entre os Estados.

Enlre nós mesmo o fado so estavaaccoiituando entro os municípios, comgrave prejuízo para a cordialidade dasrelações eutre essas cellulas do organismofeileral.

Aj»esur,jiort>m.«.** ver que o Estado do Pa-raná nada lem com a ailudidaloi.a não serem uma ou outra «imposiçãodo leis e actosda vid.i dos seus tunnicipio8 e os quaesprocurarei cohibir com os meios que ameu dispor colioca a nossa Constituição,spjh-juo licito, srs. «l«ptli.i.ios, tii.er quereputo exorbitante e inconstitucional anitima parte do regula niento expedidopelo »r. ministro da fajetnia, por via tolo-graphiea, para os Estados, quando tratado processo asscguralorio da sancçlo da

jurídico com .uo deve ser elle exarai-nado.

Deixo aqu^1 e c°m abundância de reco»nhecimento «.^nsignado os meus agrade-cit_ento8 ao intt^K^nte, probo o circum-specto commorclo o0 Estado que, compe-netrado da necessid_'"e d*3 concorrer paraa despeza publica, un?a vez que a fintapara essa despeza seja .,ej*a °-° accordocom as leis o a Constitniçài?» não se dei-xou embarcar em aventuras e lutas dasquaes nada de aproveitável sei7a tirado.

Acho, porém, srs. deputados, qut-deveislançar vistas indagadoras sobro tocíc-s ospontos da situação entre o fisco o o co',m-mercio, já no que diz respeito ás disposi-ções do recente regulamento, como emgeral,—de modo a poder, com medidas devossas attribuiçõés e ao vosso alcance,conjurar males e inconvenientes que im»pedem os bons movimentos de progresso.Entendo, srs. deputados, que deveis portodos os modos proporcionar ao comraer-cio, jé de grosso trato, já retalhista, ins-tullado e residente no Estudo, elementosde superioridade para podor repellir aconcorrência desloal e interesseira quetanto o embaraça de elementos que, porbUu instabilidade, não se incorporam ásforças do Estado para os sacrifícios con-8tantemente reclamados do commercioaqui estabelecido, em prol da commu-nhâo.

Conto com vosso esforço nesse sentido,que tornará desassombrado o caminho duadministração publica e a vida da impor-tante classo quo lauto concorre para oprogresso do Paraná.

Para isso podeis tambem contar com aminha franca e leal cooperação.

Em vossa ultima reunião votasles a lein. 521, de 10 de março do anno passado,pela qual autonzastes a realizar novoconvênio com o governo do S. Paulo paraa urrecadação do imposto de exportaçãode café de producção do Estado.

O primeiro convênio havia sido denun-ciado pelo governo de S. Paulo. Motivouesse facto a lei n. 446, de 31 de março deU02, que determinou que o imposto sobrea exportação de café, per via fluvial outerrestre,seria de 6.[. ad valoram.

Al legou o governo paulista quo a diver-sidade de taxas entro a exportação para-náense e a paulista, que era de 11 ¦[.ad valorum, creava embaraços extraordi-narios e tinha collocado os representantesdo (isco daquelle Estado deante dc difíicul*dades enormes, entre outras a especula-çao dc guias falsas, procurando-se comellas lazer passar por café de procedonciado Paraná, café do producção paulista.O armo passado, porém, o Congressodo visinho Estudo entendeu dever tomardiversas medidas protectoras do sua pro-ducção de café, o entro oulras Augura aque reduziu de lla9*[. o impôs to" sobrea sua exportação.

Pela cláusula 12 do convênio firmadoentro os governos dos dois Estados, em 2de abril do anno passado, ficou estabele-cido que o mesmo reputar-se-ia do.nun-ciado desde que fosso alterada, por qual-quer dos governos dos dois Estados, aluxa deli •[. ad valorem sobre a expor-tação de café.

Assim, em 23 de dezembro do anno fin-«Iool'ficieinoe.xm. sr. dr.prèsidenté do Es-tado de S. Paulo, pondo em seu conheci-mento o lauto de terem sido expedidas asordens ás estações fiscaes no norto doEstado, mandando que ali se percebessemtodos os impostos sobre a exportação decafé, o não simplesmente a importânciade 10 reis por kilogramma, pois, poloconvênio dennnciado, o oxcesso disso, atéperfazer a importância total do imposto,isto é, os 11 •[. ad valorem, era cobradona recebedoria de Santos. |

Em resposta ao meu officio, me annun-ciou oexm.sr. dr. presidente de S. Pauloque ja haviam sido expedidas todas asprovidencias sobra a denuncia do con-venio para as colloctorias de Avaré, Ila-petininga o Santos, as duas primeirasonde so collocava o visto nas guias docafé paranense e a terceira ondo so rcalizava o pagamento do imposto.

Com extrema gentileza o illustre cida-dão que .preside os destinos do vizinhoEstado communii-ou-me que o governopaulista estava inteiramente disposto arevalidar o convênio denunciado ou firmarum outro.

Polo. mesmos motivos que levaram ogoverno de S. Paulo a denunciar o pri-meiro convênio, allegando que não podiaconviracontinuação delle, uma vez di-versas nos dois Estudos, as taxas do ex-portação, o isto pela alteração quo na im-posição deste Estado sobre a exportaçãoíhtLx^y fez a lei n* 4W' de 31 de maro0 «ie1902, egüálmonto não convém agora aoParaná a continuação do um convêniopelo mesmo facto, devido á reducção dosimpostos sobre exportação do café emvigor em S. Paulo, pela lei ali em exc-cução.

Acho tambem, srs. deputados, que nãodevemos por^emqunnto cogitar de firmarnovo convênio egualundo a taxa sobre aexportação do nosso café á .taxa do or-çamento paulista.

E' tão desegual a situnção da lavou-ra do café, já do producção paulista,em plena exuberância o vitalidade';já da producção paranaense, apenas emcomeço e lutando com difficuldades detoda a ordem, entre as quaes sobrelevamas de transporte, que julgo inconvenien-te a elaboração de ufa novo convênio quonão podia ter outra base que a equipara-ção de taxas de exportação dos dois Es-tados.

Ponso quo prestareis relevante e assi-gnalado serviço aquella extensa, fecun-dissima o ainda mal explorada zona pro-duetora de café do nosso Estado.se redu-zirdesa uma taxa minima o imposto deoxportaçào sobro esse produeto, já saindopelos postos fiscaes do norte do Estadojá polo nosso littoral. Dadas as condi-ções do nossa lavoura de. café, nuncamais de 2 a 4 •[. ad valorem deve ser ataxa do exportação..

Espero que merecerão a vossa attenção.srs. deputados, estas observações, quo meparecem dignas de todo o acolhimentoe qne, traduzidas em medidas legtâtiti»vas, muito concorrerão para o des°envol-vimento de nossa cultura de café.

*

lei. Nwsa parle regulamentar e proce»»suai, o sr. ministro da fazenda saltou porcima da Couslituiçâo Feleral. creou dis-posiçík. novas de q «e a lei r-vulanienlad.nào havia cogitado e deu, sem o assenli-monto da lei, altrihuiçdes noras 4 justiçafederal, proroijeu«creou j«nisdk\%«»s, demíxio fácil, mas po*iltvamente illegal.

Felizmente que a situação nossa nos dào dirviiodft falar sobro o caso» com otf.«.vadodosml«r*s-»e de q_eén B-elk* nJo«tt v4 envolvido» c «oeaas cam o cato-».

Nao tem nas sociedades constituídasantigas ou modernas, barbaras ou civili-zndas, outra fonte a renda publica quenao seja o imposto. Isto afürma Leroy-Beajilleu, quo ainda assegura quo assimcontinuará, por muito tempo, ou parasempre talvez.

E' por isso que com razão constatamtodos os que estudam os vários assura-ptos que se prendera á sciencia de li-nanças quo o facto paincipal a observar éo estudo dos phenomenos que so prendema taxação.

E a esse trabalho, com mais ou menossubordinações a princípios o theorias, ieentregam todos oa quo têm de encarai-nharus coisas publicas, quer legislandoquer dando execução e cumprimento ásleis.

Não houve ainda quem, sopeando re-sponsabilidades do que esteja sobrecarre-gaào por funeções de ordem publica emie examinando em cada caso a questãode coníribuiçõe. para as despezas recla-madas para a manutenção dc vida dacomniunhão, com todos os elementos deor.ieui, «ie paz e de garantia para todosos direitos, deixasse de ponderar conve-niencias dos vários syslvmasde impostos,já para o Thesouro, já para a sociedade,e a conseqüência das diversas tax.is-sobreo destino dos contribuintes, e aa relaç.jesque elias creara ou sobro as quaes in-fiuciu nas diversas classes sociaes, quersa encaro o facto sob o ponto do vistacommercial, industrial ou de producçãomaterial, quer ainda sobre a repercu^ãoque lem sobre a liberdade do cidadão.

O nosso systema tribulario p-óde ter «ie-feito», eu acredito mesmo que o* tenhae muitos talvei, sob o ponto de vista dastheorias tinanceirAs, mas o quí tambem éfora de duvidas é que elle serve bem' áanossas circumatancias, ás exigências donosso meio, e íde absoluta gualdadepara lados os cidadão., e praticados semvexame para os ainlribuintes.

Eai sua generalidade, quasi totalidademesmo, os noasca imuosto. «io iaJire-cto^tajLs 4 t-MWfrSo 4k memou isçijt,

sobre os contribuintes com equabilidademais ou menos perfeita, tanto quanto sepôde exigir de contribuições indirectas.

Mais de uma vez têm-se pensado emfazer uma modificação no nosso systemade impostos ; eu mesmo srs. deputados,entendo que, quando possível, devemosexonerar a nossa producção de imposi-,çoes de quaesquer ordens que sejam,como um meio de provocar*o mais latodesenvolvimento do nosso meio econo-mico.

Nesse propósito deveriamos principiarpor acabar com todas as taxas sobre a ex-portação dos nossos produetos. Isso,porem, nao nos é possível, sem prejuízonotável para o erário publico, que perde-na o seu equilíbrio, sem meios para oc-c.«--ror ás despezas obrigatórias da com-munhãü.

A maior renda, por exemplo, do nossoorçamento è constituída pelo Imposto deexportação de herva-mate, que entrou noexercício de 1903 a 1901 com umn previ-sao de renda orçamentaria de 950:0008,produzindo, entretanto, a sua arrecadaçãouma somma de 1.408:9338730, tendo havis;,$k&.u m accrescimo dereada

A herva-matò inquestionalvemonte,no momonto, e sel-o-ha por muito tempo,a principal fonte do riqueza publica noParaná; e poderíamos, com intuito de be-noticiar a sua producção e as industriasrelativas á mesma, exoneral-a de toda acontribuição de taxas de exportação, oude parto mesmo ? Posilivomento que não.

Nestas coisas de finanças, como em tudomais, o perigo ó aventurar.

E' coisa de grando apparato, mas rela-tivamente fácil, organizar um orçamento,observando todas as regras e princípiostheoreticos sobre sciencia de finanças,uma vez que se quoira levar a effeito aempreza, como quom escreve um livrodidactico ou se empenha mesrao numaproducção de caracter meramente litera-rio, som estudar a questão de meio, ascondições especiaes dos contribuintes, edos produetos sobro que recahe a inci-dencia do imposto,

E' quasi certo que isso produziria in-qualifica vel balburdia, e nada conse-guiria.

Nestas questões, como era tudo, ha umlado pratico a attender e que, posto delaiio, gera, naturalmente, a perturbação,as mais das vezes acompanhada do ab-surdo 1

E' juízo meu, e amplamente confirma-do pelos factos, o seguinte: — os nossosorçamentos; aqui no Estudo, são, mais oumenos, bem feitos, o a primeira provaoue temos disso, é que elles não têm pro-duzidò embaraços, já á vida financeira, jáá ordem publica, cm suas múltiplas ma-nifestáçõos; já ao' nosso apparelho eco-nomico.

Stibre as previsões da renda, então, éforçoso cpnfessnritjue eiles tèm reveladouma admirável prudência dos nossos le-gisladores, quando os confeccionam.

Comprolicmlendo perfeitamente us con-«tantos oscülaçõcs de nossa vida politicae, como conseqüência de nossa vida com-ínercial e industrial, abalada de continuopor imprevistas perturbações geradas, jànas osplieras da mlmiiiistrução, já nascamadas de sociedade, o le_islado'r para-nacnsc tem feito sempre; quando trata dçorga_kar os orçamentos de receita e des-peza para os exercícios financeiros, umaprevisão do renda pela menor c mais re-duzidà arrecadação, resumindo a despesaao esfrictamonte necessário tambem.

E para provj* desle facto, de prudentenreviiioncia o ao qual deve o Paraná o.sbenefícios de uma equilibrada situação fi-nanceira, examinemos, ainda quo ligeira-mento, o balanço gorai da receita do exer-cicio do 1903 a 1901, o ultimo, o cujos da-dos são completos.

São em numero de vinte e cinco as nos-sas rubricas de receita, e pela nossa leido orçamento *de n. 507, do 2 de abril de1903, que regeu o exercício financeiro dõ1903 a 1904, ellas todas deviam produzirumn renda de 2.SS3:^lâgtK]I3.

A arrecadação effebtiva, por cada umadessas rubricas, produziu, ortiretunto,uma ronda total Üe 3:390:99IJ1O98, deter-minando um excesso ae 5ú7:098g433.

Isto, quanto u renda ordinária, poisquanto á extraordinária, nesse exercício,foi olla de 1.722.*(S4«i3e, incluída nella âa somma de l.OOO.-ÍJOOJem apólices, emit-tidas para os fins do decreto n. 169. de29 de abril de 1904,

Pois das vinte o-cinco rubricas de ra-ceita, dez apenas produziram metros doque a previsão orçamentaria, o iBto náimportância dó 70:062g8S8, e as quinzeoutras produziram mais do que a rendaorçada, uma importância do 637:701$32l.

Dns rubricas que próduzifiim muis doque a previsão ornamentaria, as mais im-portantea fornm : — imposto sobre herva-mate — calculada a renda em 950:000«,,produzio ella — 1.408:9338730, realizandoum excesso de 458:933,73o ;— o impostosolire animaes e sobro gado exportados,cuja previsão tle renda foi do 53:6095399eque produziu 81-827:100 e um excesso,porlanto.de 2S:217&100;a cobrança da divi-da colonial, que foi orçada em 6'i:870S-37i3,eque produziu uma arrecadação de rei.l3í:137S0i9, com um excesso de69:2fi!.;j.J73;- o imposto denominado de frctvs e pas-sagens, que foi calculado em 177:7778393

e que rendeu a somma do 211:59í8375, oumais 83:81 G_983;; e o imposto de natèinècommercial, que devia produzir 550:0005o quo produziu 569._81§017, além de mui-tas outras, cujos excessos não attingirama grandes importâncias.

D.is rubricas do orçamento de receita, eque produziram menos do que a provisãoorçamentaria, destaca-se, apenas, o im-posto chamado do taxa escolar, quo de-via produzir 50:0008 e que apenas produ-ziu 15:8308800, ou menos 3í:lG3$200, sen-do a differehça das outras nove rubricas,(jue renderam menos, pequenas cada umade per si, denunciando maiores difteren-ças a da cobrança da divida netivr,,que produziu menos 7:3178723, o a dei..xa de barreiras, que, tambem, deu me-nos 7:8178813 do quo devia produzir.Já vêem os srs. deputados, que sào elo-quentes estes factos em relação á pruden-cia com quo têm sido organizados os or-ça mentos.

Ainda para corroborar este conceito,citarei dois casos, realmente importantese notáveis, oeeorridos nu arrecadação derendas desse exerciciot

Os dois impostos, um lançado, — o doindustrias e profissões, e outro, — o detransmissão de proprlenadê, foram orça-dos: — o primeiro em 1S<3:565J5Í73, e foiarrecadada do mesmo a somnla de réis

receita de 8.390:9118097, si não fora estater sido acerescida com uma renda ex-Iraordinaria de 272:8358449, prefazendoum total de receita de 3.063:746S547, quo,por sua vez, daria um saldo do réis170:1128209 sobre a receita de réis8.663:716S5i7, si, por sua vez, não fosseacerescida a despeza extraordinária de137:0778464, prefazendo um total do des-peza de 8.630:7118802, do quo resulta,ainda, um saldo real, da receita sobre adespeza do exercício, de 33:034S745.

Esta foi a apuração do exercício, talqual se encontra na contabilidade do Tlio-souro.

Ha, porém, nestas linhas e nestas cl-trás, constatado um facto que uege com-bater, a bem da situação financeira doEstado, o que só não tem produzido lar-gas e funestas conseqüências devido ácircnmstancia do enormo acerescimo derenda arrecadada sobre a receita orçada.

Refiro-me aos credores supplementarese extraordinários.

Durante o exercício financeiro termi-nado em 30 de junho de 1904, foram, peloPoder Executivo, abertos créditos sup-rilementiires o extraordinários no valor de1.024:70380.8, assim discriminados: —pela Secretaria do Interior — i00:9'i ÍS735,pela Secretaria das Finanças — 6:5588333,e, finalmente, pela de. Obras Publicas oColonisação, 617:2008000.

Esses créditos supplementares foram,só para as despezas com a força publicao forragens, no valor de 17S:00«S6'-6, epara a verba — diligoncias policiaes— do47:85OSO00.

E' quasi um orçamento á lalere do or-çamento votado polo Congresso Legisla-tivo. Os créditos supplementares o extra-ordinários entraram no nosso regimen ü-nanceiro, — os primeiros, para ampliaras dotações ordinárias, e os segundos,para as despezas que não foram previstase que se fazem necessárias.

E' um regimen que facilmente gera ealimenta o abusp; — Urge, pois, sinãooliminnl-o, ao menos reduzil-o ao stricta-mente necessário.

Está em vossas mãos, srs. deputados,pôr um paradeiro ao. caso, e isso é muitosimples c cifra-se unicamonte cm dólar-des todas as rubricas de despeza com asquantias que devem ser effertivamentedespendidas.

E' para vós, que docretaes a despeza, asegurança de que as vossas d.formiha'ções serão fielmente postas om execuçãoe, para o Poder Executivo, motivo' dltrunquillidade e desussombro no cumprimento de sua espinhosa missão.

O Estado está som divida fluctunnte,que não possa ser satisfeita immrjdiata-mente, o tem perfeitamente regularizadosps serviços, já de amortização, já de jurosdo sua divida fundada.

A divida fundada do Estado, sem contara decorrente do contrato de abastecimentoda água e rede de esgotos do Curilyba,roduz-sn ao sogninte :

1,,350:01)1.8 da 3' emissão, feita pelodecreto n. 29 de 25 de setembro de 19Ü eem virtude da lei n. 313 de 23 de novom-bro de 189/, na importância do 1,800 con-tos ;.'. — C8G.50Ó|, resto do empréstimo roa-lizarto em 1890 com . Banco União deb. I nulo,na importância de 2.100:i'ÜOg0OO,000:0008, do empréstimo realizadoem virtude da lei n. 522 dè 3 de marçodo anno passado c pelo decreto n. 405de A de dezembro do mesmo anno.

Os juros e amortização desses empre-stimos têm sido roalisndos sempre coraoscriipuloso cuidado e isso tem consti-tunlo enorme força do Estado, que -temnos portadores dos títulos de snn dividaconsolidada os melhores defe.neores opregoeiros do seu crodito.

Asi* e2- emissões de títulos dé divi-,'wo ,lca' feitas l'or autorisação da lein. «248 de 23 dn novembro dé 1897, a pri-meira no valor de 1.000:0008ipelo decreton. 5 de 22de janeiro de 1898 foi totalmente

resgatada em 5 de abril de 1902, e a _egun-dH.no valor.de seisoentos contos dõ réis,íaíS W9-- d(icrett> n. 8'dè 2de dezembro de1809, foi também totalmente resgatui-ta,tendo tido logar o ultimo sorteio, em 39de fevereiro do atno passado, já sob omeu governo.

Já em outro ponto me referi ao empres-timo realizado pata oceorrer ás despezascom os nelos iniciaes do contrato dé nr-rendumento da Eslràdk de Ptrrò do Pà-raná. O snecesso desse empréstimo, lan-çadò e recebido núm curtíssimo lapso dètempo, forneceu prova dn confiança; qnona gestão das coisas publicas vro revê»lande a população do Estado, pelas suasclasses mnis conéorvadorns.

Como vereis, a verba com o pngr.men-to dos juros de nossa divida e respécti-vo serviço de amortização att:n-»e peloorçamento em vigor á somma de.......59,:547|.00, nella incluída a somma dejuros i. amortização da divida parao governo federal, e qne altinge a..,15I:500SOOO. D

Esta

Ahi vereis, com abundância de Infor-mações a respeito, quo o nosso Estadoestá dotado com um serviço de policiamilitar, mai. ou menos perfeito, e quejá por sua organização, já pela sua cor-recção e disciplina, a força policial doParaná, bem correspondo aos sacrifíciosimpostos ao Thesouro para a sua manu-teução.

Tem-mo merecido especial cuidado oattenção essa instituição, que ó a baseda ordem e da tranquillidade no seio dassociedades, o dia u dia, procurando me-lhoral-a, cumpro o governo com ura de-ver de maior monta; pois, pelo augmentoque constantemente dá-se do nossa popu-lação, vão tambem concomitantementesendo exigidos maiores elementos que as-segurem a ordem publica a a liberdadedo cidadão.

Egualmente o com regularidade, se des-empenha de suas elevadas funeções so-ciaes a policia civil, concorrendo paraprevenir a pratica de delictos e para re-primir aquelles que, escapando á suaacção preventiva, são, infelizmente, leva-dos a effeito.

E' de notável cordura o pneatez a índoledo povo paranaense, mas a densidado dosnossos centros populosos, a heterogenei-dade dos elementos que os compõe, devarias procedências o do diversas ruças,com interesses antagônicos ás vezes erivalidades latentes, tornara necessáriauma acção de acceutuade. continuidade edo suporltendnncia superior e justiceira,que com «lesvanecimonto para o Governoposso affirmar, é exercida pola noliciacivil dç Estado,

Aqui o alli, como sóo acontecer noscentros de população mais ou menos con-donsnda.édovezemquandosobresaltado oespirito publico e conturbada a sorenida-de da paz social, pela pratica do delictos,alguns monlruosos, revelando bem osgrandes desvios, a que está sujeita a natu-reza humana.

A estatística criminal do Paraná se nãorevela ella de continuo, a pratica dessescrimes extraordinários e sensacionuos,em todo o caso accentúa" a iiecessidado doumn^pcklicia preventiva de delictos, esempre vigilante o prompta para a ro-pressão.

Desempenha tambem a sua elevadatuneção social, com alta coroprehensãodos seus devores, a justiça do Estado.

Ha factos, felizmente raros e inslgriifi-cantes, que» denunciam ligeiras lacunasnesse serviço superior de distribuição dajustiça.

ueosa

constitucional, sem significar, o mais Dnsitivo o solemnissimo protesto i,!formal condemnaçáo, aos factos qu. «J,novembro do anno findo, so désdobrarhmna capital da União o q ue tanto nertnnbaram a serenidade da v ida da Repablir-vameaçada de morto naq uelles momentosdolorosos e do angustiosa provações otrio paiz;—assim como o meu rèconlie-imento ao illustre chefo da nação Ueb,valor edenodo com quo defendeu a ordoniconstitucional, visada nesse trabalhoextermínio, pela caudilliagem ambicie trefega, e que, ainda uma ves, recebetremendo golpe vibrado pelo patriotismoRepresentam funcb re e vergonhosa ni'gina na vida da Republica, os tristes fa'ctos então oeeorridos e ainda bem que r -chassados, com vigor, nào conseguiramos demolidores da obra republicana fazer triumnhara nefaria campanha do descredito do Brasil republicano, perante o"mundo. u

Parecia nue os repetidos Iíisüccessós datentativas dessa espécie, já houvesse for-neciilo proveitosa lição aos còhtlimnzésdesordeiros que fingem so illütlir comuma visão do pureza republicana, auamal vela a hediondez do desmarcada acriminosa ambição, o quo tratlüzèiii nuiísvotos fallaze dòs melhores dias ritfra uNação.

E preciso que, amparando as vistas pa-tridtas dos homens, que bem compenetra-dos de seus deveres eivicos/lefendem comardor a causa da ordem constitucionaltodas as clusses conservadoras se con-

Qual porém a sociedade, por mnis per-feita que t, .ja a sua organisação, em quetans factos não se dêem ?A

bomjustiça no Paraná desempenha-se

o conseienciosamento dós seus do-veres e muito confio que os pequenossenões que possam apparecer serão corri-gidos com vantagem, pela direção supe-i'iormr»nro exercida, pelo principal órgãodo Poder Judiciário, sob a presidência doillustre e pròstanto paranaense, alli collo-cado pela escolha dos seus pares.A mim, o que me cube, como chefe doPoder Executivo, é prestar a mnis francacooperação áeffectividude dá acção su-perior desso poder constitucional, guiir-dando a mais corrocta linha do respeitoás suas deliberações o assegurando, pelosmeios a meu alcance, a independência,quo a nossa Carta politica attribuio atodos os podei .s do Urndo.

Por co-relação o affliiidtide aos assuraptos de que venho me occiípando, por-mittir-mo-cis, srs. deputados, que eu ro-clame a vossa attenção para um facto,que está tambem reclamando urgente-mente medidas do podei* executivo, masque dependem essencialmente, de dolibe-rações vossas.

A cadeia publicada capital funecionaemtima ala do quartel do regimento desegurança. y

Desde que foi vendido o propfio esta-doai, qno sem propriedade alguma serviapnra cadeia publica de Curytíba; a pri-são dos criminosos é feito nessa aladoreferido quartel de policia.O governo, com grande dispendio, pro-curou apropriar essa parte do edificiore-rendo p«ra--«sse _m e até agõía ali Tnn-cetonn -a -cadeia;- |

Devo-, srs

graeem, num protesto tão enérgico, queseja trma aittomural fortíssima do resls-encia, a onda da desordem, que indtendetudo subverter e tragar.Essa campanha do0anarchia,aliment;ula

pelos demolidores, e quo tanlo mal nosfaz In do outro lado do Atlântico, de ondenos vem o braço para o trabalho eVcírpi-tal pura todos os emprehendimcntos 'àoprogresso ó ella ainda quo fuz nos esta^(listas do imperialismo, sonhar com apolicia internacional, com que so deturpaa_doutrma amnricanista do Montwosipoo

-era sobresalto os sètítíft.ntô, de ii-herdade do continente ondo ful<uiroii afigura aüroolnda do Bolívar o que collò.á-rum, na phrase do eminente triburaf hcs-panhol.Emilio do Castellar.entre as praiasda Europa-o as da America R.fabticamu- o cadáver do infeliz Maximüiano dr.Áustria.

Não ha protestos bastantes contra és.antentativas de insurgencia dà caüãiíha«.raque fez o descrédito da America LulTo do qual esta só com esforçosse poderá libertar.

'Mfíft'>hercúleos

*, Ahi tendes, srs. deputados, a exfrôsfaSosimples o sincera-, com que cnlemli poderdesobngar-me do dever que a disposiçãoconstitucional impoz-níe. ¦'No momento em que vos reiinis paiAdar começo aos vossos árduos trabalhoso qiií-, estou certo, so traduzirão em me-'tidas do mais elevado alcance pnrn o fu-turo dn torra, qfie nos é tao cara, nãn nnera licito deixar do vos informiu- tle tudo

que diz respeito á administração publicao ainda mais, de com a máxima framiue-

com

ultima verba não tem sido paga,e a importância delia lem sido levada, emtodos os exercícios, à conta dn verba -Obras publicas em geral, por determina-ção das respectivas leis orçamentarias.

Isto reduz a somma attribuida aos sor-viços de juros e amortização de nossa di-vida fundada a quantia de 3í8:0'i7gõ"0.

Não teve dotação orçamentaria, porquefoi posterior á confecção dessa lei annun,a quantia necessária pnra o pagamentode juros e amortização do ultimo empròs-timo, e que tem do ser offectuadocredito aberto em virtude da leiautorizou.

porque o

Egualmente, e pelo motivo de não ha-ver pagamento dentro do exercício, nãoha verba designada para os juros eamor-tizações da emissão especial, para o ser-viço de nguas o exgoltos da Capital.

E elevado o serviço do pagamento dejuros e amortização de no-Sâ divida fira-iladii, mas a despeito disso o Govorno sedesembaraça dos compromissos toma.los,com pontualidade rigorosa, o os títulosde nossa divida pela cotação que tem,revelam o jnlzo geral sobro a nossa si-tuaçãoe sobre _ corrõeção do Governo.

186.*543_385, e o segundo, cuja renda foracalculada em Í77;122S0«7, foi arrecadadaa somma dc 170:0tiSt!93, sendo, da pri-meira, a differença paru m°nns, de2i_88_eo da segunda, ò:107S3õ., tambem para'menos.

Este facto bem merece ser consignadoo è eloqüente demonstração dò critérioque preside a confecção dos nossos orça-mentos.

Detalhadas notas encontrarei?, srs. de-pulados, no relatório do sr. secretario deEstado dos negócios do Finanças, Com-mercio e Industria, sobre a exacta situa-ção do Thesouro, já em relação ao movi-mento de receita e despeza do ultimoexercício encerrado, jà era relação ás di-vidas fundada, activa e fluctuante, e afi-nal, sobre tudo que concerne á adn/inis-tração da renda publica do Estadoseu dispendio. I

Para o ext-rcieto financeiro que correude jtilho do iíW! a junho de 19Òi, foi or-cada a receita do E-tado, pela lei n. 507de 2 da abril de 1RTW, em 2.823:2l2«é«J5 1cm egual quantia fixada a dêteeta; A ar-recailaçâo. porém, elevou-se'a r,'*is,^.K.:9l!_v:*\ e, portanto, com uma diV-fercuça, para mais, de 567.^981*83, ouedeveria constituir saldo, «ti não fora o re-girm-o de eroprestirn.".» de una exercício ioutro, e as au.orinc.5ft_ para as d«3speza*,dadis em disposições transitórias dos or-çamentos, mas que raro dmam de serutilisadas.

A «lespe-4 fixada para esse exsrcicfo tal -com? anma lisou contücnado, do réi*2J*i_„2t2S0(in. ee.e?i_-_e a "t io-t^\i<£*i _"•__!! r,"':****í3,'i*-****'J° »*jnre eu» pa-r. _ , i-r-n^»_£-V

* ,1 'aj-r*l>$S8. J coutraras minoc asas refenM**ia«i e A»tateto e, _-a.s $.0.tóWK3o que;leria ocea- !h<* nos relatório, dc*^Z^C*l_f__

e ao

E' relativamente pequena a nossa divi-da activa e pura a sua cobrança enSpe-nha o Governo os seus melhores csíor-ços.

O total dessa divida para com o The-souro attingo á somma de 't51.'l9â<50l'i.

Ultimamente tem o Governo che-jadó ;idesagradável situação do compellir pelaliquidação judicial o pagamento do ai-guns débitos, — os mais quantiosos, —relevando notar que um delles está a car-go de um estabelecimento de crídito su-perior do paiz, amparado senão mantidopelo governo federal,- o Banco da He»publica. Refiro-me á divida da Compa-nhia PriRÕHflcã e Pastoril Brasileira paracom o Estado, na importância de.......U0-299S200, proveniente dà impostos

'de

transmu-não de propriedade,Esta omissão, porém, do importante es-rabt-iecimcuto de credito, sem amparo le-

gal, está serviodo somente á pequena sa-tisfação de mal contido despeito, contrao E»tado e sua situação dominante

Em regra, porém, a intervenção judi-ciai o dispensável para cobrança da divi-da activa e os devedores apenas chama,-los pelo Contencioso do Thesouro do Es-tado vim satisfazer os seus débitosAhiticou desenhada, srs. deputados, asituação financeira do E-,tado. Para o seu•lefimtivo julgamento fornecem dados po--ítivose com o maior escrnj.uto extrahi-•ios das repartições publicas, os n-lato-nos dos -Ilustres srs. secretários do Es-tado, valiosos auxiiiares do men governo,

que têm na sup«rtntcn*lon*-ia dos diver--«os departamiMitos da administração pti-blica posto era contribuição de*lic»«loamor âcatiua do progn-s-:*» do Paraná.

Al-m disso outros esclarecimento, déqoe. porventura, venhaes a preeízar, sereisolicito em ves fornecer.

deputados-, dizel«-vos com-jtoda a flftftffl-sla», que urge _ma proriden- Jira no sentido de, com toda presteza; fa-zei* a remoção da .adéia para outío pontoqu-lqoef,

Comesinh^ dever de humanidade, seootfos não houvesse, impõe essa resolu-Ção.

A pena imposta pelo jury popular, énqui na capital aggravada, pelas circutil-stanclaB ambien js do logar cm que elladeve sor cumprida.

E' deshumano isso e o Estado não temo direito de augmentar a acção da pena,por essa constante ameaça de morte.

A cadeia actual não tem condição ai-gumn de hygiene o algumas de suas pri-soes sao tremendas cellulas, que além dareclusão, fazem a tortura.

Espero, srs. deputados, que m'e hábil!»tareis com os meios pnra attender esseserviço e remover os inconvenientes apon-tados.

Exigem-nos os deveres de governo e atéos de simples humanidade.

*, Prova irrefutável da vitalidade e pu-.lança do Eslado, do 6im agriculturacommercio e industrias,assim como dosetíadeantamento imollectual e de suas ex-traordinarias riquezas naluracs, foi semduvida alguma, a Exposição com quo abenemérita Sociedade Estadnnl do Atí-cultura, com franca cooperação dos pode-res políticos, commeníormi s. data faus*tosa cincoontenario da installacão da ex*província, hoje Estado do Paraná.

Nem mais eloqüente, nem mnis sump-tuosa podia ser a demonstração. '

Vinha de tempos atrás, em exliiblçõe?desse gênero, acentuando o Paraná' osprogressos obtidos e diariamente conquis-lados pelo trabalho, mas não havia aindadado tão solenne e valiosa prova, qual aquo pòz em evidencia, aos olhos du Gra-sil.a 19 de dezembro de 1903.

E a commeinoraçáo tio cincoontenarioda installnção da rx-provincia, quo aprincipio'fòr.i concebida com o unico in-tnito de apurar, de um modo muito mo-desto, o progresso do EstaÜo, no lapsode lempo perltistr.ido de ia5.t a 190,1 de-pois tle ter assegurado no paiz todo

' qtf*jo Paraná bem aproveitado tinha a enfim»eipnçao que lhe fora outhorgada, no tem-

po do regimen extineto, e as vántagefi.'lecorrentes das franquias da vida auto-noma do Estado da federação republica-na-foi mais long», auxiliara denv.n.-tra-çao no seio da grande Kopnhltca da Am»,rira do Norte.-aos poderosos Yankeesfeitos pelo trabalho, pf.|a perseverança cnela pratica constanteda liberdade,-nes-sa brilhante Exposição da Loufctanlaqne no Brasil, nesta gloriosa America d.hnl. onde lantos e tão san;rriinr)!pntoscombates se travaram pela liberdade po-Ittica do continente, taralwm viceja o fio-resre a agricultura e a industria-formasbrilhantes do trahalho livre, que faz ariqueza e a grandeza dos povos-

Q pape! saliente que o Paraná reprr-sentou na Exposição de S. Luiz, foi hrí-lhante e é com justo ofgbln. e desvan»cl-meftroqoo eu aqui .Tm^nalo e.-se farto.

No dia Ode janeiro findo, coube-mo a'honra de presidir â stxsso convocada pela'•Sociedade E-ta-lus! de AgriruHura.'paraa distribuição de prêmios aos expo-dfo.res do sumpttioso cet_lamen do cin-**r,<*»n,tenario e tamlwn das medalhas enmme-m-ratíva»* do fanstoso acont«?cim<*nto.

Foi com a alma nadando em júbilo (toepreoidi es»tn singela, port-m. pnwttosa'festa.-e-d que se palardnavn o esforço o otrabalha, na minha terra natal e rá nm<eu pude antever todo o brilhantismo futoro reservado ao nosso querido IComo paranaense, mafs-dornpretMitante An poder pnbM.<stgni t/xAfi o m>?íi rtreonh

zn, detalhar um programma de p .. ,• •quo, so merecer o vosso apoio, dur-nir-ía segurança dequolivo exacta visão doí!lmCcfar.0C-C

SG1' empregado de esforço pnrabem servir no Paraná.Nio ha necessidade, srs. dfirntadosi dsrepen-vos aquillo q„e a*Sminha consciência de homem político ede repnb icano inlransigcnfe, crente naoxccllcnca do regimen fètl.ràtivò pre--doncml, eu tenho tantas vezes .lito-niinos momentos de calma o de tranquilü-ade de espirito, on naquelles em que nluta necende o tumultuai' das paixr,os:-é

preciso ser justo parn bom servir a Repu-fl&£SSS&S-6 scr l^AWM paradefendei' com elevação a causa da Pátria.Mnuáw-Í

»»«• «JoputadoB ao Congresso->aiidaçoes as mais cordeucs, os meus-vo-tos os mais rervorosos pelo bom e pátriotico desemnenho de vossa missão,

'

r-if _i°ia Pr°s*Jor.cia do Estudo d«jPft

O presidente do EstadoVicente Machado dá Silva Lima

RECLAMAÇÕESBRI8ADA POLICIAI.

Veio hontem A nossa rodaccito o portagnez Antonio Duarte, rinpreyaJo du'kio»qno n. 67, da raa do Senhor dos PasS05 tqua so queixa do quo „ musico «|0 nomnulo de tal, dn 2* batalha,, tie p.,licta rifo,voca-o oonstnntemeittc, alh-írniuio nadatemer por contar com a pp-t__tta. do ofn»ciaes superiores tia brigada.

Publicamos a qm-ixa pãfá qilí géjamtomadas as devidas providencias.

POT.1C1AEsteve honiem nesfa redncçào a ex>frrarodo Corpo rie Bombeiros Pio Cnculvoi Pimò

que nos referiu o que a silKf/h' sn vut'lerpodindo que rcelam-issemos a rfnêm oV Hl!reito contru o Cstravle tle vários oi.papeis que para alie tõm mnito

Foi o caso que tentlo st.toacconifnettifii) da um âfAdufquim du rui da Cmi

a.idctosv.il..r,

o reclitmnTif"'. cm um bote-rui da Çoimelei-i. isto em m„,,.hro do .inno nroximo fintl,», fnj ci;.M |,.v,f,,.para a sede da *¦ dr-le^cia, ii rna Visnon l«do Rio Branco esqui!,*, dn praça da Rjima*blica, oure, depois de arrefadm-pm-lhe unitrnnrda-cliiiv.i. o entre outros nánelq n suabaixa a cerlidáo do cas ,mento com d Nlcó.hnn Bèunh da Cunha Pinto o ,"n I ienrinrarrt.no para a Sairia Casn de Mh

'ri'ci.nlia, de ondo snin sdm.jnt.' a 10 do

'de janeiro prurimo lindo.

Passados din*- foi _ tlcieg-Rcia ráteMa rcamar n .pie lhe pertenci- c qne fatálmefitedeveria estar depositado em mãos ilo escrl»

IP?lan'iüs"il ^P^l.ifiva.dis.-.ornm-lhe nu-laés rntpfe.lt! „ftn estavum no cartório o rumesmo não subiam delles.O inspeclor, pnrem, que nrrecn.lnti et.esobjectos d» q„e ,,s entregou hftõuella dai.ao escrivão «¦ ,f„hi o motivo po • ntté osPio Pinto vem ler comiiosco.—;N:,o tèm mais soce

rua Andrade, no Eule em Irnia a zona.

N 'S dias 3 o 5 d

lil';

(pio

;o (i3 mornilorCs dngenhõ tle Dftniro,

ia!-crrerranrto nt

Ifallinlias u vâriM

licad«O-«flUo

f.9 pedir provi»circiítiisiTipf»^',,'

CCSS'.'so contí,"

pnra isto í que' oiii- «-tf.--p.iff.sr. chefe «ii

peditii1o'pi-fi'

De mnito. outros as-snmptos deveria eutratar, srs. deputados, mas não devo tor-nar-rrre fastidiosamínti» longo nesta men--sfrera, tanto „la,s quando vjbre elt«ís rn-

ÚOÜAÍ2 tm dejfcil -4. ItefteçiU wtfÊ -,,

£fciad0irelatorioa «Jo. sr.. swreUrios do

araii-,1 !que como, nqni cort-

¦ efimmio A Hlo*.Ir» e h*nMnfrila «-S.vied.do PMoAs*} dVAsrric.iH.ira.--f>«.|_ inicialiva que teve eque ram tanta «brtegsçSo levna a t»rmo'Sx*nlo um mare-> lnmin>Mg.iaoeiano áo nosso foioro.

KSo devo encerrar

no ca-

cita modesta cito.«ç^>. com *!_* dou cimprlmcntoã .fog-çâ»?aems i t__tso_tíi tor disj.^.

enr-ente for.m a«.inda-; as casas ns. ', C, o (*amipos do nllieio compeça-: de innpa.

Indo um dos prejuddenetas ao deleg.tlo daonvin »m rfipi.staos gatunos prendesse».

Como posinv.mentep»5Vn pae» ao Sr. delcfrodo .^ace?, chemamos ,i aticti.-õo dopiHcii para eates f.cios,denciar.-

—P.-octirtimínris dentem o capilar, jruS p.r..lichi, rrfnceinaarro Aa Avenida (>nnsí «nr.s nnfê er-iou a se.uini" qne-it-i •pnon ido A 9' dêléfrícía uiícrcèdét vA\pnsso di um rapa?, foi b.staiife mutr.U'ao cefe re<f«T.t v riel-pado, r*ri«» Aeribfn A*ts"íar nm carlSo d» r«>c mitic-nd^io ,.'o drMónteirt l.opes. levado p-lo sr Il-i*e1ia ,chamou de vsgfl/i.indo * o exirulsen A-i'A-ftpacia,O <r. Bei«cha, uma vez livre dorieie.ado, dlr*i|fT_-»ê a Ceiifnil, .if

scnt.n-lo queita, lbe p rom cite rampréTci .r. 'K' pre<rl»e nfio flcit s6 em promesüs«— 8»cf«vert*o«s»Ni Ponf» t\h C,|lí comi d g3Wd« lme«tn<;Sn hulnearlj. A1i. )_ par;, ,.m *

mm:? hytíteni.io. ia par_ revii.it «rirgeratmoti debilitados on tr„».t>.« r,f»rm»riífi*s. <iiv**r«os cüV.Ui-irft« -'ras eetretr-sn: ;e ao .tírciciõ .i.i o.it% deliciai «JenwntMi u» mm \j.o rsler tem Apm-rtiAO, nn* it» ; i*» »rado«, fat«*i d,j e«.-r*ir>-!.T* r-i d*m.«r*te«.. vin a|< bf«h.r--ie e-Mttsi-nó», tio cí-imno «nt-iio <in v*> h-» ihi

E* diMii qae ** queu.m rawt+»ilnc farei*** qtw se ajírovelUni «...oe mar, na «_jô,

Eadfft-ímvi e.t* qntíixj a, r\t^liem. certo* de «ju* », s. *ir*n«l**^ isífrunns pnt&t; ..(,„ .«j cs,híi/ir <-Arergurrtuwo.

lrri'

imtn p.trr|t« ftfllXt

.'oi

Püiium-osa, motiAite*Ktry. titl*m-K<ii cmtnt-tco ettstelltê ml pi--t'mt1-i"Joetn ¦ nriii vtll». barneo nn»,ITitlAfi icmpeif e.iavttitm* !*»»»•»•>•*/,« ¦ -r,«»u ... q,|{.r fa ,},_. et,,

Ahi S«_s _ rtirtamaiji» p»ra ««r«-.-» ot..:.:, .-i . nap«t«Bte,

d* raa v. as nauai

v.»0<! -thttii) b%t* perigon«lt«.

í' i».:.:.-'»' ''".:^-\'^A »aMÍ--t-------i-^^ úaammimim^^^^^^-^.. __SBni_in__n_-_EM_Ba_-__-^^

Page 5: ¦HBHHHHHHHIHHHBBH |||||||MllllllBiHBMIi^MHBi …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1905_01309.pdfDenunciados civis — Depoimento do General Leite de Castro cambio Curso ofllcial

- >r«--_—_— f(,||ii|p. _ ¦ •jS$**a»nlaSmtmaBK;--:;- — * — ''Z3B>Vfr*tSfF*Jil WWWJSÍwWH - - N_R-WPttV___l l**™ i "^ •'""'«''(WWlWllWliPWBwW-MiaM-. ' :r -'-:;?();. -M-Bj»— ll-lli 'I M£-6á_I «.. •! IÍ-MllTOI_Wll>-llÍ»i|>ll'»> '¦ -" ¦''•**"™"***'**~™"*-^,-**-*""'^«™«-*_S-P-B______H__i (_, ._- ¦¦- *,:.:-.'*">*!<-¦'- ¦¦-¦ ____S8B______I_________Í_____H ¦ MV'***"™^^™-^--------------llM--''l^«^M-QB_--^K_^__HMl^HHHHHPlBHHBHX|^Bgpgg^g^jg .-¦ JBJgPyjBgS 9L

' '¦&*'' ,!

^^i!-^^^—Bs<1*-

'

: -*-* * *

ACTOS FÚNEBRESMaria Carlola dc S. Josó Bravo

OHAE 1011 ELLAMaria Brandão rtoma Santa, Demetrio.fiouçalvcs Roma Sant-i, o cirurgião- deitlista i.ini.lido Hrandíiode Souza l-.arros oBiui famillu ausente , dr. Démetrlo (ion

ç.ilves Roma Santa Junior e Tiieres-nanr, Santa, lima», genro e netos da iinada

convld i«ií seus parentes e amigos para assix-(nem á missa do sétimo dia que fazem ceie-liraramanha, sexta feira, li do corrente, nsB i|j liorns, im.irratrf. de Nossa Senhora, daLuz, r-onfessando-sa desde ji agradecidos nore3tú acto de religião.

VIDA OPERARIASociedade União dos Foguistas — São

convidados os associados para so reuniremcm assembléa geral extraordinária hoie,fi' O horas da tarde.

Pcde-sc aos sócios para não deixarem docomparecer, pois 6 do grande interesso paraa classo a reunião., Sociedade de Carpinteiros e Artes Co-relativas - Routie se hoje, íi 7 horas danoite, em assembléa geral extraordinária,para tratar do Interesses da classe.Pede-so o comparecimento de todos osassociados, na sfide, á rua Senhor dos Pas-¦os n. 82.

NOTICIAS RELIGIOSASrtealizam-se no próximo domingo, das 4lioras da tardo em deante, os leilões de

prendas' o diversos divertimentos, no localonde ostá sendo construída a egreja de.Sinto Affonso, na rua Major Ávila, O pro-rindo reverterá em bonefleio das obras dajnesma egreja.

i PORORELAÇÃO DO ESTADO DO RIO

SESSÃO

-ott.5.ffi m ^^-^güí-ità-féi^ 9cfòmèfísm a& rBoà.'••olilcmn n. 3_PEUCüfàTA ENIGMATlOA

•S'io rio cig.irro a fumaça,Sia do brazeiro o calor,Dá canoa sao a cachaçaho lu... conr-íiia o leitor.

Onde a cabana ?_l.onD Coítelleta.

Problema ns. 32CARTA LOOOGRIPHOr> i • , Ao amigo Parm

JUO-M. disso ser teu empregado-' írueto (me me enviaste—1,16,

_.u-a0munhi.00bJectos ma re8lstrar a,é -•« | carregado 70:000» sob a garantia-de

Amanhã:

17,117 3,0.4,9 18,8,18. Achei mais gostoso 2,3,1.13,ÍÕ,'"õue*úmfavo do mel—5,10,7,12 *

Muitíssimo grato, ahijvae a recompensa.

R/VS Coa.Problema u,

ENIGMA PITTORESCO33

500

San Mcolas para Bahia e Europa, via Lia-ÍJOA-reoenendo impressos atá ás » hora» damanha, canas para o Interior até âs 8 ir., Idemcom porte duplo e para o exterior até ás 9 epn-ectos para registrarIlOJO. até ás 6 da tarde de

SECÇÃO LBVRECarris Urbanos

l' ORDINÁRIA RRALIZADA EM 7 DOCOIIR-NT-

Presidência do desembargador José An-tonio Oomes; secretario, o dr. Tiímrcio Va-leriano de Carvalho,

Compareceram os desembargadores CarlosRastos, Santos Campos, Ferreira Lima,Parnpluna do Menezes, Bandeira do Mello, Mo-deiros forrei, Castro Rebello, Barros Pi-montei Pilho e José Joaquim da Palma,procurador geral do Kstado.

JULGAMENTOSPetição do rjrorogaçào de prazo para In-

trentario. N, 5o.—Vassouras,—Supplioante,o dosombargadn*--*d. Carlos de Souza da.Silveira, tostameoteiro e inventariante dosbens deixados por d. Davina liugenla deAvidlar. R.-lalor, o desembargador Ferreiral.ima; adjuntos, os desembargadores SantosCampos o Medeiros Corrêa. Concederam aproropacão por seis mezes, unanimemente.

Appollação eivei.—N. 1.281. Vassouras.—Appellanto, Antônio Tayolara; appollada,d. Leopoldina Mondes Nubot; relator, odesembargador Castro.—Todo o tribunal.II iinologaram a desistência, unanimemente.

Aggravo eivei.— N. 768. Nictheroy—Ag*gruvante, Guilherme Maria Pinto de Vas-concellos; aggravado, Issac da Vasconcel-los; relator, o desembargador Barros Pi-mentel Filho. Adjuntos, os desembargado-res Ferreira Lima e Castro Rabello.—Derampriivimonto, unanimumente.

¦ Ilibea8 corpus».—N. 157. Santo Antôniodo 1'ariua.—Impetrante, Américo Annibal doAbrou; paciento, Antônio Ferreira da Silva;relator, o desembargador José AntônioOomes.—Todo o tribunal. Julgaram preju-riicado o pedido de «habeas-corpusii, unani»memento. „-, _.

AKpravo de petiçã 1 commercial.-N. 769.Cantagallo. — Primeiros aggravodtes, José''intn do Almeida «st O.j segundos affgra-vantos, Caetano Alves e Manool Alves; 3*agtrcãvnhtda Jnão LapóV Sobrinho, syndico«I llniiivo da massa fallida de Anlonio Bar-roso Pereira; aggravado, o dr. juiz de di-reito; relator, o desombargador Carlos Bastos; adjuntos, os desembargadores SantosCampnae Barros Pimentel Filho.— Negaramprovimento aos tres primeiros aggravantosii deram provimento ao ultimo, era parte,unanimemente.

Diversas notícias""oram nomeados, pelo juiz do dlroitod.i 2* vara, os cidadãos Gastão do Piíar A.de .Souza e Tullio dc Carvalho para exerce-rum os cargos de escrevente»» jurnmenta-des dn Z' ufncto,

— O dr. Tniquato Baptista do Figueiredo,juiz ria 1» Pretória, dará. suas audiências,durante os férias, As quartas-feiras, ao meio-dia,"

_______ Malakoff.Praso para as soluções: sete dias.Na pergunta enigmática de hontem, de-

pois da quadra devo se ler— Onde a arma?— O cunceito da charada tiburciana épríncipe e não principio — como saiu.

eOIlUESPONUEÍVCIAP. Lino Junior—Recebidas as soluções.Parm—Temos uma carta em nosso poder,endereçada ao amigo,L. P, P,—As innovaçõos, n_o; as outrassim.

Rei Costella

LOTERIASNACIONAL

Resumo dos prêmios da n, lll — 5.»loteria ria Capital Federal, extrahida em 8de fevereiro de 1905—plano n. 111,

PliKiiios DB 20:0001000 A 100100944225..,. 20:000800017574.... L-OOOÍOOO7195..., 500ÍOOO.416..,. 20030008017.... 2D05000

11572..., -00-00014891..,, 200Í00020t'22...a Í.0G.U00319"G.... ZOPSOO0422I0.... 2tX)a0004G5Õ3,... 200,10003611.... 15Ü.S000

17650.... 150Í0UO2 093.... 1501(10022977..,. 15UÍ00O24267.... 15ÜS000

AI'l'tlOXlMAÇÕK344224 e 41226 „•175*73 e 17575,...7191 e 7190....

DEZENAS44221 a 4123017571 a 17580..7191 a 7200Todos os números terminados em 25 tém

6SQ00.Todos os numeros terminados em 5 tém

2HCO0 exceptuando-se os terminados om 25*/. L. tliodesto Leal, presidente./• T. do Canluaria, escrivão.

25133....-83»3....28588...,32031..,,38022.V..1289....7591....8324....9053...,9636....

18579....2556»....36103....44168....48820....

• i »ti ¦»w

1508000150800015Ü.00U150JOO015fi?000ÍOOSOOOlOOÍOtlO100$000I00SOO0100*0 oíoof-noo10OÍ0OOíomoooÍOOSOOO100*000

175!00Ceosoo!;O0ÍO00

50ÍO0020 000Ü0Í000

ESPERANÇARosumo dos prêmios da 21' loteria do

plano n. 149, extrahida em Aracaju om 8de íevct«lro de 19Ü5.—909* extracção

rnBHios dk 15:0001 A 200*001147669.,

2432

SPORTTAUROMACHIA

Podemos affirm ir que em todas as cama-das sooinosi reina um onthuslasmo doudopela corrida de lottrns no domingo, na pra-«•a do Campo de Marte, em quo o estimadocavulloirn Albano Custodio fará as sua?despedidas ao nesso publico.

Adelino o o conhecido sportman Joaquimdos Anj.is Costa,vestidos áaleintejana,faráoas cortozlas.

d forcado Fressura fará a píga rie joe-lhos na cadeira, o sr. Joaquim CiistaPinicará no cavallo Azeitona e repntir-se-á ananlomima A cabana do '/.& do Sacho, quel.inta gargalhada provocou no domingopassado.

ltenímento, com tantos atlractlvns, justi-Ih-,'i-so bom a anola do obter bilhetes paraessa corrida o que estil aconlecondo, ospe-cialmoiite com os camarotes,quo estão quasitodns vendidos,

•4058....9931...,HiSt"..,,

17167..,.4662...,7171...,

586"1267(12267S

15:000*0002:0 0$000lrOOOÍUOO1:0005000

5001000500*000200*000

7905...26771...29789...39179...44560...46174...17973...

47667243146579983

203*000 I 48803;PRF.SIIPS OE 1008000

GI04 6761 6792 802115076 15116 '18406 1R49981966 20046 27159 27931

40772 49130AITItOXlMAÇÚES

47669WS.46595»»J3.

DE7.KNAS47670214046009940....

2003-1002008(1002110*00020080008008000200*000200*0002OO5OOO

87561879631964

200*100IOO3OOO10|-«00lilOOMW

30*0002'lfOOO20800020SOOO

47061 a2131 n4651 a9931 aTodos o

41000,Todos os números terminados em 8 lilm

2$000 excrpluando-9o os terminados em 08./. C. de Oliveira Rosário.

RESPOSTA AO ENGENHEIRO KISCALMudou-se a Prefeitura da primeira pagina

para os «A Pedidos» da Gazeta.Economia ou pudor ?Applaudo a economia. Como contribuinte,

estou sufflcientemente castigado com as cen-tenas de contos de réis que do ultimo em-presumo munioipal foram distrahidas paradespezas de propaganda, bymnos e panegerycosao Prefeito,

Como adversário, porém, não estou maisdisposto à magnanimidade de perniíttir re-tirada com armas o bagagens.

Vamos, pois, ao caso dos carrinhos demão, para o qual foi disviada a questão dasuspensão do Irafego, onde a Prefeitura nãopodia mais balbuciar defesa.

Escreveu o sr. dr. Miranda Ribeiro :«•. .0 presidento da Carris, no dia seguinte

aquelle em que assumiu o cargo o dr. pre-feito, submotteu a despacho petição cm quepedia fosse cumprido o art. 1- da posturade28 do abril do 1881 que garantia o privi-logio exclusivo de seus trilhos. Foi ouvidoo dr. Vaiverde de Miianda, procurador mu-nicipal. Compareceu dias depois um dole

jjado do policia quo demonstrou haver sidoalterado a art. I» da postura de 28 de abril,resultando dahi a revogação da circular,sem a menor interferência de ministro ai-gUW.-j»

Enganaram o dr. Miranda Ribeiro, que aesse tempo ainda não era nosso fiscal enada pôde saber do seiencia própria.

Petição minha nao ha, e o digo com aúnica resalva da minha memória, que não éboa. Mas ó verdade, entretanto, que eu ro.clamei; e isto se passou no dia 3 do janeirodo 1903.

O sr. dr. Passos marcou para o dia 7 umaconferência a que devia assistir o dr. Vai-verde. Mas no dia 4 ou 5, antos do tal coníerencia, li eu aqui em Petropolis a prohi.bicão offlcial.

Desci no dia 6, onoontrando Já a greveorganisada e nesso dia fui pelo sr. dr. pre-feito apresentado ao dr. Vaiverde, a quemvia pela primeira voz. Soube então que aconferência entre mim, o prefeito e o dr.Vaiverde tinha sido dispensada o a proliibi.ção aos carrinhos de mão antecipada, por-quo, conformo parecer dosle--o meu direitoera indiscutível.

No dia immediato estivo com o sr. minis.lro do interior qtie me aconsolhou combinarcom o prefeito uma solução conciliatória,dizendo quo nesso sentido o dr. Tourinhò,delegado, devia estar no momento conferemciando com o sr. dr. Passos.

Recusei procurar o prefeito o aguardei acapitulação que não se fez esperar. Duashoras depois a circular estava revogada.

Não ignoravam, não podiam ignorar o sr.dr. prefeito, nem o sr. dr. Vaiverde, a por-taria de 27 de junho do 1892.

Primeiro-Poiquoé lei municipal e consta

sua pa-lavra de honra.No meu artigo anterior só falei nos con»

vites para a batalha de flores aflm de provarexactamente que quiz a Prefeitura—...«oha.mar ao bom aprisco a ovelha estramalha-da...» na phrase dodr. Miranda Ribeiro.

Houve, porém, o erro de escolher dentreos grupos zoológicos aquelle a que quize-ram Qliar-me. Por temperamento não per»tonço a essas espécies que so caracterisampela brandura e pela dooilidade.

Quando eu era para o prefeito homem dotal valor que em festas publicas, em casaalheia, rompendo a etiqueta o esquecendodeveres de hospitalidade, ergueu a sua taçaem minha honra especial oom uos adje-cüvos e uns superlativos que a modéstiamanda calar, eu respondi com o brindeque foi ouvido pelo dr. Miranda Ribeiro omais 99 cavalheiros, lembrando ao prefeito—«quo ello, que vinha do çommercio, deviatrazer a verdadeira comprehensão dos di'reitos e deveres entro os que contratam,esteja embora de um lado o poder publico»o acabei o brindo por esta theso, recebidacom repugnância por alguns admiradores,mas muito applaudida pdo prefeito «nóstratamos de egual para egual,»

E si a memória fôr infiel á Prefeitura,queira ella reler o mou offlcio de 8 do agostode 1901. Lidando com o sr. dr. Passos, tiveeu a previdência de gravar no pergaminhodos ofíleios esta brinde-programma comtodos os pontos o com todas as vírgulas.

Gento que fala assim nao «1 gente a quomse possa atraiçoar e pedir ainda boa cara;quando 6 victima, por exemplo, de umconto do vigário, grita, clama, protesta; esi o protagonista é daquella categoria dosque so vingam ria rebeldia pretondendoestrangular a victima, sabo puxar pelas suasarmas.

Gente assim 6 gente quo nâo engole offl-cios, nem decretos, nem posiuras, nomoutras coisas; detendo o seugtposlo pordever do honra, ombora não quoira conser-val-o á custa de certos sacrifícios.

Do abaixo assignado jamais so poderácontar uma historia como esta, que i real:-Na tarde de li de novembro de 1904, nopalácio do Cattete, no sala dos despachos,aos primeiros movimentos dasodiçâo militar, quando ainda mantinha a serenidadede animo qua nunca o abandonou, o presi-dente da Republica, e quando a scusibilida-do nervosa de alguns políticos o soldadosnão apontara ainda ao govorno a escada doportaló do Deodoro, um alio funecionarioadministrativo, quo quer ser forte, que querser enérgico, quo é violento e ai_*ftrario,eniittindo conselho quo não fôrá solicitado,]enunciou o sustentou a proposição—«antesceder quo capitular», acompanhada da opi-nião franca dá demissão do director do saudepublica o do outros auxiliares do

CS-á-fl, _B IrrJBM1 fW* r11fr"**^'*f*!BÉ____çli_3!i_f,

100 contos integraes ¦*-Em 22 de março será extrahida uma

Í;S, SUIâ -?sPeranÇa com o prêmio maior delup:üO0» integraes, custando o bilhete In-teiro 7$400. hsta loteria nfio tem bilhetesbrancos, joga com ÍOO.OUO numeros e dis-tribue 100.000 prêmios no valor do 420:000$,Os compradores do 10 bilhetes inteiros têmdireito a uma razoável commissão,

PaquelúPergunta-se ao sr. ministro da justiçaquando terminará o processo por crimade morte da menor Ambrosina, crimo

praticado em Paquetá,A vos da finada

esle

DECLARAÇÕESGscolcr J/aval

Provino aos candidatos a matricular nocurso do machinas desta escola.qne o examedo geographia, tora logar sexta feira, 10 docorrente, ás 11 horas da manhã.Escola Naval, 7 de fevereiro de 1905.-1. de Araújo e Silva, sub-secretario.

«.--:.-¦-•-•...,-.-• _-.-.¦,.. £'JF

praça ___V*-JlCustodio Mai tins & C., esta'.?,.*fabrica de calçado á rua Sete ne 1n, II, coniniuuieam i praça, setas ?¦freguezes que deram tnteie-íè a.*,

mestre de sua ofllcina, o sr. Luiz ÚRio, 7 de fevereiro de 1905 -3 •

Martins & C.

às comi* mbroríi*as eOutra-

ijíariio

lü llLEI 325 DE 1, DE DEZEMBRO E

11 ps.W-fer y U PANAMÁ'.ORISSA .

PACIFIC STEAM NÁVIGATION COMPASTSAHID.VS PARA A EUROPA

1

21 dedc

iil dede

lá de

fevereiromarço

l)

abril

(escalas(directo)(escalas.1(directo)(escalas;

CJ. "SP.

Club dos políticos1- SABBATINA DH CARNAVAL

GRANDE BAILE A' FANTASIASabbado, 11 de fevereiro

CONDE DE NEVERS, 1» secretario.

RUA FRESCA N. 625 ftarrAfae (*6 vinIl° ao Ri0 GrandeíV-imft (llí suPerior q«alidade por

25 tfAN-AfâC »*0 vinho branco de uva" O1"1»'»*» moscatel por l(i$00O,vende-se no deposito que recebe exclusiva-mente vinhos do Rio Grande

á RUA CLAPP (anüga Fresca) N. 6ftáuardente de uva dd., ¥*ttglegual ao estrangeiro, em caixas de duzia por

Salame e lingüiça onfum"do do Rio

Hoje. A'S 3 BORAS12:000$000

TOR 150 rs.Em 31 do corrente

50.000 FRANCOSPor 3$000

Em 23 de marçoGRANDE LOTERIA

O PAQUETE INGLEZ

r -w _9Lw!A_r__k _s__36»__P_S_|esperado .eM.>i)iavidéo sexta-feira., 10 dccorrente,, t.rdo, sahirá para Lis hon VI~o,La 1'allco c Llverpool, sabbado, 11 "docorrente, ás li horas da maubã.

íllJISiOO integraesEsta loter a nao tem bilhetes brancos.Joí-a com 100.000 bilhetes o tem 100.UOU oreimios no valor rio 4*20:0005000.

.5ü"r1i.?S' 7,i'J°; me*03' 3*700; décimos,

Aceitam-se a*jentes em todas as locallda-ues do_ Brasil. Recommenda-se clareza nasoiteci*oes.Pedidos á Companhia "Vncioual I.ole-ri*.*- dus Estudos. Caixa 1,052, Rio do Ja-

Preço das passa_cns em 3* classo nar»Lisboa c Vigo 1110-fOUÜ.

As cncommcmlns o nmo.sli»n«só sorilo r-ecebidiis iifê ádn saliida dos piiquclcsi

vospera

1 Oi ando.Mel de abelha P«''issimo. enn-arra-"•*-' u* aPSina fado; por IS000 e emlatas da 27 kilos, por preço muito reduzido;vende-se íi rua Clupp (antiga Fresca) u. 6.

AVISOS MARÍTIMOS

iSILI

A' PRAÇAJosó Guimarães deixou de ser meu em-

pregado o vendedor, desdo o dia 22 do no-vembio p. p. - l>anIo Fuchs, rcccbcdurde vinhas ilo Ri» Grando, estabelecido áruu Cl.-ipp (nnliga 1'i-cscn) n. O.

numero* terminados cm 08 tSm

Secção GharadisticaTorneio do janeiro

foi vencedor doste torneio o denodado"liaradisla

A •Cora $tjron

VISOS

Como o uii»ih"r Irnbalho foi ol-satflondo oil' Cl.10, que reci'hi'iil como prêmio o ul.11 in o 11 vi o dü n. Lopes — PLUMATUO.

Torneio «Io fovorelroIT.KMIO: o uiTiuT . n i VBNCKDOB em gelu.tino br o muro MX30, offorocldo pela Pho-

toRiaphla Popular, a tu.i du Carioca n. 8,sobrado.

CM

Dr. Ilnnlcl «lo Almeida — Consultório,rna da Alfândega n. 79 ; residência, ruaMarque/ ile Abruntosn. 23.

I»r, rVnHcIincnto<5iirf.cI; clinica medica,aspeOlalmcnte moléstias de ereanças. Con-sultorlo rua do Ouvidor n. 25, âs 2 horas.Reiideotii: rua Campo Alegre n. !3.

í^iiho —Maior asseio o sem fumaça. Paraeor.lnhii, :'5$; na ir.l da Alfândega n. 102 erna Sonatl ir Euzebio n. "M; para uso iu-diisirini na rua da Alfândega n. 74, diasutcis.d.ii IQáS 11 1|- horas da manha. Grandeabatimento conformo a quantidade,

iroiuiiilo. - Esta repartição expedirá malasf.clos ..»k(. r-.tes paquetes i

Hoje rriclorln, para OS portos do sul, ieeel>en(lo

ImpressoH ití ns 7 horas dn manhã, cartaspaia o t teilor ntó as 7 l|2, Idem com porteduplo lití t.s 8.

i iiuii-ii1, liara portos ilo norte por Victoria,recebendo Impressos nté ás r> lioras dn manliS,cartas pira o Interior atii ás 5 li2, idotn comporto duplo ntó lin G.

Annic, para Cnnanén o Iguape, recchendoimpressos atoas 10 horas da manliâ, cartaspnra o Iniirrior at«» tis to l\2, Idem com porieduplo ntí ás 11 o oi.jectos para registrar at._« '.'.

Pinto, i ara S. .lo.io d.i llarra. rocebendo Im-pregBOs ato as ll horas da manhft, cartas irnrao nitF»"ior atd .is u ||S, idem com i>orto duploau* ás r ¦* il.jectos para registrar nW ás 13,

K»iinn:<(1tn, pnra Cape TOWtl O Mossel Itav,recebendo r-irpirsso- nté ás 8 horas dn manha,caiuie para o exterior ntó ás to

(;icinlc«on. para Paraná, rccel.endo Impres-sos nt» (ts l horas ria manliâ. eatlas para o In.terior até. fls ii i\i da tarde, Idem com;portei-__urj-.-a a ...—-~-,inT,.r _IM imisiini¦_« — ¦

do Código om nota bem visível o clara n;mesma pugina em que vem a postura cujaexe.çuçSo ou reclamava.

Segundo-Porque na consulla que formu-lei a 20 Jiirisconsullos, publicada em fo-lhato que o sr. rir. Vaiverde conhecia o de-clarou ao sr^dc. Passos ter recebido, lá estáa portaria mencionada e exuberantementodiscutida.

* Terceiro-Porque toda discussão peln im-prensa ao tempo do sr. Leito Ribeiro, istoé, no moz anterior, girou apenas em tomodisto; e par.eor.es; consultas e argumentos,multo lidos e apreciados rio sr. dr. Passos,condidato então & Prefeitura, níio tinham ou-tro objecto.

Qu.irto-Pot-que o sr. dr. Alexandrino doAmaral o outros funcciònarios tinham cha-mado a attenção para a portaria.

Quinto - Porque, si a postura estivesse rc*vogada ou alterada pela portaria, tinha oprofello- nessa época podores diciatoriaespara fazer posturas o dar ordons, poderes dequo usou e abusou fi vontade.

Ahi lem pois o sr. dr. Miranda Rlboirocomo foi o caso dos carrinhos de m5o, con-vertid" cm pedra de escândalo contra mim,como si eu tivesse "iilpn que n fraude quefoi tentada e repolli.a em t ido o mundocivilisado, encontrasse ajylo nesta pátriados engenlieitos juristas.

N5o vem d.-ihi, poróm, o rompimento coma Prefeitura. Já o disso : sitbmelti-mc aoimpério das circumstatioias. Quando o pre-feito, resignado, pediu-me que aguardassea reunião do Conselho Municipal, esperei,spin jrlii-ul.ir queixa; mesmo porque achavamais prudente o mais pratica o accordoXavier da Silveira, que o dr. Passos des.prezara »por ser inimigo de pannos quen-tos» [textual).

O que não supporlei íoi qua elle faltasseao compromisso do m 'do o mais escanda-loso, galhofando do riso, e depois do ter

governoque julgava anlipathicos ao povo, no nume-ro dos quaes n.to sei si estava o dr. J. J.Seabra.

Do c.',») (fc foudrc do lal pusilanimidadedesagrivou a todos quo se achavam emtorno :i mesa o ardoroso deputado AíiysioAuto de Abtou, com esla objtngatoria: «istonão i conselho que um funecionario luaUsejulgue r.o direito de dar a um governo ho-nesto.» O interlocutor do deputado legalistachamava-se Francisco Pereira P.--.ssos o eraprefeito do Districto Federal--.

Alr-i-RTO DH PÁRIA.Petropolis, 7 de fevereiro.

Club jYavalI. C. NAVAL

.Escola Livro de 1-llotngemEstão abertas as inscripções para a nutri-cuia nos dois annos do curso escolar deaccordo com o regulamento, até o ultimodltt do fevereiro.Para informações no Club Naval, do 1 ás2 lioras, com o secretario -San Juan.

tfih':,'* Ala

Maria «íosé FciTcirí. do Piiilio.lallcsAgradece ri familia do dr. D.Kiir-l Queiro::Lima n a todas ns amigas que m.ndararndizer, liontom ;«•-8 horas, uma missa nil ea-

pe.lla du Coração rio Jesus omucçito de gra»ças pelo seu restabelecimento, o ao mesmotempo agradeço a todas as pessoas que asststiiani.i ¦—attmm****. „

Eleição federal1» DISTRICTO FEDERAL

Animado pelo valioso apoio do muitos oprestigiosos amigos políticos, apresento-meno próximo pleito eleitoral candidato aologar do deputado federal, vago na repre.sent.-içio do primeiro districlo desla papital.

Tornando publica esla minha aspiração,solicito para ella o patrocínio dos meusamigos e concidadãos, a todos assegurandosincero rerenhocimento.

Carlos Leite Rireiro,Capital Federal, 7 rio fevereiro de 15K.5.

S;Club ^jyinnctslico portuguez

De ordem do nr. presidente, convido ossrs,- sócios em pleno goso de seus direitos,a reunirem-se em Assembléa Coral Ordi-naria, hoje, ás 8 112 Impuè da noite.ORDEM DO DIA:

l» Apresentação do relatoriu e contas doanno social,2* Conhecimento de reclamações, queixaso propostas dos srs. sócios.3- Eleição de uma commissão para exa»minar as contas ria directoria,Racretaria, 0 d* fevereiro do lOOj-dii'/,.-ro Mesquita, l» secretario.

LA Wm BI8IINAVIGAZIONE ITALIANA

O PAQUETE

RIO AMAZONASCommandante F. Perrea

Ksnerado do Rio da Praia, via Santos, nodia .2 do corrente, sahirá no mesmo diaparaPernambuco

Gênovao «Yapolcs

recebendo passageiros para Barcelona oMarselha com baldeação em Gonuva.Preços das passagens

?' c,lasse 140 frs.I classe , 500 frs.As accommodações do 3» classe s.lo instai-laiia.i coin todo o conforto e segundo osdiotumes do novo regulamento italiano.Bilhetes de chamada — A agencia vendo

bilhetes de chamada, com embarque em Oa-nova ou Nápoles, ao preço do 143 Irancosem d* classe.Os srs. passageiros de 3* classo de-vouin conduzir aá suas bagagens aoesciiptorio da Companhta.ató a vospora dasabida do vapor,Para cargas trata-se com o corròctor sr.Wm. Pahl, _ rua Oeneral Câmara n. 15, ao-brado.Para pnssagons e mais informações comos agentes geraes

D. FIORITA & C.RUA IMUMIUtO DE MARÇO ,37

A companhia forneço coiulmc«,»no Ki-aluila para bordo aossi*s. passageiros dc tt* classe comsuas bagagens, sendo o embar-que no cães dos itliueicos, no din.11. ns 8 horas da manhã,

A Pacific Sleam Naviiration Compngnv.d.accordo com a Roynl Mall Sleam P.icfictCompany, emittira bilhetes de passagens do

S, . ^lasses pnrá os portos da Europa aos listados da Bahia o Pernambuco, com*direito a interromper a viagem em qual*quer porto, podendo os srs. '«passageirosvoltar em qualquer do3 vapores das duaficompanhias.

Os passageiros de 1» classe (1» categoria"da Compnnhia Messageries Maiitimes gozar,das mesmas regalias.

. -"fí?/?**^?.¦"•*•¦•*e com ° corretor sr.\fK. MAC. M* EN, ti rua Primoiro de Marçd68,1* andar.

I Para passagens o outras informações.colos agentos

WILSON, SONS & O LIMITED. •-

4**\ RUA S. PEDRO _2ii. r

JF praça

.'osé RodriPaz ar nos hoje n

movinicnto ria Jí, FF.li.!ta-ò

ne* Alvosirocideote ria clixa dnCentral dc Brasil,

m»t*r._oem

César Haptlsla Diniz e Francisco Augustoda Cunha, declaram que em 9 de iancivop.p. cosiilttiram uma sociedade, conformeo s.m cotttt-alo, registrado ha Junta Corn-metíOial sob n, 55.168, para continuação dofnlirlco n çommercio de roupas brancas. m>estabelecimento "Fabrica Gonflánça do Bra-8ii», ,1 rua ria Carioca n. Kl, ondo esperammerecer a confiança u preferencia du seusamigos o freguezes.

1.0 rio Janeiro, 9 de fevereiro de 1903, —Dinis & Cunha,

César R.iplislu Diniz romirtunfci fi praçantldradmiUlil como seu nssoclado, no ost'a-b-rlociiiienio acima, osr. Francisco Augustoria Cunha o que tica. n seu cargo .xolusivoa liquidação do passivo do sin flrma indi-vi (flllil.Itio rie Janeiro, 9 d

César Jiaplisia Diniz

t ¦'» tAjt.tr*,• t%* terx J

tt>^iWeira^^

Norddeulscher Llojd. BremerBabldms p«i_ a Buropai

COBtENZ io do mares 84 deliONN.

AACllliN , 1 do abril

O paqneto allcniiko "

HALLE

FRHTAS.O PAQUETE

EBÇW DIASiiin

fevereiro do 1905. —9-2-905. lmC

m' §©^f*^S^f€@-i®a*fi)-t®<i0®@@@^®@@®

gsjfss^ças úo peite $lie, Etstbma ®

.nte nom i w3• XAROPE

minado o luz elcclrica o possuindo boas- -ui.fõrtayeis aocommodaçõos para pausa-gelros rio 1» disso c vastos iilojametitoabèin arejados c hyglohlcos para os rio il-olasso,nnhir_ no diu I (I do uoi-rculo, jinrn:VIctoi'in,Bahia,

miiccíó,lV'i'iiiinil(iico,

Ceará, **i.."Iiunillião,

(Illiiniinnilo á Ins olocd-lca)sahirá amanhã 10 rio corrente, ãs 2 horas dl.. . tari1-. ParalUadcirn,

Lisboa,Lulji.es,

Anliierptao D remes

TOCANDO NA BAHIAPreço da passagem do 1» classe par»Antuérpia e llromen 4b0 marcos.líslo |in«|iiclo tem ns mais niodcrun*«iceoniinoilaç.M-r, paru piiss.nK(>li«i!i di*-*«'.l» cla.sNcs, irm meillco. crciiiln ocnxmhclro porln«.ilet n l.oido.ICkIo iiiui.u-t.- ,»¦(-,.i,<» pioisin-clros in>n Illm dn _lailcli»a, i.nkTiii ,.„lllo rninbodlrccliimoiilc para Lulxilcs (Corlo)As pnssiiKi»iis do »* claSHO iiicluci-'** llllio do iiiosii*

A companhia forneço coniliicçãupara l.orrio aos srs. passageirosbagagens.

O (imbarquo dos srs. passageiros silealizata nu ctles dos Miiieiros.aiiianha 10 d«»corrente, ao meto dia.

rnin lie iu

gratuita,J.scom suas

Ksia companhia iicccltn enreu-dirccliiiiicnie para Lisboa.Para carga liata-se com o corretor d.i con*o sr. W. Pahl, ma Oeneral Ca.", 1- andar.

panliiumaia n

Para passagens o outras informações cor»os agentosHERM STOLTZ «a C,

*S

68 Rua General Câmara 68

r 411*11

Çaüiiiü, tosses, cogneliiG:lõe» -uraüatcnwsi' efílcazní.

DE GR1NDELIAriel.ir

cuton

asthfflpcem o

|..s seus exeel-ico das vias

E3KX-D

de Ollviirn Junior, preparação recommendave¦ lentes e tjriib.ntes effoltns no calatrbo agudo ou caéreas, Pedir è exigir -empreXAROPE DE GPINDEUA DE OLIVEIRA JUNIOR

OURIVES 114

ÇOMMERCIOIUo 9 dc fevereiro do 1905.

l.alilt.lo

A t.n\a dé I" 3(1 d. sohre Londres reculou..lalteradn durante todo o dia nas tabellas dosLenços liii-l'J-es. O Uanco ria Itvpnl.llca o oUrasiIlHtiisdiie llatili que Inlolarani com ¦ deI- Il|l. ri . no correr do din arioplarm, :i()iieUen l.i.va de li t>i3'o este u de !.'..«,. ri

.Vo encetar o movimento do mercado osbancos sru-nvam a IJ ;3;ir.d„ mas «om fran'r.ii'.i, rerillíanrios« iiejiiielos llmtladoa emiiiitni papol a I' t(8 d , ilevirio ao retraliiiiientodos lenuedorea.

\r ila cedo ns tavas baixaram n 13 3|J d.,,'.'.(,.• nulo se negooiOS em outio papel nu;3;l(>ri . mns o Uanco da ttepubltoa sacava aI3i.t3.-d.

A iinle. o mer.»ario con'ervou-se renular-r ent.. -.nsie.it.tdo, com ti taxa bancar!» deI' :¦;-' ri., .piasl geral, e dKiheirv) nos bancosil -**|3 ti., com ollerins «le outro papel R,~S IJ li. .1 , e fechando nem outra mudança-

O movimento i.ào foi rie grande importânciac os eviremos declarado» foram «le It s\* nI-' *,.!> d. pnra a* letras bancarias u de 13 I3|Ka i.i ij* d. muro pai*!.

ds tava» onii*:.ies, afilx.idas pelos bancos,foram hs segalntes tLondres.....1'erit Hamburgo..Italin. ....."ortiual ....'.c.*' \ort....

«KN-liS nSCiKSllrrrl.f .l,«.l« do 1 «Uil,. tt _|0(«

CotaçãoT*-po r..

í..t...

por arrobaFIClM a 8I70O

ana

üMi-aI4.-00stooo

81600|v».t«XI84100

»0 ü',i 13 31,1 IJIllSd-t» rfíi ,i iV>: Por fr.SO IVJ I8M i pr 11 n.

3 Sé» »tot por nra.s »r>3 na *,.~ .-i. i: i - por dOU.

é-re,-»il*-»o tio di» -*e i a Im ÍJ-U-.Í i-enodo de" iwi.

ivi*:ji<-•aí *:*¦-<>

Entradas dlreraisDia 7 •

Estrada <'o Perro centra!-,.CabotAM biu-ra de. t'0.

Tot.M : kllogs ,> eaccat

Ilesd» c din 11Katr ui.i At i'erro CenlralCabotagemHarrader.tio

Total: Iriiopsa aaccai

Média diana. saocai,Písrleld.' *.;llio ,..,.

!._-:;. ( rirodo 'le 1903:Kslmd;. ..* -erre Ceolra!CabotagemBarra de itio

Tota:: -iiog». saccas

Média d-aria, saccasaioTlnitraio

Stocl; rc ('!s Kin'o_f«*Uf r.O OU»

Entrada nc dl»7 ...tock K» iüa «... .,.

"?«.3810.0.9vn.its

183. .'I*.fS.137

l.Ctl (llI *fi.3_i>71I.ÍO.

.'62.Í3-

(i 0!í>

1.KS.H.3

8.1*. ri;...M.4IISj7 3*6

5.3M .i'-!!¦*» 107lí Í7-*

«J.STS

454.40»

Ir:

N_ lírvn-lÇü-** renderam-se cerca d* í-OO-jM»t-.*i* * o rMrroadO abriu honttra sem tmi-ois-Aoenia >r-*a»>_cc<'»»s r»*aiírstlss *-t:«is !*_«.m.aMrKm if* preço» «*UtK»i««x»r_m b.«_t,*, rt.|t«_m-H. os de *» »' * .»»7«. p«jr arrobx para o.ypo;

O -rrovir-ss-ito no nseivadi- d# «• v;\>-*..- -. *. eon-Imiuv.» no* r.-fifs «tíroi»a«ti. oon v«»ada* r*a"l*is '.»». mall ou n-tmos. tm quanUdade tgn ,!.«»us «empet-ít, ,.-« pre^o* de "ílrHTa a iS-Qi pr»*a ot.U\> 7 Dí VJfés .-:-.-.*-. erra ;¦-.»..' com.pnr «< a .vil C e o ni«nr»a«i(- f<e*_N>tt aeitipr* «.-on»t« *ora»»*«00a*r** ttt *.*in:nuii<*..

p.i.aram i o* iwic«*as per barra dentroJun.Uià!!) i • .ws.ir.ir- ti,***•* SJCCS»i.;

S ír* par»

Typo

Ot>tafí=-> dn et*» r-ommtstarra Eduardo Araújoa C-, » n» «vunicip»! n. s,

«uro a n oo Í87V« a í«*w!-..«. useo a tSM «se a «ie

Esc.rbi..., t8:-CO a *»*«Mertadc» frcmto.

, - r • 4* feir.i**e<*í1l« tt ttti »-m<o. 8 ox r«-*«T«Hiio ot isos

Cotar **» ror .irroirra.Ha-e no «-.entro. B«-a*a «17»»f-ttpt.'- í,»i- n. no-- r..i..Ei*!trjt'**i

R, lL¥rro < ísoras da tarde*.. i.tt t.*.*c*sCa-«ttMav-.— ->..... >B l*f.-,*.r. . .... i.í.4 •

d:

•»^;-^'»»*':l''*^*a"r*"-S""W**n»-iiiii ¦liiiismii .Jgy»»_r-tmcamtrat

v llanáos.EatO paiiucte è ventilado pnr melo de cie-

otrlçídado, tem cozinha franceza " brnsllnlracciirlnirem braslloira; possua cnniiiniNri*U;orlflcas, não só para a conscrvai*5o riosvivirs como também pata transporte decatra sujeita ti deteriorava').Nn grande cofre do bordo podem os srs.

pa_sngfllroa guardar jolp, valores o dor.u-inontns rio importância, nedianio módicarouil.inç.1r. Opando a chave da respectivauaveta em seu poder.

tUnpi.br mr.--. pelo irnpielic Ciinimcr-cio, ji rua d» Sniiile n. 1-.

Ordens de embarque alé a ante-vesperasabida.

Pata fretes,passtrata-su no ertcrlp

ige-.is emals Informaç.es,cin. d.i Empreia d

ANNUNCIOSRODA DA FORTUNA

Oanbol dinheiro rie sobraKnehundo ri'olro men sueco.lliij.*, vou Urine na cobraNo bom güllu e 00 tnacar.0.

\\mÊk

2, Rua fienerai Câmara. 2

nicriAMAntimModerno.,.,RioSalteailo..,.

IIONTKM225 Carneiro

VeadoHurroVacca

CoHlifl.

rtluloi -rnrt-.aua ua liora olOclal da. BolsaApoíícn:

Apólices "--emes, r. -j , I a »,1,.,3,4,41Í0,Í,1,1J,3, a _, 5, _ a iü ..a (5)011, 2 '...,.a (I0O$, l, l

Emp. IX., (JO $, 7 a 18*.'-., I,.' . r., is .*.a (m.) 6 . 189?. i.m. .)

E. do mo, *•*. 30)aa 5o, IO, IJ, M», |n, 50, 50 100 « :t , .Ba ti cos:

_oniii.ervt.il, 15 «....Comnien-io. 10 , uo a........Lav. c do Çommercio, vj, 50 ,

L0'N)-4't''*t-Í>S. Chrlstovno, WO, l(X-aMen-tirlo, .0 Minerva, 50 ,

Pe ttm ures1. Botânico, iOOa

orieru»Àpeltcfs v.

Gttees üe (5-1.)... . r stEmp- lr-3> .. «ia4i|• (m.! «KiBmp. ISJT 1:016»

» ISÔ.1 «J354-Inst-ru ç«-> -s «1* > -| ....... mj$.... ISiOl

m..

A luva» a> \ct. Tos* abriu Nwtei- eèm|Vi *!.' J ? '.. l°5,,>«« * **. "-"'T* 6otnbaixa daI Noticias

Totol......Sxrstsac.rí*«M«»,«!-«ir jror Jt»dalí»fv«a_»a .....a..»*..,..

«TT.* .(_-.ni .um •N4o coe-Uis

A* Kcra-Yar*: • « » I* ...:--«

rru ç«:iasf.i

Estado de Minas ..a inom.

Esta o uo Hlo (a :• *-|- •»•**Emp. Municipal....

iU)Pe.-«*»;íBra»<

Ca-ns Lrivano»{*»K|í....Jardim üutarteo ,.Cancelaria• orrai do Coa mer-soa.Loier.as Nacionaes, •-..

mvteetConirr.í csal .. .^ ........Co-*.rfie*v!o ia . c do «cmrr.erclo .K«rub!K*a .....„.»

t?'«mt ií* írraJ- Botânico ..S. C nar. tão.

.«..-•...'« dt itrtmM. ce a. "aHron- mo-V. _«»-»pi*tr*h. ..

.*»#. • «MiAr-iosFtu-nfBecsí..IntííílTllaaK .«Matwila ,..».-li-írvrsrMta

Ailanfa . ...„„».}S«rasiü !**_._iu__ ...•Jí I . ...;;. -.,itOoeitece-.......,.-.

5*1isrit»»»isr»aurmrc.»U*817?81C8sa

"r.»996Jt'9T|9. SI9.«5•í<j«1838-00s;c»rmi

lrOüf5Síís.r.o'5?l 09

I.4J1-'4Sll«8

I6«í35814*.-,

.iil

«.'l-ülÍTTI*"..«

1-0.4$!í7.$MPt

15C0"7Í-.1»'$S_B0Í

41»i'JOt

10-8

13131m$le-r«'»33l*..«.

America PabrllPetropolilana....K-ilirii Paulistano.......Loterias Nacionaes...Melli. no Mf.ranlino...Sal e Kavesaçio -• ••Transp. Carraossqa ...interna iotial Oe DocasCeníros Pastoris

2'.C1**lt$UO*

581

61500

ESIli t158fc!l44500

£11vOM.cma.l, TKLr.UKA-l Bt"RBAU.\I.o-ctr-i. 8. Ur). l

DESCONTOnar.lsof Kng!8ndllate *l-\

da Fraiiça 3- j.

Mercado Municipal, no d,a :o. a I horaHaneo commercial do Hlo úe Janclio, no d a:., ns ll horas.

tt r. (riu ral eo ll r a aliütéoti o» eafí nas estaçuas da rsmesai etn

«Nisníox

• (CAIlemanhsNO mrrendo:

i .mires, 3 meistParisHerllm

-7il". -r S7*t6a!|"»'.- 3iJ *'. . 'í •!.

CÂMBIOSParts sobre londres por 1». 15.1*11} IS tT rrs.Parts soDrenaiiaiiorleois. «" ;jg pj 7|8 frs.!les*antia por &í>j ruis. no.co is--» oõfrsllsràim ror ix marcos Ri _7|3i IÍ2 tí{S2 frs.nriuen-s port -:..Z> ||2 s.rutrsNova VorK . 4.S8W 4.** IO•rnoif. ... a ti ES.lTIr!-at>oa li 47SJ16 4T 7|1*

HHArr.il. APCUCK- -*!HOi"*3 5 ».' -?3 PtM89--/ «a 3J41*55 5 »/ 97 'FlEdln*» f •/,.._, lí. ii»Oeaie ot Utnaa 5 "... P?

TK1.4XR4UIU8'i í-"ir' " a.

O píKjiietí Orotr*-a., da «riampanhla

SMIUS4J|.*

103 i;4SSJH

rio Pa

**.*¦* *«»**4t tas s_s814?» UO»

19 I«lisc_* m**-* --. *Z*4 —1T4 U3

¦ ' *

tm -ms

Sco. ãenio bor.te:...»4 nora» da tarde,parao Rio de Janeiro.íum... a.

O p*"*«*«i* »Castro Aires- da Ernfire.-.a Prasi-les<a de Nategaçao J»n-«a«, sabiu boja. á» 5bora» da n.anua, y^tt o» portos do nerie.

Saaio». a. »g~a Hcawm»J*rc_«Jo frouxo calmo

Good areraf»,...,a s»j», njgBr,u-»__s .. .. s.uq ü.stoS|J?*" '•„'.,•'•- ' *2'-«»3 I.SHJI

O» vapore- analíe-e.Ba.enna sabiram rar»% E-iropa com lf «**. t o .Caort. para os Bata-doa CBídOí com a.«'* ».,; -_..

c*r_* d* *»*ííros«•saraa*

Mercado, apatMco«-•o«>- Mwaaa, tu¦'vec.*._i, a.m _--r--.,i

iM."-.«ti.-.->rsRKTMÔSS C3^a•V0C_,ti_S

Csaspaah-i Tecsdoi ii-ttréeme. eo ca ti **i jj-tm.«_w;5iie»;!j Gtfti de IMftOrHlMBta ezi Ver-Biã-éra, so a_iaif i j ban,

.1» fevereiro de IÜÕ5. sserna

Me.nil.. »¦SanfAnna üsuDeseut-.-i no ! o iHetrro í-,Jm? i'e Fftra ítsSitio f!Pin,lntnonl_insaba rJ>Sapucaia 7Porto Novo 10Norte. 379

1.643Moeu nas Mlaçôas da tingada: Sacrai'«arlllma...,..,.,,, ,,,,, g ?ir,Norte 94

De Pernambuco, 1 ra*4.1.12

Kilos56 -'80

8.81XKllOfcrsm-r.rnK*r- 'O no dia ";8"i_

a tlesrla o d.a I.SS1 34.Em esiisl 1 - »oUo oa l>4 t.n;* C44

«UiU ti-acontado o raso daa iier-isHrrradorla- euiradat na ali -. a. írirrelrt,

ItariUma s. inoao loial-UOS*.

Ctrrio regei»:..Itrjrit»...FumoMadeirasMilho...-....-....,Tot,c;m;0.........l.ieita»

111!

¦:i_

kilo;V. «01

I 14719.0*3

T St4T.I

KíiOSSS-.ira

15.-4IV.IG3t! IS.»I9.;*7i.td

ili.a;CakatatcM

»-l aApnsrd*-rle. tfl tai-ia* aieoo'. S9 pba* e 40t0'--i» AtâfOíâo. »«» saeco». As-orie, 3a I4)rr,«.Itjr-1.jt_.4ca.__1». .Batatas, » casca» iia;n*r«s,o*a 13_>.racio, t aac<-os. Cm*si<> sacaria, 14! berrietn,

CM»oia5. Si 4» réstias, (ira, Jl sa-f-o» Qt*r'iio». i« csiaaa C-a-rti-o. 4 ealá*, Coco», ;.'ü\Cx>',U. 5» aarcoa. ( o aro», jí fardo»

Itortt t caí íssrarlatía. l-it aicrro». VAflo, l.tli tatco»

Ffiirlí». 5*8 cal*;»» e »Jí<> a crare!.ittttStk» 1 -n.n« 34- --....Uajoa», *t c*»iic*is- -ençc», ( eatx-*•*e*Jn-a*n*-sta», :S«atxaa Mllfao, iu «_*•*»*».O:«o de í-ir-ajoa d« aitvdfei. *> tavricas.

Oro*. ;»i e«l»*«sp_ptii_eta-i_« PaUta, 2*ca»r_ia.rt-poíh-», i>*Sai-maa, ií caixa* SertaifitiBat. jn caia»

S1.1. 3 .' ».r ::.«Tip«c*, 53 aarf-sa. Taewíía, I.M8 esixa*TottctBhft, i fardo» Trtcocoi. i* kkitot.S'Xko i* fca/T».>Kart}-s, SI itraem-

ítmcar s*vest:IH *4*"#»iS.....,.,,.,.. ,,,„.

Cafi«M.v.Tlnlí-i. da VictoriaEMIiAUr-Ai-ói' I OKSTACttAOAl

Emafnpe Town—Vap. norueg. -Normándla», de513 lons, config Norton ".legnw a c, coms 4 * sacesa «ie cifa,P. -. 101 Aires Vap tn-f. .Pacilr.', d« J.Hitoi.*., i-onsti» ltra«illan «:oal A (;.. c. lastro.Montevtd-O-Barea *.nB*. .Slei: Water., dnI rV': luus , coosir. Arür.ir de Ui«.tro, c. laatru.Mtm.ll-.VI'} un 1'ihmii

1 'rirn.l 1- oo dia 8Manio» e t«'jt., 15 ds., 21 i.s. da VIclorla-Paq.¦s Salvador . comm. •* tenente Pes-oa, pasaasps, Jo«^ Franciaco viello, 1 tenente Pedro

1'tatia Meho. .Tferea Francisco Y. Costa Solüieiio, Octavio T Carvalho, tenerne Gil filasAlmeida, alferes Álvaro O. Mananno. Cario»%'.; losl Cliermont, padre Slanucl Guerra. Valenfm (ínerra e senhora, d. 3laría PinnaMel 0. Santa Cru* Moreno, «1. coza PereiraJosi Mano louaneila e tírltio, Anna MacedoV. da Cosia. Jnáo fl. da Silva. Miguel IlotveilJoa.tiia» (astro. d. Olga !>esí».iei*. d- AmenaC. t..:vlnho e 4 fillios, or. Ni.or Calvão, Ao*tenor Coelho Souia, dr. Aus-i-sto Paei.eco eriniia. .'tencrite Ed;;ard P I.vncb, Joéo Ha-t ..íi Menezes e senhora. Aririciato da SUva,1 1 e liern-irdlr.o J. iJuerrlnl, Jlanuel A lie--. • t.. Antônio J. V. Carrafistoxo, coronelI.• irsto Harros Franco, dr. Anton-o Kcry Jn1 1. «intonfo Mariuea Aitorin- Jnninr, MiguelAlve* sa Vianna, Antônio Almeida «"Tintia.ti. liortoicia Bello. ü. Amçíla F Parto», ai

»r«fw Boav«t(ira n. Abreu, Ríij] de Mirandaí «er.tiora. NiCOÍiO Carneiro, d. Vfrüinla Poi-r-,0, d Amantía Poíjtrn, Luiz C. tampo» a If::-ii-„ Atrilio F. Cardoso. UaTato I'. Silva.i5r A>exan«àre Moorão e família, ecíostl V*|r-tóUo Affo-rso Rodrtttoe» e famíiia. *uiio Rtcai-ihe. A. P. lem da Maeathat*, O ronLe» adio. 3'ark» ._»etâr.o da Silva, ABrj-r-.toCrat e familia. Maryíaed Sittt, k'.«s*r-U»/-,•-«, Manuel R«í#r.dí. Aetoato Heitn>}e.íí.ta-GO-íja-a. d. S.'a»í3 Aaunia lavííía, eiiarc.-r* *nann;:a Joio Ose.'»;© Braoco. ò*e*ar*»f.-! «s Coato e. ArSo Ríí» füho, o» amert«uv % Sta-.m Polsísoa e *e-<?;ora e tw_Kn-3-cias tt, c. saii.» seneros r.o .'.'j*o Lloj-tTRra».;¦:. :o.

l.-.ío doa patstfiaito» da otm*U iseUt.i.i(»a» aau-a.o Loaie-.-*, d.s m*tpm *R_\tmr.

O-asa 'Ui, 1«'».*¦*

Ató-w o

i.-'rr»a S. tf- G_-r«, *Ç. t. T t*»9-»'',S»R»J::r. Frtd. 9. rPunSVti n f.»rr,i:-;j, p»¦•-'- '¦' "«¦ AJexaMtt- Otlment, Á. ffa -. M. lfí!ter«f>r, Of «-CftOJWtM

_• CKiva Crwtra * a»;* -ruT.jar. Ií*iior Pare.ra Ot HtAú, M*r.**i Ot, í**.», *.-•*«!*.•HC....1 Norfcííta U: ... .-• . .-...-.» da.-íl-/»

, A-. ar. -. !!ar:_ci Sll.a A.T-0» .. , ,: tm *' c\~fl ií**3* *«-*ir'».*.a, C T1.-.CI ,;>*tm k Vil.V>l i SOS.. * Ca

Rnlilrtua no dia nBordeaux n e^r». - Paq. fnn.r. .Masellan.,

tomni Dupuy Frorry, jinsaiiira r Pedro liar-cia e a-nliur.-i. Oliveira (.ulmar.-i.rs, Pedro (IoS:«iuetrri OneliOí e aenhora. I.lno Moreira,M-inoel PtniD «le Sou/,,, I.eonor dc S. Maciel,Estopltanla Mendes dos lt':is. üuftenta Ma -.-des rios Hei», 1-Jirvnll.o Nove», I afaj-elte desa, dr. vieira Cuvalcanll, Josino Assi». 11.Teixeira Mendes, Cypriano «le Oliveira, Mar-tlniano de Mello e Silva, o mr«;trm<-ro m i-o„.rinnsul.os trance?*» Pnul Muglie, mr. o mine.liinvi/)-. Clara Ue.ir.li.ird, o incise C, Terck,oa porjuguezai Anionto i-mnctseo Rodrii-uese seriliora, Mnno«f.' Teixeira Kth*-!*. e I Olho,;o»í Antunes Moreira, Jos«Sria io^u. liairto»,Adriano Alves Araújo, ri. Se.hasíiana Mor-tm», il em S' olasse e I!" em transito.

Manso» o eezs. - Paq. nFagunde» Varílla»,comm C. Iielt Amfco, passsM.i KrnestinaMa*ia 11 cm 3 classe.

Porto Aietíre e escs- -Paq. «I,.at/!ra.,comm. U-W. Uuse.•itntTiiiis

i*a»*r<rl a entrar9 Santo». «San Nlcola»..•j Santo», allalle*.

i.ifirrroot e e»c«-. «rTiaitoretoi.Hio da Prata, lOtofKt...'Rlalirande. .fJí.lenire.-t,..Partos do sal «l!6«*«ia.llamtüTO * <f»c» . -PetropoinuaSoulli..-*it>(on e esc».. •>*'!!«».Antuérpia ». e*c« , tliottct*.p.to da Prata, *C!yd»«l'.re»T!»n e ?*«*»., -Cot.lcn/'.l-ortna da norta. •('''.,-:r;:o ">ínt*f»aSanlo», *S. P.itiio»Hio da Pr*ta, «Oravra*.fito ria Prrya. -IUo An.iwnae.»fllé ííi Pf^tl. 4i'jtír-'ii\'t^s&**Sáeâo*. «P-lsii _ss;»munlJ%saatot, auatua,

. r --• ¦ •«,

*91.

í'3II1!H11lill

1113

Í4Z4

UvtrtpoOl«toes» »Otopets*t,Rio da Prat*. *4*,iendern..Porioa do ivorte. .."anelaa lOtjj.Porto* do «ai, «Viíioríj., li h*.'nrertí*>o «1 eme*-. *lla'*a»»i lia*fiasnt«rf«> i escs.. «san SicolífaaSanto», *¦»!.«ia.», ;.! ht,s Jo-io ds llarra e Campo», •r^r-irofaíVictor;» • caca., *Míi';ijy-, | *,%.Arsitiú t ite*.., «Miirafíy», 1 t.t,Po?to» da _«!, ali.»»». ,Cesoir* s H*pi'm, «qu* dí OessT-a»»Ralita tettet, •iH*»rls'4>.Rh» da frats, «K.íea,«tia,Portí» do frerí*. .íUi-temê»,SoviNnptoa eett.t- -Olfi**-Uil!__ra-i a »»<«> 'S. nsiQ*.iitttt-Oe* e t.*r* . **Or»»t»a-K-i >i«* e **«*_ «Rio ABitmtíSf*-lirttpoat t eaca., aCoi*tliljtr*>.Hrtífwn * etttt. • ÍM*itt*.!•-_-«_*,**> ^~»4. apfítí st|ttea_4»

Page 6: ¦HBHHHHHHHIHHHBBH |||||||MllllllBiHBMIi^MHBi …memoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1905_01309.pdfDenunciados civis — Depoimento do General Leite de Castro cambio Curso ofllcial

.__—„. ¦_»— I ' II

MÉ1 jj>M|M|S- ||l Jl|. "**»„¦¦¦'¦

«••

OCASA AMERICANA

FAZENDAS, MODAS E ARMARINHO54, Uru, uayana, 56—Almeida, Sllvu _ II

.???•> ??*-?*» ?___-?

0 XAROPE EEGRINDELIÀ COMPOSTO

jsliisrisi .»'i-i 'MM' 8. do

Macedo Soaros approvado pelaSaudo Publnca,eaox-

Directoria Geral doôaude Pub.fS-.,..,lll«,lllll»*a«.- l««l«» "..'• »»»"U'.lis vogotiie», enju coiiiliii«iiÇa'1 pr

,1,1,1. ff.iltu calmante opectoranto - « •.'•• ""<<i''>'"

tosses robeldes, bronchitesasthma o influonza.,,„„„,,„ urotja.*ia Pacheco

,-.s„ I,.- An Irn.li.. , •' «--ii» *>• l''".;:

Pharmacia Aurora, nm Auro.ru &•»

í UGA SK um onpeiro para o commercioou ensn de familia de iratamoutu, dá-so

bo.i condueta ; na rua doa Invali-carta de•Jus n. lll

i l UGA SE uma boa sala e quarto decen-A teifitínte inoliiliados, cem entrada inde-peniionto. Só se uluga a um casal on pes-soa séria ; ua rua-VoluntariCaSda P,-*-*Biitafugn.

41,

í:_U(A W

LUGASErreciis

utn bnm commodon. 26.

á rua das

LUGA-SE a casa niinius, pi

novo ; tratii-se com Curiósgo dos Sinlus,

_i.P(*rI-SE de u)RECI_y a ur

uma menina de 10 a 12nara um casal aem filhos, na

*n"°Mo Rodrigues n. 17, E. de Saoiravessaf", ,Friinèi.-ic*_____________-.—•^HFflá-SE do uma creada para todo oRslvifeádê pequena familia; rua Figuei*

--a]on. "

CORREIO DA WAI.HÃ^Qu»nta-fefPa; 9 dê fevereiro de 1905

8Í~ra «le Mar 7.

P Induíiialfeira).

na ru.uiífisA SE de uma coRinheiraKLi.lTf- ?o _ (L.,rg0 da Segunda*

T-àlANOS-Alugam-se de bons autores alie»Píítae (ranobia.. concertam-se . afinam,se i-or preços módicos; na casa Freitas,Engenho Niivo. '

ELIXIR DENTIFR1CI0 COCHI.EAIUA do

cirurgião dentista Thomaz Gomes, ver-daileiro conservador dos dentes. )enda*sena lasii Clrio, rua do Quvidor n. 149-A.

---¦..»*- ¦¦¦ i ¦¦ ii ¦¦ —

CONCERTAM-SE camisas com perfeioãoi e

promptidão: rua Sete de Setembro n. ea,2' andar.

soip DE CABBO ¦TO USIESUiliFormula do dr. Felicio dos Santos

TÔNICO APERITIVO, ANTI-ACIDO E ANTI-CATARRHALlUN PREPARADO

PELO PHAKMACEUTICO

PRE ISA*

dHniista;pipne-i-eilo.

SE comprar um motor paracarta A rua S. Pedi o n. 174,

«-.REfilSA SE do empregados para entre»I gar finciciilos á comnrssão; na rua Vis-

conde rio Rio Branco 61 e 63.

VENDE SE barato a casa e chácara da rua

Oeneral Argollo 13. Trata-se na mesmadas 8 ria manhã ás 3 da tarde ouAlfândega 372.

ua rua da

moço com alguma instrucção desejampregar-se em algum escriptorio ou

em alguma csa commercial. íQuem urnci-sar deixe carta na caixa desta folha a l.í.a.

TTMU um

FRANCEZ pratico por methodo especia

e garantido, preparam-se também alumnos para exames; na rua dos Ourives2" andar.

30,

VENDE-SE, na Favorita Armur, enres,

enfestado, corto por 158; largo do Rocion. 30 A.

VENDE-SE na

30 A, be, .... Favorita, largo do Rocio,líiutina do cores, metro 1$5U0.

nBolié*VENDE-SE

uma magnífica flautame», do 13 chaves, por preço barat »•

simo: rua do Lavradio 104. ouarto n. 19,das 7 ás 9 da manha.

104, quarto n.

23 A rua Dr. Rodri-pintada o forrada deCarlos Taveira & C, a

rua Prinieiio de Março n, 30. ^

LUGA SE ern S. Domingos de Niciho-ri.v uma grande casa ; rua Oeneral

Anifrado Neves n. 24 ; trata-se na Praia dasFleolliiH n. 7. m

LUOÁM-SE ternos do casaca e clack á3C$; na run do Regente n. 48, sobrado,

quasi no canto,,da do Hospício; aberto até10 horas.

T7.UGAM SE, na praça Tiradentes n.30 A,A 10 metros, cassa cordão, por .nw.

AI.UGA-SE por 1211$ a casa n. 10 da rua

Nova Aineric-, tondo tres salas, iresnuurtõs, cósiiília e grande terreno; as cha-Jiíb estão rn. n* 1, esta rua principia na riaD. Anna Nery n. 24, e trata-se na rua be»to do Si-liinliro n. 23. 1' andar.

VENDEM SE machinas do fazer

ros a 35$; rua da Constituição n.cigar*68.

PORTA para pequeno negocio, precisa-so

de uma no centro da 3tili.de. Informa-ções á rua do Lavradio 91. com J. Paraná.

A. BORGES DE CASTROAdoptada no Exercito, Marinha, Corpo do Bombeiros e Brigada Policial, aonde

do formulário e em todos or Hospitaes civis

•%, _E3Vri>3El.E_<3--â_X>-A. "V

íaz part

/«?o jf ò? __>/

of£/

i/ P/ ii

mf

>°tf*

V i

.0 &-í. i>

/

ÜMA moça, com um fllhinho de mais de

um anno, deseja empregar-se em casade familia para anumadeira e serviços ieves. Quem desejal-a, queira annuiioiaiesta folha ou ds-ixar carta a A. Mentendo un camente com familia.

porSó se

E a licença e carteira do oa-miiihào n, 438, per enoente a J«.sé Mar-

q_es Padilha. Gratifica-se com 208 a quema entregar á rua Municipal n

X-iEIA-Ma Soiuaão i 'i

Nos abaixo assignados, drs em medicina,; "«stamo i qu 'do o,,rl,o-vlciri,to .Io «'-«¦«-'••«.P"^af,pu6a'° P^S com feU. ex.toges de Castro é um precioso medicamento quo f^8'»™08

60™ 'substituaHóstias do estômago ^«^^^lãfc^q^éS dos effei*

Lotei[IH!! DAEM BENEFICIO- DO'RECOLHIMENTO DE NOSSA SENHOtiá DA PIEDAJC

Candelária^'^^l^^mMm^^^^i^^

ns. 543,nmniclpae.,190-3

EXTRACÇÃO

HOIE

S=CJ

8

VENDEM SE barato telhas nacionaes c.on

forme se combinar; trata se na rua Chichnrro n, 17, oom David, das 6 da manhaás 10. _.

D!

\rENDE-SEumi boa casa com

chácara por 15 contos tendo3 quartos, quarto para criados etc.'9 .íe Fevereiro n. 6. Copacabana,dos banhos de mar; trata-so ahi.

pequena2 salas,

• na ruapróxima

a LFREDO C. DA SILVEIRAA e ourives concertos perfeitos o_ gar-mtidos, provisoriamente ; na rua don. 41.

Relojoeiro_ ir.n-

S. José

ALUGAM SE bons o confortáveis com-

nu«dos próprios para a estação calmosaiiirn de arvoredo»; no restaurant l|ia

Silva n. 1, dois, ni

em cenemn. rua Dr. N ..scimontominutos oo ponto dos bondes

casa do fa»ALUGA-SE

um oo.minodo çmniiliii fériii, para um casal sem filhos; ou

solteiros, com entriidh independente;Quaro.tiba n. 59, Cattete.moç

ruu li uão iio

¦_ i«. l m i ti O Blatticida, pó, attrao e ma-BARATASta usto preiudicia- "|s,;cto"Rigiirosamenio exacto e não prejurilça. Na«rirogrias, ferramstas e rua do Hospício 160,1- andar; lata 18000.

CONCERTA-SE lonpa de homem o lambem

ie faz por preços baratlssimos; rua doRegente n. 48. sobrado, quasi no canto da doHospício, aborto até 10 lioras.

JOSE' CAHEN 3, Travessa da Barreira, 3.

Perdeu-se u cautela n. 58.267 desta casa.

M moço com boa calligraphiagularmoiito o portugu .

colliicar-e, não fazendo questão de ordena*

MA senhora com uma filha de 9 annoá,deseja encontrar um casal com mn II-

ihinho que a queira para o entreter, naoquer ordenado mas sim bem tratada; ruaVisconde do Inhaúma n. 66, sobrado.

NTES do comprar o remédio acons< lha-do saiba o preço na Drogaria Altürô ;

rua Sete rie Setembro n. 14.

Almoço;

com vantagem a magnesia fluida ^«_?.»^"1K'|f ."'^ninaVivos" do viei-

agudo e chrnnioo do estômago tão oommum-;an&e^03.Rio do Janeiro, 25 do agosto de 1900. ¦-3L-1

PP

,.„ ,»-* i^.-Dr. Benicio de Abreu, Proles-sor rio Clinica Medica.- Dr. Joà^Barrosj^r^ptep^ie Hygieno_ Dr. Francisco Corrêa Dutra, Director do Serviço^anUarlo ú* BrigPolicial e medico das mulheres da 8. C. d^'^'00Rrod'dha^0g ' ¦Brandão, Direotor do Serviço Sanitário do Corpo de Bombeiros.

(Segue-se cento e tantas assignaturas dos mais distinetos clínicos).

fabrioa POARMACLV BOUGES

f=-a

EXTRACÇÃO

HOA'S 2 M2 HORAS DA TARDB

A' RUA DOS OURIVES N. 88]_p_l=t_B-VCIO MAIOR

20:OOO$OO ¦*&&

SO' JOGAM

150a loteria-7a do plano n. 35 ^3.0OO BILHETES A 20S, U1VIÜ1UOS EM VIGÉSIMOS I)_

I80OO

Oá-se vautajosa ooinmissft.» ao» ntfuutes do Intei-ioi* o dos Estailo.

Vende-se em-todas as pharmacias e drogarias e na

ÍRU^ DA ASSEMBLÉA N. 59

» LUtiAiSE, na esUiçãi dii p'ol!^^„*.r„l'í!J\ o.iiniis Sorpá

"'"

a um casaln. 21, um opiimo quarto

pnia fóia o veneziana, ngua "cmn jiiiHillii _.(iiiint.'1. limito perto da estação,suiii lllli.Ü ou pessoa séria.

i.i:ga se• pura

airtiniadolraiiüartti 33.

i l.l.G.A rido

mn casal estrangeiro, o ma-cosi h.iro e a mulher para

dn casa; rua . Formosa n. 33,

ALUGA-SE por «8,

dn eómmereih, umduas facadas do frente,ia rua dos InválidosRiiiclitielo.

a possoa riecentobom aposento com(im cisa particular ;

n. 1'ij, próximo a do

ÜM moço com noa caiuiir-M-1».1? . oscre-

vendo rcgularmoiito o portuguez, desejacollocar—e, não fazendo questão de ordena-do. Quem desejar, annuncio por este jornal,

JÓIAS. Fabricam-se, reformam se e con»

certam-se i»ias, nn orfleina I-imentel,fundada em 1877, rua dos Ourives n. 113 so-brado, entro as casas Eertin e Dazin,

EXPLICA SE qualquer

preparatório, trata*S0Lobo n, 130.

matéria do cursona rua ll_ddoc_

ou JANTAR, avulsos li 1».Excellunte tratamento, de-cencia e asseio, para toria ,class« decente, cozinha bem

temperada e bom paladar, diversos pratosvariados; tem sempro legumes, caldo, fel-joiida á mineira etc. Fornece-se comida:avulsa ou qualquer prato. Vende-se qua.quer quantidade de vales. Manda se a do*micilioe recebem-se casas commerciaes ommesa particular, por diminuta quantia;..menu. variado e bom. Esta casa ó a maisantiga nu gênero. RUA DA ALFÂNDEGAN. 106. '

Jncmciiagná.-Vende-se entro o Peehi n-

«ha «• Poria d'Agua, distante da linha debondes 2 minutos.uma casa (terreno próprio60 por 100 metros do fundos) construída detijolo, telha franceza o pinho de riga. Lugarsaudatol; informações, na venda do balda-uha, á margem da linha de bondes.

ELIXIR DE MASTRUÇOAPPROVADO E LICENCIADO PELA DIRECTORIA DE SAUDE PUBLICA

J. SILVA E J» YAZmais ««.icroso medicamento presentemente

descober^«^8^^^orgãj. respiratórios, não tendo falhado nas Tosses rebeldes, nas^ironcimes_„.l.aS^^

tôm encontrado neste novo medicaiuulwuw. mento o lenitivc .

sando 1 íebro, restabelecendo as forças, augmentando oappetite i.até engordando Nacçào nao entrara narcóticos, como sejain559__*-«^^__;_S_:WnL__?_^Á^-?^rfÍtfiA r

pôde ser usa

de bandolim e piano,horas, acceita

dis-dis»ijROFE-SORA il

1 pondo do algumas_ .cipulas; para informações oom o sr. uma,na rua do Ouvidor n. 149.

LUGAM-SE om cusa de familia uma so do*> f

ga rua Correu Dutra n. 67._Ao uinqiiarui "'riõ'

frunto bem arejudo

ÀLUOA-SE uma boa sala do frento com

ulcova, cum ou som mobília, o um bom• arojuilo (pnrio, perto dus banhos oemar; informações a rua do Catieto n, 100.

ALUGA-SE uma boa empregada para

qualquer serviço, profere do cozinheiraparu um casal; quo precisar ditl.a-se A ruaB. Cleuiontu n. 118. UoUlogo^, _

k LUOA-SB um commodo decente em cas

Ado fumillu; na rua dos Inválidos 81,

»_.***•»*********•*-******.

DENTISTAM"»AAA!+A

5$000*5*000*

5Í000»rr

Guimarães|SansevennsI C, TRAVESSA DO THEATRO, I C

LEILÃOEM 14 DE FEVEREIRO

Das cautelas vencidas, podendo ser ra*formadas, ii mm tizadas o resgatadas até avéspera do leilão.

AVISO O ..cadente dos penhores ven-didos em leilão será entregue aos srs. mu-tuarios á vista da cautela.

OS TUBERCULOSOS m£no"o. r.müw por-,xoèlle»ola. cessanaoV ftbi í_.S.5_"nd_M forças, augmentando O «PP»"»

^ XC^Mwo

lerado pelos estômagos mais debilitados.A' venda em todas as pharmacias e drogarias

DEPOSITO GERAL: RUA DO HOSPÍCIO 42RIO DE JANEIRO

Acceltam-se encommendas de números certospara todas as loterias. '

Os pedidos de bilhetes devem ser dirigidos para acaixa do correio n. 754, _. -^

j. Rosário.NI. B.- De accordo com a lei do W^^»^° detIu*

dos fi I» sobre os prêmios maiores de ÜOOSOOOa-^

Bis.outos_ExcelsiorProvem estes deliciosos biscoutos a venda

em todas as casas. _»_._.*._»Depositários í Carrapaloso Cosia «x *•»

40:000$000"Um particular empresta esta qaantia.fio.

hypolbeca de prédio no centro da cidade.-f rata-se à rua de S. Pedro n. 89, das 2

às 4 horas da tarde

_ I cura : A NE _ve i ___nilPVENNE IcHLOROSE.DEBILiOaoeflgERRO

COMPANHIA DE LOTERIAS NACIONAES DO BRASILrnn Primeiro de MarcoSede social e salão das extracçoes:

Caixa do.correio 4li Endereço ^fW^d7^"a~rtõ«Tr da~Companhia. Serviço do gPresididas pelo sr. fiscal do governo «^«j»*^ ,era. do Comeneioso rio Thesourojod^ra.

EXTRAHIDA3 HA

do governo da União, emvirtudí

LOTERIAS NAC-OHAB3Nacional e d*W=^^ JAKEIHO

HOJE A*S 2 HORAS

117- loteria do esplendido plano 110

15:000$

ALUGA-Sl a casa da rua Paula Brilo 2J

ioda W» d0 "uvo,_paia família, as chaves, na IM.leopoldoAlfândega •_ loja,

lí; trata-se na íua da

ÀLU0A-8B por 200$ uma boa casa Pi'*-^a

a forrada do novo, lonuo duas salan, -tra;

«uartoSiiha, tanque, çhUVo-rq^W oto,

BBaiiuo, i».,,,_iissiii ss. 2o 1, a» i-IUivea

SSl.^K^aia-s^^aVUcuadoinliuú

Extracção de dentes, sem-K dor, 5 Limpeza do dentesJ Deníaduias de vulcanite,I cadadunte, a...........J Olilurações de dentes, do+; ;>S (1<i Dcnles a pivot*K Coroas de ouro, de 2u|a.

Conceitos do dentaduras,_Q feitos em 5 horas, por

mais quebradas e defei»Uli»sa8 quo estejam, fl-cando como novas, o ga-rantidas por muito tem-po, cada conceito a....

NO CON.SIII.Tlil.lOCIRÚRGICO DENTÁRIO DO *

Dr. Silvino Mattos %Cirurgião Dentista . *

Laureado com o l- |siemio da -+do ciitirgia-iientaria na*

*¦K•K-K+!ti*•K•K+!

-íono z40.UU0 i»

A;?A

101000 *

ít

CASPAE

QUEDA DO CABELLO

\

du

fesi

I UOAM-SE bons aposentos com ou som

mobiliu, na Tijuca, ''¦" ' "Curta no escriptoriolíStu folha a A O.

T.RUCISA-Sli de cigarreiras o

Pamuss que ..ab..ihom bom;Alfuiidogii 110, fabrica.

eiicartoira-na rua da

P^nTriSA-Sl'. do uma menina para sei yt»

Sves^m csa dé- pequena família-,S

D. íáophia, 14. R*i«.-}«inu rua

pUKCISA-Sl.;illL-lll l>> 1

116, l.iliuca.

du uigurrolras quo traba-uin papel; na ma da AlfuniU-ga

....riqv.Sli do uma bou itiacliiinsta, lia

Phffi d. graviiliis ii rua Visconde de

í. secção a»„ i- -. . _i Orando Hxpisiçao Aiustico-In-Jí dÚBtí-lai do ÍW, òononrrente.eiTi *í 1003, no Districto Federa , 4 Ex- *-K posição Preparatória da Univer» ^"K sal Norte-Amerioana, o premia- +

d.s com a m.Mlallia do bronze na >_.5 Extraordinária exposição-,Unir.*versai [iiteruaoion.il do 1904, cm

Luiz,

Inteiros l$SOO Meios - S» rs.

AMANHÃ40* loteria do

A'S 2 HORASlDBPOIS D'AMANHÃ A'8 3 HORAS

82- loteria do magnífico plano n. 106excellente plano 109

12:000$ 50:000$Inteiros .!íO rs. Oitavos '.50 rs.

GRANDE E EXTRAORDINÁRIO SOR.TEIO—25' loicri «ri. grandiosop) n. 103Sabaddo,4de mai ço próximo - A's 3 horas

S-OOOOtOOQlulelsos <5$ Mel»*! .$500 Via;. .50 rs,

Üs bnlidlea .(ciiiiiu-ie a Vjiiiia, com graiiiiecasas e kiosquos. Os podidos do bilhoies^pajra aseguintes agentes geraes

sn OIVTUALI»

nesta capital — Camões A C. becco_L. caixa do correio n. an. aomonio sa_ ,_...

N. lí.-Iiiii vírludc üo lei será dedualdo o imposto do -luco por rcnlo soure

Inteiros 6$0l»0~ em todos os Estados du Republica o eul iodas ai

dirigidos, com a maior clareza nas dlreaçoas, aos, em que a Compann.a nao

n"»^ir-»™^_ pÉKli.76Íiixa"do correio ti. 946-N^iueth A. C.» rua Nova /^Ouvidujdas Cancellas n. 2 A. endereço telegiapnmoti.ivm o. emiai|,)S

das Loterias Fedoraes. l'Ai..V.\l|..M»l.1.11, :U*:-iiUlv."l.i IU úi, ,1o ivsoectivo sorteio, u^^e^us^i-aes^l^

locilidadès om quo a Companhia não tivarag,,n^ lJJ(.i das Cancellas n. 2 A. endereço te'f.-'*P"'00n''.,m''n',0 bilhetes premia

10, en.loreço telegraphico, LUZVEL, ^a^ç^o;^ pret!tl3S t_av.ría*e* .. .!-«.<- «llii réis.

¦KS. nos Estados Unidos da*.. Amerloa do Norte.

$ 233 Rua Sete de SetemUro 233 >t( Muito próximo ao largo ao

curam se em poucos dias com o usodo Tônico Hodrlsncs, prodigiosalocção antiseplica,,. venda em Iodasas casas de perfümarias e lojas

barbeiro.deposito --

Rna SoncalTO Dias j_ 51 /

Para as 5 infelizes menoresA viuva Maria implora a caridade publica

e bem issim aos leitores do Correio daManhã, uma esmola pelo amor de Üeu>, páraa subsistência dos seus innoceiites (llbinlios,somlo n mais velho de 8 annos de edade o omais moço de 3, ,

Aquelles infelizes moninns so contam ao8eul,«do com os carinhos do sua poluo iiile.que também de nada lhes podo valer, emvirtude do estar tuberculosa do 2- gra.. csom meios do so tratar. Por isso pede 4salmas caridosas quo deixem-lho,»pejo amordos seus, uma esmola na redacção (lesteJornal.

-K¦jj '""Hocio) ..15 Das 7 da manhã At 5 da Urdo >}¦X Todos os dias. Teloph.n. 1-503» *

-I sle vendodoros du canna •

jósó liygmo n- '•¦->. anll«ilIjKKClSiMnu run di.D, Afiou

¦ » I l.ClSA.SKiio um» enuoiiiinaileiia com

aa muilo Rlaubueloii. 1&'J»

_p%HFClSA«Sa8rOiii ciisn iK.fnmtl.ln_iP du um m.iitiii» «lo I "* » ir» »"-nos pn» niiMláulo ilorupelro! iunÂlnrqucz «lo Abwi.iteáíli». _

ÜM orovocto jornalista offereço sous ser-

v cos Pira tomar conla de um jornal em

^..sl^rcldai.o do interior. Cartas a rodacc.âo desta folha a N. A. L,

T ir.0l.S-...nu professora com «>'Pl0.™»

Jjdo h..b Htaçõos o longa pratica leçcionfttl todos os arrabaldes. B»^-»»-^fiance-, methodo rupid.i Recados a rua ua

Carioca n. 120, plmtographia.

rTMA aonhora do edade, »lrt9|Í««WW|gI Un i« ilosnla rmpregar»so om uma cas.i

dano do companhU, «W*«Ã5,1_08,m',sprosU-se pira ajudar em algum

para tratar naru. Qi.nçalvesjisoivlço

réV, Catuniby

11 \ RIÍCISA-SK do uma ci1 Kroí Caniic» n. 1->'J« so

do Rocio-_RÍi_lS.vaU vendar no largo'ii.ilti a, iiusiim, i-cçii 10 metros, 11000

cnsturolra',lirailo.

na rua

A' os srs negociantes do mio. lor qm»nn-i nu ter suas cas.s bem ,Iluminadas.

__l)Sâ£o9 a lampadi. l»«."..l-o. paru^-icet leno. u m-ior novlda.te neste ge-nero; rua Oonçalves Dias n. »-.

yphllis, humores, im-,., «lo sangue, tumores, curam ss-

,,.,,. o Ehxir do Simas, appr.svado pelaJunta de Higiene. Vende-se na pharmaciaSimas-1'raçii Tiradentes n

LEILÃO DEMORESC. MORAES &C.

Rua Luiz do Camões n.Esquina da do Sacra'mento

40

Tfiido do fazt". leiflo no dia 15 de feve-reiro corrente, do todos os penhores ven- i»dos, previnem aos srs. mutuários quo sin-cautelas podem sor reformadas ató 4 ve ¦porá daquelle dia.

RIllíDM \TIH1I0

pura

9.

OO •¦•*! 999 _«• •©-•«'•«•««-il©*®*S COLLEGIO ABÍLIO fJ BQUIPARAOO AO OTMNASIO NACIONAL tt!

Pmin de llotafogo UO. *Z

J Internato, semi-internato e externato. cEstão funecionando as aulas de "0- •

sino primário, secundário e commer- joial, Ex-mes em março. Matrículas ii.lá #S .«bnl. Expediente das 10 4 1 hora (dias ca úteis). Alé o dia 10 de fevereiro fl«ar;i «•e estabelecido o horário de accrdn com "^

os iilumnns que ató esso dia so nia- ®

2 tricularem. m@*Q9449»©t3©19© 6 03 -©3-59- É-!1 •" 9

PAGAMENTO EM MOEDAOU CHEQUES

As sortes graiuios da Lotei Ia Espe« |rança sâo pagas no aclo do sua apre»seniaçâo, em dinheiro ou cm chequescompletamente visados do Brasiliailis»che Bank Kur Deutschland ou do Han-co dn Republica.

Em 2-1 d.» correme, 50:000 frs, ouropoi 38000 o em 22 do março, 100:000|50UOintegraes |ior 71100.- .

-

CALÇADOSPARA HOMENS

Botinas furtos 6$ o 1$, dn.is ponteadas 8$e 9$. «litas superiores ponteadas 4 mao IUS

• 12S, ditas «le bi-zerro Clark de 133 " J;,Sibor.tíguiiis de bezoifo 12$. ditos do pellica12S, superiores, uin.. especialidade, la$ elti$, botinas de pellica a 12$ e 14-.; ditas, o,iiio hn de melhor, americanas IK$; liptinasdiigindo abotoar 13$, pellica; sapatos debezerro 10$ e 11$, duos dc pellica 12$.

PARA SENHORASBotinas para .senhoras ti$, cipatus aboti»

nados o razoa, pretos «• atimrelios G$ e 7$;lioizeguins com biqueti-ã CS500, ditos supenorea «-5Q0 e U$; -ai- ¦ alto, do pellica 12$ ¦;13$, botas do nb.ito.1. M$, sapatos de abo-tinir ao lado 1»5 0 e ot, su iiariijr.es IUS o 128tinrzeguins de pellica ülacó a Luiz XV lst.o 16$, sapatos'brancos do 7$ a 10$. li mitusmarcas que só 4 vista.

VER PARA CRER

RUA DE 8. JOSE1 36 e 104Corrêa & Ávila

JOALHEIRO76 Rua dos Ourives 76

Participa aos seus amigos, Ireguezes e aopublico quu ost4 vendando todas as suasjoius o relógios por preços sem exemplo,para liquidação do seu negocio no uiaiscurto prazo do tempo.

Todas as jóias estão com os preços mar-,cados.

100 CONTOS!..,A acreditada loteria Esperança faráextrahir em 22 do março próximoo impui tanto plano do 100:000$ inta-graes por 1$400 ; esta loieriu naotem bilhetes brancos, Joga com100.000 números o distribui» l»O.U0Uprêmios no valor de 420;000$OÜO.

e *__. _________ *__.*__.* * ****-•*******•m ESPECIAL OE ("LEOS«i i»

40 lfj RUA DO HOSPÍCIO N.« J. RAINHO & COMP. |»« IMPhRTADOKI-S B EXPollTADlinES l'B W

Jj Óleos e aziiites de iodas as quallda- [J1] des para lubriflcação de machinas. (>\, luz, uso doméstico, drogarias a in- .»

FEBÜS., EPIDEMIAS: •Com certeza (ica-se perservado dei»

Ias tomando-se todos os dias 3 ou 4Pérolas de sulfato de quinina de Clcr-tan. Quando rc ticar doente, bas-ta tomar Ca 12destas pérolas paracorlar com certeza e immedtatanicn-te a febre.por mais terrível e mai re»belde que seja.

Podo-sa também tomor peroln- dobisulfato.de dilorhydralo.de bromhy.drnto ou valertunato do quinina doClcrtl,n" rr. _Silo todas muito ciTicazes. Todasestas pérolas são preparadas com aapprovação da Academia do Medo-cina de Paris, e vendem-se era vidrosem todas as pharmacias.

A Quinina do Clertan é a maispura e, por conseqüência, a mais cm-caz que existe no mundo.

Para evitar qualquer confusão, exi*ia-se que o envolucro do vidro lenhao endereço do laboratório: Maison L.Fkeiie, 19 rue Jacob. Paris. Km cadapérola estão impressas estas palavras:Clertan-Paris.

Croviis prelos «I» rosto, surdaspico tu (In salpicada, cura c ria«BORALINA». O

pcllc

RALINAss f.iz de»pontos pretos daiiient-1 os do na-is manchas sar-nos furo- da pel».sionail.-s polo i a»aqui representa». BORALINA-sãoti.SOS Cll.lU'.' osrugas e signues

U-odiano da.HOs appa ré cer ospehe, especial-riz, faces 0 pelle,dentas, os peque.le; quu são ocea.rasitsi r'flemo(lc~do. Os efíeitsis dnbem provei-piissnos.nstiiiilií-*!dc Viliola; dusap-

.lüstrias, sebo, graxa, estopa. caxe-tas e papelão ashesto, breu, barnlha,tintas, vernizes, ele.

TÈLEPHONE 170.«««<«•>«««*» *w**-í.*ií****«-«.«

AGrSMTSSNa Cooperativa do Auxílios Homcs-

ticos. 4 rua Sole de Setembro 111, acceitam se ags-ntes, com direito a dunsentradas o de f,«zer a respectiva co-branca mensal de seus agenciados.

i-ir.cem ioda. as cicatrizes, ficando a pelloUna.

DEPÓSITOS

48, RUA DA QUITANDA, 40

PLÁSTICAS ADMIRÁVEISQuem não querer., ser bella ? ? Com a

applicaçào da Novo IKvlna, Obtem-sos.uule c belleza. . ,

Esia maravilha & applicadíi por tiaüilmassagista, ieci-m-chegiidu de Pan*. Con-sullas 4 rua tia Quitanda n. 30, sobrudo.

PELAS CHAGAS DE CHRISTOUma seuli.iin etllrevàda h.i nnnos, cmn

li es lllhis iiiiMioi es u duas dellas doentes osem ler meios para lialul-as pede 4s pessoali-midosus, pnr alma de seus piíriiilles o poloiiusciiuuiiio ilo Nosso Scnnor Jesus Christo»nina esmola para o sen sustento e do selllfilhos. A goiieriisa redacção no Correio aaManhã pr-sia- ea receber, totlil o qualqueresmola ciím esle destino caridoso.ou nu ruaSenhor dc Maitiisinhos n. 26, casa 11. Ibonilo slo iLipiigip".

-? •-

||| gjjjg k lf

[ Importadores \^.l» "«in tnilits aa mar* ^-vImportadores y^Kdo todas as mar* >«. dcas derelojoaria Bna

fígado e estômagoD

Para os quo soffrcm destes órgãos recom

Leopoldina das águas do Caxnmbnmendamos a Água rangiicslaon Foulc

59,Encontia-se na pharmacia BORGES

RUA DA ASSEMBLÉA, 59GARRAFA \_. DUZIA 11SOOO

privilegiado nÒoverno, h'

i ni.ns êfllcaz«;l,t in-ltc soblelildui' Poderoso

ilt* (/o//.- antutufas. ele.Tira s. suor rclhln dos pós c «los

MiVi.csss Tlrn ii» siii-iliiH ili. rsssli».Vlile «ssslr-.s liisllcu, õcs nn liulli..

Il.silocuirisaiii

inoleslnlxr>__-«• ili <_//i/i

iu-

cl-

DepositáriosDi

; I rniicisco l.ilT.nil ,-i C.

.gana OIFFON1

RUA 1 DE MARÇO N 9

• ?-? •-

'"" <f_*<^»a •-0 i __AO GANHA POUCO

3, TRAVESSA DE S. FRANCISCO DE PAULA, 3

FAZENDAS, MODAS E NOVIDADESPnvileiDa aos sous fiepiincs c ;.«> |iub1loo cm pornl q«« re-

i ., i,u,o.(.ia doim.ls novidade c bom posto, «Ia pre-

^^m^t^W^ -* «*?S^ pnru cuxovuca, d?

nolvmloü.

Preços muito redu3idos, artigos de primeira qualidadeM« FONSECA

i

l

iÍ II pnlustrcs in-

l("l-lllilU"lllCSM'/ÔI'S. lllll»leitas on mu-l:ii*ia são dc-

bclliul.ss ein tros dias ,*>o mn-limo e com nm só vidro doprodipio.so e. A iili-st» /oiiie.xloJesus». Mnisdo 18.0.4.0 cn-pi.s atlosti.m n sim cflicacln.Um vidro G$0OO. H»n Mi.rc-cli «1 Florl.uio Coixoto i». IOS«ntiga larga de S. Joaquim.

e.^_»tíI COKE

•Í<*i9if

•»»>• •- -• •

REDUCÇÀO NO PREÇOA Sooiété Àimnyine du Oaz coinmii*

nica a seus freguetes que «*atA vendeu-do o coke a 25$ cuia tonelada, tendoleito utnbem grande reducçAo na uii»norlani'Í« oo referido lianspurie. Parauso industrial o Coke será vendido porpreço inferior aquelle, confoime o«iju.ite.

Encommendas á rua da Alfândega ^*V> n. 71 e nn fabrica. A rua Senador Euv zebio n «32.V n.

GONORRHÉASFlore- brancas (leucoirheai

Curam se rndicnlmente. om poucostflii co.ii o \.r«.pf « «*> f«.«il«i **.....dro (errunIiioMi, .«ppiovisslos i>eaexma Junui(iellyn*-nel'ut>li«-a. uni-cos lemeilios nue pela »un cOimiOSi*cao iiinoi-ente e reconhecidaerin-ii.i.1.po.it'11. ser emp eg»»dOs sein o menorre.eiopd.,8 doentes «le.|'.iali|uei «I.iileesexo.dlspeosaiHlo sétti Injecvóua cocaí.iíia in cui,el.as.s hrt«'no|asestas sempre nocivas a W*. Y«»_de„. se unicamenie na "'"""j*Br nantlna. A rua da UruBuayaua,D. 103.

«_e.

jfi J/ofre J)ame de paris—s a <_-*•-

8fla1

Este importante estabelecimento resolveu fazer novas reducçõesde preços em muitos artigos do seu vasto áortim.iitu, os quaes se-rão expostos nas suas VITRINES.

Grando variedade de RETALHOS de seda, de lã e de algodão.••

**

RUA DO OUVIDOR

LARGO DE S. FRANCISCO DE PAULAe TRAVESSA DO ROSÁRIO ei«o

THEATRO CARLOS GOMES (&___. SanfAnna) THEATRO OLLO

? moreia Chrisiiano de Sou3a e\ j>/« j?r<r_7cr-Companh.a Dramática* P

DA qÍaI[SS PARTS A NOTÁVEL ACTRIZ PORTUGUEZA

LUCINDA SIMÕES

HOJE Quinta-feira, 9 de fevereiro de 1905 HOJEnwu .„„,_. p_.m_.dUam 3 .ido?, «ios iiiMinctns «scriptbr*u

1 XíiVe^lIaV-0,^rd Wmmim. tr.duc,--. de UW.»U« <c _ou__

TmLeonfina

COMPANHIA DIRIGIDA POR EDUARDO VICTORINO

Ruidoso acontecimento dos theatros RATO e AVENIDA de LisboaKd..i-i.io.«!i...«i'(les) e C-MC-ies tCrtu Moreira), com musica compilada o ongioalHOJfí

Reprcsent-çao da

COMPANHIA DIRIGIDA POR EDUARDO VICTORINO

HOJErevista portugueza, era 3 actos, original de tscul-pio .. ...

do maestro COSTA JUNIOR

BEIJOS DE BURRO

THEATRO CASINO .K-ni .«•/. I < \TKYS-iON

HOJ S Q'JINTA-FE1RA HOJE

Brandi .so uspectaculo familiar.,,..1ml-

i in ni |isis. to.it

Rentrée da cantora francezi

Xina J)arleuillinin liin iloi c««"ijres gymíia.-!l

'•¦

PERSONAGENS .annnym- e Maroh. n»*«panhn|a. Mariatoii-rcira; Av.»mda ta LbíitH», 1ii-»i>ci

Maria Falcão;'1-Su.k'. R.aiame. 0,-n»i_»> |iublic« K. .¦|-»« .,v-rm«s - M»ri».b- ngl-r» Guilher-

de

Br-n-ur» des costri-i

KihMÍ. M*u«* «'"'•« «-wu*l. SiBi.lt» mina Roch-, Bairr-. ,1, K-ie,-h,..i.rio ..o* Pr»|.»r-*". M<.:nh*ln-, dr. R-lw.ita «l_a-.mfacii-i. Pato Moaiz; Veutts Lts.wa.ye

DISTRIBUIÇÃOForreir* do fouit 1 L^ntin. »•Cl»r»*ti»i>e d* S-at-1 Knüreni*

|Min,km viiioc.Vna.1 - ÀinMUMt

(V_.Uid« Ciiatinhoíultet* Pio*o,\aj«Uiít. P#r.íra

LacinJaS*!»*»*-»

Vifler DumcntPauto Mm-?»»»»;*'CorOB^I tl.Mrjm*UaJ»m* Dun»«>«*** . . ,

rtedt M biimun». ^ ttK__i_i.iid»« I-I{m!Ui_s« *t* »o mtie dia.

Uma r.pti-r. Etposa .1» M«ii«« - S pre-mde c >ir -.p«>o«t«ite**. Adelia Pereirai Th»-..

i.,, ah.i__ne.FsdO aca ímlc»»,-íono, R.u do» Vin-ç»-. H- tn-ui, .i. .-*«»».ra^iárt.* -moro M.rm«,, !»,__.I. i*. .V.»» "*. S»;-M«» F.Jo aUiUi\Zn\mx\*a Etmlia d«OlÍT«ira: DttwU.lo. • S-rap»», Torre»? R-l««çÍo _Rua do Ç»

ko.it a midicí. O «*"»»*r.U ¦ C--_»_a .. í>>as*. F*'»-* « M 'Ur-n., Can-. áe v*\tA»Cuk» tJfe ^»íítU.,^^««l««-«. tloints 1Vr.M * -*"<-h» «merií-»», Joaquina""?„"?»•

o mohlWii. í^xi-*W *» •* Velei; Am«n_. K<|v*rtiír. B.lrro ai<«. i..l.

UtieYtt »«»?r*!ti_.\7Sr»*,r'. ^rt.lP„K7»-. D,,™^ Rh*,m_t,c» F» lo Rlln.1..-. 4*ti ««adi*-* - l*. Br-mlurau. _..-_*. imitào*... v»A*A- »--3

uoíwsal, tap-lh-is-e de xosV.o eSt.._s . - ». ScnuaS d», praias

O» btib.Wi *

Am»ot».* pm* it.tair*~i' r.P«**aus4»>. D«i-t__0" ..MiUB-i-».

li

giosi». 1' raedic-i, P*«l»»ir«i cnnqowt-«.nor("..-««tui-.tdr d-«s ("lectricos •* Vúlenll- Marlullo; Ria do Our.«, liispec«.ãi a.iu.n.na •Viv.!il»*ira h« p.iih'1.. Dina FerreiraOhefe d-.» «mlteador s. B«ur«i .-p.-r.tKi, R«*«idcnsr S«ri-i«i, Maré -h_t_. 2" ns«?-lic«». F.«li-U coií|ni5t»,.«-ir, O flui ing!«ae Rua «to».Canntit, Jorge Alberto; J.r.lim da Eatr-lla.P-ioue d- l.b-rl-ir F»lo 'ln« Cimi«>s eCaru c<-mmeieial, Maria Santos; B.lenoeir-, 1" -alwador, i hi».:» Bnlnrin.eit-. C«-tra<"ii-. Fil-».t«ã ..l„« e Oin-ly conqui-n»-A r. Silva Braga; Ottlíial am.neano « C*H»«le em(.»»-Dh -. Deolinda; Jatritm de Santar.lna. 1* -yci©t"*__ ItinSo Ja SaU ie, Calte»

W Itt. 1" praiíodínii*. Bipe-ltiiiiiii. Ca-i•¦ lute iíi" 1 | íí doi, I-1 l,s «>s i>r_t.» Kpi*<-.ta«lnr. Albuquerque;K (__ ptor »¦ J^nliml.»ItOtiiilC'.. Annita; C«n» de C0'i» ie, 2 cy-*cl*.|K*i. Buri,. I»»* Cistellinlio*». i.«»«r«-í»i seminisiiii. Etiipf»,ií-.'lo «los Cam itho« ,i«- Fs*tro,l'iaxe'1***. A fine» M. M»ré V««ia »• Psssli-uo.Henrique Carvalho; I: .mãs M.|ni.-i|i»l e. -il, l I» times», Pepita; Jjnltin Vime AQiHir.» de 1 úhe. Eojefíiidil i, K,«lr, Hi*»re»r.r:.» PhiUrnmnicti, S-Ctl-iis. t I* banhini-),Peixoto; J»r'im d- Patn.ich.ile ItilbiWl«o» »t. Adelaide; M_t_.o, II -m-m <ia luiituadr fura r ¥.{, i-> '.moiroz, José Braga; V.»r*il.de .in Ea-a. Rosaiina.

pílula» btm da.rmta^.—T,(dettamb-ante ip»tn**-7»»!.

«.<¦*•»._ri,.-, r.- vos ic„«rd_ roo». rr\«! ntdide d* *npr*:a

d* ^iSSS^0^^ Z^l^m^^ot KÜUARIK) Vil„ «„„ ühiltX**: DB BURRO «ab a k-eem* tm U-ims* no U.«au-.i du «ATO pau.»!"» depois

mau !i*^jftir. sues**», '.«sds {sita -mr*-» -rnF«l«--s«..s«Km« ««roadas de aaaier «*Am

ltFt*t»s a«i TA i-.ran.l- «ip ib*ri»«e att-not»ve.tij.—-", Rcp-trtieio mode'o— 6 .9". Tbeatri-r.* e ininus. - 10. Cobra. e laffartn* - U B<iJos de llutro

THE 3 BERNARDTSBIGLIANI EZEDR.^

os allegre** du^ttiíia-i iUliaOos

LES YOMTEL'Síiícal

re-eonjaeiini F

A« (l.h__ a»it» I—«A pai

_"™«» At craBd* cri»* io nMad<-« «sp^wlra-*n!« p*lc* disiintUa «listas Eduardo R«is Atfonso Silva, Thimoteo, vaevedo e C. Leal. «iqni«»li.iontiaie da eii-pr.u. cenffkcioMd.i p«rilr-»i'v>- *-f*»*ei»*.». ">b a dir^eçia d* A. C-mp*-». M.« _»i.>_nios de Antônio Gome* >

^Mr_«; ie J» Matto». A te* Barbosa. 5« •«mi.f.s d. ...u-ir.-, csp-ithosam-n!.: mvrumf-ctan- __-lo m*---tr«. COSTA JOSIOR e «D^iadoi pelo

, li

; ar. 0 ÜS-itríi AVEK1D... o!_Je a ímpr»«*» Soaxm Ba»t»«*«. obteve oTidas _a soiUa-Dt-UUS OE ui uito

r«putaii<»imo- _tiradui<0.'_ri«ie pane d»» concerto v i

tolo* oh art|«lai «Ia tr««tii'e — D:Oniln Loiidi e Mny V oi

Ama ib--B-.léa do Trio B«r»«in.,btt«s i .br«» e-_ih--r-s ro'1-nteí e dellrlvt?r cantora excêntrica Irancexa cb^lH'31no vap«ir «Orop-**ia».

,,:-y

c;i.-si-r

Par<|_it.ercbesUí!

I lnini.i.-n>»* Orande cOOMfW— !-:,•,.

'. . 1". »;. .1.

_¦¦__¦¦ •*"-- -•*¦