guiné-bissau educação fichas técnicas | 2021

Guiné-Bissau Educação

Fichas técnicas | 2021

Análises para aprendizagem e

equidade usando dados MICS

Reconhecimentos Crédito das fotos:

Capa: ©UNICEF Guiné-Bissau/2020/Prinsloo

Página 4: ©UNICEF Guiné-Bissau/2020/Prinsloo

















A Ficha Informativa de Educação da Guiné-Bissau de2021 produzido pela Direção Geral de Estatística,Planeamento e Avaliação do Sistema Educativo(GEPASE) do Ministério da Educação, UNICEF NovaYork e UNICEF da Guiné-Bissau.

Direção Geral de Estatística, Planeamento e Avaliaçãodo Sistema Educativo (GEPASE), Sr. Mamadu SaliuJassi.

UNICEF New York e outros escritórios

Suguru Mizunoya, Margaret Kelly, Yixin Wang e DiogoAmaro da equipa de Educação na seção de Dados eAnalítica Divisão de Dados, Analítica Planejamento eMonitoramento entre outros apoiantes.

UNICEF Guiné -Bissau

Sr. Mamadou Salialiou Bah, Chefe, Seção deEDUCAÇÃO; Sr. Bessa Vítor da Silva, Especialista emEstatística e Acompanhamento; Sra. Lucy Monteiro,Especialista em Educação; Sra. Lígia Baldé, Oficial deEducação da Qualidade e Sra. Carla Jauad, Oficial deDesenvolvimento da Primeira Infância.

Gostaríamos de expressar a nossa mais profundagratidão ao ministro do governo e seusrepresentantes da Guiné-Bissau que participaram noprojeto MICS-EAGLE em 2021, que sem o vosso apoioesta iniciativa não poderia ter avançado.

Este trabalho foi apoiado pela Parceria Global para oIntercâmbio de Conhecimento e Inovação emEducação, um esforço conjunto com o Centro dePesquisa de Desenvolvimento Internacional, Canadá.

O objetivo da publicação desta Ficha Informativaproduzida pelo Escritório do UNICEF na Guiné-Bissaué cumprir um compromisso corporativo com atransparência através da publicação de todas aspesquisas concluídas. O folheto informativo foielaborado para estimular a livre troca de idéias entreos interessados no tema e para garantir aos queapóiam o trabalho do UNICEF que ele examinarigorosamente as suas estratégias, resultados eeficácia global.

O conteúdo da Ficha Informativa não refletenecessariamente as políticas ou opiniões do UNICEF.

O texto não foi editado de acordo com os padrões depublicação oficial e o UNICEF não se responsabilizapelos erros.

As designações nesta publicação não implicam umaopinião sobre a situação jurídica de qualquer país outerritório, ou de suas autoridades, ou a delimitaçãode fronteiras.

Os direitos autorais deste documento pertencem aoFundo das Nações Unidas para a Infância. Énecessária permissão para reimprimir / reproduzir /fotocopiar ou de qualquer outra forma para citar estemanual por escrito. O UNICEF tem uma políticaformal de permissão que exige o envio de um pedidopor escrito. Para usos não comerciais, a permissãoserá normalmente concedida gratuitamente.

Citação sugerida: UNICEF Guiné-Bissau. 2021. Guiné-Bissau Fichas técnicas de educação 2021: Análisespara aprendizagem e equidade usando o MICS daGuiné-Bissau

Índice

Introdução …………….....................................................................................

Tema 1: Taxas de conclusão .......................................................................

Tema 2: Habilidades básicas de aprendizagem ...........................................

Tema 3:Crianças fora da escola …….............................................................

Tema 4: Frequência escolar e desenvolvimento na primeira infância ........

Tema 5: Repetição, abandonos e não transição .........................................

Tema 6: Proteção da infância …………...………..............................................

Tema 7: Educação inclusiva …..………………………………………………………………..

Tema 8: Educação à distância ……………………………………………………………….…

5

6

12

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24

29

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39

IntroduçãoO que é o MICS?

Em 1995 o UNICEF lançou Pesquisas de Grupos de Indicadores Múltiplos(MICS) para monitorar a situação das crianças ao redor o mundo. Nosúltimos vinte e seis anos, esta pesquisa domestica tornou-se a maior fontede dados estatisticamente sólida e internacionalmente comparável nasmulheres e crianças por todo o mundo, e mais de 330 Pesquisas MICSforam realizadas em mais de 115 países.

As pesquisas MICS são efetuadas por trabalhadores de campo qualificadosem realizar entrevistas presenciais com membros da família sobre umavariedade de tópicos. O MICS foi uma importante fonte de dados para osindicadores dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e continua areportar mais de 150 indicadores de Objetivos de DesenvolvimentoSuntentável (ODS) em apoio a Agenda de Desenvolvimento Sustentável2030.

O MICS sofreu várias atualizações com integração de perguntas novas eaperfeiçoadas. Em 2017 foi distribuído a versão atual do MICS e a mesmaesta a ser implementada em 58 países. O MICS6 inclui novos módulos querastreiam indicadores SDG4 relacionados à educação, tais como aaprendizagem (ODS4.1.1), o Desenvolvimento e Educação na PrimeiraInfância (SDG4.2.1 e SDG4.2.2), informações e habilidades de tecnologiade comunicação (ICT SDG4.4.1) e o funcionamento infantil (deficiênciainfantil SDG4.5.1), bem como o envolvimento dos pais na educação.

O que é o MICS-EAGLE?

O UNICEF lançou o MICS-EAGLE (Análise de Educação para AprendizagemGlobal e Equidade) em 2018 com o objetivo de melhorar os resultados deaprendizagem e questões de equidade na educação, abordando assimduas lacunas de problemas de dados educacionais críticos em indicadores-chave de educação, bem como a falta de utilização eficaz de dados porparte dos governos e parceiros da educação. MICS-EAGLE é projetadopara:

• Apoiar a análise da situação do setor da educação e o desenvolvimentodo plano do setor através do fortalecimento da capacidade nacional edo aproveitamento da vasta riqueza de dados educacionais obtidos peloMICS6;

• Utilizar os dados global fornecido pelo MICS6 ( Multiple IndicatorCluster Surveys - Pesquisas de Grupos de Indicadores Múltiplos) paragerar conhecimentos em nível nacional, regional e global sobremaneiras de garantir que cada criança alcance todo o seu potencialreduzindo as barreiras às oportunidades.

O que é criação de perfil?

Uma das características desta ficha técnica é a criação de perfil. O

perfil ilustra as características demográficas e socioeconômicas das

crianças em uma determinada categoria. A criação de perfil

responde a perguntas como "que porcentagem de um grupo da

população-chave é do sexo masculino e que porcentagem é do sexo

feminino?" ou "que porcentagem de um grupo de população chave

vive em áreas rurais e que porcentagem vive em áreas urbanas?"

Como os perfis examinam todas as crianças de um grupo da

população-chave, a soma das várias características sempre chega a

100 por cento. Por exemplo, um perfil de crianças que não concluem

o 3º ciclo básico evidenciará quais são as principais características

das crianças no grupo da população chave para este indicador. Na

Guiné-Bissau, uma em cada dez crianças de 36 a 59 meses de idade

frequenta a educação da pequena Infância. Entre os meios de

residência, a taxa líquida de frequência para pequena Infância, é

mais elevada entre as crianças residentes no meio urbano (40%)

comparativamente a 5% entre as crianças residentes no meio rural.

Verificando as taxas Líquida de frequência ajustada, tanto para o 1º

ciclo básico, assim como para o 3º ciclo básico e secundário, o Sector

Autónomo de Bissau (SAB), apresenta as taxas mais elevadas,

respetivamente 85%, 17% e 20%, enquanto que a região Oio detém

as mais baixas taxas 51% para o 1º ciclo básico; 3% para o 3º ciclo

básico; e 1% para o ensino secundário.

No que diz respeito a taxa de conclusão nacional, o 1º ciclo básico é

de 27%, sendo que ela é maior no meio urbano, com 47%,

comparativamente ao meio rural com 14%. Enquanto que a

conclusão do 3º ciclo básico, que é de 42% a nível nacional, o meio

urbano apresenta 31% enquanto que o meio rural 7%. A

percentagem de crianças com idade para o 1º ciclo básico fora de

escola é de 28%. Em relação às crianças com idade de frequentar o

3º ciclo básico, 23% estão fora da escola. A razão de homens e

mulheres no ingresso ao 1º ciclo básico, no que diz respeito a

frequência ajustada no 1º ciclo básico é de 1 homem para 0.9

mulheres. Enquanto que a frequência ajustada no 1º ciclo básico, a

relação é de 1 criança do meio urbano para 0.3 crianças do meio

rural. Quanto ao ingresso no 3º ciclo básico, no que diz respeito a

frequência ajustada no 3º ciclo básico segundo o meio de residência,

a relação é de 1 criança do meio urbano para 0.2 crianças do meio

rural.

Como esta estruturada esta fichainformativa?

A iniciativa MICS-EAGLE ofereceatividades em nível nacional, regional e global. Os sete tópicos listadosabaixo são analisados através de umalente de equidade (gênero, status socioeconômico, etnia, etc.):

Acesso à conclusão

Habilidades(resultados de aprendizagem,

habilidades de TIC e taxa de

alfabetização)

Educação Inclusiva(com focus na deficiência)

Repetição e desistências(eficiência interna) ]lo0l9’90

Proteção infantil(trabalho infantil e casamentoinfantil)

Aprendizagem precoce

Crianças fora da escola

Educação à distância

Resumo

FIGURA 1 Resumo das taxas de conclusão FIGURA 2 Taxas de conclusão nos 1º e 2º ciclos do ensino básico

6 Tema 1: Taxas de conclusão

Tema 1 Taxas de conclusão

1 . Em que nível de ensino a

taxa de conclusão é a mais

baixa?

2 . Quais são as características das

crianças que não concluem

cada nível de ensino?

3 . Quais regiões têm as taxas

de conclusão mais baixas

em cada nível?

4 . Qual é o perfil das crianças

que não concluem cada nível

de ensino?

Perguntas de orientação

Folha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021 | Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

Taxas de conclusão no 3º ciclo de ensino básico

2717

11

47

31

19147

4104 3

57

42

23

0

20

40

60

80

100

Ensino Básico 1º e 2º ciclo (1º ao 6ºano)

Ensino Básico 3º ciclo (7º ao 9º ano) Ensino Secundário (10º ao 12º ano)

Total Urbano Rural Mais pobre O mais rico

27 29 25

47

14 10 14 17

33

57

1924

17

45

59

3625

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60

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Total Sexo Área Índice de bem-estareconómico

Etnia do Chefe do Agregado Familiar

17 18 16

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7 4 7 6

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1316

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ia



Taxas de conclusão do ensino secundárioFIGURA 4FIGURA 3

7

Conclusões

• As taxas de conclusão diminuem a cada níveleducativo na Guiné-Bissau. Em média 27 porcento das crianças concluem os primeirosciclos do ensino básico (1º e 2º), 17 por centoo último ciclo (3º ciclo) e apenas 11 por centoo nível secundário. Para além das baixas taxasde conclusão, há fortes desigualdades no país,sobretudo ligadas ao nível de riqueza dosagregados familiares, local de residência,género e etnia das crianças. A cada nível deeducação, as taxas de conclusão são maiselevadas para crianças que vivem no meiourbano, com famílias mais ricas e para algumasetnias em particular, como por exemplo a etniaMancanha que tem uma taxa de conclusão de59 por cento no 1º e 2º ciclos do ensino básico,sendo que a média nacional é de 27 por cento.É no nível secundário que as desigualdades setornam mais importantes. A taxa é de 16 porcento para a etnia Papel, comparado com os11 por cento a nível nacional. A diferença entreos mais ricos e mais pobres chega a 20 pontospercentuais e é de 15 pontos percentuaisquando se refere às áreas urbanas e rurais.

Tema 1: Taxas de conclusãoFolha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021 | Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

8

Desagregação regional

Tema 1: Taxas de Conclusão

Taxas de conclusão do ensino secundário1º ciclo

FIGURA 6Taxas de conclusão nos 1º e 2º ciclos do ensino básico

FIGURA 5Taxas de conclusão do ensino secundário2º ciclo

FIGURA 7

Folha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021| Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

9

Perfil das crianças que não concluíram

51

46

46

49

54

54

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Ensino Básico 1º e 2º ciclo (1º ao 6º ano)

Ensino Básico 3º ciclo (7º ao 9º ano)

Ensino Secundário (10º ao 12º ano)

Masculino Feminino

28

36

41

72

64

59

0% 20% 40% 60% 80% 100%




Urbano Rural

23

20

18

21

21

18

24

21

20

19

21

23

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17

21

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%




Mais pobre Segundo Médio Quarto O mais rico

Perfil das crianças que não concluíram, por áreaFIGURA 9Perfil das crianças que não concluíram, por sexoFIGURA 8

Perfil das crianças que não concluíram, por Índice de bem-estar económicoFIGURA 10

Tema 1: Taxas de ConclusãoFolha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021 | Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

10

4

4

4

6

6

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2

1

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20

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10

10

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0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%




Tombali Quinara Oio Biombo Bolama/Bijagós Bafatá Gabú Cacheu SAB

34

35

34

19

19

18

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16

16

7

6

7

2

2

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9

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1

1

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4

5

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0% 20% 40% 60% 80% 100%




Fula Balanta Mandinga Manjaco Mancanha Papel Felupe Beafada Outra etnia


Perfil das crianças que não concluíram

Perfil das crianças que não concluíram, por regiãoFIGURA 11

Perfil das crianças que não concluíram, por etniaFIGURA 12

Existem mais meninas que meninos a nãoconcluirem os vários níveis de ensino entre o básicoe o secundário. Comparativamente a zona deresidência, existem mais crianças de zona rural a nãoconcluirem. No caso do 1º e 2º ciclo do ensinobásico, sete em cada dez crianças que não oconcluíram residem na zona rural. Em termos denível económico, crianças que vivem nos quintismais pobres são a maioria entre as crianças que nãoconcluem. As crianças das etnias Fula, Balanta eMadinga estão entre as que têm maiorprobabilidade de não concluir cada nível deeducação.

Conclusões


11

TABELA 1. Taxas de conclusão e número de crianças que não concluíram por características socioeconómicas


Taxas de conclusão (%)

Número de crianças que não concluíram

Básico Secundário 1º ciclo Secundário 2º ciclo Básico Secundário 1º ciclo Secundário 2º ciclo

Total 27 17 11 93 000 98 000 97 000

SexoMasculino 29 18 14 47 000 45 000 45 000

Feminino 25 16 8 46 000 53 000 52 000

ÁreaUrbano 47 31 19 26 000 35 000 40 000

Rural 14 7 4 67 000 62 000 57 000

Índice de bem-estar económico

Mais pobre 10 4 3 22 000 19 000 18 000

Segundo 14 7 2 20 000 20 000 17 000

Médio 17 6 7 22 000 21 000 19 000

Quarto 33 18 12 18 000 21 000 22 000

O mais rico 57 42 23 12 000 16 000 21 000

Região

Tombali 17 8 4 4 000 4 000 4 000

Quinara 21 10 5 6 000 6 000 5 000

Oio 14 5 3 16 000 12 000 12 000

Biombo 33 22 15 8 000 9 000 8 000

Bolama/Bijagós 35 22 7 1 000 1 000 2 000

Bafatá 15 4 3 18 000 20 000 17 000

Gabú 12 9 7 17 000 17 000 15 000

Cacheu 32 15 7 10 000 10 000 9 000

SAB 54 37 22 13 000 19 000 24 000

Etnia do Chefe do AgregadoFamiliar

Fula 19 10 8 32 000 34 000 33 000

Balanta 24 17 8 18 000 19 000 18 000

Mandinga 17 13 10 15 000 15 000 16 000

Manjaco 45 24 13 6 000 6 000 7 000

Mancanha 59 45 12 2 000 2 000 3 000

Papel 36 24 16 8 000 9 000 9 000

Felupe (43) (31) (16) 1 000 1 000 1 000

Beafada 25 15 13 5 000 4 000 4 000

Outra etnia 42 25 16 6 000 8 000 7 000


Habilidades básicas de aprendizagem em leitura e cálculo medidas nos 2º e 3º anos de escolaridade

12 Tema 2: Habilidades básicas de aprendizagem

Tema 2 Habilidades básicas de aprendizagem

1 . Em que ano a maioria das crianças

adquire habilidades básicas de

aprendizagem (medida ao nível do

2º/3º ano de escolaridade)?

2 . Quais as características

associadas a maiores

percentagens de habilidades

de leitura e cálculo?

3 . Que parcela de cada grupo

de jovens é alfabetizada e

que parcela possui

habilidades em TIC?


que não estão a aprender? Perguntas de orientação

FIGURA 13 Proporção de crianças com habilidades básicas em leitura e cálculo, por ano de escolaridade

FIGURA 15 Proporção de crianças com habilidades básicas em cálculo

12 12 13

24

64 4 6

20

29

8 10 9

21

33

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87

6 78 8 9

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3

1918

12 12

14

9

0

5

10

15

20

25

Masculino Feminino Urbano Rural Mais pobre Segundo Médio Quarto O mais rico Fula Balanta Mandinga Manjaco Mancanha Papel Felupe Beafada Outra etnia

Total Sexo Área Índice de bem-estar económico Etnia do Chefe do Agregado Familiar

FIGURA 14 Proporção de crianças com habilidades básicas em leitura


0 0 211

27

55 61

76

3 0 3 718

25 2737

0

20

40

60

80

100

Nãoescolarizadas

1º ano 2º ano 3º ano 4º ano 5º ano 6º ano 7º ano

Básico Secundário 1ºciclo

Leitura Cálculo

Conclusões

• Tanto na leitura, como no cálculo, o níveis decompetências das crianças em Guiné-Bissaué relativamente baixo. Apenas 12 por centodas crianças têm habilidades básicas emleitura e apenas 7 por cento em cálculo.Entre as crianças que frequentam o terceiroano de escolaridade, no qual os conteúdosde cálculo e leitura usados no teste sãoensinados, apenas 11 por cento das criançastêm competências de leitura e 7 por centode cálculo. No entando, as crianças quecontinuam na escola acabam por aprender.Por exemplo, no sétimo ano de escolaridade,três a cada quatro crianças têmcompetências de leitura (76 por cento).

• Há fortes desigualdades no aprendizado,especialmente em leitura. Apesar demeninos e meninas terem níveis decompetências similares tanto em leituraquanto em cálculo, crianças de meio rural,mais pobres ou que fazem parte das trêsmaiores etnias têm níveis de aprendizadoinferior. Por examplo, a proporção decrianças com habilidades de leitura é quatrovezes maior em meio urbano (24 por cento)que rural (6 por cento). Entre os mais ricos eos mais pobres há 25 pontos percentuais dediferença (29 por cento entre os mais ricos e4 por cento entre os mais pobres).

13 Tema 2: Habilidades básicas de aprendizagemFolha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021 | Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

14


Tema 2: Habilidades básicas de aprendizagem

FIGURA 16 Habilidades básicas de cálculo, de 7 a 14 anos

FIGURA 17 Habilidades básicas de leitura, de 7 a 14 anos


15

Alfabetização e competências em TIC entre jovens de 15 aos 24 anos


4857

46

70

31 31 30 31

56

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35

52

32

70 7363

77

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1º

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Etnia do Chefe do Agregado Familiar Educação

613

412

1 0 1 15

18

5 4 6 717

90

6 90 1

6

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54

0

20

40

60

80

100

Mas

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1º

cicl

o

Secu

nd

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2º

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Un

iver

sitá

rio


Etnia do Chefe do Agregado Familiar Educação

Alfabetização de jovens dos 15 aos 24 anosFIGURA 18 Competências em TIC de jovens dos 15 aos 24 anosFIGURA 19

Conclusões

• Quase metade dos jovens da Guiné-Bissau são alfabetizados (48 por cento) e a taxa é superior entre os jovens do sexo masculino (57 porcento) comparado aos do sexo feminino (46 por cento). Há fortes desigualdades por área de residência e quintil económico, sendo que osmais ricos ou os que vivem em região urbana têm taxas mais elevadas. Algumas etnias também aparecem como tendo taxas dealfabetização inferior. Apenas 35 por cento da etnia Fula e 32 por cento da etnia Mandinga são alfabetizados. É importante notar quenenhum jovem que não frequentou a escola é alfabetizado e apenas 30 por cento dos jovens cujo nível de ensino mais alto é o básico,são alfabetizados. Isto demonstra a grande importância da frequência escolar para a alfabetização.

• O nível de competências em TIC no país é relativamente baixo - no total apenas 6 por cento dos jovens têm essas competências.Contudo, entre os jovens mais ricos, 18 por cento possuem competências em TIC. Jovens da etnia Mancanha também têm taxassuperiores (17 por cento) à média (6 por cento). Finalmente, também se nota a importância decisiva da educação sendo que jovens maisescolarizados têm maior nível de TIC.


16

Perfil das crianças dos 7 aos 14 anos que não têm adquiridas as competências básicas da leitura e cálculo


22

20

22

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Leitura

Cálculo


Por sexo

31

36

69

64

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Leitura

Cálculo

Urbano Rural

Por área Por índice de bem-estarFIGURA 22FIGURA 21FIGURA 20

4

4

6

5

16

15

8

7

2

2

19

19

18

18

10

8

17

21

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Leitura

Cálculo


34

34

19

18

17

17

6

6

2

3

9

9

1

1

4

4

8

8

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Leitura

Cálculo

Fula Balanta Mandinga Manjaco Mancanha

Papel Felupe Beafada Outra etnia

Por distritoFIGURA 23 Por etniaFIGURA 24

Conclusões

• Há um número de meninos ligeiramente superior ao de meninas entre o total de crianças que não possuem habilidades básicas de leiturae cálculo (48 por cento versus 52 por cento). No entando, há uma sobre-representação mais clara entre os meios rural e urbano.Aproximadamente duas a cada três crianças sem as ditas competências vivem em meio rural e apenas uma em meio urbano (64-69 porcento em meio rural e 36-31 por cento em meio urbano). Apenas duas etnias, Fula e Balanta, contém mais da metade de todas as criançassem habilidades básicas de leitura e cálculo no país.

48

48

52

52

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Leitura

Cálculo

Masculino Feminino


17

TABELA 2. Habilidades básicas -- proporções & contagem por várias caraterísticas socioeconómicas


Proporção de crianças de 7 a 14 anos que nãotem habilidades básicas

Contagem de crianças que não tem habilidadesbásicas

Leitura Cálculo Leitura Cálculo

Total 88 93 344 000 364 000

SexoMasculino 88 92 166 000 174 000

Feminino 87 93 178 000 190 000

ÁreaUrbano 76 92 108 000 130 000

Rural 94 93 236 000 234 000


Mais pobre 96 94 76 000 74 000

Segundo 96 93 75 000 73 000

Médio 94 92 77 000 75 000

Quarto 80 92 62 000 71 000

O mais rico 71 91 55 000 70 000

Região

Tombali 89 96 15 000 16 000

Quinara 94 84 20 000 18 000

Oio 96 97 55 000 56 000

Biombo 83 82 28 000 27 000

Bolama/Bijagós 87 87 6 000 6 000

Bafatá 92 96 65 000 68 000

Gabú 94 98 63 000 66 000

Cacheu 83 76 33 000 30 000

SAB 75 96 61 000 78 000


Fula 92 97 116 000 122 000

Balanta 90 93 65 000 67 000

Mandinga 91 97 57 000 60 000

Manjaco 79 81 22 000 23 000

Mancanha 67 82 8 000 9 000

Papel 80 88 31 000 34 000

Felupe 70 88 4 000 4 000

Beafada 88 86 15 000 15 000

Outra etnia 84 91 27 000 29 000

Folha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021| Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

Resumo

FIGURA 25 Resumo das taxas de não escolarização

FIGURA 26 Número de crianças não escolarizadas

18 Tema 3: Crianças fora da escola

Tema 3 Crianças fora da escola

1 . Em que nível de educação

esta a maior porporção de

crianças fora da escola?

2 . Quantas crianças estão fora da

escola?

3 . Em que regiões estão as

taxas mais altas de

crianças fora da escola?

4 . Onde vive a maioria das

crianças fora da escola e qual

é a sua formação?


• A taxa de não-escolarização na Guiné-Bissau érelativamente constante entre os três níveis de ensino,variando de 28 por cento no 1º e 2º ciclo do ensinobásico a 23 por cento no 3º ciclo do ensino básico e,em seguida, 32 por cento no nível secundário. Issosignifica que apesar de algumas crianças abandonarema escolarização ao longo dos anos esse fluxo écompensado por outras crianças que começam aescola mais tarde, o que mantém mais ou menosestáveis as taxas de não escolarização a cada nível. Nototal, estima-se que 160 mil crianças estejam foram daescola na Guiné Bissau, metade das quais deveriamestar frequentando o ensino básico.

Conclusões


28

23

32

11

18

28

36

27

3538

2833

6

16

26

0

10

20

30

40

Básico 1º ciclo Básico 2º e 3º ciclo Secundário

Total Urbano Rural Mais pobre O mais rico

87 000

32 000

40 000

Básico

Secundário 1º ciclo

Secundário

19

Crianças fora da escola por nível de ensino

28 2926

11

36 38 3934

19

6

33

19

52

8

2016

3

19 18

0

10

20

30

40

50

60

Mas

culin

o

Fem

inin

o

Urb

ano

Ru

ral

Mai

s p

ob

re

Segu

nd

o

Méd

io

Qu

arto

O m

ais

rico

Fula

Bal

anta

Man

din

ga

Man

jaco

Man

can

ha

Pap

el

Felu

pe

Bea

fad

a

Ou

tra

etn

ia



2320

26

18

27 28 26 27

2016

33

12

43

8

22

1419

11

0

10

20

30

40

50

Mas

culin

o

Fem

inin

o

Urb

ano

Ru

ral

Mai

s p

ob

re

Segu

nd

o

Méd

io

Qu

arto

O m

ais

rico

Fula

Bal

anta

Man

din

ga

Man

jaco

Man

can

ha

Pap

el

Bea

fad

a

Ou

tra

etn

ia



32

28

36

28

3533

3634

31

26

43

25

44

13

35

2124

20

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

Masculino Feminino Urbano Rural Maispobre

Segundo Médio Quarto O maisrico

Fula Balanta Mandinga Manjaco Mancanha Papel Beafada Outraetnia

Total Sexo Área Índice de bem-estar económico Etnia do Chefe do Agregado Familiar

1º e 2º ciclos de Ensino BásicoFIGURA 27 3º ciclo de Ensino BásicoFIGURA 28

Nível SecundárioFIGURA 29

Tema 3: Crianças fora da escolaFolha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021 | Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

20

Crianças fora da escola por nível de ensino

• De forma similar ao que é visto nastaxas de conclusão e no nível deaprendizado, vários fatores semostram importantes para secompreender o nível de desigualdadedo ensino educativo na Guiné-Bissau.Crianças de meio rural, mais pobresou que fazem parte das etnias Fula eMandinga têm taxas de nãoescolarização bem superiores àsdemais. Por exemplo, mais dametade (52 por cento) das criançasde etnia Mandinga com idade defrequentar os 1º e 2º ciclos de ensinobásico estão fora da escola, sendoque quase todas as crianças de etniaFelupe de mesma idade (97 porcento) frequentam a escola.

• A desigualdade de género evoluientre os níveis de ensino. Se nos 1º e2º ciclos de ensino básico os meninosestão um pouco maisfrequentemente fora da escola (29por cento versus 26 por cento), no 3ºciclo do ensino básico é a taxa de nãoescolarização das meninas que émaior. No nível secundário, 36 porcento das meninas estão fora daescola, taxa 12 pontos percentuaissuperior à dos meninos.

Conclusões

Tema 3: Crianças fora da escolaFolha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021 | Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

21


Tema 3: Crianças fora da escola

1º e 2º ciclos do ensino básico - taxa de não escolarizaçãoFIGURA 30 3º ciclo de ensino básico - taxa de não escolarizaçãoFIGURA 31

Nível Secundário - taxa de não escolarizaçãoFIGURA 32


22

Perfil de crianças fora da escola


Por sexoFIGURA 33 Por índice de bem-estar económicoFIGURA 34 FIGURA 35Por área

Por regiãoFIGURA 36 Por etniaFIGURA 37

Conclusões

• O perfil das crianças da escola confirma a tendência de que meninas são mais escolarizadas no 1º e 2º ciclos do ensino básico, mas que por abandonarem maisfortemente a escola em níveis mais elevados, elas correspondem a maioria das crianças não escolarizadas no 3º ciclo e nível secundário. Crianças em meio rural sãode forma bastante significativa (87 por cento) das crianças não escolarizadas no 1º e 2º ciclos do ensino básico. Contudo, à medida que as crianças de meio urbanotambém abandonam a escola no 3º ciclo do ensino básico e nível secundário, a proporção de crianças urbanas no total das crianças não escolarizadas diminui. Existeuma grande representatividade étnica, em que crianças de étnia Fula ou Mandinga correspondem a menos 60 por cento de todas as crianças não escolarizadas emcada nível de educação.

53

43

44

47

57

56

0% 20% 40% 60% 80% 100%

1º ciclo básico

2º ciclo básico

3º ciclo básico

Masculino Feminino

13

29

36

87

71

64

0% 20% 40% 60% 80% 100%

1º ciclo básico

2º ciclo básico

3º ciclo básico

Urbano Rural


28

24

18

29

21

20

26

23

22

13

17

21

4

14

19

0% 20% 40% 60% 80% 100%

1º ciclo básico

2º ciclo básico

3º ciclo básico


4

2

3

4

4

4

27

20

14

4

4

4

1

1

1

20

18

19

27

29

21

6

3

5

6

20

29

0% 20% 40% 60% 80% 100%

1º ciclo básico

2º ciclo básico

3º ciclo básico


39

43

41

13

10

16

30

28

20

2

3

3

2

3

3

5

6

7

0

1

2

3

3

4

5

4

5

0% 20% 40% 60% 80% 100%

1º ciclo básico

2º ciclo básico

3º ciclo básico

Fula Balanta Mandinga Manjaco Mancanha Papel Felupe Beafada Outra etnia

23

TABELA 3. Não escolarização -- Proporção & contagem por várias caraterísticas socioeconómicas


Proporção fora da escola(%)

Contagem de crianças fora da escola

1º e 2º ciclos de ensino básico

3º ciclo de ensino básico

Nível Secundário1º e 2º ciclos de ensino

básico3º ciclo de

ensino básico Nível

Secundário

Total 28 23 32 86 000 32 000 40 000

SexoMasculino 29 20 28 45 000 14 000 18 000

Feminino 26 26 36 41 000 18 000 22 000

ÁreaUrbano 11 18 28 11 000 9 000 15 000

Rural 36 27 35 75 000 23 000 25 000

Índice de bem-estareconómico

Mais pobre 38 28 33 24 000 8 000 7 000

Segundo 39 26 36 25 000 7 000 8 000

Médio 34 27 34 22 000 7 000 9 000

Quarto 19 20 31 11 000 5 000 8 000

O mais rico 6 16 26 4 000 5 000 8 000

Região

Tombali 26 13 22 4 000 1 000 1 000

Quinara 19 15 23 3 000 1 000 2 000

Oio 48 32 35 23 000 6 000 6 000

Biombo 13 10 15 3 000 1 000 2 000

Bolama/Bijagós 20 18 22 1 000 400 500

Bafatá 31 24 36 17 000 6 000 8 000

Gabú 47 43 47 24 000 9 000 8 000

Cacheu 16 5 14 5 000 1 000 2 000

SAB 8 22 37 5 000 6 000 12 000


Fula 33 33 43 34 000 14 000 16 000

Balanta 19 12 25 11 000 3 000 6 000

Mandinga 52 43 44 26 000 9 000 8 000

Manjaco 8 8 13 2 000 1 000 1 000

Mancanha 20 22 35 2 000 1 000 1 000

Papel 16 14 21 4 000 2 000 3 000

Felupe 3 (11) (40) 100 200 700

Beafada 19 19 24 3 000 1 000 2 000

Outra etnia 18 11 20 4 000 1 000 2 000


Resumo

24

FIGURA 38 Percentagem de crianças dos 3 aos 4 anos que estão em boas vias de desenvolvimento medido pelo índice de desenvolvimento na primeira infância (IDPI)

FIGURA 39 Percentagem de crianças dos 3 aos 4 anos que frequentam serviços de educação da primeira infância (EPI)

Frequência escolar e desenvolvimento na primeira infância

1 . Que crianças estão em

boas vias de

desenvolvimento infantil

(IDPI)?

2 . Que níveis de

educação as crianças

mais pequenas

frequentam?

3 . As crianças

frequentam o 1º ano

do ensino básico na

idade certa?

4 . Que perfil apresentam

as crianças que não

frequentam qualquer

forma de educação da

primeira infância (EPI)

Que perfil apresentam as

crianças que não estão em

boas vias de

desenvolvimento infantil

(medido pelo IDPI)?

5 .


Tema 4

Tema 4: Frequência escolar e desenvolvimento na primeira infância

14 1217

40

59

19

5

17

66

0

10

20

30

40

50

60

70

Masculino Feminino Urbano Rural 3 4 Pré-escolar ouNenhum

Básico Secundário

Total Sexo Área Idade Educação da Mãe

73 7275 75

73 7175

72

79 80

73

64

68

72

76

80

84

Masculino Feminino Urbano Rural 3 4 Não comparecer Atendimento Tem DificuldadesFuncionais

Não temDificuldadesFuncionais

Total Sexo Área Idade Frequência da educação naprimeira infância

Dificuldades Funcionais


11

23

22

44

Menor de idade

Na idade oficial

Acima da idade em 1 ano

Acima da idade em 2 ou mais anos

25

Não escolarização -- Proporção & contagem por várias caraterísticas socioeconómicas

FIGURA 40 Distribuição etária no 1º ano do ensino básico (%)

8574

55

41

14

23

27

11

1 3

18

48

0%

20%

40%

60%

80%

100%

3 4 5 6

Não escolarizadas Pré escolar Básico

FIGURA 41 Nível de educação frequentado por idade

• Aproximadamente três quartos (73 porcento) das crianças da Guiné-Bissau estãoem boas vias de desenvolvimento infantilmedido pelo indicador IDPI. Entre estas, ascrianças que frequentam o pré-escolar temuma vantagem em relação às outras e 79por cento delas estão em boas vias dedesenvolvimento. Apesar dos benefícios dese frequentar este nível de educação, afrequência é muito baixa no país (apenas14 por cento). Ainda assim, ela é bastantemais alta entre as crianças que vivem emáreas urbanas (40 por cento) ou cujas mãesfrequentaram o ensino secundário (66 porcento).

• Para além de serem poucas as crianças quefrequentam serviços de educação naprimeira infância, são ainda menos as queiniciam a educação básica na idade certa.Pelo contrário, a distribuição etária noinício da escolaridade obrigatória mostraque 44 por cento das crianças são pelomenos dois anos mais velhas do que aidade oficial de entrada na escola.

• Aos seis anos, idade oficial para o início daescolaridade obrigatória no país, menos dametade das crianças frequentam o ensinobásico e 41 por cento estão fora da escola.

Conclusões

Tema 4: Frequência escolar e desenvolvimento na primeira infânciaFolha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021 | Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

55

53

45

47

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fora do bom caminho de desenvolvimentoinfantil

Sem frequentar a educação da primeirainfância

Masculino Feminino

26

Perfil de crianças dos 3 aos 4 anos que não frequentam serviços de educação da primeira infância ou que não estão em boas vias de desenvolvimento infantil

FIGURA 42 Por sexo FIGURA 43 Por área

FIGURA 44 Por índice de bem estar socioeconomico


25

18

75

82

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Fora do bom caminho de desenvolvimentoinfantil

Sem frequentar a educação da primeirainfância

Urbano Rural


26

25

20

25

25

25

17

17

13

7

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Fora do bom caminho de desenvolvimento infantil

Sem frequentar a educação da primeira infância


27

Perfil de crianças dos 3 aos 4 anos que não frequentam serviços de educação da primeira infância ou que não estão em boas vias de desenvolvimento infantil

FIGURA 45 Por distrito

FIGURA 46 Por etnia


• Os meninos são uma pequena maioria tantodas crianças que não estão em boas vias dedesenvolvimento infantil quanto das quenão frequentam serviços de educação naprimeira infância (53-55 por cento). Poroutro lado, as crianças que vivem nasregiões rurais representam a grande maioriadas que não frequentam serviços deeducação na primeira infância (82 porcento) e que não estão em boas vias dedesenvolvimento infantil (75 por cento). Ascrianças de famílias pobres são também asmais presentes nas duas categorias, assimcomo as que vivem nas regiões populosasde Gabú e SAB ou crianças da etnia Fula.

Conclusões


4

6

4

5

11

17

14

7

3

2

15

25

29

21

6

10

14

8

0% 20% 40% 60% 80% 100%




41

39

15

20

13

17

5

5

2

1

13

7

2

1

3

3

7

6

0% 20% 40% 60% 80% 100%



Fula Balanta Mandinga Manjaco Mancanha

28 Tema 4: Frequência escolar e desenvolvimento na primeira infância

TABELA 4. Perfil de crianças dos 3 aos 4 anos que não frequentam serviços de educação da primeira infância ou que não estão em boas vias de desenvolvimento infantil

Proporção (%) de crianças (de 3 a 4 anos) Contagem de crianças

Fora do bom caminhoSem frequentar a educação

da primeira infânciaFora do bom caminho

Sem frequentar a educação da primeira

infância

Total 27 86 32 000 101 000

SexoMasculino 28 88 17 000 54 000

Feminino 25 83 14 000 47 000

ÁreaUrbano 25 60 8 000 19 000

Rural 27 95 24 000 82 000


Mais pobre 30 95 8 000 26 000

Segundo 25 96 6 000 25 000

Médio 28 93 8 000 26 000

Quarto 25 81 5 000 17 000

O mais rico 25 46 4 000 8 000

Região

Tombali 20 96 1 000 6 000

Quinara 24 88 1 000 5 000

Oio 19 96 3 000 17 000

Biombo 51 85 4 000 7 000


Bafatá 18 97 5 000 25 000

Gabú 41 94 9 000 21 000

Cacheu 16 81 2 000 10 000

SAB 26 46 4 000 8 000

Etnia do Chefe do AgregadoFamiliar

Fula 30 92 13 000 39 000

Balanta 20 88 5 000 21 000

Mandinga 22 91 4 000 17 000

Manjaco 20 65 2 000 5 000

Mancanha 23 56 1 000 1 000

Papel 45 77 4 000 7 000

Felupe (35) (40) 500 1 000

Beafada 20 81 1 000 3 000

Outra etnia 28 82 2 000 6 000


Resumo

FIGURA 47 Taxa de repetição por ano de escolaridade

29 Tema 5: Repetição, Abandonos e não transição

Tema 5 Repetição, Abandonos e não transição

1 . Qual nível ou classe tem as

taxas mais altas de repetência,

abandono e não-transição?

2 . Qual é o perfil das crianças que

repetem uma série?


que abandonam a escola?

4 . Qual é o perfil das crianças que

não fazem a transição para o

próximo nível de educação?


32

117 6 7

57 7 8 7

1 3

0

5

10

15

20

25

30

35

1ªClasse

2ªClasse

3ªClasse

4ªClasse

5ªClasse

6ªClasse

7ªClasse

8ªClasse

9ªClasse

10ªClasse

11ªClasse

12ªClasse

Ensino Básico 1º e 2º ciclo (1º ao 6º ano) Ensino Básico 3º ciclo(7º ao 9º ano)

Ensino Secundário(10º ao 12º ano)

9 11 14 14 1524 23 23 22

28 33

81

0102030405060708090

1ªClasse

2ªClasse

3ªClasse

4ªClasse

5ªClasse

6ªClasse

7ªClasse

8ªClasse

9ªClasse

10ªClasse

11ªClasse

12ªClasse

Ensino Básico 1º e 2º ciclo (1º ao 6º ano) Ensino Básico 3º ciclo(7º ao 9º ano)

Ensino Secundário(10º ao 12º ano)

FIGURA 48 Abandono por ano de escolaridade

9385

74

5541

30 25 23 21 22 23 24 23 29 3038

714

23

27

11

52 1 1

1 318

4865

73 76 78 77 73 6761 49

36 26

1 3 8 16 2027 25

1 2 7 11

0

20

40

60

80

100

2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

Não escolarizadas Pré escolar Ensino Básico 1º e 2º ciclo (1º ao 6º ano) Ensino Básico 3º ciclo (7º ao 9º ano) Ensino Secundário (10º ao 12º ano)

FIGURA 49 Frequência escolar por idade


30

• Uma grande parte das crianças da Guiné-Bissau (32 por cento) repetem o 1º anode escolaridade do ensino básico, o queexplica em parte o grande número dealunos nesse nível que tem idadesuperior à oficial como indicado na fichasobre aprendizado precoce. Para alémdo 1º ano de escolaridade, o nível derepetição é relativamente estável entre5 e 11 por cento até ao 10º ano deescolaridade, quando ele diminuifortemente. Por outro lado, enquanto ataxa de repetição diminui, a taxa deabandono aumenta. Entre 9 e 15 porcento dos alunos abandonam a escoladurante cada ano de escolaridade entrea 1º e o 5º. Contudo, a partir do 6º anode escolaridade, a taxa de abandonoaumenta variando entre 22 e 33 porcento em cada ano até o fim do nívelsecundário quando ela alcança 81 porcento. Com o aumento do abandonoescolar, também aumenta a parte decrianças fora da escola. Entre 2 e 10 anosde idade a porcentagem de crianças nãoescolarizadas diminui de 93 a 10 porcento. Contudo a partir de 10 anos, onúmero de crianças não escolarizadasvolta a aumentar chegando a 38 porcento dos adolescentes de 17 anos.Nessa idade, apenas 11 por centofrequentam o nível secundário comodeveriam.

Conclusões

Tema 5: Repetição, Abandonos e não transiçãoFolha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021 | Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

31

Perfil de crianças que repetem, abandonam ou não transitam para o próximo ano de escolaridade

52

50

48

50

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Repetem

Abandonam

Masculino Feminino

45

59

55

41

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Repetem

Abandonam

Urbano Rural

17

15

18

12

16

13

20

22

28

39

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Repetem

Abandonam


90

58

8

20

2

22

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Repetem

Abandonam

Ensino Básico 1º e 2º ciclo (1º ao 6º ano) Ensino Básico 3º ciclo (7º ao 9º ano)


FIGURA 50 Por sexo FIGURA 51 Por área

FIGURA 52 Por índice de bem estar socioeconómico FIGURA 53 Por ano de escolaridade


32

• Meninos e meninas estãorepresentados quaseigualmente entre as criançasque abandonam ou querepetem. Por outro lado,crianças de meio urbano estãomais representadas entre asque abandonam, talvezporque mais crianças urbanasestejam na escola. Como ataxa de não escolarização émais alta em zona rural,menos crianças rurais estão naescola e portanto menoscrianças rurais entre as querepetem. O mesmo se dá comos quintis de renda. Como ascrianças mais ricas estão maisfrequentemente na escola,elas também representamuma grande parte tanto dosque abandonam quanto dosque repetem.

• A maior parte do abandonoescolar ocorre no ensinobásico (58 por cento), omesmo é verdade no caso darepetição. Cerca de 9 a cada10 crianças que repetiram umano estavam a frequentar oensino básico.

Conclusões


33

TABELA 5. Repetição, Abandonos e não transição -- Proporção & contagem por várias características socioeconômicas

Proporção(%)

Contagem de crianças

Repetem Abandonam Repetem Abandonam

Total 13 17 65 000 88 000

SexoMasculino 14 16 35 000 44 000

Feminino 13 17 30 000 44 000

ÁreaUrbano 10 21 23 000 53 000

Rural 17 13 41 000 35 000


Mais pobre 16 15 13 000 13 000

Segundo 19 13 14 000 10 000

Médio 14 13 12 000 11 000

Quarto 11 16 12 000 19 000

O mais rico 10 23 14 000 34 000

Região

Tombali 22 7 4 000 1 000

Quinara 17 12 5 000 4 000

Oio 17 12 9 000 6 000

Biombo 11 10 5 000 5 000


Bafatá 17 8 11 000 6 000

Gabú 14 19 8 000 12 000

Cacheu 12 9 7 000 6 000

SAB 10 30 14 000 46 000


Fula 15 17 19 000 24 000

Balanta 16 15 17 000 16 000

Mandinga 11 22 6 000 13 000

Manjaco 13 11 6 000 5 000

Mancanha 9 18 2 000 3 000

Papel 10 19 6 000 11 000

Felupe 11 27 1 000 2 000

Beafada 14 19 4 000 5 000

Outra etnia 12 14 5 000 7 000


53

10 9

0

10

20

30

40

50

60

Sem casamento precoce Casamento entr 15 e 18 anos Casamento antes dos 15 anos

6

2

0

0

1

2

3

4

5

6

7

Sem casamento precoce Casamento entr 15 e 18 anos Casamento antes dos 15 anos

Resumo do casamento precoce e educação

FIGURA 54 Prevalência de casamento precoce entre jovens mulheres dos 20 aos 24 anos

34 Tema 6: Proteção da infância

Tema 6 Proteção da infância

1 . Que grupos têm taxas mais altas

de casamento precoce e como isso

afeta a alfabetização e as

habilidades em TIC?

2 . Quais os grupos de crianças estão

mais frequentemente envolvidos

no trabalho infantil?

3 . Como o trabalho infantil está

vinculado à frequência à educação

e às habilidades básicas de

aprendizagem?

4 . Como o trabalho infantil explica o

perfil das crianças que estão fora da

escola ou que não aprendem na

escola?


FIGURA 55 Taxa de alfabetização de jovens mulheres dos 20 aos 24 anos por casamentoprecoce

8

3

12 11 12 12

63

18

6

0 0

18

8

25 24 25 24

14

6

33

17

1 00

5

10

15

20

25

30

35

Urbano Rural Mais pobre Segundo Médio Quarto O mais rico Pré-escolar ouNenhum

Básico Secundário Médio, Técnicoou Superior

Total Área Índice de bem-estar económico Educação

Feminino Antes dos 15 anos Feminino Entre 15 e 18 anos

FIGURA 56 Taxa de competências em TIC de jovens mulheres dos 20 aos 24 anos por casamento precoce


• Ao todo, 8 por cento das jovens de 20 a 24 anosna Guiné-Bissau casaram-se antes dos 15 anos.Além disso, outras 18 por cento casaram-seentre os 15 e os 18 anos, resultando em umataxa de casamento precoce total de 26 porcento. As taxas de casamento precoce sãomaiores em mulheres jovens vivendo nas zonasrurais ou com famílias mais pobres. No entando,o nível de educação frequentado também estáfortemente relacionado com o casamentoprecoce. Entre mulheres que não frequentarama educação básica, as taxas são de 18 e 33 porcento, totalizando entre elas 51 por cento decasamento precoce. Por outro lado, quasenenhuma jovem que frequentou o ensinomédio, técnico ou superior casou-se antes dos18 anos.

• A taxa de alfabetização no país é baixa mesmoentre jovens mulheres que não se casaramprecocemente - 53 por cento. Contudo, entremulheres que se casaram antes dos 15 ou antesdos 18 anos, as taxas são ainda mais baixas,variando entre 9 e 10 por cento. O mesmo se vêna taxa de competências em TIC que ficam em 6por cento para mulheres que não se casaramprecocemente, mas em 2 por cento entre asque se casaram entre 15 e 18 anos. No caso dasmulheres que se casaram antes dos 15 anos,quase nenhuma tem competências em TIC.

35 Tema 6: Proteção da infânciaFolha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021 | Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

Conclusões

36

Resumo de trabalho infantil e educação

Tema 6: Proteção da infância

17 1816

9

2224

8

5

23 2322

13

6

21

1820

97

8

12

22

14

0

5

10

15

20

25

30

Mas

culin

o

Fem

inin

o

Urb

ano

Ru

ral

5 t

o 1

1

12

to

14

15

to

17

Mai

s p

ob

re

Segu

nd

o

Méd

io

Qu

arto

O m

ais

rico

Fula

Bal

anta

Man

din

ga

Man

jaco

Man

can

ha

Pap

el

Felu

pe

Bea

fad

a

Ou

tra

etn

ia

Total Sexo Área Idade Índice de bem-estareconómico


66

13

6

58

7

20

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

6 to 11 12 to 14 15 to 17

Fora do trabalho infantil Trabalho infantil

15

8

4

5

0

2

4

6

8

10

12

14

16

Leitura Cálculo

Fora do trabalho infantil Em trabalho infantil

FIGURA 57 Prevalência de trabalho infantil de crianças dos 5 aos 17 anos FIGURA 58 Frequência escolar por idade e trabalho infantil

FIGURA 59 Habilidades básicas por trabalho infantil (7 aos14 anos)

• Na Guiné-Bissau, cerca de 17 por cento das crianças entre os 5 e os 17 anos estão em trabalho infantil.As taxas não variam muito fortemente por gênero, mas sim por idade, situação socioeconómica e etnia.Crianças mais jovens, entre os 5 e os 11 anos, têm taxas de trabalho infantil muito maiores, em torno de24 por cento. Crianças mais velhas tem taxas menores, o que também é dado ao fato de que o númerode horas definidas necessárias para que uma criança seja considerada como fazendo parte do trabalhoinfantil é superior para crianças mais velhas. Além das diferenças de idade, a taxa de trabalho infantilentre os mais ricos (6 por cento) é um quarto da encontrada entre os mais pobres (23 por cento) e etniascomo Fula, Mandinga e Beafada têm taxas superiores às dos Majaco, Mancanha ou Papel.

• O trabalho infantil está fortemente conectado à frequência escolar e ao aprendizagem. Em todas asidades, crianças em trabalho infantil têm menores taxas de frequência. Por exemplo, entre as criançasde 15 a 17 anos, a taxa de frequência é três vezes menor entre as crianças enquadradas na definiçãointernacional de trabalho infantil. Além disso, crianças sujeitas ao trabalho infantil têm taxas decompetência em leitura quase quatro vezes menores que as demais (4 por cento contra 15 por cento).Elas também têm habilidades básicas em cálculo inferiores.


Conclusões

Resumo

37

FIGURA 60 Prevalência de dificuldades funcionais de crianças dos 5 aos 17 anos

FIGURA 61 Prevalência de tipos de dificuldades funcionais de crianças dos 5 aos 17 anos

Educação inclusiva

1 . Que grupos de crianças

apresentam maiores taxas

de dificuldade funcional?

2 . Quais são as

dificuldades funcionais

mais comuns entre as

crianças?

3 . Como a dificuldade

funcional está ligada

à frequência escolar e

ao aprendizado?

4 . Como a dificuldade

funcional está ligada à

repetência e ao

abandono?

Como a dificuldade funcional

explica o perfil das crianças

que estão fora da escola ou

que não aprendem na escola?

5 .Perguntas de orientação

Tema 7

Tema 7: Educação inclusiva

16 16 16 17 1712

16 16 16 1319 18 16

4 15

24

914

41

616

01020304050

Mas

culin

o

Fem

inin

o

5-1

1 a

ns

12-

14

an

s

15-

17

an

s

Urb

ano

Ru

ral

Mai

s p

ob

re

Segu

nd

o

Mé

dio

Qu

arto

O m

ais

rico

Tom

bal

i

Qu

inar

a

Oio

Bio

mb

o

Bo

lam

a/B

ijagó

s

Baf

atá

Gab

ú

Cac

heu

SAB

Total Sexo Idade Área Índice de bem-estareconómico

Região

2

5

1416

2

4

1416

0

5

10

15

20

Outras dificuldades funcionais Depressão Ansiedade Pelo menos uma dificuldade

Masculino Feminino

• A prevalência de dificuldadesfuncionais no país é de 16 por centodas crianças entre 5 e 17 anos. Ataxa é a mesma entre meninos emeninas, crianças vivendo em meiourbano e rural. Também não hátanta variação a cada quintil derenda. No entanto, algumas etniastem taxas de difuldades funcionaisbem mais elevadas. Por exemplo, 41por cento das crianças Gabú tem aomenos uma dificuldade funcional,sendo que esse é o caso de apenas 1por cento das crianças Quinara.

• As prevalências mais comuns sãoansiedade (5 por cento dos meninose 4 por cento das meninas) edepressão (14 por cento). Apenas 2por cento das crianças tem outrasdificuldades funcionais no país.


Conclusões

38

Educação inclusiva & Habilidades básicas de aprendizagem em leitura e cálculo, por dificuldades funcionais

13

8

10

3

0

2

4

6

8

10

12

14

Leitura Cálculo

Nenhuma dificuldade Pelo menos uma dificuldade

70

8

63

9

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Básico Secundário 1º ciclo

Nenhuma dificuldade Pelo menos uma dificuldade funcional

FIGURA 62 Frequência escolar por dificuldade funcional e nível de educação

Tema 7: Educação inclusiva

• Há uma diferença significativaentre a taxa de frequênciaescolar de crianças com e semdifculdades funcionais no 1º e2º ciclo do ensino básico.Crianças sem dificuldadesfuncionais estão 7 pontospercentuais acima das demaisna frequência do 1º e 2º ciclodo ensino básico. No entanto,no 3º ciclo do ensino básiconão há diferenças significativas.

• Crianças com dificuldadesfuncionais também temmenores taxas de aprendizado,sobretudo em cálculo onde adiferença de cinco pontospercentuais é significativa.

FIGURA 63 Habilidades básicas de aprendizagem por dificuldades funcionais


Conclusões

Resumo

39

FIGURA 64 Proporção de estudantes dos 3 aos 24 anos com acesso a ferramentas de aprendizado à distância

FIGURA 65 Proporção de estudantes dos 3 aos 24 anos de idade sem acesso à rádio ou televisão

Tema 8 Educação à distância


1 . Qual é a proporção de alunos que mora

com famílias com acesso a ferramentas

de aprendizagem remota?

2 . Como o aprendizado remoto está

associado ao aprendizado básico?

3 . Quais são os perfis das crianças que não

têm acesso a ferramentas de

aprendizagem à distância?

Tema 8: Educação à distânciaFolha de dados da educação da Guiné-Bissau 2021 | Análise de aprendizagem e equidade através dados MICS

28 28 2819

36

60

34

2428

7

2630

2419 16

0

20

40

60

80

Masculino Feminino Urbano Rural Mais pobre Segundo Médio Quarto O mais rico Pré escolar /Nenhum

1º e 2º ciclobásico

3º ciclobásico

Secundário Superior

Total Sexo Área Índice de bem-estar económico Educação

3 3 3 5 2 0 1 2 4 6 3 2 4 6 8

66 67 66 7063

40

6674

6877

68 6570 74 74

29 28 30

50

120 1

9

28

82

3525

37

51

77

43 42 44

60

28

1

17

38 41

91

4740

46

59

81

0

20

40

60

80

100

Masculino Feminino Urbano Rural Mais pobre Segundo Médio Quarto O mais rico Pré escolar /Nenhum

1º e 2º ciclobásico

3º ciclobásico

Secundário Superior

Total Sexo Área Índice de bem-estar económico Educação

Internet Rádio Televisão Eletricidade

40

1 1 1 1 1 0 2 0 2

64 63 64 6265

46

67

75

62

27 28 27

50

9

1 1

10

26

0

20

40

60

80

100

Total Masculino Feminino Urbano Rural Mais pobre Segundo Médio Quarto

Sexo Área Índice de bem-estar económico

Internet Rádio Televisão

• O acesso à internet é muito raro no país. Apenas 3 por cento dos estudantes tem acesso. Mesmo nos quintis mais ricos da população, oacesso chega a apenas 6 por cento. Contudo, outras tecnologias de aprendizagem à distância estão um pouco mais disponíveis. Cerca de 43por cento dos estudantes tem acesso à electricidade, 29 por cento moram numa residência com uma televisão. Além disso dois a cada trêsestudantes tem rádio em casa (66 por cento). No caso de todas essas tecnologias, o acesso é maior em áreas urbanas e entre crianças quefrequentam níveis de educação mais elevados. Isso sobretudo porque crianças que frequentam níveis de educação mais elevados geralmentetambém vivem em famílias mais ricas.

• Tendo em vista esse cenário, uma boa parte dos estudantes em Guiné-Bissau não tem acesso nem a rádio nem a televisão (28 por cento). Asmais impactadas são as crianças que vivem com famílias mais pobres, rurais ou frequentam o ensino básico.

FIGURA 66 Crianças dos 3 aos 17 anos não escolarizadas com acesso a ferramentas de aprendizado a distância

Educação inclusiva & Habilidades básicas de aprendizagem em leitura e cáculo, por dificuldades funcionais


Conclusões

41

Habilidades básicas de aprendizagem de crianças dos 7 aos 14 anos, por acesso a ferramentas de aprendizagem

10

15

8

24

9

18

0

5

10

15

20

25

Não Sim Não Sim Não Sim

Rádio Televisão Eletricidade

FIGURA 67 Habilidades básicas de aprendizagem de crianças de 7 a 14 anos, por acesso a ferramentas de aprendizagem

• Crianças que tem acesso a ferramentas de aprendizagem àdistância também possuem competências de leiturasignificanmente mais avançadas. Por examplo, 24 por cento dascrianças com acesso a televisão tem competências de leitura, sendoque apenas 8 por cento das crianças sem acesso têm as mesmascompetências. Isso demonstra que a falta de acesso pode acabaragravando desigualdades já existentes no país.


Conclusões

42 Tema 8: Educação à distância

Ambiente de aprendizagem em casa de crianças entre os 7 e os 14 anos

85 86 8477

90 86 8294 91 89

83

69

89 85

6957

44

0

20

40

60

80

100

Tota

l

Mas

culin

o

Fem

inin

o

Urb

ano

Ru

ral

Fora

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la

Na

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la

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ico

Secu

nd

ário

Méd

io /

Téc

nic

oP

rofi

ssio

nal

Sup

erio

rSexo Área Frequencia

escolarÍndice de bem-estar económico Educação da Mãe

64 67 7161 66

5664 67 66

7260

6876 78 77

0

20

40

60

80

100

Tota

l

Mas

culin

o

Fem

inin

o

Urb

ano

Ru

ral

Mai

s p

ob

re

Segu

nd

o

Méd

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Qu

arto

O m

ais

rico

Pré

-esc

ola

r o

u N

enh

um

Bás

ico

Secu

nd

ário

Méd

io /

Téc

nic

oP

rofi

ssio

nal

Sup

erio

r

Sexo Área Índice de bem-estar económico Educação da Mãe

FIGURA 68 Pais ou cuidadores que ajudam com a tarefa de casa

FIGURA 69 Nenhum livro para crianças em casa

• A maioria das crianças naGuiné-Bissau (85 por cento)não têm um livro em casa.Tanto meninos como meninas,dentro e fora da escolararamente têm livros em casa.Apenas entre crianças cujasmães frequentaram o ensinosuperior a percentagem semnenhum livro em casa cai paramenos da metade (44 porcento).

• Apesar da falta de livros,muitos dos pais ou cuidadoresparticipam nas tarefas de casa(64 por cento). Pais mais ricos(72 por cento) ou com estudosmais elevados (77-78 porcento) tem uma maiorparticipação nas tarefas de casados filhos.


Conclusões

43

Perfil de crianças dos 5 aos 17 anos sem acesso a ferramentas de aprendizagem remoto

52

51

52

52

48

49

48

48

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Sem internet

Sem rádio

Sem televisão

Sem televisão ou rádio

Masculino Feminino

45

40

32

31

55

60

68

69

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Sem internet

Sem rádio

Sem televisão


Urbano Rural

17

30

24

36

17

17

23

20

18

14

23

15

22

22

23

23

25

18

7

7

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Sem internet

Sem rádio

Sem televisão



FIGURA 70 Por sexo

FIGURA 71 Por área

FIGURA 72 Por índice de bem estar socioeconómico

• Meninos e meninas estão quase igualmenterepresentados entre as crianças sem acesso àsvárias ferramentas de aprendizagem. Noentanto, residências rurais tem muito menosacesso, especialmente à rádio e televisão.Quintis mais pobres de económia tambémestão bem representados entre as residênciassem acesso às tecnologias.


Conclusões

44

TABELA 6. Aprendizagem remoto -- proporções e contagem por várias características socioeconómicas

Tema 8: Educação à distância

Proporção (%) de estudantes de 3 a 24 anos Contagem de estudantes (3 a 24 anos)

Sem internet

Sem rádio Sem televisãoSem rádio nem

televisãoSem internet Sem rádio Sem televisão

Sem rádionem televisão

Total 3 66 29 28 276 000 576 000 229 000 229 000

SexoMasculino 3 67 28 28 139 000 301 000 119 000 119 000

Feminino 3 66 30 28 136 000 275 000 111 000 111 000

ÁreaUrbano 5 70 50 19 112 000 202 000 77 000 77 000

Rural 2 63 12 36 153 000 369 000 148 000 148 000

Índice de bem-estareconómico

Mais pobre 0 40 0 60 82 000 138 000 82 000 82 000

Segundo 1 66 1 34 41 000 125 000 41 000 41 000

Médio 2 74 9 24 37 000 125 000 34 000 34 000

Quarto 4 68 28 28 57 000 131 000 49 000 49 000

O mais rico 6 77 82 7 41 000 33 000 13 000 13 000

Região

Tombali 0 66 9 21 9 000 24 000 9 000 9 000

Quinara 1 70 6 15 11 000 35 000 11 000 11 000

Oio 0 62 17 43 26 000 57 000 25 000 25 000

Biombo 0 57 20 27 29 000 55 000 27 000 27 000

Bolama/Bijagós 0 57 7 13 6 000 12 000 5 000 5 000

Bafatá 7 70 21 39 31 000 79 000 25 000 25 000

Gabú 1 73 31 48 20 000 50 000 16 000 16 000

Cacheu 4 63 9 23 30 000 72 000 29 000 29 000

SAB 4 69 63 71 49 000 58 000 28 000 28 000


Fula 5 71 34 50 53 000 121 000 41 000 41 000

Balanta 1 58 17 35 75 000 143 000 64 000 64 000

Mandinga 4 71 40 56 23 000 52 000 17 000 17 000

Manjaco 3 65 25 36 25 000 53 000 21 000 21 000

Mancanha 5 73 47 57 8 000 17 000 6 000 6 000

Papel 1 57 30 35 38 000 63 000 31 000 31 000

Felupe 6 54 8 17 5 000 10 000 5 000 5 000

Beafada 3 78 23 32 9 000 32 000 7 000 7 000

Outra etnia 3 72 37 46 27 000 60 000 23 000 23 000


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