guia para to de projetos

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    E S T R U T U R A E F O N T E S D E R E C U R S O S

    2a Edio

    Braslia2005

    G U I A P A R A F I N A N C I A M E N T O D E P R O J E T O S

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    Confederao Nacional da Indstria CNI

    Armando de Queiroz Monteiro Neto Presidente

    Servio Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI

    Conselho NacionalArmando de Queiroz Monteiro Neto Presidente

    SENAI Departamento NacionalJos Manuel de Aguiar Martins Diretor-Geral

    Regina Maria de Ftima Torres Diretora de Operaes

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    E S T R U T U R A E F O N T E S D E R E C U R S O S

    2a Edio

    Braslia2005

    G U I A P A R A F I N A N C I A M E N T O D E P R O J E T O S

    Servio Nacional de Aprendizagem Industrial

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    2005. SENAI Departamento NacionalQualquer parte desta obra poder ser reproduzida, desde que citada a fonte.

    SENAI/DNUNIPOG Unidade de Planejamento, Oramento e Gesto

    SENAI SedeServio Nacional de Setor Bancrio NorteAprendizagem Industrial Quadra 1 Bloco CDepartamento Nacional Edifcio Roberto Simonsen

    70040-903 Braslia DFTel.: (61) 3317-9001Fax: (61) 3317-9190http://www.senai.br

    F I C H A C A T A L O G R F I C A

    S491g

    Servio Nacional de Aprendizagem Industrial. Departamento Nacional.Guia para financiamento de projetos : estrutura e fontes de recursos/ SENAI-DN. 2. ed. Braslia, 2005.

    158 p. : il.

    ISBN 85-7519-143-8

    I. Ttulo.

    CDU: 658.14 (036)

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    L I S T A D E S I G L A S

    ABC Academia Brasileira de CinciasABDIB Associao Brasileira de Infra-Estrutura e Indstria de BaseABINEE Associao Brasileira da Indstria Eltrica e Eletrnica

    ABRADEE Associao Brasileira dos Distribuidores de Energia EltricaADA Agncia de Desenvolvimento da AmazniaAEB Agncia Espacial BrasileiraAnatel Agncia Nacional de TelecomunicaesAneel Agncia Nacional de Energia EltricaANP Agncia Nacional do PetrleoAnvisa Servio Social Autnomo Agncia Nacional de Vigilncia SanitriaAPEX-Brasil Agncia de Promoo de Exportaes do Brasil BASA Banco da Amaznia S.A.BID Banco Interamericano de Desenvolvimento

    BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social C&T Cincia e TecnologiaCamex Cmara de Comrcio ExteriorCDB Conveno sobre Diversidade BiolgicaCFEM Compensao Financeira do Setor Mineral CT-Agronegcio Fundo Setorial do AgronegcioCT-Biotecnologia Fundo Setorial de BiotecnologiaCT-Energ Fundo Setorial de EnergiaCT-Espacial Fundo Setorial Espacial CT-Hidro Fundo Setorial de Recursos Hdricos

    CT-Info Fundo Setorial para Tecnologia da InformaoCT-Infra Fundo Setorial de Infra-EstruturaCT-Mineral Fundo Setorial Mineral CT-Petro Fundo Setorial do Petrleo e Gs Natural CT-Sade Fundo Setorial de SadeCT-Transpo Fundo Setorial de Transportes TerrestresCT- Verde e Amarelo Fundo de Interao Universidade-EmpresaCT-Amaznia Fundo Setorial da AmazniaCapes Coordenao de Aperfeioamento de Pessoal de Nvel SuperiorCenpes/Petrobras Centro de Pesquisas da Petrobras

    CIDE Contribuio de Interveno no Domnio EconmicoCNI Confederao Nacional da IndstriaCNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientfico e TecnolgicoCofiex Comisso de Financiamentos ExternosComar Comando da AeronuticaCondel Conselho DeliberativoDNPM Departamento Nacional de Produo Mineral DNER Departamento Nacional de Estradas de RodagemFCO Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-OesteFGPC Fundo de Garantia para Promoo da CompetitividadeFiesp Federao das Indstrias do Estado de So PauloFinem Financiamento a EmpreendimentosFinep Financiadora de Estudos e Projetos

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    Fistel Fundo de Fiscalizao das TelecomunicaesFNDCT Fundo Nacional de Desenvolvimento Cientfico e TecnolgicoFNE Fundo Constitucional de Financiamento do NordesteFNMA Fundo Nacional do Meio AmbienteFNO Fundo Constitucional de Financiamento do Norte

    Fumin Fundo Multilateral de InvestimentoFunasa Fundao Nacional de SadeFunbio Fundo Brasileiro para a BiodiversidadeFunttel Fundo para o Desenvolvimento Tecnolgico das TelecomunicaesGEF Global Environment Facility (Fundo Global para o Meio Ambiente)GTAP Grupo de Trabalho para Anlise de ProjetosIBP Instituto Brasileiro de PetrleoIbram Instituto Brasileiro de MineraoINEE Instituto Nacional de Eficincia EnergticaInfraero Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroporturia

    MAPA Ministrio da Agricultura, Pecuria e AbastecimentoMC Ministrio das ComunicaesMCT Ministrio da Cincia e TecnologiaMD Ministrio da DefesaMDIC Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio ExteriorMEC Ministrio da EducaoMMA Ministrio do Meio AmbienteMME Ministrio de Minas e EnergiaMRE Ministrio das Relaes ExterioresMS Ministrio da Sade

    MT Ministrio dos TransportesONIP Organizao Nacional da Indstria do PetrleoPNUD Programa das Naes Unidas para o DesenvolvimentoPnuma Programa das Naes Unidas para o Meio AmbienteProdetur Programa de Desenvolvimento do TurismoProecotur Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo da Amaznia Legal Pronabio Programa Nacional da Diversidade BiolgicaSBC Sociedade Brasileira de ComputaoSBPC Sociedade Brasileira para o Progresso da CinciaSebrae Servio de Apoio s Micro e Pequenas Empresas

    SUS Sistema nico de Sade

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    S U M R I O

    A P R E S E N T A O

    I N T R O D U O 13

    Parte I I N T R O D U O L G I C A D E F I N A N C I A M E N T O D E P R O J E T O S1 Lgica de Financiamento de Projetos 161.1 Tendncias 161.2 Tipos de Financiamento 161.2.1 Financiamento sem Retorno ou a Fundo Perdido 161.2.2 Financiamento com Retorno 16

    1.2.3 Capital de Risco 181.2.3.1 Fundos de Capital de Risco 191.2.3.2 Quem so os venture capitalists 19

    Parte II F I N A N C I A M E N T O S A F U N D O P E R D I D O2 Fundos Setoriais 222.1 CT-Petro Fundo Setorial do Petrleo e Gs Natural 242.2 CT-Infra Fundo Setorial de Infra-Estrutura 252.3 CT-Energ Fundo Setorial de Energia 272.4 CT-Hidro Fundo Setorial de Recursos Hdricos 282.5 CT-Transpo Fundo Setorial de Transportes Terrestres 312.6 CT-Mineral Fundo Setorial Mineral 322.7 CT-Info Fundo Setorial para Tecnologia da Informao 332.8 CT-Verde e Amarelo Fundo de Interao Universidade-Empresa 342.9 CT-Espacial Fundo Setorial Espacial 362.10 Funttel Fundo para o Desenvolvimento Tecnolgico das Telecomunicaes 372.11 CT-Biotecnologia Fundo Setorial de Biotecnologia 382.12 CT-Agronegcio Fundo Setorial de Agronegcio 392.13 CT-Aeronutico Fundo Setorial Aeronutico 402.14 CT-Sade Fundo Setorial da Sade 402.15 CT-Amaznia Fundo Setorial da Amaznia 413 APEX-Brasil Agncia de Promoo de Exportaes do Brasil 424 Funbio Fundo Brasileiro para a Biodiversidade 435 FNMA Fundo Nacional do Meio Ambiente 446 Subprograma Projetos Demonstrativos (PDA) do Ministrio 46

    do Meio Ambiente, Recursos Hdricos e Amaznia Legal7 GEF Global Environment Facility (Fundo Global para o Meio Ambiente) 48

    Parte III F I N A N C I A M E N T O S A F U N D O P E R D I D O / F I N A N C I A M E N T O S C O M R E T O R N8 BID Banco Interamericano de Desenvolvimento 548.1 Prodetur/BID Programa de Desenvolvimento do Turismo 57

    8.2 Proecotur/BID Programa de Desenvolvimento do Ecoturismo da Amaznia Legal 588.3 BID/Fumin Fundo Multilateral de Investimento 58

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    Parte IV F I N A N C I A M E N T O S C O M R E T O R N O9 Finep Financiadora de Estudos e Projetos 6210 BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econmico e Social 6610.1 Linhas de Apoio Financeiro 6710.1.1 BNDES Automtico 6710.1.2 Finame Mquinas e Equipamentos 7010.1.3 Finame Agrcola 7210.1.4 Finame Leasing 7310.1.5 Finame Concorrncia Internacional 7510.1.6 Finem Financiamento a Empreendimentos 7610.1.7 Carto do BNDES 7810.2 Programas 8110.2.1 Programas Agropecurios 8110.2.1.1 Programa Especial de Financiamento Agrcola 8110.2.1.2 Pronaf Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 8110.2.1.3 Moderfrota Programa de Modernizao da Frota de Tratores 81

    Agrcolas e Implementos Associados e Colheitadeiras10.2.1.4 Moderinfra Programa de Incentivo Irrigao e Armazenagem 8110.2.1.5 Moderagro Programa de Modernizao da Agricultura e Conservao de Recursos Naturais 810.2.1.6 Propflora Programa de Plantio Comercial e Recuperao de Florestas 8210.2.1.7 Prodecoop Programa de Desenvolvimento Cooperativo 82

    para Agregao de Valor Produo Agropecuria10.2.1.8 Prodeagro Programa de Desenvolvimento do Agronegcio 8210.2.1.9 Prodefruta Programa de Desenvolvimento da Fruticultura 8210.2.2 Programas Industriais 8210.2.2.1 Programa de Financiamento a Supridores Nacionais 82

    de Equipamentos, Materiais e Servios Vinculados10.2.2.2 Profarma Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva Farmacutica 8410.2.2.3 Prosoft Programa para o Desenvolvimento da Indstria 87

    Nacional de Software e Servios Correlatos10.2.2.4 Modermaq Programa de Modernizao do Parque Industrial Nacional 9110.2.3 Programas voltados para Infra-Estrutura 9210.2.3.1 Programa de Apoio Financeiro de Investimentos em Biodiesel 9210.2.3.2 Programa de Apoio Financeiro em Fontes Alternativas 94

    de Energia Eltrica no mbito do Proinfra10.2.4 Programas Sociais 9510.2.4.1 Programa de Recuperao e Ampliao dos Meios Fsicos das Instituies de Ensino Superior 910.2.4.2 PAIS Programa de Apoio a Investimentos Sociais de Empresas 9710.2.5 Programas Regionais 9910.3 Instituies Financeiras Credenciadas 9911 Banco da Amaznia (BASA)/Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) 10011.1 Programas para Infra-Estrutura 10111.1.1 FNO Infra-Estrutura Programa de Financiamento Infra-Estrutura 10111.1.2 FNO Micro e Pequena Empresa Programa de Financiamento s Micro e Pequenas Empresas 111.2 Programas para Comrcio e Servios 10311.2.1 FNO Comrcio e Servios Programa de Financiamento ao Comrcio e Prestao de Servios 111.3 Programas para Turismo 10411.3.1 FNO Turismo Programa de Financiamento ao Turismo Sustentvel 104

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    11.4 Programas para a Indstria 10511.4.1 FNO Agroindstria Programa de Financiamento Agroindstria 10511.4.2 FNO Indstria Programa de Financiamento Indstria 10511.4.3 FNO Exportao Programa de Financiamento Exportao 10611.5 Programas para a Agricultura 10711.5.1 Pronaf Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 10711.5.2 Prorural Programa de Apoio Pequena Produo Familiar Rural Organizada 11011.6 Programas para a Conservao e Manejo Florestal 11111.6.1 Prosumam Programa de Apoio Conservao e Sustentao do Meio Ambiente 11111.6.2 FNO Floresta Programa de Financiamento s Atividades Florestais 11212 Banco do Nordeste/Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) 11412.1 Programas Agroindustriais 11412.1.1 Agrin Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Agroindstria Alimentar do Nordeste 11412.1.2 PMPE Programa de Apoio s Micro e Pequenas Empresas 11512.1.3 Rural Programa de Apoio ao Desenvolvimento Rural do Nordeste 11612.1.4 Programa Nordeste Competitivo Indstria, Comrcio, 116

    Prestao de Servios, Turismo, Agropecuria e Infra-Estrutura12.1.5 Programa Nordeste Competitivo Mquinas e Equipamentos Agropecurios 11712.1.6 Programa Nordeste Competitivo Mquinas, Veculos e Equipamentos 11712.1.7 Programa de Promoo do Emprego e Melhoria da Qualidade de Vida do Trabalhador 11812.1.8 Aqipesca Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Aqicultura e Pesca 11812.2 Programas Industriais 11912.2.1 Industrial Programa de Apoio ao Setor Industrial do Nordeste 11912.3 Programas para o Turismo 11912.3.1 Proatur Programa de Apoio ao Turismo Regional 11912.4 Programas Especiais 12012.4.1 Pronaf Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 12012.5 Programas para a Exportao 12012.5.1 Programa Especial de Financiamento Produo para a Exportao 12012.5.2 Programa de Financiamento Produo para a Exportao 12112.6 Programas para Tecnologia 12112.6.1 Prodetec Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnolgico 12112.7 Programas para Meio Ambiente 12212.7.1 FNE-Verde Programa de Financiamento Conservao e Controle do Meio Ambiente 12213 Banco do Brasil/Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO) 12313.1 Programas Empresariais 12413.1.1 FCO Empresarial Programa de Desenvolvimento Industrial 124

    13.1.2 FCO Empresarial Programa de Infra-Estrutura Econmica 12813.1.3 FCO Empresarial Programa de Desenvolvimento do Turismo Regional 13213.1.4 FCO Empresarial Programa de Incentivo s Exportaes 13613.1.5 FCO Empresarial Programa de Desenvolvimento dos Setores Comercial e de Servios 13913.2 Programas Rurais 14313.2.1 FCO Rural Programa de Desenvolvimento Rural 14313.2.2 FCO Rural Programa de Desenvolvimento de Sistema de Integrao Rural (Convir) 14713.2.3 FCO Rural Programa de Preservao da Natureza (Pronatureza) 15113.2.4 FCO Rural Programa de Reteno de Matrizes na Plancie Pantaneira 15413.3 Programas Especiais 15513.3.1 Pronaf Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar 155

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    A P R E S E N T A O

    Em 2002, o Departamento Nacional do SENAI publi cou a

    primeira edio do Guia para Financiamento de Projetos: estrutura

    e fonte de recursos, apresentando as principais caractersticas e alternativas de acesso ao crdito operacionalizado por instituies

    nacionais e internacionais de destaque. O grande interesse do

    pblico int erno e externo ao Sistema SENAI pelo livro resultou

    no apenas no esgotamento imediato de sua primeira edio,

    mas tambm de sua segunda tiragem.

    Passados trs anos desde seu lanamento, o Departamento

    Nacional do SENAI apresenta em 2005 esta segunda edio do

    Guia para Financiamento de Projetos, completamente revista

    e atualizada. Dessa forma, espera disseminar, em todo o Sistema

    SENAI , as informaes bsicas necessrias para a captao de

    recursos que, acrescidos ao oramento prprio e a eventuais aportes

    de parceiros, possibilitem a ampliao do nmero de projetos em execuo para o benefcio do setor industrial.

    Jos Manuel de Aguiar MartinsDiretor-Geral

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    Introduo

    Desde sua origem, o SENAI esteve ligado vanguarda dos setores produtivos,tendo como finalidade inicial a formao de trabalhadores para a indstria debase. Com a evoluo do conceito de formao profissional, o SENAI tornou-

    se um plo nacional de gerao e difuso de conhecimento, agregando ofer-ta de servios de Educao Profissional a prestao de servios de AssistnciaTcnica e Tecnolgica, Informao Tecnolgica e Pesquisa Aplicada.

    Mesmo na Educao Profissional, o perfil da oferta modificou-se, para que oSENAI pudesse atender profissionais vindos no apenas do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio, mas tambm do Ensino Superior. Para antecipar-se s neces-sidades dessa clientela diversificada, o SENAI tem procurado contextualizar suaatuao em uma abordagem ampliada que contemple cadeias produtivas e arran-

    jos produtivos locais, identificando demandas futuras, organizando parcerias eparticipando de solues abrangentes para os diversos segmentos industriais.

    O presenteGuia , com informaes revistas e atualizadas entre fevereiro emaro de 2005, sinaliza caminhos alternativos para a viabilizao de projetosno SENAI. Parte do pressuposto de que a existncia de diversas fontes definanciamento no Pas e no exterior constitui uma oportunidade para a alavan-cagem de recursos que venham a multiplicar o potencial para a execuo denovas atividades.

    Os agentes que operam essas fontes de financiamento aplicam recursos comretorno, para os quais o SENAI ou algum parceiro poderia se habilitar, ousem retorno financiamento a fundo perdido , para os quais o SENAI umtomador habilitado por ser uma instituio privada sem fins lucrativos, de

    reconhecida competncia.OGuia padroniza, dentro do possvel, as informaes das diversas fontes.

    Entretanto, opta por manter certas expresses originais, considerando que ouso de sinnimos poderia confundir o leitore que o aprofundamento de qual- quer tema exigir o acesso ao site ou a publicaes do agente financiador . Odocumento divide-se em quatro blocos. O captulo 1 aborda a lgica de finan-ciamento de projetos, as caractersticas comuns e as expresses que permeiamqualquer relacionamento com agentes financiadores, destacando as tendnciase as principais modalidades de financiamento. Os captulos 2 a 7 apresentamas agncias e seus respectivos programas a fundo perdido. O captulo 8 trata

    do BID, agncia que lida, simultaneamente, com financiamentos com retornoe a fundo perdido e descreve projetos de grande porte financiados pela enti-dade. Os captulos seguintes apresentam agncias e fundos que operam ape-nas com financiamentos com retorno.

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    Parte II N T R O D U O L G I C A

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    1 Lgica de Financiamento de Projetos

    A oferta de recursos para financiamento de projetos no Brasil operacionalizada por uma srie de instituies estaduais, federais e estrangeiras com algumas caractersticas comuns e outras especficas de cadaagncia. Entretanto, mesmo para as caractersticas comuns, so utilizadas variaes de linguagem e padre

    de apresentao.Neste documento procuramos dar um mnimo de padro e simplificar os critrios apresentados, mantendo, porm, expresses tpicas de cada agncia de forma a facilitar as consultas aossites relacionados paramaior detalhamento.

    importante ressaltar que, diferentemente de financiamentos para capital de giro, crdito pessoal oudesconto de duplicatas, em que o tomador recebe o recurso e aplica como desejar, no financiamento de pro-

    jetos necessrio detalhar o uso dos recursos, pois as liberaes so feitas pelas agncias medida que osgastos vo sendo comprovados e de acordo com o projeto apresentado.

    1.1 TendnciasObservam-se algumas tendncias comuns nas operaes de financiamento de projetos. Entre elas: a preocupacom o meio ambiente; o desenvolvimento tecnolgico; o favorecimento de pequenas e mdias empresas; a visintegradora de cadeias produtivas,clusters ou arranjos produtivos locais; a tentativa de articulao entre agn-cias e tomadores de emprstimo, formando parcerias e redes; e o atendimento em condies privilegiadas paas regies menos desenvolvidas do Pas.

    1.2 Tipos de Financiamento

    Trs tipos bsicos de apoio a projetos esto disponveis:I Financiamentos sem retorno ou a fundo perdido;I Financiamentos com retorno;I Capital de risco.

    1.2.1 Financiamento sem Retorno ou a Fundo Perdido

    Os recursos a fundo perdido, no Brasil, existem normalmente para projetos nas reas de cincia e tecnologi

    meio ambiente, exportao ou para projetos de interesse social. So concedidos para entidades governamentais ou instituies sem fins lucrativos.

    1.2.2 Financiamento com Retorno

    I Carncia: perodo concedido pelo credor ao devedor durante o qual no se paga o principal da dvidamas apenas os juros e a correo monetria, para que a empresa possa gerar recursos para efetuar ospagamentos futuros do emprstimo contratado.

    I Prazo: tempo total para pagamento do financiamento, incluindo a carncia.I Taxa de juros: remunerao do capital emprestado, composta de duas formas:

    I Taxa de juros de longo prazo (TJLP) +spread bsico +spread do agente/risco eI Taxa fixa.

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    A taxa de juros de longo prazo (TJLP) tem vigncia de trs meses, expressa em termos anuais, fixada peloConselho Monetrio Nacional (CMN) e divulgada at o ltimo dia do trimestre imediatamente anterior ao desua vigncia. obtida a partir da meta de inflao, calculadapro rata para os doze meses seguintes aoprimeiro ms de vigncia da taxa, segundo as metas anuais fixadas pelo Conselho, e do prmio de risco, queincorpora uma taxa de juro real internacional e um componente de risco-Brasil numa perspectiva de mdio

    e longo prazo. A tabela a seguir apresenta a evoluo histrica da TJLP e da TJLP reduzida de 6% ao ano,que capitalizada nos contratos do BNDES.

    (*) Reduzida em 6% ao ano.Fonte: BNDES, 2005.

    O spread a taxa de juros que compe o custo financeiro total para o tomador de uma operao deemprstimo. Representa o ganho bruto da instituio financeira, ou seja, a diferena entre a taxa de jurosde captao de seus recursos e a taxa de juros paga pelo tomador do crdito. Seu valor definido conformea liquidez, as garantias, o volume e o prazo de resgate.

    O spread bsico remunera a atividade operacional das instituies financeiras. Ospread do agente ouspread de risco a taxa de juros que representa o ganho da instituio financeira no caso da operao serdescentralizada.

    No BNDES, desde maro de 2004, novas polticas operacionais fixaram ospread bsico em 2% ao ano. A essepercentual pode ser aplicado um redutor, conforme o porte da empresa, a localizao e o setor.

    Nas operaes diretas, o Banco estabeleceu um redutor de 1% para os financiamentos para micro, peque-nas e mdias empresas e empreendimentos de qualquer porte localizados nas regies Nordeste, Centro-Oeste,

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    JAN | 99 a MAR| 99 12,84 6,45ABR| 99 a JUN | 99 13,48 7,06 JUL | 99 a SET | 99 14,05 7,59OUT | 99 a DEZ | 99 12,50 6,13 JAN | 00 a MAR| 00 12,00 5,66

    ABR| 00 a JUN | 00 11,00 4,72 JUL | 00 a SET | 00 10,25 4,01OUT | 00 a DEZ | 00 9,75 3,54 JAN | 01 a MAR| 01 9,25 3,07ABR | 01 a JUN | 01 9,25 3,07 JUL | 01 a SET | 01 9,50 3,30OUT | 01 a DEZ | 01 10,00 3,77 JAN | 02 a MAR | 02 10,00 3,77ABR | 02 a JUN | 02 9,50 3,30 JUL | 02 a SET | 02 10,00 3,77

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    Norte e na metade sul do Rio Grande do Sul. No caso de financiamentos para setores definidos como priortrios na poltica industrial do Governo Federal produtos farmacuticos, softwares, indstria eletrnica, intrumentos mdicos, rodovias, ferrovias, gerao e transmisso de energia, saneamento, transporte urbano, educao, sade, microcrdito e agricultura familiar foi estabelecido um redutor de 0,5%.

    Nas operaes indiretas, o BNDES estabeleceu um redutor de 1,5% nospread bsico para micro, peque-

    nas e mdias empresas, e redutores de 0,5% e 1% para investimentos realizados por grandes empresas emsetores prioritrios ou regies/reas incentivadas.I Garantias: normal a exigncia de garantias reais de 30% do valor financiado. Na garantia real, o de-

    vedor destaca um bem especfico que garantir o ressarcimento do credor na hiptese de inadimplnciaNessa hiptese, o credor poder vender o bem onerado, pagando-se com o preo obtido e devolvendo diferena ao devedor, caso haja. A avaliao dos bens dados em garantia feita pelo prprio agente oupor instituies credenciadas.Normalmente, so aceitos como garantias hipoteca; penhor; alienaes fiducirias de mveis e imveicauo de ttulos de crditos e de contratos; reservas de meios de pagamento; reserva de recebveis; emisso de debntures com garantias reais ou flutuantes; seguro-garantia; aval; fiana; fundo de garantia de

    crdito Finep-Sebrae e BNDES (FGPC) para as micro e pequenas empresas; cauo de aes ou cotas.Para substituir, em parte, as garantias reais em financiamentos s pequenas e mdias empresas, o Governo Federal criou o fundo de aval, ou Fundo de Garantia para Promoo da Competitividade (FGPC), crecursos do Tesouro Nacional.

    I Nvel de participao: os financiamentos no costumam cobrir 100% do valor do projeto, exigindo umaporte de contrapartida do tomador em percentuais que variam conforme o porte da empresa, a prioridade do projeto ou a regio. Serve para demonstrar que o tomador est comprometido com o projeto.

    I Projetos apoiveis:cada agncia ou fundo tem suas diretrizes e apia tipos especficos de projetos.I Itens apoiveis:para cada agncia ou para cada tipo de projeto, alguns itens no so apoiveis.I Linhas e programas:cada agncia possui linhas de financiamentos com caractersticas especficas de

    taxa de juros, carncia e prazo, para atender a setores ou regies especficas.I Apresentao de projetos:dependendo da agncia ou do porte do projeto, dever ser apresentada

    carta-consulta ou consulta prvia com informaes bsicas sobre o projeto e o proponente para veri-ficao de enquadramento nas linhas e programas da agncia. Em seguida ser apresentado o projetocompleto para anlise e deliberao.

    I Fundos:a alocao de recursos pelo Governo feita, usualmente, por meio de fundos que podem serconstitucionais, legais, setoriais, regionais, estaduais ou municipais e que atendam a objetivos espec-ficos, com regras prprias e que so operados por meio de agncias.

    1.2.3 Capital de Risco

    O capital de risco uma modalidade de investimento na qual investidores aplicam recursos em empresacom expectativa de rpido crescimento e elevada rentabilidade. D-se por meio da aquisio de aes ou direitos de participao, tais como debntures conversveis e bnus de subscrio. Alm da entrada de recursos financeiros, implica um compartilhamento na gesto entre investidor e empreendedor de fundamentalimportncia para garantir o desenvolvimento saudvel do empreendimento.

    especialmente adequado para empresas emergentes de base tecnolgica, pois no exige garantias reaisnem desembolso de caixa nos estgios iniciais. Operacionaliza-se por meio de fundos de capital de risco, quoferecem acompanhamento ativo e apoio gerencial, permitindo rentabilidade compatvel com o maior riscassociado. A operao compreende fases de capitalizao que precedem a oferta pblica de aes e, idealmete, acompanha as necessidades crescentes de recursos financeiros, equilibrando risco e retorno.

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    I 1.2.3.1 Fundos de Capital de Risco

    O capital de risco pode ser fornecido por meio de diferentes estruturas organizacionais, sendo as mais comunsos fundos de capital de risco ouventure capital funds . Os fornecedores de capital so investidores de ltimainstncia que adquirem cotas dos fundos; em geral investidores institucionais como instituies pblicas de

    fomento, fundos de penso, fundaes, grandes corporaes ou indivduos ricos (angels ). Sua remunerao ba-seia-se na valorizao das cotas do fundo, derivada dos investimentos realizados.Os fundos de capital de risco tm prazo de existncia fixo, em geral longo, em torno de 10 anos. Sua

    lgica de investimento baseia-se na composio de carteiras de empresas altamente selecionadas e na buscade rentabilidade elevada para minimizar riscos. So investimentos de baixa liquidez e resultados de longoprazo, uma vez que os primeiros anos de um fundo so caracterizados por taxas de retorno negativas.

    A administrao dos fundos de capital de risco realizada por administradores ou gestores profissionais.Em geral, por instituies financeiras ou empresas gestoras de recursos independentes. Os gestores so res-ponsveis tanto pela captao de recursos com os investidores quanto pela prospeco, anlise, negociao,contratao e acompanhamento ativo dos investimentos, incluindo o desenvolvimento de alternativas de

    sada ou desinvestimento das participaes.

    I 1.2.3.2 Quem so os venture capitalists

    Oventure capit al (capital de risco) consiste em recursos direcionados para empresas nascentes (start up com- panies ), com perspectivas de crescimento rpido, que tenham potencial para se consolidar no mercado.Venture capitalists so os investidores em capital de risco que, orientados por uma viso de longo prazo,adquirem participaes em empresas novas e em rpido crescimento.

    Na expectativa de obter retornos maiores, osventure capitalists assumem riscos, tambm, maiores. Essesriscos so atenuados pelo investimento em uma carteira de empreeendimentos; pela realizao de operaes

    em parceria com outros investidores; pelo assessoramento s empresas no desenvolvimento de novos pro-dutos e servios e pela participao proativa em sua gesto.

    A seguir apresentada uma breve classificao dos tipos deventure capitalists existentes no mercado:

    Empreendedores, famlias e amigos Os empreendedores, em geral, contam com recursos prprios para desenvolver um prottipo ou um estudode mercado visando subsidiar a concepo e avaliao preliminar da viabilidade de seu empreendimento.Nos Estados Unidos, os recursos destinados concepo dos empreendimentos (seed capital ) costumam serinferiores a US$ 250 mil.

    No caso de levantamento de recursos de terceiros, esses fundos so em geral obtidos por meio de

    hipotecas de bens pessoais, emprstimos bancrios pessoais ou da participao de amigos e familiaresno negcio. Esses recursos so chamados no mercado delove money , e seus fornecedores geralmente nose envolvem na gesto do empreendimento.

    Angels investors Angels investors so indivduos de posses, muitas vezes empreendedores de sucesso em setores de altatecnologia, que investem os ativos acumulados emventure capital . Alm de adquirir participao nosempreendimentos, tendem a participar dos conselhos das empresas. So muito importantes, medidaque ajudam a empresa a se habilitar para obter recursos de investidores formais. Nos Estados Unidos, osinvestimentos deangel investors situam-se entre US$ 50 mil e US$ 1,5 milho.

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    Parte IIF I N A N C I A M E N T O S A F U N D O P E R D I D O

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    Perspectiva de receita para cada um desses Fundos

    Fonte: MCT, 2005.

    Origem dos RecursosAs receitas que alimentam os fundos tm diversas origens:royalties , parcela da receita das empresas bene-ficirias de incentivos fiscais, Contribuio de Interveno no Domnio Econmico (CIDE), compensao fi-

    nanceira, direito de passagem, licenas e autorizaes, doaes, emprstimos e receitas diversas.

    GestoCada fundo tem seus aspectos especficos. Por via de regra, os recursos so administrados de forma compar-tilhada entre o Ministrio da Cincia e Tecnologia (MCT), os ministrios relacionados atividade, as agn-cias reguladoras setoriais, a iniciativa privada e academia, por intermdio de um Comit Gestor.

    Alocao de Recursos e Seleo de ProjetosOs recursos so alocados seguindo um Plano Plurianual de Investimentos, estabelecido pelo Comit Gestor,considerando as necessidades de infra-estrutura, recursos humanos e projetos. Os projetos, geralmente, seroselecionados por editais.

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    V A L O R E S O R A M E N T R I O S 2 0 0 5 ( P R O P O S T A )

    Fundos Setoriais Projeto de Lei

    Despesa Reserva de Cont ingncia Total (A) (B) (C)=(A)+(B)

    CT-Aeronutico 15.000.000 15.411.467 30.411.467CT-Agronegcio 31.200.000 39.760.089 70.960.089CT-Amaznia 20.642.728 0 20.642.728CT-Aquavirio 4.591.999 15.702.099 20.294.098e de Const. NavalCT-Biotecnologia 30.000.428 411.039 30.411.467CT-Energ 75.000.000 25.573.240 100.573.240CT-Espacial 1.880.000 0 1.880.000

    CT-Hidro 42.160.000 386.383 42.546.383CT-Info 31.540.800 0 31.540.800CT-Infra 145.038.363 218.457.469 363.495.832CT-Mineral 6.352.109 0 6.352.109CT-Petro 87.086.912 376.217.842 463.304.754CT-Sade 31.200.000 39.760.089 70.960.089CT-Transporte 207.088 0 207.088CT-Verde e Amarelo 199.999.569 47.665.511 247.665.080Total Despesa 721.899.996 721.899.996Total Reserva 779.345.228 779.345.228de ContingnciaTOTAL 721.899.996 779.345.228 1.501.245.224

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    2.1 CT-Petro Fundo Setorial do Petrleo e Gs Natural

    O Fundo Setorial do Petrleo e Gs Natural (CT-Petro) foi o primeiro a entrar em operao, em 1999, finaciando programas de fomento pesquisa, ao desenvolvimento e formao de recursos humanos para osetor do petrleo.

    Finalidade Contribuir para o desenvolvimento do setor, por meio do apoio financeiro pesquisa cientfica e ao desenvolvimento tecnolgico aplicados inds-tria do petrleo e gs natural, visando ao aumento da produo e da pro-dutividade, reduo de custos e de preos, melhoria da qualidade dosprodutos e da qualidade de vida de todos quantos possam ser afetados porseus resultados.

    Beneficirios Universidades e centros de pesquisa pblicos, ou privados sem fins lucrati-vos, do Pas. Empresas pblicas ou privadas podem participar tcnica efinanceiramente da execuo dos projetos. Os projetos que contarem comparticipaes empresariais tero preferncia com relao aos demais.

    Itens Financiveis So os itens normalmente apoiados pelo Fundo Nacional de Desenvolvi-mento Cientfico e Tecnolgico (FNDCT): custeio (dirias, passagens e ma-terial de consumo), servios de terceiros (pessoa fsica ou jurdica) e in-vestimento (obras civis, instalaes, equipamentos e material permanentenacional ou importado).

    Aes Financiveis Estudos, projetos de pesquisa e desenvolvimento tecnolgico que se enqua-drarem em: Pesquisa Bsica Dirigida; Pesquisa Aplicada; DesenvolvimentoExperimental; Engenharia No-Rotineira; Tecnologia Industrial Bsica; Ser-vios de Apoio Tcnico; Bolsas de Estudo; Eventos (congressos, seminrios,workshops , entre outros).

    Fonte de Recursos Royalties recolhidos das concessionrias, provenientes da produo de pe-trleo e gs natural.

    Apresentao Demanda Induzida define-se uma rea temtica ou setor estratgico deinteresse da indstria do petrleo e gs natural, e faz-se uma convocaopblica de projetos e uma seleo daqueles que melhor respondam s ca-ractersticas especificadas.

    Encomenda devido urgncia ou especificidade, encomenda-se umprojeto a uma instituio especfica, de reconhecida competncia.

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    Demanda Espontnea as instituies, por iniciativa prpria, apresentamprojetos que contribuam para a superao de obstculos, melhoria de pro-dutos ou processos, ou inovaes estratgicas para o setor.

    Tipos de Projetos Projeto isolado de carter intra-institucional, a ser executado por umaou mais unidades de pesquisa de uma nica universidade ou centro depesquisa.

    Projeto cooperativo de carter interinstitucional, a ser executado emparceria por diferentes universidades e centros de pesquisa, entre si, oucom a participao de empresas privadas.

    Como Obter Recursos As solicitaes de financiamento devem ser encaminhadas Finep nos for-mulrios-padro das operaes do FNDCT.

    Comit Gestor MCT; MME; ANP; Finep; CNPq; setor produtivo (IBP, ABDIB, Cenpes/Petrobras,ONIP); comunidade cientfica (Unicamp, UFB, ANP, UFRN).

    Outras Informaes Servio de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13 andarRio de Janeiro/RJ CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://www.finep.gov.br

    [email protected]

    Secretaria Tcnica dos Fundos Setoriais (MCT)Eloza Thompson Viegas LerarioTel.: (61) [email protected] Gregrio de Miranda AlvesTel.: (61) [email protected]

    2.2 CT-Infra Fundo Setorial de Infra-Estrutura

    Criado em fevereiro de 2001, o Fundo Setorial de Infra-Estrutura subsidia a recuperao, manuteno e mo-dernizao das instalaes e equipamentos nas universidades pblicas e institutos de pesquisa, com espe-cial ateno s regies Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que devem receber, no mnimo, 30% dos recursos.

    Finalidade Recuperar e ampliar a infra-estrutura.

    Beneficirios Universidades pblicas e institutos de pesquisa.

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    2.3 CT-Energ Fundo Setorial de Energia

    Criado no ano 2000, o Fundo Setorial de Energia veio reestruturar a poltica de investimento das empresasconcessionrias de energia eltrica em seu prprio setor ou em reas do conhecimento associadas. Em 2001,o CNPq contratou 132 projetos de pesquisa, investindo R$ 8 milhes dos recursos provenientes desse Fundo,

    que, no mesmo ano, empenhou mais de R$ 43 milhes do oramento do Governo para C&T.

    Finalidade Financiar programas e projetos na rea de energia, especialmente na reade eficincia energtica no uso final; estimular a pesquisa e inovao nabusca de novas alternativas de gerao de energia com menores custos emelhor qualidade; desenvolver e aumentar a competitividade da tecnolo-gia industrial nacional, com aumento do intercmbio internacional no se-tor de P&D; formar recursos humanos na rea e fomentar a capacitao tec-nolgica nacional.

    Beneficirios Instituies de pesquisa e desenvolvimento nacionais, reconhecidas peloMinistrio da Cincia e Tecnologia (MCT); instituies de ensino superiorcredenciadas no Ministrio da Educao (MEC).

    Aes Financiveis Gerao de energia eltrica; transmisso e distribuio de energia; proces-sos e equipamentos destinados ao uso final de energia; planejamento inte-grado de recursos energticos; treinamento e capacitao de recursoshumanos.

    Tipos de Projetos Projeto isolado de carter intra-institucional, a ser executado por uma oumais unidades de pesquisa de uma nica universidade ou centro de pesquisa.

    Projeto cooperativo de carter interinstitucional, a ser executado emparceria por diferentes universidades e centros de pesquisa, entre si, oucom a participao de empresas privadas. Pode ocorrer por meio de:

    I Programas mobilizadores conjunto articulado de projetos de pesquisaaplicada e de engenharia para desenvolver a tecnologia de um produto, pro-cesso ou sistema;

    I Redes cooperativas redes que proporcionam a realizao integrada deaes em um determinado tema, evitando duplicidade e pulverizao deiniciativas;

    I Plataformas tecnolgicas espao onde diversos agentes interessadosda sociedade (governo, empresas e academia) renem-se para identificar pro-blemas relacionados com gargalos tecnolgicos e definir estratgias e aespara o avano tecnolgico referentes a uma determinada questo de relevn-cia reconhecida.

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    Fontes de Recursos Percentual varivel entre 0,75% a 1% sobre o faturamento lquido de em-presas concessionrias de gerao, transmisso e distribuio de energiaeltrica.

    Comit Gestor MCT; MME; Aneel; Financiadora de Estudos e Projetos Finep; CNPq; comu-nidade cientfica (Unicamp, INEE); setor produtivo (Abradee, ABDIB).

    Outras Informaes Servio de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13 andarRio de Janeiro/RJ CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

    Secretaria Tcnica do CCFSClotilde Paio Correia de SousaTel.: (61) [email protected]

    2.4 CT-Hidro Fundo Setorial de Recursos Hdricos

    O Fundo Setorial de Recursos Hdricos destina-se ao financiamento de projetos cientficos e de desenvolvmento tecnolgico e a programas que garantam um alto padro qualidade e ao uso da gua. Parceria entreo setor pblico e o setor privado, o CT-Hidro pretende reduzir as disparidades regionais a partir de investimentos em cincia, tecnologia e inovao para o setor.

    Finalidade Financiar estudos e projetos na rea de recursos hdricos, procurando aper-feioar os diversos usos da gua, de modo a assegurar atual e futura ge-rao alto padro de qualidade, utilizao racional e integrada, com vistasao desenvolvimento sustentvel.

    Beneficirios Instituies pblicas de ensino superior e pesquisa e instituies pblicas depesquisa, representadas, ou no, por Fundaes de Apoio criadas para tal fim;entidades sem fins lucrativos que tenham por objetivo (regimental ou esta-tutrio) a pesquisa, o ensino ou o desenvolvimento institucional, cientficoe tecnolgico; instituies qualificadas como Organizaes Sociais com ativi-dades dirigidas pesquisa cientfica e ao desenvolvimento tecnolgico (Lein 9.637, de 15/5/1998) e que tenham firmado Contrato de Gesto com oMinistrio da Cincia e Tecnologia ou com o Ministrio da Educao.

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    Tipos de Projetos Programas mobilizadores conjunto articulado de projetos de pesquisaaplicada e engenharia para desenvolver tecnologia de produtos, processosou sistemas;

    Redes cooperativas proporcionam realizao integrada de aes em de-terminado tema, evitando duplicidade e pulverizao de iniciativas;

    Plataformas tecnolgicas espao onde diversos agentes interessados (go-verno, empresas e academia) renem-se para identificar gargalos tecnolgicose definir estratgias e aes para avano tecnolgico referentes a determina-da questo;

    Manifestaes de interesse comunicado de atendimento a pr-requisi-tos e pr-condies por instituies de ensino e pesquisa, centros de pes-

    quisa e empresas para candidatura incluso no rol das organizaes con-vidadas a participar de redes cooperativas;

    Projetos cooperativos pesquisas aplicadas de desenvolvimento tecnol-gico ou engenharia, executadas de forma cooperativa entre instituies eempresas. Objetivam o desenvolvimento de tecnologia, mas seus resultadosficam em nvel pr-comercial, o que permite a adeso ao projeto de empre-sas competidoras entre si.

    Fontes de Recursos 4% da compensao financeira atualmente recolhida pelas empresas gerado-ras de energia eltrica (equivalente a 6% do valor da produo de gerao deenergia eltrica).

    Comit Gestor MCT; MMA; MME; ANA; Finep; CNPq; comunidade cientfica (UFPE); setor dutivo (a ser indicado).

    Outras Informaes Servio de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13 andarRio de Janeiro/RJ CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555

    Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

    Secretaria Tcnica dos Fundos Setoriais (MCT)Fbio Alexandre BarretoTel.: (61) [email protected]

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    2.5 CT-Transpo Fundo Setorial de Transportes

    O Fundo Setorial de Transportes Terrestres foi criado em julho de 2000 com o objetivo de financiar progra-mas e projetos de pesquisa cientfica para o desenvolvimento do setor de transportes terrestres e hidro-virios. O CT-Transpo deve destinar, no mnimo, 30% de seus recursos a projetos desenvolvidos nas regies

    Norte, Nordeste e Centro-Oeste, incluindo as reas das superintendncias regionais.

    Finalidade Financiar programas e projetos de P&D em Engenharia Civil, Engenharia deTransportes, materiais, logstica, equipamentos e software para melhorar aqualidade, reduzir custos e aumentar a competitividade do transporte ro-dovirio de passageiros e de carga no Brasil.

    Beneficirios Setor de transportes: pavimentao, sinalizao, segurana e outros.

    Fontes de Recursos 10% da receita arrecadada pelo Departamento Nacional de Estradas deRodagem (DNER) em contratos firmados com operadoras de telefonia, em-presas de comunicaes e similares que utilizem a infra-estrutura de ser-vios de transporte terrestre da Unio.

    Aes Financiveis Propostas que contribuam para:I Fluidez e segurana de trnsito, visando reduo de suas externalidades;I Desenvolvimento e aplicao de mtodos e sistemas logsticos;I Operao e gesto de sistemas de transporte;I Desenvolvimento de novas tecnologias em infra-estrutura e equipamen-

    tos de transporte, incluindo a utilizao de materiais reciclados;I Desenvolvimento e aplicao de Sistemas Inteligentes de Transporte (ITS);I Desenvolvimento, manuteno e difuso de Sistema de Informao emTransportes;I Melhoria das infra-estruturas existentes por meio de introduo de no-vas tecnologias de controle, manuteno, entre outras;I Estudo das condies operacionais dos sistemas de transportes e suasexternalidades;I Desenvolvimento de processos de gesto da infra-estrutura de transportes;I Sistemas de gerenciamento operacional dos equipamentos de transporte;I Estudos para o desenvolvimento tecnolgico do transporte hidrovirio,em especial para a regio Norte;I Capacitao de recursos humanos para P&D em transportes;I Reduo dos impactos ambientais adversos decorrentes do transporte;I Melhoria dos processos de gesto das empresas de transporte;I Promoo do desenvolvimento de tcnicas e modelos de previso e si-mulao para o planejamento de transportes;I Estudos comparativos de experincias institucional e regulatria, nacio-nais e internacionais;I Desenvolvimento e avaliao de tecnologias de equipamentos que pro-movam a segurana no setor de transportes.

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    Tipos de Projetos Projetos cooperativos executados por universidades por encomenda deempresas ou outros clientes-usurios das tecnologias a serem geradas e in-duzidos por meio de chamadas;

    Redes cooperativas de inovao tecnolgica formadas por instituiesde ensino e pesquisa que, em conjunto com instituies tecnolgicas, em-presas ou outros clientes-usurios, identificam entraves ou possveis solu-es tecnolgicas, formulam projetos, seu oramento e execuo com baseem editais, encomendas ou outras formas de mobilizao;

    Projetos institucionais desenvolvidos por instituies individuais, pre-ferencialmente em resposta a editais, dentro de temas priorizados;

    Eventos de cincia, tecnologia e inovao que contribuam para a discusso

    de polticas cientficas e tecnolgicas para o setor;

    Estudos e levantamentos que contribuam para a formulao de polti-cas de cincia, tecnologia e inovao em transportes.

    Comit Gestor MCT; MT; Agncia Nacional de Transportes Terrestres ANTT; Finep; CNPqcomunidade cientfica e setor produtivo.

    Outras Informaes Servio de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13 andar

    Rio de Janeiro/RJ CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

    Secretaria Tcnica do CCFSRita Rodrigues AssunoTel.: (61) [email protected]

    2.6 CT-Mineral Fundo Setorial Mineral

    Criado no ano de 2000, o Fundo Setorial Mineral tem o objetivo de financiar atividades de pesquisas cientficas e o desenvolvimento tecnolgico do prprio setor e das reas do conhecimento a ele relacionadas.

    Finalidade Fomentar o desenvolvimento e a difuso de tecnologia intermediria nas pe-quenas e mdias empresas e o estmulo pesquisa tcnico-cientfica de su-porte exportao mineral.

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    Assessoria de Captao de Recursos ASCAPMinistrio da Cincia e TecnologiaEsplanada dos Ministrios, Bloco E, sala 589CEP 70067-900

    Braslia - [email protected].: (61) 3317-7801 / 3317-8006Fax: (61) 3317-7881

    2.8 CT-Verde e Amarelo Fundo de Interao Universidade-Empresa

    O programa apia inovao Universidade-Empresa, contribuindo para o aumento dos investimentos em at

    vidades de C&T no Brasil nos prximos anos e buscando reforar as aes e programas, para consolidar umcultura empreendedora e de investimento de risco no Pas.

    Finalidade Intensificar a cooperao tecnolgica entre universidades, centros de pes-quisa e setor produtivo em geral, contribuindo para a elevao significa-tiva dos investimentos em C&T no Pas, alm de apoiar aes e programasque reforcem e consolidem uma cultura empreendedora e de investimentode risco. Deve priorizar setores ou cadeias produtivas que no dispem deFundo Setorial especfico.

    Beneficirios I Instituies pblicas de ensino superior e pesquisa e instituies pblicasde pesquisa, representadas, ou no, por fundaes de apoio criadas para tal fim ou por entidades sem fins lucrativos voltadas para a pesquisa, o ensino ouo desenvolvimento institucional, cientfico e tecnolgico;I Organizaes sociais dirigidas pesquisa cientfica e ao desenvolvimentotecnolgico que tenham firmado Contrato de Gesto com o Ministrio da Cin-cia e Tecnologia ou com o Ministrio da Educao.

    Fontes de Recursos 50% da Contribuio de Interveno no Domnio Econmico (CIDE), cujaarrecadao advm da incidncia de alquota de 10% sobre a remessa derecursos ao exterior para pagamento de assistncia tcnica,royalties , ser-vios tcnicos especializados ou profissionais e 43% da receita estimadado IPI sobre bens e produtos beneficiados pelos incentivos fiscais da Leide Informtica.

    Aes Financiveis Fatores sistmicos para a inovao ou a melhoria da infra-estruturatecnolgica:I Capacitao de recursos humanos para a inovao;I Desenvolvimento e difuso de tecnologias de gesto e comercializao (co-mrcio eletrnico);I Estmulo propriedade intelectual;

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    I Tecnologia industrial bsica e servios tecnolgicos para inovao e compe-titividade (metrologia, normalizao e regulamentao tcnica e avaliao daconformidade, propriedade intelectual e informao tecnolgica) e serviostecnolgicos (prototipagem rpida, design e outros);I Informao em cincia, tecnologia e inovao (informaes patentrias, in-dicadores nacionais e internacionais de C,T&I, identificao e localizao decapacitao em C,T&I e outros);I Estudos para apoio obteno de subsdios poltica de C,T&I e organi-zao de sistemas de inovao e seus componentes, anlises prospectivas eavaliao;I Eventos relacionados aos temas que integram o escopo do Fundo.

    Cooperao tecnolgica para a inovao:I Projetos mobilizadores pr-competitivos realizados com a articulao entre

    empresas ou consrcios de empresas e instituies de ensino superior e pes-quisa, a partir de demandas empresariais de P&D;I Projetos cooperativos para inovao em empresas, cadeias produtivas ousetores estratgicos para a competitividade empresarial ou relevantes para odesenvolvimento nacional;I Criao de tecnologias, processos e metodologias-modelo para minimizaode problemas sociais;I Pesquisa cooperativa em rede com o setor produtivo para avano do conhe-cimento cientfico aplicado e desenvolvimento tecnolgico;I Cooperao internacional em pesquisa e inovao.

    Empreendedorismo de base tecnolgica e sistemas locais de inovao:I Apoio criao de empresas com diferenciais advindos de inovaes tec-nolgicas;I Fortalecimento da competitividade das micro, pequenas e mdias empresas;I Apoio s micro e pequenas empresas exportadoras;I Apoio ao surgimento e consolidao de incubadoras de empresas e par-ques tecnolgicos;I Fortalecimento de arranjos ou aglomerados produtivos locais.

    Itens Financiveis So aqueles normalmente apoiados pelo Fundo Nacional de DesenvolvimentoCientfico e Tecnolgico (FNDCT): custeio dirias e passagens, material deconsumo, e servios de terceiros pessoa fsica ou jurdica, e investimento obras civis, instalaes, equipamentos e material permanente nacional ouimportado.

    Comit Gestor MCT; MDIC; Finep, CNPq; Sebrae; um representante do setor industrial e dacomunidade cientfica.

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    Outras Informaes Servio de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13 andarRio de Janeiro/RJ CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555

    Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

    Secretaria Tcnica dos Fundos Setoriais (MCT)Pedro Gregrio de Miranda AlvesTel.: (61) [email protected] PrescottTel.: (61) 3317-8023

    [email protected]

    2.9 CT-Espacial Fundo Setorial Espacial

    Com a criao do Fundo Setorial Espacial, em julho de 2000, foi implantado o Programa de DesenvolvimeCientfico e Tecnolgico do Setor Espacial, com o objetivo de apoiar pesquisas cientficas, para a gerao dprodutos e servios, fazendo com que o Pas acompanhe a evoluo mundial.

    Finalidade Estimular a pesquisa e o desenvolvimento em tecnologia espacial para a ge-rao de produtos e servios com nfase em comunicao, sensoriamentoremoto, meteorologia, agricultura, oceanografia e navegao.

    Beneficirios Instituies de ensino e de pesquisa, pblicas ou privadas, brasileiras, emfuncionamento no Brasil, sem fins lucrativos; empresas brasileiras presta-doras de servios de telecomunicaes ou fornecedoras de bens e serviospara o setor.

    Fontes de Recursos 25% das receitas de utilizao de posies orbitais; 25% das receitas daUnio relativas a lanamentos e comercializao de dados e imagens ob-tidos por rastreamento, telemedidas e controle de foguetes e satlites; eo total da receita auferida pela Agncia Espacial Brasileira (AEB), decor-rente da concesso de licenas e autorizaes.

    Comit Gestor MCT, MD; MC; AEB; Infraero; CNPq; Anatel; um representante da comunida-de cientfica e do setor produtivo.

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    Outras Informaes Servio de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13 andarRio de Janeiro/RJ CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555

    Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

    2.10 Funttel Fundo para o Desenvolvimento Tecnolgico das Telecomunicaes

    Criado no ano de 2000, o Funttel pretende impulsionar a inovao tecnolgica das telecomunicaes no Bra-sil. Os recursos, que provm das prprias empresas concessionrias, somados s verbas do Fundo de Fisca-

    lizao das Telecomunicaes (Fistel), so destinados a incentivar a capacitao de recursos humanos e agerao de novos empregos.

    Finalidade Estimular a inovao tecnolgica, a capacitao de recursos humanos, agerao de empregos e o acesso de pequenas e mdias empresas a recur-sos de capital, de modo a ampliar a competitividade da indstria brasileirade telecomunicaes.

    Beneficirios Instituies brasileiras de ensino ou pesquisa, pblicas ou privadas, semfins lucrativos, e empresas brasileiras prestadoras de servios de teleco-municaes ou fornecedoras de bens e servios para o setor, desde queengajadas na produo efetiva no Pas. As instituies executoras de pro-

    jetos apoiados pelo Funttel devero credenciar-se junto ao Comit da reade Tecnologia da Informao (CATI).

    Fontes de Recursos 0,5% do faturamento lquido das empresas prestadoras de servios de teleco-municaes e 1% da arrecadao bruta de eventos participativos realizadospor meio de ligaes telefnicas, alm de um patrimnio inicial R$ 100 mi-lhes transferido do Fundo de Fiscalizao das Telecomunicaes (Fistel).

    Comit Gestor MC, MCT; MDIC; Anatel; Finep; BNDES.

    Outras Informaes Servio de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13 andarRio de Janeiro/RJ CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

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    2.13 CT-Aeronutico Fundo Setorial Aeronutico

    Finalidade Estimular investimentos em pesquisa e desenvolvimento no setor aeronuticopara garantir a competitividade nos mercados interno e externo, buscando a ca-

    pacitao cientfica e tecnolgica em engenharia aeronutica, eletrnica e me-cnica, a difuso de novas tecnologias, a atualizao tecnolgica da indstria bra-sileira e a maior atrao de investimentos internacionais para o setor.

    Fontes de Recursos 7,5% da Contribuio de Interveno no Domnio Econmico (CIDE), advindada incidncia de alquota de 10% sobre a remessa de recursos ao exterior parapagamento de assistncia tcnica,royalties , servios tcnicos especializadosou profissionais (Lei n 10.168, de 29/12/2000).

    Comit Gestor MD; MCT; Comar; Finep; CNPq; dois representantes da comunidade cientfica;dois representantes do setor produtivo.

    Outras Informaes Servio de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13 andarRio de Janeiro/RJ CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

    Secretaria Tcnica dos Fundos Setoriais (MCT)Gabriela SantiagoTel.: (61) [email protected]

    2.14 CT-Sade Fundo Setorial da Sade

    Finalidade Fomentar a capacitao tecnolgica nas reas de interesse do SUS (sadepblica, frmacos, biotecnologia, etc.), o aumento dos investimentos pri-vados em pesquisa e desenvolvimento na rea, a atualizao tecnolgicada indstria brasileira de equipamentos mdico-hospitalares e a difuso denovas tecnologias que ampliem o acesso da populao aos bens e serviosna rea de sade.

    Fontes de Recursos 17,5% da Contribuio de Interveno no Domnio Econmico (CIDE),advindos da incidncia de alquota de 10% sobre a remessa de recursos aoexterior para pagamento de assistncia tcnica,royalties , servios tcni-cos especializados ou profissionais (Lei n 10.168, de 29/12/2000).

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    Comit Gestor MCT; MS; Anvisa; Funasa; Finep; CNPq; dois representantes da comunidadecientfica; dois representantes do setor produtivo.

    Outras Informaes Servio de Atendimento ao Cliente (SEAC):

    Praia do Flamengo, 200, 13 andarRio de Janeiro/RJ CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

    Secretaria Tcnica dos Fundos Setoriais (MCT)Jair Rocha AlvesTel.: (61) 3317-7845

    [email protected]

    2.15 CT-Amaznia Fundo Setorial da Amaznia

    Finalidade Fomentar atividades de pesquisa e desenvolvimento na regio amaznica,conforme projeto elaborado pelas empresas brasileiras do setor de infor-mtica instaladas na Zona Franca de Manaus.

    Fontes de Recursos Percentual mnimo de 0,5% do faturamento bruto das empresas que produzambens e servios de informtica industrializados na Zona Franca de Manaus.

    Comit Gestor MDIC; MCT; Suframa; BNDES; CNPq; Finep; BASA; Estado do Amazonas;dois representantes da comunidade cientfica; dois representantes dosetor produtivo.

    Outras Informaes Servio de Atendimento ao Cliente (SEAC):Praia do Flamengo, 200, 13 andar

    Rio de Janeiro/RJ CEP 22210-030Tel.: (21) 2555-0555Fax: (21) 2555-0509http://[email protected]

    Secretaria Tcnica do CCFSAldo Pinheiro da Fonseca (coordenador)Assessor da Secretaria Executiva do MCTTel.: (61) [email protected]

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    4 Funbio Fundo Brasileiro para a Biodiversidade

    Criado em outubro de 1995, o Fundo Brasileiro para a Biodiversidade uma sociedade civil sem fins lucrativosque objetiva complementar as aes governamentais para a conservao e o uso sustentvel da diversidade

    biolgica do Pas em sintonia com a Conveno sobre Diversidade Biolgica (CDB) e o Programa Nacional daDiversidade Biolgica (Pronabio). Sua principal finalidade operar um fundo para apoio financeiro e material a iniciativas associadas a seus objetivos com recursos doados pelo Fundo Global para o Meio Ambiente (GEF Global Environment Facility ), no valor de US$ 20 milhes.

    Os projetos que recebem financiamento do Funbio esto vinculados aos programas e suas respectivas reasde atuao. Atualmente, o Fundo apia cerca de 30 projetos, acompanhados e monitorados pela equipe de fo-mento da entidade, vinculados aos seguintes programas:

    I Programa Integrado de Conservao e Uso Sustentvel da Biodiversidade (Picus), lanado em 2004,aprovou projetos capazes de mobilizar a ateno pblica para as possibilidades e vantagens de um esti-lo de desenvolvimento sustentvel, alternativo ao modelo vigente.

    I Programa Fundo de Parcerias, lanado atravs de um edital em outubro de 1998.I Programa Fundao Ford/Funbio, resultado da composio do Fundo de Parceria entre a Fundao Ford e

    o Funbio, em outubro de 1999, cujas reas prioritrias so alternativas de manejo sustentvel de recursosnaturais por comunidades locais; empreendimentos comunitrios de agricultura sustentvel e sistemasagroflorestais; ecologia, manejo e certificao socioambiental de produtos naturais em reas comunit-rias; iniciativas de desenvolvimento sustentvel em parceria com comunidades e poder pblico locais.

    I Programa de Apoio Produo Sustentvel (PAPS), que potencializa iniciativas inovadoras de pequenoporte, j em operao, ligadas ao uso sustentvel da biodiversidade.

    I Programa Melhores Prticas em Ecoturismo, criado em 1999, busca promover o compartilhamento deprticas com chances de sucesso entre os atores da indstria turstica.

    I Programa reas Protegidas da Amaznia, executado por agncias governamentais e ONGs que traba-lham em parceria na Amaznia, em Braslia e no Rio de Janeiro.

    I Edital 96/97, foi o primeiro programa lanado pelo Funbio e marcou o incio do financiamento de pro- jetos ambientais voltados, especificamente, para a questo da biodiversidade no Brasil.

    Finalidade Apoiar projetos que visem conservao e ao uso sustentvel da biodi-versidade no Brasil.

    Beneficirios Agentes pblicos e privados.

    Aes Financiadas Conservao da biodiversidade; uso sustentvel da biodiversidade associa-do a atividades produtivas; desenvolvimento de pesquisas aplicadas; an-lises ou estudos de polticas e medidas de conservao.

    Tipos de Projetos O principal instrumento de convocao de projetos o lanamento de edi-tais que definem, para cada ciclo de fomento, prazos, reas temticas priori-trias, valores, entidades elegveis, critrios de seleo e outras informa-es. No h recursos disponveis para projetos por demanda espontnea.

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    Outras Informaes Largo do IBAM, 1 ao 6 andar HumaitRio de Janeiro/RJ CEP 22271-070Tel.: (21) 2123-5300Fax: (21) 2123-5354

    http://[email protected]

    5 FNMA Fundo Nacional do Meio Ambiente

    O Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) foi criado pela Lei n 7.797/89 para implementar a Poltica

    cional do Meio Ambiente, por meio do financiamento de projetos descentralizados que promovam a resposabilidade e o engajamento necessrios para garantir o uso sustentvel dos recursos naturais junto s popula-es envolvidas. Apia, principalmente, projetos de mdio e pequeno porte que visem ao uso sustentvel dorecursos naturais, preservao ou recuperao da qualidade ambiental no Pas.

    Sua administrao vincula-se Secretaria Executiva do Ministrio do Meio Ambiente e composta porum corpo tcnico que analisa pareceres tcnicos, acompanha e realiza a avaliao final dos projetos. Suainstncia final de deciso o Conselho Deliberativo, ao qual compete julgar os projetos apresentados.

    Finalidade Apoiar projetos que visem conservao, recuperao e ao uso susten-tvel dos recursos naturais.

    Fontes de Recursos I Acordo de Emprstimo 1013/SF-BR, firmado com o Banco Interamericanode Desenvolvimento (BID), em 29/4/1999, num montante de US$ 40 milhes,dois quais US$ 16 milhes so da contrapartida nacional.I Acordo de Cooperao Tcnica, firmado com o Reino dos Pases Baixos, novalor de 3 milhes.I Lei de Crimes Ambientais, 10% das multas por crimes e infraes ambien-tais, arrecadados pelo Ibama.I Cota-Parte de Compensaes Financeiras (Lei n 9.478/97) recebida pelo

    Ministrio do Meio Ambiente da indstria petrolfera.

    Aes Financiveis I Extenso Florestal: diversidade biolgica florestal; silvicultura e agrossilvi-cultura com espcies nativas; manejo de florestas nativas.I Gesto Integrada de reas Protegidas: aparelhamento e capacitao ges-to e elaborao de plano de manejo de Unidades de Conservao de Uso Sus-tentvel, sob Administrao Pblica, bem como sua implementao; apoio gesto de reservas particulares do patrimnio natural (RPPNs).I Manejo Sustentvel da Flora e da Fauna: conservao/preservao de esp-cies da flora e da fauna silvestres nativas; gerao de renda a partir de esp-cies da flora e da fauna silvestres nativas; criao de fauna silvestre nativa; de-senvolvimento do potencial econmico de espcies da flora e fauna silvestres.

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    I Uso Sustentvel dos Recursos Pesqueiros: gesto sustentvel de recursospesqueiros; aqicultura sustentvel; repovoamento de reas com depleode recursos; desenvolvimento de novas tcnicas e mtodos de captura e be-neficiamento; novas alternativas de emprego e renda; redirecionamento do

    esforo de pesca; implantao de reas protegidas; conservao da biodi-versidade aqutica.I Educao Ambiental: construo de agendas ambientais institucionais ecomunitrias.I Amaznia Sustentvel: apoio s comunidades extrativistas; apoio ao uso,beneficiamento e comercializao de recursos extrativistas; gesto integradade reservas extrativistas e projetos de assentamento agroextrativistas; de-senvolvimento de tecnologias alternativas para diversificao da produo;recuperao de stios/ecossistemas.I Gesto Ambiental em Terras Indgenas: gesto dos recursos naturais es-

    tratgicos; recuperao de stios/ecossistemas; projetos sustentveis parauso dos recursos naturais.I reas Alteradas: consrcio de espcies nativas de valor econmico juntos culturas de subsistncia; conservao do banco de germoplasma das es-pcies nativas; prticas de combate ao fogo; adensamento de reas emestgio avanado de regenerao.I Expanso e Consolidao de reas Protegidas: implantao de corredo-res ecolgicos; consolidao de unidades de conservao existentes; in-centivo sustentabilidade financeira de unidades de conservao; apoioao gerenciamento e monitoramento da unidade de conservao.I Desenvolvimento Ambiental Urbano: apoio elaborao de plano degesto e controle das atividades poluidoras.I Qualidade Ambiental: resduos industriais, substncias qumicas; certifi-cao ambiental; poluio do ar.

    Beneficirios Instituies pblicas da administrao direta ou indireta, em nvel fede-ral, estadual e municipal, e instituies privadas brasileiras sem fins lucra-tivos, que possuam atribuies estatutrias para atuar em reas do MeioAmbiente, identificadas como:I Organizao No-Governamental (ONG);I Organizao da Sociedade Civil de Interesse Pblico (Oscip);I Organizao de Base (associaes de produtores, de bairro ou outras).Para serem elegveis, as instituies sem fins lucrativos devero integrar oCadastro Nacional das Entidades Ambientalistas (CNEA/Conama) ou pos-suir, no mnimo, 2 anos de existncia legal.

    Encaminhamento Por meio de seleo de projetos ambientais mediante lanamento de editaisespecficos, ou por meio de demandas espontneas, em qualquer tempo.

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    Aes Financiveis Componente Projeto Alternativas ao Desmatamento e s Queimadas PadeqI Aes que eliminem ou reduzam o desmatamento e as queimadas e aumen-

    tem as reas florestadas no Par, Mato Grosso, Rondnia e Roraima, com

    foco na agricultura familiar e no uso integrado da propriedade rural.

    Componente ConsolidaoI Integrao dos aspectos ambientais, sociais e econmicos e comple-

    mentao de aes de projetos anteriores; recuperao de reas depreservao permanente e reserva legal; sistematizao de experinciase disseminao de resultados e lies aprendidas; capacitao de tcni-cos e produtores como difusores e prestadores de assessoria a outrosprojetos; mobilizao social.

    Componente PDA Mata AtlnticaI Em nvel nacional: implantao de programa de monitoramento partici-

    pativo da Mata Atlntica; capacitao em gesto de Unidades de Conser-vao; estudos para identificao, valorao e regulamentao dos servi-os ambientais da Mata Atlntica; desenvolvimento de mecanismos finan-ceiros inovadores; implantao de corredores ecolgicos.

    I Em nvel local e regional: elaborao de planos de manejo; implantaoe ampliao de Unidades de Conservao; estudos para medidas miti-gadoras de impactos em reas crticas de expanso urbana; implantaode microcorredores ecolgicos; restaurao e recuperao da cobertura

    vegetal nativa e outras medidas mitigadoras; recarga de aqferos; eco-turismo sustentvel.

    Fontes de Recursos Cooperao Financeira da Repblica Federal da Alemanha por meio doKreditanstalt fur Wiederaufbau KfW, do Fundo Francs para o MeioAmbiente FFEM, da Unio Europia e do Fundo Fiducirio para o ProgramaPiloto, administrado pelo Banco Mundial.

    Tipos de Projetos Projeto Alternativas ao Desmatamento e s Queimadas PadeqI Pequenos projetos valor mximo de R$ 50.000,00, com prazo de exe-

    cuo de seis meses a um ano, segundo demandas espontneas.I Grandes projetos valor mximo de R$ 300.000,00, com prazo de exe-

    cuo de um a trs anos, segundo critrios estabelecidos em ChamadasPblicas.

    Componente ConsolidaoI Pequenos projetos valor mximo de R$ 70.000,00, com prazo de exe-

    cuo de dois meses a dois anos, segundo critrios estabelecidos emChamadas Pblicas.

    I Grandes projetos valor mximo de R$ 400.000,00, com prazo deexecuo de um a trs anos, sendo que projetos com valor total acimade R$ 150.000,00 devero ter prazo mnimo de execuo de dois anos,segundo critrios estabelecidos em Chamadas Pblicas.

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    Componente PDA Mata AtlnticaI Pequenos projetos valor mximo de R$ 60.000,00, com prazo de exe-

    cuo de seis meses a dois anos.I Grandes projetos valor mximo de R$ 500.000,00, com prazo de exe-

    cuo de um a trs anos.

    Formas de Acesso Convnios e contratos consubstanciados no Manual de Operaes do PDA(http://www.mma.gov.br/ppg7/pda/).

    Outras Informaes SCS Quadra 06, Bloco A, 50, Edifcio Sofia, 2 andar70300-500 Braslia DFTel.: (61) 3325-5224Fax: (61) 3223-0763

    Caixa Postal 10.89170306-970 Braslia DF

    [email protected]@[email protected]@mma.gov.br

    7 GEF Global Environment Facility (Fundo Global para o Meio Ambien

    OGlobal Environment Facility (Fundo Global para o Meio Ambiente) foi criado em novembro de 1990 comoprograma piloto para auxiliar pases em desenvolvimento na implementao de projetos que busquem solucionar problemas globais em relao proteo dos ecossistemas e biodiversidade. Cada pas recebedode assistncia do Fundo possui escritrios oficiais no governo, responsveis por suas atividades.

    No Brasil, o ponto focal poltico o Ministrio das Relaes Exteriores e o ponto focal operacional, a Sec

    taria de Assuntos Internacionais do Ministrio do Planejamento (Seain/MP), Oramento e Gesto, coordenaddo Grupo de Trabalho para Anlise de Projetos (GTAP), do qual participam o Ministrio das Relaes Extero Ministrio da Cincia e Tecnologia e o Ministrio do Meio Ambiente. As responsabilidades do GTAP so:

    I Subsidiar a Comisso de Financiamentos Externos (Cofiex/MP) na identificao de projetos passveis financiamento;

    I Coordenar a formulao de programa de trabalho;I Estabelecer critrios para a seleo de projetos pblicos e privados;I Promover a realizao de estudos para identificar e avaliar custos incrementais decorrentes da proteo

    ambiental em projetos pblicos;I Promover o monitoramento da execuo dos projetos aprovados;I Disseminar informaes e oportunidades de apoio financeiro sobre temas relativos proteo ambien

    tal global e vinculados s quatro reas prioritrias;I Coordenar as aes de internalizao de recursos oriundos do Fundo.

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    Tipos de Projetos Projetos de tamanho grande duram entre 3 e 7 anos, requerem finan-ciamento acima de US$ 1 milho, precisam de endosso dos pases envolvi-dos e de aprovao do Conselho do GEF.

    Projetos de tamanho mdio demandam apoio de US$ 50 mil at US$ 1milho e precisam somente do endosso dos pases envolvidos.

    Programa de pequenos projetos voltados para grupos comunitrios e orga-nizaes no-governamentais, demandam apoio de at US$ 50 mil.

    Preparao de diagnsticos apiam os pases na preparao de inven-trios nacionais, estratgias e planos de ao em cooperao com a Con-veno sobre Diversidade Biolgica e a Conveno Quadro sobre MudanasClimticas.

    Tipos de Auxlio Bloco A at US$ 25 mil, para identificao de projetos e programas. Soaprovados pelas agncias implementadoras e utilizados em projetos demdio e grande porte.

    Bloco B at US$ 350 mil, para coleta de informao, visando completar aproposta de projeto e suprir a documentao necessria; e at US$ 700 mil,para projetos regionais de natureza plurinacional. utilizado apenas em pro-

    jetos de grande porte.

    Bloco C at US$ 1 milho, para projetos de larga escala, visando completarseu desenho tcnico e trabalho de exeqibilidade. liberado aps a aprovaodo projeto pelo Conselho do GEF.

    Os auxlios A e B so uma oportunidade, no uma obrigao. Financiam:consultas locais, audincias pblicas,workshops ; viagens de especialistasa pases vizinhos para consultas e discusses; reviso cientfica, tcnica eambiental da proposta de projeto para assegurar a continuidade do finan-ciamento, e consultorias.

    Ciclo de Avaliao O tempo necessrio para aprovao de um projeto no GEF gira em tornode 6 a 16 meses, dependendo do porte. O processo passa pelas seguintesetapas:

    ETAPA 1 O proponente verifica se a proposta se enquadra nos critriosde elegibilidade e nos programas operacionais do GEF, junto a seu PontoFocal Operacional no Brasil (Seain/MP).

    ETAPA 2 O proponente identifica a Agncia Implementadora compatvel com a proposta a ser apresentada e a contata para que ela a avalie.

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    Financiveis

    para Preparao de Projetos

    dos Projetos

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    ETAPA 3 Obtendo um sinal positivo da Agncia Implementadora, o pro-ponente apresenta a idia do projeto ao Ponto Focal Operacional (emingls e portugus), utilizando o formulrio Concept Paper. A Seain/MPinforma ao proponente e Agncia Implementadora a aprovao ou no

    da idia de projeto.

    ETAPA 4 Com a aprovao da idia, o proponente opta por solicitar umauxlio para preparao de projeto ou apresentar a proposta. A solicitaodeve ser apresentada nos formulrios do GEF (em ingls e portugus), in-cluindo a identificao e os contatos tcnicos com a Agncia Implemen-tadora, e encaminhada Seain/MP para envio de cpias aos representantesdo Grupo de Trabalho para Anlise de Projetos (GTAP). Em ambos os casos, necessrio o endosso do Governo brasileiro.

    ETAPA 5 Aps um prazo mximo de 4 semanas, a Seain/MP convoca umareunio para apreciao.I Quando se tratar de auxlio preparao de projeto aprovado, a Seain/MP

    dar conhecimento ao proponente e encaminhar carta de endosso Agn-cia Implementadora, que providenciar o envio Secretaria do GEF.

    I Quando se tratar de projeto aprovado, a Seain/MP dar conhecimentoao proponente e