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ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR 6 . a classe Educação MAnual e Plástica GUIA Metodológico do professor PROVA FINAL — ZONA VIRTUAL

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Page 1: GUIA - INIDE · Guia Metodológico do Professor Educação Manual e Plástica – 6.ª Classe Ensino Primário Coordenação Geral Manuel Afonso José Amândio F. Gomes João Adão

A C T U A L I Z A Ç Ã O C U R R I C U L A R

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Educação MAnual e Plástica

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Flora Olga Mawangu Mona Paim Josefina Manzaila Emmanuel Teresa Cristóvão João Alberto Nelumba

GUIAEducação MAnual e PlásticaMetodológico do professor

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Ficha Técnica

Título Guia Metodológico do Professor Educação Manual e Plástica – 6.ª Classe Ensino Primário

Coordenação Geral Manuel Afonso José Amândio F. Gomes João Adão Manuel

Coordenação Técnica Maria Milagre L. Freitas Cecília Maria da Silva Vicente Tomás

Autores Flora Olga Mawangu Mona Paim Josefina Manzaila Emmanuel Teresa Cristóvão João Alberto Nelumba

EditoraZona Virtual

Pré-impressão, Impressão e AcabamentosZona Virtual

MoradaRua Dr. Aleixo de Abreu, n.º 7, 2.º Esq.Ingombotas • Luanda • Angola

E-mail [email protected]

Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o consentimento escrito da Editora e do INIDE, abrangendo esta proibição o texto, as ilustrações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial de acordo com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e Conexos.

©2019Zona VirtualLuanda, 2019 • 1.ª Edição • 1.ª Tiragem • 5000 exemplares

Registado na Biblioteca Nacional de Angola sob o n.º 8965/2019

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INTRODUÇÃOA Educação Manual e Plástica tem entre os seus objectivos criar condições para a expressão livre e espontânea do aluno.

Para auxiliar o professor nas suas actividades na sala de aula, foi elaborado este guia do professor. Constitui um suporte com sugestões para atingir os objectivos programáti-cos, através de actividades a desenvolver com os alunos, e sugere ao professor meto-dologias para leccionar a disciplina, e organizar o tempo lectivo, bem como actividades que podem ser realizadas em diferentes momentos de aprendizagem.

As sugestões aqui apresentadas não têm como objectivo substituir a criatividade do professor. Antes pelo contrário, defendemos um professor autónomo e criativo, capaz de adaptar as orientações do Programa às expectativas e necessidades educativas dos seus alunos.

Por essa razão, pensamos que, antes de iniciar o desenvolvimento do Programa, o pro-fessor deve:

• Ter domínio dos conteúdos da disciplina e dos objectivos da classe, através dos quais se alcança a formação multilateral e harmoniosa da personalidade e da sensibilidade estética dos alunos;

• Conduzir os alunos à aquisição de noções básicas dos elementos plásticos, como a cor, a forma, as texturas, através dos diferentes exercícios que realizam;

• Ter domínio dos processos de ensino e aprendizagem característicos da aula de Artes Plásticas e dos procedimentos pedagógicos que se aplicam em cada exercício, tendo em consideração as características dos alunos;

• Conhecer o potencial de interdisciplinaridade (inter-relação com as outras disciplinas da classe) do Programa de Educação Manual e Plástica;

• Conhecer as dificuldades dos alunos, de forma a poder auxiliá-los, durante o seu percurso, no sentido do êxito de execução dos trabalhos;

• Criar um ambiente de trabalho que intensifique a formação estética, estando atento ao desenvolvimento psicomotor do aluno.

Bom trabalho!

Os Autores

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Objectivos gerais da disciplina de Educação Manual e Plástica para a 6.ª Classe

Em qualquer programa de ensino, os objectivos educacionais traduzem o conjunto das aprendizagens delineadas para determinado ano lectivo, classe ou ciclo de aprendiza-gem. É com base nesses objectivos que se inicia todo o trabalho de planificação e pre-paração do processo de ensino-aprendizagem. Por este motivo, foi nossa intenção começar este guia com a abordagem e a formulação dos objectivos da disciplina de Educação Manual e Plástica previstos para a 6.ª Classe.

• Compreender a importância do reaproveitamento de artefactos na sustentabilidade social;

• Analisar os procedimentos utilizados nas técnicas artísticas, através do tratamento e reprodução de materiais já usados;

• Aplicar elementos formais e símbolos das culturas locais no processo de produção artística;

• Analisar diferentes obras artísticas, seguindo padrões e modelos de culturas locais e da cultura universal;

• Avaliar os aspectos positivos da obra artística na sociedade e a sua influência no ambiente e na economia.

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ÍNDICE

TEMA 1 O espaço e a profundidade na paisagem 8

1.1. A PAISAGEM VEGETAL ATRAVÉS DO DESENHO 8

1.2. A PAISAGEM VEGETAL ATRAVÉS DA PINTURA 10

TEMA 2 O tratamento da cor no suporte vegetal 13

2.1. INTRODUÇÃO À TECELAGEM 13

2.2. INTRODUÇÃO À CESTARIA 16

TEMA 3 A vertente utilitária da obra artística 18

3.1. A RECICLAGEM NUMA PERSPECTIVA ESTÉTICO-FUNCIONAL 18

3.2. ESTUDO DE OBJECTOS E ARTEFACTOS UTILITÁRIOS NO ÂMBITO DOMÉSTICO 22

PLANIFICAÇÃO 24

AVALIAÇÃO 26

BIBLIOGRAFIA 28

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TEMA 1 O ESPAÇO E A PROFUNDIDADE NA PAISAGEM

Todo o ser humano necessita de um meio para sobreviver, que pode ser num espaço aberto (este pode ser ilustrado pela observação da paisagem) ou fechado (este pode ilustrar-se com a referência à casa de habitação ou à sala de aula).

Pretende-se que o aluno compreenda a representação do espaço e a profundi-dade na paisagem vegetal através do desenho e da pintura.

1.1. A PAISAGEM VEGETAL ATRAVÉS DO DESENHO (1.ª, 2.ª, 3.ª, 4.ª semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de paisagem vegetal;— Representar a paisagem vegetal no desenho.

MATERIAIS

Papel de desenho, lápis de carvão, lápis de cor, lápis de cera, canetas de feltro.

CONTEÚDOS

— A paisagem vegetal através do desenho;— Tratamento da perspectiva linear na paisagem vegetal;— Redução gradual da proporção dos elementos em segundo e terceiro planos;— Apreciação e crítica das suas próprias obras.

TEMA 1 O espaço e a profundidade na paisagem I.º Trimestre – 24 aulas

OBJECTIVO GERAL: Conhecer o espaço e a profundidade na paisagem vegetal.

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TEMA 1 O ESPAÇO E A PROFUNDIDADE NA PAISAGEM

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor deverá relembrar os alunos acerca deste subtema, visto que nas classes anteriores já se abordaram questões relativas ao assunto, propondo-se, nesta classe, uma abordagem mais aprofundada, em que se expõem as várias formas de representar a paisagem vegetal no desenho.

O professor deverá recapitular os conhecimentos adquiridos na 5.ª classe acerca do espaço e da profundidade na paisagem.

Os alunos vão aprender quais são os elementos fundamentais na representação da paisagem vegetal no desenho.

Sugere-se orientar os alunos na observação da paisagem da localidade, da escola e outras, dando-lhes a possibilidade de descrever e colocar no papel todos os detalhes por eles observados. Isto é, a partir da observação dos ele-mentos fundamentais para representação da paisagem, tendo presente a pers-pectiva, o aluno estará em boas condições de esboçar as paisagens com a orientação do professor.

Para o tratamento da redução da proporção dos elementos em segundo e ter-ceiro planos, pode orientar os alunos na observação de uma paisagem, no sentido de apreciarem o que acontece quando se reduz gradualmente a pro-porção dos elementos no segundo e terceiro planos.

Estimular no aluno a compreensão de que está já a tratar a profundidade ao fazer a representação dos elementos da proporção, da redução e dos planos, o que implica, desde logo, a noção de perspectiva.

É importante que os alunos possam experimentar com base na realidade, ou seja, observar em áreas (rurais e urbanas), por exemplo, o efeito da ilusão da redução do tamanho das árvores ou edifícios em segundo e terceiro planos.

O professor deverá criar condições para que o aluno faça a apreciação do tra-tamento da perspectiva através das obras de artistas conhecidos ou anónimos. Poderá proceder à apresentação de fotografias para que os alunos façam a análise da perspectiva linear. Caso exista na localidade um pintor, desenhador, sugere-se que seja convidado para prestar informações ou explicações, sempre com a anuência da direcção da escola. Sugere-se, também, a visita a galerias, caso existam, ou outros locais de exposição, para analisar as obras dos artistas ao vivo.

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TEMA 1 O ESPAÇO E A PROFUNDIDADE NA PAISAGEM

Para estimular a criatividade do aluno é necessário que o professor oriente a realização de actividades livres, em que o aluno use a sua imaginação, podendo representar no papel uma paisagem vegetal ao seu gosto.

No final da actividade, deve-se expor os trabalhos para observação e avaliação em grupo. Ter em atenção a higiene e a limpeza na execução dos trabalhos.

1.2. A PAISAGEM VEGETAL ATRAVÉS DA PINTURA (5.ª, 6.ª, 7.ª, 8.ª, 9.ª e 10.ª semanas)

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Observar os elementos que compõem a paisagem;— Representar a paisagem vegetal na pintura.

Exemplo: da observação ao esboço.

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TEMA 1 O ESPAÇO E A PROFUNDIDADE NA PAISAGEM

MATERIAIS

Lápis de grafite, lápis de cor, lápis de cera, marcador, lapiseira, papel, giz, etc.

CONTEÚDOS

— A paisagem vegetal através da pintura;— O tratamento da perspectiva atmosférica na paisagem vegetal. A degrada-

ção da intensidade das cores do segundo e terceiro planos;— A mudança de matizes de um objecto por influência da luz natural ou artifi-

cial;— A mudança das cores no tratamento de uma paisagem;— Apreciação e crítica das suas próprias obras.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor deverá começar por recapitular a matéria sobre a paisagem no desenho e só depois a da paisagem na pintura, no caso de a aula ter ligação com a anterior.

O professor, ao ensinar os alunos a representar a paisagem vegetal através da pintura ou a pintar o que os rodeia a partir de uma linha de horizonte, deverá incentivar a sua liberdade criativa.

Deve solicitar aos alunos a escolha de um ângulo para desenharem o que vêem, chamando a atenção para os detalhes. Os alunos deverão permanecer no mesmo local até terminarem o trabalho.

O professor deve as criar condições necessárias para que os alunos possam desenhar ou representar a paisagem pictórica a partir da observação do real, utilizando as linhas e a proporção.

O professor ao fazer o tratamento da perspectiva atmosférica, relativamente à degradação da intensidade das cores do segundo e terceiro planos, deverá apresentar a escala de valores monocromáticos e fazer referência às cores pri-márias. Seguidamente, os alunos deverão fazer exercícios sobre a obtenção das cores secundárias, com demonstrações, descrevendo todo o processo. O pro-fessor deverá, também, falar das tonalidades ou tons das cores e esclarer como uma mesma cor pode ter várias tonalidades.

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TEMA 1 O ESPAÇO E A PROFUNDIDADE NA PAISAGEM

Pintura angolana. Autor anónimo.

Deverá explicar por que razão nas fotografias, nas paisagens ou nos filmes, os objectos ou as árvores, por exemplo, que estão em segundo e terceiro planos, têm uma intensidade de cor diminuída. É assim que parecem estar distantes, ou seja, a degradação da luz faz com que a paisagem tenha profundidade, provo-cando a ilusão de distância.

Poderá sugerir um exercício aos alunos, apresentar várias pinturas, no sentido de estimular a observação directa e apreciação das mesmas. Os alunos anali-sam, baseando-se na intensidade das cores que se encontram em segundo e terceiro planos ou mesmo quase na linha do horizonte.

Para observar a mudança de matizes de um objecto pela influência da luz natu-ral e artificial, os alunos poderão fazer experiências com objectos, observando como os seus tons vão mudando através da influência das luzes de várias cores. O professor poderá demonstrar, também, como a influência da luz natural (do sol), em diferentes períodos do dia, dá outra tonalidade a um mesmo objecto ou elemento natural.

Quanto à mudança das cores no tratamento de uma paisagem, além de orien-tar os alunos a observarem paisagens naturais, poderá apresentar obras de artistas que retrataram paisagens em épocas distintas e com técnicas variadas, para que os alunos possam perceber como variam os tons de cores numa mesma paisagem, dependendo da distância entre o observador e o elemento natural. Depois disso, organizar sessões de desenho ao ar livre.

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TEMA 2 O TRATAMENTO DA COR NO SUPORTE VEGETAL

A transformação que o homem foi operando para a criação de diversos objec-tos, utilizando processos ou técnicas pertencentes ao património nacional e internacional, trouxe vida à magia das cores.

2.1. INTRODUÇÃO À TECELAGEM

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Definir o conceito de tecelagem;— Adquirir técnicas através da observação directa e do manuseio de obras já

realizadas;— Realizar obras de tecelagem combinando várias cores e materiais diversos.

MATERIAIS

Tear manual, pente, agulha, tesoura, fios e materiais da região ou locais.

CONTEÚDOS

— O tear tradicional e as técnicas de tecelagem;— Estudo de obras de tecelagem tradicional;— Realização de obras de tecelagem a duas e mais cores;— Apreciação e crítica das suas próprias obras.

TEMA 2 O tratamento da cor no suporte vegetal II.º Trimestre

OBJECTIVO GERAL: Aplicar o tratamento da cor no suporte vegetal.

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TEMA 2 O TRATAMENTO DA COR NO SUPORTE VEGETAL

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor fará uma resenha histórica sobre o tema e o subtema, incluindo o material e trabalhos feitos na localidade.

É necessário orientar os alunos, descrevendo todas as etapas da elaboração do tear e explicar o seu manuseamento.

Explicar ao aluno o conceito da tecelagem tradicional, o surgimento da tecela-gem e o seu desenvolvimento no mundo actual e em Angola, utilizando exem-plos vividos pelos alunos no dia-a-dia. Se possível, levar os alunos a visitar ateliers de artistas locais, para poderem observar de perto como é que desen-volvem esta técnica, onde eles terão a oportunidade de fazer todas as pergun-tas e tomar as respectivas notas.

É importante estudar não só as técnicas e obras de tecelagem tradicional da área onde se encontra localizada a escola, mas também, de um modo geral, as técnicas de tecelagem usadas nas culturas tradicionais.

O professor poderá, ainda, pedir aos alunos para se organizarem e formarem grupos, de quatro ou cinco elementos, para realizarem os seus trabalhos, sempre com a orientação do professor. Vão observar, atentamente, várias obras de artis-tas angolanos, como: Maria Belmeira (tecelã), Odaly (pintora-tecelã), Marcela Costa (tecelã), Laly Salvador (tecelã).

O aluno deverá realizar trabalhos simples, de uma cor e, posteriormente, obras de duas e três cores.

Por fim, o aluno apresenta a sua obra, faz a auto-avaliação e partilha o seu tra-balho com os colegas.

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TEMA 2 O TRATAMENTO DA COR NO SUPORTE VEGETAL

Tecelagem tradicional angolana.

Tear de pente ocidental. Autora Odaly Manzaila — Adoração.

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TEMA 2 O TRATAMENTO DA COR NO SUPORTE VEGETAL

2.2. INTRODUÇÃO À CESTARIA

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Identificar as técnicas de cestaria através da observação directa;— Produzir obras de cestaria partindo de um estudo das necessidades sociocul-

turais do meio específico onde está situada a escola.

MATERIAIS

Junco, ramos de palmeira, mateba, jana do milho, jornais reciclados, tesoura, etc.

CONTEÚDOS

— Introdução à cestaria tradicional angolana;— O estudo dos materiais e técnicas da cestaria;— Estudo da cestaria e os seus valores estético-funcionais;— Realização de obras de cestaria a partir das necessidades do meio social;— Apreciação e crítica das suas próprias obras.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

Após a revisão do tema anterior, o professor inicia o subtema, provocando um debate com os alunos, no sentido de saber se eles dominam o assunto. Deverá aproveitar a ocasião para fazer uma abordagem geral sobre os trabalhos de cestaria tradicional angolana e, posteriormente, ilustrar com alguns desses tra-balhos de cestaria nacional.

Se possível, levar os alunos a visitar ateliers de artistas e artesãos locais para apreciarem as suas obras e tirarem todas as dúvidas que possam surgir durante a conversa com os mestres.

Seguidamente, os alunos podem exercitar esta arte, produzindo cestos, utili-zando, numa primeira fase, jornal. Em localidades onde é difícil encontrar jor-nal, podem utilizar folhas de dendém ou outras que facilitem o trabalho.

Se possível, podem organizar-se excursões à zona de campo onde se cultivam e extraem os materiais para o trabalho da cestaria, para que os alunos conhe-çam o material usado no fabrico dos cestos.

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TEMA 2 O TRATAMENTO DA COR NO SUPORTE VEGETAL

Depois de uma observação directa e do conhecimento do material de trabalho, o professor explica aos alunos, passo a passo, a execução da cestaria, conforme está no manual do aluno. É necessário detalhar o seu funcionamento e esclare-cer relativamente às diferenças existentes na cestaria e na tecelagem, tanto nas técnicas como nos materiais.

Para que o aluno compreenda o valor estético-funcional dos trabalhos de ces-taria, o professor poderá colocar questões sobre a forma como os utensílios de cestaria são usados nas suas casas e pedir outros exemplos.

Organizar grupos de trabalho, de 4 ou 5 alunos, para os exercícios práticos. Os alunos podem produzir obras de cestaria, partindo de um estudo das necessi-dades da escola e trabalharem para organizar uma exposição.

O professor deverá orientar os alunos a produzirem objectos utilitários, como, por exemplo: cestos de lixo, cestos de roupa, cestos para compras, abanos, chapéus, etc.

Cestaria.

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TEMA 3 A VERTENTE UTILITÁRIA DA OBRA ARTÍSTICA

Reaproveitar desperdícios em objectos que podem ser utilizados de novo é muito fácil, basta pôr em prática a criatividade.

3.1. A RECICLAGEM NUMA PERSPECTIVA ESTÉTICO-FUNCIONAL

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Qualificar a reciclagem como uma técnica com fins utilitários; — Distinguir os aspectos positivos, sociais, ambientais e económicos da recicla-

gem;— Aprofundar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores sobre a reci-

clagem.

MATERIAIS

Todo o material de desperdício (latas, plásticos, garrafas, revistas, pedaços de madeira, retalhos e outros).

CONTEÚDOS

— A reciclagem numa perspectiva estético-funcional;— Análise do papel da reciclagem na sustentabilidade social;— Apreciação e crítica das suas próprias obras.

TEMA 3 A vertente utilitária da obra artística III.º Trimestre

OBJECTIVOS GERAIS: Sintetizar a reciclagem como uma técnica com fins utilitários. Analisar o papel da reciclagem na sua sustentabilidade social.

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TEMA 3 A VERTENTE UTILITÁRIA DA OBRA ARTÍSTICA

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor deverá relembrar a técnica da reciclagem já estudada nas classes anteriores, informando os alunos de que esta matéria será abordada de uma forma mais aprofundada. Explicar que a reciclagem significa reaproveitar des-perdício, ou seja, reconverter o desperdício em materiais que podem ser nova-mente utilizados.

Deverá provocar um debate sobre as atitudes relacionadas com o reaproveita-mento de objectos e peças como: latas, garrafas, sacos, pedaços de madeira, ferro, plásticos, jornais, objectos velhos, etc., para funções diferentes, de modo a desenvolverem posturas que facilitem a reciclagem. Explicar como a recicla-gem é uma prática necessária e imprescindível para a conservação da Natureza e da Humanidade. Os alunos precisam de compreender que realizar trabalhos deste tipo requer dedicação, paciência, criatividade e amor à arte.

O professor deve incentivar a criatividade, mas nunca perder de vista o objec-tivo principal que é a função utilitária. Portanto, as obras criadas devem ser necessariamente úteis na escola e fora dela. Explicar ao aluno em que medida reciclar e reaproveitar o que era lixo, tornando-o útil, significa dar vida a algo que não estava a ser utilizado. Uma garrafa sem uso transformada num vaso para flores torna-se novamente num objecto útil.

Deverá esclarecer o aluno de que vai trabalhar na recuperação do chamado (lixo), aproveitar o que não precisa em casa e dar valor a esse objecto tornando--o utilitário. Neste contexto, o professor prepara vários exemplos de objectos reciclados que chamem realmente a atenção dos alunos, no momento da sua apresentação, de forma a cativar a sua atenção, e a motivá-los para a recicla-gem.

Orientar os alunos para recolherem e a seleccionarem alguns materiais para serem recuperados, tendo em conta as várias técnicas de reciclagem a serem aplicadas.

O professor poderá formar grupos de alunos e distribuir-lhes desperdícios de madeira ou outros, pedindo-lhes que criem objectos utilitários a partir do mate-rial disponibilizado. Deverá realçar que, na execução destes trabalhos, os alunos devem ser criativos, usar a imaginação e no final podem pintar os trabalhos, com cores alegres e com formas engraçadas e originais.

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TEMA 3 A VERTENTE UTILITÁRIA DA OBRA ARTÍSTICA

Deverá ser dada liberdade ao aluno de exprimir aquilo que sente de uma forma harmoniosa, dando vida aos objectos criados. Depois de terminarem o traba-lho, poderão emitir opiniões construtivas sobre os objectos criados, de forma a não ferir a sensibilidade dos colegas. O professor deverá facilitar esta tarefa, mostrando o objectivo de observar os trabalhos no final. Os aspectos positivos devem ser apresentados aos colegas como exemplos, e os negativos deverão ser mencionados de forma construtiva, como ponto de partida para rever as técnicas que os alunos não dominam tão bem.

Alguns trabalhos ilustrativos da reciclagem:

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TEMA 3 A VERTENTE UTILITÁRIA DA OBRA ARTÍSTICA

3.2. ESTUDO DE OBJECTOS E ARTEFACTOS UTILITÁRIOS NO ÂMBITO DOMÉSTICO

OBJECTIVOS ESPECÍFICOS

— Produzir obras através de materiais reciclados sem descuidar a componente estética;

— Conceber obras utilitárias aplicando as técnicas mistas.

MATERIAIS

Jornal ou outros tipos de papel (crepe, papel de lustro, guardanapos), arame, garrafas vazias, caixas, copos descartáveis, latas, metal, cartolina, cartão, madeira, plásticos, fios, ferro e outros.

CONTEÚDOS

— Realização de obras funcionais numa perspectiva estética;— Realização de obras de carácter funcional ou utilitário numa perspectiva

estética, através de técnicas mistas;— Exposição e avaliação de todos os trabalhos com a participação directa e

activa dos alunos.

SUGESTÕES METODOLÓGICAS

O professor deverá relembrar a técnica mista já estudada nas classes anteriores, antes de iniciar o estudo do subtema.

• Os alunos têm de compreender que utilizando a técnica mista, irão produzir obras com carácter funcional, ou seja, úteis, recriadas de forma a ter em conta a perspectiva estética da obra e a sua função social.

• As obras criadas são da inteira responsabilidade do aluno. Ele está livre para criar o que quiser, sob orientação do professor.

• O material a ser usado no trabalho deverá ser solicitado aos alunos dias antes da aula.

• Os alunos poderão fazer uma exposição na sala de aula, na escola, com todos os trabalhos realizados durante o ano lectivo, com o objectivo de ser visitada para que se opine sobre os esforços feitos por todos, directa ou indi-rectamente, que tornaram possível a exposição.

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PLANIFICAÇÃO do tema 1 – O espaço e a profundidade na paisagem

Objectivos gerais

Objectivos específicos

Subtema Conteúdos

• Conhecer o espaço e a profundidade na paisagem vegetal.

• Definir o conceito de paisagem vegetal;

• Representar a paisagem vegetal no desenho.

1.1. A paisagem vegetal através do desenho.

• A paisagem vegetal através do desenho;

• Tratamento da perspectiva linear na paisagem vegetal;

• Redução gradual da proporção dos elementos em segundo e terceiro planos;

• Apreciação e crítica das suas próprias obras.

• Representar a paisagem vegetal na pintura.

1.2. A paisagem vegetal através da pintura.

• A paisagem vegetal através da pintura;

• O tratamento da perspectiva atmosférica na paisagem vegetal. A degradação da intensidade das cores do segundo e terceiro planos;

• A mudança de matizes de um objecto por influência da luz natural ou artificial;

• A mudança das cores no tratamento de uma paisagem;

• Apreciação e crítica das suas próprias obras.

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Métodos Aula (tempo lectivo)

Teórica Teórico-prática Prática

• Verbais (expositivo activo, diálogo, interrogativo);

• Intuitivos (demonstrativo);

• Activos (trabalho independente).

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• Verbais (expositivo activo, diálogo, interrogativo);

• Intuitivos (demonstrativo);

• Activos (trabalho independente, trabalho em grupo, ensino pela descoberta).

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AVALIAÇÃOA avaliação é um processo de acompanhamento do estado de evolução do conheci-mento de cada aluno.

Sendo a avaliação o momento em que o professor reconhece as dificuldades e os avan-ços dos alunos, torna-se necessário realizar três tipos de avaliação:

• Avaliação diagnóstica — neste momento da aprendizagem, o professor aferirá o nível de conhecimento em que o aluno se encontra ao iniciar o processo de ensino-aprendi-zagem (sempre que se inicia um tema novo é necessário que o professor faça um diag-nóstico aos alunos no sentido de saber até que ponto conhecem o que será tratado);

• Avaliação formativa — neste tipo de avaliação, o professor acompanha a progressão da aquisição do conhecimento do aluno. Este processo é muito usual na avaliação contínua, para que o professor acompanhe a evolução de cada aluno;

• Avaliação sumativa — é o somatório por escala numérica (de zero a dez) do resultado final de cada etapa trimestral e do ano lectivo.

O professor, sete a dez minutos antes de terminar o tempo de aula, deverá pedir a um grupo de alunos que, tendo terminado seu trabalho, se apresente diante da turma para mostrar o resultado. Este processo deve ser rápido, devido ao pouco tempo disponível. Depois, repetirá o procedimento com outro grupo de alunos, até que todos tenham exposto e mostrado os seus trabalhos.

O professor deverá estar atento e corrigir opiniões que alguns alunos possam expressar na apreciação dos trabalhos dos colegas. Este cuidado tem como objectivo não desmo-tivar os alunos perante expressões como «bonito», «feio», «esse é parecido com aquele», «ainda não está terminado», etc.

A qualidade dos trabalhos deve ser salvaguardada. Os aspectos positivos devem ser apresentados aos colegas como exemplos a seguir. Os aspectos negativos devem ser mencionados de forma construtiva, como ponto de partida para rever ou voltar a expli-car técnicas que os alunos não dominam tão bem. Todos os esforços individuais devem merecer reconhecimento e valorização por parte do professor.

Avaliação e crítica das obras pelos alunos

O professor deve ensinar os alunos a apreciarem o seu próprio trabalho, reconhecendo os erros cometidos ou as deficiências, a aceitarem a crítica feita pelo colega, como um elemento a ter em conta no sentido de melhorar o seu trabalho.

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Por outro lado, o professor deve estar atento a opiniões dos alunos que possam ser prejudiciais, fazendo desmotivar os colegas. O professor deve opor-se a estes compor-tamentos, reforçando a ideia de que os comentários inapropriados em nada poderão ajudar os colegas e de que todos devem contribuir com uma apreciação que ajude a melhorar e incentivar o trabalho de todos e de cada um.

O professor deverá incentivar também os trabalhos colectivos, como, por exemplo, a composição, a co-colagem, etc. Aliás, o professor deve proporcionar as condições necessárias para que os trabalhos de grupo sejam realizados constantemente, sem, como é óbvio, descurar o trabalho individual.

Avaliação na disciplina

A avaliação na disciplina de Educação Manual e Plástica deve partir de três pressupos-tos: as características do Programa, a actividade do professor e, por último, o resultado da aprendizagem. Portanto, é deduzindo os dois primeiros pressupostos que se vai determinar o nível de exigência que o professor deve ter em relação ao resultado da aprendizagem.

A avaliação na disciplina deve ser o mais qualitativa possível, evitando-se a avaliação quantitativa, uma vez que o ensino tem por objectivo a educação de certas qualidades do indivíduo.

É necessário também dar tanta importância ao processo criativo como ao produto, porque só assim o professor poderá ter a ideia de como fazer uma avaliação objectiva, partindo das peculiaridades próprias de cada aluno.

É muito importante ter em conta a avaliação, não precisamente do nível de conheci-mento que o aluno tem no início do ano lectivo, mas exactamente da sua trajectória e, mais rigorosamente, da sua evolução ao longo do ano lectivo e no final do ano.

Portanto, o professor deve incentivar sempre a auto-avaliação e a inter-avaliação, de modo que sejam os próprios alunos continuamente os primeiros críticos dos seus trabalhos.

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BIBLIOGRAFIA

FERREIRA, Augusto; SIMÃO, Bernardo; GOMES, José – Manual do Professor – Educação Manual e Plástica – 1.ª classe e 2.ª Classe – Ensino Primário.

GOMES, José Amândio; SIMÃO, Bernardo Carlos; FERREIRA, Augusto João – Manual do Aluno, Educação Manual e Plástica, 6.ª Classe, Plural Editores, Luanda.

Ministério da Educação-INIDE – Programa do Ensino Primário, 6.ª Classe, Editora Moderna, 2012.

RAMIREZ, Ibis Braquiso – Artes Plásticas (Orientación Metodológica, 3.º Grado), Editorial del livro para la Educación.

SIMÃO, Bernardo – Educação Ambiental (Através da Reciclagem).

TELMO, Isabel Cottinelli, MENDONÇA, Maria do Céu – Expressão Visual-Plástica.

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