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CADERNO DE ACTIVIDADES 978-989-88-8446-6 9 789898 884466 Língua Portuguesa 5. ª classe ENSINO PRIMÁRIO ACTUALIZAÇÃO CURRICULAR prova final Texto Editores

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978-989-88-8446-6

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TítuloCaderno de ActividadesLíngua Portuguesa – 5.ª ClasseEnsino Primário

Coordenação GeralManuel Afonso José Amândio F. Gomes João Adão Manuel

Coordenação TécnicaMaria Milagre L. Freitas Cecília Maria da Silva Vicente Tomás

AutoresCatarina LuísAraújo dos Anjos David Suelela

EditorTexto Editores, Lda. – Angola

——————–––——––––––————————Capa e Design GráficoMónica Dias

——————————––––––————–––——Pré-impressãoLeYa, SA

Impressão e AcabamentosTexto Editores (SU), Lda.

—————–––——————––––––—————MoradaTalatona Park, Rua 9 – Fracção A12Talatona, Samba • Luanda • Angola

Telefone(+244) 924 068 760

[email protected]

—————–––—————————––––––——Reservados todos os direitos. É proibida a reprodução desta obra por qualquer meio (fotocópia, offset, fotografia, etc.) sem o con-sentimento escrito da Editora e do INIDE, abrangendo esta proibição o texto, as ilus-trações e o arranjo gráfico. A violação destas regras será passível de procedimento judicial de acordo com o estipulado no Código dos Direitos de Autor e Conexos.

—————————–––———––––––————©2019Texto Editores, Lda.Luanda, 2019 · 1.ª Edição · 1.ª Tiragem(1 000 000 exemplares)

Registado na Biblioteca Nacional de Angola sob o n.o 8845/2019

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5

TEMA 1 – VIDA COMUNITÁRIA . . . . . 6O meu país em África . . . . . . . . . . . . . . 6Primeiro dia de aulas . . . . . . . . . . . . . . 11O que precisas de saber sobre o lixo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16A SIDA . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 21O táxi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26População jovem e encargos sociais . . 30A família . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34Respeitemos os mais velhos, porque amanhã… . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

TEMA 2 – AS PROFISSÕES . . . . . . . . . . 42A importância do trabalho . . . . . . . . . . 42O arado balanta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46Os lenhadores e a árvore . . . . . . . . . . . 50As profissões . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

TEMA 3 – ALGUNS CONTOS . . . . . . . . 58O remoinho de vento . . . . . . . . . . . . . . 58O cão e os caluandas . . . . . . . . . . . . . . . 62Tambarino dourado . . . . . . . . . . . . . . . 65A águia, a rola, as galinhas e os 50 lwei . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

Quem se gaba, sempre acaba . . . . . . . 74O patinho que não sabia nadar . . . . . . 78O Beija-flor e o Gafanhoto . . . . . . . . . . 82

TEMA 4 – POESIA . . . . . . . . . . . . . . . . . 86Kinaxixi . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 86Castigo p'rò comboio malandro . . . . . 90Regresso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 92Grito negro . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 96Aurora . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 99Aqui nascemos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102

TEMA 5 – O MUNDO QUE ME RODEIA . . . . . . . . . . . . . . 106

A chegada do Homem à Lua . . . . . . . . 106Quem inventou o abecedário? . . . . . . . 110Angola . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 113Alguns homens que ficaram na história de África . . . . . . . . . . . . . . . . . . 116Queres telefonar? . . . . . . . . . . . . . . . . . 120Jogo do telefone – Quem fala com quem? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 123Há muitas centenas de milhões de anos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 125Viajar no tempo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 128O dia da Independência . . . . . . . . . . . . 131

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INTRODUÇÃO

Querido (a) Aluno (a),

O material que agora tens em mãos é o teu Caderno de Actividades. Não é o teu Manual de Língua Portuguesa, nem o substitui: é um complemento. Cuida bem dele e explora-o o máximo que puderes, realizando todas as actividades nele apresentadas.

Neste caderno, encontrarás actividades de Exploração vocabular, Inter-pretação textual, Exploração gramatical, Ortografia e Produção textual, devidamente identificadas. Os exercícios são desafiadores, para poderes estimular a tua criatividade, imaginação e melhorar a tua capacidade geral de compreensão da língua e do mundo.

Faz todos os exercícios, sem pular etapas. Sempre que precisares, pede ajuda ao teu professor ou a membros da tua família que possam ajudar-te.

Para a realização das actividades, deves ter contigo o Manual do aluno. Lê cuidadosamente os textos. Procura ter também um dicionário e uma gra-mática básica, para mais facilmente entenderes as questões de Exploração vocabular e Exploração gramatical.

Mostra ao teu professor todas as actividades que não conseguires resol-ver, para melhor te orientar.

Desejamos-te um bom ano lectivo!

OS AUTORES

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I ATema 1

VIDA COMUNITÁRIA

O meu país em África A República de Angola fica situada na Costa Ocidental Africana, sendo

limitada a norte pelas Repúblicas do Congo Brazaville e do Congo Democrá-tico; a leste pela República do Congo Democrático e da Zâmbia; a sul pela República da Namíbia e a oeste pelo oceano Atlântico.

O seu território, com uma área 1 246 700 km2, está organizado admi-nistrativamente em 18 províncias: Bengo, Benguela, Bié, Cabinda, Huambo, Huíla, Luanda, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Kuando-Kubango, Kwanza-Norte, Kwanza-Sul, Kunene, Malanje, Moxico, Namibe, Uíge e Zaire.

Tem uma população de cerca de 12 milhões de habitantes. A sua capital é Luanda, com cerca de 3,5 milhões de habitantes. A sua moeda é o Kwanza.

Em Angola falam-se muitas línguas locais. As mais importantes são: Kikon-go, Kimbundo, Umbundo, Cokwe, Oshikwanyama e Ngangela.

A língua portuguesa tem estatuto de língua oficial, sendo também a lín-gua de ensino, de trabalho e da administração.

(adaptado)

Exploração vocabular

1. Depois de uma leitura atenta do texto, assinala com V (verdadeira) ou com F (falsa) as afirmações seguintes. Justifica as que estiverem segui-das de linhas.

a) Angola é um país Ocidental Africano. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) O Português é a língua oficial de Angola, porque serve de factor de unidade nacional. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

c) Actualmente, o território angolano não tem apenas 12 milhões de habitantes nacionais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

d) As línguas nacionais de Angola não são inferiores à língua portuguesa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e) Zaire, uma das 18 províncias de Angola, é um património cultural da humanidade. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Completa as frases, usando, entre a palavra dialecto e a palavra idioma, a que melhor se adapte ao contexto do texto, em substituição da palavra «língua».

a) «Em Angola, falam-se muitos locais.»

b) «A língua portuguesa tem estatuto de língua oficial, sendo também o de ensino, de trabalho e da administração.»

Interpretação textual

1. Responde às questões, com frases correctas e letra legível.

a) Olhando para um mapa de Angola, qual das 18 províncias é a segunda mais a norte do país?

b) Que nome se dá à província ou à cidade de um país que é o seu centro político e económico de um país?

c) No caso de Angola, que província é essa?

d) Cita três línguas nacionais angolanas mais faladas.

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

e) Conheces alguma língua falada em Angola que não foi citada no texto? Cita-a.

2. Explica o sentido da frase: A língua portuguesa tem estatuto de língua oficial.

Ortografia

1. Faz a divisão silábica das palavras indicadas.

• Oshikwanyama • Nganguela

• Brazzaville • Kwanza

• urbano • administração

2. Assinala com X a opção correcta.

As palavras «Oshikwanyama», «Nganguela», «Brazzaville» e «Kwanza» escrevem-se com inicial maiúscula por serem:

substantivos comuns concretos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

substantivos próprios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

substantivos comuns abstractos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Escreve uma palavra que contenha o som «shi», uma que contenha «tch» e outra que contenha «nga».

Lembra-te:

A consoante c, na palavra Cokwe, por exemplo, lê-se «tch».

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

4. Constrói uma frase em que incluas a palavra «país» e outra em que in-cluas a palavra «pais».

a) país:

b) pais:

Exploração gramatical

Nomes ou substantivos

Nomes ou substantivos são palavras que servem para nomear coisas, pessoas, animais, sentimentos, acções, qualidades. Variam de género, número e grau.

Os nomes dividem-se em próprios (que individualizam o que designam; escrevem-se sempre com inicial maiúscula – exemplo: Angola), comuns (dividindo-se em concretos – exemplo: habitantes e abstractos – exem-plo: vida) e colectivos (que designam um conjunto, mesmo estando es-critos no singular – exemplo: fauna).

1. Classifica morfologicamente os nomes indicados abaixo.

a) Kuando Kubango:

b) estatuto:

c) capital:

2. Cria frases, incluindo em cada uma os substantivos indicados.

a) milhões:

b) fronteira:

3. Indica o plural dos nomes ou substantivos.

• república: • país:

• português: • administração:

4. Faz o processo inverso ao do exercício 3. Indica o singular dos nomes.

• capitais: • etnias:

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

Produção textual

Num texto breve, fala do que mais gostas no nosso País, desde a alimenta-ção (gastronomia), até à música e à dança, desde a fauna até à flora. Não te esqueças de indicar os pontos fortes e fracos do que mais gostas.

Escreve frases simples, bem construídas e com letra legível.

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

Primeiro dia de aulasNunca esquecerei o meu primeiro dia de aulas.Além da minha mãe, também a tia Tilde e a avó quiseram acompanhar-

-me. O meu pai tinha-lhes dito: «Vão fazer com que ele pareça um palermi-nha!» Mas nada feito.

Elas responderam-lhe:– Vamos ver como é o ambiente.Quando chegámos à entrada da sala do primeiro D, havia uma espécie de

confusão: o contínuo ia de vez em quando à porta para gritar ameaças e, lá dentro, os rapazes faziam um escabeche medonho.

– Mas então os professores não estão? – perguntou a minha mãe, já inquieta.– Foram chamados ao Director para receber instruções. Mas deixe-o en-

trar, eu estou aqui a vigiar.A minha mãe não se decidia a largar-me a mão. Já estávamos à porta da aula

e os meus colegas viram a cena toda: eu à frente, agarrado à mamã, e atrás de nós as caras da tia Tilde e da avó, a examinar tudo com muita curiosidade.

Por fim, a minha mãe deu-me a pasta e disse-me:– Adeus, Adalberto. Boa sorte.E baixou-se para dar-me um beijo.

Ângela Casari, As Memórias de Adalberto,Ed. Caminho (adaptado)

Exploração vocabular

Lembra-te:

Não existem sinónimos absolutos.Os sinónimos devem ser achados e usados, sempre, tendo em conta o contexto da frase.As palavras têm, geralmente, mais de um significado (sinónimo).

1. Copia as frases seguintes, substituindo, em cada caso, a palavra destaca-da pelo sinónimo mais adequado ao contexto do texto.

a) Os alunos mais velhos vão fazer com que ele pareça um palerminha!

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

b) Na última carteira, estava sentado o Mandela. Ninguém lhe dava uma palavra sequer, por causa do tom medonho com que ele respondia.

c) O menino estava inquieto no pátio, porque não estava habituado a lidar com tanta gente.

2. Assinala com V (verdadeira) e com F (falsa) as afirmações seguintes. Justifica as que estiverem seguidas de linhas.

a) O primeiro dia de aulas é inesquecível, por isso, toda a família queria acompanhar o Adalberto. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) Quando chegaram à escola, estava tudo calmo. . . . . . . . . . . . . . . .

c) O pai não foi, porque achava que, se toda a família o acompanhasse, este ia parecer um palerminha. . . . . . . . . . . . . .

d) A tia Tilde, a mãe e a avó deixaram o menino à porta da escola e foram-se embora. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Interpretação textual

1. Com base na leitura do texto, responde às perguntas seguintes.

a) Todos queriam acompanhar o Adalberto. Porquê?

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

b) O que achava o pai da ideia de irem todos acompanhar o menino à escola?

c) Onde estavam e o que faziam a avó e a tia Tilde, enquanto a mãe não se decidia a largar a mão do menino?

d) Quando chegaram à escola, a mãe do menino fez uma pergunta, já inquieta. Qual foi?

2. Um texto tem três partes lógicas, que são a introdução, o desenvol-vimento e a conclusão. Identifica a última parte lógica do texto, trans-crevendo-a. Não te esqueças de usar aspas.

Ortografia

1. Indica o antónimo das palavras seguintes.

• avó • mãe

• entrada • medonho

• inquieta • baixou-se

• largar-me • responderam-lhe

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

2. Faz a divisão silábica das palavras, como no exemplo.

Exemplo: medonho me-do-nho ameaça:

escabeche: instruções:

3. Copia do texto palavras com os ditongos ai, ei, ou, õe e ão.

Lembra-te:

Um ditongo é o encontro de vogais que se pronunciam numa só emis-são de voz. Um ditongo pode ser oral ou nasal.

4. Copia do texto palavras com os conjuntos pr, tr, gr e fr, sublinhando-os.

Exploração gramatical

1. Reescreve as frases seguintes, substituindo as palavras sublinhadas pe-los sinónimos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) O ambiente da sala era mau.

b) As senhoras não se aguentavam de tão curiosas.

2. Reescreve agora as frases, substituindo as palavras sublinhadas pelos antónimos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) A mãe estava inquieta.

b) Com curiosidade, as adultas examinaram a sala.

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

3. Tendo em conta o número de sílabas, as palavras classificam-se em:

a) , quando têm uma sílaba;

b) , quando têm duas sílabas;

c) , quando têm mais de duas sílabas.

Produção textual

Lembras-te do teu primeiro dia de aulas? Conta como foi: quantos amigos fizeste, como te sentiste, o que achaste do ambiente; diz se era tudo o que esperavas.

Escreve frases simples, bem construídas e com letra legível.

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

O que precisas de saber sobre o lixoO que é que acontece ao lixo que a tua família produz? Quando o carro

do lixo apanha o teu lixo, há algum feiticeiro que o faça desaparecer por artes mágicas? Não! O teu lixo, como o lixo de milhões de pessoas, ou é enterrado num aterro sanitário, ou é incinerado (reduzido a cinzas) ou é reciclado.

Lixeiras a céu aberto contêm resíduos que são deixados expostos du-rante largos períodos de tempo. As lixeiras são fontes de alimento para insectos, ratazanas e outros animais portadores de doenças. Cheiram mal e criam risco de incêndios. As lixeiras também permitem que o lixiviato (uma mistura de água da chuva e de outros líquidos que vêm do lixo) penetre na água subterrânea.

Exploração vocabular

1. Copia as frases seguintes, substituindo-lhes as palavras destacadas pelo sinónimo mais adequado ao contexto. Presta atenção à variação de gé-nero e número nos vocábulos.

a) As folhas de papel deitadas fora podem ser recicladas, para fabricar cadernos novos.

b) O lixo dos hospitais é incinerado, por questões de segurança.

c) A menina foi brincar para a lixeira, por consequência um prego tres-passou-lhe o pé.

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

Interpretação textual

1. Com base na leitura do texto, responde às perguntas seguintes.

a) Que tratamento se dá ao lixo que produzimos?

b) Que outro tratamento se pode dar a objectos como garrafas de plásti-co e de vidro, em vez de os incinerar?

c) O texto enumera alguns perigos das lixeiras. Transcreve o que achas mais grave. Justifica a tua transcrição.

2. Lembra-te das partes lógicas de um texto (introdução, desenvolvimen-to e conclusão). Identifica as ideias principais do «desenvolvimento», transcrevendo-as.

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

Ortografia

1. Partindo das palavras destacadas à esquerda, constrói frases novas. Segue o exemplo.

Lixo ➠ Os moradores incineraram o lixo todo.

a) reciclagem

b) subterrâneo

c) higiene

d) contaminação

2. Constrói frases em que incluas as palavras seguintes.

a) acontece

b) acontecesse

c) contêm

d) contém

e) contem

3. Completa os espaços com a, há e as.

a) Não é correcto brincar onde lixo.

b) crianças devem andar sempre calçadas, para evitarem infecções provocadas por batérias.

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

c) mistura de lixo com água produz um cheiro desagradável.

d) Aquela rua cheira pneu queimado, por isso lá muitos bombeiros que foram chamados ao local.

Exploração gramatical

Tipos de sinónimos

De acordo com a aproximação semântica (de significado) entre as pala-vras sinónimas, elas são classificadas de duas maneiras:

• sinónimos perfeitos são as palavras que compartilham significados idênticos, por exemplo: morrer e falecer; após e depois.

• sinónimos imperfeitos são as palavras que compartilham significa-dos semelhantes e não idênticos, por exemplo: felicidade e alegria; cidade e município.

1. Marca com X a palavra que melhor completa a frase, de acordo com o contexto do texto.

• O lixo é um mal, que pode ser usado para o bem, se for...

… incinerado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

… reciclado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

… enterrado. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Assinala com X a frase que contém um substantivo ou nome abstracto.

a) Tudo foi levado para o aterro. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) O lixo causa mosquitos e estes causam doenças. . . . . . . . . . . . . .

c) Depois de passar pela lixeira, a Lemba ficou indisposta. . . . . . . .

3. Transforma os adjectivos em substantivos abstractos.

a) recliclável:

b) transmissível:

c) penetrável:

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Produção textual

Em muitos bairros, muitas crianças brincam em lixeiras, outras, ainda, apa-nham brinquedos no lixo ou transformam objectos retirados do lixo, para brincarem. O que achas disso? Apresenta a tua opinião, não te esquecendo de deixar conselhos úteis, se os tiveres.

Escreve frases simples, bem construídas e com letra legível.

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

A SIDAA SIDA, isto é, a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida, é uma doen-

ça mortal que continua a difundir-se muito rapidamente pelo Mundo. Esta doença, que foi detectada pela primeira vez em 1981, é causada por um vírus, o HIV (em português VIH, Vírus de Imunodeficiência Humana), que ataca o sistema de defesa do organismo humano, tornando-o vulnerável a infecções graves e a determinados tipos de cancro.

Actualmente, não se conhece nenhuma forma de cura desta doença, que já se tornou um grave problema para a saúde pública no mundo.

A única esperança de dominar esta doença é através da educação sobre a prevenção da SIDA, para fazer mudar o comportamento da população e evitar o contágio.

A SIDA transmite-se através de: transfusão de sangue ou de produtos sanguíneos infectados; relações sexuais com pessoas infectadas pelo vírus; uso de seringas infectadas; transmissão de mãe infectada ao bebé, durante a gravidez.

Os sintomas e sinais mais facilmente detectáveis duma pessoa que con-traiu a SIDA são: fadiga sem razão aparente durante meses; febres repeti-das em intervalos regulares; diarreias repetidas sem razão aparente; lesões persistentes na pele; placas esbranquiçadas na boca, que tornam difícil, por vezes, engolir; inexplicável perda de peso (mais ou menos 20 quilos em três meses); mudança da textura dos cabelos, que se tornam muito fracos; au-mento do volume dos gânglios nas diferentes partes do corpo, mas sobre-tudo no pescoço; feridas na região genital.

Exploração vocabular

1. Depois de uma leitura atenta do texto, assinala com V (verdadeira) ou com F (falsa) as afirmações abaixo. Justifica as que estiverem seguidas de linhas.

a) A SIDA foi detectada pela primeira vez no final do século XX. . . . .

b) SIDA e HIV não são a mesma coisa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

c) A SIDA não tem cura, mas é evitável. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

d) A forma mais rápida de contrair o vírus é abraçar quem tenha tenha a doença. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Completa a frase, usando o sinónimo que melhor se adapte ao contexto do texto, em substituição da palavra contágio.

• Devemos informar quem não sabe sobre as formas de evitar a da doença.

Interpretação textual

1. Responde às questões, com frases correctas e letra legível.

a) A SIDA é uma doença infecciosa. Que parte do corpo ataca?

b) O que acontece ao organismo humano depois de atacado?

c) Enumera as formas de contágio mais conhecidas.

d) Alguns dos sintomas da SIDA são muito parecidos com sintomas de doenças comuns. Cita dois.

e) De que forma devem reagir as pessoas ao primeiro sintoma?

Ortografia

1. Faz a divisão silábica das palavras seguintes.

• imunodeficiência

• detectáveis

prov

a fin

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Texto

Edi

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

• sexuais

• esbranquiçadas

2. Assinala com X a opção correcta.

Palavras como síndrome, pública e única designam-se proparoxítonas ou esdrúxulas, por terem a sílaba tónica…

… na penúltima sílaba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

… na última sílaba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

… na antepenúltima sílaba . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Transcreve do texto as palavras indicadas.

• quatro palavras paroxítonas ou graves, acentuadas graficamente.

• quatro palavras graves, por acento de intensidade.

Lembra-te:

Há diferença entre acento tónico e acento gráfico.

O acento tónico refere-se à intensidade dos fonemas na fala e o acento gráfico marca a sílaba tónica na escrita. Exemplo: a sílaba «sín», na pala-vra «síndrome».

A sílaba tónica é aquela que se pronuncia com maior intensidade de voz.

4. Constrói uma frase em que incluas a palavra está e outra frase em que incluas a palavra esta.

a) está:

prov

a fin

al

Texto

Edi

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

b) esta:

Exploração gramatical

Lembra-te:

As palavras podem ser classificadas de acordo com a sílaba mais intensa ou tónica (tonicidade) em:

• oxítonas ou agudas – acento tónico na última sílaba, como na pala-vra «está»;

• paroxítonas ou graves – acento tónico na penúltima sílaba, como nas palavras «contágio» ou «esperança»;

• proparoxítonas – acento tónico na antepenúltima sílaba, como na palavra «médico».

1. Classifica morfologicamente as palavras seguintes.

• está:

• esta:

• médico:

• medico:

2. Cria frases simples, incluindo em cada uma os adjectivos indicados.

a) detectável:

prov

a fin

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Texto

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

b) vulnerável:

3. Indica o plural dos adjectivos seguintes.

• vunerável: • detectável:

• fácil: • transmissível:

Produção textual

A SIDA... Já alguma vez ouviste falar nesta doença? O que ouviste? Por quem ou que meio? O que sabias de concreto, antes de leres o texto da página 21? Sentes-te mais e melhor informado, agora?

Apresenta as tuas respostas numa breve composição.

Escreve frases simples, bem construídas e com letra legível.

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

O táxiHoje de manhã, a senhora Berta (B) queria levar a Titiana ao hospital,

porque ela acordou com muita febre.

B — Pschit! Táxi!Um grande táxi azul parou, junto ao passeio, com o senhor Amílcar (A) ao

volante e dois passageiros que ele transportava.B — Eu desejo ir para os lados da Maianga levar a minha filha ao hospital.A — Vou para esses lados. Deixo-a lá, defronte ao hospital.B — Ainda bem. Quanto é?A — São 500 kwanzas.B — Ché! Tanto dinheiro?!A — É o que estou a cobrar! Decida-se depressa, porque os outros passa-

geiros não podem esperar!B — Que hei-de fazer? Tem de ser, porque a pequena não se sente bem.

Quem paga é quem está mal!A — Primeiro vou deixar estes passageiros ao aeroporto e sigo logo para

o hospital.B — Senta-te lá atrás, filha, vais mais à vontade! Eu vou à frente.Virando-se para o passageiro que ia ao meio:B — Faça o favor de se apertar um pouco, se não a minha filha não cabe.A — Podemos seguir já?B — Com certeza e o mais depressa que puder!A — Depressa é que eu não vou, porque posso provocar acidentes e de-

pois, em vez de uma, são duas para o hospital.

E o táxi lá seguiu vagaroso pelas ruas de Luanda, largando e recolhendo passageiros.

Exploração vocabular

1. Assinala com V (verdadeira) ou com F (falsa) as afirmações abaixo. Justifica as que estiverem seguidas de linhas.

a) A senhora seria o quinto ocupante da viatura. . . . . . . . . . . . . . . . .

b) A menina acordou com febre, porque andou ao Sol no dia anterior. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

prov

a fin

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Texto

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

c) A viagem custou barato, a senhora nem recebeu o troco. . . . . . .

d) A senhora não teve alternativa senão apanhar mesmo o táxi azul. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e) O táxi dirigiu-se rapidamente ao hospital, pois a menina já não aguentava mais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2. Completa a frase usando o antónimo da palavra vagaroso que melhor se adapte ao contexto do texto.

• O táxi seguiu pelas ruas de Luanda.

Interpretação textual

1. Responde às questões seguintes, com frases correctas e letra legível.

a) Descreve a posição dos ocupantes do táxi.

b) Porque é que a mãe teve de levar a menina ao hospital?

c) Qual foi a reacção da senhora ao ouvir o preço?

d) O motorista manifestou solidariedade? Justifica a tua resposta.

e) Porque é que o motorista não queria ir depressa?

Ortografia

1. Faz a divisão silábica das palavras seguintes.

• passageiros • depressa

• vagaroso • acidentes

prov

a fin

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Texto

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

2. Assinala com C a afirmação certa.

• As letras A e B, indicadas no texto, servem para…

… identificar o senhor Amílcar. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

… identificar as personagens. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

… identificar as personagens que participaram na conversa. . . . . . .

3. O conjunto «ss» separa-se, na divisão silábica, ao contrário do conjunto «lh».

• Indica quatro palavras que contenham ss:

• Indica quatro palavras que contenham lh:

4. Constrói uma frase em que incluas a palavra mal e outra em que incluas a palavra mau.

a) mal:

b) mau:

Exploração gramatical

Lembra-te:

O travessão (—) é um sinal de pontuação, mais longo do que o hífen (-) e do que a meia-risca (–). O travessão tem vários usos, por exemplo, para indicar a mudança de interlocutor num diálogo, ou o início da fala de uma personagem, como no texto em estudo.

1. Transcreve as primeiras palavras da conversa entre a senhora Berta e o senhor Amílcar. Não te esqueças de assinalar devidamente o travessão.

prov

a fin

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Texto

Edi

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

2. Assinala com X a opção correcta. Morfologicamente, as palavras pschit! e ché! são:

• substantivos ou nomes. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

• interjeições. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

• adjectivos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

• advérbios. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

3. Constrói frases em que incluas estas palavras:

a) pschit!

b) Ché!

Produção textual

Já alguma vez ouviste falar em solidariedade? Pensa nisso, respondendo às seguintes questões:

Entre ir primeiro ao hospital e passar primeiro pelo aeroporto, o que devia o motorista fazer? O que achas mais correcto e por que razão?

Apresenta as tuas respostas num breve texto. Escreve frases simples, bem construídas e com letra legível.

prov

a fin

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Texto

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

População jovem e encargos sociaisNo nosso País, uma minoria da população que trabalha suporta os en-

cargos da maioria, que são os jovens, e, por outro lado, dos velhos, embora estes sejam uma minoria.

A urbanização, a generalização do ensino, a explosão das telecomunica-ções e as pressões a que está submetido o funcionamento da família são elementos que influem ou condicionam o seu funcionamento e consequen-temente o dos jovens.

Pode dizer-se que o comportamento do Homem visa a satisfação mais completa possível, no contexto de um dado meio social, das suas necessi-dades materiais e intelectuais.

É importante que no nosso País se eleve o nível de instrução dos jovens, assim como a industrialização, a urbanização, a produção social, pois tudo isto está ligado a um alargamento rápido das suas necessidades materiais, intelectuais e ao processo científico-técnico de qualquer país.

In Atelier de Educação em Matéria dePopulação e para a Vida Familiar nas Escolas

Exploração vocabular

1. Assinala com V (verdadeira) ou com F (falsa) as afirmações abaixo. Justifica as que estiverem seguidas de linhas.

a) A população activa é maioritariamente jovem. . . . . . . . . . . . . . . . .

b) Os mais velhos pagam as despesas dos jovens. . . . . . . . . . . . . . . .

c) Os jovens trabalham apenas nas fábricas, por não terem experiência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

d) Os jovens trabalham para satisfazer as suas necessidades, os velhos não. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e) O País deve preparar os jovens para garantir o futuro. . . . . . . . . .

prov

a fin

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

Interpretação textual

1. Responde às questões, com frases correctas e letra legível.

a) Qual é a faixa etária da minoria que suporta os encargos de todos?

b) Os idosos podem trabalhar na pedreira?

c) Por que é que os jovens estão a tomar conta de muitos sectores da sociedade?

d) Qual deve ser a prioridade do País em relação aos jovens?

Ortografia

1. Faz a divisão silábica das palavras seguintes.

• urbanização • explosão

• industrialização • telecomunicações

2. Dá quatro exemplos de palavras iniciadas por ex-, como em explosão.

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

3. Constrói uma frase em que incluas a palavra sociedade e outra em que incluas a palavra minoria.

a) sociedade:

b) minoria:

Exploração gramatical

Lembra-te:

O til (~) é um sinal gráfico, e não um acento. Serve para indicar a nasali-dade e, na língua portuguesa, apenas pode acompanhar as vogais «a» e «o». Essas são as suas únicas formas de ocorrência.

Exemplos:

• ã: lã, anã, fã, anciãs.

• ãe: mãe, pães, cães.

• ão: profissão, sãos.

• õe: calções, compõe.

• ãi: cãibra.

1. Transcreve do texto seis palavras que contenham o sinal gráfico til, sublinhando as vogais que ele marca.

E, mais...

Vale lembrar que as letras «m» e «n» também podem indicar nasalidade.

Exemplos: atum, dançam, bacon.

2. Indica palavras que conheças, nas quais as letras m e n também podem indicar nasalidade.

• m:

• n:

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a fin

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

Produção textual

Diz-se que «a criança é o futuro de um país» e que «os jovens são a força motriz de uma sociedade». Já alguma vez ouviste estas afirmações?

O que mais tens ouvido a respeito dos jovens angolanos. Pensas que estão preparados para assumir os encargos do País?

Apresenta as tuas respostas e justificações num texto breve, com frases simples e letra legível.

prov

a fin

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Texto

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

A famíliaA família é muito importante porque representa o grupo do qual fazemos

parte e a ela estamos ligados por laços de sangue ou por aliança.O comportamento de cada um de nós, dentro e fora de casa, é deter-

minado pela educação que nos dá a família. Os pais devem dar-nos amor, carinho, educação, alimentação, vestuário e outras coisas de que todas as crianças necessitam. Podemos comparar o grupo familiar com uma escola de amor, onde a criança é educada pelos pais e aprende a conviver com os seus colegas, amando-se e respeitando-se uns aos outros.

Muitos de nós, para além de viverem com os pais e os irmãos, também têm em casa os tios, primos, avós, etc. Na família, quando há ajuda mútua e respeito, os problemas são resolvidos mais facilmente, porque há com-preensão entre todos.

Gostaríamos que as famílias de Angola fossem todas unidas para haver harmonia no nosso País.

In Livro da 5.ª Classe – Língua Portuguesa (adaptado) FNUAP – INIDE (2002)

Exploração vocabular

1. Assinala com V (verdadeira) ou com F (falsa) as afirmações abaixo. Justifica as que estiverem seguidas de linhas.

a) A família é importante, porque nos paga as propinas. . . . . . . . . .

b) A educação é a base da convivência em sociedade. . . . . . . . . . . . .

c) A ajuda mútua faz com que os problemas acabem. . . . . . . . . . . . .

d) As crianças precisam do mais importante: batas, propina paga, mesada. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e) A falta de união é a causa de paz em muitas famílias. . . . . . . . . . .

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a fin

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

2. Substitui cada palavra destacada pelo sinónimo que melhor se adapte ao contexto.

a) Conviver com as pessoas ajuda a conhecê-las melhor.

b) A família pode ser consanguínea ou não.

Interpretação textual

1. Responde às questões seguintes, com frases correctas e letra legível.

a) O que é a família?

b) O que significa ajuda mútua?

c) O que significa uma pessoa bem educada?

d) O que é que torna as famílias angolanas diferentes das famílias europeias?

e) O que devem fazer as famílias, para que haja mais harmonia no nosso País?

Ortografia

1. Faz a divisão silábica das palavras seguintes.

• sanguíneo • alimentação

• gostaríamos • união

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a fin

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

2. Retira do texto quatro palavras que tenham a consoante c cedilhada, ou seja, «ç», como em acção.

3. Constrói quatro frases, incluindo em cada uma as palavras que extraíste do texto. Segue o exemplo.

• Uma acção simples vale mais do que boas palavras.

Exploração gramatical

Lembra-te:

A cedilha (,) é um sinal gráfico usado debaixo da letra c. Tem o som de ss (dois s) e fica com a seguinte aparência: «ç». A cedilha nunca pode iniciar palavras e é usada sempre antes das vogais a, o e u.

1. Escreve seis palavras que contenham ç, sublinhando esta consoante.

E, mais...

A letra c, por sua vez, é usada antes das vogais e e i, com o mesmo som. Por exemplo: acento, facilmente. Nestes casos, a cedilha não é usada.

2. Indica palavras que conheças, nas quais a consoante c não é cedilhada.

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a fin

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

Produção textual

O que representa a família, para ti? Fala sobre com quem vives, como és tra-tado(a), quantos membros tem a tua família, do que mais gostas nas festas de família.

Apresenta as tuas ideias num texto breve, bem escrito e com letra legível.

prov

a fin

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Texto

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

Respeitemos os mais velhos, porque amanhã... Em tempos que já lá vão, era costume nalgumas terras os filhos levarem

os pais velhos, que já não podiam trabalhar, para um monte e deixarem- -nos lá morrer à míngua. Ora, uma vez um rapaz, seguindo aquele costume, levou o pai às costas, pô-lo no monte e deu-lhe uma manta para ele se res-guardar do frio até morrer. O velho disse para o filho:

– Trazes uma faca?– Trago, sim, senhor; para que a queres?– Olha, corta ao meio a manta que me dás e leva metade para te embru-

lhares quando o teu filho te trouxer para aqui.O rapaz considerou; tomou outra vez o pai às costas e voltou com ele

para casa.Aquele filho quebrou com a tradição!

Adolfo Coelho, in Desenvolvimento Pessoal e Social (Manual do Aluno 5.ª Classe, FNUAP – INIDE)

Exploração vocabular

1. Copia as frases abaixo, substituindo, em cada caso, as palavras destaca-das por palavras sinónimas.

a) «Era costume nalgumas terras os filhos levarem os pais velhos...»

b) Na semana passada, um velho morreu à míngua.

c) A situação foi tão chocante que o Estado está a procurar resguardar os antigos combatentes.

d) A sabedoria do velho fez o filho considerar que a tradição estava errada.

2. Treina a tua imaginação e criatividade. Constrói frases simples em que incluas as palavras seguintes.

a) costume:

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

b) míngua:

c) resguardar:

d) considerar:

Interpretação textual

1. Responde às questões, com frases correctas e letra legível.

a) Qual era a tradição nos velhos tempos?

b) Por que é que a personagem principal do texto levou o pai para o monte?

c) Que tratamento deu ao pai, antes de o abandonar?

d) Para que serviria a faca que o pai lhe pediu?

e) Que ensinamentos podes tirar deste conto?

Ortografia

1. Faz a divisão silábica das palavras seguintes.

• resguardar • embrulhares

• morrer • tradição

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

2. Transcreve a resposta do idoso à interrogação do filho. Não te esqueças de usar aspas antes e depois.

3. Com as palavras do texto, responde à questão seguinte.

• Trazes uma faca?

.

4. Agora, transforma em negativa a resposta que transcreveste do texto. Sublinha o advérbio de negação.

Exploração gramatical

Lembra-te:

As reticências (…) servem para suprimir palavras e textos, ou até mes-mo indicar que o sentido vai muito mais além do que está expresso na frase, ou seja, que muito mais ficou por dizer.

Exemplo:

«Respeitemos os mais velhos, porque amanhã...»

1. O título do texto é marcado por reticências, o que significa que muito ficou por dizer. Verdade? Faz de conta que foste tu que escreveste o tex-to e torna claro o que querias esconder nas reticências, completando as frases seguintes, de quatro maneiras diferentes.

a) Respeitemos os mais velhos, porque amanhã...

b) Respeitemos os mais velhos, porque amanhã...

prov

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T E M A 1 – V I D A C O M U N I T Á R I A

c) Respeitemos os mais velhos, porque amanhã...

d) Respeitemos os mais velhos, porque amanhã...

2. Transforma o título do texto numa frase exclamativa e depois numa fra-se interrogativa.

• frase exclamativa:

• frase interrogativa:

Produção textual

Escolhe uma das perguntas seguintes. Responde, de forma objectiva, cor-recta e com letra legível.

• Para ti, o que representam os mais velhos numa sociedade?

• Levarias um dos teus pais para o monte retratado no texto?

Justifica devidamente as tuas respostas.

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a fin

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Tema 2

AS PROFISSÕES

A importância do trabalho Trabalhar é uma necessidade do Homem.É o trabalho que o distingue dos outros animais.O Homem melhora as suas condições de vida, aliando o trabalho à inte-

ligência.Neste momento, em que todos nos encontramos empenhados na re-

construção do nosso País, o trabalho que realizamos deve ser organizado, tendo em vista o bem-estar de toda a sociedade angolana.

Há que ter sempre presente que nenhum trabalho é mais importante do que outro.

É com o trabalho e a colaboração de todos, camponeses, engenheiros, operários, professores, alfaiates, que se está a construir a nova sociedade.

Exploração vocabular

1. Substitui as palavras destacadas pelos respectivos sinónimos.

a) Os trabalhadores aliados uns aos outros produzem melhor.

b) O director mostrou-se, também, empenhado.

c) Um país constrói-se com a colaboração de todos.

2. Usando as palavras indicadas, constrói frases simples. Não te esqueças de as pontuar convenientemente.

a) aliada:

b) empenhada:

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

c) colaboradora:

d) bem-estar:

Interpretação textual

1. Responde às questões, com frases correctas e letra legível.

a) Por que é que o Homem tem de trabalhar?

b) O que deve ser aliado ao trabalho?

c) Que resultado traria ao País o trabalho organizado?

d) Por que é que todos os trabalhos são importantes?

e) Qual é a profissão de base para a construção de qualquer sociedade?

Ortografia

1. Faz a divisão silábica das palavras seguintes.

• professor • inteligência

• reconstrução • aliados

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

2. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas por sinónimos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) O homem deve aliar o trabalho à inteligência para poder prosperar.

b) É necessário estarmos todos empenhados na construção do País.

c) A colaboração de todos é fundamental.

3. Transforma as frases das alíneas anteriores em interrogativas directas, seguindo a ordem.

a)

b)

c)

Exploração gramatical

1. Preenche os espaços, conjugando o verbo trabalhar, nos tempos cor-rectos do modo Indicativo.

a) Ontem, houve greve, ninguém .

b) Ele disse-me que na Sonangol.

c) Se nós nos formarmos em Direito, no Tribunal Constitucional.

d) Dois anos antes da reforma, voltou a trabalhar onde já tinha .

prov

a fin

al

Texto

Edi

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

Produção textual

Que profissão é que queres seguir, no futuro? De que forma achas que essa profissão pode contribuir para o desenvolvimento do País?

Apresenta as tuas ideias num texto breve, bem escrito e com letra legível.

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

O arado balantaO arado balanta é um instrumento, de concepção primitiva, que permite

realizar os mais duros trabalhos de preparação da terra para plantação e sementeira.

Este instrumento agrícola é uma espécie de pá de valar, constituído por uma parte de ferro, a que se pode dar o nome de relha. No chanfro está encaixada a pá feita de madeira. A pá, de forma oval ou em espátula, termi-na por um cabo achatado e está presa com um atilho à vara comprida, que serve como alavanca apoiada sobre a coxa do trabalhador.

A relha no chão e a vara presa com ambas as mãos permitem atirar a ter-ra a grande distância e revirar o solo.

In Manual de Língua Portuguesa da Guiné-Bissau, 6.ª Classe

Exploração vocabular

1. Preenche os espaços com palavras do texto. a) «(...) é uma espécie de pá de , constituído por uma

parte de ferro (...).»

b) «(...) é um de concepção (...) para e sementeira.»

c) «A no chão e a presa com as mãos permitem a a grande distância e o solo.»

2. Usando as palavras indicadas, constrói frases simples. Não te esqueças de as pontuar convenientemente.

a) valar:

b) revirar:

c) ambas:

d) solo:

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

Interpretação textual

1. Responde às questões, com frases correctas e letra legível.

a) Define o arado balanta.

b) Apresenta duas características de um arado balanta.

c) De que é feita a pá?

d) Qual é o formato da pá do arado balanta?

e) O que liga o cabo achatado à vara comprida?

Ortografia

1. Faz a divisão silábica das palavras. Sublinha-lhes a sílaba tónica.

• concepção • sementeira

• chanfro • relha

• relha • distância

2. Indica palavras que tenham as sequências cep, lh, ch e fr. Podes sempre consultar um dicionário.

cep:

lh:

ch:

fr:

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

3. Faz a divisão silábica das palavras que encontraste no exercício 2. Identi-fica agora, através de sublinhado, as sílabas tónicas dessas palavras.

cep:

lh:

ch:

fr:

Exploração gramatical

1. Transcreve do texto frases simples com os verbos indicados no tempo Presente do modo Indicativo.

a) ser:

b) permitir:

c) poder:

d) terminar:

e) servir:

f) estar:

2. Indica o número e a pessoa gramatical em que se encontram as formas dos verbos por ti transcritas no exercício anterior. Faz como no exemplo com o verbo plantar.

Exemplo: plantar: planto ➔ 1.ª pessoa do singular.

• ser:

• permitir:

• poder:

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

• terminar:

• servir:

• estar:

Produção textual

Já ouviste falar em «máquinas simples»? Achas o arado balanta uma máqui-na simples? Desenvolve as tuas respostas, num texto breve e bem escrito.

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

Os lenhadores e a árvoreHavia na floresta uma árvore grande, com um tronco muito grosso.Certo dia, os lenhadores que ali trabalhavam pensaram cortar aquela

árvore e mandar o seu tronco para uma serração, para se fazerem mesas, cadeiras, carteiras, camas, portas, janelas, etc.

À primeira machadada, a árvore disse:– Que estão a fazer? Não sabem que eu sou a dona da floresta?Os lenhadores ficaram muito espantados e disseram:– Dona da floresta? Como pode ser isso, se esta floresta pertence ao

povo? Nós estamos a cortar o teu tronco.– Mas porquê? Não vêem que os passarinhos têm aqui os seus ninhos,

a lebre tem aqui a sua toca e até os esquilos vivem aqui?– Cortando o teu tronco, em nada prejudicamos os passarinhos, a lebre

e os esquilos, pois eles podem viver noutras árvores. Pelo contrário, o teu tronco vai servir para se fazerem...

– Não concordo. Deixem-me estar. Mas... se é preciso para se viver bem... cortai-me.

In É Bom Aprender (adaptado)

Exploração vocabular

1. Substitui as palavras destacadas por sinónimos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) «(...) pensaram cortar aquela árvore e mandar o seu tronco para uma serração (...)»

b) «À primeira machadada, a árvore disse: (...)»

c) «Os lenhadores ficaram muito espantados (...)»

d) «Como pode ser isso, se esta floresta pertence ao povo? (...)»

e) «– Não concordo. Deixem-me estar (...).»

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

Interpretação textual

1. Responde às questões, com frases correctas e letra legível.

a) O que queriam os lenhadores com a árvore de tronco grosso?

b) Que utilidade poderia ter aquele tronco muito grosso?

c) Qual foi a primeira reacção da árvore ao ser tocada?

d) A árvore dizia-se importante para outros seres vivos. Descreve-os.

e) Como acaba a história?

Ortografia

1. Faz a divisão silábica das palavras. Sublinha-lhes a sílaba tónica.

• passarinhos

• lenhadores

• floresta

• trabalhavam

• machadada

• prejudicamos

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

2. Escreve palavras que tenham as sequências ss, nh, fl, lh, ch e pr. Podes sempre consultar um dicionário.

• ss:

• nh:

• fl:

• lh:

• ch:

• lh:

Exploração gramatical

1. Indica adjectivos correspondentes às formas verbais seguintes, como no exemplo.

Exemplo: «sonhava» ➔ sonhador

• trabalha:

• aprofundaram:

• limpavam:

• espantar:

2. Agora, transforma as formas verbais em nomes ou substantivos. Segue o exemplo.

Exemplo: «espantavam» ➔ espanto

• trabalhavam:

• pensaram:

• podem:

• sonhou:

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

Produção textual

O que tens a dizer sobre o corte de árvores? Diz se achas correcto, ou não, e porquê. Já alguma vez semeaste uma árvore? Como foi a experiência, como te sentiste? Se nunca plantaste uma árvore, diz se gostarias de o fazer. Nes-se caso, que tipo de árvore semearias?

Desenvolve as tuas respostas, num texto breve e bem escrito.

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

As profissõesEu sou camponês.Faça sol, faça frio, lá vou eu para a lavraUso o machado, a catana e a enxada paraPreparar a terra e semear coisas

para tu comeres.

Toda vestida de branco, andoSorrindo de cama em cama, Noite e dia, sem descanso.Desde o bebé ao velhinho, A todos trato com muito carinho.Eu sou enfermeira.

Eu sou carpinteiro.Com serrote e martelo faço mesas, Cadeiras e bancos. Não estragues, nem deixes estragarO que faço com tanto cuidado.

Levanto as paredes das casas para Te abrigar do calor, do vento e da chuva. Com a colher e a argamassa, Eu faço maravilhas.Sou pedreiro.

Sou pescador e sinto-me feliz No meu barco, balançando Sobre as ondas.O meu amigo mar enche-meAs redes de peixinhos prateados.

Eu sou mineiro.Na mina é sempre noite,A lanterna é meu sol.Com a picareta, arranco da terra O carvão e as pedras preciosas. Como são lindosOs anéis e os colares queDelas se fazem!

Eu sou o operário. A minha fábrica Cheira à ginguba que eu Descasco todos os dias. Arrumadinha em frascos, A ginguba está pronta aFazer as nossas delícias e as delíciasDe pessoas de muitas outras terras.

Quem te ensina a ler, a escrevere a fazer contas?

Sou eu, professora.Em mim encontrarás uma amiga.Juntos, vamos descobrir O mundo em que vivemos.

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

Exploração vocabular

1. Substitui cada palavra destacada nas frases abaixo pelo sinónimo que melhor se adapte ao contexto.

a) «Uso o machado, a catana e a enxada para preparar a terra e semear (...).»

b) «Não estragues, nem deixes estragar o que faço com tanto cuidado.»

c) «(...) Sinto-me feliz no meu barco balançando sobre as ondas (...).»

d) «Levanto as paredes das casas para te abrigar (...).»

e) «(...) Arranco da terra o carvão e as pedras preciosas.»

Interpretação textual

1. Responde às questões seguintes.

a) Descreve a actividade da enfermeira.

b) Todos falaram sobre as suas profissões. Quem demonstrou ter mais orgulho no que faz?

c) Entre as profissões retratadas no texto, qual permite mais tempo de descanso?

d) Que outro título atribuirias ao texto, se fosses tu a escrevê-lo? Porquê?

e) Que adjectivo usa o autor do texto para caracterizar os anéis e os colares?

prov

a fin

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Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

Ortografia

1. Completa as frases com as palavras era e foi.

a) O sr. Vemba um bom camponês. Ninguém será como ele .

b) O camponês citado no texto em primeiro lugar. preciso, pois sem comer ninguém trabalha.

2. Escreve frases em que incluas as expressões indicadas.

a) a mesa:

b) à mesa:

3. Faz a divisão silábica das palavras seguintes. Sublinha-lhes a sílaba tónica.

• profissões • machado

• carpinteiro • semear

• velhinho • carinho

Exploração gramatical

1. Retira do texto as formas verbais indicadas.

a) duas formas verbais no Presente do indicativo:

b) uma forma verbal no Presente do conjuntivo:

c) uma forma verbal no Imperativo, forma afirmativa:

d) duas formas verbais no Imperativo, forma negativa:

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 2 – A S P R O F I S S Õ E S

Produção textual

Lembra-te de que já escreveste um texto sobre o que queres ser, quando fores adulto. Mas é sempre bom teres mais de uma opção. Assim sendo, que outra profissão gostarias de seguir. Porquê? E que utilidades pensas que essa profissão tem?Desenvolve as tuas respostas, num texto breve e bem escrito.

prov

a fin

al

Texto

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Tema 3

ALGUNS CONTOS

O remoinho de vento Uma mulher foi com o filho à lavra, onde ia colher milho, pois era o tem-

po seco.Ali mesmo se formou um remoinho de vento, que pegou na criança e a

levou pelos ares.A mãe viu o perigo em que a criança estava e começou a chorar, a chorar

pelo filho arrastado pelo remoinho.A criança achou graça, gostou de se ver nos ares e cantou:– Ó remoinho, cresce como o elefante e leva-me à minha mãe, que chora

como terra abandonada e sem valor.E a criança seguia pelos ares fora, levada pelo tufão, e a mãe, aflita, acom-

panhava-a a chorar:– Hoje fico sem o meu filho! Ai, que lá se vai!E o filho ia, na verdade, a voar e a cantar:– Ó remoinho, cresce como o elefante e leva-me à minha mãe...Mas a brincadeira ia longe demais. A criança apercebeu-se do perigo e

chorou também! Contudo, o remoinho acalmou, a criança desceu sem se ferir e sentiu-se salva.

Entretanto, a mãe tinha corrido para contar tudo ao pai, que lhe disse: – Vou-te matar, porque não tomaste conta do nosso filho!E a mãe disse:– Podes matar-me, mas um remoinho de vento é superior às minhas for-

ças e nada posso fazer contra ele.

Conto Popular Umbundo

Exploração vocabular

1. Nas frases seguintes, substitui as palavras destacadas, pelos sinónimos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) A mãe seguia, levada pelo tufão.

b) A mãe chorava aflita.

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

c) A criança achou graça.

2. Agora, inclui as palavras destacadas, em frases da tua autoria.

a) tufão:

b) aflita:

c) graça:

Interpretação textual

1. Localiza a acção do texto no espaço.

2. O que sucedeu no local em que se encontrava a senhora com o seu filho?

3. Qual foi a reacção da criança ao que lhe estava a acontecer?

4. Quanto à mãe, como reagiu, quando percebeu que a brincadeira era perigosa?

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

5. Transcreve as duas primeiras palavras que iniciam a segunda parte lógi-ca do texto (o desenvolvimento) e as duas últimas palavras que a termi-nam. Indica as linhas em que elas se encontram no texto.

Exemplo: «O desenvolvimento do texto começa em... (linha x) e termina em... (linha y).»

Exploração gramatical

1. Preenche os espaços com as palavras distância e distancia.

a) Muita gente não a brincadeira das coisas sérias.

b) A mãe pôs-se a chorar, quando notou que a era demais.

2. Repara nas palavras abaixo. Escreve n. se for um nome ou substantivo, v. se for um verbo, adj. se for adjectivo, prep., se for preposição, interj., se for interjeição, e adv., se for advérbio.

• era • onde

• ali • tempo

• filho • formou

• pelo • ai!

• salva • superior

3. Completa as frases seguintes com o verbo medir.

• Eu as minhas palavras e atitudes, mas a mãe do bebé não as consequências.

prov

a fin

al

Texto

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Produção textual

Com correcção, clareza e letra legível, fala sobre os ensinamentos que pu-deste tirar deste conto, sem te esqueceres de dizer qual é a moral da história.

prov

a fin

al

Texto

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O cão e os caluandas Estava eu a gozar as cenas, quando vi o cão. Sukua, beleza mesmo! Embo-

ra que magro, a fome morava com ele, se via. O cão meteu-se no meio das pessoas, aquele cheiro das latas lhe deu coragem, arrancou. De repente. Na zuna, parecia era seta. Apanhou uma lata aberta, comeu tudo ali mesmo. Não fugiu com a lata, como fazem os cabiris. Comeu ali mesmo, na frente da dona da lata. Como um soba. A mulher xingou-lhe, estava sentada e a bunda era pesada, não dava para levantar rápido, na fúria lhe lançou com uma lata fechada, não tinha pau nem pedra para atirar. Mas falhou o tiro. A lata bateu em cheio na cara da Nga Xica, uma dona que não gosta de brin-cadeiras. Aiué! Esta viu donde veio a lata, berrou prà outra parecia porco a lhe cortarem as goelas e respondeu com nova lataria. Falhou e a lata foi bater noutra. Bem, está a ver o caso. Confusão generalizada! As kitandeiras pegaram-se nas baçulas, digo baçulas mesmo, os monas meteram-se na maka pra roubar as latas abandonadas (...) Kazukuta totalé! (...).

Pepetela, O Cão e os Caluandas

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) A mulher xingou-lhe sentada.

b) Na fúria, lançou-lhe uma lata fechada.

c) As kitandeiras pegaram-se nas baçulas.

d) Houve kazukuta na praça, com as kitandeiras a atirarem latas umas às outras.

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) xingar:

b) fúria:

c) baçula:

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

Interpretação textual

1. Localiza a acção do texto no espaço.

2. Que outro título atribuirias ao texto? Porquê?

3. Qual era o estado físico do cão?

4. O que chamou atenção do cão para que se metesse no meio das pes-soas?

5. Transcreve as duas primeiras palavras que iniciam a segunda parte lógi-ca do texto (o desenvolvimento) e as duas últimas palavras que a termi-nam. Indica as linhas em que elas se encontram no texto.

Exemplo: «O desenvolvimento do texto começa em... (linha x) e termina em... (linha y)».

Exploração gramatical

1. Preenche os espaços com as palavras aparência e aparecia.

• Todos fugiam, quando a Nga Xica . Diziam que tinha uma ameaçadora.

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

2. Continua a estudar a classificação morfológica das palavras. Escreve n. se for um nome ou substantivo, v. se for um verbo, adj. se for adjectivo, prep., se for preposição, interj., se for interjeição, e adv., se for advérbio.

morava: aiué!: bem:

mulher: confusão: geral:

3. Completa a frase com o verbo confundir, devidamente conjugado, no Presente do indicativo.

• Eu não as pessoas, observo-as com calma, para não causar confusão.

Produção textual

O texto termina com reticências (...), o que significa que não se acabou de contar a história.

O que achas que aconteceu depois? Tenta apresentar um final, dizendo se a confusão terminou e como terminou. Se não terminou, o que teria acon-tecido às pessoas envolvidas na confusão?

Escreve com correcção, clareza e letra legível.prov

a fin

al

Texto

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Tambarino dourado A tarde estava fresca. Tinha acabado de chover. O velho tambarineiro

sentia-se muito feliz com a rica chuva que lhe caíra em cima. Os seus filhos estavam vestidos de gotículas de ouro.

De repente, algo de estranho aconteceu:– O que foi?... o que foi?... – diziam os tambarinos uns para os outros.Um bando de gungos que esvoaçava ali perto parou a escutar. Por fim

um deles virou-se para os tambarinos e disse:– Então, ainda não viram nada? Procurem o vosso irmão mais novo.

Olhem para o lugar onde ele estava.Olharam todos e ficaram muito espantados, pois, em vez do tambarino

estava um pedacinho que parecia brilhante.– Oh! exclamaram todos. Mas este será mesmo o nosso irmão?– Sou, eu... Não me conhecem?– Quem te pôs assim – perguntaram todos ao mesmo tempo.– Foi a chuva e o sol.Na realidade, ele estava num sítio onde recebia toda a luz do sol.Os tam-

barinos ficaram muito preocupados e foram falar com o Senhor Sol e com a Dona Chuva.

– Bom-dia, Senhor Sol.– Bom-dia, Dona Chuva.– Que fizeste ao nosso irmão?– Mas... não estamos a entender... O que é que ele tem?– Nós também não sabemos. Vemos só que parece um pedacinho de ouro.– Ora... ora... esperem que comece a anoitecer e olhem outra vez para

ele. Depois digam-nos alguma coisa.O velho tambarineiro estava preocupado e ansioso porque os filhos che-

gassem.– Então, filho? O que é que eles disseram?– Mandaram-nos esperar até que o sol comece a desaparecer.Os gungos saltitavam de ramo em ramo, dispostos a ajudar no que fosse

preciso. Como ouviram a conversa resolveram não ir visitar os seus amigos periquitos que moravam ali perto.

– Piu... piu... piu... vamos esperar também. Vamos ajudar os nossos amigos.E esvoaçavam fazendo rodinhas, cantando para não verem os seus ami-

gos tristes.Cremilda de Lima (adaptado)

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases seguintes, substituindo as palavras destacadas pelos sinónimos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) «De repente, algo de estranho aconteceu.»

b) «Um bando de gungos que esvoaçava ali perto parou (...).»

c) «Olharam todos e ficaram muito espantados (...).»

d) O velho tambarineiro estava ansioso pela chegada do filho.

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) bando:

b) espantados:

c) ansioso:

Interpretação textual

1. Estava uma tarde agradável... O que aconteceu depois?

2. Quem alertou o velho tambarineiro sobre o que estava a acontecer aos seus filhos?

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

3. Indica onde começa e termina a segunda parte lógica do texto (o desen-volvimento). Não te esqueças de indicar as linhas entre parênteses.

Exemplo: «O desenvolvimento do texto começa em... (linha x) e termina em... (linha y)».

Exploração gramatical

1. Preenche os espaços com as palavras estranhou e estranho, de acordo com o sentido do texto.

• O foi que tudo aconteceu de repente, mas ninguém aquele fenómeno.

2. Continua a estudar a classificação morfológica das palavras. Escreve n. se for um nome ou substantivo, v. se for um verbo, adj. se for adjectivo, prep., se for preposição, interj., se for interjeição, e adv., se for advérbio.

• fresca:

• oh!:

• para:

• tambarino:

• estranhamente:

• não:

• estava:

• luz:

• nossos:

• tristes:

3. Completa a frase com os verbos ouvir e tomar devidamente conjuga-dos, no Presente do indicativo.

• Eu todo o mundo, no fim uma decisão.

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

Produção textual

Os gungos foram solidários com os amigos, mostrando-se dispostos a aju-dá-los no que fosse preciso. O que achas desse gesto? Apresenta a tua res-posta, justificando-a. Diz, também, se já alguma vez foste solidário com al-guém. Se sim, diz como e quando aconteceu.

Escreve com correcção, clareza e letra legível.

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

A águia, a rola, as galinhas e os 50 lwei A águia era mesmo muito rica. A sua casa situava-se em cima do mais

belo morro que dominava a planície. Era uma casa confortável, arejada e muito limpa. Da janela ela olhava com orgulho e prazer a sua riqueza: bois e vacas pastando na planície. Muitos bois e muitas vacas... E quem era o pastor?

A rola, sobrinha da águia.Mas a rola, embora boa pessoa e amiga da tia, não gostava de estar mui-

to tempo sozinha. E um dia disse ao gado: «Enquanto vocês pastam eu vou até à casa do meu amigo. Já volto». E quando voltou viu o capim verde e vi-çoso, viu flores de várias cores, abelhas esvoaçando, gafanhotos saltitando, mas... não viu o gado pastando!

Procurou, procurou e não encontrou. Então foi à tia e confessou: «Tia, tia, que desgraça, o gado? O gado? Alguém o roubou»...

O tio, que era calmo, não ralhou. Pensou e depois falou. «Vamos, vamos procurá-lo».

Andaram, andaram e não encontraram. Mas viram o sol e o tio disse: «Sol, tu que vês porque estás lá no alto, diz-me, quem roubou o meu gado?».

E o sol avermelhado, gordo de bem alimentado, respondeu: «Foi a lua».Andaram, andaram até que chegaram à casa da lua, que se encontrava

à janela a pôr missangas prateadas nos cabelos. E logo a águia disse: «Boa noite, lua, onde está o meu gado?»

A lua podia mentir. Dizer que o não vira. Que nada sabia... mas disse sim-plesmente: «O teu gado? Metade comi e o resto vendi. Mas olha, leva estes cinquenta lwei e ficamos pagos» (...).

Gabriela Antunes (adaptado)

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) A águia vivia numa casa confortável, arejada e muito limpa.

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

b) «Da janela ela olhava com orgulho e prazer a sua riqueza (...)»

c) Muitos bois e muitas vacas pastavam na planície.

d) «E quando voltou viu o capim verde e viçoso (...)»

e) A Lua encontrava-se à janela a pôr missangas prateadas nos cabelos.

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) orgulho:

b) pastavam:

c) viçoso:

Interpretação textual

1. Onde morava a águia?

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

2. Descreve a casa da águia.

3. Qual era a riqueza da águia?

4. Qual era o grau de parentesco entre a águia a e rola?

5. O que aconteceu com o gado? Justifica a tua resposta.

Ortografia

1. Lê com atenção as palavras que se seguem. Reescreve-as correctamente.

• águia:

• galinhas:

• planície:

• sobrinha:

• esvoaçando:

• avermelhado:

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

2. Faz agora a classificação das palavras reescritas no exercício 1, quanto à acentuação.

• águia:

• galinhas:

• planície:

• sobrinha:

• esvoaçando:

• avermelhado:

Exploração gramatical

1. Preenche os espaços com as palavras vês e vez, de acordo com o sentido do texto.

Não que tens de esperar a tua ? Então, fica na fila.

2. Continua a estudar a classificação morfológica das palavras. Escreve n. se for um nome ou substantivo, v. se for um verbo, adj. se for adjectivo, prep., se for preposição, interj., se for interjeição, e adv., se for advérbio.

• vês: • planície:

• vez: • mais:

• disse: • calmo:

• não: • quando:

• abelhas: • até:

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

Produção textual

A rola teve a responsabilidade de controlar o gado, mas distraiu-se… Tendo conhecimento da consequência da distracção da rola, que ensinamentos tiras desta fábula?

Desenvolve as tuas respostas, num texto breve e bem escrito.

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

Quem se gaba, sempre acaba – Olha, Janica, hoje não. Estou cansado. Tive um dia de muito trabalho.

Andei muito. Doem-me os pés. O Pedro, que andava por aí, foi num pulo à cozinha e trouxe uma bacia de água quente.

– Tio, disse-me ele, água quente para os pés é bom. Meta aí os pés e con-te então a estória…

Descalcei. Acendi o cachimbo. Foi então que veio de lá uma gota de água (quente e bem zangada) e apagou o fósforo.

– Que é isso? bravei eu, com o cachimbo, as calças e os fósforos – tudo molhado.

– Desculpe, camarada (era a bacia que falava) – mas julguei que fosse aquecer ainda mais a água. E ela já está tão quente que tenho medo de der-reter. Sabe sou uma baciazinha de plástico.

– Olha a parva. Que é que você está para aí a falar, seu buraco de plástico pintado?

A água borbulhava, xingava, gritava cada vez mais quente de zanga:– Que é que você está a falar que eu faço?– Nem que fosse uma bacia de prata!– Mana, não precisava xingar. Você sabe que não é bom para a minha

saúde a companhia de água muito quente.– Afinal! Então você acha que eu sou má companhia. Você julga que é o

quê. Conhece companhia mais importante que eu, conhece?Bacia, mesmo de plástico, começou também a ficar com a sua quentura

de raiva.– Se a mana não cala essa boca entorno-lhe no chão. Entorno-lhe todi-

nha, ouviu? Nem só uma gota vai dar para sobrar.Foi então que o fósforo pegou na palavra, para acalmar a conversa:– Vamos lá, minhas senhoras: isso é discussão de quê, afinal, quem teve

a culpa fui eu, que acendi um lume grande e aqueci demais a Dona-Água.

Dario de Melo (adaptado)

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) «A água borbulhava, xingava, gritava cada vez mais quente de zanga.»

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

b) «Quem se gaba, sempre acaba.»

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) bando:

b) espantados:

c) ansioso:

Ortografia

1. Reescreve as palavras seguintes, com letra bem desenhada.

• entorno-lhe • doem-me

• trouxe • fósforo

• zangada • companhia

2. Faz a divisão silábica das palavras.

• entorno-lhe • doem-me

• trouxe • fósforo

• zangada • companhia

3. Transcreve as palavras que encontres no texto com ch ou nh, lh, rr e ss.

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

Interpretação textual

1. Qual era a causa do cansaço do tio?

2. Uma das personagens, o tio, não se sentia bem. De que se queixava?

3. O que é que o menino recomendou ao tio para relaxar?

4. A família acabou numa discussão. Qual foi a causa?

5. Indica um título para cada parte lógica do texto.

a) introdução:

b) desenvolvimento:

c) conclusão:

Exploração gramatical

1. Preenche os espaços com as palavras quem e que, de acordo com o sen-tido do texto.

• Ele disse que fui eu comecei, mas, na verdade, foi ele começou.

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

2. Continua a estudar a classificação morfológica das palavras. Escreve n. se for um nome ou substantivo, v. se for um verbo, adj. se for adjectivo, prep., se for preposição, interj., se for interjeição, e adv., se for advérbio.

• Janica:

• acaba:

• por:

• quente:

• zanga:

• muito:

Produção textual

Faz o resumo do texto pelos títulos atribuídos às partes lógicas (introdu-ção, desenvolvimento e conclusão).

Não te esqueças de escrever com correcção, clareza e letra legível.

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

O patinho que não sabia nadar Era uma vez, uma família de patinhos que vivia perto de um grande e

lindo rio.Durante o dia brincavam na água, por entre os caniços da margem, jo-

gando às escondidas por trás das pedras. Mas um dos patinhos vivia muito triste. É que ele não sabia nadar. Tinha até medo de se chegar para junto do rio, onde os irmãos mergulhavam batendo as asinhas, salpicando a água e dando gritinhos.

– Tenho medo porque não posso.– Já experimentaste alguma vez?– Não. Eu sei que não posso.– Ouve o que te vou dizer. É preciso lutar contra o que nos assusta. Uma

batalha que não se ganha, de certeza é aquela que nós não realizamos. Queres vir comigo? Seguras-te ao meu pescoço e não precisas de ter medo. Eu sou grande e forte e sei nadar muito bem.

E o patinho que não sabia nadar lá foi, cheio de medo, muito agarrado ao pescoço do cisne negro.

Octaviano Correia

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) «Tinha até medo de se chegar para junto do rio, onde os irmãos mergu-lhavam (...).»

b) Os irmãos mergulhavam, batendo as asas e salpicando água.

c) «É preciso lutar contra o que nos assusta.»

d) O patinho que não sabia nadar foi agarrado ao pescoço do cisne.

prov

a fin

al

Texto

Edi

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) mergulhavam:

b) salpicando:

c) assusta:

d) agarrado:

Interpretação textual

1. De que fala o texto?

2. Qual era a diversão dos patinhos?

3. O que se passava com um dos patinhos?

4. Um dos patinhos tinha medo da água. Que conselho lhe deu o irmão?

5. O patinho que não sabia nadar aceitou o desafio? Justifica a tua resposta.

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

Ortografia

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras seguintes.

a) atrás:

b) traz:

c) à vista:

d) a vista:

Exploração gramatical

1. Apresenta, no quadro seguinte, a conjugação do verbo nadar nos tem-pos indicados do modo Indicativo, na forma simples.

Presente

eu

tu

ele(a)

nós

vós

eles(as)

Pretérito imperfeito

eu

tu

ele(a)

nós

vós

eles(as)

Pretérito perfeito

eu

tu

ele(a)

nós

vós

eles(as)

(Continua)

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

Pretérito mais-que- -perfeito

eu

tu

ele(a)

nós

vós

eles(as)

Futuro

eu

tu

ele(a)

nós

vós

eles(as)

Produção textual

Este conto começa com: «Era uma vez...», como a maioria dos contos co-meça. Aproveita este princípio para, num breve texto, contares uma história de coragem que tenhas vivido, assistido, ouvido ou lido.

(Continuação)

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

O Beija-flor e o Gafanhoto O Beija-flor e o Gafanhoto encontraram-se e disseram:– Vamos brincar às escondidas!O Beija-flor foi esconder-se no abrigo do Gafanhoto e o Gafanhoto foi

meter-se no ninho o Beija-flor. Para melhor se ocultar e não ser reconheci-do, o Gafanhoto mudou as asas de cima para baixo.

Como o Gafanhoto não vinha à procura dele, o Beija-flor foi direito ao seu ninho e o que viu meteu-lhe medo, porque parecia sangue! Reuniu todos os animais.

– Ó gente! Venham ver o que está no meu ninho! É vermelho! O meu ni-nho está coberto de sangue!

E dizendo isto, treme e chora:– Ai de mim, Beija-flor! No meu ninho há uma coisa! Ai de mim, Beija-flor!

No meu ninho há uma coisa! Um formigão de goelas abertas!Em seguida manda chamar imediatamente todos os animais para irem

ver. O primeiro a vir é o bambi. O Beija-flor chora.– Vai lá ver o que se passa. Que eu tenho medo! Ai de mim, Beija-flor! No

meu ninho há uma coisa!...O bambi recua:– Safa! Nunca vi um filho assim!O Beija-flor voa e chama um gulungo. O Beija-flor lastima-se:– Ai de mim, Beija-flor! No meu ninho há uma coisa...O gulungo espreita, mas recua:– Safa! Nunca vi coisa igual! Teu filho não é!Chama o javali, mas este tem receio e foge. Convidam então o coelho,

que aceita verificar:– Eu vou descobrir o que lá está!Mas mal espreita!– Safa! Nunca vi coisa assim! Isto é um fantasma. Vão buscar o cágado e dizem-lhe:– Os grandes não descobriram o que se passa. Serás tu, cágado pequeni-

no, que vais descobrir?O cágado diz:– Vou por ir, só para ver. Tenho uma carapaça para me esconder e posso

espreitar sem perigo!O cágado dirige-se ao ninho, espreita, mexe-se e sorri:– O gafanhoto riu-se de vocês! Ele virou as asas pretas para baixo e a par-

te vermelha para cima e, assim, o ninho parece coberto de sangue!

Fábula Umbundo

prov

a fin

al

Texto

Edi

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo a palavra destacada, em cada caso, pelo sinónimo que melhor se adapte ao contexto do texto.

a) Para melhor se ocultar, o Gafanhoto mudou as asas.

b) No meu ninho, há um formigão de goelas abertas.

c) O Beija-flor lastimava-se do seu azar.

d) O javali teve receio e fugiu.

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) ocultar:

b) lastimar:

c) receio:

Interpretação textual

1. Que tipo de brincadeira o Beija-flor e o Gafanhoto combinaram fazer?

2. Que esconderijos escolheram as duas personagens?

3. Que truque usou o Gafanhoto?

prov

a fin

al

Texto

Edi

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

4. Quais foram as personagens que aceitaram verificar o ninho?

5. Quem desvendou o mistério? E que mistério era?

Ortografia

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras e expressões seguintes.

a) a esquerda:

b) à esquerda:

c) mas:

d) mais:

Exploração gramatical

1. Apresenta, no quadro seguinte, a conjugação do verbo dizer nos tem-pos indicados do modo Conjuntivo, na forma simples.

Presente

eu

tu

ele(a)

nós

vós

eles(as)

(Continua)

prov

a fin

al

Texto

Edi

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T E M A 3 – A L G U N S C O N T O S

Pretérito imperfeito

eu

tu

ele(a)

nós

vós

eles(as)

Pretérito perfeito

eu

tu

ele(a)

nós

vós

eles(as)

Pretérito mais-que- -perfeito

eu

tu

ele(a)

nós

vós

eles(as)

Futuro

eu

tu

ele(a)

nós

vós

eles(as)

Produção textual

Entre o Beija-flor e o Gafanhoto, quem venceu o jogo? Diz qual foi a princi-pal arma que o vencedor usou. Que ensinamentos tiras desta fábula?

(Continuação)

prov

a fin

al

Texto

Edi

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Tema 4

POESIA

Kinaxixi Gostava de estar sentadonum banco do Kinaxixiàs seis horas duma tarde muito quentee ficar...

Alguém viriatalvezsentar-se ao meu lado

E veria as faces negras da gentea subir a calçadavagarosamenteaproximando ausência no Kimbundo mestiçodas conversas

Veria as pessoas fatigadasdos servos dos pais também servosbuscando aqui amor ali glóriaalém de uma embriaguês em cada álcool!

Nem felicidade nem ódio

Depois do sol postoacenderiam as luzes e eu iria sem rumoa pensar que a nossa vida é simples afinaldemasiado simplespara quem está cansado e precisa de marchar.

Agostinho Neto, Poemas, 1961

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 4 – P O E S I A

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo a palavra destacada, em cada caso, pelo sinónimo que melhor se adapte ao contexto do texto.

a) «E veria as faces negras da gente a subir a calçada vagarosamente (...)»

b) «Aproximando ausência no Kimbundu mestiço (...)»

c) «Veria as pessoas fatigadas (...)»

d) Os servos dos pais também servos buscavam amor e glória.

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) mestiço:

b) fatigadas:

c) glória:

Interpretação textual

1. Qual era o desejo do poeta?

2. O que de especial acontecia no Kinaxixi?

3. Qual era o estado físico das pessoas que subiriam a calçada?

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 4 – P O E S I A

4. O Kimbundu falado por alguns era puro? Justifica.

5. Qual deve ser a atitude de quem está cansado?

Ortografia

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras ou expressões indicadas.

a) ao meu lado:

b) meu lado:

c) alguém:

d) ninguém:

Exploração gramatical

1. Classifica morfologicamente as palavras no quadro seguinte, como no exemplo.

Exemplo: de ➔ Preposição simples

meu

ninguém

talvez

embriaguês

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 4 – P O E S I A

Produção textual

Tens um lugar especial onde ficas, quando estás triste ou desanimado? Escreve um poema sobre isso. Não te esqueças de incluir dados sobre o que faz desse lugar o teu cantinho mágico.

Lembra-te de que a «rima» não é obrigatória num poema, mas é importan-te para o ritmo. Vê se consegues enquadrar algumas rimas.

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Castigo p'rò comboio malandro Esse comboio malandropassapassa sempre com a força deleué ué uéhii hii hiite-que-tem te-que-tem te-que-temo comboio malandropassa

Nas janelas muita gente:ai bo viajeadeujo homéén’ganas bonitasquitandeiras de lenço encarnadolevam cana de Luanda pra venderhii hii hiiaquele vagon de grades tem bois

Tem outroigual como este dos boisleva gente,muita gente como eu

Cheio de poeiragente como os boisgente que vai no contrato

Tem bois que morre no viajemas o preto não morrecanta como é criança: «Mulonde ua Késsua uadibale uadibale uadibale...»

Esse comboio malandrosozinho na estrada de ferropassapassasem respeitoué ué uécom muito fumo na tráshii hii hiite-que-tem te-que-tem te-que-tem

António Jacinto, Poemas, 1961

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo a palavra destacada, em cada caso, pelo sinónimo que melhor se adapte ao contexto do texto.

a) «Quitandeiras de lenço encarnado levam cana de Luanda (...).»

b) As quitandeiras vendem tudo em Luanda.

c) «Esse comboio malandro sozinho na estrada de ferro (...).»

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 4 – P O E S I A

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) encarnado:

b) quitandeiras:

c) malandro:

Interpretação textual

1. Responde às questões seguintes.

a) Que adjectivo usa o poeta para caracterizar o comboio?

b) De que forma passa o comboio?

c) O poeta fala em outro comboio. O que leva?

d) Pela mensagem do texto, em que época da história do país acontecia isso? Justifica.

Ortografia

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras ou expressões indicadas.

a) tem:

b) têm:

c) nós:

d) a gente:

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Exploração gramatical

1. Classifica morfologicamente as palavras no quadro seguinte. Observa o exemplo.

Exemplo: ontem ➔ advérbio de tempo

nós

gente

esse

poeira

Produção textual

Elabora um poema sobre o teu meio de transporte favorito. Não te esque-ças de atribuir um título ao texto.

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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93

T E M A 4 – P O E S I A

Regresso Quando eu voltar,que se alongue, sobre o mar,o meu canto ao Criador!Porque me deu a vida e amorpara voltar...

Voltar...Ver de novo baloiçara fronde majestosa das palmeirasque as derradeiras horas do dia,circundam de magia...Regressar....Poder de novo respirar(oh!... minha terra!...)...................................

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) «Quando eu voltar, que se alongue, sobre o mar, o meu canto (...).»

b) «Ver de novo baloiçar a fronde majestosa das palmeiras (...).»

c) As derradeiras horas do dia circundam as palmeiras.

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) alongue:

b) majestosa:

c) derradeiras:

Sim! Eu hei-de voltar,tenho de voltar,não há nada que moimpeça.Com que prazerhei-de esquecertoda esta luta insana...Que em frenteestá a terra angolana,a prometer o mundoa quem regressa...

Alda Lara, Poemas, 1966

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Interpretação textual

1. Qual era o grande desejo da poetisa, quando voltasse?

2. O que queria mais ver?

3. Transcreve a passagem que indica respiração funda e de alívio.

4. Pela mensagem do texto, em que época da história do País foi escrito o poema? Justifica.

Ortografia

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras ou expressões seguintes.

a) por que:

b) porque:

c) frente:

d) em frente:

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Exploração gramatical

1. Classifica morfologicamente as palavras no quadro seguinte, como no exemplo.

Forma do verbo «voltar», na terceira pessoa do plural, do presente do indicativo.

Exemplo: voltam

quando

porque

regresso

magia

Produção textual

Haverá algum sítio ao qual gostarias muito de voltar? Escreve um poema em que descrevas o sítio e as tuas razões para lá voltar.

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Grito negro Eu sou carvãoe tu arrancas-me brutalmente do

chãoe fazes-me tua minaPatrão!

Eu sou carvãoe tu acendes-me, patrãopara te servir eternamente como

forçamotrizmas eternamente nãoPatrão!

Eu sou carvão!E tenho que arder na exploraçãoarder até às cinzas da maldiçãoarder vivo como alcatrão, meu irmãoaté não ser mais tua minaPatrão!

Eu sou carvão!Tenho que arder!E queimar tudo com o fogo da

minha combustão.

Sim,eu serei o teu carvãoPatrão!

José Craveirinha, in Karingana ua Karingana, 1974

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo a palavra destacada, em cada caso, pelo sinónimo que melhor se adapte ao contexto do texto.

a) «Tu arrancas-me brutalmente do chão (...)».

b) Tu acendes-me para te servir eternamente.

2. Agora, inclui as palavras ou expressões em frases da tua autoria.

a) brutalmente:

b) eternamente:

c) força motriz:

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Interpretação textual

1. O texto Grito negro é um poema. Indica duas características que justifi-quem esta afirmação.

2. No texto, há uma voz que fala de quem é e do que lhe acontece. De quem é?

3. Como morre o carvão?

4. Identifica as partes lógicas do texto, como nas unidades anteriores:

a) introdução: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

b) desenvolvimento: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

c) conclusão: desde «...» (linha x), até «...» (linha x).

Ortografia

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras seguintes.

a) brutal:

b) brutalmente:

c) eterno:

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

d) eternamente:

Exploração gramatical

1. Classifica morfologicamente as palavras seguintes, como no exemplo.

Exemplo: eu ➔ Pronome pessoal, primeira pessoa, singular

brutal

brutalmente

eterno

eternamente

Produção textual

Escolhe uma das seguintes frases. Comenta-a, num texto breve. Escreve frases simples, correctas e com letra legível.

Eu sou carvão, mas eternamente, não, patrão!

Niguém tem o direito de explorar o próximo.

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Aurora Tu tens horror de mim, bem sei,

Aurora,tu és o dia, eu sou a noite espessa,onde eu acabo é que o teu ser

começanão amas!... flor, que esta minha alma

adora.

És luz, eu a sombra pavorosa,eu sou a tua antítese frisante,mas não estranhes que te aspire

formosa,do carvão sai o brilho do diamante.

Olha que esta paixão cruel, ardente,na resistência cresce, qual torrenteé a paixão fatal que vem da sorte,

É a paixão selvática da feraé a paixão do peito da pantera,que me obriga a dizer-te «amor ou

morte»!

Caetano da Costa Alegre, Versos, 1916

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) Aurora, tu tens horror de mim, por eu ser a noite espessa.

b) «És luz, eu a sombra pavorosa (...).»

c) «Mas não estranhes que te aspire formosa (...).»

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) horror:

b) pavorosa:

c) formosa:

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Interpretação textual

1. De que fala o texto?

2. Que animal aparece na gravura que acompanha o texto, na página 73 do teu Manual?

3. Na tua opinião, o que representa esse animal?

4. Identifica as partes lógicas do texto, como nas unidades anteriores:

a) introdução: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

b) desenvolvimento: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

c) conclusão: desde «...» (linha x), até «...» (linha y).

Ortografia

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras seguintes.

a) horror:

b) horrorosa:

c) pavor:

d) pavorosa:

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Exploração gramatical

1. Classifica morfologicamente as palavras no quadro seguinte. Observa o exemplo.

Exemplo: tu ➔ Pronome pessoal, segunda pessoa, singular

horror

horrorosa

pavor

pavorosa

Produção textual

O texto termina com a frase: «é a paixão do peito da pantera / que me obriga a dizer-te “amor ou morte”», o que significa que o sujeito poético não tem outra opção senão lutar.

Já alguma vez te viste numa situação sem outra opção? Descreve-a, num texto breve.

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Aqui nascemos A terra onde nascemosvem de longecom o tempo...

E foi tambémaquique eu e tu nascemos

Terra quentede sol nascente

Terra verdee campos plenos

Terra meigade colo largo

Foi a nósque se entregoucheia de vida/e amorosa ânsia

Marcelino dos Santos

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) Nós nascemos em terra meiga, de colo largo.

b) «Terra verde e campos plenos (...).»

c) Esta terra entregou-se a nós com vida e amorosa ânsia.

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 4 – P O E S I A

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) meiga:

b) plenos:

c) ânsia:

Interpretação textual

1. De onde vem a terra retratada no texto?

2. Indica duas características dessa terra.

3. Apesar de tudo, a quem se entregou a terrra?

4. Identifica as partes lógicas do texto, como nas unidades anteriores.

a) introdução: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

b) desenvolvimento: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

c) conclusão: desde «...» (linha x), até «...» (linha y).

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Ortografia

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras indicadas.

a) meiga:

b) plena:

c) ânsia:

Exploração gramatical

1. Classifica morfologicamente as palavras no quadro seguinte. Observa o exemplo.

forma do verbo nascer, na primeira pessoa do plural, no presente do indicativo.

Exemplo: nascemos

meiga

plenos

aqui

ânsia

➔prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 4 – P O E S I A

Produção textual

Onde nasceste tu? Fala um pouco da tua cidade, do teu bairro ou da tua vila.

• De que forma tu e os teus amigos se divertem?

• O que gostarias de fazer pela tua localidade, quando cresceres?

Desenvolve as tuas respostas, num texto breve e bem escrito.

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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Tema 5

O MUNDO QUE ME RODEIA

A chegada do Homem à Lua O João Vicente está na 5.ª Classe, mas já tem o hábito das boas leituras e

gosta de saber, pelo jornal e pela rádio, o que se passa no mundo.Naquele dia, estava verdadeiramente admirado com as notícias: dois as-

tronautas americanos tinham chegado à Lua, onde desceram e passaram algumas horas!

A nave que os conduziu pousou, suavemente, em solo lunar. Entretanto, outro astronauta, tripulando a nave de comando, dava voltas à Lua para que, depois de terminada a sua missão, os companheiros regressassem juntos à Terra.

O João Vicente sentia verdadeiro entusiasmo por estes assuntos. Agrada-va-lhe saber que o Homem, servindo-se da sua inteligência e da sua vontade, foi capaz de sair do seu planeta e estabelecer comunicação com a Terra, a milhares de quilómetros!

Foi, pois, com alvoroço que, ao encontrar o seu tio Mário, lhe perguntou:– O tio já sabe a última notícia? É de espantar!– Sim, João, acompanhei através da rádio tudo o que se passou. O dia 21 de

Julho de 1969 vai ficar na História da Humanidade. O Homem chegou à Lua! O feito é realmente maravilhoso!

In Livro de Leitura de 5.ª Classe do MED, Angola

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) A nave pousou suavemente em solo lunar.

b) «O João Vicente sentia verdadeiro entusiasmo por estes assuntos.»

c) «Foi, pois, com alvoroço que, ao encontrar o seu tio Mário, lhe pergun-tou (…)»

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

2. Agora, inclui as palavras destacadas em frases da tua autoria.

a) suavemente:

b) entusiasmo:

c) alvoroço:

Interpretação textual

1. De que fala o texto?

2. O que é que gosta de fazer a personagem principal do texo?

3. Qual foi a grande notícia do dia?

4. Identifica agora as partes lógicas do texto, como nas unidades anteriores:

a) introdução: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

b) desenvolvimento: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

c) conclusão: desde «...» (linha x), até «...» (linha y).

5. Atribui um título a cada parte lógica do texto.

a) introdução:

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

b) desenvolvimento:

c) conclusão:

Ortografia

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras seguintes.

a) suave:

b) suavemente:

c) entusiasmo:

d) entusiasmadamente:

Exploração gramatical

Lembra-te:

Os advérbios são palavras que modificam um verbo, um adjectivo ou outro advérbio.

São divididos em: advérbios de modo, intensidade, lugar, tempo, ne-gação, afirmação, dúvida, exclusão, inclusão, etc.

prov

a fin

al

Texto

Edi

tore

s

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

1. Apresenta o advérbio correspondente ao adjectivo indicado, como no exemplo.

Exemplo: entusiamado ➔ entusiasmadamente

calma

atenta

pavorosa

admirado

Produção textual

Gostas de acompanhar as notícias? Conta a notícia mais espantosa que al-guma vez ouviste ou leste. Não te esqueças: escreve com clareza, correcção e letra legível.

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Quem inventou o abecedário? Enfim, não será um caso extraordinário, mas vem-me à ideia e dá que pen-

sar (tanta perna vejo!) se não terá sido a centopeia (ou o caranguejo) a inven-tar o abecedário.

Porquê a centopeia? Porquê o caranguejo? E o avô explicou-lhe:– Porque são bichos com muitas pernas, porque o abecedário também tem

muitas pernas... Sabes por que motivo a centopeia se chama centopeia?... Porque tem um cento de pés... Bom, não terá mesmo cem, mas tem muitas pernas...

Foi a vez de o neto interromper o avô:– Está bem, pronto, quanto à centopeia, já percebi tudo, mas o caranguejo

é que não vem nada a propósito. Se fosse o caranguejo a inventar o abecedá-rio, repara, avô, que o Z seria a primeira letra e o A a última.

– Agora tens tu de me explicar...E o João explicou:– Então o caranguejo não anda ao contrário?

Carlos Pinhão, O Senhor ABC

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) Não será um caso extraordinário, mas dou por mim a pensar (...).

b) «(...) O caranguejo é que não vem nada a propósito.»

c) «Se fosse o caranguejo a inventar o abecedário (...).»

Interpretação textual

1. Segundo o narrador deste texto, quem terá inventado o abecedário?

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

2. É verdade o que dizem as personagens sobre a invenção do abecedário? Justifica a tua resposta.

3. Identifica as partes lógicas do texto, como nas unidades anteriores:

a) introdução: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

b) desenvolvimento: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

c) conclusão: desde «...» (linha x), até «...» (linha y).

4. Atribui um título a cada parte lógica do texto.

a) introdução:

b) desenvolvimento:

c) conclusão:

Ortografia

1. Agora, inclui as palavras indicadas em frases da tua autoria.

a) extraordinário:

b) contrário:

c) inventar:

d) propósito:

prov

a fin

al

Texto

Edi

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s

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Exploração gramatical

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras seguintes. Podes sem-pre pedir ajuda ao teu professor.

a) sem:

b) cem:

c) mas:

d) mais:

Produção textual

Gostas de contar anedotas ou inventar pequenas estórias engraçadas? Conta a tua melhor de sempre, aquela que te deixa completamente anima-do. Escreve correctamente e com letra legível.

Ou, então…

Em alternativa, apresenta o resumo do texto, pelos títulos atribuídos às suas partes lógicas.

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Angola Uma casa grande tem muitos quartos, onde as pessoas vivem e dormem

e os meninos brincam nas horas de menos calor. Comparamos África com uma grande casa, onde Angola figura como um dos seus quartos. Os meni-nos são as gentes que formam o seu povo e lutam para fazer da própria ter-ra uma grande Pátria, onde nasceu Agostinho Neto, seu nacionalista maior.

Antigamente, Angola era como Moçambique, Guiné e Cabo Verde, terra colonizada. Hoje é uma Nação, que está lutando pela sua liberdade econó-mica e até mesmo política.

Seu povo sofreu muito no tempo da escravidão, por isso é que todos os homens livres dão a ajuda para Angola conquistar a sua dignidade nacional.

Muitos cabo-verdianos, santomenses... vivem em Angola, ligados na mes-ma luta de Unidade patriótica.

Angola é um dos países mais ricos de África.

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) África é como uma casa, onde «Angola figura como um dos seus quartos».

b) Antigamente, Angola era uma terra colonizada.

c) Hoje em dia, Angola é uma pátria independente.

Interpretação textual

1. O que significa a expressão: «unidade patriótica»?

2. Que relação há entre África e Angola, historicamente?

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

3. E a ajuda dos homens livres ao país?

4. Identifica as partes lógicas do texto, como nas unidades anteriores.

a) introdução: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

b) desenvolvimento: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

c) conclusão: desde «...» (linha x), até «...» (linha y).

5. Atribui um título a cada parte lógica do texto.

a) introdução:

b) desenvolvimento:

c) conclusão:

Ortografia

1. Agora, inclui as palavras indicadas em frases da tua autoria.

a) figura:

b) colonizada:

c) independente:

d) dignidade:

prov

a fin

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Texto

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Exploração gramatical

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras ou expressões seguin-tes. Podes sempre pedir ajuda ao teu professor.

a) terra:

b) tenra idade:

c) mas:

d) mais:

Produção textual

1. Apresenta o resumo do texto pelos títulos atribuídos às suas partes lógicas.

prov

a fin

al

Texto

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Alguns homens que ficaram na história de África O Homem inventou a escrita, criou máquinas, foi à Lua, mas também

criou nações. Os homens sobre os quais vais ler a seguir, tal como nós, nas-ceram numa família, andaram na escola, tiveram alegrias e tristezas, dificul-dades e sucessos e guiaram a sua vida por um ideal, com o qual pensavam transformar a sociedade em que viviam, tornando-a mais feliz.

Agostinho Neto (1922-1979)

Médico e poeta, grande ideólogo e fundador, em 1956, do Movimento Popular para a Libertação de Angola (MPLA), foi o primeiro Presidente da República Popular de Angola, em 1975, e é considerado, mesmo pelos seus inimigos, «grande combatente pela libertação e pai da Nação Angolana». Ligou sempre a luta pela independência angolana a duas outras causas: à luta contra o regime do apartheid, na África do Sul, e a favor da independên-cia da Namíbia.

Nasceu em Kaxicane (região de Icolo-e-Bengo), a 17 de Setembro de 1922. Tirou o curso de Medicina em Lisboa, onde desenvolveu intensa ac-tividade política no Movimento de Unidade Democrática Juvenil (MUD). Foi preso pela primeira vez em 1951, tendo-se seguido outras prisões, até à sua fuga para o actual Congo Democrático, de onde passou a desenvolver a sua intensa actividade política. Morreu de doença a 10 de Setembro de 1979.

Amílcar Cabral (1924-1973)

Dirigente político da Guiné-Bissau e Cabo Verde e fundador, em 1956, do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), este líder africano distinguiu-se pelo contributo que deu à causa anticolo-nialista.

Nasceu a 12 de Setembro de 1924 em Bafatá, tirou o curso superior de Agronomia em Lisboa, onde, depois de licenciado, trabalhou como investi-gador na Estação Agronómica. Participou na criação do Centro de Estudos Africanos (1951), na revitalização da Casa de África, nas actividades da Casa dos Estudantes do Império e noutras organizações anticolonialistas.

Foi assassinado a 20 de Janeiro de 1973, em Conacri, por agentes do re-gime português de Salazar, ajudados por alguns dos seus colaboradores.

prov

a fin

al

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Nelson Mandela (1918-2013)

Político e nacionalista sul-africano, era filho do chefe da etnia xhosa e nasceu em Umtata, na África do Sul, em 1918. Foi um dos primeiros advoga-dos negros do país. Aderiu em 1944 ao Congresso Nacional Africano (ANC) e destacou-se na luta contra o apartheid. Por essa razão foi preso sucessi-vamente, em 1952 e 1956. Em 1963 foi condenado à prisão perpétua, tendo sido encerrado em prisões de máxima segurança.

Recusou, sempre, ser libertado sob qualquer condição, e só com a che-gada de Frederick De Klerk ao poder Mandela conseguiu a liberdade condi-cional, o que foi considerado um passo decisivo para a extinção oficial do apartheid na África do Sul.

Na prisão, escreveu e publicou em 1965 o livro Não é fácil o caminho para a liberdade.

Morreu em 2013, com 95 anos de idade.

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas pelos sinóni-mos que melhor se adaptem ao contexto do texto.

a) «(…) guiaram a sua vida por um ideal (...)»

b) É considerado um grande combatente, até mesmo pelos seus inimigos.

c) Amílcar Cabral deu contributo à causa anticolonialista.

Interpretação textual

1. Quantas profissões tinha Agostinho Neto?

2. A que é que estava sempre ligada a luta pela independência de Angola?

prov

a fin

al

Texto

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tore

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

3. Quanto tempo esteve preso Nelson Mandela?

4. Para ti, do que fala o livro Não é fácil o caminho para a liberdade, de Mandela?

Ortografia

1. Agora, inclui as palavras abaixo em frases da tua autoria.

a) ideal:

b) combatente:

c) anticolonialista:

Exploração gramatical

1. Escreve frases simples em que incluas as palavras seguintes. Podes sem-pre pedir ajuda ao teu professor.

a) crio:

b) criou:

c) quero:

prov

a fin

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Texto

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

d) queria:

Produção textual

Com certeza que já ouviste muitas coisas a respeito de Agostinho Neto, além das retratadas no texto, não ouviste? Conta as que te pareceram mais curiosas ou mais interessantes.

prov

a fin

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Queres telefonar?

Para iniciar a conversa: Para responder:

– Está? De onde fala?– Está lá?

– Daqui fala do 43805.– Estou sim!– Quem fala?

– Está? És tu, Fátima?– Sou o Manuel António. Queria falar com teu pai.

– Sou sim.– Está a descansar.

– Desculpe incomodar. Posso falar com ele?

– Não está. Quer deixar um recado?

– Está? É da escola...?– Queria falar com o Sr. Director.

– É sim. Com quem deseja falar?– Um momento. Não desligue.

Se ligaste para um número errado:

– Está? É do 344290?– Faça o favor de desculpar. É engano.

– Como? Não, não é.

Para te despedires de alguém conhecido:

– Então... até já / Até logo / Adeus / Bom-dia, até para a semana / /Até amanhã.– Chau! / Adeus / Adeusinho! Um abraço! / Um beijinho!

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo, em cada caso, as palavras destacadas pelos sinónimos que melhor se adaptem ao contexto das situações.

a) «Desculpe incomodar.»

b) «Quer deixar um recado?»

prov

a fin

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

c) «Faça o favor de desculpar. É engano.»

Interpretação textual

1. Qual é a palavra mais famosa para atender telefonemas?

2. O que geralmente se faz, quando a pessoa com quem se quer falar não está?

3. E, se for algum engano, que atitude tomar?

4. Completa a frase: Para que uma conversa seja possível é necessário que haja...

Ortografia

1. Agora, inclui as palavras seguintes em frases da tua autoria.

a) incómodo:

b) engano:

c) contacto:

d) ligação:

prov

a fin

al

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Exploração gramatical

1. Transforma em verbos os nomes ou substantivos indicados no quadro, como no exemplo.

Exemplo: iniciação ➔ iniciar

incómodo

engano

contacto

ligação

Produção textual

1. Gostas de telefonar? Fantástico! Faz de conta que estás ao telemóvel com um amigo teu a planearem a festa do dia 1 de Junho. Escreve a conversa.

prov

a fin

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Jogo do telefone – Quem fala com quem? Consulta a página 86 do teu Manual de Língua Portuguesa e observa

as gravuras e respectivos textos.

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases seguintes, substituindo os verbos destacados por verbos sinónimos.

a) «Queres ir ver o futebol?»

b) «Gostaste do passeio a Viana?»

c) «Queria falar com a senhora Augusta».

Interpretação textual

1. Quem são os primeiros interlocutores deste Jogo do telefone?

2. Do que falaram?

3. Qual foi a atitude do marido da senhora Augusta?

Ortografia

1. Cria frases novas em que incluas as formas verbais seguintes.

a) gostaste:

prov

a fin

al

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

b) gostas:

c) quero:

d) queria:

e) quis:

Exploração gramatical

1. Transforma os verbos em adjectivos e os adjectivos em nomes ou substantivos. Observa o exemplo.

Exemplo: apreciar

apreciável

apreciável

apreciação

viste

estar

terminável

insistente

Produção textual

Se pudesses telefonar a alguém especial, agora, a quem seria? Conta os de-talhes sobre o que ias dizer.

prov

a fin

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Há muitas centenas de milhões de anos Há muitas, muitas centenas de milhões de anos, quando a Terra ainda

não era habitada pelos homens e os mares e oceanos andavam agitados por gigantescas ondas e os vulcões desassossegados não paravam de dei-tar fogo e lavas, aconteceu que certas florestas viram alagadas as terras onde tinham cravado as suas raízes.

Essas terras, de firmes que eram, tornaram-se moles, movediças, que é como quem diz pantanosas.

E tão húmidas e moles se tornaram que as grandes florestas de árvores gigantescas se afundaram, chão abaixo, como quem cai num abismo.

E daí que resultou? Lentamente, enterradas sob a constante pressão de pedras, foram so-

frendo grandes transformações, tão grandes que dessas reservas de ma-deira soterradas durante milhares ou milhões de anos surgiu um novo pro-duto mas que todos tão bem conhecemos – o carvão.

E como apareceu na superfície da Terra, vindo lá tão do fundo?

São as transformações – um planeta está sempre a mudar, as nossas vidas é que são muito curtas para que possamos dar por isso – que trazem por vezes à superfície essas reservas do interior. Tremores de terra, rios subterrâneos, etc., podem ser as causas.

Mistérios desta terra Que pouco a poucoVamos descobrindo

Este carvão chama-se ulha ou carvão de pedra e são os mineiros que o extraem do subsolo.

Há outro carvão, o de lenha, que surge nas florestas, a partir de achas que são queimadas até ficarem negras... como carvão.

prov

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo os verbos destacados por verbos sinónimos.

a) «Os mares e oceanos andavam agitados por gigantescas ondas (...)»

b) «Certas florestas viram alagadas as terras onde tinham cravado as suas raízes (...)»

c) O carvão de pedra é extraído do subsolo.

Interpretação textual

1. Como era a Terra há milhões de anos?

2. Como é que os vulcões transformam a terra?

3. O que aconteceu com as florestas depois dos vulcões?

Ortografia

1. Cria frases novas em que incluas os adjectivos seguintes.

a) gigantescas:

b) pantanosas:

c) movediças:

prov

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Exploração gramatical

1. Transforma os adjectivos em nomes ou substantivos e os nomes ou substantivos em adjectivos. Observa o exemplo.

Exemplo: grande

admiração

grandeza

admirável

gigantesca

fenómeno

floresta

pantanoso

Produção textual

1. Num breve texto, fala dos cuidados que devemos ter com o ambiente, para evitarmos desastres naturais, como é o caso dos vulcões, no nosso País.

prov

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Viajar no tempo Professor – Lembram-se do que ontem combinámos para esta aula?Fátima – Sim. O professor disse que hoje íamos começar a estudar um

novo tema.Professor – É verdade! E que tema?Lai – O passado, o presente e o futuro.Professor – Muito bem, mas o que é que isso quer dizer?Mamadu – O presente é hoje, o passado refere-se a ontem e o futuro é...Fátima – ... amanhã.Professor – Vejo que vocês sabem distinguir bem os três momentos no

tempo. Então vamos viajar no tempo!Linda – Não estou a perceber! O que é viajar no tempo? Eu acho que as

viagens se fazem de uma terra para outra.Professor – Pois é. Essas viagens são no espaço. Mas nós, além de viajar-

mos no espaço, podemos viajar no tempo...Mamadu – Ah! Já sei! Podemos «passar» de uma época para outra?Luís – E podemos chamar a isso viagem?Professor – Sim. É uma deslocação no tempo. Para isso, vamos saber o

que acontecia em cada época.Custódia – No passado e no presente eu percebo, mas como vamos via-

jar no futuro?Professor – Isso é surpresa! Vamos ver mais tarde.

In Comunicar em Português, 6, República da Guiné

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas por sinónimos que se adaptem ao contexto.

a) «– Vejo que vocês sabem distinguir bem os três momentos (…)»

b) «Podemos “passar” de uma época para outra?»

c) «E podemos chamar a isso viagem?»

prov

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Interpretação textual

1. O que é que o professor e os alunos tinham combinado na aula anterior?

2. Quem respondeu imediatamente à pergunta do professor?

3. Então, qual foi o tema combinado para a aula seguinte?

4. Para ti, o que significa «viajar no tempo»?

Ortografia

1. Cria frases novas em que incluas as formas verbais seguintes, conforme a ordem.

a) distinguir:

b) passar:

c) chamar:

Exploração gramatical

1. Transforma os verbos em nomes ou substantivos. Observa o exemplo.

Exemplo: responder ↔ resposta

distinguir

passar

chamar

viajar

deslocar

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Produção textual

1. Lembras-te do teu primeiro ano de escola? Faz uma viagem no tempo, descrevendo como foi e que principais emoções viveste.

prov

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

O dia da Independência Para todos os nacionalistas, o Dia da Independência representa a recom-

pensa maior de todas as aspirações, sacrifício e luta de qualquer povo oprimido.É com emoção que perpassam as figuras de todos os heróis que deram

a própria vida em troca da liberdade da Nossa Pátria e por isso ficarão seus nomes eternamente gravados na nossa memória agradecida.

O dia da Independência representa, com a unidade de todos nós, o sím-bolo de um povo que conscientemente constrói a sua própria Pátria.

Aristides Pereira,Presidente da República de Cabo Verde (1962)

Exploração vocabular

1. Reescreve as frases, substituindo as palavras destacadas por sinónimos que se adaptem ao contexto do texto.

a) «O dia da Independência representa a recompensa maior (...)»

b) A recompensa das aspirações de qualquer povo é a independência.

c) «É com emoção que perpassam as figuras de todos os heróis (...)»

Interpretação textual

1. O que representa a independência para os oprimidos?

2. Como se chamam as figuras que, geralmente, dão a própria vida pela liberdade?

3. De que forma é que um país agradece aos seus heróis?

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

4. Identifica as partes lógicas do texto.

a) introdução: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

b) desenvolvimento: desde «...» (linha x), até «...» (linha y);

c) conclusão: desde «...» (linha x), até «...» (linha y).

5. Atribui um título a cada parte lógica do texto.

a) introdução:

b) desenvolvimento:

c) conclusão:

Ortografia

1. Cria frases novas em que incluas as formas verbais seguintes, conforme a ordem.

a) recompensa:

b) aspirações:

c) perpassam:

prov

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T E M A 5 – O M U N D O Q U E M E R O D E I A

Exploração gramatical

1. Sublinhando e escrevendo em baixo, identifica o sujeito e o predicado das orações seguintes.

a) A independência representa a recompensa.

b) As figuras dos heróis e das heroínas perpassam…

c) Os heróis dão a própria vida pela Pátria.

d) Os seus nomes ficarão na memória.

2. Agora, classifica o tipo de sujeito e de predicado das orações acima.

Produção textual

1. Faz o resumo do texto pelos títulos atribuídos às partes lógicas.

prov

a fin

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