guia diário de enfermagem
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1A Enfermagem
A enfermagem a arte em que se pode desenvolver uma tcnica para prestar
um cuidado adequado e com qualidade. Uma cincia em que os princpios fun-
damentais do cuidado de enfermagem relacionam-se ao conhecimento de outras
cincias. No Brasil, a enfermagem ainda hoje uma profisso com predominncia
do sexo feminino, caracterstica explicada por sua origem, com nfase em valores
ticos e morais e na postura profissional.
Breve Histrico da Enfermagem
No perodo pr-cristo, as doenas eram tidas como um castigo de Deus ou
resultavam do poder do Demnio. O tratamento, assim, consistia em sacrifcios.
Os cuidados garantiam s pessoas a sua sobrevivncia e a manuteno da sua
sade e eram prestados, na maioria das vezes, pelas mulheres, caracterizando, des-
de ento, o predomnio do sexo feminino para o cuidar.
As primeiras prticas de enfermagem descritas referem-se prtica domiciliar
da assistncia e realizao do parto, executadas pelas mulheres de classe social mais
elevada e pelos sacerdotes.
Nas aes realizadas, em que se predominava o carter mgico, valorizava-se
muito o misticismo e as especificidades de cada religio. Entretanto, com o ad-
vento de escolas que ensinavam a arte do curar, houve progressos e o incio ainda
tmido de pesquisas sobre o funcionamento do corpo humano, seus distrbios e
doenas, marcando, dessa forma, a fase emprica dos conhecimentos sobre a sade
humana.
Com o surgimento da filosofia, as prticas, que antes eram realizadas de manei-
ra emprica, passaram a adquirir uma fundamentao baseada nos conhecimentos
adquiridos sobre a natureza e o corpo humano. Destaca-se, nesta poca, a figura
de Hipcrates, que exclua o misticismo e a religiosidade do cuidar, utilizando- se
de mtodo cientfico.
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2Foi somente no mundo moderno e com a Revoluo Industrial que a enfer-
magem surgiu como uma prtica profissional; at ento, era tida como sacerdcio,
realizada de maneira leiga,muitas vezes at como um simples servio domstico.
As prticas da sade foram evoluindo, conforme o progresso da cincia, o que
gerou tambm um avano na medicina e a reorganizao da instituio hospitalar.
A partir da, a enfermagem passou a atuar, destacando-se neste perodo a figura de
Florence Nightingale.
Florence Nightingale A Dama da Lmpada
Nasceu em 12 de maio de 1820, em Florena, Itlia. Era filha de uma famlia
de ingleses nobre e aristocrtica e, por isso, pde estudar e ser bem educada. Por
ter aspiraes em relao ao trabalho social, envolveu-se na Guerra da Crimia,
com postura revolucionria em relao s condies da assistncia prestada aos
soldados ingleses feridos. Resistiu burocracia, buscando melhorar a qualidade
dessa assistncia e brigando por materiais especficos, alm de alimentos, leitos e
material de higiene ambiental e pessoal nos alojamentos. Envolvida nessa inces-
sante busca por uma qualidade na assistncia, criava condies para o bem-estar
dos feridos de guerra ou no, incentivando e exigindo infra-estrutura humanitria
e social, como lavanderia, biblioteca, redao de cartas e at meios para que os sol-
dados tivessem como economizar seus salrios e um hospital para as famlias que
estivessem na frente das batalhas. Preocupava-se com o conforto dos enfermos e
dos que estavam em estado terminal. Sua misso na Crimia, na vida militar, foi
extremamente penosa pela rejeio mulher neste tipo de condio. Encontrou
no campo de batalha alojamentos assistenciais precrios e infestados de insetos,
ratos, esgotos a cu aberto, possibilitando a ocorrncia de infeces letais e trans-
missveis entre os feridos e os sadios. A taxa de mortalidade, por volta de 43%, era
caracterizada muito mais pela transmisso de contaminantes biolgicos que por
ferimentos na batalha. A sua interveno ambiental reduziu, em menos de seis
meses, esta taxa para apenas 2,2%, conquistando respeito e reconhecimento pelo
trabalho desenvolvido.
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3Florence enfatizava a importncia da ventilao e da iluminao nos quartos
dos pacientes e interpretava a doena como um processo reparador, definindo a
enfermagem como diagnstico e tratamento das respostas de sade aos problemas
vigentes ou potenciais (American Nurses Association, 1980). Trabalhou tambm
com enfoque das caractersticas ambientais gerais, como iluminao, rudo, ven-
tilao, higiene ambiental, cama, roupa de cama e nutrio e enfatizou que o de-
sequilbrio entre eles seria prejudicial recuperao e reabilitao do enfermo.
Chamava a ateno para a importncia da luz solar na sade e alertava para o
fato de os hospitais da poca no se importarem com esse aspecto durante suas
respectivas construes. Como voluntria na guerra, percorria enfermarias e cam-
pos escuros para atender os doentes a qualquer hora do dia e da noite e, para tal,
utilizava-se de uma lanterna. Por esse motivo, ficou conhecida como a Dama da
Lmpada.
Finda a guerra, dedicou-se ao ensino da enfermagem, estimulando e abrindo
escolas de enfermagem, marcando sua poca nessa profisso.
Faleceu no dia 13 de agosto de 1910 e esta data at hoje celebrada na Igreja de
St. Margaret, em East Wellow, Inglaterra. Florence, merecidamente, considerada
a me da enfermagem moderna.
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4A Sade no Brasil
Havia poucos hospitais e os cuidados eram prestados por escravos e religio-
sos e a assistncia mulher era realizada por parteiras, tambm conhecidas como
curandeiras. No incio do sculo XIX, graves problemas de sade pblica se faziam
presentes no Brasil, como doentes mentais perambulando pelas ruas, a falta de
saneamento das cidades, a precariedade das habitaes, a necessidade de controle
de epidemias e controle sanitrio nos portos.
Ana Nri Nossa Primeira Grande Enfermeira
Ana Justina Ferreira nasceu no dia 13 de dezembro de 1814, na Bahia, casou-se
com Isidoro Antonio Nri e enviuvou aos 30 anos. Quando seus dois filhos foram
convocados para a Guerra do Paraguai (1864-1870), no resistiu separao da fa-
mlia e partiu como voluntria nos campos de batalha, onde improvisava hospitais
e no media esforos em prol dos brasileiros. Aps 5 anos, retornou ao Brasil e foi
acolhida com carinho e louvor. Sua morte foi em 20 de maio de 1880. A primeira
escola de enfermagem no Brasil recebeu o seu nome.
Enfermagem no Brasil
1890:CriaodaEscoladeEnfermagemAlfredoPintonoRiodeJaneiro.
1914:Temincioa1a Guerra Mundial, com a participao da Cruz Vermelha
Brasileira, onde se inicia o preparo de voluntrios para trabalhar em enferma-
gem.
1923:Primeiraescoladeenfermagembaseadanaadaptaodomodelonigh
tingaleano, a Escola Anna Nery, que redimensionou todo o modelo da en-
fermagem brasileira, selecionando moas da sociedade para a prtica, com o
apoio de uma poltica interessada no desenvolvimento da profisso, passando
a ser reconhecida como padro de referncia para as demais escolas.
1926:FundaodaAssociaodeEnfermeirasDiplomadasBrasileiras,atual
Associao Brasileira de Enfermagem (ABEN), entidade cultural que tem por
finalidade o desenvolvimento profissional dos associados pelo aprimoramento
cientfico-cultural.
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5 1949:PelaLein.775,passouseexigirqueaeducaoemenfermagemfosse
centralizada em ncleos universitrios.
1961:ALein.2995/56passouaexigirdosestudantesonvelsecundriocom-
pleto (atuais nveis fundamental e mdio).
1962:Criaodocursosuperioremenfermagem.
1973:CriaodoConselhoFederaldeEnfermagem,rgodisciplinadordo
exerccio profissional (COFEN COREN) que, junto com o sindicato e a
ABEN, completam-se no que diz respeito assistncia, educao e defesa
dosenfermeirosbrasileiros:
COFEN:normatizaasatividadesdeenfermagem;
COREN: fiscaliza o cumprimento das leis do exerccio profissional
( CORENs de cada estado da Federao);
Sindicatos:entidadesdedefesaerepresentaodascategoriasnasquestes
trabalhistas.
1975:Reconhecimentodocursodeauxiliardeenfermagem.
1981:Regularizaodocursodemestradoemenfermagem.
1986: Criao do Sistemanico e Descentralizado de Sade (SUDS), fato
que marcou a transio para a descentralizao de recursos humanos, fsicos
e financeiros da mquina previdenciria, at ento, da responsabilidade dos
Estados. A promulgao da Lei n. 7.498 trouxe no art. 23 a autorizao aos
agentes sem formao especfica legalmente regulada mas que executavam
atividades compreendidas nos servios de enfermagem para exercerem essas
atividades por um prazo de dez anos, ou seja, at 1996. Publicaes posteriores
regulamentaram e autorizaram o atendente de enfermagem para exercerem
atividades de enfermagem at esta data.
1988:Publicada aConstituioFederativa com inclusodeumcaptulode
sade,instituindooSistemanicodeSade(SUS)comnovaformulaopo-
ltica e organizacional para o reordenamento dos servios e aes de sade.
SegundooMinistriodaSade,osprincpiosdoutrinriosdoSUSso:
Universalidade:garantiadeatenoatodooqualquercidado.
Integralidadedaateno:perceberohomemcomoserintegral(biopsicos-
social).
Eqidade:garantiadeaesdeserviosemtodososnveis,semprivilgios
nem barreiras.
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6 Descentralizao poltico administrativa com direo nica em cada esfera
do governo, porque quem est prximo da populao tem maior probabi-
lidade de acerto.
Participaodacomunidade:atravsdosconselhosregionaisintensifican-
do a democracia do sistema.
2003: ResoluoCOFENn.273 regulaaconcessode InscrioProvisria
ao Auxiliar de Enfermagem no prazo mximo de cinco anos. A quinta e lti-
ma concesso de Inscrio Provisria, s poder ser efetivada pelo COREN,
se o interessado comprovar que est dando continuidade aos estudos para a
concluso da habilitao em Tcnico de Enfermagem ou se estiver cursando a
graduao de Enfermagem.
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7Sinais Vitais
A verificao dos sinais vitais um procedimento essencial para a realizao
do exame fsico, pois eles so os principais indicadores das condies de sade do
paciente. Esses sinais podem mostrar alteraes orgnicas que chamam a ateno
do enfermeiro. Porm, fatores como temperatura do ambiente, ansiedade, choro,
dor, esforo fsico, alteraes hormonais e nutricionais podem provocar variaes
nos sinais vitais e, por isso, devem ser considerados.
Temperatura
Limites de normalidade
Temperatura axilar 35,7 a 36,9 C
Temperatura oral 36,0 a 37,6 C
Temperatura retal 36,3 a 38,2 C
Variaes da temperatura acima do normal
Febrcula 36,9 a 37,4 C
Estado febril 37,5 a 38 C
Febre 38 a 39 C
Pirexia 39 a 40 C
Hiperpirexia 40 a 41 C
Valores de temperatura axilar em pediatria
Normal 35,8 a 37,0 C
Febrcula 37,1 a 37,5 C
Hipertemia acima de 37,8 C
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8Freqncia Cardaca
Limites de normalidade
Recm-nascido 120 a 140 batimentos por minuto (bpm)
Lactente 100 a 120 bpm
Adolescente 80 a 100 bpm
Mulher 65 a 80 bpm
Homem 60 a 70 bpm
Respirao
Limites de normalidade
Lactente 30 a 40 movimentos respiratrios por minuto (mrpm)
Criana 20 a 24 mrpm
Mulher 18 a 20 mrpm
Homem 15 a 20 mrpm
Presso Arterial
Limites de normalidade
Presso sistlica 90 a 140 mmHg
Preso diastlica 60 a 90 mmHg
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9Interpretao da Dor (5 Sinal Vital)
A dor um fenmeno subjetivo e universal, contudo, no expressa da mes-
ma forma em todas as culturas e no sentida de maneira idntica em todos os
indivduos.
A Comisso de Taxonomia da Associao Internacional para Estudo da Dor
(IASP) define dor como uma experincia desagradvel, sensorial e emocional as-
sociada a uma leso tecidual real ou potencial ou descritas em tais termos.
A dor ultrapassa o sentimento do corpo, transcende limites e, mesmo sendo
individual, compreendida como algo ruim, chegando a ser definida como o pior
sentimento vivido por algum. Ela afetada por influncias biolgicas, intelec-
tuais, emocionais e culturais. Mesmo assim, alguns profissionais ainda esto mui-
to centrados na patologia e, por isso, esquecem que o paciente sofre e sente cada
procedimento ao qual submetido. Talvez isso seja reflexo da carncia de treina-
mento adequado para avaliar, valorizar e tratar a dor do paciente.
Com freqncia, a falta de interpretao citada como uma das principais
causas para o no-alvio da dor, tanto em crianas como em adultos; por isso,
pode-se afirmar que a dor ainda no tem recebido a ateno merecida por parte
do profissionais.
Para interpretar a dor, o enfermeiro deve atribuir um significado a ela, enten-
dendo, importando-se e principalmente acreditando na dor da pessoa que recebe
o cuidado. Isso propicia uma interveno eficaz com possibilidades facilitadoras
de melhora clnica e psicolgica do paciente. Assim, alm de beneficiar o paciente,
possvel aliviar a ansiedade da famlia e tornar a hospitalizao menos traum-
tica.
Determinadas escalas podem atuar como coadjuvantes na interpretao da
presena, da intensidade e da evoluo da dor.
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Escala de faces Wong-Baker
Escala numrica de 1 a 10
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
I II III IV V
Escala visual analgica
sem
dor
pior dor
imaginvel
Escala de categorias
sem
dor
dor
leve
dor
moderada
dor
intensa
dor
insuportvel
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Classificao das reas Hospitalares
Asreashospitalaresclassificamseem:crticas,semicrticasenocrticas.
reas crticas:locaisemquehmaioreschancesdetransmissodeinfeces,
devido ao estado de pacientes graves ou que foram submetidos a procedimentos
invasivos, ou ainda os imunodeprimidos (UTI, berrio, sala de parto etc.).
reas semicrticas:todasasdemaisondeseencontrampacientesinternados,
mas cujo risco de transmisso de infeces menor, como enfermarias em geral e
ambulatrios.
reas no-crticas: todas as reas hospitalares no ocupadas por pacientes,
como escritrios, secretarias, almoxarifado, salas de aula e outros.
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Idade
Ao nascer
1 ms
2 meses
4 meses
6 meses
9 meses
12 meses
15 meses
4 a 6 anos
6 a 10 anos
10 anos e mais
Vacina
BCG - ID
Vacina contra hepatite B(1)
Vacina contra hepatite B
VOP (vacina oral contra plio)
Vacina tetravalente (DTP + Hib)(2)
Vacina oral contra rotavrus
VOP (vacina oral contra plio)
Vacina tetravalente (DTP + Hib)
Vacina oral contra rotavrus
VOP (vacina oral contra plio)
Vacina tetravalente (DTP + Hib)
Vacina contra hepatite B
Vacina contra febre amarela(3)
SRC (trplice viral)
VOP (vacina oral contra plio)
DTP (trplice bacteriana)
DTP (trplice bacteriana)
SRC (trplice viral)
BCG - ID(4)
dT (dupla adulto)
Vacina contra febre amarela
Dose
Dose nica
1a dose
2a dose
1a dose
1a dose
1a dose
2a dose
2a dose
2a dose
3a dose
3a dose
3a dose
Dose nica
Dose nica
Reforo
1o reforo
2o reforo
Reforo
Reforo
Reforo
(intervalo de
10 em 10 anos)
Reforo
Doena evitada
Formas graves de tuberculose
Hepatite B
Hepatite B
Poliomielite ou paralisia infantil
Difteria, ttano, coqueluche, meningite
e outras infeces causadas pelo
Haemophilus influenzae tipo B
Diarria por rotavrus
Poliomielite ou paralisia infantil
Difteria, ttano, coqueluche, meningite
e outras infeces causadas pelo
Haemophilus influenzae tipo B
Diarria por rotavrus
Poliomielite ou paralisia infantil
Difteria, ttano, coqueluche,
meningite e outras infeces causadas
pelo Haemophilus influenzae tipo B
Hepatite B
Febre amarela
Sarampo, rubola e caxumba
Poliomielite ou paralisia infantil
Difteria, ttano e coqueluche
Difteria, ttano e coqueluche
Sarampo, rubola e caxumba
Formas graves de tuberculose
Difteria, ttano e coqueluche
Febre amarela
Calendrio de Vacinao
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Legenda
(1) A primeira dose da vacina contra a hepatite B deve ser administrada na
maternidade, nas primeiras 12 horas de vida do recm-nascido. O esquema bsico
constitui-se de 3 doses, com intervalos de 30 dias da primeira para a segunda dose
e 180 dias da primeira para a terceira dose.
(2) O esquema de vacinao atual feito aos 2, aos 4 e aos 6 meses de idade
com a vacina tetravalente e 2 reforos com a trplice bacteriana (DTP). O primeiro
reforo aos 15 meses e o segundo entre 4 e 6 anos.
(3) A vacina contra febre amarela est indicada para crianas a partir dos 9
mesesdeidade,queresidemouqueiroviajarparareaendmica(estados:AP,
TO, MA MT, MS, RO, AC, RR, AM, PA, GO e DF), rea de transio (alguns mu-
nicpiosdosestados:PI,BA,MG,SP,PR,SCeRS)ereaderiscopotencial(alguns
municpios dos estados BA, ES e MG). Se viajar para reas de risco, vacinar contra
febre amarela 10 dias antes da viagem.
(4) Em alguns estados, esta dose no foi implantada. Aguardando concluso de
estudos referentes a efetividade da dose de reforo.
Fonte:SecretariadeVigilnciaemSade,2005;CentrodeVigilnciaEpide-
miolgica, disponvel em URL: ; acesso em
10.5.06.
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Clculo da Data Provvel do Parto
A data da ltima menstruao a principal informao para calcular a data
provvel do parto.
A. Para os meses de janeiro, fevereiro e maro, soma-se sete dias ao primeiro dia
da ltima menstruao e nove meses ao ms da ltima menstruao.
Exemplo:
18.02.2006 DUM (data da ltima menstruao)
+7 +9
25.11.2006 (data provvel do parto)
B. Para os meses de abril at dezembro, soma-se sete dias ao primeiro dia da lti-
ma menstruao, subtrai-se trs meses ao ms da ltima menstruao e soma-
se um ano ao ano da ltima menstruao.
Exemplo:
10.05.2006 DUM
+7 3 +1
17.02.2007 (data provvel do parto)
C. Para data da ltima menstruao no final do ms, altera-se o ms consideran-
do o ms seguinte, subtrai-se dois meses ao ms, soma-se sete dias ao dia da
ltima menstruao e soma-se um ano ao ano.
Exemplos:
30.04.2006 (como final de abril, considera-se maio)
+7 2 +1
07.02.2007 (data provvel do parto)
28.10.2006 (como final de outubro, considera-se novembro)
+7 2 +1
04.08.2007 (data provvel do parto)
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Escala de Coma de Glasgow
Utilizada para a graduao de trauma, sendo realizada apenas pelo mdico ou
enfermeiro. Avalia e pontua a abertura ocular, a melhor resposta verbal e a melhor
resposta motora; variando entre 3 e 15 pontos. Possuem traumatismo leve os pa-
cientes com pontos entre 13 e 15, moderado entre 8 e 12 pontos; e grave, pacientes
com menos de 8 pontos.
Abertura ocular (AO)
Espontnea
Comando verbal
Estmulo doloroso
Nenhuma
Melhor resposta motora (MRM)
Obedece a comando verbal
Localiza estmulo doloroso
Retira membro quando sente dor
Flexo anormal (decorticao)
Extenso anormal (descerebrao)
Nenhuma
Melhor resposta verbal (MRV)
Orientado
Confuso
Palavras inapropriadas
Sons inintelgveis
Nenhuma
Pontuao
4
3
2
1
Pontuao
6
5
4
3
2
1
Pontuao
5
4
3
2
1
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16
Clculo de Gotejamento
No de gotas = volume
tempo 3 3
No de microgotas = No de gotas 3 3
Obs.: 1 gota. . . . 3 microgotas
1 ml . . . . . 20 gotas . . . . . 60 microgotas
1 hora . . . 60minutos
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Insulina
Durao da Ao
SC 6-8 hIV 20IM 120
18 a 26 h
18 a 26 h
+ de 24 h
24 h
Tipo
Regular
NPH
Lenta
Ultralenta
N (70%)R (30%)
Via de Administrao
SCIVIM
SC
SC
SC
SC
Aspecto
Claro e incolor
Turvo
Turvo
Turvo
Turvo
Incio da Ao
SC 30 a 1 hIV pt ImediatoIM pt 15
1 a 2 h
1 a 3 h
4 a 6 h
30
Pico da Ao
SC 2-4 hIV 10IM 60
6 a 12 h
6 a 12 h
12 a 16 h
2 a 12 h
Orientesempreoclienteexplicandooqueserfeito;procuretranqilizlo,poisele
provavelmente estar tenso e apreensivo.
Ainsulinadeveserguardadaemgeladeira.
FaarodziodolocaldeaplicaodeinsulinaporviaSC.
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Soluo Salinizante e Soluo de Heparina
Salinizao
Aspirar 10 ml de NaCl 0,9% e aplicar 9 ml em push por via endovenosa.
Heparinizao
(0,1 ml de heparina sdica + 9,9 ml de gua destilada = 10 ml)
Aplicar 1 ml dessa soluo.
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Terminologia
Afagia: incapacidade para deglutir.
Algia: dor.
Alopcia: queda total ou parcial do plo ou cabelo.
Anasarca: edema generalizado.
Anastomose: comunicao entre duas ou mais artrias, veias ou nervos.
Anisocoria: pupilas com dimetros diferentes.
Anorexia: falta de apetite.
Anoxia: falta de oxignio nos tecidos.
Anria: ausncia ou diminuio do volume urinrio para 50 ml por dia ou me-
nos.
Apatia: indiferena.
Apnia: parada respiratria.
Ascite: acmulo de lquido na cavidade peritoneal.
Astenia: sensao de fraqueza.
Bradicardia: freqncia cardaca abaixo do normal.
Bradipnia: freqncia respiratria abaixo do normal.
Caquexia: emagrecimento intenso.
Cianose: colorao azulada de pele, lbios e dedos, devido falta de oxigenao.
Colria: presena de pigmentos biliares na urina.
Diplopia: viso dupla.
Disfagia: dificuldade para deglutir.
Disfasia: dificuldade para falar.
Dispepsia: dificuldade para digerir.
Dispnia: dificuldade para respirar.
Disria: dificuldade para urinar (s vezes acompanhada de ardor).
Diurese: volume urinrio de 24 horas.
Edema: reteno de lquido nos tecidos.
Empiema: presena de secreo purulenta no espao pleural.
Enterorragia: hemorragia intestinal.
Epistaxe: sangramento nasal.
Eritema: vermelhido na pele provocada por congesto de capilares.
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Eructao: arroto.
Esplenomegalia: aumento do volume do bao.
Eupnia: respirao normal.
Fecaloma: fezes endurecidas.
Fstula: canal anormal que liga dois rgos independentes fisiolgica ou anato-
micamente.
Flatulncia: distenso abdominal devido ao acmulo de gases no intestino.
Flictena: bolha.
Glicosria: presena de glicose na urina.
Halitose: mau hlito.
Hematmese: vmito com sangue.
Hematoma: acmulo de sangue no tecido, provocado por extravasamento ou le-
so dos vasos.
Hematria: presena de sangue na urina.
Hemiplegia: paralisia de uma das metades do corpo (direita ou esquerda).
Hemoptise: eliminao de sangue pela boca, resultante de leso no brnquio ou
no pulmo.
Hemotrax: presena de sangue na cavidade pleural.
Hepatomegalia: aumento do volume do fgado.
Hidrotrax: presena de lquido no espao pleural.
Hipertenso arterial: presso arterial acima do normal.
Hipertermia: temperatura corporal acima do normal.
Hipotenso arterial: presso arterial abaixo do normal.
Hipotermia: temperatura corporal abaixo do normal.
Ictercia: colorao amarelada da pele e do globo ocular.
Isocoria: pupilas de tamanho normal.
Isquemia: reduo do fluxo sangneo em determinada regio do corpo.
Leucorria: corrimento vaginal.
Melena: fezes escuras decorrentes de hemorragia em qualquer elemento do siste-
ma digestrio.
Meteorismo: acmulo de gazes no estmago e no intestino.
Miastenia: fraqueza muscular.
Mico: ato de urinar.
Midrase: pupila dilatada.
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Miose: pupila contrada.
Necrose: tecido morto devido falha na circulao local.
Nictria: mico noturna freqente.
Nistagmo: movimentos involuntrios do globo ocular.
Normocardia: freqncia cardaca normal.
Normotenso: presso arterial normal.
Oligria: volume urinrio abaixo de 500 ml por dia.
Ortopnia: dificuldade para respirar, que melhora com o paciente na posio sen-
tada.
Paralisia: parada de funo motora.
Paraplegia: paralisia dos membros inferiores.
Paresia: paralisia incompleta.
Parestesia: diminuio da sensibilidade.
Petquia: mancha de pequena dimenso, resultante de hemorragia capilar.
Pirose: sensao de ardor estomacal, azia.
Piria: presena de pus na urina.
Pneumotrax: presena de ar na cavidade pleural.
Polaciria: vontade freqente de urinar, sem aumentar a diurese.
Polidipsia: aumento da necessidade de beber gua.
Polifagia: aumento do apetite.
Poliria: aumento do volume urinrio.
Prurido: coceira.
Ptose palpebral: queda da plpebra.
Sialorria: aumento da secreo salivar.
Sialosquese: diminuio da secreo salivar.
Taquicardia: freqncia cardaca acima do normal.
Taquipnia: freqncia respiratria acima do normal.
Tetraplegia: paralisia dos quatro membros.
Tosse produtiva: tosse com secreo.
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Terminologia Cirrgica
Prefixos
adeno- relativo glndula.
cisto- relativo bexiga.
cole- relativo vescula.
colo- relativo ao colo.
colpo- relativo vagina.
entero- relativo ao intestino delgado.
espleno- relativo ao bao.
gastro- relativo ao estmago.
hepato- relativo ao fgado.
hstero- relativo ao tero.
nefro- relativo ao rim.
oftalmo- relativo ao olho.
orqui- relativo ao testculo.
steo- relativo ao osso.
oto- relativo ao ouvido.
procto- relativo ao reto.
rino- relativo ao nariz.
salpinge- relativo s trompas.
trqueo- relativo traquia.
Sufixos
-ectomia remoo de um rgo ou parte dele.
-tomia abertura de um rgo.
-stomia abertura cirrgica de uma nova boca.
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-pexia fixao de um rgo.
-platia alterao da forma de um rgo.
-rafia sutura.
-scopia visualizao do interior de um rgo (com auxlio de aparelhos).
Operao de Abertura (Tomia)
Artrotomia abertura da articulao.
Broncotomia abertura do brnquio.
Cardiotomia abertura da crdia (transio esfago-gstrica).
Coledocotomia abertura e explorao do coldoco.
Duodenotomia abertura do duodeno.
Flebotomia disseco (individualizao e cateterismo) de veia.
Laparotomia abertura da cavidade abdominal.
Papilotomia abertura da papila duodenal.
Toracotomia abertura da parede torcica.
Operao de Remoo (Ecomia)
Apendicectomia remoo do apndice.
Cistectomia remoo da bexiga.
Colecistectomia remoo da vescula biliar.
Celectomia remoo de colo.
Embolectomia extrao de um mbolo.
Esofagectomia remoo de esfago.
Esplenectomia remoo de bao.
Fistulectomia remoo de fstula.
Gastrectomia remoo parcial ou total do estmago.
Hermorroidectomia remoo de parte do hemorrida.
Hepatectomia remoo de parte do fgado.
Histerectomia extirpao do tero.
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Lobectomia remoo de um lobo de um rgo.
Mastectomia remoo da mama.
Miomectomia remoo de mioma.
Nefrectomia remoo do rim.
Ooforectomia remoo do ovrio.
Pancreatectomia remoo do pncreas.
Pneumectomia remoo do pulmo.
Prostatectomia remoo da prstata.
Retossigmoidectomia remoo do retossigmide.
Salpingectomia extirpao da trompa.
Tireoidectomia remoo da tireide.
Construo Cirrgica de Novas Bocas (Stomia)
Citostomia abertura da bexiga para drenagem de urina.
Colecistostomia abertura e colocao de dreno na vescula biliar.
Coledocostomia colocao de dreno no cldoco para drenagem.
Colostomia abertura do colo atravs da parede abdominal.
Enterostomia abertura do intestino atravs da parede abdominal.
Gastrostomia abertura e colocao de uma sonda no estmago atravs da parede
abdominal.
Ileostomia formao de abertura artificial.
Jejunostomia colocao de sonda no jejuno para alimentao.
Nefrostomia colocao de sonda no rim para drenagem de urina.
Operao de Fixao (Pexia)
Histeropexia suspenso e fixao do tero.
Nefropexia suspenso e fixao do rim.
Orquiopexia abaixamento e fixao do testculo em sua bolsa.
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Operao para Alterao de Forma e/ou Funo (Plastia)
Piroplastia plstica do piloro para aumentar seu dimetro.
Rinoplastia plstica no nariz.
Salpingoplastia plstica na tromba para sua recanalizao.
Toracoplastia plstica da parede torcica.
Operao de Sutura (Rafia)
Colporrafia sutura da vagina.
Gatrorrafia sutura do estmago.
Herniografia sutura da hrnia.
Perineografia sutura do perneo.
Tenorrafia sutura de tendo.
Operao para Observao (Scopia)
Broncoscopia exame sob viso direta dos brnquios.
Ciostoscopia exame sob viso direta da bexiga.
Colposcopia exame sob viso direta da vagina.
Esofagospia exame sob viso direta do esfago.
Gastroscopia exame sob viso direta do estmago.
Laringoscopia exame sob viso direta da laringe.
Laparoscopia exame sob viso direta da cavidade abdominal.
Retossigmoidoscopia exame sob viso direta do retossigmide.
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Referncias Bibliogrficas
FIGUEIREDO, N. M. A.; Viana, D. L. (Orgs). Tratado prtico de enfermagem. So
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PORTELA, C. R.; CORREA, G. T. Manual de consulta para estgio em enfermagem.
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PORTO, A. (Org.). Curso Didtico de Enfermagem Mdulos 1 e 2. So Caetano
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VIANA, D. L.; PETENUSSO, M. Manual para realizao do exame fsico. So Cae-
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