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GUIA DE PROCEDIMENTOS PARA AÇÕES DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

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GUIA DE PROCEDIMENTOS PARA AÇÕES DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

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ÍNDICE05. O QUE É DEFESA CIVIL? 13. COMPDEC17. COMPETÊNCIAS DOS MUNICÍPIOS 21. SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA X ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

29. COMPDEC - ESTRUTURA SUGERIDA33. COMO SE PREPARAR PARA ENFRENTAR DESASTRES37. ACONTECEU O DESASTRE. E AGORA?

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O QUE ÉDEFESA

CIVIL?

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Conceitualmente, a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil – PNPDEC (Lei 12.608, de 10 de Abril de 2012)... define defesa civil como:

“ o conjunto de ações preventivas, de socorro, assistenciais e reconstrutivas, destinadas a evitar ou minimizar os desastres, preservar o moral da população e restabelecer a normalidade social ”.

O QUE É DEFESA CIVIL?

DEFESA

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6 SISTEMA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

O Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil (SINPDEC) é constituído por órgãos e entidades da Administração Pública Federal, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e pelas entidades públicas e privadas de atuações significativas nas áreas de proteção e defesa civil.

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O SINPDEC TEM COMO FINALIDADE:

CONTRIBUIR NO PROCESSO DE PLANEJAMENTO, ARTICULAÇÃO, COORDENAÇÃO E EXECUÇÃO DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL.

O SINPDEC será gerido pelos seguintes órgãos:I . órgão consultivo: CONPDECII . órgão central, definido em ato do Poder Executivo Federal com finalidade de coordenar o sistema: SEDECIII. órgãos regionais estaduais (CORPDEC) e municipais de proteção e defesa civil (COMPDEC)IV. órgãos setoriais dos três âmbitos de governo

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CONPDEC CONSELHO NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

Órgão colegiado integrante do Ministério da Integração Nacional.

TEM POR FINALIDADES:• auxiliar na formulação, implementação e execução do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil• propor normas para implementação e execução da PNPDEC• expedir procedimentos para implementação, execução e monitoramento da PNPDEC• propor procedimentos para atendimento a crianças, adolescentes, gestantes, idosos e pessoas com deficiência em situação de desastre, observada a legislação aplicável; e• acompanhar o cumprimento das disposições legais e regulamentares de proteção e defesa civil

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SEDECSECRETARIA NACIONAL DE DEFESA CIVIL

A Secretaria Nacional de Defesa Civil - SEDEC, no âmbito do Ministério da Integração Nacional, é o órgão central desse Sistema, responsável por coordenar as ações de proteção e defesa civil em todo o território nacional.

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CEPDECCOORDENADORIA ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

A DEFESA CIVIL NO PARANÁ TEM COMO ÓRGÃO GESTOR CENTRAL A CEPDEC – COORDENADORIA ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL.

Subordina-se diretamente ao Governador do Estado sendo o órgão central normativo, de planejamento, de coordenação, de controle e de orientação, em âmbito estadual, de todas as medidas preventivas, de socorro, assistenciais e recuperativas relacionadas à Defesa Civil.

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CORPDECCOORDENADORIA REGIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

O Paraná, para fins administrativos e operacionais, foi dividido em regionais de Defesa Civil, que estão sob a responsabilidade dos Grupamentos e dos Subgrupamentos de Bombeiros do Estado, responsáveis pela coordenação das ações de proteção e defesa civil, às Coordenadorias Municipais de Proteção e Defesa Civil - COMPDEC nos municípios de suas respectivas áreas de atuação.

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GUAÍRA

FRANCISCOALVES

IPORÃ

ALTÔNIA

SÃO JORGE DO PATROCÍNIO

ESPERANÇANOVA

PÉROLA

XAMBRÊCRUZEIRODO OESTE

TAPEJARA

INDIANÓPOLISRONDON

SÃO MANOELDO PARANÁ

SÃO CARLOSDO IVAÍ FLORAÍ

PRES.CASTELOBRANCO

NOVAESPERANÇA

UNIFLOR

ATALAIA

FLÓRIDA

ÂNGULO

MANDAGUAÇÚ

ALTOPARANÁ

TAMBOARA

GUAIRAÇÁ

TERRARICA

PLANALTINADO PARANÁ

AMAPORÃ

MIRADOR

GUAPOREMA

NOVA ALIANÇADO IVAÍ

PARAÍSODO NORTE

SÃO JORGE DO IVAÍ

OURIZONA

DOUTORCAMARGO

IVATUBA FLORESTA

ITAMBÉ

PAIÇANDÚ

MARIALVA

MANDAGUARI

JANDAIADO SUL

BOM SUCESSO

SÃO PEDRODO IVAÍ

KALORÉ

MARUMBI

NOVOITACOLOMI

RIO BOM MARILÂNDIADO SUL

CALIFÓRNIA

SABÁUDIA

PITANGUEIRAS

JAGUAPITÃSANTA FÉ

LOBATO

GUARACÍ

NOSSA SENHORADAS GRAÇAS

COLORADO

CRUZEIRO DO SUL

PARANACITY

SÃO JOÃO DO CAIUÁ

INAJÁ

PARANAPOEMAITAGUAJÉ SANTA

INÊS

SANTOINÁCIO

CAFEARA

LUPIONÓPOLIS

CENTENÁRIODO SUL

PORECATU

ALVORADADO SUL

PRADOFERREIRA

BELA VISTADO PARAÍSO

SERTANÓPOLISRANCHOALEGRE

SERTANEJA

LEÓPOLIS

URAÍ

NOVA AMÉRICADA COLINA

SÃO SEBASTIÃODA AMOREIRA

SANTO ANTONIODO PARAÍSO

NOVAFÁTIMA

SANTAAMÉLIA

ABATIÁ

RIBEIRÃO CLARO

JACAREZINHO

BARRA DO JACARÉ

BANDEIRANTES

CAMBARÁ

ANDIRÁ

ITAMBARACÁ

SANTAMARIANA

PRIMEIRODE MAIO

RIBEIRÃODO PINHAL JUNDIAÍ

DO SUL

CONSELHEIROMAIRINCK

GUAPIRAMA

QUATIGUÁ

FLORESTÓPOLIS

MIRASELVA

JARDIMOLINDA

SANTO ANTÔNIODO CAIUÁ

MUNHOZDE MELLO

ASTORGA

IGUARAÇU

MAUÁDA SERRA

TAMARANA

BORRAZÓPOLIS

CRUZMALTINA

FAXINAL

LIDIANÓPOLIS

GRANDESRIOS

CAMBIRA

JAPURA

SÃOTOMÉ

TUNEIRASDO OESTE

ALTO PARAÍSO

ICARAÍMA

QUERÊNCIADO NORTE

DOURADINA

IVATÉ

MARIAHELENA

NOVAOLÍMPIA

CIDADEGAÚCHA

TAPIRA

SANTAMÔNICA

SANTAISABELDO IVAÍ

SANTA CRUZ DOMONTE CASTELO

LOANDA

PORTORICO

SÃO PEDRODO PARANÁ

MARILENA

DIAMANTEDO NORTE

ITAÚNADO SUL

NOVA LONDRINA

BRASILÂNDIADO SUL

MARIPÁNOVA

SANTA ROSA

MERCEDES

QUATRO PONTES

OURO VERDEDO OESTE

ENTRE RIOS DO OESTE

PATOBRAGADO

SÃO JOSÉDAS PALMEIRAS

SANTAHELENA

DIAMANTEDO OESTE

VERA CRUZDO OESTE

RAMILÂNDIA

MISSAL

ITAIPULÂNDIA

SÃO MIGUELDO IGUAÇU

SERRANÓPOLISDO IGUAÇU

MEDIANEIRA

MATELÂNDIA

STA TEREZINHADO ITAIPU

SANTA TEREZADO OESTE

SÃO PEDRODO IGUAÇU

LINDOESTE

CÉU AZUL

CAPANEMA

PLANALTO

PÉROLADO OESTE BELA VISTA

DA CAROBA

PRANCHITA

SANTO ANTÔNIODO SUDESTE

BOM JESUSDO SUL

BARRACÃO

SALGADOFILHO

MANFRINÓPOLIS

PINHAL DESÃO BENTO

AMPÉRE

FLOR DASERRA DO SUL MARMELEIRO

RENASCENÇA

VITORINO

MARIÁPOLIS

CLEVELÂNDIA

CORONELDOMINGOS

SOARES

HONÓRIOSERPA

MANGUEIRINHACORONEL

VIVIDA

CHOPINZINHOSÃO JOÃO

SÃO JORGEDO OESTE

CRUZEIRO DO IGUAÇU

TRÊS BARRASDO PARANÁ

QUEDASDO IGUAÇU

ESPIGÃO ALTODO IGUAÇU

CATANDUVAS

IBEMA

CAMPOBONITO

GUARANIAÇU

DIAMANTEDO SUL

NOVA LARANJEIRAS

VIRMOND

CANTAGALO

GOIOXIMCAMPINADO SIMÃO

MARQUINHO

RIO BONITO DO IGUAÇU

PORTOBARREIRO

CANDÓI

TURVO

GUAMIRANGA

IVAÍ

IMBITUVA

INÁCIOMARTINS

MALLET

BITURUNA

PORTOVITÓRIA

PAULAFREITAS

PAULOFRONTIN

SÃO MATEUSDO SUL

ANTÔNIOOLINTO

SÃO JOÃODO TRIUNFO

PALMEIRA

TEIXEIRASOARES

FERNANDESPINHEIRO

PORTOAMAZONAS BALSA

NOVA

CONTENDA

QUITANDINHA

CAMPODO TENENTE

RIO NEGRO

PIÊN

AGUDOSDO SUL

TIJUCASDO SUL

MATINHOS

PONTAL DO PARANÁ

MORRETES

PIRAQUARACURITIBA

QUATRO BARRAS

BOCAIÚVADO SUL

ITAPERUÇU

TUNAS DOPARANÁ

ANTONINA

GUARAQUEÇABA

ADRIANÓPOLIS

CERRO AZUL

CAMPOMAGRO

CARAMBEÍ

IPIRANGA

TIBAGI

PIRAÍDO SUL

JAGUARIAÍVA

SENGÉS

DOUTORULYSSES

MANDIRITUBA

REBOUÇAS

GENERALCARNEIRO

RIO AZUL

BOA VENTURADE SÃO ROQUE

PITANGA

SANTA MARIADO OESTE

MATO RICO

PALMITALLARANJAL

ALTAMIRADO PARANÁ

NOVA CANTU

RONCADOR

NOVA TEBAS

LUIZIANAMABORÊ

BOA ESPERANÇA

FAROL

PEABIRU

ARARUNA

JUSSARA

TERRA BOA

ENGENHEIROBELTRÃO

QUINTADO SOL

FÊNIX

BARBOSAFERRAZ

SÃO JOÃODO IVAÍ

LUNARDELLI

GODOYMOREIRA

JARDIMALEGRE

ARAPUÃ

IVAIPORÃ

ARIRANHADO IVAÍ

MANOELRIBAS

CÂNDIDODE ABREU RESERVA

RIO BRANCODO IVAI ROSÁRIO

DO ÍVAI

IMBAÚ

ORTIGUEIRA

CURIÚVA

VENTANIA

ARAPOTI

SÃO JOSÉDA BOA VISTA

WENCESLAUBRAZ

PINHALÃO

IBAITI JAPIRA

JABOTITOMAZINA

SIQUEIRACAMPOS

SALTO DO ITARARÉ

SANTANADO ITARARÉ

CARLÓPOLIS

JOAQUIM TÁVORA

FIGUEIRASAPOPEMA

SÃO JERÔNIMODA SERRA

NOVA SANTABARBARA

SANTA CECÍLIADO PAVÃO

ASSAÍ

CONGONHINHAS

CORUMBATAÍDO SULJANIÓPOLIS

GOIOERÊ

MARILUZ

PEROBALCAFEZALDO SUL

ALTOPIQUIRI

MOREIRASALES

QUARTO CENTENÁRIORANCHOALEGRE

DO OESTE

UBIRATÃNOVA AURORA

ANAHY

IGUATU

BRAGANEY

CORBÉLIA

CAFELÂNDIA

TUPÃSSI

IRACEMADO OESTE

JESUÍTAS

FORMOSADO OESTE

JURANDA

CAMPINA DA LAGOA

IRETAMA

FOZ DOJORDÃO

RESERVADO IGUAÇU

PINHÃO

CRUZ MACHADO

SAUDADE DO IGUAÇU

SULINA

BOA VISTADA APARECIDA

SANTALÚCIA

CAPITÃOLEÔNIDASMARQUES

ITAPEJARADO OESTE

BOM SUCESSODO SUL

VERÊ

ENÉASMARQUES

NOVA ESPERANÇADO SUDOESTE

DOIS VIZINHOSSALTO DOLONTRASANTA

ISABELDO OESTE

REALEZA

NOVA PRATADO IGUAÇU

BOA ESPERANÇADO IGUAÇU

TERRA ROXA

PALOTINA

JATAIZINHO

ASSISCHATEAUBRIAND

PALMAS

APUCARANA

ARAPONGAS

ROLÂNDIA

CAMBÉ

LONDRINA

IBIPORÃ CORNÉLIOPROCÓPIO

SANTO ANTONIO

DA PLATINA

RIO BRANCODO SUL

CAMPOLARGO

PONTA GROSSA

CASTRO

TELÊMACOBORBA

LAPA

GUARATUBA

PARANAGUÁ

PINHAIS

ALMIRANTETAMANDARÉ

FAZENDARIO GRANDE

ARAUCÁRIA SÃO JOSÉ DOS

PINHAIS

GUARAPUAVA

PRUDENTÓPOLIS

IRATI

UNIÃO DA VITÓRIA

FRANCISCOBELTRÃO

PATOBRANCO

LARANJEIRASDO SUL

MALCÂNDIDO RONDON

TOLEDO

FOZ DO

IGUAÇU

CASCAVEL

UMUARAMA

MARINGÁ

PARANAVAÍ

SARANDI

CAMPOMOURÃO

CIANORTE

COLOMBO

CAMPINAGRANDE DO SUL

1º6º

3º13º5º

15º

10º

14º

12º11º

CORPDEC12

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13COMPDEC COORDENADORIA MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

Conceitualmente, uma Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil ou simplesmente uma COMPDEC, é o órgão responsável pelo planejamento, articulação, coordenação, mobilização e gestão do Sistema de Proteção e Defesa Civil, no âmbito do município.

NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO, O SISTEMA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL - SINPDEC É CONSTITUÍDO PELOS SEGUINTES ÓRGÃOS, TODOS ARTICULADOS PELA COMPDEC:

• Conselho Municipal de Proteção e Defesa Civil• Coordenadoria Executiva de Proteção e Defesa Civil• Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil• Entidades da sociedade civil (ONGs, Associações, Clubes de serviços)

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A PRINCIPAL ATRIBUIÇÃO DE UMA COMPDEC É A DE EXECUTAR AÇÕES DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL, NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO.

SÃO CONSIDERADAS ATRIBUIÇÕES DA COMPDEC:• Capacitar recursos humanos para as ações de Proteção e Defesa Civil• Promover a mobilização social com vistas à implantação e operacionalização de Núcleos Comunitários de Proteção e Defesa Civil• Identificar, avaliar e mapear áreas de risco e recomendar a intervenção preventiva, o isolamento e a evacuação da população de áreas e de edificações vulneráveis• Priorizar às ações preventivas e de preparação para os desastres• Produzir dados e informações estatísticas sobre as ocorrências de desastres, elaborar relatórios quantitativos e qualitativos e compartilhar a informação com outros órgãos integrantes do SINPDEC• Elaborar e implementar os Planos de Contingência e Plano de Obras Preventivas• Manter um posto de comando para gestão de desastres em conformidade com o sistema de comando de incidentes (SCI) • Prever recursos orçamentários próprios para as ações de proteção e defesa civil

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15A importância de uma COMPDEC estruturada

Quanto maior a preparação para enfrentamento aos desastres, menor tede a ser a proporção dos prejuízos. Quando um município conhece os riscos a que está sujeito e trabalha na prevenção e mitigação dos eventuais danos, a comunidade é menos afetada e vidas são salvas.

Além disso, uma defesa civil estruturada significa resposta rápida aos desastres, por meio das ações de socorro e obtenção de recursos para o restabelecimento imediato e reconstrução.

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COMPETÊNCIAS DOSMUNICÍPIOS

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17COMPETÊNCIAS DOS MUNICÍPIOSA LEI FEDERAL Nº 12.608 DE 10 DE ABRIL DE 2012, CONSTITUI O CONJUNTO DE OBJETIVOS QUE ORIENTAM E DÃO FORMA À AÇÃO DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL PELOS GOVERNOS FEDERAL, ESTADUAL E MUNICIPAL, CONDICIONANDO A SUA EXECUÇÃO.

COMPETE AOS MUNICÍPIOS:I. executar a PNPDEC em âmbito localII. coordenar as ações do SINPDEC no âmbito local, em articulação com a União e os EstadosIII. incorporar as ações de proteção e defesa civil no planejamento municipalIV. identificar e mapear as áreas de risco de desastresV. promover a fiscalização das áreas de risco de desastre e vedar novas ocupações nessas áreasVI. declarar situação de emergência e estado de calamidade públicaVII. vistoriar edificações e áreas de risco e promover, quando for o caso, a intervenção preventiva e a evacuação da população das áreas de alto risco ou das edificações vulneráveisVIII. organizar e administrar abrigos provisórios para assistência à população em situação de desastre, em condições adequadas de higiene e segurança

DOS

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IX. manter a população informada sobre áreas de risco e ocorrência de eventos extremos, bem como sobre protocolos de prevenção e alerta e sobre as ações emergenciais em circunstâncias de desastresX. mobilizar e capacitar os radioamadores para atuação na ocorrência de desastreXI. realizar regularmente exercícios simulados, conforme Plano de Contingência de Proteção e Defesa CivilXII. promover a coleta, a distribuição e o controle de suprimentos em situações de desastreXIII. proceder à avaliação de danos e prejuízos das áreas atingidas por desastresXIV. manter a União e o Estado informados sobre a ocorrência de desastres e as atividades de proteção civil no MunicípioXV. estimular a participação de entidades privadas, associações de voluntários, clubes de serviços, organizações não governamentais e associações de classe e comunitárias nas ações do SINPDEC e promover o treinamento de associações de voluntários para atuação conjunta com as comunidades apoiadasXVI. prover solução de moradia temporária às famílias atingidas por desastres

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COMPETE À UNIÃO, AOS ESTADOS E AOS MUNICÍPIOS: I. desenvolver cultura nacional de prevenção de desastres, destinada ao desenvolvimento da consciência nacional acerca dos riscos de desastre no PaísII. estimular comportamentos de prevenção capazes de evitar ou minimizar a ocorrência de desastresIII. estimular a reorganização do setor produtivo e a reestruturação econômica das áreas atingidas por desastresIV. estabelecer medidas preventivas de segurança contra desastres em escolas e hospitais situados em áreas de riscoV. oferecer capacitação de recursos humanos para as ações de proteção e defesa civilVI. fornecer dados e informações para o sistema nacional de informações e monitoramento de desastres

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SITUAÇÃO

DE EMERGÊNCIA

ESTADO DE

CALAMIDADE PÚBLICA

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21SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA X ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

Os termos Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública são relacionados aos desastres, existindo uma diferenciação estabelecida por meio da Instrução Normativa nº 001/2012. (link)

Podemos entender que as principais diferenças entre Situação de Emergência e Estado de Calamidade Pública estão diretamente relacionadas com o nível de intensidade do desastre resultando nos consequentes danos e prejuízos.

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Situação de Emergência (SE)

Situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo parcialmente sua capacidade de resposta.

Conforme a Instrução Normativa nº 01/12, do Ministério da Integração Nacional, o principal critério a ser observado é o comprometimento de 2,77% em prejuízos públicos ou 8,33% em prejuízos privados, levando em consideração a receita corrente líquida do município.

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Estado de Calamidade Pública (ECP)

Situação de alteração intensa e grave das condições de normalidade em um determinado município, estado ou região, decretada em razão de desastre, comprometendo substancialmente sua capacidade de resposta.

Conforme a Instrução Normativa nº 01/12, do Ministério da Integração Nacional, o principal critério a ser observado é o comprometimento de 8,33% em prejuízos públicos ou 24,93% em prejuízos privados, levando em consideração a receita corrente líquida do município.

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24Homologação da SE ou ECP – Governo Estadual

Documento oficial de aprovação e confirmação, baixado por autoridade administrativa competente, observando os critérios e procedimentos estabelecidos pelo CONPDEC, o qual é necessário para que determinado ato público produza os efeitos jurídicos que lhes são próprios, no nível governamental representado pela autoridade homologante.

A HOMOLOGAÇÃO ESTADUAL POSSIBILITARÁ:I. Atuação integrada dos órgãos e entidades governamentaisII. Atuação em regime especial de trabalho, dos órgãos que desenvolvem serviços de utilidade públicaIII. Poderes e recursos extraordinários para as atividades de socorro, assistência e recuperaçãoIV. Reconhecimento oficial de que houve uma situação grave, para que surtam os efeitos decorrentes dessa situação específica nas esferas correspondentesV. Envio de ajuda humanitária pela Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil

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Reconhecimento da SE ou ECP – Governo Federal

Documento oficial, baixado por autoridade administrativa competente, que admite como certo, reconhece e proclama a legitimidade de atos oficiais de declaração e de homologação, que tenham cumprido os critérios e procedimentos estabelecidos pelo CONPDEC, para que o mesmo produza os efeitos jurídicos que lhes são próprios, em nível governamental representado por aquela autoridade.

A portaria de reconhecimento de situação de emergência ou de estado de calamidade pública é da competência da autoridade administrativa do Governo Federal à qual estiver subordinado o Órgão Central do SINPDEC.

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26A DECRETAÇÃO DA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA OU DO ESTADO DE CALAMIDADE PÚBLICA

tem consequências concretas para a administração do município, facilitando a resposta aos desastres e a recuperação dos cenários afetados, quando é bem utilizada, mas pode causar prejuízos ao município quando é utilizada de forma inadequada.

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27Conforme Instrução Normativa 01/2012, depois de reconhecida a Situação de Emergência e o Estado de Calamidade Pública, os Municípios poderão solicitar recursos financeiros ao Ministério da Integração Nacional.

O reconhecimento federal permite uma série de benefícios às pessoas afetadas pelo desastre, como a liberação de FGTS e antecipação de benefícios previdenciários.

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COMPDEC

SUGERIDAESTRUTURA

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29COMPDEC ESTRUTURA SUGERIDA

COMPDEC ESTRUTURA

COORDENADOR MUNICIPAL

SETOR TÉCNICO EADMINISTRATIVO

SETOR DE OPERAÇÕES

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30 COORDENADOR MUNICIPAL

• Profissional experiente e com capacidade técnica em gestão de desastres• O Coordenador Municipal deve ter acesso ao prefeito e competência e autoridade para tomar decisões em situações de crise• Deve estar articulado com toda a estrutura de resposta do município: Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, clubes de serviço, associações de moradores, entidades religiosas e de assistência

SETOR TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

• Conhecimento técnico sobre a legislação de defesa civil, procedimentos e índices para decreto de situação de emergência e estado de calamidade pública com suas respectivas consequências, como elaboração de Plano Detalhado de Resposta e Plano de Trabalho de Reconstrução (clique aqui para saber mais)• Acesso e familiaridade com o SISDC (link) e S2ID (link)

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SETOR DE OPERAÇÕES

• Articulação com os órgãos, entidades e instituições de resposta a desastres• Conhecimento dos riscos de desastres aos quais o município está sujeito. A principal ferramenta para esta articulação e conhecimento dos riscos é o Plano de Contingência (link)

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COMO SE

PREPARARPARA ENFRENTAR

DESASTRES

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33COMO SE PREPARAR PARA ENFRENTAR DESASTRESPOR MEIO DE UMA COMPDEC ESTRUTURADA, O MUNICÍPIO PODE REALIZAR O PLANEJAMENTO PARA O ENFRENTAMENTO AOS DESASTRES. ALGUNS PROCEDIMENTOS SÃO EXTREMAMENTE IMPORTANTES PARA QUE O MUNICÍPIO ESTEJA PREPARADO PARA ENFRENTAR UM DESASTRE. DENTRO DA ESTRUTURA SUGERIDA PARA A COMPDEC, PODEMOS DESTACAR AS SEGUINTES ATRIBUIÇÕES.

COORDENADOR MUNICIPAL

• Coordenar a elaboração e atualização periódica do Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil, documento que estabelece os procedimentos a serem adotados pelos órgãos envolvidos na resposta a emergências e desastres (link)

PARA

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SETOR ADMINISTRATIVO

• Atualizar a legislação municipal relativa à COMPDEC (link)• Providenciar o Cartão Pagamento de Defesa Civil para o recebimento de recursos federais para ações de resposta (link)

SETOR DE OPERAÇÕES

• Cadastrar as áreas do município onde mais ocorrem alagamentos, deslizamentos, e inundações (link cadastro áreas de atenção - vídeo)• Relacionar os locais do município que podem ser utilizados como abrigos em caso de desastres (link cadastro de abrigos - vídeo)• Cadastrar os recursos a serem empregados nos desastres (link cadastro de recursos - vídeo)• Atribuir as ações operacionais a serem desempenhadas durante a ocorrência de desastres (link do vídeo)

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E AGORA

ACONTECEUO DESASTRE.

?

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37ACONTECEU O DESASTRE. E AGORA?

Para que o Governo do Estado possa dar o apoio aos municípios afetados pelos desastres é fundamental que a ocorrência seja rapidamente informada.

A forma mais adequada de proceder esta informação é notificando a ocorrência por meio do preenchimento preliminar do Formulário de Informação de Desastre (FIDE), dentro do SISDC (link), pois a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil possui plantão 24 horas, podendo ser acionado por meio dos telefones (41) 3210-2707 e (41) 9157-2878, o que possibilita uma rápida interação.

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38Ao ter conhecimento do desastre, o Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil deverá incumbir os setores da COMPDEC conforme suas atribuições, objetivando cumprir os procedimentos estabelecidos no Plano de Contingência.

SETOR TÉCNICO E ADMINISTRATIVO

O responsável pelo Setor Técnico e Administrativo reunirá todas as informações pertinentes para o preenchimento da documentação relativa ao desastre. Para isso, será necessário reunir esforços de diversas secretarias e departamentos, como secretaria de assistência social, obras, indústria e comércio, para o levantamento do número de pessoas afetados, danos e prejuízos.

1º passo:O município deverá realizar o preenchimento dos dados iniciais da ocorrência no FIDE, com objetivo de notificar a Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa Civil.

2º passo:Ao realizar o levantamento das informações do desastre, a COMPDEC pode identificar que não há a necessidade de decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública, finalizando a ocorrência no SISDC como simples registro.

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3º passo:Deverá solicitar apoio dos demais integrantes do Sistema de Proteção e Defesa Civil (Estadual e Federal), por meio da elaboração do Plano Detalhado de Resposta e, se for o caso, elaborando posteriormente o Plano de Trabalho de Reconstrução;

Caso haja a necessidade de decretação de situação de emergência ou estado de calamidade pública, deverá realizar o preenchimento dos demais documentos pertinentes no SISDC e S2ID.

1. Formulário de Informações de Desastre - FIDE 2. Declaração Municipal de Atuação Emergencial - DMATE 3. Laudos e declarações que comprovem os danos e prejuízos 4. Croqui da área afetada 5. Fotos 6. Parecer da COMPDEC 7. Ofício encaminhando a solicitação de homologação (Estado) e reconhecimento (União)

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40SETOR DE OPERAÇÕES

O responsável por este Setor deverá desencadear as ações operacionais estabelecidas no Plano de Contingência.

1º Estabelecer prioridades de atendimentoTodas as ações a serem desenvolvidas durante o desastre devem considerar as seguintes prioridades: 1. Preservação e socorro à vida2. Estabilização da situação crítica3. Proteção à propriedade e ao meio ambiente

2º Articular as ações de respostaAs ações de resposta são aquelas desenvolvidas em: • Atividades de socorro: salvamento, atendimento pré-hospitalar, busca de pessoas e abandono de áreas perigosas• Assistências às vítimas: cadastro, abrigos, doações, atendimento médico• Restabelecimento de serviços essencias: água, energia, comunicação, acessos

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3º Estabelecer o Sistema de Comando de Incidentes – SCIO SCI é uma ferramenta de gerenciamento de incidentes padronizada para todos os tipos de sinistros e eventos, que permite aos seus usuários adaptar uma estrutura organizacional integrada para suprir as complexidades e demandas dos desastres. Para saber mais sobre o SCI, clique aqui.

4º Levantamento do número de pessoas que foram afetadas, Principalmente desabrigados (necessitam de abrigo público) desalojados (deslocados para casa de amigos ou parentes) feridos, mortos, desaparecidos, ou que tiveram suas residências destruídas total ou parcialmente.

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PARA SABER MAISMANTENHA CONTATO COM A COORDENADORIA ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL, E PROCURE SABER EM QUAL REGIONAL O SEU MUNICÍPIO SE ENCONTRA:

COORDENADORIA ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

www.defesacivil.pr.gov.br(41) 3210-2987

Plantão Operacional – 24h(41) 3210-2707

SECRETARIA NACIONAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL

www.mi.gov.br/defesacivil

facebook www.facebook.com/Cedecpr

twitter www.twitter.com/prdefesacivil

whatsapp (41) 9157-2878

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