guia de praticas circulares

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    GUIADOFACILITADORDECRCULOS1

    GUIA DE PRTICAS CIRCULARES

    O uso de crculos deconstruo de paz para

    desenvolver a intelignciaemocional, promover

    a cura e construirrelacionamentos saudveis

    Centro de Justia Restaurativa da Suffolk University

    Carolyn Boyes-Watson & Kay Pranis

    NO CORAO DA ESPERANA

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    I FUNDAMENTAOPREFCIO

    INTRODUOCOMOEONDEPODERSERUSADO?

    FUNDAMENTAOTERICAPARAGUIADEPRTICASCIRCULARESNOCORAODAESPERPERSPECTIVAUMAPALAVRA ARESPEITODEFACILITARUMAPALAVRAARESPEITODAFONTEDEPODER

    SETE PRESSUPOSTOS CENTRAIS: O QUE NS ACREDITAMOS SER VERDADE1. O VERDADEIROEUDECADAUMBOM, SBIO, PODEROSO2. O MUNDOESTPROFUNDAMENTEINTERCONECTADO3 T S H T D P E B R

    SUMRIO

    GUIADEPRTICASCIRCULARESNOCORAODAESPERANA

    O USODECRCULOSDECONSTRUODEPAZPARADES

    AINTELIGNCIAEMOCIONAL, PROMOVERACURA

    ECONSTRUIRRELACIONAMENTOSSAUDVEIS

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    II PRTICASMDULO1: APRENDENDOOPROCESSODOCRCULODECONSTRUODEPAZ

    CRCULODEVALORESCRCULOPARAESTABELECERDIRETRIZESCRCULOPARACRIARUMMUNDOMELHORCRCULODEESPAOSEGUROCRCULOPARAEXPLORARNOSSASRAZES& GALHOSCRCULODECONSTRUODERELACIONAMENTOCRCULOPARACONHECERMOSANSMESMOSEAOOUTRO

    MDULO2: DESENVOLVIMENTODACOMPETNCIAEMOCIONALEATENOPLENACRCULOQUEMSOUEUDEVERDADE?CRCULODOEUVERDADEIROCRCULODEVERALUZAOINVSDOABAJURCRCULODEO QUEMEDITAO?CRCULODEESCOLHERUMAEMOOCRCULODEPREVISODOTEMPOEMOCIONALCRCULOOSJOVENSPRECISAMDEQU?, O QUEELESSENTEM?

    III APLICAESMDULO3: LIDANDOCOM AINJUSTIADAVIDA: TRAUMAERESILINCIA

    CRCULODEINJUSTIANAVIDAPESSOALCRCULODEO QUEEUDESEJOPARAMEUSFILHOS

    CRCULODAHISTRIADEJESSECRCULOPARALIDARCOMASPERDASCRCULODECOMPREENSODETRAUMACRCULOMASCARANDOADORCRCULODERESILINCIA: QUANDOAINFNCIADURA, NSFICAMOSDUROS

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    MDULO5: CONSTRUINDORELACIONAMENTOSSAUDVEISCRCULODAAUTOESTIMACRCULODEAUTOCUIDADOCRCULODEEXPLORARAMINHANATUREZACRCULODERESPEITOCRCULODEELEMENTOSDERELACIONAMENTOSSAUDVEISCRCULODEESCOLHADEAMIGOSCONFIVEISCRCULODECONEXESFAMILIARESCRCULODEIDENTIFICAODEFONTESDEAPOIOCRCULOPARAFALARSOBRESEXOCRCULODERELACIONAMENTOSSEXUAISENECESSIDADESEMOCIONAIS

    CRCULODEESCOLHADESERPAIOUMECRCULODECOMOSERPAI?

    MDULO6: CONSTRUINDOPARCERIASSAUDVEISENTREFAMLIAS& SISTEMASCRCULO(S) DEPONTOSFORTESDAFAMLIACRCULO1 - CONSTRUINDOPARCERIASCOMFAMLIAS: PRINCPIOSDEAPOIODAFAMLIACRCULO2 - CONSTRUINDOPARCERIASCOMFAMLIAS: PRINCPIOSDEAPOIODAFAMLIACRCULO3 - CONSTRUINDOPARCERIASCOMFAMLIAS: PRINCPIOSDEAPOIODAFAMLIACRCULODEAVALIAODOBEM-ESTARDASCRIANASCRCULODECHECK-INDOBEM-ESTARDASCRIANASCRCULODECONSTRUODEEQUIPEDETRABALHO

    MDULO7: AVANANDOCOMESPERANA

    CRCULODEAPRESENTAODOCRCULOPARAOUTRASPESSOASCOMPARTILHANDOOCRCULOCOMAFAMLIACRCULODEVIVERJUNTOCOMOCOMUNIDADECRCULODEVISODEUMAVIDABOA

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    ApresentaoDesde 2005, o Projeto Justia para o Sculo 21 dedica-se a difundir

    Restaurativa (JR), tendo por objetivo pacificar conflitos e violncias

    adolescentes. Trata-se de uma iniciativa interinstitucional articulad

    Magistratura da AJURIS - Associao dos Juzes do Rio Grande do

    Justia Restaurativa.

    A formatao dos encontros promovidos pelo Projeto foi baseada na

    Restaurativa da Nova Zelndia, enquanto a metodologia de condu

    Comunicao No-Violenta (CNV) de Marshall Rosenberg.

    Paralelamente s experincias prticas, estudos tericos sobre Justi

    contriburam para uma abordagem crtica dos modelos de relaciona

    pela nossa cultura patriarcal, que potencializa posturas autoritrias

    de subjugao e controle. Propenses que encontram no controle ju

    mxima, mas que tambm se revelam de forma sutil no cotidiano d

    muito ajudou a evidenciar as formas mais sutis de violncia que con

    e reverberam negativamente nos relacionamentos, debilitando laos

    comunidades. Ao mesmo tempo, estudos e prticas de Justia Resta

    quanto o dficit de coeso social da resultante, agravado pela nossa

    backs e de promover responsabilidade de maneira confivel e respe

    comunidades mais instveis e consequentemente menos seguras.

    Foi no curso dessa trajetria que, em 2010, a comunidade de ap

    21 recebeu a visita da Prof Kay Pranis, com seus ensinamentos

    Construo de Paz - vertente das prticas restaurativas inspirada

    americanos e canadenses.

    Numa iniciativa do Justia 21, com apoio da UNESCO/Criana

    com diversos parceiros locais, a Profa. Kay Pranis esteve no Brasil

    cumprindo um roteiro de conferncias e oficinas em quatro Estad

    refletir em verdadeiro divisor de guas na difuso da Justia Rest

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    ajudou a iluminar uma indeterminao conceitual que tendia a se

    levando vulgarizao e depreciao da novidade restaurativa. Ao

    excludente os distintos campos de aplicao das prticas circulares

    concepo refora a conexo estratgica entre ambos, possibilitand

    as prticas circulares aplicadas a situaes no conflitivas, e ao mes

    para introduzir as prticas propriamente restaurativas.

    Isso porque, quanto mais fizerem uso das prticas circulares, mais

    comunidades podero, progressivamente, amadurecer um autntic

    interna, promovendo experincias dialgicas valiosas por si ss, ma

    fertilizao do ambiente comunitrio e formao de um quadro d

    facilitarem as prticas restaurativas, quando se tornem oportunas e

    Por isso tudo, os subsdios prticos representados pelo Guia do Fa

    de Prticas Circulares - No Corao da Esperana, cujos direitos f

    pelas autoras, representam um impulsionamento estratgico na dif

    e ao mesmo tempo que abrem um leque de benefcios que no se e

    da escolha dessas obras para a traduo e divulgao que, mais um

    UNESCO e Criana Esperana, ora compartilhamos.

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    PrefcioO enfoque do livro No Corao da Esperana foi desenvode Justia Restaurativa da Universidade de Suffolk com cuidadoso de Carolyn Boyes Watson e Kay Pranis. O De Filhos apoiou o desenvolvimento do enfoque dado pelaEsperana atravs de uma doao que veio do Departame

    Como Agncia do Bem-Estar da Criana da Commonwede Crianas e Famlias est encarregado de intervir e ajudem situao de vulnerabilidade e isso envolve os assistentecomplexas dos adolescentes. Repetidamente, os pesquisadmbito do trabalho social do bem-estar da criana tm enfundamental do relacionamento positivo entre os assistenquem eles servem. Na verdade, a qualidade dos relacionam

    os cuidadores tm com os profissionais que os auxiliam na previso de sucesso da famlia a longo prazo. A pesqudocumentado aquilo que ns, profissionais que ajudam faentendido intuitivamente.

    Com a cincia e nossos coraes de acordo a respeito do vfortes e positivos, a pergunta que surge : Como ns prorelacionamentos? Uma coisa falar sobre o poder da rela

    diferente montar estratgias para nossas aes, nosso enavaliaes e nosso planejamento em um processo que, narelacionamentos. Isso se confunde mais alm, em situaevo de encontro a famlias e crianas que esto amedrontae descrentes. Os desafios de construir relacionamentos soexasperadores em nossos esforos para nos engajarmos coprocessos de desenvolvimento da adolescncia so marcad

    de incerteza, um esforo imenso para reconhecer o impace uma busca por espaos seguros onde se encaixar. Mescircunstncias, com pleno apoio, a transio da infncia ppoca da vida complexa e de muita perplexidade.

    A abordagem encontrada e descrita neste Guia denomina

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    Introduo

    Este Guia de Prticas Circulares est formatado para procom jovens, jovens adultos e suas famlias, dentro dos sepreveno da violncia/gravidez, educao e programas positivo para jovens. Oferece um conjunto de ferramenser aplicadas em uma variedade de ambientes e com obj

    acreditamos que qualquer indivduo responsvel e preocacima pode aprender a usar estas prticas de maneira seg

    O crculo de construo de paz a prtica central deste trabalhados pelo guia No Corao da Esperana propiciqual os participantes desenvolvem a conscincia emocioemocional e aprendem a praticar a ateno plena. Os usplanejar, criar e facilitar o crculo de construo de paz

    para compartilhar o dilogo. O Guia de Prticas Circulpasso-a-passo. Cada modelo de crculo oferece atividadeaprofundar relacionamentos, bem como para desenvolvemocional e a competncia emocional. Tambm inclui para respirao, exerccios simples de yoga e meditao.

    O Guia de Prticas Circulares No Corao da Esperana temservios com adolescentes, bem-estar da criana, educao, tpreventivos. O projeto iniciou com uma solicitao do DepaPbli D d C i F li d M h

    o crculo de construo de paz;

    a prtica de meditao e ateno plena; e

    exerccios e conceitos derivados da Fonte de Poder, umprograma de conscientizao/competncia emocional

    para adolescentes e adultos jovens em situao de risco.

    Como e Onde Pode Ser Usado?

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    Isto verdade para homens e mulheres jovens de qualquantecedentes. Como sociedade, ns nos deparamos com

    nossas instituies sociais para criarmos crianas saudveidade adulta saudvel. Tornar-se um adulto com capacid resultado de ser bem cuidado pelos outros. Crianas e jsem uma forte influncia parental e apoio de adultos e qimpactados pela pobreza, violncia, racismo e outras fondisfuno tm uma necessidade tremenda de relacionamimportem com eles e que sejam de confiana. Esses jove

    apoio, reconhecimento e amor que adultos possam lhes importante que se forneam informaes aos jovens psaudveis; s a educao, porm, raramente suficientecomportamento. Fatos e estatsticas, mostrando as possdas escolhas, frequentemente parecem ter pouco impacdos jovens. Ns acreditamos que isso ocorra, no porqurecusando a ouvir ou porque no estejam entendendo. porque o comportamento que eles escolhem reflete umconvincente. Apesar das consequncias objetivamente asuas escolhas, o comportamento de risco (tanto sexual frequentemente, um esforo significativo de ir ao encondesenvolvimento e necessidades psicolgicas legtimas.

    A abordagem aqui engajar os jovens em uma jornada

    das relaes. Nosso objetivo ajud-los a reconhecer e saudveis para suprir suas necessidades. Ns acreditamuma base saudvel, os jovens faro escolhas saudveis. Nque a sabedoria interna de jovens, e dos adultos sua vfortalecimentos e essas habilidades relacionais forem nu

    Ns acreditamos que este Guia de Prticas Circulares tdentro dos servios sociais, educao pblica e program

    prticas centrais ensinadas dentro deste programa de esessenciais da construo para criar relacionamentos sautanto para jovens como para adultos. Estas prticas soe facilmente ensinadas. Os crculos podem ser adaptadsala de aula, em casa, em conferncias de famlia, encon

    A abordagem aqui

    engajar os jovensem uma jornada deautoconscientizao

    das relaes

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    compartilhar o crculo. Voc , no final das contas, o juvai fazer sentido para si mesmo e para o grupo. Ns tam

    que possvel substituir um ingrediente por outro; entusurios a serem criativos para adaptar atividades especencontro de suas necessidades.

    Ao mesmo tempo, nem todos os elementos so dispea temperatura do forno e o tempo de cozimento soo sucesso da receita, ns temos clareza a respeito do no seja modificado.

    Este guia fundamenta-se em quatro bases tericas dise interrelacionam. A primeira a compreenso profdesenvolvimento social e emocional como seres humna conscientizao emocional e competncia emociode desenvolvimento para chegar a um ser saudvel relacional. Na primeira infncia, o desenvolvimentoum sentido slido de vnculo seguro com cuidadores

    adolescentes, a conexo emocional com os outros t para a criana pequena. Ns nos tornamos quem rde nossos relacionamentos com os outros.

    Aperfeioar nosso QE, ou quociente de inteligncia competncia essencial para levar a uma vida bem sucnosso caminho juntos como comunidade. As emopapel importante no processo de raciocnio. Como p

    inteligncia, as emoes nos guiam at as decises semocional e a competncia emocional emergem de uengajamento com nosso eu subjetivo, abrindo-o paraautogesto e escolha conscienciosa. O objetivo desteCirculares construir relacionamentos de carinho e

    Fundamentaes Tericas para o Guia

    de Prticas no Corao da Esperana

    Leitores interessadosem uma discusso

    completasobre essas

    fundamentaestericas,podem encontr-la

    no Apndice

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    dana, msica so formas de conhecimento e expresaltamente verbal e mental, tende a negligenciar. Pel

    plena e do relaxamento, os jovens desenvolvem impa mudana pessoal que no s a do intelecto conscieeles aprendem maneiras saudveis de acalmar o corpcom o estresse. Eles conseguem ganhar opes de auno seja voltar-se para as drogas, comida, televiso, construtivas de lidar com emoes intensas.

    A terceira base a prtica dos crculos de construo

    de povos indgenas tambm novo para a cultura orazes na maioria das sociedades humanas. Oferece umas profundo, de criar relacionamentos mais signifiprofundidade um com o outro. O crculo um promaneira gentil, na fora da viso e dos valores comp

    O crculo de construo de paz , acima de tudo, um

    relacionamentos. um espao em que os participantuns com os outros. Essa conectividade inclui no s afacilitador ou a pessoa que trabalha com o jovem (promas tambm com os outros participantes. O crculo famlia, dando a seus membros a chance de reconhecTambm pode ajudar a redirecionar uma cultura de jpositiva, criando a oportunidade dos jovens serem um

    sabedoria um para com o outro. O crculo de construpara se adquirir habilidades e hbitos para formar relno s dentro do crculo, mas tambm fora dele.

    A ltima base uma perspectiva que se tem desenvolvde crianas conhecido como empoderamento da famguia como uma abordagem baseada em pontos fortesa necessidade de que setores do governo e profissiona

    com as famlias e comunidades em um esprito de resprofundo respeito. Criar filhos saudveis um esforns precisamos desesperadamente encontrar maneiranossas crianas e de ns mesmos como adultos.

    O desafio de servios sociais centrados na famlia O crculo de

    construo de paz

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    Este guia tem trs partes. A primeira parte apresenta notericas e os pressupostos centrais do guia. Os leitores qinteressados em uma discusso mais elaborada dessas fupodem reportar-se ao Apndice. A seo intitulada O Ser Verdade traz aos facilitadores um entendimento cpressupostos subjacentes. Essas crenas esto refletidas guia. Por que explicar nossos pressupostos centrais? Por

    acreditamos d forma ao que vemos. Ns ilustramos esuma iluso de tica bem conhecida: uma figura de um s pessoas que a figura de um vaso, elas vero o vaso. a figura de dois rostos, elas vero esses dois rostos. A nque est l, d forma ao que vemos.

    importante que os facilitadores saibam quais so nossque eles examinem seus prprios pressupostos, a fim dedeste Guia de Prticas.

    A seo seguinte denominada Prticas. Os modelostm seu foco em ajudar os participantes a desenvolverecrculo, meditao e exerccios fundamentais para a conCrculos posteriores exploram temas e tpicos mais deshabilidades bsicas aqui praticadas. Ns recomendamo

    comecem a trabalhar com os modelos de crculos na seque se sintam confortveis para basear-se neste matericrculos apresentados nas Aplicaes.

    Aprendendo o Crculo de Construo de Paz fornece inssobre como organizar e facilitar um crculo de construodas instrues a mais importante do guia. O ideal que treinamento da prtica de crculos de construo de paz, m

    os usurios deste guia devem conseguir facilitar crculos. Num dos elementos necessrios para construir o crculo: abepeas centrais, check-ins, objetos da palavra, perguntas nofacilitador. Ns delineamos o fluxo geral do crculo e a ordo crculo. Ns diferenciamos, de maneira muito clara, o

    Viso Geral

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    crculo, inclusive um compndio de aberturas e fechamperguntas norteadoras muito teis, organizadas por tem

    O Segundo mdulo, Desenvolvendo a Competncia Plena, apresenta modelos de crculos para ajudar os padesenvolverem a conscincia emocional, a competnciaplena. Aqui, ns apresentamos sete modelos de crculoatividades, exerccios e tpicos do programa Power Soumodelos de crculo neste mdulo oferecem exerccios fo conceito do eu fundamental, ou eu verdadeiro, a

    simples e vrios exerccios para iniciantes para a conscompetncia emocional.

    Aps Fundamentaes e Prticas, a terceira parte pPrticas Circulares Aplicaes. Aqui ns aplicamos conscientizao emocional a assuntos complexos e desa

    O terceiro dulo- Lidando com a Injustia da Vida- o

    crculo para explorar o assunto trauma e como ele pode comea com modelos de crculos que ajudam os participas necessidades humanas bsicas e os sentimentos que sunecessidades so negadas ou negligenciadas. Os modelosformatados para ajudar os participantes a conseguirem amaneiras como seu comportamento ou o comportamenuma resposta a um trauma no reconhecido. Ns oferec

    que ajudam os participantes a identificarem fontes de apprprios padres de resilincia. Ns tambm oferecemosabrem espao para trabalhar a dor/sofrimento e para com

    Os modelos de crculos apresentados no Mdulo 4,Lda Sociedade, esto formatados para explorar o impace a profunda desigualdade social. Estas so foras podedos jovens e de suas famlias. Ns apresentamos 4 modajudar os participantes a pensar e a falar sobre raa, desassuntos pobreza e classes. Os modelos de crculos tmpara os impactos emocionais desses ismos: como elesnosso comportamento no passado e como ns poderemvamos dar a essas difceis realidades de maneiras saudv

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    Nossa esperana que essas habilidades

    se tornem hbitospara a vida inteira -

    para indivduose famlias - e que vo

    empoder-lospara serem lderes de

    suas prprias vidas.

    eficientes pela identificao das prprias necessidades edas mesmas. Modelamos crculos para explorar os assu

    da intimidade e escolhas reprodutivas. Tambm apresepraticar comunicao eficiente a respeito de assuntos dsexualidade, intimidade e reproduo.

    Os modelos de crculos no Mdulo 6esto formatados assistentes sociais a desenvolverem relacionamentos posi

    Construindo Parcerias Saudveis entre Famlias e Sistemcrculos para ajudar os assistentes sociais e as famlias a se

    fortes e recursos dentro da famlia. Ns tambm apresencrculo que ajudam os assistentes sociais e as famlias a exdo Apoio da Famlia adotados peloMassachusetts DepaFamilies Departamento Massachusetts de Crianas e Fjuntos para fazer com que esses ideais sejam uma realida

    Alm disso, oferecemos dois modelos de crculo baseado

    Safety- Sinais de Segurana - desenvolvido por Andre praticados agora em Massachusetts, Minnesota e em oUnidos. Sinais de Segurana um mtodo para conduin com as famlias que ns acreditamos que esteja alinhacrculos e a filosofia de empoderamento da famlia. Nosscrculo, Crculo de Apoio a Grupo de Funcionrios, pequipe para grupos de funcionrios trabalhando em serv

    O Mdulo 7, Avanando com Esperana, projeta os paAprender a praticar conscientizao emocional e competem nos direcionarmos para termos uma vida completa e crelacionamentos com os outros. S se aprende a fazer isso mostram como usar estas prticas o conhecimento e habneste guia a fim de ajudar a formatar o futuro que desejNossa esperana que estas habilidades se tornem hbitos

    indivduos e para famlias, e que iro empoder-los para qprprias vidas. Ns oferecemos modelos de crculo para emodo que os jovens e as famlias possam continuar a us-loferecemos modelos de crculo para criar uma viso para scomunidade como estratgia para a vida toda. Esta prtica

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    Ns incorporamos conceitos e exerccios bsicos do plaSource - ou Fonte de Poder neste guia. O programa cde Poder oferece um recurso rico de tcnicas e estratga raiva, para resoluo de conflitos, controle de impulsconscientizao da vtima e responsabilidade do ofensoParenting - Fonte de Poder para Pais - um programa dprojetado para ajudar jovens pais a lidarem com os con

    saudveis. Os dois livros so escritos para os jovens leredisso, a Fundao Corao de Leo - Lionheart FoundaManual de Fonte de Poder para Facilitadores e uma srde Poder para facilitar grupos. Ns recomendamos muexplorem o currculo completo das duas publicaes: PCharge of Your Life- Fonte de Poder: Assumindo o CoPower Source Parenting: Growing up Strong and Raising

    Poder para Pais: Crescendo Forte e Criando Filhos Sau

    Crescendo Saudvel e CriaVisite o site www. Lionheart.o

    Th

    Uma Palavra sobre Power Source - F

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    7 Pressupostoou o Que ns Acr

    Nesta Seo ns apresentamos nossos pressupostos sobSo ideias bsicas que ns acreditamos serem verdadeihumana e a nossa relao com o mundo. importantrespeito dos pressupostos centrais, porque o que ns aformata o que vemos. Nossas crenas formam o prism

    vemos a ns mesmos e aos outros no mundo. Por exem que voc veja a imagem de um vaso no formato paregrega. Porm, olhe de novo. Voc consegue ver tambfaces brancas? Ambas as imagens esto l, mas o que dizem que devemos esperar ver formas que nossos osuposio sobre o que est l formata o que voc v!

    Os pressupostos centrais que ns estamos por apresendeste Guia de Prticas Circulares. So princpios que pem tradies culturais e sabedoria pelo mundo todo. Npessoa a usar este guia para refletir a respeito destes pra se dar o tempo de examinar os seus prprios pressup

    Ser Verda

    Cen

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    Dentro de cada um ns est

    verdadeiro ebom, sbio e podeNs acreditamos que cada um tem um eu que bom, spoderoso e sempre presente. Neste Guia de Prticas Cins nos referimos a isto como o o eu verdadeiro que em cada um. Est em voc, em jovens e nas famlias coquem voc trabalha. A natureza do eu verdadeiro sbgentil, justa, boa e poderosa. O eu verdadeiro no pode

    destrudo. No importa o que algum tenha feito no pe no importa o que tenha acontecido com ele ou ela, overdadeiro eu permanece to bom, sbio e poderoso codia em que nasceu. Este modelo do eu distingue entre e o ser. O que ns fazemos no o todo que ns somofrequentemente confundimos isso.

    Ns confundimos os papis que desempenhamos e as e

    que sentimos com o nosso verdadeiro eu. Mas, a manecomo nos comportamos ou como nos sentimos no oque nosso eu verdadeiro. O nosso eu verdadeiro pode nrefletido em nossas aes e em nossos sentimentos. Porde nossos atos e mscaras, o que ns, humanos, adotam

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    O mundo estprofundamenteinterconectado

    De acordo com a teoria do caos, quando

    uma borboleta bate as asas na Amricado Sul, o vento muda na Amrica doNorte. Isto nos leva interconectividadedas foras naturais em volta do mundo.

    A mudana climtica outro lembretevisvel da interconectividade na natureza.Pode ser que ns no estejamos sempre

    conscientes do impacto de nossas aes emnosso meio ambiente, mas ns devemosfinalmente perceber que nossas aestm consequncias. A sabedoria popularamericana expressa a mesma idia em umafrase comum: Tudo que vai, volta. ABblia tambm diz: Pois o que o homem

    semear, assim tambm colher.Em nossos relacionamentos humanos, nsestamos, da mesma forma, profundamenteinterconectados. Quando os povos nativosdi t t d l i d

    O ser humpor ns chNs vivennossos penseparadosiluso de

    A nossa talibertarmnosso crcabraar tonatureza

    No releve asimplesmente

    desistir, chutar osem, literalmentede ns mesmos.

    nos prejudicamotecido de nossa cde estarmos coneao outro, fazemopossamos no noesteja acontecendtradies nos aco

    percepo em mBuddha disse,

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    Existeno musofrimsofrimo mai estar

    rejeitaCada que sa piorqualqexperi

    Todos os

    seres humantm um profundodesejo de estarem

    bons relacionamentNs acreditamos que todas as pessoasquerem amar e ser amadas e que todasas pessoas querem ser respeitadas. Podeser que no demonstrem isso em seucomportamento, particularmente quandono foram amadas e respeitadas pelosoutros. Mas, em nosso cerne, em nossocentro, ns todos desejamos ter um bomrelacionamento com os outros.

    Ns temos de parar de pensar na natureza

    humana como um problema. A naturezahumana a bno, no o problema. Emnossa cultura, ns temos a tendncia a focarno lado ruim da conduta humana.

    Enquanto a ganncia, a raiva, o medo e a

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    Todos os seres humtm dons;cada um necessrio

    pelo dom que traDe acordo com alguns ensinamentos de povos indgenas, cadacriana nasce com quatro dons nicos vindos da Me Terra. responsabilidade dos adultos reconhecer estes quatro dons nicoe ajudar os jovens a cultiv-los, de maneira que a criana cresa eperceba o seu objetivo na vida e use os dons para auxiliar os outroNs acreditamos que, nas sociedades humanas, todos os dons soindispensveis para o bem-estar do todo. Dentro da natureza, adiversidade a fonte da fora. A interdependncia essencial parsobreviver. o jeito da natureza.

    Cada clula de nosso corpdiferenciada para desempefuno especializada que co todo. Isto to verdadeifamlias como o para as oPessoas diferentes so neceporque pessoas diferentes fazem coisas de modo dife

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    Tudode queprecisamos parafazer mudanas

    positivas j est aquiEste guia um modelo baseado nos pontos

    positivos. Ns acreditamos que tudo de queprecisamos para fazer mudanas positivas

    j est aqui, porque a criatividade humanae o comprometimento humano so nossosmaiores tesouros e nossa maior esperana.Um modelo de dficit identifica o que estfaltando a fim de criar mudana. fcil

    nos convencermos, inadvertidamente, deque os recursos de que precisamos parasatisfazer nossas necessidades comuns comoseres humanos sejam escassos e estejamdiminuindo Mas ns acreditamos que

    Renam-EliminemvocabulrTudo que

    feito de mcelebraNs somo

    estvamo

    Ns acreditamoscomunidades cotalento e sabedorpara serem acessavermos a ns med d

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    Seres Humanos So Holsticos

    Na lngua inglesa, as palavras sade (health) einteiro (whole) tm a mesma raiz. Nossas mentcorpos, emoes e espritos esto em tudo quefazemos. So partes igualmente importantes dens, como seres humanos, e cada uma fornecemaneiras de saber e fontes - tanto de sabedoriacomo de cura. Neste guia, ns nos inspiramos etodas as partes de ns mesmos: nosso intelecto,emoes, esprito e corpo atravs da arte, contade histrias, msica e movimento. por isso quno faz sentido para ns escrevermos um prograde estudos com um foco estreito em preveno gravidez para jovens de cor do sexo masculino.

    A sexualidade uma parte integrante de quem nsomos como seres humanos no mundo. Ns ndeveramos nem ignorar nem tratar isso comoum aspecto separado de nossos relacionamentoscom os outros. Quando desenvolvemosrelacionamentos saudveis, ns tambmdesenvolvemos sexualidade saudvel. Ns tamb

    no deveramos isolar grupos diferentes dentrode nossa sociedade com base em idade, raa ouclasse social. verdade que jovens de cor do sexmasculino enfrentam presses e desafios nicosdiferentemente das mulheres e daqueles que so

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    Ns Precisamosde Pr

    para criar hbitos deviver a partir d eu verdadeiro

    Ns acreditamos que precisamos de prticas que nos ajudem a noconectarmos com nosso verdadeiro eu, de maneira que possamosnosso eu alinhado com nossos valores e construir relacionamentoem famlias e comunidades com esta base Muitas de nossas prti

    Um av da nao Cherokee estava conversando com seu nEst acontecendo uma luta dentro de mim, ele diz ao m uma luta tervel entre dois lobos.Um lobo mau e feio.Ele a raiva, a inveja, a guerra, a ganncia, a autopiedaarrependimento, a culpa, o ressentimento, a inferioridade

    orgulho, a superioridade, o egosmo e a arrogncia.O outro lobo lindo e bom: ele amistoso, alegre, pacficoesperanoso, sereno, humilde, bondoso, justo e compassivoEsta mesma luta est acontecendo dentro de voc e dentroMas Av! exclama o neto, qual deles vai vencer?O ancio olhou para seu neto e respondeu: Aquele que v

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    Nossos pressupostos centrais nos do a orientao para poder de formas construtivas. O Poder saudvel em nonecessidade humana fundamental. O eu verdadeiro bConsequentemente, o poder pessoal dirigido pelo eu ceele no funciona s custas de algum. Se ns formos ca

    a se conectarem com seus eus verdadeiros, eles tero mtentar acessar o poder de formas prejudiciais.

    Nosso segundo pressuposto central afirma a nossa intercodireta que o nosso exerccio de poder afeta os outros. Assresponsabilidade de prestar ateno ao impacto do nosso ubuscar o feedback sobre como os outros experimentam no

    Nosso terceiro pressuposto central diz que os humanos derelacionamentos com os outros, o que sugere que as pessointercambiar poder sobre por poder com. Esta mudana alegria de bons relacionamentos com os outros.

    Nosso quarto pressuposto central confirma os dons que nassim como o valor destes dons para os outros. Nossos dopara sentir o poder positivo que o poder com ao invs

    pressuposto assegura que todos temos dons, e, assim, todoexperimentar o poder saudvel medida que expressamos

    O quinto pressuposto central que tudo de que precisamnos assegura que j temos o poder de que precisamos dentindividualmente quanto coletivamente. O nosso poder pesuficiente. Ns no precisamos de poder sobre os outros pprecisamos roubar o poder dos outros para suprir nossas n

    Nosso sexto pressuposto central que os seres humanos sEspecificamente, a experincia humana tem dimenses me espirituais. O poder opera em todos esses domnios e iem como o poder opera em cada um deles.

    VAMOS

    FALAR

    DE

    O poder saudvel uma

    necessidade humana

    fundamental.

    As prticas nesteguia nos ajudam a

    termos maisconscincia de nossos

    sentimentos emrelao ao poder:

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    O processo do crculoajuda os indivduos

    e o grupo a

    experimentarempoder saudvel

    na presenaum do outro.

    Estas estruturas de superior/inferior operam em nossas casnossas comunidades de f, em nossos servios sociais, em n

    e em nossos governos. Assuntos de poder permeiam as intreas pessoais, comunitrias e pblicas da vida. Porm, emformate profundamente nossas interaes, essas dinmicasexaminadas.

    O poder, relevante para os servios sociais, uma dinmicarelacionamento de assistentes sociais e educadores com aque

    A dinmica de poder daquele que ajuda com aquele que a

    dos jovens, suas famlias e seus relacionamentos uns com osentender estas dinmicas de poder pode ajudar os assistentese tornarem mais eficientes em seu trabalho.

    O poder, intrinsicamente, no nem bom, nem ruim. O exser saudvel e construtivo, ou pode ser desequilibrado e noco poder usado em hierarquias, ele exercido sobre os outrfrequentemente efeitos prejudiciais srios. Os que esto no sentem menos valorizados, menos capazes, e menos no condestinos. Quando temos poder sobre os outros, com frequo poder. E devido ao fato de presumirmos que nossas intenpodemos deixar de ver completamente o potencial de danousando nosso poder. Os professores e trabalhadores sociais estrutura hierrquica que lhes d o poder sobre os jovens e atrabalham. Os que esto na posio sob o poder provavela relao como poder sobre, e isto refora a sensao de imfrequentemente tm experincia na escola como sendo um como os pais que no tm muita escolaridade. Pelo fato do ao poder, os seres humanos em nossa sociedade frequentempara validar seu sentido de mrito. Se no conseguem ganhmaneira socialmente legitimada, eles muitas vezes vo procuformas. Muitos dos comportamentos inadequados que chamassistentes sociais, ou que causam perturbaes nas escolas, que se sentem impotentes e querem ter poder em suas vidas profunda na constituio dos seres humanos. O mpeto pautorrealizao ambos exigindo um exerccio saudvel e n

    id d h i F id d d

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    A esperana, assim como o mpeto pelo poder, parsomos como seres humanos. A esperana o motor

    o poder pessoal num sentido positivo. Quando temotemos confiana de que nossas aes faro diferena.maneiras que no agiramos se no houvesse esperande esperana muda, literalmente, os resultados na viestudos de laboratrio, por exemplo, ratos que consedos estmulos dolorosos, conseguiram sobreviver incancerosas posteriormente e viveram uma vida signifi

    longa do que os ratos que no tinham conseguido sde desenvolvimento adulto, as pessoas que investiramacreditavam em um futuro melhor para si mesmos, nmais do que aqueles que simplesmente se resignaram

    Mesmo em face de circunstncias muito ruins, os seencontram um sentido de poder atravs do sentimenser uma esperana pelo filho, ao invs de por si mesmo foco da esperana, ela a emoo subjacente posita usarem qualquer poder que tenham hoje para que esperana essencial para um futuro humano positivde ter esperana est em nossa habilidade humana, qo futuro. A esperana est enraizada em nossa capacconsciente a respeito do tempo, isto , de pensar sobbrota de nossa habilidade lmbica de sentir um sensopara algo melhor do que aquilo que sabemos ser verd diferente de desejar. Quando ns desejamos algo, npostura passiva. Pode ser que queiramos que as coisadiferentes, mas ns no estamos pensando em comod j lid d A

    VAMOSFALARDEESPERANA

    A esperana omotor silencioso,

    conduzindo o poderpessoal em um

    sentido positivo.

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    Esperana e poderso dois lados

    da mesma moeda.A impotncia

    leva desesperana,

    e sentirmo-nos semesperana nos deixa

    impotentes.

    Como sereshumanos,

    ns temos acapacidade de

    reanimar e nutrir aesperanaquando ela fraqueja.

    Ns fazemos issoatravs

    da nossa capacidadede compartilhar

    nossas experinciasuns com os outros.

    experincias de cuidado mais precoces. Um beb choamorosos o trazem ao colo e o embalam. A esperan

    desenvolvimento humano. Ns tentamos, tentamos porque ns continuamos a experimentar a sensao ter sucesso. A maioria de ns aprende a caminhar, farvore, ler um livro, andar de bicicleta e dirigir um cdominamos essas habilidades na primeira tentativa. e encorajados pelos outros nesse processo de dominaacreditam completamente que este beb que mal con

    s vai aprender a caminhar, mas um dia vai correr mpais. Esse o sentido visceral de esperana que uma impensadamente, confere gerao seguinte.

    Porm, como as distores de poder e impotncia, oexperimentam a ausncia de esperana. Esperana e mesma moeda. Quando nos negado o sentido da asobre nosso destino, ns experimentamos uma ausn

    nosso verbo desesperar vem do latim desperare, quesperana. Impotncia leva desesperana, e sentirmnos deixa impotentes.

    aqui que o dom de comunidade pode ter um papehumana. Ao se defrontarem com realidades difceis, achar difcil prenderem-se a um sentido de esperanpara o desespero. Drogas, lcool e outros comportamescapistas mascaram a dor da desesperana, ao menoMas o companheirismo de ficar junto em um crculotais como os AAs, oferece um sentido de esperana dluz no fim do tnel. O que verdade hoje no preciamanh. Como seres humanos, ns temos a capacidnutrir a esperana quando ela fraqueja. Ns fazemoscapacidade de compartilhar nossas experincias uns temos a capacidade de compartilhar e nutrir esperano poder coletivo da comunidade humana, e ele nos sapesar dos obstculos que enfrentamos como indivdverdadeiro a essncia da esperana. E com certeza,

    i d G i d P i Ci l

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    Mdulo I

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    O QUEOCRCULO?O crculo um processo estruturado para organizar a ca construo de relacionamentos, tomada de decises ede forma eficiente. O processo cria um espao parte destarmos juntos. O crculo incorpora e nutre uma filosde interconectividade que pode nos guiar em todas as cdo crculo e fora dele.

    FUNDAMENTAO: PORQUEUSARCRCULOSCOMCRIANA

    Os crculos so um processo particularmente apropriadocrianas, com jovens e com famlias, baseados nos pressunos referimos acima. A filosofia do crculo compartilha ee a estrutura do crculo fornece uma maneira de vivencirelacionamentos de trabalho que se desenvolvem com cr

    O crculo um espao intencional formatado para:

    APRENDENDOOPROCESSCRCULODECONSTRU

    apoiar os participantes a apresentarem seu eu verdadeiro

    conduzirem com base nos valores que representam quem e

    eles esto no seu melhor momento.fazer com que nossa interconectividade fique visvel, mesm

    diferenas muito importantes;

    reconhecer e acessar os dons de cada participante;evocar a sabedoria individual e coletiva;

    engajar os participantes em todos os aspectos da experinmental, fsica, emocional e espiritual ou na construo de s

    praticar comportamentos baseados nos valores quando po

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    O alicerce da estrutura do crculo formado por dois cvalores que nutrem bons relacionamentos e, segundo, eque so comuns nas comunidades indgenas. Juntos, varelacionamentos e ensinamentos antigos criam uma bamuitas vezes desafiadores. Os valores e os ensinamentoque pode conter a raiva, a frustrao, a alegria, a dor, adiferentes vises de mundo, sentimentos intensos, o sil

    Para construir a parte de valores do alicerce do Crculoidentificam os valores que eles sentem que so importasaudvel e para bons resultados para todos. As palavrasgrupo, mas os valores gerados pelo crculo numa variedconsistentes em sua essncia. Os valores descrevem quenosso melhor momento, que o nosso eu verdadeiro. E

    fundamental de um crculo. Quando um facilitador dede uma estratgia em particular para facilitar o crculo,Esta estratgia vai ajudar este grupo de pessoas a se diremais alinhados com os valores do eu verdadeiro, da ess

    O crculo pressupe que cada um carregue esses valorespodem estar enterrados debaixo de camadas de hbitoscontrrios a eles, mas os valores do eu verdadeiro estar

    presentes. O crculo tambm pressupe que, se o lugar tm mais probabilidade de aflorarem. Os valores que re

    melhor eu (um foco interno) resultam como sendo osnutrem bons relacionamentos com os outros (um foco

    Devido ao fato destes valores serem to importantes pcrculo no os considera bvios, nem o facilitador os os participantes diretamente em uma conversa intencque eles desejam que estejam presentes no espao colevalores uma parte fundamental do processo. Esta disvalores pode ser demorada ou bastante rpida. De malevantam valores como honestidade, respeito, sinceridpacincia e humildade

    VALORESEENSINAMENTOSINDGEN

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    tudo est interconectado;

    embora tudo esteja conectado, h partes distintas, e impestejam em equilbrio;

    cada parte do universo contribui para o todo e igualmen

    participantes sentados em um crculo, de preferncia sem m

    uma pea no centro, que cria um foco central para os partic

    uma cerimnia de abertura que marca o incio de um espaoum objeto, chamado de objeto da palavra, que passado d

    fim de regular o fluxo do dilogo (quem fala e quando);

    uma cerimnia de fechamento que marca o final de um esp

    Estes ensinamentos indgenas, que formam o alicerce dconceitos que ns identificamos como nossos Pressupo

    COMO, ENTO, OCRCULO? VISUALMENTE

    O QUEAPRTICADOCRCULO?

    ELEMENTOSESSENCIAISDACONSTRUODOCRCULO

    O facilitador do crculo usa os elementos abaixo para fo

    Para muitos povos indgenas, o crculo, como smbolo,de mundo uma maneira de entender como ele funcioensinamentos so parte integral, tanto da viso de muncriado pelo crculo:

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    TODOSOSPARTICIPANTESSENTAME

    CERIMNIADEABERTURA

    PEADECENTRO

    Geometria importante! muito importante que todoscrculo. Este arranjo para sentar-se permite que todos se se comprometam uns com os outros frente a frente. Tamde foco em uma preocupao comum, sem criar a sensacrculo enfatiza igualdade e conectividade. O fato de nomoblia no centro encoraja a presena completa e a sinceoutro. Retirar as mesas pode ser desconfortvel para as pcriar um espao parte do nosso jeito usual de discutir ao comprometimento, porque toda a linguagem corporal

    Os crculos usam cerimnias de abertura e fechamentocomo um espao sagrado. A partir da hora da cerimniparticipantes ficam sabendo que eles podem estar presee um com o outro de uma maneira que diferente de ugrupo comum. muito importante marcar claramenteum crculo. O crculo convida os participantes a deixar

    protees que eles usam e que criam distncia de seu euverdadeiro das outras pessoas. A abertura ajuda os partia colocarem-se como completamente presentes no espainterconectividade, a liberar distraes que no estejamestarem atentos aos valores do eu verdadeiro.

    Os facilitadores de crculo usam uma pea de centro pafoco que apoia o falar de corao e o escutar de corao

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    coletivamente com mais e mais representaes do grupdo crculo. Por exemplo, o crculo poder iniciar com uum vaso de flores. Pode-se pedir aos participantes que trepresente um aspecto importante em suas vidas. Duravalores, os participantes podem escrever um valor em ucoloc-lo no centro. Na rodada subsequente, pode-se pque compartilhem o objeto que eles trouxeram e o queento que o coloquem no centro. O centro ter agora ode flores, os valores e todos os objetos trazidos pelos pacentro, que inclui alguma coisa de cada participante, tanto de conexo como de ponto em comum e da riqu

    DISCUSSODEVALORESEDIRETRIZ

    OBJETODAPALAVRA

    Os participantes em um crculo desempenham um papde seu prprio espao de duas maneiras. Primeiro, discque so importantes para eles e para aqueles que eles qudilogo. Lanam o alicerce do espao do crculo com oparticipantes trabalham juntos para definir as diretrizes pdiretrizes articulam os acordos entre os participantes sobconduzir no crculo de dilogo. As diretrizes descrevem que os participantes sentem que deixaro o espao segurverdades. As diretrizes no so restries rgidas, mas lemexpectativas comportamentais que os participantes do cno so impostas aos participantes, mas so adotadas poparticipantes elaboram as diretrizes juntos, concordam cento apoiam-se mutuamente para observ-las no decorr

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    os membros do crculo. Nunca se exige que os participansimplesmente passar o objeto sem se pronunciar. Eles posegur-lo por um momento em silncio antes de pass-lo

    O objeto da palavra retira o peso do controle dos ombroo controle do processo entre os participantes. O facilitadde posse do objeto da palavra, mas o far somente quanda integridade do processo. Sempre que for possvel, o obalguma coisa importante para o grupo. Quanto mais sigpalavra tiver (consistente com os valores do grupo) mais

    gerar um sentido de respeito pelo processo, alinhando osverdadeiro. O significado ou a histria do objeto da palao grupo quando for apresentado.

    encorajar os participantes a falar de suas prprias experincconvidar os participantes a compartilhar histrias de suas viv

    focar-se em sentimentos e impactos ao invs de nos fatos;ajudar os participantes a fazerem a transio da discusso d

    difceis ou dolorosos para a discusso do que pode ser feito

    que as coisas fiquem melhores.

    PERGUNTASNORTEADORASOs crculos usam perguntas norteadoras ou temas norteaparte das rodadas, a fim de estimular a conversa a respeitdo crculo. Cada membro do crculo tem uma oportunipergunta ou tema norteador em cada rodada. As pergunformuladas para facilitar a discusso, que vai alm das re

    As perguntas formuladas eficientemente iro:

    As perguntas nunca devem convidar a ataques a outro invezes pode ser til pedir aos participantes que usem fraseao invs de voc.

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    convidando algum para que traga um objeto da palavra;

    providenciando uma coleo de objetos da palavra para quecrculo escolham um;

    convidando um ou mais participantes para que faam a ceri

    ou de fechamento;convidando membros do crculo para que tragam ou criem i

    O PAPELDOFACILITADOR

    DESAFIOSNOCRCULO

    O facilitador do crculo, frequentemente chamado de guna criao e na manuteno do espao coletivo no qual cseguro o suficiente para falar honesta e abertamente semO facilitador faz isso liderando o grupo pelo processo dee diretrizes e pelo apoio para que o objeto da palavra sejaadequada. Atravs das perguntas ou sugestes de tpicosas reflexes do grupo, monitorando o tempo todo a qual

    O Facilitador no controla os assuntos levantados pelo go grupo para um determinado resultado. O papel do facespao que seja respeitoso e seguro e engajar os participaresponsabilidade pelo espao e pelo seu trabalho comparest em uma relao de cuidado do bem-estar de cada mfacilitadores fazem isso como um participante igual a todum lugar parte do crculo. O facilitador organiza a log

    para as necessidades e interesses de todos os participanteo lugar e horrio, fazer convites, preparar todas as partepalavra e a pea do centro, planejar as cerimnias de abeformular as perguntas norteadoras. O facilitador poder na escolha dos elementos fsicos do crculo da seguinte m

    Intervalos oferecem uma tcnica muito til para admdif i N int r l p d rifi r m l

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    que se pea ajuda ao crculo. aceitvel que no se aisso signifique. mais importante que os facilitadoreespao seja seguro para que os participantes lhe digamfuncionando para eles. Isso exige humildade e aberturcrculo um recipiente muito forte se for construdo suficiente para conter erros ou incertezas.

    De qualquer forma, muitas vezes os facilitadores descaquilo que parecia no ser o melhor para eles, terminopara os participantes. Os facilitadores devem confiar n

    crculo. Contanto que estejam no lugar e operando, opara onde eles tm de ir em relao s questes do gru

    Quem far parte do crculo?

    Qual horrio?

    Onde?Qual vai ser o objeto da palavra?

    O que estar no centro?

    Que cerimnia de abertura ser usada?Que pergunta ser usada para gerar valores para o crculo?

    Que pergunta ser usada na rodada de check-in ou de apres

    H necessidade de maior construo de relacionamentos anquestes? Se houver, como ser feito?

    Que pergunta(s) se usar para iniciar o dilogo a respeito da

    Que outras perguntas podem ser teis, se o grupo no estiv

    aprofundando o suficiente nas questes?Que cerimnia de fechamento ser usada?

    PLANEJANDOOSPONTOSESPECFICO

    O facilitador monta o plano para um crculo, responden

    Este Guia de Prticas Circulares apresenta um nmero

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    descansar o suficiente;

    comer adequadamente;centrar-se;

    tirar outras distraes da mente;

    desligar o celular, pagers, etc.;chegar ao local com tempo para relaxar antes de o crculo

    respirar profundamente e liberar a tenso tanto quanto p

    Autopreparao antes de um crculo especfico inclui:

    Respirao profunda, dar uma caminhada, escutar mssozinho em silncio, todas so maneiras de ajudar a fazecentrado. Os facilitadores descobrem quais so as estratmelhor para si.

    DESENVOLVERHBITOSCONTNUOSQUECULTIVAMQUALIDADESQUEAJUDAMAFACILITAROCRCULOINCTRABALHARNOCRESCIMENTOPESSOAL.Empenhecontnuo. Verifique seus pensamentos e comportamento

    comparando-os com os valores centrais e princpios do ccrculo se reunir, tire o tempo para centrar-se e cultivar a

    AUTOCONHECIMENTO.Conhea o que lhe incomodnossas coisas particulares que nos desafiam. Ns todos tepodem acionar botes de alarme internos quando certospersonalidade aparecem. Fique atento aos seus alarmes io incomodam e como voc pode ser afetado por elas co

    grupo. Pode ser que voc tenha dificuldade para saber cpessoas que falam alto e se exaltam, ou talvez a sua histdifcil voc ser objetivo em discusses sobre um determiseus padres, tendncias e vulnerabilidades e trabalhe-se d it lh t lh f ilit l

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    crculos para desenvolver a competncia emocional;crculos para aumentar o apoio e o comprometimento das fa

    crculos para construir relacionamentos em uma famlia, em

    ou em uma sala de aula;crculo para verificar entre um grupo de pessoas alguma tare

    compartilhado;

    crculos para explorar relacionamentos saudveis;crculos para identificar sinais de segurana na dinmica de f

    crculos para tomar decises ou resolver problemas em faml

    crculos para ensinar e aprender;crculos de cura; e

    crculos de apoio a equipe de funcionrios no planejamento

    experincias difceis.

    APLICAESPRTICASDOPROCESSO

    COMBINANDO

    O

    CRCULO

    COM

    OUT

    Quais so algumas das situaes nas quais o crculo podeservem para uma grande variedade de necessidades que sresponsabilidades dos trabalhadores sociais e educadores

    Por exemplo, crculos podem ampliar a comunicao efide relacionamentos, aprofundar o insightpessoal e promhbitos de vida.

    Exemplos de usos de crculo para assistentes sociais e ed

    Os crculos podem ser usados com muitas outras formasatividades. Se voc quiser combinar os crculos com outrdescobrimos que se torna mais eficiente cercar o outro

    O tipo de crculo determina a importncia relativa das dcomponentes do crculo.

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    De um modo geral, o objeto da palavra pode ser suspensuma forma de interao espontnea durante parte do tembrainstorming um bom exemplo. muito importanteda palavra aps um perodo de tempo de dilogo aberto,que todas as vozes sero includas e cria um perodo valioexperincia de estmulo.

    Na maioria dos grupos, um nmero pequeno de pessoasaberta. Se o objeto da palavra for suspenso por tempo demaaflorar e a experincia no ser mais um crculo.O objeto

    de maneira eficiente para que assumam a responsabilidadobjeto da palavra, o facilitador tem de assumir maior conreduz o grau de autorresponsabilidade dos membros do

    A DIFERENAENTRECRCULOSEOUEmbora os crculos possam ser combinados com outrvrias caractersticas nicas que distinguem os crculode dilogo e de resoluo de conflitos. O comprometiem construir relacionamentos antes de discutir os assuestratgia importante e extremamente intencional do

    crculos retardam, deliberadamente, o dilogo sobre oque o grupo tenha feito algum trabalho de construoUma rodada de apresentao com uma pergunta que compartilharem algo sobre elas mesmas. As rodadas sos valores que os participantes querem trazer para o dque eles precisam estabelecer para que se sintam em urodada de contao de histrias sobre um tema que es

    relacionado ao assunto-chave tambm precede a discudifceis que so o foco do crculo.

    Essas partes do crculo de construo de relacionamenconscientizao mais profunda entre os participantes d b j d h i dif

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    Este diagrama mostra a importncia de se construir relacO processo do crculo est dividido em quatro partes igu

    da Roda da Medicina, que largamente utilizada pelos Pdas lies da roda da Medicina que as quatro partes tmNo dilogo de crculo, significa, de maneira geral, que seconhecendo-se e construindo relacionamentos quanto seproblemas e desenvolvendo planos.

    EQUILBRIONOPROCESSO

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    De forma bvia, o objeto da palavra regula o dilogo detefala e quando. Por si s, isso reduz drasticamente a respon

    facilitador na administrao do fluxo da discusso.

    Devido ao fato de os participantes criarem as diretrizes de essas diretrizes so posse dos membros do crculo. Isso tam

    do facilitador como executor das diretrizes.

    O facilitador participa como outro membro do crculo, compaexperincias e perspectivas de sua prpria vida quando o obje

    chega at ele. O facilitador no tenta manter um papel acimCrculos no tm a ver com desempenho, nem os participa

    pela qualidade ou contedo de sua participao.Em contrapartida, os facilitadores de muitos grupos com joavaliar o desempenho dos participantes.

    Os crculos no tentam direcionar os participantes para u

    pr-determinado. Os crculos so constritos pelos valores, resultados especficos.

    O ESBOODOCRCULONs fornecemos os detalhes no seguinte esboo para ofere

    para estimular o pensamento criativo. Ns no temos a prnossas descries sejam uma receita. O crculo no um p importante ser receptivo no momento, e as necessidadescrculos podem no seguir o esboo que voc planejou comassim, til ter um esboo para gui-lo como facilitador.

    BOAS-VINDASD as boas vindas a todos no crculo. Agradea por terem satisfao pela disposio de trabalharem juntos em um es

    ABERTURAAs aberturas marcam o tempo e o espao do Crculo com

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    EXPLIQUEOOBJETODAPALAVRAExplique que o objeto da palavra um elemento decisivo

    Seu uso cria um espao no qual os participantes podem tade um lugar profundo de verdade. A pessoa que est segutem a oportunidade de falar sem ser interrompida, enquanoportunidade de escutar sem a necessidade de responder. passado em torno do crculo, de pessoa para pessoa. Somede posse do objeto da palavra poder falar. aceitvel passem falar. Se for necessrio para facilitar o processo, o facil

    objeto da palavra. Se o objeto da palavra especfico foi escsignificado particular, certifique-se de explicar isso.

    ESTABELEAOOBJETIVOLembre aos participantes do objetivo do crculo.

    RODADADEAPRESENTAO/CHECK-INDiga aos participantes que voc vai passar o objeto da palapossamos escutar como cada um est. Convide os participse eles j no forem conhecidos. Ns sugerimos que, nessafacilitador compartilhe primeiro. As pessoas, provavelmencomo modelo depois do facilitador. Seja autntico. Passe pergunte Como voc est se sentindo hoje? Existe alguque importante que saibamos sobre como voc est? spergunta nesta rodada que convide os participantes a commesmos, de maneira que os participantes possam se conhe3: Exemplos de Perguntas Norteadoras, ns oferecemos pConhecendo-se. Se o grupo j se encontrou antes, voc pnas sugestes do Apndice 2: Dicas para Check-Ins Altern

    ENTREEMACORDOQUANTOAVALORESEDIAntes do crculo comear, coloque um prato de papel ou

    uma caneta em cada assento. Pea aos participantes para pque eles achem que seria importante para que se sintam secorao e escutar com o corao. Pea-lhes que escrevam oou pedao de papel. Passe o objeto da palavra e pea-lhes

    l l lh li i

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    d i d i

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    entenderem os outros e a si mesmos de uma maneira queem paz consigo mesmos.

    FECHAMENTOLidere o crculo numa cerimnia de fechamento. No Apalguns exemplos de cerimnias de abertura e fechamento

    MATERIAISNECESSRIOSDetermine a partir do esboo os materiais que voc vai prMateriais padro incluem pratos de papel para os valores,

    palavra, itens para a pea de centro, leituras - ou outros mesboo do crculo que voc programou.

    ACOMPANHAMENTO

    COMOUSAROSMODELOSDECRC

    O acompanhamento aps um crculo uma parte muitoA responsabilidade do facilitador inclui vrias tarefas de

    Os modelos de crculos que ns oferecemos nesta sesso familiarizar e proporcionar bem-estar no processo de crcuma forte base de relaes entre os participantes para disdifceis e emocionais em crculos posteriores. Os facilitad

    fazer qualquer um ou todos os modelos de crculo.

    Um relatrio oral completo entre os co-facilitadores para ap

    da experincia e avaliar a necessidade de fazer check-in com

    participantes.Fazer check-in com qualquer participante para quem o crcu

    ou perturbardor.Planejar os crculos subsequentes, se o grupo for se encontra

    Realizar aquilo com que se comprometeu com os participan

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    C V

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    CRCULODEVALORESOBJETIVOIdentificar os valores centrais dos participante a fim de reconhecimento do seu verdadeiro eu.

    MATERIAISNECESSRIOSPapel e canetas ou lpis.

    Depois de voc ter se concentrado na respirao por alguns

    grande cu azul. Experimente visualizar um espao bem ab

    ter fim, com nada mais vista. A vastido calma e tranq

    no h casas, no h pessoas. No se ouve som algum que do grande cu. Por quilmetros e quilmetros no h nada

    aberto. Agora imagine que sua mente seja exatamente comtranqilo, calmo.

    s vezes, uma pequena nuvem aparece por cima e flutua pe

    Embora voc possa v-la, ela s um objeto minsculo se cdo grande cu. A nuvem percorre o espao aberto at ficar

    ento desaparece. medida que voc medita, pense em si o grande cu. Pensamentos podem surgir repentinamente eexatamente como uma pequena nuvem mas eles no fica

    eles desaparecem assim como chegaram. Mas no importa

    ABERTURASUGERIDALeia a seguinte Meditao do Grande Cu: (Comece commeditao, colocando a ateno na respirao. Prossiga ent

    importante sempre marcar o incio do espao intencional do Crculsugerida no for apropriada, essencial encontrar outro tipo de abe

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    INSTRUES

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    INSTRUES1. Pea que cada participante faa uma lista das coisas quque fosse verdade a respeito de seu comportamento na inteQue valores ele/ela espera que tenham guiado seu comport

    dez minutos. Enfatize que isso no tem nada a ver com a devo tomar, mas sim com a identificao das caractersticas q

    passado como modelo de comportamento ao irmo ou irm

    2. Pea que os participantes escolham um parceiro, mostro outro e depois desenvolvam uma lista nica das caracterstconcordam. D cinco a dez minutos de tempo, conforme ne

    3. Pea s duplas que se juntem em grupos de quatro parsuas listas e, depois de compararem, que desenvolvam uma

    caractersticas que todos os quatro aceitem. D dez a quinze

    de volta para o crculo e pea que cada grupo relate sua lista

    disserem no quadro como uma lista combinada. Isso deve ocLeia a lista completa. Repare que a lista resultante um con

    como gostaramos de nos comportar em um conflito. Use o aberto e pergunte se os participantes tm alguma pergunta

    esclarecer o significado de itens da lista que tenham vindo d

    Busque esclarecimento no grupo que contribuiu com o itemgrupo acha que a lista completa aceitvel ou se algum te

    determinado item ou no concorda com alguns itens. Explorque surgiram. Veja com o grupo que colocou o termo na listsignificado e determinem se h acordo quanto ao conceito.

    para explorar os significados e buscar pontos em comum ou

    aceitvel para ambos os pontos de vista. No permita, pormtorne de convencimento para um ponto de vista em especia

    do grupo no estiver de acordo com qualquer palavra ou fra

    com uma cor diferente e reconhea perante o grupo que o vpara alguns, mas no para todos. A lista que sobrar deve se

    compartilhados pelo grupo todo. Estes valores compartilhadbons relacionamentos uns com os outros. Esta lista uma de

    Quando esta rodada for completada, passe o objeto da

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    je pea aos participantes que escolham um valor da listaestivesse presente em suas vidas. Convide-os a falar por

    tenham esse valor.

    RODADADECHECK-OUTPasse o objeto da palavra uma ltima vez, convidando os pcompartilharem seus pensamentos sobre o crculo. Se o temfor grande, voc poder pedir aos participantes que se pronpalavra que resuma como eles esto se sentindo neste mom

    est se encerrando. Ns sugerimos que o facilitador seja o

    FECHAMENTOEm um crculo sempre importante marcar o final des

    Se o fechamento sugerido no guia no for adequado paou crie outro fechamento que voc sinta que o melho

    Leitura da Madre Teresa

    As pessoas so irracionais, ilgicas e egocntricas.

    Ame-as MESMO ASSIM.Se voc tem sucesso em suas realizaes,

    ganhar falsos amigos e verdadeiros inimigos.

    Tenha sucesso MESMO ASSIM.O bem que voc faz ser esquecido amanh.

    Faa o bem MESMO ASSIM.

    A honestidade e a franqueza o tornam vulnervel.Seja honesto MESMO ASSIM.

    Aquilo que voc levou anos para construir,

    pode ser destrudo de um dia para o outro.Construa MESMO ASSIM.

    Os pobres tm verdadeiramente necessidade de ajuda,mas alguns deles podem atac-lo se voc os ajudar.

    Ajude-os MESMO ASSIM.

    CRCULO PARA

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    CRCULOPARA

    ESTABELECERASDIRETRIZOBJETIVODesenvolver acordos sobre como os membros da comuoutros e como agiro uns com os outros. As diretrizes spara grupos que vivem juntos ou que se encontram reg

    MATERIAISNECESSRIOSObjeto da palavra, itens para o centro, recortes de papemo, quadro, canetinhas e giz de cera.

    RESPIRAO CONSCIENTESente-se confortavelmente. Se voc se sentir bem em fechar

    voc no quiser fech-los, encontre um lugar a sua frente onseu olhar de maneira gentil talvez sobre a mesa, no cho o

    oposto de onde voc est sentado. Agora respire profundam

    Sinta seu peito levantando e baixando medida que voc tosolta. Cada vez que voc tomar ar, imagine que voc est in

    de calma e tranqilidade. Quando voc soltar o ar, deixe qude seu corpo. Solte os ombros e deixe-os relaxados. Deixe quolhos e da face relaxem e suavizem. Solte todo o estresse de

    Continue respirando e simplesmente preste ateno sua

    ABERTURASUGERIDALeia a seguinte Meditao do Grande Cu: (comece commeditao com enfoque na respirao. Depois prossiga comCu, como no crculo anterior)

    Objeto da palavra, itens para o centro, recortes de papel no formatoquadro, canetinhas e giz de cera.

    corpo acontea. No para voc mudar sua respirao

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    que j est acontecendo. Enquanto voc est sentado,

    sua mente naturalmente vai divagar. Cada vez que isso

    tem de se preocupar em trazer gentilmente sua atenrespirao. Se voc ouvir um som que lhe distrai, simple

    mesmo som... e volte a prestar ateno sua respira

    pode divagar muitas vezes enquanto voc estiver praticonsciente. No h problema nisso. Cada vez que voc

    acontecendo, traga gentilmente sua ateno de volta Deixe que os participantes fiquem sentados respirando

    mais alguns minutos e depois pea-lhes que contem emfrente, de 10 a 1, medida que trazem sua conscincia

    Repetindo, o objeto da palavra pode ser suspenso por curtos perenquanto se fizer uma atividade de brainstorming ou outras ativino for usado como processo principal, ir comprometer a integriNs recomendamos que o objeto da palavra seja usado tanto qua

    APRESENTEOOBJETODAPALAVRAExplique como funciona.

    RODADADEAPRESENTAO/ CHECK-INPasse o objeto da palavra, convidando os participantes ainda no se conhecerem ou para fazer o check-in se o antes. Ns sugerimos que o Facilitador seja o primeiro novamente que perguntas possveis para nortear uma foideias de forma mais significativa, veja o item Conhec3: Exemplos de Perguntas Norteadoras, ou as sugesteDicas para Alternar Check-ins

    ATIVIDADEPRINCIPALUse um papel do tamanho de um pster ou maior, se n

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    CRCULO PARA CRIAR

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    CRCULOPARACRIARUMMUNDOMELHOROBJETIVOMotivar os participantes para que sigam adiante quandoter conscincia da nossa conexo para atingir um objetiv

    MATERIAISNECESSRIOSObjeto da palavra, itens para o centro, canetinhas, pap de folha ou em formatos diferentes, msica.

    ANTESDEINICIAROCRCULODistribua uma canetinha e um pedao de papel para ca

    Ive got peace like a river, Ive got a peace like a river;Ive got peace like a river in my soul.

    Ive got peace like a river in my soul.Ive got peace like a river, Ive got peace like a river;Ive got peace like a river in my soul.(Joy like a fountain,Tears like the raindrops, Strength like a mo

    ABERTURASUGERIDAToque uma msica como Lean on Me(Apoie-se em Mim

    Sounds of Blackness, como Hold on, a change is coming(Amudana est a caminho), ou First on the agenda is Love( amor) de Miriam Makeba. Outra msica boa para este tem

    Americano Peace Like a River(Paz como um rio):

    sempre importante que se marque o incio deste espao intencionaa abertura sugerida no for apropriada, essencial que se ache outr

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    RODADADECHECK-OUT

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    FECHAMENTOConvide os participantes a fecharem seus olhos, se se sefazendo isso, ou que mantenham seus olhos focados suConvide-os a respirarem profundamente, vrias vezes, seguinte roteiro:

    Respire profundamente, solte o ar vagarosamente. (Rdevagar). Visualize a pessoa cujo nome voc colocou nImagine essa pessoa sorrindo, feliz. (Pausa). Sinta-se co

    e fora para essa pessoa. Sinta a energia forte de seu cormundo um lugar bom para essa pessoa. Respire profunvagarosamente. (Repita duas vezes, devagar.) Abra seuspara este espao.

    Agradea a todos por terem compartilhado as pessoaSugira que a boa energia de nosso crculo est voltespeciais, e que juntos ns podemos fazer com que oQuando as coisas ficam difceis, ns podemos nos lepara quem ns queremos fazer com que o mundo senos ajudar a seguir em frente.

    AGRADEAATODOSPORTEREMVINDOEPAR

    Passe o objeto da palavra convidando os participantes a cseus pensamentos a respeito do crculo. Voc poder tamparticipantes se manifestem usando uma palavra que ressentindo neste momento, quando o crculo est por termo facilitador seja o ltimo a falar.

    CRCULO DE ESPAO SEG

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    CRCULODEESPAOSEGOBJETIVOIdentificar as condies sob as quais as pessoas podem severdadeiro eu, sua essncia.

    MATERIAISNECESSRIOSObjeto da palavra, itens para o centro, papel para desenha

    SANTURIO: UM LUGAR DE ACEITAO DE QUEM VOC .

    Sente-se confortavelmente. Se voc se sentir bem em fechar os ono quiser fech-los, encontre um lugar a sua frente onde voc p

    maneira gentil talvez sobre a mesa, no cho ou na parede do laest sentado. Agora respire profundamente quatro vezes. Sinta se baixando medida que voc toma o ar e depois o solta. Cada v

    ar, imagine que voc est inspirando uma sensao de calma e tr

    voc soltar o ar, deixe que todo o estresse saia de seu corpo. Soltrelaxados. Deixe que os msculos dos olhos e da face relaxem e s

    medita, sua mente vai naturalmente divagar. Cada vez que voc

    acontecendo, gentilmente traga sua ateno de volta para a sua Voc pode relaxar agora. Imagine que voc est em seu prpr

    ser um lugar fechado ou ao ar livre. Coloque nesse lugar qual

    quiser: uma cadeira confortvel, uma cama macia, um abajur

    ABERTURASUGERIDALeia a seguinte meditao bsica, num ritmo calmo e relaxa

    sempre importante que se marque o incio deste espao intencionaa abertura sugerida no for apropriada, essencial que se ache outr

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    FECHAMENTO

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    EU SONHO COM UM MUNDO

    Eu sonho com um mundo em que um homem

    A nenhum outro homem desprezar,

    No qual o amor abenoar a terraE a paz seu caminho adornar.

    Eu sonho com um mundo no qual todos

    Conhecero o doce caminho da liberdade,No qual a ganncia no mais desgastar a alma

    Nem a avareza desvirtuar nosso dia.

    Um mundo que eu sonho no qual preto ou branco,Qualquer que seja sua raa,

    Compartilhar as bnos da terra

    E no qual todo homem ser livre,Onde a desventura ser banida

    E a alegria, tal qual uma prola,

    Assistir as necessidades de toda a humanidade.Com isso eu sonho, meu mundo!

    CRCULO DE RAZES & G

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    CRCULODERAZES& GOBJETIVO

    Aumentar a conscientizao a respeito das influncias quidentidade. Tambm ajudar os participantes a se conhec

    MATERIAISNECESSRIOSItens para o centro do crculo, objeto da palavra, papel e c

    lpis de cor, 2 ou 3 tambores e vrios instrumentos de per

    Sente-se confortavelmente. Se voc se sentir bem em fecharvoc no quiser fech-los, encontre um lugar a sua frente on

    seu olhar de maneira gentil talvez sobre a mesa, no cho o

    oposto de onde voc est sentado. Agora respire profundam

    Sinta seu peito levantando e baixando medida que voc tosolta. Cada vez que voc tomar ar, imagine que voc est in

    de calma e tranqilidade.Quando voc soltar o ar, deixe que todo o estresse saia de s

    ombros e deixe-os relaxados. Deixe que os msculos dos olh

    suavizem. Solte todo o estresse de seu corpo. Continue resppreste ateno sua respirao. Uma parte de seu corpo pa

    respirao o seu nariz. Observe como o ar entra pelas suasseja mais frio quando voc inspira e levemente mais aquecidSiga a respirao quando voc estiver soltando o ar at o fim

    Outra parte do corpo para prestar ateno ao respirar seu

    ABERTURASUGERIDALeia a seguinte meditao bsica, num ritmo calmo e relaxa

    sempre importante que se marque o incio deste espao intencionaa abertura sugerida no for apropriada, essencial que se ache outr

    prestar ateno sua respirao. Repito, sua mentevezes enquanto voc estiver praticando a respirao

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    problema nisso. Cada vez que voc perceber que isso

    traga gentilmente sua ateno de volta respiraoQuando voc estiver pronto, abra seus olhos devagar

    de volta para essa sala e para todos ns que estamos

    Powe

    GERAODEVALORESEDIRETRIZESSe o crculo j se encontrou antes, reveja e exponha os vacrculo anterior. Se for o primeiro encontro do crculo, evalores, usando uma das tcnicas descritas em Dicas parno Crculo no final do captulo Aprendendo o CrculoPaz. Ns oferecemos mais sugestes no Apndice 3: ENorteadoras e Explorando Valores. Aps estabelecer as diretrizes para o crculo, pedindo aos participantes quque seja importante para a sua participao no Crculo. PRegistre as diretrizes em um lugar vista de todos.

    ATIVIDADEPRINCIPALPea aos participantes que desenhem uma rvore, inclutronco e galhos. Pea-lhes que pensem nas razes como

    onde eles vm. Pea que identifiquem vrias partes do responder, de diferentes maneiras, a pergunta De ond

    D-lhes algum tempo para pensarem e escreverem.

    Passe ento o objeto da palavra e convide-os a compartescreveram em suas razes. Em seguida, pea-lhes que prvore como sendo onde eles esto agora. Pea que escr

    resposta pergunta Onde voc est agora?D-lhes tempo para que pensem e escrevam.

    Passe ento o objeto da palavra e convide-os a compartescre eram no tronco

    RODADADECHECK-OUTPara encerrar o crculo convide os participantes a comp

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    Para encerrar o crculo, convide os participantes a comp

    pensamentos a respeito do crculo e ento passe o objetotambm pedir que os participantes se manifestem usandresuma como eles esto se sentindo neste momento, quaterminar. Ns sugerimos que o facilitador seja o ltimo

    FECHAMENTOSUGERIDOCrculo de tambores: convide a todos para que peguem uminstrumento de percusso. Eles podem tambm usar suas

    ou batendo em suas pernas. Convide a todos para que criecom seus instrumentos, simultaneamente. Pode ser coordpessoa fazendo seu prprio ritmo. Deixe que a atividade cde comum acordo.

    Em um crculo sempre importante marcar o final desse espao intSe o fechamento sugerido no guia no for adequado para o seu cr

    ou crie outro fechamento que voc sinta que o melhor para seu c

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    GERAODEVALORESEDIRETRIZESSe o crculo j se encontrou antes, reveja e exponha

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    do crculo anterior. Se for o primeiro encontro do cuma base de valores, usando uma das tcnicas descriEstabelecer Valores no Crculo no final do captuloCrculo de Construo de Paz. Ns oferecemos maApndice 3: Exemplos de perguntas Norteadoras e

    Aps estabelecer os valores, desenvolva as diretrizes paos participantes que expressem um acordo que seja participao no Crculo. Passe o objeto da palavra. Rcoloque-as em um lugar vista de todos

    ATIVIDADEPRINCIPALConvide cada participante a desenhar, em cinco mineles gostariam que os outros soubessem a respeito deuma dupla com a pessoa que est ao seu lado e que cdesenho com essa pessoa. Reserve de 5 a 10 minutosQuando os participantes tiverem terminado de compconvide-os a compartilharem com todos no crculo. primeiro. Aps compartilhar a histria do seu desenhdo crculo e convide as pessoas a colocarem seus desefalado sobre ele. Depois de todos terem compartilhada palavra novamente e pergunte: O que voc valor

    (comunidade, bairro, escola, cultura)? Por qu?Inicie outra rodada com o objeto da palavra, pergunvoc ficou sabendo sobre os outros participantes queinteressou? Passe, ento, o objeto da palavra

    RODADADECHEK-OUTPasse o objeto da palavra convidando os participante

    seus pensamentos a respeito do crculo. Voc poderos participantes se manifestem usando uma palavra qesto se sentindo neste momento, quando o crculo sugerimos que o facilitador seja o ltimo a falar.

    FECHAMENTOSUGERIDONs chamamos esta atividade de Chuvarada:

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    O facilitador comea por bater suas mos nas coxas, prxima pessoa se junta ao movimento, e depois a pat que complete a volta do crculo. Quando o movifacilitador, este para de bater nas coxas e alternadamcho. A pessoa seguinte no crculo imita o movimena um, cada participante segue o movimento da pessono crculo. Quando o movimento volta ao facilitado

    ps e comea a esfregar suas mos em frente ao peitoseguido um a um por todos os participantes. Quandvez do facilitador, este para de esfregar as mos e volmovimento passado em volta do crculo. O facilitamovimento de bater nas coxas. Quando completar ao facilitador fica sentado sem fazer nenhum movimepessoa no crculo para em sequncia, at que todos fi

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    CRCULOPARACONHECE

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    SIMESMO& UMAOOOBJETIVOPraticar a escuta com concentrao, construir relacionamoutro em dimenses diferentes, no experimentadas nordo dia a dia, praticar a contao de histrias de nossas vi

    MATERIAISNECESSRIOSObjeto da Palavra, itens para o centro, pratos de papel ou canetinhas e giz de cera.

    ONDA DO NOME

    A primeirapessoa comea por dizer seu nome e fazer um mo

    um aoredor do crculo, os participantes dizem seu nome e facomo umaonda. A onda termina com a pessoa que a iniciou

    no crculodiz seu nome e faz o movimento. O nome e o mov

    crculonuma onda. Continue em torno do crculo, com cada nome efazendo o movimento, at que todos no crculo tenh

    facilitador inicia esta atividade e faz uma rodada para mostr

    Repetindo,o objeto da palavra pode ser suspenso por curtosenquantose fizer uma atividade de brainstorming ou outras

    no forusado como processo principal, ir comprometer a in

    Ns recomendamos que o objeto da palavraseja usado tant

    ABERTURASUGERIDA

    sempre importante que se marque o incio deste espao intencionaa abertura sugerida no for apropriada, essencial que se ache outr

    Envolver os participantes na gerao de valores e diretrizes um ppara a criao do espao seguro do crculo. O processo engaja o gresponsabilidade por manter o espao seguro

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    responsabilidade por manter o espao seguro.

    GERAODEVALORESEDIRETRIZESSe o crculo j se encontrou antes, reveja e exponha do crculo anterior. Se for o primeiro encontro do c

    uma base de valores, usando uma das tcnicas descriEstabelecer Valores no Crculo no final do captuloCrculo de Construo de Paz. Ns oferecemos maApndice 3: Exemplos de perguntas Norteadoras e

    Aps estabelecer os valores, desenvolva as diretrizes paos participantes que expressem um acordo que seja participao no Crculo. Passe o objeto da palavra. R

    um lugar vista de todos.ATIVIDADEPRINCIPALInstruir o grupo para que contem 1 e 2 alternadame2, pegar sua cadeira e se posicionar de frente para que ser um nmero 1, criando um crculo interno ecom as pessoas de frente umas para as outras. Faa uConhecendo-se da lista de perguntas encontrada nque o n1 responda pergunta. Os que so n 1 falaescutam. Enfatize que o que escuta deve s escutar, decorrido um minuto, toque um sino ou um gongo os de n2 falam e os de n1 escutam, com a mesma pum minuto e meio, toque um sino e pea que os de lugar para a direita para formarem par com uma pes

    pergunta diferente e faa o mesmo que foi feito commodo que cada um tenha a chance de responder peinstruo para que os de n2 avancem um lugar dinova dupla. Continue at que as pessoas voltem suento que os de n2 coloquem suas cadeiras de volta

    esto se sentindo neste momento, quando o crculo sugerimos que o facilitador seja o ltimo a falar.

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    Em um crculo sempre importante marcar o final desse espao inSe o fechamento sugerido no guia no for adequado para o seu cou crie outro fechamento que voc sinta que o melhor para seu

    FECHAMENTOSUGERIDONs todos tomamos caminhos diferentes na vida, mas no

    vamos, ns levamos um pouco de cada um dentro de ns pa

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    Mdulo II

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    DESENVOLVENDOACOM

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    Os Modelos de Crculos apresentados nesta seo ajuda praticar a conscincia e a competncia emocional dencrculo de construo de paz. Estes crculos so pensadaos participantes a idia do eu verdadeiro em si mesmoaprender a praticar a ateno e relaxamento e para reco

    sentimentos que nos surgem no dia a dia.Ns recomendamos que o facilitador se familiarize e seo crculo de construo de paz antes de usar os modelodesenvolver a competncia emocional. Usar o crculo psensao de aconchego e aceitao dentro do grupo asegurana emocional.

    Ns recomendamos que voc reserve tempo para que coutro e para desenvolver diretrizes compartilhadas bascompartilhados. Os exemplos de crculo no Mdulo IIajudar nisso. Esses crculos vo ajud-lo a construir umde grupo e de coeso.

    EMOCIONAL& ATENO

    QUAISOSPRESSUPOSTOSCENTRAISQUENSVAMOSPRATICARNOMNeste mdulo, nosso primeiro objetivo apresentar aconceito do eu verdadeiro neles prprios e nos outrosde nossos sete pressupostos: o eu verdadeiro em cada

    poderoso e est sempre presente. De acordo com os aPoder, til pensar-se em sintonizar o eu verdadeiro sintonizando uma estao de rdio. s vezes, s se coa esttica, mas a estao est l, esperando que ns a s

    Estes Crculos sopensados para

    apresentaraos participantes a

    ideia do euverdadeiro

    neles mesmose nos outros.

    ns fazemos um esforo para ver o eu verdadeiro nosintonizando com o nosso eu verdadeiro, dentro de n

    Lembre que um dos sete pressupostos fundamentais

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    O primeiro passo paraadministrarmos nosso

    comportamento, desenvolver o

    hbito de identificaros sentimentos portrs de nossas aes.

    q p p

    so holsticos. Isso significa que ns aprendemos e credesenvolvimento de nossas habilidades cognitivas, made todo nosso ser como fonte de conhecimento e sabemeditao, yoga e outros exerccios mais uma manehabilidades que ns precisamos para uma vida bem sude trazer mudana para nossas vidas. Assim como freqe levantar pesos repetidamente ir nos fortalecer a mu

    metabolismo, assim tambm essas prticas traro mudPela prtica da ateno e cuidado, ns ficamos mais camais pacientes e mais capazes de administrar nossas em

    O terceiro objetivo construir inteligncia emocionalcrculo seis e sete so exerccios fceis e divertidos querepetidamente. Muitas pessoas no tm contato com

    a maneira com se sentem. Elas tm tendncia a agir seestarem conscientes das emoes subjacentes ao comppasso para administrar nosso comportamento de formo hbito de identificar os sentimentos por trs de nosDiria do Tempo Emocional e Escolha uma Emoexpandem nosso vocabulrio emocional e podem ser pe fora do crculo. Eles foram pensados para ajudar os

    reconhecerem a necessidade humana de respeito, atenEles tambm desenvolvem uma sensibilidade de comoessas necessidades so atendidas e que sentimentos sunecessidades no so atendidas. O desenvolvimento dtambm faz parte da inteligncia emocional. A constrcompetncia emocional atravs dos exerccios no Mduma base slida para modelos de crculos posteriores

    traumticas e desafiadoras, apresentados nos Mdulos

    D C S V OS S OS F C

    Isso se torna especialmente verdadeiro para aprender anos outros, mesmo quando esse eu fundamental no ecomportamento da pessoa. um desafio lidar com coespecialmente dentro de grupos Lidar com emoes p

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    At onde se consigaver o potencial e anova possibilidadeem cada indivduo,

    ns temos aoportunidade dedespert-los para

    o poder que eles j

    possuem a cada vezque os encontramos.

    especialmente dentro de grupos. Lidar com emoes ptrazer tona comportamentos defensivos e consideradque pode ser perturbador para o crculo. responsabimanter o espao seguro para todos os participantes. Cpode precisar falar com eles e pedir que se retirem do Porm, sempre importante convid-los para que volquando o fizerem. Esta uma oportunidade para que

    pratique ver a luz ao invs do abajur. Como dizem RA dica final para o facilitador: importante fazer os exjuntamente com todos os participantes do crculo. Porpreencher um Relatrio Dirio de Previso do Tempoexplorar sua prpria resposta pergunta de Quem sogrupo pode achar mais fcil se voc compartilhar suaspor primeiro. Fazendo isso, voc estabelece o tom que

    Outras vezes, voc pode decidir que ir ajudar mais seltimo. Como sempre, a regra do objeto da palavra sevoc, tanto quanto para o grupo: compartilhe somente vontade compartilhando. Como facilitador, porm, compartilhar suas histrias pessoais, bem como salientemocional do crculo.

    CRCULO

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    QUEMSOUEUDEVERDAOBJETIVOPromover a autorreflexo em um nvel mais profundo normalmente experimenta e aumentar a autoconscient

    MATERIAISNECESSRIOSItens para o centro, objeto da palavra, conjunto de peqbrinquedo fofos, cpias do exerccio QUEM SOU EUcada participante, e canetas e lpis para todos.

    ABERTURASUGERIDAMALABARISMO EM GRUPO

    Convide todos para ficarem em p no crculo em um estiver disponvel, ou em suas cadeiras, se no houver

    a todos que ergam uma mo. D um bichinho pessoque chame o nome de algum no grupo e ento joguepessoa. A pessoa que foi chamada e pegou o bichinhopara a pessoa chamada. Isso continua at que todos tee tenham pegado o bichinho jogado para eles. Depoischamada, ela baixa a mo para que os outros saibam qde novo. Cada um deve prestar ateno e lembrar par

    bichinho, porque eles repetiro esse padro vrias vezNa primeira vez, criado um padro com cada pessobichinho s uma vez. A ltima pessoa a receb-lo vaque comeou. Pea ao grupo que repita o padro, m

    sempre importante que se marque o incio deste espao intencionaa abertura sugerida no for apropriada, essencial que se ache outr

    palavra para que os participantes falem sobre como sessencial. Voc pode falar sobre as ocupaes de nostemos de fazer malabarismos com tantas coisas. Esta

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    e propicia que as pessoas se soltem, mesmo estando Tambm comea a unir o grupo como uma comunid

    O objeto da palavra pode ser suspenso por perodos enquanto estiverem fazendo uma atividade de brainsatividades. Entretanto, se no for usado como proceprincipal, sua ausncia ir debilitar a integridade do recomendamos que o objeto da palavra seja usado ta

    APRESENTEOOBJETODAPALAVRAExplique como funciona.

    RODADADEAPRESENTAO/CHECK-INPasse o objeto da palavra, convidando os participanteles ainda no se conhecerem, ou para verificar se o C

    antes. Ns sugerimos que o facilitador, nessa rodadafalar. Novamente, para possveis perguntas ou para isignificativas, veja em Conhecendo-se no ApndiPerguntas Norteadoras, ou as sugestes no Apnd

    Alternar Check-ins.

    GERAODEVALORESEDIRETRIZESSe o crculo j se encontrou antes, reveja e exponha do crculo anterior. Se for o primeiro encontro do cuma base de valores, usando uma das tcnicas descriEstabelecer Valores no Crculo no final do captulo

    Envolver os participantes na gerao de valores e diretrizes um

    na criao do espao seguro para o Crculo. O processo engaja oresponsabilidade de manter o espao seguro.

    que completem a folha, escrevendo respostas para caas perguntas foram deliberadamente repetidas para aalm de suas respostas usuais, a fim de ver o que elas

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    todos que preencham suas folhas em silncio, para qprprias respostas que vm de dentro deles mesmos.disponvel suficiente, convide-os a irem para um canseu para se concentrarem na tarefa.

    Reserve 10 a 15 minutos para que os participantes cTraga-os de volta para o crculo. Passe o objeto da pcomo se sentiram completando a folha e como reagi

    ento o objeto da palavra.

    SUGESTODERODADASDEREFLEXOPasse o objeto da palavra novamente e pea-lhes que escosua folha (Eu sou_____) que eles acham que surpreender

    que falem sobre por que isso poder surpreender os outro

    Passe o objeto da palavra novamente e pea-lhes que esco

    sua folha (Eu sou_______) com a qual ele se sentem muitPea aos participantes que olhem suas respostas (Eu sou _quais respostas so verdadeiras o tempo todo com um T, e

    so verdadeiras parte do tempo com um P. Passe o objeto

    lhes para identificar uma resposta que sempre verdadeiraverdadeira parte do tempo.

    Passe o objeto da palavra e pergunte aos participantes se e

    alguma coisa sobre eles mesmos que no haviam percebid