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Guia de Gerenciamento de Resíduos e Orientações para o Licenciamento Ambiental Associação Empresarial de Blumenau (ACIB) Núcleo de Gestão Ambiental 1ª Edição Blumenau –2012

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Guia de Gerenciamento de

Resíduos e Orientações para o

Licenciamento Ambiental

Associação Empresarial de Blumenau (ACIB)Núcleo de Gestão Ambiental

1ª EdiçãoBlumenau –2012

Adriane Bortoleto Vieira VelozoSecretaria do Estado de Desenvolvimento Regional de Blumenau

Geovani ZanellaUniversidade Regional de Blumenau - FURB

Karlan RauInstituto Federal Catarinense – Câmpus Blumenau

Marilda SteilAssociação Empresarial de Blumenau- ACIB

Paula HansenSENAI- Unidade Blumenau

Rubens Emilio StengerAdvogado

Sibely AmadorUmwelt Biotecnologia Ambiental

Equipe de Elaboração

2 Créditos: Fabiano Koball

Sumário

1 Introdução 41.1 Histórico do Núcleo de Gestão Ambiental 4

2 Objetivo 43 Gestão de Resíduos 4

3.1 O que são Resíduos 53.2 Gerenciamento de Resíduos 63.3 Logística Reversa 93.4 Análise do ciclo de vida do produto 103.5 Política Nacional de Resíduos Sólidos e os Planos de Resíduos 10

4 Licenciamento Ambiental 114.1 Como realizar o Licenciamento Ambiental nas pequenas empresas? 12

5 Alvará Sanitário 136 Crimes Ambientais 137 Glossário 14

Siglas 15

3Créditos: Marcelo Martins

O Núcleo de Gestão Ambiental da Associação Empresarial de Blumenau (ACIB) foi criado no dia 19 de Novembro de 2002. Surgiu a partir do anseio dos participantes do curso “Gerenciamento Ambiental”, realizado pelo Instituto de Pesquisas Ambientais da Universidade Regional de Blumenau (IPA/FURB), em continuar se reunindo para discutir os problemas desta área junto às empresas. A professora Beate Frank foi a principal motivadora da criação do núcleo, pois conhecia a metodologia utilizada pelos núcleos, o METAPLAN1.

A ACIB atua com Núcleos Setoriais desde 1991. O projeto foi implantado através de uma parceria com a Câmara de Artes e Ofícios de Munique e Alta Baviera, na Alemanha e as associações comerciais de Blumenau, Brusque e Joinville. Desta forma, nasceu o Núcleo de Gestão Ambiental (NGA) na Acib, com experiência, estrutura e consultor habilitado para auxiliar a desenvolver as atividades vinculadas DR�Q~FOHR��2V�SDUWLFLSDQWHV�VmR�SURÀ�VVLRQDLV�TXH�DWXDP�QD�iUHD�GH�PHLR�DPELHQWH�das empresas associadas à Acib e representantes de órgãos ambientais com competência legal para prestar apoio técnico e instruir as ações do grupo.

1O Metaplan caracteriza-se pelas técnicas de moderação e de visualização móvel �À�FKDV�FRORULGDV��QR�WUDEDOKR�FRP�SHTXHQRV�JUXSRV��)RL�GHVHQYROYLGR�D�SDUWLU�GRV�anos 70, por uma empresa de consultoria alemã orientada para a capacitação de executivos de empresas – Metaplan GMBH. Fonte: http://2009.campinas.sp.gov.br/rh/uploads/egds_material/txt_apoio_sergio_cordiolli.pdf

O homem é parte integrante do meio ambiente, no entanto, sua ação pode causar impactos prejudiciais ao meio ambiente,

O objetivo desta cartilha é de orientar aos associados da ACIB no que diz respeito aos tipos de resíduos, aos Planos de Gerenciamento de resíduos

(segregação, coleta, transporte e destinação À�QDO�� H�� À�QDOPHQWH�� DR� /LFHQFLDPHQWR�Ambiental Estadual ou Municipal das empresas da região.

1 Introdução

1.1 Histórico do Núcleo de Gestão Ambiental

3 Gestão de Resíduos

2 Objetivo

4 Créditos: Fabiano Koball

2Lei n. 12.305/2010

Resíduos sólidos são materiais heterogêneos (inertes, minerais e orgânicos) resultantes das atividades humanas e da natureza, popularmente chamamos de lixo. 2V�UHVtGXRV�VyOLGRV�WrP�D�VHJXLQWH�FODVVLÀ�FDomR2:

I - quanto à origem:

a) resíduos domiciliares (resíduos orgânicos);b) resíduos de limpeza urbana (areia, capim e podas de árvores);c) resíduos sólidos urbanos (resíduos orgânicos, areia e capim);d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de serviços

(amostras variadas);e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico (esgoto ou águas

residuárias);f) resíduos industriais (Classe I -perigosos): resíduos contendo Hg e Pb e

Classe II (não perigosos): lodo têxtil;g) resíduos de serviços de saúde (hospitais, clínicas odontológicas e

veterinárias, entre outros);h) resíduos da construção civil (entulhos, argamassas, pisos e madeiras em

geral);i) resíduos agrossilvopastoris (sobras de ração);j) resíduos de serviços de transportes (borracha de pneus e óleo diesel);k) resíduos de mineração (minerais em geral).

3.1 O que são Resíduos

e consequências à própria saúde humana pela utilização intensa dos recursos naturais, que estão cada vez mais escassos.

Os resíduos fazem parte do nosso cotidiano, pois são gerados após as nossas atividades de produção ou consumo. Vamos conhecê-los mais?

5

Fonte: http://www.blogpenadigital.com/2010/08/para-onde-vai-o-lixo-de-imbituba-e.html

II - quanto à periculosidade:

a) resíduos perigosos: aqueles que, em razão de suas características GH� LQÁ�DPDELOLGDGH�� FRUURVLYLGDGH�� UHDWLYLGDGH�� WR[LFLGDGH�� SDWRJHQLFLGDGH��FDUFLQRJHQLFLGDGH�� WHUDWRJHQLFLGDGH� H� PXWDJHQLFLGDGH�� DSUHVHQWDP� VLJQLÀ�FDWLYR�risco à saúde pública ou à qualidade ambiental, de acordo com lei, regulamento ou norma técnica;

b) resíduos não perigosos: aqueles não enquadrados na alínea “a”.

A Constituição Federal de 1988, em seu Art. 225, parágrafo 3º, estabelece que: “as condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados”.

,VVR� VLJQLÀ�FD� TXH� D� JHVWmR� LQDGHTXDGD� GH� UHVtGXRV� SRGH� OHYDU� VHXV�responsáveis ao pagamento de multas e a sanções penais (prisão, por exemplo) e administrativas. Além disso, o dano causado ao meio ambiente, como poluição de corpos hídricos, contaminação de lençol freático e danos à saúde, devem ser reparados pelos responsáveis pelos resíduos. A reparação do dano, na maioria dos casos, é muito mais complicada tecnicamente e envolve muito mais recursos À�QDQFHLURV�GR�TXH�D�SUHYHQomR��LVWR�p��GR�TXH�RV�LQYHVWLPHQWRV�WpFQLFR�À�QDQFHLURV�na gestão adequada de resíduos.

A solução para os problemas de gerenciamento de resíduos não deve ser delegada a um único tipo de sistema de eliminação, mas a uma rede integrada de medidas capazes de satisfazer as necessidades da eliminação, desde as correntes primárias de resíduos, até as correntes secundárias (como os resíduos derivados de tratamento e de usinas de eliminação de outros resíduos). Para isso, deve haver um planejamento a curto prazo, mas também, a médio prazo.

A hierarquia dos princípios de Sistemas de Gerenciamento Integrado de

3.2 Gerenciamento de Resíduos

6

Fonte: http://buguelaeosonhofeio.blogspot.com.br/2010/12/menos-lixo-economia-e-criatividade.html

Resíduos (SIGR) aceita é baseada no que se denomina de Quatro Rs (4R’s): ��5HGXomR��RX�3UHYHQomR�����5HXWLOL]DomR����5HFLFODJHP�H���5HFXSHUDomR��GR�PDWHULDO�RX�GD�HQHUJLD��

SIGR apropriado deve minimizar os resíduos duplamente, ou seja, deve minimizar o volume de resíduos depositados em aterros, bem como a periculosidade dos mesmos.

Esquema de um sistema de gerenciamento de resíduo. Fonte: http://homologa.ambiente.sp.gov.br.

7

Para isso é necessário um Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGR) fundamental para qualquer empresa que deseja aumentar as oportunidades e reduzir custos e riscos associados à gestão de resíduos sólidos.

O gerenciamento de resíduos consiste basicamente na segregação, coleta, WUDQVSRUWH�H�GHVWLQDomR�À�QDO�GR�UHVtGXR�FRQWHPSODQGR�R�WUDWDPHQWR�H��RX�UHXVR�GRV�elementos. Mas, para alguns, há necessidade dos resíduos retornarem a empresa que o fabricou. Tratamos agora da chamada Logística Reversa que abordaremos no Subcapítulo 3.3.

Diversas empresas de Blumenau e região atuam neste tipo de serviço. O Núcleo de Gestão Ambiental da ACIB, em Blumenau, elaborou uma lista contendo empresas idôneas perante a lei que suprem as necessidades de logística reversa neste segmento. O Banco de Informações de Serviços Ambientais disponibiliza a lista completa no site www.acib.net

Mas para algumas empresas é necessário implantar um programa que YLVOXPEUH�GHVGH� D�REWHQomR�GD�PDWpULD�SULPD�DWp�R�GHVFDUWH� À�QDO� GRV� UHVtGXRV��Para compreender este processo devemos realizar a Análise do Ciclo de Vida do Produto, abordado no Subcapítulo 3.4

$� GLVSRVLomR� À�QDO� HP� XP� DWHUUR� VLJQLÀ�FD� TXH� R� OL[R� RX� IUDo}HV� GHOH� VmR�considerados inaproveitáveis. A redução na fonte objetiva diminuir a quantidade de resíduos sólidos gerados, enquanto as demais tecnologias de redução se aplicam ao resíduo efetivamente gerado.

A prevenção, em matéria de resíduos, deve permanecer como prioridade, seguida pelo reaproveitamento (considerado em suas três dimensões: reutilização, UHFLFODJHP�H�UHFXSHUDomR�GH�HQHUJLD��H��À�QDOPHQWH��D�HOLPLQDomR�VHJXUD�GH�UHVtGXRV�(limitada aqueles para os quais não existir mais possibilidade de reaproveitamento).

8

Fonte: http://eo.wikipedia.org/wiki/Dosiero:Aterro_Sanitario.jpg

A logística reversa é a área da logística que trata, JHQHULFDPHQWH��GR�Á�X[R�ItVLFR�GH�SURGXWRV��HPEDODJHQV�RX�outros materiais, desde o ponto de consumo até ao local de origem3. Essa logística aborda a questão da recuperação de produtos, parte de produtos, embalagens, materiais, entre outros, desde o ponto de consumo até o local de origem ou de deposição em local seguro, com o menor risco ambiental possível.

Em resumo, a logística reversa tem como objetivos SODQHMDU�� LPSOHPHQWDU� H�FRQWURODU�GH�XP�PRGR�HÀ�FLHQWH�H�HÀ�FD]�

��2�UHWRUQR�RX�D�UHFXSHUDomR�GH�SURGXWRV���$�UHGXomR�GR�FRQVXPR�GH�PDWpULDV�SULPDV���$� UHFLFODJHP�� D� VXEVWLWXLomR� H� D� UHXWLOL]DomR� GH�

materiais;��$�GHSRVLomR�GH�UHVtGXRV���$�UHSDUDomR�H�UHIDEULFDomR�GH�SURGXWRV�

De acordo com o Art. 33 da Lei nº 12.305/2010 São obrigados a estruturar e implementar sistemas

de logística reversa, mediante retorno dos produtos após o uso pelo consumidor, de forma independente do serviço público de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos, os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes de:

I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens; II - pilhas e baterias; III - pneus; ,9���yOHRV�OXEULÀ�FDQWHV��VHXV�UHVtGXRV�H�HPEDODJHQV��9� �� OkPSDGDV� Á�XRUHVFHQWHV�� GH� YDSRU� GH� VyGLR� H�

mercúrio e de luz mista; VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes.

Desta forma, o circuito da cadeia de abastecimento é fechado sendo o ciclo logístico completo.

Um dos méritos da ACV é permitir uma análise completa de um determinado sistema onde, muitas vezes,

3.3 Logística Reversa

9Créditos: Fabiano Koball

3Dias, 2005, p. 205

Análise do ciclo de vida (ACV) ou “análise ambiental do ciclo de vida” é uma IHUUDPHQWD� TXH� SHUPLWH� D� TXDQWLÀ�FDomR�das emissões ambientais ou a análise do impacto ambiental de um produto, sistema ou processo.

Essa análise é feita sobre toda a “vida” do produto ou processo, desde o seu início (por exemplo, desde a extração das matérias-primas no caso de um produto) DWp�R�À�QDO�GD�YLGD��TXDQGR�R�SURGXWR�GHL[D�GH�WHU�XVR�H�p�GHVFDUWDGR�FRPR�UHVtGXR���passando por todas as etapas intermediárias (manufatura, transporte, uso). Por essa razão, esta análise é também chamada de “análise do berço à cova”.

Esta ferramenta é muito utilizada para comparar o impacto ambiental de diferentes:

��SURGXWRV�FRP�VLPLODU�IXQomR���WLSRV�GH�WUDWDPHQWR�GH�UHVtGXRV��FRPSDUDU�LQFLQHUDomR�H�VROLGLÀ�FDomR�HP�

aterro, por exemplo) dentro da área de gestão ambiental;��GHVWLQRV�SDUD�XP�GHWHUPLQDGR�UHVtGXR�HVSHFLÀ�FDPHQWH��RX�VHMD��FRPSDUDU�

a reciclagem de papel, a compostagem de papel e analisar os impactos dos diferentes tipos de reciclagem de plástico, etc.

3.4 Análise do ciclo de vida do produto

acredita-se que determinada prática é ambientalmente correta quando, na verdade, não é.

A Lei nº 12.305 de 2010 institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos. 6HJXQGR�R�DUWLJR����GHVWD�OHL��RV�SODQRV�GH�UHVtGXRV�VyOLGRV�VmR�FODVVLÀ�FDGRV�HP��

I. O plano nacional de resíduos sólidos; II. Os planos estaduais de resíduos sólidos; III. Os planos microrregionais de resíduos sólidos e os planos de resíduos

sólidos de regiões metropolitanas ou aglomerações urbanas; IV. Os planos intermunicipais de resíduos sólidos;

3.5 Política Nacional de Resíduos Sólidos e os Planos de Resíduos

10

Fonte: http://blogs.diariodonordeste.com.br/gestaoambiental/tag/reciclagem/

V. Os planos municipais de gestão integrada de resíduos sólidos eVI. Os planos de gerenciamento de resíduos sólidos.

O Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos - PGRS gera grandes benefícios como a diminuição da quantidade de lixo encaminhada aos aterros sanitários; a diminuição da extração de recursos naturais; a economia do consumo de energia; a diminuição da poluição; a geração de emprego e de renda com a reciclagem; a conscientização dos cidadãos a respeito do destino do lixo, bem como a melhoria da qualidade do solo com o uso de compostos orgânicos.

4 Licenciamento

Ambiental

O licenciamento ambiental enquanto instrumento da Política Nacional do Meio Ambiente, é essencial para a gestão ambiental pública e privada das atividades que provocam ou que possam provocar danos ao meio ambiente. A Resolução CONAMA nº 237/97, estabelece que o licenciamento ambiental é um procedimento administrativo pelo

qual o órgão ambiental competente licencia a localização, a instalação, a ampliação e a operação de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.

�9HULÀ�FDU�R�VLWH�GD�)$70$��ZZZ�IDWPD�VF�JRY�EU

I. Preenchimento do Formulário de Caracterização do Empreendimento - ,QWHJUDGR���)&(,���YHULÀ�FDQGR�D�OLVWDJHP�GDV�DWLYLGDGHV�FRQVLGHUDGDV�SRWHQFLDOPHQWH�causadoras de degradação ambiental e respectivos estudos ambientais - Publicado no DOE nº 18.359 de 13/05/2008, DOE nº 18489 de 14/11/2008 e DOE nº 18755 de 18/12/2009, DOE nº 19146 de 08/08/2011).

,,��$WLYLGDGHV�,QGXVWULDLV��YHULÀ�FDQGR�D�,QVWUXomR�1RUPDWLYD�²�,1����

11

Fonte: http://embalagemsustentavel.com.br

a. Preencher o Requerimento (com vistas a obtenção ou renovação do licenciamento ambiental);

b. Preencher a Procuração;c1. Informação LAP (Licença Ambiental Prévia - declara a viabilidade do

projeto e/ou localização de equipamento ou atividade, quanto aos aspectos de impactos e diretrizes de uso do solo), ou;

c2. Informação LAI (Licença Ambiental de Instalação - autoriza a implantação da atividade ou instalação de qualquer equipamento, com EDVH�QR�SURMHWR�H[HFXWLYR�À�QDO���RX�

c3. Informação LAO (Licença Ambiental de Operação - autoriza o funcionamento do equipamento, atividade ou serviço, com base em vistoria, teste de operação ou qualquer meio WpFQLFR�GH�YHULÀ�FDomR��

De posse dos formulários preenchidos e projetos assinados pelos responsáveis técnicos

da empresa entregues na secretaria da FATMA, o sistema emitirá um protocolo. Após a emissão do protocolo serão emitidas taxas referentes ao Licenciamento Ambiental requerido. Somente após o pagamento das taxas e devolução do comprovante de pagamento das mesmas é que o processo será encaminhado ao setor responsável na FATMA. A consulta sobre a liberação da licença será através do telefone: (47) 3231-7500.

FAEMA - Fundação Municipal de Meio Ambiente em BlumenauConsultar o site da FATMA: www.fatma.sc.gov.br e preencher o formulário

Integrado – FCEI. Em seguida, protocolar o FCEI na secretaria da FATMA, situada a rua Braz Wanka, 238 – Bairro Vila Nova, em Blumenau.

Caso a empresa receba a indicação de licenciamento junto à FAEMA, então YHULÀ�FDU�R�VLWH�ZZZ�EOXPHQDX�VF�JRY�EU�H�DFHVVDU�D�SiJLQD�GD�3UDoD�GR�&LGDGmR��em formulários e requerimentos, e em seguida acessar FAEMA – Licenciamento, YHULÀ�FDQGR� R� 0RGHOR� GH� SURFXUDomR�� )RUPXOiULRV� HVSHFtÀ�FRV� SDUD� FDGD�licenciamento e Requerimentos. Na sequência, protocolar esses documentos junto a Praça do Cidadão Centro, na Prefeitura de Blumenau, localizados a Praça Victor

4.1 Como realizar o Licenciamento Ambiental nas pequenas empresas?

12

)RQWH��KWWS���ZZZ�À�QHU�RUJ�EU�6LWH3URGXWR�SURGXWR���

Para solicitar o alvará sanitário deverá ser consultado o site: www.blumenau.sc.gov.br no link serviços, e em serviços online. Acessar alvará sanitário. Na página da Vigilância Sanitária, ao autenticar o usuário com senha, poderão ser acessados, os alvarás sanitários, as licenças de transportes, as taxas, entre outros. Após o acesso a página, por exemplo, do Alvará Sanitário serão solicitados os dados da empresa e diversos documentos salvos no formato PDF para serem anexados. As taxas de serviços estarão disponíveis na página da Vigilância Sanitária no link WD[DV�� $� À�VFDOL]DomR� GD� 9LJLOkQFLD� 6DQLWiULD� LUi� UHDOL]DU� D� YLVWRULD� QD� HPSUHVD� H�emitirá o parecer. Caso positivo, a empresa receberá o Alvará Sanitário válido por um ano, desde que apresente a taxa paga. Caso negativo, a empresa receberá uma QRWLÀ�FDomR�FRP�DWLYLGDGHV�D�VHUHP�UHDOL]DGDV�H�SUD]RV�SDUD�QRYD�YLVWRULD�

5 Alvará Sanitário

Konder, 2, andar Térreo em Blumenau – SC. Fone/Fax: 47 33816310 ou 33813722 e formalizar o cadastro e protocolo à FAEMA entregando juntamente o protocolo da FATMA inicial.

Após este procedimento, a empresa deverá pagar as taxas pelos serviços da Prefeitura e da emissão da Licença junto a FAEMA. Finalmente, aguardar resposta através do site da Prefeitura ou pelo protocolo junto a FAEMA.

Os danos causados ao meio ambiente pela gestão inadequada de resíduos como poluição, contaminação de lençóis freáticos e danos a saúde devem ser reparados pelos responsáveis dos resíduos, que podem sofrer Sanções penais e administrativas ambientais caso não cumpram os preceitos da Política Nacional de Resíduos Sólidos (site: www.cempre.org.br/download/pnrs_002.pdf)

Art. 51. Sem prejuízo da obrigação de, independentemente da existência de culpa,

6 Crimes Ambientais

13

Créditos: Fabiano Koball

TERMO SIGNIFICADO ORIGEM

ÁREA CONTAMINADALocal onde há contaminação causada pela disposição, regular ou

irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.LEI Nº 12.305/2010

CICLO DE VIDA DOPRODUTO

Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção

de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a

disposição final;

LEI Nº 12.305/2010

COLETA SELETIVAColeta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua

constituição ou composiçãoLEI Nº 12.305/2010

COLETA SELETIVASOLIDÁRIA

Coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte

geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores

de materiais recicláveis.

DECRETO Nº 5.940,

DE 2006.

DESTINAÇÃO FINALAMBIENTALMENTE

ADEQUADA

Destinação de resíduos que inclui a reutil ização, a reciclagem, a

compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras

destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e

do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas

operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde

pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

LEI Nº 12.305/2010

DISPOSIÇÃO FINALAMBIENTALMENTE

ADEQUADA

Distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas

operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde

pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

LEI Nº 12.305/2010

GERADORES DERESÍDUOS SÓLIDOS

Pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram

resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo.LEI Nº 12.305/2010

GERENCIAMENTO DERESÍDUOS SÓLIDOS

Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de

coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final

ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal

de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento

de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei.

LEI Nº 12.305/2010

GESTÃO INTEGRADA DERESÍDUOS SÓLIDOS

Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos

sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica,

ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do

desenvolvimento sustentável.

LEI Nº 12.305/2010

LOGÍSTICA REVERSA

Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por

um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabil izar a

coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para

reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra

destinação final ambientalmente adequada.

LEI Nº 12.305/2010

RECICLAGEM

Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a

alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas,

com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas

as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do

SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.

LEI Nº 12.305/2010

REJEITOS

Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibil idades de

tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e

economicamente viáveis, não apresentem outra possibil idade que não a

disposição final ambientalmente adequada.

LEI Nº 12.305/2010

RESÍDUOS SÓLIDOS

Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de

atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede,

se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido

ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos

cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede

pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções

técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia

disponível.

LEI Nº 12.305/2010

RESPONSABILIDADECOMPARTILHADA PELO

CICLO DE VIDA DOSPRODUTOS

Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes,

importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos

titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos

resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos

gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana

e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos

termos desta Lei.

LEI Nº 12.305/2010

REUTILIZAÇÃO

Processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua

transformação biológica, física ou físico-química, observadas as

condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do

SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.

LEI Nº 12.305/2010

7 Glossário

reparar os danos causados, a ação ou omissão das pessoas físicas ou jurídicas que importe inobservância aos preceitos desta Lei ou de seu regulamento sujeita os LQIUDWRUHV�jV�VDQo}HV�SUHYLVWDV�HP�OHL��HP�HVSHFLDO�jV�À�[DGDV�QD�/HL�Q���������GH����GH�fevereiro de 1998, que “dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências”, e em seu regulamento.

14

TERMO SIGNIFICADO ORIGEM

ÁREA CONTAMINADALocal onde há contaminação causada pela disposição, regular ou

irregular, de quaisquer substâncias ou resíduos.LEI Nº 12.305/2010

CICLO DE VIDA DOPRODUTO

Série de etapas que envolvem o desenvolvimento do produto, a obtenção

de matérias-primas e insumos, o processo produtivo, o consumo e a

disposição final;

LEI Nº 12.305/2010

COLETA SELETIVAColeta de resíduos sólidos previamente segregados conforme sua

constituição ou composiçãoLEI Nº 12.305/2010

COLETA SELETIVASOLIDÁRIA

Coleta dos resíduos recicláveis descartados, separados na fonte

geradora, para destinação às associações e cooperativas de catadores

de materiais recicláveis.

DECRETO Nº 5.940,

DE 2006.

DESTINAÇÃO FINALAMBIENTALMENTE

ADEQUADA

Destinação de resíduos que inclui a reutil ização, a reciclagem, a

compostagem, a recuperação e o aproveitamento energético ou outras

destinações admitidas pelos órgãos competentes do SISNAMA, do SNVS e

do SUASA, entre elas a disposição final, observando normas

operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde

pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

LEI Nº 12.305/2010

DISPOSIÇÃO FINALAMBIENTALMENTE

ADEQUADA

Distribuição ordenada de rejeitos em aterros, observando normas

operacionais específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde

pública e à segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos.

LEI Nº 12.305/2010

GERADORES DERESÍDUOS SÓLIDOS

Pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, que geram

resíduos sólidos por meio de suas atividades, nelas incluído o consumo.LEI Nº 12.305/2010

GERENCIAMENTO DERESÍDUOS SÓLIDOS

Conjunto de ações exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de

coleta, transporte, transbordo, tratamento e destinação final

ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição final

ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com plano municipal

de gestão integrada de resíduos sólidos ou com plano de gerenciamento

de resíduos sólidos, exigidos na forma desta Lei.

LEI Nº 12.305/2010

GESTÃO INTEGRADA DERESÍDUOS SÓLIDOS

Conjunto de ações voltadas para a busca de soluções para os resíduos

sólidos, de forma a considerar as dimensões política, econômica,

ambiental, cultural e social, com controle social e sob a premissa do

desenvolvimento sustentável.

LEI Nº 12.305/2010

LOGÍSTICA REVERSA

Instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por

um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabil izar a

coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para

reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra

destinação final ambientalmente adequada.

LEI Nº 12.305/2010

RECICLAGEM

Processo de transformação dos resíduos sólidos que envolve a

alteração de suas propriedades físicas, físico-químicas ou biológicas,

com vistas à transformação em insumos ou novos produtos, observadas

as condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do

SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.

LEI Nº 12.305/2010

REJEITOS

Resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as possibil idades de

tratamento e recuperação por processos tecnológicos disponíveis e

economicamente viáveis, não apresentem outra possibil idade que não a

disposição final ambientalmente adequada.

LEI Nº 12.305/2010

RESÍDUOS SÓLIDOS

Material, substância, objeto ou bem descartado resultante de

atividades humanas em sociedade, a cuja destinação final se procede,

se propõe proceder ou se está obrigado a proceder, nos estados sólido

ou semissólido, bem como gases contidos em recipientes e líquidos

cujas particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede

pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso soluções

técnica ou economicamente inviáveis em face da melhor tecnologia

disponível.

LEI Nº 12.305/2010

RESPONSABILIDADECOMPARTILHADA PELO

CICLO DE VIDA DOSPRODUTOS

Conjunto de atribuições individualizadas e encadeadas dos fabricantes,

importadores, distribuidores e comerciantes, dos consumidores e dos

titulares dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo dos

resíduos sólidos, para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos

gerados, bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana

e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos produtos, nos

termos desta Lei.

LEI Nº 12.305/2010

REUTILIZAÇÃO

Processo de aproveitamento dos resíduos sólidos sem sua

transformação biológica, física ou físico-química, observadas as

condições e os padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do

SISNAMA e, se couber, do SNVS e do SUASA.

LEI Nº 12.305/2010

Siglas

CONAMA Conselho Nacional do Meio AmbienteFAEMA Fundação Municipal de Meio Ambiente em BlumenauFATMA Fundação do Meio Ambiente do Estado de Santa CatarinaFCEI Formulário de Caracterização do Empreendimento - Integrado (FATMA)IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais RenováveisSISNAMA Sistema Nacional do Meio AmbienteSNVS Sistema Nacional de Vigilância SanitáriaSUASA Sistema Único de Atenção à Sanidade Agropecuária

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Guia de Gerenciamento de Resíduos e Orientações para o

Licenciamento Ambiental

Produção:

Núcleo de Gestão Ambiental da ACIB Adriane Bortoleto Vieira Velozo

Geovani ZanellaKarlan Rau

Marilda SteilPaula Hansen

Rubens Emilio StengerSibely Amador

3URMHWR�*UiÀ�FR�Coordenadoria de Comunicação e Marketing da FURB

NÚCLEO DE GESTÃO AMBIENTAL DA ACIBGestão: 2011/2012

www.acib.netAssociação Empresarial de Blumenau

Neumarkt Trade & Financial CenterRua Ingo Hering, 20

CEP 89010-909 - Salas 801-803Fone/ Fax: (47) 3326-1230

Créditos: www.sxc.hu