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PLANO DE CONTENÇÃO PARA REABERTURA DO CENTRO DE ATIVIDADES
OCUPACIONAIS (CAO)
GUIA DE BOAS PRÁTICAS
Infeção por SARS-CoV-2
(COVID-19)
15 de maio de 2020
OBJETIVO
VIVEMOS UM MOMENTO ÚNICO E JUNTOS,
PRETENDEMOS EVITAR, DIMINUIR ou LIMITAR O IMPACTO DA COVID-19
NA RESPOSTA SOCIAL CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS
O PRESENTE DOCUMENTO REFORÇA A IMPORTÂNCIA DE
TODOS SERMOS UM AGENTE DE SAÚDE PÚBLICA
Por forma a GARANTIRMOS A SEGURANÇA
DOS JOVENS/ADULTOS COM DEFICIÊNCIA, DAS SUAS FAMÍLIAS E DOS NOSSOS PROFISSIONAIS
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ASSIM, NESTE DOCUMENTO ENCONTRARÃO:
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O QUE JÁ SABEMOS SOBRE O VÍRUS
O QUE DEVE SER ASSEGURADO
COMO REDUZIR A TRANSMISSÃO NESTA RESPOSTA SOCIAL
LISTA DE PROCEDIMENTOS DE APOIO À GESTÃO ORGANIZACIONAL
A. Medidas Genéricas para Equipamento e Mobiliário, aos Trabalhadores,
Cuidadores Essenciais e que são o garante das medidas de prevenção e ação e
aos Utentes que devem ser postas em prática no dia-a-dia
ASSIM, NESTE DOCUMENTO ENCONTRARÃO:
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GUIÃO ORIENTADOR PARA REABERTURA DO CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS
(CAO)
Espaços e normas de prevenção de risco de contaminação
O QUE FAZER EM CASOS SUSPEITOS E COM SINTOMAS
PLANO DE CONTINGÊNCIA ADAPTADO PARA REABERTURA DO CENTRO DE ATIVIDADES
OCUPACIONAIS
1. SOBRE O COVID-19 – O QUE JÁ SABEMOS
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A INCAPACIDADE POR SI SÓ PODE NÃO ESTAR RELACIONADA A UM RISCO M AIOR DE CONTRAIR COVID-19 OU TER DOENÇA GRAVE.
A MAIORIA DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA NÃO APRESENTA UM RISCO INE RENTE MAIOR DE SE INFETAR OU TER DOENÇAS GRAVES POR CAUSA DO COVID-19. NO ENTANTO, ALGUMAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA PODEM ESTAR EM MAIOR RISCO DE INFEÇÃO OU DOENÇA GRAVE DEVIDO ÀS
SUAS CONDIÇÕES MÉDICAS SUBJACENTES. ADULTOS COM DEFICIÊNCIA SÃO TRÊS VEZES MAIS PROPENSOS DO QUE ADU LTOS SEM
DEFICIÊNCIA DE TER DOENÇAS CARDÍACAS OU DIABETES.
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Infeção pelo novo corona-vírus –
Doença COVID-19 O sucesso das medidas preventivas
depende
Cidadãos
Instituições
É FUNDAMENTAL seguir as orientações da Direção Geral da
Saúde (DGS)
O QUE SE TEM VERIFICADO
A COVID-19 tem um maior impacto em pessoas:
a) com mais de 65 anos
b) com doenças cardiovasculares(como a hipertensão e insuficiência cardíaca)
c) patologia respiratória crónica ou diabetes
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OS SINTOMAS E O PERÍODO DE INCUBAÇÃO
8Considera-se Caso Suspeito
dispneia / dificuldade respiratória
febre (temperatura
≥ 38.0ºC),
quadro agudo de tosse
persistente ou agravamento
de tosse crónica
Podem existir quadros que cursam com dor
de garganta e sintomas respiratórios muito
ligeiros.
A doença tem um TEMPO DE INCUBAÇÃO(desde exposição ao vírus até causar sintomas)
entre 2 a 14 dias (mediana de 5 dias). Como
consequência, 14 dias após o contacto com um
caso, podemos excluir, com elevada
probabilidade, a possibilidade de
desenvolvimento de doença.
COMO SE TRANSMITE
Via de contacto direta:
Disseminação de gotículas respiratórias, produzidas quando
uma pessoa infetada tosse, espirra ou fala, que podem ser inaladas ou pousar na boca, nariz ou olhos de
pessoas que estão próximas;
Via de contacto indireta:
Através de gotículas expelidas para superfícies, contacto das
mãos com uma superfície ou objeto contaminado e, em seguida, com a sua própria boca, nariz ou olhos.
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2. SOBRE O COVID-19 – O QUE DEVE SER ASSEGURADO
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2. NAS INSTITUIÇÕES
INFORMAR, FORMAR, SENSIBILIZAR,
TRABALHADORES, UTENTES, VISITANTES
SENSIBILIZAR E CUMPRIR COM AS MEDIDAS GERAIS
EMITIDAS PELA DGS, SEMPRE E DE
FORMA RIGOROSA
ASSEGURAR QUE TODAS AS INSTIUIÇÕES TÊM UM
PLANO DE CONTINGÊNCIA DEFINIDO E DIVULGADO
JUNTO DE TODOS OS INTERVENIENTES DA RESPOSTA SOCIAL
GARANTIR ACONSELHAMENTO TÉCNICO PARA O
PESSOAL E PRESTADORES DE
CUIDADOS DE SAÚDE
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3. SOBRE O COVID-19 – COMO REDUZIR A TRANSMISSÃO DENTRO DO EQUIPAMENTO
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COMO SE REDUZ O RISCO DE TRANSMISSÃO DO VÍRUS
Sensibilizando e Cumprindo todas as MEDIDAS GERAIS:
1. Regras de etiqueta respiratória
2. Lavagem correta das mãos
3. Distanciamento entre pessoas
4. Concentração de pessoas e ventilação dos espaços
5. Trabalhadores, visitantes e residentes/utentes sintomáticos
6. Medidas de higiene e controlo ambiental
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1. REGRAS DE ETIQUETA RESPIRATÓRIA
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• Evitar tossir ou espirrar para as mãos;
• Tossir ou espirrar para o braço ou manga com cotovelo
fletido ou cobrir com um lenço de papel descartável;
• Usar lenços de papel descartáveis para assoar,
depositar de imediato no contentor de resíduos e lavar
as mãos;
• Se usar as mãos inadvertidamente para cobrir a boca
ou o nariz, lavá-las ou desinfetá-las de imediato;
• Não cuspir nem expetorar para o chão. Se houver
necessidade de remover secreções existentes na boca,
deve ser utilizado um lenço descartável, diretamente da
boca para o lenço, e colocar imediatamente no lixo após
ser usado;
2. LAVAGEM CORRETA DAS MÃOS
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• Antes de entrar e antes de sair da instituição;
• Antes e depois de contactar com os utentes;
• Depois de espirrar, tossir ou assoar-se;
• Depois de utilizar as instalações sanitárias;
• Depois de contactar com urina, fezes, sangue,
vómito ou com objetos potencialmente contaminados;
• Antes e após consumir refeições;
• Após manusear a loiça ou roupa dos utentes
ou profissionais/voluntários;
• Depois de retirar as luvas;
• Sempre que as mãos parecerem sujas ou
contaminadas.
3. DISTANCIAMENTO ENTRE PESSOAS
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O distanciamento social deve ser implementado para todos os doentes com sintomas
respiratórios.
Devem estar afastados de outras pessoas:
pelo menos 1 metro de distância
pelo menos 2 metros em ambientes fechados.
4. CONCENTRAÇÃO DE PESSOAS E VENTILAÇÃO DOS ESPAÇOS
Deve ser evitada a concentração de utentes em espaços não arejados, sempre que possível.
Em espaços fechados, deve abrir as portas ou janelas para manter o ambiente limpo, seco e bem ventilado. Caso não seja possível, deve assegurar o funcionamento eficaz do sistema de ventilação, assim como a sua limpeza e manutenção
O ar das salas deve ser renovado frequentemente, assegurando pelo menos 6 renovações de ar por hora.
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5. TRABALHADORES SINTOMÁTICOS
18
Trabalh
adore
s Que apresentem sintomassugestivos de infeçãorespiratória:
- Espirros
- Tosse com expetoração
- Pingo no nariz, etc.
DEVEM abster-se sistematicamente de ir
trabalhar, mantendo-se em recolhimento até que os
sintomas cedam completamente.
A IN
STI
TUIÇ
ÃO
DEVE TER DEFINIDO
no seu plano de contingência
como proceder à substituição dos trabalhadores nesta circunstância, por forma a continuar a satisfazer as necessidades identificadas dos utilizadores,
sem interrupção.
6. MEDIDAS DE HIGIENE E CONTROLO AMBIENTAL
19
Lim
peza d
as
superf
ície
s
Limpar
frequentemente e várias vezes ao dia
as superfícies, com um produto de limpeza desinfetante:
- MESAS
- CORRIMÕES
- MAÇANETAS DE PORTAS
- BOTÕES DE ELEVADOR
- TELEFONES
- CAMPAINHAS
- COMANDOS DE TV
- LAVATÓRIOS
- DOSEADORES DE MEDICAÇÃO
- entre outras;
Lim
peza d
os
equip
am
ento
s re
utilizáveis
Que deverão ser adequadamente limpos e desinfetados
Roupa u
tilizada p
elo
s ute
nte
s
pro
fiss
ionais
e v
olu
ntá
rios
O programa de lavagem da roupa deve integrar:
pré-lavagem,
lavagem a quente(roupa termorresistente) a temperatura de 70 a 90ºC;
- As roupas termosensíveis devem ser lavadas com água morna, a uma Temperatura a 40ºC, seguido de um ciclo de desinfeção química também em máquina
Louç
a u
tiliz
ada
pelo
s ut
ent
es,
func
ioná
rios
e v
isita
s
As louças utilizadas podem ser lavadas na máquina de lavar com um detergente doméstico.
As mãos devem ser lavadas após a colocação da louça na máquina.
AINDA SOBRE AS MEDIDAS DE LIMPEZA E HIGIENIZAÇÃO
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Afixar em local visível o
Plano de Limpeza e Higienização
das instalações
Ter um registo de limpeza
com identificação das pessoas responsáveis e a frequência com que é
realizada
Garantir que,
nesta fase, a frequência de limpezas deve ser aumentada
não bastando cumprir horários habituais de limpeza, estipulados anteriormente
Assegurar que profissionais de limpeza conhecem bem:
a) os produtos a utilizar(detergentes e desinfetantes),
b) as precauções a ter com o seu manuseamento, diluiçãoe aplicação em condições de segurança,
c) Como se proteger durante os procedimentos delimpeza dos espaços e como garantir uma boa ventilaçãodos mesmos durante a limpeza e desinfeção
AS INSTITUIÇÕES DEVEM:
4. SOBRE O COVID-19 – PROCEDIMENTOS GENÉRICOS
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I. MEDIDAS GENÉRICAS1. Conhecer, estudar e aplicar os procedimentos constantes das Orientações
da Direção-Geral de Saúde que contém permanentes atualizações;
2. Garantir que o plano de contingência da instituição está ativado,implementado e que os trabalhadores conhecem as medidas eprocedimentos previstos no mesmo;
3. Auditar regularmente as práticas estabelecidas (ex: a higiene das mãos) efornecer feedback aos funcionários
4. Exigir que os funcionários realizem a higienização das mãos comfrequência
5. Manter atualizado o contacto da Autoridade de Saúde territorialmente
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II. MEDIDAS DIRIGIDAS AOS TRABALHADORES 1. Medir (sem registar) a temperatura e vigiar tosse e falta de ar antes do início de cada jornada de
trabalho;
2. Caso surjam sintomas da infeção, o Diretor Técnico do Estabelecimento deve contactar de imediato aAutoridade de Saúde Local e seguir as orientações;
3. Isolar, de imediato, qualquer profissional com sintomas (febre, tosse, falta de ar) e contactar a Autoridadede Saúde Local.
4. Ao chegar ao local de trabalho tirar toda a roupa e acessórios (brincos, anéis, relógios, cachecol etc.,) que traz vestida, desinfetar-se totalmente, prender o cabelo ou tapá-lo e substituir por roupa que é apenas usada dentro do CAO; à saída do turno deverá ter o mesmo procedimento de desinfeção das mãos e trocar de roupa.
5. Lavar bem e frequentemente as mãos e não tossir ou espirrar para cima de outros;
6. Limpar e desinfetar regularmente as superfícies e os objetos;
7. A máscara (cirúrgica) é colocada aquando da entrada na instituição poderá ser mantida durante 4 a 6 horas e nessa altura substituída, e substituir sempre que estiver húmida.
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II. MEDIDAS DIRIGIDAS AOS TRABALHADORES
8. Nas restantes situações, ao longo do dia de trabalho, o profissional pode usar uma solução à base de álcool gel para uma desinfeção rápida das mãos, desde que as mãos estejam visivelmente limpas;
9. Cada profissional deve ter uma embalagem de bolso individual de solução alcoólica para ir utilizando ao longo do dia;
10. Sensibilizar os utentes para higienizarem as mãos;
11. Afixar cartazes pela resposta social em pontos estratégicos com as medidas básicas de higiene e contenção da transmissão.
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5. GUIÃO ORIENTADOR DAS RESPOSTAS SOCIAIS
CENTRO DE ATIVIDADES OCUPACIONAIS
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ENQUADRAMENTO DO GUIÃO
COVID-19
30 janeiro declarado pela
OMS emergência de saúde pública
de âmbito internacional
11 de março classificação do
vírus como PANDEMIA
Decreto-Lei n.º 10-A/2020, de 13 de março, aprovou um
conjunto de medidas
excecionais e temporárias
entre as quais a suspensão das
atividades letivas, não letivas e
formativas com presença nos equipamentos
sociais de apoio à deficiência.
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OBJETIVO
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Apresentar conjunto de normas a observar
na reabertura da resposta social CAO no sentido de orientar e harmonizar o processo,
de modo seguro e informado, tendo em vista a
segurança dos jovens/adultos, suas famílias e dos profissionais.
Este documento não dispensa a consulta do documento “COVID-19, recomendações para adaptaros locais de trabalho | proteger os trabalhadores”, e de outras orientações ou legislaçãoaplicáveis, nomeadamente as Orientações 006/2020, 04/2020 da Direção Geral da Saúde (DGS).
O QUE TODAS AS INSTITUIÇÕES DEVEM FAZER:
REVER
e
ADAPTAR
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os seus planos de
contingência COVID-19,
elaborados de acordo
com as orientações da
Direção-Geral da Saúde
(DGS), devendo
contemplar:
a) Os procedimentos a adotar perante um caso suspeito de
COVID-19;
b) Definição de uma área de isolamento, devidamente
equipada com telefone, cadeira, água e alguns alimentos
não perecíveis, e acesso a instalação sanitária;
c) Circuitos necessários para o caso suspeito chegar e sair da
área de isolamento;
d) A atualização dos contactos de emergência dos utentes e
do fluxo de informação aos pais/responsáveis;
e) A gestão dos recursos humanos de forma a prever
substituições na eventualidade de absentismo por doença,
necessidade de isolamento ou para prestação de cuidados
a familiar de alguns dos seus elementos com possibilidade
de recurso a voluntários.
I – RESPOSTA SOCIAL CENTRO DE ACTIVIDADES OCUPACIONAIS (CAO)
Adaptação das normas reguladoras
das condições de instalação e funcionamento do CAO
Nesta fase, em que existe risco de contágio, devem ser adaptadas as regras constantes do Despacho n.º 52/SESS/90, de 16 de julho, que define as condições de implantação e funcionamento dos CAO
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CONDIÇÕES DE REABERTURA
30
A reabertura da resposta
social CAO, após o termo
da suspensão da atividade
presencial
que a frequência da mesma por parte
dos utentes
que integrem o grupo de risco, seja
ponderada através
de avaliação efetuada pelo respetivo
médico assistente;
IMPLICA
Todas as
ATIVIDADES
SOCIALMENTE
ÚTEIS
desenvolvidas em estruturas de atendimento, designadamente estabelecimentos
oficiais ou particulares, estabelecimentos e serviços
das autarquias locais e estabelecimentos de empresas públicas ou privadas.
Manter-se-ão
SUSPENSAS
Deve estar garantida uma maximização dodistanciamento entre os utentes, mantendo, sempreque possível, um mínimo de entre 1,5 a 2 metros;
Sempre que a instituição disponha de zonas que nãoestão a ser utilizadas, nomeadamente ginásios ououtros, deverá ser viável a expansão do CAO paraesses espaços;
Sempre que possível, devem ser promovidas,alternadamente e respeitando sempre odistanciamento entre os utentes, atividades no espaçoexterior privativo do CAO;
Sempre que o CAO se encontre em edifícios contíguos ou nomesmo edifício em que funcionem outras respostas sociais,nomeadamente Lares Residenciais, NÃO DEVERÁ haverinteração com os utentes e as equipas dessas respostas;
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CONDIÇÕES DAS INSTALAÇÕES
Para os utentes que frequentem, em simultâneo, as respostas sociais CAO e Lar Residencial, DEVEM ser asseguradas as atividades no próprio Lar Residencial, sob orientações técnicas dos profissionais afetos ao CAO;
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As atividades ocupacionais
desenvolvidas
em Lar Residencial, DEVEM
CUMPRIR as regras
do presente capítulo deste Guião, na
medida
em que lhes sejam aplicáveis
CONDIÇÕES DAS INSTALAÇÕES
CONDIÇÕES DO TRANSPORTE
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Sempre que possível,
DEVE SER PRIVILEGIADO o
transporte individual dos utentes,
para o CAO, pelos seus pais/responsáveis
No caso de manifesta impossibilidade de
os
pais/responsáveis assegurarem o
transporte
dos utentes, este deverá ser realizado
pela instituição,
ou por entidades externas, mediante
parceria, de acordo
com as orientações da DGS relativas
a transportes
coletivos de passageiros, assegurando:
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a. Cumprimento do intervalo e da distância de segurança entre passageiros (ex: um por banco);
b. Redução da lotação máxima de acordo com a legislação vigente (Decreto Lei nº 20/2020 de 1 de maio);
c. Obrigatoriedade do uso de máscaras na utilização do transporte, sem prejuízo da necessária avaliação casuística, em função das patologias e características de cada utente em concreto que torne essa utilização impraticável;
d. Disponibilização de solução à base de álcool (70% concentração) à entrada e saída da viatura;
e. Descontaminação da viatura após cada viagem, segundo as orientações da DGS (Orientação 014/2020 de 21 de março da DGS);
CONDIÇÕES DO TRANSPORTE
CONDIÇÕES DE FUNCIONAMENTOOs horários de funcionamento do CAO devem ser flexibilizados,
adequando-os às necessidades dos pais/responsáveis, nãodevendo o utente permanecer no CAO por períodosuperior ao estritamente necessário.
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Quando na reabertura dos CAO não for possível o cumprimento do distanciamento social por
inexistência de salas e/ou espaços complementares disponíveis em número suficiente
para assegurar o desdobramento dos grupos, o funcionamento deverá ser organizado
por grupos em regime de rotatividade ou em turnos distintos de frequência, em
função das necessidades profissionais dos respectivos pais/responsáveis.
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PROCEDIMENTOS PRÉVIOS À REABERTURA DO ESTABELECIMENTO
Lim
peza
e h
igie
niza
ção
em
edifíc
ios
com funcionamento exclusivo de CAO
com funcionamento de respostas sociais da área da deficiência acopladas a respostas residenciais ou que tenham sido, entretanto, utilizadas para outros fins;
A higienização dos espaços deve ser feita em conformidade com a orientação 014/2020 da DGS;
Test
agem
de rastreio à COVID-19, a profissionais e voluntários
Pre
para
ção e
Sin
aliz
açã
o
criando espaços “sujos” (junto à entrada, onde se devem deixar os objetos que vêm do exterior) e espaços “limpos”, e estabelecer diferentes circuitos de entrada e de saída, quando possível;
Form
açã
o e
Adapta
ção
Formação aos profissionais e voluntários, que inclua o conhecimento dos planos de contingência, implementação de medidas de automonitorização de sinais e sintomas;
Reorganização de processos, optando pela desmaterialização e privilegiando os meios digitais.
ACESSO ÀS INSTALAÇÕES – ENTRADAS E SAÍDAS
• Nos períodos de acolhimento, os utentes deverão ser recebidos pelos profissionais destacados para o efeito, devidamente equipados com máscara (e, quando necessário, luvas ou outro equipamento), de acordo com orientações da DGS, num local dotado de desinfetante para mãos;
Os utentes devem ser recebidos apenas à porta da instituição;
• O número de pessoas que acompanham o utente nas deslocações à instituição deve ser limitado;
Os pais/responsáveis, preferencialmente um coabitante, que acompanhem o utente nas deslocações à instituição devem obrigatoriamente usar máscara;
Deve haver estabilidade dos profissionais destacados que recebem os utentes, na entrada e na saída da instituição, bem como no seu acompanhamento;
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ACESSO ÀS INSTALAÇÕES – ROUPAS, CALÇADO E OUTROS OBJETOS
• Os profissionais e voluntários devem ter vestuário para uso exclusivo no interior do estabelecimento, permanecendo a roupa e calçado que vêm do exterior na “zona suja”, devendo nesta zona ser criadas condições para a troca de vestuário;
À entrada devem ser sempre desinfetadas as jantes e/ou o joystick das cadeiras de rodas, das ortóteses e próteses e dos meios de locomoção, como bengalas e muletas;
• Os profissionais, voluntários e utentes devem ter sempre uma muda de roupa lavada no estabelecimento;
Os utentes deverão, sempre que possível, ao entrarem nas instalações, vestir sobre a roupa uma bata, que deverão manter durante todo o período de permanência no interior da instituição;
• Os profissionais, voluntários e utentes devem ter calçado confortável para uso exclusivo no interior do estabelecimento. O calçado usado no exterior permanecerá na “zona suja”;
As roupas devem ser lavadas à máquina, na maior temperatura possível (acima de 60º);
• Garantir que as pessoas externas (ex. fornecedores) só possam entrar no estabelecimento excepcionalmente e de forma segura. Devem entrar pelas portas de serviço, devidamente higienizados, com proteção do calçado e máscara (não se podem cruzar com os utentes).
Proibição de trazer mochilas/sacos e outros objetos de casa;
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O QUE FAZER EM CASO DE SINTOMAS
Em caso de desenvolvime
nto dos seguintes sintomas:
quadro respiratório
agudo com tosse
agravamento da tosse habitual), ou febre
(temperatura ≥
38.0ºC), ou dispneia/dificuldade
respiratória,
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de acordo com a Norma 004/2020 da DGS,
CONTACTAR DE IMEDIATO linha SNS 24
através do 808 24 24 24;
5.1. ESPAÇOS E NORMAS DE PREVENÇÃO DE RISCO DE CONTAMINAÇÃO
40
DEFINIR CIRCUITOS
Devem existir circuitos pré-definidos desde a entrada do CAO, até às salas, sempre que possível com marcação
visível e diferenciados de outras respostas sociais
quando estas se desenvolvem no mesmo
equipamento.
A circulação deve ser feita em grupos reduzidos, de
forma a impedir que se cruzem;
Quando não seja possível definir
circuitos de entrada e de saída diferentes
deve garantir-se que os horários de
entrada e de saída não são
coincidentes;
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TODOS OS CAO DEVEM ASSEGURARAfixação em todas as
instalações da organização das regras básicas de desinfeção de mãos,
protocolo respiratório e distanciamento físico (ver
Anexos I e III);
Disponibilização de dispensadores de solução à
base de álcool com as características identificadas
pela DGS, em todas as entradas, salas e nos demais locais em que se justifique;
Disponibilização e reforço da reposição de sabonete
líquido e toalhetes de papel de uso único nas casas de
banho
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QUANTO AOS RESÍDUOS E À HIGIENIZAÇÃOOs resíduos produzidos pelo caso suspeito devem ser acondicionados em duplo saco de plástico e resistente, com dois nós
apertados, preferencialmente com um adesivo/atilho e devem ser colocados emcontentores de resíduos coletivos após 24 horas da sua produção (nunca em ecopontos);
Deve ser elaborado plano específico de limpeza diária e desinfeção de espaços, com indicação expressa de responsáveis, tempos e tipo de intervenção;
Deve ser assegurada a desinfeção semanal das instalações com produtos especializados para o efeito;
Deve ser assegurada a higienização frequente dos materiais pedagógicos e demais equipamentos utilizados pelos utentes,
com produtos adequados, várias vezes ao dia, de acordo com a Orientação 014/2020, de 21/03/2020, da DGS;
Deve ser assegurada a higienização dos locais mais suscetíveis de contaminação como corrimãos, interruptores e maçanetas de portas e janelas;
Devem ser disponibilizados toalhetes com álcool gel, para desinfetar as jantes e/ou o joystick das cadeiras de rodas, das ortóteses e próteses e dos meios de locomoção, como bengalas e muletas;
A utilização dos computadores é individual, devendo ser garantida a higienização dos mesmos entre utilizações;
Disponibilização de lenços de papel descartáveis nas salas;
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RENOVAÇÃO DO AR E VENTILAÇÃO
Devem manter-se as janelas e portas abertas, de modo a permitir uma melhor
circulação do ar dentro do espaço, mantendo os locais ventilados;
Caso haja sistema de ventilação de ar forçado, deve assegurar-se que o ar é retirado
directamente do exterior e não é ativada a função de recirculação do ar.
Os sistemas de ventilação e ar condicionado devem ser sujeitos, de forma periódica, a limpeza e
desinfeção, recomendando-se que seja desligada a função de desumidificação dosistema de ventilação e ar condicionado.
Deve reforçar-se a desinfecção do reservatório de água condensada e da água dearrefecimento das turbinas do ventilador;
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UTILIZAÇÃO DE EPI
Deve garantir-se a utilização dos EPI por parte de todos os profissionais e voluntários (máscara, viseira (opcional) e, quando necessário, luvas), em todos os serviços da resposta social
Deve garantir-se, sempre que possível, a utilização de máscaras pelos utentes, sem prejuízo da necessária avaliação casuística, em função das patologias e características de cada utente em concreto, que torne essa utilização impraticável;
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COMPORTAMENTOS DE PREVENÇÃO
Deve reforçar-se o ato de lavagem/desinfecção frequente das mãos, por parte de todos os profissionais
e voluntários, bem como dos utentes, com apoio daqueles, e verificar-se o cumprimento rigoroso das regras de etiqueta respiratória;
Se o utente tiver uso limitado das mãos ou braços, os profissionais ou voluntários devem apoiá-lo, usando se necessário um desinfetante para as mãos que contenha pelo menos 60% de álcool;
OUTROS PROCEDIMENTOS
Deve ser evitado o uso de joias (ex.
anéis, pulseiras) no local de trabalho;
Devem ser evitadas as unhas de gel;
Devem ser disponibilizados
recipientes individuais de água
para todos os utentes, profissionais
e voluntários, devidamente identificados;
A roupa suja deve ir para casa em saco
plástico, devidamente
fechado;
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GARANTIR QUE EXISTE
• Deve existir uma sala de isolamento equipada de acordo com a Orientação
006/2020, de 26/04/2020, da DGS, acautelando que este espaço de isolamento esteja sempredisponível;
• Perante um caso suspeito de infeção, a instituição deve ativar as medidas do planode contingência;
• Em complemento à formação, os profissionais e voluntários devem ser informados, por escrito, de
como devem proceder em caso de identificação de um caso suspeito nainstituição, de acordo com os respetivos planos de contingência.
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REFEIÇÕES
Antes e depois das refeições, os profissionais, voluntários, bem como os utentes, sob a adequada
supervisão daqueles, devem realizar a lavagem das
mãos;
As refeições devem ser feitas no refeitório, por grupos fixos (utentes,
profissionais e voluntários), eventualmente em horários
alternados, de forma a reduzir a concentração no
mesmo espaço e assegurando o máximo de
distanciamento físico possível (1,5 a 2 metros)
entre utentes/profissionais/voluntá
rios;
No final da refeição de cada grupo, as mesas e cadeiras deverão ser
desinfetadas;
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REFEIÇÕES
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Não devem ser partilhados quaisquer equipamentos ou alimentos;
As pausas da equipa para almoço deverão ocorrer de modo a garantir o afastamento físico entre os profissionais e voluntários;
Os profissionais e voluntários afetos aos CAO deverão, sempre que possível, fazer as refeições em local distinto do refeitório dos profissionais e voluntários afetos a outras respostas sociais;
É desaconselhável, nesta fase, o funcionamento de bares nas instalações;
Louça utilizada pelos utentes, profissionais e voluntários deve ser lavada na máquina de lavar com um detergente doméstico e a temperatura elevada (80-90ºC).
Sempre que possível, os utentes e os profissionais/voluntários devem utilizar instalações sanitárias distintas.
Os profissionais/voluntários dos CAO e os profissionais/voluntários de outras respostas sociais não devem partilhar as mesmas instalações sanitárias;
A limpeza e desinfeção das sanitas, interruptores e torneiras deve ser feita após cada utilização;
50
UTILIZAÇÃO DA CASA DE BANHO
ATENDIMENTO AO PÚBLICO
Deve ser privilegiado, sempre que possível, o atendimento não presencial, mediante a utilização de meios de comunicação digitais;
51
Qua
ndo tal não f
or
poss
ível,
deve
ser
gara
ntid
o o
ate
ndim
ento
pre
senci
al,
med
iant
e
o c
ump
rim
ent
o d
as
seg
uint
es
reg
ras:
Sempre que possível, o atendimento deve ser pré agendado, designadamente no que diz respeito a
fornecedores, famílias ou público em geral;
Implementação de medidas de atendimento individual, com reserva de espaço de espera que cumpra a distância
sanitária;
Instalação de divisórias em vidro ou acrílico nos espaços de atendimento ao público;
Definição de horário de atendimento;
Disponibilização de álcool gel acessível ao público nos espaços de atendimento.
FORMAÇÃO E INFORMAÇÃOTodos os profissionais e voluntários devem ser informados sobre o plano de contingência COVID-19 da sua Misericórdia
52
Conteúdos programáticos relativos à activação dos seus planos de contingência, nomeadamente à
forma de atuação caso exista uma situação de suspeita de contágio de um utente ou funcionário (ver Anexo II), o acompanhamento da
mesma durante o processo de isolamento e o encaminhamento
para os serviços de saúde competentes;
Utilização correta do equipamento de protecção
individual (EPI), nomeadamente sobre a forma de o colocar,
manter e retirar (ver Anexos IV e V);
Cuidados genéricos nas rotinas com os utentes,
nomeadamente, na medida do possível, ao lavar,
alimentar ou segurar utentes devem:
Deve ser dada
formação
AOS
PROFISSIONAIS E
VOLUNTÁRIOS
sobre:
53
a. Evitar tocar na face, olhos ou boca do utente sem ter as mãos higienizadas;
b. Limpar o nariz do utente com lenço descartável que é colocado em recipiente próprio;
c. Lavar as mãos, o pescoço e qualquer local tocado pelas secreções de um utente;
d. Trocar de roupa, sempre que necessário, perante a existência de secreções, procedimento que deve ser acompanhado de posterior lavagem das mãos;
e. Colocar a roupa suja num saco fechado e entregar aos pais/responsáveis.
FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO
O início das atividades e as alterações à organização e funcionamento do CAO, face ao contexto da COVID-19, bem
como instruções para informar a instituição sempre que o utente, ou alguém com quem o mesmo tenha estado em contacto recente, apresente sintomas sugestivos de COVID-19;
Os circuitos de comunicação com pais/responsáveis, assegurando que a passagem da informação relativa ao utente é devidamente efetuada (privilegiar, sempre que possível, canais digitais);
O pagamento de inscrições e comparticipações familiares deve ser feito, sempre que possível, por transferência bancária.
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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO
Deve ser disponibilizada
AOS
PAIS/RESOPONSÁVEIS
informação
escrita sobre:
Devem ser divulgadas e ensinadas AOS UTENTES,
na medida do possível, as novas práticas de saúde e segurança, e treinadas as medidas de higiene das mãos e etiqueta respiratória, instituídas no
âmbito do COVID-19.
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FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO
ATIVIDADES OCUPACIONAIS
Nesta fase deverão ser cancelados os espetáculos, as
festas internas, as reuniões de
pais/responsáveis presenciais, as
visitas de estudo, as idas à praia, a natação, etc;
Devem ser promovidas atividades no exterior (pátios/jardins/lograd
ouros);
As atividades devem privilegiar tarefas
individuais, ser desenvolvidas em
pequenos grupos e apoiadas por técnicos
ou monitores;
Os planos de desenvolvimento individual, que
consubstanciam as necessidades,
potencialidades e expetativas de cada utente,
devem ser reavaliados e caso se revele necessário,
sofrer as devidas adaptações, em função da atual reorganização das
atividades ocupacionais, e da suspensão de todas as
atividades recreativas/lúdicas externas
e atividades socialmente úteis desenvolvidas em
estruturas de atendimento.
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6. SOBRE O COVID-19 – O QUE FAZER EM CASOS SUSPEITOS E COM SINTOMAS (ADAPTADO AO CAO)
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PERANTE UM CASO SUSPEITO
Deve ser encaminhado para a área de
isolamento, pelos circuitos definidos no Plano de
Contingência.
Os pais/responsáveis do caso suspeito devem ser
de imediato contactados e
aconselhados a contactar o SNS 24 (808 24 24 24). O que
também poderá ser feito no próprio CAO.
Todos os pais/responsáveis
devem ser informados em caso de existência de um caso suspeito
na instituição.
As Autoridades de Saúde locais devem ser imediatamente informadas do caso
suspeito e dos contactos da resposta social, de forma a facilitar a aplicação de medidas de Saúde Pública aos contactos de alto risco.
Para o efeito os estabelecimentos devem manter atualizados os
contactos das Autoridades de Saúde territorialmente
competentes.
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Deve-se reforçar a limpeza e desinfeção das superfícies mais utilizadas pelo caso suspeito e da área de isolamento, nos termos da Orientação 14/2020
da DGS.
Os resíduos produzidos pelo caso suspeito devem ser
acondicionados em duplo saco de plástico e resistentes, com dois nós apertados, preferencialmente com um
adesivo/atilho e devem ser colocados em contentores de resíduos coletivos após 24 horas da sua produção (nunca
em ecopontos).
IDENTIFICAÇÃO DE CONTACTOS PRÓXIMOS
Contacto próximo
Prestação de cuidados diretos
a doente com COVID-19
Contacto em proximidade até 2
metros ou em ambiente fechado com um doente com
COVID-19 (ex: gabinete, sala,
área);
Coabitação com doente com COVID-19
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IDENTIFICAÇÃO DE CONTACTOS PRÓXIMOS
A Instituição facilita a identificação inicial dos
contactos próximos, a ser realizada pelas equipas de
Saúde Pública e Autoridades de Saúde, entre outras diligências consideradas necessárias para
auxiliar a investigação epidemiológica.
As equipas de Saúde Pública e Autoridades de Saúde podem considerar como contacto próximo
outras pessoas não definidas no esquema (avaliação caso a caso).
Enquanto se aguarda confirmação NÃO devem ser adotadas medidas de
controlo ou restrição adicionais.
A Instituição MANTEM-SE EM FUNCIONAMENTO e
MANTEM a equipa a trabalhar sem os mandar
para casa
Em caso de resultado confirmado, seguir as
recomendações emanadas pela Autoridade de Saúde
Local (avaliação caso a caso).
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6. PLANO DE CONTINGÊNCIA
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PLANO DE CONTINGÊNCIA (PC)
Objetiva definir diretrizes de atuação de forma a mitigar os efeitos de uma possívelcontaminação da população da resposta social ou equipamento com o SARS-CoV-2.
Elenca um conjunto de medidas e ações que deverão ser aplicadas de modo articulado emcada fase da evolução da pandemia.
Deve ser adaptado à realidade de cada resposta social e ao contexto em que se encontra.
Deve contemplar a articulação com a Autoridade de Saúde Local e outras entidadesconsideradas relevantes (autarquia, por exemplo).
O PC do equipamento ou resposta social estabelece e documenta:
1. os procedimentos de decisão e coordenação ao nível do quadro de pessoal;
2. o processo de comunicação interna e externa, nomeadamente com as entidades locais enacionais de saúde.
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PC – CAO
Segundo o ”Guião Orientador da Resposta Social CAO”, e como referido anteriormente,“todas as instituições deverão rever e adaptar os seus planos de contingência, elaborados deacordo com a Orientação 006/2020, de 26/04/2020, e a Norma 004/2020, atualizada a25/04/2020, da Direção-Geral da Saúde”.
Assim, nesta fase de reabertura dos CAO, considerámos importante apresentar algumas das adaptações que os PC desta resposta social deverão incluir, tendo como base o documento enviado em anexo à N/ Circular n.º 7/2020, de 9 de março, “Anexo B | Plano de Contingência - Minuta Geral ”
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EXEMPLO DE PLANO DE CONTIGÊNCIA - CAOÍndice
1. OBJETIVO 3
2. ÂMBITO DE APLICAÇÃO 3
3. QUE É O CORONAVÍRUS3
4. DEFINIÇÃO DE CASO SUSPEITO 3
5. TRANSMISSÃO DA INFEÇÃO 4
6. PLANO DE CONTINGÊNCIA 4
6.1. Medidas gerais a implementar 4
6.2. Preparação para fazer face a um possível caso de infeção 5
6.2.1. Áreas de isolamento e os circuitos até à mesma 6
6.2.2. Implementação de procedimentos internos específicos 6
6.2.3. Definição de procedimentos de comunicação e responsabilidades 7
6.2.4. Procedimentos específicos a adotar perante um caso suspeito no CAO 7
6.3. Procedimentos num caso suspeito – já na área de isolamento e após o contacto com linha SNS. 8
6.4. Procedimento para vigilância de contactos próximos (trabalhadores assintomáticos) de um Caso confirmado de COVID-19: 10
6.5. Procedimento específicos
7. CONCLUSÃO 10
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OBJETIVO
O presente documento tem por objetivo definir diretrizes de atuação de forma a mitigar os efeitos de uma possível contaminação da população do CAO com o SARS-CoV-2.
ÂMBITO DE APLICAÇÃO
O presente plano de contingência aplica-se a toda a população do CAO e terceiros que seencontrem nas instalações da mesma.
A elaboração de um Plano de Contingência no âmbito da infeção pelo novo CoronavírusSARS-CoV-2, assim como os procedimentos a adotar perante um trabalhador com sintomasdesta infeção, devem seguir a informação disponibilizada nas orientações da DGS,nomeadamente a Norma 006/2020 de 26/02/2020, Norma 004/2020, atualizada a25/04/2020 e Decreto-Lei n.º 135/2013 de 4 de Outubro.
Toda a informação pode ser atualizada a qualquer momento, tendo em conta a evolução doquadro epidemiológico da doença.
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PC – CAO
Definição de caso suspeito
De acordo com a Orientação n.º 006/2020 da DGS, considera-se casosuspeito, o seguinte
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Critérios clínicos Critérios epidemiológicos
Infeção respiratória aguda
(febre ou tosse ou
dificuldade respiratória)
requerendo ou não
hospitalização
E
História de viagem para áreas com transmissão comunitária ativa nos 14 dias antes
do início de sintomas
OU
Contacto com caso confirmado ou provável de infeção por SARS-CoV-2/COVID-19,
nos 14 dias antes do início dos sintomas
OU
Profissional de saúde ou pessoa que tenha estado numa instituição de saúde onde
são tratados doentes com COVID-19
PC - CAO
Identificação dos serviços ou atividades imprescindíveis de dar
continuidade
Serviços ou atividades passíveis de serem reduzidos ou fechados
Exemplo:
Atividades ocupacionais
Atividades terapêuticas
Apoio à higiene pessoal
Apoio à alimentação
Serviços de limpeza (garantir os serviços a todos os espaços em
utilização reforçando as medidas preventivas de higienização
ambiental)
Serviço confeção de refeições
Exemplo:
Serviços Administrativos (garantir os serviços mínimos com a possibilidade
de recorrer a infraestruturas tecnológicas de comunicação como por exemplo,
teletrabalho ou videoconferência)
Serviços de Transporte (prever a possibilidade de alteração das rotas
habituais e alterar os horários de recolha e entrega de utentes);
Atividades socialmente úteis suspensas
Atividades socioculturais suspensas
Atendimento presencial aos pais/responsáveis (deve passar a
ocorrer por email, telefone)
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Medidas gerais a implementar
Tal como em outra qualquer resposta social, no CAO deverão ficar determinados quais os serviços mínimos a
manter em funcionamento, e as atividades que são dispensáveis e as que são imprescindíveis.
PC CAO
68
Assim como também quais os recursos humanos destacados para o normal funcionamento desses serviços, as
equipas de substituição prontas para entrar ao serviço em caso de necessidade, com a respetiva identificação dos
trabalhadores (exemplo)
Deve estar prevista a possibilidade de reforçar a equipa com colaboradores vindos de outras Misericórdias, de
outras respostas sociais ou serviços, de bancos de voluntariado, do grupo de Irmãos, de forma a substituir os
trabalhadores do CAO, que possam ter de ficar ausentes e assim apoiar a atividade
Serviços/ Atividades Trabalhadores em serviço Trabalhadores a garantirem a substituição
Serviço de limpeza 1 (trabalhadores A) 1(trabalhador K)
Serviço de confeção de refeições2 (trabalhadores B e C) 1 (trabalhador L) ou empresa externa
Atividades terapêuticas 2 (trabalhador D e E) 1 (trabalhador M)
Atividades ocupacionais/ higiene
pessoal/apoio na alimentação 5 (trabalhador F, G, H, I e J) 2 (trabalhadores N e O)
PC CAOOutro aspeto importante a considerar é o do fornecimento de recursos essenciais às atividades imprescindíveis de dar continuidade, sendo necessário identificar quais os fornecedores externos à empresa numa tabela como a seguinte:
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Atividade / tipo de serviço Empresa Contactos
Produtos químicos e acessórios limpeza
EPI
Solução antissética de base alcoólica
Recolha de Resíduos
Produtos alimentares
PC CAO
Preparação para fazer face a um possível caso de infeção
Áreas de isolamento e os circuitos até à mesma
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CAO
Exemplo:
O isolamento será realizado no Gabinete X
Se o caso for detetado na sala de atividades, o utente deverá percorrer o seguinte circuito até
chegar ao espaço de isolamento
Se estiver no refeitório:...
Se estiver no espaço exterior...
PC - CAOProcedimentos específicos
Para cada resposta social existem procedimentos específicos a ser adaptados de acordo com a necessidade. O que se segue são alguns exemplos e sugestões.
Neste capítulo devem ser colocados apenas aqueles que se adequam ao CAO da Misericórdia e que sejam decisão de implementação pela Instituição.
Procedimento de frequência da resposta
Se o utente, ou alguém com contacto direto, tiver sintomas sugestivos de infeção respiratória (febre, tosse, expetoração e/ou falta de ar) NÃO DEVE frequentar a resposta social, e deve de imediato avisar o responsável da resposta social;
Se o utente ou alguém com contacto direto com o utente esteve fora do país ou contactou com pessoas que estiveram fora do país nos últimos 14 dias, NÃO DEVE frequentar a resposta social, e deve de imediato avisar o responsável da resposta social
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72
Devem ser também incluídos os procedimentos que constam do guião de reabertura dos CAO relativos a:
A - Procedimentos prévios à reabertura do estabelecimento
Limpeza e desinfeção das instalações;
Testagem de rastreio à COVID-19 aos profissionais;
Definição de espaços específicos no edifício - Sinalização;
Definição de circuitos e área de isolamento;
Procedimentos de vigilância ativa e cumprimento rigoroso das orientações da DGS
Formação
Reorganização dos processos e sua desmaterialização
PC - CAO
B - Formação e Informação
Formação dirigida aos profissionais e voluntários;
Informação a dar aos pais/responsáveis;
Canais e formas de comunicação privilegiados (não presenciais);
Divulgação e treino das novas práticas de saúde e segurança aos utentes.
C – Organização geral
Horário de funcionamento flexível
Extensão do CAO para zonas da instituição não utilizadas, caso seja necessário e viável
Definição de horários e circuitos desfasados para as atividades dos grupos
Circulação dos utentes em grupos reduzidos
Circuitos com marcação visível e diferenciados de outras respostas sociais quando estas se desenvolvem no mesmo
equipamento.
Afixação de regras básicas
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PC CAO
Áreas de isolamento e os circuitos até à mesma – exemplo
CAO e Cozinha Central: Se o caso for detetado no CAO, o isolamento é realizado na sala derefeições da cozinha. O suspeito de infeção terá ser estar acompanhado neste espaço por umprofissional.
Se o caso for identificado na Cozinha Central o isolamento é efetuado na sala de refeições dacozinha. Próximo deste espaço existe uma instalação sanitária devidamente equipada,nomeadamente com doseador de sabão e toalhetes de papel, para a utilização exclusiva doTrabalhador com Sintomas. E ainda esta porta lateral permite a saída direta para o exterior.
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PC - CAO
FUNCIONAMENTO - exemplo
O horário de funcionamento do CAO poderá ser flexibilizado, adequando-o às necessidades dospais/responsáveis, não devendo o utente permanecer na mesma por período superior ao estritamentenecessário;
Poderão ser criados desdobrados grupos organizados em regime de rotatividade ou em turnos distintos defrequência em função das necessidades dos pais/encarregados de educação;
Os pais/responsáveis devem proceder aos pagamentos das comparticipações familiares por transferênciabancária, evitando-se assim a manipulação de dinheiro ou a entrada desnecessária na CAO;
Reorganizar os processos, optando pela desmaterialização e privilegiando os meios digitais
Faturação via e-mail
Todos os utentes serão acolhidos à entrada do equipamento, podendo ser definidos horários de entrada e desaída desfasados, para evitar o cruzamento de grupos de pessoas;
O registo de entradas e saídas passará a ser preenchido única e exclusivamente pelos profissionais destacadospara o acolhimento;
Cancelamento de reuniões presenciais com os pais/responsáveis, espetáculos, festas internas, passeios/visitasculturais, idas à praia, exceto atividades terapêuticas.
Se a atividade terapêutica decorrer em piscina, deverá ser suspensa.
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PC - CAO
Sobre a Limpeza e Higienização dos Espaços, designadamente:
Técnicas de Limpeza
Materiais de Limpeza
Frequência de Limpeza
Produtos de Limpeza e Desinfeção
Uso de equipamentos de proteção individual pelos funcionários de limpeza:
Limpeza e desinfeção das superfícies de áreas comuns
Aconselhamos a leitura atenta e divulgação junto do pessoal de limpeza as informaçõesda Orientação nº 014/2020 de 21/03/2020, da DGS, disponível em
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https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0142020-de-
21032020-pdf.aspx
PC - CAO
BIBLIOGRAFIA
Norma nº 004/2020 de 23/03/2020 atualizada a 25/04/2020, disponível em https://www.dgs.pt/directrizes-da-dgs/normas-e-circulares-
normativas/norma-n-0042020-de-23032020-pdf.aspx
Orientação n.º 6/2020, de 26 de fevereiro, da Direção Geral de Saúde, disponível em https://covid19.min-saude.pt/wp-
content/uploads/2020/03/Orientac%CC%A7a%CC%83o-006.pdf
Orientação nº 014/2020 de 21 de março, da Direção Geral de Saúde, disponível em https://www.dgs.pt/directrizes-da-
dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0142020-de-21032020-pdf.aspx
Orientação nº 019/2020 de 03 de abril, da Direção Geral de Saúde, disponível em https://www.dgs.pt/directrizes-da-
dgs/orientacoes-e-circulares-informativas/orientacao-n-0192020-de-03042020-pdf.aspx
Guião Orientador da Resposta Social Centro de Atividades Ocupacionais, do Gabinete da Secretária de Estado da Ação Social
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Ressalva-se que mais informações, esclarecimentos e acesso a documentação, bem como atualizações, devem ser consultados:
Center For disability Rigths
http://cdrnys.org/blog/press-releases/coronavirus-covid-19-resources/
Action Steps for Attendant Service Users in Response to Coronavirus Disease 2019 (COVID-19)
http://cdrnys.org/blog/programs-services/action-steps-for-attendant-service-users-in-response-to-coronavirus-disease-2019-covid-19/
Instituto Nacional de Reabilitação
http://www.inr.pt/covid-19
- o microsite COVID – 19 na página da internet da Direção-Geral de Saúde: https://www.dgs.pt/corona-virus.aspx,
- o microsite COVID – 19 na página da internet da Segurança Social: http://www.seg-social.pt/covid-19
- Estamos ON: https://covid19estamoson.gov.pt/
- As questões e/ou orientações especificas com o COVID - 19 devem ser dirigidas às autoridades de saúde pública.
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http://www.fappc.pt/wp-content/uploads/2020/03/2020.03.27_FAPPC_-_COVID-19_orientacoes_para_as_familias.pdf
Recomendações para pessoas com paralisia cerebral, as suas famílias e os seus amigos, em contexto da COVID-19.
Dúvidas de Saúde:
Linha SNS 24: 808 24 24 24 | Atenção: As pessoas surdas ou com deficiência auditiva ou da fala, deverão utilizar o Chat SNS 24 (requer registo prévio), por mensagem escrita. Mais informações AQUI.
E-mail: [email protected]
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OBRIGADA A TODOS PELA PARTICIPAÇÃO!
CONTACTOS APÓS FORMAÇÃO
Susana Martins Branco
Ou
Gabinete de Acção Social da UMP
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