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Page 1: Guia da apnéia do sono e do ronco

Guia da apnéia do sono e do ronco

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Page 2: Guia da apnéia do sono e do ronco

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Sumário

Apnéia do Sono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

1. O que é a apnéia do sono? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3

2. Quem tem apnéia do sono? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

3. O que causa apnéia do sono? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4

4. Como a respiração normal é restabelecida durante o sono? . . . . . . . . 5

5. Quais são as principais conseqüências da apnéia do sono? . . . . . . . . 5

6. Quando se suspeita de apnéia do sono? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

7. Como a apnéia do sono é diagnosticada? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

8. Como a apnéia do sono é tratada? . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

9. Procurando ajuda médica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

Sono e envelhecimento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

1. Insônia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

2. Ronco e Apnéia do sono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

3. PLMs e síndrome das pernas inquietas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

4. Sonolência diurna . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

Orientações para uma boa noite de sono . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 15

Page 3: Guia da apnéia do sono e do ronco

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Apnéia do Sono

O QUE É APNÉIA DO SONO?1.

Apnéia do sono é uma síndrome séria que pode levar a outras doenças

cardiovasculares e é mais comum do que pensamos.

É um problema caracterizado por breves interrupções da respiração

durante o sono. Existem dois tipos: central e obstrutiva. Apnéia central

durante o sono é rara e ocorre quando o cérebro falha em comandar

apropriadamente os músculos para iniciar a respiração. Já a apnéia

obstrutiva, que é muito mais comum, ocorre quando o ar não consegue

fl uir entrando ou saindo da via aérea (nariz e boca), apesar do esforço

para respirar (o comando do cérebro) existir normalmente.

Um indivíduo que tem apnéia obstrutiva do sono (AOS) pode ter cerca

de 5 a 60 apnéias por hora de sono ou até mais. Essas pausas respira-

tórias são geralmente acompanhadas de roncos entre os episódios das

apnéias. Indivíduos que roncam pouco não necessariamente são porta-

dores da síndrome. Pessoas com apnéia podem também ter sensação

de engasgo ou sufocamento durante o sono.

Quando a respiração é interrompida, a pessoa desperta brevemente

(sem ter consciência de que seu sono foi interrompido) somente o su-

fi ciente para reassumir a inspiração. Na verdade, muitas pessoas com

apnéia do sono não sabem que têm o problema. As breves e freqüentes

interrupções do sono associadas ao sono não restaurador podem levar à

sonolência excessiva diurna e até mesmo dor de cabeça pela manhã.

O reconhecimento do problema é importante pois apnéia pode estar

associada a batimentos cardíacos irregulares, pressão arterial elevada,

problemas cardíacos, diabetes tipo 2, refl uxo do estômago para o esô-

fago, entre outros problemas. Além disso, aumenta muito o risco de

acidentes em geral.

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QUEM TEM APNÉIA DO SONO?2.

Pode ocorrer em ambos os sexos, mas é mais comum em homens e em

pessoas acima de 40 anos. Pode até mesmo predominar em algumas

raças como asiáticos e negros.

A freqüência de apnéia do sono estimada pode chegar a 30 % em

homens de meia idade, mas pode atingir cerca de 2 a 4 % da popula-

ção geral. Ainda não existem estatísticas brasileiras. As pessoas que

mais provavelmente têm ou desenvolverão a síndrome são aquelas que

roncam alto, estão acima do peso, têm pressão arterial elevada ou têm

alguma anormalidade no nariz, garganta ou outra parte da via aérea

superior. Apnéia do sono parece predominar em algumas famílias, su-

gerindo também uma base genética.

O QUE CAUSA APNÉIA DO SONO?3.

Alguns problemas mecânicos e estruturais das

vias aéreas superiores (não inclui os pulmões)

causam as interrupções da respiração durante

o sono. Em algumas pessoas a apnéia ocorre

quando os músculos da garganta (faringe) e

da língua relaxam durante o sono e bloqueiam

parcialmente a abertura para a passagem do ar

nas vias aéreas superiores. Além disso, quan-

do os músculos do pálato mole (céu da boca)

e da úvula (pequeno tecido róseo que se situa

no centro da garganta popularmente conhecido

como campainha) relaxam e pendem para trás,

a via aérea é obstruída, aumentando o esforço

para respirar tornando a respiração ruidosa e até

mesmo a interrompendo várias vezes. apnéia

ronco

Page 5: Guia da apnéia do sono e do ronco

5

Pode ocorrer em pessoas obesas quando um excesso de tecido

gorduroso é capaz de estreitar a passagem da via aérea. De modo ge-

ral, com a via aérea estreitada o indivíduo se mantém fazendo mais

esforço do que o normal para respirar, apesar de o ar não fl uir facilmente

do nariz e boca para garganta. Muitas vezes, o paciente não sabe, mas

isso resulta em fortes roncos, freqüentes despertares breves e freqüen-

tes superfi cializações do sono. A ingestão de bebidas alcóolicas e de

alguns medicamentos para dormir podem aumentar a freqüência e du-

ração de tais pausas respiratórias em pessoas com apnéia do sono.

COMO A RESPIRAÇÃO NORMAL É 4. RESTABELECIDA DURANTE O SONO?

Durante a apnéia a pessoa não respira adequadamente o oxigênio e

exala adequadamente o gás carbônico, resultando em baixos níveis de

oxigênio e, às vezes, em elevados níveis de gás carbônico no sangue.

Tal redução alerta o cérebro para reassumir a respiração causando um

despertar breve. A cada despertar um sinal é enviado do cérebro para

os músculos das vias aéreas para abri-las. Desse modo, a respiração é

reassumida freqüentemente acompanhada de um ruído forte. Desper-

tares freqüentes, ainda que sejam necessários para manter a respira-

ção em pacientes com apnéia, não deixam que o indivíduo obtenha um

sono restaurador e mais profundo.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS CONSEQÜÊNCIAS 5. DA APNÉIA DO SONO?

Devido às interrupções do sono normal, o paciente com apnéia do sono

freqüentemente se sente muito sonolento durante o dia e conseqüente-

mente sua atenção, concentração e desempenho estão prejudicados.

Page 6: Guia da apnéia do sono e do ronco

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Sintomas como irritabilidade, depressão, disfunção sexual, difi culdade

de memória e aprendizado e sonolência com cochilos indesejados di-

rigindo ou trabalhando são comuns. Pessoas com apnéia do sono não

tratadas estão em maior risco de sofrer acidentes automobilísticos.

O CPAP e a máscara nasal para tratamento da apnéia podem rever-

ter esse risco. Estima-se que mais de 50 % das pessoas com AOS tem

pressão arterial elevada. Já se demonstrou que AOS leva a hipertensão

arterial. Por fi m, risco de doenças cardiovasculares cardíacas e cere-

brais pode aumentar em pessoas com AOS.

QUANDO SE SUSPEITA DE APNÉIA DO SONO?6.

Em muitos casos, os companheiros ou familiares são os primeiros a

suspeitar que algo está errado, geralmente pelos roncos altos e pela

difi culdade em respirar percebida durante o sono. Colegas de trabalho

ou amigos podem perceber que o indivíduo cochila durante o dia em

situações inapropriadas como dirigindo, trabalhando, falando, etc. O

paciente pode não saber que tem um problema e pode não acreditar

quando ele é relatado por outra pessoa. Mas é importante que nesses

casos a pessoa procure o médico especializado.

COMO A APNÉIA DO SONO É DIAGNOSTICADA?7.

O paciente deve primeiro procurar um médico que tenha especialização

em medicina do sono ou que conheça a síndrome e possa conduzir o

diagnóstico e o tratamento, que às vezes não são simples.

A polissonografi a é o teste que registra uma noite de sono monito-

rando diversos parâmetros como a atividade cerebral, os movimentos

dos olhos, a atividade muscular, a freqüência cardíaca, o esforço res-

piratório, o fl uxo aéreo do nariz e da boca e os níveis de oxigênio no

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sangue. É um exame não invasivo que fornece informação sobre a qua-

lidade, quantidade de sono bem como sobre a respiração e batimentos

cardíacos durante as diversas fases do sono. O sensor no dedo da mão

é utilizado para verifi car os níveis de oxigenação no sangue periférico.

Esse teste é usado para determinar a presença e a gravidade da apnéia

do sono. Geralmente é feito em um laboratório do sono. Raramente

um teste adicional para medir sonolência excessiva diurna necessita

ser conduzido durante o dia e se chama teste de latências múltiplas do

sono. Na fi gura abaixo observa-se um exemplo de apnéia obstrutiva

durante o sono com queda na oxigenação.

Polissonografi a

EEG

fl uxo aéreo

esforço torácico

esforço abdominal

esforço pressão

esofágica

saturação do

oxigênio (%)

despertar

10 segundos

0-20-40-60

100 7550

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COMO A APNÉIA DO SONO É TRATADA?8.

O tratamento é baseado no exame físico, história e resultados da po-

lissonografi a do paciente. Medicamentos geralmente não são efetivos

no tratamento da AOS. Oxigênio e ventilação mecânica somente são

necessários nos casos raros de apnéia central e portanto vamos nos

referir abaixo ao tratamento da AOS somente.

O CPAP (aparelho de pressão positiva contínua nas vias aéreas su-

periores) é o tratamento mais efetivo. O aparelho geralmente tem o ta-

manho aproximado de um telefone fi xo e é conectado a uma máscara

que é ajustada ao nariz do paciente. Em casos mais raros onde ocorre

muito vazamento pela boca uma máscara que cobre a boca e o nariz é

necessária. O aparelho gera uma pressão do ar ambiente gerando uma

coluna de ar na via aérea superior forçando sua abertura contínua. A

pressão do ar é ajustada para cada paciente de modo a ser apenas sufi -

ciente para prevenir o fechamento da via aérea durante o sono. O CPAP

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fornece então uma pressão constante que previne o fechamento da

via aérea enquanto estiver sendo usado, conforme esquema ilustrado

na fi gura ao lado. Portanto é importante usá-lo pois as apnéias podem

voltar sem o CPAP ou em caso de uso inadequado.

O CPAP costuma ser bem tolerado, entretanto muitas vezes requer

que o paciente se acostume. Os

efeitos colaterais são poucos,

mas podem ocorrer principal-

mente irritação no nariz e mais ra-

ramente boca seca, sensação de

ar no abdômen ou irritação nos

olhos ou pele.

Os aparelhos intra-bucais que

reposicionam a mandíbula (tracio-

nando-a para frente) ou a língua

podem ajudar em alguns casos

O uso regular de CPAP é o tratamento mais efi caz para pacientes com AOS

Umidifi cador que se acopla ao CPAP e aumenta o conforto do paciente

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especialmente nos leves e moderados ou para pessoas que roncam e

não têm apnéia do sono. Geralmente, é necessário que o nariz não te-

nha obstrução acentuada. Um dentista com treinamento em apnéia do

sono deve ser recomendado nesses casos para ajuste ideal e avanço

mandibular adequado com menos efeitos colaterais.

A cirurgia está indicada somente em alguns casos. Embora as ci-

rurgias visem aumentar o espaço da via aérea superior, nenhuma delas

tem 100% de sucesso e ausência de riscos. Por vezes mais de um

procedimento cirúrgico é indicado para que o paciente tenha benefício

clínico. Nas crianças, a cirurgia é mais indicada, pois nessa faixa etária

o aumento das adenóides e das amídalas (tonsilas) é mais comum e

responde bem a remoção cirúrgica. Em alguns casos, correções de

Modelos de máscaras de silicone que asseguram conforto aos pacientes

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deformidades faciais são necessárias.

Medidas gerais adicionais são também adotadas e em alguns casos

de apnéia do sono leve pode ser até sufi ciente. Perda de peso é o pri-

meiro deles, especialmente em pessoas que estão acima do peso ideal.

Estima-se que 10 % de perda do peso total já pode ajudar a melhorar

o número de apnéias durante o sono em alguns pacientes. Evitar o uso

de bebidas alcóolicas e de alguns remédios para dormir que podem

aumentar o relaxamento dos músculos das vias aéreas levando ao seu

fechamento durante o sono com piora das apnéias. Às vezes, em casos

de apnéia do sono leve, as pausas respiratórias só são detectadas na

polissonografi a quando o paciente está deitado em posição supina (de

barriga para cima), nesse caso essa posição de dormir deve ser evitada

com treinamento adequado.

PROCURANDO AJUDA MÉDICA9.

Se você está muito sonolento, acha que está roncando muito, tendo

pausas respiratórias durante o sono ou mesmo tendo outras difi cul-

dades para dormir bem, agende uma consulta com um médico. Os

distúrbios do sono têm tratamento. Seu médico pode sugerir um espe-

cialista na área. Muitos médicos têm acesso a um laboratório do sono

para referi-lo à polissonografi a que determinará com certeza o grau de

apnéia do sono ou de outro distúrbio do sono.

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Sono e envelhecimentoDISTÚRBIOS DO SONO DO IDOSO

INSÔNIA 1.

Estudos recentes sugerem que a prevalência de insônia no idoso va-

ria de 19 a 38%. Além de causar desconforto subjetivamente estudos

epidemiológicos comprovaram que a insônia no idoso está associada

a uma maior mortalidade e dependência de cuidados do que outros

fatores como a idade cronológica, a renda ou a atividade diária. Isto

ocorre porque, mais freqüentemente que no jovem, a insônia é secun-

dária a outros fatores como doenças neurológicas (Alzheimer, Parkin-

son, FFI) e cardio-respiratórias. Estudos de coortes mostram que existe

uma tendência ao aumento da prevalência com o envelhecimento e que

a remissão do quadro é menos provável com o aumento da idade. As

alterações de ritmo circadiano descritas anteriormente contribuem de

algum modo para todas estas outras alterações.

A noctúria, despertar à noite para urinar, é um fator freqüentemente

subestimado como causa de insônia no idoso. Estudos mostram que

a noctúria é a causa de despertar mais freqüentemente referida pelo

idoso (63% a 72%) A noctúria está associada à sonolência diurna e à

má qualidade do sono.

A menopausa também contribui para a piora da qualidade do sono

provocando noctúria, aumento de resistência de vias aéreas e de massa

corporal.

RONCO E APNÉIA DO SONO2.

A prevalência da síndrome da apnéia obstrutiva do sono aumenta com

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a idade tanto por se tratar de uma condição progressiva como porque

alguns fatores do próprio envelhecimento contribuem para sua insta-

lação. Cita-se que 42% dos indivíduos de ambos os sexos com idade

maior que 65 anos apresentam um índice de apnéia-hipopnéia maior

que 5, sendo que os eventos obstrutivos são muito mais freqüentes que

os centrais. Estudos epidemiológicos claramente dividiram a apnéia do

sono em dois padrões distintos, um com início na meia-idade (45 anos)

e outro com início na idade avançada (>65 anos) O primeiro padrão se-

ria relacionado à idade e o outro dependente da idade. A diferença entre

ambos conceitos é que uma doença relacionada à idade manifesta-se

em determinado período da vida mas não tem tendência ao aumento

de prevalência com ele; enquanto uma doença dependente da idade

aumenta sua prevalência com o tempo de forma progressiva.

Existem fatores dependentes da idade que poderiam explicar o au-

mento de prevalência da síndrome de apnéia do sono progressivo no

idoso. Entre eles, o mais conhecido e importante é uma maior tendên-

cia do colapso das vias aéreas superiores, por um enfraquecimento da

musculatura faringoesofageana. Isto explica o próprio ronco, e a partir

de certo grau, a apnéia. Além disso, outros fatores são a diminuição

Fatores de risco da síndrome da apnéia-hipopnéia do sono dependentes da idade

FATOR TENDÊNCIA

Força da musculatura laringo-esofageana

Colapsabilidade de vias aéreas superiores

Capacidade pulmonar

Controle ventilatório

Índice de massa corpórea

Função tiroideana

aumentado | diminuído

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da capacidade vital respiratória, fazendo com que os seus eventos de

apnéia obstrutiva sejam mais graves, a diminuição da função tiroideana,

o aumento de peso e a redução do controle respiratório.

PLMS E SÍNDROME DAS PERNAS INQUIETAS3.

A freqüência de PLMs (movimentos periódicos de membros) aumenta

progressivamente com a idade. Paralelamente aos PLMs, a prevalência

da síndrome das pernas inquietas também aumenta.

Poucos estudos foram feitos relacionando o aumento das PLMs à

morbidade do idoso. No entanto, parece claro que junto à apnéia do

sono é um fator da maior importância na gênese da fragmentação do

sono e da sonolência diurna do idoso.

SONOLÊNCIA DIURNA4.

Muito se tem questionado se a sonolência diurna não é parte integran-

te do envelhecimento normal. Estudos epidemiológicos mostraram que

idosos que não apresentam distúrbios de sono, psiquiátricos ou clíni-

cos, não têm sonolência mesmo quando acima de 80 anos. A idéia

mais comum é que o número de idosos nesta condição diminui consi-

deravelmente com a idade de forma que a sonolência diurna no idoso

seria uma via fi nal comum de múltiplos distúrbios do sono, além de

problemas neurológicos e respiratórios.

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Orientações para uma boa noite de sono

HORA DE DORMIR E ACORDAR: tenha hora para deitar e acordar,

evite dormir fora do horário estipulado, por exemplo, a tarde. Observe

no dia seguinte se o sono foi sufi ciente para deixá-lo disposto.

ÁLCOOL, CIGARRO E ESTIMULANTES: devem ser evitados, o álcool

no início do sono pode ajudar, mas durante a noite deixa o sono mais

leve e entrecortado. A nicotina, o café e o chá mate e/ou preto têm ca-

feína que é estimulante e pode permanecer até sete horas no sangue.

Refrigerantes tipo cola e guaraná em pó são estimulantes.

QUARTO: deve ser escuro, com temperatura entre 15 e 25 graus, com

pouco barulho (desligue a TV e o rádio), a cama deve ser adequada e o

travesseiro na altura do ombro.

ALIMENTAÇÃO: à noite deve ser leve e no máximo duas horas antes

de deitar, evite alimentos muito calóricos que difi cultam a digestão e

atrapalham o sono.

EXERCÍCIOS: devem ser praticados pela manhã ou à tarde, à noite

devem ser leves tipo caminhada, ioga ou hidroginástica.

NÃO TOME REMÉDIOS E RELAXE: medicamentos para dormir só

com receita médica e em casos especiais, pois causam dependência,

prefi ra uma música suave e uma boa leitura ao deitar.

Colaboração de Dra. Professora Dalva Poyares – CRM 52457 Médica Professora da Disciplina de Medicina e Biologia do Sono da Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP – Pesquisadora da AFIP – UNIFESP.

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