/RIO DE JANEIRO,-QUARTA-FEIRA, 10 DE JANEIRO DE 1906

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x1-REDACÇÃO E ÁOMlNÍSfl:gão <â'0 MAr/E-.

via. do Ouv. £2 ^jk D£ jANE!r{,EM: 27.000 EXl .tíj/V™ xím.

COSIZfcTSEXIRO ZDE CjCjE^CO

r Espalhatudo, precisava E logo ao outro dia appareceu - Muito bom dia. Múter Espalhatudo\ Eu sou cozinheiraora cozinheiro e para isso um pretendente,cozinheiro esperto, muita perfeita, sabe fazer tudo, esó qutr ganharr dois>licar n'um jornal um annun- chamado Sabemuito. Era mesmo coutas de réis...rromba d'arrelia este maganâo Mhter Espalhatudo:-Ora, eu só dou trez mil réis; você

tem cara de ser muito burra.

v Espalhatudo-.-Ora. diz, seu Sabemuito, aqui bem eu... sabe fazer muita coisa I Eu sabe bater bifes assim ', u que é que você sabe fazerr? ...

muito¦:— Eh ! Eh ! tudo, tudo, eu sou muitaente eu...

-abe a^isssarr batata assim... e sabe tamben•ata be assada.. pé...

i espalhar perrfeitamente o e sabe tudo, tudo ! Ora, você já viol... Ah^não ícabei de contar o que eu sai1quejá mister foge espantada... Eh. Ih

PEmQl/ J\, A FALADURA

liF tí„haamadaPc-n.q«lta-P°rser grande ta- .2) Periquita passava-todo o.tempo a falar 3) Na sala dos animaes rnechanicos Periquita[ IIlI-?„r P0Í' m.adnBha "ma boa fa^a, que com ps seus bonecos, que, embora o nâo con- não era mais desejada. Os animaes, para a não,: fizera presente de um soberbo reino de bnn- fessassem, nâo gostai ani nada daquella cace- ouvirem tagarelar, -negavam a fazer'um barulhoedos, entre os auaes ella nassira a viver. teacao. ín.iiríi»™^,,, °edos, entre os quaes ella passou a viver. ensurdecedor.

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4) Um dia,era umadistrahir

palestrando com a sua cosmheira, 5, Periquita. a galope no seu esplendidoboneca das mais lindas, Periquita cavallo-bicyclette, correu a chamar os bom--se. Resultado: pegou fogo na co- beiros.

ò) Mas sabendo, em meio do caminho, que o;soldados de chumbo tinham declarado guerra ade pau, eila se deteve, saltando do cavallo, oair falar aos Eeneraes commandantes.

I 11 E Periquita levou tão longo tempo a falai 8) Periquita, vendo o tempo que perdera 9) Mas de repente, vendo um dansarino ú>°ni elles que, na ausência de seus chefes, os inutilmente, tomou o seu automóvel e seguiu corda, que era na verdade um boneco muito¦fadados de chumbo e os de pau se extermina- pelo caminho dos Bilboquets para ir buscar os hábil, Periquita saltou do automóvel para ir paJ»n uns aos outro». - bombeiros. lestrar com elle. O dansarino distrahiu-se e..

i l0) Distrahiu-sf^e cahiu da corda, ficando em n) guando, riais de 1 hora passada, Feri- 12) Mas ainda assim os pobres bombeiros fo-1 feíaÇ°s no chão. quita voltou com os seus bombeiros, todo o ram derretidos!* (. J-ra a tagarilice de Periquita que causava reino dos brinquedos esl iva em chammas. Os Então Periquita, inconsolavel pela perda de,0°as estas desgraças. { ^. bombeiros approximaram-se do fogo cautelo- seu reino, promette 3 a sua madrinha deixar des—y ".Semente, por que e^le? í|am de chumbo... ser^ tão tagarela.

E, sob cond'',' ,'he ri-

HISTORIA DO BRASIL EM FIGURASTOMADA E RESTAURAÇÃO BA BAHIA -1624 A 1625

l.-iejíua .lei* anuo* qm>'a Hn*paülia <••'•-lünda resolveu o-ia alagar iinranieula ¦¦Snhia da« Ioilia« Oi-i-iurmai", entrouHcessano para uma nova e grande ex*

fia Dezenove-, que era a direciona <is. «*ão, resolveu-se que a ei ladolíiro ataque.

•>) ("ma arma andada Vfi9.faoiiiçarado almirante* Jacob Willekeos, partia aos primei

opresidente Ha Companhia -mãesaffaslar-<e. niürmuAb

—AM 4 visia:.Avao<'»iii-iiie naquillo Indo!

O

.;, |lio^'0 itr- MBrasil,físn, di*f«>nüo s, ir S" .,dores e romeçou a exemlal-oa.

A primeira ó adveniooria ioda é <Hombrft, ara]

Muitos 'io-i índio* ealpoua: Uè! Batao p'ra*»»Ur geute, <• are '•'>0 •*"

que. rlie^-aivlo o* hoHaiidp/í1-. pia barra, os mora

retitaram-so, potsoide* da grudav lado que tinham <ie ralor.

5J Mas Diego da Mendonça Furtado, qoa ara um rama- O) Ocoronel hollande/ Van Dorih. u«.t,rada mesmo direito, pjoaa*«ol« ulvar a imnra porUiftuesa, dada, convidou •« habitantes a volencarroa-«e no mu -Ia a liLpr.i» ¦,í;).i,,s bateu im ha ri ia Os proprioa Inimifoftpai f- escolhermarafii i'' ,..•»,. ;.r..:iimte_u i»v*r a 'muita caasideraçflo, cunundo-sa todos deaute delle. oha porque a.-aba/Vam de pa

"r r I rr r V r gPgjMJl»^""

k No íla de Anno-Rom. Chiqninho ganhou de festas entre muitas outrasou

th:nh

usa», um livro de agurai e ama cadeira. 0 Copeiro João e a criada Ca- Chiqninho vem, com o livro, sentou-se e log-o deu um pulo co- Imaginem como Chiquinho ficou furioso! Procurou o auctornina quiseram vingai-se das partidas do Chiquínho puzeram um nreeui- lossal. O prego espetara-o... onde vocês sabem muito bem. da pilhéria e desconfiando do visinho que estava allip.atuo na'cadeira agarrou na cadeira e...

B atiron-a com toda a forca, Foi um desastre; o biombo rasgou-se ecaluii deixando a descoberto Jofto e ('.-o.harina. Ir*m,,|iatamonte Chiqninho t.tirou o livro que foi bater mesmo em cheio E antes que Papae viesse ver todo I¦^^Àr aquelle estrag-o Chiqninho pulou pela ia- A

¦CT^E-^. DOSE OJ&rV^XJI*J&JR

O velho veterinário Pantaleêo. vulto Pr. da Mui» Russa, tendo preparadonum Urrafto uma dose oavallar de lioimente, foi buscar o bucophalo que an-da" dõ/ute Fm sua ausência um -chuva, inveterado, vendo o garrafSo. greloulogo o XoT-Ali h. coisa ... Mas sentindo chegar o Dr. d. Mula Rus.a escondeu-se

!) Õ~Dr7da Mui. Russa approximon-se. agarrou o garrafâo, mis nesse mo-ilo obucephalo.que nâo gosUva de remédios, quu disparar.Pudera ! elle já conhecia o linimento pelo cheiro.Era uma droga medonha i 1 '" ~

3) Sentindo que oseu esconderijo...

————^^—— ,. correu ao earrafao, levou-o i bocca e bebeu seguramente metade do lini-Dr. da Mula Russa voltavu as costas, o chuva sahiu do m*l T*"™ "

menlo

i—.—T-,ndo o Dr. da Mula Russa vollou com o eavallo e começou a applicar-

lhe o linimentoji o chuva de novo se escondera. Mas o linimento era um. terrível

cV»U"í«" d» mercúrio e espirito e em pouco o pobre chuva peusav. que Unha

um diabo na caLeça e outro nas tripas.lrr«:...

6) Tao forte era o linimenlo que o próprio ctrallo nao o «turou. K loso dedore-, entrou a pular, a escoiceir. a coroovear,« retorcer-se, e por fim d .parou.Kraquantoisso o chuva também corcoveava, eseoiceavsese retorcia. Apenas nâo^ 'Eqíasibutiaabot»

! mas também, depoi. • Isso, nunca maisquix suber de be-bida alK'""»-

UO Tico-Tico

COMO SE RODA RAFtA. O XADREZ

Estes dous pândegos pensaram que oCarnaval durava 302 dias, e que só ostrês dias restantes é que nao eram Car-naval.

Por isso arranjaram umas roupas chi-bantes. â rpoda da idade média, e, sa-cudindb as esporas, sahiram a pintar amanta pela» ruas.

Pintaram mesmo muito, naverdade. Pintaram tanto queacabaram nesse estado.

Pudera ! Paraty quando sóboá cabeça é uma cousa horro-rosa.

E elles beberam algumas gar-rafas delle 1

Chegou um policial, o vendo os dous borrachosassim cabidos e assim vestidos, depois de cogi-tar no melhor meio de os conduzir para o xadrez,achou. Fel-os sentarem-se,epôz-seaamarral-os.unidos pelas costas.

— Vocês já vAo ver como é que híio de ir porsi mesmos, sem que, entretanto, vao pelo seupé ! E' cá uma idea I

sómz^s/^^ézfr""

tornozelos.Em seguida amarrou-os um ao outro pelos tornoaEntão, acabada essa operação, a cousa foi facilima.Faciliira 1

O nosso intelligente policial nao teve mais de que puxarassim os dous malucos borrachos. As esporas serviam derodas, e assim rodaram elles para o xadrez. '

UM GÊNIO !

/^ IJf \ \ S" j/ J?

AMEAÇAS.

"" Nac ha nada como o chá com biscoitos ! Abebe o eh» come os biscoitos e depois da lata ti

a, chapéo. Vês ?erdade.

"^oce e um r" *-' ler

í msci iiLiw i n gentee depois da lata faz carrinho

Durara

Mas você nao se emenda, mano ! Continua a fomar ! Nao, hoje papai ha de sabel-o!

Si você disser, isso então ó que eu fmpo mesmomas de raiva! E vou contar a mamai que você anda sen?pre na cozinha a lamber o fundo do tacho !

O Tico-TicoOS NOSSOS CONCURSOSO successo do nosso grande concurso de Natal conti-

nuou ainda durante toda a semana ultima, pois que houvealguns premiados retardatarios, parte destes por mora-rem cm logares afastados da capital.

Têm feito tanto barulho no mundo infantil os nossosconcursos, que até em alguns collegas — vovôs — têmdespertado imitações, muito honrosas para nós...

CONCURSO N. 21Responder a estas duas perguntas :/a — Qual é a differença que existe enlre a água e o

medico ?2a — Qual a semelhança existente entre um forno e uma

casa de calçado ?E' preciso, para poder obter o prêmio, responder certo

ás duas perguntas.Ha dous prêmios de lOgOOO : Um para um menino,outro para uma menina.

Serão premiadas as duas respostas que julgarmosmais bem redigidas e mais interessantes.E agora uma nota, para a qual pedimos Ioda a attenção :Só serão tomadas em consideração para o effeito da

concessão du prêmio e da publicação dos no rnes dos con-correntes as respostas que vierem acomlpanhadas doseguinte vale, que devo ser destacado e |pregado nasmesmas respostas :

VALE

PARA O CONCURSO NUMEROD'0 TICO TICO

21

RESULTADO DOtíONCURSO N. 18A novidade do nosso concurso n. 18 e também a sua

grande facilidade, fez com que os concurrehtcs viessemem massa ;i conquista do prêmio.Assim sendo, este concurso teve mais os 600 decifra-dores, tendo a maior parte conseguido acertar.De entre esses a sorte designou como vencedor omenino

MILTON NABUCO CALDASde 12 annose moradora rua Marquezde Abranles n. 102e que pude vir ao nosso escriptoriò receber o prêmio.Esse concorrente mandou-nos a solução certa, quoera esta

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x}.' SSBh Vi Cl ¥*?!*. wL \ í'-' ¦ J

Recebemos mais soluções de :Álvaro Silva, Luiz G. Pinheiro, Carlito Brisolla, Otto

Rsika, Lamarline Paes Leme, Wanderley Barreto, AlfredoB. Freire, Marictta Vianna, Álvaro de Mello, Dinah No-gueira, Rutíno A. F. Gomes, Arlhur Gouvéa, GalvarniRodrigues, Flora D. S. Aguiar, ítala Comenale, MindaDiogo, Áurea L. Cintra, Leo Alencar, Aragão, Ary Gui-maràes, Lilah T. Barros, Luiz Guilherme, Eulalia Cavai-canti, Walter Euler, EI vira Forozini, Sylvio Cruz Secco,Joaquim Rodrigues Pinto, Zaida Marques, Aldo Pereira,Ricardo C. L. Pinto, Antônio Mello Silva, Lia Newlands,Armando Braga, Albino Costa Souza. Eulalio M. TeixeiraTheonas P. Miranda, José Vieira, Elisabeth Vieira, Anto-nio Sanches Garcia, Carlos A. C. Nunes, Altamiro C. Ru-bim, Lanipio Monteiro da Silva, José I. C. Pinto, MarioCastro, Dinorah Peixoto, Álvaro Tornaghi, Jorge SilvaAraújo, José Martins Sampaio, Odette Souza, Ro-berto S. Frota, Antônio Alves Guimarães, SebastiãoDuarte Barros, Lucilia Ramos, Renato Paes Leme Wal-ler Oliveira, Adalgisa Cavalcanti, Maurilio Borges,Antônio Pereira da Costa, Lili, Oswaldo F. Mendonça,Maria Azevedo, Nair Pinheiro Guimarães, Euclydes Silva,Ivette Coelho, Amelina Rangel, Aida Grillo, Mario Jacy deCarvalho, Aracy G. Bittencourt, Arv Mesquita Cabral,Dulce Bivar, Didace Marcondes, Noemk Soares, TharciliaSilva Trindade, Carmen Abreu Ribeiro, Stephane VannierOswaldo G. SanfAnna, Pedro Molina, J. P. P. Cabrita,Adelia Monat, Dionysio C. Gania, Jayine Reis, HerciliaLousada, Paulo Tavares da Silva, Reno M. Chermont,José R. Carvalho Júnior, Francisco R. R. Almeida, Eucly-des Biolchini, Emilio C. Lambert, Alfredo G. Guimarães,Álvaro Luiz Pereira, Octavio L. Vasooncellos, Léo Osório,

Admar Souza, Abilio José Carvalho, Theodora Pinto, Ru-bens Vianna, Altamira Gomes de Paiva, Carlos RodriguesAlberto Couto Souza, José Torres, Aristides Raraoa, Pe-droL. A. Paulo, Carmen A. Souza, Guinar Ba ideira, Octa-viano C. Galvão, Mariano Medeiros Júnior, i >*car MarianoPrins, Abel Costa, Jorge José de Mello, Sylvia FreitasLima, Sylvia Nogueira, Dinar V. Caldas', Noemía X.Castro, Plinio Caldas, Antônio A. Xavier, LeopoldoF. Bittencourt, Ribeiro da Costa, Cypriano N. Per-reira, Ângelo Cliristofaro, Oswaldo Justo, MariaAlice M. Torres, Carolina Marques* Carlos da Silva,Eduardo Barros, Maria Falcão, Chiquinho, MJaacvr PauhíLobo, Ophclia Reis, Pery Coelho da Silva,» VrnardinoCoelho Júnior, Carmen Câmara, Jayme Cai !¦:,,, Mariode Azevedo, Jurandyr R. P. Leme, Julinha Rocha Miran-da, Helena Andrade" Pinto, Henrique José Te reira, Mer-cedes Pontos Pereira, Ruth Pereira, Armando Martins,Antônio da Silva, João F. Esteves Júnior, Luü M. Freitas,Arlindc 'AltilaA.

Lntonio da Silva, João F. Esteves Júnior, Luu M. Freitas,irlindo Galop Guimarães, Frei Rape, Djalma F. Azevedo,LUila Branco, Consuelo Faria, Rosa L. Cartllo, BdgaraL. Maia, Altamiro Araújo, Jayine A. Maia, Eaclydi s por-

—«» vvuu «i utJiiii, <^i> > 'V mi n ¦_!.¦• Braga, Arthur A. Pires, Mar-

garida Lopes de Almeida, Albano L. de Aline da, Armàn-do Mendonça, Arthur Newlands, Lauro Pragana, HavdéaSouza Duarte, Mario Manfredo De Grassi, Eduardo SanaFernandez, Olegário Moura, Vera de Andrade, AntônioSouza Moreira, Arnaldo S. Pereira, Mathilde J'ereira daBarros, Carlos Freire Seidl, Maria A. CfTá, Gabriel