grupo 5

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Produção de energia 2013 1 INTRODUÇÃO 2 1 BIOCOMBUSTÍVEIS GASOSOS OU BIOGÁS 3 1.1 DEFINIÇÃO 3 1.2 FORMAÇÃO DO BIOGÁS 3 1.3 DESCRIÇÃO DAS FASES 3 1.4 SISTEMA PARA EXTRACÇÃO E TRATAMENTO DO BIOGÁS DO ATERRO 4 1.5 PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: 6 1.6 SISTEMA DE QUEIMA EM FLARES 9 1.7 PODER CALORÍFICO 9 1.8 APLICAÇÃO DOS BIOCOMBUSTÍVEIS GASOSOS 10 1.9 VANTAGENS DE USO DO BIOGÁS 11 1.10 DESVANTAGENS DO USO DE BIOGÁS 12 CONCLUSÃO 13 BIBLIOGRAFIA 14

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  • Produo de energia 2013

    1

    INTRODUO 2

    1 BIOCOMBUSTVEIS GASOSOS OU BIOGS 3

    1.1 DEFINIO 3

    1.2 FORMAO DO BIOGS 3

    1.3 DESCRIO DAS FASES 3

    1.4 SISTEMA PARA EXTRACO E TRATAMENTO DO BIOGS DO ATERRO 4

    1.5 PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO: 6

    1.6 SISTEMA DE QUEIMA EM FLARES 9

    1.7 PODER CALORFICO 9

    1.8 APLICAO DOS BIOCOMBUSTVEIS GASOSOS 10

    1.9 VANTAGENS DE USO DO BIOGS 11

    1.10 DESVANTAGENS DO USO DE BIOGS 12

    CONCLUSO 13

    BIBLIOGRAFIA 14

  • Produo de energia 2013

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    INTRODUO

    O presente trabalho uma obra didctica produto de investigao cientfica que tem como tema

    Biocombustveis gasosos (Biogs). Numa altura em que as fontes de energia renovveis esto

    ganhando importncia face as outras devido a poluio do meio ambiente e a destruio da

    camada de Ozono, as energias derivadas da biomassa vem tomando um lugar importante, uma

    das formas de biomassa so os biocombustveis gasosos, neste trabalho esta descrito o

    surgimento dos Biocombustveis Gasosos, a sua definio, constituio, obteno, aplicao,

    vantagens e desvantagens.

    O trabalho est organizado da seguinte maneira: Introduo, desenvolvimento, concluso e

    bibliografia.

  • Produo de energia 2013

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    1 BIOCOMBUSTVEIS GASOSOS OU BIOGS

    1.1 DEFINIO

    O biogs um gs incolor e inflamvel, composto por metano, dixido de carbone e outros

    gases.

    1.2 FORMAO DO BIOGS

    O biogs formado por meio da digesto anaerbia (com ausncia de oxignio) de matria

    orgnica. Por se tratar de um processo muito complexo ele dividido em quatro fases: hidrlise,

    acidognese, acetognese e metanognese.

    1.3 DESCRIO DAS FASES

    Hidrlise A matria orgnica transformada em materiais mais simples, isto ocorre por

    meio de bactrias fermentativas hidrolticas.

    Acidognese a continuao da hidrlise, consiste na produo de cidos a partir da

    fermentao de carboidratos. Isto ocorre por meio de bactrias acidognicas.

    Acetognese um processo biolgico em que h converso de cidos em acetatos

    hidrognio e dixido de carbono. Ocorre por meio de bactrias acetognicas.

    Metanognese a ltima fase da fermentao anaerbia onde se produz o metano e o

    dixido de carbono.

    Bactrias fermentativas hidrolticas Bactrias que promovem a solubilizao da matria orgnica.

    Bactrias acidognicas Bactrias que transformam a matria orgnica em cidos.

  • Produo de energia 2013

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    Bactrias acetognicas Bactrias produtoras de hidrognio.

    Fig.1 Esquema das fases de obteno do biogs

    1.4 SISTEMA PARA EXTRACO E TRATAMENTO DO BIOGS DO ATERRO

    O sistema de extraco composto basicamente por drenos horizontais e verticais, sopradores,

    filtros para a remoo de material particulado e tanques separadores de condensado. Este pr-

    tratamento do biogs para a remoo de particulados e lquidos tem a finalidade de proteger os

    sopradores, aumentando a vida til dos mesmos.

  • Produo de energia 2013

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    Fig. 2

    As tubulaes provenientes dos drenos so interligadas a pontos de regularizao de fluxo ou

    manifolds e estes so interligados a uma linha principal, que conduz o biogs para os sistemas de

    queima em flare e/ ou reaproveitamento energtico. A fora motriz para a extraco do biogs

    a presso negativa gerada por um soprador, ao qual a linha principal est interligada.

    Na linha de entrada do sistema, a vazo de biogs controlada directamente por uma vlvula

    borboleta e indirectamente por um inversor de frequncia acoplado ao motor do soprador, o qual

    accionado atravs de um transmissor de presso, instalado na linha de suco. Assim, o

    inversor de frequncia regula o ponto de operao do motor do soprador em funo da presso,

    mantendo a vazo do processo constante.

    Na mesma linha normalmente instalado um termmetro, com a finalidade de indicar

    localmente a temperatura do gs no interior da tubulao. A primeira etapa de tratamento do

    biogs extrado ocorrer pela passagem do mesmo atravs de um filtro, para a remoo de

    material particulado eventualmente arrastado juntamente com o gs. A montante e a jusante deste

    filtro so instalados medidores de presso (vacumetros) que possibilitam o monitoramento do

    aumento da perda de carga e permitem identificar o momento da troca do elemento filtrante.

  • Produo de energia 2013

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    Aps passagem pelo filtro, o biogs encaminhado a um tanque separador de lquidos,

    denominado desumidificador.

    O Sistema de desumidificao tm a finalidade de segregar eventuais gotculas de lquidos

    contidos no biogs, evitando seu aporte para os sopradores do sistema de extraco de gases.

    Fig. 3 Esquema de desumidificador

    1.5 PRINCPIO DE FUNCIONAMENTO:

    Consiste em reduzir significativamente a velocidade do fluido nos separadores, permitindo a

    formao de gotculas, que se acumulam na parte inferior do tanque. Essa fase lquida dever ser

    drenada por gravidade para um tanque de Coleta de condensado e deste bombeado para o

    sistema de Coleta de chorume para ser tratado juntamente com o mesmo.

    O biogs, j isento de partculas slidas e de gotculas lquidas, passa ento pelo soprador e

    encaminhado para a queima controlada no flare e/ou para outros sistemas de aproveitamento

    energtico. O soprador tem a finalidade de succionar o biogs do interior do aterro.

  • Produo de energia 2013

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    Fig.4 Esquema de um sistema de captao de biogs de aterro sanitrio

    O sistema de captao pode utilizar tubulaes individuais de captao para cada poo (ou

    grupos de poos) de drenagem de gs ligado a Pontos de Regularizao de Fluxo (PRs) ou

    manifolds, distribudos uniformemente pelo aterro. Cada manifold receber o gs proveniente de

    um conjunto de poos e/ou drenos horizontais prximos.

    Os Pontos de Regularizao so ligados directamente aos colectores principais. Uma vlvula

    borboleta na sada de cada manifold deve ser instalada para controlar o fluxo de cada conjunto

    constitudo no mximo por 10 poos.

  • Produo de energia 2013

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    Fig. 5 Pontos de regularizao

    Pontos de amostragem devem ser instalados em cada tubulao ligando os poos aos PRs,

    permitindo assim determinar as velocidades, temperaturas e humidade do gs com o uso de um

    anemmetro porttil. A composio do gs gerado, em termos de concentrao de metano (CH4),

    oxignio (O2) e cido sulfdrico (H2S), pode ser determinada por um fotoionizador de chama

    porttil, calibrado para medir os gases mencionados. Para a tomada de amostras de gs so

    previstas vlvulas de amostragem em cada tubulao ligada aos Pontos de Regularizao de

    Fluxo.

    O gs extrado do aterro 100% saturado, o que resulta no fato de que cada de gs contm

    aproximadamente 60 a 100 ml de condensado. No ponto de sada dos drenos a temperatura do

    gs estar entre 40oC e 50C. Pelo resfriamento ao longo da tubulao instalada sobre o aterro,

    ser gerado condensado em grande quantidade (por exemplo, a reduo da temperatura de 50

    para 25C gera cerca de 60 g de condensado por ).

    Uma vez que toda a tubulao dever ser instalada com caimento de no mnimo 3%, o lquido

    ser direccionado at os pontos mais baixos do sistema. Para evitar o entupimento dos tubos e a

    perda de vcuo nas linhas, devem ser previstos nestes pontos drenos com sifes, para permitir

    que o condensado reinfiltre no depsito do lixo.

  • Produo de energia 2013

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    1.6 SISTEMA DE QUEIMA EM FLARES

    Independentemente da utilizao energtica escolhida para o biogs, recomenda-se a instalao

    de um flare enclausurado especialmente para projectos destinados obteno de crditos de

    carbono. Isto porque, em caso de falha no sistema de gerao de energia ou outro tipo de

    aproveitamento, evita-se a emisso de metano para a atmosfera e a consequente perda de crditos

    de carbono.

    1.6.1 Flares Enclausurados

    Construdos em ao carbono e isolados internamente com fibra cermica, possuem queimadores

    internos fixados em um colector inferior, interligados com o duto do biogs. Este duto principal

    de biogs, por sua vez, apresenta uma bifurcao, destinada ao envio do gs para os sistemas de

    gerao de energia ou outras finalidades de reaproveitamento antes da queima. A ignio e

    manuteno da chama so feitas atravs de um queimador piloto, o qual normalmente utiliza

    GLP (Gs Liquefeito de Petrleo) como combustvel inicial.

    1.7 PODER CALORFICO

    Tratando-se do biogs, este combustvel apresenta o poder calorfico na mdia de 5.500 kcal/m

    de volume de gs, pode-se alcanar at o valor de 12.500 kcal/m de acordo com a sua pureza,

    pois a percentagem de metano que atribui esta propriedade ao combustvel, ou seja, quanto

    menor for a quantidade de impurezas e maior a relao metano e dixido de carbono, maior ser

    o valor do poder calorfico encontrado e, assim, o rendimento do combustvel ser maior.

  • Produo de energia 2013

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    1.8 APLICAO DOS BIOCOMBUSTVEIS GASOSOS

    Os biocombustveis gasosos, quando de qualidade adequada, podem ser usados em caldeiras a

    gs convencionais, nomeadamente em caldeiras de baixa temperatura e caldeiras de

    condensao, para a produo de calor.

    O biogs e outros biocombustveis gasosos, so raramente usados puros na produo de calor.

    Muitas vezes, economicamente mais vantajoso, transformar em electricidade atravs de

    sistemas combinados de calor e energia (cogerao).

    O biogs, por conter um elevado teor de metano (CH4), possui diversas aplicaes de carcter

    energtico. Embora sua principal aplicao seja como combustvel em um motor de combusto

    interna a gs, que movimenta um gerador de energia elctrica, ele pode ser direccionado tambm

    para outros fins.

    Entre suas possveis aplicaes, destacam-se a produo de calor de processo, secagem de gros

    em propriedades rurais, secagem de lodo em Estaes de Tratamento de Esgoto (ETEs), queima

    em caldeiras, aquecimento de granjas, iluminao a gs, tratamento de chorume, entre outros.

  • Produo de energia 2013

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    Fig.6 Diagrama com aproveitamento do biogs.

    1.9 VANTAGENS DE USO DO BIOGS

    um recurso energtico renovvel, pois a degradao de matria orgnica praticamente

    inesgotvel;

    Gera energia ecologicamente correta;

    Diminuindo a utilizao de recursos fsseis;

    A liberao de gases nos lixes um risco de sade pblica, pois so gases que, alm de

    terem odores desagradveis, so txicos e oferecem riscos de exploso, sem contar que o

    metano liberado na atmosfera o principal causador do efeito estufa. Dessa forma, o

    biogs auxilia nessa questo do aquecimento global e reduz os efeitos causados

    principalmente para a populao em torno do aterro;

    Diminui a quantidade cada vez mais crescente de resduos slidos (lixo) gerados pela

    populao;

    Alm do que, nesses aterros, tambm existem dutos para captao do chorume, que um

    lquido proveniente da decomposio de resduos orgnicos que podem poluir os recursos

    hdricos; Portanto, sua captao diminui os impactos ambientais;

    O resduo formado no biodigestor utilizado como fertilizante agrcola.

  • Produo de energia 2013

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    1.10 DESVANTAGENS DO USO DE BIOGS

    Por conta da alta concentrao de gs metano em sua constituio, o biogs acaba

    tambm poluindo muito o meio ambiente, contribuindo directamente para o efeito estufa

    e o aquecimento global. Por isso a necessidade da transformao do metano em gs

    carbnico nos flares, como dito anteriormente. No entanto, como combustvel, o

    principal interesse no biogs se refere combusto do metano que tem um bom ndice de

    poder calorfico;

    A produo de biocombustveis consome muita energia e baseia-se em culturas

    intensivas, que produzem um gs com efeito de estufa, o xido de azoto, que tambm tem

    efeitos no aquecimento global.

  • Produo de energia 2013

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    CONCLUSO

    Aps a elaborao deste trabalho o grupo chegou a concluso que o estudo dos biocombustveis

    gasosos de elevada importncia, pois ele aparece para fazer face a diminuio de poluio da

    atmosfera pela queima dos combustveis fsseis, e vale apenas aplica-lo pois um recurso

    energtico renovvel visto que a degradao de matria orgnica (base de obteno dos

    biocombustveis gasosos) praticamente inesgotvel.

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    BIBLIOGRAFIA

    www.wickpedia.com

    http://apenergiasrenovaveis.wordpress.com/biomassa/biocombustiveis-gasosos/

    http://www.up.com.br/painelgpa/uploads/imagens/files/BIOCOMBUSTVEIS%20GASOSOS.pd

    f

    http://www.wickpedia.com/http://apenergiasrenovaveis.wordpress.com/biomassa/biocombustiveis-gasosos/http://www.up.com.br/painelgpa/uploads/imagens/files/BIOCOMBUSTVEIS%20GASOSOS.pdfhttp://www.up.com.br/painelgpa/uploads/imagens/files/BIOCOMBUSTVEIS%20GASOSOS.pdf