grandes ideias de pequenas crianças

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Grandes ideias de pequenas Turmas B14 2007 - 2008 - 2009 Eneida Maria Ramos de Macedo (org)

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Grandes

ideias de pequenas

Turmas B14 2007 - 2008 - 2009

Eneida Maria Ramos de Macedo (org)

1

Prefeitura Municipal de Porto Alegre Secretaria Municipal de Educação EMEF Senador Alberto Pasqualini Rua Ten. Arizoly Fagundes, 250 Bairro Restinga – CEP 91790 -520 Porto Alegre Fone: 3250 4816 [email protected] Equipe Diretiva Direção: Berenice da Silva Michels Vice-direção: Miriam Stahlschmidt Sueli José Silva da Silva Professora responsável Eneida Maria Ramos de Macedo Porto Alegre, janeiro 2010.

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Apresentação1

O texto só tem vida contatando outro texto (contexto).

Mikhail Bakhtin2

Os textos reunidos nesta antologia foram escritos por meninas e meninos da turma B14, primeiro ano do segundo ciclo, de 2007, 2008 e primeiro trimestre de 2009. Nesse ano ciclo, as crianças estão em fase de alfabetização e a produção de texto em sala de aula deve ser intensa.

Com o objetivo de produzir textos na escola, ponto de partida e de chegada do processo ensino/aprendizagem da língua, é preciso que se tenha o que dizer a alguém e uma razão, constituindo-se em sujeito que diz algo. E, para isso realizar-se em sala de aula, é preciso escolher as estratégias.

Assim, para que o interesse se mantenha, é necessário diversificar as estratégias provocadoras de textos. Os diferentes capítulos desta publicação intentam mostrar essa multiplicidade. As estratégias se entrecruzam e as possibilidades mostram-se infinitas.

Os textos selecionados foram produzidos nos diversos momentos do ano letivo. Com isso, há textos individuais e coletivos, da fase inicial do trabalho – que são pouco desenvolvidos –, bem como textos mais elaborados.

Eneida Maria Ramos de Macedo Porto Alegre, janeiro de 2010.

1 Agradeço à professora Daniela Schaefer a sugestão de publicizar as produções textuais dos alunos que eram essenciais no trabalho de sala de aula e constituíam o Livrinho de Histórias de cada turma. 2 BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003, p. 402.

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Sumário

1 Pequenos comentários, grandes textos ....................................... 5

2 Isto aconteceu! .................................................................................. 7

3 Cruzando as palavras .................................................................... 12

4 Poesias: releituras .......................................................................... 16

5 As crianças do dedo: branco, preto, amarelo... ......................... 20

6 Uma correspondência provocadora ............................................. 22

7 Imaginando... ................................................................................... 24

8 Como não escrever sobre futebol? .............................................. 30

9 Tudo é pretexto! .............................................................................. 33

10 Politicamente corretos ................................................................... 39

11 Enfim, pequenos temas de casa, grandes ideias ..................... 44

12 Anexo: autoras convidadas .......................................................... 60

Autores ................................................................................................ 63

4

O Leitor Nelson Luiz da Silva Júnior

Eu sempre pego livro na biblioteca da sala de aula. Eu leio

muito, leio de noite. No outro dia, vou para a aula, devolvo o livro e pego outro. E

começa tudo de novo.

O menino Maycon Jordan da Silva Padilha

Era uma vez um menino que se chamava Vitor. Ele não queria

estudar. Um dia, ele foi comprar um caderno e não sabia ler para ver

quanto custava. Então ele começou a estudar todos os dias e ficou o menino

inteligente da sala de aula.

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1. Pequenos comentários, grandes textos

Dos diálogos matinais que emergem no primeiro momento da

aula, criamos textos coletivos. Os temas são pautados em situações vivenciadas individual ou coletivamente, em estudos recentes, entre outras possibilidades. A frase inicial é escrita no quadro, debate-se sobre o tema e acrescentam-se ao texto informações, opiniões que ajudem a compreensão do assunto exposto por parte de um terceiro leitor, que não partilhou do momento de elaboração3. Olha só, quero dizer um negócio: essa foi a pior Páscoa da minha vida! A Páscoa da turma B14 Turma B14/07– Felicidade4

Essa foi a pior Páscoa da vida da Ketâllyn. Alguns colegas acham que foi porque ela ganhou bem pouquinho

chocolate. Ela diz que foi porque o seu tio brigou com a namorada e ela gostava muito dela.

O Hygor também ficou triste porque ganhou pouco chocolate, mas ele comeu churrasco.

Outros ganharam chocolate com gosto de sabão, mas a maioria está feliz com o que ganhou: ovinhos, relógio, brinquedos, roupas.

Apesar de tudo, o mais importante é ter a família unida!

3 Uma possibilidade de estratégia para essa atividade, que em outra ocasião chamei de Frase magra virando frase gorda, pode ser encontrada no artigo: TITO, E. M. R. M. A cidadania em sala de aula: professora cidadã, aluno cidadão. in: SILVA, L. H. et al. (Org.). Novos mapas culturais e novas perspectivas educacionais. Porto Alegre: Sulina, 1996. p. 243-259. 4 A turma B14 de 2007 sempre gostou de ser identificada como Turma Felicidade.

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Eu ganhei um quarto. O quarto da Dominique Turma B14/07 – Felicidade

A Dominique, da turma B14, ganhou um quarto. A tia dela morava no mesmo apartamento, mas se mudou e

sobrou um quarto. A avó dela fez um sorteio para ver quem ficava com o quarto.

Participaram do sorteio seus dois tios e ela. Dominique ganhou o sorteio porque é sortuda. O quarto é grande e tem muito espaço para colocar suas coisas. Os móveis têm diferentes cores e a parede é azul e branca. Ela está bem feliz por ter ganhado o quarto.

Ontem Dominique ganhou um presente. A Dominique está namorando Turma B14/07 – Felicidade

A menina Dominique, da sala B14, ganhou um presente do namorado dela.

A turma toda quer saber quem é ele! Ela diz que é mentira, mas os alunos que estão em aula dizem

que é verdade. Eles ouviram ela falar na sala de Informática, fofocando para a Juliana. Horrível Turma B14/07 – Felicidade

Entramos em sala de aula e duas meninas, conversando,

disseram: – É horrível! E a professora ficou com a pulga atrás da orelha. Não sabemos por que disseram isto, mas a Juliana diz que

menina acha tudo horrível. Tudo que não gosta, ela acha horrível. A Dominique retrucou: – Menos o pai e a mãe, né?!! E Juliana respondeu: – Ah! Se o pai é chato, isso também é horrível.

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2. Isto aconteceu!

Os textos escritos coletivamente relatam situações especiais

vivenciadas pelas turmas. Ontem nós passeamos. Passeio por Porto Alegre Turma B14/07 – Felicidade

Ontem a turma B14 fez um passeio pela cidade de Porto Alegre. Nós fomos primeiro no Aeroporto e passamos pelo Laçador. No Aeroporto, vimos várias tabelas dos horários de saída e

chegada de aviões. Vimos, também, umas pessoas falando inglês, espanhol e chinês.

De lá, fomos para a Usina do Gasômetro e passamos por vários lugares: Ponte do Guaiba, Ponte de Pedra, Casa de Cultura Mário Quintana, Prefeitura Velha e Nova, Mercado Público, Catedral, Cais do Porto, Planetário, Lago Guaiba, Praça da Matriz, Palácio do Governo, da Justiça e Teatro São Pedro.

Depois fomos para a Redenção, lanchamos, vimos os bichos, brincamos na pracinha.

Veio uma bomba d’água. E então, voltamos felizes para o Colégio Pasqualini.

A manhã maravilhosa na Informática Turma B14/07 – Felicidade

Hoje nós fomos à sala de Informática. O professor Marcus estava nos esperando com todos os computadores ligados.

A professora comunicou que nós não poderíamos trabalhar separados porque não tinha computador para todos, e é bem legal, porque os colegas dão ideias para a gente.

Nós jogamos memória, cartas, pintamos a Mônica, colocamos roupa nela, montamos a Batatinha, desenhamos livremente, soletramos com o Come-Come e muitas outras coisas.

A maioria de nós sabia mexer no computador e, para quem não sabia, foi interessante. Alguns tiveram probleminhas no começo, mas todos saíram felizes, e os que não sabiam ficaram sabendo.

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Shrek Turma B14/07 – Felicidade

No dia 11 de julho, a turma B14 foi ao cinema assistir ao Shrek 3.

O cinema ficou lotado e a pipoca estava muito cara. A história foi assim: o Sapo Rei, pai de Fiona, faleceu e deixou

Shrek como seu substituto. Ele não quis ser o rei e foi atrás de Arthur, primo de Fiona.

Enquanto isto, o Príncipe Encantado junto com Rapunzel e muitos vilões das histórias tomaram conta do reino.

O porquinho contou para o Príncipe que o Shrek foi buscar o herdeiro. O Príncipe ficou brabo e prendeu todas as damas, o Shrek, o Burro e o Gato de Botas.

Na coroação do Príncipe Encantado, o Arthur apareceu e fez um discurso perguntando se os vilões queriam a vida toda ser vilões. Então, largaram todas as armas e soltaram os reféns. Assim, o Arthur foi proclamado rei.

Ao longo do filme, Shrek foi atormentado com a ideia de ser pai, o que finalmente aconteceu. Ele e Fiona tiveram dois meninos e uma menina, muito lindinhos! A Biblioteca Alegria Turma B14/07 – Felicidade

A biblioteca da nossa turma B14 será inaugurada dia 8 de maio, quinta-feira.

A nossa biblioteca se chama Alegria porque tem alegria na sala. É muito bom ter livrinhos em aula para nós lermos, aprendermos

e sermos inteligentes. Na inauguração, vai ter uma festa. Nós vamos trazer bolo,

salgados e refrigerantes e vamos também ter muitas apresentações. A nossa turma gosta muito de ler e escrever histórias. Isto é

muito bom!

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O passeio por Porto Alegre Turma B14/08

No dia 7 de maio, todas as turmas B10 da escola fizeram um passeio por Porto Alegre.

Todos nós passeamos com o ônibus da Linha de Turismo que tem dois andares e o andar de cima é aberto. Não tinha lugar para todos no andar de cima. No meio do caminho, fizemos trocas.

Nós vimos muitas coisas: a Biblioteca Pública, a Confeitaria Rocco, a Secretaria de Educação do Estado, a Prefeitura, o Mercado Público, a Usina do Gasômetro, o Lago Guaiba, o Estádio do Inter e do Grêmio, o Big Cristal, entre outras.

Vimos também uma enorme fila que fazia a volta no quarteirão. Era o último dia para fazer o título eleitoral, pois esse ano terá eleições para prefeito e vereadores.

O passeio foi muito lindo, pena que acabou!

Papel reciclado – capa do livrinho da turma Turma B14/08

Na sexta-feira, dia 10 de outubro, a nossa turma B14 foi fazer a

oficina do papel na Usina do Gasômetro. Chegamos lá e visitamos as banquinhas da feira do Artesanato.

Elas estavam fechadas, mas nós pudemos ver algumas artes. Depois, como a oficina ainda não estava aberta, fomos passear

pela Usina e lanchar. Chegamos ao terraço e de lá vimos o Lago Guaiba, os barcos de

carga, os iates, as ilhas, o Beira Rio. O céu estava bonito e o dia ensolarado.

Finalmente chegamos à oficina. E assim, fizemos o papel: - picar papel; - bater no liquidificador com água; - testar a espessura do líquido; - colocar uma porção de cola e bater novamente; - colocar água em uma bandeja com uma porção de papel batido

e remexer; - passar a telinha com a moldura por baixo da água e deixar

escorrer o mais possível o líquido;

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- deitar a folhinha, ainda na tela, em uma entretela e secar o excesso de água com uma esponja sem esfregar;

- retirar a tela batendo com um “peteleco” e cobrir a folha nova com outra entretela.

O papel ficou lindo, todo azulzinho com uns enfeites azuis, laranjas e amarelos de um papel diferente que foi batido separado e colocado na mistura geral.

Todas as crianças, as professoras Denise Spadoni, Rosangela e Eneida fizeram papel. Alguns alunos repetiram o processo, fazendo papéis para os colegas que não puderam participar.

Para finalizar o processo, a oficineira Josi e alguns alunos pisaram, todos juntos, sobre uma tábua que estava colocada sobre o monte de papéis confeccionados para sair o excesso de água.

Os papéis ficaram pendurados no varal para secar. Na próxima sexta-feira, a professora Eneida irá buscá-los.

Assim, a capa de nosso livrinho ficou pronta, diferente e bonita.

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O flautista de Hamelin Turma B14/08

Hoje nós vamos assistir à professora Rejane contar a história do flautista de Hamelin.

O que será que acontece na história? O personagem toca flauta, talvez pagode, ópera, cantigas de

roda, funk... Não, funk não! ... Agora nós já sabemos. Já ouvimos a história. Hamelin é o

nome da cidade. Os ratos invadiram a cidade porque os seus moradores não

tinham higiene. O prefeito falou bem alto que daria 1.000 moedas de ouro para

quem tirasse os ratos da cidade. Então apareceu o flautista que, com sua música mágica, fez os

ratos o acompanharem pelo caminho. Ele foi até o rio, entrou num barco, os ratos o seguiram e morreram afogados.

O prefeito não pagou a dívida. Não cumpriu sua promessa. Por isso, o flautista levou todas as crianças da cidade para dentro da mata.

As mães ficaram apavoradas, foram atrás e obrigaram o prefeito a pagar a dívida.

O prefeito pagou a promessa e as crianças voltaram para suas casas.

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3. Cruzando as palavras

Após a realização de palavras cruzadas, a turma é provocada a criar histórias com as diversas palavras que, na sua maioria, não contêm um nexo explícito entre si. Essa atividade tornou-se uma experiência de muita criatividade, imaginação e, ao mesmo tempo, agradável e divertida.

O morcego Mico Turma B14 – Felicidade

Uma noite, o morcego Mico foi tomar sorvete na Sorveteria Morcegada. Lá tem o melhor sorvete da Caverna, sua cidade.

Quando ele voava para a sorveteria, viu uma estrela muito bonita. Ela brilhava no céu.

Mico comeu um sorvete de casquinha de carvão, sabor creme de sangue e cobertura de teia de aranha.

Enquanto saboreava o sorvete, lia uma revista muito interessante.

Ao virar uma página, viu um concurso que ganhava um coração bem fofão. Ele foi voando se inscrever.

Por fim, o morcego Mico ganhou o concurso e ficou feliz. Isabel e seu pai Cristiane Oliveira Schneider, Victória Paula Rodrigues e Gabriel Souza de Oliveira

Certo dia, Isabel foi comprar nove pincéis e um lápis, quando, ao sair da papelaria, passou por uma loja que vendia animais, viu um coelhinho bem fofinho e quis comprá-lo.

Ela foi correndo pedir para seu pai comprar o coelhinho. Chegou em casa e ele estava arrumando a pia que estava estragada. De repente, faltou luz e Isabel pegou a lanterna, ligou e iluminou a pia para seu pai poder trabalhar.

Depois que voltou a luz, o pai de Isabel mandou arrumar as malas, pois eles iam viajar de avião para Canoas e de lá iam acampar numa ilha.

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Isabel acordou e disse para o pai que ia dar uma volta na ilha. Quando voltava para o acampamento, ela viu um elefante e ficou admirada. Chegando lá, contou para o pai.

Dias depois, eles voltaram para casa. A empregada estava esperando os dois com a mesa arrumada e com talheres novos. Ela contou que eles tinham ganhado um kit garfo. E Isabel e seu pai ficaram muito contentes com o que ganharam. O tesouro na caverna do dragão Turma B14/08

Em Barcelona, na Espanha, há muitos anos, tinha uma caverna com um dragão que guardava um tesouro.

O dragão era muito mau e cuspia fogo. Ele era tão furioso que também saía fogo pelas orelhas.

O tesouro era dos filhos do rei, mas o dragão não deixou eles pegarem.

Um dia, eles se protegeram com alho para entrar na caverna, mas não deu certo.

Então eles tiveram uma ideia: fazer três pedidos para o anjo Gabriel.

Eles queriam um cabide gigante para pendurar o dragão. Eles precisavam de um gigante para levar o dragão para bem longe da cidade. Lá eles botaram dinamite dentro do dragão e ele explodiu.

Os filhos do rei fizeram o último pedido para o anjo: transformar o tesouro em tudo que a população da cidade precisava.

E todos ficaram felizes para sempre.

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Matheus e o dragão Turma B14/07 – Felicidade

Matheus era um menino medonho. Um dia, ele encontrou uma dinamite e quis explodir o dragão que tinha perto de sua casa.

Então, Matheus colocou a dinamite na orelha de Gargatua, o dragão, mas não explodiu. O pai do dragão, que já estava morto, veio em forma de anjo para salvá-lo.

Rapidamente, jogou a dinamite para fora do castelo. Pegou o Matheus e pendurou em um cabide. Fez ele comer três dentes de alho e transformou-o em dragão.

Aniversário de minha amiga Turma B14/07 – Felicidade

Eu comprei um bolo no supermercado para comemorar o aniversário de minha amiga.

Na festa, tinha um palhaço que fazia brincadeiras para alegrar as crianças e também distribuía presentes e balas.

Além disso, ele fazia mágicas. Ele fez aparecer pombos e passarinhos dentro de um disco voador.

Estava muito divertido. Todas as crianças brincaram com a peteca e soltaram pipa.

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Era uma vez um coelho chamado Lis Carlos Jean de Oliveira Marques e João Vieira da Conceição Júnior

Lis tinha um amigo que era um elefante. Sua dona fez 9 anos de vida. Ela gostava muito de voar de avião. E um dia o avião caiu em uma ilha deserta. Por sorte, o pai dela tinha uma mala de ferramentas e uma lanterna para ver o motor. E eles conseguiram arrumar o avião e voltar pra casa para comer a deliciosa comida da mamãe.

E chegaram lá, foram lavar as mãos para sentar à mesa e comer. Eles pegaram o garfo e comeram a saborosa comida.

Mais tarde, Lis e seu pai, pegaram o lápis e o pincel e fizeram uma história sobre a aventura. Dominique, a dona de casa Turma B14 – Felicidade

Era uma bela manhã de sol quando Dominique acordou. Tirou a camisola e foi tomar uma ducha. Tomou um café reforçado e arrumou a casa.

Às 10 horas da manhã, Dominique foi limpar o jardim e podar as rosas. Colocou terra preta nos vasos e replantou as flores.

De repente, quando foi limpar o pátio, ela viu uma arara que estava gritando. Alguém havia cortado suas asas. Dominique entrou para buscar sua caixa de curativos. Com a tesoura, cortou algumas tiras de esparadrapo e protegeu o ferimento da arara.

Dominique levou a arara para dentro de casa, vestiu um casaco, pois estava com frio. Então ligou o rádio e estava tocando: Dominique, nique, nique sempre alegre a esperar...

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4. Poesias: releituras

Trabalhar com música sempre é muito produtivo, pois as crianças

gostam muito de cantar. Por outro lado, a poesia é provocativa, porque é vista como um texto diferente. Esses dois recursos da língua permitem produzir outro texto que tenha o mesmo formato do original, a partir da re-escrita. Era uma vez...

5

Turma B14/07 – Felicidade Era uma vez um mágico pintor que vivia feliz no seu trabalho. Pegava pincel, rodo, tinta E uma lata de vento e... scataplam... scataplum... ficou pintada a parede! Era uma vez uma faxineira que trabalhava muito e tinha muito orgulho por sua profissão, pegava sabão, vassoura, pano de chão, detergente e um balde de vento e... scataplim... scataplem... e a casa ficava brilhando!

5 Re-leitura do poema Era uma vez..., de José de Nicola (sem referência).

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Se as coisas fossem crianças6

Turma B14/07 – Felicidade Se as estrelas fossem crianças O céu seria sua casa. A lua seria sua bola. As nuvens seriam a cama elástica E com os cometas brincariam de pega-pega. Se os talheres fossem crianças Dariam guloseimas para as pessoas. Se as janelas fossem crianças Brincariam com as paredes E abririam para o vento Que deixaria tudo de perna para o ar. Se as sementes fossem crianças A terra seria seu paraíso. Elas brotariam como flores, frutas, verduras e árvores. Se as rosas fossem crianças Seriam sabonetes E o ar teria seu perfume. Se os golfinhos fossem crianças O mar seria seu parque de diversões. As ondas seriam seu escorregador. Se a chuva fosse criança As nuvens seriam seu agasalho. Elas brincariam com o vento. Assim somos nós!...

6 Re-leitura do poema Se as coisas fossem mãe, de Sylvia Orthof. (ORTHOF, S. Se as coisas fossem mãe. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2007.

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Fico assim sem você7

Turma B1407 – Felicidade Caderno sem lápis, classe sem cadeira Sou eu assim sem você Escola sem criança Livro sem leitor Sou eu assim sem você Como é que é viver assim O livro é tão bom pra mim Te quero a todo instante Nem mil óculos falantes Vão poder ler por mim Eu não aprendo longe de você A leitura é minha melhor amiga Eu conto as horas Pra te escolher Na biblioteca cheia de livros Que bom! Queeee boooomm!

7 Re-escrita da música Fico Assim Sem Você – Música de Abdullah e Cacá Moraes, cantada por Bochecha e Adriana Calcanhoto. Música da inauguração de Biblioteca da turma B14 de 2007.

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Boneco Maluco

8

Turma B14/07 – Felicidade A turma B14 montou um boneco maluco com: mãos de tesoura pernas de pau nariz de Pinóquio cabeça de abóbora unhas de lobisomem braços tortos olhos de farol cabelo de alface orelha de macaco boca de vaca dente de coelho e muitos remendos...

8 Re-escrita da poesia Boneco Maluco de Elias José. (ELIAS, J. Boneco Maluco. Porto Alegre: Projeto, 1999.)

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5. As crianças do dedo: branco, preto, amarelo...

A crônica Pâncreas & Literatura9, de Cezar Dias – que narra o

fato de o autor ter sido hospitalizado bem no período em que a professora da terceira série iria ler o último capítulo do livro O menino do dedo verde, e que isso o abateu mais do que a própria doença – mostra a importância da leitura em sala de aula. A partir do relato de Cezar Dias, também lemos a história d’O menino do dedo verde10 e, com uma grande conexão, chegamos à história do Rei Midas11. Posteriormente, para finalizar o pequeno projeto, os alunos da turma B14 de 2007 colocaram-se no papel de uma criança com poderes no dedo e escreveram... Gabriel, o menino do dedo preto Gabriel Souza de Oliveira

Era uma vez um menino do dedo preto, o nome dele era Gabriel. Ele tinha superpoderes. Onde ele encostava o dedo, aconteciam coisas boas. Quando ele via alguém necessitando ajuda, botava o dedo e ficava tudo bem.

Certo dia, Gabriel viu uma família muito pobre. No dia seguinte, ele foi para a escola e, na volta para casa, ele foi ao lugar onde a família morava. Mais uma vez, ficou muito triste e retornou para casa.

Quando o relógio marcou 3 horas da madrugada, Gabriel não conseguia dormir. Então ele foi à casa da família e botou o dedo em tudo que tinha lá. No dia seguinte, a família acordou e viu aquela casa linda. Ele ficou muito feliz por ter conseguido mais uma vez ajudar alguém.

9 DIAS, C. Tubarão com a faca nas costas. Brasília: MEC, 2006. 10 DRUON, M. O menino do dedo verde. Rio de Janeiro: José Olympio, 1988. 11 RIOS, S. O toque dourado do Rei Midas/Saviour Pirotta; tradução e adaptação de Sâmia Rios. São Paulo: Scipione, 2006.

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Marcos Fernando, o menino do dedo amarelo Marcos Fernando Sousa Barros

Era uma vez um menino que tinha o dedo amarelo e, quando botava o dedo em alguma coisa, essa coisa virava ouro.

Um dia, o menino tocou num carro e virou ouro, tocou numa bicicleta velha e virou ouro também.

Passou muito tempo, esse homem ficou rico e ajudou os pobres. Marcos Fernando era muito feliz em poder ajudar os pobres e acabou adotando um menino que tinha o dedo verde.

Lohany, a menina do dedo branco Lohany Ribeiro do Nascimento

Eu sou uma menina e me chamo Lohany. Num belo dia de sol, estava caminhando pelo lago e apareceu um homem machucando um animal. O homem foi embora e eu ajudei o animal a se recuperar com meu dedo branco da Paz.

No dia seguinte, avistei dois homens brigando. Eu toquei neles com meu dedo mágico e eles pararam de brigar. Assim, vou fazer a paz mundial!

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6. Uma correspondência provocadora No dia da inauguração da Biblioteca da turma B14 de 2007,

recebemos uma correspondência de Júlia Beninca Guterres, enteada – ou seja, “filha do coração” – da professora Daniela Schaefer, supervisora. Daniela contou para Júlia sobre as histórias que as crianças produziam e sobre a inauguração da biblioteca. Júlia gostou da ideia e quis participar de alguma maneira. Assim, enviou uma correspondência com o começo de uma história sobre uma escola diferente e desafiou a turma a continuá-la. A história do “Colégio Mágico” Júlia Beninca Guterres – amiga da turma

Certo dia, a turma B14 foi para o colégio. Só que eles não sabiam que naquela escola trabalhava a profe Dani, que tinha poderes. Quando a profe Dani se juntou com a profe Eneida então... Elas mudaram o nome do colégio Pasqualete, para Colégio dos Fofoletes e das Duas Profes Mágicas.

Essas profes deram poderes para os alunos (para que eles transformassem o mundo para melhor). Viajaram vários e vários anos transformando o mundo. Quando os alunos e todos os profes foram embora, para mudar a cidade de Porto Alegre, Eneida e Dani ficaram na escola e tiveram a ideia de transformar o colégio em um castelo (porque no dia seguinte os alunos iriam voltar).

No dia seguinte, quando os alunos chegaram... SURPRESA!!!

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Continuação da Turma B14/07 - Felicidade

No dia seguinte, quando os alunos chegaram, viram um imenso castelo muito colorido e com três torres num lindo campo verde. Ao redor dele, havia um lago, e seu portão era uma ponte móvel.

Quando as crianças gritaram: “Abre a porta!”, ela abriu. Neste instante, as crianças viram que uma grande festa estava acontecendo, a inauguração da Biblioteca dos Fofoletes. Essa biblioteca tinha muitos livros, inclusive livros de mágicas.

Nas salas de aula, havia apenas uma mesa comprida, com dois bancos. As crianças estudavam em um único cadernão, grosso e tão comprido quanto a mesa. Esse caderno abria com uma senha. Todas as crianças diziam ao mesmo tempo: “Editard leviossa!” e ele rapidamente se abria feliz e falante.

– Qual a página? – 144! – diziam as crianças. E o caderno abria exatamente nessa página. As crianças

escreviam com varinhas mágicas ou com penas de pavão. Nas torres do castelo, elas tinham aula de Horizontes, de Céus e

Estrelas e de Ver Tudo. Nessa última aula, na última torre, o que imaginavam, enxergavam.

Todos, nessa escola dos Fofoletes, aprendem muito, são felizes e gostam muito de receber visitas.

– Venham nos visitar!

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7. Imaginando... Provocar a imaginação, após contar uma história, apresentar

imagens, histórias em quadrinho, ou mesmo uma história incompleta, nos leva a grandes surpresas, pela criatividade e sensibilidade que as crianças demonstram.

A princesa e o sapo12

Annelize Ignácio Veríssimo, Daniella de Cássia Alves Geyer e Franciele Gonçalves Chavarré

Era uma vez uma princesa que morava num castelo. Num belo dia, com um grande sol, a princesa foi até o jardim e

viu um grande sapo no rio. O sapo deu uma bola de ouro para a princesa. Ela pegou a bola, agradeceu e beijou o sapo.

O sapo virou um homem e a princesa levou um grande susto. Havia muitas estrelas coloridas em volta do homem.

O homem se chamava Rafael e a princesa se chamava Rafaela. Rafaela levou Rafael para conhecer o rei e a rainha. Rafaela e Rafael tiveram um casamento lindo. O padre estava

junto para celebrar o casamento na igreja. A princesa estava linda com seu vestido branco.

Quando Rafaela beijou o príncipe, ela virou uma sapa. Ao beijá-lo novamente, ela voltou a ser princesa, e a família ficou de boca aberta.

A cidade colorida

Daniella de Cássia Alves Geyer

Era uma vez uma chuva colorida que pintou toda a cidade. Ela ficou toda colorida.

Cada casa ficou de uma cor.

12 Texto produzido com a professora Daniela Schaefer, supervisora, nas aulas de TAB (turma de transição do ciclo A para o ciclo B).

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A chuva colorida Juliana Machado da Cruz Lemos

Num dia desses, fui para a Serra e lá tinha lugares muito bonitos. Eu cheguei bem cedo, às 6h e 30min da manhã.

Só de colocar os meus pés naquele lugar, gostei muito. Mais tarde, fui para um campo muito lindo. Teve uma hora que o

meu casaco começou a ficar todo colorido. As gotinhas de chuva eram de todas as cores. Fiquei muito feliz e as outras crianças também. A pipa na estrada Jackson Douglas Silva dos Santos e Turma B14

Se eu fosse uma pipa, eu voava sobre a estrada. Lá de cima eu

enxergo muitas coisas lindas: muita grama verde, crianças brincando, pássaros, casas espalhadas, rios e lagos.

Eu sou uma pipa e posso voar com os passarinhos e posso voar com as outras pipas. Também posso namorar com as pipas e casar com elas.

Eu gosto de voar no ar fresquinho da primavera.

Se eu fosse uma pipa... Leonardo Lima de Oliveira

Era uma vez quatro meninos que só gostavam de brincar. Em outro dia, eles pensaram em voar perto da Lua e das

estrelas. O vento ouviu as crianças falando: – Vamos voar lá nas estrelas! Então o vento foi dar uma ajuda. Ele assoprou forte e as crianças

saíram voando e falaram: – Eu toquei na Lua!!!

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O sol e a nuvem imensa Leonardo Lima de Oliveira

O sol estava tranquilamente ali mostrando seu calor. Chegou uma nuvem imensa marcando chuva.

O sol ficou triste e pensou: “O que será que vai chover?” Começou a chuva e, quando o sol viu, estava chovendo corações

de chocolate. A chuva de morangos Daniel Cruz de França

Era uma vez uma nuvem que chovia morangos. Ela era muito feliz e a vizinhança também. Eles sempre compravam leite Moça, pegavam copos para aparar

as frutas vermelhas que caíam do céu e, assim, comiam leite Moça com morangos.

A cidade era muito feliz!

Se eu fosse uma pipa... Daniel Cruz de França

Se eu fosse uma pipa voava sobre o mundo até conhecer todos os países para eu saber tudo sobre eles.

Queria saber como é viver no céu. Queria saber como é ver tudo lá de cima. Como é o vento, como

é ver os pássaros, as borboletas, os aviões. Eu queria ser uma pipa com um formato de menino.

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A formiga Dadá dos Santos13

Thayana Larissa Miryelle Marques e turma B14

Era uma vez a formiga Dadá dos Santos que gostava muito de brincar em cima das árvores.

Um dia, a dona da casa, onde ficava a árvore, estava lavando roupa. Ela colocou muito sabão e as bolhas começaram a subir.

Dadá estava dando saltos triplos lá em cima e, distraída, errou o passo e caiu numa bolha.

A bolha continuou a subir e Dadá dos Santos ficou apavorada. Ela olhou para o chão e viu uma centopéia. Então, resolveu furar

a bolha com as anteninhas para cair em cima da centopéia. A ideia deu certo. A centopéia amorteceu a queda de Dadá. – Obrigada por ter me salvo! Falou Dadá para a centopéia. Depois Dadá fez uma festa para ela. Todo o formigueiro estava

reunido e feliz.

O velho do saco Wellington Maximiliano Santos e Silva e Turma B14

O velho do saco levou as crianças para o parque e brincaram muito. Todos jogaram bola, basquete e depois foram embora. Eles foram dormir.

Em outro dia, as crianças chamaram o velho do saco e brincaram de Amarelinha e de “Mamãe posso ir?” Durante a brincadeira, o velho disse:

– Quem não estuda, o velho pega e deixa de castigo! Na semana seguinte, para brincar com as crianças, o velho

comprou um cachorro e passearam com ele no parque. Todos ficaram cansados, mas estavam felizes.

13 Uma referência explícita à Daiane dos Santos, ginasta.

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O assalto Kethin Andressa Cardoso Rodrigues

Certo dia, eu estava com minha madrasta em casa quando a

campainha tocou. Eu fui atender. Não olhei pra ver quem era porque eu pensei que

era meu papai. Na hora que eu abri, entrei em pânico. Eram ladrões que queriam

dinheiro e as joias do cofre. Na mesma hora, meu celular, que estava no silencioso, vibrou e

era o papai. Enquanto os ladrões olhavam o cofre, contei tudo para o papai e

ele apareceu com a polícia.

Dona galinha e seus pintinhos Franciele Goncalves Chavarré (continuação da história)

Dona Galinha saiu com seus pintinhos para passear. Ela estava procurando uma minhoquinha para dar de comer aos

pintinhos. De repente ela avistou... uma minhoquinha. Quando ela pegou a minhoquinha para dar aos seus pintinhos, ela escorregou e entrou rapidamente para sua toca.

A dona Galinha ficou sem palavras para explicar e seus pintinhos se puseram a chorar.

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O assalto do cofre Paulo Roger de Castro Cerutti

Um dia o pai da Talita foi trabalhar e ela e a mãe ficaram fazendo o trabalho de casa.

Depois de acabar o serviço da casa, elas foram olhar televisão e a campainha tocou. A Talita foi atender a porta sem perguntar quem era.

Dois bandidos falaram: – É um assalto! Renderam a Talita e a mãe dela e falaram: – Abra o cofre! Minutos depois, o telefone tocou e Talita foi atender. Era o pai dela. Talita falou bem baixinho: – Tem dois assaltantes roubando nosso cofre. Seu pai foi à polícia e chamou dois policiais para irem com ele

até a sua casa. Chegaram lá e: – Vocês estão presos!

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8. Como não escrever sobre futebol?

O futebol faz parte incondicional de nossa cultura. Além dos

meninos que nascem voltados para esse esporte, hoje em dia, muitas meninas também o apreciam. Inclusive algumas delas jogam melhor que muitos meninos. Essas sempre são chamadas para os times. E todos gostam muito de conversar sobre o esporte. O sonho do Alexandre Pato Marcos Vinicios Rogoski da Costa

Era uma vez um menino chamado Alexandre. O sonho dele era ser um jogador de futebol profissional. Quando ele cresceu, foi um jogador de futebol profissional e o

apelido dele ficou sendo Alexandre Pato.

O menino jogador Marco Antonio Brochet da Rosa Júnior e turma B14

Era uma vez um menino chamado Bruno, que jogava muito bem e todos os melhores clubes o queriam para seu time.

Ele jogava no Inter e depois foi jogar no Paraná. Lá fez seu primeiro gol de falta. Foi um jogo tão bonito que João, técnico da Seleção, convocou Bruno para jogar na Copa do Mundo.

Após a Copa, o Paraná vendeu o Bruno para o Manchester da Inglaterra por R$ 200.000,00. O Paraná comprou outro jogador e ele não jogou tão bem quanto Bruno.

Depois de um ano Bruno foi escolhido como o “melhor jogador do mundo”.

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O jogador da Seleção Fauzi Gabriel Giglio Noble Botelho

Era uma vez um menino chamado Bruno. Ele é um jogador. Bruno queria ser um jogador profissional.

Quando ele fez dezoito anos, foi jogar na Seleção Brasileira.

O primeiro gol do menino Daniel Cruz de França e turma B14

Era uma vez um menino que nunca fez um gol. Depois de muito tempo ele falou para o técnico:

– Eu vou fazer um gol. O gol foi o mais bonito da copa do Brasil. Foi um gol de bicicleta

na gaveta. Seu time foi campeão e ele cantava feliz: – Biriri, bororó!!! Biriri, bororó!!! Fiz meu primeiro gol e ó, ó, ó!!!!

O jogador de futebol

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Turma B14/08

O Taisson é um jogador de futebol profissional. Ele joga no Internacional de Porto Alegre.

Taisson fez um grande sucesso no Grenal. Ele só não fez um gol porque não teve sorte, pois ele participou de todas as boas jogadas.

Aos 17 minutos do segundo tempo, Taisson levou um carrinho, quebrou a perna e precisou colocar gesso. O golpe foi tão violento que no hospital os médicos examinaram Taisson pelo avesso para ver se não tinham acontecido outras coisas.

Taisson ficou em casa sossegado durante seis semanas. Todo dia ele ouvia um pintassilgo em sua janela.

Depois da recuperação, o Grêmio estava interessado no seu passe. Taisson aceitou e colocou sua assinatura no contrato.

No Grêmio, sua carreira teve muito progresso e Taisson se tornou uma pessoa de “catiguria”.

14 Este texto foi elaborado a partir de uma atividade com palavras cruzadas de grafia com “SS”.

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O menino jogador Nathália da Rosa Corrêa

Era um menino que adorava jogar bola. Um dia ele foi chamar os amigos.

– Oi, amigos! Vamos jogar bola? – Sim, amigo, mas tem uma condição. – O que é? – Que eu chuto primeiro. Eu sempre chuto primeiro. – Ah! Mas é a minha bola. Eu chuto primeiro. Amigo se prepara.

Vai para o gol! Eu vou chutar! Chutei! Olha só! Olha o gol! Chutei! Olha o gooool!!!!

– Amigo, tu fizeste um gol muito bonito. Foi o gol mais bonito do mundo.

– Muito obrigado. Eu sempre vou te convidar para jogar uma bola.

Um tempo depois: – Mãe, vou jogar bola sozinho. – Cadê o teu amigo? – Ele foi convidado para jogar na Alemanha. – Ah, que pena! Convida o teu pai. – Isso mãe, eu vou convidar meu pai. Pai! – O que é filho? – Vamos jogar bola? – Sim! Boa ideia! – Qual time que tu vais ser? – Eu vou de Inter. – E eu vou de Grêmio. – Tá, belo time!

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9. Tudo é pretexto! Como tudo que se faz em aula pode e deve levar a produções de

textos, estão aqui histórias escritas a partir dos mais diversos provocadores: quebra-cabeças, desafios por imagens, um filme, um boneco de sucata, entre outros. A bruxa namoradeira Carlos Eduardo Correa de Oliveira

Era uma vez uma bruxa que gostava de namorar. Três dias depois de uma festa, encontrou um bruxo e se apaixonou. A bruxa viajou com o bruxo e eles foram para Porto Alegre, Restinga. E o bruxo pediu a mão da bruxa em casamento. A bruxa apaixonada Carlos Jean de Oliveira Marques

Era uma vez uma bruxa chamada Ioco. Ela tinha um namorado chamado Harry Potter. Ele gostava muito de Ioco. Ela queria casar com ele e ir para lua de mel. O bruxo gostou muito da ideia

A bruxa arrumou as malas para ir para Miami*. Eles iam de avião. Ela tinha medo de avião, mas ele gostava de voar. Então ele fez um feitiço de perder o medo e... scataplam... Ela perdeu o medo.

Eles foram para Miami e nunca mais voltaram para Canoas. * Pronunciar em português. A bruxa boa e a má Andrei de Souza Rodrigues

Era uma vez uma bruxa. A bruxa era boa e sorridente. Ela era bonita e alegre.

Um dia, a bruxa boa ouviu os macacos chegando. Os macacos voadores pegaram a bruxa boa do norte e levaram direto para o castelo da bruxa má do oeste.

– Eu vou transformar você em um sapo! – a bruxa má falou para a boa.

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A bruxa boa ficou apavorada com a situação. Mas ela chamou seus amigos por mensagem telepática.

De repente, a bruxa boa ouviu um barulho de janela quebrada. Ela olhou e viu o Mago-irmão-super-man.

Eles deram uma lição na bruxa má e viveram felizes para sempre. O universo Guilherme Oliveira Rodrigues

O universo tem estrelas, buracos negros e vários planetas. Só um planeta tem vida e esse planeta é a Terra. Mas os cientistas acham que tem vida em algum outro lugar no

espaço.

Confusão na rodoviária Turma B14/07 - Felicidade

Era uma vez uma menina chamada Cidinha. Certo dia, sua mãe foi levá-la para viajar. Elas foram para Pato

Branco, no Paraná. A rodoviária estava uma confusão. Chovia muito e muitos ônibus

foram cancelados ou estavam atrasados. Na confusão, Cidinha e sua mãe acabaram perdendo as malas.

Por sorte, elas tinham colocado o nome nas malas, e o senhor que achou entregou no Serviço de Informações.

Elas foram chamadas pelo alto-falante e, finalmente, viajaram felizes.

Em Pato Branco, elas conheceram o Alexandre Pato, jogador de futebol, e tiraram fotos ao lado dele.

Enfim, a viagem foi um sucesso!

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A lua Mylena Tanger Peixoto

A lua é redonda e bonita. Ela é muito brilhante. Eu adoro a lua cheia porque ela é bonita como as estrelas. As estrelas brilham no céu e eu gosto muito de ficar olhando para

elas, principalmente as Três Marias. Cebolinha e suas experiências Turma B14/08

Um dia, o Cebolinha estava fazendo uma experiência secreta no laboratório, na garagem de sua casa.

Ele queria inventar um xampu que deixasse seu cabelo macio e arrepiado.

A sua primeira experiência deu errada e encheu o laboratório de bolhas. Ele achou engraçado.

Então, Cebolinha fez novamente a experiência. Enquanto ele testava, sua mãe chamou para o café. – Filho, tu não vens tomar café? – Mãe, já vou! Cebolinha chegou na cozinha, pediu uma torrada, café com leite,

provou um bolinho e disse: – Que bolinho delicioso! Depois, para descansar, foi jogar Play II.

O menino e a aranha Andrielly Beatriz Silva dos Santos

Era uma vez um menino que tinha medo de aranha. Um dia o menino foi numa casa mal assombrada e viu uma

aranha. Ele saiu correndo e gritando: – Socorro! Socorro! A aranha viu o menino, também saiu correndo apavorada e

gritando. Então a aranha se deu conta: – Espera aí, quem disse isso? – Fui eu – disse o menino. E começaram a rir.

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Operação Onofre Matheus de Freitas Guimarães

Certo dia, eu estava em casa e a campainha tocou. Eu atendi e eram ladrões.

Eles me pegaram e me fizeram de refém. Começaram a arrombar o cofre quando a porta abriu e os policiais

entraram. – Mãos ao alto!

Limpando o cinema Turma B14/08

No domingo, dia 21, no cinema no centro da cidade, muitas pessoas foram assistir ao filme Shrek 3.

Ao entrar no cinema, as pessoas encontraram tudo muito limpo, apenas tinha uma teia de aranha que mal se podia ver.

Tanto os adultos como as crianças não tinham atitude para ver o filme.

Alguns adultos sentaram com os pés no banco da frente, como se tivessem em suas casas, outros liam revistas, inclusive um estava com a calça caída aparecendo o bumbum.

As crianças estavam fazendo a maior bagunça. Elas jogaram latas e papéis umas nas outras. Um menino brincava com um facão. Ele podia se cortar ou machucar alguém. Outros jogaram lixo no chão. As crianças também não sabiam usar o bebedouro.

Mas, para a surpresa de todos, no final do filme apareceu no telão: “Limpem toda a bagunça que vocês fizeram!!!” Eles limparam tudo e o lanterninha fiscalizava. O cinema ficou bem limpinho como estava antes. E todos aprenderam uma grande lição: nunca jogar lixo no chão e ter uma atitude adequada nos lugares que frequentamos.

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Meu amigo Etê Nina de Moura Ferreira

Era uma vez um Etê. Ele era meu amigo. Ele foi à minha casa e eu perguntei: – Etê, você gosta de macarrão? – Sim! – ele disse – Eu moro num prato de massa. – Que bom, minha mãe está fazendo massa. – Crianças venham comer! Nós comemos e fomos descansar.

O ET que foi à minha casa Paulo Roger de Castro Cerutti

Um dia eu estava dormindo na casa da minha avó e começou um

barulho muito forte e uma luz muito clara. Chegou uma nave grande e pesada. Estacionou no pátio da casa

da minha avó. Saiu de dentro da nave um ET e perguntou: – Querem brincar comigo? As crianças saíram correndo assustadas e só um menino ficou. Então o ET perguntou: – Você não tem medo de mim? – Eu já vi muitos filmes de ET e por isso eu não tenho medo –

respondeu o menino. As outras crianças viram que o ET não era perigoso e voltaram.

Depois o ET e todas as crianças brincaram todo dia. O planeta Nina de Moura Ferreira

O planeta Terra gira em torno do Sol e a Lua gira em torno da Terra. Quando estamos longe do Sol, é inverno. Quando estamos perto do

Sol, é verão. E quando na China é noite, no Brasil é dia.

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O amigo de outro mundo Joshua Balheigo dos Santos

Era uma vez um menino que era muito solitário. Na mesma

região, um dia, apareceu um enorme bicho que também era muito solitário. Um dia, o menino resolveu ir à praça, encontrou o bicho e

começou a conversar com ele. Ele deu um nome para o bicho, Caco. Então, Caco disse que adorou seu nome novo e começaram a

brincar. Ficou noite e o Caco não tinha onde dormir. O menino o convidou

para dormir em sua casa. No outro dia, o menino foi para a escola e o Caco ficou

escondido atrás da cama. O menino chegou da escola e Caco pediu para o menino arrumar

sua espaçonave. O menino arrumou a espaçonave e o Caco foi buscar um

presente e suas roupas. E Caco pediu: – Posso morar aqui? – Pode meu amigo! – disse o menino.

A festa de São João Jéssica Nathália Casas Conceição e turma B14

Era uma vez um menino que estava organizando uma festa de São João. De repente, chegou uma menina chamada Lilica e perguntou para o menino:

– Qual é o seu nome? – É Paulo. Por favor, me ajuda a botar as bandeirinhas que estão

quase prontas Depois de colocarem todas as bandeirinhas, a menina pediu: – Por favor, toca uma música. – Está bem. Vamos dançar! A festa começou e um monte de adultos e crianças chegou.

Todos comeram cachorro quente, pinhão, pipoca, bolo de milho e beberam quentão. Acenderam a fogueira.

Todos se divertiram muito e só foram embora porque estavam cansados.

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10. Politicamente corretos

Em temas como proteção da natureza, defesa dos direitos, ética,

respeito às diferenças, solidariedade, as crianças têm demonstrado que estão se constituindo cidadãos politicamente corretos. Na semana passada, comemoramos o Dia Mundial da Água! A água

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Turma B14/07 - Felicidade

Dia 22 de março de 2007 foi o Dia Mundial da Água. Ele é um dia muito importante porque nós precisamos da água para viver.

Sem água morrem as plantas, os animais, os rios, o mar e nós. No lugar dos rios, fica a terra seca.

Nós precisamos cuidar da água. Não podemos poluir os rios e o mar. Temos que economizar água tomando banho, consertando os vazamentos rapidamente.

Assim o nosso planeta viverá mais! O sonho de um menino deficiente João Vieira da Conceição Júnior

Era uma vez um menino que queria participar do Pan, mas ele não tinha uma das pernas e não podia participar.

Até que esse menino chamado Lucas descobriu que tinha o Parapan-americano.

Lucas pensou: “Acho que posso participar, é só para pessoas deficientes!” Então ele foi correndo se inscrever.

Ele chegou e falou: – Eu quero fazer natação! Ele escreveu um monte de papéis e no dia seguinte foi nadar.

Ganhou muitas medalhas: ouro, prata, bronze, continuou ganhando e conquistando o mundo.

15 Texto elaborado a partir de um diálogo inicial, em sala de aula.

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O cachorro perdido João Paulo Peixoto e turma B14

Era uma vez um guri com um cachorro. Eles se gostavam muito. Até que um dia ele perdeu o cachorro. Ele colocou cartazes nos

postes, nas árvores, nos comércios das ruas de seu bairro. Nos cartazes estava escrito: “Quem achar um cachorro branquinho

e preto, favor ligar para 7521 4859 e falar com Farias”. Um guri achou o cachorro e devolveu para o dono. Finalmente, Farias e seu cachorro ficaram muito felizes.

A poluição Karolaine Pires da Rosa

Eu acho que a poluição faz mal à saúde das pessoas, das plantas e dos animais.

Eu sei que eu ajudo a poluir algumas vezes, mas eu faço de tudo para não poluir.

Sem poluição as pessoas vão ter mais saúde, as plantas vão durar mais e não irá esquentar o planeta.

Eu e a Juliana vamos ajudar a preservar a natureza. Cuide da natureza!

A honestidade de Pedrinho Victória Paula Rodrigues

Pedro era um menino que vendia jornais para ajudar sua mãe. Certo dia, chovia muito e foi um dia de poucas vendas. Ele precisava de dinheiro para voltar para casa.

Estava andando de cabeça baixa quando encontrou uma carteira. Ficou radiante, pois tinha muito dinheiro. Pensou ter encontrado a solução.

Pegou a carteira e sentou no banco da praça. Olhou o dinheiro e lembrou-se da sua mãe que ficaria muito triste. Fechou a carteira.

Logo apareceu um homem que parecia estar procurando alguma coisa. Pedro foi até lá e perguntou a ele:

– Está procurando alguma coisa? E ele respondeu: – Sim, minha carteira. – É esta aqui?

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– É sim, é esta minha carteira. – Toma, eu achei. O homem falou: – Obrigado, você é um menino muito bom. Quer trabalhar na

minha loja? Pedro respondeu: – Quero sim, muito obrigado! E foi assim que Pedro parou de vender jornais e ajudou muito

sua mãe. O menino pobre Luís Alberto Silva da Silva

Era uma vez um menino que não tinha material para o colégio. Seu amigo tinha material sobrando e emprestou para ele. Ele

tinha caneta, papel, cola, tesoura e lápis de escrever. Ele também emprestou um envelope para guardar suas folhinhas.

De repente, o menino recebeu uma carta pelo correio agradecendo pelo material emprestado. Essa carta tinha um lindo selo comemorativo. O menino e um cachorro Joshua Balheigo dos Santos

Era uma vez um menino que achou um cachorro maltratado. Gostou do cachorro, levou para casa e perguntou para sua mãe:

– Posso ficar com o cachorro? – Pode, mas leva hoje mesmo no Petshop, para o veterinário ver

se ele tem doença e dar as vacinas. – Vamos! Chegaram lá e a mãe falou: – É um tratamento caro. Eu pago. O cachorro fez o tratamento e voltou para sua casa.

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A mulher triste Daniel Cruz de França

Era uma vez uma mulher chamada Melice. Ela era muito triste porque não tinha amigos.

Um dia apareceu um menino que pensou: “Por que aquela mulher está triste?”

Então ele pegou uma flor e deu para ela e eles ficaram amigos para sempre. A menina Ariela Victhória Gomes Ferraz e turma B14

Num belo dia, Ariela resolveu sair, passou pelo bar e comprou uma latinha de refrigerante.

No mesmo instante, Ariela tomou tudo e jogou a latinha no meio da rua. Passou um carro e esmagou a latinha.

A chuva começou. A latinha foi junto com a chuva e caiu no bueiro. Do bueiro, ela foi para um rio. Ela foi com o rio até a beira de uma praia.

Um mendigo pegou a latinha e vendeu no ferro-velho para ter dinheiro para comprar comida.

Do ferro-velho, a latinha foi para um posto de reciclagem. Assim, ela foi transformada em uma latinha nova e algumas coisas mais.

Ariela voltou a tomar refrigerante na mesma latinha, mas dessa vez jogou no lixo limpo para ser reciclada. E isso ela aprendeu com sua mãe, na escola e na televisão.

Alguns acham que a latinha ensinou para ela.

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Um dia de prefeito Diônata Canto da Rosa

Hoje em dia, nós vimos que com a reciclagem do lixo podemos fazer muitas coisas para nossa cidade.

O prefeito falou: – Nós temos que ajudar os recicladores, comprando umas

máquinas de reciclagem para eles. No outro dia, o prefeito e o vice-prefeito visitaram o galpão de

reciclagem. – Olha, eles estão trabalhando! Peguem essas máquinas, elas

vão ajudar vocês! – disse o prefeito. – Agora está bem, vocês têm tempo para brincar com os filhos e

trabalhar bem sossegados – disse o vice-prefeito. Na saída do encontro, o vice-prefeito falou para o prefeito: – Prefeito, você tem que ir numa reunião sobre reciclagem do

lixo. E o prefeito respondeu: – Eu irei à reunião dar apoio aos recicladores. Espero que vocês

continuem sempre com essa vontade de trabalhar.

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11. Enfim, pequenos temas de casa, grandes ideias

Toda semana, duas ou mais vezes, os alunos recebem como tema de casa uma pequena folha com cinco linhas e um quadrinho à esquerda. A tarefa é fazer um pequeno desenho e escrever sua história. Assim temos temas muito variados. Posteriormente, alguns textos são utilizados para o trabalho de correção e re-escrita com toda a turma.

O menino João Hygor Ricardo da Silva Nunes

Era uma vez um menino chamado João que morava com sua família em uma pequena casa. João era um menino comportado, ajudava sua mãe e estudava muito.

O cachorro Totó Marianna de Oliveira Ribeiro

O cachorro Totó apanhava muito porque ele latia e seu dono não gostava dos latidos. Então ele deu seu cachorro pra uma guria que se chamava Manu. Ela gostava muito de animais. O menino que não se alimentava Gabriel Thaiaguara Machado Farias

O Paulinho não queria comer comida, nem frutas e verduras. Só comia guloseimas.

Certo dia, ficou muito doente e teve que tomar muitas injeções. Assim ele aprendeu a lição: agora come de tudo.

A visita de Malu Annelize Ignácio Veríssimo

Malu foi à casa de sua avó. Ela levou um bolo e flores. A vovó colocou as flores na jarra e colocou em cima da mesa.

Vovó deu um pedaço do bolo para Malu. O bolo estava gostoso e a vovó ficou muito feliz.

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O índio caçador Alyson Alexandre Duarte Zambrano

O índio Tupi-Mirim caçava para sobreviver. Os índios vão para o lago pegar peixes e outras coisas. Chega a

hora de dormir. Depois eles acordam e vão para a caça. As índias preparam as festas, comem e dançam. É assim que eles vivem.

A princesa Gabriela Moreira de Freitas

Era uma vez uma princesa que foi ao supermercado comprar sabão em pó e ao pagar foi assaltada. O bandido pegou o dinheiro e devolveu a bolsa.

O roubo do gatinho Renata Figueiredo Luiz

Era uma vez uma menina e seu gatinho. A menina adorava seu gatinho. Ela brincava com ele, mas um ladrão pegou seu gatinho.

Ele não tinha pai, mas tinha mãe. Ele era filhotinho único. O ladrão jogou o gatinho no mato, mas a menina o encontrou. E

todo dia o gatinho ficava muito feliz junto dela. A menina e a maçã Tainá Franciele Moreira da Silva

Uma vez, quando eu era pequena, ajudei meu pai a plantar uma muda de maçã. Hoje ela cresceu e dá bons frutos que todos nós comemos lá em casa. E as frutas são gostosas! Amanda foi para a escola Kamille da Silva Rodrigues

Era uma vez uma menina chamada Amanda que era muito estudiosa e estava indo para o colégio.

Quando chegou lá, ela foi para o refeitório tomar milkshake com bolacha. Depois ela foi para a fila, a professora levou os alunos até a sala de aula e Amanda estudou.

Bateu para ir embora e seu pai levou Amanda para casa.

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O macaquinho e a comadre João Pedro Pereira Batista Macaquinho não sabia o que comprar. Comprou uma cadeira pra comadre se sentar. A comadre se sentou. A cadeira se esborrachou. Macaquinho ficou chorando o dinheiro que gastou. O coração Tanize Monteiro

Era uma vez um coração que fazia todo mundo ficar apaixonado. Um dia, ele foi pego e ficou numa loja de brinquedos.

Certo dia, uma garotinha foi à loja e quis muito o coração. Ela ganhou o coração de seu pai e ficou muito feliz. A corredora Luis Henrique Vieira Lopes

Era uma vez uma menina que gostava de esporte e começou uma carreira de corridas no Tarumã. Foi para o Campeonato em Viamão. Correu e ganhou o troféu de primeiro lugar. Ficou muito feliz com o troféu, continuou correndo e muitas vezes foi escolhida a melhor do mundo. Júlia no país das flores Cristiane Oliveira Schneider

Era uma vez uma guriazinha chamada Júlia. Ela era alérgica a flores, mas ela teimava em cheirar as flores. Toda vez que ela cheirava, espirrava muito. Um dia, ela foi até o jardim e fez um lindo buquê de margaridas. Cheirou, mas não espirrou. A alergia havia sumido. Ela achou estranho, mas ficou contente pois podia cheirar as flores a hora que quisesse.

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Um belo passeio no Tupã Luis Gustavo Souza Alves

Um dia eu e minha mãe fomos ao parque. Eu andei de carrinho-choque e muitos outros brinquedos. Eu comi várias coisas no Parque Tupã. Eu me diverti muito. Eu

fui ao barco Viking. Gostei muito do parque. O menino que tem uma coleção de carrinhos Yasmin Palhares Borges

Era uma vez um menino chamado Cristiano. Ele não podia ver um papel branco que pegava para desenhar. Ele desenha muito bem e faz carrinhos lindos.

Ele cresceu e ainda gosta de desenhar carrinhos e bonecas para sua filha. Os patinhos de Maria da Rosa Dominique da Silva Meirelles

Era uma vez uma família de patos. Maria da Rosa, a mamãe, convidou seus filhos para tomarem

banho no lago. Chegando lá, nadaram contentes fazendo muitas brincadeiras.

Voltaram para casa muito cansados, mamãe mandou que fossem dormir.

O sapato bonito Victor Cunha Netto

Uma vez, eu tinha visto um lindo sapato em uma revista e também no pé de uma pessoa. Eu olhei, achei bonito e perguntei:

– Onde tu compraste? – Eu comprei na Via Uno. – Ah! Eu gostei. Obrigado. Era o dia em que minha mãe estava de aniversário. Eu fui lá

comprar para ela. Ela adorou o presente e nós nos divertimos muito nesse dia.

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O cientista maluco Douglas Blauth Rodrigues

Era uma vez um menino chamado Rafael. Ele criou uma poção que fazia as pessoas ficarem inteligentes. Um dia ele experimentou com um amigo e deu certo. Quando ele cresceu, virou um cientista.

O menino Pipoca Andrei de Souza Rodrigues

Era uma vez um menino chamado Palhacinho Pipoca. Ele era lindo e gostava de brincar de super-heróis. Mas gostava mesmo era de ser Batman.

Quando ganhou a fantasia do Batman, ficou tão feliz que dormiu com ela.

A carteira Lilica Nathálya Tatiane Souza dos Santos

Era uma vez uma menina chamada Lilica. Ela era carteira e entregava correspondência nas casas.

Um dia uma moça perguntou para ela: – Carteira, você já entregou minhas cartas? Perguntou Lilica: – Qual é o número da sua casa? – O meu número é 550. – Ah, o seu envelope está lá na caixinha do correio. – Tchau, obrigada. Depois veio um moço e lhe perguntou: – Você tem uma caneta para me emprestar, para que eu possa

anotar o número da casa da minha mãe no envelope? – Sim, posso te emprestar por alguns minutinhos – respondeu a

carteira Lilica. O moço escreveu o endereço de sua mãe e colocou o selo na

carta e falou feliz: – Tenha um bom dia!

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A casa maluca Kewelyn Kennedy da Silva de Oliveira

Era uma vez uma casa maluca. Eu cheguei na minha casa e escutei um barulho dentro do

banheiro e rapidamente eu chamei a minha mãe. Mais tarde, quando estava dormindo, senti um tremor. Meu pai acordou e tomou um susto, era um terremoto. De manhã, eu acordei e estava tudo bem. A vida voltou ao

normal e nós ficamos felizes. As aventuras de Jorge Miguel Ferreira Bueno

Jorge estava andando de bicicleta com seus amigos em frente a sua casa. Sua mãe chamou para tomar café. Ele entrou.

– Mãe, o que tem de café? – Pão, leite e café. – Me dá pão e café com leite. Jorge voltou a brincar.

A grande corrida Thalisson Cunha Campão Lima

Era uma vez um carro de Fórmula 1. Seu dono foi convidado para participar de uma corrida.

Ele foi correr, mas a corrida era um dia depois. Ele não estava confiante.

A corrida começou, ele saiu na frente, mas outro carro passou dele. Mais adiante, ele recuperou a liderança e permaneceu até o final da corrida. O cachorro Tok Douglas Ribeiro Nunes

O meu cachorro é muito brincalhão. Ele só pensa em morder as pessoas que vão para minha casa. Ele é bem pretinho e tem o olho preto. A coleira dele é azul e o nome dele é Tok.

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O sapo Franklin Mikael da Rosa Machado

Era uma vez um sapo chamado Franklin. Ele adorava nadar na beira do lago.

Um dia ele estava muito feliz brincando no lago com a bola de futebol que ganhou de aniversário e o jacaré se aproximou dele porque queria comê-lo.

De repente, o jacaré deu um bote e o sapo, para se defender, deu um salto.

O jacaré veio com tudo para pegar o sapo, deu de cabeça no tronco da árvore e acabou morrendo.

E o sapo viveu feliz para sempre!

A minha prima Luciana Beatriz Fiuza Rodrigues da Silva

A minha prima, quando me viu, ficou superalegre. Eu a abracei, ela fez um almoço rápido e comprou refri.

A menina Mônica Tássia Rafaela Farias Costa

Era uma vez uma menina muito bonitinha. Ela se chama Mônica. Ela gosta de brincar de boneca e brincar de casinha. E também gosta de brincar com suas amigas. A menina que gosta de ir ao Shopping Vitória de Paula Sacramento

Era uma vez uma mocinha chamada Ânica. Ela adorava ir ao Shopping, mas um dia ela ficou trancada. Começou a chorar.

Ela não tinha visto os guardas. Ouviu uns barulhos e se apavorou. Ela achou que eram ladrões e se escondeu debaixo da mesa. Os guardas viram e deixaram Ânica sair. Ela foi embora.

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O cão e seu dono Luciana Beatriz Fiuza Rodrigues da Silva

O meu cachorro se chama Cau. Ele late todo dia. Quando chega meu pai, ele fica calmo.

Os ratos e os gatos Lucas Lucio Rocha e Turma B14

Era uma vez um homem e uma mulher que tinham um gato. De repente um rato apareceu e a mulher gritou:

– Aaaaaaaaaah!!! O gato tentou pegar o rato e não conseguiu. Então eles compraram quatro gatos. O rato chamou seus amigos

e a guerra começou, gatos contra ratos. Um dos ratos mordeu o rabo de um gato. Chegaram mais ratos,

mas tinha poucos gatos e o gato líder teve uma ideia: botar muitas ratoeiras.

Os ratos conseguiram escapar das ratoeiras e fizeram um acordo com os gatos: cada um na sua área e ninguém pode assustar as pessoas. E a paz voltou àquela casa. O rato cozinheiro Paulo Fernando Douglas da Silva Rodrigues

Era uma vez um rato superlimpo que gostava de cozinhar pratos deliciosos. Ele gostava de cozinhar batata frita, arroz, feijão com ovo frito e fazer salada de alface, tomate e cebola. Outro prato gostoso que ele gostava de fazer era banana frita com bife.

Além de ser um supercozinheiro, ele trabalhava nos estádios do Inter e do Grêmio vendendo refri e cachorro-quente durante os jogos.

Três flores da esperança Gabriel Moreira dos Santos

Era uma vez três flores da paz, três flores da alegria. As três flores falavam, cantavam, assobiavam e falavam várias

línguas, por exemplo, inglês, espanhol e português.

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A menina grafiteira Vinícius Miralha Nestor

Era uma vez uma pequena menina chamada Lala. Era muito talentosa e seu futuro prometia muitas coisas.

Ela desenhava grafites da cultura Hip-Hop e outros tipos de coisas.

A professora de Lala, vendo o dom da menina, decidiu inscrevê-la em um concurso de desenho.

No final, a menina ganhou o concurso e ficou feliz para sempre fazendo seus lindos desenhos. O aniversário de minha mãe Alex Rocha Vargas e turma B14

Era o dia 6 de junho, o dia que a minha mãe faz aniversário. Nesse dia, ela ganhou uma casa, um fogão, uma geladeira e algumas roupas da minha vó. Ela me ama e ama a minha mãe.

A minha vó também comprou um ventilador porque estava muito calor e um carro para nós passearmos. Além disso, ela deu um diamante legal para minha mãe ficar bonita.

O monstro Luan Michel da Silva Bernardes e turma B14

Era uma vez um menino que não gostava de arrumar o quarto. A mãe dele sempre avisava:

– Um dia o monstro do lixo vai te buscar! Mas ele não ouviu sua mãe e continuou com o quarto

desarrumado. Outro dia ele entrou no quarto, viu o monstro e saiu correndo

assustado. – Mãe o monstro! – Eu te falei. Tu agora aprendeste a lição? – Sim, é claro! Desde aquele dia, ele nunca mais deixou o quarto bagunçado.

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O pirata Gabriel Saraiva Farias e turma B14

Era uma vez um homem chamado Simbad, um caçador de recompensas.

Um dia, ele tinha uma missão muito difícil. Ele tinha que ir numa caverna muito assustadora para pegar o tesouro do capitão do navio Pérola Negra.

No meio do caminho, tinha muita água. Ele entrou na caverna e lutou com os piratas de outros navios.

No fim da história, ele pegou o tesouro, entregou para o capitão, ganhou a recompensa tão esperada e viveu feliz para sempre navegando pelos Sete Mares no seu novo navio. O colégio Rafael Alexandre Ferreira Nascente

Eu me sinto feliz no colégio porque eu estudo e também me divirto. Eu me divirto estudando e brincando. Eu gosto de matemática, de espanhol, de artes e do recreio.

A minha sala de aula Luan Michel da Silva Bernardes e turma B14

Era uma vez uma sala de aula muito alegre. Ela era a mais alegre da escola.

As outras salas eram tristes e desanimadas. Mas um dia, as outras turmas ficaram alegres. A minha professora perguntou para eles: – Por que vocês não são alegres? E eles responderam: – Porque tem alunos que não sabem se comportar direito. – Vocês devem ser felizes estudando e não ficar brigando. É muito

mais fácil ser feliz brincando e estudando do que brigando, porque a gente se machuca e machuca os outros.

As outras turmas gostaram da ideia e aprenderam que sorrir e ser feliz é muito mais fácil do que estar brigando.

E a partir desse dia todos viveram felizes para sempre.

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O chinelo Ipanema Christian Cesar Geyer Machado e turma B14

Era uma vez um chinelo Ipanema. Ele era todo azul clarinho. Ele vivia no meu pé. Aonde eu ia, ele ia junto. Um dia joguei futebol, ele arrebentou e triste ficou.

A volta ao colégio Victória Alves da Silveira e turma B14

Eu, aluninha da B14, estou feliz porque voltei a estudar no começo de março.

As aulas começaram. Nós conhecemos os professores e começamos a estudar coisas novas.

E, o mais legal, foi encontrar meus amigos. O surfista Higor Amaral Rangel da Silva e turma B14

Oi, pessoal! Meu nome é Guilherme. Eu vou ensinar algumas coisas sobre o surfe para vocês.

Primeiro deita na prancha e rema com os braços para dentro do mar.

Quando vier uma onda forte, você fica de pé na prancha e começa a deslizar aos poucos na onda.

Já aprenderam? Agora pessoal, estou indo embora. Tchau!

A árvore bonita Paloma Perez Leon

A árvore é tão bonita! É tão bom quando tem sol e a gente vai para baixo da árvore e tem

um ventinho muito fresquinho. Eu vou para baixo da árvore quando eu estou suada

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O passeio no parque Natieli Amorim

Era uma vez dois amigos que saíram para o parque. Enquanto eles brincavam na roda-gigante, João perguntou para

Aninha: – Aninha, o que você vai ser quando crescer? – Vou ser atriz de teatro. – Por quê? – Para fazer o papel de fada. E eles riram muito.

A abelhinha Ayona Vitoria da Silva Borges

Era uma vez uma abelhinha que era triste porque não tinha ninguém para brincar.

Uma manhã ela procurou muito, mas não achou ninguém. No dia seguinte, foi diferente. Ela procurou e achou. Eram uma

borboleta, um besouro e uma joaninha. Eles se juntaram, brincaram o dia inteiro, se divertiram e viveram

felizes para sempre. O menino brabo Bruno Dias Belloli

Era uma vez um menino que vivia muito brabo. Todo dia que ele ia brincar, ele ficava muito irritado. Ele nunca conseguia brincar com seus amigos. Ninguém podia falar

com ele, pegar seus brinquedos. Até que ele percebeu que viver sozinho era ruim e foi brincar com seus amiguinhos.

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Eu e minha casa Fabiola Costa de Oliveira

Hoje, quando eu cheguei em casa, tomei meu banho e a minha mãe

ficou limpando toda a casa. Depois eu cuidei do meu irmão Fagner. E a minha Dinda veio nos visitar. Ela ajudou a cuidar do meu irmão,

ela mexeu no computador. Mais tarde nós deitamos na cama da minha mãe. Contamos muitas

piadas e foi muito divertido.

O parque Weslley Pacheco de Barros

Eu e o meu amigo fomos ao parque. A irmã dele também foi conosco. Mas a irmã dele era muito chata.

Ela queria ir a todos os brinquedos. E nós tivemos que ir embora porque não tínhamos dinheiro.

O urso Tedi Gabriela Fraga Farfus

O urso Tedi estava passeando com seus irmãos na floresta. De repente, eles viram uns potes de mel. Em cima dos potes tinha

um papel que dizia: “Este mel é para todos os ursos”. – É para nós! Então vamos comer! – falou Tedi. Eles comeram tudo, ficaram satisfeitos e continuaram felizes o

passeio.

A menina dos cachinhos dourados Samantha Santos da Rosa

Era uma vez uma menina dos cachinhos dourados. Ela passava horas cuidando dos seus cabelos. A menina era muito vaidosa e adorava que elogiassem seus cachos.

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O Instituto Ronaldinho Michele Lima de Oliveira

Eu adoro ir ao Instituto Ronaldinho Gaúcho. Lá eu aprendo muitas coisas. Eu jogo futebol feminino, faço curso de maquiagem, de manicure. E

por um tempo eu fiz o curso de flauta junto com o Vagner e o Vinicius. Todo mundo lá é meu amigo.

A flor Tifani da Silva Pinto

Era uma vez uma menina planta, uma flor chamada Violeta. Ela foi a um baile muito legal. Voltou do baile, foi dormir, mas acordou cedo para fazer a comida e

ir trabalhar. Chegou cansada do trabalho e foi logo dormir. No outro dia, acordou e foi trabalhar novamente.

As flores e a primavera João Paulo Peixoto e turma B14

As flores só vêm na primavera. As flores ficam mais bonitas, coloridas e cheirosas na primavera. Por isso, todos nós gostamos da primavera

O nadador Guilherme Oliveira Rodrigues

Era uma vez um menino que gostava de aprender a nadar. Ele entrou para a escola de natação e ganhou vários campeonatos.

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As letras que falavam Vagner Miralha Nestor

Lá vem o P. – Oi, P! – Oi, C! E o P perguntou: – C, o que você vai ser quando crescer? – Acho que vou ser contador de história. P falou: – Mas você não tem o dom de contar histórias. – Mas vou tentar contar uma história para minha turma. E assim ele leu uma história em casa para treinar. Ele foi para a

escola e contou para sua professora. Ela gostou muito e lhe deu parabéns. E ele ficou o contador de histórias da turma. Minha família Gabriel Nunes da Silva

Era uma vez uma família que era feliz e alegre. Era uma família de quatro pessoas. Os nomes das pessoas são:

Flávia, Rodrigo, Rafael e Gabriel. Essas pessoas são muito queridas e muito inteligentes, pois é uma

família com muita saúde. Eles formam uma família muito linda.

Meu Hip-hop Weslley Goulart Rodrigues e turma B14

Eu fui dançar Hip-hop no Cecores. No primeiro dia eu dancei bem. No segundo dia também dancei muito bem. E, no terceiro dia, me convidaram para fazer parte da equipe da

Restinga.

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As aventuras do Pica-pau João Vieira da Conceição Júnior

Era uma vez o Pica-pau muito irritante. Um dia ele inventou de ir picar a árvore de um jardim, mas esse

jardim já tinha dono. Era um jacaré muito esperto e brabo. O Pica-pau encheu de furinhos uma das árvores mais caras, que

custa 30 reais. O jacaré, dono das árvores, saiu gritando: – Seu pássaro louco, você estragou uma de minhas melhores

árvores. Agora você vai ver. Eu estou com muita fome e vou comer um pica-pau! – e saiu correndo atrás do Pica-pau.

Logo pensou: “Se eu ficar atrás daquele barril, o Pica-pau passará na frente e eu o pegarei. Matarei toda a fome que estou.”

Mas o Pica-pau não caiu nessa armadilha, tocou uma dinamite e explodiu o barril.

O jacaré saiu correndo atrás do Pica-pau e, bem na direção que ele ia, havia um foguete. O Pica-pau muito esperto correu para o lado e o jacaré continuou na direção do foguete e entrou nele. A porta fechou e começou a contagem regressiva 5, 4, 3, 2, 1! O foguete saiu voando, se perdeu nas nuvens e chegou ao planeta Vênus. E os ETs até hoje estão tentando pegar o jacaré e não conseguem. Isso é incrível, não?

Mas mais incrível é que o Pica-pau foi tão esperto que sentou numa cadeira que voava. De brincadeira falou rindo:

– 5, 4, 3, 2, 1! A cadeira disparou e o Pica-pau caiu em Hollywood e virou um

grande astro do cinema. E como sempre: – Ra, ra! Ra, ra! Ra, ra, ra, ra, ra, ra,ra!!!!

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12. Anexo: autoras convidadas

Quando apresentamos trabalhos realizados por uma turma

específica de uma escola, não podemos esquecer que todas as crianças dessa escola estão produzindo coisas maravilhosas em cada uma de suas salas de aula. Reconhecendo isso, convidamos para participar de nosso livrinho duas meninas da turma ao lado (B11/2008), da professora Lizane Hachmann, que também escrevem histórias bem interessantes. Um sonho de criança Shayane da Silva Mendes

Hoje as crianças foram à escola. Pedro, Bianca, Miguel e Ana

estavam muito entusiasmados com a aula, pois hoje era o dia em que a professora iria perguntar o que eles queriam de Natal.

Quando eles chegaram à sala de aula, já começaram a imaginar o que iam falar.

Então, a professora começou a perguntar: – Pedro, o que você vai querer de Natal? E Pedro respondeu: – Eu vou querer um carrinho de controle remoto! E a professora perguntou novamente: – E você, Ana, o que vai querer? E Ana respondeu: – Eu vou querer ganhar uma bicicleta! E assim a professora foi perguntando a todas as crianças. Mais tarde, elas foram para casa. Elas disseram tudo o que

tinham pedido na aula, só que os pais não acreditavam nisso, diziam para as crianças que Papai Noel não existe, essas coisas.

Mas no dia de Natal, os pais tiveram uma surpresa, porque as crianças ganharam todos os presentes que queriam. E, a partir daquele dia, os pais começaram a acreditar em Papai Noel.

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Um sonho de Natal Betsy Alessandra Fernandes Gomes

Eu estava no computador e pensei: vou mandar um e-mail pro Papai Noel. Eu mandei assim, ó: “Papai Noel, eu quero que o senhor me dê de presente que a minha mãe e meu pai voltem a se amar como antigamente. Agora eles só andam brigando e o meu pai perdeu o emprego. Então não deu pra comprar nem a árvore de Natal. Você sabe, espero que o senhor receba essa carta com um bom carinho”.

Daí o bom velhinho leu essa carta e falou: – Vou tentar ajudá-la, Mamãe Noel. Mas deu tudo errado. O Cloves, irmão mau do Papai Noel,

amarrou o Papai Noel na cadeira e mandou pro espaço e foi incrível. O Papai Noel bateu na lua cheia e caiu lá no meu quintal.

Ele bateu de cabeça no chão. Ele perdeu a memória e não sabia quem era. Foi muito incrível e ele disse:

– Só você pode salvar o Natal, pois faltam 4 dias. E eu ajudei ele a recuperar a memória. Ele se lembrou de tudo e deu uma ideia pro meu pai: uma profissão de limpador de piscina. Então, o meu pai limpou todas as piscinas do quarteirão inteiro e deu pra comprar a árvore de Natal.

Novamente, os capangas do Cloves sequestraram o Papai Noel 2 dias antes do Natal, mas eu segui eles. No fim, não ia ter Natal, eu também fiquei presa. Só que eu tinha que dar um jeito, porque eu estava com o gogo maxixo (a touca do Papai Noel) e só com o maxixo ele conseguiria salvar a gente. Eu consegui me soltar e o Papai Noel colocou a touca, transformou os inimigos em vaso sanitário e deu descarga.

Ai voltou tudo ao normal. Ele conseguiu terminar os presentes e distribuir para todas as crianças.

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Um sonho de Natal Shayane da Silva Mendes

Certa vez, Thiago pensou como seria o Natal deste ano. E

perguntou para sua mãe: – Mamãe! O Natal deste ano vai ser bom? E a mãe respondeu: – Claro que vai! Mas, mesmo assim, Thiago não estava muito feliz, afinal, iria

passar o Natal sem seu pai, que estava trabalhando fora, e iria ficar uns meses longe de casa.

De repente, Thiago deitou-se embaixo da árvore de Natal e pegou no sono.

Ele ficou sonhando com o Natal, com os presentes que iria ganhar, enfim, ficou pensando como iria ser passar o primeiro Natal sem seu pai.

Foi então que, bem tarde, tocou a campainha: “Ding, dong!” A mãe de Thiago foi atender, e disse: – Quem será a essa hora? Quando ela foi abrir a porta, era o pai de Thiago, vestido de

Papai Noel: – Hô, hô, hô! Minha querida! De repente, Thiago acordou e ficou muito feliz quando viu seu

pai. Daquele dia em diante, eles só tiveram Natais felizes.

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Autores

Turma B14/2007

Alyson Alexandre Duarte Zambrano Annelize Ignácio Veríssimo Carlos Eduardo Correa de Oliveira Carlos Jean de Oliveira Marques Cristiane Oliveira Schneider Daniella de Cássia Alves Geyer Dominique da Silva Meirelles Douglas Blauth Rodrigues Fauzi Gabriel Giglio Noble Botelho Franciele Gonçalves Chavarré Gabriel Souza de Oliveira Gabriel Thaiaguara Machado Farias Gabriela Moreira de Freitas Hygor Ricardo da Silva Nunes João Pedro Pereira Batista João Vieira da Conceição Júnior Juliana Machado da Cruz Lemos Kamille da Silva Rodrigues Karolaine Pires da Rosa Ketâllyn Dayan Quintana da Silva Lohany Ribeiro do Nascimento Luis Gustavo Souza Alves Luis Henrique Vieira Lopes Marcos Fernando Sousa Barros Marcos Vinicios Rogoski da Costa Marianna de Oliveira Ribeiro Renata Figueiredo Luiz Tainá Franciele Moreira da Silva Tanize Monteiro Thomas Natan Evangelista Victor Cunha Netto Victória Paula Rodrigues Yasmin Palhares Borges

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Turma B14/2008 Alex Rocha Vargas Andrei de Souza Rodrigues Andrielly Beatriz Silva dos Santos Daniel Cruz de França Diônata Canto da Rosa Douglas Ribeiro Nunes Jéssica Nathália Casas Conceição Joshua Balheigo dos Santos Ketlin Andressa Cardoso Rodrigues Kewelyn Kennedy da Silva de Oliveira Leonardo Lima de Oliveira Lucas Lucio Rocha Luciana Beatriz Fiuza Rodrigues da Silva Luís Alberto Silva da Silva Marco Antonio Brochet da Rosa Júnior Miguel Ferreira Bueno Mikael da Rosa Machado Nathália da Rosa Corrêa Nathálya Tatiane Souza dos Santos Paulo Fernando Douglas da Silva Rodrigues Paulo Roger de Castro Cerutti Tássia Rafaela Farias Costa Thalisson Cunha Campão Lima Thayana Larissa Miryelle Marques Victhória Gomes Ferraz Vinícius Miralha Nestor Vitória de Paula Sacramento Wellington Maximiliano Santos e Silva Turma B14/2009

André Luiz Chaves Gonçalves Ayona Vitoria da Silva Borges Bruno Dias Belloli Christian Cesar Geyer Machado Devid Giovani Vasconcellos Vieira Fabiola Costa de Oliveira

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Gabriel Moreira dos Santos Gabriel Nunes da Silva Gabriel Saraiva Farias Gabriela Fraga Farfus Guilherme Oliveira Rodrigues Higor Amaral Rangel da Silva João Paulo Peixoto Luan Michel da Silva Bernardes Matheus de Freitas Guimarães Maycon Jordan da Silva Padilha Michele Lima de Oliveira Mylena Tanger Peixoto Natieli Amorim Nelson Luiz da Silva Junior Nina de Moura Ferreira Paloma Perez Leon Rafael Alexandre Ferreira Nascente Samantha Santos da Rosa Tifani da Silva Pinto Vagner Miralha Nestor Victória Alves da Silveira Weslley Goulart Rodrigues Weslley Pacheco de Barros Eneida Maria Ramos de Macedo - Professora

Participação especial

Júlia Beninca Guterres Daniela Schaefer - Supervisora

Convidadas

Betsy Alessandra Fernandes Gomes (B11/2008) Shaiane da Silva Mendes (B11/2008) Lizane Hachmann - Professora (B11/2008)