gramática ingleza

380

Click here to load reader

Upload: profbarbosa

Post on 06-Nov-2015

600 views

Category:

Documents


225 download

DESCRIPTION

Gramática do Inglês

TRANSCRIPT

  • BAMMATIU INfiLBZAPARA USO DOS PORTUGUESES

    REDUZIDA

    A%^TTE 3 SETE LIES. _

    Segunda. Calo

    CONSIDERAVELMENTE ACCRESCENTADA E CORRIGIDA,

    QUE O SEU AUTOR

    D. JoZE DE UllCULLU,

    'cAVLLEIRO DA..PRDEM DE CHRISTO , &QIO CORRESTEUEXTtvPA REAL SOCIEDADE GEOGRFICA DE LONDRES ,DAS DE PARIS E RIO DE JANEIRO, E AUTOR DE VA-

    RIAS OBRAS HESFANKOLAS E POETE/ GUEZAS ,

    com riaiMisso de s. m. a rainha ,DEDICA

    PORTO: Typographia Commercjal.

    1848-

  • m

  • GRAMMATICA 1NGLEZAPARA USO DOS PORTUGUEZES

    REDUZIDA

    A VINTE E SETE LIES.

    Segunda EdioConsideravelmente accrescentada e corrigida

    ,

    que o seu autor

    D. JoZE DE URCULLU,

    cavalleiro da ordem de CHRISTO , SCIO correspon-dente DA REAL SOCIEDADE GEOGRFICA DE LONDRES

    ,

    DAS DE PARIS E RIO DE JANEIRO, E AUTOR DE VA-RIAS OBRAS HESPANHOLAS E PORTUGUEZAS

    ,

    COM PERMISSO DE S. M. A RAINHA,DEDICA

    AS.A.O Serenssimo Senhor

    11 S [PSOT

    PORTO: Typographia Commercial.

    1848.

  • ASUA ALTEZA

    o serenssimo senhos,

    INFANTE

    o. mm vmm 9

    RESPEITOSAMENTE

    D. O. C,

    c/oc de tlcu^u

  • ALGUMAS PALAVRAS

    mu nnunmi

    az agora dezoito annos que se publicou a primeiraEdio d'esta obra. Os peridicos d'aquelle tempo a elo-giaram; e muitos Professores de inglez e Directores decollegios a adoptaram para o ensino da lingua ingleza.

    Conheci que era chegado o tempo de fazer n'ella al-gumas alteraes , e de a melhorar ; em fim de a pr aonivel da minha Grammatica Ingleza para uso dos Hes-panhoes , da qual se tem feito muitssimas edies em Lon-dres , na Amrica , em Barcelona , no Porto em 184Q% , emCadiz em 1845 e no presente anno de 1848. O Ministrioe Instruco pblica em Madrid deu to boas informa-es daquella Gramtica, que o Governo hespanhol a adoptoutio seu ltimo plano d'estudos. *

    A Grammatica Ingleza,para uso dos Portuguezes

    ,

    fica n'esta nova Edio dividida em trs partes. Na partegrammatical tem-se feito alteraes de bastante "consideraotanto nas regras como nos exemplos. Uma lista alfabticadas principaes particulas inglezas , aeeompanhada de nume-rosos exemplos ; uma explicao das palavras latinas efrancesas introduzidas na lingua ingleza, e mais de trezentasabreviaturas que usam os Inglezes na conversao e por es-crito, distingue esta Edio da anterior.

    * Veja-se na pgina VIII extractos do Parecer da TerceiraSeco

    ,ete.

  • TI

    Tenho consultado a oitava edio da Grammtica In-gleza

    ,escrita por P. Sadler, para uso dos Francezes

    ,e

    tomado d"ella quanto julguei poderia convir aos Portugue-zes

    ,no occultando , como certos autores

    ,a fonte onde bebi,

    por um amor prprio mal entendido,que depois de reco-

    nhecido o plagio reverte em descrdito de quem quiz pas-sar por original. *

    Terminarei este prembulo copiando do Prlogo daprimeira edio d'esta obra o seguinte

    ,porque poder ser

  • VII

    ADVERTNCIA IMPORTANTE.

    Com a data de 1837 e d'outros annos posteriores, olivreiro Aillaud publicou em Paris um livro intitulado: ONovo Mestre Inglez ou Grammatica da Lngua Ingleza parauso dos Portugueses

    ,ensinada em vinte e cinco Lies. Re-

    vista, corrigida e accrescentada por F. S. Constncio.Esta Grammatica uma copia exacta da que publicou

    D. Jos de Urcullu em Lisboa em 1830, excepto a pginado titulo ou frontispcio ; e isso que se diz de Revista

    ,

    Corrigida e Accrescentada uma impostura para illudir osleitores e fazer crer que uma grammatica original do Snr.F. S. Constncio

    ,autor do Diccionario critico e etymol-

    gico da lingua portugueza ! ! *Sendo este um novo modo de atacar a propriedade lit-

    teraria , muito conveniente seria que o Governo Portuguezpozesse a litteratura do paiz ao abrigo de semelhantes pira-terias estrangeiras

    ,prohibindo nos dominios portuguezes a

    venda de obras portuguezas reimpressas em Paris , aindaque fosse com um novo titulo , uma vez que se provasseque a obra era de autor portuguez , ou d'outra nao quetivesse escrito na lingua portugueza ; e que o livreiro que

    ,

    depois de advertido,vendesse semelhantes obras

    ,pagasse

    uma boa multa para algum Estabelecimento pblico de Be-neficncia.

    * i Qn crdito deve merecer na repblica litteraria a ori-ginalidade d'este Diccionario depois de ter o Snr. Constncio es-tampado seu nome no frontispcio d'uma obra, querendo passarpor autor delia ?

  • TUI

    Extractos do parecer que deo a Terceira Seca doMinistrio de Commercio

    , Instruca e Obras pu-blicas ao Conselho de Instruca publica acercado merecimento da Grammtica Ingleza para usodos Hespanhoes

    ,por D. Joze de Urcullu

    , COMPA-RADA com a do Presbtero D. Joaquim Faria eCamargo.

    " A Terceira Seco vio a obra intitulada GrammticaIngleza por D. Jos de Urcullu , edio de Cadiz , appre-sentada no Ministrio por D. Guilherme Magules em Ou-tubro de 1845 , solicitando que seja declarada til para oensino. Tambm teve presente

    , e examinou ao mesmotempo a Grammtica Ingleza que em Junho de 1846 ap-presentou seu autor D. Joaquim Faria e Camargo

    ,

    perten-dendo que fosse adoptada para ensinar o idioma inglez nasUniversidades do Reino ....

    " A seco no pode deixar de observar,

    para que oConselho ao tempo de dar a sua opinio o tenha presente

    ,

    que o presbitero Faria e Camargo no prlogo da sua gram-mtica suppe que no ha grammtica alguma que enchaos desejos dos Hespanhoes que se dedicam ao estudo doinglez. "Esta falta (a duma grammtica) diz elle, que se*' observa no somente na Peninsula , com mingua do es-*' tado de civilisao e progresso em que se encontra , senou tambm nos paizes estrangeiros e at na mesma Inglaterra" onde os Hespanhoes teem de se valer de grammticas es-" critas em francez ou outro idioma estranho para aprendeM rem a lngua ingleza

    " Tal assero, se fosse baseada na exactido , seria

    muito favorvel a este presbitero Antesdo presbitero Faria , era j conhecido na Peninsula e noestrangeiro D. Jos de Urcullu pela sua grammtica ingle-za e outros trabalhos litterarios. Em 1825 publicou a suagrammtica ingleza D. Jos de Urcullu em Londres parauso dos Hespanhoes , fazendo mrito do estudo que tinhafeito das de Cobbett e Vergani. Desde aquella data at1837 tem-se feito trs edies em Londres por Ackermanne C* ; o acolhimento que teve a obra foi tal que o Autormereceo os maiores elogios em Inglaterra e em outros

  • IX

    paizes,espalhando-se prodigiosamente. Ha mais de vinte an-

    nos que serve de texto para o ensino do inglez aos Hespa-nhoes em Londres , nos Estados Unidos , mas Repblicas deAmrica , nas nossas possesses de Ultramar e em Portu-gal

    ,tendo-se feito no Porto em 1840 uma edio

    ,que

    para o exame comparativo da de Faria com a de Urculluserve da mesma maneira que se se tivesse vista a quefoi publicada em Londres. Quem quizer cotejar as duasgrammticas conhecer que da de Urcullu est tomado otrabalho da de Faria com muito leves modificaes queparecem disfarar o plagiato , ainda que ao tempo de asfazer no tenha havido tal inteno. "

    (A Seco faz vr,

    citando as pginas,todos os pla-

    giatos feitos por Faria , e continua:

    )

    " No teve Faria a modstia de Uroullu. Assim comoeste manifestou que se tinha servido da grammatica de Cob-bett , e confessou o que tinha tomado da de Vergani paraos Francezes , e da de Murray , assim Faria devia confes-sar que teve presente a de Urcullu , da qual copia os mes-mas exemplos e as mesmas regras que eram j conhecidasdesde 1825. *

    " A grammatica de Urcullu tem servido a muitissimosemigrados Hespanhoes para aprenderem o inglez

    ,a muitis-

    simos jovens que de Hespanha e das Amricas teem idoa Inglaterra para aperfeioarem a sua educao ; est ado-ptada no Collegio de S. Filippe Neri , de Cadiz , dirigidosuccessivamente pelos Sres, Lista , Alcal Galiano e Mora ;e geralmente d'esta se teem servido os Professores de ingleana Peninsula e fora de Hespanha para ensinar os Hespa-nhoes

    " Uma nota na pgina VII da edio de Cadiz temdado origem s anteriores indicaes para deixar cada au-tor no lugar que lhe compete, e em seu apoio a Seco accom-*panha um exemplar da de Urcullu, edio do Porto de 1840.

    * O Snr. Faria e Camargo em carta que escreveo de Ma-drid no dia 9 de Julho de 1845 a Urcullu , confessa entre outrascousas o seguinte : " Respeito a sua Grammatica

    ,

    que pela primeiravez li com atteno pouco antes de publicar a minha , som o primeiro*m confessar que tem um grande mrito. " li pesar d'isso no re-formou o prlogo l

  • " A Seco acha que pela singeleza, clareza e mtodo

    que para aprender a lingua contem o livro, a de Urcullu prefervel quella que foi publicada cora o nome do pres-btero Faria e Camargo ; e que, tanto por estas circunstanciascomo pela de conter muitas matrias , cujo conhecimento de summa utilidade para o discipulo

    ,pelos modelos de tra-

    duco em prosa e verso,pelo mrito da lista alfabtica das

    principaes particulas inglezas,pela eolleco de palavras la-

    tinas e abreviaturas que uso os Inglezes nos seus escritose peridicos, e sobre tudo pelos 1225 exemplos da grandelista dos Verbos inglezes com as particulas que os acom-panham

    , trabalho em que Urcullu deveu inverter muitissi-mo tempo , e que parece copiado na obra de Faria , oConselho est no caso de declarar til para o ensino a Gram-mtica Ingleza de D. Jos de Urcullu

    ,

    publicada em Cadizem 1845 , e de proporo Governo de S. M. que satisfaz van-tajosamente ao fim que o presbitero Faria tivera em vistapreencher appresentando as suas obras de grammtica e ex-cerptos selectos

    ,para que se sirva dispor que a de Urcullu

    seja adoptada para o ensino da lingua ingleza nas Univer-reidades, Collegios e Institutos do Reino. "

  • NDICE DAS MATRIAS.

    Algumas palavras sobre esta segunda Edio vAdvertncia importante . .

    .

    vilExtractos do parecer que deo a Terceira Seco do

    Ministrio de Instruco pblica acerca da Gram-mtica Ingleza para uso dos Hespanhoes etc viu

    Regras para aprender a pronunciar a lingua ingleza... 1Do Alfabeto e das Vogaes 2Das Consoantes &Das Consoantes dobradas e triplicadas 14Parte Primeira. Definies geraes das principaes

    partes da Grammtica. 22Lio I. Do Artigo The 26 II. Do Artigo a ou an 31 III. Plural dos Nomes 36 IV. Do Genitivo de Possesso 40 V. Dos Adjectivos 44 VI. Dos Comparativos e Superlativos 49 VII. Observaes sobre os Comparativos .... 53 VIII. Dos Nomes Numeraes 57 IX. Do Gnero dos Nomes 61 X. Dos Pronomes Pessoaes 66 XI. Dos Pronomes Possessivos 72 XII. Dos Pronomes Relativos e Interrogativos. 78 XIII. Dos Pronomes Demonstrativos 82 XIV. Dos Pronomes Indefinidos 85 XV. Observaes sobre os Pronomes Indefi-

    nidos 92Tboa dos Pronomes Pessoaes e Posses-

    sivos 98 XVI. Do Verbo auxiliar To Have 99 XVII. Do Verbo auxiliar To Be 103 XV III. Observaes sobre os Verbos auxiliares. 107 XIX. Conjugao do verbo regular To Call

    ,

    chamar 113

  • XII

    XX. TJso dos differentes tempos dos VerbosInglezes 120

    XXI. Termina a explicao da Lio anterior. 126 XXII. Dos Verbos Irregulares

    . . .. 134

    XXIII. Dos Verbos Passivos, Reflexos, Rec-procos

    , Unipessoaes e Defectivos. ... 143 XXIV. Das Negaes e Interrogaes 152-

    XXV. Syntaxe dos Verbos Inglezes 158 XXVI. Termina a Syntaxe dos Verbos Inglezes. 165 XXVII. Advrbios, Preposies , Conjunes e

    Interjeies 1 75Exercicios para pr em prtica as Lies anteriores.. 185

    Parte Segunda. Vocabulrio dos Advrbios,Adjectivos , Verbos , e Nomes mais usados 221Dilogos familiares * 248Termos de cortezia usados na conversao 262Modelos de Traduco. Parbolas, Os Pcegos 266As Flores Predilectas 268Poesia Ingleza de Lord Byron. To Jessy 273Traduco da Poesia A Isabel 274A Catarata de Lodore , por um Poeta do Lago 276

    Parte Terceira. Introduco 278Lista alfabtica das principaes Preposies e Partculas

    lnglezas 280Explicao de muitas palavras latinas , e d'algumas

    francezas introduzidas na Lingua Ingleza 308Lista de mais de quinhentos e cincoenta verbos inglezes

    com as particulas que os accompanham \ 314Abreviaturas inglezas 358Obras do Autor 363

  • ALGUMAS

    REGRAS PARA APRENDER A PRONUNCIAR A LNGUAINGLEZA , REDUZIDAS A TRS LIES. (1)

    A pesar de estar inteiramente convencido da inutilidaded'oferecer regras para aprender sem mestre a pronunciar alingua ingleza , o desejo de comprazer com algumas pes-soas me obriga a explicar brevemente este assumpto. Digobrevemente

    ,porque no quero ser to diffuso como Jak

    ,

    que emprega 172 paginas s n'este objecto. As regras ficamaFogadas num nmero summamente grande d'excepes. Ouso tem de tal sorte separado a pronuncia da ortografia, quealguns sbios grammticos inglezes afirmam que a melhorregra que se deve seguir para pronunciar bem o inglez

    ,

    todas as vezes que uma palavra pode ser articulada de duasmaneiras differentes

    , o escolher aquella que mais se afasta

    da sua ortografia.Com tudo

    , sou tambm d'opinio que algumas regras ex-postas com mthodo e clareza podem contribuir para acce-lerar a instruco do discipulo e fazer menos penoso o tra-balho do mestre.

    (1) Convencido da impossibilidade de apprender a pronunciaruma lingua estrangeira por meio de preceitos , ou por meio de trata-dos

    ,ou por outro meio qualquer excepto de viva voz , darei poucas

    regras a este respeito.A pronunciao d'uma lingua apprende-se pelo ouvido e no pelos

    olhos. Orammaire Pratique de la Langue Anylaise par P. Sadler :8m. dition.Brtuelks 1846,

    1

  • I rnONUNCIAA

    -1 2 3 4 2 3 1 2 3fte , fll , far

    , ft ; me , bd , her , like , m\ , shirt *

    feite,foll ,faar

    ,fat ; mi , bed , (falta); lal-ke , sm, (falta;)

    fHNwmmmssaansmimigs&sim&mimsim m$ imi^m tm gsaj 4fr

    LIO L

    )0 ALFABETO E DAS VOGAES.

    ALFABETO*

    O Alfabeto da lingua inglesa consta de vinte e seisletras

    ,cuja pronunciao procurarei imitar por meio de sons

    portugueses.A, B, C, D , E , F, G, II, I, J , K,

    a ou ei,bi

    , 67 , di , e ou i , eff , gi, heitch , ai ou i gei , kei'

    ,

    L, M, N, O, P, U, R, S, T , U , V , W,ell

    ,emm

    ,nn , o?/

    ,joz

    ,quiu, ar , 6-5* , ti , w , vi , dobliu ,

    X, Y, Z.^s

    ,wa?, , zed.

    Advertncia.

    Nao obstante toctas as lnguas modernas serem formadasdas combinaes das letras do alfabeto , ha entre ellas estadifferena : que a pronuncia que uma Nao d a umas letrasno a mesma que outra Nao lhes d ; e vice versa. Eiso motivo por que todos os autores , quando tento oilerecertratados de pronuncias

    ,

    quer na sua lingua,

    quer na estran-

    geira,cinco-, e acha o- se em grandes dificuldades ; e a pesar

    de chamar em seu auxilio outras lnguas para trasladar , ouseja-me licito o dizer, para poder reflectir tal ou tal pro-nuncia de palavra , sempre claudico ; e se so sinceros jconfesso quanto dificultoso faz-lo. Ora, se na lingua

    ingleza muitos autores dispiito sobre a pronuncia de certase certas palavras

    ,< como poderei eu, sendo estrangeiro , no

  • DAS VoGAES. 3

    12 3 1 2 3 12no

    ,ht, move ; tbe, biit , rule ; very, dry , feet; tool.

    n,

    ht, muve ; tiube, (falta) rule ; veri , drai, fil

    ;

    tuL

    achar dificuldades ? Por isso claro est quanto difficilpoder vista do exposto transmittir a verdadeira pronunciadas palavras fate

    , fat , her , but , e outras : e para no meexpor critica direi que no sei ; e que o discipulo tome otrabalho de consultar algum mestre com auxilio dos Diccio *narios de JValker

    , e Sheridan. Por estas razes no per-tendo que os sons portuguezes

    ,dados aqui como semelhantes

    dos sons inglezes, sejo identicamente os mesmos que do

    os Inglezes s suas vogaes;porem elles aproxinio-se quanto

    o permitte a pronuncia da lingua portugueza.Tenho repetido as syllabas que servem de exemplos

    ,

    no topo de todas as pginas para maior commodidade dodiscipulo. Sem demorar-me agora em definies de Vogaessimples e compostas

    , e de Consoantes labiaes , nazaes,

    gu-turaes

    ,etc.

    ,passo immediatainente a explicar a pronuncia

    das Vogaes.

    mmmmmmmmmmmmmmmmmmmmmm^mmwmmm

    Das Vogaes.

    A.T1 em quatro sons distinctos. 1. Como ei quando esta vogalvai seguida duma s consoante com e mudo final. (^Exem-plos : made

    ,trade

    , etc. ; pronuncia-se mide , tride.Excepes, rr Have

    ,are. ^^y*-^ J-a-ch^

    .

    Tem tambm o som de^ ei quando termina uma syllabasobre que cahe o accento. Ex. pper

    , tper , specttor.Excepes. = Father

    ,master

    ,ivater. ^t^^,^^ lcumxs *~#fo

    2. Como o em muitos monosyllabos. Ex. Car , tar ,(^mA-ha^path , last , etc. ciL, 6*f, cf*^/yw&~, ^*^ ^U^W O^rc

    'a*>CC SidU^y (]) Diz-se e mudo, porque esta vogal apenas se percebe quando" /Kt^nA,xLU\ ,' /fe pronuncia, como acontece na lngua h auceza com o e no acceii- J^ca^JU, . _ ,

  • 4 Pkontjnctaa

    12 3 4 12 3 12 3iate, fali, far , t ; me, Ld, her ; like , sin , shirt

    ;

    feita , foll, fitar , fat ; mi , bd, {falta); lai-ks, sin, {falta.)

    3. Como o nos monosyllabos acabados em // , l , lk , (Irn),^It

    , e n'aquelles que }>rinci|.io por wT%. AU , bald , wasp jy*-*****-*/WjCtTetc, com algumas excepes, como wflM?, etc. JftMlr.fy*A&) /f^ff^

    4. O quarto som mellior aprend-lo de viva voz.= ^ -"OtT/iair ~ % cx^~/^> o-r*-. .0-. sm/tSLnjrvO-AM*

    ^-jr- Tem trs sois distinctos. O 1 . correspondente ao t por-

  • DAS VOGAES. b

    1 2 3 i 2 3 1 2no , ht , move; tube, bit , rle ; very, dry, feet ; tool.

    no,

    hot,muve; tiube, (falta) rufe; veri; drai

    , fit ; tul.

    pronunciar as palavras swivel e heaven , como novel e chicken,

    que exigem se perceba o e claramente.

    O i tem trs sons. 1. O i inglez equivale a a nos mo-nosyllabos que termino por e mudo. Ex. Time

    ,fine , Ime:

    pron. ta ime,faine , laine.

    Excepes =: Shire.Tem igualmente o som de ai nas syllabas acentuadas.

    Ex. Title,dialogue, etc. : pron. tai-tl , dni-a-logue ; e nos

    monosyllabos acabados em wrf , /c/,

    g-/i. Ex. Mind , Armo1 ,mi/d

    ,sight : pron. maitid , kamd, mai/d , scwV.

    Excepes ^r JFmrf , 6m7rf,

    g-w*7d , e os seus derivadosque tem o som do segundo i.

    Pint pronuncia -se paint.Esta vogal tem quasi sempre o primeiro som nas syl-

    labas li e pri. Ex. Libation , primeval , etc.Excepes, = Litigious , libidinous

    ,

    primitive, e primer .

    Tambm o tem nas palavras acabadas em se,

    que temo accento sobre a antepenltima. Ex. CiUicise.

    2. Tem som de i nos monosyllabos j9m , sA;m , him;na ltima syllaba das palavras que tem o accento sobre a pe-nltima. Ex. Hostile

    ,servih

    ,respite. etc: pron. hos'tile ,

    ser'vile,respite.

    Excepes. = Exile,eaWe

    ,empire

    ,archwes , confine , sa-

    line, supine , contrite , pismire , quagmire ,

    lilcewise, e todas as palavras acabadas em

    Nas syllabas ww, /?/ , /n , j$ , W , src , b' , e #*' , com

    poucas excepes tem o segundo som. Ex. Minority,

    philo-sopher

    ,pilaster

    ,application

    , ridiculous , similitude, timiditi/ ,

    Estes dous sons da vogal so os mais frequentes ;porem ha um terceiro

    ,que no tem equivalente em portu-

    guez,

    e nas syllabas que termino em M , o qual s sepode comparar pouco mais ou menos com o eu francez. Ex.

  • PEOtfTTWCTO

    12 3 4 12 3 12 3fte

    ,fll, lar, fat ; me, bed, her ; lke , sln , shirt;

    feite,foll

    ,faar ,fat ; mi , bed ,{falia); lai ke, sin, (falta.)

    shirt , dirt, etc. pron. xeurt , deurt. E talvez se compare

    melhor com o a da palavra Carneiro.Finalmente o i se suprime algumas vezes na conversa-

    o* Ex. Devil, evil , consin , medicine , venison , e Salisbury

    (cidade); pron. detfl , evl , cm#'w , med cine , verison , e

    SaVsburi.

    O.

    Esta vogal tem trs sons. 1. d, como em bne , mde ,sfne

    , etc. 2. , como Gd , sft , hrn. 3. u, como mofe ,who

    ,prove

    ,

    pron. mwve , m,

    pruve.Suprime-se nas syllabas inaes sem accento

    ,

    quando estentre c ou k e w. Ex. Reckon , deacon , bacon , etc. pron,re-Xw , dt-n

    ,b-kn. E tambm quando esta vogal prece-

    dida de p\ d, ou s. Ex. Capon , pardon , poison , etc.Excepes.= Unison

    ,diapason

    ,cargaison

    ;pron. iu-ni-

    son, dai-a-pe-zon , kar-gue-zon.

    u.

    Trs so os sons cVesta vogal. 1. w, nos monosyllabosacabados em e mudo. Ex. Fure, tube , s?/re: pron. piure,tiube

    , siure. Nas palavras em wte e *???. Ex. Acute , ?m-nw/e , volume : pron. a-kiute , mi-niute , vol-ime.

    Torno a repetir que o segundo som preciso ouvi-lo daviva voz do mestre

    ,

    porque no fcil explicar como se de-vem pronunciar jpm , t , t/er , etc. Prefiro confessar aminha insufnciencia , antes que aconselhar ao discipulo quepronuncie as ditas palavras pai, bat , ba-tar : (talvez sermelhor pronuncia-lo como o a do verbo portuguez bater :) :no se julgue por isto que estas palavras so difficultosas depronunciar ; pois com o mestre as pode aprender o discipuloem menos de dous minutos ; assim como na musica ha frac-es de notas ou semi-notas , etc. que os tratados no po-dem ensinar , e o discipulo as aprende a ferir no instrumentoouvindo -as ao mestre.

  • DAS VoGAES.

    12 3 1 2 3 12no , ht , move; tbe, bit , rle ; very, dry , feet ; tool.

    n , ht , muve; tiube, (falia) rule; vert, drai,Jit\ tul.

    O 3. som corresponde ao u portuguez , como nas pala-vras pull

    , full , buli , puss , pudding , ete.Esta vogal irregular nas palavras busy , business , e

    bury ; pron. bi-zir y biz-ness . be-ri.

    Tudo quanto se tem dito do i se pode applicar a estaletra considerada como vogal : isto

    ,que tem dous sons

    ,

    como ai e como i.Todos os monosyllabos que aeabao em y tem o som de

  • Prontjnciaa

    12 3 4 12 3 12 3iate

    ,fll

    ,far

    ,ft ; me

    , bd , her ; like , sn , shirt;

    feite, foll,faar

    , fat ; mi , be d {falta ; lai-ke, sin, (falta).

    E,

    LIO II.

    DA6 CONSOANTES. (1)

    B.

    'sta letra quasi sempre muda no fim das palavras,

    quando est depois de m. Ex. Comb,dumb

    ,lamb

    , etc. pron.com

    ,dum

    ,Iam.

    Excepes. ==s Accnmb, succumb , rhomb.

    Tambm muda em debt,doubt

    , subtle , redoubt , e osseus derivados.

    C.

    Antes de a , o e u pronuncia-se como em portuguez

    ;

    e antes de e,

    i e y como s. Ex. Cement , c^Vy , cynic pron.se-ment

    , $-$ , sin-ik.O c mudo em asar , czarine , arbuscle , corpuscle , w-

    foW,muscle e victuals.O c equivale a cA nas palavras italianas vermicelli e wo-

    loncello.

    Seguido de m , eows,ia ou o soa como sh inglez , ou

    x portuguez. Ex. Ocean,saponaceous , social, Phocion pron.

    o-xaw , sap--ne-xas,s-xal

    ,etc.

    (1) Tenho supprmido a Lio dos Dithongos e Trithongospor considerar que era intil. Tambm na Grammcica de Sadlerno se faz meno d'elles.

  • das Consoantes. 9

    12 3 12 3 1 2no, ht, move; tbe, bt , rle;very, dry ; feet; tool.

    n, ht , muve; tiube {falta) rule ; veri , drai ; fit; tul.

    Nos pretritos e participios dos verbos cujo infinitivoacaba em f, k p , se eh , o #, se pronuncia como t. Ex.Stuffed , cracked , /njojo ec?

    ,passed , vouched pron. s/w/) , o-a/ttf ,

    njo/, joastf, voucht.O / seguido dos dithongos ee , eu sa como ,/. Ex. sol-

    dier,grandeur pron. sol-jer

    ,

    gran-jeur. Verdure pron. ver-

    F.

    Esta consoante toma o som de v s na preposio of,e pronuncia-se ov. Nas outras palavras como em portuguez.

    Esta consoante sa como em portuguez antes de a , o,

    w,

    Z,e r. Ex. Game

    ,^orce

    ,yw^

    ,glory

    , graff.O y antes de e ' tem um som spero em todas as pa-

    lavras derivadas da lingua saxona , como em anger , eager,

    Jinger,get

    ,younger

    , &yer,

    give,

  • 10 PftONTINCIAA

    12 8 4 12 3 12 3iate

    ,fali , far , ft ; me , bd , her , like , *n , shirt

    ,

    feite,foll,faar, fat; mi; bed; (falta); lai-ke, sin, (falta);

    feir. Honour. Hospital. Humour.Heiress. Herd. Hostler. Humoro us.Honest. Herb. Hour. Humorsome.

    O h sempre mudo depois de r , como em rhetoric ,rhom

    ,etc. ; tambm mudo quando est precedido d'uma

    vogal no fim de dico, como ah! Messiah, etc. (1)

    J.

    Pronuncia-se como o g brando nas palavras clergy , a-pology.

    Em hallelujah tem o som de % como em portuguez.

    K.

    Sa como o c antes de a , o , u. Antes de n mudo.Ex. to know ; knee : pron. tu no , ni.

    (1) Ha poucos annos que tambm se escrevia com h emHespanha rethrica, thelogo, etc. porm a Academia H espanholasimplificando em cada nova edio o tratado de Ortographia , des-terrou esta letra

    ,como intil no meio de dico : e chegar o dia

    em que no se empregar seno unida com o c,para escrever as

    yllabas cha, che, chi, etc. E a etymologia ? O pequeno nmerode literatos nunca a ignorar ; e a massa do povo, que aprendea ler, e a escrever por necessidade, pouco se embaraa da etymo-logia, que s serve para augmentar as difficuldades dos que apren-dem, e dos que ensino.

    Dizem a um rapaz,

    ou a um estrangeiro,

    que no deve pro-nunciar o u depois do q , como em que , quente , aqui , etc. ; e logovem para atormentar a sua memoria as palavras quando

    , fre-quncia, tranquillo

    , consequncia ; etc. , nas quaes tem que pronunciaro u. Quanto mais simples seria escrever (como se usa agora emHespanhol )cuando,frecuencia, etc, assim como se escreve em portuguez.cuidado, etc! Isto parecer a muito* uma cousa frvola ; mas que no se lembro j do trabalho , e das lgrimas que lhes cus-tou aprender a lr ; e agora julgo que muito fcil o quetrinta ou quarenta annos antes era um labyrintho de difficuldades.

  • das Consoantes. 11

    12 3 12 3 12no , ht , move; tbe, bt , rule ; very dry , feet; tool;

    n,

    ht,muve; tiube {falta), rule', veri , drai ; fit ; tul.

    L,

    Esta letra muda era /a/cow,

    folk,fusil , half , calf ,

    halser, /m/re , malmesy , salmon , talbot , e safoe ; mas no

    em solver.E' tambm muda entre a e Z; na mesma syllaba. Ex.

    Balk , c/w//v , 5/rt//c , e walk. Igualmente entre a e m namesma syllaba. Ex. Alms, balm , calm , psalm , qualm. Po-rm se o m se separa do / para fazer outra syllaba , entose pronuncia como em psnlmist , etc.

    Excepes. = Balmy,palmy

    ,calmer e calmest.

    Nunca se deve pronunciar o nos auxiliares would,

    could, e should; nem nas terminaes alf e alves, como calf

    ,

    calves ; half , halves.M.

    S na palavra comptroller soa esta letra como w.

    N.

    Esta consoante tem dous sons ; um simples como emtnan

    ,no ; outro composto ou nazal , como em rmy , thank.

    O mudo no fim d'uma syllaba,precedido de l ou

    m. Ex. jf/w , autumn , column , hymn , solemn , etc.Excepes. = Limner e hymning.

    p.

    E' mudo,como em portuguez

    , antes de 5 e no prin-cipio das palavras. Ex. Psalm

    ,ptisan

    , etc. e tambm no meiod'ellas entre m e t. Ex. Empty

    , sumptuous , etc. Tampoucose pronuncia o jt> entre i e . Ex. Receipt. A palavra corps(synnimo de regimento) pronuncia-se cr.

    Sempre vai seguida de u, e se pronuncia como k.

  • 12 PRONtrjTCIAA

    12 3 4 12 3 12 3iate

    ,fll , far , fat , me , bd , her , like , sn , shirt

    ,

    Jeite,foll, faar ,fat , mi , bed, {falta), lai-kc , sin,(faia);

    Suprime-se o u nas palavras derivadas da lingua fran-ceza. Ex. Antique

    ,harlequin , conquer pron. antik , har-li-

    quin , con-ker.R.

    Esta consoante articula-se com mais fora no principiodas palavras que no meio ou fim d'ellas , como em portu-guez nas palavras Roma

    ,

    para,

    por.

    s.

    Tem duas articulaes distinctas , uma branda , e outraspera. " Se todas as vezes , diz Du Roure , que o s tem o'som brando se escrevesse com z , no haveria tanta dificul-dade sobre o modo de pronunciar esta consoante. "

    Tem o som spero 1. no principio das palavras. 2. De-pois das consoantes/*, k

    , p e t. Ex. Same , scoffs , blocks ,hips

    ,

    pits ; pron. sme , scofs , etc. 3. Nos monosyllabos yes ,this

    ,ms

    ,thus

    ,^s. 4. Nas preposies inseparveis mis ,

    dis,

    j9re e joro : como misfortune , disaster , presaye , etc.Excepes. :r= Presence

    ,president

    ,

    presume e derivados. 5.Nas syllabas finaes dos adjectivos , acabados em e mudo ,ive

    ,sory , some , e ous. Ex. i?ase , dose , persuasive , jot-

    suasory , troiiblesome,

    pious,etc. Excepes. ~~ IP/se , other-

    wise , these, e Mose. 6. Nos substantivos acabados em. osity ,como generosity* 7. Quando o s precedido de , w ou r

    ,

    como jm/s

  • das Consoantes. 13

    12 3 12 3 1 2no

    , ht , move ; be , bt , rle ; very , dry , feet; tool.

    n,

    ht , muve ; tiube ,{fa(ta) rule ; veri , drai , fit ; tul.

    vogal e e mudo. Ex. Commas , shoes , neivs , etc. 6. O 5 dosverbos acabados em se para os distinguir dos substantivos

    ,

    ou dos adjectivos. Ex. rr= Verbos : = To abuse, to dose, togrease

    ,etc. Substantivos: Abuse , ctfose, grease. 7. Nas pa-

    lavras acabadas em sy , sey , sal , setf , sera , sin , som. Ex.JEasy

    ,causey

    ,nasal, housel, chosen , cousin , season.

    Excepes. = Bason , comparison , caparison , garrisou ,mason

    ,parson e person.

    Finalmente o s mudo em island, aisle e puisne.

    T,

    Quando immediatamente depois do tf se seguem os di-thongos m

    ,te

    , , w , pronuncia-se como a\ x. Nation ,patient

    ,etc. pron. Nxan

    ,

    pxent. Excepto se o accento es-tiver depois da vogal qne se segue ao tf , como em satiety.

    Se depois do tf houver eo% pronuncia-se como eh. Ex.Righteous

    . ,piteous pron. rai-chi-as

    ,

    pi-cki-as, e tambm nas

    palavras seguintes virtue,fortune

    ,features , nature , misfor-

    tune,

    creature ; pron. vrchiu, fr-chiune , n-chiure , etfe.Porm melhor aprender da viva voz do mestre.

    O tf mudo em o/tferc,

    castftfe : pr. o/-we , cas-le.

    V.

    Pronuncia-se invariavelmente como em portuguez ; e mudo em tivelvemonth ; pron. tuelmonth.

    w-

    J temos dito n'outra parte que esta letra,desconhecida

    em portuguez,tem o som de w. Considerada como con-

    soante muda antes de r e A. Ex. Wright,wrong , who

    ,

    whole,etc; pron. m/tf , rong , hu

    ,otf. E tambm nas

    palavras sword, answer e towards. a

    Two (dous) pron. tfw , e rima com o adverbio tfoo.

  • 14 PRONUNCIAA

    12 3 4 12 3 12 3iate

    , fll , far , ft ; me , bed , her ; like , sii , shirt

    ;

    feite, foll,Jaar

    , fat; mi, bed, (falta); lai-ke, sin, (falta;)

    x.

    Esta letra , assim como o s , tem dous sons spero ebrando. Tem o som spero igual a ks no fim duma syl-laba com accento , ou quando este estiver na syllaba seguinte.Ex. Excellent , exquisite , excuse , exterior ; pron. k-ae-lent ,ths-qui-zite , eks-t-rior.

    Tem o som brando de yz,quando no tem accento a

    syllaba em que se acha , e a syllaba immediata principia porvogal. Ex. Exert, exemple, exist , etc. pron. egz-rt , eyz-m-pl ,eyz-ist.

    O som do x converte se em z no principio das pala-vras. Ex. Xerxes , Xenophon , etc. pron. Zr-xes , Zen-o-fon.

    Finalmente o x mudo na palavra franceza billet-doux.

    Esta letra empregada no principio das palavras tem omesmo som que no pronome you e no adverbio yes : isto i

    ,is. Veja-se o que temos dito d"esta letra na Lio I.

    Pronuncia-se sempre como em portuguez.

    LIO III.DAS CONSOANTES DOBRADAS E TRIPLICADAS.

    BT.

    \J * no fun d' unia syllaba sempre mudo , como em doubt.

  • das Consoantes dobradas. 15

    12 3 12 3 1 2no , ht , move ; ube , bt > rle; very , dry ; feet ; tool.

    no,

    ht, muve ; tiube,(Jalta), rule); veri, drai; fit ; tul:

    CH.

    ftm geral os Portuguezes e os Francezes pronuncia o oeh inglez como nas suas respectivas lnguas. A pronunciaque resulta da combinao destas duas letras forte, comona palavra hespanhola muchacha (rapariga).

    Por conseguinte preciso aprender isto auricularmente *t)vem-se exceptuar d'esta regra as palavras derivadas dofrancez , como chevalier , charlatan , nas quaes o eh se pro-

    nuncia como em portuguez , e tambm em belch j bench eJilcher.

    Nas palavras derivadas das lnguas antigas o eh se pro-nuncia como k. Ex. Chos , vhimera , epoch , scholar , arehan-gel

    ,arehitect , etc. (1) E geralmente em todas as palavras

    nas quaes o eh vai seguido de / ou r* Ex. Christ , chlorosis.Excepes. = Archbhhop , archduke , archdeacoti.A palavra ache (dr) pronuncia-se ek.O eh mudo em schedgje , schism , yacht , e drachm ;

    pron. sed-jule,sizm,yot, dram.

    CE, CKS.

    O e mudo n'esta reunio de consoantes. Ex. Clock,

    hammoek. O * pronunciasse distinctamente nos pluraes.

    CT , CTS.Articulo-se distinctamente no fim d'uma syllaba. Ex,

    Faet,facts.

    (1) Tambm em portuguez se escrevem e pronuncio da mes-ma sorte muitas (Testas palavras por causa da etymologia ! Isto

    ,

    por atteno a trs ou quatro dzias de literatos , augmento-se asregras , as excepes, e as dificuldades. Quanta letra intil 1

  • 16 Pkonunciaa

    1 2 3 4 12 3 12 3ute , fali , far , ft ; me , bd , her ; like , sn , shirt;

    feite,Jull

    ,faar ,fat ; mi, bed, (falia); lai-ke,sin,(falta.)

    FS,KS

    ,IiS,

    Tambm estas consoantes se articulo no fim d'umasyllaba. Ruffs

    ,folks

    ,fools.

    6H.No principio d'uma palavra mudo o h. Ex. Ghastly

    ,

    ghost pron. gast-li,

    gost.

    Ambas as consoantes so mudas no fim das palavras,

    e fica longa a vogal , ou dithongo que precede. Ex. Although ,high

    ,plongh

    ,thigh

    , etc. pron. ol-th , hai , pl , thai.Estas consoantes pronuncio-se como f em algumas pa-

    lavras. Ex. Cough,enough , langh , etc. pron. cf , i-naf , laf.

    Outras vezes se articulo como k no fim das palavras.Ex. Hough , lough , shough ; pron. hok , Zo , xok.

    Finalmente pronuncia-se s o g em burgh , burgher e

    GHT.O g e o no se pronuncio quando estas trs letras

    concorrem no fim d'uma palavra. Ex. Boughi, fight , night \pron. bot

    ,fait , nait.

    Excepo, ps Draught pron. draft.

    6N.O y mudo no principio e fim das palavras. Ex. Gnash ,

    gnarl , assign , c&?%rc , resign , etc. pron. wa# , narl , a-sam ,di-zcn

    ,ri-zan.

    Pronuncia-se nas seguintes : malignity , cognition , -

    gnifg e assignafion.

    GM,

    O mesmo que acabamos de dizer do #n , applica-se aogm. O g mudo em phlegm ; mas no nos seus derivadosphlegmatic. etc.

  • das Consoantes. 17

    12 8 12 8 12no , ht , move; tbe, bit , rule ; very , dry ; feet; tool.

    n,

    hoi,muve; tiube [falta), rule; veri , drai ; fit ; tuL

    KN,No se pronuncia o k no principio das palavras era

    que se acha esta combinao de consoantes. Ex. Knack,

    knee , knight,

    etc. pron. nac,

    ni, nait.

    KS.Estas duas consoantes pronuncio-se sempre separada-

    mente no fim duma syllaba.

    ID,IDS

    ,LT.

    Tambm estas consoantes se pronuncio separadamenteno fim duma syllaba. Ex. Wild

    ,vhild ,folds

    ,felt , etc. pron.

    uaild,chaild.

    ND.Articulo-se ambas claramente no fim d'uma syllaba. Ex.

    Find ,fuund , mend , etc.

    NGTH.Todas quatro se pronuncio separadamente no fim da

    palavra strength.

    NT, NTS.

    Pronuncio-se separadamente articuladas no fim dumasyllaba. Ex. Rent

    ,rents.

    PH.Pronuncio-se geralmente como f.

    . Excepes.= Phial, nephew, Stephen, pron. vai-al, ne~viut

    etc.

    PHTH.Esta reunio brbara de quatro consoantes limita-se em

    %

  • 18 PHONUNCI123412312S-fte

    ,fll

    , far , ft ; me , bed , her ; like , sin , shirt

    ;

    feite,foll

    , fixar ,fiat ; mi , bed, (falta); laike, sin, (falta.)

    inglez s palavras apophthegm,phthisis

    ,e seus dentados

    ;

    pron. ap--thern, thaizis.

    PT, PTS.O p mudo no principio das palavras tomadas das ln-

    guas antigas. Ex. Psalm,ptisan

    , etc. pron. sam, t-zan. O pe o t articulo-se separadamente no fim d'uma syllaba. Ex.Wept

    ,lept.

    RTH , RTS-Estas consoantes pronuncio-se claramente no fim d'uma

    syllaba. Ex. Worih,hearths.

    SH , SHR.A combinao do sh pronuncia-se como o x portuguez

    tanto no principio como no fim das palavras. Ex. She pron.sei. Sh. antes de v pronuncia-se claramente. Ex. Shrimppron. sce-rimp.

    SCH,Estas letras pronuncio-se como sh todas as vezes que

    ellas precedem s vogaes e e o , excepto na palavra schedule ;pron. sed-jule

    ,como j o temos observado no artigo de eh ..

    Schism,e os seus derivados pronuncio-se zism.

    Depois d'esta combinao nunca se segue a ou u.

    SP,

    Tanto no fim como no principio das palavras pronun*cio-se claramente estas duas letras. Ex. Sprat

    ,wasp.

    ST,

    Esta combinao de consoantes tem um som brando noprincipio e no fim das palayras. Ex. Sturgeon

    ,wist.

  • da Consoantes dobrada. 19

    12 3 1 2 3 1 2no , ht , move ; tbe , bt , rle; very , dry ; feet ; tool.

    n,

    ht, muve ; tiube,(Jaltci),rule ; veri, drai; fit\ tul.

    STR.Estas trs letras pronuncio-se distinctamente no prin-

    cipio duma syllaba. Ex. Strong.

    TH.A combinao d'estas duas letras, to difficultosa em

    geral para os estrangeiros , deixa de o ser para um hespa-nhol , e mais se for Andaluz. O Portuguez que souber co-mo pronuncio os Hespanhoes o c antes de e ou i , ou aletra z, saber pronunciar o dificultoso th inglez. Porem preciso advertir que nem sempre o th tem este som.

    O th tem o som spero do z hespanliol no principio daspalavras. Ex. thank

    ,think ; etc. prc-n. zank , zink ; (o z

    aqui hespanliol).Excepes. = That , the , thee , iheir, then , thence , there

    ,

    these,

    thine, ihis , thither , those , thou , thus , thy e os

    seus compostos.Tem igualmente o som spero no fim das palavras. Ex.

    Deoth,Wruth etc. pron. dez

    ,raz.

    Excepes. = Beneath., booth , ivith , e os verbos to loath

    ,

    to mouth, to seeth , to south , to smooth e to wreoth

    ,que

    se deveriao escrever com e mudo final,para os distinguir

    dos substantivos,

    e para dar a conhecer que o the final sempre brando. (1)

    Os substantivos, que termino no singular em ih sperotomo no plural o som brando do th unido com o s. Ex.Bath , baths.

    O th spero no meio das palavras antes ou depois deconsoante. Ex. Panther

    ,orthography

    ,philanthropy.

    (1) Este som brando do th parece-nos tambm muito com o dhespanhol

    ,oujo som muito brando nas terminaes ado

    ,edo , ido ;

    particularmente nos paiticipios da primeira conjugao. Os Portugue-ses podero imitar facilmente os dous sons do th , collocando a pontada lingua entre os dentes incisores , e pronunciando 5 para o som s-pero

    ,e z para o brando.

    *

  • 20 Pbonuncia

    12 3 4 12 3 12 3fte , fll , far , ft ; me , bed , her ; like , sin , sliirt

    ;

    feiU,foll, faar

    ,fat ; mi , bed, (falto); lai-ke, sin, (falia.)

    Excepes. = frethren,farther

    ,farihing , northen e

    wovthy.Th entre duas vogaes quasi sempre tem uma articula-

    o branda nas palavras puramente inglezas. Ex. Either,

    father,fnather

    ,mulher

    ,etc.

    Porem se o th estiver entre duas vogaes nas palavrasderivadas das lnguas cultas

    ,ento o seu som spero. Ex.

    Athens,authnrity

    ,atheist

    ,apathy

    ,catholic

    ,etc.

    Nas palavras seguintes o sa como : Thames , 77o-otw

    ,Aj/me e asthma. A palavra twelfthide pron. ue//^

    THS,Estas trs letras acho-se no fim de todos os pluraes das

    palavras , cujo singular termina em th , como truth , truths ;death

    ,deaths

    ,etc. N'cstes casos pronuncia-se o s como

    portuguez.TS.

    Estas duas consoantes esto nos pluraes,cujo singular

    acaba em t,tendo cuidado de pronunciar o t e o s como z

    portuguez distinctamente. Ex. Ratt , cais,

    pron. raz,caz.

    TZ.

    Esta combinao de consoantes acha- se no nome prprioSwltzerland , a Suissa.WH , WR.

    Pode- se ver o que fica dito no artigo da consoante W.

    Observao final.

    Aqui acaba o nosso pequeno tratado de pronunciaoingleia. Talvez poder ser d'alguma utilidade , se a sualeitura for acompanhada das lies dadas de viva voz pelomestre , e de frequentes conversaes com Inglezes instrudos.

  • das Consoantes Dobradas 21

    12 3 1 2 3 12no

    , ht , move; tbe, bt , rle ; very, dry ; feet

    ;

    tooL

    n, ht, muve; tiube, (falia) rule; ver t, drai ; Jit; tul.

    Se temos exaggerado a difficuldade da pronncia , no cpara desanimar o discpulo ; para no lhe inspirar tantaconfiana que se persuada poder aprender a lr correcta-mente s com estudar este ou outro tratado semelhante.Falamos por experincia prpria

    ;por tanto

    ,bem merece-

    mos algum crdito.De todos os modos o discpulo far bem em comprar o

    Diccionario de pronncia ingleza de John Walker ; e que-rendo ser mais econmico, poder comprar outro mais ma-nual de Sheridan,

  • 22 Definies geraes.

    mmmwmmmmmmmmmmmwmmmmwmmmwmmmm

    giuiiiutim imim.PARTE PRIMEIRA.

    Definies geraes das principaes partes daGrammatica.

    il Grammatica , em geral , a arte de fallar e escre-ver correctamente.

    Fallar, manifestar nossos pensamentos permanente-mente visveis

    ,

    por meio de certos sinaes,ou caracteres cha-

    mados letras , e o seu nmero posto em ordem constitue oque se chama Alfabeto.

    As palavras que podem entrar para formar uma Oraoso nove , e se chamam ; artigo , nome ou substantivo , pro-nome , verbo , adjectivo , adverbio , preposio , conjunco einterjeio.

    O artigo serve para determinar o gnero e nmero donome substantivo ao qual precede : como ; o homem , amulher.

    O substantivo uma palavra que serve para nomearuma pessoa ou cousa . como : Jos , papel, etc.

    O substantivo divide-se em prprio e appellativo. Osubstantivo prprio aqueile que se applica a uma pessoaparticular, ou cousa; como: Cicero, Ganges.

    Substantivo appellativo aqueile que pertence a todaa classe de objectos. A palavra homem um substantivo ap-pellativo, ou commum ; e pode-se applicar a qualquer indi-viduo, como: Paulo, Pedro, Jorge, etc.

    Destes nomes alguns so collectivos , e outros abstra-ctos. Os collectivos expresso massa inteira; como : umexrcito

    , um bosque : ou um conjuncto parcial ; como : umaquantidade de. . . . a maior parte de. . .

    .

  • da Grammticjl. 23

    Os abstractos so os nomes das qualidades abstrahidastlelles mesmos ; como : superficie , redondeza , sciencia , bran-dura , sabedoria , etc.

    Nos substantivos devem considerar-se gnero e nmero.O gnero em todas as linguas serve para distinguir o

    exo.

    Os gneros so dous : o masculino e o feminino.Ha dous nmeros : o singular e o plural.O singular expressa um objecto s , como um livro ,

    uma penna.Os nomes prprios no tem plural ; como : Cdiz ,

    Porto,Cames.

    Pronome uma palavra posta em lugar d'um nome.Ha muitas classes de pronomes ; a saber : pessoaes , posses-sivos

    ,relativos, absolutos, demonstrativos, indefinidos.

    Os pronomes pessoaes uso-se para substituir os nomede pessoas : Paulo deo-me um bom conselho : e eu zi-lheum livro.

    Ha trs pessoas ; a primeira , que falia ; a segunda , comquem se falia ; a terceira a pessoa ou cousa de quemse falia.

    Os pronomes possessivos so adjectivos,que denoto a

    possesso das cousas : Vossa casa c mais formosa que aminha.

    Os relativos so aquelles,que se referem a um nome

    ,

    ou pronome que os precede , chamado antecedente : o ho-mem

    ,que estuda.

    Os absolutos so os que nao tem relao a um antece-dente

    , como : Eu vos direi quem o fez : no sabe o quedever fazer.

    Os demonstrativos servem para marcar os objectos de

  • 24 Definies gekaes

    a outra cousa,

    que o termo , com preposio ou semella ; como: amar a Deos ; aborrecer o vicio: o objectodesta aco chama-se regime. Tambm pode-se dizer

    ,que

    expressa uma aco que passa do agente ao paciente , eneste caso chama-se transitivo.

    O verbo passivo expressa soffrimento ou recepo d'umaaco do agente ; como : o ladro ser castigado pelaJustia.

    O verbo neutro ou intransitivo aquelle, cuja aco

    ou significao no passa a outra cousa ; isto : que noadmitte substantivo depois delle ; como : a creana dorme :no tem regime como o activo.

    O reflexivo , ou reciproco , ou pronominal aquelle,

    que se conjuga com dobrados pronomes pessoaes em todosos seus tempos; como: eu me visto, etc.

    O defectivo aquelle, a quem falta o alguns tempos ou

    pessoas,que o uso no admitte ; como os verbos Prazer ,

    Feder,

    etc.

    O impessoal, ou unipessoal aquelle, que no se em-prega seno nas terceiras pessoas do singular , como: chove,troveja etc.

    O Adjectivo uma palavra que se ajunta ao substan-tivo para expressar a sua qualidade ; como : bom pai , boafilha ; bello rapaz , bella rapariga.

    Positivo o adjectivo que expressa simplesmente a qua-lidade do objecto, sem relao a outro algum; como: ho-mem fiel. O adjectivo passa a ser comparativo quando

    ,

    alem da qualidade , expressa a comparao ; como : Pedro mais fiel que Joo. Converte-se em superlativo quandoexpressa a qualidade no mximo gro.

    O superlativo pode ser absoluto , ou relativo. O superlativoabsoluto expressa uma qualidade no mximo gro

    ,

    pormsem a menor relao a outra cousa ; como : Pedro sa-pientissimo. O relativo a expressa no mximo gro com re-lao a outra cousa, como: Ccero foi o mais eloquentede todos os homens.

    Os nomes nnmeraes servem para contar; dividem-seem cardinaes , ordinaes

    ,partitivos , e multiplicativos-.

    Os cardinaes so os que servem para expressar absolutae simplesmente os diversos nmeros; como: vinte soldados,cem c avalias.

    Os ordinaes designa o a ordem das cousas ; como CadosQuinto , Capitulo sexto.

  • da Grammtica. 25

    Os partitivos determin3o as partes d'uma certa quanti-dade ; como : metade , um tero.

    Os multiplicativos servem para designar o augmento pro-gressivo dos objectos ; como : o dobro , o triplo , o cn-tuplo.

    As Preposies so certas palavras invariveis que ser-vem para designar as relaes que as cousas teem umas comoutras ; como : Vou para Londres.

    Adverbio uma palavra invarivel,que se ajunta aos

    verbos, e aos advrbios para os modificar , expressando al-

    guma circunstancia de cada um delles ; como : Onde est oLivro? A.

    As Conjunes so certas palavras invariveis que ser-vem para unir palavras ou perodos ; como : Eu choro ; etu cantas.

    As Interjeies empregam-se para exprimir os sentimen-tos repentinos da nossa alma ; como : Valha-me Deus ! Quvergonha ! Ai !

  • 2 Lta I.

    LIO I.

    Do Artigo The,

    o Artigo e uma parte da orao que particularisa onome , o infinitivo dos verbos

    , e as vezes frases inteiras , e

    que substantiva os verbos.Na lingua ingleza ha dous artigos : um definido the, do

    qual vamos tratar n'esta lio ; outro indefinido a , que ha-de ser o assumpto da lio seguinte.

    O artigo the nunca varia em inglez ; constantementeo mesmo em todos os gneros

    , e em todos os casos dosnomes. Exemplos.

    Singular. Plural.

    N. Thefalher(l) o pe. The fathers , os pes.G. Of the father, do pae. Of the fathers, dos pes.D. To th*.father, \

    a " Para To thefather,

    ,{aS U

    ?a"

    JI o pae. J ' ( ra os pes,

    A. The father,

    o pe. The fathers,

    os pes.

    Ab. From the father, do

    "" Pel %om the fa' \ ,dos " pe"

    | pae. thers , I los pes.

    (1) Os Gramm ticos modernos tem reduzido estes casos oudesinncias a trs; a saber: Nominativo. Possessivo, e Objectivo.Um nome est no Nominativo quando annuncia que uma pessoa oucousa faz ou alguma cousa ; como Pedro canta. Joo bom.

    Um nome est no caso Possessivo,

    quando especifica uma pessoaou cousa que possue alguma outra pessoa ou cousa ; ou quando liauma pessoa ou cousa pertencente a outra. O chapeo de Pedro. Lprofundidade do rio. A esquadra da nao. A memoria do homem.

    Um nom est no caso Objectivo,

    quando a pessoa ou couaa

  • do Artigo Thb. ST

    Os nomes prprios de pessoas , cidades , ilhas , provn-cias , &c. declinam-se ordinariamente com as preposies of,de ; to , a; from , de , sem o artigo the. Ex.

    John,

    Joo. England, a Inglaterra.

    Of John , de Joo. OfEngland, da Inglaterra.

    To John , a, ou para Joo. To England , | j^" terra.From John, de, ou por Joo. From England,

    -Jj^piaterra.

    Observaoens.

    Os Inglezes , assim como os Portuguezes , pem o artigoantes dos nomes prprios nos casos seguintes.

    1. Quando so applicados a casos particulares: como:O Jpiter de Fidias , e a Vnus de Praxiteles.The Jpiter of Phidias , and the Vnus of Praxiteles.

    2. Quando so usados no sentido figurado : como :Boileau o Horcio da Frana :Boileau is the Horace of France.

    3. Quando os nomes esto no plural : como :A famlia dos Estuardos :The family of the Stuarts.

    que especifica,ou annuncia

    , o objecto , ou o fim d'a!guma ac-o

    , ou d'alj>um movimento de qualquer gnero que seja. Pedroferio a Joo. Joo do uma pancada a Pedro. Joo aborrece a Pe-dro. A oppresso produz a resistncia. Alexandre corro aps a gl-ria. O jogo conduz mina. Todos estes nomes no caso objecti-vo, so o objecto

    , o fim , ou o effeito d'alguma cousa feita, ou sen-tida por alguma pessoa ou cousa, estando outra pessoa ou cousano Nominativo.

    Tenho posto esta nota para satisfazer quelles,

    que no gos-tao ver os nomes das lnguas modernas com os differentes casosque usavo os Latinos

    ,para suprir a talta do artigo com diffe-

    rentes terminaes : posto que estas , segundo o clebre HorneTooke e outros eminentes Etymologistas , ero s addico dou-tras palavras

    ,que no principio se usavo separadamente, como

    as nossas preposies;porm com o tempo chegaro a incoiDO-

    rarem-se, e a formarem uma palavra s.

  • 28 Lia i,

    4. Quando se expresso rios, mares, montanhas

    , astros ccorpos celestes : como :

    Tamisa, o Mediterrneo

    , os Alpes :1 he Thames

    ,the Mediterranean

    ,the Alps.

    Os nomes de montanhas isoladas ou particularisadas notomam o artigo :

    Ex. Ha um volco no monte Vesvio : There is a vol-rano in Mount- Vesuvius. O Parnasso e o Olympo estamna Grcia : Parnassus and Olympus are in Greece. O monteCalvrio est perto de Jerusalm : Mount-Calvary is nearJerusalm.

    Alguns outros nomes de paises ha,

    que em ambas aslinguas costumo ter o artigo : como

    :

    A Havanna,as ndias orientaes

    ,as ndias occiden-

    taes,

    as ndias,as Philipinas

    , as Molcas , as Anti-lhas

    ,o Levante

    ,o Palatinado , os Paizes Baixos :

    o Archiplago, a Peninsula : a Morea.

    The Havanna,the East Indies

    ,the West Indies

    ,

    the Indies,the Philipine Islands

    ,the Molucca Islands,

    the Anti lies,the Lcvant, the Pala tmate , the Nether-

    lands. (1) the Archiplago , the Peninsula, the Morea.O artigo the serve para particularizar o objecto em que

    se falia : e assim todo o substantivo tomado em sentido gerale que se estende a toda a espcie

    ,ou a todo o gnero

    ,se

    declina sem o artigo the.A discrdia a ruina dos Estados :Discord is the ruin of States.

    O orgulho e a vaidade so muitas vezes a origem do amor :Pride and vanity are often the source oflove.Os livros so teis : Books are usefui.Os adjectivos empregados como substantivos e no sentido

    geral , exigem o artigo the.Os preguiosos geralmente so pobres:The lazy are generally poor.

    E' preciso exceptuar os adjectivos,que designo as co-

    res,antes dos quaes se no pem o artigo

    ,

    quando estoempregados como substantivos , e tomados em sentido gerale indefinido.

    (I) Tambm dizem os Inglezes ; The Low Counlries; e mais com-mummente Belyium

    ,a B&gica.

  • no Artigo The. 29

    O preto e o vermelho so mais estimados que o a-marello e o verde :

    Black and red am more esteemed than yellow andgreen.

    Os nomes , assim substantivos como adjectivos , que ex-presso toda uma nao, uma seita, uma communidade

    ,

    etc.,quando esto empregados em sentido geral , se declino

    com o artigo the.Os Italianos tem mais gosto para a msica que os

    Francezes :The Itallans have a greater taste for music than the

    Frendi.Os Methodistas , e os Protestantes ;The Methodists and the Protestants.

    Emprega-se o artigo definido com os nmeros ordinaespara marcar o dia do mez , e a ordem da successo dos So-beranos.

    Ex Carlos I foi decapitado no dia 30 de janeiro 1649 ;Charles thefirst ivas beheaded on the thirtieth of January 1649,

    Os nomes de animaes postos no singular para expressartoda a espcie , levo igualmente o artigo the.

    O elefante um animal sagaz;

    The eiephant is a sagaczous animal.O Cavallo um animal til : o co fiel

    :

    The horse is auseful animal : the dog isfaithful.Os nomes

    ,man

    ,homem ; woman, mulher ; empregados

    para expressar toda a espcie,uso-se sem artigo.

    O homem o senhor da terra :Man is the lord of the earth.A mulher a obra prima da natureza :Woman is the master piece of nature.

    Pe-se tambm o artigo antes dos nomes das cousasque so nicas na sua espcie na natureza ; como: the sim,o sol : the moon

    , a lua : the world , o mundo ; e a terra

    ,

    quando considerada como planeta , the earth.A lua recebe a sua luz do sol

    :

    The moon receives its lightfrom the sun.Heaven

    ,o ceo : e hcll

    ,o inferno

    ,so excepes desta

    regra.

    Os elementos tomados num sentido geral no levam o

  • 30 Lia I.

    Ex. O ar mais leve que a agua , Air is lighter ihantvater.

    Os Inglezes pem frequentemente o artigo the antesdos nomes de parentesco

    ,

    quando vo depois dos nomes pr-prios das pessoas.

    Joo,

    tio de Margarida :John

    ,the une te of Margaret.

    Porm no o pem antes dos titulos , empregos,qua-

    lidades , etc.,

    quando se acho antes do nome da pessoa,

    em irem precedidos d'um adjectivo. Ex.

    O General Narvaez : General Narvaez.O Juiz Jovellanos : Judge Jove/lanos.O bom rei Henrique IV: The good king Henry the Fourth.O papa Pio IX : Pope Pius IX.

    Tambm no empregam o artigo the antes das partesdo corpo e faculdades intellectuaes , e pem no seu lugaro pronome possessivo da pessoa qual pertence a cousa.

    Ex. Eile perdeu a (sua) perna na batalha, he lost his legin the battle. Ella quebrou o brao , she has broken her arm(ella tem quebrado seu brao.)

    Elle tem perdido o juizo , he has lost his wits.Porem tratando-se de feridas pode- se usar o artigo.Ex. Foi ferido na perna , he was wounded in the leg.

    Recebeu uma bala na cabea , he received a buli in the head.Quando ha muitos nomes seguidos

    , e que exigem omesmo artigo , ou a mesma preposio

    , os Inglezes regu-larmente pem o artigo , ou a preposio antes do primei-ro

    ,e os suprimem antes dos outros.

    O senhor,a senhora

    , e os criados

    :

    The ma.ster, mistress , and servants.

    Sempre est a ialar na Inglaterra e na Hollanda.He is altvays speaking of England and Holland.

    Porm se a orao exigisse um mphasis particular sobrecada nome

    ,seria necessrio repetir o artigo , ou a preposi-

    o.Elle me disse no somente o anno , mas o dia e a hora

    ;

    He told me not only theyear, but the day and the hour.

  • do Artigo The. SI

    Os ttulos de imperador , czar , archiduque , e os seuscorrespondentes femininos, levo o artigo the . (1)

    O imperador Napoleon ; a archiduqueza Carolina :The emperor Napoleon ; the arekiduehess Caroline.O Rei D. Fernando e o Duque do Porto :The king D. Fernando and the Duke oj Oporto.

    LIO II.

    DO ARTIGO A ON AN,-

    * 3 artigo indefinido inglez a ou an (2) equivalente ermportuguez a um ou uma.

    Pe-se a antes dos nomes no singular que principiam?por consoante

    ,por h aspirado

    ,por w

    ,

    por y , por u longo ,

    (1) A pezar de ter posto nesta Lio com a maior exacti-do e clareza

    ,que me tem sido possvel

    , as regras necessriaspara o uso do artigo inglez the , no posso deixar de dizer que odiscpulo se achara em algumas occasioes muito perplexo

    , sem sa-ber se dever p-lo, ou no antes d'um substantivo.

    *' Ainda que os Inglezes nunca se engano na prtica . diz umGrammtico d'aquella nao, sem embargo

    , to delicada a distinc-

    o na teoria,

    que muitas vezes seria impossvel maior partedelles dizer exactamente porque em prego o artigo definido

    , ouporque o omitrem. ,: Como pois poder fazer um Estrangeiro estadistinco , se exposio desta teoria se no unem muitosexemplos ? "

    Toca por tanto ao mestre, medida que for lendo ou tradu-zindo com o discpulo

    ,lembrar a este as regras dadas , amenizan-

    do sempre a explicao com luminosos e claros exemplos.(2) Os nomes, que comeo por h mudo so os seguintes,,

    eom os seus derivados : heir,

    herdeiro: Jierb,herva : honest , hon-

    rado : honour,

    honra : hospital , hospital : haur,hora ; humble , hu

    milde ; hostler,

    moo,

    que cuida dos cavallos.

  • 32 Lia ii.

    isto , u separado d'outra vogal por uma s consoante, como

    nas palavras union, useful , em que o u se pronuncia iu

    ,

    e finalmente antes da palavra one.Ex. A horse : um cavallo. A ivoterman

    ,um barqueiro.

    A useful book,um livro til. Such a one as this, outro

    como este.

    Usa-se de an antes dos nomes que comeam por vo-gal ou h mudo (1). Ex.

    An angel,um anjo. Ex. An hour , uma hora.

    Dizem os Inglezes a history,

    porem an historical nar-rrttlon

    ,porque a segunda syllaba de historical se pronuncia

    mais fortemente do que as outras.

    ADVERTNCIA.

    No deve confundir-se o artigo a, ou an com o adje-ctivo numrico, que serve para especific-lo pois este nalingua ingleza one. V. g. Eu no tinha mais que um filho,e esse morreo : preciso dizer ; / had but one son, and heis dead: e no but a son

    ;porque aqui trata-se duma uni-

    dade determinada.A man cannot do it. One man cannot do it. Quem no

    conhecer a lingua ingleza, traduzir da mesma maneira estasduas frases: um homem no o pode fazer. Este o sentidoda primeira

    ; isto ; o ser , chamado homem , no o pode fa-zer

    ;porem a segunda frase significa que um s homem no

    seria bastante para o fazer. E' preciso,

    pois , servir-se dea ou an quando no se trata de nmero , e de one se sequer observar que se trata de um s dos individuos de quese falia.

    Observaes.

    1;* O artigo inglez a,

    ou o ajunta-se aos nomes ,que designo o gnero ou a espcie das cousas , emprego ,nao

    ,ou seita duma pessoa. Ex.The Old Man and the Young Girl , a Comedi/ .O Velho

    , e a Rapariga , Comedia.

    (1 ) An a palavra original e no a, como dizem algumasgrammticas. Os Anglo Saxes escreviam an o mesmo untesd'uma consoante que d'uma vogal.

  • BO ARTIGO A OIT A?f. 33

    His father is a colonel

    :

    Seu pai coronel.My uncle is a bookseller : Meu tio livreiro.Vou are a Spaniard : Vm. Hespanhol.Ite is a Protestanti Elle Protestante.

    2. a Os Inglezes servem-se do artigo a ou an antesdos nomes de pezos , medidas , e nmeros , nos casos emque na lngua portugueza se uso os artigos definidos o

    ,

    ou a. Ex.

    Three shillings a pound: Trs xelins o arrtel.Five pence an ell : Cinco pennes a vara.Four guineas a dozen : Quatro guins a dzia.

    3.* Costuma-se pr o artigo a ou an depois de what(que), quando se quer expressara sorpreza , todas as vezesque o nome que se seguir a what

    ,estiver no singular. Ex.

    What a fine country ! Que bello paiz !What a man ! Qu homem !

    Se ao adjectivo,que se pe depois do que , se seguir

    de,ento deve-se pr duas vezes o artigo indefinido a , ou

    an. V. g.What a devil of a child ! Qu diabo de rapaz !

    Quando em portuguez se faz uma exclamao com asparticulas que e to

    ,se traduz em inglez da maneira se-

    guinte :

    ,Que homem to santo o Padre Bernardo !What a holy man Father Bernard is

    !

    Que aco to infame ! What an infamous action !

    4. a Pe-se tambm o artigo a ou an depois de such,

    tal : half. meio , meia : so, to : as , como , to : too , de-

    masiado : quando estas palavras vo seguidas d'um nome nonmero singular. Ex.

  • 34 Lia ii,

    1 never told him such a thing : Eu nunca lhe disse &/Zeousa.(l)Lcnd me half a guinea : Empreste-me Vm. meio guin.There never was so learned a Nunca houve homem to sbio.man :

    She is as handsome a woman Ella to bella como sua ir-as her sister : ma.

    It is too great an enterprisefor E' demasiado grande empresa pa-you : ra Viu.

    Por estes exemplos pode-se vr,que quando as pala-

    vras so,

    as,too vo seguidas d'um nome no singular , a-

    companhado d'um adjectivo,este se pe primeiro

    , e o ar-

    tigo a , ou an entre o adjectivo, e o substantivo.

    5. Os adjectivos numeraes hundred,cem : e thousand

    ,

    mil,postos no singular

    ,tomo o artigo a

    , ainda que emportuguez se uso sem artigo. V. g.A handred dueks

    ,and a thou- Cem patos , e mil gansos.

    sand geese :

    6. Pe-se tambm o artigo a antes de feio , ('alguns,poucos) ; e great many , (muitos) ainda que precedo a no-mes postos no plural. V. g.

    / have a few english books : (2) Tenho alguns livros inglezes.He has a great many friends : Elle tem muitos amigos.

    7. Quando o artigo a tem sido posto antes do primeironome

    ,no necessrio repeti-lo antes dos que se seguem

    V- g-

    Um homem,uma mulher

    , e uma criana :A man

    ,woman

    ,and child.

    8. Ainda que, em geral, no se pe o artigo antes

    (1) O Senhor Fulano de tal. a Senhora Fulana de tal , setraduzem : Mr. (prcnuncia-se Mister) such a one : Mrs. (pronuncia-se Miss) such a one.

    (2) Ha oceasies em que a palavra few no vai precedida doartigo a. V. g. Few men are atheists : Poucos homens so atheos.Few

    ,

    precedido do artigo indefinido,refere-se s ao nmero : e sem

    o aitigo, emprega-se para determinara quantidade. V. g. The few

    ihat i etuained ; Q poucos que ficaram.

  • do utigo A , ou Asr. 35

    dos nomes prprios , com tudo os Inglezes , assim como osPortugue2es , o emprego fallando n'uma pessoa eminente.

    No devemos comparar um qualquer militar com umNapoleon , ou com um Wellington.We 7nust not compare every pitiful soldier to a JVa-poleon

    ,or a Wellington.

    9. O artigo indefinido no se pe em portuguez noprincipio das frases encerradas no meio de outra frase

    ,como

    por parnthesis : porem em inglez n;*io se pode fazer seme-lhante omisso. Ex

    Elle vivia com Catharina,

    He livtd with Catharine an uglyviuva feia, e falsa , em tanto and sly widow , wh :le Ther-que Thereza

    ,senhora nova

    ,

    za, a young and mrtuons

    bella , e virtuosa , o amava a- lady, lovedhini to distractioi.pai xonadamente.A Inglaterra est inteira- England is entirely defenceless :

    mente indefensvel : as suas her Jleets pursue us in bolhesquadras nos perseguem em the Indies

    ,a circumstance

    ambas as ndias,circtmstan- veryfavourable to rny enter-

    cia muito favorvel para a mi- prise.nha empresa.

    Os Inglezes servem-so do artigo indefinido a no sentidode each

    ,cada (por.). Ex.

    Ella ganha cincoenta francos por semana; she earns fif.ty franks a week. Eu tomo duas lies por dia ; / t,iketwo lessons a day. O jantar nos custou dez francos por ca-bea ou a cada um ; the dinner cost us ten franks a head.

    Algumas vezes pe-se a antes dos participios presen .tes ou gerndios ; porem n'estas locues mais uma pre-posio que artigo : talvez a preposio on

    , sobre , estsubentendida. Ex.

    Elle tem ido caa ; he is gone a shooting. Eu voupescar

    ,I am going a Jishing.

    Isto igual a dizer : he is gone on a shooting excur-sion

    ,ou on a shooting party ; / m g ing on a Jishing

    jccursion ou party.

  • 36 Li iii.

    LIO III.

    Plural dos nomes.

    o plural dos substantivos inglezes forma-se ajuntando um* ao singular.

    Singular. Plural.

    A dog : um co. Dogs : CoesA house

    :

    uma casa, Houses : Casas.A chair : uma cadeira Chairs

    :

    Cadeiras.

    Excepes.

    1

    .

    Se o singular termina em eh , sh , ss , ou x , de*ve-se ajuntar es para formar o plural.

    Singular Plural.

    A church, (1) uma igreja. Churches , igrejas.A tftish

    ,um desejo. Wishes

    ,desejos,

    A glass, um copo. G/asses, copos.A boa;

    ,uma caixa. Boxes

    ,

    caixas.

    2. Os substantivos que acabo em y precedido d'umau mais consoantes , mudo o y em ies (2) para fazer o

    (1) Os nomes terminados em eh que vem das lingnas antigas,Gomo monnrch

    ,patriarch

    ,monarca

    ,

    patriarca, so excepes desta

    regra , e fazem o plural monarchs,

    patriarcas.

    (2) O singular d'estes nomes terminava antigamente em ie ? o seu plural se formava acerescentando um s. Ex. fiU , flie**

  • Plural dos Nomes. 37

    plural ; como : lady , senhora ; ladies , senhoras : fly , mosca ;Jlies , moscas. Advirta-se porm que se o y no est prece-dido duma consoante , segue-se a regra geral ; a saber : day

    ,

    dia ; days , dias : boy , rapaz ; boys , rapazes.3. Os substantivos acabados em If , ou fe , formo o

    plural mudando of b oufe em ves. V. g. A loaf, um po ;loaves

    ,

    pes : a icife , uma mulher casada ; loives , mulherescasadas. Exceptuem-se os nomes terminados em ff, oof ,ief , rf, como: muff, manguito: roof, tecto: grief, pezar

    ,

    handkerchief,leno : divarf, ano , etc.

    ,que fazem os plu-

    raes muffs , roofs , griefs , handkerchiefs , divarfs , etc. Thief',ladro; /

  • Lia m.

    Singular. Plural.

    Cherub, (1) Cherubim. Cherubim, , Cherubins.Child

    ,Criana. Children

    ,Crianas.

    Crisis, Crise. Crises

    ,Crises.

    Criterion,

    Critrio. Criteria,

    Critrios.Datum

    ,Dado. Da/a

    , Dados.Diaeresis

    ,Dieresis. Diaereses . Dieresis.

    Die, Dado(dejogar) Z)mv,

    Dados.EJluvium

    ,Effiuvio. Effluvia

    ,Effluvios.

    Ellipsis,

    Ellipse. Ellipses,

    Ellipses.Emphasis

    t Emphasis. Emphases { Emphasis,Encomium

    ,lEncomio. Encomia

    ,ou Encmios.

    Encomiums>

    Erra tum,

    Errata. Errata,

    Erratas.

    JW, (2) P. Jfiwf, Ps.Genius

    , (3) Gnio. Gemi , Gnios,

    Genus,

    Gnero. Genera,

    Gneros.Goose

    ,Ganso. Geese , Gansos.

    Ei/potkesis,

    Hypothesis. Hypotheses,

    Hypothesis.Index ndice. ndices, ou Zn - ndices.

    Lamina Lamina. Laminae,

    Lminas.Lo use

    ,Piolho. Z/ire

    ,Piolhos.

    Man,

    Homem. 3/en,

    Homens.Mdium

    ,Meio. Media

    ,Meios.

    Memorandum, Nota,memoria . Memoranda , Notas , memo-

    ou memoran - rias.dums

    ,

    Metam orpho- Metamorphose. Metamorpho- Metamorpho-sis

    ,

    S&?,

    ses.

    Mouse , tato. Jfcfzce

    ,

    Ratos.

    0*, Boi. 0#ew , Bois.

    (1) Ha algumas outras palavras que vem do hebreo , s quaesse accreseenta im nos seus pluraes , como Seraph , Serapbim : Se-rophim , Seraphins.

    (2) Todas as palavras tomadas do latim . como : genius , ma-gus

    ,gnio

    ,mago

    , mudo o us final em t para formar o plural ,e fazem gemi , magii.

    (3) Fout no sentido de infanteria , e horse no de cavalaria .no tem plur.il. Ex He had four thousand foot and eight hundredhoras

    ; elle tinha quatro mil infantes . e oitocentos cavalloa.

  • Pix-ht, dos Nomes. 29

    Singular. Plural

    Penny,

    Penne ( moeda P*ne

  • 40 Lta iv.

    Singular.. Plural.

    Spinach, ou 1 *, .. . tf/ot

    ,

    Preguia.Spinage, } espinafre. -^^ ^ Strengh, Fora. Wealth ri Riqueza.

    8.* Podem-se usar indifferentemente no singular e noplural

    , sem mudana alguma,os nomes seguintes.

    Apparatus,

    Apparato. People,

    Povo,gente.

    Deer,

    Coro. Seteies,

    Serie,

    Grouse,

    Grou. Species,

    Espcie.Jiatus

    ,Hiato. Sheep, (1) Carneiro.

    Means, Meios. Swine

    ,

    Porco.News

    ,

    ' Noticias.

    Hoje est usada geralmente em singular a palavra Netos,noticia.

    LIO IV.

    JDo Genitivo de Possesso.

    o s Inglezes tem dous modos d'expressar o que chamamosgenitivo.

    Quando um substantivo,que designa um ser vivente

    ,

    est em genitivo em portuguez,

    pode-se-lhe ajuntar em in-glez um s precedido d\im apstrofo

    ,antepondo-o ao substan-

    tivo que o rege , todas as vezes que a orao exprima pos-sesso ou propriedade de alguma cousa. Illustrarei estaLio com grande nmero de exemplos.

    (1) O earneiro , que se serve mesa para comer , chama-semutton ; a vacca , bt>f\ o porco , pork , e a vitella , veul.

  • do Genitito de Possesso. 41

    O chapeo de Ricardo : Bichara' s hat. ( 1

    )

    A vida dum homem sbio : A wise maris li/e.As luvas de minha Irm : My sisters gloves.

    Para no enganar-se nestas inverses , deve-se principiarpondo: 1. o artigo /A? "(quando este possa empregar-se se-gundo o explicado na primeira Lio) ou o pronome depossesso

    ,se o houver : 2. deve seguir o nome do possui-

    dor : 3. o apstrofo com o s ; e ultimamente a cousa pos-suda.

    14 3 2 12 3 4O jardim da senhora : The ladys garden.

    3 2 1 12 3A bondade de Guilherme : Williams goodness.

    4 3 12 12 3 4A mulher de meu irmo : My brothers wife.

    Deve-se observar a mesma . regra a respeito do plural.

    14 3 2 12 3 4O regimento do general

    :

    The generais regiment.

    14 3 2 12 3 4Os regimentos do rei

    :

    The kings regiments. (2)

    (1) Tambm se diz algumas vezes: a hat of Bichard's , ete. ;porm isto como se dissramos : one oftffe hats c.f Bichard, um doschapeos de Ricardo.

    (2) No se poderia dizer : the regiments of the king. " E' pre-ciso" diz o Conde de Du-Roure

    ,que tem iilustrado a Grammatica

    d'um tal William Cobbett com muitas notas " ter estudado muitotempo a lingua ingleza

    , e ter formado o gosto para saber quandoconvm empregar o signo oj

    ,com preferencia ao signo 's. O certo

    que o 's caracterisa mais essencialmente a ida de propriedade,

    de perteno, e possesso. Em todos os outros casos ff tem quasi

    sempre mais energia. Quando o ministro C

  • 42 Lia ir.

    E' preciso advertir que nunca se usa desta inverso comos adjectivos empregados como substantivos. Ex.'

    A felicidade do malvado transitria:The happiness of lhe tvivked is but transitory.

    No se deve dizer : The ivickeaVs happiness,

    Quando ha vrios genitivos seguidos , ajunta-se a cadaum delies ura s precedido do apstrofo

    ,e se faz a construc-

    o retrogradando.

    18 7 6 5 4 3 2cavallo do criado do filho do general:

    1 2 3 4 5 6 7 8The generala sorfs servanfs horse.

    The Queen of Portugal" s court : A corte da Rainha de Por-tugal.

    The emperor of Germani/s O edicto do imperador de A-ict : lemanha.

    Ainda que se tem estabelecido como regra geral, quepara IV/er uso destas inverses com o ' apostrofado , devetratar- se d'um ser animado , e de possesso , ha com tudoalgumas excepes desta regra ; entre outras

    ,quando se

    trata cVuin espao de tempo, ou d'uma determinada distan-cia ; como se pode ver nos dous exemplos seguintes.

    Meu irmo ha de voltar dentro d'um anno :My brother will come baek in ayears time.Estvamos em distancia do inimigo a jornada d\im dia :We were only a days mareh from the enemy.

    Todas as vezes que em portuguez se usa da palavra

    when one moda of expression is best . and when the other . it is a mat-ter which must be left to taste. " Que traduzido em substancia querdizer : O gosto quem deve determinar quando melhor usarsntfs cfu.n que d 'outro modo, "

  • do Genitivo de Possessa.. 43

    casa,como para dizer : vou a casa de minha irm ; venho

    de casa de meu irmo ; hontem pela noute ceei em casa demec primo ; etc. , preciso traduzir estas frases do modoseguinte : I am golng to my sister's ; I come from my bro-thers ; / supped last night ai my cousins , etc. Nestes exem-plos , e outros semelhantes , se poderia , querendo , acres-centar house , casa

    ,porem o sentido est completo sem isto.

    Algumas vezes ajunta-se um s no fim do nome,em lu-

    gar do pronome demonstrativo. Ex,

    Yossa oasa mais bella que a do senhor Martinho :\ovr house is finer han Mr. Martins.

    O '* depois de Martin occupa o lugar de that of y a(casa) do.

    No se pe o s no plural dos nomes que acabo nadita letra; pe-se s o apstrofo. Ex.

    As tendas dos soldados : The soldiers* tents.Faz- se o mesmo quando o singular termina em dous ss.

    Ex. Por causa da rectido ; For righteousness sak*.

    Tambm na poesia se omitte frequentemente o s, dei-

    xando s o apstrofo. Ex.

    A clera do filho de Pelo ; The wrath of Peleus son.

    No se pe o ".

  • 44 Lio v.

    Um barrete de dormir de noute : A night-cap.Vm eollar de co : A dog-collar.Um mestre de escola : A school-master.

    3. Quando o segundo nome, que est em genitivo emportu

  • dos Adjectivos. 4

    O adjectivo sempre vai em inglez antes do substantivo,

    ainda que haja muitos adjectivos seguidos: V. g. (1)

    Um homem sbrio , honrado , A sober, honest,andindus-e industrioso : trious man. (2)

    Pode-se tambm dizer sem pr a conjuno and : a sa-ber

    ,honesta industrious man.

    Se o adjectivo for seguido de alguma cousa que dependadelle

    ,pe-se depois do substantivo : como

    ;

    It is an action worthy of recompense.E' uma aco digna de recompensa.

    O mesmo acontece,quando o adjectivo emphtico , e

    quando expressa alguma cousa accidental ou fortuita : como

    :

    O imprio grego floreceu no tempo de Alexandre oGrande

    :

    The Grecian empire flourished under Alexander theGreat.

    Nem sempre as riquezas fazem feliz o homem :Riches do not always make a man happy.

    Tambm quando depois dum substantivo vae um ad-verbio. Ex.

    Um rapaz regularmente estudioso; A boy regularly siudious.

    Os adjectivos de dimenso, como long , lon^o ; wide ,

    largo; thick , espesso : high

    , alto : deep,profundo etc. , vo

    sempre depois dos nomes de medida sem expressar o >/eportuguez

    ,que umas vezes vai depois, e outras antes e de-

    pois dos ditos nomes. Ex.

    O) Os poetas pem o adjectivo depois do substantivo todasas vezes

    ,que o exige assim a harmonia do verso. V. g.

    The genuine cause of every deed divine:A verdadeira causa de todas as aces divinal.

    Quando muitos adjectivos pertencem a um substantivo podem &antes ou depois. Ex.

    A wnman modesf.. sensible

    , and virtuous ?Uma mulher modesta

    , sensvel e virtuosa,

  • 46 Lia v.

    Este rio tem trs legoas de This river is three leaguet

    largo : broad.

    Uma parede de dous ps de A wall two feet thick.grossura :

    Um tapete de seis varas de com- A carpetsixyards long , andprido, e duas de largo : two wide.

    Km inglez deve-se usar tambm do verbo lo be , (serou estar) ainda que era portuguez tenhamos de usar do verboter para expressar a dimenso. Ex.

    Pariz tem dez legoas de cir- Paris is ten leagues in circum-cunferencia

    :

    ference.A torre dos Clrigos do Porto The tower of the Clergy of O-

    tern duzentos e onze ps do porto is two hundred and ele-alto : ven feet high.

    Traduzidos literalmente estes exemplos querem dizer :Paris dez legoas em eh cunferencia : A torre duzentose onze ps alta.

    Paliando na dimenso das superfcies , os Inglezes cos-tumo pr a palavra by em lugar da conjuno purtugueza V. gr.

    O quarto tem vinte ps de comprido , e dez e meiode largo

    :

    The chamber is twenty feet long, by ten and a haffwide.

    Em semelhantes casos costumo suprimir os dous adje-ctivos de dimenso

    ,e dizem :

    Literalmente : l lhe %"*K ''? twe^M h* tm '\ O quarto e vinte pes por dez.

    Quando se falia em todo um onero , ou em toda umaespcie

    ,podem-se empregar em inglez os adjectivos como

    substantivos. V. g.Os avarentos nunca esto satisfeitos

    :

    7'he cvetous are never satisfied.

    Porm se se falia particularmente dum homem ou d'umamulher

    , preciso ajuntar um substantivo ao adjectivo. Ex.

  • Doa Adjectivos. 47

    Vm. tem que tratar com umingrato :

    A prfida no triunfar na suainfidelidade

    :

    You have to do tvith an ungra-teful man.

    The perfidions woman shallriot triumph in her unfaith-fulness.

    Os Inglezes costumam pr o adjectivo antes da pala-vra enough , bastante.

    Ex. It is well enough , bastante bem.No se pode empregar um adjectivo substantivamente

    no singular, necessrio accrescentar um nome. Ex.

    Um cego , e uma corcovada; A blind man , and a hump-bcked woman.

    A maior parte dos adjectivos inglezes formo-se dossubstantivos

    ,e tomo diversas terminaes. So dignas de

    se observarem as seguintes.A terminao fui expressa a abundncia do que annuncia

    o substantivo : como :

    Care, Cuidado : Careful

    ,

    Cuidadoso,Delight

    ,

    Delicia : Delightfui t Delicioso.Dread

    , Medo : Dreadfui, Medonho,

    Deceit, Dolo : Deceitful

    ,Doloso.

    Faith, F: Faithful

    ,Fiel.

    Joy, Gozo : Jryfl , Gozoso.Grace

    ,Graa

    :

    Gracefui , Gracioso.

    A terminao less (de less,menos

    , menor) , significa aprivao daquillo que o substantivo exprime : como

    ;

    Beard,

    Barba : Beardless,

    DesbarbadoFather

    ,Pai: Fatherless

    ,Orpho.

    End,

    Fim : Fncl/esi,

    Sem fim.Name

    ,Noine : Name less

    ,

    Sem nome.Nose Nariz: Noseless

    ,

    Desnarigado.

    Algumas vezes expressa-se esta privao ajuntando aoadjectivo a syllaba n no principio

    ,sem lhe acrescentar nada

    no fim : como :

    Equal,

    Worthy,

    Igual :Digno

    Unequal,Univorthy

    Desigual.Indigno.

  • 48 LlA

    A terminao en ajuntada a alguns substantivos que ex-presso a matria de que est feita uma cousa

    , serve paraformar adjectivos; como :

    Gol,

    Ouro : A golden cup, Um copo d'ouro.

    Wood, Madeira: A wooden cup,

    * Uma tigella de po.

    A terminao ish emprega- se com os nomes de todasas cores para indicar que a cousa tem uma tendncia paraaquella cr. Ex.

    White, branco: Whitish,

    esbranquiado.Sweet

    ,

    doce: sweetish, um tanto doce.Cold

    ,frio : coldish

    ,um tanto frio.

    Black,

    preto : blackish,

    que tira sobre o preto.

    Esta mesma terminao ajuntada aos substantivos faz ad-jectivos, que signiico semelhana.

    Child,

    WaterDevil

    ,

    Tambm a terminao ly significa algumas vezes seme-lhana ; como :

    Criana : Childish,

    Pueril.Agoa : Waterish

    ,

    Agoado.Diabo : Devilish

    ,

    Diablico.

    Giant,

    Love,

    Heaven,

    Gigante :Amor :Ceo:

    Giantly,

    Lovely,Heaveny,

    Gigantesco.Amvel.Celeste.

    Outros se formo ajuntando-lhe umy ; como;

    Guilt,

    Hunger,

    Culpa

    :

    Fome :Guilty

    ,

    Hungry,

    Culpado

    ,

    Faminto.

    Servem -se frequentemente os Inglezes do participio dopresente , ou gerndio

    ,para expressar o uso da cousa mar-

    cada pelo substantivo; e este participio faz as vezes de ad-jectivo. V. g.

    A drlnking glass : Um copo para beber.A dining room : Uma sala de jantar.A dancinjf maser : Um mestre de danar.

  • dos Adjectivos. 4'9

    Muitas vezos costuma-sc separar em inglez o adjectivodo substantivo V. g.

    He was once my open , and he is noiv my secret enemy:Elle era em outro tempo meu inimigo declarado ; agora

    meu inimigo encuberto.He was equally zealous in a good , and in a bad cause :To zeloso era por uma boa causa , como por unia cau-

    sa m.

    No necessrio repetir em inglez o mesmo adjectivoantes de muitos substantivos seguidos. V. g.

    Um homem pequeno , e uma mu-,

    i.-,, 7 ) lher pequena.A little mau and ivoman ;: { TT , L > ,,j um homem e uma mulher pe-( quenos.("Ura rapaz travesso , c uma rapa?

    A naughtv boyandyirli Jj/'11 travssa - . " J J JUm rapaz , e uma rapariga tra-

    ( vssos.

    LIO V I.

    Dos Comparativos, e Superlativos.

    Q uando um adjectivo monosyllabo (1) termina numa oumais consoantes, forma-sc o comparativo ajuntando- lhe er

    ,

    e o superlativo est. V. g.

    Positivo Comparativo. Superlativo-

    Rivh, rico: Richer,

    mais rico : Theickest, riqussimo.Wise

    ,sbio

    ; Wiaer , mais sbio ; Tke ivisest , bapientissiuio.

  • 50 Lio vf

    Se o adjectivo acabar emrl, g , ou t , e qualquer destasconsoantes fr precedida d'uma s vogal, dobra-se a ltimaconsoante antes de er , ou est.

    Big,

    grosso : Bigger , mais grosso : The biggest,

    grossssimo.Bot t quente : Hotter , mais quente : The hotest , quentssimo.

    Porm se od, o g , e o t estiverem precedidos cToulraconsoante , ou de mais duma vogal , ento no se dobranenhuma das trs consoantes expressadas para formar osgros de comparao. V. g.

    JVeat,

    limpo : Neater,

    mais limpo : The neatest limpssimoKind

    ,attento : Kinder, mais attento ; The kindest attentissimo.

    Quando um adjectivo monosyllabo acabar em e,no se

    lhe acrescenta mais que um r para formar o comparativo,e st para o superlativo. V. g.

    Fine, fino: Finei , mais fino: The finest , finssimo.

    Se o adjectivo monosyllabo acabar em y , muda-se o yem ter para o comparativo , e em iest para o superlativo

    :

    como :

    SJy , astuto : Slier , mais astuto : The sliest, astutssimo-.

    Os adjectivos de duas syllabas terminadas cm ble tomamer e est. Ex. Alie , capaz , abler , ablest.

    O adjectivo handsome , bello,posto que de duas sylla-

    bas , forma o comparativo e o superlativo como os #mono-syllabos. Ex. Handsomer , handsomest.

    Ha advrbios que se podem comparar do mesmo modo

    ;

    como

    :

    Often, amido : Oftener, mais amido : The oftenest, muito amido.Soon, presto, cedo : Suoner , mais presto : The soonest, presti^simo.

    Os adjectivos de muitas syllabas vo commummente pre-cedidos de more no comparativo

    , c de most no superlativo

    ,

    sem mudai1 a terminao. V. g.

  • Doa Comparativos, e Superlativos, 51

    Ambitious , ambicioso : More ambitious , mais ambicioso :The most ambitious , ambiciosissimo.

    Isto mesmo se entende com os advrbios de mnitassyllabas.

    Comparativos e Superlativos irregulares.

    Positivo Comparativo. Superlativo.

    Good , bom : Better : melhor ; The best

    ,

    ptimo.Bad , mo : Worse : peior : The Worst , pssimo.

    Little, JPc1ucn0: Less, i mcnor:

    Theleast,/"""""o-

    ' (pouco: ' (menos: (pouqussimo,

    Much,muito : \ T>,r * t* .# f Muito mais.

    -* ' ., > More,

    mais: lhe most, \^, . / 1NMuni/, muitos: J ' (Mximo. (1)Far

    , longe : Farther , mais longe : ZVte farthest : O mais longe.

    Os adjectivos seguintes no devem mudar.

    Perfcct

    ,

    perfeito. Round, redondo.Universal

    ,

    universal. - Square,

    quadrado*Full, cheio. Straight

    ,direito.

    Perpendicular perpendicular. Chie/, principal.Supreme

    ,

    supremo. Extreme extremo.Boundless

    ,illimitado. Irijinite , , infinito.

    No se deve dizer more perfect , more perpendicular,

    &c. ; mas no seu lugar deve dizer-se , nearer to perfetion ,mais perto da perfeio

    ,nearer to perpendicular , Scc.

    (1) Alguns advrbios ha , cujo final em most; e podem con-siderar-se como em gro superlativo. V. g. Foremosl , o mais adi-ante : furhermost

    , o mais longe ou remoto : hindermost , muito alm :innermo&t, no mais interior ; lowermost

    , o mais abaxo : nethernwst, ouitnthrmost

    , o mais baxo : uppermust, o mais superior : outermost , o

    mais exterior : outermost ou utmost, o extremo : etc.

  • 62 Lia5 vr

    Observaes.

    O que posto depois cio comparativo se traduz por than. Ex.

    A virtude mais preciosa que as riquezas

    :

    Virtue is more precious than riches.Carlota menos formosa que sua irma

    :

    Charlotte is less beautiful than her sister.

    Algumas vezes pc-se em portuguez do,antes do que ;

    porm cm inglcz s se pode traduzir por than. Ex.

    Ella mais amvel , do que eu imaginava

    :

    She is more amiable than 1 imagined.

    Quando entre dous objectos comparados ha excesso demedida

    ,os Inglezes costumo pr bij antes do nmero car-

    dinal. Ex.

    Esta rvore dous ps mais alta que aquella :This tree is higher than that by two feet.

    Se a particula portugueza de estiver precedida das pala-vras mais ou menos , e seguida d'um adjectivo numeral , devetruduzir-se por than. Ex.

    O vapor anda mais de trs lguas por hora

    ;

    The steam-boat does more than.tfAree leagues anhour.Tenho mais de sessenta francos : / have more than sixtyfranks.Elle estar aqui em menos de He will be here in less than

    duas horas : two hours.

    O de que se seue ao superlativo relativo , expressa-sopor qf, excepto naquelles casos em que vai seguido dumnome de lugar

    ,sociedade

    ,ctc.

    ,

    pois ento- se traduz porin. Ex.

    Elle o mais alto de- seus ir- He is the tallest ohis brothers.mos

    :

    E' o negociante mais rico de He is the richest mcrohunt ineiez. Xerez..

  • I>0S COMPARATIVOS , B SUPERLATIVOS. 53

    O superlativo absoluto forma-se pondo very antes dosadjectivos , e much , ou very much antes dos participios pas-sados. Ex.

    Valncia um paiz bellissimo : Valentia is a vevyjine country.

    Estou obrigadissimo a Vm.ce pelo seu incmmodo,/ am very much obliged to you for your trouble.Scrates era muito mais sbio que Alcibades

    ;

    Scrates was much wiser than Alcibades.

    Na seguinte Lio se poro as observaes,que falto

    sobre os comparativos.

    LI AO VII.

    !OiSTTINTTAA DAS OBSERVAES SOBRE OS COMPARATIVOS.

    O s Inglczes servem -se algumas vezes do artigo the noscomparativos

    ,como se pode ver nas frases seguintes e outras

    semelhantes.

    Quanto mais estudamos , tanto mais aprendemos

    :

    The more we study,the more we learn.

    Quanto menos elle trabalha , tanto menos ganha :The less he works

    ,the less he earns.

    Quanto mais ricos,tanto mais avarentos :

    The richer mcn are , the more covetous they are.Tanto mais : So much the more. Tanto menos Somuch the less.

    ,

    Tanto melhor : So much the better. Tanto peior: Somuch the worse.

  • 54 Lia vil

    Pouco se traduz por little, e poucos por few. Quando

    em portuguez se pem antes d'um substantivo as palavraspouco de

    ,em inglez se expressa umas vezes por some (1 ) ,

    e outras por little,sem traduzir a particula de. Ex.

    Tenha Vm. um pouco de pacincia , e ter o seu livrodentro de poucos dias :

    Have a little patience , an you shall have your bookin a few days.

    D-me Vm. um pouco de po : Give me some bread.

    Porm se o de que vier depois de pouco,muito

    ,dema-

    siado,for seguido d'um pronome , ento deve traduzir-se

    por of, Ex.

    D-me Vm. um pouco efessa carne :Give me a little of that meat.Traga-me Vm. um pouco de vinho rf'aquella garrafa.Bring me a little wine of that bottle.

    (1) Qua